sábado, 9 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo 11


 Era o que eu precisava para ficar com mais ódio de você.

Hoje de manha acordei sentindo ainda cheiro de cigarro no quarto. Me lembrei de minha tia que poderia já ter chegado, corri para o banheiro e peguei me desodorante spay e joguei em cada canto do quarto. Foi quase como um pressentimento. Minha tia bateu na porta segundos depois. Eu olhei em volta procurando algo que não fosse meu. Quando olhei no pé da cama e achei a embalagem da camisinha rasgada no chão.
Mila: Merda!
Peguei e joguei no lixo do banheiro. Abri a porta do quarto mas ela não entrou. Só veio ver se estava tudo bem.
Angela: Nossa, que quarto perfumado.
Mila: Haha, é passei um cheirinho nele.

Logo depois do café, Monica me ligou perguntando se eu poderia ir até sua casa. Chegando la ela já estava saindo no portão para me receber. Ela olhou para o meu casaco e cachecol e riu.
Monica: Haha, ficou com frio depois da noite quente de ontem?
Mila: Haha! - Eu puxei o cachecol e lhe mostrei as marcas no meu pescoço. Ela ficou espantada.
Monica: Mila, que horror! Vocês fazem sexo ou se espancam?
Mila: Quase isso. Só sei que minha tia não poderia ver isso de jeito nenhum.
Monica: É né, ninguém pode ver isso.
Mila: Ta, você me chamou porque? Tava afobada no telefone.
Monica: Ha sim, eu queria saber como foi a noite. Maaaaas, eu queria te contar outra coisa. Tu não sabe o que eu descobri.
Mila: O que? - Falei curiosa pra saber o que tanto poderia me interessar no que ela tinha pra dizer.
Monica: Os gemeos, vão estar em um club essa noite no centro de Hamburgo.
Mila: Ham? Que gemeos?
Monica: Mila! Acorda minha filha. Bill e Tom Kaulitz. - Eu fiquei em choque.
Mila: O que? Como você sabe disso?
Monica: Haaaallooo. Eu vivo em Hamburgo filha, uma amiga minha que tem o pai sócio desse club disse que eles reservaram uma mesa pra hoje la.
Mila: Você só pode ta brincando. E...e o que você ta pensando em fazer?
Monica: A gente vai até la.
Mila: O que? Eu..eu não posso ir a uma boate.
Monica: Claro que pode. Você vai com sua amiga. Minha mãe pode levar e pegar a gente la.
Mila: Mas nós temos 17 anos, não podemos entrar em um bar.
Monica: Nesse a gente pode, eu já cantei la algumas vezes, claro que com meu pai junto.
Mila: Você canta? Eu não sabia.
Monica: Sim, canto. Mas então, meu pai tambem conhece o dono, pai dessa minha amiaga, e eu vou poder entrar com você.

Parecia ser a ideia mais maluca que eu já tinha ouvido. Mas era tentador demais. Era a oportunidade que eu esperava para vê lo sem ele estar esperando por mim. Eu não podia perder essa.
Mila: Ok, eu vou junto com você. Mas tenho que falar com minha tia agora.
Monica: Ok. 8 da noite eu to passando na tua casa.
Mila: Ok.
Corri pra casa não conseguindo segurar o riso pelo entusiasmo. A primeira coisa que fiz foi falar com minha tia sobre hoje a noite e que iria com Monica, e sua mãe nos levaria.
Angela: Ok, só porque são conhecidos de Monica. Mas não quero que você beba.
Mila: Refrigerante pode né? - Ela riu.
Angela: Pode!

A noite, depois de tomar banho. Vesti uma meia calça preta e saia. Coloquei um salto não muito alto e um casaco. Monica me ligou na hora certa e então desci para encontra la na porta. Fui de cabelos soltos e uma maquiagem bem fraca.
No carro, Monica passou para o banco de trás e então combinamos como seria la.
Monica: Ta com medo?
Mila: De que?
Monica: Se ele te ver la?
Mila: Não sei, depende muito do que acontecer la.

Quando chegamos la, a mãe de Monica nos deixou na porta e então depois de falarmos com o homem na porta, nós podemos entrar. Eu segurava no braço de Monica o tempo todo andando pelo o lugar. Que não estava tão cheio, mas tinha bastante gente la.
Monica: E ai ta vendo alguma coisa?
Eu olhei em volta e assim como esperávamos achei Bill, Natalie e Andreas em uma mesa conversando e bebendo.
Apontei discretamente para mostrar a Monica.
Monica: Ho meu Deus!
Mila: Eles estão com segurança?
Monica: Não vi.
Eu continuei olhando em volta, nós duas nem queríamos saber de dançar ou beber alguma coisa. Eu pelo menos não, só queria uma coisa, vê lo aqui. Continuei procurando por ele até Monica me chamar atenção.
Monica: Haam..oh oh ow.

Me virei para olhar para onde Monica olhava. Meu sangue ferveu antes de eu conseguir enxergar alguma coisa. Tom estava encostando uma garota na parede perto de uma pilastra onde estava escuro. A garota o beijava no canto da boca enquanto ele bebia em sem copo. Depois ele se virou colocando copo de lado e a beijando tambem. Ele a segurava pela cintura enquanto ela roçava uma das pernas entre as dele.
Eu comecei a sentir lagrimas de ódio rolarem o meu rosto, me queimou a face.

Monica:Mila..Mila. Fala alguma coisa..Mila.
Eu não conseguia ouvir uma palavra do que Monica pronunciava. Eu puxei o braço que ela segurava e me determinei a ir até la.
Monica: Mila, Mila, o que você vai fazer? Você NÃO PODE ir até la.

