sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 20



Ele foi para o banheiro e ligou a torneira da banheira, começando a enche la. Fui com ele e enquanto eu prendia meu cabelo com um elástico ele escovou os dentes.
Tom:Eu ainda estou com gosto de chantilly na boca.

Mila: Você adorou esse chantilly, né?
Tom: Sabia que eu nunca havia brincado com chantilly?
Mila: Mesmo?
Tom: Nunca tive muito tempo pra isso.

Eu tirava minha calcinha enquanto ele ainda falava, sem que eu percebesse, ele veio até mim, meencostando contra a parede do banheiro. Ele colocou sua mão sobre a minha que ainda segurava minha calcinha e desceu pelo meu quadril enquanto me beijava.
Foi inesperado, mas eu me acostumava mais e mais com esse jeito dele de sempre me beijar e me acariciar como um namorado, e me deixava menos insegura tambem.

Mila: Acho que estou perdendo o medo de você. - Falei com os olhos fechados.
Tom: Você tem medo de mim é?
Mila: Do que você esconde, sim.
Tom: Huum, aqui não tem nada escondido, pode pegar.
Ele colocou minha mão segurando em seu pau.
Mila: Você se anima rápido, não?
Tom: Eu já to morrendo de tesão. - Ele falou gemendo enquanto eu brincava com seu pau.
Mila: E eu preciso tomar banho.
Eu o empurrei e fui andando até a banheira, de frente para ele o chamando com o dedo. Ele respirou fundo querendo conitinuar onde estávamos, mas veio até mim.

A agua estava quente, muito quente, fazendo minha pele se arrepiar, mas estava boa assim. Eu me sentei, e quando pensei que ele sentaria na outra ponta, ele se sentou no meio das minhas pernas, encostando suas costas em meus seios. Eu o agarrei pelo pescoço o beijando no rosto, e a cada minuto mais satisfeita pela forma que ele se entregava.
Ele sorriu pela intensidade que eu o apertava, e beijou meu braço.
Ficamos em silencio por alguns segundos até ele falar.

Tom: Mila.
Mila: Hum?
Tom: Eu vou me afastar por algum tempo e...
Mila: Eu sei.
Tom: E...
Mila: Você acha que eu vou ficar com outra pessoa quando você não estiver aqui.
Ele respirou fundo sem responder a principio. E eu já sabia em que ponto ele queria chegar.
Tom: Eu não quero que isso aconteça, eu não quero que ninguém encoste em você...
Mila: Ninguém vai tocar em mim. - Falei baixo em seu ouvido.
Tom: Eu não quero ninguém, mais ninguém alem de você. - Ele se desencostou de mim e se virou para me olhar nos olhos. - Eu não quis desde que te vi naquela rua de patins pela primeira vez, tudo foi se transformando aos poucos e eu estou agora aqui, te implorando pra que seja minha, somente minha.

Eu fiquei sem palavras, o encarando sem saber como dizer algo, ele estava sem medo de dizer isso, eu via certeza em seu olhar.
Mila: Não me peça pra ser sua namorada, eu prefiro ser somente a sua garota.
Ele sorriu e lentamente voltou a se aproximar de mim, me jogando para trás e entrando no meio das minhas pernas com sua cintura.
Tom: Então você é a minha garota?
Mila: Uhuum. E você é o meu garoto?
Tom: Não, sou seu homem.
Mila: Hahaha.
Ele me beijou tão apaixonadamente que eu poderia desmaiar por ama lo tanto, havia sido a noite e o dia mais perfeitos ao lado dele. Eu poderia respirar o seu cheiro e beijar sua boca pra sempre, seu olhar e sua pele eram tudo que manteriam viva.
Ele puxou meu quadril tentando encaixar meu corpo ao seu.

Mila: Hey, hey, pode virar, nada de brincadeiras agora.

Ele bufou decepcionado e virou para frente, voltando a se sentar entre as minhas pernas. Eu peguei um vidro de sabonete liquido que estava ao lado e depois de colocar um pouco em minhas mãos esfreguei em seu peito, braços, pescoço e onde mais eu conseguia alcançar.

Tom: Mila, desculpa por ter te chamado de vadia naquela hora.
Mila: Tudo bem.
Tom: E pelas outras vezes tambem.
Mila: Algumas vez você me chamou de putinha, mas foi carinhosamente, ta me pedindo desculpas por isso tambem?
Tom: Hahaha, por essas vezes não.
Mila: Ok.
Tom: Tambem porque nessas vezes era bem isso que você parecia.
Mila: Haha, O QUE? - Lhe dei um soco no braço e ele riu.
Tom: Hahaha, calma, eu só estou dizendo que você sempre foi muito safadinha, se eu não tivesse sentido...que você era virgem naquele dia, eu duvidaria.
Mila: Hahahaha, você não cansa de ser ridículo.
Tom: E você não cansa de ser safad.
Ele se virou novamente voltando a entrar no meio de minhas pernas.
Mila: Oooolha o que você fala, se não vai ter de me pedir desculpas de novo, e eu sei que isso custa muito pra você.
Tom: É?
Mila: É.

Deixei ele fazer o que queria, encostando minha cabeça na beirada da banheira eu fechei os olhos e aos poucos levantei minhas pernas apoiando as nas bordas.
Mila: Ai meu Deus, a minha intenção era mesmo somente tomar um banho.
Tom: Vem ca que eu vou te dar um banho de muito prazer.
Mila: Hahahahaha, que horror.

Eu o segurei pelo rosto o fazendo me encarar, me doía o peito ver em seus olhos que ele era realmente apaixonado por mim, doía, pois eu sabia que jamais poderia viver sem olhar para ele e enxergar isso, era a melhor parte de olhar para ele e ver que me desejava como eu o desejava.
Ele se movimentava devagar, como se apenas me fizesse carinho. O som calmo da agua e o silencio que estávamos fazia meu coração bater tão forte. Eu tinha vontade de repetir seu nome, varias e varias vezes, só para ter certeza de que ele estava ali mesmo comigo.
Tom: Mila, Mila.
Ele repetiu gemendo baixo em meu ouvido, me fazendo rir pela coincidencia de pensamentos.
Mila: Me beija.
Ele veio beijando de minha orelha, passando pelo meu rosto, até chegar em minha boca com beijos delicados.
Mila: Para de me fazer me apaixonar por você. - Falei enquanto nos beijamos.
Tom: De jeito nenhum, eu preciso que você me ame cada vez mais.
Eu o olhei nos olhos, mas ele não chegou a me encarar, mantia a boca aberta, respirando ofegante enquanto gozava em mim.

Quando saímos da banheira, ele me enrolou na toalha quase me secando. Agora tudo parecia voltar a ficar estranho, porque definitivamente nos comportávamos como dois namorados, e percebíamos isso. E ele apesar de demonstrar gostar da situação ainda parecia sem geito com tudo.
Ele se vestiu bem mais rapidamente que eu, foi no armário e sem pensar muito pegou suas roupas.
Eu vesti minha calcinha e coloquei meu vestido que havia trazido. Preto do mesmo tecido do outro, mas com mangas longas. Eu sentia seu olhos passarem por mim enquanto ue me vestia, quando me abaixava quando aheitava o cabelo, eu me sentia explodindo por dentro.
Ele desceu para cozinha e eu fui acompanhando.

Tom: Quer tomar café ou almoçar?
Mila: Haha, eu queria somente um café.
Ele foi até a maquina e fez para nós dois, reparei que ele mexia com todo o cuidado.
Tom: Ok, se eu fizer alguma merda nessa maquina, Bill me mata.
Mila: É dele?
Tom: Sim, e é nova. Na outra eu sabia mexer, nessa eu ainda não sei porque ele não me deixa tocar nela, a outra ele diz que foi eu quem quebrou, aquele retardado.
Mila: Haha. Como vocês se amam.

Ele tomou o café junto comigo e não comeu nada tambem. Nos olhávamos as vezes um pouco envergonhados, sorrisos que pareciam de malicia as vezes. Quando conversávamos sobre outras coisas ele ficava mais a vontade. Apesar de a cada dia ficar mais a vontade quando o assunto era nós dois.
Ele se levantou levando a xícara para a pia, e quando me levantei fazendo o mesmo, ele não me deixou sair de onde eu estava. De mancinho pelas costas, ele me segurou pelo quadril esfregando sua cintura na minha.

Mila: Tooom, não começa, eu tenho que ir agora.
Ele deslizou suas mãos para debaixo do meu vestido, quando me apertou, foi mais forte do que eu esperava, eu cai para frente batendo com força minhas mãos na mesa.
Mila: Meu Deus, para com isso Tom.
Tom: É só uma ultima, bem rapidinho.
Mila: Não, não. - Eu olhei para trás e ele já desabotoava a calça. - Tom, para fecha isso, sério, chega.
Tom: Mas por queeee?
Mila: Porque eu já estou toda ardida, sossega, me leva pra casa.
Apesar do meu estado de excitação já ser bem alto e querer continuar, se eu deixasse, não conseguiria voltar para casa antes das dez da noite.
Eu passei minha mão pela frente da sua calça tocando seu pau.
Mila: Meu Deus, você já tá duro desse jeito, resolve isso.
Tom: Eu queria que você resolvesse pra mim.
Eu já estava na porta da sala, enquanto ele vinha atrás reclamando.
Mila: Ninguem mandou começar. Anda, vem.

Ele resmungou um pouco mas não me perturbou mais. No carro sua mão foi quase todo o caminho segurando em minha perna. Quando parávamos em algum sinal ele me olhava, as vezes eu o olhava apenas sorrindo, ele fazia bico esperando que eu o beijasse, eu o beijava e sua mão me apertava, onde antes me acariciava.
Eu olhava pela janela sorrindo, tentando disfarçar a felicidade.
Quando chegamos em frente ao meu prédio, ele tirou cinto, mas foi eu quem rapidamente fui até ele. Abri as pernas e me sentei em seu colo, ele surpreendido se encostou no banco. Eu o beijei com paixão sem deixa lo reagir. Ele me segurou firme pela cintura me abraçando e me beijando na mesma intensidade. Eu esperava apenas me despedir mesmo, mas o beijo me despertou de uma forma tão surpreendente, que comecei a gemer em seu colo roçando minha entrada em seu pau.

Tom: Menina, que isso? - Ele falou surpreso mas gostando.
Eu passei a beijar seu pescoço quase enlouquecendo com seu cheiro. Ele me segurou pelo traseiro e apertou om força.
Tom: Mila, Mila, eu vou acabar te comendo aqui, para com isso.
Eu realmente não sei o que deu em mim, saber que agora ele era inteiramente meu, havia me dado uma vontade loca de beija lo, e me esfregar nele como nunca fiz. Mas eu tive de me conter. Sai de seu colo com a mesma rapidez que me sentei nele e voltei para o meu banco pegando minha bolsa.
Ele me olhou com os olhos arregalados ofegando.
Tom: Você queria só se despedir? Muito obrigado, agora eu vou daqui em casa batendo punheta.
Mila: Hahaha, desculpa. Tchau.

O beijei pela ultima vez rapidamente, e sai do carro.
Olhei para ele uma ultima vez antes de fechar o portão, e ele ainda me olhava sorrindo de dentro do Audi.
Sem esperar me bateu uma vontade enorme de chorar, essa noite parecia ter sido uma semana inteira que passamos juntos. Eu só queria estar com ele novamente, nem que fosse somente para abraça lo e ficar nos seus braços o dia inteiro. Mas eu sabia que não seria sempre assim.
Depois que entrei batendo a porta de madeira do prédio só escutei o ronco do motor avisando que ele havia partido.

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 19

Depois de transarmos pela 3 vez, ele me levou para o quarto, junto a garrafa de vodka e o chantilly. Estávamos os dois sujos de chantilly, ele havia me sujado quase inteira, e ele se sujado se esfregando em mim.
Eu cai na cama morta de cansaço, e completamente mole por causa da bebida. Ele se deitou ao meu lado olhando para cima exausto tambem.

