sábado, 3 de novembro de 2012

Apenas - Capítulo 1


Eu havia saído tarde naquele dia, era aula de ciências e como nossa feira cultural seria dali a dois dias, tínhamos que aproveitar o máximo de tempo que podíamos ficar na escola.
–Está tarde, já passa das dez da noite, tem certeza que não quer uma carona Carol?
Olhei em volta procurando a dona da voz aguda que havia falado comigo.
–Hey surda, aqui!-ouvi novamente a voz, e então me virei.
–Oi Marie-sussurrei para a garota a minha frente.
–Não quer uma carona mana?- perguntou balançando a chave de seu carro em minha frente. Porque irmãs mais velhas têm de ser tão esnobes com as coisas que ganham?
–Não, obrigada. Prefiro ir andando para aproveitar a bela noite que está fazendo-sorri falsa.
–Ah sim- olhou para o alto, analisando o céu - Só cuidado com a chuva.
E então ela se foi juntamente com sua trupe, no carro novo.
–O que!?- exaltei-me.
Ah que ótimo, agora eu estou parada em frente à escola, sozinha, e a chuva está ameaçando cair.
Cansada por passar muito tempo na escola e frustrada por saber que me molharia dali a algum tempo, passei a andar em direção a minha casa.
E essa foi mais uma vez que me arrependi de ter um orgulho imenso, ter rejeitado a carona da minha irmã realmente não tinha sido uma boa escolha. Mas agora já estava feito.
Senti uma gota cair em meu braço. E logo mais outra e outra. Pronto, agora a tempestade estava formada.
Eu e a chuva. A chuva e eu. Olhei ao redor e só confirmei o que eu já tinha ideia, eu estava sozinha, andando na chuva, completamente molhada, com maquiagem borrada.
As gotas caiam fortes, impedindo minha tentativa de reconhecer a rua em que estava, talvez essa seja aquela que tem uma sorveteria ou aquela que tem uma casa de recepções, ou talvez aquela...
–Quer uma carona?
Olhei para o lado. Um homem de mais ou menos vinte anos com tranças negras, pequenos alargadores na orelha e com um piercing no lábio esquerdo me olhava de cima abaixo.
É nessas horas que eu penso o que a diretora de uma escola católica tem na cabeça para colocar um uniforme com saia de pregas, meias brancas que vão até o joelho, sapatilhas de salto preta e uma blusa branca praticamente transparentes nas meninas. E depois ela ainda reclama que os meninos é que são safados por olhar para nós com outros olhos...
–Você quer uma carona?- perguntou novamente, já sem paciência.
Assenti com a cabeça. É nessa hora que o discurso da mamãe sobre não falar com estranhos pode valer sua vida. Será que ele era um estuprador?
Foi então que eu o reconheci. Tom Kaulitz estava na minha frente, me oferecendo uma carona. Ele, o meu ídolo. A pessoa que eu pensei jamais encontrar. Era ele! Mas como está diferente...Ontem ele estava com dreads e com a joia do piercing prata, agora está mais...sexy.
–Entra- destravou a porta do carona para que eu entrasse.
–Obrigada- agradeci assim que adentrei o carro que eu tanto via por fotos.
Tom deu partida no carro.
–Eu sou Tom- falou, dando a famosa mexida no piercing que eu já conhecia tão bem.
–Carol-sorri tímida-Para onde estamos indo?
–Assim que eu vi você pensei em um local muito interessante- me olhou malicioso, e deu um meio sorriso- É para lá que estamos indo.
Dito isso, acelerou o carro e dobrou em uma rua que levava a um sentido contrário da minha casa. Mas eu não liguei, eu estava no carro com Tom Kaulitz e era isso que importava.
(...)
–O que você acha?-perguntou-me Tom assim que entramos no quarto do motel.
Eu já sabia que ele me levaria para o motel, percebi que esse era seu objetivo quando me olhou maliciosamente.
–É...lindo.
O quarto tinha uma cama enorme , com edredons na cor vermelha e branca ,na verdade toda sua decoração era nessas cores. E tinha um cheiro de morango.
Olhei ao redor.
Tom estava ali, a sós comigo. Me olhava com um leve sorriso, enquanto o nervosismo me tomava, eu ainda era virgem, e ele não sabia disso. Eu estava com medo.
Andei até onde ele estava, aparentando uma calma que não existia em mim naquele momento, o Kaulitz me olhou e sorriu. Tentei sorrir de volta, mas acho que não saiu muito certo. O nervosismo e a incerteza da decepção, por parte dele, bloqueavam qualquer reação minha, por melhor ou pior que fosse.
–O que viemos fazer aqui?
O garoto de tranças bufou divertido.
–Até parece que você não sabe- finalizou com um sorriso de canto -Eu sei que você me quer-sussurrou em meu ouvido. Estremeci.
–Eu sou virgem!
–Eu sei-segurou o riso. Olhei-o envergonhada.
Eu não sabia o que dizer ou o que fazer, então esperei que ele quebrasse o silêncio tenso que havia.
–Não é preciso ficar com vergonha, Carol. Você está com medo?
