segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Resumption - Capítulo 30

 –Espera, vamos lá na rua... Aqui não dá pra escutar direito. -pedi e puxei-o pelo braço.


Caminhamos por entre os convidados na pista e saímos do salão e pela expressão dele percebi que estava nervoso e ansioso. Seguimos em direção ao jardim que tinha nos fundos e por lá ficamos.


–E então, o que queria me dizer? -sorri.

–Olha, eu quero que saiba que... -ele olhava para o chão parecendo procurar as palavras certas.

–Bill, olha pra mim. -pedi segurando seu rosto. -Hey, fala pra mim o que está acontecendo! –deixei que minha preocupação fosse exposta. -Confia em mim, seja lá o que for eu vou estar aqui pra te escutar.

–Eu gosto de você, Duda. -Bill respondeu com certa dificuldade.

–Eu também gosto de você, meu anjo.


Bill me observou demoradamente, seus olhos brilhavam e eu pude sentir alguma coisa me dizendo que o “gostar” dele não era apenas um sentimento de amizade, mas sim de amor, amor entre duas pessoas, de um casal.



–Duda, eu te amo! Te amo como nunca pensei que fosse amar algum dia. –confessou. -Quando você está longe, eu sinto como se pudesse morrer... Preciso ter você sorrindo pra mim, preciso senti-la segura em meus braços, entende? –seu olhar fixou-se ao meu, ele estava quase chorando.


Fiquei parada olhando pra ele, sem reação alguma... Minha cabeça girava, meu coração estava acelerado e, para deixar tudo mais complicado, o tempo parecia estar mudando e choveria a qualquer momento.
Eu amo-o como um amigo, um irmão, mas não o suficiente pra suprir o que ele sentia por mim. O que eu faria? O que eu diria? Eu não tinha o direito de magoá-lo! Quanto tempo ele estivera guardando seus sentimentos apenas pra si? Porque eu não percebi antes? Meu Deus, se tudo tivesse sido diferente, se eu não estivesse envolvida com Tom... Será que seríamos felizes? Será que eu poderia dar uma chance a ele e tentar fazê-lo feliz? Eu não tinha nenhuma das respostas, muito menos sabia se o que sentia por Tom era apenas atração carnal... Eu não sabia o que fazer! Logo eu que sempre arranjo uma saída pra tudo.



–Bill, eu... Eu. -gaguejei.

–Eu sei que você deve estar confusa, mas, por favor, me dá uma chance? -Bill pediu e suas lágrimas rolavam por sua face branca.

–Meu anjo, eu não sei se eu posso te fazer feliz como você merece. –suspirei. -Por favor, não chora. –pedi. -Assim você me mata por dentro. -abracei-o.

–Posso te fazer um pedido? -choramingou.

–Pode.

–Me beija? -perguntou afastando seu rosto de meu pescoço e me encarou.


Em um impulso incontrolado atendi ao pedido dele, fechei meus olhos ao sentir o contato que nossos lábios fizeram, senti sua língua pedindo carinhosamente passagem para entrar em contato com a minha e eu novamente cedi. Bill me segurava delicadamente pela cintura e com uma das mãos afagava meus cabelos, eu segurava seu rosto com as duas mãos e lhe acariciava as bochechas.
Foi um beijo calmo, com carinho e ternura, sem malícia alguma. Não me senti como se estivesse fazendo um favor a ele, de alguma forma eu também queria beija-lo, era uma necessidade incontrolável e que antes não existia.
Paramos de nos beijar e senti Bill roçar o seu nariz no meu, encostou sua bochecha na minha e ficou em silêncio.



–Você ama meu irmão, não é? -perguntou quebrando o silêncio e eu podia sentir suas lágrimas em contato com minha bochecha.

–Eu não sei, Bill. -respondi com sinceridade.

–Ele se apaixonou por você. -Bill respondeu olhando nos meus olhos e eu fiquei estática.

–Co-como? -perguntei nervosa.

–Ele ‘tá apaixonado por você e você por ele... Só não querem aceitar.

–Será que eu posso pedir uma coisa pra você? -perguntei e ele balançou a cabeça em concordância. -Me dá um tempo pra pensar?

–Ahm, tudo bem. Eu espero por você o tempo que for e, independentemente do que escolher, eu sempre vou ser seu melhor amigo. -sorriu fraco e segurou minha mão.

–Obrigada. –sorri. -É melhor nós voltarmos, não acha?


Voltamos para o salão e ninguém pareceu reparar na nossa ausência. Assim que entramos no salão, Tom apareceu emburrado.



–Posso saber por onde vocês andaram? -questionou.

–Estávamos conversando no jardim, algum problema? -perguntei arqueando as sobrancelhas.

–Ahm, nenhum. -respondeu e puxou Bill pelo braço. -Vem comigo maninho e você se liga, gata. -advertiu e saiu andando em direção à mesa do DJ.


A música parou de repente, o que levou a todos olharem instintivamente na direção do DJ e pude avistar os gêmeos parados lado a lado encarando a todos.



–Gente, oi. -Tom falou em um microfone sem fio que instantes antes estava sobre a mesa do DJ. -Queremos agradecer pela presença de todos, nós realmente adoramos a surpresa... –sorriu. -Mas temos que agradecer especialmente a duas pessoas muito importantes! Bill, o que acha de chama-las? -Tom alcançou o microfone para Bill.

–Mãe e Duda, venham aqui por favor. -Bill pediu.


Meu Deus, eu não acreditei quando ele disse meu nome. Ok, não poderia surtar, tinha que superar o meu pânico de aparecer em público... Eram poucas pessoas, mas a vergonha estava tomando conta de mim naquele momento.
Senti uma mão macia segurando a minha, era Simone me puxando com ela,
fomos em direção à mesa onde os gêmeos nos esperavam sorridentes e lindos, colocamo-nos entre eles: Simone ao lado de Tom e eu ao lado de Bill.


–Mãe, nós queremos te agradecer por tudo que fez por nós durante todos os anos da nossa vida, criou-nos com todo o amor e dedicação, sempre tão atenciosa... Não sabemos o que seríamos sem você! Sempre esteve ao nosso lado nos momentos ruins, nos apoiou mesmo estando longe, nunca deixou de nos incentivar a lutar pelos nossos sonhos e é graças a você que hoje estamos aqui, comemorando mais um ano de nossas vidas. –Bill enfim suspirou. -Te amamos demais, mãe! Você é a mulher das nossas vidas. –conclui deixando lágrimas escaparem de seus olhos.


Simone abraçou os filhos e ambos choravam emocionados pela homenagem e eu chorava junto, as palavras doces do Bill me invadiam a alma, ele era tão puro e verdadeiro... Nunca pensei que veria o Tom chorar, sempre foi muito brincalhão, alegre e nunca deixou transparecer nenhum sinal de tristeza, agonia ou dor.
Os três se separaram do abraço e sorriram pra mim, ainda com os olhos lacrimejando.


–Duda... -Tom pegou o microfone e fez um gesto pra que eu me juntasse a eles. -Eu não sou muito bom com as palavras, mas espero que entenda. -coçou a cabeça e todos riram. -Nós queremos te agradecer por ter surgido na nossa vida... Sei que nos conhecemos de uma maneira diferente. -pausou fazendo uma careta. -Mas foi uma das pessoas mais especiais que conhecemos nos últimos meses! Você conquistou a mim e a todos com o seu jeito diferente de ser, conquistou nossa confiança, nossa amizade e você é o que faltava pra nos deixar felizes e completos. –sorriu. -Não sei o que seria da gente, principalmente de mim e do Bill, você se tornou indispensável! Apesar das bobagens que eu falo... - todos riram. -Eu tenho um carinho enorme por você. –segurou minha mão e a acariciou. -Obrigada por estar ao nosso lado, por aguentar as nossas brigas, por nos acolher...

–Você é a segunda mulher que mais amamos na vida. -Bill completou o discurso e me puxou para abraça-los.


Eu estava totalmente “derretida” com o discurso que aqueles dois moleques tinham feito, as lágrimas de felicidade caíam dos meus olhos facilmente e era tão bom sentir os dois perto de mim, eu amo-os demais, talvez até mais do que deveria.
Ficamos abraçados por alguns minutos e pude ouvir sussurrarem ao mesmo tempo “eu te amo”. Soltamos-nos e cada um deles deu-me um beijo estralado da bochecha e sorriram.


Postado por: Grasiele

Resumption - Capítulo 29

 Tom tentou descer as escadas abraçado à mim, mas a tentativa foi frustrada porque eu não o deixaria me expor como um troféu. Todos estavam na sala nos esperando, Bill foi até a escada e estendeu a mão para que eu pegasse e me puxou para um abraço.


P. O. V. Bill Kaulitz

Eu entrei em transe quando vi aquele anjo descendo as escadas, ela estava tão linda naquele vestido preto! Não resisti muito tempo e fui ao encontro dela, eu queria sentir o seu cheiro doce, queria poder tocar a sua pele macia... O melhor presente que eu poderia ganhar estava em minha frente, sorrindo lindamente pra mim.
Eu pensava seria e constantemente em me declarar pra ela, falar tudo o que sentia, só precisava de um momento certo... Quando é que eu teria coragem?



P. O. V. Duda




–Muito bonito, não? -Camila olhou-nos com repreensão. -Enquanto vocês ficam lá em cima tentando uma aproximação mais íntima, nós ficamos aqui embaixo esperando.

–Ahm, quem vocês estavam esperando? -perguntei fazendo-me de desentendida e me soltando parcialmente de Bill.

–Oras, você e o safaTom. -Camila respondeu na maior naturalidade.

–Eu não acredito, Duda! -Georg apareceu do nada.

–Ah, Gott! Que susto. –brinquei colocando a mão sobre “o coração”, fingindo surpresa.

–Além de me trair com isso daí, insinua que sou feio? -Georg olha na direção de Tom com desdém.

–Hey, se não se lembra, somos um quarteto... -Tom disse brincando.

–Dá pra parar com a palhaçada? -perguntei irritada. -Acho que já estamos bastante atrasados.


Todos me olharam surpresos pela forma como eu havia falado, mas eu estava ficando com raiva por estarem me rotulando, controlando e julgando... Não preciso que ninguém me diga o que fazer, sou maior de idade e sei me virar.


–Então, vamos. -Bill disse abraçando-me de lado e me encaminhando até a porta.

–Vamos no carro de quem? -Gustav se pronunciou.

–No meu. –falei. -Tem espaço pra nós seis.

–Eu vou dirigindo. -Georg disse.

–Tudo bem, mas toma cuidado. -avisei entregando-lhe a chave. -Se acontecer alguma coisinha que seja com meu carro, pode se considerar um homem sem chapinha.

–Mein Gott, Tom o que você fez pra ela estar tão azeda assim? -Georg perguntou rindo e lancei um olhar de poucos amigos em sua direção.

–Nada, absolutamente nada. -Tom respondeu curto e grosso.

–Que tal parar de papear e irmos logo? -Camila brigou.

–Tudo bem, vejo que hoje não é um bom dia. -Bill comentou após suspirar.

–É um ótimo dia meu anjo... É só o atraso que está nos deixando nervosas. -falei.

–Nervosas por quê? -Tom perguntou desconfiado.

–É po-porque nós queremos conhecer a mãe de vocês, Tom. -Camila mentiu.

–Você mente muito mal, amor. -Gustav disse disfarçadamente enquanto sorria.

–Queria que eu dissesse o que? -Camila perguntou em um sussurro.


Entramos no carro, na frente foram Georg e Gustav e atrás Tom, eu , Bill e Camila. O salão de festas não era muito longe, então aproveitei quando o Ge parou na sinaleira pra vendar os gêmeos.


–Então, agora a diversão começa. -falei com as vendas nas mãos.

–Hm... O que você pretende fazer? Um joguinho erótico? Adoro mulheres criativas. -Tom disse e eu o acotovelei nas costelas.

