sábado, 3 de agosto de 2013

Apenas Você - Capítulo 28

Duas semanas havia se passado desde a noite em que o Namur foi preso. Estava na casa do Tom, ele sentado e eu deitada apoiando a cabeça em seu colo enquanto ele acariciava meus cabelos. Levantei-me rapidamente e encarei o Tom ao ouvir os gritos vindos do interior da casa...
- Então faz sozinho! -Sam gritava, em seguida ouvimos o barulho de algo de vidro cair no chão e espatifar-se.
- Samantha! -Bill gritou e em seguida, Sam passou pela sala como um furacão, batendo a porta com força.
- Bill? -Tom levantou do sofá e foi atrás do irmão mais novo, caminhei pra fora da casa indo atrás da Sam.
Há alguns dias Bill e Sam estava brigando e nenhum dos dois dizia o motivo daquele desentendimento todo. Numa hora discutiam por qualquer motivo, na outra estavam abraçados, como se nada tivesse acontecido, era estranho.
Avistei a Sam sentada embaixo de uma árvore no jardim dos Kaulitz, me aproximei e sentei-me ao seu lado.
- O que está acontecendo? -perguntei, ela me encarou com os olhos cheios de lágrimas e voltou a baixar a cabeça. - Se não quiser contar, tudo bem... Só acho estranho vocês começarem a brigar de uma hora pra outra. Formam um casal lindo, deveriam conversar os dois e tentar resolver essa situação.
- Não quero conversar. -disse seca.
Odeio garotas frescas e mimadas, a Sam deveria perceber que já é uma adulta, o que ela quer? Que o Bill implore por ela e faça todos os seus gostos? Agora, vire-se sozinha, não vou mais mexer um músculo para ajudá-la. Levantei-me de junto dela e voltei pra dentro de casa.

[Tom]

Cheguei à cozinha, onde o Bill estava e fiquei o observando limpar os cacos de vidro espalhados pelo chão, com a cara emburrada, terminou de limpar e me encarou.
- O que está acontecendo? -perguntei.
- Nada. -pegou o chocolate em pó em cima da mesa e o guardou no armário.
- Como nada, Bill? Você e a Sam andam discutindo, um brigando com o outro. -ele revirou os olhos e puxou uma cadeira para se sentar.
- Isso só interessa a mim e a ela, não acha? -disse erguendo uma das sobrancelhas.
- E eu sou obrigado a ver o meu irmão chateado por uma mulher que não está nem aí pra você? Numa hora está feliz com ela na outra começa aquela gritaria, cada um vai pro lado e...
- Desculpa. -Bill baixou a cabeça e começou a chorar silenciosamente.
- Se não está dando certo, pra que continuar com isso? Olha, é minha opinião, conversa com ela e se não chegarem a um acordo ou sei lá... Termina isso logo. -levantei e toquei no ombro de Bill. - Agora, bola pra frente, resolve logo isso.
- Tem razão. -ele disse, levantou e me deu um abraço.

Dias depois...

O problema do Bill era a Sam, ela queria que tudo fosse do jeito dela, enquanto ele queria que fosse do jeito dos dois, isso era inaceitável para a Sam; foi o que o Bill me disse depois de terminar com ela.
- Tom, vem logo. -gritou o Gustav.
- Já não se pode nem almoçar direito nessa casa. -pensei, engoli o resto da comida e corri pra sair de casa.
- Tom, ou você vem ou vamos embora sem você e com a sua gata. -gritou o Georg.
- Pronto, já estou aqui. -disse saindo de casa.
- Viu? É só falar na Danny que ele vem. -o Georg disse, rindo.
- Boa, já sei como acordar ele de manhã. -disse o Bill divertido.
- Eu acordo ele. -Danny disse se aproximando de mim
- Uhh... -gritaram todos, esse povo me ama.
Danny me abraçou e nos beijamos. Estávamos indo viajar, passar as férias na praia com as pessoas que te fazem feliz, é o máximo.
- Sem tempo pra namorar, Tom. Estamos atrasados. -Gustav já estava dentro de um dos carros e começou a buzinar.
Revirei os olhos e puxei a Sam pro outro carro, Georg veio conosco e com a namorada dele, eu iria dirigindo. No outro carro foi o Gustav e o Bill com duas “amigas” deles. E partimos rumo à felicidade...

“Nunca me imaginei assim, apenas com uma garota. O maldito desafio do Georg serviu pra alguma coisa, tenho do meu lado, uma mulher linda, amiga, que me ama de verdade.” - 
esse era o meu pensamento, enquanto mexia nos cabelos da Sam, deitada ao meu lado, na areia da praia. Era noite, a lua estava linda e roubava a atenção de qualquer um que passasse por alí.

“Nunca pensei que me apaixonaria pelo tal ‘fodão’. Tom me provou ser diferente, me provou que ele não era aquele ser que um dia vieram falar pra mim, acho que o que ele procurava, era alguém que o amasse de verdade, posso está errada, mas tenho certeza de que ele encontrou essa pessoa.” - 
estava deitada na areia da praia, ao lado do Tom, ele acariciava os meus cabelos, sorri enquanto observava a lua e sentia o toque de seus lábios quente na minha bochecha.

- Eu te amo. -sussurrou em meu ouvido, como se confessasse um segredo. Tom nunca havia me dito esta frase antes, talvez porque só agora tivesse certeza disso? Não importa, eu também o amo, do jeito que ele é.
- Eu também te amo. -disse no mesmo tom de voz. Apenas ouvi uma risada nasalada e ele me puxou pra um beijo, dessa vez, com amor.


FIM!

