quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Eight Numbers - Capítulo 10 - Grosse Freiheit 36 – Camarim

  "Então, fomos até o camarim, chegando lá...."


Ficamos algum tempo observando da porta, Cah estática babava em Bill e em seguida seus olhos iam a procura de Georg “meu gostoso” foi assim que ela disse a mim, que o chamava, quando estávamos a caminho do camarim.Haviam varias garotas com fotos e pôsteres pra serem autografados pela banda, umas choraram, outras riam por puro nervosismo, Bill estava tirando foto com  2 garotas, Gustav sentado no sofá, autografava um pôster, Georg estava autografando os peitos de uma oferecida, quer dizer, uma fã e Tom...prestes a fazer o mesmo, mais ao olhar de canto pra porta e me ver, ele congelou com a caneta na mão.



-Aqui Tom. –dizia a loira oferecida apontando para os peitos, com um decote enorme.
Eu encostada na porta, com um braço na altura da cintura, apoiando o outro que estava no -queixo, enquanto eu movimentava o dedo no mesmo, apenas lhe joguei um olhar fulminante.
-err...melhor aqui. –disse Tom todo nervoso e desconcertado, autografando o ombro da vaca leiteira, enquanto eu virava as costas pra rir da cena e vangloriar a cara de decepção da garota.



Logo após a cena cômica, Tom veio em nossa direção, lentamente, coçando a cabeça, com carinha de criança que estava aprontando e foi pega pela mãe, mais rapidamente essa carinha meiga, se transformou em um olhar extremamente malicioso, Tom veio me olhando dos pés a cabeça, abrindo um sorrisinho de lado.



-caramba morena...morri agora. –disse colocando a mão em seu coração.
Eu apenas ri assentindo negativamente com a cabeça, enquanto Cah olhava sem entender a situação.
-Tooom, deixa eu te apresentar aqui. –falei toda empolgada, me aproximando mais de Cah.
-essa...é a CAH. –falei com cara de ‘lembra’.
-A vaca..quer dizer..a da história da vaca? –falou com os olhos arregalados .
-ééé.  -falei rindo.
-vaca? Que história é essa?! –disse Cah, brava e confusa.
-eu contei pra ele, nossa aventura com a vaca naquela excursão. –falei rindo.
-aaaah. –Cah diz sorrindo, em seguida parando pra pensar com uma expressão confusa.
-vocês se co...nhecem, e eu não vou queimar meus neurônios pra saber como. –disse Cah olhando pro nada.
-é uma longa história. –disse Tom sorrindo.
-deve ser longa mesmo, até agora ninguém me explicou. –Cah falou arqueando uma sobrancelha.
-mais então meninas, entrem, deixa eu apresentar vocês aos outros. –disse Tom nos dando passagem e chamando com a mão.
-então...o que achou do show? –Tom disse me abraçando de lado.
-amei, foi perfeitoooo. –confessei, não conseguindo mentir.
-e tudo graças ao guitarrista, claro. –disse se gabando.
-Ahaha. –disse revirando os olhos.
-nossa esse laçinho ta me chamando pra desamarrá-lo. –sussurrou em meu ouvido depois de olhar pras costas da minha blusa.
-ouse, e eu desamarro seu intestino. –disse entre os meus dentes enquanto sorria.
-aii. –Tom disse rindo e colocando a mão na barriga.
-meninas esse aqui é Andreas, meu amigo. –disse Tom me soltando e se aproximando do loiro oxigenado. –e essa aqui é a Cah e essa aqui é a Luísa. –completou nos apontando para Andreas.
-prazer meninas. –disse assentindo com a cabeça.
-muito prazer. –dissemos juntas.
-Gustav e Bill você já conhece. –Tom diz rindo de mim.
-sem graça. –falei fazendo bico.
-Georg chega ai. –disse Tom. –deixa eu te apresentar, essa é a Cah e essa aqui é a Luísa. –disse fazendo o mesmo que fez com Andreas.
-hmm....a famosa morena do... –disse me olhando de cima abaixo e sendo interrompido por Tom.
-DO TOM. –exclama Tom meio bravo.
-é o que eu ia dizer. –disse Georg querendo rir, em seguida olhando para Cah mudando a expressão pra uma mais maliciosa. Cah e eu nos entreolhamos enquanto ela corava de vergonha.



Cah era linda, loira e com um corpão de matar, cheio de curvas, ela usava uma calça jeans azul manchada, uma blusa preta com decote em v e um broche com straas bem no meio realçando seus seios fartos e um saltinho básico.



Ficamos mais algum tempo no camarim, esperando os meninos atenderem as outras fãs,para que pudéssemos falar com os outros, Andreas dava umas olhadas super maliciosas para Cah, o que já estava a deixando incomodada.



-vocês viram, a menina apertou minha bunda. –disse Gustav com os olhos arregalados, fazendo todos rirem.
-quem manda ter uma bunda desse tamanho. –disse Georg fazendo o ‘tamanho’ com as mãos -qualquer dia até eu não vou resistir. –completou colocando o dedinho na boca, fazendo todos rirem novamente.
-iih sai pra lá, essa bundona boa aqui não é pra qualquer um não. –diz Gustav rindo logo após olhando pro nada em seguida.
-ta doido?  -pergunta Bill.
-não. –continua rindo. –é que me lembrei de um certo apertão na bunda, em uma certa loja. –completou rindo mais ainda.
-aaah –disse Bill tentando segurar o riso enquanto Tom e Gustav riam por ele.
“você tinha que lembrar isso Gustav, tinha? FDP” pensei semicerrando os olhos.
-gente isso não tem graça. –falei fazendo um bico de lado.
-na hora realmente não teve.....mais depois...”AAAAAAAA MAIS OS KAULITZ SÃO UNS TARADOS MESMO” –disse Bill me imitando já as gargalhadas, fazendo todos rirem, inclusive eu, a cena foi impagável, melhor do que a original.
-mais são safados mesmo. –falei mostrando a língua feito criança. –pelo menos um é, o suficiente pelos dois. –completei .
-mais iai meninas, prontas pra festa? –disse Tom todo animado enquanto Georg  dava uma dançadinha no sofá.
-festa? Que festa? –falei arregalando os olhos.
-o after Luísa, já ta rolando, só falta agente. –disse Tom dando uns pulinhos sentado no sofá.
-iiih, Tom, não vou poder ficar não. –falei com cara de ‘sinto muito’.
-lá vem você. –disse revirando os olhos. - caramba nunca diz ‘ta bom’ sempre tem que cortar o barato. –disse fazendo bico.
-posso explicar?! –falei arqueando as sobrancelhas. -amanha eu tenho que acordar cedo, sabe como é né, ainda não estou na minha outra encarnação, apreciando minha vida de rock star. –disse debochadamente.
-aaaaaaaaaah não quero saber, você vai ficar! Vai deixar sua amiga sozinha? abandonada, correndo risco de ser violentada. –Tom diz nos fazendo rir.
-me deixando longe do Andreas, pra mim já ta ótimo. –sussurrou Cah, em português me fazendo rir.
-JESUS...o que ela disse? -perguntou Tom com os olhos arregalados.
-que não se importa que eu vá. –menti.
-mentiraaaaa, pode ficar Luísa Vasconcelos, não quero nem saber. –disse Cah com ar de mandona.
-tenho que ir, Carla Cavalcante. –falei franzindo a testa.
-tem o cacete. –falou em português.
-da pra pararem de falar assim? Que coisa. –disse Tom confuso.
-é, por favor, me da aflição. –disse Bill também confuso.
-a questão é que, você vai ficar e pronto! –disse Tom.
-e tenho dito! –disse Cah batendo o pé.
-e vamos praaaa feeeeestaaaaaaaa! –grita Georg pulando do sofá e cutucando as costelas de gustav.
-saaaaaaaaai caralho. –disse Gustav se encolhendo desesperado.
-vamos para de viadagem aê. –disse Tom olhando pra trás enquanto me arrastava com a ajuda de Cah, pra after que já estava a todo vapor. 