–Dá pra parar com a brincadeira Tom? –perguntei tentando me manter séria.

–Bem que a Duda queria fazer um joguinho com vocês dois, mas vendar vocês faz parte de uma surpresa. -Camila comentou e a fuzilei com os olhos.

–Surpresa? -Bill perguntou sorrindo feito criança. -Adoro surpresas. -bateu palminhas freneticamente.

–Ok, eu preciso venda-los, por favor colaborem. -pedi rindo da cara de idiota que o Tom fazia.

–Tudo bem, se você prometer usar essa venda mais tarde pra alguma coisa mais útil. – o mesmo comentou mexendo no piercing.

–Pode deixar que eu vou saber usar... -falei irônica, só se for pra calar a sua boca.


Vendei os gêmeos e Georg dirigiu até o salão sem muita demora. Ao chegarmos, avistamos Simone e alguns seguranças no portão à nossa espera.


–Vamos fazer o seguinte: Ge abre a porta e ajuda o Tom a descer, enquanto o Bill vem comigo. -ordenei segurando a mão macia de Bill.

–Ah, não Duda! -Tom protestou fazendo bico. - Porque que eu tenho que ser guiado por essa coisa?

–Porque sim e não discute comigo.


Descemos do carro e o salão estava silencioso, com certeza alguém havia pedido pra que o silêncio fosse absoluto, já que os gêmeos não poderiam desconfiar de nada. Bill e eu caminhamos lentamente até a entrada, nos juntamos ao Tom instante antes de entrarmos no pequeno e confortável salão... A decoração estava como eu havia planejado: malhas pretas e pratas davam um ar moderno às paredes. Havia um pequeno bar com banquetas à sua volta, puffs brancos por toda a parte, pequenas mesas colocadas pelo salão, uma “mesa” onde estava o DJ, a pista de dança no meio do salão e uma mesa cumprida ao fundo onde estavam os mais variados tipos de doces.


–Bem, meninos, podem tirar as vendas. -avisei.

–Uau. -Bill comentou ao avistar a decoração e seus olhos brilhava,.

–Noossa. -Tom comentou ficando boquiaberto.

–Feliz aniversário, meus amores. -desejei e beijei as bochechas de ambos os gêmeos.

–Meus filhos amados, feliz aniversário! -Simone desejou seguindo na direção dos filhos e abraçou-os.


Deixei-os nos braços de Simone e fui andando até o bar, onde me sentei em uma das banquetas e fiquei observando a festa... Estava tudo como eu havia planejado, estavam presentes poucos convidados, pois não seria uma festa grande, a maioria eram familiares próximos, amigos e o pessoal da equipe de staffs da banda.
Pedi um Martini ao barman e logo Camila se juntou a mim com um sorriso gigante no rosto.


–Que foi Camila? -perguntei sorrindo e ela me encarou com dúvida. - Porque essa cara de abobada? Digo, porque essa felicidade toda?

–Ah, como você me ama, hein! -fez bico e girou os olhos. - É que eu tenho uma notícia pra te dar...

–Mas então conta! –pedi e minha amiga balançou a cabeça negativamente. - Ah, por favor, não seja má, você sabe que sou curiosa!

–Eu conto, mas não aqui e não agora. –respondeu por fim.

–Tudo bem, você que sabe. -dei de ombros e o barman entregou-me a bebida.

–Sabe que horas são? Você vai entrar em coma alcoólico qualquer hora. -Camila me repreendeu.

–O que é que tem à ver as horas com a bebida? -perguntei rindo.

–O que tem é que você nem almoçou. -Camila respondeu bufando.

–Ah, é só uma dose pequena e daqui a pouco os garçons começam a servir aperitivos. -fiz bico e tomei um gole do Martini. -Quer? -ofereci.

–Não, obrigada.

–Ih, o que você tem pra ficar negando bebida, hein? -perguntei desconfiada.

–Nada... Eu só não estou com vontade! –murmurou em resposta. -O que achou do salão? -desconversou.

–Ficou perfeito! -sorri.

–Viu só como os meninos ficaram felizes? Parecem duas crianças! –comentou rindo e apontando na direção dos gêmeos.

–É tão bom poder vê-los felizes...

–Aham, achamos você. -Bill interrompeu a conversa.

–E já está bebendo? Uh, você definitivamente faz o meu tipo, gostosa. -Tom disse rindo e colocando o braço sobre meus ombros.

–Tom, querido, não se anima muito. -falei séria.

–Má. -fez bico.

–Quer dizer que foi você que planejou essa festa surpresa pra nós? -Bill perguntou sorrindo.

–Em parte sim. -respondi.

–Foi ela sim! -Camila se intrometeu. - Ela planejou tudo sozinha.

–Mas você e os meninos me ajudaram. –protestei.

–Quer dizer então que vocês três nos enganaram o tempo inteiro? -Tom perguntou olhando sério pra Camila. -E você apronta mesmo estando longe. -disse olhando em minha direção ostentando um sorriso divertido.

–Ah, foi por uma boa causa, Tom. -Camila defendeu-se.

–Tudo bem, cunhadinha. -sorriu.

–Ahm, você tem uma irmã, Camila? -perguntei irônica fazendo ela e Bill rirem.

–Não que eu saiba. -respondeu e Tom nos olhou com raiva.

–Vem Bill, vamos dançar. -puxei-o comigo e deixei Tom a ver navios como naquela vez na boate.


Fomos pro meio da pista, o DJ colocou Sweet Dreams da Beyoncé.


–Eu amo essa música. -comentei puxando Bill pra dançar comigo.


Dançávamos em sincronia, como se fôssemos um só.


My guilty pleasure I ain't goin' nowhere
Meu prazer secreto, eu não vou a lugar nenhum

Baby, long as you're hereQuerida, enquanto você estiver aqui

I'll be floating on air
Eu estarei flutuando no ar

You can be a sweet dream or a beautiful nightmare

Você pode ser meu doce sonho ou um lindo pesadelo

Either way, I don't wanna wake up from you
De qualquer jeito, eu não quero acordar de você

P. O. V. Bill Kaulitz

Eu não sabia o quanto poderia aguentar, a tinha em meus braços, estava sentindo seu corpo colado ao meu, sua respiração juntava-se à minha e podia ver seus lábios movimentarem-se à cada verso da música. Seria aquele o momento certo pra falar à ela o que eu sentia?

P. O. V. Duda

–Duda, eu preciso falar com você. -Bill sussurrou no meu ouvido.

–Pode falar, o que foi? -perguntei encarando-o.

–É que...

Postado por: Grasiele

Resumption - Capítulo 28

NA CASA DE DUDA...


–Duuuuuda, que saudade! -Camila gritou ao me ver e correu ao meu encontro.

–Quase morri de saudade de você, sua coisa. -sorri e abracei-a.

–Também te amo. -falou sarcástica.


Dei uma olhada na sala e vi uma senhora muito bonita sentada no sofá, aparentava ter uns 40 anos, era loira, magra, da mesma altura que Tom, olhos cor de mel... Seus traços me faziam lembrar muito os gêmeos.


–Simone, essa é a Duda. -Gustav disse à mulher que sorria para mim.


–Muito prazer querida, você é realmente muito bonita. –cumprimentou-me após levantar do sofá e deu-me três beijinhos na bochecha. - Os meninos falaram muitíssimo bem de você.

–Muito prazer. -cumprimentei-a. -Ah, obrigada! A senhora também é muito bonita. -sorri.

–Por favor, eu sou mãe de dois garotões, mas não sou tão velha assim! –riu divertida. –Me chame apenas de Simone. -pediu.

–Claro, me desculpe. -pedi envergonhada.

–Não precisa se desculpar. -sorriu.

–Agora que já foram apresentadas, precisamos de um plano. -Gustav interveio.

–Quaisquer coisas que venhamos a fazer os meninos vão desconfiar... Principalmente o Tom. -Simone disse.

–Que tal se passássemos na casa deles como se fôssemos realmente para o almoço na sua casa, Simone? Podemos colocar vendas neles e seguiremos para o salão. -Camila propôs pensativa. -Pensando bem, não é uma ideia cabível.

–Espera, é uma boa ideia! Tosca, mas mesmo assim é boa. -falei sorrindo.

–Podemos dizer que a Simone quer fazer uma surpresa ou inventamos qualquer outra desculpa... Isso quebra o galho. -Gustav disse dando de ombros.

–Tudo bem! –concordei. -Eu vou subir pra tomar um banho e me vestir pra irmos buscar os garotos... Espero que o Ge consiga segurar a barra enquanto não chegarmos.

–Amiga, acho bom você caprichar porque quem vai ficar distraindo eles será você. -Camila dizia séria.

–Ah, mas porque eu? -fiz bico.

–Porque querendo ou não, fui eu quem organizou tudo por aqui com a ajuda do Ge e do Gust. -Camila disse com as mãos na cintura.

–E você tem uma pequena vantagem que todos nós não temos... -Gustav comentou.

–Não entendi, dá pra ser mais claro? -pedi.

–Eles farão qualquer coisa que você pedir, isso é óbvio! -Gustav respondeu fazendo uma cara de ‘é lógico’.

–Tudo bem, vocês venceram. –bufei girando os olhos.

–Ah, não fique brava! Não vai ser nenhum problema pra você. -Camila disse apertando minhas bochechas.

–Ahm, ‘tá. –murmurei. -Eu vou indo me arrumar então... Simone, foi um prazer conhecer você, nos vemos depois.

–Foi um prazer conhece-la também, querida!- deu-me três beijinhos. -Gustav querido, será que pode me levar pro salão? Assim aproveito e vejo se os convidados já chegaram e se está tudo em ordem.

–Claro! Meninas eu não demoro...

–Amor, não demora! Você ainda tem que se arrumar. -Camila disse após dar um selinho no namorado.

–Pode deixar.


Gustav e Simone saíram, eu e Camila subimos para nossos quartos e fomos nos arrumar para a festa dos gêmeos.
Após terminar meu banho e secar-me coloquei um vestido balonê preto de cetim na altura dos joelhos e tomara que caia, calcei um scarpin prata fosco, fiz um make não muito forte, me perfumei e desci. Quando cheguei na sala, Gustav corria de um lado pro outro com uma camisa toda amassada em mãos.

–Heeey, qual é o problema? -perguntei observando a cena e me segurando pra não rir.

–Eu preciso passar essa camisa! Ah, meu Deus. -respondeu colocando as mãos na cabeça.

–Se você parar de andar de um lado pro outro feito uma barata tonta, eu passo. -falei rindo.

–Sério? -seus olhos brilharam após meu aceno em concordância. -Você é a melhor cunhada do mundo!

–Eu hein... –murmurei fazendo careta e peguei a camisa das mãos dele.


Cerca de uma hora depois estávamos prontos, Camila parecia uma boneca, estava com um vestido de renda rosa bebê cinturado, com um colete jeans e calçava uma sapatilha branca com lacinhos, enquanto Gustav estava de calça jeans, a camisa azul claro que eu passei e um sapato preto.
Saímos de casa e fomos direto pra casa dos gêmeos.



NA CASA DOS GÊMEOS...



-Biiil, Tooom... Caras, vocês vão se atrasar! Parecem duas noivas. -Georg gritava da sala.

–Espera, não vão fazer nada sem a gente mesmo! -Tom gritou do seu quarto.

–E não estamos atrasados, são 11hs. -Bill completou a resposta do irmão.


A campainha tocou e Georg foi abrir a porta.


–Quem é? -Tom gritou.


–Sou eu Tom, e se você não sair desse quarto agora, o bicho vai pegar pro seu lado. –Duda gritou em resposta.

–Nossa Duda, assim eu gamo, hein gata. -Tom respondeu rindo.

–Você vai gamar quando meu sapato voar na sua cara. -respondeu e deu um beijo em Georg.

–Vem então. -Tom provocou.

–Ops, Tom... Resposta errada. -Camila respondeu rindo.


