quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Wenn Nichts Mehr Geht - Capítulo 30 - A primeira discussão

Ficamos ali dormindo abraçados, recuperando nossas energias depois daqueles momentos tão intensos.
Acordei durante a noite e passei admirar a beleza de Bill enquanto ele dormia, me acomodei em seus braços e fiquei alisando os seus cabelos e sentindo o aroma doce que os mesmos exalavam.

– Que foi amor? – disse Bill ainda meio sonolento.
– Te acordei? Desculpa...
– Não me acordou não, eu é que tenho o sono leve mesmo.
Mas são que horas?
– Não sei, peraí deixa eu ver no celular.
– Ta ali no chão, perto do seu short.

Me enrolei no lençol, desci da cama e então peguei o celular vendo que horas eram.
– Ainda ta cedo! São 22h34min.
– Nossa eu to morrendo de fome!
– Eu também!
– Hmmm acho que deve ter alguma coisa na geladeira.
– Vou ver.

Fui em direção a geladeira, enquanto Bill vestia suas boxes para que logo após me seguisse até a cozinha.

– Bill você só come besteira! Só tem doces e comida congelada aqui!
– Eu só sei cozinhar miojo, então... tenho que dar um jeito.
– Ah não, tem que ter legumes e frutas! Amanhã vou ter que mudar isso, quero você bem fortinho e saudável.
– Mas brócolis nem pensar !!!
– Faz uma lista do que você gosta, que amanhã eu passo no mercado e compro.
– Só que amanhã tem ensaio da banda,aí eu não vou poder te ajudar a trazer as coisas.
– Não tem problema eu pego um táxi.
Mas me diz uma coisa, quando é que são os ensaios da banda?
– Bom, agora nós estamos nos encontrando todos os dias, para compor as músicas, ver os arranjos... Sempre de manhã ou à tarde.
– Ah tá, é porque eu preciso de uma cópia da chave. – disse enquanto tirava uma pizza da geladeira.
– Eu tenho uma cópia depois eu te dou.
– Okay, agora vai lá tomar o seu banho enquanto eu preparo a pizza, mas vai rápido porque eu quero tomar banho também.
– Ah então vai você primeiro enquanto eu preparo a pizza,porque meu banho é muito demorado.
– Ta bom então, mas vê se não deixa a pizza queimar, hein!
– Pode tomar seu banho sossegada. Mas não demora se não eu como tudo sozinho!
– Acho que uma pizza não vai dar pra três pessoas não.
– Quatro, porque se tratando de pizza eu valho por dois! – disse rindo.
– Ta bom seu guloso, vou tomar banho logo antes que não sobre nada para mim!


Então fui até ao banheiro e liguei a ducha, a água estava com uma temperatura muito agradável, agora entendia porque os banhos do Bill eram demorados, eu também podia passar horas ali, debaixo daquela água tão relaxante. Enquanto me ensaboava ouvi Bill gritando da cozinha:

– Camila seu celular ta tocando! Quer que eu atenda?
– Por favor Bill.

Despreocupada continuei a tomar meu maravilhoso banho.

– Alô? – disse Bill
– Camila?
– Não, é o namorado dela, no momento ela está ocupada.
– Ah ta, desculpa.
– Liga depois, ou então pode deixar um recado comigo que eu passo pra Camila.
– É a mãe dela, eu só liguei pra avisar que um amigo dela... um tal de Tom, veio aqui querendo muito conversar com ela. Imaginei que fosse importante pela cara que ele estava, então achei melhor ligar.
– Ta bom D. Lúcia pode deixar que eu dou o recado. – disse Bill com voz embaraçada.
– Obrigada, boa noite.
– Boa noite.

Saí do banheiro enrolada em uma toalha e com outra secava meus cabelos.
Bill estava apoiado na bancada da cozinha.

– Quem era? – perguntei me aproximando dele.
– Ninguém.
– Como assim ninguém?
– Ninguém!!! Era engano, você não sabe o que é isso?!!!
– Calma não precisa gritar comigo.

Bill então encobrindo seu rosto com as mãos começou a chorar. Fiquei assustada imaginando quem era que havia me ligado, e pior o que haveria de ter dito a ele.

– O que foi bebê, o que te fizeram? – perguntei enquanto tentava tirar as mãos dele de seu rosto.
– Nada!
– Como nada! Olha pra mim Bill, me diz o que aconteceu.

Bill então descobrindo o seu rosto disse com voz trêmula, enquanto as lágrimas caíam de seus olhos.

– Sua mãe ligou, e disse que o Tom foi na sua casa querendo muito falar com você.
– Calma Bill, continua... – disse enquanto alisava seus cabelos.
– Ela disse que parecia ser algo importante.
– Ela não disse sobre o que ele queria falar?
– Não, mas já não está claro? Vocês vão se encontrar, aí seja o que for que o Tom lhe diga você vai ficar pensando nele, vai querer voltar pra ele... Ele vai lembrar dos bons momentos que passaram juntos e pronto, eu te perdi pra sempre! Perdi você e o meu filho!
– Bill você acha que é isso que vai acontecer?
– Eu não acho, eu tenho certeza.
– Bill...
– Eu sei que você ainda não o esqueceu, eu sei!
– Não é bem assim.
– Claro que é! Basta o Tom dizer “vem” que você já está aos pés dele.

Então segurando em seu rosto fazendo com que olhasse somente para mim, e eu o encarando diretamente em seus olhos disse:

– Entenda uma coisa, a partir do momento que eu sai da minha casa e vim pra cá com você, eu prometi a mim mesma que nunca mais iria pensar no Tom ou em qualquer outro homem. Eu sou sua Bill, só sua! Você tem que confiar em mim, assim como eu confio em você.
– Mas você gosta dele...
– Você não disse que me faria esquecer ele, não disse?
– Disse.
– Pois bem, até esse exato momento eu nem me lembrava que o Tom existia. Eu tive uma das noites mais maravilhosas da minha vida, e foi ao seu lado! Você me ofende dizendo que eu me rendo fácil a qualquer um.
– Não é a qualquer um, é ao Tom!
– Eu nem falei nada dele, é você que está assim à toa.
– Eu não quero perder vocês. Eu não posso perder vocês!
– Então esquece do que eu tive com o Tom!
– Eu não quero estragar tudo entre nós dois, mas eu tenho medo.
– Tom é o meu passado, você é meu presente, é o meu futuro. O meu passado eu faço questão de esquecer, quero viver intensamente o meu presente e sonhar com o meu futuro ao seu lado, só do seu lado. Como você quer me fazer esquecer de alguma coisa que você mesmo não consegue?
– Desculpa, eu perdi o controle...
– Grita comigo de novo que eu te deixo sem “pipi”!
– Não! – disse ele com as mãos entre as pernas.
– Então é bom ficar calminho, calminho... – disse beijando-o enquanto ao mesmo tempo o encostava sobre a bancada.
Passava uma de minhas mãos sobre sua nuca e acariciava seu peito com a outra.
Bill com as mãos por debaixo da toalha segurava minhas coxas e ia subindo cada vez mais. Nos beijávamos calorosamente, ele movimentava seu pircing dentro de minha boca me trazendo uma sensação diferente. Diferente e maravilhosa. Quando Bill ia tirando a tolha que cobria o meu corpo, sentimos um cheiro muito forte.