Postado Por: Grasiele

Eight Numbers - Capítulo 9 - Grosse Freiheit 36 - Show

Grosse Freiheit 36 in Hamburg

Por mais que as roupas que ele tenha escolhido fossem lindas, eu só fiquei com uma calça jeans, essa era em corte reto na perna e na cintura, cintura baixa, dei mais uma olhada rápida em outras, até que achei uma blusa que me agradou, ela era verde o que dava um contraste incrível com meus olhos, era de alçinha, muito simples na frente, sem estampas ou brilho nem nada, mais nas costas havia uma fenda que ia do começo ao fim da blusa, unida apenas por um laçinho na parte de cima, provei rapidinho, afinal Tom já não estava mais lá, então não tinha a desculpa da provas das roupas. Paguei com meu dinheiro mesmo, mais eu ia dar o numero pra ele, tadinho, ri sozinha lembrando do desabafo dele.

Assim que terminou meu expediente fui correndo pra casa, tomei banho, vesti a calça e a blusinha e calcei uma sapatilha, fiz um makeup básico, apenas realçando bem, os olhos com lápis preto, fiz um coque propositalmente bagunçado,sem muito esforço por causa do repicado do meu cabelo. Peguei o Taxi e fui ao tal Grosse Freiheit 36. Chegando lá, já dei de cara com uma enorme guitarra em frente a casa de show com o nome da mesma, de imediato me lembrei de Tom e ri sozinha. Assim como Tom disse, o Man in Black, gigante com cara de poucos amigos, estava a minha espera.

-err...Luísa? –perguntou o MIB se aproximando.
-Eu. –respondi olhando pra cima quase quebrando o pescoço.
-por favor, me acompanhe. –disse me dando passagem ainda com cara de poucos amigos.
-ok. –falei arqueando as sobrancelhas enquanto pensava ‘é o segurança, só pode”.


O lugar estava lotado, o Man in Black me escoltou até o camarote no andar de cima, sem falar uma se quer palavra, até parece que segurança é obrigado a fazer cara de cu, eu hein, fiquei  praticamente ao lado do palco, com visão privilegiada da pista, palco e balcão, por incrível que pareça cheguei até cedo, nada da banda, até então, só se ouvia conversas, gritos e risadas paralelas.


-aqui senhorita, fique à-vontade. -disse o Man in Black, pegando em meu ombro e assentindo com a cabeça.
-hm...valeu. –disse fazendo uma caretinha fofa pra ele que finalmente sorrio saindo em seguida em meio a multidão.
Fiquei observando as pessoas, pra passar o tempo, avistei um cara abraçado com sua possível namorada, porém com a outra mão ocupada a bunda de uma outra que estava passando. –que safado. -pensei alto.
-cada coisa né?! –disse uma voz feminina ao meu lado em um bom português.
Olhei de imediato, ficando estática em seguida e depois gritando.
-CAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH –gritei.
-LUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUH –Cah gritou também.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. –gritamos juntas  nos abraçamos enquanto o pessoal ao redor nos olhavam assustados, mais logo voltando as atenções ao que faziam anteriormente.
-puta que o pariu, o que você ta fazendo aqui? –falei sorrindo depois de soltá-la.
-obrigada pelo bem vinda. –ela disse sorrindo. –o que VOCÊ ta fazendo aqui? –pergunta agora ela.
-eu moro aqui. –falei rindo de canto.
-aaaaaaaa paraaa, não sabia. –disse incrédula. - eu estou aqui já faz 1 semana e vou embora amanha, que droga...aquele inútil do Diogo. –diz ela resmungo.
-que que tem meu irmão? –falei rindo sem entender.
-a ultima vez que o vi, ele disse que você morava em Berlim. –respondeu.
-então faz teeeeempo hein . –falei rindo. –nem me fale desse cachorro, ele disse que viria me visitar a séculos e até agora nada. –falei fazendo um bico de lado. -ta mais sua vez de responder, o que está fazendo aqui? E porque já vai embora? –falei desanimada.
-ah então, eu vim com meu pai resolver uns assuntos e tal, e pra me “despedir” da bela Alemanha, vim ver os belos alemães do TH. –falou suspirando. –mais e ai você também é fã do Tokio Hotel, que legal. –completou com os olhos brilhando.
-err...assim...fããã eu não sou, mais gosto de umas musicas e tal. –falei dando um sorrisinho.
-gosta de UMAS, porque não ouviu TODAS, te garanto que quando ouvir vai virar fã e sair gritando feito louca atrás desses Deus querendo uma casquinha.
Eu apenas a olhei querendo rir.
 –mais...você veio sozinha? Pra um show de uma banda que nem ao menos é fã.  -perguntou estranhando.
-é uma longa histór... –disse sendo interrompida por gritos ensurdecedores de fãs enlouquecidas, nos fazendo voltar a atenção ao palco.
-aaaaaaaaaaaaaaaaaah vai começar. –grita Cah pulando, depois de quase ter estourado meus tímpanos, por um momento achei que ela havia assoprado um apito daqueles que vem em saquinho surpresa de aniversario, pois seu grito era exatamente igual..


CARA...o show foi incrivelmente P-E-F-E-I-T-O....me deixei levar e horas parecia mais uma fã louca no meio da multidão, levantando as mãos ao som de ‘Wo sind eure hände’ aquela voz grossíssima do Tom se encaixou perfeitamente no refrão. Cah tinha razão, as musicas que eu ainda não conheciam eram tão boas quanto as outras, Tom TOCA MUITO, não só ele como todos os outros,  Gustav e as carinha de anjo, se transforma e arrebenta na bateria, Georg esbaja todo seu charme enquanto toca seu baixo,Bill canta perfeitamente bem,a cada vez que ele ia falar e falar e falar com o publico, a cada palavra dita pros fãs, era uma garganta estourada de tanto gritar.Em Leb die sekunde eu ria incrédula pensando “que garoto indecente” enquanto Tom, praticamente violentou a guitarra e as fãs foram a loucura ‘TOOOOOOOOOOOOOOOOOOM TOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOM’ elas gritavam, enquanto ele se divertia as olhando. Ele as vezes parava de tocar com uma das mãos, pra arrumar a touca ou o boné, ou mesmo pra agitar a galera, era muito cheio de pose, pior que ele pode, mais que ele não saiba.Meus pelinhos se arrepiaram quando ‘Durch den monsun’ ecoou no lugar, foi incrível, o melhor show que já vi, mais não vou falar pro Tom que virei fã, se não ele vai ficar um nojo.


Logo após o show, Cah me olhou com uma cara de aflição, não entendia o porque.
-err....por favor...me diz que você tem passe livre pro camarim? –me pergunta ela temerosa pela resposta.
-tenho...porque? –falei arqueando as sobrancelhas.
-aaah..que bom. –falou aliviada. –é que eu tenho, mais só pra mim, queria que você fosse junt..-parou pra pensar. –caraca, você nem é fã, ta aqui sozinha, quer dizer tava sozinha. –diz rindo e se gabando com cara de ‘esta tendo o prazer da minha companhia’ me fazendo rir. –e ainda tem passe livre? –falou estranhando.
-digamos que eu conheço alguém, que conhece alguém. –falei forçando uma cara de mistério a fazendo rir.
Então, fomos até o camarim, chegando lá...

Postado Por: Grasiele

Eight Numbers - Capítulo 8 - Shopping for me?!

No dia seguinte já ao abrir a loja, Bruh me fez ‘fazer um relatório’ dos dias anteriores, já que não tivemos tempo de conversar.

-cara, isso é surreal, porque vocês não se assumem logo? Ficam nesse joguinho doido?! –disse Bruh indignada.
-que assumir? Assumir o que? Ta doida. –falei brava. -agente não tem nada não, ele é que é um tarado. –completei.
-aaah ta, só ele...’que foi Tom ta com medo? ‘–Bruh falou tentando me imitar.
-foi brincadeira. –falei boquiaberta. - brincadeira idiota, impensada, eu sei, mais... –fui interrompida por Bruh.
-mais nada, vocês estão perdendo tempo cara, que coisa, isso deve ser no mínimo excitante pra vocês estarem nessa enrolação, ta na cara que nasceram um para o outro. –completa.
-aaain Bruh, para de falar asneiras, não te conto mais nada. –falei fazendo um bico de lado.
-você não é nem doida. –disse debochada. –até que esse “novela” ta divertida. –diz rindo e fazendo sinal de aspas no “novela” –não que eu concorde com a enrolação, mais ta engraçad... –Bruh foi interrompida por July.
-queridas, vocês não são pagas pra conversar. –disse July se aproximando.
-é, isso agente faz de graça. –Bruh disse de costas pra July, praticamente inaudível mais pude ler seus lábios, me segurei pra não rir.
-então né...deixa eu ir pro meu setor. –falei batendo uma palminha e saindo.