Tom: Eu poderia dormir por 3 dias inteiros.
Mila: Não, não dorme não.
Eu me apoiei no seu peito olhando seu rosto. Achei que ele fosse ficar desconfortável com a minha maneira de olhar para ele, mas não, ele me olhou de volta, parando seu olhar no meu, e acariciando minhas costas.
Tom: Fica aqui o final de semana todo, comigo.
Me deu um frio na barriga ao ouvir isso, e uma vontade de sorrir e rir sem controle de tanta felicidade. Não sei porque, mas isso pareceu soar como um pedido de namoro, só que mil vezes melhor.
Mila: Você ta loco? E o seu irmão?
Tom: O que tem ele? A gente não precisa sair do quarto.
Ok, ficar trancada com ele em um quarto por dois dias era mais que tentador.

Mila: Haha, nós dois trancados em um quarto por dois dias? isso não daria certo.
Tom: E por que não?
Mila: Porque acabaríamos brigando, ai sim um dos dois iria ter que sair correndo do quarto pra algo pior não acontecer.
Tom: Mas isso depende de você.
Mila: O que depende de mim?
Tom: Não me provocar, não usar suas artimanhas pra me fazer ciumes.
Mila: Hahahaha, eu já falei que isso esta na sua cabeça.
Tom: Você acha que me engana.
Mila: Nããão, tenho certeza.
Ele sorriu apesar de o assunto parecer sério.
Mila: Me diz uma coisa. Por que você sempre teve pavor de namoros, sérios?
Ele olhou para o alto respirando fundo, pensei que ele iria evitar o assunto.

Tom: Não é o medo ou a chatisse de ter alguem no meu pé, é o que o status de relacionamento impõe, entende? Eu poderia estar sempre com uma garota, por quem eu realmente fosse apaixonado, sem precisar encaixar o que eu tenho com ela em algum tipo de relacionamento, como namoro ou casamento. Eu sempre tive as minhas relações de uma noite, e quando eu estava com a garota era como se ela fosse a única, havia mais do que química Entende? Eu poderia me apaixonar? Claro, mas pela forma que eu vivo, isso nunca foi uma prioridade.

Eu estava me sentindo tão indefesa por dentro, ao vê lo falar assim de outras garotas, um ciumes que me doía o corpo todo.
Mila: Ata, as ultimas...aventuras tambem eram assim? Você se entregava dessa forma? - Ele sorriu.
Tom: Só existe uma aventura no momento, e todas as outras que tive durante essa, foram apenas erros.
Eu fiquei sem graça ao ouvir isso, com seus olhos me olhando diretamente.
Mila: Ok, ma seu fiquei com ciumes, ta bom?
Falei me levantando de seu peito, ele gargalhou me puxando para ele, eu cai sobre seu peito toda descabelada pelo tranco que ele me deu.
Tom: Haaa, meu Deus, como ela fica sentida.
Mila: Aaaaai, para de me sacudir eu já estou tonta o suficiente.
Tom: Vem ca.
Ele me segurou para que eu não saísse de onde eu estava, pegou a garrafa dando um longo gole e depois pegou o chantilly.
Mila: Ha não, você vai querer me sujar de novo com isso?
Tom: Eu limpo. - Ele me olhou sorrindo.

Eu me deitei enquanto ele se apoiava na minha barriga, ainda segurando o chantilly e antes de começar o que pretendia, ele beijou minha barriga carinhosamente. Eu toquei uma de suas tranças brincando com ela.
No bico do meu seio ele espremeu o chantilly, me fazendo rir porque fazia cocegas, ele riu tambem. Depois ele passou no outro, nos fazendo rir novamente feito dois idiotas, ou bêbados que era o caso.
Tom: Que delicia.
Sua língua brincou primeiro com o chantilly e logo depois chupou inteiramente o creme junto com meu seio. Em seguida ele passou para o outro, chupando meu seio, agora mais demoradamente.
Eu fiquei assistindo - o brincar com sua língua, concentrado e com os olhos abertos ele me encarava as vezes.
Mila: Ai ai, não mordeee.

O apertei pela cintura com minhas pernas o acariciando, tirando sua atenção de meus seios, agora ele espalhava chantilly pela minha perna, da minha coxa chegando até o joelho, depois até meu tornozelo. Eu olhava para o teto não acreditando naquilo, com prazer ele chupava todo aquele chantilly em cada parte do meu corpo.
Mila: Esse chantilly não esta te enjoando, não?
Tom: Que chantilly? Não é no chantilly que estou me concentrando.
Mila: Ok. - Falei rindo.

Eramos agora tão íntimos um do outro, que tudo que fazíamos entre quatro paredes parecia ser algo que só faríamos quando um estivesse com o outro, era nosso, uma intimidade única.
Eu o empurrei pelo peito o fazendo se sentar na cama, tomei o chantilly de sua mão e de joelhos, o sacudi o encarando, ele quase gargalhava de tão animado que ainda estava por causa do álcool.
Cobri seu pau com chantilly e depois de me levantar ficando de pé no colchão, me ajoelhei em cima dele, posicionando meu traseiro na altura de seu rosto, ele segurou firme em minhas coxas enquanto eu o chupava, e ele me chupava tambem.

Era louco como eu conseguia me deixar levar por ele sem medo, não tinha vergonha de deixa lo me ver da maneira como queria.
Ouvindo o som da sua boca me chupando meu estado de excitação aumentava chegava ao limite do insuportavel, o que me fazia querer engolir seu pau com a intensidade que eu o chupava.
Suas mãos me puxavam para trás, em um momento quase me fazendo cair para trás quando ele me segurou sugando minha entrada.

Me segurei em sua perna precisando parar, para poder rir ou então eu iria engasgar. Ele não parou de me chupar, eu segurei em seu pau enquanto sentia seu lábios quase me mordendo entre as pernas.
Eu ia continuar quando ele me empurrou para frente me jogando contra o colchão e caindo por cima de mim. Me beijando o pescoço, ele esfregava suas mãos pelas laterias do meu corpo.
Nesse momento falávamos pouco um com o outro, na verdade, não falávamos nada, apenas gemiamos e nos entregavamos sem medo algum, fazíamos o que tínhamos vontade, explorando cada centimentro dos nossos corpos.
Ele me virou de frente para ele, e entrando entre minhas pernas devagar, ele me penetrou aos poucos, com movimentos lentos, ele foi descendo seu corpo até o meu, aproximando seu peito do meu e colando sua boca a minha.
De repente sem perceber, estávamos sorrindo um para o outro, parecíamos um só. Ele colou seu rosto ao meu e com sua boca perto de meu ouvido ele falou.

Tom: Diz que me ama, diz.
Eu fechei os olhos, sentindo um pouco mais de sua respiração junto de seus gemidos ao meu ouvido.
Mila: Eu te amo, Tom Kaulitz.
Ele beijou minha orelha delicadamente e falou novamente ao meu ouvido.
Tom: Eu amo você, Mila Francis.

Lembro de pouca coisa depois disso, acordei nua na cama, com a coberta que me cobria até a altura da cintura, enquanto Tom estava tambem nú ao meu lado, deitado de bruços totalmente descoberto.
Acho que apagamos de cansaço depois da ultima vez que transamos, eu olhei em volta tentando pensar em alguma coisa, peguei seu celular e olhei no visor, eram duas da tarde.

Mila: Meu Deus.
Tentei encontrar alguma peça de roupa minha, ou até mesmo dele, mas não havia nada, porque havíamos deixado tudo lá em baixo.
Mila: Merda, merda. Como eu vou descer desse jeito?
A única coisa que me cobria era o lençol, então foi com ele mesmo que desci para pegar minhas coisas. Quando sai pela porta, pensei que Bill talvez já tivesse voltado, e se me visse desse jeito, ai mesmo que eu teria uma vergonha eterna dele.

Fui na ponta dos pés até a varanda, mas nem sinal de outra pessoa pela casa. Olhei em volta procurando, mas só depois que fui lembrar que meu vestido havia ficado na piscina. E continuava lá, junto da minha calcinha e as roupas de Tom. Os cachorros me olhavam do outro lado provavelmente achando graça da minha cara de idiota.
Eu tinha que pegar o vestido de alguma forma, mas estava frio para entrar na agua e não poderia entrar nua e correr o risco de alguem chegar de repente.

Mila: Ok, não tem outro jeito.

Eu olhei para os lados e ainda resistindo, larguei rapidamente o lençól no chão, e entrei na agua me segurando para não gritar por causa da agua fria. Peguei o vestido e corri nua até o sofá onde estavam as toalhas que haviamos largado lá essa noite. Torci a agua do vestido, e o deixei no braço do sofá.
Depois de me secar, peguei o lençol me enrolando novamente.
Peguei minha bolsa que havia deixado no sofá, e olhei para ver se havia trazido algo, e milagrosamente, havia outro vestido e uma calcinha. Vesti a calcinha somente e voltei para o quarto.

Tom ainda estava deitado na mesma posição dormindo. Eu então fui até o banheiro, e depois de escovar os dentes, voltei. Tirei o lençol e deixei minha bolsa no chão. Sua mão cobria seu rosto, me deitei sobre ele e beijei sua bochecha.

Mila: Boa tarde. - Falei em seu ouvido.

Ele somente resmungou se mexendo um pouco. Quando acariciei seu rosto com o meu, ele colocou seu braço por cima das minhas costas me acariciando, mas depois parou, ele voltou a dormir.
Mila: Haha, eu não acredito.
Me levantei de suas costas, e devagar fui lhe dando beijos do pescoço até chegar em seu traseiro. Quando lhe mordi, ele se contorceu dando um pulo do colchão.
Tom: O que você ta fazendo? - Ele me olhou ainda de bruços, eu levantei os olhos lhe provocando.
Mila: Estou mordendo o seu bumbum.
Tom: Huuum, não faz isso, eu mau consigo me mexer.
Ele deitou sua cabeça novamente fechando os olhos. Eu voltei a beija lo agora subindo até seu pescoço.
Mila: Eu preciso ir embora.
Tom: Huuum, por que?
Mila: Tenho que estudar esse final de semana.

Ele se mexeu um pouco, mas percebi que ele se incomodava por eu ter de ir embora tão cedo. Eu continuei deitado sobre ele esperando que ele despertasse. Ele abriu os olhos olhando em direção a janela. Eu acho que sabia bem o que ele pensava nessas horas, quando estava comigo e parava para olhar fixamente para algum outro lugar, eu sabia que ele estava procurando uma solução para alguma coisa.

Tom: Hoje é Sábado, você pode estudar no Domingo.
Mila: Haha, ta falando sério?
Tom: Eu não brinquei ontem quando falei que queria que você ficasse o final de semana inteiro aqui.
Mila: Eu não posso, Tom, o Bill mora aqui tambem.
Ele se mexeu tentando levantar, me levantei de suas costas e ele se virou ainda deitado pra mim.
Tom: Eu falei que a gente não precisa sair do quarto.
Eu olhei para ele sorrindo, não acreditando que ele queria mesmo fazer isso, ele falava de uma forma pratica, mas era a coisa mais romântica que ele me propunha a fazer.
Mila: Um final de semana inteiro trancados em um quarto?
Tom: Sim. - Ele sorriu.
Mila: Quem sabe outro final de semana.
Falei me levantando do colchão o deixando ainda deitado, derrotado por não conseguir me fazer ficar.
Tom: Ha Mila, semana que vem eu viajo pra América do Sul. Brasil, lembra?
Mila: Eu sei, mas o que eu posso fazer? Durante a semana a gente pode se encontrar, não?
Tom: Não sei, vou estar ocupado alguns dias.
Mila: Ok, eu preciso tomar um banho, eu to toda melada.
Apontei para o meu corpo o fazendo me olhar de cima abaixo.
Tom: Tá, vem cá que eu vou dar um banho em você.

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 18



O assunto era bem conveniente para isso. Ele voltou trazendo as duas garrafas de Vodca que havia comprado. Eu estava decidida a não beber, apesar de querer. Ele trouxe o Chantilly tambem e o colocou na mesa.
Mila: Você tá de sacanagem comigo, não é?
Ele me agarrou pela cintura beijando meu pescoço, eu só conseguia olhar para as garrafas em cima da mesinha.
Tom: Vem cá, a gente não precisa beber agora, me faz um carinho, faz.
Eu o empurrei com força conseguindo escapar de seus braços.

