terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Broken Heart - Capítulo 12

– Então! Agora que tava bom pararam! – Disse a brincar.

– Gabi, nós temos uma coisa para te contar! – Dizia Gustav.

– Contem lá! Então o que se passa? – Disse sorrindo para eles amigavelmente.

– Bem, tu sabes que estamos a fazer sucesso e as vendas dos CD’s tem subido! – Disse Georg um pouco a medo.

– Sim, e então? Contem de uma vez, mas aconteceu algo de errado! Estão tão sérios! Tem algum problema? O que posso fazer para ajudar? – Disse já a ficar a aflita. Quando demoravam para contar algo porque alguma coisa não batia certo.

– Não, não estamos com nenhum problema! Eu sei que nos ajudas sempre, mas nós vamos em tour durante 6 meses. Marcaram – nos vários concertos pelo mundo fora. -Dizia Bill cabisbaixo.

– A sério? Que bom! Não acredito, fantástico! Tou tão contente, espetacular! Uau, a coisa está a ficar séria, tão a ficar verdadeiros profissionais. Qual é o problema então, não estou a perceber? Isto é tudo o que sonharam sempre! – Disse toda entusiasmada, não percebendo minimamente a preocupação deles.

– Nós não sabemos bem o que dizer! Tu vais ficar completamente sozinha, aqui. Isso é muito tempo. Vamos ficar preocupados contigo! – Disse Tom também esboçando um sorriso triste.

– O que? Não acredito, eu sou o problema!? Pessoal eu já sou grandinha e ninguém vai morrer! Para além disso podem telefonar – me, falar pela net, etc… Num instantinho vocês já cá estão ao pé de mim! - Eu desatei – me a rir, porque eles estavam tão sérios sem razão aparente.

Eles olharam – se, mostrando – se um pouco mais aliviados.

– Nunca mais façam isto! Vão ficar velhos depressa, e deixar – me doida! Tanta coisa, por uma viagem de 6 meses! Credo, estavam piores que os meus pais! – Aquilo escapou – me, mas sorri alegremente para eles. Dando – lhes miminhos para os reconfortar. Murmurei para mim mesma “ Vou sentir saudades vossas, meus anjos.”

– Tive uma ideia e se fosse – mos dar uma volta à praia para despedida, que vos parece? – Sugeri.

– Boa ideia, um passeio acho que sim. Vamos? – Disse Bill animado agora.

– Claro. – Disseram os 3.

Fomos para a praia eu na minha mota e eles nos seus carros. Assim que chegamos à praia e ficamos a andar descalços e a conversar.

– Estou mesmo feliz que estejam a fazer sucesso! – Disse com um sorriso sincero.

– Nós sabemos! E se fossemos dar um mergulho? – Diz Tom animado.

– É melhor não, Tom! O mar está rebelde e já é de noite! – Disse eu a tentar a afastar esta ideia dele.

– Estás com medo? Estás a ser cobarde sabias! – Ele estava a desafiar – me e começou a tirar a t – shirt e as calças e começou a correr para o mar. Eu fiquei a ver e os restantes também entraram. Sentei – me na areia a observá – los. Começaram a sair da água e sentaram –se ao pé de mim.

– Então a água tava boa? – Perguntei curiosa.

– Brrrrr! Gelada! – Disse Bill a tremer de frio.

– O Tom? – Perguntei confirmando que ele era o único que não estava.

– Acho que ainda está mergulhar. – Disse Georg que sacudia a água do cabelo.

Começei a olhar e vi uns braços a mexerem – se desesperados e alguém a pedir ajuda. Era ele, deus ele está a afoagar – se.

– Aquele é o Tom? Ele está a afogar – se ! – Disse aflita, começei a despir a roupa e a correr para a àgua.

Eles ficaram estáticos pensaram que ele estivesse a brincar, mas eu sentia que não, acho que o Bill também sintiu isso. Nadei o mais rápido que pude contra a corrente, e começei a mergulhar à procura dele. Encontrei – o desacordado dentro de água, pus o meu braço em volta do peito dele, e começei a nadar até à margem. Consegui traze – lo até à areia, e eles começaram a correr na nossa direcção e perceberam que não era brincadeira. Eu começei a fazer os procedimentos de primeiros socorros, eu tinha formação para faze - lo.

– Tom, estás bem? Estás a ouvir – me? – Perguntei não obtive resposta. ( Confirma - se está mesmo inconsciente, eu estava a começar a ter medo).

Encostei o meu ouvido junto do nariz dele e verifiquei que não respirava, depois vi que o coração também não batia. Elevei o queixo dele, fiz a manobra de massagem cardíaca e respiração boca a boca várias vezes. Os restantes olhavam – me petrificados, o Bill chorava. Eu ia gritava “ Tom, reage!”.

Depois ele começou a deitar fora a água que ele engulira e abriu os olhos, eu sorri para ele, e o Georg passou – me uma toalha. Eu embrulhei – o na toalha para que ele se seca – se e fica – se mais confortável. Pode ver a expressão de alívio em todos.

– Estás bem? Como te sentes? Doi – te alguma coisa? – Perguntei preocupada.

– Estou bem. Não me doí nada, mas fiquei um pouco sem forças. – Disse com a voz baixa.

– Ok, isso é normal. Só precisas de descanso. – Disse - lhe passando a mão na sua testa.

– Gabriela? – Chamou – me o Bill.

– Sim?

– Obrigada, por salvares o meu irmão. – Disse mais calmo mas com a voz chorosa.

– Não tens que agradecer nada. Os amigos são para isso mesmo. – Disse sorrindo para ele.

– Tu salvas – te – me? – Disse ele surpreendido.

Eu corei.

– É mano. Ela salvou – te, ao contrário de nós que pensavamos que estavas a brincar, ela nem pensou duas vezes em entrar no mar para te salvar. Tirou – te da água e até tives – te direito a massagem cardíaca e respiração boca a boca. – Disse mais animado no fim.

– Obrigada, se não fosses tu eu podia não estar vivo agora para contar a história. – Disse aproximando – se de mim.

– Ai, rapazes. Parem com isso.Não fiz nada de mais. O que interessa é que estás bem! – Disse envergonhada.

– Vamos, acho que por hoje já chega de emoções fortes!? – Disse Georg.

– Acho que tens razão. Olha veste – te que hoje quem vai levar para casa sou eu. Nada de reclamar. – Disse levantando – me e começei a reparar que estava em langeri.

Vestimo – nos os dois e dirigimo – nos para o carro dele. Chegamos a casa e eu preparei um chá e alguma comida quente para todos. Tinhamos todos apanhado um grande susto naquele bocadinho na praia. Estavamos sentados no sofá…

– Como te sentes? Estás melhor? – Disse aproximando – me com um prato na mão com algumas bolachas.

– Estou bem, mas fiquei um pouco assustado. Parecia que o mar me ia engolir! – Disse ele perdido nos seus pensamentos.

– É natural, também apanhas – te um susto. Acho melhor descansares. – Disse – lhe dando um beijo na sua testa.

Eles levantaram – se e foram- se deitar. Eu fui arrumar e lavar os pratos e tudo o que estava sujo. Entrei no quarto do Tom para ver se ele dormia em paz, mas parecia agitado. Mexia – se muito e puxei a cadeira da secretária dele, fiquei a fazer carinhos no rosto dele, e começou a acalmar. Acabei por adormecer sentada.

Postado por: Grasiele

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