Ela alisou as minhas costas esperando minha resposta, como se pedisse um abraço, e aquilo, aquele pequeno toque foi o suficiente pra meu sangue fluir com mais rapidez e me trazer adoráveis contrações. Eu simplesmente agi sem pensar.
Tomada por um impulso, me coloquei na meia ponta dos pés, inclinei minha cabeça em sua direção e beijei sua boca, um beijo forte tão quente como eu me senti naquele momento, com a minha língua e dentes brincando em seus lábios, eu mostrei o quanto o desejava. Eu gemia baixinho quando mordia e puxava seus lábios levemente e então eu soube que ele estava tão desejoso e excitado quanto eu. Porque no fundo eu ainda tinha duvidas de que ele me quisesse.
Ele me recebeu meio sem jeito, acho que pela surpresa ou pela tensão que passamos ainda a pouco, e envolveu as mãos em minha cintura, já por dentro de blusa.
Desgrudei nossas bocas e abaixei meu rosto enterrando-o em seu peito, sorrindo envergonhada.
–Hey Carol, calma- falou retirando suas mãos debaixo da minha blusa.
Tom pegou meu rosto com as duas mãos e o levantou, fazendo-me olha-lo profundamente. Inclinou-se devagar sobre mim, e enquanto fechava os olhos para captura-los novamente, eu fechava os meus.
Deixei que nossos lábios finalmente se encontrassem e devagar comecei a mover os meus lábios contra os dele, senti sua língua lasciva tocando a ponta da minha e um choquinho percorreu todo meu corpo, era muito bom aquilo!
Foi mais forte e firme do que o das vezes anteriores e mais quente. Eu não sei por quanto tempo o beijei, mas quando finalmente nos afastamos ambos arfávamos forte, as mãos dele estavam em minha cintura e eu simplesmente movi o meu rosto para o lado roçando a minha bochecha contra a dele, era tão bom senti ele contra a minha pele! Ainda não havia caído a ficha de que quem estava lá era Tom Kaulitz. Não era meu vizinho, o meu primeiro paquera ou o meu namorado.
Lembrei de Sam, ele não merecia aquilo. Eu sentia que ele não era o cara certo para mim, então isso pode ser apenas o que eu preciso para terminar o meu namoro. Ou talvez ele nunca saiba de nada.
As mãos de Tom apertavam possessivamente os meus quadris de encontro a si. Eu estava inebriada em descobrir o quão delicioso é estar com ele. Meu coração pulsa mais forte, bobeia de tal forma que sinto a velocidade do sangue nas veias de meu corpo. Enquanto eu esfregava meu rosto contra o dele, ele capturou os meus lábios e nos beijamos mais uma vez.
Senti suas mãos fortes, escorregando até o meu quadril e apertá-lo, fazendo-me ficar excitada. O beijo dele era tão firme que me fez sentir novamente uma sensação que eu só senti no meu primeiro beijo.
Eu estava precisando desta sensação, as mudanças de humor e os problemas da semana e da minha vida haviam me deixado muito sensível, aflita, magoada e pensativa em tudo que acontecia e acontece. Eu precisava sentir-me desejada.
Então senti as mãos dele nas minhas coxas e instintivamente afastei-me para que ele me ousasse como sabe. Tom continuou até alcançar a minha virilha por baixo da saia, massageou-me ainda por cima da calcinha me fazendo gemer baixinho contra sua boca, os dedos dele arrastaram a minha saia para baixo, e eu senti os seus dedos firmes e rápidos fazendo delirar instantaneamente, massageando-me o grelo... Enquanto eu gemia e arfava.
O que acabara de acontecer fora novo para mim. De repente, nos vi em um silêncio de entrega de cumplicidade, como se estivéssemos fazendo escondido de algo ou de alguém. Uma entrega minha sem premeditação, sem falas, sem explicação. Naquele momento nem eu mesma acreditei que estava me entregando tão fácil. Mas ele era Tom Kaulitz, não tinha como resistir.
Após alguns segundos ele parou, sua respiração acelerada denunciava seu estado e me deixava segura para ir em frente e explorar onde ou o que eu quisesse. Eu tive certeza disto.
Tom beijou-me a boca com intensidade e desejo. Resisti alguns momentos, mas depois me entreguei, abraçando-o e beijando de volta. Sua roupa mesmo que pesada me permitia sentir todo o calor do seu corpo. Suas mãos passeavam por meu corpo enquanto nossas línguas se encontravam dentro das nossas bocas. Ainda por um momento a mais, tentei resistir novamente, parando de o beijar, e olhando para baixo, presa no seu abraço, disse:
– Não. A gente não pode fazer isso. Eu não posso fazer isso. Eu quero, mas não posso. Eu tenho que ir para casa. O que minha mãe vai pensar se eu chegar tarde em casa? Não posso, não...