Fonte: x

Apenas Você - Capítulo 27

Eu entrei no quarto e o Tom veio logo atrás de mim, entrou e fechou a porta, sentamos na minha cama, um de frente para o outro.
Eu não sabia ao certo o que dizer, foi um ato bastante corajoso se atirar na frente de um carro na tentativa de me livrar do acidente, acabamos por nos acidentarmos os dois, bom, se o Tom não tivesse feito o que fez, não sei se estaria aqui agora, olhando pra ele.
- Olha, você tinha que ter acreditado em mim... -ele começou a falar ao ver que eu não dizia nada, apenas o observava.
- Não, você não tem que se explicar. -falei segurando o seu rosto. - Eu não confiei em você, estava de cabeça quente, devido à festa que você foi. -soltei o rosto do Tom e deixei minhas mãos como estava antes, uma na minha perna e a outra apoiada na cama.
- Claro... -Tom sorriu confuso e abaixou a cabeça. - Eu não trocaria você por nenhuma outra garota. Você ouviu muita coisa sobre mim, coisas que eu fazia, tinha que entender que com você era diferente, eraapenas você e mais ninguém. -ele me encarou.
- Me desculpe. -lágrimas teimosas deslizaram sobre o meu rosto.
Tom tocou meu rosto, enxugando as lágrimas com o polegar. Eu entrelacei nossas mãos.
- Não chora minha Danny. -ele me abraçou.
Era incrível a segurança que eu sentia quando o Tom estava junto a mim, o seu toque me acalmava de todas as formas.
- Obrigada. Se não fosse você, eu nunca mais poderia te abraçar assim. -falei baixinho.
Senti que ele sorriu então me abraçou mais forte. Tom soltou-me, me olhou ainda sorrindo e me beijou, era um beijo apaixonado, cheio de significado. Eu o puxei pra mais perto de mim e o beijo começou a ficar descontrolado, suas mãos tocavam as minhas pernas de cima abaixo, inclusive as coxas, levantando o vestido que eu usava. Subi por completo na cama e o puxei para cima de mim. Puxei sua camisa na tentativa de tirá-la e Tom gemeu.
- Desculpa. -ele falou saindo de cima de mim e sentando-se na cama.
- O que foi? -perguntei me mexendo e ficando sentada.
- Minha costela... -ele levantou a camisa e me mostrou o local machucado. - Não posso me esforçar. -ele falou decepcionado.
- Hum. -eu sorri pela expressão dele. - Não precisa se esforçar... -dei um sorriso malicioso e o ajudei a tirar a camisa. - Eu fico no controle. -mordi o lábio sensualmente e o empurrei fazendo com que ele caísse sobre a cama.
Tom me olhou curioso e brincou com o piercing, em seguida riu e descansou a cabeça na cama. Comecei a distribuir beijos pelo seu abdômen, passando pelo tórax até chegar a sua boca, nos beijamos intensamente.
- O que está fazendo aqui? Sai da minha casa, agora! -minha mãe gritava no andar de baixo.
Parei o beijo, Tom e eu nos olhamos assustados. Será que depois do que fez o Namur ainda tem a coragem de aparecer aqui?
- Ah, desgraçado. -Tom apertou as mãos com força, eu saí de cima dele e me levantei.
- Não acredito que ele teve a coragem. -falei indignada, o Tom levantou-se e eu o ajudei a vestir a blusa.
Dei uma arrumada no meu vestido e saímos do quarto, descemos as escadas rapidamente e nos deparamos com a cara cínica do Namur, assistindo TV, enquanto minha mãe vinha da cozinha com um cabo de vassoura para atacá-lo.
- Olha só quem está aí. Pensei que tivesse morrido, andei observando o quarteirão e nem sinal da bonequinha. -ele ergueu uma das sobrancelhas. - Oh, estavam no quarto, que lindo... -ele riu escandalosamente. Minha mãe tentou ir até ele, mas o Tom a segurou.
- Se não sair daqui agora, eu chamo a polícia. -Tom falou, seu olhar era de raiva e revolta.
- Chama o que você quiser, a polícia, o FBI, o diabo a quatro. Já peguei tua gostosa mesmo. -o Namur levantou-se e desligou a TV.
Eu não acredito no que ele acabou de falar, parecia está drogado. É só pra foder a minha vida mesmo, inventar uma história dessas... Tom me olhou esquisito e franziu a testa.
- Sai da minha casa, seu mentiroso. -peguei o cabo que minha mãe segurava e corri para bater nele.
- Tá bravinha por quê? Você gostou... Implorou por mais. -ele mentia descaradamente, minha mãe o olhou incrédula.
- Para com isso. Não é verdade. -gritei, minha mãe não dizia um palavra se quer.
- JÁ CHEGA! -Tom explodiu.
Ele caminhou até o Namur e o segurou pela gola da camisa.
- Olha bem o que você fala da Danny, eu sei de tudo o que você falava pra ela velho miserável. O que você tem? Remorso por não ter a chance de agarrá-la, você vai ver o sol nascer quadrado. -Tom cuspiu as palavras na cara dele, deu-lhe um soco e ele caiu no chão.
- Ela foi minha. -disse caído no chão em seguida gargalhou, até parecia que estava possuído por um demônio. Tom chutou a barriga dele, que começou a tossir.
Minha mãe começou a chorar e correu pra cozinha, atrás do telefone. Eu estava aliviada, fiquei com medo do Tom acreditar nas palavras mentirosas do Namur. Comecei a chorar e corri para abraçar o Tom, ele correspondeu, mas estava observando o Namur caído no chão, seu pensamento estava longe.
Logo minha mãe voltou da cozinha e sem chorar, ela me abraçou. Parecia está arrependida de ter posto um homem como o Namur dentro de casa. Ouvimos o barulho do carro da polícia, minha mãe abriu a porta e os policiais entraram, levantaram o Namur e o algemaram, levaram ele pra viatura. A rua estava repleta de curiosos.
- Vai pro seu quarto, depois conversamos. -Tom disse sem olhar nos meus olhos, eu estava com medo, medo dele não acreditar e mim.
Subi pro meu quarto e uns policias ficaram conversando com o Tom e com a minha mãe. Tomei um banho, coloquei uma roupa mais leve e deitei na cama, fiquei a chorar. Depois de um tempo, ouvi batidas na porta.
- Entra. -falei enxugando as lágrimas e sentando-se na cama.
Já era noite, Tom acendeu a luz, olhou pra mim e sorriu.
- Sua mãe me pediu que eu conversasse com você, ela disse que não está disposta e foi pro quarto, amanhã ela conversa contigo. -ele falou com a voz doce.
- Tudo bem. -olhei pro lado, tentando esconder a minha cara de choro.
- Está chorando? -ele trancou a porta, riu e sentou-se junto a mim. - Danny, alguma vez você me deu motivos para não acreditar em você? -balancei a cabeça negativamente.
Tom entrelaçou nossas mãos, eu o encarei e sorri, ele sorriu em resposta.
- Tom, eu... -pensei em pedir desculpas e dizer o quanto fui idiota achando que o Tom não acreditaria em mim e sim num ser doente como Namur, mas fui interrompida por um beijo.
- Não diga nada, vamos começar de novo. -ele sorriu com malicia e me puxou pra mais perto de si, beijando o meu pescoço.
Eu o abracei e mentalmente desejei que todas as coisas ruins que tivemos que enfrentar, ficasse pra trás. O meu maior pesadelo chegou ao fim, só quero uma vida mais feliz, ao lado do meu amor.

Apenas Você - Capítulo 26

[Danny]

- Oh meu Deus! Ela está acordando. -disse uma voz familiar
Senti meu pulso latejar e minha cabeça queimava num determinado local, a única coisa que me veio à mente foi o carro, branco, como no pesadelo que eu tive dias atrás. Apenas senti algo me segurando pela cintura, foi tudo tão rápido é impossível saber onde e como você se machucou, lembro-me de ter caído e o Tom me disse que iria ficar tudo bem, ele também estava machucado, eu me controlava para não gritar de dor, logo fui perdendo os sentidos e tudo escureceu.
Abri os olhos e observei o local, era um quarto branco, uma janela dourada que era coberta pelas persianas brancas, havia uma agulha enfiada na minha mão me enviando o soro que estava do lado, isso tudo é horrível, tentei levantar, mas estava fraca pra isso.
- Mãe... -disse quando meus olhos encontraram o rosto dela olhando pra mim.
- Meu amor, que bom que você acordou eu já não agüentava mais.
Minha mãe sorriu demonstrando toda a sua felicidade. Logo veia uma moça que eu acredito ser a enfermeira ela tirou o soro e saiu. Em seguida o médico veio dar uma olhada em mim. Depois ele comentou algo com a minha mãe e disse que eu estava bem e que precisava descansar.
- Por quanto tempo eu dormi? -perguntei curiosa.
- Quatro dias.
- O que? Onde está o Tom? ... E a Sam? -falei preocupada, quase gritando.
- Calma Danny! O Tom está bem, levou um corte fundo no braço e fraturou uma costela...
- Como ele está bem desse jeito? -gritei.
-... Já teve alta do hospital. -quando ela terminou, eu soltei todo o ar que havia prendido.
- Que bom, eu quero vê-lo. Mas... E a Sam? -perguntei.
- Eu não sabia que ela estava grávida e infelizmente, perdeu o bebê.
- Não... -disse incrédula. - O Bill deve está arrasado. Eu quero vê-los mãe, por favor.
- Você vai ficar mais um pouco aqui, logo terá alta. -me deu um beijo na testa e saiu do quarto onde eu estava.
Logo veia a enfermeira mais uma vez, ela trouxe materiais de higiene pessoal e perguntou se eu queria ajuda pra tomar banho, que saco, me senti um bebê, mas não poderia forçar o meu pulso machucado.
Depois do banho eu vesti um vestido amarelo, bem leve e umas sapatilhas na cor branca, provavelmente minha mãe que trouxe. A enfermeira me ajudou a prender os meus cabelos, eu estava ansiosa, não via à hora de sair daquele lugar.

