terça-feira, 12 de julho de 2011

Nós Dois - Capítulo Especial



 Sabe quando você, as vezes, passando por um caminho qualquer acha alguma coisa caída no chão, um objeto talvez, que parece ter muito valor? Ele parece brilhar para você, te chamar, pertencer a você. Você o pega e se apossa dele, ninguem poderia ter lo encontrado, somente você. É seu.
Foi o que estranhamente aconteceu quando vi Mila pela primeira vez. Eu havia passado por essas ruas tantas vezes nos últimos anos, mas nunca a havia visto andando por elas.
Ela andava de patins pela rua, despreocupada ouvindo musica. Fiquei com meu carro a alguns metros a acompanhando pela via estreita por algum tempo, eu queria somente brincar, admito.
Ela realmente não percebia que havia um carro atrás dela, eu comecei a buzinar sem parar. Ela sem ao menos se assustar se virou fazendo gestos com a mão pedindo pra que eu passasse. Eu ignorei e continuei buzinando e rindo da situação.
Ela gritou me chamando de idiota, eu então decidi subir pelo gramado e passar por ela. Senti que ao passar ela havia batido no Cadilac. Eu freiei bruscamente e ameacei dar ré. Olhei pelo retrovisor e ela já corria bem longe com os patins.
Decidi seguir pela rua e deixa la escapar. Mas como era abusada, ninguem batia no meu carro, nem me xingava de idiota. Ela definitivamente não parecia ser daqui.

Eu odiava acreditar que eu havia ficado entusiasmado em persegui la. Novamente no outro dia. como havia acontecido no primeiro, ela surgia na frente do meu carro, assim como ela eu fiquei paralisado a nossa troca de olhares. Um carro logo atrás buzinou me assustando me desconcentrando da garota. Ela saiu da frente do carro correndo para a calçada. Eu segui a rua mas não tirando os olhos do retrovisor, eu tinha de tentar falar com ela, então decidi retornar com o carro. Mas quando voltava pela rua, ela já havia sumido, dei voltas e mais voltas tentando acha la, mas ela havia desaparecido.

No outro dia ao dobrar a esquina que me levava até o estúdio, me deparei com ela sentada logo a frente, no meio fio. Eu tinha de falar com ela, e eu estava pouco me lixando pra quem ela era ou não.
Ela pareceu assustada quando eu abaixei o vidro para olhar para ela. Durante a conversa em que eu tentava provoca la, analisei bem suas expressões, ela tinha um olhar decido, provocador, mas não correspondia a tensão que seu corpo demonstrava, foi nele que eu prestei atenção depois. Ela tinha seios grandes, a pele não era tão branca, tinha um tom levemente bronzeado. Quando voltei a olhar para seus olhos novamente, parecia ter me hipnotizado, ela demonstrava timidez, mas com o olhar me tentava todo tempo. E ainda era abusada como eu imaginava.
Quando voltei a entrar para o jardim do estúdio, ela continuou sentada, e de la me olhava.
Antes de entrar eu não, resisti e olhei para ela, tive vontade de voltar até la. Isso me incomodava.

Passei todo tempo pensando em uma oportunidade de encontrar com ela novamente. Sempre que chegava no bairro, antes eu dava voltas pelas ruas para ver se a encontrava. Que papel ridículo eu estava fazendo, mas eu andava no limite, sempre achando que me manteria no controle, isso era fácil pra mim.

Finalmente, a noite eu a vi de longe, andando pela pela calçada segurando um sacola. Eu não contive o entusiasmo por ter acha la. me aproximei com o carro e pisquei os faróis, ela olhou para trás e depois se virou novamente, eu então parei o carro ao seu lado.
Perguntei se ela queria uma carona, rezando para que ela aceitasse. Ela aceitou.
Quando ela se sentou suas pernas a mostra inevitavelmente me chamaram a atenção.

Tom: Você ainda não me disse seu nome.
Meu Deus, eu realmente estava interessado em saber, como se um simples nome pudesse aumentar ainda mais meu desejo.
Mila: Mila.
Mila, não sei porque, mas seu nome parecia ser perfeito pra ela, um pouco inocente para os seus olhos nada tímidos.
Tom: Mila.- Eu repeti - Eu me chamo Tom.
Só agora eu pensava se ela poderia ou não saber quem eu era ou não, mas eu não estava dando a mínima pra isso.
Eu dei partida no carro, mas ela parecia um pouco incomodada com a situação, eu conseguia sentir.
Mila: Você não perguntou onde eu moro. Pra onde você esta me levando?

Eu sabia, mas eu já tinha em mente o que queria fazer. Somente perguntei a ela se ela não se importava de dar uma volta. Na verdade ela estava com sorte, na minha cabeça no momento , só me vinha pegando a e a sentando no meu colo, fazendo ela pular até eu gozar, metendo até ela implorar para que eu parasse. Mas eu ainda estava sendo cauteloso, tentei conversar um pouco, e me distrair. Ela me falou do porque estava na Alemanha, sua idade, 17 anos, o que me surpreendeu um pouco, ela parecia ser mais madura do que aparentava.

Tom: Você tem de entregar isso pra alguém? - Eu olhei pra sacola que ela carregava.
Mila: Haam, são os morangos da minha tia.

Claro, agora eu imaginava esses morangos na boca dela, ela me encarando enquanto mordia e eu segurava meu pau e imaginando ele molhado na sua boca em vez do morango.
Chegando ao meu destino, o estúdio, eu ansiava para estar sozinho com ela, eu não hesitaria em toca la, eu não poderia deixa la fugir. Mas eu mau tive tempo de acender o abajour e me virar, e ela já havia mudado de ideia.

Mila: Eu não deveria estar aqui. Eu tenho que ir pra casa.
Só pensei em tentar segura la, a peguei pelo braço e a encostei contra porta
Tom: Eu não vou fazer nada com você. Porque ta com medo?
Eu quase ri de mim mesmo agora, era tudo que ela deveria ter, medo. O esforço que eu estava fazendo para ser delicado era fora do normal, por mim já teria a pegado pelo cabelo e a jogado no chão, metido até não ter mais forças.
Mila: Minha tia esta me esperando! - Ela falou ainda demonstrando estar assustada.
Eu subi minha mão que a segurava no braço até seu pescoço.

Tom: Você quer mesmo ir?
Mila: Eu preciso.
Tom: Talvez seja um caminho sem volta, você escolhe.
Mila: Sim, eu escolho.

Eu ainda a tocava no quadril, querendo aperta lo contra o meu, nua com meus dedos marcando sua pele. Seu cheiro suave quase me enlouquecia, era sutil ao respirar lo, mas me queimava quando perto do seu pescoço eu sugava seu cheiro.
Eu estava concentrado em sua boca loco para beija la, imaginando tudo que poderia ainda fazer quando ela me despertou de meu transe.
Mila: Abre a porta. Por favor.
Tentei me segurar e não ser rude, mas não, ela não podia ir embora, não agora. Sem tentar pensar muito eu abri a porta e a deixei passar, não a encarei, bati a porta com força depois que ela se foi.
Bati as costas contra a porta respirando fundo, meu pau já quase estourava minha cuéca. Mas eu tambem estava assustado comigo mesmo, ela mexia comigo, não era aquele simples prazer, não era um simples desejo. Era algo mais, que despertava essa tensão entre nós dois, essa vontade loca de descobrir o que ela escondia por debaixo da saia.


Eu procurava maneiras de encontra la. Quando estava no estúdio e alguem precisava de alguma coisa, como cigarros ou bebidas eu me oferecia para sair. Passava com o carro por onde já havia visto antes. Depois do dia em que quase pirei no estúdio por ela ter indo embora, ela apareceu seu que eu esperasse. Sai até o jardim com Georg, depois de uma pausa nas gravações. Quando me virei em direção a rua, ela estava la, sentada sem os patins, sabia que ela estava me esperando.

Tom: Vou dar uma volta. - Falei disfarçadamente para Georg.

Entrei no carro e fui até ela, entusiasmado para estar com a tal garota novamente. Parei o carro ao seu lado, e ela entrou. No carro, eu me sentia confortável ao lado dela, apesar da tensão, que não era nada por ela ainda ser uma estranha.
Quando senti que ela estava nervosa resolvi falar primeiro.

Tom: Pensei que iria continuar fugindo de mim, como fez antes.
Mila: Eu não estava fugindo de você.
Tom: Ok, não estava!
Mila: O que você estava fazendo ontem no posto de gasolina?

Eu havia sido pego de surpresa, ela havia me visto com a garota no posto na noite anterior, me lembro que pensei em dizer o porque de estar no posto com a garota, que minha mão não havia me satisfeito o suficiente depois que ela me largou literalmente na mão no outro dia no estúdio. Mas não, ela parecia estar emburrada, mais do que normalmente ele ficava quando estava comigo, arisca, abusada. Ela estava sei la porque, com ciumes de mim, e porque isso me divertia? Depois de brincar com ela, não respondendo ao seu interrogatorio, ela se irritou de verdade tentando sair do carro.
Seus olhos arderam demonstrando mais ódio do que antes.

Mila: Ok, para o carro.
Tom: Você esta com ódio de mim!
Mila: Não! - menti.
Tom: Eu estou aqui, faça o que quiser comigo.. - Falei tentando parecer sério.

Ela me encarou ainda nervosa, séria, com sua expressão de desprezo ao olhar para mim. Eu respirei fundo e sem pensar no que eu queria mais que tudo fazer a puxei com força a engolindo com minha boca. Dentro do carro agora não havia mais palavras, sem perceber gemíamos ao nos beijar, era o único som que eu conseguia ouvir, seu gemido me excitava me fazendo querer mais e sem me importar se estávamos no meio da rua. Ela tentava não corresponder com suas mãos, mas me abraçava pelas costas me mantendo preso a ela, e eu tentando aproveitar até onde podia ia descobrindo seu corpo com minhas mãos, a tocando nos seios, no quadril nas suas pernas.
Não era o que eu imaginava, ou o que eu estava acostumado, ela me envolvia de uma maneira que em enlouquecia, seu cheiro provavelmente nunca sairia do meu corpo, era inebriante.
Ela tocou no meio das minhas pernas sentindo o quanto meu pau já estava duro. Eu estava prestes a abrir minha calça quando ela me empurrou com toda força para traz. Ela encolheu as pernas que estavam antes envoltas na minha cintura, sua saia levantada com suas coxas a mostra era como um presente, a vontade de de afundar meu rosto entre elas era incontrolável, a beijando, chupando e mordendo.
Eu ainda a encarava faminto, e ela assustada parecendo mais assustada consigo mesmo, mas eu tambem estava não reconhecendo meu descontrole que não era nada natural, diante de uma garota.
Ela abriu a porta tão rapidamente como eu havia agarrado menos de 2 minutos atrás e correu do carro, eu tentei segura la mas cheguei tarde com minhas mão até onde ela estava.
Agarrei firme minhas duas mãos no volante a vendo correr pela rua. Distraído ainda pensando no que havia acontecido, eu nem percebi onde ela havia entrado. Encostei minhas costas no banco batendo com força minha cabeça no encosto.

Tom: Oh, got.
Fechei os olhos tentando fazer minha sanidade voltar, ela não fugiria de mim por muito mais tempo.
No dia seguinte os trabalhos no estúdio haviam se encerrado bem mais cedo. Antes de terminar eu já estava ansioso para sai novamente. Me lembro que eu ainda conseguia manter minha concentração em outras coisas. Mas quando sai com o carro foi para rua onde nos beijamos na noite anterior que fui correndo, na esperança de encontra la. Fazendo algo que jamais imaginei que faria antes, fiquei dando voltas pelo bairro olhando para todos os lados tentando encontra la. Idiota, eu podia ter pegado o telefone dela, o ter prestado atenção quando ela entrou em uma das casas.

Mas de repente, como se ela tivesse sentido que eu a procurava ela surgiu quando dobrei a esquina, ela caminhava apressadamente, e não me interessou s havia algo lugar que ela tivesse que ir, ela entraria no meu carro, e não sairia até eu deixar.
Depois do nosso beijo em não poderia voltar atrás, eu a desejava mais que qualquer coisa, eu sabia que estava sendo puxado para algo que não conhecia.
Eu a chamei para entrar, e esperar que ela disesse sim meu coração quase pulava do peito. Ela finalmente entrou se sentando ao meu lado, eu arranquei com o carro já pensando em onde a levaria e o que faria quando chegasse la.
Me lembro que tentei puxar assunto perguntando sobre qualquer coisa que pudesse tirar minha atenção do decote dela ou de suas pernas, mas toda vez que tinha que olhar para ela era inevitável olhar para tudo que ela deixava a mostra, e imaginar o que ela escondia.