A loja estava bem tranqüila, então fiquei uns 7 minutos vagando pelos corredores de araras.


Moreeeena. –disse Tom chegando de repente, todo animado carimbando um beijo em minha bochecha.
-ai que susto! –falei me virando pra ele.
-nem vem, que eu sou bonito.  –brincou, falando nada mais que a verdade.
-mais então....falei com a azeda da July, que queria que você provasse umas roupas, porque você tem o perfil parecido com o de uma prima minha e queria escolher um presente pra ela e bla bla bla... que se você provasse seria mais fácil pra mi...
-mais que porra é essa menino? Do que é que você está falando? –o interrompi mais perdida do que filho da puta no Dia dos Pais.
-posso terminar?
-deve.
-com essa desculpa agente pode comprar roupas pra você, no seu horário de trabalho, mesmo, já q...
-comprar roupas pra mim? Pra que? –falei ainda não entendendo nada.
-ca-ram-ba...depois sou eu que interrompo né?....continuando...‘agente’.. . –falou apontando apenas pra ele. -...vai escolher seu look pra hoje a noite.
-hoje a noite? Tom, você bebeu?
-tadinha, tão nova, tão esclerosada. –falou assentindo negativamente com a cabeça e levando um tapa meu, em seu braço em seguida.  -você vai pro show da banda, esqueceu? –completou.
-bom...-falei me lembrando da conversa de ontem. –pra falar a verdade, achei que você tava zoando. –falei fazendo um bico e arqueando as sobrancelhas.
-que zoando, eu sou um homem sério. –disse me fazendo rir.
-ta, mais...EU TENHO roupa, não se preocupe.
-não quero saber. –disse me puxando pro setor feminino. –eu não sei mais o que comprar Luísa, ajuda um pobre coitado a conquistar mais um número. –disse desabafando.
Fiz um bico de lado o olhando com dó.
-mais Tooom..., não quero que compre nada pra mim, eu vou ficar com vergonha, não quer...
-não tem querer. –disse ainda me arrastando.
-é sério Tom, não quer... –insisti sendo interrompida novamente por Tom, ignorando minha suplica.
-o que acha desse vestid...não, vestido pra um show de rock, não deve ser lá muito confortável, apesar de que eu poderia ver suas pernas, né?! Você tem pernas? Só te vejo de calça social. –diz rindo e dialogando com sigo mesmo.
-eu to aqui sabia?! –falei indignada semicerrando os olhos.
-claro morena! –ele diz me ‘analisado’  e em seguida passando um olhar fixos nas araras e andando até elas.
Escolheu varias roupas, calças e blusinhas lindas, pediu minha opinião só em algumas...folgado, até parece que vou levá-las.
-prova esse aqui. –Tom pediu fazendo cara de anjo, me entregando um corpete.
-Tom, eu não quero que compre nada pra mim, seu teimoso. –falei franzindo a testa.
-eu já falei que é uma desfeita muito grande, recusar um presente, sua teimosa.
-é...eu já ouvi isso antes, e olha onde chegamos. –falei abrindo os braços.
-vai lá, vai. –diz me virando e empurrando pro provador. –to esperando aqui. -disse sentando no sofá.
-taa, né. –falei indo contrariada e analisando o corpete escolhido. Ele era realmente lindo, mas não era muito a minha cara, era ‘fatal’ demais...um decote enorme, que deixou meus seios 3x maiores,era  preto, com uma camada cinza escura, com detalhes pretos, que se entrelaçava na frente, por isso não precisei de ajuda para colocá-lo.


-pronto. –falei saindo arrumando meu cabelos, enquanto Tom me olhava boquiaberto.
-UAAAU –disse meio sem ar. -por isso essa demora! Você tirou uma costela é? –disse com os olhos arregalados.
-que??? –falei confusa.
-que-cintura-fina. –falou ainda boquiaberto.
-ai Tom, vai cagar. –falei sem graça.
-não, pode tirar, esse não!  –falou cruzando os braços e assentindo negativamente com a cabeça.
-porque não? –perguntei sem entender .
-porque todo mundo vai ficar olhando. –falou com cara de “é óbvio”  -ta muito gost...bonita... –falou fazendo “peitões” com as mãos ,me fazendo os cobrir imediatamente com meus cabelos.
 -mais...não quero que fiquem olhando, o Gustav, o Bill, O-GEORG. –falou arregalando os olhos lembrando de que seu amigo é tão tarado quanto ele.  –nããão, essa não...falou me jogando uma blusa mais folgada, depois de um verdadeiro piti, de expressões, como se fosse meu namorado.
-que ridículo Tom, eu vou com o que eu quis...


“Hab gehört, ich hätte die Allüren eines...”


fui interrompida por Sammy Deluxe..no toque de celular de Tom, enquanto o mesmo, procurava o celular em seus bolsos gigantescos.Assim que o encontrou, fez sinal com a mão me pedindo licença e foi atender.


-Lu, tenho que ir pro sound check. –disse Tom voltando. -escolhe uma dessas ou todas....menos o corpete...quer dizer. –fez uma pausa pra pensar. - se for usar comigo ai pode, mais só comigo. –diz sorrindo de lado. -mais tarde mando um motorista vir te buscar.
-ah não Tom, eu preciso ir pra casa, tomar banho me arrumar e tal, deixa que eu mesma vou, não se preocupe, Tchau.
-vai pra onde? –ele perguntou.
-pro show, tapado. –respondi.
-a onde? –insistiu.
-aaah...não sei, você ainda não falou. –falei inclinando a cabeça fazendo uma carinha fofa.
-ok..teimosa, sabe onde fica o Große Freiheit 36?
-perto da Reeperbahn? –falei arregalando os olhos.
-...é. –falou sorrindo. –você já foi lá? –perguntou debochando.
-CLARO QUE NÃO. –falei brava, já que aquela avenida era cheia de...’casa de tolerância’ como dizia minha tia.
-calma, to falando do Große Freiheit 36. –falou rindo.
-aaa bom...não. –falei pensativa. –só ouvi falar,mais o taxista saberá.–falei sorrindo.
-fazer o que né- disse fazendo um bico de lado. –bom, então quando chegar lá, vai ter um segurança meu na porta te esperando com o crachá te dando acesso vip ok?!
-uii que chique. –brinquei.
-ta pensando o que? Tratamento de senhorita Kaulitz é outra coisa. –falou abrindo os braços com cara de malandro.
Apenas dei um sorrisinho de lado com cara de “você não tem jeito mesmo”
–bom...vou indo. -disse me entregando seu cartão.
-Tom.
-Luísa.
-já falei que não quero que compre nada pra mim, que coisa! –falei brava.
-teimosa. –falou colocando o cartão em meu decote.
-abusado. –falei dando lhe tapas.
-gostosa. –falou me dando um selinho e saindo correndo.
-aaaaaaaargh. –falei tentando acertar um cabide nele, mais não consegui.

Postado Por: Grasiele

Eight Numbers - Capítulo 7 - More shopping, emotions and the teste

 Era estranho, em poucos dias sentia como se ele fosse meu amigo a anos, um amigo gostoso, diga-se de passagem, e tarado! Incrível como sempre que eu achava que ia virar só amizade ele me aprontava uma.


-...é esse aqui Tom? –disse apontando para um cinto verde escuro.
-não, é esse preto com detalhes branco. –ele disse aproximando sua boca de meu ouvido e apontando pro cinto.
“isso é tortura, tortura” pensei me encolhendo.
-Thomas. –falei  o repreendendo.
-Thomas? –ele riu. –é Tom! –exclamou.
-sério? Tom? só Tom? –perguntei surpresa.
-é. –respondeu.
-nossa...que legal, bem simples. –falei com cara de pensativa. -mais e quando sua mãe está brava, como ela fala? –perguntei curiosa.
-Tooom Kaulitz. –ele disse tentando afinar a voz, franzindo a testa e com as mãos na cintura, me fazendo rir e em seguida voltando a se aproximar de mim, com aquela cara de 2° 3° 4°...intenções.
 -mais então....Tom Kaulitz, se afaste de mim seu tarado.  –falei tentando o afastar.
-ok...mais antes... –ele disse passando o cinto que estava em suas mãos, em volta do meu pescoço, me puxando pra mais perto, iniciando um beijo, e QUE BEIJO! Fiquei totalmente desnorteada, se me perguntassem o nome da minha mãe, provavelmente não saberia responder.
-não, Tom, sai. –falei desgrudando meus lábios dos seus e o empurrando. –eu to trabalhando, esqueceu? –falei me recompondo. –se eu perco meu emprego, não tem numero, sem numero, sem telefone, sem telefone, sem nada. Sacou?! –completei me desenroscando do cinto.
-você é má! –ele disse fazendo um bico muito fofo.