– Bill que cheiro é esse?
– Ai meu Deus! A pizza!

Postado Por: Grasiele

Wenn Nichts Mehr Geht - Capítulo 29 - Casamento forçado

Eu tinha que aceitar aquela situação, estava claro que meu pai não iria mudar de idéia.
Segurei forte na mão de Bill e assim nos dirigimos até a saída.
Minha mãe ao perceber que eu realmente estava indo embora, por um minuto pára de discutir com meu pai e tenta nos impedir:

– Camila, minha filha fica aqui não dê ouvidos ao seu pai!
– Eu bem que queria mãe, mas as coisas só vão piorar. O papai não vai mudar de idéia!
– Com o tempo ele se acostuma filha.
– Mas e durante esse tempo eu vou ficar sendo desprezada por ele? Eu não quero mãe, e também não quero prejudicar a senhora.
– Já que você tem tanta certeza disso, eu não posso te impedir.

Me despedi de minha mãe e fui embora com Bill, preferi não dizer nada ao meu pai, que também parecia não estar querendo me ver e nem sequer ouvir a minha voz naquele momento.
Eu não tinha raiva dele por ter tido aquela reação, era compreensível. Eu só não esperava que ele chegasse ao ponto de me expulsar de casa. Isso dificultaria ainda mais as coisas. Mesmo com Bill me passando tanta confiança, não tinha como eu não sentir medo do que vinha pela frente, afinal nós dois éramos completamente inexperientes no assunto gravidez.

– Camila, você vai ficar na minha casa, okay?

Apenas confirmei com a cabeça, estava um pouco assustada com tudo aquilo. Era praticamente um casamento forçado! Nós nos conhecíamos bem, mas não tínhamos convivido tanto tempo assim para que de uma hora para outra passássemos a morar juntos. Fiquei no ônibus tentando imaginar o que nos aconteceria, mas a expressão que Bill trazia em seu rosto me deixou preocupada.

– O que foi Bill?
– Nada.
– Por que você está com essa carinha triste, hein?! Fala pra mim.

Bill então abaixou sua cabeça e com voz baixa disse:

– Sabe o que é Camila... Eu tento me fazer de forte e tal, mas eu estou com medo. Eu não quero parecer fraco na sua frente, entende?
– Não precisa se preocupar com isso, lindo, eu estou aqui com você. É normal sentir medo, eu também estou sentindo, mas juntos nós conseguiremos enfrentar tudo isso, você vai ver.
– Você tem razão, medo por quê? Vai dar tudo certo!
– Claro que vai!
– Eu você e o Billy vamos ser muito felizes!
– Ah lá vem você com essa história de Billy e Billa de novo!
– São nomes bonitinhos!
– Se for assim vou colocar Camile e Camilo...Camelo...
– Amor vai por mim, Billy e Billa são bem melhores viu.
– Então vou colocar os nomes dos meus avós, pronto!
– E quais eram os nomes deles?
– Albertina e Elon Cantão.
– Puta que pariu, esses nomes aí, nem pensar!
Caramba já chegamos no ponto, vem!

Ao descermos do ônibus andamos mais um pouco até chegarmos ao condomínio onde Bill morava. Sua casa aparentemente era mais simples que a de Tom, porém não menos bagunçada.

– Nossa senhora, um furacão passou por aqui! – disse reparando em toda aquela bagunça.
– Sim,o furacão Bill Kaulitz!
– Quer que eu arrume pra você?
– Você é toda organizada, né?!
– É... um pouco.
– Se eu não arrumar essa bagunça, você vai querer arrumar, não é mesmo?
– A não ser que você não queira.
– Tudo bem, mas por favor não mude as coisas de lugar e não se esforce muito tá?
– Ta Bill. Amanhã quando eu voltar do trabalho faço uma faxina nessa casa.
– Por falar nisso, você vai ter que sair desse trabalho.
– Sim Bill, mas não por agora. Esse dinheiro que eu ganho já ajuda nas despesas, e também tem o dinheiro que eu estava guardando para a faculdade.
– Camila, você sabe que eu não ganho muito com a banda, não sabe?
– Bom, sei... mas e essa casa? Como você conseguiu comprar?
– Tudo de valor que Tom e eu temos foi dado pelos nossos pais. Eu não gosto de pedir nada para eles, mas caso precise pode deixar que eu farei isso e com certeza eles não vão me negar nada.
– Eu entendo que você queira se virar sozinho, eu também sou assim!
– O problema é que todo mundo da banda vai ter que dar algum dinheiro para a gravação do novo CD, e essas coisas são caras, sabe.
– Bill vamos fazer assim, você continua com os seus planos com a banda, eu tento arcar com as despesas da casa.
– Mas tem o bebê também, Camila. Temos que pagar roupas, médico, fraldas, brinquedos... Eu quero dar o melhor para o nosso baby.
– Eu já tenho um dinheiro guardado, não é muito mas dá pra comprar as coisas do bebê. E o dinheiro que eu ganho no meu trabalho eu te ajudo com as despesas da casa. Pelo menos por enquanto, até quando eu não puder mas trabalhar.
– Acho que o melhor é eu sair da banda e procurar um emprego fixo.
– Não Bill, não faça isso! Não desista do seu sonho por favor!
– Mas o meu filho agora é a coisa mais importante pra mim!
– Bill se você fizer isso, eu vou me sentir muito culpada, por favor tire essas idéias da cabeça! Eu sei o quanto você ama a sua banda!
– Mas eu amo ainda mais você e o nosso baby. E se para eu conseguir dar uma vida melhor a nós três eu tenha que abandonar a banda, é isso que eu vou fazer!
– Bill, não apresse as coisas, vamos dar tempo ao tempo. Se não tiver outro jeito, então você faz isso, mas por enquanto, não! Promete que não vai sair da banda.
– Mas Camila...
– Promete Bill, vai... – eu disse sentando em seu colo de frente para ele e lhe dando vários beijos delicados em sua boca.
– Ta bom... só porque você está me pedindo com jeitinho.
– Você é lindo sabia? Tanto por dentro como por fora.
– Sério?
– Aham, você é sexy! O seu olhar, os seus lábios...
– Camila se controla...
– Eu não quero me controlar, Bill...
Então dei-lhe um beijo caloroso, nossas línguas se tocavam suavemente, coloquei uma de minhas mãos por debaixo de sua blusa e carinhosamente alisei seu peito, ao mesmo tempo que chupava levemente o glóbulo de sua orelha. Ele dava leves  mordidas e chupões em meu pescoço.
Então olhando em seus olhos tirei sua blusa e continuei o beijando agora de um modo mais rápido.