Ela estava nervosa, assim como eu, não sei se pelo fato de adiarmos tanto ficar mais perto um do outro, a tensão crescia. Quando eu não conseguia pensar mais no que fazer, resolvi falar.
Tom: Deixa eu te levar pra casa...pra minha casa?
Acho que olhei com mais desespero para ela do que pretendia, ela tambem me olhou assustada. Disse que não poderia ir longe comigo, o que até certo ponto era perigoso, ela era menor de idade, e eu não poderia ser pego trepando com uma garota menor de idade dentro do meu carro, é o que eu faria antes de chegar em casa.

A única coisa que me passou foi em leva la novamente para o estúdio, mesmo sem cama, ou sem um lugar decente para trepar com ela, eu não me importava, poderia ser em pé em um beco qualquer, mas eu ainda não estava louco a esse ponto.
Dei meia volta com o carro me lembrando que eu tinha que tirar todo mundo daquela droga de estúdio. Liguei para o Bill tentando resolver isso.

Tom: Bill? Escuta, tem alguem ainda no estúdio?
- Eu, Dave e Heiko, porque? Onde você esta?
Tom: Merda. Faz o seguinte, tira um Dave e o Heiko dai, porque eu preciso ir prai sozinho AGORA.
- Espera ai, você esta com a Mila? Vai trazer a pobre da garota pra ca?
Tom: É, é sim....caralho Bill não me faz pergunta difícil agora. Só faz isso. Daqui a pouco eu to chegando.

Eu desliguei o telefone e olhei para ela tendo certeza do que queria. E ela em silêncio, com medo concerteza, eu sabia quando elas ficavam com medo, o silêncio demonstrava isso. Mas eu pensava tambem que ela podia estar planejando fugir, e isso não aconteceria.
Depois de dar algumas voltas pelo bairro para dar tempo de Bill tirar do caminho as únicas coisas que em impediam de levar Mila para o estúdio, eu estacionei na porta, já morrendo de ansiedade, com medo de não dar tempo, dela fugir, de alguma merda acontecer. Eu ficaria maluco se alguma coisa acontecesse.
Bill saiu pela porta e depois de se despedir de mim e dizer um "Oi" a Mila eu pude finalmente leva la para dentro.
Geralmente eu ia com calma, sentindo qual era a da garota primeiro depois ia dominando o território. Mas com ela era tudo diferente, aqui dentro a vontade de ser dominado era maior que dominar. Eu queria suas mãos me tocando, sua boca beijando minha pele. Foi sempre assim desde o inicio com ela.
Eu não sabia o que fazer, eu queria beija la logo colar seu corpo no meu e passar a noite trepando com ela, mas eu deveria ser no mínimo educado. A ofereci algo para beber e depois de olhar ainda amedrontada ela aceitou. Depois de passar pela porta eu corri até a cozinha derrapando meu tênis no chão e peguei a primeira coisa que vi e dei a ela, Coca Cola. Pensei que poderia ser melhor lhe dar alguma bebida, ou misturar algo no refrigerante, tudo para prende la aqui. Eu pensei em tantas idiotices que comecei a me sentir culpado.

Depois dela tomar tudo em um único gole e me olhar parecendo ter mais cede do que antes decidi agir. Ela já estava perto do sofá, eu então a sentei e me ajoelhei na sua frente. Suas coxas a minha frente me faziam querer perder o controle, mas eu ainda mantia minha boca distante. Com minhas mãos a acariciei dos joelhos, passando pro suas coxas até sua virilha, ela se contorceu parecendo gostar, e eu mais ainda.
Logo passei a beijar sua pele fazendo o mesmo caminho que minhas mãos haviam feito antes, sua pele estava quente parecendo febril. A tensão crescia a cada segundo, quando passei a beijar sua boca, o desejo tomou conta de mim, a forma como sua boca correspondia a minha perfeitamente mexia comigo.
Ela envolveu sua pernas na minha cintura enquanto eu já caia por cima de seu corpo a beijando, beijo que parecia nunca ser suficiente.
Ela era arisca, e ainda relutava em me deixar toca la. Minhas mãos não se contentavam em toca la somente, eu tinha de senti la, apertando, deixando marcas pelo seu corpo.

Tom: Me mostra tudo que você tem, me mostra. - Falei em seu ouvido.

Eu já havia chegado no limite da minha espera, seu eu não quisesse causar "boa Impressão" já a teria agarrado pelos cabelos e a jogado nua no chão.
Tentei abrir minhas calças, mas ela não queria deixar, resistia ainda mais ao perceber que eu não enrolaria mais. Ela me empurrou com força, mas eu a segurei ainda a beijando, na segunda vez ela me empurrou mais forte ainda me fazendo cair para trás.

Mila: Para Tom. Para, me solta. - Ela falou gritando.
Ela encolheu suas pernas para cima do sofá recuando enquanto ficava imovel no chão, com minhas calças abertas com meu pau latejado de tão duro.
Tom: O que foi?
Mila: Eu..eu preciso falar uma coisa.
Tom: Fala!
Ok, ela queria falar alguma coisa, não fugir, espero.
Mila: Ok..eu...eu...eu tenho que te dizer que eu..nunca fiz isso.
Tom: Isso o que?
Mila: Eu nunca transei.
Oh Deus, era melhor do que eu imaginava, em qualquer outra situação isso me assustaria, com já havia acontecido muitas vezes, mas nunca foi algo que me deixasse animado a continuar, mas agora só faltava ela falar meu nome e dizer " Me fode"
Tom: Não se preocupa com isso, eu tento não te machucar...muito.
Mila: Você entendeu o que eu disse? Eu sou virgem.
Tom: Eu sei o que é uma virgem.
Voltei para onde estava a beijando novamente, ela engoliu seco ainda assustada mas me deixou continuar. Tirei minha camisa e a camisinha do meu bolso a colocando na mesa ao nosso lado.
Voltando para ela, ainda de joelhos eu a puxei pela mão juntando seu corpo no meu, ela grudou sua boca a minha respirando seu hálito doce na minha. Ao perceber que eu iria tirar sua blusa ela levantou os braços para que eu tirasse. Depois de tirar fui deslizando minhas mãos até seus seios e apertei, mas quando fui tentar tirar o sutian, ela não deixou.
Antes que minha mão chegasse onde eu queria tocar ela com suas mãos me paravam, depois de analisar rapidamente se me deixaria tocar onde desejava, ela soltava minhas mãos. O joguinho que ela fazia, que eu tinha certeza não era de propósito, me deixava loco para toca la, eu sabia que era minha naquele momento, mas sabia tambem que deveria ir com cautela.
Me levantei me preparando para tirar minha calça e colocar a camisinha, ela recuou as pernas me assistindo coloca la.

Voltei rapidamente para ela, abrindo suas pernas e com minha cintura tocando sua pele que agora queimava. Eu me preparava para meter de uma vez só, sem pensar se a machucaria ou não, mas ela fez com que eu parasse pedindo cautela.

Mila: Devagar, devagar Tom.
Bati com força o punho no sofá tentando manter o controle e penetra la aos poucos. Fiz como ela pediu e fui deslizando aos poucos, eu já sentia sua entrada apertar minha cabeça quando ela começou a gemer de dor, eu a apertei pela cintura a mantendo presa a mim, ela tombou a cabeça para trás gemendo junto comigo. Era torturante fazer o que ela pedia, aos poucos eu deslizava e enlouquecia tambem.

Tom: Posso ir mais fundo, posso? - Falei quase implorando.
Mila: Calma, calma. Só mais um pouco.

Eu antre de uma vez provocando um grito em Mila, cai sobre ela a beijando sentindo em seu braços que me apertavam pelo pescoço a dor que ela estava sentindo. Fervia dentro dela, eu tentava me manter equilibrado e concentradoem não gozar rápido, mas tive de parar.
Tom: Eu não estou aguentando.
Tentei me concentrar em me conter, o que ela fazia com meu corpo desde o inicio me mostrava que logo eu perderia o controle, e ao olhar em seus olhos eu tinha certeza, Mila seria a minha perdição.
Ela ainda mantia os olhos fechados tentando aguentar a dor que eu provocava.
Tom: Olhe pra mim.
Ela fez o que eu pedi e me encarou, e eu sem tentar, nem conseguir ser delicado mostrava o quanto faminto eu estava.
A puxei novamente colando seu corpo junto ao meu, com sua pele agora completamente colada a minha e suas pernas envoltas em minha cintura. Aproveitei tirando logo seu sutian, e depois sua saia que arranquei pela cabeça e a joguei em qualquer canto, agora completamente nua ela se movimentava sem medo fazendo meu pau entrar e sair de seu corpo.

Seu gemidos junto ao meu era o que mais amava ouvir quando estávamos juntos. Até o dia em que eu havia visto Mila pela primeira vez, eu sabia quem eu era, meus limites, e minhas fraquezas, tudo havia sido fácil até conhece la, os dias em que passei amando enlouquecidamente essa garota haviam sido os mais difíceis da minha vida, eu não sabia até onde poderia chegar para poder ouvir de sua boca o quanto ela me desejava tambem.
Eu fui idiota ao achar que poderia brincar com ela, e fui mais idiota ao achar que poderia brincar com meu coração, tendo certeza que ninguem chegaria onde ela chegou.
Ela era o segredo da minha alma, aquela coisa preciosa que eu havia encontrado brilhando no chão, preciosa e perigosa. Somente para mim.
Fonte

Nós Dois - Capítulo 74

Quando cheguei na entrada, ele já se preparava para abrir a porta, eu quase cai para trás ao ver que era Peter que batia na porta xingando Tom de todos os nomes. Vendo Tom abrir a porta eu já sabia o que aconteceria a seguir.
Assim que ele abriu a porta os dois caíram para o lado de fora se espancando feito loucos. E eu, desesperada por estar sozinha enquanto eles brigava, corri tentando impedir que eles se matassem la fora.
Peter caído no chão tentava chutar Tom que estava por cima lhe dando socos em todos os lugares que Peter não conseguia defender. Depois foi a vez de Peter cair por cima de Tom depois de lhe dar um empurrão, Tom bateu com as costas no chão mas conseguiu chutar Peter.
Mila: PAREM, PAREM.
Eu tentei me jogar em cima dos dois que se embolavam no chão feito cão e gato brigando.
Tom: VEM AQUI SEU DESGRAÇADO, ME BATE.
Mila: Tom, SOLTA ELE AGORA.
Peter: Vai fugir seu babaca, vem vem.
Mila: PAREM OU VÃO FICAR OS DOIS SE ESTAPEANDO E EU VOU EMBORA.