Ele me calou, mas levantando meu queixo e me fazendo olhar nos seus olhos. Naquele momento nossas respirações se cruzavam, como em uma cena romântica. E sem que um ou outro tomasse a iniciativa, nos beijamos. Um beijo doce e suave. Os dois entregues um aos braços do outro. Eu acariciava seu rosto, como que se quisesse que aquele momento jamais acabasse, e de fato era isso que eu queria. Ele percorria meu corpo inteiro com as mãos, até chegar a minha bunda, que apertou de leve. Gemi suave enquanto o beijava, deixando que ele me tomasse por completo.
Devagar foi levantando minha blusa. Continuou a passear com suas mãos pelo meu corpo agora seminu, enquanto se incumbia de tirar sua roupa. Não demorou muito para que ele já estivesse apenas de calça, enquanto beijava-me o corpo suavemente, sentindo cada pedaço meu em sua boca. Eu respirava ofegante recebendo suas carícias cada vez mais envolventes e maliciosas.
Sua boca pairou sobre um de meus seios, e me olhando, começou a retirar meu soutien e passar a boca por cima de um de meus mamilos já rígidos. Eu acariciando sua cabeça gemia baixinho, me entregando cada vez mais. Sua calça já se mostrava bem cheia, com seu membro duro e pulsante. Quando encheu sua boca com um de meus seios, me se soltei completamente, acariciando-o e o chamando de gostoso. Sua boca sugava meu seio com vontade, enquanto eu gemia, pedindo por mais e mais.
Depois de um tempo, ele gentilmente me empurrou para a cama, e caminhando de forma sinuosa e provocante, se colocou por cima de mim.
Sem que eu deixasse tirar minha calcinha, me puxou para cima. O beijei novamente, e no meio do beijo, me abaixei na sua frente e fui à sua direção, acariciando suas pernas até chegar ao zipper da sua calça. O acariciando o pau inteiro, abri o zipper e contemplei o volume entre as pernas de Tom. Comecei a beijar e molhar toda a sua cueca de saliva. Com cuidado, o mordia de leve, enquanto eu o “prendia” na cama.
Depois de bastante brincar com Tom por cima de sua cueca, soltei sua intimidade da prisão de pano. O meu ídolo me olhava lascivo e penetrante, então começou a puxar sua calça e a cueca, ficando completamente nu. Olhando-o, virei de costas, e dançando devagar, me insinuando, abaixei minha calcinha até o chão, permitindo a ele ver minhas partes intimas. Há essa hora eu com certeza estava fora de mim, se o mundo por fora daquele quarto de hotel acabasse, eu não ligaria, porque eu estava com quem sempre sonhei estar.
Tom, na cama, apenas observava a cena, enquanto sorrindo, me chamava para me sentar em seu colo.
Coloquei a camisinha em seu membro.
Ajeitou sua intimidade na minha entrada enquanto fui me sentando devagarinho, deixando com que ele entrasse quente, invadindo minha gruta molhada. Ele me olhava nos olhos, enquanto eu escondia minha felicidade por tê-lo em mim, com um aperto tremendo de olhos, expressando dor.
Ficamos um pouco parados, enquanto eu relaxava. Minutos depois eu delirava sentindo ele me apertando deliciosamente. Enquanto rebolava em seu colo, ele massageava meus seios, beijava-me o pescoço, a boca. Tom me pegou pela cintura me fazendo subir e descer mais. Eu já começava a gemer alto, rebolava, beijava o homem. Completamente solta, me insinuava para Tom enquanto rebolava em seu colo. Ele não perdia um mínimo pedaço de meu corpo, o acariciando por completo. Brincando um pouco comigo, passou a mão pelo meu grelo, enquanto rebolava.
Ele beijou-me forte a boca.
Eu sorria como louca enquanto nossas cinturas se chocavam. Senti minha intimidade se contraindo um pouco, apertando o membro de Tom.
–Ah Carol-disse em forma de arfadas.
Meu corpo se desfaleceu um pouco, me fazendo apoiar os braços na cama. Tom não parava de me penetrar com força e vontade.
O Kaulitz se segurava como podia, mas o meu rebolado e os meus pulos deixavam a situação cada vez mais complicada. Eu já sentia seu pênis pulsando como louco dentro de minha intimidade quente, e sentia que o ápice chegaria cedo. O sex gott me juntou pelos seios, e me deitei sobre o seu corpo, rebolando em seu pau. Tentávamos nos beijar naquela posição deliciosa. Nossas línguas se encontravam no ar, enquanto nossas cinturas se chocavam abaixo.
Olhei para Tom, ele fechou os olhos e gozou. Cheguei ao ápice segundos depois.
Eu, extasiada ainda tinha a respiração ofegante. Sentada na cama sorria deliciosamente, olhando carinhosamente o meu ídolo. Depois disso ele me puxou para o seu lado, abraçando-me em forma de conchinha.
Eu sabia que na manhã seguinte, não encontraria Tom ao meu lado na cama, porque para ele não existia amor, só sexo. Apenas uma espécie de atração mutua entre dois corpos.
Para ele era apenas mais uma noite, para mim, era um sonho sendo realizado.