Duda subiu a escada um pouco irritada pela infantilidade de Tom e quase colocou a porta do quarto do Tom abaixo.


–Gata selvagem, uau você ‘tá linda. -Tom comentou boquiaberto.


P. O. V. Tom Kaulitz


Caramba, que era aquilo? Eu sempre soube que a Duda é gostosa e tudo mais, mas ela estava simplesmente linda, a garota mais linda que eu já havia visto! Oh Gott, me ajuda eu acho que vou ter um ataque cardíaco, meu coração ‘tá acelerando, o ar não circula nos meus pulmões.
A única coisa que consigo sentir é o perfume dela... Tom para com essa frescura, ‘tá até parecendo o Bill! O negócio é seduzir e partir pra pegação, o que não é nem um pouco difícil.


P. O. V. Duda

–Garoto, anda porque senão a sua mãe te mata e vê se fecha a boca pra não babar. -falei saindo.

–Hey, pensa que vai aonde? -Tom disse me puxando pelo braço.

–Tom, me solta! –mandei. -Eu vou lá ver o meu Billzinho. -fiz bico.

–Você ‘tá me trocando por ele? -perguntou incrédulo.

–Omg, Tommy eu pensei que você soubesse que não temos nada. –respondi fazendo minha melhor cara de dó.

–Tem certeza? -perguntou mexendo o piercing, começando a beijar meu pescoço fazendo meus pelinhos arrepiarem.

–Tenho. -respondi sem vontade de sair dali.

–Não é o que parece. -sussurrou no meu ouvido.

–Tom... -sussurrei e ele traçou um caminho de beijos até chegar aos meus lábios.

–Eu sei que você me quer. -falou encostando seus lábios nos meus e acabou com o espaço que havia entre nossos corpos.

–Eu não... –enfim fui beijada.

Seus lábios acariciavam os meus, nossas línguas se encontravam e movimentavam-se em sincronia. Enquanto nos beijávamos, eu segurava delicadamente o pescoço dele e ele mantinha uma de suas mãos em minha cintura e a outra na minha nuca... Por alguma razão eu não queria parar de beija-lo, estava tão bom ficar ali nos braços dele, mas em algum momento o fôlego se esvairia e teríamos que parar.


–Já teve o que queria, será que eu posso ir agora? -perguntei quando nossos lábios se separaram.

–Na verdade... Não. -voltou a me beijar.


Dessa vez seus lábios invadiram a minha boca de uma forma selvagem, sua língua entrou em contato com a minha parecendo desesperada. Tom fechou a porta com o pé e me olhou sem parar o beijo, colocou as duas mãos na minha cintura apertando com indelicadeza e guiou-me até a cama sem parar de me beijar, caímos na cama com ele por cima de mim. O clima estava ficando quente, eu segurava em suas tranças com força enquanto ele descia as mãos para as minhas coxas apertou-as, fazendo-me soltar um gemido e riu.
Parou o beijo encarando-me e mordeu o lábio inferior, sorrindo maliciosamente logo em seguida e começou a beijar meu pescoço, tal ato provocava-me arrepios e ele ria ao notar.
Tirei meus sapatos com os pés, Tom fez o mesmo com os tênis dele e continuou a me torturar com os beijos, descia com seus lábios macios pelo meu pescoço e chegava até onde o meu vestido permitia. Passou uma das mãos pelas minhas costas a fim de abrir o zíper do meu vestido... Não deixei que ele continuasse, o que levou-a a me fitar bravo. Mordi meu lábio e coloquei-me por cima dele e, quando estava prestes à começar a minha sessão de tortura, alguém bateu na porta.


–Que foi? -Tom gritou irritado.

–Eu sei que o rala e rola ‘tá bom demais aí dentro, mas chegou a hora povo. -Camila respondeu.

–Mas que droga, hein, Mila, você é broxante. -Tom bufou e eu ri.

–Desculpa! Vocês têm três minutos pra sair daí. -Camila avisou e saiu andando pelo corredor.


Em um momento de distração Tom rolou pra cima de mim, ficou me olhando e mexia no meu cabelo.



–Não foi dessa vez. -comentei rindo.

–Não tem problema... Temos muitas vezes ainda. -falou e me deu um selinho.

–Acho que não... Sabe, vai depender de como você se comportar. -provoquei.

–É difícil me comportar perto de você, mas se quer assim... Eu vou entrar no seu jogo.

–Você é quem sabe. -sorri e puxei-o para um pequeno beijo.


Tom deitou a cabeça no meu ombro e ficou cheirando o meu pescoço.


–Nós temos que ir. -falei.

–Eu não quero. -respondeu me abraçando.

–‘Tá na hora, Tom. -falei passando a mão no rosto dele.
–Tudo bem, mas eu quero uma recompensa por isso. -argumentou levantando.

–Você quer demais, garoto. -respondi pulando da cama, calcei meu scarpin e ele fez o mesmo com os tênis.

–Acha mesmo que eu vou desistir? -Tom perguntou sorrindo.

–Eu espero que sim. -respondi saindo do quarto.

–Mas eu não vou. -sussurrou no meu ouvido.

–‘Tá, agora vamos antes que nos matem.

Postado por: Grasiele

Resumption - Capítulo 27

Tom dormia feito uma criança, apenas de boxer e coberto por um lençol, o olhei atentamente observando suas feições e percebi a mudança em seu cabelo, agora usava tranças negras no lugar dos dreads loiros... O que o deixava mais lindo ainda. Sentei ao seu lado na cama e comecei a fazer-lhe cafuné e não demorou muito até que despertasse.

–Bom dia. -sussurrei. -Feliz ani... -Tom interrompeu calando-me com um beijo, o sabor da boca dele misturava-se ao sabor dos morangos e da maçã que ainda estava presente em minha boca.

P. O. V. Tom Kaulitz
Eu fiquei tão feliz de acordar e poder ver a Duda, poder sentir o cheiro que só ela tem. Apenas quando a vi percebi que, inconscientemente, estava morrendo de saudade... Saudade dos beijos, do sorriso, da forma como me tratava, de tudo.
Não consegui me controlar e a beijei com desespero, precisava tê-la em meus braços, sentir o seu corpo junto ao meu... Eu sentia que poderia acabar enlouquecendo se não o fizesse.

P. O. V. Duda

Tom deitou seu corpo seminu sobre o meu sem desgrudar nossos lábios um segundo sequer. Daquela vez era um beijo diferente, como se ele estivesse sedento, desesperado... Ele acariciava meus cabelos, enquanto eu segurava suas tranças.

–Adoro morangos... –comentou roçando seus lábios nos meus e mordeu meu lábio inferior. -Pensei que não chegaria a tempo. –disse um pouco ofegante, mudando totalmente de assunto.
–Mas eu consegui. -acariciei seu rosto.
–Fico feliz que tenha voltado. -deu-me um selinho. -Senti saudade. –sussurrou e sorriu.
–O que? –o olhei um pouco abobalhada pela “confissão”. -Tom Kaulitz com saudade de mim? –arqueei as sobrancelhas. -Sinto-me honrada. -brinquei.

–Ah Duda, eu ‘tô falando sério... Eu senti mesmo sua falta. –confessou mantendo seu olhar preso ao meu.

–Omg, que bonitinho. –apertei sua bochecha e dei-lhe um selinho.

–Senti falta do seu corpo e do seu beijo...

–Eita, ‘tava demorando! Você só pensa em sexo, garoto? -fiz bico.

–Tendo você comigo, é meio difícil não pensar. -mexeu o piercing.

–Isso, vai pensando, porque você não vai ter nada comigo tão cedo.

–Você é má... -fez bico. -Não sentiu nem um pouquinha de saudade de mim?

–Hm... -fingi pensar e ele olhava pra mim com carinha de coitado. –‘Tá bem, eu admito! Mas só um pouquinho.

–Só um poquinho? -deu-me um selinho.
–Só um pouquinho. –concordei dando-lhe um selinho demorado e acabei me descontrolando... Quem não se descontrolaria? Acho que na situação que eu estava, qualquer garota faria o mesmo!

Beijei-o num impulso, de certa forma tudo nele me deixava envolvida a ponto de não conseguir resistir. Estávamos tão colados que a qualquer descuido meu estaríamos fazendo coisas a mais do que apenas beijar... Eu precisava parar antes que fosse tarde e eu não queria me entregar tão fácil! Sim, eu sou teimosa e orgulhosa, ainda mais se tratando de ter um caso com o cara mais fogoso e galinha da Alemanha.
Normalmente as garotas se rendem à esse tipo de cara, mas eu sou diferente e não mudo de ideia até que esteja na cara dele que não aguenta mais ficar sem mim... Má? Sim, eu sou um pouco.

–Agora eu preciso ir... -falei parando de beijá-lo.
–Ir pra onde? –perguntou me encarando fixamente depois de prender seus dedos em meus cabelos.
–Dar os parabéns pro seu irmão. -respondi o tirando de cima de mim.
–Ah, não! Fica aqui. -pediu me prensando contra o colchão e beijando meu pescoço.
–Tom, por favor. –meu pedido saiu em forma de gemido, não pude evitar. -Se não você vai ficar sem presente. -sorri maliciosamente. Mal sabia ele que o presente não seria nem de perto o que ele imaginava.

–Chantagista. –roçou seu nariz no meu e mordeu minha bochecha de leve.
–Omg, tadinho. –ri debochada. -Agora sai de cima de mim.

–‘Tá bom. -bufou.

Saiu de cima de mim, levantei da cama e fui em direção à porta.

–Hey, espera! -pediu.
–O que? –perguntei confusa e ele caminhou na minha direção.
–Meu beijo. -sorriu e me beijou novamente.

Soltei-me dele e fui pro quarto do Bill, a porta estava encostada, empurrei-a e vi meu anjo dormindo serenamente. Ele estava vestido apenas com uma bermuda branca e no lugar do seu cabelo liso, usava dreads negros com pontas brancas.
Ajoelhei-me ao lado da cama e acariciei sua face, o que acordou-o, inspirou o ar lentamente, abriu os olhos e me encarou exibindo um lindo sorriso.

P. O. V. Bill Kaulitz

Acordei ao sentir mãos macias e delicadas acariciarem meu rosto, puxei o ar lentamente pelas minhas narinas e senti cheiro de jasmins, o qual eu ansiava sentir. Abri meus olhos lentamente, encontrei meu anjo me olhando e exibi o sorriso mais bonito que pude... Era tão reconfortante saber que a garota que eu amo estava ao meu lado. Duda estava linda, como sempre, beijou-me a bochecha e desejou feliz aniversário. Com certeza, seria o melhor de todos! Há melhor presente do que despertar e ver um anjo sorrindo apenas para você?

P. O. V. Duda

–Feliz aniversário, meu anjo. -beijei-lhe a bochecha.
–Obrigada! –sorriu e bocejou em seguida. -Não sabe o quanto senti sua falta! –declarou sentando-se na cama.
–Eu quase morri de saudades. -subi na cama me sentando ao seu lado.
–Ter você aqui é o melhor presente que eu poderia receber. -sorriu e me abraçou.

Ficamos abraçados, enquanto eu acariciava seus cabelos, pouco tempo depois Tom abriu a porta do quarto sorrindo lindamente.

–Bom dia maninho! -Tom desejou entrando no quarto já vestido. -Feliz aniversário! -atirou-se na cama enquanto felicitava o gêmeo.
–Bom dia pra você também! -Bill desejou enquanto me soltava do abraço. -Feliz aniversário!

Os dois puxaram-me para um abraço e me senti extremamente feliz por estar entre as pessoas que eu mais amava, que tinham mudado a minha vida.

–Eu amo vocês. -Bill declarou com a voz chorosa.
–Eu também te amo. -Tom e eu respondemos em uníssono.

Separamo-nos e deitamos na cama, fiquei entre os gêmeos, cada um deles segurando uma de minhas mãos.

