sábado, 14 de janeiro de 2012

Resumption - Capítulo 19

NA FRANÇA...

Os garotos do Tokio Hotel estavam cansados e dormiram a maior parte da viagem no avião, tiveram uma recepção calorosa dos fãs no aeroporto e foram direto para o hotel. A primeira semana de shows estava sendo um sucesso o que diminuiu um pouco a tristeza que ambos os rapazes estavam sentindo. David havia percebido algo estranho com os garotos, pois nunca estiveram tão abatidos... Promoveu uma reunião para esclarecer o porquê de tanta cara feia.


–Então David, pra que nos chamou aqui? -Tom perguntou mal-humorado.

–Por esse motivo. -apontando para os garotos. -Vocês estão estranhos, uns cacos... 

–Qual é o problema? Temos nos esforçado ao máximo para os shows e a repercussão tem sido ótima, o que mais você quer? –Georg argumentou.

–O problema é o seguinte: vocês parecem ótimos na frente dos fãs, mas quando estão isolados parecem múmias. – a voz de David soou preocupada.

–É só saudade de casa!? –Gustav respondeu cabisbaixo.

–Nisso o Gustav tem razão! Eu também sinto saudades da minha casa. –Bill concordou soltando um longo suspiro.

–Muito estranho... Vocês nunca demonstraram sentir saudade de casa e o Tom nem tem dormido com nenhuma fã. -David comentou desconfiado.

–Estranho por quê? Você não gosta de ficar em casa como uma pessoa normal? -Tom arqueou a sobrancelha. - E se eu pego ou não alguém, o problema é meu e não seu. -respondeu irritado.

–A gente só quer fazer os shows numa boa e descansar... Eu entendo meu irmão, tem sido cansativo, temos um show atrás do outro. -Bill apoiou o irmão.

–Ok, continuem assim que vocês vão longe. –David soou sarcástico e se retirou.

–O pior é que ele tem razão. –Gustav murmurou. -Nem parecemos nós mesmos.


Saíram e foram para o restaurante do hotel almoçar, estavam todos quietos, mas pensativos.


P. O. V. Gustav Schäfer

Eu estou morrendo de saudades da minha lindinha. Cara, nunca pensei que eu fosse sentir tanto a falta de alguém como eu sinto dela... É tão bom quando estamos juntos ou então quando matamos a saudade. 
Agora eu estou aqui e ela longe de mim, só espero que esse mês passe rápido pra que eu possa voltar a vê-la. Não entendo qual a razão dos outros estarem tão tristes assim e o Tom está realmente muito estranho, essa história de cansaço não me convenceu.


P. O. V. Bill Kaulitz


Eu sempre senti saudade de casa, mas agora parece que eu deixei um pedaço de mim pra trás. Talvez o amor que eu sinta pela Duda tenha aumentado ainda mais a vontade de voltar e não ter que viajar mais. Como eu queria tê-la aqui pra cuidar de mim como na noite em que briguei com o Tom no shopping, ela é tão carinhosa e diferente... Ela me encanta.
Não vejo a hora de voltar e poder ficar pertinho dela de novo e poder dizer o quanto ela é especial pra mim... E qual será o motivo do Georg e o Tom estarem tão estranhos também? Logo eles que são sempre os mais animados... Será que o Tom está se apaixonando pela Duda? Isso seria ótimo se acontecesse, ela é uma garota incrível, mas também é a garota que eu amo.
Eu vou resolver isso! Primeiro os shows e depois eu converso com o meu irmão.


P. O. V. Georg Listing


Cara, que saudade de casa, da Duda e da Camila. É engraçado como duas garotas louquinhas podem ter mudado tanto a minha vida e a dos garotos. O Gustav está namorando com a Camila, Tom e Bill são caidinhos pela Duda... Isso é engraçado, vê-los disputando pela atenção dela. 
Elas se tornaram parte da "família", é bom tê-las por perto, viver só com homens é entediante. Não vejo a hora de voltar, as coisas por aqui não estão boas e quase não rimos como antigamente.