Postado por: Grasiele | Fonte: x

Apenas

Apenas
"-Assim que eu vi você pensei em um local muito interessante- me olhou malicioso, e deu um meio sorriso- É para lá que estamos indo.
Dito isso, acelerou o carro e dobrou em uma rua que levava a um sentido contrário da minha casa. Mas eu não liguei, eu estava no carro com Tom Kaulitz e era isso que importava.
[...]
Andei até onde ele estava, aparentando uma calma que não existia em mim naquele momento, o Kaulitz me olhou e sorriu. Tentei sorrir de volta, mas acho que não saiu muito certo. O nervosismo e a incerteza da decepção, por parte dele, bloqueavam qualquer reação minha, por melhor ou pior que fosse.
-O que viemos fazer aqui?
O garoto de tranças bufou divertido.
-Até parece que você não sabe- finalizou com um sorriso de canto -Eu sei que você me quer-sussurrou em meu ouvido. Estremeci."

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Personagens: Tom Kaulitz
Gêneros: Hentai, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Capítulos: 1
Autora: Joy

Our Weakness - Capítulo 2 - Isso Significa.


Dei uma ultima rodada na frente do espelho. Estava tudo perfeito, eu vou arrasar. Sorri, mandando um beijo para meu reflexo no espelho.
– Nossa! – Exclamou atrás de mim, mordendo lábio, com uma cara de safado – Você bem que poderia se revolta mais vezes né? Espero que mais garotas usem esse vestido '' tomara-que-me-coma'' – Falou medindo com os olhos o tamanho do meu vestido.
– Tomara-que-caia – Corrigi. Olhando-lhe enfezada. Sai da casa de um tarado, e fui pra de outro. Carma.
– Que seja – Deu de ombros. Até então eu não tinha reparado, mais ele estava com uma bebida na mão.
– Já? – Arqueei a sobrancelha incrédula.
– Um aquecimento – Falou – Quer? – Perguntou logo após de ingerir um pouco.
– Não.
– Então vamos, minha musa – Depositou um beijo na minha testa.

Joe era o típico safado, cafajeste, sem vergonha, mulherengo que eu já conheci depois de Tom, e claro só meu amigo, e única que poderia dizer isso a ele. Somos amigos desde sempre. Ele não é o amigo que te alerta quando prevê que você irá fazer algo errado e te avisa. Geralmente ele faz junto.
Hoje estou indo fazer mais uma merda, tenho consciência disso, você acha que ele perguntou se eu não quero pensa mais um pouco e tentar resolver isso como uma pessoa civilizada? Obvio que não.
Eu tenho o lugar perfeito pra nós dançarmos até o pé incha, e bebe até entra em coma alcoólico. Essa foi sua resposta, quando contei a ele, que tinha brigado com o Tom, e queria que ele se fodesse bem longe de mim.
Eu e Tom tínhamos brigado mais uma vez, ele insistiu em colocar seguranças atrás de mim, alegando estar preocupado com minha segurança. Sei. Não aceitei, obvio então ele começou a dizer que eu estava me dando ao desfrute.
Estava tudo tão perfeito, eu estava feliz, e iria compartilha com ele, só que parecia que cada passo que eu dou em sua direção, ele simultaneamente dá um para trás. Sendo assim, eu precisava urgente volta as origens. Não que voltar para elas fosse bom, não, minhas origens são péssimas.
Sempre fui revoltada, fazia loucuras, dizia e fazia as coisas sem pensar. Estar em Los Angeles, não é e nunca foi meu sonho, só que como eu costumo fazer merdas ao quadrado, numa discussão com meus pais, eu vim pra cá, deixei eles lá em Nova York, doidos de preocupação. E hoje, a vontade de nunca ter saído de lá me assombra.
As coisas estavam boas na medida do possível. E em uma noite de bebedeiras, eu o conheci só que o destino foi traiçoeiro, o que era pra ser só uma ficada foi ficando assustadoramente serio. Chegando ao ponto do ciúme falar mais alto que o nosso amor. Um amor um tanto doentio.
Junto é ruim, separados é pior, pois a saudade me matava aos poucos por dentro, e eu torcia para que fosse assim nele também. Ia fazer 5 meses que estávamos namorando, porém, fazia um bom tempo desde de que nós conhecemos. O motivo da brigas, era que eu ainda estava na escola, era vergonhoso uma garota de 19 anos ainda não ter terminado a escola. Eu havia parado e continuado, continuado e parado, e agora pensava novamente em parar.
Fiquei triste, em saber que o presente que eu havia comprado há meses, ia demora mais tempo, para ser entregue ao dono.
– Sabe acho melhor você não ir – Pelo seu tom de voz, Joe estava incerto de suas palavras.
– Já estamos chegando – Apontei a movimentação a nossa frente.
– Acho melhor você não entra então – Se corrigiu.
– Posso saber o porquê da crise de consciência?! – Perguntei brava sabendo do que ele se referia.
Ele me olhou assustado.
– A-acho melhor eu fazer a curva...
– Não! – O cortei – Coloca essa merda pra andar, e para lá na frente.