– Bill vamos para a cama. – disse enquanto me levantava de seu colo.
– Amor, isso não vai machucar o baby?
– Machucar?
– Sei lá... vai que eu dou algumas “cutucadinhas” nele.
– Está comprovado sexo na gravidez faz bem. E agora o meu maior desejo é você! – disse o puxando para a cama.

Antes que Bill se deitasse, me livrei de minha sandália, me ajoelhei sobre a cama e tirei minha blusa em seguida a joguei sobre ele.
Bill sorrindo, tirou seus sapatos em seguida o cinto, quando já ia se preparando para abrir o zíper de sua calça, eu disse, me sentando na beirada da cama enquanto ele estava de pé a minha frente.
– Deixa que eu te ajudo a fazer isso – disse abrindo seu zíper.

Tirei sua calça lentamente, enquanto Bill acariciava meus cabelos. Em seguida auxiliada por minha boca tirei suas boxers.

– Camila você já fez aquilo?
– Aquilo o que?
– Você sabe... - disse ele olhando para o seu pênis.
– Ah aquilo!.... Bom eu nunca fiz, mas...
– Eu não quero parecer grosso, e muito menos te obrigar a nada! – disse ele olhando docemente para mim.
– Você me ensina como se faz?
– Com prazer! Hmmm, acho que tenho uma camisinha de menta por aqui, espera.

Então Bill foi até a mesinha de cabeceira e rapidamente com um largo sorriso no rosto veio em minha direção segurando a camisinha.

– Achei!
– Ótimo, me dá aqui!

Então rapidamente coloquei o preservativo em seu membro, e comecei a beijar e a lamber sua tatuagem de estrela, descendo então até a sua virilha.

– Isso... Camila – gemia Bill.

Seu pênis já estava completamente ereto, então dei leves beijinhos enquanto olhava para Bill.

– Chupa amor... chupa – dizia Bill como que se implorando para que eu introduzisse seu membro em minha boca.
– Assim? – perguntei segurando-o em minhas mãos e o chupando lentamente.
– Isso... assim... Cuidado para não passar os dentes ta?

Confirmei com cabeça e continuei o chupando da maneira mais delicada que conseguia, para não machuca-lo. Porém Bill aparentemente parecia querer que eu aumentasse o ritmo, então segurando firme em meus cabelos, ele me guiava puxando minha cabeça para frente e para trás, fazendo com que minha boca percorresse quase todo seu membro.
Bill fechava os olhos e gemia alto de prazer, ele gritava o meu nome, pedia para que eu não parasse, o que me deixava ainda mais excitada.
Então ele soltou meus cabelos e levemente me deitou sobre a cama repousando em seguida o seu corpo sobre o meu.
Me beijou ferozmente, deslizando suas mãos sobre todo o meu corpo, descendo até meu short e o retirando.
Sem mais delongas retirou apressadamente minha calcinha. Segurando em seus cabelos o puxei novamente para cima, para que assim eu pudesse voltar a beijar aqueles lábios doces e suaves. Sentia a língua de Bill percorrer toda a minha boca como que se quisesse desvendar todos os seus segredos.
Bill passava desesperadamente suas mãos em minhas costas afim de achar o feixe de meu sutiã.

– Amor é na frente - gemi em seu ouvido.

Bill sorrindo retirou suas mãos de minhas costas e então retirou meu sutiã. Ele beijava intensamente meus seios, os chupando com bastante força. Eu deslizava meus dedos sobre seus cabelos enquanto me contorcia de prazer. Retirei sua mão que estava em minha cintura e a lavei até a minha vagina. Bill introduziu um dos seus dedos e ia me penetrando com ele lentamente.
Nossos corpos suados ardiam de prazer, podia sentir o pênis de Bill pulsando rente ao meu corpo.
Abri bem as pernas para que ele pudesse se aconchegar bem em meu corpo, e então pedi em seu ouvido:
– Bill, tira a camisinha eu quero sentir você por inteiro.

Bill então me obedecendo tirou a camisinha e logo em seguida pude sentir seu pênis invadindo minha vagina.

– Vai Bill... mais forte, amor!
– Seu desejo é uma ordem – ele disse.

E então Bill aumentou a velocidade de suas penetrações, ora eu arranhava suas costas ora segurava o lençol. Nossos corações batiam acelerados enquanto nossos corpos se moviam num ritmo intenso de loucura e prazer.
Bill recosta sua cabeça em minha nuca, então posso sentir sua respiração quente e ofegante, foi quando ele aos gemidos disse em meu ouvido:

– Eu te amo.

O que eu iria fazer? Eu não o amava.não podia enganar nem a mim mesma e muito menos engana-lo mais ainda. Pior do que não dizer nada diante daquela frase, era a repeti-la sem que o sentimento fosse verdadeiro.
Então o silenciei com um longo beijo, fazendo com que ele se esquecesse de esperar por minha resposta.
Em seguida o empurrei para o lado, fazendo com que mudássemos de posição.
Então sentei em seu membro, pressionando meu corpo sobre o dele, enquanto que ele massageava meus seios e com olhos fechados e a boca entre aberta gemia muito alto.
Inclinei meu corpo para trás enquanto o sentia amolecer, estava sentindo uma sensação maravilhosa, um prazer que dominava cada milímetro do meu corpo. Bill eu chegamos ao orgasmo juntos, pude sentir seu “mel” quente completando o meu corpo. Já estávamos exaustos, então eu me deitei sobre seu corpo e dei leves beijos em seu peito.
Bill ainda respirava ofegante e tinha o rosto corado, e com um sorriso safado em seu rosto disse:

– Uau, você é demais!

Eu apenas sorri mostrando contentamento, poucos minutos depois adormecemos abraçados.