Na casa dos Kaulitz’ [Tom]

- Mãe não precisa de remédio nenhum. -disse.
Eu estava esparramado no sofá, na sala de minha casa. Estou com um corte no braço, este levou vinte pontos e quase não sinto dor na costela que fraturei. Acabei de receber a melhor notícia dos últimos dias, a Danny finalmente acordou e já está a caminho de casa. Não vejo a hora de vê-la, de tocá-la... Depois do que eu fiz com ela, mereço no mínimo que ela seja minha, outra vez.
- Como não precisa? Passou a noite inteira gemendo de dor. -disse minha mãe, me entregando um copo com um líquido amarelado dentro, aquele remédio era horrível.
- Tom, a Danny acabou de chegar. -disse o Bill adentrando a casa e sorrindo abertamente.
O Bill não parecia muito abalado com a perda do filho, no primeiro dia ele ficou bem triste, chorou e tudo. Se Deus existe, que ele me perdoe, mas por um lado foi melhor. O Bom é que a mãe da Sam não ficou sabendo de nada, Bill falou com os médicos e a notícia só foi dada a ele, os exames da Sam estão guardados aqui em casa. Por falar nisso, eu preciso falar com o Bill pra ele jogar isso fora, se a dona Simone achar essas coisas aqui, não vai gostar nada de saber que quase foi avó.
- Você a viu? Ela está bem? -perguntei visivelmente ansioso.
- Ela tem que descansar. Mas, pediu que você fosse vê-la. -disse a Sam, vindo logo atrás do Bill.
Bom, a Sam chorou oceanos por causa do filho, mas logo se conformou. Eu claro, dei minhas palavras de apoio, na cara dura... “Vocês são jovens, tem muito que viver e transar, ainda tem muito tempo pra planejar uma família. Da próxima vez, vão sem pressa e se previnam.” Isso fez com que eles rissem, não agüentava mais aquela melação toda.
- Eu vou vê-la, agora. -abri o meu melhor sorriso, também era uma ótima desculpa para me livrar do remédio.
Levantei-me, e abri a porta para sair...
- O remédio. -disse minha mãe com a voz autoritária, isso me fez parar imediatamente e virar-se, ela tem esse dom. Peguei o copo e o virei instantaneamente na boca, engoli rápido tentando não sentir o gosto, impossível.
- Satisfeita agora? -ela sorriu, o Bill e a Sam soltaram risinhos baixos. Fui a casa da Danny, sempre sou recebido gentilmente pela minha sogra, ainda mais agora que eu abri os olhos dela... É ótimo se ver livre do Namur.

Casa da Danny’ [Danny]

Ao chegar a casa vi o Bill conversando com a Sam no jardim da casa dos Kaulitz, eles logo vieram ao meu encontro, me abraçaram, perguntaram se estava tudo bem comigo, eu logo perguntei pelo Tom e pedi para que ele viesse falar comigo. Eu disse que sentia muito pelo filho deles. Sam e Bill estavam tão felizes, nem parecia que tinha acabado de perder um filho.
Eles foram embora e eu entrei em casa junto com a minha mãe. Estranhei, pois o Namur não estava em casa, isso me deixou feliz.
- Mãe, onde está o Namur? -perguntei, tendo a certeza de que aquele ser não estava mesmo ali.
- Tom contou-me tudo... E a noite, no dia do acidente eu cheguei em casa arrasada e pronta para terminar tudo com ele. Bom, foi diferente...
- Como assim? -arregalei os olhos e sentei-me no sofá, estava interessada no assunto.
- Ele estava me traindo, quando vi aquela cena nojenta, bem na minha sala a minha vontade foi de esganar aqueles dois... Eu o expulsei de casa e ele apenas saiu como um cachorro, e sumiu estrada a fora, junto com a vadia que estava com ele. -ela falou com os olhos lacrimejando, minha mãe amava aquele idiota de verdade.
Pelo visto, Tom não contou sobre o que o Namur me dizia, melhor assim. Não queria ver minha mãe mais magoada do que já estava. A campainha tocou, para disfarçar as lágrimas teimosas, ela levantou-se rapidamente e abriu a porta, era o Tom.
Minha vontade foi de pular no pescoço dele e matar toda a saudade que estava sentindo. Eu sorri ao vê-lo. Nem reparei no que eles falaram logo minha mãe desapareceu dentro de casa e o Tom aproximou-se de mim.
- Não me olha, estou horrível. -falei divertida, escondendo o machucado em minha testa.
Tom riu abertamente e sentou-se no sofá, ao meu lado, notei o machucado em seu braço, quem não notaria? É enorme. Levemente encostou nossos lábios e me beijou intensamente, que saudades eu estava de sentir o seu toque, seu gosto, seu beijo.
- Você está bem, amor? -era visível a preocupação dele comigo.
- Você está comigo agora. -falei e ele sorriu. - Vem, vamos conversar no meu quarto.
Eu segurei na mão do Tom e o puxei, subimos pro meu quarto. Agora, tínhamos muito que conversar, esclarecer e da minha parte, agradecer. 