Ele não ousou retrucar, eu queria me divertir, dançar, esquecer os problemas, esquecer que eu o amava, nem que fosse por uma noite. Entramos na boate escolhida , por Joe, pela porta dos fundo, me fazendo agradecer mentalmente por Joe ser uma pessoa de influência.
Assim que entramos, o som me contagiou, e levantar as mãos pro alto foi inevitável. Joe jogou a chave do carro pra mim e simplesmente desapareceu no meio da multidão, me deixando sozinha. Pelo visto hoje ele não voltaria pra casa. Conviver com safado não é mole.
Eu me sinto realmente mal, por Joe, ter que sair de casa quando quer ter um momento intimo com uma vadia qualquer. Mais como eu não tenho pra onde ir, ele me agüentou com um sorriso no rosto. Olhei para todos os lados procurando um rosto conhecido, ou um corpo bem estruturado.
Mas no momento em que vi, desejei nunca ter retrucado Joe a minutos atrás.
Lá estava, a pessoa que fazia meu coração doer de saudade, sentado no balcão de um dos bares que tinham aqui, com algumas cinco garotas o rodeando. Ou melhor, se insinuando. E ele conversava e dava atenção a todas, com aquele sorriso, que ele prometerá só dar a mim.
E como se fossemos um imã, a minha presença o fez virar e olhar na minha direção. Nossos olhares se cruzaram, por breves segundos, mais ele não deu a mínima pra mim, voltou a sorrir mais, só que agora, levou suas mãos ao cabelo de uma delas, o enrolando com os dedos.
Por alguns instantes me senti morrer por dentro.
Sorri. A maioria das minhas dores era disfarçada assim. Sorrindo por fora, morrendo por dentro, eu me sentia assim, ao ser telespectador daquela cena. Fechei as mãos em punho, tentando conter o grito e as lagrimas, que já se fazia presente em meus olhos.
Eu necessitava fazer aquele movimento com as pernas, levar um pé depois o outro, até que eles me guiassem até Joe. Com muito esforço, e com o coração em pedaços, virei –me andando que nem uma louca até meu amigo, o procurando com dificuldades na boate cheia de gente.
De longe avistei sua silhueta, dançando com uma bebida na mão acompanhado com uma garota. Estava se divertindo eu iria atrapalhar. Sua presença já fez com que meu coração se acalmasse. Ele estava ali, tudo ia ficar bem.
– Joe! – O chamei gritando em plenos pulmões. Mesmo sendo impossível me ouvir com todo aquele barulho, Joe se virou na minha direção.
– O que foi amoré? – Disse ele quando me aproximei, ele estava todo sorridente. O seu sorriso desapareceu assim que ele reparou melhor como eu estava. – Algum problema?
– E-eu – Não precisei dizer nada, ele me envolveu com seu abraço caloroso, me afastando pra longe da muvuca de pessoas. Enterrei meu rosto no seu peito, me sentindo protegida.
– Fala o que aconteceu, eu faço qualquer coisa – Puxou delicadamente meu rosto, colocando suas mãos em volta dele, me olhando com desespero. Estava preocupado.
– Vamos dançar? – Disse de repente, ele me olhou confuso.
– Dançar – Franziu o cenho – Por quê? O que aconteceu? Foi o Tom?
– O Tom está aqui – Respondi.
– Ele vai achar que é provocação... – Me avisou. E quando nossos olhares se cruzaram, ele riu. – Pra que isso? Ele deve estar lá enchendo a cara, sofrendo, e você ainda quer piorar?
– Ah... mais ele está em um sofrimento que dá até dó!
E em seguida o puxei pelas mãos, eu ia mostra como ele estava sofrendo. Paramos e eu apontei para o sofredor.
– O sofrimento dele é tanto, que tem cinco vadias o ajudando! – Comentei.
Tom ria, e cochichava no ouvido delas, enquanto abraçava uma pela cintura.
– Desgraçado!
Joe não estava mais rindo, o sorriso deu lugar a um maxilar fechado, e um olhar frio, numa expressão de raiva.Joe não era uma pessoa briguenta, só que mexia comigo, ele se doía, e vice-versa.
– Isso é o fim da picada! – Falou entre dentes. Encarando a cena comovente. – Ok, vem comigo.
Ele me puxou e me levou até o centro da pista e sussurrou um ''me espera''. Eu esperei obvio. E enquanto ele ia fazer sei lá o que, eu pensava em um jeito de dar o troco no Kaulitz.
De repente a musica mudou, e um feixe de luz de sobrepôs em mim. Olhei para os lados confusa. E logo Joe chegou do meu lado com cinco amigos.
– Gente – O DJ atraiu a atenção para ele – Hoje a aniversariante presente quer dar um show a parte – Disse apontando pra mim. – E que a brincadeira comece! – Em seguida soltou a musica.
– Daqui pra frente é com você. – Joe disse e se afastou.
Em questão de segundos, os cinco meninos se aproximaram, fazendo uma rodinha em torno de mim. Foda-se, pensei. Eu não sabia os nomes deles, mas comecei a me movimenta no ritmo da música. O resto da boate assistia e dançava comigo ao mesmo tempo. Eu me vingava dele, e me sentia bem.
Sorri perversa, e me aproximei de um deles que não desgrudou os olhos das minhas pernas. Fiquei com o corpo colado no dele, ainda rebolando e sussurrei no seu ouvido:
– Você gosta das minhas pernas? – Ele assentiu. – Todas suas. – Sem delongas levei suas mãos até elas, o fazendo deslizar seus dedos sobre elas. Depois voltei as outros.
Fui até o outro, passando a língua nos lábios. Parei em sua frente e desci até o chão, não desviando o olhar dele nem por um segundo.
Meio desesperado, um deles me puxou para junto de si. Adoro homens com pegada. Ele segurou firme minha cintura com uma das mãos, e com a outra acariciava a lateral do meu quadril.
– Isso que ela nem bebeu hoje – Ouvi como por algum milagre sua voz entre as outras – Bêbada ela é uma sedução – Joe disse com malicia. Meu amigo.
Decidi ir mais longe, passei a língua sobre os lábios do ser a minha frente, que fechou os olhos com meu ato. Os assovios a minha volta eram altíssimos.
Nesse ponto, eu já tinha perdido totalmente a noção de tudo a minha volta. Eu já dançava com os cinco ao mesmo tempo, indo de um para outro. Novamente um deles me puxou para si, espalmando as mãos em meus quadris, Joe apareceu do nada atrás de mim, e afastou meu cabelo depositando um beijo no meu pescoço. Como ele era safado, se aproveitando da situação. Por uma fração de segundos, eu quis saber como ele estava, provavelmente a beira de um infarto. Ou não.
Fiquei mais alguns minutos naquela posição sanduiche, parei quando vi que Joe estava se aproveitando da situação. E também eu já estava cansada de ficar na saliência com desconhecidos.
Assim que a musica acabou me virei para olhar Tom, recebi muitas palmas, e vários '' Gostosa '' da ala masculina, aquilo me deixava muito feliz.
Sua raiva era bem perceptível, sua cara estava fechada e seus punhos também, os lábios franzidos e os olhos semicerrados. Encarava-me com ódio, mais não se moveu, parecia anestesiado com tudo que nem conseguia se mexer.
Não havia mais ninguém ao seu lado, comecei a ir a sua direção, com passos lentos e sensuais. Em nenhum momento ele desgrudou seus olhos de mim. Sorri sapeca. Parei em sua frente sentando no banco, dobrando as pernas, ele ainda me olhava do mesmo jeito, com aquelas orbitas castanhas, que no momento estavam ameaçadoras.
– Acabou? – Perguntou debochado.
– Na verdade não – Respondi risonha, o que não o agradou.
– Ah claro – Colocou a mão no queixo – Você ainda não deu pro Joe né?
– Dei sim – Falei cínica – Antes de vim.
Ele estalou os dedos, puxando a carteira, deixou uma nota em cima do balcão.
– Já? – Fingi tristeza, mais por dentro eu estava triste.
– Sim – Respondeu – Vamos.
Balancei a cabeça.
– Eu vou à hora que eu quiser, sou de maior e vacinada! – Grunhi. – Você não é meu pai! Não tenho que te obedecer!
– Sem problemas, em casa eu resolvo isso com você. – Falou frio.
Se eu não ia antes, agora é que eu não arredo o pé daqui.
Bruscamente ele me puxou do banco, me agarrando de lado, me obrigando a andar a seu lado.
– A chave – pediu. Lhe entreguei
Uma hora ou outra teríamos que conversar.
– Podemos ir pra casa do Joe? Bill está num encontro romântico lá em casa.
– Sim.