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 Todo dia ele vinha e‘comprava’ um numero, já estava no 6° número, ele parece que não tem mais o que fazer eu hein.

-na minha próxima encarnação quero fazer parte de uma banda de rock. –falei segurando mais uma gigantesca blusa que ele havia escolhido.
-ah é, porque? –ele falou com um sorriso de canto, me olhando e voltando o olhar a arara de blusas.
-você não faz nada, todo dia ta aqui me perturbando o juízo. –falei rindo.
-poxa sua mau agradecida, todo dia eu arrumo um tempinho pra te v...pra vir pegar um numero. –falou com cara de indignado. –alias maldita hora que inventaram números de celular tão grande diga-se de passagem.  –falou pra si mesmo fazendo bico. –eu trabalho sim viu e muito mocinha...
-ah é, muuuito. –falei debochadamente. -toca guitarra e é assediado por um mar de mulheres com fogo na xoxota.
-com o que? –ele perguntou com uma cara confusa.
-esquece. –falei prendendo o riso.
 -aiai.. –falou me olhando como se eu fosse louca. -...mais é sério, só de raiva você vai ser mesmo uma rockstar na próxima encarnação, pra ver como é ‘moleza’ , vai sentir na pele, perseguição, cansaço, estresse, saudade de casa, PRESSÃO.
-isso é uma praga? –perguntei arqueando as sobrancelhas.
-éé...mais calma, também tem a satisfação de fazer o que você mais ama, o reconhecimento dos fãs, os prêmios, as mulh...
-essa parte eu pulo. –o interrompi fazendo carinha de nojo, o fazendo rir.
-é...nessa parte eu me empolguei falando, mas então....só de raiva, amanha VOCÊ VAI no show da banda, pra ver como eu trabalho. –disse em um tom autoritário.
-ta bom. –falei rindo debochadamente e sem botar a menor fé.
-vai rindo. –falou dando um sorrisinho de lado e em seguida me apressando, do nada, pra sei lá o que.
-vamos, vamos. –falou me empurrando.
-vamos aonde seu doido? –perguntei confusa.
-pro provador. –falou com cara de “é óbvio”
-Tom Kaulitz, ta louco, que brincadeira é essa? –falei irritada.
-eu preciso provar minhas roupas. –falou com cara de “dahr”. –quero que veja meu desfile e de sua opinião.
-ok...mais sem gracinha, vou ficar quietinha bem longe, pra garantir. –falei indo sentar em um redondo sofá que havia na frente da entrada pro corredor que dava aceso as cabines de provador.
-ok. –falou me jogando uma montanha de roupas, e levando com sigo pra 1° cabine, 2 blusas e uma calça 3 vezes o seu tamanho.

-Jesus...que demora, parece um noivo no dia do casamento. –falei  pra mim mesma 12 minutos depois, enquanto olhava pras minhas unhas.
-E ai?! –disse Tom parado no corredor com os braços meio abertos, em seguida dando uma volta pra que eu pudesse, bab...vê-lo, por completo.
Fui subindo meu olhar lentamente, enquanto a baba escorria de minha boca, ele estava P-E-R-F-E-I-T-O, com uma blusa verde escura por baixo e uma preta com estampa simples sobrepondo a verde, uma calça jeans azul meio acinzentada, e uma bandana preta dobrada ao meio, amarrada na cabeça, finalizando o look.
“puuuta que pariu, como pode ser tão lindo assim?!” –pensei. –é , ficou legal. –respondi me fingindo desinteiriçada.
-é, ficou legal. –ele repetiu com uma voz fininha, tentando me imitar que nem uma criança birrenta. –EU TÔ UM TESÃO, pode falar. –disse passando a mão em seu abdômen e fazendo biquinho.
-e não éé?! –bati uma palminha. –olha que eu te estupro, hein Tom. –falei brincando o deixando com os olhos arregalados e rindo em seguida.
-nossa que violência...não precisa, eu me entrego de bom grado.  -falou se aproximando.
-ta, ta...vai provar outra logo, não tenho o dia inteiro. –falei jogando nele outras peças.
-ok....chata. –falou tirando uma blusa que caiu em seu rosto e voltando ao provador.



-o noivo, parte 2. –falei revirando os olhos e me afundando no sofá, entediada com a demora dele.
-Luííísaaaa. –ele gritou lá de dentro do provador.
-fala. –respondi.
-vem aqui. –gritou de lá.
-nem pensar. –respondi cruzando os braços.
-Luííííísaaaaa, me ajuda aqui, é rapidinho. –continuou gritando.
-ta, tô indo. –falei revirando os olhos e me levantando pra ir até lá.
-a pulseira do meu relógio prendeu nesse bregueço que tem na lateral do bolso da calça. –ele falou fazendo bico e todo enrrolado, usando apenas meias e a calça "que pecado” -pensei.
-ai Tom, só você mesmo. –resmunguei indo ajudá-lo.
Estava bem enrroscado mesmo, não sei como ele conseguiu tal feito, enquanto eu tentava tirar ele ficou com a mão esticadinha, super fofo, tive vontade de rir mais me controlei, estava quase desprendendo, enquanto isso, as costas da minha mão conseqüentemente roçavam na lateral da coxa dele.
-Luísa, você ta me bulinando. –ele falou com um tom de voz, abrindo um bocão enorme se fingindo indignado, tive que me segurar pra não rir da cara de pau desse ser.
Em um ato imbecilmente e impensado resolvi brincar, sem me dar conta da possível conseqüência.
-que foi Tom, ta com medo? –sussurrei em seu ouvido o fazendo se encolher.
-Luísa, Luísa, não me provoca. –ele falou, sentindo que seu braço já estava livre [sim eu consegui desprender, finalmente] ele se virou me colocando contra a parede, se aproximando cada vez mais, com um sorriso de canto e um olhar extremamente malicioso. Implorei a Deus por misericórdia, que porra eu fiz? Ele tava tão quietinho e agora ta aqui todo sexy, me querendo e eu querendo El....eu querendo ele? Não, quer dizer ...to , mais é que não tem como não querer, olha pra ele, esse abdômen sarado, esse rosto lindo, essa boca carnuda com esse piercing agora roçando no meu pescoço, Puta que o pariu! Pensei enquanto meu pelinhos se arrepiaram, eu to em horário de expediente, a loja ta movimentada,  ain que crueldade, eu e minha boca grande, seja forte Luísa, “ele é galinha, ele e galinha” mentalizei.
 -Tom. –falei respirando fundo.
-hm? –falou passando seu nariz no meu.
-você tem amor pelo Tomzinho? –perguntei olhando pra...baixo.
-Tomzinho não, tomzão!–ele disse fazendo bico e franzindo a testa.
-que seja...a questão é que, se você não se afastar de mim AGORA...ele vai virar omelete. –falei , puxando com os dentes seu lábio inferior, em seguida o empurrando pra longe.
-cê ta brincando com fogo. –diz passando o dedo em seu lábio inferior e depois o mordendo.
Não consegui responder nada, nem daria, pois logo em seguida ouvimos July, perguntando em voz alta, de quem eram aquelas roupas jogadas no sofá. Peguei rapidamente uma blusa que estava no chão e sai falando.
-ok, vou ver se acho um numero maior. –falei saindo do provador e indo em direção a July. –essas roupas são pro Tom provar, leva essa aqui pra ele por favor?! enquanto eu troco essa outra. –falei a entregando a blusa e saindo antes que July fizesse mais perguntas.

Postado Por: Grasiele

Eight Numbers - Capítulo 6 - Sentimentos Confusos

Por incrível que pareça, quanto mais agente conversava, mais coisas e assuntos, em comum nós tínhamos, fora que parecíamos dois loucos na loja, rindo de tudo, das nossas histórias sem noção.