P. O. V. Tom Kaulitz


Nem eu estou me reconhecendo, o que tá acontecendo comigo? Eu sinto saudade daquela garota marrenta, do cheiro gostoso do perfume dela, dos beijos... Não consigo tirá-la da minha cabeça. Eu não entendo como aquela garota consegue me hipnotizar, me enlouquecer com provocações e depois me deixar só na vontade, mas isso é o que mais me atrai nela e não me importa o quanto ela fuja ou diga que não me quer, eu vou atrás dela nem que seja no inferno. Eu sei que o meu irmão gosta dela, mas eu também tenho o direito de tentar... Só espero que ele se conforme caso ela escolha a mim (e porque não escolheria ficar comigo?) e mesmo eu lutando contra ele, não aguentaria vê-lo triste.
Espero que o tempo passe logo pra que eu possa matar a saudade.



Almoçaram e foram todos passear por Paris, já que teriam o dia livre, fizeram compras e voltaram pro hotel.
Aos poucos o clima foi ficando menos tenso e os garotos foram voltando à normalidade. Depois de parar e pensar um pouco, resolveram que era melhor não se preocupar e que logo voltariam pra casa logo.

NA ALEMANHA...


Com a viajem dos garotos e com a tristeza acabamos nos esquecendo de ir à uma clínica para Camila realizar uns exames... Alguma coisa me dizia que ela estava realmente grávida.



–Mila, precisamos conversar... -falei calmamente.

–O que aconteceu? –sua voz soou curiosa.

–Lembra que antes de os meninos viajarem nós tínhamos conversado e você me prometeu que iria a um médico pra saber se está grávida?

–Tinha me esquecido completamente... –confessou.

–Então, vamos! Anne me indicou o Dr. Schultz, disse-me que ele é ótimo.

–Mas agora?

–Sim, eu marquei sua consulta e é daqui a 20 minutos.

Fomos para a clínica, ao chegarmos fomos até ao balcão e Camila se apresentou, pouco tempo depois ela entrou no consultório e eu fiquei na sala de espera. Meu celular vibrou dentro da bolsa e saí para atendê-lo.



–Alô!?

–Duda...?! –a voz de Tom surgiu do outro lado e, assim que eu ouvi a sua voz, senti uma alegria repentina.

–Tom? -perguntei surpresa.

–É, sou eu. -riu. -Parece surpresa...

–Eu não esperava ouvir sua voz, quero dizer... É que não tem o costume de me ligar, então... -falei atrapalhada.

–Imaginou ser qualquer um, menos eu. -concluiu.

–Sabe Tom, às vezes você me surpreende. -ri divertida.

–Eu sou imprevisível. –gabou-se.

–Desembucha logo, o que você quer?

–Assim você me ofende! –protestou.

–Eu conheço você, fala logo Tom! Aproveita que eu estou disposta a fazer qualquer coisa. -falei suspirando.

–Hum... Qualquer coisa mesmo? -perguntou em um tom safado.

–Me esqueci que eu tenho que tomar cuidado quando falo com você.

–Eu quero que você compre um presente pro Bill, mês que vem é nosso aniversário e eu não sei o que comprar pra ele. -respondeu sério.

–Pode deixar, eu compro com todo o carinho do mundo. -concordei. -Mais alguma coisa?

–Na verdade eu queria que você estivesse aqui agora, me sinto tão sozinho... –sua voz parecia cheia de inocência.

–Ah, tadinho! Eu não posso, tenho minha vida e tenho que cuidar da desmiolada da Camila, que só me dá trabalho. -respondi fazendo-o rir.

–E ela, como está?

–Chorando por estar com saudades, sente enjoos... –pausei suspirando. -Tom se eu te contar uma coisa, promete que não vai contar pra ninguém? –usei meu tom sério.

