terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Broken Heart - Capítulo 20

– ohhhhhhhh! Vá lá, é só um bocadinho. Dá – me a tua mão. – Disse olhando carinhosamente para ele.

– Shiiiiiiiiiiiiii! Vamos fazer de velas! – Disse Georg brincalhão.

– Nâo vão não, meus amores. Chego para todos. – Disse também num tom de brincadeira.

– Ainda bem, pensei que já não nos ias ligar nenhuma. – Disse Bill fazendo uma carinha tão fofa.

– Ohhh, meu lindo! Claro, que ligo, sempre. Sou a vossa Best friend sempre. – Disse para ele.

– Que bom! – Disse sorrindo para mim.

Chegamos à pista e eu entrei com os 3 na pista e o Tom ficou para trás. Eu fui buscá – lo, dei – lhe a mão ele começou com passos pequenos e eu segurava a mão dele firme.

– Eu vou cair! – Disse ele para mim.

– Não vais nada, estou aqui do teu lado! – Disse – lhe

Após um bom tempo ele já estava a patinar bem, mas acabou por cair, eu patinei logo para ao pé dele.

– Então estavas a ir tão bem! Magoas - te?– Disse para ele, agarrando a mão dele para se levantar.

Mas começou a fazer um sorriso maroto para mim, puxou a minha mão com um impulso forte. Eu acabei por cair em cima dele. Olhamo – nos nos olhos como se falasemos sem abrir a boca, mas acabamos por não nos controlarmos e beijamo – nos com intensidade. Levantamo – nos e voltamos a patinar com os outros. Mas desta vez ele agarrava bem a minha cintura com segurança. Voltámos para o hotel após um bom bocado.

– Vou comer qualquer coisa. Não querem nada? – Disse Gustav para todos.

– Hum, eu vou contigo. Não tenho muita fome, mas pelo menos uma sandes. Xiiii, ainda tenho que substituir o penso das costas, que treta! – Disse entediada.

– Eu vou dormir. – Disse Bill com a cara ensonada.

– Eu também. – Disse Georg.

– Eu vou com vocês. Queres ajuda para o penso, posso ser teu enfermeiro pessoal? – Disse marotamente.

– Obrigada, mas eu consigo sozinha não é preciso. E voces os dois não querem comer mesmo nada? Eu posso comprar alguma coisa, tem que se alimentar!? – Disse séria para eles.

– Não é preciso, obrigada! – Disse Georg.

– Ah, sintia falta desses miminhos teus. Pensei que agora só ias ligar ao meu irmão. Mas não tenho fome obrigada! – Disse Bill a sorrir.

– Meu querido, eu não ligo só a ele! Vocês todos são parte de mim! Eu gosto de todos de uma forma especial! –Disse corada.

– Mas devias, ligar só a mim! Isto é muito homem de volta da minha namorada! - Disse brincalhão.

– Que engraçadinho! Muito Homem? Ah, fofo, sabes que eles são especiais para mim! Mas claro quem ficou com o meu coração foste tu! – Disse olhando – o.

– Eu vou cuidar muito bem dele e da dona, agora que são meus! – Disse ele olhando nos meus olhos.

– Espero que sim! – Disse a sorrir.

O meu celular tocou e eu olhei para o visor e vi o nome do meu prof. De aulas de canto.

– Ai, problemas na certa! – Disse olhando o visor

– Ok, vamos enfrentar! – Disse para mim mesma.

– Olá, bom dia, professor! Tudo bem consigo?

– Olá, Gabriela! Comigo está tudo bem! Tudo bem contigo?

– Tudo. Professor, algum problema?

– Bem, precisava que me ajudasses. Eu tenho vários contactos no mundo musical, e eu sei que estás de férias! Aceitarias fazer um trabalho em Nova Iorque?

– Bom, depende! Que tipo de trabalho?

– Bem, vai existir uma entrevista na MTV com os Tokio Hotel e precisam de alguém discreto que ajude na assistencia musical durante a entrevista e a suas duas intervenções durante o programa! Mas como não havia ninguem que tivesse disponivel para substituir o assistente nesse programa lembrei – me de ti! Aceitas?

– Claro que aceito! Fico agradecida por se ter lembrado de mim! Mas não se preocupe que eu estou cá, em umas mini férias. Para onde contacto? Qual o número?

– Ainda bem! O número é ….. Então depois não te esqueças de contar como foi, ok? Adeus.

Escrevi os números no meu outro braço. Tinha que escrever no celular antes que tomasse banho e desaparecessem.

– Ok, obrigada novamente! Adeus.

Desliguei e fiquei absorta nos meus pensamentos, nem acredito nisto! Parece que estavam a brincar comigo! Ah, que bom! Estava com um sorriso todo idiota na cara, até me esqueci que eles estavam ali.

– Alo!? Aló?! Terra chama Gabriela, Terra chama Gabriela! – Disse Bill passando a mão na frente dos meus olhos.

– Ãh? Ah, desculpem estava distraída! - Disse envergonhada.

– Então novidades boas? – Disse Georg

– Hum Hum!

– Só isso! Hum Hum? – Disse Tom curioso.

– Pronto, pronto! Fui convidada para fazer a assitência musical na vossa entrevista à MTV! Satisfeitos? – Disse

– A sério? – Disseram os 4 incrédulos

– Fogo, com essas caras! Não gostaram? – disse surpreendida.

– Adoramos! – Disse Bill com um brilho no olhar.

– Ainda bem! – Disse com a expressão feliz.

– Mor, vais dar – me assitência técnica? – Disse maliciosamente.

– Maroto, nada disso! Nem dessas intenções que estás a por, vou dar especificamente assistência aos Tokio Hotel, não em particular ao Tom Kaulitz, o guitarrista. – Disse rindo às gargalhadas.

– Toma, armado em sabichão! Ela não é sua tua assistente mas nossa assistente! Ela vai ajudar os 4. – Disse Georg

– Pois os 4! Mas vais ver se ela não vai dar mais assistencia a mim e às minhas guitarras! – Disse convicto.

– Parou! Eu não sou uma coisa! Voces tão a falar como se eu fosse um objecto! – Disse chatiada.

– Desculpa, mor! Não foi essa a intenção! Bombom, não fiques assim! – Disse tentando convencer – me, dando beijos no meu pescoço. Forma boa, essa de convencer.

– Está bem. - Disse mais convencida.

– Então vamos ao restaurante? – Perguntou Gustav

– Sim, vamos! – Disse Tom

Fui arrastada pelos dois até ao restaurante onde almoçamos e mais tarde sai e tratei de tudo com a MTV. Dando indicação de aparecer umas 4 horas antes da entrevista deles no dia seguinte.

– Bem, vou para o quarto! –Disse aos dois. Mas agora Georg e Bill juntaram – se a nós.

– Posso ir? – Disse Tom.

Ai, Deus e agora? Eu não estou preparada! Mas e agora? Pensa, pensa, pensa merda!...

– Melhor não! Eu preciso de tomar banho e dormir, ok! – Disse

– Ohhhhhh! Mas eu queria mesmo! – Disse triste.

– Mor, fica para outro dia! Nós vamos ter tempo para tudo! Não fiques assim chatiado! – Disse beijando – o

– Rapazes, o resto de uma boa noite! – Disse séria.

– Adeus, boa noite! – Disseram em coro.

Eu subi a correr para o meu quarto, assim que lá cheguei começei por tirar as minhas roupas e tomar um banho demorado. Fiz o penso novo, defenitivamente a ferida ainda me doia. Vesti o pijama e deitei – me, mas não conseguia parar de pensar naquilo tudo que me estava acontecer. Levantei – me, vesti o roupão e deixei o celular no móvel. Sentei – me na cadeira da varanda, e fiquei admirando a cidade. Estava tanto frio que parecia que a minha pele ia congelar. Um dia iria ter que contar que eu ainda era virgem.

Ouvi baterem na porta com força, pareciam batidas desesparadas, pareciam que ia arrombar a porta. Levantei – me e fui até à porta. Assim que abri a porta fui bombardeada com imensas perguntas.

– Onde estavas? Porque não atendias o celular, nem abrias a porta? Estou aqui quase à 30 minutos! – Disse Tom sério.

– 30 minutos? Desculpa o celular, deixei no quarto e não ouvi estava na varanda! Estava distraída! Mas para que tanto desespero? – Disse sem entender nada.

– Pensei que te tinhas sentido mal! Fiquei preocupado! – Disse ele mais aliviado.

– Desculpa, amor! Estou bem! Ia dormir agora! – Disse - lhe.

– Posso entrar?

– Podes, mas estou cheia de sono.

– Ok, não faz mal princesa.

Entramos os dois, e ele estava a olhar para mim com uma cara de safado. Meu deus, isto vai dar porcaria.

– Então mas vies - te aqui porque?

– Porque queria perceber o que se passou lá em baixo!

– Mas não se passou nada!

– Gabriela eu sei que se passou alguma coisa! ( Deus agora o clima está a ficar pesado para o meu lado!)
– Nada! - Disse Baixando a cabeça.

– Confia em mim! Eu vou ouvir – te.

– Ok, eu vou contar! Mas não podes rir!

–Ok, prometo.

– Olha eu…bem eu ainda sou virgem, é isso. – Disse tão baixo que ele não ouviu.

– Amor, não ouvi! Disses – te tão baixinho.

– SOU VIRGEM! V-I-R-G-E-M! – Disse alto

Ele olhou – me espantado.

– Ah, querida, isso é mesmo fofo. Quer dizer que eu vou ser o teu primeiro? – Disse satisfeito.

– Sim! – Disse envergonhada.

– Por isso esse medo todo?

– Hum Hum!

–Meu amor! Estou cada vez mais apaixonado, por ti! Vou ser o teu primeiro e o teu último homem! Só o faremos quando estiveres preparada! –Disse abraçando - me contra o seu peito.

– Obrigada, estava com medo da tua reacção. – Disse ainda embrulhada nos seus braços.

– Não me escondes mais nada, está bem? – Disse agarrando na minha face, e olhando nos meus olhos.

– Nunca mais! - Disse abraçando – o com mais força.

– Vá deita – te! Tens que descansar!

Eu deitei – me e ele ficou do meu lado. Fiquei junto dele com os seus braços a envolverem – me. Estava mais relaxada e acabei por adormecer muito juntinho dele. Enquanto ele pacientemente acariciava – me os cabelos e eu já não fazia força na camisola dele, já estava no mundo dos sonhos. Ele saiu do meu quarto e foi ter com os outros.

– Entao conversaram? – Perguntou Bill curioso e arqueando a sombracelha.