-.....ai, enquanto o motorista e o professor terminavam de trocar o pneu do ônibus, eu fui me sentar na escada da porta do ônibus ouvindo meu MP3...
-que música?
-ai, eu vou lá saber, faz tempo isso, eu não lembro...para de me interromper.
-ok
-então....ai derrepente a Cah entrou correndo no onib...
-quem é Cah?
-minha amiga, você não conheci, vai deixar eu falar? –falei já impaciente.
-ta...mais que falta de paciência. –diz Tom, fazendo um bico de lado.
-aiiii...a Cah entrou correndo com os olhos arregalados e eu a olhei sem entender nada e me esquivando pra ela passar, quando olhei pra frente. –disse fazendo a cara de espanto.  –uma-vaca-enorme, com a cabeçona na minha frente, eu fiquei estática, depois AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH e a Cah me puxou e saímos correndo e gritando pro fundo do ônibus enquanto os outros alunos  gritavam lá de fora pra vaca sair, ela chegou a subir um degrau, FOI HORRIVÉL! –conclui a história as gargalhadas por lembrar da cena, mas mais ainda por ver Tom se contorcendo no chão de tanto rir, a risada dele era tão gostosa.
-ai minha barriga. –foram as únicas palavras que ele conseguiu pronunciar e com muito esforço.


[ Tom Kaulitz]
Puta que pariu, nunca ri tanto na minha vida,eu cheguei até a sonhar com a vaca com a carona enorme.Credo!
Porra... confesso que estou confuso, muito confuso,tipo...tesão eu sinto e sei muito bem o que é, maas...não é só isso, não sei o que é, não sei explicar...no começo, assim que a vi achei ela linda, muito linda e como de costume dei minha investida, consegui provar, mais só um pouco, fui atrás de novo, porque como eu disse, foi muito pouco aquele tempinho no provador, porém, ela já preparada, não quis conversa , ela é teimosa e isso me dava mais vontade ainda, e como a minha  persistência equivale a o tamanho da teimosia dela, que não é pequena, eu decidi topar a proposta do telefone, que mente fértil hein, “espero que também seja assim a cama”, pensei logo após ouvir tal proposta, sei que foi meio que uma tentativa de se livrar de mim, mais ela é tão teimosa que isso já tinha virado questão de honrra, é por isso que venho todo dia, não porque estou gostando dela...eu? Tom Kaulitz?....NÃO...assim...gosto da companhia dela, ela é muito legal, passo horas conversando com ela, nós temos assunto que não acaba mais, isso é estranho, parece que eu a conheço a anos, com a diferença de que, quando eu estou perto dela, fico meio sem chão, aqueles olhos verdes me hipnotizam de tal maneira, que me sinto totalmente rendido por alguns instantes, as vezes me pego sozinho no canto pensando nela...me sinto meio Bill, que ridículo isso...mas isso não significa que eu to...amando?..nããã..eu não sou disso, até aparece...é só atração, só atração!afinal, qualquer um ficaria deslumbrado com aquela garota GOSTOSA e doidinha, estressada que só ela, ela era minha versão feminina, linda e divertida.
-com a grande diferença, que eu sou decente. –ela disse quando falei sobre ela ser minha versão feminina.
Decente até demais, meu Deus, to ficando louco já, qualquer dia eu arranco essa boca carnuda, com uma mordida bem dada, pra ela parar de dizer “não, Tom, NÃO”. 
[/Tom Kaulitz]


As vezes eu achava, que ele estava de sacanagem com a minha cara, tipo aqueles filmes que o bonitão faz uma aposta com os amigos pra pegar fulana e tal, vai saber o que se passa na cabeça dessa criatura.Poxa, ele é tão legal... QUE SACO, eu não quero gostar dele, não se pode gostar de alguém que balança o rabinho pra qualquer uma, não que eu seja qualquer uma, claro que não! Mas não seria por isso que ele iria mudar de uma hora pra outra, que que eu to falando? Não tenho esperanças nem nada, não gosto dele, dahr, não gostando tipo apaixonada, não mesmo....é....só gosto da companhia dele, o que é que tem de mau nisso? Normal isso, agente...simplesmente tem assuntos em comum, ele não é aquele idiota que eu pensei, ele sabe conversar, ele só é besta, mais não do tipo bestão tapado, ele é divertido, sem noção.
-.....puuutz.
-o que?
-aquela gorda vai levar essa blusinha? –Tom disse desacreditando no que via.
-que que tem? –perguntei a vendo passar pelo setor onde estávamos, com a blusa na mão.
-vai explodir a blusa. –diz simulando uma explosão, me fazendo rir.
-para. –falei entre os dentes o cutucando com o cotovelo.
-ou se a blusa sobreviver a prova, a barriga da mulher vai ficar parecendo uma pizza com bordas de catupiry. –completa sua opinião sobre a gord..a moça.
-cala boca Tom, ela pode escutar. –falei colocando uma blusa na cara, tentando conter minha gargalhada.
-melhor ainda, se escutar, pode se tocar e pegar o tamanho dela....no caso, 4 números a mais. –falou mostrando 4 dedos a si mesmo.
-você não presta. –falei dessa vez o olhando e sorrindo.
-seu sorriso é lindo demais. –ele soltou de repente me deixando mais corada do que um tomate, enquanto meu sorriso desaparecia e eu olhava pra baixo tentando encontrar um buraco pra me afundar na vergonha.
-obrigado. –falei quase que inaudível, totalmente sem jeito.

Postado Por: Grasiele

Eight Numbers - Capítulo 5 - Iniciando a Convivência

No dia seguinte como disse Gustav, Tom apareceu.
-bom dia morena. –disse Tom chegando e me abraçando de lado.
-bom dia moreno. –respondi. –por que mandou um pombo correio ontem? –perguntei irônica.
-aaaah nem me fale. –disse escancarando um sorriso enorme. –eu daria tudo pra ter podido estar aqui ontem e ver a cena.  –diz gesto ando com as mãos.
“aff não acredito, que fofoqueiros” –pensei semicerrando os olhos.
-você acusando meu irmão..não...o Bill....B-I-L-L...de dar uma investida na sua poupança. –continua ele em meio a gargalhadas.
-cala a boca, seu idiota. –falei fechando a cara e o empurrando. –nunca mais vou ter coragem de olhar na cara do seu irmão. -finalizei ainda de cara fechada e cruzando os braços.
-aaa relaxa, já passou, pena mesmo que eu não pude vir....taradinha sua amiga hein, se ela quiser me bulinar eu aceito. –falou olhando pros lados, como se a procura-se.
-aaah é? E o que esta fazendo aqui, vai atrás dela, vai. –falei indignada com a sua taradisse.
-briiiincadeira, minha linda. –Tom diz apertando meu nariz. –só você pode me bulinar. –completou me dando bundadinhas de lado.
-paaaara. –falei rindo e desviando de mais uma bundada.
-bom, vamos ao que interessa. –disse esfregando as mãos. -hoje vamos comprar roupas pra sogrinha. –completou me puxando pro outro setor.
-mãe da sua namorada? –perguntei irônica.
-ooolha....eu tava pensando em comprar roupas pra minha mãe, mais se você quiser escolher umas pra sua também, não tem problema. –ele disse sorrindo.
-vai te catar, Tom. –falei o empurrando.
-algum problema? –diz July se aproximando azeda como de costume.
-nenhum. –diz Tom na minha frente. –vim buscar meu numero....de calça. –completa.
-na seção feminina? –diz July arqueando a sobrancelha.
-é que eu me descobri. –diz Tom fazendo uma voz fina e uma pose super gay, me fazendo encontrar forças não sei de onde, pra não rir da cena.
-olha aquela blusa, acho que sua mãe vai gostar. –falei arrastando Tom pra longe, ignorando July que saiu mais azeda do que havia chegado.
-cara, como ela é chata. –ele resmungou revirando os olhos .
-nem me fale. –falei também revirando os olhos.
-ela quer me traçar, só pode. –falou convicto.
-deixa de ser besta...convencido. –falei rindo.
-ué, eu sou gostoso, não posso negar esse fato...tenho que carregar esse fardo pelos restos de meus dias...sabe eu não a culpo por me querer, mais eu não a quero, eu quero você. –diz fazendo uma cena.
-eu não to ouvindo isso. –falei revirando os olhos.