Mila: Huum, não sei, acho que você tem que merecer esse carinho. Fui me afastando e ele se aproximando, quando ele ameaçou me pegar eu corri em direção a piscina, ele veio atrás de mim, e os cachorros correndo atrás de nós dois. Ele rapidamente conseguiu me alcançar me agarrando e me jogando na piscina, afundando com ele na agua fria.
Mila: Haaaa, nããão, meu vestido, você molhou meu vestido.

Meu vestido não pareceu ser problema, ele o arrancou pela minha cabeça o jogando na agua, tirou toda sua roupa molhada, a espalhando pela agua, por ultimo foi minha calcinha que eu tirei a jogando tambem.
Eu ainda mau conseguia respirar por causa da agua gelada, ele me pegou me encostando na borda e entro no meio das minhas pernas.
Tom: Vai ser rápido. Eu só preciso de um pouco de você.
Me segurando em seu pescoço, e com minhas pernas em volta de sua cintura, ele me penetrou.
Tom: Isso, minha gostosa, mexe pra mim.

Suas mãos me apertavam por baixo facilitando meus movimentos. Me segurei na borda o deixando chupar meus seios. Eu gemia baixo, sentindo apenas a sensação do seu corpo ainda quente no meu.
Seus movimentos ficaram mais lentos depois, seus gemidos baixos como os meus, a forma como ele se deliciava chupando meus seios faziam a agua gelada não incomodar tanto, eu fervia com seu toque.
Ele encostou sua testa na minha juntando nossas respirações.

Tom: Me beija, meu amor, me beija.

Engoli sua boca, chupando sua língua, quase parando de respirar. Ele me segurou forte me apertando contra seu peito, quando ouvi seu gemido alto em meu ouvido e senti que ele havia gozado, eu o abracei tambem, com toda força que podia.
Mila: Fica assim, me abraça.
Ele me apertou ainda mais forte me mantendo contra seu corpo, aquela paixão que sentíamos um pelo outro exalava de nossas peles, eu não conseguia esconder o quanto precisa dele.

Tom: Vem cá, vou pegar uma toalha pra você.
Ele saiu da piscina e me me puxou pela mão, em um armário na varanda ele pegou duas toalhas, uma para ele e a outra para mim, me enrolei correndo, tremendo de frio. Me sentei no sofá tirando minhas meias molhadas..
Tom: Já volto
Ele saiu se enrolando na toalha branca. Depois voltou com a toalha enrolada na cintura e em seguida pegou uma garrafa de Vodca. Eu olhei para ele do sofá rindo nada mas nada satisfeita.
Tom: O que foi? Toma, vai te esquentar.
Mila: Sabia que eu não posso beber aqui nos Estados Unidos? Tenho 18 anos.
Tom: Mas na Alemanha você pode, que diferença faz?
Ele tomou um gole da garrafa e depois me deu. Eu peguei e tomei um gole.
Mila: Huuum, isso é muito bom.
Tom: Não falei. - Falou sorrindo. Fica com essa, eu fico com a outra.
Ele deixou a garrafa comigo e pegou a outras para ele.
Mila: HAHAHAHA. Seu ridículo.

Ele se sentou no outro sofá de frente para mim e tomou outros vários goles da garrafa. Acendeu um cigarro, e ainda enrolado na toalha ele se encostou abrindo as pernas. Me sentei fazendo perninhas de chinês no sofá tambem enrolada na toalha. Meu cabelo pingava nas minhas pernas.
Deixei a garrafa na mesa e me levantei desenrolando a toalha para secar meu cabelo, me deixando nua. Ele tragava o cigarro e me olhava intensamente, observando meu corpo.
Me enrolei novamente e me voltei para a mesma posição e peguei a garrafa.

Tom: O que você andou fazendo durante esse tempo hein?
Mila: Haha, ótima maneira de começar. E o que eu fiz? Huuum, estudei muito, vim pra cá pra isso. E você?
Tom: Trabalhei, viajei, toquei, me diverti.
Mila: Tomou uma overdose...de...viagra. - Comecei a falar pausadamente para ver sua reação.
Tom: Achou engraçado foi?
Mila: No minimo...hahahaha.
Ele apertou seu pau por cima da toalha rindo da minha brincadeira.
Tom: Mas foi muito divertido.
Mila: É?
Tom: É.

Agora as provocações começavam, ele me respondia com aquele sorrisinho sem vergonha enquanto eu tentava esconder a raiva do deboche dele.

Mila: Durou quanto tempo?
Tom: Um dia inteiro, gozei umas... - Ele olhou para cima tentando se lembrar. - 12 vezes, 8 com as garotas.
Eu olhei para baixo quase gargalhando, trinquei meus dentes tentando me acalmar.
Mila: Então foram vaaaarias?
Tom: Três tawianesas. O mais engraçado era que meu pau latejava tanto que quando eu meti parecia mil vezes mais apertado, eu só pensava "Aaaahn que buceta apertada." mas não, era meu pau que parecia que ai explodir.
Mila: Quer calar essa boca?
Tom: E eu tirava e colocava, gozava, e não abaixava, elas adoraram, mas eu depois de 5 horas não.
Mila: Eu vou te bater.
Eu me levantei de onde estava e fui para cima dele o ameaçando, ele ainda sentado segurou minhas mãos pra cima rindo do meu descontrole.
Tom: O que foi? Você quem começou.
Mila: Idiota.
Eu larguei suas mãos e voltei a me sentar no outro sofá irritada. Ele ajeitou a toalha e voltou a dar goles na garrafa.
Mila: Eu vi essa babaquice em todos os lugares.
Tom: Então. - Ele balançou a cabeça para baixo feito um bêbado.
Mila: E ainda deixa esse tipo de coisa vazar, eu sou muito mais competente nas minhas escapadas.
Tom: Haha, ata, como era com o Peter.
Mila: Hahaha, já reparou que você adora falar no Peter?
Tom: Eu não...
Mila: Você sim, naquele primeiro dia em que você apareceu na minha porta e eu fui dar uma volta com você, você foi o primeiro a tocar no nome dele. - Ele ficou rindo. - Eu nem falei nele, mas ai você tinha que começar com as suas comparações com ele.
Tom: Eu nunca me com parei a ele.
Mila: Sim, claro, nunca, eu que tenho que que fazer comparações, era eu quem trepava com ele.
Ele mordeu o lábio sorrindo mas irritado com o que eu falava. E eu começava a ficar satisfeita por estar atingindo seu ponto fraco, um dos muitos que ele tinha quando se tratava de ciumes.

Tom: É? Era melhor que eu?
Mila: Huuuum, não, diferente. Na cama ele não era tão relaxado como você, ele ficava tenso, acho que porque gostava de mim, mas beijava muito bem e tinha aquela pegada, sabe? Aquela... mão cheia quando me apertava.
Eu estava quase explodindo em gargalhadas, a cara que ele fazia enquanto eu falava era a mais tensa e vingativa que eu já tinha visto, ele estava explodindo de ciumes.
Tom: Ele aproveitou bem você, não foi?
Mila: Haaam, acho que não tanto como gostaria.
Ele me olhou brincando com o piercing.
Mila: Eu sei o que você quer saber, se o pau dele era maior que o seu.
Tom: HAHAHAHAHA. Tá, vai, fala aí. - Falou tentando demostrar desinteresse.
Mila: Não, não era, mas era muito habilidoso, com a língua tambem.
Tom: Sua...
Mila: O que? Puta? - Ele não respondeu.
Me deitei no sofá olhando de lado para ele, a toalha desceu até o alto das minhas coxas, deixei assim para que ele olhasse, e continuei a beber.
Mila: E você?
Tom: Eu o que?
Mila: Saiu com muitas garotas?
Tom: Queria que eu esperasse você aparecer?
Mila: Haha, que piada, nem quando eu estava com você, você deixava aquelas piranhas de lado.
Tom: Como foi a sua ultima conversa com o Mike, hein? - Ele falou pulando o assunto, eu dei outro gole e respirei fundo.
Mila: Pra que quer saber isso?
Tom: Curiosidade.
Mila: Não aconteceu nada demais, tentei conversar com ele no sofá, explicar que você NUNCA foi meu namorado, ai ele me beijou, de novo, foi caindo por cima de mim no sofá, mas eu não deixei ele continuar.
Eu já havia tomado metade da garrafa, e sem medo nenhum respondia tudo que ele me perguntava.
Tom: Só isso?
Mila: Huuum, ele apertou meu peito tambem, mas foi só. - Falei sorrindo para ele.

Ele veio andando até mim no sofá, apoiou seu joelho perto de minha pernas e quando pensei em afasta lo, ele segurou meus pulsos, eu então inclinei minhas pernas empurrando seu peito com meus joelhos.
Tom: Vai continuar me provocando, é? Você ta loca pra ganhar umas palmadas não é?
Mila: Ooooolha, seja carinhoso.

Eu estava explodindo de felicidade por dentro, satisfeita por ter vencido essa, e o deixado louco.
Ele empurrava minhas pernas tentando abri las, mas eu não deixava. Suas tranças quase tocavam meus seios.
Mila: Essas suas tranças estão enoooormes.
Tom: É? Tem outra coisa enorme aqui te querendo.
Mila: Mas jáááá? Você é muito gozador, sabia?

Ele riu da minha cara de debochada. Eu já estava no estagio que faria e diria qualquer coisa,e ele estava se aproveitando, apesar de estar tambem bêbado, mas ele tinha muito mais resistência que eu.
Ele forçou seu peito contra meus joelhos, tentando entrar entre minhas pernas. Eu estiquei a mão tentando pegar o tubo de chantilly, mas ele percebeu minha mão esticada e pegou antes de mim.
Mila: O que você vai fazer com aquele chantilly hein? - Falei tentando fugir dele, que ainda se inclinava sobre mim.
Tom: O que você quer fazer com ele?
Mila: Não sei...Haaaaaaaaaa.
Antes que eu respondasse ele me sujou inteira de chantilly, no meu pescoço, na minha boca, meu peito. Eu virei a cara de lado tentando evitar que ele me sujasse o rosto, ele se aproveitou conseguindo cair por cima de mim. Eu gargalhava enquanto ele lambia o chantilly feito um cachorro.

Mila: Hahahaha...pa..para, para.
Ele se aproveitava porque eu estava sem ação e morrendo de tanto rir, puxou minha toalha espalhando mais Chantilly, pela minha barriga. Quando ele chegou lá em baixo eu tentei segurar suas mãos e pegar o chantilly, ele facilmente tirou da minha mão espalhando todo o creme por onde queria.
Eu ria de tudo, da sua língua me fazendo cocegas, do barulho que sua boca fazia ao chupar meu seio, do barulho que fazia quando ele espremia o creme.

Mila: Não, não, ai não, Tooom, para.

Ele arreganhou minhas pernas me fazendo apoiar uma no alto do encosto do sofá e a outra quase na mesa de centro. Sua toalha já havia caído no chão, deixando os dois nús novamente.
Ele lambeu com a ponta da língua o chantilly, depois com a boca toda, ele chupou junto do meu clitores todo o chantilly. Eu me contorci gemendo ao sentir seu halito quente, ainda mais quente por causa da Vodca. Ele abria bem boca lambendo feito um sorvete, da minha entrada ao meu clitores.
Enquanto isso, sua mão apertava meu seio, ao mesmo tempo que me chupava, e seus movimentos não eram somente com a língua, ele sugava minha entrada com sua boca com movimentos rápidos. Eu o segurei pela cabeça, gemendo sem conseguir me controlar., acho que mais alto do o de costume, fiquei com medo que vizinhos escutassem.
Mila: Vem cá, vem cá, me fode logo.
Eu o puxei pelos braços para cima de mim, segurei minhas pernas curvadas, enquanto ele se ajoelhava no sofá me penetrando.
A bebida havia nos deixado em um estado de excitação fora do comum. Nossos corpos bem mais quentes agora, suavam por causa da intensidade que nossos corpos se envolviam. Segurei em seus braços, apertando com toda força que tinha, e ele se segurando no encosto do sofá quase quebrava a madeira.
Mordendo o labio ele segurava alguns de seus gemidos. Eu o sentia tão fundo a cada metida que não sabia se era dor ou prazer que sentia. Ele se chocava com força contra minha virilha, fazendo essa parte logo ficar dolorida.
Eu olhei de lado e os cachorros olhavam nos dois no sofá, provavelmente estranhando os gritos e gemidos.