Apenas Você - Capítulo 25

Minha cabeça trabalhava sozinha enquanto eu fingia está observando a explicação do professor.
Primeiro, a Danny acha que eu sou um completo cafajeste, eu posso até ser, mas trair ela? Eu nunca fiz isso. De acordo com o Bill eu devo voltar atrás e pedir desculpas, mas desculpas de quê? Foi ela mesmo que fez a merda toda. O Georg disse que eu dava motivos pra ela ter ciúmes e não acreditar em mim. Ir a uma festa sozinho com os amigos é lá motivos pra ter ciúmes? Bom, o Gustav disse que as mulheres são muito emotivas. Ela estava se desmanchando em lágrimas, porque viu uma coisa e interpretou errado.
Colocando-se no lugar dela, eu realmente não queria vê-la abraçada a um homem desconhecido, isso me lembra o Namur, me dá nojo. Eu a amo. Não sei realmente o que isso significa, mas é intenso... Baixei a cabeça.
- Decidiu? -perguntou-me o Gustav, levantei a cabeça, ele me olhava esperando uma resposta.
Já não havia mais ninguém na sala, o tempo tinha passado tão rápido, avistei apenas o Bill guardando o material e o Georg se olhando num espelho pequeno... Que coisa gay!
- Oh meu saco! Pra alegria de vocês, eu vou lá conversar com a Danny...
- Uhu! -eles comemoraram.
Puta que pariu porque comemoraram? Os lancei um olhar mortal.
- Mas... -disse elevando o tom de voz. - Se ela insistir em me acusar eu não volto mais atrás, mesmo querendo que ela fique sempre ao meu lado. -conclui e o Bill me olhou meigo.
- Ótimo. -disse o Georg sorrindo abertamente. - Não se esqueça de me agradecer por ter encontrado a mulher da sua vida. -mas é muito convencido mesmo.
- Eu a vi primeiro, ta? -respondi baixando a bola dele.
- Eu te incentivei a correr atrás, ta? -retrucou.
Definitivamente, o Georg tinha que meter o nariz onde não é chamado. A minha intenção era passar uma noite com a Danny, tive que ir além pra consegui isso e nessa brincadeira, fui fisgado pelo que costumam chamar de... Paixão.
- Um dia vou me arrepender por isso, mas vamos lá. -levantei, peguei minha mochila e saí da sala.
Os outros três aplaudiram. É, são retardados o bastante para comemorar o “suicídio” do amigo e
irmão. Assumir pra uma garota que a ama é, definitivamente, atirar-se de um penhasco.
Já fazia uns dez minutos que o sinal havia tocado, talvez a Danny já tivesse ido pra casa, isso me deixou ansioso. Que porra é essa que está acontecendo comigo?
Continuei andando até sair daquele lugar um tanto assustador que chamavam de faculdade. Avistei a Danny um tanto longe de mim, parada, conversando com a Sam. No meio do caminho, eu parei, iria esperar a Sam afastar-se dela pra eu me aproximar.
- Vai Tom. -disse o Bill, me incentivando.
Era bem capaz de que quando eu chegasse lá fosse espancado, pelas duas, uma se vingaria pela suposta traição e a outra por ter “magoado” sua amiga.
Espera... É isso mesmo Deus? Estou com medo de ser espancado por mulheres? Ah, Tom Kaulitz você não está no seu juízo perfeito. Se é pra se foder, se fode logo de uma vez.
Aproximei-me das duas, mantendo minha cara cínica. Danny olhou pra Sam e em seguida olhou pra mim, ela ainda estava com uma carinha de choro, enquanto a Sam me fitava incrédula.
- Preciso falar com você, é importante e... Temos que esclarecer umas coisas. -minha voz saiu fraca.
- Ela não tem nada pra conversar com você. -disse a Sam, seca.
A Danny não teve tempo nem de pensar, ou dizer alguma coisa.
- Acho que estava falando com a minha namorada. Com licença, sol brilhante. -ela usava um vestido amarelo, tão brilhoso que chegava doer os meus olhos, dei de ombros pra Sam, a Danny apenas me observava.
- Você quer dizer, ex-namorada. -ela sorriu falsamente, debochando de mim.
- O que você quer, hein? O Bill não te deu ontem não? -falei irritado.
- Tom eu... -a Danny começou a falar, mas antes dela completar a frase a Sam a puxou pelo braço, furiosa.
- Sam, para de puxá-la. -gritei.
- Sam, me solta. - dizia a Danny tentando soltar-se da Sam, que estava apertando seu braço.
Naquela briga toda, Sam acabou puxando a Danny pro meio da rua e elas iniciaram uma discussão. Eu apenas observava tudo, não conseguia entender o que elas diziam e se eu me aproximasse , sairia estapeado.
- São loucas, brigando no meio da rua. -disse o Bill, eu nem havia percebido que os meninos estavam na calçada, ao meu lado.
- Ah, não! -Gustav exclamou, levando as mãos a cabeça.
Rapidamente eu olhei na direção em que ele olhava e aquilo me fez cair na real, briga no meio da rua, rua, carro, pessoas... Caralho!
O carro branco estava cada vez mais próximo delas, que não perceberam, ou estavam dopadas, provavelmente pela minha beleza, enfim... Vendo aquela cena, algumas pessoas na rua ficaram sem ação, umas gritaram e outras levaram às mãos a cabeça, em desespero.
Eu não sei como, mas por impulso eu corri, era como se alguma coisa tivesse me empurrado, me dado os poderes do “super-homem”. Corri tanto que cheguei a não sentir minhas pernas, em questão de segundos eu senti uma batida forte em minhas costelas, o impacto me jogou longe e eu segurava a Danny, com muita força, caímos no asfalto.
O carro passou como um jato. Senti um frio na barriga quando a brisa quente dos pneus tocara o meu rosto. Olhei pro lado e vi a Danny com o pulso machucado, ela tinha um ferimento na cabeça também e estava sangrando muito.
Tentei erguer minha mão para tocar o seu rosto e dizer que iria ficar tudo bem, mas fui repreendido por uma dor insuportável, havia um corte fundo em meu braço. Grunhi.
- Vai ficar... Tudo bem. -disse com a voz fraca.
Danny me olhava, não conseguia falar nada, ela respirava com dificuldade. Apenas sorriu fraco e fechou os olhos.
- Droga! Cadê a ambulância? -comecei a ouvir o grito das pessoas.
- Não toquem neles! -outro gritava.
Ergui um pouco a cabeça a fim de localizar a Sam, ela estava caída, eu não lembro muito bem se a empurrei junto com a Danny, foi tudo tão rápido. Seu vestido amarelo estava sujo de sangue e ela estava desacordada.
Não consegui ouvir mais nada, lentamente estava perdendo os sentidos, vi tudo girar em minha volta, de repente, tudo escureceu.