Eu empurrei Tom para um lado e Peter para o outro ficando no meio dos dois. A casa do estúdio por sorte era um pouco isolada das outras casas, ou então toda a vizinhança já estaria aqui.
Mila: Peter, mas que raios você esta fazendo aqui?
Peter: Eu que te pergunto QUE RAIOS VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?
Tom: Ela não te deve satisfação, SEU MERDA.
Mila: Sim eu devo Tom, eu sou namorada dele.
Eu me virei para Peter agora sentindo o peso do que eu havia feito, a única coisa que eu poderia fazer era pedir desculpas.
Mila: Peter como você soube que eu estava aqui?
Peter: Eu segui você, vi a hora que você saiu. E não acreditei quando vi que você estava com ele. Fiquei aqui fora durante todo esse tempo sabendo que você estava ai dentro com ele....você ta nua por debaixo dessa camisa?
Eu olhei para baixo sem saber o que dizer, ele virou de costas colocando as mãos na cabeça.
Mila: Peter, de desculpa mas...
Peter: Eu sabia, eu sabia que isso iria acontecer. Hoje quando vi em TODOS os lugares falando sobre o tal show em Köln. Sabia, eu já devia imaginar que você não iria ficar longe desse idiota por muito tempo.
Tom: Não me chama de idiota seu babaca, se sabia porque foi atrás dela?
Tom veio vindo em direção a Peter com o dedo apontado para sua cara. Eu coloquei a mão em seu peito impedindo que ele continuasse.
Peter: Eu fui porque ela me queria tambem seu idiota, ela foi pra cama comigo porque quis.
Mila: PETER.
Agora eu não conseguia segurar Tom que voou em Peter determinado a espanca lo, e eu novamente me joguei em cima de Tom tentando segura lo de alguma forma, mas era quase impossível quando ele estava com raiva.
Mila: AGORA CHEGA.
Empurrei Peter com toda força em uma direção e Tom em outra. Peter caiu no chão batendo as costas na terra e Tom chegou quase a cair.
Quando olhei para Peter novamente ele estava quase chorando, aquilo me atingiu de uma forma que achei que jamais atingiria, eu o havia magoado terrivelmente.
Peter: Você disse que iria comigo, que ficaríamos juntos na Austria no nosso apartamento.
Tom prestava a atenção em tudo que ele falava, concerteza surpreso por ouvir tais promessas que eu havia feito a Peter.
Mila: Me desculpa Peter, mas eu sei que isso nunca iria dar certo, eu queria me acostumar com a idéia mas eu não conseguia.
Agora eu que chorava sem parar realmente sentindo muito por ter feito o que eu fiz, tudo poderia ter sido diferente se Peter não fosse apaixonado por mim, eu teria um amigo.
Peter: Mas você queria, não queria?
Mila: Eu não tinha outra opção Peter, acho que foi isso. Me desculpe mas eu não vou com você.
Peter: Ta dizendo que escolhe ele?
Mila: Não, eu não vou escolher ninguem. Vai embora Peter.
Eu não conseguia para de chorar e antes de continuar pedindo mais desculpas e sem saber o que dizer, eu entrei novamente para o estúdio deixando Peter la fora. Tom veio logo atrás de mim fechando porta, eu fui andando apressada em direção a outra sala onde minhas roupas estavam.
Tom: Mila...Mila, olha pra mim, Mila, vem ca.
Tom me segurou pelo braço olhando nos meus olhos, eu sem a mínima vontade de encara lo, olhei para baixo.
Tom: É isso mesmo que eu ouvi? Você não vai mais com ele? Me diz..
Mila: Sim, eu não vou mais com ele, mas não vou ficar Tom, eu disse que não escolheria ninguem, e não vou. Não mudei o que eu havia dito a você a alguns minutos na cama.

Ele me olhava espantado, parecia querer adivinhar o que eu tinha em mente e dizer antes que eu o atingisse com o que pretendia.
Tom: Vai voltar para o Brasil?
Mila: Não, eu vou para os Estados Unidos, vou terminar meu ultimo ano la e depois vou para faculdade.
Tom: Quando você decidiu isso? Porque não me falou NADA?
Mila: Eu não te devo satisfação do meus planos.
Eu falava com meu peito explodindo de dor, tentando parecer fria, agora, não sei como eu conseguia agir com a cabeça, mas eu estava conseguindo. Pegando minhas roupas enquanto ele de pé me olhava assustado.
Tom: É assim que você resolve as coisas? Fugindo? Me deixando de mãos e pés atados?
Mila: Fugir? Não era o que você sempre quis? Foi o que sempre me disse.

Eu tirei a blusa dele que eu havia vestido antes ficando nua. De repente comecei a chorar sem controle, toda pressão no meu peito saia sem que eu conseguisse controlar.
Ele me pegou no colo me jogando em cima de uma caixa preta que ficava encostada na parede. Me sentando, ele entrou no meio das minhas pernas me beijando feito um loco, como se implorasse para eu ficar. me segurando pelo rosto, ele beijava minha boca meus olhos, meu rosto, meu pescoço. Tentei fechar minhas pernas quando percebi o que ele pretendia, mas ele começou a forçar.
Mila: Tom, não, para, para. - Eu gritei.
Tom: Abre as pernas, abre.
Ele tentava agressivamente abrir minhas pernas com as mãos, mas meu choro o estava incomodando, via a expressão de dor no rosto dele diante do que fazia, como se estivesse me violentando, aos poucos ele perdia as forças.
Eu ainda puxava minhas pernas, mas de repente com força ele abriu se enfiando no meio delas.
Mila: Não para, eu não quero.
Falei gritando, mas ele me penetrou me ignorando. Meu choro se intensificou me fazendo parar de lutar. Com ele entre minhas pernas e me machucando ao meter com toda raiva que tinha, eu encostei meu rosto em seu ombro o molhando com minhas lágrimas, ele gemia tentando provocar o mesmo em mim mas eu não correspondia a nenhum de seus estímulos.
Tom: GEME PORRA.
Ele gritou me apertando contra ele e me assustando, eu me encolhi juntamente com meus braços sem me movimentar mais. Ele diminuiu a velocidade parando aos poucos com sua força bruta. Eu ainda engolia o choro quando ele parou ficando em silêncio que foi quebrado pelos socos que ele deu em cima da caixa ao lado de minha coxa.
Sem olhar para mim ele saiu do meio das minhas pernas não terminando o que havia começado.
Tom: Vai embora.
Eu ainda continuava em choque em cima da caixa, com as pernas encolhidas olhando para ele. Eu o amava tanto que eu sabia que a partir desse momento eu sofreferia como jamais sofreria novamente na minha vida. Ele não me encarava, mas eu sabia exatamente o porque, porque quanto mais eu olhava para ele mais me dava vontade de mandar tudo para o inferno e viver essa paixão doentia.
Tom: VAI EMBORA.
Ele gritou ainda sem olhar para mim. Eu me levantei correndo da caixa, voltando a chorar enquanto catava minhas coisas do chão. Ele andava de um lado para o outro com os punhos apertados, e ainda sem olhar para mim.
Enquanto eu ainda passava pela porta o som de coisas voando e se quebrando me assustaram. Ele deu um grito de ódio e depois se calou.

Era o fim de tudo, era o fim de nós dois, eu ia embora determinada a não voltar mais. A forma como ele havia gritado comigo havia me ajudado a fugir dali. Com eu coração apertado como nunca esteve antes eu corri para casa descalça. Tudo voltava a minha cabeça novamente, o inicio da minha paixão, o inicio da loucura que havia sido todos esses meses. Decidida a seguir em frente não suportando a dor que tudo isso me trazia, eu deveria saber que ser tocada por ele era perigoso, deveria saber desde o inicio que, eu ficaria contaminada com a sua determinação, seu olhar decidido que passavam pra sua pele. Como um imã ele me puxava, e me puxava, e sempre dizendo para mim mesma que eu iria embora um dia, era apenas para me convencer que eu tinha o controle, mas eu nem sabia o que controle significava. Agora eu não voltaria atrás porque para o nosso bem, isso seria a melhor coisa a se fazer.

Entrei em casa que ainda estava silenciosa, fui para o meu quarto, me sentia perdida, com o punho fechado eu batia em meu peito tentando atingir Tom. De todos os momentos insanos que passamos juntos os momentos em que estávamos abraçados e riamos de alguma coisa eram o que mais me doiam lembrar, era quando eu imaginava o que nós poderíamos ser no futuro, mas sei la porque eu achava isso tão impossível de acontecer.
Eu não queria atingi lo mais, não queria ter Peter por perto ou pensar em qualquer outro que pudesse estar em seu lugar, eu queria que ele soubesse que eu o amava, o bastante para ir embora.

Um dia, uma semana, um mês. Eu estava pronta para ir para a América. Minha tia conseguido uma bolsa em uma escola para mim e em uma republica de estudantes, onde moraria até o meio do ano que vem.
Havia sido com ela que eu havia planejado essa mudança, e ela havia me apoiado. Monica havia gostado da idéia de fazer sua faculdade la tambem, e no próximo ano, depois de terminar o ultimo ano na Alemanha, ela iria para la.
Eu havia me afundado nessa ideia, chegando a planejar até meus dias e horas, era o que ocupava minha cabeça.
O CD, Humanoid, aquele em que estive tantas vezes envolvida indiretamente nas gravações havia sido lançado. Monica me ligou surtando no dia do lançamento falando que acabava de ouvir Geisterfahrer, fiquei muito feliz por ela, mas não falamos nada alem disso. Ela nunca mais falou no nome do Tom, e eu a agradecia por isso.
Ele, seu rosto agora passava em todos os lugares da Alemanha, em entrevistas, videos de estúdio, e jornais de tv.
Falando sobre a viagem de promoção até a França, e outras varias entrevistas. Uma delas eu parei para assistir. Uma que havia acontecido na mesma época da gravação do video clip na Africa. O entrevistador falava sobre amor e coisas relacionadas. Bill intorrompia Tom quando ele começava a falar dizendo que Tom havia mudado muito e que começava pensar no amor de uma forma diferente. Começava? Ok. Eu sei que ele não falaria nem um décimo em uma entrevista.

Mas foi em um vídeo qualquer deles em um estúdio que eu soube do que ele falava. Tom tocava um piano, a visão mais perfeita que eu já havia tido dele, uma musica linda. Ele de repente fala de uma garota nua de frente para o espelho. Eu imediatamente me lembrei do dia em que ele veio até a casa da minha tia pela primeira vez, e depois de dispensar Peter na porta e voltarmos para o quarto, me despi novamente ficando nua o encarando através do espelho. Eu soube que era disso que ele falava.

Final de Setembro eu fui embora, e tudo que havia acontecido durante o tempo que fiquei na Alemanha ficava somente aqui dentro, trancado, como um segredo. Mas como sempre, voltando ao meu velho habito de insistir no sofrimento, eu acompanhava tudo que saia dele na media. Olhava para seus olhos nas fotos e entrevistas pensando se ele já poderia ter me esquecido. Para ele seria muito mais fácil, claro, não teria que ver minha cara em todos jornais e revistas do mundo.

Um ano depois eu estava bem, Monica e eu estávamos felizes nos Estados Unidos, eu havia começado minha faculdade de biologia e Monica veterinária. Ela estava namorando um americano super engraçado, feito ela, sair com os dois era super divertido. Eu havia namorado um garoto alguns meses depois por insistência de Monica, mas não durou muito, eu ainda tinha sérios problemas em ter um relacionamento sério.

Minha mãe e eu nos falávamos sempre, ela estava tão orgulhosa por eu estar indo tão bem na faculdade, nós havíamos deixado o passado no passado, isso era bom, e eu estava ficando boa em esquecer o passado.
Minha tia me ligava sempre, tão entusiasmada por eu estar no Estados Unidos, ela me ligava sempre para perguntar sobre tudo.
Hoje quando eu chegava do shopping com Monica, ela me ligou. Eram oito da noite. Depois de me perguntar mil coisas e eu dizer tudo que tinha feito no dia, como ir ao shopping comprar um vestido com Monica, ela parou tendo cautela ao falar.

- Mila, é o seguinte, eu não sei se o que eu fiz foi certo, mas eu achei que você não se importaria, depois de tanto tempo..
Mila: Hum...o que você fez tia?
- Aquele garoto...
Mila: Peter?
- Não, o outro, o da banda.
Meu coração começou a dar pulos fora de controle, eu já estava louca para saber o que raios ela tinha feito, já imaginando mil coisas.
Mila: O que tem ele? - Falei quase engasgando.
- Qual o nome dele mesmo?
Eu engoli seco pro ser obrigada a dizer.
Mila: To...Tom, tia.
- Isso, desculpa, mas eu dei seu endereço para ele.
Mila: O QUE?
Monica: O que foi? O que foi?
- Ele apareceu aqui em casa, nesse Domingo agora, foi gentil falando comigo, disse que iria se mudar para os Estados Unidos e me pediu seu endereço.
Eu começava a ter colapsos nervosos agora, COMO ASSIM IRIA SE MUDAR PRA CA?
Mila: Tia..tia..tia. Ele..ele pediu meu endereço...eeeee a senhora deu?
-Dei, não deveria?
Mila: Porque ele vai vir pra ca? Se mudar? Como assim? Isso é impossível?
Monica: Pera ai, ela ta falando que o Tom vai se mudar pra ca?
- Desculpa, mas eu sei que você gostou muito dele, você me disse que vocês eram amigos agora.

É eu havia dito para não ter de dar explicações do porque do rompimento e outras coisas.
Mila: Ok, ok, tudo bem tia, tudo bem. Você não fez mau. Me diz, o que mais ele falou?
- Huuum, ele somente disse que iria se mudar para os USA e que queria entrar em contato com você.
Mila: Ele não pediu meu telefone?
- Haam, não, somente o endereço.

Pronto, ele queria aparecer aqui de surpresa. Mas porque se mudaria para os Estados Unidos? Eu não poderia chegar a acreditar que isso tinha alguma coisa haver comigo.
Mila: Ok, tia, tudo bem, você não fez mau.

Depois de me despedir desliguei o telefone ainda em choque. Monica ficou me olhando e me sacudindo para ver se eu acordava do transe.
Monica: Mila, Mila, o que você vai fazer?
Mila: Eu não sei.