Postado Por: Grasiele

Wenn Nichts Mehr Geht - Capítulo 28 - Enfrentando o medo

Fomos durante todo percurso até minha casa em silêncio, apenas abraçados. Talvez já não houvesse mais o que dizer, ou talvez o medo de enfrentar tudo o que o destino havia nos reservado fosse tão grande que só o silêncio fosse capaz de acalmar nossos corações.
Pior do que enfrentar todas aquelas novidades sozinhos seria ter os meus pais contra nós.

Chegamos em minha casa, antes de abrir a porta olhei para Bill, ele estava preocupado,já não tinha mais aquela expressão de felicidade na qual eu estava acostumada. Talvez não fosse justo ele vivenciar tudo aquilo, mas não tinha mais volta. Esse será um segredo que eu guardarei por todo minha vida, em alguns momentos poderá me trazer uma certa angústia ou raiva de mim mesma, mas era preciso.
Do mesmo modo que eu consegui esquecer do Gustav eu também conseguiria esquecer Tom, mesmo olhando todos os dias para o nosso filho. Inclusive isso é uma coisa que eu me esforçarei com todas as minhas força para esquecer. Esquecer que um dia conheci Tom, esquecer de tudo que havia passado com ele.
O momento em que eu contar tudo para os meus pais será o divisor de águas da minha vida. A partir de hoje minha vida começa desse exato momento, todas as experiências, todas as pessoas do meu passado ficarão para sempre esquecidas. De hoje em diante a única coisa que realmente me interessa é a família que eu estou prestes a formar.

– Respira fundo, e vê se tenta não chorar Camila. – disse a mim mesma em voz alta.
– Amor, acho que nessa situação é melhor você abrir o berreiro. Quem sabe os velhos não ficam com pena da gente?
– Eu vou chorar até ficar desidratada então!
– Que horror! Mas agora que já estamos menos tensos, vamos acabar logo com isso.

Meu pai estava na sala, sentado no sofá vendo televisão. Bill e eu nos sentamos no sofá ao lado.
Bill então segurou em minha mão e disse:

– Senhor Paulo, eu e a Camila precisamos falar sobre um assunto muito sério com senhor e com a sua esposa.
– Calma, Bill nós nem nos cumprimentamos direito, dá só uma olhadinha no jogão que está passando.
– Pai a gente precisa contar uma coisa!
– Está bem. Vai chamar a sua mãe então. Precisa desligar a TV?

Fui até a cozinha chamar minha mãe, de ínicio ela se recusou dizendo que  estava ocupada e que era pra eu falar apenas com o meu pai. Mas eu insisti, então ela notando que se tratava de algo importante, resolveu me acompanhar até a sala.

– E então o que de tão importante vocês têm para nos dizer? – disse meu pai demonstrando impaciência.
– Pai, mãe... eu estou grávida.

A tranqüilidade que meus pais pareciam estar sentindo até aquele momento, foi destruída por minhas palavras.
Minha mãe apenas levou a mão a boca, seus olhos se arregalaram. Ela não fazia questão nenhuma de parecer estar calma ou então de tentar manter o controle.
Enquanto que meu pai no primeiro momento parecia estar em estado de choque, nada disse, apenas nos olhou seriamente. Sua face foi ficando avermelhada, seus olhos expressavam a raiva que ele estava sentido.
Então em um movimento rápido, ele se levanta com fúria do sofá, e me segura pelos ombros fazendo com que eu me levantasse também.

– Você está doida Camila? Como isso aconteceu? Onde é que você estava com a cabeça? – meu pai gritava e me sacudia com força.
Ele estava transtornado, parecia não querer acreditar no que eu havia dito. Eu nunca havia visto meu pai com tanta raiva em minha vida, ele nunca havia falado comigo naquele tom, nunca havia me olhado daquela maneira. Meus braços doíam pela força na qual meu pai me balançava, mas não era tão forte quanto a dor que eu sentia em minha alma.
A dor era menos intensa que o meu medo, era menos intensa do que o meu arrependimento.

– Desculpa pai, desculpa! – eram as únicas palavras que eu conseguia pronunciar diante da atitude inesperada na qual meu pai havia tomado.
– Solta ela! O senhor está machucando ela! – gritava Bill, tentando fazer com que meu pai me soltasse.

Minha mãe assustada, chorava compulsivamente. Nada fez, nenhum palavra disse, apenas chorava com um ar de decepção e desespero.

– Como é que você faz isso comigo Camila? Como pode me enganar desse jeito?
– Me  perdoa pai, por favor!
– Isso não tem perdão Camila! Você durante esse tempo todo enganou a todos aqui nessa casa!
– O senhor precisa se acalmar, bater nela só vai piorar as coisas! – dizia Bill, me puxando das mãos de meu pai e me levando para trás de si.
– Você cala a sua boca! Você, seu moleque, acabou com a minha família!
– Eu não sou um moleque! Eu sou um homem! Eu garanto ao senhor que vou cumprir com todos os meus compromissos de pai!
– Você diz isso agora, mas depois vai dar o fora! Não vai nem se lembrar que tem filho!
– Nunca! O senhor e sua esposa podem confiar em mim! Eu assumo tudo o que eu faço!
– Como você pode estragar o seu futuro dessa maneira Camila? Como eu vou dizer isso para os nossos parentes? Com que cara eu vou ficar?
– Pai me desculpa...
– Todos vão pensar que eu não sei educar minhas filhas! Justo eu, que prezo tanto pelos bons costumes agora tenho uma filha que é mãe solteira! E pior, que se perdeu antes do casamento.

Eu estava muito assustada. Eu sabia que a reação do meu pai não seria das melhores, mas não esperava que ele ficasse com tanta raiva.

– Fora da minha casa!
– Pai, por favor não!
– Eu não posso deixar que você acabe com a reputação da nossa família!  Já estou até vendo, as pessoas me apontando na rua, os irmãos da igreja falando de mim pelas costas! Fora Camila! Você não vai trazer más influências para a sua irmã! Não vai!
– A Caroline está te enganando pai! Ela namora o vizinho!
– Você não tem moral para falar da sua irmã! Não queira criar ainda mais confusão! Pegue suas coisas e vá embora!
– Pai eu juro que eu não fiz por mal, juro que foi um acidente!
– Eu não quero saber Camila! Pensasse nisso antes de se deitar com qualquer um!
Se você já é adulta o suficiente para andar solta por aí, é adulta também para criar esse filho sozinha!
– Seu Paulo, tenha paciência, por favor. O senhor está falando isso porque está de cabeça quente! – dizia Bill tentando acalma-lo.
– Eu falo para os vizinhos que você está viajando, digo até que você morreu Camila, só pra não ter que passar por essa vergonha!
– O senhor tem todo o direito de estar com raiva mas não pode ficar falando essas coisas! Acima de tudo o senhor é o pai dela!
– Mãe faça alguma coisa! Por favor não deixe o meu pai me expulsar de casa, por favor!
– Sua mãe também não pode falar nada! Duvido se ela já não sabia disso tudo!
– Eu estou tão surpresa quanto você, Paulo! Não tente me culpar por isso! Não tente me culpar por esse casamento de fachada que nós mantemos durante todos esses anos! Se a Camila está passando por tudo isso a culpa não é só minha! Você também tem a sua parcela de culpa! Ela não vai a lugar nenhum!
– É você que paga as contas dessa casa? É você que põe a comida na mesa? Vai ser você que vai sustentar essa criança? Mas é claro que não, será o trouxa aqui!