–Você hein, Duda! É uma pestinha. –Tom comentou acabando com o silêncio que havia se formado.
–Pensávamos que não viria pro nosso aniversário! -Bill murmurou.
–Mas eu vim... Acharam mesmo que eu perderia esse dia, mesmo o Tom sendo um chato? -brinquei.
–Ah, não mente! Eu sei que você não me acha chato e até me ama. -Tom resmungou.
–Convencido. –girei os olhos e mostrei a língua.

–Quem mostra língua pede beijo. –disse e ameaçou me beijar.

–Ah, Bill me salva desse pervertido. -pulei em cima de Bill e ele passou os braços ao meu redor.

–Sai pra lá pervertido, deixa o meu anjo em paz. -Bill mostrou a língua pro Tom. -E não me venha com essa ladainha de quem mostra a língua pede beijo, eu sou macho e te parto a cara se tentar me agarrar. –tentou manter-se sério, mas logo riu.

–É isso mesmo! Ninguém vai agarrar o meu magricelinho sexy. –concordei fazendo bico.

–Vocês estão me excluindo? -Tom perguntou fingindo indignação. -Vocês não me amam mais, é isso?

–Ah Tom, o problema é que você não respeita a nossa relação. -brinquei.

–É, você é muito egoísta. -Bill entrou na brincadeira.

–Prometo que vou tentar me controlar. -fez bico.

–Então vem cá. -fiz sinal pra que ele se juntasse à mim e ao Bill.


Tom se deitou por cima de mim e eu fiquei no meio do “sanduíche”, o coitado do Bill ficou esmagado.



–Sabe Duda... -Tom começou após um suspiro.

–Você é tão importante pra gente! -Bill completou.

–E vocês são minha vida.


Ficamos mais alguns minutos deitados na cama, depois Bill levantou para fazer sua higiene matinal e descemos pra tomar café. Os G’s cumprimentaram os gêmeos e tomamos café.
Gustav e eu fomos pra minha casa, Ge permaneceu na casa dos gêmeos com a missão de mantê-los lá até às 11hs...


Postado por: Grasiele

Resumption - Capítulo 26

EM MADRI...

Acordamos às 4hs, nosso voo sairia às 5hs40min, tomamos café e fomos para o aeroporto... Eu mal podia conter minha inquietação e a ansiedade.

–Pronta para a volta? -Anne perguntou.
–Sim! –suspirei. -Muito nervosa e ansiosa também. -confessei.
–Se acalma, vai dar tudo certo. -sorriu.

Fizemos o check-in e embarcamos pontualmente. Fiquei a viajem ouvindo música, queria me distrair de alguma forma... A viagem não seria tão longa, mas os minutos pareciam se arrastar apenas pra piorar o meu estado.
Aos poucos fui relaxando e o tempo pareceu passar mais rápido que o normal. Cerca de uma hora antes de chegarmos ao aeroporto em Berlim, liguei para Camila avisando da nossa volta.

NA ALEMANHA...

Camila acordou com o celular tocando, era Duda.

–Alô? -Camila disse após bocejar.
–Bom dia flor do dia! Desculpa ter te acordado cedo... Só liguei pra avisar que daqui uma hora estaremos chegando ao aeroporto.
–Nossa, que bom humor, hein! Na última vez que nos falamos você estava mais azeda que um limão. Saiu da seca? Ahhh, já sei! Pegou algum espanhol gato? -Camila tagarelava.

–Quem me dera! –Duda suspirou. –Mal consegui respirar nesses dias e apenas ontem parei pra relaxar um pouco... –explicou. -Anne e eu fomos às compras e passamos o dia no spa do hotel.

–Ô vida boa! Enquanto eu fico aqui me ferrando, vocês aproveitam a vida de ricas. –riu. -Brincadeira! Não consigo imaginar você no meio de um monte de peruas.

–Foi divertido... –Duda confessou contendo uma gargalhada. -Ah, estou morrendo de saudades.

–Eu também! Vou ligar logo pro Ge, ele e o Gust vão buscar vocês.

–Ah, você não vai buscar sua maninha querida no aeroporto? -fingiu ficar triste.

–Eu queria, mas vai precisar entrar na casa dos gêmeos e não tem como entrar arrombando a porta e só o Ge tem uma cópia... Até teria como você entrar lá sem a chave, mas estragaria a surpresa. -Camila riu.
–É, você tem razão! Ehr, conseguiu arrumar tudo?
–É claro que sim! Não sabe o trabalho que deu fazer tudo escondido... –suspirou. - Aqueles dois são muito espertinhos, principalmente o Tom! –pausou. -Pra dificultar, a mãe deles ia fazer um almoço e o Gustav teve que conversar com ela pra não estragar a surpresa.
–Ainda bem que conseguiram resolver tudo! Espero que eles gostem.
–Garanto que eles vão adorar e, por falar em surpresa, você vai ter uma quando chegar. -Camila avisou.
–Ih, aí vem bomba. –Duda murmurou.
–Bem, vou acordar o Gust! Afinal, alguém tem que buscar vocês no aeroporto.
–Não vejo a hora de chegar, estou morrendo de saudades e também ansiosa pra saber o resultado do seu exame de gravidez, mocinha!
–Sei bem porque está ansiosa, safada! –Camila usou seu tom de voz pervertido. –O resultado do exame é segredo, pelo menos por enquanto.
–Não entendi o que você quis dizer com esse seu comentário maldoso. –a voz de Duda soou inocente.
–Claro que sabe! ‘Tá louquinha pra dar uns pegas no Tom.

–Argh, cala a boca. -retorquiu.
–Uma hora vai ter que admitir, amiga! –comentou. -Agora eu vou desligar.
–Tudo bem, até mais. –concordou ignorando o comentário.
–Até! Beijos, te amo.
–Também te amo.

Camila desligou, acordou Gustav, ligou para Georg, fez sua higiene matinal e foi preparar o café da manhã. Às 6hs40min Georg buscou Gustav na casa de Camila e foram buscar Duda no aeroporto.

NO AEROPORTO...

Desembarcamos às 7hs30min em Berlim, Anne estava caindo de sono e eu hiperativa... Talvez fosse por causa da ansiedade. Depois de pegarmos nossas malas, encontramos Gustav e Georg.

–Pequena, quanto tempo! -Georg disse me abraçando.
–Senti tanta saudade. -disse beijando sua bochecha.
–Eu também. -concordou.
–Hey, veja só se não é minha cunhada preferida! -Gustav exclamou e me abraçou em seguida. -Senti sua falta. -sorriu.
–Eu também. – concordei soltando-me do seu abraço.
–Oi Anne! -Georg e Gustav disseram em uníssono.
–Olá rapazes. -Anne respondeu após a tentativa frustrada de conter um longo bocejo.
–Tem alguém que precisa dormir. -Georg comentou em seu tom brincalhão.
–É, a Anne ‘tá dormindo em pé. –comentei rindo.
–Então, deixaremos você em casa primeiro, Anne. -Gustav disse.
–Fico agradecida por isso. -Anne murmurou e sorriu.

Os garotos nos ajudaram com as malas, seguimos até o carro, colocamos as malas no porta-malas e depois embarcamos... Gustav e Georg foram na frente, enquanto eu e Anne sentamo-nos atrás.

–Será que alguém pode ligar o rádio, por favor? –pedi quebrando o silêncio.
–Como consegue ficar tão agitada a essa hora da manhã? -Georg perguntou rindo.
–‘Tá tão perceptível assim a minha inquietação? -fiz uma careta.
–Muitíssimo. -Gustav respondeu e ligou o rádio.
–Rapazes, temos dois motivos... -Anne murmurou dando “sinal de vida”.
–Tom Kaulitz... –Georg respondeu.
–E Bill Kaulitz. -Gustav completou.
–Exatamente! Principalmente Tom Kaulitz. – Anne concordou e lancei um olhar raivoso em sua direção. - Não adianta olhar pra mim assim, cara feia pra mim é fome.
–Essa é boa. –ri debochada. - Acho que o sono está afetando o seu cérebro.
–Você é que é teimosa e orgulhosa, qual é o problema de admitir que você está apaixonada por ele? Isso é tão normal. -Anne murmurou revirando os olhos.
–O problema é que não é verdade. –bufei. -Será que podemos mudar de assunto?
–Tudo bem. -Anne concordou dando de ombros.
–Você vai conhecer uma pessoa especial hoje... -Gustav disse.
–Quem? -perguntei o olhando curiosamente.
–A mãe dos gêmeos! Falei com ela ontem e convidei-a para a festa-surpresa. -respondeu. -Não se importa, né?
–Mas é claro que não! –sorri. -Vai ser bom conhecer a mãe do meu melhor amigo.
–Ah, finalmente vai conhecer a sogra! -Anne comentou batendo palmas. -Não se preocupe, ela é um amor de pessoa! Vai gostar de você.

Depois do comentário da Anne eu “fechei a cara” e ficamos todos em silêncio até largarmos ela em casa.

–Tchau gente! –se despediu após pegar suas malas. - Nos vemos mais tarde e Duda, não fique brava! Eu estava apenas brincando. -sorriu.
–Tudo bem... Até mais tarde.
–O que quer fazer primeiro? -Gustav perguntou dirigindo-se a mim.
–Adivinhem... –sorri travessa.
–Acordar os gêmeos? -Georg respondeu.
–Sem graça. -fiz bico. -É isso mesmo! -rimos.

Seguimos o resto do caminho cantando e rindo, às vezes Gustav se remexia no banco fazendo umas dançinhas esquisitas e gargalhávamos. Chegamos na casa dos gêmeos às 8hs, rezei para que estivessem dormindo.

–Então, é agora pequena... -Georg comentou descendo do carro.
–É, vamos lá. -falei correndo pra porta.
–Não faça muito barulho... Deve saber que o Bill acorda com qualquer coisa. –Gustav avisou.
–É, eu sei. –concordei.

Georg abriu a porta e entramos silenciosamente, estava tudo escuro e não havia nenhum sinal de que os gêmeos estivessem em casa.


–Quer comer alguma coisa antes de ir acordar os gêmeos? -Georg sussurrou.

–Não precisa. -sussurrei em resposta e meu estômago roncou alto contrariando minha resposta, o que deve me ter feito corar.

–Não é o que parece! -Gustav sussurrou e logo segurou uma risada.

–‘Tá bem, vocês me convenceram! –rolei os olhos e fui em direção à cozinha.

–Pode ficar à vontade. -Georg disse abrindo a geladeira e avistei uma tigela cheia de morangos, eu amo morangos.

–Hum... Eu quero morangos. -fiz minha melhor expressão de louca compulsiva.

–Muito medo! Você fez a mesma cara que o Bill quando vê um pacotinho de jujubas. -Georg riu me alcançando a tigela.

–Ah, me deixa vai. -mostrei-lhe a língua.


Comi todos os morangos que tinham na tigela, estavam tão gostosos... Pra falar a verdade eu estava morrendo de fome e eu acabei comendo uma pequena maçã verde logo depois.
Terminei de tomar meu café super saudável e fui cumprir a minha “missão”: andei até a sala e, antes de subir as escadas, tirei os tênis pra não fazer barulho, subi as escadas correndo... A cada passo que eu dava meu coração acelerava mais. Entrei no primeiro quarto, abri a porta devagar pra não fazer barulho...


Postado por: Grasiele

Resumption - Capítulo 25

NA ALEMANHA....

Camila e os meninos passaram o dia juntos... Georg ficou sabendo do plano para o aniversário dos gêmeos e estava ajudando a mantê-los distraídos enquanto Camila fazia as ligações necessárias. Tudo estava muito bem até Tom escutar Georg e Gustav conversando na varanda da casa.

–Só espero que esse nosso esforço de fazer as coisas por de baixo dos panos dê certo... -Gustav comentou.

–Pelo menos não desconfiam de nada! Juro que eu estou me esforçando. -Georg suspirou.

–É por uma boa causa. -lembrou.

–Quero só ver a cara deles! Essa pequena apronta cada uma. -Georg comentou rindo.