Um ano, um ano depois, e agora que eu sabia que ele viria para perto de mim, parecia que apenas uma semana havia se passado. Aquilo que eu tentava manter guardado e escondido era encontrado por ele novamente.

Nós Dois - Capítulo 73



Eu nunca havia ficado dessa forma com ele, ter vindo aqui me encontrar com ele somente para estar com ele, e não para encontros rápidos somente por sexo. Ele estava mais carinhoso do que nunca foi, suas mãos não paravam de acariciar meu corpo, meu cabelo, descendo pelo meu pescoço, meus seios, meu quadril. Agora eu sabia que eu não tinha escolha, teríamos de nos distanciar querendo ou não, depois dessa conversa que tivemos a pouco e que quase acabou em discussão, nós sabíamos que teria de ser assim. Em virei de costas para ele deixando me abraçar forte pela cintura, imediatamente ele encostou sua boca em minha nuca a beijando com fervor. Eu segurei firme em sua mão que me segurava pelo ventre e a coloquei entre minhas pernas, ele segurou firme me apertando contra sua cintura. Quando ele apertou seu rosto contra meu e gemeu, respirei o cheiro que vinha da sua pele, me virei ficando de frente para seu peito, passei meu nariz primeiro sentindo seu cheiro depois comecei a beija lo, ele respirava fundo ao sentir meus lábios em sua pele. Ele desceu sua mão que me acariciava no quadril para o meio das minhas pernas, ele soltou um gemido fraco ao me penetrar com seu dedo. Tom: Huuum, que vontade de meter, você ta tão molhadinha. - Ele falou sussurrando no meu ouvido. Mila: Mete. Eu nem precisei me posicionar para que ele fizesse o que eu havia mandado, ele me segurou pelo quadril me erguendo do colchão me deixando de quatro, pousei minha testa no colchão esperando que ele continuasse. Com suas mãos me segurando firme pelo quadril ele foi deslizando pra dentro de mim, primeiro lentamente depois com força entrando completamente, eu podia sentir ele me abrindo com seu membro, que era de um tamanho nada delicado. Tom: Vem ca. Ele saiu de onde estava se deitando no colchão, me puxou para cima dele fazendo com que eu me sentasse em seu membro. Fiquei de joelhos em cima de sua cintura mas ainda não havia me sentado. Ele colocou um dos braços atrás da cabeça e com um olhar safado em encarava brincando com ele. Desci minha entrada o suficiente para tocar sua cabeça, mas ainda não o deixava penetrar, fiquei roçando a cabeça de seu pau na minha entrada o fazendo ficar maluco. Ele agarrou com força meus quadris me forçando para baixo, eu gargalhei. Tom: Isso, ri mesmo, quando ta por cima você se aproveita não é? Mila: Só um pouquinho. Fui descendo devagar deixando que ele me penetrasse aos poucos, agora ele me agarrou mesmo pelo quadril mas agora me ajudando a subir e descer. Não muito depois ele me segurou parando meus movimentos, ele se sentou me abraçando pela cintura. Ele encostou sua boca na minha, com os olhos baixos ele fixou o olhar na minha boca, me movimentando lentamente sobre ele eu o acompanhava subindo e descendo. De repente ele voltou a me olhar nos olhos, tirou o cabelo que caia sobre eu rosto e o beijou delicadamente descendo até meu pescoço, enrosquei minhas pernas em volta de sua cintura, ele em seguida tombou meu corpo para trás e depois de passar seus dedos em meus lábios ele deslizou sua mão com força até meus seios, depois os beijou gemendo ao gozar. Mila: Eu queria ficar assim pra sempre. Tom: Fica até onde aguentar, eu não me importo. Mila: Haha, mesmo? Você largaria tudo pra ficar assim pra sempre comigo? Tom: Se não houvessem tantas pessoas que esperam tanto de mim, sim eu ficaria. Mila: Ta querendo dizer que se não tivesse a vida que tem ficaria comigo. Tom: Não Mila, eu posso ficar com você, mas o tempo que eu teria pra ficar com você não seria suficiente, outras pessoas dependem de mim, e por mais egoísta que eu fosse eu não posso fazer nada. Mila: Eu não quero que você faça isso, e nós acabamos de conversar sobre isso. Que nós sabemos que não vai ser possível porque temos de ir em direções opostas. Ele suspirou abaixando a cabeça. Tom: Eu só queria que você estivesse sempre aqui, pra quando eu voltasse. Mila: Você sabe que isso não é possível. Tom: Eu preciso levantar. Ele falou me erguendo pelo quadril de seu colo. Eu me sentei na cama enquanto ele se levantava do colchão. Ele foi até o bolso da calça pegando seu maço de cigarros e isqueiro, as vezes olhando para mim sentada na cama. Ele acendeu e tragou apertando os olhos e ainda me olhando. Eu em deitei na cama o encarando tambem, ele parou de pé na beira do colchão me olhando nua na cama, tragava o cigarro mas não dizia nada. Ele deu uma ultima tragada e depois amassou o cigarro no cinzeiro em cima de uma caixa preta perto da cama. Se ajoelhou aos meus pés e ainda soltando fumaça em minha pele ele veio subindo até meu pescoço me beijando. Tom: Você é linda, sabia? Mila: Nossa, você tem distribuido tantos elogios que até me assusta. Tom: É, a mim tambem. - Nòs rimos juntos. Ele se deitou por cima de mim apenas me beijando, ficamos por longos minutos assim, rindo conversando e nos beijando. Mila: Saca que eu posso estar gravida de novo? Tom; O QUE? Para de falar isso. Mila: Ué, a gente quase não usa camisinha, e gozar fora não resolve, ok? Quer dizer o seu caso nem poderíamos contar com isso. Tom: Porque eu gosto de gozar dentro. Mila: Sim, você gosta, é muito mau acostumado. Tom: E porque você não começou a usar o anticoncepcional como eu havia falado? Mila: Não joga a culpa pra cima de mim não, ta? Você muito antes de pensar em anticoncepcioanl já esquecia da camisinha. Tom: Foda se, agora já era. Mila: Haha, você não ta dando a mínima, não é? Tom: Não. - Ele falou rindo. Mila: Meu Deus, você é muito inrresponsavel. Tom:Vem ca. Ele me puxou contra seu corpo e abrindo minhas pernas com sua cintura. Mila: Para, para, para, camisinha primeiro. Ele bufou mas foi até o bolso pegar uma camisinha, ele tirou uma cartela que deveria ter umas 30 camisinhas. Mila: WTF? De trazer você lembra, mas de usar não né? Ele levantou a sobrancelha rindo mas não falou nada enquanto colocava a camisinha. Mila: Espera ai, você não iria usar tudo isso comigo, você nem usa camisinha comigo, você compra pra usar... Tom: Fica quietinha, fica. Ele falou voltando a entrar no meio das minhas pernas e me penetrando, ele caiu por cima de mim gemendo alto suficiente para me enlouquecer. Tom: A gente pode usar todas essas até amanha de manha, o que você acha? - Ele falou no meu ouvido. Mila: Ha claro, amanha de manha eu vou ter um buraco negro aqui em baixo e o seu pau vai ter pegado fogo, saca? Igual descobriram o fogo. Tom: Hahahahaha, porra Mila para de me fazer rir. Mila: Mas é verdade. Tom: Fica quieta. Ele voltou a meter, agora se concentrando já que eu havia calado a boca. Fechei os olhos e deixei ele fazer o que queria comigo, seu corpo bem delineado e lindo suava junto do meu. Batendo com força sua cintura na minha ele me provocava dores me fazendo gemer, a ponto de me machucar. Mila: Tom, devagar...devagar, eu já estou ardendo. Tom: Desculpa meu amor. Ele me beijou o rosto continuando lentamente a entrar e a sair. Agora mais carinhosamente, ele me beijava com paixão, com suas duas mãos me segurando pelo rosto eu encarava seu rosto perfeito. De repente seu telefone começou a vibrar, eu ainda o encarava e percebi que ele notou que vibrava mas preferiu ignorar, achando que eu não notaria tambem. Mila: Tom, seu telefone. Tom: Não, não, deixa ele, depois eu vejo. - Ele falou ofegando. Eu não estava mesmo gostando disso, primeiro porque eu tinha certeza que ou era Bill ligando ou alguma vagabunda, mas como era mensagem, pois só tocou uma vez, eu ficava com a segunda opção. Mila: Tom, vai pegar o telefone. Tom: Depois eu pego. Mila: Então eu pego. Eu empurrei seu peito que estava junto ao meu e me inclinei até a calça dele jogada no chão, ele tentou me segurar, e pela força que fez, percebi que ele não queria de forma alguma que eu vesse quem era no celular. Ele me segurou me jogando novamente na cama, caindo por cima de mim ele me segurou pelos braços contra o colchão. Tom: Para de ser teimosa, você só quer brigar. Mila: Se não que me deixar ver é porque tem algo. Me solta. Eu o empurrei novamente e corri até a calça, ele veio atrás de mim me segurando por trás, e enquanto eu tentava pegar o celular do bolso, ele me agarrava com uma das mãos pela cintura e a outra tentava pegar a calça das minhas mãos. Eu fingi qual ainda tentava pegar o celular, mas já estava com ele nas minhas mãos prestes a ler a mensagem, quando ele percebeu, quase caiu comigo no chão ao tentar pega lo das minhas mãos. Quando finalmente consegui ver, era exatamente o que eu esperava que fosse, a mensagem da garota dizia. - Te espero hoje a noite onde combinamos? Você ainda quer me ver? Meu sangue ferveu de uma maneira fora de controle, joguei o celular em cima da cama o fazendo finalmente me soltar. Mila: Pronto, pode pegar seu celular, e eu vou vou pegar minhas roupas e ir embora agora. Ele ainda lia a mensagem, quando olhou para mim estava fervendo de ódio tambem. Tom: Você vai fazer isso por causa de uma mensagem idiota? Você sabe que existem mil garotas que AINDA tem meu telefone, como eu iria adivinhar que uma delas me mandaria uma mensagem agora? Mila: Ha claro Tom, você combinou com ela a semanas atrás, deve ter ligado hoje marcando um encontro pra uma rapidinha. Tom: Mas até hoje a tarde nós não estávamos mais juntos, você esqueceu? Que nós NÃO nos veríamos mais. Mila: Para de fingir que foi fiel a mim uma vez pelo menos, para com isso, ta bom? E não é somente por hoje, ou ontem, ou semana passada. É pelo amanha e depois. Sabe porque não existe amanha pra nós dois? Porque não podemos estar sempre juntos e eu não vou conseguir conviver com os seu hábitos nada fiéis. Você não sabe o quanto eu suporto somente para estar aqui, no momento em que eu estou na cama com você, é uma coisa, você diz que é louco por mim geme no meu ouvido dizendo que me ama, mas quando não estou com você eu quase enlouqueço pensando no que você ta fazendo, e eu to cansada de conviver com isso. Tom: É injusto você falar dessa forma, como se somente pra você fosse difícil, porque não importa quantas garotas insgnificantes eu leve pra cama, você vai ter sempre o Peter pra te consolar, disso você não lembra. Mila: Esquece o Peter ta bom, eu não sinto nada por ele, não sou apaixonada pelo Peter. Tom: Então fica somente comigo. Ele veio até a mim me segurando pelos braços. nessa hora ouvimos alguem bater sem parar na porta de vidro da entrada do estudio, Tom e eu paramos assustados. Tom: Eu vou ver o que é. Mila: Não, fica aqui pelo amor de Deus. Ele não quis me ouvir, vestiu somente a calça e saiu pela porta. Eu sem saber o que fazer e não querendo deixa lo sozinho peguei a primeira coisa que vi e me vesti, a blusa preta e gigante do Tom que me serviu como um vestido, fui atrás dele até a entrada, a pessoa não parava de bater e agora gritava para que abrisse a porta.