– Sim, conversamos. – Disse ele

– Conta lá! O que aconteceu? – Disse Georg

– Bem, primeiro fiquei aflito porque tive uma meia hora na porta do quato dela a bater à porta, mas ela tava na varanda e não ouviu. Mas depois conversamos e agora está tudo bem. O problema dela era que eu soubesse que ela ainda não tinha… vocês sabem.

– Ah, isso é muito fofo mano. Tu vais ser o primeiro dela, isso é especial! – Disse Bill apoiando o irmão.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 19

- Tu és doido? Se ela não se põe à tua frente, agora tinhas uma bala na cabeça! – Disse Bill irritado.

– Rapazes, não discutam. O que interessa é que está tudo bem! – Disse tentando acalmar a situação. Estavamos todos muito nervosos.

– Vamos embora. Isto já deu o que tinha a dar. – Disse Gustav.

Dirigimo – nos para a porta, eu continuava a perder sangue.Vesti o meu casaco e fiquei calada. Estava a começar a sentir – me mal, precisava sentar – me.

– Podemos parar 5 minutos? – Disse - lhes.

– Claro.- Disseram os 4 em coro. Eles olharam para mim, não estavam a perceber, porque queria parar assim do nada.

Eu sentei – me no chão e meti a cabeça entre as pernas, para a pressão subir. Estava cada vez mais indisposta.

– Então, calma já passou! – Disse Gustav, já que os outros só estavam a conversar. Pensavam que eu só estava assustada.

– Eu sei! – Disse com a voz fraca.

Tentei levantar – me, mas cai sentada. Fogo, que tontura forte.

–Estás bem? – Gustav estava a ficar preocupado.

– Estou, obrigada. – Sorri para ele.

Desta vez consegui levantar – me. Começamos novamente a andar, já estavamos perto do hotel. Até que apertei o braço do Tom, estava a sentir - me muito tonta novamente.

–Então, o que se passa amor? – Disse ele olhando para mim.

– Nada, amor! – Disse com a voz baixa.

– Como nada? Estás tão pálida. Sentes -te bem? – Ele olhou – me preocupado.

– Eu estou bem! – Disse baixando a cabeça. Ele abraçou – me com força e apertou – me contra o peito dele.

– AIIIIIIIIII! – Gritei de dor. Ele tinha tocado no meu ferimento, o que me provocou uma dor muito grande.

– Desculpa, mas o que aconteceu? – Ele tirou as mãos da minha cintura e olhou as suas mãos cheias de sangue.

– Meu deus! Gabriela, tu estás a deitar sangue! – Ele disse nervoso.

– Calma! Não é nada de mais! – Disse com a voz fraca.

Os restantes olhavam assustados para as mãos dele, cheias de sangue.

– Só preciso que faças o que eu disser para tirar isto das minhas costas, oK? – Disse firme.

– Não, não! Nós vamos para um hospital agora! – Disse preocupado.

– Tom deixa de ser exagerado. Isto não é nada de especial! – Disse irritada.

– É sim! Vais fazer o que eu quero! –Disse já zangado comigo. Eles agora falavam os 4 nervosos, já nem estavam a discutir comigo, mas sim uns com os outros. Eu estava a sentir – me cada vez com menos forças, encostei – me na parede de um dos prédios, começei a ver tudo à roda e tudo a escurer. Até que cai no chão desmaiada, provocando barulho. Os rapazes viram – me caida no chão e rapidamente os 4 rodearam – me.
– Acorda! Amor? Fala comigo, não posso perder –te! Não me deixes, por favor eu imploro - te fala comigo! Abre os olhos! - Tom estava desesperado. Ele virou o corpo dela, tirou os cabelos do rosto dela e viu – a sem reacção, sem vida, parecia morta. Puxou o corpo dela para junto do seu e encostou os seus lábios nos dela, como num acto de desespero de fazer acordar o seu amor. As lágrimas rolavam sem parar do rosto dele, a dor estava a consumi - lo como se fossem chamas.

– Calma mano! – Disse Bill com o irmão agora a chorar no seu peito.

– Já estou a chamar uma ambulância! – Disse Georg com o telefone nas mãos e dar as indicações à telefonista.

– Vis - te o que fizes –te? Se não tivesses a ideia idiota de ter por a discutir com um assaltante, nada disto tinha acontecido! Ela para te proteger acabou por a prórpria vida em risco. – Disse Gustav nervoso.

– Gustav! –Repreendeu Bill.

– É verdade Bill! Nós vamos perde – la por culpa dele! – Disse cada vez mais fora de si.

– Pára com isso! Já estamos nervosos o suficiente! – Gritou Georg.

A ambulância chegou e levou – a numa maca. Chegando no hospital levaram – na para a sala de operações e tiraram a bala do seu corpo, fizeram uma transfusão de sangue para repor tudo o que ela havia perdido. Agora ela já estava a recuperar. Eles estavam na sala de espera muito ansiosos. Até que o médico chega a sala….

– Voces são parentes da rapariga do tiro? – Perguntou o médico

– Sim, somos primos e ele é o namorado. – Disse Bill, porque tinha que dar uma desculpa para poderem ve- la.

– Ok, ela já está a recuperar. Está um pouco fraca, peço que não deixem ela fazer esforços nem pegar em nada pesado. É essencial que ela se alimente muito bem, perdeu muito sangue e teve que se fazer uma transfusão sanguínea. Se quiserem podem ir ve – la.

– Obrigada, doutor. – Disse Gustav.

Eles entraram no quarto e eu estava cheia de fios e toda ligada a máquinas. Eles olharam mais aliviados. Começei a acordar e vi um tecto branco, tentei levantar – me mas fui impedida por alguém.

– Calma, não te levantes! – Disse Georg preocupado.

– Porque? – Disse confusa.

– Tu perdes –te muito sangue! –Disse Bill também com uma expressão de medo.

– Já estou melhor. Não foi nada, também não é preciso tanto cuidado. – Disse sem perceber nada.

– É sim! Quase morres – te por minha culpa! - Disse Tom que agora vi sentado do meu lado na ponta da cama.

– Não foi por tua culpa! Ei,não te sintas culpado. Fui eu como podia ter sido outra pessoa. – Disse tranquilizando – o.

– Foi culpa dele, sim! Se ele não tivesse armado em heroi nada disto tinha acontecido! – Disse Gustav muito irritado.

Tom já estava maluco com as acusações do amigo. Começou a aproximar – se furioso para Gustav. Ambos com os olhos cheios de raiva, o Bill e o Georg estavam a tentar evitar o pior, eu começei a tirar os fios de mim e levantei – me. Eles continuavam a discutir , até que Gustav soltou – se de Georg e já estava pronto para dar um murro no Tom quando eu pus – me entre os dois e ele acabou por acertar em mim. Eu não ia deixar que discutissem por minha causa, eles sempre foram tão amigos e isto não podia acontecer. Acabei por me desiquilibrar e cai em cima do Tom.

– Desculpa! –Disse para o Tom. Levantei – me rapidamente.

– Gabriela! Desculpa, não queria ter feito isto. – Disse muito atrapalhado para mim (Gustav).

– Não te preocupes. Por favor não dicutam mais! Vocês são amigos, não se vão chatiar por isto pois não? – Disse tentando acabar com o mau ambiente dali.

– Ok, desculpa, Tom. Exagerei, eu também não quero que fiques chatiado comigo! – Disse Gustav dando a mão para ele apertar.

– Ok, Gust. Desculpa - me, eu sei que também estavas nervoso! Amigos? – Disse Tom apertando a mão dele.

– Claro, sempre! –Disse Gust.

Abraçaram – se num sinal de amizade. Eu fiquei super contente.

– Agora, tu deita – te. Nem penses em fazer esforços. Isto que se passou aqui já foi demasiado para ti! – Disse Bill ajudando a deitar – me.

– Tu és mesmo resistente! - Disse Georg surpreendido.

– Claro, tem que ser. Bill, amanhã tens que me ajudar! Preciso de disfarçar o roxo que vai ficar na cara, nem pensei que ele tivesse tanta força! Credo Gust, andas a fazer ginásio , ou que? – Disse massajando a boca.

– É! –Disse – me envergonhado.

– Claro, vou fazer uma maquiagem óptima não se vai notar nada! Estás a falar com um profissional! –Disse Bill animado.

– Eu sei disso, por isso pedi ao melhor! – Disse sorrindo.

– Agora, precisas de descansar. Amanhã vimos buscar – te. – Disse Georg.

– Ok, mas que treta queria tanto ir correr de manhã! – Disse frustrada cobrindo – me com as mantas.

– Correr? É que nem te penses! Chega disto, amanhã logo se ve o que vamos fazer. – Disse Gust .

– Tudo bem! – Disse encostando a cabeça na almofada. Estava a ficar com sono. Começou a ficar silêncio na sala e acabei por adormecer.

– Vamos sair, já tá a dormir! – Disse Bill passando a mão na cabeça dela.

Sairam os 4 em direcção ao hotel, cada um foi para o seu quarto. Tomaram o café da manhã em silêncio e foram para o hospital. Quando lá chegaram ela estava à espera deles na porta do hospital.

– Olá! – Disseram os 4.

– Olá! Então vão ficar com essas caras? Que horror! – Disse a sorrir.

– Ah, sempre animada! – Disse Georg passando os braços nos meus ombros.

– Vamos embora, que eu ainda quero dar umas voltas pela cidade com vocês! – Disse animada.

– Não era melhor ir para o hotel, para descansares? – Perguntou Bill

– Ah, não! Não, não, não! Vamos dar uma volta! – Disse tentando contrariá – los.

– Ok, mas poquinho para descansares! – Disse Gustav dando um beijo na minha bochecha.

– Pronto está bem. Vamos? – Disse animada.

– Sim! –Disseram os 3. Eu deixei os outros andarem mais à frente e aproximei – me do Tom.

– Então? Não falas comigo?

– Falo sim.

– Nem me disses –te nada, ainda!

– Ah, eu acho melhor não falarmos por agora!

– O que? Mas porque?

– Porque eu sou um irresponsável e ia – te fazendo perder a vida por minha culpa!

– Como é que é? Sabes que estás a fazer - me sofrer? Eu voltei a acreditar no amor, por tua causa, e na primeira dificuldade é isto que acontece!? - Eu não queria acreditar naquilo que estava a ouvir, mas os meus olhos parecia que estavam a arder de tristeza, os meu coração ficou do tamanho de um grão de areia com as palavras dele.

– Desculpa, ves é só isso que eu sei te dar, sofrimento.

– Não, não! Tu fazes – me muito feliz. Eu cada minuto da minha vida eu sinto – me mais feliz contigo ao meu lado. Não digas essas coisas que me magoas.

– Eu ia morrendo de pânico quando te vi no chão parecias sem vida. Parecia que me tinham morto também.