Mila: Hahaha, os cachorros estão olhando.
Tom: Eles devem gostar de um sexo animal.
Mila: Hahahaha. Não me faz rir pelo amor de Deus.
Ele gemeu alto e parou de se movimentar, fechou os olhos os apertando com força.
Tom: Vem cá.
Ele me puxou para o chão rapidamente, mau tive tempo de apoiar minha mão na mesinha, ele caiu por cima de mim, mas porque sua perna se entrelaçou na minha, caímos os dois no chão.
Tom: Meu Deus, eu to completamente bêbado.
Mila: Hahaha, bati forte minha cabeça.
Tom: Vira, vira.

Eu me virei de costas ficando de quatro para ele, voltando a meter. Ele segurava meus quadris me movimentando para frente e para trás. Depois ele passou umas das mãos para o meu clitores o massageando. Eu comecei a gemer mais alto, acabando com as minhas forças.
Ele gozou me apertando pelo meio das pernas e alisando minhas coxas, que suavam e doiam pelo esforço.
Tom: Essa sua bucetinha é deliciosa.
Ele falou no meu ouvido, eu tombei minha cabeça em seu ombro gemendo baixo.

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 17



Quando chegamos, ele parou o carro no estacionamento e saiu andando na minha frente enquanto eu ainda ajeitava o vestido. Mas parou para me esperar e depois veio caminhando um pouco mais a minha frente.
Ele entrou direto sem pegar um carinho, eu fui até a lateral da entrada e peguei um, quando entrei ele estava olhando pra trás me procurando.

Mila: Você vai carregar sacos e mais sacos de ração no colo? Eu não vou.
Tom: Obrigado. - Ele falou sorrindo.
Eu fui empurrando o carinho enquanto ele andava olhando em volta procurando a sessão de animais.
Mila: Aqui, aaaqui.
Ele pegou 4 sacos grandes de ração. Ele era atencioso, olhou os sacos, leu o que estava escrito, olhou novamente os outros na prateleira.
Mila: Você sempre compra essa marca?
Tom: Uhum.
Ele ficou coçando o rosto e olhando os outros tipos. Eu observei que ele tentava tirar algo do rosto enquanto analisava.
Mila: O que isso? Deixa eu ver.
Tom: O que?
Mila: No seu rosto.
Eu segurei seu rosto com as mãos e o puxei para olhar.
Mila: Haaa, é um cravinho, deixa eu tirar.
Tom: Não, isso doí.
Mila: Não doí nada, vem cá.
Tom: Mila, Mila.
Ele estava com medo de doer, eu apertei com as unhas e ele quase gritou, arregalou os olhos e mordeu o lábio.
Mila: Hahaha, calma.
Eu apertei agora de uma vez só, ai ele não conseguiu segurar.
Tom: Haaaaaaaa, merda.
Mila: Proooonto, nasceu. Acho que é um menino.
Tom: Sem graça, doeu pra cacete.
Mila: A dor do parto né, seu fresco.

Mostrei meu dedo pra ele e ele com toda a atenção analisou o que eu tinha tirado.
Depois, ele foi andar pelo mercado, e eu atrás, mas dessa vez, ele empurrava o carinho,e eu lá toda besta com o cavalherismo dele. O mercado estava vazio, então andávamos por lá sem nenhum problema.
Fomos passando pela sessão de bebidas, até ele parar onde havia Vodka, de todos os sabores. Eu fiquei observando o que ele pretendia. Ele pegou duas garrafas da de morango e colocou no carinho. Depois me olhou sorrindo de canto de boca.

Mila: Vai fazer o que com isso?
Tom: É pra mais tarde.
Mila: Haha, eu não posso beber, de forma alguma.
Tom: Porque?
Mila: Porque eu fico bêbada com pouquíssimo álcool, eu fico louca. - Ele me olhou gostando da ideia.
Tom: Huuum, verdade? Que interessante.
Mila: Interessante porque? O que você ta querendo hein? Eu não vou beber, to falando sério.
Tom: Calma, se você não quer beber, não bebe. - Ele não parava de rir.
Mila: Para com isso, você quer me embebedar pra eu te falar o que não falaria sóbria, seu ridículo.
Tom: Aé? Você fala o que não deveria bêbada?
Eu comecei a lhe dar tapas, ele me agarrrou pela cintura fazendo que eu esfregasse meu traseiro em sua cintura, de uma forma não mutio apropriada para um supermercado, mesmo vazio.
Mila: Hey, hey, para, ta loco?

Ele me soltou voltando a empurrar o carinho. Eu estava amando cada segundo disso, poderia viver para sempre dessa forma, em paz, com visitas ao supermercado de madrugada, alimentando os cachorros. Eu olhava para ele, e via que seus olhos brilhavam tambem.
Quando paramos em uma sessão de doces, ambos olharam diretamente para o vários tipos de Chantilly que havia lá. Mas ele foi o primeiro a ir pegar um, quando ele se virou para mostrar eu já sorria sabendo o que ele pretendia.
Tom: O que foi? - Ele sorria sem vergonha nenhuma.
Mila: Naaada.
Tom: Você fica louca com chantilly tambem?
Mila: Depende. - Eu sorri maliciosamente.
Tom: Huuum, safadinha.

Estava sendo divertido, romântico a forma que nós estávamos juntos, sem se preocupar. Raramente eram os momentos que não tinha aquela tensão por causa de alguma briga que tivemos. Será que estávamos aprendendo a lidar melhor com isso?
No caixa, ele pegou os sacos pesados do carinho e colocou em cima da esteira, depois me deixou pegar o resto das coisas, mais leves. Ele passou por detrás de mim segurando em minha cintura por causa do espaço pequeno entre o caixa e outro, e pegou da moça os sacos novamente os colocando no outro carinho.
Eu olhei para baixo sorrindo, era impossível não me apaixonar por ele em todos os detalhes. Quando ele agia como homem em lugares públicos me encantava. Voltamos para o carro, eu entusiasmada para voltar logo para a casa dele, e poder passar a noite toda nos seus braços.

Depois que ele colocou as coisas no carro, o que foi um pouco complicado porque o Audi não tinha muito espaço, ele se virou para mim passando a mão no lugar onde eu havia tirado o cravinho.
Tom: Como ta? Ta muito vermelho? - Eu olhei para ele arregalando os olhos.
Mila: MEU DEUS TOM, você vai ficar deformado.
Tom: Para sua ridícula, fala sério.
Mila: Deixa de ser fresco, não tem nada ai, nem vermelho tá.
Ele fez aquele bico sem graça. Eu o puxei pela camisa e o aproximei de minha boca.
Tom: O que foi? - Ele perguntou baixinho, mas já sabendo o que eu queria.
Mila: Vem cá.

Ele olhou para os lados me encostando na porta, eu queria apenas um beijo, mas ele nunca se contentava com isso. Me beijou apaixonadamente, com suas mãos por debaixo do meu vestido.
Mila: Não faz isso. - Gemi em seu ouvido.
Tom: Eu não paro de pensar no que você esta usando por debaixo desse vestido.
Mila: A lingerie.
Tom: Uhum.
Mila: Então me leva logo pra casa.
Tom: Podia ser sempre assim, não é?
Mila: Você gosta disso?
Tom: Cada vez mais.

Eu sorri e tombei minha cabeça encostando a no carro, olhei para seu rosto, e ao mesmo tempo levantamos nossas mãos tocando o rosto um do outro, toquei sua face, e ele o canto de minha boca.
Mila: Ainda esta chateado comigo?
Tom: Não vamos falar mais disso, não.

Eu poderia congelar esse momento, será que estávamos mesmo dispostos a uma trégua, ou estávamos apenas cansados, por enquanto?
Voltamos para casa dele, quando chegamos ele foi logo retirar os sacos de comida para os cachorros. Ele pegou um, eu outro, e sai arastando até a cozinha.
Ele foi até a porta dos fundos abrir para os cachorros entrarem, eles vieram correndo até a cozinha loucos por causa da comida.
Enquanto Tom despejava a ração nos pratos eles pulavam em cima dele.
Tom: Calma, calma.
E eu fiquei olhando a cena, ele tão carinhoso com os cachorros, acariciando os enquanto comiam
Tom: Acharam que eu esqueci da comida, é, nããão. - Ele falou para os cachorros.

Fiquei distraída olhando para os cachorros e sorrindo, ele me olhava com as mãos nas cinturas, mas eu fingi que não via.
Tom: Sabe fazer sanduíche? -Ele me perguntou tirando minha atenção dos cachorros.
Mila: Claro que sei, trabalho em uma lanchonete.
Tom: Huuum, que bom. Eu vou la fora pegar o resto das coisas, você faz pra gente?
Mila: Faço.
Ele apontou para geladeira me indicando onde pegar tudo que eu precisava.
Mila: Ta bom, ta bom, já entendi, some.
Ele me deu um tapa na bunda e sai se esquivando de mim para não levar um tapa. Odiava esses tapinhas que ele me dava, era só para me irritar.
Preparei um sanduíche, com queijo branco, alface, batata frita, tomate e molho de salsa e cebola no pão de forma.
Ele voltou com as sacolas e logo deixou as de lado vindo ver o que eu preparei. Eu estava terminando quando ele me abraçou por trás passando sua cabeça por cima do meu ombro. Eu me arrepiei de tal maneira, e o empurrei com meu corpo.
Mila: Ai, ai.
Tom: O que foi?
Mila: Não chega assim....assim.
Tom: Assim como?

Ele me apertou com mais força agora beijando meu pescoço. Era ridículo a tipica cena da mulher preprando algo na cozinha e o homem chega e a agarra pela cintura. Mas eu gostava, muito.
Mila: Nada.
Tom: O que você fez?
Mila: Sanduíches ué.
Tom: Não tem carne, tem?
Mila: Eu sei que você não come carne, meu querido. Tem queijo branco, alface, tomate, batata frita e molho.
Tom: Huuuum.
Eu apoiei minhas mãos na bancada e deixei ele descer suas mãos até meu ventre, em silêncio ele me acariciava entre as pernas, me excitando. Ele mexia sua mão mais precisamente sue dedo do meio, quando seu telefone tocou.
Tom: Ha não, não, não. - Falou reclamando.
Ele pegou o celular do bolso, mas ainda me segurava contra seu corpo, era uma mensagem. Eu tentava sair do meio, entre ele e a bancada da cozinha, mas ele não deixava. Só de imaginar o que ou quem poderia ser, como aconteceu muitas vezes, eu já fervia de ódio.
Tom: Haaa. - Ele falou aliviado. - Bill avisando que esta na casa do David.
Ele colocou o celular de lado e me virou para ele.
Mila: Vamos comer?
Tom: Me da aqui.
Eu peguei o sanduiche e lhe dei na boca, ele mordeu olhando para cima sentindo o gosto, se gostava ou não.
Mila: E ai?
Tom: Huuum, huum, isso é muito bom, muito bom.
Mila: É eu sei. - Ele sorriu.
Tom: Vem cá, vamos lá pra fora.