Nós Dois - Capítulo 72

Quando chegamos no estúdio, ele não demorou muito a entrar e a me levar logo para a outra sala onde já havíamos nos encontrado tantas vezes.
Ele não acendeu a luz, somente um abajour ao lado do sofá, foi quando reparei que no chão havia um colchão confortável de casal, com travesseiros e almofadas.
Mila: Haha, Ta de brincadeira. - Falei apontando para o colchão.
Tom: Otima ideia né, pode falar.
Mila: Você quem trouxe?
Tom: Claro, não reconhece não? É o colchão da minha cama.
Eu ri do quanto esforçado ele estava sendo. Havia uma clima de romance no ar, que chegava a nos deixar desconfortável um com o outro.
Ele ficou em silencio me olhando da porta, eu estava ao lado do colchão esperando ele fazer alguma coisa, com o meu olhar eu o chamava para mais perto. Ele então veio calmamente até a mim, com aquele sorrisinho de canto de boca ele já tinha o suficiente para deixar maluca.
Ele colou seu corpo ao meu mas ainda não me tocando, eu me afastei me sentando no colchão, ele se abaixou junto comigo colando sua boca na minha, umidecendo meus lábios com sua língua. Eu me afastei insinuando uma fuga, ele foi se aproximando de joelhos e enquanto minhas pernas recuavam com suas mãos ele puxava minha calcinha.

Tom: Para de me olhar assim, ou eu não me responsabilizo pelos os meu atos a seguir.
Mila: Aaai, eu tenho muito medo de você.
Tom: Você sabe que é para ter.

Ele caiu por cima de mim beijando meu decote, quase me arrancando o peito fora, ele puxou meu sutian logo depois afundou seu rosto em meus seios, me beijando, me chupando.
Suas mãos me seguraram pelas costas, e ao se levantar, ele me puxou junto de sua boca que ainda me chupava, me dando um tranco na coluna.
Ainda me beijando ele tentava encontrar uma camisinha no bolso da calça, eu tentei ajuda lo, ele não parava de me beijar enquanto eu tentava achar a camisinha que estava na calça que ele ainda vestia.

Mila: Tom, para, espera, assim fica difícil. - Tentei falar, mas saiu mais gemidos do que palavras.

Ele tentou me ajudar a achar a camisinha, depois de pega la ele abriu e a colocou, com as calças ainda nos joelhos ele abriu minhas pernas se deitando por cima de mim, ele vinha devagar me provocando.
Antes de penetrar, ele colou seu rosto ao meu me assistindo gemer de prazer, ele fixou seus olhos nos meus enquanto deslizava lentamente para dentro de mim, seus gemidos acompanhavam os meus conforme mais fundo ele ia.
Tom: Aaaahn. - Agora ele falou voltando a boca para meu ouvido.
Ele ainda não se movia, pulsava dentro de mim até conseguir se concentrar. Lhe dei pequenas mordidas no queixo enquanto ele fechava os olhos respirando fundo e gemendo baixo.
Mila: Isso meu bem, devagar.
Ele começou a se movimentar, entrando e saindo a cada segundo mais rapidamente, suas mãos se entrelaçaram as minhas as colocando as contra o colchão.
A essa altura, acho que bem antes, eu já havia me esquecido de tudo e todos, somente Tom me tinha inteira, na minha pele, mente e coração.
Mila: Eu não sei se consigo ficar longe de você. - Falei o segurando pelo rosto, tentando prender sua atenção.
Ele me olhou com os olhos ardendo de prazer, ainda metendo fazendo meu corpo se arrastar pelo colchão.
Tom: Não...você não vai.
Eu o agarrei pelo traseiro cravando minhas unhas, ele gemeu alto apertando sua cintura entre minhas pernas, como se ainda não estivesse dentro de mim o suficiente.
Tom: Oh got, eu não vou aguentar por muito tempo.
Mila: Isso vai, mais forte.

Ele aumentou a velocidade provocando gemidos incontroláveis em mim, o agarrei pelo pescoço mantendo seu corpo suado ao meu, ao gozar ele gemeu ainda lambendo minha boca. Acho que ainda meio em transe ele soltou no meu ouvido.
Tom: Eu te amo.
Era primeira vez que eu ouvia ele dizer com todas as letras, não sei se deveria levar a sério devido ao seu estado de êxtase no momento.
Ele relaxou o corpo e continuou deitado sobre mim, me dando pequenos beijos na boca, no pescoço, queixo, orelha.
Mila: Quer que eu responda agora?
Tom: O que?
Mila: Eu te amo tambem.
Tom: Ha, você prestou atenção é?
Mila: Porque tem tanto medo de dizer "Eu te amo"?
Tom: Não é medo, só acho muito superficial, eu poderia dizer para qualquer uma "Eu te amo", como já fiz varias vezes, mas mostrar é uma coisa bem diferente.

Ele ainda não havia saído de cima de mim, como costumava fazer. Ele sempre se levantava pegava um cigarro e se sentava em outro lugar. Hoje parecia estar sem medo, sem medo de ficar perto de mim, de me amar, e de demonstrar isso. Seu corpo quente e pesado em cima do meu com sua pele tocando a minha.
Ele olhou para baixo percebendo que ainda estava de calças, e eu com minha saia levantada e minha blusa quase rasgada na verdade.

Tom: Tira isso.

Ele alevantou minha blusa a puxando pela minha cabeça, depois se levantou e enquanto eu tirava o sutian ele tirou a camisinha que acabamos de usar e depois tirou a calça.
Rapidamente ele se voltou para mim puxando minha saia e a retirando tambem. Estava delicado comigo, ele voltou a me beijar pelo tornozelo subindo pela minha perna até minha virilha, eu abri minhas pernas deixando que ele me chupasse. Ficamos em silencio, ouvindo somente com meus gemidos baixos e o som da sua língua se movimentando entre as minhas pernas.
Ele me agarrou pela coxa me chupando de uma forma que me enlouqueceu, eu me contorci gemendo alto, ele me apertou mais forte pelas pernas me mantendo ainda em sua boca.

Mila: Vem ca, vem ca.
Eu o puxei para cima de mim, eu abri minhas pernas e com seu corpo nú ele deitou por cima de mim me beijando.
Tom: Huuum.
Mila: O que foi?
Tom: Minha língua ta dormente. - Ele falou de um jeito estranho.
Mila: Hahahaha, tadinho.
Eu me virei o empurrando contra colchão, ele se deitou enquanto eu me abaixava. com minha mão segurei seu pau e comecei a chupa lo.
Tom: Aaaahn, Mila.

Ele tombou a cabeça para trás gemendo de prazer. Eu ainda não sabia muito bem como fazer isso, eu sugava sua cabeça feito um sorvete, e ele parecia gostar. Meu cabelo cai no meu rosto me atrapalhando, ele com suas mãos o segurou delicadamente me ajudando a continuar.
Tom: Mila, eu vou gozar.
Eu balancei a cabeça concordando, continuei chupando até ele gozar na minha boca, seu liquido quente escorria pelo canto da minha boca,e ele gemia ainda mais intensamente ao me assistir sugar até a ultima gota.
Eu me ergui indo deitar ao seu lado, ele estendeu os braços me puxando, com carinho ele me aconchegou junto ao seu peito. Depois de suspirar ele pareceu querer dizer algo.

Tom: Mila, não faz mais o que você fez.
Eu levantei a cabeça não entendendo sobre o que ele falava.
Mila: Do que você ta falando?
Tom: Daquele dia no beco, não...não diga que vai embora.
Mila: Eu não tinha escolha.
Tom: Claro que tinha, eu disse que queria ficar com você, que estava disposto a isso.
Mila: Tom, nós sabemos que não vamos poder continuar com isso....
Tom: La vem você com essa história.
Mila: Não, me escuta. Você daqui a pouco você vai começar a viajar pra promover o CD, vai ter a turnê que você disse que logo começa os ensaios. E eu? Eu vou pra faculdade vou passar meus porximos 4 anos longe de casa provavelmente de Hamburgo.
Tom: Você não vai pra Austria com aquele idiota, você não é lo...
Mila: Não, eu não sei o que vou fazer ainda.
Ele se levantou se sentando de frente para mim agora com o olhar determinado.
Tom: Eu juro que acabo com ele se ele conseguir te levar, eu não vou me importar em ir atrás dele no inferno pra fazer isso.
Mila: Para de dizer isso ta bom, não esquece que sou que decido, se eu for, é escolha minha, vai querer me matar tambem?
Tom: Eu não sei o que vou fazer. Não sei o que vou fazer quando não puder estar mais aqui, quando não puder estar sempre com você.

Eu me derretia ao ouvir isso, não havia nada no mundo que fosse melhor do que ouvir ele despejar sem medo o quanto precisava de mim.
Mila: Não vamos pensar nisso agora, por favor, fala de outra coisa.

Ele se deitou novamente comigo em seu braço, ele mantia a cabeça olhando para cima, com meu rosto perto do seu eu admirava seus traços perfeitos do seu rosto, as linhas delicadas de seu nariz, seus lábios grossos logo abaixo seu queixo, que eu adorava quando roçava em meu pescoço.
Tom: Me diz porque foi hoje em Köln, porque quis fazer aquilo?
Mila: A Monica me convenceu.
Eu ri sem graça, ele me olhou parecendo chateado, mas estava só brincando.
Mila: Ela apareceu cheia de argumentos do porque eu deveria ir te ver.
Tom: Então você não foi por vontade própria.
Mila: Enquanto ela tentava me convencer, eu já estava convencida do que queria fazer, ir até la e olhar pra você. Ela me dizia que deveria ir pelo menos para ter certeza se e gostava ainda de você.
Tom: E..
Mila: Eu te amo.
Ele me olhou parecendo satisfeito em ouvir, e ainda me olhando nos olhos ele me beijou. Engraçado porque eu não sentia necessidade nenhuma que ele me dissesse o mesmo, eu sabia que essa frase não significava nada pra ele, e até pra mim não significava nada depois de tudo que a gente já havia feito.

Nós Dois - Capítulo 71 - Tom



 Eu havia voltado da África louco para procura la. Antes de sair de casa me sentei no carro e fiquei la alguns minutos pensando no que fazer. Meu telefone tocou, era a resposta da mensagem que eu havia mandado a garota alguns minutos atrás.
Atendi a chamando pelo nome, que eu sabia porque anotava junto com o numero no celular. Marquei o lugar que pegaria ela no centro e depois iríamos para o hotel. Era automático como eu agia, e fácil. Mas era patético, no caminho enquanto ia ao encontro da tal garota, eu criava ilusões na minha cabeça como se tivesse indo ao encontro dela, chegando la, ela estaria me esperando, eu a beijaria e treparia com ela, tocaria seu cabelo, sua pele, falaria seu nome. Mas era outra que estaria em seu lugar. Era mais fácil sair com outras quando ficávamos muitos dias sem nos ver, eu imaginava que ela estaria na companhia de Peter, então eu partia para outra, mas sendo tão ridículo quanto eu vinha sendo, pensando nela todo tempo, usando qualquer outra para atingi la. Eu já havia enlouquecido a muito tempo.

Em uma esquina perto de casas residenciais, eu parei com meu Audi. A garota entrou, ao olhar para ela percebi que desejava um beijo ou algo mais caloroso. Ela vestia saia bem curta, eu então a apertei entre as pernas e a beijei no pescoço, ela gemeu baixo, mais tempo do que eu passei com minha boca em sua pele.
Segui com o carro para o hotel que ficava do outro lado da cidade. Não me lembro onde a havia conhecido se havia sido como fan ou não, mas ela era gostosa e estava na minha lista de preferências.

No meio do caminho notei que precisava parar no posto. Sai do carro e fui direto a bomba, a garota saiu do carro tambem se encostando na lateral, se insinuando com as pernas a mostra ela olhava para mim, eu olhei para ela e sorri, mas me virei para bomba prestando a atenção enquanto abastecia. Distraído tentando pensar em mil outras coisas para tentar evitar procurar Mila.

De repente escuto a garota gritar, quando me viro ela esta no chão com o cabelo todo no rosto, e Mila com seus olhos queimando de ódio olhando para mim. Fiquei completamente em choque ao vê la ali, não consegui largar a bomba de gasolina, era como se tudo que ela sentisse naquele momento ficasse bem claro, eu sabia o ódio que ela estava sentindo. Mas meu peito se comprimiu junto, eu tinha medo de perde la, e pela primeira vez isso me deixava terrivelmente assustado.
Piorou quando vi Peter saindo da loja do posto, agora eu poderia explodir de tanto ódio, apertei o punho com tanta força que em um soco eu esmagaria sua cara estúpida.

Tom: O que você ta fazendo aqui? - Achei que não conseguiria falar.
Mila: Porque? Não contava que eu poderia estar aqui? Que idiota que você é.
A garota que só agora eu me lembrava que estava ali se levantava para revidar a agressão de Mila, mas Peter ameaçou intervir, ele a protegia, e me afrontava com essa atitude.
- Vaca. - A garota gritou para Mila.
Mila: Fala isso mais uma vez sua vadia.
Peter entrou novamente entre elas, ele estava cheio de si, tendo certeza que agora ficaria por cima, eu acabaria com ele quando tivesse chance.
Tom: O que é isso? Você ta andando com esse filho da puta e vem tirar satisfações comigo?
Mila: CALA ESSA BOCA SEU DESGRAÇADO.