– Eu estou aqui, não estou? Então é melhor deixarmo – nos de parvoices e aproveitarmos estes dias que estamos juntos não achas?

– Se calhar tens razão! Como eu vou desperdiçar estes momentos contigo!

– Não podes, meu amor! Vamos aproveitar, então.

– E tu nunca mais duvides do que sinto por ti.

– Está bem! Então não me faças sofrer e não me deixes!

Ele abraçou – me com delicadeza e beijou –me com tanta ternura. Foi um beijo selado com lágrimas dos dois. Bill achou estranho não estarmos com eles, e quando se virou viu aquele momento tão doce e sorriu chamando os outros à atenção. Ficaram a ver a cena, achando super carinhoso.

– Vamos eles estão à nossa espera!? – Disse no ouvido dele, ainda abraçada nele.

– Vamos, claro! – Disse passando a mão no meu pescoço.

Aproximamo – nos dos restantes que sorriam para nós, e nós retribuimos. Fomos de mãos dadas, acariciando as nossas mãos. Chegamos a um parque com um lago de gelo.

– Ah, que giro, vamos patinar?

– Meu amor, mas eu já não faço isso à tanto tempo, acho que já nem sei faze – lo! – Disse Tom apreensivo.

– É como andar de bicicleta nunca nos esquecemos. Eu ajudo –te. Confia em mim! –Dei um beijo na testa dele e fui alugar patins para todos. Começamos a calça – los.

– Vamos, pessoal! – Disse Bill também animado.

– Claro. – Disse também muito animada.

– Mor, eu não sei se isto vai ser boa ideia! –Disse timido para mim.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 18

– Tudo bem, só digo uma coisa. Eu estou aqui para tudo, para o bom e para o mau. É só dizeres e conversamos à hora que quiseres. Assim que te sentires preparado diz – me que eu terei gosto em ouvir – te. – Disse olhando para os olhos dele.

– ok, obrigada! – Disse baixando a cabeça.

Eu vi os olhos do Bill demonstrarem agradecimento e vi o mesmo nos dos outros.

– Então contem – me, estão apaixonados! Que fofinho! - Disse toda animada.

– Sim, aiiiii, estamos perdidos. – Disse Gustav com uma carinha tão fofinha.

Eu vi os olhos do Tom ficarem ainda mais tristes. Mas que raio se passa aqui? Não estou a perceber nada, ele sempre anda com uma diferente todos os dias! Será que isso mudou? Quem será a felizarda? Agora estou curiosa!

– E tu? Estás tão bonita! As fotos estavam lindas? Não há namorado novo na costa? – Disse Georg. Reparei que os 4 me olhavam curiosos.

– Ah! Ainda bem que gostaram das fotos. Mas quanto a namorado, não solteirissima! Muito boa rapariga! – Disse animada. Vi os olhos de Tom mais animados, parecia que vi luz neles, que estranho, ainda ficou a sorrir para mim. Isto está cada vez mais esquesito, porque ele está a olhar para mim assim? O resto do pessoal também se está a rir para mim, mas que porra eu não estou é a perceber mesmo nada. Ok, eu vou confessar, uns meses para cá eu acho que estou a gostar a sério dele. Será que está tão evidente assim? Mas, Humm isso é impossível, eu não disse nada e não fiz nada. Para além disso, eu adoro a nossa amizade, e não faria nada para que isso acabasse. Se calhar sou eu que estou a ficar paranóica.

– Quando voltas? – Perguntou Tom

– Quando voces partirem de Nova Iorque, vou passar umas mini férias com voçes! Mas se não quiserem vou mais cedo! – Disse séria.

– NÃO, NÃO! Quero que fiques! – Disse ele tão rápido e alto que me assutou.

– Ok. – Disse sorridente.

– Bem, importas –te se eu fizer uma coisa? – Ele disse – me sério.

–Não, eu confio em ti! Ao contrário de ti que não confias em mim o suficiente. – Disse preocupada. Eles olharam – nos sem perceber o que ia acontecer a seguir.

– Eu confio em ti! Não digas isso! - Pareceu triste de repente.

– Então faz o que querias! – Disse curiosa. De repente senti as mãos dele puxarem a minha cintura e os lábios dele beijarem – me com violência. Eu tinha os olhos abertos e olhava para os restantes na sala. Não estava a perceber nada, e vi os outros a rirem – se. Por momentos deixei levar – me, fechei os olhos e coloquei as mãos no pescoço dele, e esqueci – me da vida. O que será que isto significa? Desprendemo – nos por falta de ar. Ninguém dizia nada, nem eu sabia o que pensar. Mas que desespero todo foi aquele para me beijar assim? As raparigas não vão acabar na terra! Será que é alguma aposta entre eles? Não, não pode eles não fariam isso comigo.

– Mas o que foi isto, Tom? Mas será que alguém me pode explicar o que foi isto? Só por acaso eu até gostava de perceber! Fogo, mas estás assim com tanta dificuldade em arranjar alguém? – Disse calmamente mas muito confusa.

– Ah, eu… - Disse baixando o olhar. Parecia timido. (desde quando ele é timido? Isto está cada vez mais estranho!)

– Ei calma! Eu não estava à espera! – Disse sorrindo.

– Não ficas – te chateiada, pois não? –Disse para mim curioso.

– Chatiada? Porque? Só fiquei surpreendida! Mas tu andas com tanta rapariga ao mesmo tempo, que raio foi isto? Só quero entender o motivo, mais nada! – Disse curiosa.

– Ah, o motivo, ele não te vai contar! Mas nós já sabemos! –Disse Bill animado.

– Não vai contar!? Mas porque, não mordo! Vou ter que te atirar para uma piscina gelada para contares. – Disse a rrir às gargalhadas.

– Não, aqui está muito frio! Importavas – te de conversar agora comigo a sós? – Disse sério.

Que raio se passa aqui? Ele não é o Tom que eu conheço!

– Tudo bem então vamos? – Disse calmamente.

– Vamos! – Ele pegou na minha mão com delicadeza.

Fomos para o quarto dele, entramos e sentamo – nos na varanda.

–Eu quero que saibas que não fiz aquilo com as intensões que faço com todas. Tu és minha amiga e eu gosto muito de ti. Não quero perder – te por uma atitude inpensada da minha parte! – Disse nervoso.

– Ah, Tom não há problema! Mas afinal, qual foi a intensão? E porque andas a beber tanto? Porque andas nessa vida doida? – Disse preocupada com ele.

– Eu queria tanto dizer – te uma coisa, mas não tenho coragem! – Disse mesmo nervoso.

– Oh, meu querido! Não tenhas vergonha, diz – me o que se passa para poder ajudar – te! Eu quero tanto que fiques bem! – Disse fazendo um carinho na face dele.

A neve começou a cair sobre nós.

– Eu vou dizer então. Eu gosto de ti. Pronto disse. – Desviou o olhar.

– Mas eu sei disso. Eu também gosto de ti. – Disse sem entender onde ele queria chegar.

– Não estás a perceber, não é esse gostar. Eu AMO – TE. Não consigo viver mais sem ti, estou loucamente apaixonado por ti. Eu nunca senti nada tão forte por ninguém. Acredita em mim. – Disse corado.

Parecia uma bomba que tinha explodido em cima de mim. Agora tudo fazia sentido. A vida doida, a tristeza e agustia dele quando me abraçou. Deus como não percebi antes? Eu também gostava imenso dele e de facto também já não conseguia lutar mais nem estar mais longe dele. Mas será que ele estava certo do que sentia por mim ou eu seria mais uma aventura?

– Diz qualquer coisa, não me deixes assim! Eu não aguento não saber o que pensas disto. Estraguei tudo não foi? Eu sabia! Porque não fiquei calado! – Disse triste batendo com a mão na parede.

– Calma! Queres saber o que penso? Então aqueles presentes eram teus e os bilhetes também! – Disse a sorrir convicta da minha resposta.

– Sim, mas…- Nem deixei ele acabar a frase, beijei – o com violencia do mesmo modo que ele me beijou. Até que nos sepraramos.

– Então? Chega esta resposta? – Disse divertida.

– Chega.- Disse também divertido.

– Eu também te amo muito. – Disse no ouvido dele.

Ele sorriu.

– Sabes que vim para saber o que se passava contigo. Achas que se não te ama – se eu estava aqui a atravessar o meio mundo para te ver? –Disse baixinho para ele.

– Vies –te mesmo por mim? –Disse surpreso.

– Claro. Estava muito preocupada. – Disse envergonhada.

– Ah, és tão linda! Acho que então sou o homem sortudo que o Bill disse! – Disse sorrindo para mim.

– Não sei se és esse sortudo! Cabe – te a ti perceber o que o queres desta relação! – Disse séria.

– Como não sabes se sou eu? Eu declarei – me! – Disse ele sério.

– Sim, eu sei! Mas isto é sério para ti ou é apenas mais uma aventura? – Disse séria.

– É sério e muito! Não sabes as estupidezes que andei a fazer de tão desorientado que andava sem ti! –Disse sério para mim.

– Sei, sim! Por isso andava tão preocupada. Ainda bem que estás a levar isto a sério eu estava com medo. - Disse baixando o olhar.

– Ouve com atenção. – Ele olhou – me nos olhos e pegou na minha mão e com a outra mão tirou uma caixa pequena vermelha. Abriu a caixa e tinha aneis de compromisso.

– Gabriela Fritz aceitas ser minha namorada? –Disse olhando nos meus olhos. Rapidamente fiz um sorriso gigante.

– Tens a certeza que é mesmo isto que queres? – Disse com preocupação a invadir os meus pensamentos.

– Nunca tive tanta a certeza! – Disse ele sério.

Fiz uma expressão mais aliviada e dei a resposta que ele tanto esperava.

– Claro que aceito, Tom Kaulitz. – Disse sorrindo timidamente.

Ele colocou o anel no meu dedo e beijou a minha mão e eu coloquei o anel dele na mão dele e beijei – o com carinho nos lábios. Estava super feliz, ouvimos baterem à porta.

– Ah,deve ser para irmos jantar. Deves ter fome. – Disse ele pegando na minha mão e dirigindo – nos até à porta.

– Então não veem jantar connosco? Aconteceu alguma coisa que eu deva saber?– Disse Bill animado. Ele tinha sentido a alegria do irmão.

– Claro que vamos. Eu não perder este jantar com vocês por nada. – Disse animada.

– Vamos? Talvez, mano, talvez. –Disse Tom.

– Vamos, sim! – Disse sorrindo para ele.

Chegamos ao restaurante e sentamo – nos na mesa, fizemos os nossos pedidos. Até que quando eu estava a beber a minha coca – cola…

– Espera! Agora é que reparei, que anel é esse no teu dedo? Tu não tinhas isso quando chegas – te cá! Afinal tens namorado e não disses – te nada! – Disse Georg do nada.