Ele pegou Coca na geladeira e copos enquanto eu peguei os sanduíches. Fomos para a varanda comer, sentamos no chão na mesa que ficava no centro entre os dois sofás. Os cachorros corriam de uma lado para o outro. Ele adorava falar sobre os cachorros, seus olhos brilhavam como se falasse de seus filhos, eu adorava isso nele.
Tom: Scotty, é o mais velho, ele é extremante carinhoso com os outros dois menores. Chippu apesar do tamanho ainda é um filhote, adora brincar mas é mais tímido que os outros.
Mila: Você conhece bem os seus filhos, não?
Tom: Haha, eu sempre tento entender los da melhor forma possível.
Mila: Isso é muito legal. Eu tive um cachorro, mas ele foi pra casa do meu pai depois que ele se separou da minha mãe. Depois que ele morreu ficou com a namorada dele. Eu gostava dele, mas meu pai era mais apegado a ele, então deixei ele levar, ai ele ficou com a namorada dele, então eu deixei.
Tom: E a sua mãe, a sua relação com ela? Melhorou?
Mila: Nossa, muito. Depois daquele viagem que eu fiz quando ela sofreu o acidente, lembra?
Tom: Lembro. - Percebi que ele lembrava dos dias em que passamos separados, em que eu não quis falar com ele pelo telefone, eu tambem lembrava disso agora.
Mila: Nós conversamos bem mais tranquilamente sobre tudo que havia acontecido. E conseguimos nos entender.
Tom: Tambem porque você estava prestes a completar 18 anos, ela estava com medo de você se afastar pra sempre.
Mila: É, eu sei disso, acho que foi o principal motivo, mas acho que tinha outros tambem.
Tom: Se arrependeu em algum momento de ter ido para a Alemanha?
Mila: Acho que eu não tive muita escolha, né? Mas considerando tudo que eu vivi lá, era o que eu escolheria.
Ele sorriu, se encostou no sofá com seu copo de Coca na mão.

Tom: Então não se arrepende de nada?
Mila: Não, e eu não vou perguntar o mesmo pra você porque você já disse mil vezes que se arrepende, que ter me conhecido foi o pior coisa que aconteceu na sua vida.
Tom: Ham? Eu nunca disse isso.
Mila: Você me disse varias vezes. - Agora discutíamos, mas ainda em tom de brincadeira.
Tom: Eu disse que as vezes me arrependia, porque você é impossível de domar, impossível de manter o controle.
Mila: É isso que você quer? Me controlar, senhor Tom Kaulitz?
Tom: Eu disse que...- Ele exitou em falar. - Que queria você fosse somente minha.
Mila: Não sou de ninguem.
Tom: Por isso ainda estou aqui.
Mila: Pra me fazer sua?
Tom: Minha você já é, só falta admitir isso.
Eu gargalhei, e depois ao olhar para ele, somente aquele sorrisinho permanecia em seus labios.
Mila: Ridiculo.
Tom: Eu vou pegar as garrafas.

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 16



Subimos as escadas e fomos até o quarto nos beijando, com Tom ainda me carregando no colo, com minhas pernas em volta de sua cintura. Ele empurrou com o pé a porta e entramos em seu quarto, que pelo o que percebi enquanto Tom me levava para cama era pouco mobilhado, havia apenas a cama, uma poltrona e uma tv de plasma na parede. A cama era linda, enorme e alta em madeira antiga.
Ele me jogou na cama mas continuou em pé a minha frente, tirando apressadamente cada peça de roupa que vestia. Eu olhava pra ele rindo achando graça do seu desespero em se despir logo. Quando tirou sua ultima peça, a blusa, ele voou com as mãos até meus quadris puxando minha calcinha. Eu iria me levantar para tirar meu sutian, mas ele me deitou novamente entrando no meio das minhas pernas.

Tom: Deixa, deixa, depois você tira o resto.
Quando senti seu membro quente dentro de mim, gemidos foram inevitáveis, me deitei no colchão relaxando meu corpo.
Tom: Aaaaah, isso, abre, abre.
Abri minha pernas dobrando meus joelhos, que tocavam seus ombros, me olhando nos olhos ele se mexia pra frente e para trás me enlouquecendo. Quando ele caiu por cima de mim, antes ele somente apoiava seus braços na cama, eu o agarrei pelas costas e finquei minhas unhas o fazendo gemer de dor.
Tom: Aaahn, Milaaa, sua safada. - Ele me deu um tapa na lateral da minha coxa.

Eu fiquei rindo dele, descia minhas mãos até seu traseiro o apertando tambem com minhas unhas, mas com menos força. Ele afundou seu rosto em meu pescoço respirando seu halito quente no meu ouvido. Eu o apertei com mais força, ele então mordeu minha orelha.
Mila: Aaai.
Tom: Me provoca.
Ele gemeu parecendo sentir dor, depois parou de se mexer. Ele ergueu seu corpo novamente apoiando as mãos no colchão. Depois saiu de dentro de mim e fechando os olhos respirou fundo.
Tom: Vira.

Eu me virei me deitando no colchão, segurando em seu membro com movimentos ainda lentos, ele desabotoou meu corpete e se deitou por cima de mim de bruços na cama, depois de beijar minhas costas ele voltou a me penetrar. Sua boca gemia em meu ouvido me mostrando a intensidade do seu desejo.
Ele colocou a mão por debaixo de mim, e me puxando pela barriga ele me deixou de quatro na cama.

Tom: Eu preciso gozar. - Ele falou antes de voltar a se movimentar. - Se eu te machucar, avisa.
Mila: Uhum.
Ele me segurou forte pelo quadril voltando a se movimentar, chocando com rapidez sua cintura em meu traseiro, fazendo de meus gemidos quase gritos.
Tom: Isso, isso continua.
Me segurei no cobertor para não cair no colchão, a força de seus braços e de seu corpo dentro do meu me machucavam, mas eu gostava.
Fechei os olhos, apertando os bem esperando ele terminar, seu ultimo gemido foi intenso, junto com sua respiração que quase lhe faltava.
Ele diminuiu aos poucos os movimentos mas ainda me apertava, com seu pau gozando dentro de mim. Ele foi tirando aos poucos, esfregando a cabeça na minha entrada, senti seu liquido quente escorrer enquanto ele se esfregava em mim.

Me deitei virando de frente, ele foi até a mesinha ao lado e pegou um cigarro. Acendeu e me olhou nua na cama.
Tom: Porque tá tão vermelho? - Falou apontando pra minha vagina.
Mila: Brazilian wax, querido. - Ele riu.
Tom: Meu Deus, isso deve doer.
Mila: Muito.
Tom: Mas eu gosto assim.
Mila: Eu sei. - Ele sorriu novamente.

Eu me ajeitei na cama indo para a cabeceira e me cobrindo com o cobertor. Ele pegou um boxer em seu armário e o vestiu, eu fiquei olhando para ele, admirada com a forma dele se movimentar, o geito sexy de mexer com os braços tudo nele era apaixonante, nada era mais surreal do que estar de uma forma tão intima perto dele, me lembro que a unica vez que isso havia acontecido já fazia tanto tempo, na casa dele em Hamburgo.

Tom: Eu tenho que descer rapidinho, me espera aqui.

Ele se inclinou sobre mim na cama e me beijou, não somente um selinho, mas um beijo carinhoso.
Ele saiu pela porta me deixando sozinha em seu quarto. Encostei minha cabeça no travesseiro e virei para o lado. Perto da cama, no chão havia duas malas, eu levantei os olhos olhando para o lado direito, quando meu olhos passaram pela mesinha ao lado da cama, vi seu celular. Não pensei duas vezes em pegar e olhar, tenho certeza que ele faria o mesmo se achasse o meu largado.
Peguei rapidamente e escondi de baixo do lençol, olhei para porta aberta e morrendo de medo de ser descoberta, comecei a mexer com o lençol cobrindo.
Eu ia direto nas ligações feitas, mas quando vi primeiro a pasta de fotos não resisti. Abri, e as primeiras fotos que vi foram dos cachorros, havia fotos do Bill, da mãe e do padrasto, fotos que ele tirou de lugares de dentro do carro. Mas quando achei fotos minhas foi que fiquei em choque. Me sentei na cama tentando lembrar de quando era aquilo, que momento era.

Mila: Oh meu Deus, oh meu Deus. - Falei sem conseguir segurar o sorriso.
Eu olhei novamente para porta com medo que ele aparecesse. Analisando a foto, agora eu me lembrava como ele podia ter tirado a foto. Eram 4 fotos, que tenho certeza, ele havia tirado quando dormi na casa dele em Hamburgo. A primeira, ele havia tirado do meu rosto dormindo, provavelmente estava deitado a minha frente. A outra só me mostrava deitada na cama, com o cabelo caído sobre o travesseiro e coberta. A terceira, eu estava em outra posição, com as pernas descobertas, e cobria o rosto com o lençol. A ultima, ele havia tirado de nossas mãos entrelaçadas, eu provavelmente enquanto dormia agarrei sua mão e a prendi contra minha barriga, e ele fotografou esse momento.
Eu fiquei olhando as fotos completamente hipnotizada com o que descobria.

Mila: Eu não posso acreditar.
Vi a sombra dele no corredor e então joguei o celular em cima da mesinha e me deitei novamente fingindo dormir, foi a única coisa que pensei em fazer para não olhar para ele ter um ataque de riso de tanto nervoso.
Tom: Mila?
Mila: Huuum?
Tom: Hey não dorme, não. Ele se deitou atrás de mim pousando seu queixo em meu ombro.
Mila: Não estou dormindo, só descansando.
Tom: Eu preciso ir até ao supermercado comprar ração, era pra eu to ter comprado quando fui te pegar, mas esqueci. Se veste.
Eu cobri meu rosto com o lençol até a altura dos olhos e fiquei olhando para ele, não me aguentando de rir por debaixo.
Ele distraído pegava sua roupa no closet e não reparou.
Tom: Anda Mila. - Ele gritou la de dentro.
Mila: Tooo indooo.

Ainda de meias, catei meu sutian jogado no chão e o vesti, depois minha calcinha e desci para pegar meu vestido, que havia deixado la fora na varanda.
Eu ainda abotoava meu vestido, quando Tom apareceu no fundo do corredor me esperando com as chaves na mão. Ele havia colocado jeans, um moletom cinza e um gorro.
Saímos no carro dele. Ele estava descontraído, confortável ao meu lado. O mais engraçado é que vivíamos algumas situações de típicos namorados, mas ele parecia não perceber isso, ou percebia e não se importava. E agora ainda havia o que eu havia descobrido no seu celular, o que não me fazia parar de sorrir.

Tom: Porque ta com esse sorriso no rosto?
Mila: Porque não deveria? - Falei ainda sorrindo, e ele sorriu desconfiado, achando que eu estava escondendo alguma coisa.
Tom: Como foi la com o Mike? Você não me respondeu.
Mila: Haha, foi no ponto errado, não é por isso que estou sorrindo. E não estou escondendo nada de você. Tom.
Tom: Eu não falei nada.
Mila: Mas está pensando. E não vai começar a perguntar do Mike não, ta bom? Se não vamos brigar novamente.
Tom: Eu não quero brigar, só quero ver as coisas de forma clara. Você esteve com ele, e eu quero saber como foi.
Eu olhei para a cara dele agora um pouco mais séria.
Mila: Tom, agora não.
Ele virou para frente prestando a atenção na pista e não tocou mais no assunto.
Mila: Haaa, agora vai ficar com essa cara?
Eu me inclinei até seu banco lhe beijando o rosto.
Mila: Vai, vai?
Fiquei dando beijinhos estalados na sua bochecha, mas ele não sorria. Mordeu o lábio e olhava somente para frente.
Mila: Hey.
Tom: Estou dirigindo. - O carro parou em um sinal.
Eu virei seu rosto de frente pro meu, ele virou com os olhos baixos, olhando para minha boca. Eu o beijei delicadamente, ele retribuiu com beijos suaves tambem. Um pouco depois quando ainda nos beijamos, buzinaram para que ele andasse, o sinal havia aberto.
Ele parecendo preferir ignorar o assunto sobre Mike, seguiu sem perguntar mais nada sobre. Mas eu sabia que ele não tocaria no assunto pelo menos agora, ele não sossegaria até saber de tudo.

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 15



Apoiei meus joelhos no sofá ficando logo acima de sua cintura, agora voltei a desabotoar o vestido mostrando o corpete preto que eu vestia, a forma como ele admirava meu corpo me excitava cada vez mais. Me desejando desesperadamente.
Tom: Eu não acredito nisso. - Suspirou.
Ele falou se aproximando, colocou as mãos por dentro do vestido aberto e puxou minha barriga para sua boca, a beijando. Ele me apertou contra sua boca respirando fundo.
Mila: Calma, calma. - Falei baixo.
Ele fez com que eu me levantasse tirando meus joelhos de cima do sofá e me virando de costas para ele. Deslizou suas mãos pelos meus ombros puxando meu vestido, que ele deixou caído no chão. Sua respiração ofegava ainda mais agora, me segurando pelo quadril ele beijava minhas costas até em baixo, e eu enlouquecendo aos poucos com a forma apaixonada que ele me tocava.
Eu sei que nunca conseguiria me livrar da sensação de sentir arrepios quando suas mãos tocavam meu corpo. Eu amava esse vicio que tinha nele.