O caminho foi mais silencioso possível, e eu odiava isso, eu sabia algo que talvez pudesse mudar seu humor, assim como poderia piorar a situação. Então preferi me calar. A viagem foi mais rápida do que eu imaginava. Desci do carro cabisbaixa, sendo seguida por seu olhar. Abri a porta e segui pro quarto. Mais ele me impediu.
– Não, não – Disse – Você acha que eu não vi sua insinuação lá na boate? – Não falei nada, estava cansada de brigar. – E depois que eu quero segurança andando contigo, você reclama, exagero – Afinou a voz, mais logo se recompôs. – Você é uma vadia! – Cuspiu o xingamento na minha cara. – Isso que você é! Não vai fala nada?! Ah claro, você sabe que está errada! Olha eu...
– Cala boca! – Gritei. – Cala essa maldita boca! – Levantei o rosto e o encarei – O sujo falando do mal lavado – Debochei – Toma vergonha nessa sua cara barbada Kaulitz, você estava com cinco garotas com você, se eu não fosse à boate você provavelmente estaria com todas elas em um motel de beira de estrada!
– Mentira!
– Oh sim! E minha mãe é virgem! Se toca garoto!
Eu não tinha reparado mais meu rosto estava tomado pelas lagrimas traidoras, que insistiam em mostrar minha fraqueza. Ou ressaltar, pois minha fraqueza estava na minha frente. Eu quando percebi o chão estava muito próximo do meu rosto. Os soluços eram descontrolados.
– Hey, hey – Se colocou do meu lado – Sh já passou, não vamos mais brigar, acabou.
E nos deitamos ali, no chão sobre o tapete, nos abraçamos por longos minutos, e o choro se cessou. Ele passava carinhosamente as mãos pelos meus braços, tentando me esquentar, mal ele sabia que sua presença era o suficiente pra mim. Esquentava-me, me dava vida, me dava tudo.
– Me perdoa – Se pronunciou.
– Só se você me perdoar – Propus.
– Ok, mais eu não gosto de brigar com você, esses dias sem você, foi o fim pra mim, você é tão essencial pra mim como o oxigênio. – Disse ele.
– Você também, se você precisar de ar pra sobreviver eu paro de respirar. Faço tudo por você.
– Vem – Se levantou e me estendeu mão, a peguei e seguimos pro quarto aonde eu estava.
Nós deitamos na cama, que era bem mais confortável que o chão.
– Sabe eu queria te falar uma coisa já faz um tempo – Comentei.
– Pode falar amor – Incentivou.
– Uma imagem fala mais que mil palavras.
Me levantei da cama, e segui até o guarda-roupa, peguei a caixa e em seguida a foto. Voltei com um sorriso envergonhado no rosto.e lhe estendi os objetos.
– O que é? – Perguntou sorrindo confuso.
– Olha.
Nós sentamos na cama, ele pegou a foto e ficou olhando por longos minutos, olhava e olhava e sua demora já estava me agoniando. Balançou a cabeça e sorriu. Me olhou sobre a foto.
– Deixe eu adivinha – Pegou a caixinha – É um sapatinho?
Assenti envergonhada. Porem com um sorriso bobo na cara.
Meio tremulo ele abriu a caixa, pegou o sapatinho cor-de-cosa.
– Menina?
– S-sim.
Foi tão rápido que eu nem vi, suas mãos me contornavam, ele chorava feito criança.
– Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida.
A noite foi longa, não fizemos nada, somente planos e mais planos, eu ficava cada vez mais fascinada com tudo, eu não queria dormir, eu queria conversar mais, fazer mais planos pra nossa pequena Kaulitz. Mais no final eu não resisti.
– Sabe se estivéssemos nós conhecendo agora – Começou – Eu faria tudo de novo, os erros, as transa, tudo, exatamente tudo.
– Isso significa?
– Siginifica que eu te amo, não importa se estivéssemos numa fossa, em outro pais, ou planeta, eu ainda te amaria – Falou. – Porque meu amor não tem nacionalidade, planeta, meu amor é puro, e único, ele é só seu...
– Te amo – Falamos juntos.
E sem demora, o sol apareceu, invadindo o quarto e iluminado o nosso amor.