Eu engasguei – me, quase que morria sofucada. Credo, porque que ele pergunta isto à frente de todos. Eu vou matá – lo, é que isto de viver com quatro rapazes que são teus amigos, é engraçado mas também complicado. Eles são óptimos mas são tão ciumentos, meu deus!

– Calma, calma! –Disse Gustav e os outros estavam a rir – se.

– Vá lá, não impliquem com ela! – Disse Tom tentando ser simpático.

– Quem é o tipo? Não contavas nada? Nós queremos conhece – lo! – Disse Bill com um ar sério.

– Deixa, é melhor dizer – lhes! –Disse para Tom que se limitou a asentir com a cabeça.

Eu peguei na mão dele e juntamos as duas mãos, mostrando os aneis de compromisso. Eles logo perceberam o que se tinha passado. Bill deu um grito de excitação e começaram a assobiar.

– Não acredito nisto! Tu e ele. Ele e tu. – Disse David entusiasmado.

– É parece que sim. Agora sou comprometido. Fui apanhado. O tipo sou eu maninho! – Ele sorriu para mim e beijou – me com carinho.

– Parabéns! - Disseram os 4 para nós.

Eu encostei a cabeça no ombro dele e ele passou a mão no meu rosto.
– Ah, que bonitinhos! Minha melhor amiga é minha cunhada. – Disse Bill animado

– E se fossemos a um Bar comemorar? – Sugere Tom.

– TOM! – Repreendi – o.

– Calma, eu não vou fazer nada de mal! – Disse ele tentando tranquilizando – me.

– Ok, mas vais te comportar está bem? -Disse preocupada.

– Tudo bem, como quiseres. – Disse a rir –se.

Saimos do restaurante para o Bar na avenida principal da cidade. Começamos a beber, mas eu não me estava a divertir minimamente, estava mesmo preocupada com o que podia acontecer. Tentava dançar mas estava tão tensa, não conseguia livrar - me daquela tensão de maneira nenhuma. Até que enquanto estavamos na pista. Ouço o disparo de 3 tiros no ar, anunciando um assalto. A música parou e o dono passa todo o dinheiro que tem. O assaltante faz o mesmo a todos os que estão ali. Até que…

– Eu não te vou dar nada seu otário.- Grita Tom para o assaltante.

– Tom, acalma – te! É melhor fazermos o que ele pede. – Disse para ele assustada.

– Hum, eu conheço – te! Claro, tu és o guitarrista daquela bandinha! É melhor fazeres o que a boneca te está a dizer! – Disse ele com a arma apontada.

O Tom tenta afastar a arma, mas o assaltante sem querer aperta o gatilho da arma. O assaltante sai dali a correr desesperadamente, e ninguém percebeu onde a bala tinha acertado. Eu no momento em que vi a arma a ser apontada fiquei em panico não queria que ele o ferisse. Eu empurrei o Tom e senti algo furar a minha pele.

– Tom, estás bem? – Disse preocupada.

– Estou, aquele estupido fugiu. – Disse ele irritado.

– Tudo bem, ainda bem que não te aconteceu nada. – Começei a perceber no escuro que a minha blusa azul clara estava a ficar muito escura. De facto eu estava a sentir – me tonta, só quando vi a blusa manchada é que percebi que eu é que tinha sido atingida.

– Voces estão bem? – Pergunta Georg assustado.

– Sim. – Respondeu Tom dando – me a mão para me levantar.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 17

Nos dias seguintes nem conseguia dormir preocupada com ele, aquilo estava a ser torturante, até que tive uma ideia.

Como estava de férias (mini – férias) resolvi ligar ao David para colocar o meu plano em acção.

–Olá! Estou, David é a Gabriela, Tudo bem contigo?

– Olá! Tudo óptimo Gabriela! Como estás, não te vejo à tanto tempo! Está tudo bem contigo?

– Tudo bem sim! Temos que nos ver de novo tomar um café os 6 ou algo assim! Posso pedir ajuda numa coisa?

– Claro! Diz.

– Bem, o Bill disse – me que vocês estão a ter uns problemas com o Tom e eu queria ajudar. Tenho uma ideia mas preciso da tua ajuda, pode ser?

– Claro, sim é verdade isto está cada vez pior. Toda a ajuda que vier é bem – vinda! Qual o teu plano? Se pudesses falar com ele acho que seria a única pessoa que ele ouviria!

– Eu sei que estás preocupado pela banda e não só! Mas e se eu fosse mesmo falar com ele pessoalmente? Estava a pensar aproveitar as minhas mini – férias para ir falar com ele, queria fazer surpresa! Onde estão agora?

– Meu deus eles vão surtar! Vão ficar malucos de felicidade! Acho que o Tom iria ficar feliz e parar com estas noitadas estúpidas. Nós agora vamos ficar em Nova Iorque por 5 dias, devido a entrevistas e etc… Quando podes vir?

– Se não for incómodo posso partir esta noite para ai e chego amanhã de manhã.

– Vem sim, não é incomodo nenhum. Mas sim, uma honra. Queres que marque aqui o teu quato?

– Sim, se puder ser. Obrigada. Mas fica o nosso segredo, pode ser?

– Sim, sim não te preocupes. Agora despacha – te e vem logo. Bjs

– Podes deixar. Bjs

Desliguei o telefone e fui arrumar tudo. Lembrei – me de levar um boné que ele tinha ficado vidrado quando fomos os dois passear numa tarde de sol e os cd´s que o Bill disse que queria ter comprado mas por falta de tempo não comprou. Ah, claro para o Gust eu tinha umas baquetas que um amigo me fez a pedido especial meu, com a gravação de Best friend. O Georg, ah sempre tão brincalhão comigo, tinha comprado uma t- shirt da banda favorita dele e ainda tinha ficado horas na porcaria daquela fila para me assinarem a camisola. Fui para o aeroporto e o voo foi bem tranquilo. Acabei por dormir quase o voo todo, já estava em Nova Iorque. Apanhei um táxi para o hotel e rapidamente cheguei. Fui para o quarto que o David tinha reservado para mim, arrumei tudo e tomei um banho. O David já sabia que tinha chegado e disse – me que eles só voltaria daqui a 2 horas e que eu poderia entrar no quarto do Bill sem problemas. Eles sempre se encontravam lá quando chegavam das entrevistas e assim o fiz. Deixei os presentes lá em cima da cama do Bill e comprei uma caixa com um papel de embrulho e com um laço. Começei a ouvir as vozes deles a aproximarem – se e eu enfiei – me na caixa, para fazer supresa. No caixa dizia “ From: Hamburg To:Nova Iorque”.

Eles entraram no quarto e depararam – se curiosos com a caixa, David suspeitou logo que tinha dedo meu naquilo.

– Que caixa é esta? – Disse Bill curioso.

– Pelos vistos é para vocês! - Disse David

– Deve ser de mais uma maluca que quer dormir comigo! Quer experimentar as maravilhas do Tommy! – Disse todo convencido.

– Ah! Pára de ser convencido. Deve ser para todos. E se abrissemos? – Disse Georg curioso.

– E se for uma bomba? – Disse Gust com medo.

– Ah, uma bomba! Nem faz tic tac nem nada! –Disse Bill a rir.

– Vamos abrir! – Disse Tom curioso.

Antes que eles tivessem tempo de fazer alguma coisa eu saltei da caixa e gritei super animada:

– SURPRESA!

– Não acredito! – Disse Bill completamente surpreendido.

Eles estavam incrédulos, com a boca aberta.

– Com que então uma bomba, ou outra maluca que queria experimentar as maravilhas do Tommy? Ah, que caras! Nem me comprimentam! - Disse a rir da expressão deles.

O Tom correu com lágrimas nos olhos e abraçou – me com tanta força, parecia que não queria largar – me nunca mais. Ficou assim um bom tempo eu retribui e abraçei – o com vontade, senti tanta falta do cheiro dele.

– Querido, então? Não fiques assim! – Disse soltando – me dele e dei – lhe um beijo na testa.

– Ah, que saudades! – Disse Georg agarrando – me pela cintura.

O Gus e o Bill deram um super abraço mesmo fofo, ah eles são tão queridos. David também me abraçou carinhosamente.

– Então gostaram da supresa? – Disse – lhes sorrindo

– Claro! Melhor surpresa de todas! Tavamos com tantas saudades tuas. – Disse Bill encostando a cabeça ao meu ombro.

– Ah, e então não viram as prendinhas que trouxe para vocês? – Disse animada.

– Aquilo era para nós? Foste tu? – Disse Tom ainda triste.
– Sim claro, que é para vocês. Bem eu acho que não vou usar aquilo mas pronto! – Disse brincando.

– Vamos ver então. – Disse Bill

Eles pegaram nas prendas e rasgaram os embrulhos e vi um brilho nos olhinhos de cada um.

– Fantástico, lembras –te? – Disse Tom entusiasmado agora.

– Claro que sim! Nunca que iria esqueçer dos gostos dos meus amigos! –Disse para ele.

– Amor és fantástica! –Disse Gustav todo babado com a prenda dele.

– Que bom que ficaram felizes! Então não me contam as novidades? –Disse interessada.

– Não há nada de novo, só concertos e entrevistas tu sabes! – Disse Tom rapidamente.

– Ah, Tom, queres enganar quem? A mim? Por favor, eu sei que se passa algo de errado contigo! Porque não me contas? Eu vejo isso nos teus olhos, eu sinto – o! – Disse olhando fixamente para ele.

– Aposto que foram eles que te vieram contar coisas! - Disse irritado.

– Não, não os culpes, por favor! Eles não tem nada a haver com isso! Mas eu conheço – te eu sei como és e sei quando algo está errado, confia em mim! – Disse levantando o rosto dele com a mão.

– Mas…eu estou bem. – Disse – me convicto.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 16

– E tu? Estás com alguém, ou ainda ninguém te convenceu?

– Ninguém me convence, solteirinha e muito boa rapariga! ( No que se refere ao amor eu era bem medrosa.)

-Só tu! Por aí como está tudo?

– Tudo na mesma como a lesma!

– Sê mais específica! Pode ser?

– Casa, trabalho, mais nada! Ah, e battles!

– Ainda andas nisso? Isso é perigoso!

– Sim, mas eu gosto e agora estamos com mais fundos! Já podemos reparar algumas coisas na casa deles. Já imaginas – te eu ando fazer bricolage como no dia em que pintamos a nossa casa tá a ser tão divertido! Olha está a ser um máximo! Eles estão todos tão felizes e só isso já me deixa feliz! :)

– Ah, sempre fofinha! Queria que estivesse aqui! O Tom anda a exagerar!