Ela partiu para cima de mim tentando me bater, seu hálito doce chegou em meu rosto primeiro fazendo com que eu quisesse segura la e prende la a mim, mas somente a segurei pelos pulsos olhando em seus olhos, eu não queria machuca la. Peter a puxou de minhas mãos, o que eu não vi como proteção, ele tentava tirar la de mim, via isso como uma vitória. Mila chutava os pés descalços na minha direção

Tom: Conseguiu o que queria não foi Peter?
Peter: Eu não precisei fazer nada, meu querido, você fez sozinho, te agradeço.
Mila: Dessa vagabunda pelo menos você sabe o nome, seu idiota?

Eu olhei para ela me sentindo culpado, eu tentava colocar outra em um lugar que era dela, mas não havia como. Eu queria mostrar indiferença ou qualquer outra coisa, mas eu estava ainda sem saber o que fazer, com Peter ali só piorava as coisas. Ela então veio na minha direção com o dedo apontado.
Mila: Você nunca mais olha na minha cara, ESQUECE QUE EU EXISTO.
Eu bati a mão em seu dedo o retirando da minha cara, só pensei em segura la para tentar quem sabe olhando somente em seus olhos eu conseguisse dizer alguma coisa. A peguei segurando em seus braços e a encostei contra o Audi.

Tom: Quem você pensa que é pra apontar o dedo na minha cara? O que ta fazendo junto dele aqui, você pode me responder isso?
Mila: Não me toca, não encosta essas suas mãos sujas em mim.
Eu sabia que ela havia estado com ele, provavelmente trepado com ele, eu me sentia agora no direito de fazer o que acabava de fazer. Desejei que não houvesse mais ninguem em volta, para poder beija la, resistindo ao meu beijo mas cedendo aos poucos.

Ela não me respondeu e me empurrou com toda força para que eu a soltasse.
Ela saiu andando determinada e ainda chorando em direção ao carro, Peter com seu ar vitorioso foi atrás dela. Isso me tirava o chão, esse poder que ele achava que poderia ter sobre ela, as lágrimas que ela derramava por minha causa nunca seriam derramadas por causa dele, isso me deixava satisfeito.
Quando ela se virou se sentando no carro eu ainda não conseguia tira meus olhos dela. Eu não a deixaria fugir. Eu tinha que olhar nos olhos dela, sentir o quanto ela me odiava por me desejar.

Tom: Entra, vou te deixar em casa.
- Como assim? Nós não vamos...
Tom: Nós não vamos a lugar nenhum, por favor entra no carro.

Eu estava completamente focado em ir atrás de Mila, meu peito apertava a cada segundo que eu perdia.
A garota falou alguma coisa algumas vezes durante o caminho, acho que perguntou quem era a Mila, eu não respondi, só conseguia ouvir o ronco do motor acelerando.
Deixei a garota na porta de onde ela havia me indicado e com a mesma velocidade voltei o caminho em direção a rua de Mila, esperaria a noite toda se fosse nescessario.

Parei o Audi do outro lado da pista quase em frente a casa dela, Fiquei dali olhando todos os movimentos da casa, imaginando se ela já havia voltado, se estava no quarto ou se ainda estava com Peter, ai eu começava a pensar que la poderia querer se vingar, e ele concerteza se aproveitaria.
Mas quando ela surgiu correndo vindo da outra rua, meu coração se acelerou, ela imediatamente me viu parado ali, e pareceu querer recuar. Ainda estava descalça com o cabelo bagunçado, linda.
Eu não podia ficar parado, comecei a sair do carro, mas quando o fiz ela correu a rua que continuava, e então comecei a correr atrás dela com toda velocidade que me era permitido.

Na rua deserta e sem muitas saídas ela se enfiou em um beco qualquer na curva ela diminuiu a velocidade foi quando pude me aproximar, na metade do beco eu já alcançava, ela gritou perdendo força eu então a segurei pela cintura e a joguei contra a parede, minha boca quase colou a sua, eu já não conseguia respirar, mas somente sentir seu cheiro, seu hálito entrou pela minha boca fazendo meu coração bater mais forte do que já batia.

Mila: ME SOLTA...
Ela gritava tentando empurrar meu corpo, eu tapei sua boca, ela tentava me chutar entre as pernas no rosto, me dava socos nos braços, seu corpo lutando contra o meu me despertava, me queimava de desejo.
Tom: Isso, me bate, mostra que me odeia.
Mila: Eu não quero explicações, e nem vou lhe dar nenhuma.
Tom: Eu vou tirar você da minha cabeça, te prometo isso.
Mila: É o que tava tentando fazer?
Tom: O que você estava fazendo com o Peter la?
Mila: Não te interessa.

Ela iria me provocar até quando pudesse, e isso me deixava maluco, o que ela escondia de mim acabava comigo, havia uma necessidade monstruosa em mim de saber o quanto de prazer ela sentia ao ser tocada por Peter.
Tom: Mila, EU PRECISO saber.
Dei um soco na parede atras de sua cabeça, nem sei como não senti dor ao atingir o tijolo, que quase se esfacelou na minha mão.
Mila: Porque não me procurou, porque fez isso comigo?
Tom: Porque eu odeio amar você.
Eu estava definhando, me humilhando para ter tudo que ela pudesse me dar, o aperto em meu peito era maior do que eu conseguia suportar, lágrimas brotavam dos meus olhos contra minha vontade.
Mila: Eu vou para Austria com Peter, isso é bom pra você?
Eu a encarei já tendo certeza que a perderia, desnorteado eu tentava falar.
Tom: Isso é pra me punir?
Mila: É pra me livrar de você.
Tom: Mentira, você me quer, quer ficar aqui, comigo.
Mila: E eu vou ganhar o que com isso?
Tom: Eu ganhei alguma coisa? Eu ganhei alguma coisa desde que te conheci?
Mila: Eu to cansada disso, cansada.
Minha cabeça começava a latejar de dor, a encostei em meu braço tentando pensar em alguma solução. Ela se moveu parecendo querer sai de onde estava, eu despertei determinado a não deixar.
Tom: Aonde você vai?
Mila: Eu vou pra casa.
Tom: Não, me desculpa, por favor, fica comigo.
Mila: Me solta.
Eu ainda a queria, a desejava, não me interessava outra coisa. A segurei pelo quadril a apertando por debaixo de sua saia, fui deslizando sua calcinha mas ela segurou minhas mãos tentando me impedir.
Tom: Mila, não, não faz isso.
Mila: Me solta, se não eu grito.
Tom: Você não vai sair daqui.
E ela não sairia mesmo, seu cheiro já havia me dominado, sua pele tocando a minha de forma agressiva já me fazia implorar para ter la.

Ela começou a lutar comigo, impedindo que eu a tocasse, me batendo no peito, tentei beija la mas ela virou o rosto me deixando somente seu pescoço ao alcance de minha boca. Eu o beijei sugando seu cheiro me embriagando sem medo.
Mila: Por favor me deixa sair daqui.
Seu corpo aos poucos se rendia ao meu domínio, agora com as mãos livres sem tentar impedir que ela me batesse, abaixei sua calcinha e a toquei entre as pernas massagenado sua entrada umidecendo meus dedos.
Ela se encostou na parede deixando seu corpo livre para mim, eu me abaixei deslizando minhas mãos por suas pernas na altura de sua virilha e já louco para meter eu a chupei, com minha lingua eu quase a engolia, sugando cada centímetro de sua entrada.
Ela me levantou me segurando pela blusa, eu ainda lambia os cantos da boca faminto.
Mila: Eu odeio você.
Peguei sua mão e a coloquei dentro da minha calça, ela apertou meu pau com força, era assim que ela me odiava, desejando meu pau na sua buceta.
Tom: Isso, aperta ele.

Sua boca perto da minha me provocava, eu a engoli com um beijo, e ela então se rendeu a mim, sua língua se movia junto da minha, o momento que eu ansiava algumas horas atrás acontecia, Mila em meus braços.
Eu a virei de costas, e sem querer esperar nem mais segundo para ter la, rapidamente puxei seu traseiro contra meu pau a penetrando, senti sua entrada se contrair me apertando la dentro, eu gemi mais alto do que pretendia, encostei minha boca em suas costas sentindo o cheiro de seu cabelo.
Minha força estava fora de controle, ao puxa la novamente contra minha cintura quase a levantei do chão. Seu corpo frágil se entregava, e eu em entregava ao meu vicio, a minha dependência interminável dela.
Tentando me segurar eu pensava em manter o controle, mas queimando dentro dela era difícil na maioria das vezes, eu gozei relaxando meu corpo, minha pele toda se arrepiou pedindo o toque dela.
Eu a segurei pela cintura a abraçando forte, logo minha pele voltou ao normal com o calor do seu corpo, sua cabeça posava exausta sobre meu ombro.

Tom: Gostosa. - Falei em seu ouvido.

Ela suspirou dobrando os joelhos, comigo ainda dentro dela. Eu gemia baixo como se me restassem muito pouco de minhas forças. Mila segurou minhas mãos que a abraçavam e tentou me afastar, ela me empurrou com força contra outra parede, rapidamente segurei minhas calças abertas e fechei, mas não satisfeito com a forma como ela agia, eu a empurrei contra a parede novamente, a segurando para que o impacto não a machucasse novamente.

Tom: Você conseguiu o que queria, agora vai embora? Porque cruzou o meu caminho?
Mila: Vamos parar de culpar um ao outro, tudo que fizemos foi inconsequente, mas agora eu quero fazer a coisa certa.
Tom: E fazer a coisa certa é ir para a Áustria com o filho da puta do Peter?
Ela tentava se afastar, buscar forças para dizer o que nenhum de nós havia conseguido até agora, que não haveria depois. Mas eu não podia pensar no depois ou então enlouqueceria.
Mila: Vem aqui.
Ela me puxou pela blusa encostando sua boca macia na minha, fechei os olhos para somente respirar seu hálito.
Mila: Eu sou completamente apaixonada por você.
Oh Deus, com tão pouco ela me deixava de joelhos.
Tom: Fala isso de novo.
Mila: Eu sou apaixonada por você, mas você não vê futuro para nós dois, e você sabe disso. Você gosta de mim mas não quer gostar.
Tom: O que você quer que eu faça? Me diz, porque a única coisa que eu consigo fazer é ir atrás de você ou de qualquer outra que consiga tirar você da minha cabeça.
Mila: Você faz isso porque gostar desse joguinho, é pra se vingar de mim.
Tom: Não, nunca foi, desde a primeira vez foi pra tentar mostrar pra mim, que eu ainda era o mesmo, que você não mudaria quem eu era, eu juro que tentei, mas enquanto em trepava com elas, era em você que eu pensava.
Mila: Para de dizer isso, por favor.

A verdade que eu escondia até de mim mesmo, eu despejava tudo aos poucos para ela, se eu contasse quanto me rastejava para ter la, fingindo indiferença provavelmente teria pena de mim.

Tom: Eu quero você, eu quero só pra mim.
Nos abraçamos novamente, a envolvi com meus braços a segurando forte com seu rosto colado ao meu peito, abaixei minha cabeça passando meus lábios em seu pescoço.
Mila: Eu quero te dizer uma coisa, mas não quero que você responda, não agora.
Tom: Fala.
Mila: Eu te amo.

Meu coração disparava, completamente extasiado por ouvir isso, ela era minha, completamente minha, o pedido de meu silencio nunca havia sido tão conveniente ou então eu me ajoelharia ao seus pés falando muito mais do que um simples "Eu te amo", arrancaria meu coração do peito e entregaria a ela, era o que a agonia de não saber até que ponto ela me amava me fazia querer fazer, arranca lo do meu peito literalmente. Mas havia um preço a se pagar depois da entrega.

Tom: Você diz isso porque tem certeza que não vai me ver mais.
Falei baixo e a olhando nos olhos agora, olhos que quase derramavam lágrimas agora.
Mila: Não quero que você pense isso, porque não posso dizer que nunca mais irei te ver.
Tom: Eu vou atrás de você.