Monica veio andando atrás de mim enquanto eu andava até la sem desviar o olhar dos dois que se amassavam contra a parede. De repente um segurança apareceu do nada e se enfiou na minha frente cobrindo toda minha visão.
Mila: SAI DA MINHA FRENTE!

Ele não me deixou passar e me empurrou para que eu voltasse. Tom a essa altura já tinha me visto, e me olhou espantado soltando a garota na parede. Eu virei as costas e sai correndo pisando firme e esbarando em todo mundo que estava na pista. Monica veio atras de mim. Eu sai pela porta quase tropeçando nas pessoas. Antes de Monica me acalçar, ele chegou primeiro me pegando pelo braço. Todos olhavam, o segurança que havia entrado na minha frente momentos atrás tentou fazer com que Tom me soltasse, mas ele empurrou o segurança que ficou de lado e não interviu mais.

Tom: Droga. O que você ta fazendo aqui?
Mila: Me solta seu desgraçado. - Gritei.
Tom: Vem comigo.
Ele saiu me arrastando pelo braço, em direção ao estacionamento. Monica tentou vir atrás.
Tom: Você fica ai! - Ele apontou o dedo para Monica.

Eu gritava pelo caminho, até ele me jogar dentro do Cadilac pela porta do motorista mesmo e entrar batendo a porta. Antes dele se virar eu já estava batendo nele com toda força que eu tinha. Logo virou uma luta dentro do carro, ele me segurava as pernas que eu tentava chuta lo, mas eu então o batia com as mãos, ele me segurava as mãos, e eu o chutava.
Tom: PARA COM ISSO MILA. Para de gritar.
Mila: ME SOLTA AGORA.
Ele tentou apertar meus pulsos juntos, mas eu lhe dei um tapa na cara. Ele fechou imediatamente a cara apertando os olhos de ódio. Mordeu o lábio para fazer mais força. Eu não pude dete lo dessa vez, ele me apertou contra banco batendo minha cabeça na porta
Mila: Volta para la com aquela vagabunda.
Tom: Porra, para de gritar! O que você ta fazendo aqui?
Mila: Não lhe devo explicações.
Tom: E eu te devo?

Nós gritávamos um com o outro. Eu que já estava sem sapatos, firmei minha perna no painel para conseguir empura lo com a outra. Ele entrou no meio das minhas pernas e caiu por cima de mim. Segurando minhas mãos para cima, sua cintura precionava a minha roçando seu pênis em mim. Ele começou a tentar me empedir de sair dessa forma. Segurou uma das minhas pernas pro auto e com a outra mão tentava abrir as calças. Eu o empurava com as mãos o chingando de todos os nomes.

Minha meia calça fazia suas pernas escorregarem entre as minhas, estava lhe atrapalhando. Eu puxei as pernas e ele então puxou minha meia rasgando a inteira. Ele tirou os pedaços que lhe atrapalhavam da frente, e abriu as calças me penetrando de uma vez só. Minhas pernas se apoiavam no painel e no banco do motorista enquanto ele metia com toda a força. Eu estava quase morrendo de prazer e ódio ao mesmo tempo, ódio que queimava nos olhos dele tambem.

Mila: Desgraçado. - Eu quase cuspi na cara dele.
Ele meteu com força me fazendo bater a cabeça na porta novamente. Eu deixei ele continuar, ele gemia com tanto fervor que me fazia gemer mais ainda.
Seu prazer chegou no limite o fazendo se contorcer ao gozar dentro de mim. Me puxou contra seu peito me dando um beijo que fez minha respiração acelerar mais ainda. Depois se sentou no banco fechando as calças. Eu lhe dei um chute que pegou do lado em sua coxa. Ele se contraiu e empurrou minha perna.

Tom: O que você veio fazer aqui? Fala Mila.
Mila: Ver você fazendo o que acabei de ver la dentro.
Tom: Pra que?
Mila: Era o que eu precisava para ficar com mais ódio de você.
Tom: Maluca.
Mila: Você ta muito bem servido, não é?Se acha muito esperto. E dono das coisas.
Tom: Dono? Do que? Ou de quem?
Mila: Ontem fechou a cara por causa do Peter la em casa. Fazendo ceninha.
Tom: Haaaa..Mila, por favor né! Eu não tenho ciumes daquele merdinha. Não preciso disso.
Mila: Você quem sabe.
Tom: Sim eu sei muito bem. E você não deveria ter vindo até aqui. Como descobriu que eu estaria aqui? Melhor. Como você ENTROU aqui? Porque só maiores de idade entram.
Mila: Não te interessa.
Tom: É melhor você parar com isso.
Mila: Parar com o que? Eu não fiz nada. E não ache, porque eu não estava aqui por sua causa.
Tom: Porque veio então?
Mila: Deveria ter vindo pelo mesmo motivo que você veio.
Ele olhou me recriminando com o olhar, como se eu precisasse disso.
Abri a porta e sai com meus sapatos nas mãos. O segurança ficou me olhando sem saber o que fazer, mas não saiu de perto do carro do Tom.
Eu olhei para trás e Tom havia saído do carro, mas só olhava eu me afastar, eu mostrei o dedo pra ele, ele somente sorriu. Idiota.

Encontrei Monica no banco da entrada me esperando, ela se levantou assim que me viu e veio correndo.
Monica: Mila..Mila. O que aconteceu? Meu Deus, você ta toda descabelada. Cade suas meias?
Mila: Ele rasgou.
Monica: Haaaa. Ok. Não vou pedir detalhes disso.
Mila: Vamos embora Monica. Eu quero ir pra casa.

Coloquei meus sapatos e esperamos a mãe de Monica chegar.

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