Ao ouvir Georg pronunciar pequena logo Tom deduziu que estivessem falando sobre Duda e pegou-os desprevenidos.

–O que a Duda está aprontando hein? -Tom perguntou expressando sua curiosidade ao flagrá-los.

–Como? -Georg fez-se de desentendido.

–Não se faça de idiota, eu escutei a conversa de vocês. -Tom revirou os olhos e fez o melhor que pôde para manter-se sério.

–Não sei sobre o que você está falando. -Gustav desconversou.

–Tem certeza? -olhou desconfiado para Gustav. -Pra mim vocês estão acobertando a pestinha! -franziu a testa.

–Mas é claro que não estamos mentindo, eu não mentiria pra você. -Georg argumentou.

–Hum... -Tom murmurou. -Tem alguma coisa errada nessa história, mas tudo bem! Eu descubro sozinho. -disse entrando na casa.

–Quaaase. -Gustav comentou baixo após respirar pesadamente.

–É. -Georg concordou entrando na casa, sendo seguido pelo amigo e juntaram-se aos demais que estavam na sala.

–Então, o que vamos fazer hoje à noite? -Bill perguntou animado.

–Que tal assistirmos alguns filmes? -Camila propôs.

–Ótima ideia! -Georg concordou.

–Então eu e o Tom vamos na locadora. -Bill apressou-se em dizer.

–Ok, enquanto isso Ge e Gust me ajudam a arrumar a sala. -Camila aceitou a ideia.

Tom e Bill saíram e no caminho conversavam.

–Mano, tem alguma coisa estranha... Não acha? -Tom perguntou tamborilando com os dedos no porta-luvas.

–Os G's estão estranhos, parece que querem nos esconder alguma coisa. -Bill completou o pensamento do gêmeo.

–Não sei o que é, mas a Duda está envolvida nisso...

–Porque você acha isso, Tom?

–Agora a pouco eu peguei os G's conversando sobre fazer qualquer coisa escondido e o Georg disse que ela está aprontando alguma.

–Hm... Será? -coçou a testa. -Espero que seja sobre ela voltar antes, seria ótimo. -sorriu.

–Concordo com você, seria um dos melhores presentes a se ganhar no nosso aniversário.

Saíram do carro, entraram na locadora, pegaram os filmes e voltaram para a casa e, já na companhia dos demais, assistiram aos filmes na sala e adormeceram por lá mesmo.


NA ESPANHA...



–E então, eu estava pensando: já que amanhã temos o dia de folga, o que acha de fazermos compras pela manhã e passar o dia no Spa do hotel? -Anne perguntou alegre.

–Sabe o que eu acho? -olhei-a séria. -Acho uma ideia... –fiz uma careta e, após ver a expressão receosa de minha amiga, respondi a surpreendendo. -Ótima! –completei rindo.

–Com a cara que você fez jurei que fosse me matar, Duda!

–Ha, peguei você.

–Vou descansar, nos vemos amanhã pela manhã! Boa noite, dorme bem e sonha com os gemeozinhos Kaulitz. -sorriu.

–E eu vou me afundar na banheira, até amanhã... Durma bem e sonha com os anjos. –desejei ignorando a parte dos gêmeos.

Anne subiu para o quarto, eu fiquei mais alguns minutos na piscina e subi. Liguei pro Samy e marquei um jantar com ele, queria apresenta-lo ao Tom e com certeza aquele pervertido ficaria feliz. Coloquei sais na banheira, abri a torneira para que a água a enchesse e entre; Depois do banho relaxante coloquei meu lingerie, atirei-me na cama e adormeci pensando nos gêmeos, na Camila e nos G's... Eu estava louca de saudades!
No dia seguinte pela manhã eu e Anne fomos às compras depois de tomarmos café... Comprei presentes para Camila, os meninos e até mesmo para o baby, mesmo sem Camila ter confirmado se estava realmente grávida. Almoçamos e passamos a tarde inteira no Spa, à noite jantamos, arrumamos nossas malas e fomos dormir.


NA ALEMANHA...



–Porra Mila, do que você tanto ri? -Tom acorda mal-humorado. - Epa, Georg me solta cara, eu sou macho! Sei que sou gostoso, mas meu negócio é mulher, entenda! -protestou sacudindo Georg.

–Tati me deixa dormir, vai deita aí. -Georg murmurou ainda dormindo.

–Tati, Tom? Esse é o seu nome verdadeiro então? Eu sabia! -Camila ria descontroladamente.

–Porra Georg, acorda cara. -Tom irritou-se e acotovelou o amigo.

–Ah, oi, o quê? -Georg acordou assustado. -Eca, eu dormi abraçado nisso? -perguntou arregalando os olhos demonstrando sua incredulidade.

–Olha como fala, você estava gostando hein! -Camila disse segurando o riso.

–Gente, dá pra parar com o barulho? -Bill perguntou emburrado.

–Ih,Bill você perdeu a cena! O Tom e o Ge dormiam abraçados. -Camila ria cada vez mais.

–Tom, Georg? Que decepção, depois dizem que sou eu o estranho. -fingia-se indignado.

–Cala a boca! –Tom xingou. -Pelo menos eu não estava quase caindo do sofá e não estava babando.

–Ah, estava babando sim e de boca aberta! Vocês dois. –Camila apontou para Georg e Tom.

–Mila, pelo amor de Deus vai tomar ... Água. -Tom bufou revirando os olhos.

–Tá bom.

Camila saiu da sala, fez sua higiene matinal e foi arrumar a mesa para o café, os meninos acordaram Gustav e depois cada um foi ao banheiro fazer sua higiene, foram tomar café.


–E então, já sabem o que vão fazer amanhã? –Camila perguntou aos gêmeos, fingindo interesse.

–Amanhã não sei... Talvez sair pra comemorar à noite. -Tom disse dando de ombros.

–E a dona Simone? Não vão festejar com ela? -Georg perguntou.

–Vamos almoçar com ela e, falando nisso, estão todos convidados. -Bill comentou sorrindo.

–É uma pena que a Duda não esteja aqui, ela ia gostar de conhecer a sua mãe. –Gustav murmurou.

–É... –Tom concordou lançando um olhar desconfiado para o amigo.

–O que acham de fazer compras hoje à tarde? -Bill perguntou mudando de assunto.

–Ehr, eu preciso ficar em casa, tenho que resolver umas coisas. –Camila se pronunciou.

–Tudo bem, amor você se importa se eu for junto? -Gustav perguntou.

–É claro que não! Mas amor, antes eu preciso falar com você...

–Nós esperamos você no carro Gustav. -Georg avisou levantando-se de sua cadeira e saiu sendo seguido pelos gêmeos.


–Tá legal.


–Amor é o seguinte: eu não estava contando com o fato de a mãe dos meninos ter planejado um almoço para amanhã e isso acaba meio que ferrando tudo... Será que não tem como você conversar com ela? A Duda vai ficar uma fera se não der certo, mas isso é o de menos... O maior problema é que não tem como cancelar tudo em cima da hora, entende? -Camila tagarelava.

–Claro que eu entendo... Deve ser foda aguentar a Duda brava e bem, acho que a Simone vai gostar da ideia da surpresa.

–Que ótimo! Então, por favor, fala com a sogrinha da Duda? Prometo te recompensar. -Camila mordeu o lábio do namorado.

–Falando assim com jeitinho, é claro que eu falo. –riu. -Só que vai ser difícil fazer isso com os gêmeos por perto, mas eu dou um jeito.

–Obrigada amor! Agora vai, antes que o Bill tenha um treco. -Camila riu e beijou Gustav.


Os meninos saíram e Camila ficou em casa sozinha, ainda tinha que resolver algumas coisas para a surpresa.


–Vejamos... Está tudo ok! À noite dou uma passada no salão pra ver como ficou a decoração. -Camila disse olhando em sua agenda. -Agora só falta o Gust falar com a Dna. Simone. -concluiu.


NO SHOPPING...



Os garotos andavam cercados de seguranças.


–E então, vamos às compras! -Bill disse empolgado.

–Lá vamos nós. -Tom revirou os olhos.

–Para de ser chato! Eu só quero comprar uma roupa para amanhã e daqui nós vamos direto para o cabeleireiro, prometo que não vou demorar. –repreendeu o irmão enquanto olhava uma vitrine

–Cabeleireiro? Ótimo! Quero mudar o meu cabelo. -Gustav comentou.

–Ah, não! Até você Gustav? -Tom debochou.

–E você também maninho! Dessa vez nós vamos mudar isso que você chama de cabelo. -Bill disse fazendo uma careta enquanto apontava para os dreads do irmão.

–Ah, não! Nem pensar. –arregalou os olhos resmungando indignado.

–Garanto que você vai gostar, a Jane trabalha muito bem.


Entraram na loja da Hot Topics, compraram algumas coisas sem demora, almoçaram e foram para o "salão".


–Bill Kaulitz, querido! Quanto tempo. -Pierre, a "biba" do salão cumprimentou-o. –Hm, vejo que trouxe os outros bofes... –comentou analisando os demais, demorando ao observar Tom. -Nossa, seu irmão é tão lindo quanto você. Ui, falta de ar. -se abanou. –É uma pena que eu esteja comprometido.

–Oi Bill. -Jane disse. –Qual será a mudança dessa vez? -perguntou a moça dos olhos verdes, alta, pele branca, cabelo loiro e corpo esbelto.

–Hoje você vai cuidar do meu irmão, não é Tom?

–Mas é claro. -Tom concordou mexendo seu piercing sem nem pensar em protestar.

–Então quer dizer que vai ficar sob os meus cuidados hoje? -Pierre perguntou e Bill assentiu positivamente. -Será uma honra.

–E eu quero pintar o meu cabelo. -Gustav disse.

–Claro, querido! -Pierre disse. -Judy, venha cá! Tem um bofe aqui que quer pintar as madeixas.

–Ah, claro. -disse a moça gordinha, dos cabelos ruivos. -Que cor?

–Preto. -Gustav respondeu.

–E você, não quer mudar nada? -Pierre perguntou para Georg.

–Não, obrigada.


Os garotos ficaram a tarde inteira cuidando dos cabelos e passava um pouco das 18hs quando foram embora.


–Quero só ver a cara das garotas quando verem a mudança de visual de vocês. -Georg comentou.

–Eu só sei que essas tranças me deixaram mais sexy. –Tom passou os dedos pelo cabelo convencido.

–Ah, claro que sim. -Bill disse irônico.

–Você até que não ficou mal com esses dreads... Falava mal dos meus lindos cabelos e agora está imitando. -Tom implicou.

–Ih, vão brigar por causa de cabelo? Parecem até aquele Pierre falando. -Georg riu. -Por falar nisso, Bill de onde é que você conhece aquela criatura?

–O David que me indicou. -Bill respondeu dando de ombros.

–Primeiro o traveco, agora a biba... Esse David me dá medo. –Gustav comentou arregalando os olhos e todos riram.


Os seguranças deixaram os garotos na casa de Camila e a mesma, quando abriu a porta, ficara estática tentando processar as informações em seu cérebro.


–Oh, meu Deus! O que vocês fizeram nos cabelos? -olhava surpresa.

–Mudança de visual, gostou amor? -Gustav perguntou quebrando o silêncio.

–Vocês estão uns gatos. -Camila sorriu. -E você, hein Tom? Quem diria? Sumiu com aquilo que você chamava de cabelo. -riu.

–Qual é a de vocês hein? Deixem meu cabelo em paz. -Tom fez bico.

–Tom só mudou aquilo porque a cabeleireira era gostosa... -Georg “dedurou” o amigo.

–Safado! –Camila deu um tapa no braço de Tom. -Bill, você está sexy amigo. -piscou-lhe.

–Obrigado. -Bill sorriu.

–Hey! Que história é essa de “Bill, você está sexy”? E eu, fico como? -Gustav protestou.