Apenas Você - Capítulo 24

Estava indo pro pátio principal da universidade, não vi a Danny no refeitório e talvez ela esteja lá fora.
- Ei Tom. -a voz feminina me fez parar e olhar em sua direção.
A garota estava na minha frente, um pouco distante, veio andando num rebolado em minha direção. Era linda, mas apenas uma das cópias da Fellon, o que ela queria comigo? Nem lembro direito o seu nome...
- Oi. -disse eu, logo depois que ela parou e sorriu pra mim.
- Eu vim trazer um recado da Fellon. -disse meiga, mas seus olhos castanhos sedutores me hipnotizavam.
- Diga-me. -sorri de canto.
Quer dizer que a Fellon tem “correio-humano” agora? Sempre com aquele ar de superioridade nunca pensei que voltaria a 5ª série onde garotas mandavam recadinhos por amigas para os garotos e vice-versa.
Ela segurou em meus braços e os forçou pra baixo, queria me dizer algo no ouvido, mas por quê? Uma vez que não há ninguém no corredor além de nós que pudesse ouvir o que ela iria me dizer. Automaticamente segurei em sua cintura.
- A Fellon quer te ver, hoje á noite, disse pra você ir a casa dela. -sussurrou sensualmente e deu um selinho de leve no meu pescoço, próximo a orelha.
Logo ouvi uns passos pesados, o barulho do salto alto ecoava pelo corredor passou por nós como um vulto e rapidamente eu soltei da garota que ainda estava bem próxima a mim, digo, encostada a mim.
Era tudo um mal entendido, a Danny não podia ter visto isso.
- Danny. -gritei, ela não me deu atenção e continuou andando no mesmo ritmo. Virei-me para encarar a tal garota, mas ela já havia ido embora, estava no fim do corredor agora. - Diz pra rapariga da sua amiga arranjar um asno pra “foder” ela. -disse num tom de voz que ela me ouvisse, recebi uma “piscadinha” em resposta.
Corri atrás da Danny, ela continuava andando rápido e estava um pouco longe de mim agora. No caminho esbarrei no Bill.
- Ei o que está acontecendo? A Danny também passou rápido por aqui... -disse o Bill, mas não tive tempo de responder, eu não queria responder nada a ele.
Continuei atrás dela.
- Danny, calma... -gritei, ela parou.
Aproximei-me da Danny que agora me encarava com raiva.
- Calma um caralho! -gritou. O bom é que no lugar onde ela parou as pessoas não costumava freqüentar. - Vai lá se esfregar naquela vadia, você não presta mesmo Kaulitz. -lágrimas de raiva escorreram pelo seu rosto.
- Entenda amor, foi um mal entendido. -tentei explicar, em vão.
Como explicar pra sua namorada o porquê de outra garota está cochichando no seu ouvido e você estava segurando na cintura da mesma parecendo um casal de namorados? É não sei mesmo.
- Eu não sou cega! Vocês estavam abraçados, ela dizia algo em seu ouvido, o que ela disse? Provavelmente coisas obscenas. -enxugou ás lágrimas com raiva e virou-se.
- Volta aqui. -segurei em seu braço.
- Me larga Tom. -gritou tentando soltar-se.
- Você vai me ouvir agora! -disse colocando-a de frente a mim e olhando em seus olhos.
- Você só mente pra mim... Pra mim e pra sei lá quantas otárias você anda pegando. -ela gritava.
- Então é isso? Você prefere acreditar no que sua mente cria do que na realidade de minhas próprias palavras? -disse sério, ela gargalhou falsamente.
- Acredito no que eu vejo. -disse apertando os olhos.
- Ela veio falar da Fellon pra mim, não entendi a atitude de falar ao meu ouvido e segurar na cintura dela foi um ato automático. -Danny me encarava balançando a cabeça em negatividade.
- Que inocente. -disse irônica.
- Foi uma armação, ela sabia que você estava alí, foi só pra causar briga entre a gente. -eu já estava irritado.
- Coisa de filme né? -continuou sendo irônica.
Acho que a pior coisa do mundo é você ser acusado de uma coisa que não fez. Tudo bem que há um tempo eu seria mesmo capaz disso, mas com a Danny é diferente, eu não faria isso com ela. Por mais que seja intenso o que eu sinto por ela, não vou poder continuar com isso, não com uma namorada que não confia em mim e não acredita no que eu falo...
- Se é assim que você prefere... -tirei minhas mãos dos ombros dela que até então estavam a apertando, Danny me olhava incrédula. - Boa sorte. -enterrei minhas mãos nos bolsos largos de minha calça e saí, meus olhos lacrimejavam me contive e não olhei pra trás.

[Danny]
E então, meu amor foi embora por minha culpa, pelo meu ciúme. Mas não podia fechar os olhos numa situação daquelas. Tom saiu me deixando plantada, com algumas pessoas me olhando, logo me veio à cabeça a imagem da Fellon, ainda bem que ela não presenciou isso. Comecei a chorar e logo alguém me abraçou, era a Sam.
- Não chora amiga, não fica assim... -ela mexia no meu cabelo.
- Mas... Ah, que raiva desse idiota. -disse aos soluços.
- Você quer ir pra casa? Eu vou contigo. Você não está em condições de assistir aula. - propôs a Sam.
- Não, eu estou bem. -disse enxugando as lágrimas que insistiam em cair.
- Então, vamos pra minha casa depois. -disse demonstrando preocupação.
Ouvimos o sinal tocar, Sam segurou em meu braço e fomos pra sala.

[Tom]
Caminhei até onde o Bill, o Gustav e o Georg estavam. E logo me questionaram sobre a minha cara.
- Como assim acabou com a Danny? - os três disseram em coro.
- Credo! Estão parecendo àquelas meninas falando juntas depois de ouvir uma fofoca. -revirei os olhos.
- Mas como você é tão burro a ponto de não se afastar da garota que veio te falar da Fellon? -perguntou o Gustav arqueando uma das sobrancelhas.
- Ela não acredita em mim, esse é o problema. -disse.
- Também você dá motivos. -disse o Georg.
- Se coloca na situação dela Tom, imagina um cara desconhecido chegando perto da sua namorada, falando algo no ouvido dela e com a mão na cintura dela... O que você iria fazer? -disse o Bill.
- A essa altura ele já estaria morto. -minha mente funciona assim.
- Ela não podia matar a garota, podia? -Georg disse olhando pra mim com uma cara esquisita.
Um breve silêncio se formou entre nós.
- Prova que a ama. -disse o Bill, nossa que brega.
- Depois dessa quero ver como vou levá-la pra cama. -eles olharam pra mim sérios.
- Tom, seu idiota. Se você sente algo por ela, a gente sabe que você sente, então vai atrás dela, agora faz o favor de não estragar tudo a arrastando pra um motel. -indagou o Bill, demonstrando impaciência.
Ouvimos o sinal tocar.
- Eu... Vou pensar. -falei.
Pensar nisso enquanto ignorava aula de contabilidade, seria uma boa opção.