– O que queres dizer com isso? O que se passa com ele?

– Anda a beber demais é até cair todas as noites! Depois dorme com alguém e nem se lembra de nada! Estou a ficar preocupado.

– Como! Meu deus, mas porque?

– Não sei, isso também eu queria saber. Está tão diferente, não nos liga nenhuma, faz o que lhe apetece, aparece sempre atrasado nos ensaios e é quando aparece! Quando aparece está podre de bebado! Ai não sei o que fazer!

– Bill, posso falar com ele?

– Podes ele está aqui!

Tom sentou – se no pc para falar comigo.

- Olá! :)

– Olá!

– Tava a ver que tinha que marcar na agenda do Sr. Tom Kaulitz para falar contigo?

– Não, não era preciso! Conta – me coisas? Tenho saudades tuas e dos teus mimos!

– Tu estás bem? Passa – se alguma coisa Tom?

– Não, eu estou triste porque não estás aqui comigo!

– Mas que desanimo é esse? O guitarrista mais sexy e lindo da terra! Porque andas a destruir – te, o que se passa!? Eu vou ficar triste contigo e estás deixar – me muito preocupada sabias?

– Eu..eu…não quero que fiques triste por mim e não quero que fiques preocupada!

– Como não? O que aconteceu para estares assim? Diz – me.

– Nada, está tudo in love e eu aqui sozinho. Sem ti, fazes falta! Fazias companhia! Tou farto destas one stand night!

– E tu? O Bill disse que estavas estranha, o que se passa? Conta – me a verdade! Sabes que se mentires eu vou saber!

– ok, ok, eu tenho trabalhado muito e estou um pouco cansada, é só isso!

– O que queres dizer trabalhar muito? Sê honesta, há quantas noites não dormes?

– Como sabes isso?

– Eu sei tudo! Diz lá!

– Pronto, pronto, não vou à cama à 5 noites!

– O QUE? Não podes fazer isso! Deves estar exausta!

– Não, eu tenho me aguentado, mas nesta altura apareceram muitos trabalhos sabes! Tenho que aproveitar estas oportunidades.

– Mas vais ficar doente!

– Que exagero! As battles também têm sido mais frequentes, sabes!

– Ainda andas nisso, já sabes que não gosto!

– Desculpa, mas vou ter que ir, tenho trabalho esta noite!

– Onde vais trabalhar?

– Vou a um bar servir à mesa, já sabes!

– ok, mas depois não te esqueças de mim! Bjs

– Nunca me esqueço de ti, meu lindo! Estás sempre no meu pensamento mano! Bjs e diz aos outros que os amo muito. Xau

Desliguei o Pc e fui trabalhar, bebi mais uns litros de café.

Bill e os outros perguntaram logo como tinha sido a conversa com a Gabi…

– Conta lá! O que ela te disse? – Pergunto o Geo curioso.

– Disse que anda com muito trabalho, e isso deixa – me preocupado.

– Mas isso é bom é porque gostam do que ela faz! – Disse o Gus.

– Sim, mas quando é exagerado não! – Disse Tom cruzando os braços.

– O que queres dizer com isso? – Diz Bil, levantando a sobrancelha.

– Opá mano, ela deixou escapar que não dorme à 5 noites, devido ao trabalho que tem tido! Diz que surgiu muita coisa para fazer e que tem que aproveitar as oportunidades, fora aquela história das battles, que não me agrada! - Disse ele fazendo uma cara de desagrado

– Ela também assim que viramos costas ou não estamos atentos aproveita logo para se refugiar no trabalho! Já vi que vou ter que falar com ela, seriamente! – Disse Bill mostrando – se zangado com ela e a situação.

No dia seguinte…Bill abre um email que a Gabi enviou e disse a todos para virem ver, até as namoradas do pessoal estavam curiosas para conhece – la.

Quando ele lê o email, diz o seguinte: Queridos manos, envio – vos as fotos da minha campanha para a Dior em primeira mão, nem foram ainda editadas, estarão para a semana em outdoors, a qual me custou muito para consegui – la! Ah, verdade esta semana também fiz uma campanha para a nike e queria partilhar com vocês! Espero que gostem do meu trabalho! Eu soube que estão a fazer sucesso com o vosso tour, estou contente e emocionada por vocês!
Aqui estão as fotos das campanhas. Bjs para vocês e às vossas namoradas que estou ansiosa por conhece – las! Bjs Gabi PS: Tom vê – se te animas, estou a torcer por ti! Se não tenho que te puxar as tuas orelhas, amigo!

Ah, se pensam que as surpresas acabaram, enganaram – se, vejam a que fiz também outra campanha, mas desta vez para a Armani.

As fotos eram lindas, sensuais, mas elegantes ao mesmo tempo. Na da Armani ela aparecia sozinha, aparecia com um rapaz junto de mim.

O pessoal começou logo a comentar…

– Uau, nem parece ela! Está diferente! Tá linda! Nunca pensei! – Dizia o Tom a babar – se todo.

– AHAHAHAHAHA; Eu sabia que ela tinha potencial, sempre tão esforçada, as fotos ficaram um máximo! – Disse Bill admirando as fotos da amiga.

– Agora começo a perceber porque não dorme, com tanta campanha! – Diz Geo admirado.

OS G´s também estavam espantados, com as fotos nem parecia a mesma pessoa!

– Só não gosto, da última foto com ela agarrada naquele tipo! – Disse Tom com um ar desagradado.

– Deixa – a se calhar é bom para ela! Sempre conhecia alguém! - Dizia Bill a picar o irmão.

– Ela não precisa de ninguém, tem – nos a nós! – Disse ele a ficar irritado.

– Eu disse, tu estás apanhadinho por ela! Bateu – te forte! Que bom, só tens que te declarar para ela! – Disse Bill todo animado

– Estás a delirar o que? Eu não estou apanhado coisíssima nenhuma! Eu só acho que ela está bem como está! – Disse ele tentando disfarçar

– Pára de mentir mano! Tu gostas dela e não queres admitir! Que lindo! Como ela consegui te dar a volta sem saber! Tens que conquistá – la! Não podias ter escolhido melhor! Que sortudo, ela irá fazer – te muito feliz tenho a certeza disso! – Disse Bill aos pulos.

Tom bufava, já não podia lutar contra as evidências. Definitivamente ele estava apaixonado e não tinha a mínima ideia como dizer à rapariga.

– Pronto, ok! Eu gosto dela! Mas ela não pode saber! – Disse ele.

– Mas porque? – Disse o irmão sem perceber.

– Ela vai ensar que só quero “comer e deitar fora!” E desta vez é diferente. Entendes, tenho que tentar arranjar outra maneira. Para além disso ela trata – me como irmão dela e não me olha de outra maneira! – Disse ele cabisbaixo.
– Ok, mas nós vamos ajudar – te não é pessoal? – Disse Bill.
– Claro – Disseram os restantes membros da banda e as respectivas namoradas.
Enquanto na Alemanha...
Durante os dias seguintes eu recebi uns presentes engraçados, primeiro um ramo de rosas vermelhas lindas. Eu procurei algum cartão, alguma coisa, acabei por encontrar.O cartão dizia: Estou tão perto e tão longe de ti. Um dia espero estar sempre junto de ti. Com carinho, o teu admirador secreto. Bjs

Eu continuava a olhar para as flores sem entender nada, eu estava com um sorriso todo idiota na cara, sem perceber. Mas espera, eu conheço esta letra! Mas de quem? Ai, não acredito que não consigo, lembrar – me!

No dia seguinte recebi um urso super fofo, ai meu deus! Mas será que alguém que está interessado em mim ou é apenas uma brincadeira? No urso tinha também um bilhete que dizia o seguinte: “ Adoro o brilho do teus olhos, o teu sorriso ilumina o meu dia, fazendo com que toda a escuridão se desvaneça. Espero que um dia possas sentir o mesmo que eu sinto por ti. O teu admirador secreto. Bjs”

Eu vou confessar eu vivo aterrorizada com a ideia de que brinquem com os meus sentimentos. Já tive um namorado doido, não preciso de mais doidos na minha vida! Mas quem será?

Bem, outro assunto, eu tenho que ajudar o Tom. Ele émeu amigo, eu gosto tanto dele, nós brigamos, mas ah! Ele quando quer é fofo, lindo, meigo, inteligente! Meu deus, muita qualidade numa só pessoa! Tudo bem, o maior defeito dele é ser convencido e mulherengo. Porque será que ele se destrói? Eu não quero isso! Fico com uma dor no peito, parece que ele está a matar – me com ele, que estranho! Tenho que ajudá – lo!

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 15

– Olha tive um cliente que tava já tão alterado, de bêbado que estava, que queria que eu casa – se com ele! Foi super cómico! Ele não me largava, acreditam que queria dar – me um aliança e tudo! Bem tivemos que chamar a segurança para o por fora do bar! – Disse a rir.

– O que? Quem se julga ele para fazer uma coisa dessas? – Pergunta – me Tom.

– Calma, devias ter visto, foi engraçado! Ainda por cima ele era lindo e fofinho comigo! Fazia uma carinha toda melosa para mim! - Disse ainda a rir.

– Ei, mas tu ficas – te doida ou que? – Disse ele já ficar nervoso.

– Calma, só achei piada, para além disso foi uma situação como outra qualquer? Estás assim tão nervoso porque? Coitado do rapaz estava desorientado! – Disse a reprovar todo aquele stress por nada.

– Tá bem, desculpa, só fiquei preocupado contigo! – Disse um pouco mais aliviado ao ver que eu não dera a mínima importância ao que se tinha passado.

– Tom tu estás maluco, estás a discutir por uma coisa que não tem sentido nenhum, para além disso parece ter sido engraçado! Imagino a tua cara quando ele insistiu que queria casar contigo? – Disse Georg a rir.

– Não estás a ver ele agarrava – me e abraçava – se a mim, depois a dizer – me “ Casa comigo eu gosto tanto de ti!” e depois ajoelhado aos meus pés, foi de risos e eu a dizer – lhe “ Levanta – te mas estás a fazer isto porque, se não me conheces!”. Afinal o que tinha acontecido é que a noiva dele tinha lhe dado com os pés quando já namoravam há uns 5 anos, coitado. Fiquei cheia de pena nele, ainda por cima era um pedaço de mau caminho. Ela devia ser ceguinha. – Disse divertida, mas pensativa.

– Deve ter sido uma cena engraçada, não! Gostava de ter visto! Ainda aparecias com uma aliança na mão! AHAHAHAHA – Dizia Bill, dando – me uma cotovelada.