Tom: Senta aqui.

Ele me virou novamente me sentando em seu colo, continuamos esfregando nossos corpos enquanto nos beijamos. Eu brincava de vai vem roçando minha entrada em seu pau.
O amasso que dávamos esquentava cada vez mais, acho que era a primeira vez que tínhamos uma prelimar tão demorada, ele queria explorar meu corpo, minha boca. Me esfregava em seu pau quase delirando.
Ele me segurou pelas costas com a intensão de me afastar um pouco para que ele pudesse abrir a calça. Em levantei ficando de joelhos mas ele ainda sim me beijava o pescoço, ainda com as mãos tentando desabotoar a calça fez com que eu me inclinasse para trás para beijar meus seios.

Tom: Haam, droga, porque você ainda não toma pilula. - Falou ainda me beijando o pescoço.
Mila: Eu já...tomo. - Depois que comecei a falar me arrependi de ter começado, mas eu sabia que teria de terminar. Ele, que beijava meu pescoço com paixão diminuiu o ritmo até parar, ele ainda respirava no meu pescoço quando falou.
Tom: Você já toma? - Eu fiquei em silêncio por alguns segundos, mesmo, aparentemente não significando nada demais, eu sabia que iriamos terminar discutindo.
Mila: Sim, eu tomo.
Suas mãos ainda me seguravam pela cintura, mas agora ele me encarava encostado ao sofá.
Tom: Porque não me disse? Espera ai, você já tomava antes de eu aparecer aqui?
Mila: Eu...
Tom: Espera ai, espera ai. - Falou me levantando de seu colo me segurando pelos braços. Me sentei no sofá enquanto ele se levantava e parava a alguns metros com as mãos na cintura.
Mila: O que foi Tom?
Tom: Quantas vezes eu pedi pra que você tomasse a porcaria do remédio, e você dizia não?
Mila: Você sabe o porque disso, todas a vezes que eu me encontrava com você nós acabávamos brigando, e eu não tinha a intenção de voltar a transar com você.
Tom: Haha, claro que tinha. E você não tomava mesmo assim.
Mila: A culpa é minha.
Tom: Foda se de quem era a culpa, você chegou a ficar gravida, merda. E agora você toma? E não é por minha causa, você já tomava antes de eu aparecer aqui
Mila: O que tem isso?
Tom: Porra, o que tem isso? Com ele você fez questão de tomar, trepava sem camisinha, pra ele meter sem preocupação, agora quando o idiota aqui pedia você não queria.
Mila: Eu sabia, eu sabia que alguma coisa iria acontecer.
Me levantei do sofá e peguei meu vestido caído no chão.
Tom: O que iria acontecer? Agora vai querer dizer que eu não tenho motivo pra ficar puto com você?
Mila: Não você não tem, na Alemanha a nossa relação nunca foi uma coisa permanente, quando a gente se encontrava eu nem sei se nos veríamos novamente. Com o Mike a diferença é que ele era meu namorado, tínhamos uma relação estável. Você entendeu?
Tom: Ham? Nós estávamos saindo a meses, e com esse idiota só umas semanas, e você nunca usou.
Mila: Não foram semanas, Tom, foram 5 meses.
Tom: Que seja.
Mila: Aaargh, mas que droga.
Eu calcei minha sapatilha, peguei minha bolsa e fui andando em direção a porta, com meu vestido ainda todo aberto.
Tom: Hey, aonde você vai?

O ignorei e fui andando pelo corredor até a porta da frente. Ele veio somente andando atrás de mim, mas eu sabia que ele não me deixaria sair pela porta.. Quando puxei a maçaneta, ele foi agressivo comigo, me pegou pelos braços e me jogou contra a parede. Eu gritei.
Mila: Aaaaai. O que foi? Vai me bater agora?
Tom: Cala a boca. - Ele falou com seus labios colados aos meus, mas não me beijava.
Mila: Porque você não deixa de ser tão neurótico?
Tom: E porque você não para de se comportar como uma vadia comigo?
Mila: Como é? Eu usar anticoncepcional porque estava namorando é ser vadia?
Tom: Deixa de ser fingida, você sabe que me atinge falando essas coisas, faz de proposito.
Mila: Não eu não faço, isso esta na sua cabeça.
Falei o encarando fundo nos olhos, decidida e quase gritando. Ele ficou em silêncio me olhando para ver como eu reagia ao senti lo me tocar por debaixo do meu vestido tentando de alguma forma, como semrpre fazia, me persuadir a baixar a guarda.

Mila: Porque ta apertando minha bunda se esta com raiva de mim?
Tom: Eu já trepei com você tantas vezes morrendo de raiva, querendo enforcar você.
Mila: Porque não me enforca em vez de apertar minha bunda?
Tom: Não, prefiro te apertar, você ta muito gostosa desse jeito.
Eu revirei os olhos e olhei para os lados, ele ainda me apertava pro trás pressionando sua cintura na minha.
Sua boca que estava bem próxima da minha tocou meus lábios, eu afastei minha cabeça não o deixando me beijar. Ele riu achando que era provocação minha, então tentou novamente. Quase mordendo meu lábio quando recuei novamente ele passou para o meu pescoço.
Mila: Me larga, Tom. - Falei empurrando seu corpo sem usar muita força.
Tom: Aaa, para, a gente pode continuar o que não terminamos na varanda. - Ele falou sussurrando.
Mila: Não depois de ter me chamado de vadia.
Tom: Não falei que você é uma vadia, falei que se comporta como uma.
Mila: É a mesma coisa.
Tom: Não, não é meu amor.
Ele voltou a tentar me beijar, ao puxar minha cintura novamente me esfregando contra a sua cintura, eu o empurrei no peito me afastando de sua boca, sua respiração acelerada se confundiam com gemidos, e eu, certa de não deixar acontecer, tentava afasta lo de todas as maneiras.
Mila: Isso não vai resolver as coisas, Tom. Para de agir feito um animal, e me tratar feito como uma vagabunda.
Tom: Você pode ser a vagabunda de qualquer um, então porque não pode ser a minha?

Agora havia sido o suficiente, eu endureci minha mão e com ódio lhe deu um tapa na cara, tão forte que fez minha mão arder, ele fechou os olhos se afastando e virando para o lado. Depois abriu os olhos me encarando furioso por causa do tapa. Rapidamente ele me jogou contra parede me encarando com os olhos vermelhos de ódio, mordendo o lábio ele respirou quente no meu rosto. Fiquei morrendo de medo, porque achei que ele estava a ponto de me bater mesmo, de despejar toda a raiva que sentia de mim. Mas não, ele se afastou, como se tivesse pensado duas fazer antes de fazer isso. Foi andando de volta a varanda.
Fechei meu vestido e depois de me acalmar, fui até a varanda. Ele havia deitado no sofá e acendido um cigarro, estava concentrado apesar de ainda demonstrar a raiva que sentia.
Me sentei no sofá de frente, mas ele não me olhou.

Mila: O que é tão difícil pra você, Tom? Eu gostaria de entender.
Tom: Admitir que me rendi a você, que perdi. Por mais que eu tenha dito milhares de coisas que demonstrassem isso, você ainda me deixa inseguro.
Mila: O que e faço pra te deixar inseguro? - Ele passou a mão na cabeça incomodado em ter de continuar a conversa.
Tom: Ok, eu não quero continuar com isso. - Pensei que ele finalmente iria dizer que não queria mais estar comigo, meu coração praticamente parou de bater.
Mila: Com o que? Falei baixo.
Tom: Dividir você. Isso simplismente não pode continuar. Saber que alguem te tocou, é mais doloroso que tortura física.
Meu coração voltava a bater, dando pulos de alegria quase saindo pela boca.
Tom: Agora me diz, o que você quer de mim?
Ele virou o pescoço encostando seu rosto na almofada.
Mila: No inicio, eu queria você somente pra mim, mas você não era só meu.
Tom: Você foi a única que me deixou sem forças, sem respostas, sem sanidade, sem controle do que eu sentia. Não acha que meu corpo somente era muito pouco comparado a isso tudo?
Mila: Pra mim saber que outra garota sentia o seu cheiro como eu sentia parecia tortura, não, muito mais doloroso que isso.

Ele me fitou sem resposta a principio, eu sorri o fazendo sorrir tambem, me levantei e fui lentamente até ele. Segurei meu vestido o levantando até meu quadril e me sentei em seu colo, com seus olhos me encarando, comecei a me movimentar rebolando.
Tom: Abre o vestido.
Desabotuei meu vestido novamente, mas não o tirei, deixei a mostra o corpete e continuei a me movimentar, ele segurou meus quadris e tambem se movimentava me fazendo subir e descer.
Tom: Você sabe como rebolar essa bunda, hein.
Mila: Sou brasileira, meu amor. - Falei sorrindo, ele sorriu tambem apertando os olhos que brilhavam. Depois se levantou me abraçando pela cintura e me beijando.
Tom: Não me tortura mais não, vem pro quarto comigo.
Ele se levantou do sofá comigo ainda em seu colo, me segurou por baixo e eu enrosquei minhas pernas em sua cintura. Ainda me beijando ele foi me levando para o seu quarto, comigo em seu colo.

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 14



Tom ligou o radio do carro, tocava uma música da Alicia Keys com a Beyonce. Eu comecei a cantar ditraida o fazendo me olhar de forma engraçada. Eu me virei pra ele continuando a cantar.

Mila: Say you love me, Say you love me. Then put it in a love song.
Say you need me, Say you need me. Then write it in a letter for me. Oh oh oh.


Tom: Oh Deus, Bill adora fazer isso pra me irritar.
Mila: Haha, mesmo?
Tom: Fica cantando musiquinhas e olhando pra minha cara.
Mila: Aham, fugindo da minha indireta.
Tom: Eu saquei sua indireta. - Ele me olhou sorrindo sarcasticamente.
Eu havia notado que em uma musica em especial, que eles haviam lançado junto do Humanoid, que a letra falava muito dos sentimentos que eu havia sentido por ele durante aquele tempo na Alemanha, Attention. O que mostrava que nós sentiamos exatamente a mesma coisa, porque a musica falava de sentimentos que vinham dele concerteza. Mas eu não iria comentar sobre isso, era melhor deixar assim.

Não muito depois chegamos na casa dele em West Hollywood, não muito longe de onde eu e Monica morávamos.
Pelo lado de fora, a casa parecia ser menor do que a de Hamburgo. Depois de passar pelo portão vi Bill parado na porta da casa, ai sim comecei a ficar nervosa, não esperava encontrar Bill aqui, eu sentia uma enorme vergonha dele.
Os cachorros ficaram loucos de felicidade dentro do carro ao vê lo se aproximar da porta de trás para abrir e solta los.
Mila: Porque você não disse que ele estaria em casa?
Tom: Calma, ele vai sair.
Mila: Eu morro de vergonha. Ai meu Deus, e eu ainda estou no carro dele. - Eu repetia para mim mesa baixinho.
Tom desceu e foi até Bill e os cachorros na parte de trás do carro, eu desci timidamente ainda, e fiquei observando os dois brincando com o cachorro.
Bill: Oi Mila.
Bill veio até mim, colocou a mão no meu ombro, e me deu dois beijinhos no rosto. Ele parcia alegre em me ver.
Mila: Oi Bill.
Bill: Já faz algum tempo, não?
Mila: Muito. - Falei sorrindo.
Bill Foi fechar o porta malas e sentiu o cheiro de xixi do cachorro.
Bill: Tom, você vai limpar.
Tom: Eu tenho que fazer isso agora?
Bill: Claro que sim, eu vou sair com o carro. - Ele falou indo em direção a porta. - Vem Mila, pode entrar.
Eu olhei para Tom que estava vermelho feito um pimentão, sem saber muito o que fazer, fui acompanhando Bill para dentro da casa. Eu não poderia estar mais sem jeito em uma situação. Bill me deixava com tanta vergonha, eu me sentia tão...tão impura perto dele. Primeiramente porque eu tinha certeza que ele me conhecia muito bem, até mais do que eu imaginava. Eu sempre ficava desconfortável na presença dele, porque Tom sempre falou muito pouco de Bill para mim, mas concerteza havia falado muito de mim para Bill.
Bill: Ta tudo bem?
Mila: Desculpa, ééé, o Tom não me disse que você estaria em casa.
Eu o olhei nos olhos, e conseguia notar a enorme semelhança que ele tinha com Tom, estava sem maquiagem com roupas simples o cabelo jogado para trás.