Apenas Você - Capítulo 23

Entrei em casa, conversei um pouco com a minha mãe e depois subi pro meu quarto, tomei um banho e vesti-me confortavelmente, a peste do Namur não estava em casa, ainda bem. Prendi o meu cabelo num coque mal feito e tentei não pensar no Tom, coloquei os fones de ouvido e concentrei-me na música que estava tocando. Foi em vão. Mesmo assim, adormeci...
- Ela é sua filha e você não manda nela? -a voz alta e irritada vinda do andar de baixo.
- Ela tem 18 anos, é dona do próprio nariz. -minha mãe falou no mesmo tom de voz.
- Se aparecer grávida depois, vem chorar pra mamãezinha. -a última palavra soou em tom de deboche.
Então é isso mesmo? O Namur se intrometendo na minha vida mais uma vez? Levantei um pouco tonta e abri a porta, corri descendo as escadas.
- Cale-se! -gritou minha mãe e eu ouvi um estalo, ela bateu nele?
- O que está acontecendo aqui? -perguntei chegando à sala de estar, minha mãe me olhou um tanto assustada e o Namur havia baixado a cabeça, disfarçou mexendo no nariz, passou por mim e foi em direção a cozinha.
- Uma pequena discussão... Coisa de casal. -disse minha mãe, dando-me um beijo na testa e indo atrás do Namur.
Minha cabeça começou a trabalhar sozinha, conto ou não conto? Eu tinha medo, medo do que o Namur era capaz, minha mãe mal conhece esse cara, pra falar a verdade eu nem sei como eles se conheceram. E se ele nos fizesse algum mal? Ameaçasse ou algo assim? Fui até a cozinha ver o que se passava. Estava tudo como antes, parecia que eles não haviam discutido minutos atrás.
Bom, já era hora do jantar, eu não estava com fome, mas sentei-me a mesa e fiquei a observá-los. Minha mãe pôs a mesa enquanto ele a observava com um olhar de lobo faminto, ele me causava nojo. Em seguida minha mãe sentou-se a mesa de frente pro Namur. Começaram a comer sem dizer uma palavra, pareciam não notar a minha presença alí.
- O jantar está uma delícia, amor. Já disse que você cozinha muito bem? -o cara de pau disse, quebrando o silêncio.
Isso fez com que minha mãe olhasse pra ele e sorrisse timidamente, mesmo que forçado. Eu não acredito que ele vai comprá-la elogiando a comida.
- Comprei. Não estava com cabeça para fazer o jantar hoje. -disse seca.
Nesse momento o Namur deu uma leve tossida, pareceu se engasgar e logo tomou um gole da bebida que estava ao seu lado. Eu queria rir da cara dele até amanhã, mas me controlei e continuei séria.
- O que acha de sairmos, depois? -disse o velho depois de um tempo.
Mãe não vai, não vai, não vai, não vai...
- Ótimo. Desde que eu escolha o lugar. -não acredito que ouvi isso, porque ela vai sair com ele? Ele estava se metendo na minha vida, me limitei a discutir isso na hora, mas...
- Mãe, eu preciso conversar com você, a sós. -disse eu olhando mortalmente pro Namur que agora me encarava.
- Que tal deixar isso para amanhã à noite Danny? Sua mãe vai sair comigo. -fiz de tudo para ignorar aquele ser que sorria amarelo pra mim e pra minha mãe.
- Mãe... -insisti.
- É querida, amanhã estaremos a sós. -disse enquanto tirava a louça da mesa e as levava pra a pia.
- Certo. -murmurei irritada e saí da cozinha, olhei brevemente pra trás e o Namur sorria de canto, me olhando com superioridade. Mostrei o dedo do meio pra ele e fiz a pior cara possível antes de virar-se e retomar o caminho para o meu quarto.
Na verdade eu pretendia falar sobre o Tom com a minha mãe, eu não estava me sentindo bem, pensei em ligar pra Sam, mas logo me veio à cabeça de ela está com o Bill, num momento mais intimo.
Pensei em ligar pro Tom, mas pra que? Não estava acontecendo nada de mais comigo e eu não queria estragar a festinha dele. De tanto revirar as idéias na cabeça, acabei adormecendo.

Na manhã seguinte’ [Tom]
Loira, pernas torneadas, bundão, seios bem distribuídos e nua, completamente nua, rebolando pra mim.
- Tom? -a voz de Bill ecoou pelo meu quarto me despertando do paraíso, quer dizer, sonho.
- Ah, droga! -murmurei levantando-se rapidamente da cama.
- Nossa... Outros daqueles sonhos? -disse o Bill.
Eu estava visivelmente excitado.
- Caramba... Isso é conseqüência de tudo o que eu não fiz ontem. -disse olhando o meu “volume” e indo pro banheiro. Bill soltou um risinho baixo.
- Estamos te esperando lá e baixo. -disse.
Estamos? Mania que o Gustav e o Georg têm de vir bem cedo aqui em casa. Tomei banho e me senti meio que estranho, estava com saudades da minha Danny. Amor? Não sei. É meio paranóico. Parece uma coisa para enlouquecer a gente devagar.
Desci as escadas rapidamente e logo peguei as chaves do carro, nem tomei café. Falei com os meninos que logo vieram atrás de mim. Acho que bati o recorde, passei a noite em uma festa e não coloquei um pingo de álcool sequer na boca, o Georg e essas manias de boates “diferentes”.
Fui em direção a casa da Danny e a mãe dela disse que ela saiu mais cedo de casa.
- Que estranho, ela sempre me espera. -murmurei entrando no carro.
- Acha que ela está chateada? -perguntou o Bill que estava ao meu lado no banco carona.
- Provavelmente. -respirei fundo e saí com o carro.

[Danny]
Saí cedo de casa, não queria olhar pra cara cínica do Tom, logo de manhã. Se é que ele dormiu em casa né? Minutos depois de chegar à universidade avistei o carro preto de Tom estacionar. Milagre! Pensei que ele estivesse de ressaca.
Desceram do carro, ele e o irmão, outro carro estacionou atrás do de Tom e dele desceram Gustav e Georg. E mais uma vez aquele cena que era repetida quase toda manhã, o quarteto completamente diferente caminhavam pelo campus da universidade, atraindo olhares de várias pessoas. O Tom adorava aquilo, dava pra ver a cara de “fodão” dele.
Logo veio sorridente em minha direção, me abraçou e beijou-me o pescoço, em seguida selou um beijo carinhoso em nossos lábios.
- Estava com saudades. -disse ainda abraçado a mim.
- Mesmo? Pensei que estivesse se divertido bastante e agora nem lembrasse mais de mim. -disse soltando dele.
- Não podia te levar junto comigo, uma vez que o Gustav e o Georg não levaram suas namoradas. E antes que você pergunte, elas não ficaram chateadas assim como você. -me deu um beijo na testa.
- Os namorados delas não tem fama de SexGott. -sussurrei sensualmente em seu ouvido.
- O SexGott está mais potente, insaciável, precisando de ti. -sussurrou em resposta e riu maliciosamente, me abraçando por trás e chupando o meu pescoço.
- Aguarde-me. -sorri e saí.
- Hoje à noite. -disse, pude sentir que ele estava me olhando, a calça jeans que eu estava usando juntamente com a blusa de malha rosada valorizava meu corpo.
- Como quiser. -olhei pra ele brevemente e pisquei.
É óbvio, ele só quer o meu sexo. Ah Tom Kaulitz, vou te torturar um pouquinho, mas seja um menino bonzinho e comportado aí veremos o que podemos fazer. Eu tenho certo controle sobre o Tom... E isso é bom.
Não me contive e na hora do intervalo pressionei o Georg perguntando sobre a festa, ele disse que foram a uma boate sem bebida alcoólica, que foi divertido e que não fizeram nada de mais além de paquerar (do verbo olhar) e conversar sobre mulheres. Disse que eu não precisava me preocupar porque ele e o Gustav estavam de olho no Tom... Mas quem acredita? Eles são “cúmplices”.
Depois da conversa com o Georg fui procurar o Tom, olhei no refeitório e não o achei, fui ver se ele estava no pátio principal e enquanto passava pelos corredores avistei o Tom, ele estava de costas a mais ou menos uns vinte metros de mim. Desisti de ir até ele quando vi uma garota que eu conhecia apenas de longe, aproximar-se do Tom, era uma das amigas da Fellon...