– Fogo, não me falta mais nada! Mais um bocado, daqui uns meses estava de avental e grávida! OMG, nem pensar, só de imaginar! Ainda quero viver muito antes de me casar! Se é que isso vai mesmo acontecer! - Disse para eles sorrindo.

- Sim, nem pensar! Agora casares que disparate! – Disse Tom já irritado com a conversa.

Bill segredou ao ouvido de Tom:
– Olha lá qual é o teu problema, nunca foste assim! Sempre te interessas por todas e por nenhuma em especial. O que se passa?

– Nada, mano!

– Não me mintas! Tás interessado nela? Tás apaixonado?

– Não tou nada! Só que ela é nossa amiga, não quero que se magoe!

– Sim, sim! Achas que me convences! Tu gostas dela!

– Claro que gosto dela, parvo! Tu também gostas dela!

– Sim mas não como estás a começar a gostar dela!

– Deixa de ver coisas onde não existem!

– Pronto, se queres fingir tudo bem então vamos fingir que não se passa nada!

A conversa entre os dois terminou.

– Grupinho à parte, nós estamos aqui! Não sei se repararam! – Dizia Georg.

– Tives – te bem Geo. Não querem partilhar o que conversam? - Perguntei a olhar fixamente para Bill.

– Não, não vale a pena. Tava apenas a dizer ao Tom que estou nervoso com o que nos espera! – Disse ele tentando dissipar as dúvidas.

– Rapazes não fiquem nervosos! Aposto que vai ser uma experiência bestial para todos! Também tem o apoio dos vossos fãs que vos amam de qualquer modo! Força, vai correr tudo bem! – Disse optimista.

– Bem temos que ir já nos esperam no aeroporto! – Disse Gustav apressando – se a levar as mochilas.

– Ok, então pelo menos despeçam – se de mim, maninhos! – Disse a olhar para eles em tom de brincadeira.

- Gabi cuida – te! Assim que pudermos escapamos para te visitar! Telefona – nos e vai dando noticias! – Respondeu Bill docemente, abraçando – me, já deixando escorrer lágrimas.

Todos se despediram na mistura de muitas lágrimas, abraços e promessas. Ela desejou – lhes sorte e que ia torcer para que fosse um sucesso.

Passou um mês depois da partida deles…

– Isto sem eles, fica muito vazio e sem piada! Mas que bom que está a ser um sucesso! – Pensou para si e Decidiu ver se estavam online...

O Bill está online, boa.

– Olá, Tudo bem?

– Tudo e contigo?

– Sim, acho que sim!

– Achas que sim?! Como assim?

– Sim, está tudo óptimo! Conta coisas.

– Vais ter me contar o que se passa! Olha tenho que te dizer, uma coisa.

– Conta, estás a deixar – me curiosa.

– Eu conheci uma pessoa e estou muito feliz!

– Sério? Que bom!

– Tu estás bem? O que se passa?

– Nada. Mas que bom! Conta – me como é ela? Como se chama?

– Estás a desviar o assunto! Bem, respondendo às tuas perguntas ela chama – se Chris e é linda tem os cabelos longos e pretos e uns olhos azuis como o mar. Conhecemos num concerto nosso e aconteceu.

– Uau, que bom! E o resto do pessoal também teve a mesma sorte que tu, lol?

– Sim, digamos que sim! Está tudo in love!

– A sério, todos os meninos apaixonados!

– Todos não!

– Deixa – me adivinhar! O galã alemão numero um, contínua na sua rotina para satisfazer a mulherada?

– Como sabias?

– Não é difícil! Lol, já vos conheço suficientemente bem para saber como são as coisas, não achas?

– Pois é, tens razão! Já me esquecia desse detalhe!

– E tu? Estás com alguém, ou ainda ninguém te convenceu?

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 14

– Então agora já acreditas? Contas – nos? – Disse Gustav aproximando – se de mim.

Eu ainda estava a torcer a roupa que pesava imenso.

– Agora é que não conto mesmo! Foram maus! – Disse fazendo uma cara toda triste.

– Ohhhhhhhhhhhhh! – Disseram os 4.

– Atchim! Atchim! Atchim! – Espirrei pois passou um vento gélido.

– Olha vamos sair daqui, estás a ficar resfriada. – Disse Bill.

Saímos dali e entramos novamente em casa. Fui tomar um banho quente e vesti uma roupa bem quente. Voltei à sala e sentei no sofa a ver tv.

– Ah, conta lá! Conta, conta, conta p.f.f.! – Pedinchou Georg

– Não!

– Porque?

– Porque voces atiraram - me para uma piscina gelada e a cair neve! Teve imensa graça! – Disse emburrada.

– Por acaso foi engraçado! – Disse Georg

– Foi, não foi? Só foi para vocês, para mim não! Morri de frio! Mas o que vocês querem saber não é nada de importante. Só não me apetece contar. – Disse pousando a cabeça no braço do sofá.

– Mais uma razão para contares.

– Que chatos! Pronto, ok! Estas battles não são o que vocês pensam! São competições de dança sim, mas é a dinheiro! O dinheiro é para ajudar as pessoas que estão na minha equipa. – Disse fazendo uma pausa.

– Como assim para ajudar? – Perguntou o Gustav curioso.

– Bem, a minha é equipa é formada por jovens de uma casa de acolhimento de menores. Muitos deles já foram colocados lá por prática de crimes graves e eu começei por fazer voluntariado lá! No início foi difícil porque eles são pessoas bem fechadas e metiam – se em muitos problemas. Eu resolvi intervir e começei por fazer amizade com alguns deles. Muitos estavam em ganges que envolviam droga, tráfico de armas e prostituição. Fora que estes ganges eram bem perigosos e eu já nem conto as vezes que fugimos de tiroteios, mas correu tudo bem. Consegui que abandonassem essas vidas e começei a incentivá – los para a música e para a dança. Contudo, a casa que os acolhia estava com dificuldades de dinheiro, e eu acabei por saber destas battles. Propos que fizessemos estas apresentações de dança e assim temos conseguido manter a casa, apesar de ser uma casa de acolhimento é um lar para eles. Ah, mas vale tanto a pena!Eles aprenderam que com trabalho honesto pode se conseguir alcançar os sonhos. Eu aprendi muito com eles, eles ensinaram - me a ver a vida de uma forma diferente. Só de ver que eles largaram aquela vida e darem aqueles sorrisos, já merece! Mas não é nada de especial. – Disse mais animada no fim.

– Como não é nada de especial? Tu fizes – te isso por eles! Sem esperar nada em troca! Só para ajudar uns meros desconhecidos! –Disse Bill espantado.

– Ah, Bill não é para tanto! - Disse desvalorizando.

– É sim! Posso dizer - te uma coisa? – Disse ele segurando a minha mão com delicadeza.

– Claro, diz Bill! – Disse sorrindo para ele.

– És maravilhosa, das melhores pessoas que conheço! – Disse – me passando a mão na minha bochecha.

– Exagerado! Qualquer um faria isto, não é nada de mais! – Disse – lhe.

– É sim! Acho que o homem que te conquistar vai ser um sortudo! Nós já sabiamos que tinhamos uma joia em casa, mas agora é ainda mais valiosa! – Disse Bill olhando no fundo dos meus olhos.

– Ah, tá bem! Não digas isso! Para além disso não sou muito sortuda no campo do amor, vocês sabem! – Disse timida

– Mas isso acontece, porque ainda não encontras –te a pessoa certa! – Disse Georg.

– Se calhar, ou então eu não sou certa para ninguém! Também quem há – de querer uma pessoa assim tão estupida como eu. Honestamente, acho que prefiro mil vezes ficar assim sozinha. - Disse olhando para o tecto.
– Estúpida!? Estás parva ou que? Nunca mais repitas isso ouvis –te? – Disse Tom num tom nervoso agarrando os meus pulsos com força.

Eu vi alguma coisa diferente no olhar dele, não sei o que é, mas é diferente. Eu nem lhe respondi.

– Ah, vamos parar de falar de mim! Ai, deus! Eu estou tão atrasada! – Disse apanhando os meus cadernos.

Eles riram- se de me ver toda atrapalhada.

– É como sempre! – Disse Tom mais animado.

– Nem sempre, só de vez em quando. – Disse fazendo um sorriso maroto.

– Tem cuidado, não deixes que a polícia te apanhe! A que horas vens? – Perguntou Georg

– Lá para as 6 da manha devo chegar. Ainda chego cedo para me despedir de vocês! – Disse ela
– Chegas tão tarde, mas vais fazer uma festa doida ou que? – Perguntou Gustav

– Mais ou menos isso, bricadeirina! - Disse a rir.

Eles riram – se do meu comentário.

– Tava a brincar, não ainda tenho que ir servir uns copos num bar! Ajuda a ganhar uns trocos para a faculdade! – Respondeu – lhes.

– Vá vou indo! - Disse despedindo - me

– Boa sorte para a battle! – disseram todos, que decidiram deitar – se mais cedo que o costume pois amanhã ia ser um dia longo.

No armazém…

Eu fiz o que prometi, dançei até não restar mais um fio de energia no meu corpo e no dos meus companheiros da crew, dançamos como se houvesse amanhã! As outras crew´s ficaram surpreendidos com a alma com que dançavamos, parecia que tinhamos um bicho dentro deles. A minha equipa ganhou sem qualquer margem de dúvida, tinham sido imbatíveis.
Depois dirigi – me para o bar a noite estava calma, haviam poucos clientes também era meio da semana, era normal, a noite foi fácil de passar sem problemas. Quando saí do bar eram 5h 30m e estava imenso frio agora reparava estava a chover imenso, e eu não tinha casaco, tinha – me esquecido em casa. Subi na moto que rapidamente começou a trabalhar e conduzi até casa. Meti a chave na porta e estava tudo calmo, aposto que ainda estão a dormir, aqueles 4! Bem, deixá – los vou preparar o pequeno almoço e trocar de roupa, daqui a nada vou acordá – los. Já eram 7h e eu decidi acordá – los e colocar música ambiente:

– Pessoal toca a acordar, vá lá toca a levantar, boys! - Disse energéticamente.

– Como consegues, ainda nem te deitas – te e continuas parece que tás com as pilhas todas!? -Disse Georg sonolente.

Rápidamente estávamos todos à mesa, a conversar animadamente:

– Tou cheia de fome, como sinto falta de comer! O meu estômago já não aguentava, já fazia barulhos estranhos e tudo! -Dizia comendo como se não houvesse amanhã.

– Já reparamos, então e a battle correu bem? - Pergunta Gustav curioso, e olhando para mim simpaticamente.

– Se correu bem? Foi do best! Vencemos, mas as outros eram óptimos! Mas tmabém deixamos tudo o que tínhamos lá. As nossas almas e mentes ficaram lá. Parecíamos uns bichos malucos, foi esmagador, a música possuía – nos! Espero que hajam mais destas! – Disse animadamente a comer.