Tom comprou varias roupas lindas pra sogrin... pra mãe dele, e não é que ele tinha bom gosto, cara, fora que eu ri horrores com as palhaçadas desse idiota, assim também como me irritei varias vezes com suas investidas, maldita hora que inventei de aceitar dar meu telefone a ele, e pior...prolongar a entrega do mesmo, mais raiva ainda, eu tinha porque eu estava gostando da companhia dele na loja.

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Eight Numbers - Capítulo 4 - Meu mico, mico meu

No dia seguinte, como de costume, não resistindo contei tudo pra Bruh.
-de onde você tirou essa idéia? –diz Bruh arqueando uma sobrancelha.
-não faço idéia, e já estou arrependida, devia ter negado e pront... –fui interrompida por Bruh.
-devia ter DADO e pronto...Luísa, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar e pra você caiu um Deus minha filha, aproveita. –falou segurando meus ombros e me olhando como uma maníaca.
-mais ele nem vai me ligar. –falei me afastando e abrindo os braços tipo ‘acorda’ -e se ligar...bom...se conseguir o numero..a...porque é que eu to discutindo isso...ele é um galinha, pra que vou dar corda, pra ele? Pra que eu dei corda pra ele? Isso é ridículo. –falei pra mim mesma, assentindo negativamente com a cabeça, feito uma louca.
-sim isso é ridículo, fica ai enrrolando um Deus daquele, isso é maldade...loucura... onde já se viu. –diz bruh, semicerrando os olhos.
-onde já se viu, onde já se viu...você lembra de quem estamos falando? TOM KAULITZ meu bem, o rapper putão...esqueceu é? –falei meio alterada. -ontem ele cismou comigo, amanha ele cisma...sei lá...com você. –completei já mais calma, citando um exemplo.
-ai Tom cisma comigo. –diz Bruh viajando com o olhar perdido e cara de tarada, enquanto eu a olhava assustada, revirando os olhos em seguida.
-Bom, a questão é que, com esse história de numero de telefone por £$ 4000 em meio a essa crise financeira. –falei rindo. -eu me livrei dele, pelo que parece. –falei dando de ombros tentando demonstrar, total desinteresse por ele, e alivio por tal feito, porém sem sucesso, não convencia nem a mim mesmo desse alivio.
Bruh me olhando assentio negativamente com a cabeça, dizendo em seguida.  -Deus da asas a cobra.
-bom deixa eu voltar lá pro setor de social, depois agente se fala. –completou batendo uma palminha e saindo em seguida me ‘jogando’ um beijo.
-ok. –falei dando um sorrisinho desanimado.
Fiquei um bom tempo olhando pro nada, feito uma louca, perdida em meus pensamentos, ‘meus porques’.
“Porque esse idiota cismou comigo? porque fica atrás de mim? Justo de mim? Porque eu to enrrolando ao invés de ter persistido no fora que eu dei?... Porque ele tinha que ser tão lindo?” –fiz um bico. “ Assim fica mais difícil né...DEUS” –olhei indignada pra cima. “e porque eu to perdendo meu tempo pensando nele?” –semicerrei os olhos. “ Nesse idiota, que deve estar atacando outra agora e nem vai aparecer...nem quero que apareça,” –dei de ombros. " melhor assim, melhor mesm..” –meus pensamentos foram interrompidos por um dedo cutucando minhas costas.

-com licença...poderia me mostrar umas blusas nesse estilo?! –disse Gustav  dando uma puxadinha na blusa que estava usando.
Ele usava uma camiseta do Metallica, bermuda preta tênis e um óculos super charmoso “ooooun ele é a pessoa mais fofa que já vi em toda minha vida” pensei com cara de retardada –claro por aqui. –falei saindo do transe ao ver sua cara de confuso.
Mostrei-lhe varias blusas e algumas calças, ele não provou nenhuma, apenas separava e ia olhando os preços, até que um cara segurando uma blusa e uma nota “provavelmente veio trocá-la” –pensei.  se aproximou de Gustav o atrapalhando na conta. Ele era alto, magro, com os cabelos presos feito um rabo de cavalo com alguns dreads brancos “Gustav, Bill...que isso?! Transferiram a reunião do TH do estúdio pra uma loja de roupas ” -pensei o olhando de lado, Bill assentio com a cabeça me cumprimentando, fiz o mesmo e continuei a ajudar Gustav a separar as roupas.
-Gustav, você por aqui. –disse Bill cumprimentando Gustav e ficando entre nós, porém mais pra trás.
-é...to fazendo umas comprinhas. –responde fazendo uma expressão de “lembra?!” para Bill que em seguida me olhou e sussurrou para Gustav quase que inaudível . –aah é ela?! Em seguida fazendo um bico e arqueando as sobrancelhas como que em um sinal de aprovação  –voltei minha ‘atenção’ pras roupas totalmente confusa, pensando “ela é eu?! mais eu o q..?” quando fui surpreendida por um apertão em meu bumbum.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAH MAIS OS KAULITZ SÃO UNS TARADOS MESMO HEEEEEEEEEEIN?! –gritei  meio que rodando a baiana chamando a atenção de todos que se encontravam no setor. –e assim me deparando com Bruh me olhando perplexa segurando o riso.
-a sua cachorra foi você. –sussurrei a olhando com cara de demônio e em seguida olhando pro Bill que estava em choque mais vermelho do que a blusa que estava em suas mãos enquanto Gustav ria da situação.
“meu Deus, por favor,  me leva a-go-ra” pensei afundando meus dedos nas roupas que segurava. -ai Bill...m me deslcupe...ai que vergonha, desculpa. –falei em seguida, sem olhá-lo, toda atrapalhada entregando as roupas nas mãos de Gustav, saindo em seguida , puxando Bruh comigo.
-O que é que deu em você, hein vaca alemã? –falei ainda tremendo e vermelha de vergonha.
-a culpa foi toda sua que se mexeu bem na hora que eu estava prestes a dar uma apalpada na bundinha do Bill....aposto que ele é falso magro, deve ser uma delicinha. –ela falou rindo e na maior naturalidade.
-você tem problema né?! –falei pasma.
-e mais uma vez fui broxada bem na hora. –resmunga ignorando meu comentário.
-você é louca FATO...vai lá mostrar pro Bill onde ficam mais modelos daquela blusa. –falei tentando dar um rumo na vida. -acho que ele veio trocar. -falei pra mim mesma. -e eu não vou ter mais coragem de olhar na cara dele e...
-e respira meu bem. –disse Bruh com os olhos arregalados.
-e vê se si controla sua tarada. –completei alterando a voz e apontando o dedo em sua direção enquanto me dirigia a Gustav novamente. Ele que pegando mais uma blusa perguntou. –já deu £$ 500,00?
–já passou. –respondi estranhando.
-hm....dane-se ele paga. –falou pra si mesmo dando de ombros.
-mais alguma coisa? –perguntei mais confusa ainda. Ele apenas assentio com a cabeça que não, fazendo um bico suuuper fofoo. 
-ok. –falei derretida com cara de retardada o encaminhando até o caixa e saindo do setor em seguida.
Estava andando pelos corredores de um dos setores até que fui cutucada por Gustav. “que mania chata” –pensei.
-oi. –falei oferecendo-lhe um sorriso.
-o numero. –falou batendo o dedo na nota fiscal.
-hum? –falei sem entender, ainda estava lesada pelo mico que paguei.
-o numero de telefone pro Tom. –falou pegando uma caneta no bolso.
“até tu brutos” pensei indignada semicerrando os olhos. -a mais quem comprou foi você...  –fui interrompida por Gustav.
-mais com o cartão do Tom. –falou abanando o cartão, batendo assim em meu nariz. –Opah..desculpa. –falou rindo enquanto eu esfregava meu nariz.
-ele não pode vir então pediu pra mim....ai vim né, gastar dinheiro alheio...e fazer um favor, claro. –completa com cara de “eu to rindo mais é sério”.
-hm. –falei fazendo um bico e pegando o papel pra anotar o numero. -ta aqui. –falei o entregando.
-ok linda, valeu...amanha ele ta de volta. –falou com um sorriso de lado em seguida acenando com a cabeça e indo embora.
“ooooun que fofinho...fofinho o cacete...homem é tudo igual mesmo aff” pensei fazendo cara de criança birrenta.

Postado Por: Grasiele

Eight Numbers - Capítulo 3 - Pegar ou Largar

"-se você deixar eu abro. -falei finalmente abrindo, e arregalando os olhos em seguida."