Apenas Você - Capítulo 22

Foi ótimo conversar com a Sam, contei as novidades pra ela, os meus problemas. Ela me contou que está um pouco triste, o Bill tem tratado ela diferente, sem a intensidade de antes. Me falou que está nervosa e que seria melhor eu não ter dito nada sobre o Bill vir conversar com ela amanhã. Sam contou-me que está se sentido mal por esconder sua gravidez, da mãe. Eu dei minhas palavras de conforto, claro. O resto da noite foi divertida. Agora são quase dez da manhã, é domingo e na TV não passa nada que se aproveite.
- Eu acho melhor nós assistirmos um filme. - Sam levantou-se animadamente do sofá e procurou uns DVDs que estavam na gaveta da estante. - Ai. -disse se se encostando à estante e colocando a mão na cabeça.
- O que foi? -corri para ajudá-la.
- De repente tudo começou a girar. -ajudei a Sam a vir sentar-se no sofá.
- Espera. Eu vou buscar um pouco de água. -corri pra cozinha atrás da água.
Foi um momento de desespero, se a mãe da Sam a visse daquele jeito, isso não ia acabar bem. Peguei a água e quando voltei pra sala, a Sam não estava. Ouvi passos na escada, era a Sam, subi atrás dela. Ela entrou no quarto...
- Eu não quero ter um filho. -murmurou.
- Sam, espera. -entrei no quarto e ouvi a porta do banheiro bater.
Provavelmente ela foi vomitar. Coloquei o copo com água na cômoda e sentei-me na cama pra aguardá-la. Depois de uns minutos Sam saiu do banheiro e sentou-se na cama ao meu lado, me olhou triste com os olhos marejados... Eu não sabia o que dizer pra ela.
- O Bill não me ama mais. -ela colocou as mãos no rosto e começou a chorar desesperadamente.
- Não diz isso. -eu a abracei. - Ele te ama sim e muito. -tentei confortá-la.
- Ele não se importa comigo, ontem nem nos falamos e não tem a desculpa de telefone sem área porque ele tem carro e podia muito bem vir aqui me ver. -disse chorando.
- Ele só está... Abalado. Ainda não se acostumou com a idéia de ser pai. -disse soltando dela.
- Isso não é motivo pra não querer vir aqui me ver, não é motivo pra na sexta a noite não querer conversar, ele me beijou e saiu sem dizer nada. -ela tentava me explicar, enxugando ás lágrimas.
- Filha? -disse a mãe da Sam abrindo a porta. - O Bill está te esperando lá em baixo.
- Tudo bem, mãe. -ela sorriu falsamente.
- Ele chegou. Para de neura porque não tem nada ver essa história do Bill não te amar mais. -disse eu, levantando da cama.
- Avisa pra ele que eu vou tomar banho antes. -disse ela.
- Tudo bem. -sorri e saí do quarto.
Desci ás escadas e logo vi o Bill sentado no sofá, com um presente do lado. Como a Sam ainda diz que ele não a ama?
- Oi Danny. -ele estava sorridente.
- Olá Bill. -sorri. - A Sam está no banho, daqui a pouco ela desce. -disse me sentado no outro sofá.
- Ah, claro. -o Bill não era de conversar muito, pelo menos não comigo.
Tentei puxar conversa e ele me contou sobre um acontecido na infância com o Tom, foi engraçado. Ontem o Bill estava chateado, mas todo mundo tem seus dias ruins né? Ouvi o barulho do salto da Sam descendo as escadas, Bill olhou pra ela sorridente.
- Faça ela se sentir especial. -sussurrei pro Bill e saí da sala pra cozinha, ajudar com o almoço, sorri pra Sam enquanto passava por ela, que sorriu em resposta.

[Sam]
Arrumei-me toda e desci as escadas pra receber o Bill. A Danny estava conversando com ele e sorriu pra mim enquanto passava pra cozinha, sorri em resposta. Caminhei até o Bill, ele se levantou.
- Está linda. -ele sorriu, me puxando para um beijo, eu o beijei e baixei a cabeça em seguida. - O que aconteceu? -disse segurando o meu queixo, me fazendo erguer a cabeça e olhar nos olhos dele.
- Não veio me ver ontem, mal falou comigo na sexta, está me tratando diferente... -desabafei, logo senti ás lágrimas rolarem em meu rosto. - E olha que eu nem estou gorda ainda. -falei um pouco irritada, Bill suspirou, olhou pro lado e depois olhou pra mim.
- Está dizendo que não me importo com você? Sabe o que eu andei fazendo ontem de manhã e até as três da tarde? -ele me encarava, balancei a cabeça em negatividade e baixei a cabeça. - Olha pra mim. -eu olhei. - Eu consegui um emprego, não é um ótimo emprego, mas vou ganhar o suficiente para pagar as parcelas do apartamento que planejo comprar pra nós. -ele segurou em meus ombros. - Se não tem motivos para reclamar, não invente. -disse me soltando.
Realmente ele se importava comigo, a vida não é simples e eu não havia ao menos pensado em emprego para sustentar uma família.
- Me desculpa meu amor, me desculpa. -disse chorando e abraçando o Bill, ele estava imóvel e não me abraçou de volta. - Eu sei que...
- Não diga nada. -disse tocando com o dedo indicador em meus lábios. - Senta aqui. -me puxou pro sofá fazendo-me sentar-se e sentou ao meu lado, enxugou minhas lágrimas e pegou um presente que estava em cima do sofá, eu nem tinha percebido aquele objeto alí antes.
- Pra mim? -perguntei enquanto desfazia o laço dourado que envolvia aquela caixa branca, Bill estava com um sorriso feliz no rosto.
- Pro nosso filho. -ele sussurrou.
Abri a caixa e eram sapatinhos pro nosso bebê, na cor branca. Me arrependi por ter dito que não queria ter um filho, me arrependi por ter cobrado algo do Bill, sem motivos concretos. Sorri e abracei o Bill, ele me olhou e tocou a minha barriga, pela primeira vez. Era estranho, ás vezes eu não acreditava que havia um ser dentro de mim. Ficamos assim por um tempo até a Danny nos chamar pro almoço.

[Danny]
Depois do almoço, eu ajudei na cozinha, já que o Bill estava namorando com a Sam na sala. Depois subi pro quarto, tomei banho, em seguida arrumei minhas coisas e liguei pro Tom vir me pegar, eram umas três da tarde. Desci as escadas e me despedi da Sam e da mãe dela. Saí da casa e o Tom já estava com o carro me esperando. Entrei no carro e saímos.
- Acho que minha mãe já deve está em casa, vamos pra lá agora conversar com ela? -perguntei pro Tom que dirigia rápido e não havia falado comigo, por enquanto.
- O Namur está em casa hoje. Não vou suportar olhar pra ele sabendo do que ele faz, com você e com a sua mãe. -disse sem olhar pra mim e acelerou mais o carro.
- Vai devagar. -disse.
- Tem medo? -ele me olhou perverso e depois voltou à atenção pra estrada.
- Eu sonhei com um acidente de carro ontem, um carro branco bateu numa carreta. Não gosto de lembrar. -Tom parou o carro instantaneamente, me assustando, em seguida olhou pra mim.
- Você se assustou? -ele deu uma gargalhada.
- Não brinca com isso Tom. -percebi que já havíamos chegado em casa, desci do carro brava e saí pisando duro.
- Espera. -disse o Tom saindo do carro e vindo atrás de mim, eu parei e me virei pra ele.
- O que? -cruzei os braços.
- Eu vou sair com o Georg e o Gustav, vamos comprar uns tênis e depois vamos pra uma festa. -ah, pelo menos ele diz que vai a uma festa, pelo menos ele avisa que vou ser traída. - Sua mãe está em casa e eu não tenho com o que me preocupar, qualquer coisa, me liga. -mas é muita cara de pau, porque eu iria estragar a “festinha” dele ligando?
- Vá, e se puder não volte. -disse me virando, ele segurou em meu braço.
- Tem que confiar em mim, assim como eu confio em você. Ontem à noite você estava na casa da Sam, eu pelo menos acredito nisso, confio em você. -confiança. Se ao menos o Bill fosse pra essa festa com ele.
- Nos vemos amanhã. -disse eu, um pouco triste, Tom me puxou para um beijo e despediu-se de mim.