Meus pais começaram a discutir seriamente. Minha mãe da maneira que podia tentava convence-lo a mudar de idéia, mas de nada adiantava, ele estava irredutível.

– Bill...
– O que foi Camila?
– Eu não estou me sentindo bem...
– Calma, senta aqui... O que você está sentindo?
– Eu só estou comm um pouco de falta de ar, e meio tonta...
– Você quer que eu te leve para um hospital?
– Não, já está passando. Mas e agora Bill? O que faremos?

Então se agachado a minha frente e me olhando fixamente nos olhos, ele me perguntou:

– Você confia em mim?
– Mas Bill...
– Só me responde isso, você confia em mim?
– Confio Bill, você é a única pessoa em que eu confio totalmente.
– Era só isso que eu precisava saber.

Bill se levantou e foi em direção ao meu quarto. Meus pais ainda discutindo não o notaram.
Algum tempo depois ele voltou com uma mochila cheia, e segurando em minha mão disse:

– Agora vamos!
– Mas pra onde?
– Vamos rumo a nossa felicidade.

Postado Por: Grasiele

Wenn Nichts Mehr Geht - Capítulo 27 - Colocando tudo a perder?

Ao contar para Bill que eu estava esperando um filho seu, ele imediatamente se afastou de mim, fazendo com que eu sentisse medo pensando que ele não teria acreditado no que eu havia dito, ou pior que se recusasse a aceitar aquele filho, assim eu não teria mais nem como recorrer ao Tom e na esperança de conseguir um pai para o meu filho, eu acabaria ficando sem nenhum.
Acabei me arrependendo de ter cometido ato tão impulsivo, Bill não falava nada, apenas me olhava assustado.
Aquela situação me pôs em desespero. Eu, na tentativa de solucionar meus problemas, acabei colocando tudo a perder.
Perdi a calma, e então me sentei novamente na grama e descontroladamente comecei a chorar. Eu não queria fazer o que a Giselle havia me recomendado, mas diante daquelas circunstâncias eu não tinha escolha, o que me deixou ainda mais desesperada.

– Calma Camila, não chora. Por favor, não chora!
– Eu não vou conseguir enfrentar tudo isso sozinha Bill!
– Você não está sozinha! Eu acredito em você. Você nunca estará sozinha, nunca!
Agora você tem a mim, ou melhor a nós dois. – disse Bill alisando minha barriga.
– Você parecia não estar acreditando em mim!
– É que eu fiquei assustado, porque eu sempre tomo o maior cuidado com essas coisas. Sempre uso preservativo.
– Camisinhas furam Bill, infelizmente. E eu ainda não tinha ido ao médico pra ele me indicar um anticoncepcional.
– Pode ficar tranqüila meu amor, eu vou assumir o nosso filho.

Tudo que o Bill acabara de me dizer me trouxe uma paz, uma tranqüilidade tão grande. Eu sabia que ainda teria muitos problemas pela frente, mas só o fato de poder contar com alguém, já me dava mais força para enfrentar a vida.

– Você já contou para os seus pais?
– Eu estou com muito medo. Eles podem me expulsar de casa.
– É verdade. Só que quanto mais tempo a gente demorar pra contar tudo a eles, pior fica!
– Meus pais acham que você é só meu amigo,como é que eu vou chegar até eles e dizer que estou grávida?
– Eles já devem ter percebido alguma coisa, afinal eu sempre estou na sua casa.
– Não sei...
– Nós chegamos lá, você diz que está grávida eu digo que assumo a criança, e pronto. Seja o que Deus quiser!
– E o seus pais Bill, o que vão pensar disso?
– Meus pais moram na Alemanha, Tom e eu viemos para o Brasil nas férias e acabamos ficando por aqui. Mas acho que quando eu contar, eles até vão ficar felizes. Todo mundo achava que o Tom daria o primeiro neto à eles.
– Então com a sua familia não precisamos nos preocupar?
– Não. Quer dizer tem o Tom... ele com certeza vai dizer alguma coisa maldosa, ou então me criticar,mas no fim ele sempre me apóia.
– Tem certeza?
– Tenho, só que por enquanto eu acho melhor não contar nada pra ele.
– Você que sabe...
– Agora vamos nos concentrar apenas em seus pais! E depois no nosso baby!

Bill se mostrava tão companheiro comigo o que me fez sentir muito culpada por estar enganando-o. No entanto apesar de todas essas preocupações, e com o passar do susto inicial ele também parecia ter ficado feliz com a noticia de que seria pai.
Eu sabia que minha atitude com o Bill não estava sendo correta, mas o sentimento de mãe já começava a aflorar em mim, pior do que magoar a pessoa que mais havia me apoiado nos últimos tempos seria machucar ao meu próprio filho, um ser inocente que não tinha culpa dos erros cometidos por mim. Embora eu tenha descoberto minha gravidez tão recentemente, a cada dia meu amor por aquela criança aumentava mais, então acima de qualquer coisa, eu precisava pensar primeiramente em nós dois.