-mais é a blusa?! –pergunta Bruh a si mesma com a cara mais confusa que a minha.
Eu não disse nada, apenas continuei olhando a blusa dentro da caixa, até que senti um tremendo frio na espinha, ao me lembrar que a deixei jogada no chão do provador, junto com o Tom. Olhei pros lados para ver se ele estava por lá e o avistei na entrada do setor em que eu estava, acenando com um sorriso de lado.
-hunf –falei pedindo passagem a Bruh, que não estava entendendo nada, e fui em direção a ele.
-que palhaçada é esse hein?! –falei cheia de raiva o entregando a caixa.
-aah para, a blusa é até bem discreta. –responde abrindo um espacinho na caixa e mexendo na blusa.
-deixa de idiotice e some daqui com isso. –falei o olhando e semicerrando os olhos.
-Não...eu comprei pra você –responde me devolvendo a caixa e franzindo a testa e com um bico enorme.
- eu não quero NADA de você. –falei séria devolvendo a ele a caixa.
-é uma desfeita muito grande recusar um presente, sabia?! –insiste devolvendo a caixa.
-o garoto deixa de ser chato...o que é que você quer heim?! –falei revirando os olhos.
-você. -respondeu.
-é..mais vai ficar querendo. –falei devolvendo a caixa.
-custa aceitar a blusa?!...poxa eu escolhi com tanto amor e carinho. –disse fazendo um bico muito fofo.
-deixa de ser cínico. -falei lhe dando um tapa em meio a gargalhadas. –EU que escolhi...e nem pude provar, por culpa sua. -falei apontando o dedo em sua cara.
-não seja por isso, vamos lá provar, eu até ajudo você a vestir. –diz levantando repetitivamente uma sobrancelha, enquanto balançava a blusa na altura do nariz eu apenas dei outro tapa em seu ombro.
-aaaceeeita vaaaai. –ele insistiu fazendo a cara do gatinho do shreck.
-TÁÁ...eu aceito a blusa. –falei a puxando a de sua mão.
-A-LE-LU-IA . –ele disse levantando as mãos pra cima.
-muito obrigado e a saída fica por ali. –falei o direcionando [empurrando] até saída.
-CARACA é assim é?! –falou travando no meio do caminho. –não ganho nem um beijinho...numero de telefone, nada?! –fala virando-se para mim.
-como nada?! Eu agradeci, não agradeci?! –falei com cara de “rélôôu”
–caraça...que mais eu tenho que fazer?!...cê da trabalho hein, meu Deus! –exclamou com as mãos na cintura.
-desnecessário. –exclamei.
-o que? –perguntou.
-você ficar perdendo tempo comigo, se é só estalar os dedos e você tem quem você quiser. –respondi.
-JURA?! –pensei estar sendo dispensado . –diz ele estalando os dedos.
-menino esperto...pensou certinho. –disse dando um soquinho no ar. –sério me deixa. –falei inclinando a cabeça pra trás com cara de coitada.  -olha aquela moça ali de olhos azuis, ó que chame hein hein?! –continuei lhe dando tapinhas no braço com as costas da mão.
-nããã...mó S.O.S. ela. –ele disse a olhando e fazendo uma caretinha.
-ela é o que? –perguntei sem entender.
-S.O.S. ...Só o Olho Salva. – respondeu.
-S.O.S...cê não presta. –falei rindo.
-mais e então. –falou pegando o celular de seu bolso gigante.
-então o que? –perguntei.
-seu telefone. –responde com cara de ‘dahr’
-que telefone?! Tom vai embora vaaaai. –falei novamente com cara de coitada. –vai autografar os peitos das suas fãs que você ganha mais, vai. –falei o direcionando [empurrando] a saída de novo.
-ai que mau juízo você faz de mim. –disse rindo, fazendo cara de indignado e parando novamente no caminho. –eu sou decente ta?!
-AHAHAHAHAHAHA deceeeeente?! Essa foi boa...a piada do ano. –falei gargalhando e batendo palminhas irônicas. –você é tão pervo garoto, que nasceu 10 minutos primeiro que seu irmão, por que provavelmente a enfermeira era bonita e você se apressou pra dar uma investida nela. -completei.
-Nossa...que mente fértil hein, eu sou Tom Kaulitz [galinha] mais não é pra tanto. –falou gargalhando e me olhando com os olhos arregalados. –poxa só um telefone..não arranca pedaço, ainda. –falou insistindo no pedido e falando “ainda” pra si mesmo, quase que inaudível .
 -OK...já que quer tanto meu telefone eu te dou –falei vendo um sorriso abrindo em seu rosto, um lindo sorriso
-mais...vai ter que ser aos poucos –completei vendo mudar seu sorriso pra uma expressão confusa.
-como assim? –falou arqueando as sobrancelhas.
-a cada £$ 500,00 que você gastar aqui na loja será equivalente a um numero do meu celular –falei pensando em seguida “como é que eu inventei isso?!”
-eeita interesseira –disse com os olhos arregalados e rindo em seguida.
-é pegar ou larga e interesseira é a p..... –fui interrompida por July. 
-algum problema? –pergunta ela se aproximando.
-nenhum. –diz Tom antes de mim e continua –amanha venho buscar meu número ... daquela calça, que eu gostei.  -completa disfarçando um tanto quanto incomodado com o olhar desconfiado de July . –Tchau. –disse “jogando” um beijo pra mim por trás de July.
–Tchau respondi saindo e virando as costas para mesma.

Postado Por: Grasiele

Eight Numbers - Capítulo 2 - O provador

"foi quando sentido uma mão pegando em meu braço e me puxando rapidamente pra dentro da cabine que havia sido aberta......."

-heeeeeeeeey. Disse o empurrando com um braço tentando me livrar, deixando a blusa cair de minhas mãos, enquanto esticava o outro braço pra abrir a porta, mais fui prensada na mesma.Tom me olhava maliciosamente, meu coração quase saiu pela boca.
–meee larga seu... disse sendo interrompida por uma mordida em meu lábio inferior com tanta força que me fez sentir o gosto do meu próprio sangue, ele era quente, me beijava com desespero, sua mão acariciava meu cabelo, enquanto a outra deslizava em minha cintura me fazendo arrepiar por inteira, tirou a mão de meus cabelos indo em direção a minha blusa e em questão de segundos abriu três botões, respirei fundo o empurrando para longe.
-mais além de abusado e tarado, você é muito apresado . -falei nervosa fechando os botões de minha blusa.
-é você que me deixa nesse estado .-responde debochadamente completando a rima que fiz sem notar .
-deixa de ser ridículo. -falei revoltada, enquanto ele se aproximava novamente me hipnotizando com o balançar de seu piercing provocado por sua língua. Até que bateram na porta. Nos olhamos com os olhos arregalados por alguns instantes. –fica quieto. -falei o empurrando para o canto e abrindo um pouco a porta.Era July, a gerente.
-July. -falei oferecendo-lhe um sorriso sem jeito.
-Ta tudo bem ai? Escutei um barulho achei que tava acontecendo alguma coisa. -pergunta ela um tanto quanto desconfiada .
-aaah foi um cabide que derrubei, nada de mais. –menti sem nem pensar, claro. - ta tudo ótimo! Exclamei -maldita escolha de palavras a minha, depois do ‘tudo ótimo’ pude ouvir um sorriso sacana vindo de Tom, que não perdeu tempo e colocou sua mãozona em minha bunda, levando em seguida um tapa meu em sua mão. July me olhava mais confusa e desconfiada ainda, foi quando rapidamente pedi passagem a ela sai do provador e fechei a porta.
-cadê? -pergunta ela.
-cadê o que? -perguntei confusa.
-a blusa que você foi provar! -exclama com cara de “dahr”
-err...não ficou muito boa.
-e por que deixou ela lá? -pergunta arqueando uma de suas sobrancelhas.
-Pooorqueee eu vou voltar, vou pegar outro numero. 
-hm...bom deixa eu voltar a ativa. -diz July finalmente me deixando em paz. Aproveitei e fui embora correndo, “que se dane a blusa, tudo culpa dela”, pensei.