Apenas Você - Capítulo 21

Acordei com a Danny dormindo em meus braços, sorri ao observá-la. Olhei no relógio que se encontrava no criado-mudo ao lado da minha cama, eram dezenove horas e trinta minutos. Nós estávamos somente com um lençol branco cobrindo nossos corpos. Tentei sair da cama com cuidado para não acordá-la, mas quando me mexi Danny abriu os olhos, parecia um pouco assustada.
- Que horas são? -perguntou sentando-se rapidamente na cama.
- Dezenove e trinta. -não me contive em olhar aqueles belos seios que estava à mostra.
- Para de olhar, safado. -disse puxando o lençol e cobrindo os seios.
- Hum? -me fiz de inocente.
- Vem, vamos tomar banho. -disse deixando o lençol na cama e indo pro meu banheiro.
Vai entender as mulheres. No banheiro não aconteceu nada de mais, porque eu sofri ameaças, mas isso não vem ao caso agora.

[Danny]
Saímos do banho e eu quase dei a louca reclamando com o Tom que havia rasgado meus lingeries.
- Depois eu compro igual. -disse, vou cobrar.
Vesti meu short e minha camiseta.
- Agora vamos me levar em casa, preciso mudar de roupa, acho que minha mãe só chega bem mais tarde e o “velho” está lá. -disse saindo do quarto do Tom e ele veio logo atrás de mim.
- Você vai ficar em casa, sozinha, com aquele cara lá? -perguntou enquanto descíamos as escadas.
- Claro que não, eu vou dormir na casa da Sam, você me leva lá depois? -perguntei virando-se e dando um selinho nele.
- Dorme aqui comigo. -sorriu malicioso.
O Bill estava na sala nos olhando.
- Oi Bill. -acenei um pouco sem graça.
- Você vai dormir na casa da Sam hoje? -perguntou-me o Bill.
- Sim, quer que eu diga alguma coisa a ela? -perguntei.
- Avisa que eu vou amanhã na casa dela, precisamos conversar. Tentei ligar pra avisar, mas desde cedo o celular está sem área. -disse o Bill.
- Claro, eu aviso sim. -sorri e atravessei a sala, puxando o Tom, que encarava o irmão.
Saímos da casa dele e fomos em direção a minha, apenas as luzes externas estavam acesas.
- Será que ele saiu de casa? -perguntou o Tom, checando se o carro do Namur estava no jardim da minha casa.
- Não sei. -disse tirando a chave do bolso e abrindo a porta.
- O carro dele não está aqui. -disse o Tom, entramos em casa e eu acendi a luz da sala de estar.
Tom veio logo em seguida, fechando a porta.
- Ainda bem que aquela cruz não está. -suspirei aliviada. - Fica aqui enquanto eu subo pro meu quarto pra trocar de roupa e dar um jeito no meu cabelo. -falei.
- Tudo bem. -disse o Tom, ele está sendo tão paciente.
Subi pro meu quarto um pouco com medo, pensei que o Namur pudesse está escondido alí em cima... Vai saber. Entrei no quarto e troquei de roupa rapidamente, arrumei os cabelos, peguei uma bolsa com algumas coisas pra passar a noite na casa da Sam e uma jaqueta de couro preta. Ouvi umas vozes e desci as escadas devagar pra ver de quem eram.
- Mas ele me disse pra vir aqui hoje, nós combinamos de sair. -era uma voz feminina e irritante.
- Eu já disse, o Namur não está. -o Tom falou um pouco irritado batendo a porta, provavelmente na cara da mulher.
- Quem era? -Tom me olhou revirando os olhos, caminhei até ele.
- O Namur trai a sua mãe. -disse num sussurro.
- Mas que droga! -bufei. - Por que minha mãe não chega logo pra gente contar isso pra ela? Não precisa contar de mim basta ela saber dessa mulher que chegou procurando ele. -disse um tanto desesperava colocando os cabelos pra trás.
- Ela vai saber de tudo. Se você não contar, eu conto. -disse o Tom, eu o abracei.
- Me leva pra casa da Sam, preciso desabafar com uma amiga. -disse ainda abraçada a ele.
- Vamos. -disse um pouco desanimado.
Saímos de casa, tranquei a porta e não cheguei a ver a tal mulher que o Tom havia atendido alguns minutos antes. Entrei no carro do Tom junto com ele e fomos pra casa da Sam. Chegamos e ela já estava a minha espera. Abri a porta do carro para descer...
- Tchau amor. -disse pro Tom.
- Não vai me dar um beijo? -sabia que ele iria pedir.
Nos beijamos e Tom agarrou-me pela cintura, me puxando pra mais perto dele, dentro do carro.
- Calma. -sussurrei. Tom sorriu perversamente em resposta.
- Que horas venho te buscar amanhã? -Tom perguntou.
- Eu te ligo quando for. -sorri.
Desci do carro e fui encontrar a Sam que me aguardava feliz já do lado de fora da casa.

[Tom]
Deixei a Danny na casa da amiga e fui pra casa. Não era muito tarde, agora já deviam ser umas vinte umas horas. Entrei em casa e vi logo a cara sínica do Georg, o Gustav e o Bill estavam jogando vídeo-game. Ficaram me observando entrar em casa e sentar-me no sofá.
- O que foi? -perguntei olhando pra eles.
- Eles chegaram aqui depois que você subiu pro quarto com a Danny, eu não contei nada. Eles que ouviram a “movimentação” e estavam na cozinha quando você desceu as escadas e saiu com ela. -disse o Bill, eu olhei mortalmente pro Gustav e pro Georg que continuava com a cara sínica.
- Finalmente, Tom! -disse o cabelo de macarrão escorrido (lê-se: Georg) sorrindo perverso.
- O Tom tem muita sorte, consegue tudo o que quer. -disse o Gustav.
- Meus amigos, não sei por que não conheci essa mulher antes... -disse eu pensativo.
- E aí, não vai contar como foi? -perguntou o Georg, o Gustav e o Bill me olharam curiosos.
- Se fosse qualquer uma, eu fazia questão de contar até os mínimos detalhes. Sonhem que eu vou contar. -sorri.
- Então é sério mesmo. -disse o Georg pro Gustav.
- Pois é. -disse o Gustav.
Depois ficamos jogando e conversando, tiramos sarro da cara do Bill, o Gustav até imitou uma mulher grávida. É ótimo passar um tempo só com os amigos, se divertindo... 

Arquivos do Blog