– Camila se for menino a gente pode chamar de Billy e se for menina Billa.
– Billa? Tadinha dessa criança se ela for menina!
– Que nome a gente vai dar pra ela então?
– Sei lá... e se a gente combinasse os nossos nomes?
– Billmila, Cabill, Billca.... Se for assim é melhor colocar Maria, Ana... bem mais simples.
– Ah... mas é simples demais!
– Temos muito tempo para pensar nisso, com certeza vamos encontrar algo melhor do que Billmila!
– Ou Billa! Só falta você querer colocar Bill júnior, Bill filho ou Bill segundo!
– Não tinha pensado nisso, até que não é uma má idéia. – disse rindo.
– Ah pára! Não quero que me filho me odeie para sempre! – disse enquanto fazia cócegas em sua barriga.
– Pára Camila, pára! Esse é o meu ponto fraco!
– É esse? Eu pensava que é quando eu te beijo assim, na orelha, aí vou descendo até a sua nuca... - eu disse, demonstrando tudo o que falava.
– Camila... estamos num local público, eu não quero ser preso por atentado ao pudor!
– Ta com medo, é?
– Você está me desafiando?
– Entenda como quiser...
– Eu entendo é que você está ficando tarada isso sim! Eu sabia que a gravidez podia aumentar o desejo sexual das mulheres, mas não tanto!
– Então pode ir se preparando Bill que durante toda essa gravidez você será o meu escravo sexual!
– Caramba, além de economizar para comprar as roupinhas terei que juntar dinheiro para os energéticos também!
– Energéticos? Os doces é que dão energia, Bill, os doces!
– Como essa vida é louca! Há um minuto atrás eu estava me sentindo um lixo, mas agora eu seu o cara mais feliz do mundo!
– Eu também estou mais feliz agora.
– Esse filho vai unir ainda mais nós dois, você vai ver. Se eu já te amava antes, agora eu te amo ainda mais!
– Assim espero Bill, eu só temo pelos meus pais.
– Por falar neles, é melhor irmos logo enfrentar as feras.

Bill e eu então nos levantamos e abraçados fomos caminhando em direção a saída do parque.
Eu sabia que Bill também estava com medo, afinal tudo era muito novo para nós dois. Mas ele fazia questão de não me demonstrar isso. Sua confiança me deixava ainda mais forte e mais segura para contar tudo aos meus pais.
Com Bill ao meu lado, eu não tinha mais medo de nada.

Postado Por: Grasiele

Wenn Nichts Mehr Geht - Capítulo 26 - Confissões

Durante aquele mês tentei o mais que pude esconder meus enjôos, minha barriga ainda não havia crescido o que me deixava um pouco mais calma.
Minha esperança era que algum dia Tom me ligasse dizendo que queria me ver, que estava com saudades, mas isso não aconteceu.
Nos nossos poucos encontros ocasionais, Tom se mostrava frio, distante. Ás vezes eu chegava a ter a impressão de que ele queria me dizer algo, porém ele nada dizia, apenas desviava o olhar e seguia o seu caminho.
O momento oportuno para que eu lhe contasse sobre minha gravidez parecia que nunca iria chegar.
No entanto Bill, sempre que tinha um tempo livre me ligava, me mandava flores e doces e como sempre adorável fazia questão de ir até minha casa ou então marcar encontros.
Bill sempre conseguia me fazer esquecer dos problemas que assombravam minha mente.
Marcamos de nos encontrar hoje, ele quer dar um passeio ao ar livre, diz estar muito estressado com os problemas de sua banda.

– Oi Camila! Já decidiu para onde nós vamos hoje? Hein? – disse Bill assim que minha mãe abriu a porta para que ele entrasse.
– Um parque!
– Parque?
– É... Tem um gramado... aí as crianças ficam brincando, os casais namorando. Super tranqüilo.
– Num é um daqueles matagais cheio de mosquitos, né?
– Não, Bill.. acho que você vai gostar.


Pegamos o ônibus e fomos ao parque em que eu costumava ir quando me sentia triste, ou queria ficar sozinha. Era um belo lugar, haviam várias árvores e flores, pássaros cantando. Bem diferente da cidade poluída em que estávamos acostumados a ficar. Apesar de simples, para mim era um verdadeiro paraíso.

– Aqui é bem verde, não? – disse Bill.
– Você não gosta?
– Bem... eu só não estou acostumado.
– Vem, vamos procurar algum lugar com sombra! – disse segurando em sua mão.

Caminhamos um pouco e logo encontramos um canto em que não havia muitas pessoas.
A sombra que uma enorme árvore oferecia nos dava um ambiente perfeito para conversar. Longe de toda a confusão em que o mundo parecia estar..
Corri e então me deitei no gramado.
O vento soprava as folhas fazendo com que algumas caíssem no chão.
Aquele silêncio me trazia a paz que há tanto tempo eu vinha procurando. Deitada ali eu me esqueci de tudo e de todos.
Menos de Bill, que não deixava isso acontecer:

– Eu vou ter que me deitar assim... no chão mesmo?
– Pode vir a, grama está seca, não vai sujar a sua roupa. Pelo menos não muito.

Bill então deitou-se ao meu lado, e em silêncio e com os olhos fechados, ficamos ali por algum tempo. Quando de repente ele se senta e pergunta:

– Camila, você acredita em amor a primeira vista?
– Amor a primeira vista?
– È, você acredita? Já teve um?
– Bom, sabe como é... dizem que o amor é cego. Então o que você acha que é amor pode acabar não sendo.
– E como você tem certeza se é ou não amor?
– Isso é muito complicado Bill. Quer dizer acho que de tão simples acaba ficando complicado.
– Que?
– Nem eu entendi o que eu disse.
– Que dirá eu, né Camila?
– Ah Bill... acho que cada um se conhece o suficiente para saber quando está amando alguém.
– Mas é possível em tão pouco tempo você sentir um sentimento tão verdadeiro por alguém?
– Sabe às vezes você acha que ama uma pessoa, mas então tudo acaba e você percebe que não a amava tanto assim.
– Como assim?
– Tipo, eu achava que amava o Gustav, mas aí eu conheci... deixa pra lá. Como eu ia dizendo...
– Quem você conheceu Camila?
– Bill esquece esse assunto. Eu não quero falar sobre isso.
– Me conta eu juro que guardo segredo.
– A questão não é essa...
– Então porque você não pode me contar? Tem a ver comigo?
– Sim... quer dizer mais ou menos.... Então eu conheci o Tom.
– Tom? – disse Bill com um ar de decepção.
– O Tom foi alguém muito especial em minha vida.
– Foi? Então quer dizer que ele não é mais? – disse ele expressando um pouco de  entusiasmo em seus olhos.
– Não Bill, ele foi e ainda é.
– Mas eu vi o jeito que ele te tratou. Ele até te xingou!
– É... ele terminou tudo comigo.
– Você ainda o ama?
– Apesar de não querer, eu ainda o amo.
– Então é verdade o que ele me disse sobre você estar me usando. – disse ele com lágrimas nos olhos.

Me sentei ao seu lado e encostada em suas costas disse:

– Não Bill! Em nenhum momento eu te usei! O nosso encontro foi por coincidência.
– Mas você me usa até mesmo sem querer. Quando olha para mim, quem você realmente vê é o Tom.
– Não Bill, eu sei diferenciar as coisas. Nem por um instante eu pensei no Tom enquanto estive com você. A aparência de vocês não fica tão evidente assim, por terem estilos muitos diferentes.