–Você sabe que eu só tenho olhos pra você, amor... E a propósito, você ficou tão lindo com o cabelo preto. -Camila fez cafuné no namorado.

–Bem, se vocês não se importam, eu vou pra casa... O dia foi cansativo. -Bill resmungou após um longo suspiro.

–É, eu vou junto... -Tom disse.

–Por mim tudo bem. -Camila concordou. -Nos vemos amanhã.

–Eu vou em casa buscar uma roupa e volto pra cá, amor. -Gustav avisou.

–Vou pra minha casa. -Georg disse.

Todos se despediram, cada um seguiu para sua casa, Gustav fez exatamente o que havia dito à namorada e retornou para a casa dela. Após o jantar o casal foi até o salão onde seria a "festa" dos gêmeos, conferiram os últimos detalhes e voltaram para casa pensando apenas em dormir confortavelmente, já que o dia seguinte seria agitado.

Postado por: Grasiele

Resumption - Capítulo 24

NA ALEMANHA...

Camila ligou para Georg convidando ele os gêmeos para tomar café da manhã na casa dela.

–Amor, enquanto arrumamos a mesa pro café eu preciso conversar uma coisa com você... -Camila disse.

–Que coisa?-Gustav perguntou a olhando com curiosidade.

Camila desceu as escadas e foi seguida por Gustav.

–Todos nós sabemos que depois de amanhã é aniversário dos garotos...

–Sim e? -Gustav perguntou colocando os pratos na mesa.

–Bem, promete que vai manter segredo? Preciso que você e o Ge me ajudem.

–Prometo ficar quieto... O problema vai ser o Georg, ele é super amigo dos gêmeos, principalmente do Tom. Só que quando bebe abre a boca e já viu.

–Por isso que eu preciso de você também, pra ajudar o Georg a cuidar dos gêmeos.

–Tá, diz qual é o plano da pequena.

–É o seguinte: ela deixou uma lista com tudo pra tal festa... O lugar, a decoração, a bebida e blabla. Eu vou cuidar da arrumação, você e o Ge cuidam pra eles não desconfiarem de nada e a propósito a Duda chega dia 1º às 7hs.

–Como sempre, eu fico com a parte mais complicada... E porque ela quer manter segredo? -perguntou franzindo o cenho.

–Ai Gott, você tem crises de Tom às vezes... -revirou os olhos. -É pra fazer surpresa amor!

–Hum... -murmurou. -Espero que ela não mate os meninos do coração! -riu. -Fico imaginando a cara do Bill quando ver ela.

–Eu devo adimitir que sinto falta daquelas briguinhas de cão e gato da Duda com o Tom, sem contar a cara do Bill quando eles estão aprontando.

–E a cara do Tom quando o Bill e a Duda ficam com demonstrações de carinho na frente dele? É muito engraçado, fica mais tosco do que o normal.

–Tadinho amor...

A campainha toca e Camila vai atender. Pela porta entra Georg sorridente e com seu cabelo bem "chapado", Bill com o rosto pálido e olhos inchados e por último Tom com cara de tacho e dormindo em pé.

–Falando no capeta, olha quem aparece amor! -Gustav gargalhou com escárnio.

–Ha, já estavam evocando o nome do Tom? -Georg debochou, beijando a bochecha de Camila.

–Muito engraçado. -Tom revirou os olhos. -Camila onde é o quarto da Duda hein? Eu peciso dormir.

–Bom dia pra você também... E sinto muito, mas não tenho permissão pra deixar ninguém dormir lá. -Camila riu do estado do amigo.

–Ela não vai ficar sabendo! Por favor Milinha do meu coração, faz isso pelo seu amiguinho Tom. -pediu fazendo cara de coitado.

–Nein, nein, nein.

–Você prefere que eu durma no seu quarto mesmo? -perguntou subindo as escadas.

–Nem pagando! Vai, pode ficar no quarto dela, só não meche em nada. Ela fica uma fera quando tiram as coisas do lugar.

–Obrigada. Qual dos quartos?

–O que a porta está fechada. -Camila respondeu vendo-o desaparecer de vista.

–Oi gente, bom dia. -Bill desejou bocejando.

–Bom dia! -Gustav e Camila retribuíram em uníssono.

O celular de Camila vibrara em cima do sofá, mas ela não ouviu.

–Amor, acho que seu celular está tocando. -Gustav avisou.

Camila foi até o sofá e atendeu o celular, era Duda.

–Bom dia flor do dia! Resolveu atender o celular? Que ótimo. -a voz de Duda soou sarcástica.

–Bom dia maninha do meu coração. Você me ligou? Eu não vi, me desculpa.

–Liguei pro seu celular, pra casa, pro celular do Gustav, do Georg e pro celular do Bill. Vocês aproveitaram que eu viajei e aprontaram? -riu.

–Na verdade, eu e o Gust aproveitamos a noite. Já o Georg e os meninos eu não sei...

–Ui, a noite foi quente então. Haha, não perdeu tempo mal os meninos chegaram e você já saiu apagando o fogo!

–Eu tenho minhas necessidades. -respondeu séria. -E acho que o Tom também teve uma noite daquelas, mal chegou aqui em casa e já foi deitar.

–Como assim? O que o Tom está fazendo aí em casa? -perguntou surpresa. - Por favor, me diz que ele não foi deitar na minha cama, Camila! -sua voz soou nervosa.

–Eu convidei ele, o Bill e o Ge pra tomar café aqui em casa hoje.-explicou. - Sobre o Tom estar dormindo na sua cama... -Camila pensou em algo a dizer para disfarçar, mas Duda foi mais rápida.

–Que bom e como eles estão? Manda beijos, morro de saudades desses meninos. -pediu. -Será que você pode tirar o Tom da minha cama?

–Mando sim! Quanto à tirar o Tom da sua cama, bem... Depois que ele parar de babar no seu travesseiro e acordar, eu tiro ele de lá. -provocando.

–Tira aquele garoto da minha cama já! Meu quarto não é albergue pra safado!

–Tadinho!

–Esperem eu chegar e acabo com a raça de vocês dois! Minha vingança será maligna! -gargalhou.

–Ui, que meda!

–Tá, eu vou desligar porque chamada internacional é cara! -riu. -Eu não estou tão bem de vida assim.

–Tudo bem. -pausou. -Ah, e sobre aquela operação... Está tudo bem, não se preocupe! Vai ficar tudo no lugar dentro do prazo. -Camila falou em português para que os garotos não entendessem.

–Ótimo! Tenta distraí-los o máximo possível... Quando eu estiver chegando, aviso pra você. Beijos, amo vocês.

–Está bem, espero você me ligar. Também te amamos, beijos. -encerrou a chamada e foi pra cozinha onde os meninos estavam tomando café.

Camila sentou-se entre Gustav e Georg, e todos olharam atentos para ela.

–Que foi? Parem de me olhar com essas caras. -Camila pediu rindo.

–Era a Duda? -Georg perguntou.

–Tá rapidinho hoje hein, chapinha boy. -Bill debochou rindo em seguida.

–Era sim e estava um poço de raiva! -Camila fez uma careta.

–Porque? -a voz de Gustav soou surpresa.

–Porque ela ligou pra todos nós e ninguém atendeu... -Camila respondeu enquanto passava mantega no pão.

–Eu cheguei na casa dos gêmeos e caí morto na cama.... -Georg justificou.

–Meu celular está sem bateria, deve ter caído na secretária eletrônica e eu nem vi, me esqueci de carregar! -Bill arregalou os olhos batendo na testa.

–Eu e o Gustav estávamos ocupados... -Camila disse baixinho.

–Será que ela ligou pro Tom? Ele ficou em casa ontem, mas não ouvi o celular dele tocar. -Bill questionou bebericando a xícara.

–Do jeito que ela é birrenta, duvido muito. -Gustav riu.

–É, mesmo sendo a última opção ela não ligaria. -Camila concordou.

NO QUARTO DA DUDA...

Tom se deitou na cama tirando os tênis, deitou-se sobre a cama coberta por lençol e fronhas azul-claro e um edredom branco. O cheiro de jasmim dominava o quarto iluminado pelo sol que entrava pela grande janela... Nas paredes brancas havia alguns quadros e sobre a cabeceira estava um porta-retrato com fotos de Duda acompanhada por todos os meninos e Camila.
Tom adormeceu embreagado pelo cheiro do quarto, o mesmo perfume que Duda usava.

EM MADRI...

–Eu vi você conversando no celular, no mínimo era a Camila. -Anne comentou.

–Liguei pra ela e me disse que os meninos já chegaram. -concordou. -O pior você não sabe... -suspirei.

–O que? -Anne perguntou curiosa.

–Ela me disse que o Tom está dormindo na minha cama, vê se isso tem cabimento! Ela acolheu um pervertido na minha cama. -resmunguei incrédula.

–Para de besteira, eu sei que você queria estar naquela cama a uma hora dessas e junto do cafajesTom.

–Engraçadinha! -revirei os olhos. -Vou ter que purificar o meu quarto quando chegar. -fiz bico.

–Sei... -murmurou. -E os preparativos pra surpresa?

–Tudo dentro do esperado, pelo menos foi o que a Camila me disse...

–Que bom! Vamos pro nosso trabalho, hoje teremos que aturar peruas de nariz empinado, mereceremos um prêmio por aguentá-las.

–Nem me fala! Boa sorte pra nós. -desejei rindo enquanto dirigiámo-nos para fora do hotel.

Foi um dia longo e cansativo, eu fiquei estressada com tanta perua mesquinha... Anne e eu ríamos dos comentários, e também comentávamos sobre os look's esquisitos das celebridades.
Voltamos às 20hs, fomos para a piscina dar um mergulho, ficamos por lá por algumas horas conversando e pensando na nossa volta.

Postado por: Grasiele

Resumption - Capítulo 23

As semanas passaram rapidamente tanto para Maria Eduarda quanto para os meninos da banda e Camila. Os meninos voltaram no dia 29 de agosto e foram direto pra casa de Duda.

–Já vai! –Camila gritou ao ouvir a campainha tocar insistentemente e seguiu em direção à porta.
–Oi amor, que saudade! -Gustav beijou a namorada assim que ela abriu a porta.
–O-oi meninos. Entrem, por favor!
–Onde está a Duda? -Bill perguntou eufórico, sorrindo como uma criança.
–A-a Duda? –Camila gaguejou devido o nervosismo.
–Você está se engasgando, amor? -Gustav olhou-a preocupado.
–Não, está tudo bem. É que...
–Fala logo Mila, cadê a pestinha? -Tom pediu sorrindo bobo.
–A Duda viajou no dia 16 e só volta dia 2, meninos. -Camila respondeu e os sorrisos de ambos os gêmeos sumiram.
–Ela não vem nem para o aniversário dos gêmeos? -Georg perguntou incrédulo.
–Eu não sei... Não tenho conseguido falar com ela, o celular está sempre desligado. –Camila respondeu tentando conter seu nervosismo.

Os gêmeos pareciam decepcionados ao saber que Duda não estava em casa e que não conseguiria chegar a tempo para o aniversário deles.

P. O. V. Bill Kaulitz
Eu estava ansioso para vê-la, poder abraçá-la e senti-la perto de mim, ansioso pra ver o seu sorriso... Fiquei triste ao saber que ela não estava e que não voltaria a tempo de comemorar o aniversário conosco. Eu morri de saudades e estava tão alegre, essa notícia foi um balde de água fria.

P. O. V. Tom Kaulitz
Eu já sabia que ela iria viajar, deixou escapar quando falei com ela pela última vez, mas não esperava que ela fosse abandonar a mim e ao meu irmão assim, afinal o Bill é melhor amigo dela. E eu? Ela é a única mulher depois da minha mãe, que eu sinto saudades... Tudo nela me entorpece, me deixa louco e eu queria que ela estivesse aqui quando chegássemos, mas ela não estaria para me dar um abraço e desejar felicidades.