– Uau, estou a ver que a noite foi boa! Prometes que tens cuidado! – Dizia Georg acariciando o meu cabelo.

– Prometo! - Disse limitando – me a comer.

– E no bar, aconteceu alguma coisa de interessante? – Pergunta Bill

– Não, mesmo nada! Os de sempre, clientes alterados de tão bêbados. Bem, mas tive uma situação engraçada. De resto foi só servir copos e fazer malabares com as garrafas, nada de especial! – Disse a recordar.

– Conta o que aconteceu de tão engraçado? – Diz Tom já a curiosidade a aguçar – lhe o espírito.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 13

No dia seguinte…

Ele levantou – se e assustou – se ao ver- me com o avental de cozinha e a dormir com a cadeira perto da cama dele. Ouviu a porta a abir – se e viu Bill admirado com a cena que estava ali. Ela tinha – lhe dito que ele não se preocupasse que antes de ir dormir ia verificar se o Tom estava a dormir tanquilo, mas não pensou que acabasse por adormecer ali.

– Gabriela, acorda! Vais ficar toda dorida de dormir na cadeira! – Sussurrou Bill no meu ouvido.

– Hum! Quero dormir, tou cansada! – Disse meio adormecida.

– Eu sei, mas tens que ir dormir para a tua cama, querida! – Voltou a falar no meu ouvido.

Mas desta vez não respondi, começei a esfregar os olhos e viu os dois a olhar- me.
– Bom dia! Dormiram bem? – Perguntei ainda ensonada.

– Bom dia. Sim. - Responderam os dois em coro.

– Vou fazer o pequeno almoço devem estar com fome. – Disse para eles.

– Não, nós fazemos!- Disse Tom rápidamente.

– Não, é melhor não! Não custa nada, eu faço num instante! – Disse dirigindo – me para a cozinha.

Começei a fazer o pequeno almoço e encostei – me na mesa da cozinha só estava à espera que eles viessem. Estava a ficar cheia de sono outra vez, o sono veio buscar – me sem dó nem piedade. Eles chegaram passado dez minutos chegaram à cozinha. Tom aproxima – se de mim e diz:

– Tu deves gostar de dormir em cadeiras, não é?

Eu levantei – me rapidamente e assustada.

– Onde? Quando? O que aconteceu? Onde está o fogo? Desculpe professor, eu não estava a dormir estava a pensar sobre aquilo que disse. – Disse atordoada.

Eles riam – se de mim e acabei por rir com eles.

– Vai dormir, estás cansada! Já fizes – te mais do que devias! Não acredito que pensas – te que tavas nas aulas. – Disse Gustav

– Hum, acho que já perdi o sono, para além disso tenho que ir para a faculdade.– Disse desanimada.

– Que desanimo é esse? - Perguntou Georg

– Ah, nada! Acho que foi mal acordar. – Disse sorrindo.

– Parece que sim. Mas já estás a animar. – Disse Georg

– Sim, só é preciso por o radio a tocar. – Disse levantando – me e pondo a música a tocar. Começei a cantorolar o que estava a dar na rádio.

– Já achava estranho não pores isso a tocar. – Disse Georg a rir – se.

Sorri para eles balançando o corpo ao ritmo da música.

– Ah,é verdade hoje vai ser dançar até morrer! Super battle de dança! Ao ritmo interminável vai ser muito bom! – Disse toda contente.

– Mas tu andas nisso? - Disse Gustav espantado.
– Ya, eu sou a líder de um dos grupos! – Disse olhando para o tecto com um ar sonhador.

– Para que te metes – te nisso? Se vos apanham! - Disse Georg.

– Qual é o problema? Se a polícia vier temos que correr para não nos apanharem! – Disse olhando espantada para eles.

– O problema é mesmo esse! - Disse Bill reprovando a minha atitude.

– Não se preocupem, não vai acontecer nada. Para além disso, só vai haver uma competição entre grupos de dança, no armazém.Tá tudo combinado para hoje à noite, só temos que ensaiar hoje de tarde, para dar cabo deles. - Disse toda entusiasmada.
– Então já que estás tão decidida! Qual o nome do teu grupo? – Disse Tom que era o único que estava a compreender– me.
– “Dance to the Death”, vai ser um máximo! Aqui a B – Girl e a sua crew vai esmaga – los! – Disse entusiasmada.

– Wuau, bem nunca tinha reparado, tu morres por isso! - Disse Gustav.

– Ah,claro! Mas é por uma boa causa!- Disse

– Uma boa causa? Que causa? – Disse Bill curioso.

– Ah, isso é segredo! – Disse virando – me de costas para eles.

– Segredo? Não podes ter segredos connosco sabias? – Disse Georg

– Ah, não! Porque? – Disse rindo.

– Porque…Humm…Porque não podes! – Disse Gustav pensativo.

– Ah, ok! Gostei da justificação! – Disse a rir animada.

– Mas que segredo é esse que não nos podes contar? Sabes que se não contares nós vamos torturar – te! – Disse Tom a levantar – se.

– Torturar – me ? Como? Eu vou gostar de ver isso! – acabei de dizer isto e eles levantaram – se.

– Ah, é sim! Pessoal vamos ter que torturá – la! – Disse Gustav

Eles corriam atrás de mim feitos malucos, eu corria como uma maluca pela sala em pijama. Acabei por tropeçar nuns ténis e cai no chão com o impacto acabei por fazer imenso barulho. Levantei – me rápidamente e continuei às voltas da casa mas acabei por sair disparada pelo corredor do prédio com eles atrás de mim, subi as escadas até à cobertura do prédio, onde havia uma piscina. Escondi – me atrás de um monte de cadeiras junto da piscina. Esta a começar a nevar. Distrai – me a olhar para a neve por uns segundos e senti algo quente a tocar a minha cintura. Quando virei a face vi que era o Georg, assustei – me.

– AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Gritei assustada.

– Calma, sou só eu! Agora vais ter que nos contar. – Disse ele com um olhar todo atevido.

– Ai, não vou não! – Disse brincalhona.

– Estão aqui! – Disse Bill

– Ela não quer contar! Acho que vamos ter que ser mais duros! – Disse Georg.

– Vocês só podem estar a brincar não é? – Disse

– Não estamos não! – Disse tom a rir maliciosiosamente.

Eu estava a tentar afastar – me deles, acabei por cair em cima das cadeiras, pus – me em pé e continuei a andar de frente para eles, mas dando pequenos passos para trás até que senti a mão de alguém a emprurrar – me para trás. Acabei por cair dentro da piscina que estava gelada. Senti a água a gelada a picar o meu corpo, até que voltei à superficie. A roupa pesada e isso dificultava – me os movimentos. Sai da piscina a cuspir a água e encolhi – me toda com o frio que estava.
Será que depois disto, eu vou mesmo contar - lhes qual é a boa causa?

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 12

– Então! Agora que tava bom pararam! – Disse a brincar.

– Gabi, nós temos uma coisa para te contar! – Dizia Gustav.

– Contem lá! Então o que se passa? – Disse sorrindo para eles amigavelmente.

– Bem, tu sabes que estamos a fazer sucesso e as vendas dos CD’s tem subido! – Disse Georg um pouco a medo.

– Sim, e então? Contem de uma vez, mas aconteceu algo de errado! Estão tão sérios! Tem algum problema? O que posso fazer para ajudar? – Disse já a ficar a aflita. Quando demoravam para contar algo porque alguma coisa não batia certo.

– Não, não estamos com nenhum problema! Eu sei que nos ajudas sempre, mas nós vamos em tour durante 6 meses. Marcaram – nos vários concertos pelo mundo fora. -Dizia Bill cabisbaixo.

– A sério? Que bom! Não acredito, fantástico! Tou tão contente, espetacular! Uau, a coisa está a ficar séria, tão a ficar verdadeiros profissionais. Qual é o problema então, não estou a perceber? Isto é tudo o que sonharam sempre! – Disse toda entusiasmada, não percebendo minimamente a preocupação deles.

– Nós não sabemos bem o que dizer! Tu vais ficar completamente sozinha, aqui. Isso é muito tempo. Vamos ficar preocupados contigo! – Disse Tom também esboçando um sorriso triste.

– O que? Não acredito, eu sou o problema!? Pessoal eu já sou grandinha e ninguém vai morrer! Para além disso podem telefonar – me, falar pela net, etc… Num instantinho vocês já cá estão ao pé de mim! - Eu desatei – me a rir, porque eles estavam tão sérios sem razão aparente.

Eles olharam – se, mostrando – se um pouco mais aliviados.

– Nunca mais façam isto! Vão ficar velhos depressa, e deixar – me doida! Tanta coisa, por uma viagem de 6 meses! Credo, estavam piores que os meus pais! – Aquilo escapou – me, mas sorri alegremente para eles. Dando – lhes miminhos para os reconfortar. Murmurei para mim mesma “ Vou sentir saudades vossas, meus anjos.”

– Tive uma ideia e se fosse – mos dar uma volta à praia para despedida, que vos parece? – Sugeri.

– Boa ideia, um passeio acho que sim. Vamos? – Disse Bill animado agora.

– Claro. – Disseram os 3.

Fomos para a praia eu na minha mota e eles nos seus carros. Assim que chegamos à praia e ficamos a andar descalços e a conversar.

– Estou mesmo feliz que estejam a fazer sucesso! – Disse com um sorriso sincero.

– Nós sabemos! E se fossemos dar um mergulho? – Diz Tom animado.

– É melhor não, Tom! O mar está rebelde e já é de noite! – Disse eu a tentar a afastar esta ideia dele.

– Estás com medo? Estás a ser cobarde sabias! – Ele estava a desafiar – me e começou a tirar a t – shirt e as calças e começou a correr para o mar. Eu fiquei a ver e os restantes também entraram. Sentei – me na areia a observá – los. Começaram a sair da água e sentaram –se ao pé de mim.

– Então a água tava boa? – Perguntei curiosa.

– Brrrrr! Gelada! – Disse Bill a tremer de frio.

– O Tom? – Perguntei confirmando que ele era o único que não estava.

– Acho que ainda está mergulhar. – Disse Georg que sacudia a água do cabelo.

Começei a olhar e vi uns braços a mexerem – se desesperados e alguém a pedir ajuda. Era ele, deus ele está a afoagar – se.

– Aquele é o Tom? Ele está a afogar – se ! – Disse aflita, começei a despir a roupa e a correr para a àgua.