Bill: Desculpa porque? Você acha que eu me incomodo por Tom te trazer aqui?

Ele foi andando por um corredor, passando pelas escadas na lateral direita. Ele abriu a porta dos fundos e saímos para a parte externa da casa, onde havia uma piscina e alguns sofás.
Mila: É mais ou menos.
Bill: Mila, você sempre soube que eu nunca fui muito a favor da relação que o Tom tem com você, não tenho nada contra você, mas em como os dois levam essa relação, entende?
Ele se sentou, e eu me sentei tambem, de frente para ele.
Mila: Eu entendo, mas eu quero que você saiba que, nunca foi assim porque eu quis, mas porque eu sou tão...apaixonada pelo seu irmão que ignoro o que me faz sofrer.
Bill: Eu realmente espero que isso mude.
Me lembrei do telefonema que Tom atendeu, e que eu sabia que era Bill. PEnsei que não tinha o porque não perguntar, então perguntei.
Mila: Ele, não quis me dizer outro dia, o que conversou no telefone com você, ele estava comigo em um...motel, tive a impressão que era sobre mim. - Falei pausadamente com vergonha de mencionar "motel".
Ele me olhou apertando os olhos tentando se lembrar.
Bill: Ha sim. Eu só venho... lhe dando... alguns conselhos.
Mila: Hum, tem tido algum resultado?
Bill: Haaam, acho que sim.
Eu peguei uma almofada e a segurei olhando para o chão.
Mila: Eu, queria poder mudar as coisas, mas eu não me sinto segura em exigir muito do Tom.
Bill: Isso é um problema, geralmente a única pessoa que pode exigir muito dele é ele mesmo. E acho que ele esta tentando. Maaas, se você esta falando do que ele senti por você, se é isso que te deixa insegura. Ele é apaixonado por você, não como antes, acho que muito mais, a ponto de se abrir em alguns aspectos.

Eu olhei para Bill entusiasmada com o que ele dizia, eu adorava vê lo falando de nós dois, era a única pessoa que podia falar do Tom, que falava com clareza dele, e de um lado que eu não conhecia.
Mila: Huuum, ele não vai gostar de saber o que você esta me contando.
Bill: Ha concerteza não, ele esta la fora agora morrendo de raiva porque estou aqui conversando com você sozinho. - Eu não contive o riso pela forma engraçada que Bill falou.
Mila: Você confia em mim dessa forma? A ponto de expor seu irmão.
Ele apoiou os cotovelos nos joelhos e se inclinou para frente me olhando.
Bill: Mila, a quatro meses atrás, quando David, nosso produtor, sentou conosco, e falou da possibilidade de virmos morar aqui em Los Angeles, eu olhei para Tom, e soube exatamente em quem ele pensava. Foi quando eu prometi pra mim mesmo que faria de tudo para vê lo com a pessoa que ele amava.

Eu escutava atenta tudo que ele me dizia, e era tão inacreditavel que não parecia ser do Tom que eu conhecia do qual ele falava. Ele me contava isso tudo agora, porque tinha certeza que eu amava Tom, e ele a mim. Eu sorri para Bill com lagrimas nos olhos, depois dele me dar o mais amigável sorriso que eu já recebi.
Tom apareceu na porta, com minha bolsa nas mãos, e com uma expressão não muito boa no rosto.
Eu e Bill olhamos para ele que esperou Bill se levantar e sair de onde estava.

Tom: Você me paga. - Tom falou quando Bill estava mais perto dele. Bill ignorou a ameaça sorrindo.
Bill: Ok, eu vou sair, las pelas 4 eu volto e passo direto para o meu quarto, ok? Fiquem a vontade.
Mila: Você vai ficar todo esse tempo rodando com o carro?
Bill: Haha, eu não tenho pra onde ir, mas não me importo de rodar com o carro a noite toda, faço muito isso.
Bill se despediu nos dando tchau e saiu. Ele foi andando pelo corredor que levava até a porta, pegou um casaco e bateu a porta. Tom me olhou desconfiado, depois foi andando até um dos sofás e deixou minha bolsa encostada.
Mila: Obrigada.
Ele ainda me olhou desconfiado e não respondeu, eu sorria para ele, com as minhas mãos brincando com o primeiro botão de meu vestido. Devagar e ainda me olhando, ele se sentou no sofá abrindo os braços e os apoiando no encosto.
Tom: Não vou perguntar o que ele disse. - Ele falou adivinhando que eu não diria nada mesmo.
Mila: Que bom, porque eu não iria dizer mesmo.
Tom: Vingativa. - Eu gargalhei.
Mila: Vocês estava me devendo essa.
Ele sorriu abaixando a cabeça e respirando fundo. Eu ainda não sai de onde estava, com as mãos ainda ameaçando abrir meu vestido, ele já começava a ficar ansioso, batendo os pés no chão.
Tom: Quando vai me mostrar o que ta escondendo?
Mila: Eeeu? Escondendo?
Eu abri o primeiro botão do vestido, mas ainda não deixava nada a mostra, somente um pedaço da minha pele. Ele mordeu o lábio observando, brincando com o piercing enquanto eu me aproximava. Quando encostei minhas pernas nas dele, ele desencostou do sofá as tocando, subindo as mãos até minha virilha ele percebeu a cinta liga.
Tom: Huuuum, eu sabia.
Eu tirei suas mãos que apertavam minhas coxas e o empurrei para trás. Ele se encostou novamente me observando. Agora fui desabotoando devagar os botões, deixando aos poucos o corpete a mostra.
Tom: Se você for mais lentamente que isso, eu vou acabar gozando.
Eu parei de desabotoar o vestido e com minhas pernas abri mais as dele ficando ainda mais perto. Ele riu apertando a lateral de sua calça, agoniado para que eu continuasse.

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 13



Durante a aula na Sexta, estava difícil me concentrar, eu fiquei pensando na nossa conversa ontem ao telefone, e em quando ele voltasse. Eu só pensava em estar com ele a cada minuto, poderia passar dias e mais dias com ele em uma cama, somente sentindo o cheiro maravilhoso que ele tinha.
Até que pensei em comprar algo especial para usar quando ele voltasse. Talvez alguma Lingerie. Quando sai da aula chamei Monica para irmos até o shopping.

Monica: Mas você quer comprar o que exatamente pra usar?
Mila: Ai Monica, alguma lingerie, não sei.
Monica: Huuuum, ta, mas ele presta atenção nessas coisas?
Mila: Claro que presta, se eu apareço com qualquer coisa diferente ele nota, até um arranhão no pé.

Monica me acompanhou até o shopping que não ficava muito longe da faculdade. Havia muitas lojas de roupa intima. Entrei com Monica em uma, e tudo que eu via era sexy demais, ou para mulheres com seios mais fartos do que o meu.
Mila: Mas que saco, eu não tenho peito siliconado igual as das americanas.
Monica: Haaa, esse aqui não é tão grande ó.
Monica me mostrou um sutian de renda transparente.
Mila: Huuuum, não, eu não quero um sutian assim, quero um corpete.
Monica: Haaaaaaam, ta bom.
Mila: E uma calcinha. E meias.
Monica saiu catando tudo de corpetes e calcinhas indecentes que via pela frente. Depois vinha me mostrar.
Monica: Olha essa.
Mila: Ham? Fio dental? Claro que não.
Monica: Ai ai.
Mila: Esse é o problema de roupa intima aqui, ou as calcinhas são super indecentes ou são enormes.
Monica: Na Alemanha tambem é assim.
Mila: Mas no Brasil não.
Monica: Ata, tipo aquele seu biquini? Aquilo tambem é indecente.
Mila: Comparado ao seu, concerteza.
No final, acabei achando uma calcinha de renda preta, que era perfeita pra mim, e um corpete simples, mas muito bonito, tambem preto. Peguei meias pretas que iam até a coxa, e fomos embora.
Monica: Ha você devia ter comprado algo mais sexy.
Mila: Algo mais sexy não combina comigo, eu não vou comprar algo de mulherão sendo que pareço uma adolecente.
Monica: Mas você tem um corpo lindo, Mila.
Mila: Esse já esta muito bom.
Comprei o necessário, não queria me enfeitar feito uma árvore de Natal para ele.
Até o dia dele voltar, fiquei fazendo mil planos, o que eu odiava fazer, porque tudo sempre dava errado. Quando não brigávamos por um motivo recente, era por algum outro já passado. Admito que todas essas brigas e o "fazer as pazes" depois era o mais excitante de tudo. Quando um dos dois pensava que poderia perder o outro, a necessidade de levar tudo aos extremos parecia ser indispensável, ele perdia o controle, eu perdia. O alivio só acontecia quando estávamos nos braços um do outro.

Durante a aula da semana seguinte, na Sexta Feira, ele me enviou uma mensagem no meio da aula. Quando olhei no visor, quase tive um colapso por não poder abrir, porque o professor me olhava feio por causa do barulho.
Esperei a explicação terminar e pedi para ir ao banheiro. La pude ver a mensagem.

- Já estou na cidade, a noite passo no seu apartamento e te levo pra casa.

Mila: WTF?

Ele iria me levar para qual casa? A dele? Sai do banheiro e fui procurar Monica que estava em outra aula. Ela me olhou morta de curiosidade quando me viu na porta a chamando. Depois de pedir para sair, ela veio falar comigo no corredor.

Mila: Ele chegou hoje, disse que vai passar mais tarde lá em casa e me levar pra casa dele.
Monica: Uhuuul, e ai, vai fazer o que? Nããão, você vai estrear a lingerie nova.
Mila: Affe, nem pensei nisso, eu estou nervosa por outras coisas.
Monica: Que coisa?
Mila: Mike.
Monica: O que tem ele? - Ela falou fazendo cara feia.
Mila: A gente se beijou naquele dia, depois que estive com Tom, e...eu sei que ele vai perguntar sobre isso depois, porque eu disse, naquele dia no motel, que iria falar com Mike pra explicar o que aconteceu na porta da faculdade.
Monica: Fala, que vocês só conversaram ué.
Mila: Ele não vai se contentar com isso, conheço o Tom. - Eu respirei fundo. E sei que vamos acabar brigando novamente.
Monica: Vem cá, tu acha que ele não saiu com ninguem nesses dias que ficou na Alemanha? Longe de você?
Eu olhei para Monica bufando.
Mila: Ai MUITO OBRIGADA, Monica, agora to loca pra enfiar a mão na cara dele.
Dei as costas para Monica voltando para a minha sala.

Quando cheguei em casa, corri para o quarto tirando a roupa igual uma maluca e entrei no chuveiro. Depois do banho peguei o que eu tinha comprado ontem e vesti. Coloquei o corpete a calcinha e por ultimo as meias comuma cinta liga, havia ficado do jeito que eu queria, nada em exagero, mas muito bonito. O que me assustou foram meus seios que pareciam enormes.
Pensei depois no que vestiria, acho que um vestido seria bom, e que cobrisse a renda da meia calça, por isso não poderia ser muito curto, porque não queria que ele descobrisse o que havia por debaixo da minha roupa.
Peguei um vestido vermelho de botões, era justo ao corpo mas tinha um tecido solto, de mangas curtas.
As 8 da noite ele me ligou, dizendo que estava na porta la em baixo me esperando peguei minha bolsa e sai.
Monica: Boa sorte.
Mila: Obrigada, vou precisar muito dela.