...Três dias depois
Não tinha contado pra ninguém, nem pra Bruh, mas eu não agüentava mais guardar aquilo pra mim, então resolvi contar logo, pra Bruh.
-O queeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee?! -grita fazendo eco na loja.
-ta louca infeliz? -falei tampando sua boa.
-como você me dispensa Tom Kaulitz? -me pergunta quase sussurrando incrédula e continua. -Ta achando que muita merda é?!
-NOSSA muito obrigado pela parte que me toca hein. –falei indignada.
-não, foi mal. -diz rindo. - mais ainda não to crendo...o que é que deu nessa sua cabeça de vento?! cê queimou aquela blusa e cheirou é?!
-blusa?...aff nem me fale naquela blusa, se não fosse ela, eu teria ido direto pra casa e não teria sido atacada pelo rapper putão . –resmunguei.
-ingrata...meu Deus por que essas coisas não acontecem comigo?! P-O-X-A! podia ser comigo. -começa Bruh incrédula de novo, levantando as mãos pro céu.
-realmente podia...assim eu teria me livrado. –resmunguei novamente.
-aaah para..vai dizer que não gostou?! Que não sentiu nada?!  -disse olhando com cara de “seeei”.
-claro que senti, senti uma vontade de matá-lo quando cortou meu lábio.
-uuuiii que selvagem. -diz ela rindo e me dando um tapa no ombro .
-vai te cata. –respondi.
-Luísa...pra você. -diz July chegando com uma caixa de presente na mão.
-pra mim, mais nem é meu aniversário. -brinquei sem entender.
-que seja!  -exclama July , super azeda –mandaram te entregar.
-quem? -respondi pegando a caixa.
-o entregador. -ela disse com cara de “dahr” fazendo Bruh rir.
-vlw pode ir. -falei fazendo uma caretinha.
-quem será que mandou? O que será? Pra que? -perguntava a mim mesma sem entender nada.
-abre logo. -diz Bruh me sacudindo.
-taaa...calma. -comecei desamarrando o laço.
-será que é uma bomba? -ela disse fazendo BOOM com as mãos e a boca, me fazendo olhar com cara de “você não tomou seu gardenal hoje não, né?!”-Abre logo ,abre menina .continua ela me sacudindo.
-se você deixar eu abro. -falei finalmente abrindo, e arregalando os olhos em seguida...

Postado Por: Grasiele

Eight Numbers - Capítulo 1 - A loja

O meu expediente na loja já tinha praticamente acabado, o movimento estava um tanto calmo, então eu aproveitei pra pegar aquela blusinha linda que eu estava namorando desde ontem e não tive tempo de comprar , só de vender ...parece até que todas as mulheres de Hamburgo cismaram de comprar ela.Ta, exagero meu, mais se não fosse eu, a esconde-la no meio de umas araras de roupa, eu teria ficado sem, mais escondi tão bem que não estava achando.

AAAH...meu nome é, Luísa Vasconcelos, tenho 19 anos nasci  e me criei no Brasil,em São Paulo, mais vim pra Berlin aos 17 anos, pra fazer intercambio[e não quis mais voltar], fiquei na casa de uma amiga que conheci ainda no Brasil, nos falávamos pela net, já na segunda semana, comecei a trabalhar em uma filial da loja Haeftling, filial essa que só tinha a seção de roupas sociais, depois de 7 meses fui transferida pra cá, a matriz da loja que fica em Hamburgo, e passei a morar sozinha, aqui nessa loja é bem melhor tem variadas seções que vai do social ao estilo hip hop,é cada figura que me aparece aqui...Faz 3 meses que a  Bruh se mudou pra Hamburgo tbm, pra trabalhar tbm nessa loja, e pra aproveitar e juntar os trapinhos com seu namorado Chris. Ela namora à 1 ano com o Chris, cara ciumento que da nojo, mais era gente boa. E lindo, diga-se de passagem.....mããããs continuando,  sou  morena clara, olhos intensamente verde claro com contorno verde escuro, boca carnuda, cabelos castanho escuro , liso todo repicado na um pouco mais abaixo do meio das costas,1.68, corpo bem delineado, todo feito pro pecado ...é o que dizia Bruh sempre tentando me irritar dizendo que eu tinha que usá-lo mais , sair mais, me divertir mais com os caras bla bla bla.
Bruh tem 22 anos, é loira,tem um cabelo enorme e ondulado tipo aqueles de comercial de shampoo,olhos azuis, 1.69, e meio magrelinha, parece que toda sua “gordura” foi acumulada em seus seios, o que faz os 2 botões centrais do uniforme da loja, ficarem a ponto de explodir [sem exagero].

-Cê viiiiuu. -diz Bruh meio que sussurrando enquanto se aproximava  me dando tapinhas no ombro, com as costas da mão.
-Viu o que? -respondi com outra pergunta, ainda procurando a blusa.
-O Tom Kaulitz ta aqui na loja. -me responde meio esquivada balançando os braços com as mãos fechadas como se estivesse comemorando um gol e com os olhinhos brilhando. [juro]
Eu já tinha o visto a uns 15 minutos, em meio as araras de roupas, esse que me secava “disfarçadamente” de 30 em 30 segundos, o que já estava me incomodando e me fez ir pra outro setor.
-Aaah o rapper putão do TH, vi sim. -respondi me fingindo indiferente ainda olhando pra baixo.
-Rapper putão. -repeti Bruh as gargalhadas enquanto eu a olhava com cara de “ta louca, criatura?! Cala a boca” . Bruh era muito espevitada e escandalosa, ela trabalhava em uma loja daquelas que o vendedor grita as promoções e parece mais um prostituto que te pega na calçada “ta olhando a vitrine dona?! ta olhando a vitrine?! Gostou?!Entra, pode entrar, quer experimentar?se não gostar agente pega outro, temos muitas opções, qualquer coisa é só me chamar meu nome é fulano”, mais hoje em dia ela ta bem mais calma, afinal aqui tem muito cliente importante e fresco e alguns casos e ela tinha que tentar agir como se fosse “normal”.
-Ele está tão diferente moreno, mais ele é tão lindo charmoso e cheiroso. -diz ela toda empolgada. –Acho que ele já foi embora. -conclui ela olhando pros lados.
-Ta..mais como você sabe tudo isso? -pergunto levantando uma de minhas sobrancelhas, ignorando o ultimo comentário.
-Isso o que?. -diz ela.
-que ele é cheiroso e tal. -falei a olhando de lado.
-Uéé passei lentamente “procurando uma roupa” pelo setor que ele estava. -ela disse fazendo sinal de aspas e uma cara de “dahr é óbvio”
- Mais ai a July[gerente da loja] me aparece bem na hora me chamando..Cara, por um pouquinho assim. Ela diz fazendo o “pouquinho” com os dedos –eu não dou “acidentalmente “ uma pegadinha nele. -ela diz fazendo um bico de lado.
 -Tarada. -falei rindo incrédula. –deixa o Chris saber. -falei brincando.
-Meninaaa não fala isso nem de brincadeira, aquele ali me esquarteja com a faca de pão enferrujada. -diz ela me fazendo rir.
-em falar no diabo. -disse ela me dando um tapão nas costas me fazendo a olhar de lado queimando de raiva e em seguida olhar pra frente, vendo Chris entrar na loja.
-até amanha. -ela disse me dando um beijo na bochecha e indo de encontro a ele.
-até. -falei ainda procurando a bendita blusa.
-A-CHEEI. -disse um tanto quanto alto levantando a blusa e abrindo um largo sorriso.
-Então foi você que pegou a ultima NÉ?! -disse Bruh, parando no meio do caminho com as mãos na cintura, me virei agarrando a blusa a protegendo com cara de cão sem dono, enquanto Chris ria da cena tosca, improvisada por nós duas.
Os dois saíram e eu fui até o provador com mina blusa na mão. Passei pela 1° e 2° cabine, ambas estavam ocupadas , ao passar pela 3° que também se encontrava ocupada, ouvi a porta da mesma se abrindo, provavelmente um cliente a desocupando, porém não liguei, fui indo em direção a 4° que já estava desocupada, foi quando sentido uma mão pegando em meu braço e me puxando rapidamente pra dentro da cabine que havia sido aberta...

Postado Por: Grasiele

Eight Numbers

Eight Numbers
Sinopse: Ela nunca amou ninguém, nem ele, até que seus destinos se cruzam, incertezas e sentimentos confusos começam a aparecer, mas no espaço entre 8 números eles terão a resposta.

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Gêneros: Comédia, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Capítulos: 15
Autora: ruiva 

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