–Você está me preocupando, fala que eu te escuto e prometo guardar segredo.

–Eu acho que a Mila está grávida, eu trouxe ela numa clínica pra fazer os exames. -desabafei.

–Oh meu Deus, e quem é o pai? -perguntou surpreso.

–Ah, pelo amor de Deus Tom! Só pode ser do Gustav! –revirei os olhos. -Ela não dormia com ninguém desde maio. -cochichei.

–Nossa, o meu amigo vai ficar bobo quando souber... –riu. - E como é que ela aguentou tanto tempo? Eu estaria louco!

–Por favor, não vai abrir a boca hein... –ralhei. -Eu não acredito que contei isso pra você, mas vou dar uma colher de chá. 

–Ok, eu prometo não contar nada, minha boca é um túmulo. 


Camila apareceu na porta da clínica acenando pra mim e eu terminei minha conversa com Tom.

–Eu tenho que desligar agora.

–Tudo bem, a gente se fala... Vê se te cuida e ajuda a futura mamãe. 

–Você também e cuidado com o que anda comendo por aí, não perca o seu nível.

–Sabe, não tem nenhuma como você por aqui... O que é uma pena.

–Como pode afirmar? Você nunca provou pra saber. –provoquei.

–Ainda não.

–Vai sonhando Tom. Debochei. -Beijos e vê se acorda.

–Beijos e vê se para de ser teimosa.

–Tchau! -dissemos em uníssono rindo e desliguei o celular fazendo um gesto para que Camila fosse até mim.

–Com quem você estava falando, hein? Parecia tão alegrinha.

–Alegrinha? Você está louca e não grávida! Como eu não percebi isso antes? -debochei.

–Pra você ter ficado nervosinha assim, só podia ser o Tom, estou certa ou errada? -perguntou ignorando meu deboche.

–Era ele sim, mas eu não estava alegre entendeu? -perguntei irritada.

–Ah meu Deus... -Camila ergueu as mãos para o céu. -Até um cego pode ver que você está caidinha por ele, só não admite.

–Ai, cala a boca e entra logo no carro. -resmunguei abrindo a porta do carro irritada.

–Viu, fica toda nervosinha só de falar nele. -provocou.

–Vai voltar a pé pra casa!-falei entrando no carro e travando as portas.

–Abre essa porta, Maria Eduarda! -Camila gritou batendo no vidro. - Você vai deixar uma mulher grávida desamparada?

–Entra logo, antes que eu me arrependa! -destravei as portas. -Que fique bem claro: se não fosse pelo meu sobrinho, ia te deixar aqui.

Camila fechou a porta e saí com o carro pelas ruas.


–Como você é solidária! –disse ironicamente e apertou minhas bochechas.

–E você é tão gozadinha, tem dormido com o Bozo? -perguntei sarcástica.

–Esse seu mau humor é falta de homem, sério... Porque não sai pra se divertir um pouco? -riu.

–Eu tenho que concordar com você. -falei revirando os olhos. -Eu não acredito que disse isso. -murmurei.

–Ótimo! Hoje é sexta-feira, comemos alguma coisa fora e depois eu te ajudo a se arrumar. -bateu palminhas como uma criança feliz.

–Como assim? Você não vai junto? -perguntei franzindo o cenho.

–Não! Eu tenho namorado, dããã. -respondeu com cara de "é óbvio".

–Hallo! Você só vai sair pra dançar e eu cuido de você.

–Mais fácil eu cuidar de você, pervertida e maluca do jeito que é... –riu com escárnio. -E eu não quero atrapalhar sua noite! 

–Essa é boa! Quem tá grávida aqui é você e não eu, então não venha me chamar de louca pervertida!


Dirigi até o Mc Donald's, fizemos nossos pedidos no drive-thru e depois fomos pra casa, chegamos às19hs.