Quando apareci no portão ele logo me viu, estava encostado com os braços cruzados, e não estava com o seu Audi, estava com o carro do Bill.
Fui andando lentamente esperando que ele logo fosse se preparar para entrar no carro, quando cheguei perto, suas mãos me puxaram pela cintura e ele me beijou. Fiquei tão espantada com essa reação. Foi um beijo longo, com suas mãos me apertando contra seu corpo. Abri os olhos algumas vezes para ver se ninguem olhava, era ousadia demais me beijar dessa forma nada sutil no meio da rua.

Mila: Você esta maluco? - Falei baixo e olhando para os lados, quando ele finalmente me deixou falar.
Tom: É só um beijo.
Mila: No meio da rua.
Eu me afastei um pouco o fazendo olhar para o que eu vestia, ele me olhou de cima a baixo me analisando.
Mila: Porque veio com o carro do Bill?
Tom: Por causa disso.
Ele abriu a porta para que eu entrasse, la dentro estavam os quatros cachorros que eles tinham.
Mila: Ooooooooh, meu Deus.
Os cachorros ficaram loucos ao me verem entrar no carro, inclusive Chippu, que uma vez foi me buscar em casa com o Tom me Hamburgo.
Tom: Eu fui busca los na casa do David, eles ficam la quando viajamos.
Mila: Mas o David não tinha de ir junto?
Tom: Nããão, nos fomos ensaiar, ele não precisa estar nos ensaios.
Eu levantei minha perna para puxar o cinto que eu havia sentado em cima, sem querer meu vestido subiu fazendo um pedaço da renda da meia ficar a mostra, ele reparou.
Tom: Hey, o que é isso? - Falou tentando subir meu vestido, mas empurrei sua mão.
Mila: Não é nada, tira a mão.
Tom: É sim, eu vi uma renda.
Mila: Não você não viu não.
Ele me olhou desconfiado mas sorrindo, doido para ver o que eu escondia. Eu olhei para frente querendo rir mas me segurei, ele percebeu.
Tom: Você ta armando alguma coisa.
Mila: Eu? Claro que não.
Tom: E ai no meio você esta escondendo alguma coisa.
Ele enfiou sua mão direita no meio das minhas pernas, enquanto a outra ele mantia no volante.
Mila: Você quer parar, presta atenção na rua.
Ele estava realmente morto de curiosidade, não achei que iria se entusiasmar tanto por uma renda na meia calça.
Tom: Então, o que andou fazendo esses dias em que eu estava longe?
Mila: Haha, fala como se quando você esta perto eu só fico com você.
Tom: Uma pena não.
Mila: Ha não, o pouco que eu convivo com você, já é suficiente.
Tom: Suficiente pra que?
Mila: Suficiente pra me deixar estressada.
Tom: Haha, você é incrível. Tenta me enrolar pra não dizer o que andou fazendo. Hahaha, eu te conheço muito bem Mila.
Mila: Como assim o que eu andei fazendo? Eu estudei, trabalhei na lanchonete da faculdade. Somente isso.
Tom: E que explicação você deu pro ex namoradinho.
E como sempre, sem rodeios ele ia direto ao ponto onde queria chegar.
Mila: Falei que você era alguem que eu conheci na Alemanha.
Ele me olhou apertando os olhos não acreditando em nenhuma palavra do que eu dizia.
Mila: O que foi? Era pra eu dizer o que?
Tom: Nada, você não deve explicações a ele.
Meu Deus, como se achava.
Mila: Huum, que cheiro é esse?
Tom olhou para trás e viu que o cachorro pequenininho havia feito xixi.
Tom: Haaa não, Sina, sua feia.
Adorei o fato do cachorro ter feito xixi e desviado o assunto. Tom começou a falar do Bill e de como ele ficaria puto por causa da sujeira.

Nós Dois (Continuação) - Capítulo 12



Eu deixei Mike me beijar, eu queria deixar sem sentir que não devia nada a ninguem, mas cada vez mais eu achava que não devia, a minha necessidade de me vingar do Tom não era mais uma das minhas prioridades.
Conforme me beijava, suas intenções ficavam bem claras, quando sua mão passou para o meu seio o apertando eu quase pulei do sofá.
Mila: Hey, hey, Mike, para, para, por favor.
Ele se afastou sem problemas, ele já havia entrado no meio das minhas pernas, ele então teve de levantar do sofá para sair de cima de mim.
Mike: Desculpa, me desculpa, Mila.
Eu me ajeitei tentando recuperar o fôlego, ele sem nenhum jeito com a situação pegou o copo que eu havia tomado o suco e levou para cozinha. Eu me levantei indo atrás dele até a cozinha.
Mila: Tudo bem, Mike, não precisa pedir desculpas.
Mike: É que...isso tudo me chateou.
Mila: O que?
Mike: Saber que você tinha outro cara.
Mila: Mas eu não tinha, ele estava na Alemanha, Mike.
Mike: Ok, eu não...quero, atrapalhar sua vida. - Ele falou não me encarando, olhando para o chão.
Mila: Mike, eu gosto de você, e tambem gostei do tempo que a gente namorou, mas...
Mike: Mas você gostava de outro enquanto estava comigo.
Mila: Você está com raiva de mim?
Mike: Olha, não me arrependo de ter beijado você. Eu não me importava de transar com você quando tinha quase certeza que não era comigo que você estava naquele momento.

Fiquei sem saber o que responder, eu não conseguia dizer que não queria mais sair com ele, porque mesmo não querendo usa lo, e não querendo continuar com os joguinhos de traição, era por causa do Tom me deixar tantas vezes no escuro sobre o que tínhamos, que eu não fazia questão de distanciar os que tambem me queriam.

Mila: Eu preciso ir, Mike.
Mike: A gente se vê.
Ele me levou até a porta e depois de se despedir com um "Até logo", fui embora. Mas eu queria voltar a vê lo, mesmo como amigo. Tom nunca mandaria em mim a ponto de proibir isso.

Quando voltei para casa fui obrigada a contar tudo a Monica, a conversa com Mike, o beijo, a minha vontade de continuar amiga dele. Mas Monica, eu não entendia ainda porque, torcia por mim e Tom.
Na Quinta a noite voltamos tarde para casa, tivemos que fazer um trabalho em grupo com a turma depois da aula. Desde ontem eu não falava com Tom, as vezes ele passava dias sem ligar, e de repente me ligava um pouco que desesperado. Mas ficar sem saber o que ele fazia e com quem andava, principalmente me deixava aflita.
Monica ligou a tv, colocando no canal da MTV.
Eu já havia entrado no chuveiro quando Monica deu um berro da sala me chamando.
Monica: Mila, Mila, CORRE AQUI.
Eu sai correndo do chuveiro, me enrolei na toalha e corri para sala. Na tv passava o MTV Europe Music Award, no momento que Monica ligou a tv anunciava que Tokio Hotel havia ganhado como melhor World Stage.
Eu me segurei na tolha prestando atenção, quando apareceu o vídeo de Bill e Tom agradecendo meu coração disparou. Tom estava de gorro, camisa xadrez e óculos na cabeça.

- Muito obrigado! Eu penso que todos sabem o que significa, o EMA é muito muito grandioso. E nós estamos muito orgulhosos de termos outro prémio, é muito bom. Nós não pudemos estar aí esta noite porque neste momento estamos no estúdio em Los Angeles...

Monica: Uhum sei, no estudio.

...mas queremos agradecer a todos do MTV World Stage que fizeram daquilo um show muito especial e nós queremos agradecer a todos os que estão em casa e votaram em nós com todas as forças. E para as outras bandas que estavam nominadas junto conosco só lamentamos... Temos os melhores fãs do mundo! Muito obrigado e tenham uma ótima noite.

Monica: Hahahaha, Bill é muito cínico, adorei.
Mila: Uaaal. - Falei com sorriso mais bobo do mundo no rosto.
Monica: Hahaha, ta toda bobona. - Ela me cutucou.
Mila: Haa, to nada, só estou feliz por terem ganho.
Monica: Ha sim, claro. E o Bill hein, que braços são aqueles?
Mila: Não reparei.
Monica: Haha, claro que não. Hey, liga pra ele.
Mila: Pra que?
Monica: Pra dar os parabéns, ué.
Mila: Eu não, a gente nem ta se falando direito.
Monica: Deixa de ser besta, liga pra ele, mostre superioridade.
Mila: Ata bom.
Ela ficou me olhando esperando que eu fizesse alguma coisa, mas eu ainda olhava para tv pensando no que fazer.
Mila: Ai que saco, vou ligar do quarto.
Fui para o quarto e peguei o celular, ainda enrrolada na toalha me sentei na cama e liguei para o celular do Tom, ele atendeu com a voz rouca.

- Mila?
Mila: Oi, tudo bom?
- Sim, tudo.
Mila: Ééé, eu acabei de ver que vocês ganharam o primeiro da MTV, queria dar os parabéns. - Senti seu sorriso abafado pelo telefone.
- Mesmo? Isso me surpreende.
Mila: Vocês terem ganhado? - perguntei fingindo não entender.
- Você ligar me parabenizando.
Mila: Achei que merecia.
- Huuum, nós vamos finalmente para o Japão em Dezembro, acho que mereço uma parabenização por isso tambem.
Mila: Nossa? Mesmo, não sabia.
- Mas você é minha fã e não sabe disso?
Mila: Haha, deixei de ser fã da SUA BANDA, quando encontrei um guitarristazinho mau educado buzinando no meu ouvido e me assustando.
- Hahaha, mas você gostou do que esse guitarristazinho mau educado fez com você depois, não foi?
Mila: Depende do ponto de vista.
- Haha, então, mereço ou não mereço uma parabenização a altura?
Mila: E como seria isso?
- Aquela parabenização que só você sabe me dar, molhadinha, na minha boca.
Eu ri de nervoso me segurando para não soltar gemidos ao telefone. Segurei firme minha toalha e tentei responder.
Mila: No momento, a única coisa que posso fazer é dizer que estou nua, enrrolada, ainda molhada em uma tolha.
- Nossa, é assim que você para pra me ligar? Muito interessante.
Mila: Eu estava no banho, ainda não terminei. Vou voltar agora.
- Saiu no meio do banho pra falar comigo?
Mila: Mais ou menos. - Ele riu.
- Escuta, preciso te falar uma coisa. Amanha eu estou indo pra Alemanha. Começa os ensaios pra turnê na América Latina, eu e Bill vamos nos reunir com Georg e Gustav.
Aquele aperto o peito, por pensar nele longe foi inevitável.
Mila: Huum, e você volta quando?
- Só no final da próxima semana.
Mila: Hum.
- O que foi? É muito tempo pra você?
Mila: Eu fiquei um ano sem ver você.
- Agora é diferente. Por isso, não faz nenhuma gracinha enquanto eu não estiver.
Mila: Adoro quando você me ameaça, e adoro correr riscos. - Ele riu novamente.
- Você esta me provocando, é isso?
Mila: Não, dizer que minha mão esta tocando um lugar bem quente entre as minhas pernas, é provocar. - Falei mudando de assunto.
- Miiiila, eu preciso trabalhar agora, não posso ir até ai.
Mila: O que você faria se viesse aqui?
- Eu....ai merda, sai daqui.
Mila: Hahaha, o que foi?
- Merda, o Bill chegou aqui de repente.
Mila: Hahahaha, e porque ta xingando?
- Eu não estava fazendo nada, só estava arrumando meu pau dentro da calça. - Ele falou respondendo o Bill.
Mila: Hahahaha. Ai meu Deus.
- Ta vendo o que você faz? - Ele voltou a falar comigo.
Mila: Você só estava ajeitando seu pau dentro da calça? - Falei rindo.
- Bill é um idiota.
Mila: Hahahaha, e você safadinho.
- Eu só estava brincando um pouco, e safada é você. Eu preciso desligar estão me chamando.
Mila: Ok!
- Obrigado pelos parabéns, quando eu voltar você me parabeniza pelo Japão e por outras coisas que até la eu arrumo.
Mila: Hahahaha, ok, vou voltar para o meu banho.
- Ok, vou ficar aqui pensando nesse banho.
Mila: Tchau, Tom.
- Beijo, tchau.
Mila: Beijo. - Falei baixo esperando que ele não fosse ouvir, sim ele ouviu e suspirou ao sorrir ao telefone, depois desligou.

Arquivos do Blog