Eles ficaram estáticos pensaram que ele estivesse a brincar, mas eu sentia que não, acho que o Bill também sintiu isso. Nadei o mais rápido que pude contra a corrente, e começei a mergulhar à procura dele. Encontrei – o desacordado dentro de água, pus o meu braço em volta do peito dele, e começei a nadar até à margem. Consegui traze – lo até à areia, e eles começaram a correr na nossa direcção e perceberam que não era brincadeira. Eu começei a fazer os procedimentos de primeiros socorros, eu tinha formação para faze - lo.

– Tom, estás bem? Estás a ouvir – me? – Perguntei não obtive resposta. ( Confirma - se está mesmo inconsciente, eu estava a começar a ter medo).

Encostei o meu ouvido junto do nariz dele e verifiquei que não respirava, depois vi que o coração também não batia. Elevei o queixo dele, fiz a manobra de massagem cardíaca e respiração boca a boca várias vezes. Os restantes olhavam – me petrificados, o Bill chorava. Eu ia gritava “ Tom, reage!”.

Depois ele começou a deitar fora a água que ele engulira e abriu os olhos, eu sorri para ele, e o Georg passou – me uma toalha. Eu embrulhei – o na toalha para que ele se seca – se e fica – se mais confortável. Pode ver a expressão de alívio em todos.

– Estás bem? Como te sentes? Doi – te alguma coisa? – Perguntei preocupada.

– Estou bem. Não me doí nada, mas fiquei um pouco sem forças. – Disse com a voz baixa.

– Ok, isso é normal. Só precisas de descanso. – Disse - lhe passando a mão na sua testa.

– Gabriela? – Chamou – me o Bill.

– Sim?

– Obrigada, por salvares o meu irmão. – Disse mais calmo mas com a voz chorosa.

– Não tens que agradecer nada. Os amigos são para isso mesmo. – Disse sorrindo para ele.

– Tu salvas – te – me? – Disse ele surpreendido.

Eu corei.

– É mano. Ela salvou – te, ao contrário de nós que pensavamos que estavas a brincar, ela nem pensou duas vezes em entrar no mar para te salvar. Tirou – te da água e até tives – te direito a massagem cardíaca e respiração boca a boca. – Disse mais animado no fim.

– Obrigada, se não fosses tu eu podia não estar vivo agora para contar a história. – Disse aproximando – se de mim.

– Ai, rapazes. Parem com isso.Não fiz nada de mais. O que interessa é que estás bem! – Disse envergonhada.

– Vamos, acho que por hoje já chega de emoções fortes!? – Disse Georg.

– Acho que tens razão. Olha veste – te que hoje quem vai levar para casa sou eu. Nada de reclamar. – Disse levantando – me e começei a reparar que estava em langeri.

Vestimo – nos os dois e dirigimo – nos para o carro dele. Chegamos a casa e eu preparei um chá e alguma comida quente para todos. Tinhamos todos apanhado um grande susto naquele bocadinho na praia. Estavamos sentados no sofá…

– Como te sentes? Estás melhor? – Disse aproximando – me com um prato na mão com algumas bolachas.

– Estou bem, mas fiquei um pouco assustado. Parecia que o mar me ia engolir! – Disse ele perdido nos seus pensamentos.

– É natural, também apanhas – te um susto. Acho melhor descansares. – Disse – lhe dando um beijo na sua testa.

Eles levantaram – se e foram- se deitar. Eu fui arrumar e lavar os pratos e tudo o que estava sujo. Entrei no quarto do Tom para ver se ele dormia em paz, mas parecia agitado. Mexia – se muito e puxei a cadeira da secretária dele, fiquei a fazer carinhos no rosto dele, e começou a acalmar. Acabei por adormecer sentada.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 11

– Meu deus! Tu estás bem? Deixas – te – nos preocupados! – Disse Georg aproximando – se de mim e passando a mão no meu rosto.

– Nunca mais faças isto! Fizes – te – nos passar um mau bocado! – Disse Gustav abraçando – me e eu abraçei – o carinhosamente.

– Tom? Desculpa, eu não queria ter feito aquilo! – Disse com lágrimas nos olhos.

– Ai não! Mas fizes –te! – Disse seco para mim

– Eu percebo que não queiras falar comigo! Aliás eu só vou a casa buscar as minhas coisas e vou mudar – me hoje para outro sitio. Não precisas mais ver – me, ok! – Disse para ele muito triste. Não acredito que a nossa amizade ia acabar assim. Isto está a matar - me.

– Não! Não, não faças isso! – Disse ele aproximando – se de mim.

– Porque? Tu não precisas de conviver com quem tu não queres! Eu não quero que sofras! – Disse com a cabeça baixa.

– Não, tu não vais a lado nenhum! Desculpa, também um estúpido por ter dito aquilo dos teus pais e do teu irmão. Claro, que aceito as tuas desculpas. Eu não consigo ficar longe de ti! Fiquei tão preocupado. – Ele abraçou – me forte, e eu começei a chorar no peito dele compulsivamente. Ele apertou – me com mais força e eu agarrei - o com muita força também.

– Anda, vamos para casa, deves estar cansada. Estás toda molhada e deves ter fome. Vamos esqueçer isto, eu quero – te bem é só isso! - Disse ele junto do meu ouvido.

Fui no carro do Bill no banco de trás e fui olhando o caminho pela janela. Ele parou o carro e saimos seguindo até casa. Tomei um bom banho e depois deitei – me e apaguei completamente.
No dia seguinte senti umas mãos nas minhas costas, o toque era quente. Começei a mexer – me e a esfregar os olhos. Vi o Tom na ponta da minha cama com um tabuleiro de comida para mim.

– Bom dia! – Disse ele animado.

– Bom dia! – Disse sonolenta.

– Trouxe comida, deves ter fome! – Disse ele mostrando – me o tubeleiro.

– Obrigada – eu afastei o tabuleiro e coloquei em cima do móvel.

Aproximei – me dele, e abraçei – o com força, eu sentia –me protegida quando os abraçava, mas ele era diferente não sei. Ele retribuiu o abraço e coloquei a cabeça no colo dele, ele passou as mãos no meu cabelo, e as lágrimas correram o meu rosto. Ficamos em silêncio, aquele silêncio envolvia o quarto e eu começei a ficar imóvel, com a respiração pesada.Ele inclinou – se e viu – me adormecida no seu colo eu tinha a face inchada e com os olhos cheios de olheiras. Com cuidado tirou a minha cabeça do colo dele, deu um beijo na minha testa e tapou – me com um manta e colocou uma almofada na minha cabeça. Foi novamente para a sala. Os outros estavam na sala a comer e a falar mais animados.

– Então comeu? – Perguntou Gustav.

– Não.

– Porque? – Disse Bill

– Ela abraçou – me e depois colocou a cabeça no meu colo acabando por adormecer. Eu tapeia – a e deixei- a dormir. Ela está com a cara tão inchada e cheia de olheiras.

– ohhhh, isso foi muito fofo! – Disse Georg.

– Podes crer! Ela é tão diferente, não sei… Ela é…especial – Disse Bill pensativo.

– Pessoal, o David ligou e disse para irmos ter com ele ao estúdio, parece que tem novidades para nós! – Disse Tom

– Então vamos. – Disse Bill

Dirigiram – se cada um para o seu carro e foram em direcção ao estúdio deles. Assim que lá chegaram viram David muito entusiasmado para falar com eles.

– Rapazes , Olá! Tenho uma óptima novidade para vos dar! – Disse David todo animado.

– Olá! – Dissera todos em coro.

– Bem ,vocês vão em digressão nos próximos 6 meses. Vão passar várias cidades do mundo, e apresentarem o vosso album. – Disse ele muito animado.

–Sério, isso é muito bom! – Disse Bill super animado, eles ficaram felizes.

– Quando vamos? – Perguntou Tom.

– Vão daqui a 2 dias! – Disse David.

– Ok, e qual a primeira cidade?- Disse Gustav.

– Vão para Paris. A papelada e tudo já está pronto é só voces fazerem as malas e despedirem – se dos familiares e amigos. – Disse ele.

– Ok! Então acho que vamos começar a tratar disso. – Disse Georg.

Eles despediram – se do David, e voltaram para casa.

Enquanto em casa , eu preparava um jantar mais especial, e tinha ido alugar um filmes para fazermos uma noite de cinema. Estava toda entretida na cozinha enquanto preparava o jantar, dançava e cantava animada. Nem ouvi abrir a porta de casa, o jantar claro tinha que ser lasanha vegetariana. Tinha feito doces e estava mesmo noutro mundo. Eles estavam parados na porta da cozinha e eu estava de costas, estava a abrir a porta do armário para tirar uma travessa. Depois olhei e vi que eles já estavam ali a rirem – se e eu sorri envergonhada, fiquei corada.

– Ah, tinha que ser! Sempre silenciosos a entrar em casa.- Disse sorrindo para eles.

– Estavas era distraída! Ai a dançar e a preparar a comida! – Disse Bill entrando na cozinha.

– Cheira bem! O que é? – Disse Tom curioso.

– Espero que gostem! Temos lasanha vegetariana e claro para os carniveros, macarrão.

– Hummmmmmmm! Já estou com água na boca! – Disse Gustav a lamber os lábios.

– Isso é que é fome! Também temos doces? – Disse Georg passando a mão na barriga.

– Claro que sim! Isso é essencial, há torta de ovos, de maçã e claro tchananan…Bolo de chocolate. Ah, tudo caseirinho. – Disse toda orgulhosa.

– Ai, meu deus! Vamos comer até rebentar! – Disse Tom tentando tirar um pedacinho com o dedo.

– Vamos para a mesa! Já está tudo pronto! – Disse para eles.

– Claro, vamos! – Disseram em coro.

Dirigimo – nos para mesa e sentamo – nos.

– ATACAR! – Disse Gustav animado.

Eles começar a servir – se e eu olhava divertida.

– Que fome, ah!? Se soubesse tinha feito mais! – Disse a olhar satisfeita para eles.

– Mais? Nem penses nisso, já fizes – te comida para um batalhão, está óptimo! – Disse Georg com o garfo na direcção da boca.

– Esá mesmo bom! - Disse Gustav todo animado.

– Que bom que gostam! Isso é o que interessa! – Disse – lhes.

– Vou morrer, com tanta comida! – Disse Tom.

– Ah, tá bem tá! Então contem coisas? Como está o novo album? Está tudo a correr bem? – Disse interessada.

– Está tudo óptimo. Nós depois temos uma coisa para te contar! - Disse Bill

– Ok, quando quiserem. – Disse levantando – me para tirar a mesa.

Eles levantaram – se para me ajudarem. Estavamos todos animados. Passado um bocado sentamo – nos sofá a ver um dos filmes que eu tinha trazido. Eles pararam o filme e eu olhei para eles.
O que será que eles me vão contar? Espero que seja algo de bom!

Postado por: Grasiele

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