E eu iria mesmo, isso nunca acabaria, enquanto eu tivesse forças iria atrás dela sem me importar o quanto idiota eu era. Eu sabia que essa despedida era diferente de todas as outras, mas na minha cabeça não havia um fim, ela tentava me dizer Adeus, mas não faria isso.
Eu poderia tentar, por um tempo me afastar e deixar que outras coisas tomassem conta da minha cabeça, eu faria isso, mas até quando?
Mila:F az um favor pra mim, cuida da sua banda, da sua vida.
Tom: Ga..
Mila: Não fale de outras garotas, não fale que...você sabe.
Eu só queria beija la agora, ficar longos minutos com minha língua a brincar com sua boca. Eu me aproximei para beija la, mas ela recuou, meu coração voltava a bater agoniado fora de controle, ela estava me rejeitando.
Mila: Não.
Ela não me olhava nos olhos, aproveitando que eu já não tinha mais forças para faze la ficar, ela se soltou do meus braços me deixando somente com a parede a minha frente, foi andando em direção a luz que vinha da rua lentamente, sem olhar para tras.
Tom: MILA.
Gritei com toda força que tinha, mesmo sabendo que não surtiria nenhum efeito e que não a faria voltar correndo.
Ela dobrou a esquina me deixando sozinho ali no escuro, fiquei em pé por alguns segundos no mesmo lugar que ela havia me deixado, mas aos poucos fui me sentando no chão. Encostei as costas na parede junto com minha cabeça olhando para o alto.
Segurei firme entre as minhas pernas com ódio por ser tão idiota e nunca conseguir dizer nada, dizer o que ela queria ouvir de mim. Fechei os olhos ainda sentindo o gosto da sua boca na minha, pensando em uma maneira de ainda tentar falar com ela.
Peguei meu celular do bolso e escrevi uma mensagem, tentando de alguma forma responder o que ela havia pedido que eu não respondesse antes.

- Eu tambem...
- Amei cada segundo com você.


Eram palavras insignificantes e não mostravam absolutamente nada do meu desespero, da minha loucura, da minha obsessão. Eu te amo era pouco diante do quanto eu estava entregue a ela.
Desde o inicio ela havia mexido comigo de uma forma única, eu sabia que em pouco tempo eu estaria envolvido de uma maneira que nunca estive antes. Ela abriu meu peito sem minha autorização tirando tudo que havia de mais sujo, vergonhoso, humilhante que eu poderia esconder. Mas eu ainda fingia muito bem, fazendo a acreditar o quanto eu era superior e poderia machuca la muito mais do que ela a mim, mas eu havia saído muito mais machucado disso tudo.

Enxugando as lágrimas que eu havia derramado em silencio me levantei do chão andando completamente sem rumo em direção ao meu carro, na frente de sua casa. Evitando o olhar para sua janela entrei e fui embora.

Nós Dois - Capítulo 70



 Eu esperei na sala até conseguir recuperar meu fôlego. Eu estava cega de felicidade, explodindo por dentro somente pensando em hoje a noite, no desespero em seus olhos para me ter novamente. Mas eu estava sendo má, má e egoísta, e idiota, por estar pensando somente no momento em que estaria com ele e nada mais.
Sai da sala olhando para os lados, depois de olhar para direita me assustei com Marcus ainda parado pelo lado de fora, a esquerda.
Eu sai em silencio, voltando pelo caminho que havia vindo com ele me acompanhando. Depois de entrar na arena novamente ele voltou de onde havia vindo me deixando sozinha. O show estava quase começando e dificilmente eu acharia Monica. Liguei para ela que atendeu o celular, depois das indicações dela, eu a encontrei.
Ela me encontrou entusiamada para saber o que havia acontecido.

Mila: Eu sou uma idiota Monica, uma idiota, e ele um loco.
Monica: Porque? Porque? Porque?
Mila: Ele falou que vai voltar pra Hamburgo hoje a noite ainda, e quer me encontrar la, queria me levar pra casa dele, Monica, porque eu fui aceitar isso?
Monica: Oooh amiga, porque você tem livre arbítrio, aceitou por que quis.
Mila: Quis o cacete, você que me fez vir até aqui pra encontrar com ele.
Monica: Mas você gosta dele Mila.
Mila: Mas eu não posso gostar, entende isso? Porque a gente não vai ficar junto.

As luzes se apagaram e a gritaria das fans tomou conta do lugar. Quando as luzes se acenderam novamente eles já estavam no palco começando a introdução de Automatisch.
Foi incrível a sensação de ouvir a banda ao vivo, me senti um pouco fan igual as outras, afinal eu já havia sido uma. Hoje em dia eu não era fan de nada. Do fundo encostada a grade fiquei em silêncio o olhando tocar, me vinha uma mistura de sensações que eu nunca havia sentido antes, tudo que somente ele provocava em mim. Foi magico vê lo em cima do palco, eu ansiava ainda mais por hoje a noite, como havíamos combinado.

Quando o show terminou eu sai arrastando Monica para irmos logo embora. Até o portão da saída nós tínhamos de andar um bocado.
Monica: Calma, calma, ele ainda vai demorar pra chegar la.
Mila: Eu sei, mas eu tenho que pensar em alguma coisa.
Monica: Em que?
Mila: Em alguma desculpa para sair.
Monica: Não precisa, sai escondida de madrugada.
Mila: Sera?
Eu pensava em inventar alguma coisa, mas eu não queria mentir, e nem dizer algo que Peter poderia descobrir depois. Se eu saísse escondida como sai uma vez, ninguem descobriria.
Eu estava tão loca para voltar, que havia me esquecido completamente que ninguem sabia o motivo real de termos ido a Köln, e ainda por cima, eu e Monica não havíamos comprado nada para levar, somente no trem é que lembramos disso. Mas eu ainda me preocupava com a mentira, principalmente a que eu havia contado hoje, se Peter vesse que aconteceu um show do Tokio Hotel em Köln, ele sem duvida alguma saberia do porque de eu ter ido até la, não adiantaria justificativa.

Quando cheguei em casa, a primeira coisa que minha tia perguntou.
Angela: Ué, onde estão as sacolas?
Mila: Acredita que não encontramos nada que prestasse? Monica comprou duas blusas eu acho, mais nada. Andamos muito por nada.
Angela: Ha que pena. O Peter ligou perguntando se você já havia chegado.
Mila: Porque ele não me ligou no celular?
Angela: Não sei.

Quando já meia noite, eu anda corria pelo quarto entusiasmada, uma hora olhando pela janela, outra indo fazer xixi de tanto nervoso, outra indo até o corredor indo ver se minha tia já havia ido dormir.
Graças a Deus, Peter saiu a tarde toda com a mãe, quando eu voltei ele não estava em casa, e até dez da noite ele ainda não havia chegado, por isso não tive de inventar nenhuma mentira, por enquanto.
Já era quase uma da manha quando ele me ligou no celular. Eu peguei correndo e atendi.

Mila: Alo.
- Oi, meu amor.
Eu travei no telefone depois de ouvir isso, olhei fixo pro vazio explodindo de felicidade, acho que cheguei a ouvir sinos de verdade.
Mila: O..oi. - Fale gaguejando.
- Sua tia já foi dormir?
Mila: Sim, ela já esta deitada. Você quer que eu vá para o estúdio ou vai passar aqui.
- Não, eu vou passar na sua esquina, já é muito tarde pra você andar sozinha por ai.
Pronto, agora eu acabava de me desmanchar ouvindo sua voz no telefone, e ainda carinhoso comigo.
Mila: Huum...ééé..ta.
- O que foi? Ta nervosa?
Mila: Um pouco, se ela descobrir eu to ferrada. - Menti, meu nervosismo era inteiramente culpa dele.
- Não se preocupa com isso não, daqui a pouco estou ai.

Não me preocupar com isso? Ta na verdade agora eu não me preocupava com porra nenhuma, mas depois eu iria me martirizar até a morte, ter saído de madrugada, sem minha tia saber, enganando Peter. Tudo ainda estava meio suspenso na minha cabeça, eu não contava que haveria uma outra vez depois de hoje a noite, eu não queria pensar nisso, mas eu não iria com Peter para Áustria, mas tambem não ficaria com Tom, e por mais que quiséssemos isso, com toda vontade, não iria acontecer. Se tentássemos ficar juntos tudo voltaria a dar errado novamente, eu sei que ele poderia dizer que me ama e se tornar meu namorado, mas eu sei que ele nunca seria fiel a mim, não importa o quanto eu fosse importante, para ele, o que ele sentia entre as pernas e no coração, eram coisas completamente diferentes, não para mim.

Eu esperei acho que meia hora. Fiz o famoso amontoado de travesseiros debaixo das cobertas como da outra vez e desci na ponta dos pés até a porta da sala, fui descalça mesmo. Fiquei alguns segundos parada na porta entre aberta olhando o movimento da rua, e rezando para que Peter não decidisse olhar pela janela justamente no momento em que eu saia.
Tomei coragem e sai correndo pelo portão, olhei na direção da esquina e ele já estava la, esperando com o Audi, sai correndo pela calçada e entrei rapidamente no carro.
Me sentei no banco tentando recuperar o fôlego, Tom ficou me olhando sorrindo. Me virei para ele e sorri tambem. Logo ele veio até a mim para me beijar.
Mila: Não, não, vamos sair logo daqui, se eu for vista to ferrada.
Ele ainda tentava me beijar tocando todo meu corpo.
Tom: Oh got, eu to loco pra trepar.
Mila: Ham? Você não esta tanto tempo em abstinência.
Tom: Desde aquele dia no beco.
Eu o segurei pelo colete o olhando nos olhos, ele ainda vestia a mesma roupa do show em Köln.
Mila: Ta de sacanagem?
Tom: Ta vendo como eu consigo ser fiel, pelo menos por duas semanas.
Mila: Ok, eu acredito em você, agora vamos sair daqui.

Ele seguiu com o carro pela rua escura e deserta. Nós ansiávamos por ficarmos novamente juntos, agora que já sabíamos tudo um do outro e não havia segredos sobre o que sentíamos, parecia mais fácil, por enquanto. Mas eu sei que não duraria muito, quando se é tão apaixonada por algum, essa paixão não acaba, mas é algo tão intenso e desesperador que seu coração não aguenta, você prefere fugir antes que tudo acabe.

Nós Dois - Capítulo 69



 Marcus me jogou dentro de uma sala e trancou a porta, quando me virei Tom já estava la me esperando, do mesmo jeito que estava a alguns minutos atrás. Eu engolia seco sem parar. Ele me olhou sério, e assim ficamos por alguns segundos, somente nos olhado, admirando um ao outro.
Mila: Meu Deus, eu deve ter ficado maluca, não devia estar aqui.
Tom: Não, não, não vai embora.
Ele correu até mim esticando as mãos tentando me impedir, mas não chegou a me tocar.
Mila: Você continua maluco, não é?
Eu ainda não havia o encarado, estava evitando olhar para seu rosto e me esquecer de fugir dali. Mas somente seu cheiro na sala fechada já era o suficiente.
Tom: Se você veio até aqui tem de ter algum motivo, não veio somente pela Monica.
Mila: Como sabe que eu iria dizer que vim somente pela Monica?
Tom: Eu sabia que não, quando vi a Monica na mesa dos autógrafos eu pensei "Merda, ela tem de ter vindo".

Eu me encolhia encostada a porta por onde havia entrado o ouvindo falar, timidamente eu o encarava as vezes. Ele mantia distancia, acho que por medo de saber o quanto o que eu sentia por ele havia mudado, talvez por medo de rejeição, assim como eu, ele não se aproximou muito de onde eu estava.
Mila: Você tem noção do quanto é inrresponsavel? O que eu to fazendo? Eu não podia estar aqui, alem de ter prometido pra mim mesma não te ver mais, agora tem o Peter, nós estamos namorando, eu não quero magoa lo mais.
Ele olhou para o chão visivelmente magoado por ouvir isso.
Tom: E não acha que isso me magoa?
Mila: Quem somos nós para falarmos de magoar, Tom? Você não sabe o quanto me doeu ver você naquele dia no posto com aquela garota, você tinha voltado de viagem e não falou nada pra mim, não me ligou nem me procurou.
Tom: Eu já expliquei o porque, expliquei naquele dia no beco, no dia em que você disse que não nos veríamos mais. E eu continuo fazendo, porque não, ainda não te esqueci.
Mila: Não fala isso, ta bom, eu não quero ficar, eu não posso ficar. Você tem um show pra fazer, e eu não deveria estar aqui.
Me virei e tentei abrir a porta, foi quando ele perdeu o medo e voo na minha direção me impedindo de abrir porta. Eu em encolhi segurando a maçaneta. Quando me virei, ele já estava mais perto do que poderia estar, eu sabia que não resistiria.
Agora suas mãos me seguravam pelos braços, me apertando contra porta, todo tempo que eu havia tentado não olhar para ele agora era inevitável, eu estava sem ação.
Ele mantia seus olhos fixados nos meus. E tudo que eu achava que havia terminado, não havia, parecia estar apenas começando. Suas mãos passaram do meus braços para minha cintura, pois não precisa mais de utilizar de sua força física para me manter aqui.