–Pronto, chegamos em casa! Agora lanchamos e subimos pra você se arrumar. –Camila disse eufórica.

–Calma Camila! Você parece minha mãe quando eu fui pela primeira vez a uma festa sozinha. -falei rindo.

–Me desculpa, é que eu não vejo a hora de ver você voltando ao normal... Quero dizer, voltar a ser louca.

–Ah tá né! Vai abrindo a porta que eu levo os lanches. -falei pegando minha bolsa.



Postado por: Alessandra

Resumption - Capítulo 18

Ao invés de me agarrar como sempre fazia, simplesmente me abraçou feito uma criança encostando sua cabeça em meu ombro e acariciando meus cabelos calmamente.

Quem é você e o que fez com Tom Kaulitz?



–Tom, está tudo bem?-perguntei preocupada.

–Aham, por quê?

–Nada. -respondi e acariciei suas costas.

–É tão bom ficar assim, sabia? -suspirou.

–Assim como? -perguntei confusa.

–Assim, sem você se esquivando de mim. -respondeu e ficou me encarando.

–Isso porque você não está me tarando. -respondi sorrindo. -Eu acho que está na sua hora.

–Toooooooooooom. –a voz de Bill ecoou pela casa.

–É, acho que está na minha hora. -concordou e compartilhamos um riso nos soltando, sentamos na cama e ficamos encarando um ao outro. 

–Vamos? –a voz de Tom soou um pouco falha, quebrando o silêncio.

–Claro... –murmurei continuando sentada e Tom me olhou confuso.

–Você não vem? –franziu o cenho.


Me levantei e por impulso o beijei como se nunca mais fosse vê-lo novamente, com certeza eu estava ficando louca ou coisa pior. Foi um beijo calmo e doce, naquele momento não me importei com nada e nem com ninguém, apenas conosco. 
Quando nossos lábios se desgrudaram, Tom me olhava com cara de interrogação. Eu apenas lhe dei um beijo na bochecha e descemos as escadas em silêncio.


–Até que enfim, eu estava ficando preocupado já. -Bill reclamou puxando-me pela mão.

–Está tudo bem. –respondi tentando manter minha respiração regular.

–Agora é a pior parte. –Camila murmurou lacrimejando.

–Não chora amor, eu prometo que esse mês vai passar rapidinho e logo vamos estar de volta. -Gustav pediu beijando-a.

–Eu vou sentir tanto a falta de vocês garotos! -confessei começando a chorar.

–Nós também. -Georg me abraçou. -Se cuida gatinha. -pediu e beijou minha testa.

–Você também Ge e vê se não me trai com ninguém. –tentando manter uma expressão séria.

–Eu não seria louco de trocar uma deusa por uma qualquer que apareça! Não sou louco. –piscou.

–Ah Bill, eu vou morrer de saudade! -soltei-me de Georg e abracei meu melhor amigo. -Promete que vai ligar? Que vai tentar não se esquecer de mim?

–Eu também vou morrer de saudade, não vejo a hora de voltar. -choramingou. -Prometo ligar pra você sempre que puder e vou pensar em você o tempo todo. -disse beijando minha bochecha.

–Eu amo você. -sussurrei no ouvido dele.

–Eu também amo você. –sorriu secando minhas lágrimas.

–Duda, vou sentir sua falta. –a voz de Gustav soou triste. -Cuida bem da minha gatinha, ok?-pediu.

–Também vou sentir sua falta. –o abracei. -Não se preocupe, ela estará em boas mãos.

–Porque eu sempre fico por último? –Tom perguntou fazendo bico.

–Eu não sei, mas acho que você não tem do que reclamar. -falei colocando minhas mãos ao redor do pescoço dele.

–Discutimos isso quando eu voltar... Agora, que tal uma despedida decente?-perguntou sorrindo maliciosamente.

Aproximamos nossos corpos e pousei minha cabeça em seu ombro, senti sua respiração em meu pescoço fazendo-me arrepiar... Tom colocou suas mãos em minha cintura delicadamente.