–Tudo bem, eu supero. –Tom murmurou sarcástico.
–Então, eu vou pra casa, estou cansado da viagem. -Bill forçou um sorriso. -Tchau Mila.
–Tudo bem, vocês precisam descansar mesmo. –Camila concordou.
–Eu vou com você maninho!
–Eu também e você Gustav? –Georg perguntou dirigindo-se ao amigo.
–Eu vou ficar e matar a saudade... Se é que me entendem. –Gustav riu abraçando Camila.
–Gustav! –Camila o repreendeu.
–Divirtam-se crianças, mas com cuidando. -disse Tom entregando camisinhas à Gustav. -Pelo jeito a noite será longa! -comentou piscando.
–Cara, você definitivamente não é meu irmão! -Bill balançou a cabeça negativamente.
–É claro que sou e sou da parte mais bonita.
–Mais convencida e egocêntrica também. -Georg riu com escárnio.
–Tchau gente, até mais! -Gustav "expulsou" os meninos porta a fora.
–Tchau. -responderam em uníssono.
–Amor se prepara que a noite será longa. –Gustav comentou sorrindo maliciosamente.
–Nossa, quem é você e o que fez com o meu namorado? –riu.

Gustav apenas riu pegando Camila no colo, levou-a até o quarto e tiveram sua "festinha".

NA ESPANHA...

–Anne, estou tão feliz com esse trabalho! -falei enquanto fotografava o fim do desfile.
–Eu também... Você sabe que quando voltar teremos muito pra fazer.
–Sei. -guardei a câmera, o desfile havia sido encerrado. -Ainda temos que mostrar as fotos aos meninos.
–Exatamente e será a primeira coisa que faremos quando voltarmos... Por falar nisso, voltaremos no primeiro voo do dia 1º de setembro, às 5hs40min.
–Ah, obrigada mesmo, Anne! –sorri agradecida. -Os meninos vão ficar tão contentes e eu vou saber se serei tia ou não.
–Por falar nisso, você ligou alguma vez pra Camila essa semana?
–Ah, meu DEUS, eu me esqueci completamente! –bati na testa. - Ela deve ter me ligado feito uma louca, sem contar que os meninos chegariam hoje e devem estar querendo meu cérebro por não estar lá.
–Se acalma, agora são 23hs, acho que você consegue falar com alguém.
–Vou tentar. -peguei meu celular e disquei rapidamente o número de Camila.
–Ninguém atende, com certeza deve estar com o Gustav e não quero imaginar o que estão fazendo. –comentei fazendo uma careta.
–Ah, que isso! Até parece que você é a virgem santa! –Anne comentou rindo.
–Assim você me ofende... –fiz bico. -Vamos ver, Georg atenda! –disquei o número do celular de Georg. -Nada de atender o celular! –exclamei indignada.
–Não adianta, vai ter que tentar falar com os gêmeos, você não escapa. –Anne riu debochada.

–Ah, legal... –revirei os olhos. -Então vamos ver! Que tal o número do Bill?
"É oi, aqui é o Bill eu acabei de chegar de viagem, provavelmente estarei dormindo então não poderei atender... então deixe seu recado e quando eu acordar retorno a ligação. Só não fique triste caso eu demore certo? Tchau."

–Bill, aqui é a Duda. Eu sei que você está cansado e que provavelmente esteja dormindo como um anjinho, mas só liguei pra saber como chegaram de viagem... Tentei falar com os outros mas não consegui, nem tentei o número do Tom porque ele deve estar perdido na noite. Mas bem, eu não vou conseguir voltar antes do dia 1º, prometo que ligo dando os parabéns! Fica bem e cuida do seu irmão, te amo! Beijos.

–Secretária eletrônica?
–Aham. -respondi entediada.
–Porque não liga pro Tom? –perguntou cutucando minhas costelas.
–Nem pensar, estou muito cansada. -Anne lançou-me um olhar de incentivo. -Fora de cogitação!
–Não custa nada! -choramingou.
–Não, não e não!
–Mais burra que uma porta. –cochichou.
–Que tal irmos para o hotel e descansar? Estou morta. –bocejei ignorando seu comentário sobre a minha pessoa.
–Precisamos descansar mesmo, amanhã temos que ir ao encerramento do evento...
–Dou graças a Deus que faltam apenas dois dias para voltarmos!

Entramos no carro que Anne alugara, eu dirigia enquanto continuávamos a conversar.

–Duda porque disse pro Bill que só volta dia 2? -Anne perguntou confusa.
–Muito simples, eu vou fazer uma surpresa pros gêmeos...
–Já sei! Camila vai te embrulhar nua com um papel celofane e você será o presente, acertei? –riu descontroladamente.
–Mein Gott, você bebeu foi? -perguntei incrédula.
–Vai dizer que não é uma boa idéia?!
–Para loucos é genial!
–Sem graça, isso é falta de sexo.
–Falou a senhora dou-todas-as-noites. Por favor, eu não preciso de sexo pra ser feliz, quero dizer... Não vivo só disso.
–Hum... E quais vão ser os presentes?
–Eu vou levar o Tom pra conhecer o Samy e pro Bill mandei fazer um quadro com uma foto onde eu, ele e Tom estamos juntos.
–Acho que eles iriam gostar mais da minha ideia, principalmente o cafajesTom.
–CafajesTom? Amiga, você precisa descansar. –debochei.

Chegamos ao hotel, jantamos e fomos descansar. No dia seguinte levantamos cedo, caminhamos pelas ruas ensolaradas de Madri e voltamos para almoçar, depois do almoço fomos para nossos quartos nos arrumar e saímos para trabalhar.

Postado por: Grasiele

Resumption - Capítulo 22

NA FRANÇA...

Tom estava voltando de uma “caçada” e encontrou o resto da banda junto de David no hall do hotel.

–Reunião do clube da Luluzinha? -Tom debochou.

–Para de ser abobado e senta aí que o David tem uma notícia pra nos dar. -Bill ralhou.

–Calma irmãozinho. -Tom pediu recebendo um olhar “cortante” de Bill.

–Então, o que quer nos dizer David? -Georg iniciou a conversa.

–Os shows dos dias 29, 30 e 31 serão cancelados. -David respondeu sem rodeios.

–Como assim? -a voz de Gustav soou em um misto de surpresa e confusão.

–Vocês sabem que dia 1º é aniversário dos gêmeos e com certeza vão querer comemorar em casa... -David iniciou recebendo olhares dos meninos. – Sei também que Camila e aquela outra garota me matariam caso eu não os “devolvesse”... Mesmo não me importando com isso, vou dar esse presentinho pra elas.

–Que ótimo! Não vejo a hora de voltar pro meu amorzinho. -Gustav comemorou.

–Óin, txi cuti cuti Gust. -Georg riu com escárnio.

–Cara, acho que vou vomitar. -Tom comentou fingindo um enjôo.

–Não vejo a hora de voltar pra casa... -Bill suspirou.

–Bem, amanhã vocês têm o dia de folga e segunda tem ensaio, por favor não se esqueçam. -David avisou levantando-se de sua cadeira.

–Aonde vai tigrão? -Georg perguntou usando o apelido "carinhoso".

–Não é da sua conta, biba. -David retrucou dando-lhes as costas.

–Revoltou-se. -Gustav comentou fazendo todos rirem.

–Que horas são? -Bill perguntou de repente.

–São 20hs. -Tom respondeu após consultar o relógio em seu pulso.

–Hum... -Bill resmungou enquanto pegava seu celular e discava o número do celular de Duda.
–Pra quem está ligando? Eu tenho uma cunhada e não sei? -Tom perguntou tentando deixar o irmão impaciente.

Bill apenas mostrou-lhe o dedo do meio e esperou na linha, mas o telefone estava fora da área.

–Droga, ela não atende! -Bill bufou.

–Deve ter visto que era você e não quis atender, quem seria louca de aturar você tagarelando no celular? -Tom perguntou debochado.

–Tom, vai defecar vai. -Bill xingou.

Bill discou o número da casa de Duda, o telefone “chamou” uma vez e logo uma voz do outro lado atendeu.

–Alô?!

–Oi Camila!

–Ih, além de chato é fura-olho! –Tom provocou.
–Cala a boca Tom! -Bill ralhou após afastar o celular da boca.
–Oi Bill, como vão as coisas? –Camila perguntou.
–Tudo bem e por aí?
–Ótimas...
–A Duda está por aí? Preciso conversar com ela.
–Só um pouquinho, vou ver se ela está acordada.
–Tá bem.
–Duuuuuuuuuuuuuuda, telefone pra você! É o Bill. –Camila gritou tão alto que Bill precisou afastar o celular da orelha.
–Bill, ela já está descendo.
–Alô! –segundos depois Duda atendeu o telefone ofegando.
–Está tudo bem com você?
–Tá tudo sim, é que eu desci as escadas correndo pra atender o telefone.
–Tudo isso só pra falar comigo?
–É... Bill como é que estão as coisas por aí?
–Está tudo bem e por aí?
–Meio agitadas... Acredito que já esteja sabendo do mal entendido da foto.
–Sim, o David nos contou.
–Que droga, eu não queria que tivessem visto aquilo.
–Não se preocupe, ninguém aqui vai te julgar. -fez-se silêncio. -Eu tenho uma notícia! Quero dizer, a banda tem.
–Fiquei curiosa, conta logo!
–Nós vamos voltar dia 29... O David adiantou a nossa volta.
–Que ótimo...
–Me deixa falar com ela, passa logo esse celular. –Tom mandou tentando tirar o celular da mão do irmão.
–Duda, eu vou passar o celular pro Tom, ele está quase arrancando meus cabelos aqui. –Bill revirou os olhos.
–Tudo bem, a gente se fala... Beijos!
–Beijos, estou morrendo de saudades.
–Eu também, meu anjo. Te amo!
–Também te amo... Tchau. -Bill disse e em seguida alcançou o celular para Tom.
–Alô, Duda! –a voz de Tom soou mais alegre que o normal, mas ele sequer notou.
–Não Tom, é a chapeuzinho vermelho. –Duda disse irônica.
–Oi aqui é o lobo mal. -Tom entrou na brincadeira.
–Até por telefone você é tarado garoto, se controla. –Duda pediu rindo.
–Como é que vai a pegadora mais famosa das noites berlinenses? -debochou.
–Tom, não começa senão eu desligo na sua cara! -respondeu irritada.
–Adoro quando você fica irritada, sua voz fica tão provocante.
–Tchauzinho.
–Não desliga, eu estava só brincando... Sei que você não me trairia. –sua voz soou convencida.
–Essa é boa, Tom! Mais alguma piada?
–Nossa, esse mau humor todo é por minha culpa?
–Você é um gênio! –respondeu sarcástica.
–Eu sabia! Vou recompensar você pela falta que eu faço, prometo! Aí você vai ficar mais alegrinha...
–Aff Tom, cala a boca. –disse não segurando o riso.
–Agora um assunto sério... Já que nós vamos voltar antes do esperado, você não precisa mais fazer aquele favor.
–Você é que sabe! Agora me deixa desligar, tenho que arrumar as malas...
–Malas? -perguntou curioso.
–Ehr... Eu disse malas?
–Disse! Você vai viajar?
–Vou.
–Como assim? Pra onde você vai?
–Está querendo saber demais!
–Você e seus mistérios... Quer é me deixar louco, só pode.
–Eu não tenho culpa se você gosta de se meter aonde não é chamado.
–Sempre com uma resposta pra tudo...
–Tom, é sério!
–Está bem, se cuida.
–Você também, beijo... Manda lembranças pro Gustav e pro Ge.
–Eu preferiria um beijo pessoalmente...
–Vai ficar só na vontade.
–É o que veremos! –sorriu mordendo o lábio.

–Tchau. -Duda encerrou a conversa e desligou.
–Ô garota difícil! -Tom murmurou rindo.

Bill pegou o celular da mão de Tom e entrou no elevador acompanhado por Gustav. Georg e Tom continuaram conversando no hall.