Postado por: Grasiele | Fonte: x

Our Weakness - Capítulo 1 - Fracos.


– Eu vi! Você acha que eu sou cego?! – Gritou extremamente nervoso.
Estávamos na sala de sua casa, o cenário mais que perfeito para mais uma discussão. Eu agradecia aos céus por Bill não estar aqui. Ele não merecia ver essa crise ciúmes do irmão mais velho dele.
– Viu o que Tom? Eu estava acertando o dia pra nós fazermos o trabalho, coisa normal entre alunos de escola! – Berrei de volta, vendo ele me olhar mais furioso. – Quantas vezes vou ter que te dizer que não aconteceu nada?!
– Não sei... Não sei – Tom balançava a cabeça, passando a mão sobre a nunca.
– Ah Tom vai se fude, você é maluco! – Apontei o dedo em seu peito, pois seu tamanho era desproporcional ao meu.
– Não me chame de maluco! – Reclamou baixinho. Parecia cansado. Ele estava cansado, tinha acabo de voltar de um concerto, eu queria acabar com aquela discussão mais o orgulho não deixava.
– Mais você é – Disse também abaixando a voz – Você quer brigar comigo, e sem motivos.
– Não é verdade! – Voltou a gritar. Então ele veio até a mim me segurando pelos ombros – Metade da sua escola dá em cima de você, mais mesmo você dá trela, joga conversinha, ao invés de se afastar, como todo pessoa comprometida faria, se não fosse dada como você.
– Isso é uma mentira, as suas fãs dão encima de você, toda hora, em qualquer lugar, a todo momento, e eu alguma vez já pedi pra você se afasta delas? Não né? Porque eu confio em você.
– Porque você não me ama – Sussurrou, largando meus ombros.
E talvez ele não tenha percebido, eu também se tivesse vendo com os olhos dele não iria perceber, porque a dor que eu senti ao ouvi-lo dizer essas palavras, se fazia presente só em mim, só eu que sentia o nó que se instalou na minha garganta, só eu que sentia o chão falhar sobre meus pés. Porque ele era meu tudo, e sem ele, eu era um nada.
– E se eu abrisse a boca pra meio mundo e dissesse que namoro Tom Kaulitz, seria uma prova suficiente para você? – Murmurei, sentindo minha voz embargada – Eu mudei minha vida por você, meus hábitos, meus horários, menti para as pessoas que amo, minha disponibilidade para você não tem limite, não te cobro nada, se isso não é amor, não sei a definição.
Ele me olhou, parecia mais alegre. Eu me odiava por amar tanto ele, o que era uma simples ficada, no final acabou ficando serio. Ele veio novamente na minha direção, agora me envolvendo em seus braços musculosos, que eu amava. Me pego no colo e sento no sofá.
– Você sabe que e-eu te amo-o né? – Apesar do tempo juntos, ele ainda tinha dificuldades com essa pequena palavra. – Você chegou, e se tornou o motivo de tudo na minha vida, você é a primeira pessoa que eu penso quando acordo, e é a ultima antes de eu dormir, é que você é muito ingênua, e quase sempre não percebe a malicia nas pessoas.
– Eu sei, desde o começo eu não fui capaz de ver a sua. – Soltei uma risadinha sendo acompanhada por Tom.
Ele selou nossos lábios, com um beijo que começou urgente, ousado, mais que no final ficou mais calmo. E como sabíamos aonde esses beijos iriam nos levar, fomos para seu quarto. Ele sorriu malicioso e eu retribui, sentindo em seguida seu percing arranhando a lateral da minha boca.
Nesse meio tempo eu tentava arrancar sua jaqueta. Ah, como essas roupas largas dele são um pouco inconvenientes as vezes, mais nada que um belo de um puxão não resolva.
– Senti sua falta... – ele sussurrou no meu ouvindo enquanto desabotoava os botoes da minha blusa apressadamente, mais mesmo assim eu pude sentir o toque de sua mão quente dele sobre minha pele. E enquanto desabotoava , tocava meus seios pouco a pouco.
– Eu também! – sorri finalmente conseguindo lhe tirar a jaqueta e a camisa. Nos deixando igual. Não pude deixar de admirar seu peitoral nu e perfeito enquanto ele parecia se exibir mais ainda. Ele era lindo e sabia muito bem disso.
Inverti as posições ficando agora eu por cima dele. Coloquei seu rosto entre minhas mãos, levando seus lábios novamente de encontro ao meu. Durante o beijo levei minha mão a sua calça desabotoando-a deslizei minha mão para dentro da mesma, sentindo todo ereto.
Beijei em seguida seu queixo, depois o abdomem, chegando por fim em seu membro ereto, e assim como sua calça tirei sua peça intima de modo bem lento. Deslizei minha mão sobre ele e o beijei com delicadeza. E me deliciei com seus roucos gemidos, que escapavam de sua garganta.
Tom não agüentando minha caricias me trouxe para junto de seu corpo novamente. Invertendo as posições mais uma vez. Tom tirou minha saia e junto minha calcinha, enquanto beijava cada milímetro as parte interna das minhas coxas. A sensação era ótima.
Ele foi subindo seus beijos, e enquanto beijava, afastou de leve minhas pernas, e sem me avisar, se introduziu dentro de mim, com um solavanco que me fez tremer com a dor e o prazer.