Bill então abaixou sua cabeça sobre seus joelhos e chorou. Ele parecia estar tão frágil naquele momento, tão decepcionado comigo. Por mais que eu dissesse que não havia o usado para reconquistar Tom e que enquanto estive com ele meus pensamentos eram todos voltados apenas a nós dois, ele não acreditava em mim.
Então ele se levantou e começou a caminhar, se afastando de mim sem ao menos olhar para trás.
Imediatamente me levantei e corri atrás dele e por trás o abracei.

– Bill, por favor acredite em mim, não queria te magoar!
– Eu não quero mais te ver Camila. Eu não sou o Tom.
– Eu sei disso, e eu gosto de você pelo que e por quem você é.

Então Bill se virou para mim, seus olhos estavam vermelhos, os mesmos olhos que há minutos atrás esbanjavam alegria, agora estavam tristes.

– Mas você não me ama Camila!
– Não, eu não o amo Bill. Mas gosto de você como amigo. Isso já não é o suficiente para você?
– Não Camila! Por que eu te amo!
– Bill você está confundindo as coisas...
– Como posso estar confundindo as coisas? Eu só penso em você, eu quero te proteger de tudo e de todos, sempre que ouço a sua voz até mesmo pelo telefone, parece que o meu dia ganha vida. E quando eu não te vejo eu fico triste fico até de mal humor.
Você pode até não acreditar, mas eu sei que te amo!
– Bill, como eu queria amar você. Te juro que eu adoraria ser sua namorada, mas eu não consigo esquecer o Tom!
– Eu te ajudo! Eu prometo que faço você esquecer o Tom, é só você me dar uma chance.
– Bill, eu não quero magoar ainda mais você. – disse abaixando a cabeça.
– Você me magoa dizendo que não quer nem ao menos tentar!

Bill então segurando meu queixo levantou minha cabeça me deu um doce beijo e me abraçando disse em meu ouvido:
– Eu prometo conquistar você mais e mais a cada dia que passe. Algum dia você irá me amar do mesmo jeito como eu te amo.

Ao ouvir aquelas palavras tão sinceras vindas de Bill eu não pensei unicamente em mim, mas sim principalmente na criança que estava em meu ventre.

– Bill, eu estou grávida, eu estou esperando um filho seu.

Postado Por: Grasiele

Wenn Nichts Mehr Geht - Capítulo 25 - Mudança de planos

A hipótese de eu estar grávida nunca havia passado pela minha cabeça e naquele momento apenas a suspeita de uma gravidez já era o suficiente para que eu sentisse um medo pelo qual eu nunca havia sentindo antes, mesmo que a companhia de Giselle naquele momento tão complicado me trouxesse uma certa confiança, não era o suficiente para que eu me mantivesse calma. Mil coisas passavam pela minha cabeça, atormentando meus pensamentos e me corroendo por dentro. Fui durante todo o caminho até a farmácia rezando para que as suspeitas de Giselle não se confirmassem.

Chegando a farmácia enquanto nos encaminhávamos até ao balcão encontramos uma amiga de minha mãe.

– Camila, querida, você está passando mal?
– Não D. Vera não precisa se preocupar.
– É alguém da sua família então?
– Nós só estamos comprando alguns esmaltes... Coisas de menina sabe.
– Ah, claro... Bom mande um abraço para os seus pais, ok?!
– Mando sim.

Giselle e eu ficamos vendo alguns produtos da farmácia, esperando até que a amiga da minha mãe fosse embora.
Quanto menos pessoas soubessem o real motivo de eu estar ali, melhor seria.
Assim que D.Ana foi embora compramos o teste de gravidez, na verdade compramos dois, pois o farmacêutico nos informou que assim teríamos mais certeza do resultado e então voltamos apressadamente para a casa da Giselle, que parecia estar tão nervosa quanto eu.

– Toma amiga, boa sorte! – disse Giselle me passando os testes.
– O resultado é cem por cento certo?
– Aqui na bula diz que é muito confiável.
– Uma linha negativo e duas positivo.
– Isso mesmo.

Respirei fundo a fim de que pudesse encontrar em algum lugar a coragem que me faltava naquele momento, depois de alguns minutos entrei no banheiro e fiz tudo conforme o indicado nas embalagens.

– E então? – perguntou Giselle apreensiva logo assim que sai do banheiro.
– Positivo – disse chorando.

Giselle então me abraçou forte, e juntas ficamos ali no quarto chorando. Ela conhecia os meus pais, assim como eu ela também sabia tudo o que provavelmente eu iria sofrer com aquela gravidez indesejada. Meus pais nunca aceitariam que a filha deles fosse uma mãe solteira.
Eu não sabia o que fazer, não sabia o que pensar, apenas me sentia perdida. Sentia que naquele exato momento minha vida tinha acabado de desmoronar.

Depois de ambas estarem mais calmas pudemos então conversar sobre o que eu faria.
Ao invéz de trabalhar no meu plano de vingança contra o Tom, teríamos que a partir dali planejar o que eu faria da minha vida.

– Quem é o pai? Você sabe?
– Tom.
– Mas pode ser o Bill também, não pode?
– O meu lance com o Bill ainda é muito recente, e ele também é super cuidadoso com isso, sempre se lembrava da camisinha antes de termos qualquer coisa.
– E o Tom não?
– Não, com o Tom eu transei uma vez sem camisinha.
– Você vai contar pra ele?
– E vou dizer o que, “Olha só Tom, você não tá nem aí pra mim, só que eu estou grávida de você”?
– Talvez com um filho... ele mude.
– Gi ele não quer ter nada sério só comigo que dirá com um bebê!
– Só que você não fez esse filho sozinha! Também não é justo que você encare toda essa situação sozinha!
– Eu não vou poder esconder por muito tempo, daqui a pouco a barriga cresce!
– E se você tentar convencer seus pais...
– Você sabe que eles me expulsariam de casa! Ainda mais quando soubessem que eu não estou mais com o pai da criança.
– Camila, a sua gravidez ainda ta no comecinho... você corre menos riscos se abortar.
– Abortar?
– É tem umas clínicas que fazem isso por um preço razoável. Se a gente procurar bem...
– Mas é uma vida que eu vou estar matando!
– E que vida você acha que essa criança vai ter quando nascer? Ou até mesmo antes disso...
– Como assim?
– Já na sua barriga ela vai ser rejeitada pelos avós e pior ainda pelo próprio pai. O que você ganha mal dá pra pagar uma faculdade que dirá criar um filho! Você acha que essa criança vai ser feliz?
– Deve ter outro jeito! Tem que ter outro jeito! Eu não sou uma assassina!
– Camila, agora ele é só uma bolinha. Você tem que fazer agora, antes que seja tarde demais!
– Eu vou pensar em alguma coisa. O Tom não precisa ficar comigo criando esse filho, é só ele me dar apoio, me ajudar com os meus pais.
– Camila você é quem mais sabe que ele não vai aceitar isso!
– Se eu conversar, se eu der um tempo pra ele...
– E o que você vai fazer? Fingir que não sabe de nada? Que está tudo na perfeita harmonia?
– Sim, eu vou tentar esconder essa gravidez e viver minha vida normalmente, pelo menos até que eu consiga conversar com o Tom sobre isso.