–E então? –Georg perguntou curioso.
–Então o que cara? -Tom perguntou confuso.
–Como é que a Duda está?
–Normal. Quero dizer, bem, ela está meio nervosa.
–Como assim?
–Acho que é por causa daquela tal foto com aquele cantorzinho. -Tom enfatizou a palavra CANTOR no diminutivo.
–Hum... Ciúme do cara não é? Sabe muito bem que ele não é um simples cantorzinho. –Georg provocou.
–Não é ciúme! Só acho que sou melhor do que ele.
–Ah, humilde que só ele. –Georg debochou revirando os olhos.
–Acredite ou não, mas eu sei que ela prefere a mim a aquele cara.
–Tem certeza? Não é o que ela demonstra... Ela te ignora, Tom.
–Ela faz isso pra me provocar...
–Papai Noel te contou isso e você acreditou?
–Ah, lá vem você com suas piadas. De boa, eu estou de saco cheio! –Tom se estressou e deixou Georg sozinho.
–Cara estressado! –resmungou.

Georg ficou no hall durante algum tempo e à noite os meninos saíram para se divertir.

NA ALEMANHA...
Camila e eu saímos pra jantar e fazer compras às 21hs e voltamos algum tempo depois, tomei um banho e me deitei. Tudo o que queria era descansar e viajar tranquila. No dia seguinte acordei às 10hs, fiz minha higiene matinal, conferi minhas malas e documentos, às 11hs45min despedi-me da Camila e fui para o aeroporto sem comer nada.

–Duda querida! Você não tá com uma cara muito boa amiga! –Anne comentou a me ver.
–Capaz, é impressão sua. -respondi forçando um sorriso.
–Sei.... –murmurou desconfiada. -Vem, vamos fazer o check-in e conversarei com você durante a viagem, eu sei que essa sua tristeza tem nome.
–Tem! É fome.
–Me engana que eu gosto.

Fizemos o check-in e entramos no avião, coloquei meus fones de ouvido tentando não dar brecha pra Anne me fazer perguntas, ela estava crente de que eu estava triste! Não sei de onde ela tirou isso... Ok, talvez eu estivesse um pouquinho triste.

–Hey, Duda você não vai conseguir fugir das minhas perguntas! –Anne disse tirando os meus fones.
–Anne, o que foi hein? -perguntei mal-humorada.
–E você ainda pergunta? Percebeu que tá de mau humor e com uma cara triste?

–Está vendo coisas, só pode. Se eu estivesse triste não teria saído ontem à noite pra fazer compras, eu só faço isso quando estou feliz. –argumentei. -Me dê um motivo pra estar triste!
–O fato de estar longe dos gêmeos e agora longe da Camila... Isso não seria motivo suficiente?
–Vamos fazer o seguinte: estamos nessa viagem a trabalho e vamos falar somente sobre trabalho, nada de conversas pessoais, certo? Não quero ser grossa com você, está bem?
–Tudo bem, me perdoa... Eu exagerei um pouco, mas eu me preocupo com você.
–Eu sei, mas eu estou bem! Não se preocupa, estamos indo à Madri, amiga, não tem como ficar triste por lá, certo? –perguntei sorrindo.

–Certo!

Postado por: Grasiele

Resumption - Capítulo 21

 Bill e Tom saíram da mesa e caminharam em silêncio até a piscina, sentaram-se cada um em uma cadeira e começaram a conversar.

–Será verdade? -Bill perguntou.

–Eu não sei, o David pode ter se enganado.

–E se for ela mesmo?

–Eu não posso fazer nada, ela sabe o que faz... E eu sinceramente não me importo.

–Tom, não adianta você negar! Eu queria poder acreditar que é coisa da minha cabeça, mas eu sei que você realmente gosta dela. -Bill suspirou.

–De onde você tirou isso? Andou bebendo ou se drogando? -Tom debochou.

–Tá vendo Tom, não dá pra conversar com você, é muito teimoso! -Bill revirous os olhos.- Desse jeito você não chega à lugar nenhum!

–Cara, eu não sei... -murmurou. -Mas vai que seja verdade? -suspirou.

–A gente não pode fazer nada, ela é livre não é?

–É...

–Eu acho melhor a gente esperar pra ver no que vai dar essa história... Se não for verdade logo vamos ficar sabendo. -Bill concluiu calmamente.

–Enquanto isso, eu é que não vou ficar comendo mosca... Vou atrás de umas gatinhas por aí. -Tom disse levantando.

–Cara, você não muda mesmo! -Bill riu.

–Fazer o que né, é a vida. -Tom riu dando de ombros e saiu.

–Você não me engana! Eu sei que tá apaixonado pela Duda, mesmo que me doa admitir... Você não vai conseguir esconder o que sente por muito tempo. -murmurou como se o irmão estivesse ali para ouví-lo. -Não sei porque, mas tenho a impressão de que muita coisa vai mudar daqui pra frente.

NA ALEMANHA...

Me acordei às 15hs30min, tinha ido dormir às 7hs e estava sentindo dores no corpo. Levantei, fiz minha higiene, tomei uma ducha, vesti um short e uma regata, desci as escadas com os pés descalça e fui até cozinha comer alguma coisa. Encontrei em cima do armário um recado da Camila junto de uma revista, a foto da noite passada estava bem grande na capa... no recado dizia o seguinte:

" Maria Eduarda Müller, quando chegar vamos esclarecer direitinho o que aconteceu na madrugada passada! Espero que tenha consciência da confusão que pode acontecer caso os gêmeos vejam isso... Pode negar até a morte, mas eles vão ficar furiosos quando verem o que a senhorita andou aprontando na ausência deles. Sinceramente, eu tenho pena daqueles coitados. Bem, vê se não apronta mais nada até eu chegar em casa. Saio do trabalhos às 18hs hoje.

Beijos, Camila."


Peguei aquela maldita revista e abri na página onde tinha uma reportagem sobre a foto em que eu aparecia "beijando" o Chris... Aquilo me deu uma dor na consciência, não quis nem ler o que estava escrito. Se os meninos vissem, o que iriam pensar de mim? Que sou uma vadia qualquer e que me aproveito dos famosos pra aparecer. O Tom com certeza vai me encomodar dizendo " ficar com aquele cara pode, mas comigo não?", fico até imaginando a cena.
Ah, meu Deus o que eu faço? Preciso de alguma notícia boa, o Samy podia me ligar não é mesmo? Pra minha felicidade o telefone estava tocando...


–Alô?!

–Duda, tenho ótimas notícias. -Samy disse do outro lado da linha.

–Cara, você não morre tão cedo! Estava pensando em você agora mesmo. -falei rindo.

–Hum... Pensando em mim? Que coisa boa! -riu.

–Então, quais são as notícias?

–A acessoria do Chris conseguiu reverter a situação e está tudo resolvido, não se preocupe! Vai ficar tudo bem em menos de uma semana. -Samy soou contente.

–Que ótimo! Agradece ao Chris por mim tá?

–Pode deixar gatinha! Um beijo.

–Outro pra você.desliguei o telefone que tocou em seguida.

–Alô!?

–Maria Eduarda, que foto é aquela que saiu em todas as revistas? -a voz de Anne parecia indecifrável.

–Foi um mal entendido... -respondi e contei tudo o que havia acontecido na boate.

–Ah... Tudo bem, então quer dizer que está tudo resolvido?

–Exatamente chefinha.

–Liguei mesmo pra saber como você está e pra te dar um recado.

–Sinto dores pelo corpo, mas me sinto bem... -confessei. - Então, qual o recado?

–Acho que não foi só um beijo roubado que rolou entre vocês, hein! Essa história de corpo dolorido...

–Para com esses seus pensamentos maliciosos e fala logo o que importa.

–Você vai viajar comigo amanhã pra Espanha.

–Tudo bem e voltamos quando?

–Dia 1º de setembro.

–Co-como? Mas pra que vamos ficar tanto tempo assim? Hoje é dia 15.

–Isso mesmo que você ouviu e eu sei que dia é hoje! Nós vamos para um evento fashion.

–Ai caramba, mas dia 1º é aniversário dos gêmeos, Ann.

–A gente pega o primeiro vôo, desde que você vá comigo.

–Tudo bem, o que eu não faço por você, amiga?

–Então tá, amanhã às 12hs no aeroporto!

–Tá bem, até amanhã... Beijos.

–Beijos.

Desliguei o telefone e voltei pra cozinha pra preparar um sanduíche, fui me sentar no sofá e esperei Camila chegar.


–Você está ai safada! -Camila disse assim que entrou em casa.

–Safada, aonde? -perguntei olhando para os lados. -A única safada que tem por aqui é uma nanica que está entrando pela porta. -debochei.

–Não se faça de santa e nanica é a vovózinha! -resmungou. -Não é minha foto que está por todos os lados de Berlim.

–Tá, eu vou te contar tudo o que aconteceu. -bufei.

–Espera eu sentar, porque tem muito o que explicar mocinha! -Camila disse com as mãos na cintura.

Contei à Camila o que tinha acontecido e ela parecia pensativa ao término do meu "relato".

–Então quer dizer que aquele Deus de ébano te beijou à força? -perguntou mantendo sua expressão séria.

–Ele roubou um beijo, foi só isso...

–E foi bom? -fez sua melhor expressão de maníaca.

–Não acredito que você está me perguntando isso!

–Ah, fala logo! Pelo menos na foto parecia um amasso "daqueles". -riu.

–Eu não sei, na hora eu fiquei paralisada... Não queria beijar ele. -falei cruzando os braços na altura do peito.

–Sei... Mas me conta, os meninos ligaram? -perguntou curiosa.

–Não e eu prefiro ficar sem falar com eles até a "poeira baixar".

–Pobre dos garotos, eles devem estar desiludidos. -fez cara de dó.

–Eu não iludi ninguém, nem vem! -protestei. -Ainda mais o Tom, quem costuma iludir as pessoas é ele...

–Acho que vocês trocaram de papel essa vez... Será que são tão burros à ponto de não perceber?

–Burra é o cacete. -falei atirando uma almofada nela. -Perceber o que?

–Vocês são tão iguais... Ele é a sua versão masculina, só que menos responsável.

–Não viaja garota! Pra começar ele é totalmente irresponsável, inconsequente e irritante. -citei alguns dos muitos defeitos daquele garoto. -E por favor, não me compare com ele, ok?

–E você acha que também não é irritante? -debochou. -Mais um ponto em comum: são tão humildes. -disse ironicamente.

–Ah, que saco viu! -xinguei mostrando a língua. -Eu tenho que te dar uma notícia...

–Que notícia? Quem morreu? Ai meu Deus. -falou entrando em desespero.

–Hey, calma que o mundo não vai acabar! -revirei os olhos. -Eu vou viajar à trabalho pra Espanha amanhã de tarde com a Anne.

–Vai me deixar sozinha por quanto tempo?

– 15 dias... E quero que me ajude, por favor!

–15 dias? Mas e o aniversário dos gêmeos? Eles vão ficar tão tristes, Duda...

–É sobre isso que preciso de ajuda.

–Diga.

–Eu vou planejar uma festa pra eles, só que como eu não vou estar aqui...

–Eu vou dar um jeito em tudo, acertei?

–Mais ou menos... Eu vou deixar o dinheiro e te mando por e-mail o "projeto", aí você só contata os fornecedores e o escambal.

–Certo, mas acha que vai conseguir chegar à tempo?

–Sim! Só peço que tente mantê-los em casa pela manhã, vou chegar sem que saibam e acordá-los.

–É uma ótima idéia... A princesa acordando os "belos adormecidos".

–Garota, espero que a sua mongolice não seja genética... Pobre do baby! -gargalhei.

–Nossa, estou morrendo de rir. -disse Camila irônica.

–Bem, vou subir e arrumar minhas malas.

–Tudo bem, eu vou ligar pro meu ursinho pra saber como andam as coisas.

Subi pro meu quarto e comecei à arrumar minhas malas.


Postado por: Grasiele

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