Tom: Se não quisesse estar comigo aqui agora, não teria vindo.
Mila: Isso é errado.
Tom: Não, não é errado, você é minha.
Eu o segurei pelo colete preto que ele vestia e fechei o olhos abaixando minha cabeça, somente o som da sua respiração ofegante era o que eu ouvia na sala vazia. Eu o segurava tentando o manter afastado. Ele segurou minhas mãos tentando me impedir de resistir. Quando levantei novamente minha cabeça ele atacou minha boca, me beijando, eu enrosquei meus braços em volta de seu pescoço, e ele me segurou pelo rosto não deixando minha boca se afastar nenhum segundo da sua, caímos para trás batendo com força na porta, e nos beijando sem parar.
Durante o beijo suas mãos deslizavam por minhas curvas, ele queria me sentir nas suas mãos, e eu estava entregue novamente.
Mila: Eu só pensei em você, todo tempo, todo tempo.
Tom: Eu só pensava em trepar com você.
Ao terminar essa frase já tendíamos a tirar a roupa um do outro, mas eu tive de parar.
Mila: Tom, não, não, para, não podemos.
Tom: Eu preciso...não..não faz isso. - Ele falou ainda beijando meu pescoço.
Mila: Não...para. - Falei quase gemendo.
Tom: Escuta, me espera em Hamburgo, hoje a noite..eu vou sair daqui...
Mila: O que? Não..eu não vou te esperar em lugar algum.
Tom: Mila, eu volto ainda hoje, a noite. Eu te pego na sua esquina e te levo pra casa.
Mila: Pra sua casa? Ta loco? Eu não posso ir pra sua casa.
Tom: Merda, merda, eu te levo por estúdio então.
Mila: Tom, por favor, não me força a fazer isso.
Tom: Eu não estou te forçando a nada, você vai porque quer.
Ele me beijou novamente, como se fosse o que precisasse para me convencer a me encontrar com ele, ainda mais depois de toda a loucura que eu já havia feito hoje.
Mila: Tom, eu não posso mais mentir pro Peter.
Tom: Manda o Peter pro inferno, ou eu mesmo mando. Eu quero ele longe de você, você entendeu? Longe, não venha me pedir para não bater naquele filho da puta, porque eu vou fazer isso quando cruzar ele.
Mila: Para de dizer isso, para de querer socar o Peter porque ele esta comigo, isso não vai mudar nada
Tom: Claro que não, não vai mudar o fato que ele trepa com você todos os dias agora.
Ele se afastou de mim andando pela sala cuspindo fogo, depois de socar o punho umas três vezes contra sua mão, ele voltou para mim.
Mila: Vem aqui.
Ele encostou sua testa na minha novamente respirando na minha boca.
Tom: Eu tenho tentado pensar em outra coisa, Mila, eu tento imaginar que você não esta com ele, mas, eu sei que não tenho nem ao menos o direito de sentir ódio por ele tocar em você, mas eu tenho, o ódio toma conta de mim. Eu sei que fiz pior com você, mas eu fui idiota, nada daquilo me satisfazia, nada me preenchia, eu demorei pra perceber que nenhuma delas tiraria você da minha cabeça. Me perdoa.
Mila: O que eu faço com você, hein?
Ele me encarou parecendo cansado, por ter desabafado tanto, talvez.
Tom: Me encontra hoje a noite, eu vou te esperar.
Alguem bateu na porta chamando por Tom, provavelmente já era para ele ter voltado a muito tempo, mas ele não desviou o olhar do meu, esperando minha resposta.
Mila: Eu vou estar la.
Ele me bateu contra porta novamente me arrancando outro beijo. O homem continuou socando a porta atrás de nós, mas não dávamos a mínima enquanto nos beijamos. Eu estava louca para toca lo, sentir sua pele, coloquei minhas mãos por debaixo de sua blusa o abraçando e o apertando contra mim, ele me agarrou pelo traseiro gemendo ao me puxar contra ele tambem.

Tom: Huuum..huum., eu preciso ir, merda. - Ele falou ainda me beijando.
Mila: Vou ver você tocar hoje. - Ele sorriu.
Tom: Eu me lembro de quando você disse que queria me ver algum dia.
Mila: Foi.
Tom: Eu preciso ir.
Mila: Eu te vejo mais tarde.
Tom: Ok.
Ele falou com os olhos brilhando e sorrindo. O segurança ainda esmurrava a a porta e Tom ainda me beijava tentando se despedir.
Mila: Vai, vai.

Ele saiu correndo pela porta me deixando na sala. Tudo que havia acabado de acontecer era inacreditável, inacreditável, pela minha irresponsabilidade, pela dele, por eu não ter pensado em nada, eu iria encontra lo hoje a noite sem saber como faria isso.

Nós Dois - Capítulo 68



 Chegando na "arena", era um espaço bem menor que eu imaginava, reservado para o show. Todas as fans foram para a parte que era cercada orientada por pessoas do local, e la fomos nós, com Monica me arrastando pela mão como se soubesse bem para onde ir.
Do outro lado da grade eu avistei a mesa para os autógrafos e logo atrás o palco.
Me lembrava agora d dia em que eu havia dito a ele que gostaria de velo tocando algum dia, e ele me respondido "Quem sabe um dia".

Depois de uns 20 minutos e pé, as pessoas encarregadas da segurança mandou todas as fans sentarem, agora foi que puxei Monica a levando para bem longe da grade que ficava perto da mesa de autógrafos.
Monica: Poxa Mila, você é muito chata, a gente tinha pegado um lugar legal.
Mila: Eu avisei que não iria ficar perto, não começa.
Fomos desviando pelo meio das outras fans e nos sentamos no chão novamente, nem ao menos podíamos falar algo sobre qualquer coisa, estávamos cercadas por garotas.
Quando dois seguranças apareceram na porta da lateral logo abaixo do palco, algumas fans começaram a gritar, logo todas estavam gritando, me virei para olhar e reconheci bem um deles, o mesmo da boate daquela vez, o mais jovem, Marcus se não me engano.

Meu coração começou a disparar quando um dele abriu totalmente a porta a escancarando para a passagem, mas ao contrario de todas as outras garotas, só uma coisa me interessava, vê lo, vê lo com a sua banda, tocando, dando atenção as fans, sendo o guitarrista Tom Kaulitz, que eu não tinha tido ainda a oportunidade de ver.
A gritaria começou mesmo quando o primeiro deles apareceu saindo pela porta, Georg, seguido de Bill, e logo atrás dele, Tom apareceu. Todo de preto, com com o boné um pouco de lado. Ele acenou com a mão direita fazendo as garotas gritarem ainda mais alto.
Eu já suava frio, sem saber o que fazer e para onde olhar. Enquanto eles se sentavam nas cadeiras, os seguranças pediam para que as fans novamente se sentassem. A fila para os autografos já estava formada.
Mila: Oh Deus, oh Deus, o que eu estou fazendo?
Monica: Mila, não vai amarelar agora hein.
Mila: Não, não, nem me puxa, você fica nessa fila, eu vou te esperar aqui.

Eu voltei para a grade e fiquei encostada. Um homem me viu encostada e veio me perguntar se eu não ria para a fila dos autógrafos.
Mila: Não, eu vou somente para o show.
- Então passa direto pra aquele portão la, e espera ele abrir, mas só vai abrir quando todos que já pegaram autografos já estiverem la.
Mila: Affe, por mim tanto faz.

Eu fui para onde o homem falou e me sentei no chão. A sessão demorou a terminar, eu estava quase dormindo quando o mesmo homem apareceu para abrir a porta que dava para a arena.
Eu finalmente pude entrar novamente, fui procurar Monica no meio das centenas de garotas, todas já estavam sentadas novamente mas ainda eufóricas por ter encontrado a banda.
Não muito depois, Monica me viu em pé e levantou acenando pra mim.

Ela veio entusiasmada na minha direção, e e olhando para os lados preocupada com o estado de euforia dela.
Monica: Hahaha, Mila, você TINHA que ter visto a cara do Tom quando me viu, meu Deus, acho que ele ficou uns 5 segundos com os olhos arregalados pra mim.
Mila: Mentira? E ele disse alguma coisa.
Monica: Claro que não, ele ficou mudo. Eu entreguei o encarte do CD e disse "Eu mereço uma enoooorme dedicatória, viu? Falei o mesmo pro Bill, ai ele disse "concordo" e sorriu.
Mila: Ta mas e ele? O que mais aconteceu?
Monica: Hahaha, ele ficou verde, eu fiquei séria, mas acho que ele percebeu que eu queria dizer com o olhar que você estava aqui.
Mila: Nããão, você não fez isso. - Falei quase sussurrando.
Monica: Fiz ué, era pra ele saber que você ta aqui. Ele ficou olhando em volta depois, mas não com a cabeça, só com o olhar.
Mila: Ela tava me procurando?
Monica: Foi o que pareceu né.
Mila: Ta mas e dai? Mas agora ele sabe que eu vim aqui atrás dele.
Monica:Veio nada, você veio me acompanhado.
Mila: Oh Monica como você é fingida.

Nós voltamos a nos sentar como todas as outras fans enquanto o palco estava sendo preparado. Eu pulava de alegria por dentro, ele queria me ver novamente, eu realmente havia acreditado que depois daquele dia, quase um mês atrás, ele nunca mais viria trás de mim, ou que provavelmente me esqueceria mais rápido do que eu poderia esquece lo.
Continuamos la sentadas no meio de todas as outras esperando pelo show que não deveria demorar muito.
Eu fiquei olhando na direção das pessoas que arrumavam o palco para a apresentação. Passando os olhos por todas ali avistei Marcus, o tal segurança que "sabia" da minha relação com Tom. Eu fiquei distraída olhando para ele, ele olhava para todos os lados de cima do palco, para a direita, esquerda para os fundos. Logo depois ele desceu pela lateral e sumiu. Eu me virei para a direção das meninas que estavam perto da porta, mas Marcus apareceu saindo dela, eu voltei a olhar para ele, que veio andando pela lateral da grade olhando o movimento. De repente seu olhar encontrou o meu, não achei que ele ficaria feliz em me ver, mas pareceu que sim. Ele levantou o pescoço e acenou para mim. Ele estava me procurando na verdade.
Eu virei a cara.

Monica: O que foi?
Mila: Aquele segurança idiota ta acenando pra mim.
Monica: Onde?
Monica olhou na direção que eu olhava antes.
Monica: Ele ta vindo pra ca..Mila, acho que ele ta vindo até a gente.
Mila: O que? Mas que mer..

Quando olhei novamente ele se aproximava da grade onde estávamos encostadas. Eu me virei novamente para tentar disfarçar.
Marcus: Mila?
Eu bufei antes de me virar e olhar para ele parado em pé perto de nós. As meninas que estavam na nossa frente olharam para mim esperando eu me virar para falar com ele.
Mila: Sim?
Marcus: Pode me acompanhar?
Mila: Porque deveria?
Marcus: Preciso que você venha comigo...por favor. - Ele tentou disfarçar.
Monica: Mila, vai.
Eu me levantei determinada a bater boca com ele, porque, como assim alguem vinha me pegar aqui pra me levar pra sei la onde. Apesar de imaginar o que poderia ser, eu estava muito nervosa, por isso estava resistindo.
Mila: Eu não vou, nem sei quem você é.
Ele me olhou apertando os olhos mostrando que sabia que eu estava brincando com ele.
Marcus: Ok, eu sou segurança e preciso que você venha comigo.
Ele me segurou pelo braço e saiu me arrastando, eu o puxava na direção contraria tentando que ele me levasse, a essa altura todo mundo já olhava.
Mila: Você que me soltar, eu não fiz nada, ME SOLTAAAAAA.
Meus pés iam deslizando pelo chão enquanto ele me arrastava, Monica que não havia feito nada pra impedir ficou para trás, concerteza muito feliz por isso.
Mila: Merda Marcus, eu vou dar na sua cara quando tiver chance. - Eu falei, agora não gritando mais.

Ele olhou para mim assustado, mas depois riu. Depois de passar por uma porta eu comecei a andar, e ele agora somente me segurava pelo braço. Eu já imaginava para onde ele estava me levando.

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