–Se cuida, tá legal? -pedi contendo as lágrimas.

–Eu prometo que vou tentar me comportar. -sussurrou em meu ouvido. - Espero que se conforme em ficar sozinha, quando eu voltar terá sua recompensa. -riu.

–Garoto, você se acha não é mesmo? -perguntei encarando-o.

–A culpa não é minha se todas me acham gostoso. –lançando-me um sorriso maroto.

–Eu sou uma exceção. –o corrigi.

–Por enquanto. -riu e me deu um selinho.

–Abusado. -xinguei e me soltei do abraço.

A campainha tocou, Bill foi atender e pela porta apareceu um homem bonito que aparentava estar uma pilha de nervos.

–Vocês não têm relógio não? Sabem que horas são? Estão atrasados, atrasados! -o homem falava histericamente.

–Calminho aí David, nós já estávamos saindo. –Georg pediu.

–Agora eu sei por que estão atrasados... –o tal David disse encarando a mim e à Camila. -Só o que me falta é ter comitê de recepção em Paris.

–Hey, elas não são nossas fãs... –Gustav reclamou. - Camila é minha namorada e a Duda é nossa amiga.

–Garotas desculpem o nosso produtor, ele não faz por querer. –as bochechas de Bill enrubesceram enquanto desculpava-se.

–Não tem problema. –sorri sem mostrar os dentes. –Realmente está na hora de ir. –concordei com David.

Saímos todos da casa, os seguranças guardaram as malas dos garotos em um carro enquanto terminávamos a nossa despedida, em seguida os quatro entraram no carro e foram escoltados por "armários". 
Camila e eu fomos para casa, jantamos e depois tentamos dormir.


–Eu vou sentir tanto a falta do meu ursinho. -Camila choramingou.

–Ursinho? Você chama o Gustav de ursinho?-perguntei rindo.

–Qual é o problema? É tão fofo. -fez bico.

–Quem é você e o que fez com a minha amiga? -perguntei fingindo surpresa.

–Como você é engraçada, Maria Eduarda. –sua voz soou carregada de sarcasmo enquanto revirava os olhos. - Você estranha porque não tem um namorado que você realmente ame e que te faça sentir perdida e ao mesmo tempo imensamente feliz. 

–Ok, quem sabe um dia, quando eu resolver ter um namorado de novo, eu te entenda... Mas por favor, não chora, você sabe que isso acaba comigo. 

–Me desculpa. –sussurrou secando as lágrimas.

–Não fique triste, eu vou estar aqui para o que precisar. Eu sou sua irmã, lembra? -falei abraçando-a.

–Obrigada por estar do meu lado.


Fomos cada uma para o seu quarto, estávamos tristes... Eu não compreendia o porquê daquela minha tristeza toda, na primeira vez não tinha sido assim, eu me lembrava o tempo inteiro do abraço que o Tom tinha me dado, da facilidade dele pra me deixar nervosa, do sorriso, do perfume e bem, acho que me apeguei àquele safado. 
Eu me lembrava do Bill também sempre tão amável, carinhoso, lembrei-me do seu sorriso angelical, de como ele me fazia rir e do quanto eu me divertia com ele mesmo estando triste. Eu estava me sentindo sem chão, não entendia como eu poderia ter ficado tão dependente de dois garotos... Não era o que eu queria pra mim, jurei pra mim mesma que não confiaria mais em nenhum garoto como eu confiava em Bill e que não me deixaria envolver como acontecia com o Tom, mas eu não podia controlar.

Foi uma noite mal dormida, assim como algumas que se sucederam. Aos poucos me acostumei com a ausência dos garotos e segui minha rotina normalmente, Camila às vezes chorava e passava mal, mas se sentia melhor quando conversávamos com os garotos pelo telefone, falar com eles nos fazia bem.



Postado por: Alessandra

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