Cada movimento dele dentro de mim, era mágico, ele fazia com que eu me sentisse um vulcão, entrando em erupção em cada estocada. Nossas respirações eram descontroladas. Gemidos eram abafados com beijos. A cada nova penetração, uma sensação nova de prazer percorria meu corpo, fazendo o estremecer.
Mesmo com tudo isso, Tom me beijava com delicadeza, parecendo ler em meus olhos as sensações que seu corpo provocava no meu.
A lua ainda se fazia presente no céu, iluminando o quarto, me fazendo poder admirá-lo com mais clareza. Fiquei observando seu rosto, que estava bem próximo, e me dei conta de que era completamente apaixonada por ele.
O vento gelado que entrou pela janela, não era nada comparado aos nossos corpos que estavam quentes, queimando, ardendo em chamas, enquanto nos chegávamos ao ápice juntos.
Tom relaxou o corpo sobre o meu e depois me beijou mais calmamente. E devagarzinho ele saiu de dentro de mim, me arrancando um ultimo suspiro. Meu corpo protestava com o fim de tudo, mais estava cansado demais para contrariar.
Coloquei minhas pernas em torno de sua cintura, e Tom buscou pela minha mão, entrelaçando seus dedos longos nos meus. Pousou seus lábios na minha testa, apesar do fim, nossas respirações ainda eram descompassadas.
Ficamos deitados em silencio por longos minutos, e eu já sentia o sono chegar.
– Amor – Me chamou.
– Hum...
– Não esquece que eu te amo e muito – Sussurrou no meu ouvido.
– Eu nunca vou esquecer, esquecer que te amo, é a mesma coisa que esquecer de mim – Respondi – Mais porque está me falando isso?
– Eu tenho medo, que no meio dessas brigas, dos meus tempos foras, desse meu ciúme exagerado, você acabe se esquecendo. Mais eu prometo que enquanto eu estiver vivo, eu vou te lembrar.
– Então eu nunca vou esquecer – Finalizei, dando um selinho em seus lábios. – mais me responde, você me ama? – Lhe encarei. Ele parecia pensa.
– Amar é para os fracos – Respondeu por fim.
– E você é fraco?
– Muito.

Então eu poderia dormir, tranqüila e despreocupada, pois saberia que quando eu acordasse ele ainda estaria fraco por mim, amanha, ontem e sempre. Assim como eu estaria por ele.

Postado por: Grasiele

Our Weakness

Our Weakness
- Então eu nunca vou esquecer -Finalizei, dando um selinho em seus lábios. -mais me responde, você me ama? -Lhe encarei. Ele parecia pensa.
- Amar é para os fracos -Respondeu por fim.
- E você é fraco?
- Muito.

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Gêneros: Universo Alternativo
Avisos: Sexo
Capítulos: 2
Autora: Bigodinho

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