Postado Por: Grasiele

Wenn Nichts Mehr Geht - Capítulo 24 - Será?

Bill e minha família passaram todo o café da manhã conversando. Minha irmã talvez por medo de que eu ou Bill a entregasse ficou trancada no quarto.

– Camila você já está se sentindo melhor? – perguntou Bill passando a mão suavemente em meus cabelos.
– Sim, eu tomei um remédio. Foi só um enjôo mesmo, já passou.
– Então já podemos sair?
– Sim, vamos!

Nos despedimos de meus pais e saímos de casa, em direção ao ponto de ônibus.

– Quando a sua banda fazer mais sucesso você precisa comprar um carro!
– Preciso mesmo, andar de ônibus é dureza.
– Pior se fosse de Kombi. Aliás acho que você com aquele cabelo nem caberia em uma.
– Ah, eu faço muita questão de andar de Kombi sim...
– Pra onde nós vamos?
– Não sei, eu esperava que você sugerisse um lugar.
– Bom, eu não sou muito criativa pra isso...
– Você gosta de shoppings? Porque eu amo shoppings!!!
– Já estão abertos?
– Não sei! Mas a gente fica lá na porta esperando eles abrirem!
– Vão no mínimo pensar que somos doidos.
– Ou então que estamos querendo assaltar alguma loja!
– Se é assim, é bom o dono da loja de doces tomar cuidado então...
– Se eu quiser faço com que me dêem os doces de graça, e por livre e espontânea vontade!
– Eu não duvido disso. Já conheço o seu poder de conquistar as pessoas.

Bill e eu ficamos caminhando pelos arredores do shopping enquanto o mesmo não abria as portas.
Foi quando avistei Gustav com a mesma loira que há algum tempo havia me humilhado tanto.

– Que foi Camila, viu um fantasma?
– Bill ta vendo aquele cara ali?
– Qual o cara com a loira siliconada?
– É. Ele é o Gustav.
– O Gustav cafajeste?
– Sim ele mesmo.
– Vamos dar uma lição nele?
– Melhor não, eu já me esqueci disso faz tempo.
– Sem mágoas?
– Sem mágoas!
– Ok, então vamos as compras!

Bill e eu nos divertimos muito naquele dia, sua companhia era muito agradável.
Sempre que via uma roupa pela qual ele gostava, seus olhos brilhavam. Apesar de achar seu estilo um pouco exótico demais, eu confesso, que ele tem um bom gosto e entende tudo sobre moda.
Saímos de lá com várias bolsas de compras e após lancharmos fomos para as nossas casas.

O shopping assim como o apartamento de Tom era localizado no centro da cidade e eu ainda não havia me esquecido do que ele havia me feito e de todas as palavras duras que me disse, mas principalmente ainda não havia esquecido da minha vingança.
Mas meus planos teriam que ser mudados pois eu não poderia usar o Bill, afinal ele não merecia, eu não podia magoar uma pessoa tão especial como ele. Mas também não poderia fingir ter esquecido de todas as humilhações que o Tom havia me feito passar. Aquele confronto depois do show da banda deles, havia sido a gota d’água.
No fundo eu sabia que o que eu estava prestes a fazer era uma completa burrice, beirando ao sadomazoquismo mas eu precisava tirar satisfações com o Tom.
Precisava mostrar que ele não podia me tratar da forma como bem entendesse.
Então decidi ir até ao seu prédio.
Ao chegar lá fui informada pelo porteiro que Tom não havia autorizado minha entrada então pedi que dissesse que se tratava de um assunto muito importante.
Assim que fui autorizada a entrar, fui correndo ao elevador. Lembrei da última vez em que eu havia estado ali, da discussão que havia tido com Tom em que ele me dizia que eu era apenas mais uma em sua lista.
Toquei a campainha e então Tom abriu a porta. Ele estava apenas de bermuda, exbindo aquele belo corpo, provavelmente teria estado a pouco tempo na praia, pois estava com a pele bronzeada e com um pouco de areia em suas costas.

– O que você quer? – perguntou ele se sentando na cama.
– Tom, eu só vim perguntar o porquê de você ter me tratado daquele jeito.
– Eu sei que fui um pouco grosso contigo, mas você está usando o meu irmão, e isso me deixa furioso.
– Eu não estou usando o seu irmão!
– Como não? Há alguns dias você esteve aqui me pedindo explicações por ter te traído e dias depois você vira amiguinha do meu irmão. Você acha que eu sou burro?
– É isso mesmo que você disse, eu sou apenas amiga do Bill. Nada além disso, eu não estou o usando!
– Jura?
– Claro que sim. Bom no inicio eu até pensei nisso, mas foi porque você me tratou tão mal. Eu não esperava isso de você.
– Você já deveria saber que eu sou livre, não me prendo a uma única mulher.
– Eu achava que comigo seria diferente. Queria que eu fosse especial na sua vida, assim como você foi na minha.
– Bom, a gente pode até ficar juntos, desde que você não exija exclusividade.
– Eu não me prestaria a um papel desses Tom. E além do mais não quero que você fique comigo por pena ou qualquer coisa do tipo.
– Camila eu gosto de você, mas não ao ponto de me prender, entende?
– Não, eu não te entendo Tom!
– Camila, por que nós não tentamos do meu jeito, talvez com o tempo eu mude.
– Você não vai mudar Tom, e eu vou me magoar ainda mais. Eu não quero isso para mim! Não quero ficar chorando por alguém que não me ama.
– Camila eu nunca amei ninguém. E acho que nunca procurei isso para mim, então como você quer que eu me apaixone assim, logo de cara!
– Simples, do mesmo jeito que eu me apaixonei por você!
– Então você não quer ficar comigo do jeito que eu quero?
– Claro que não! Você ficou com tanta raiva por eu estar usando o Bill e agora quer me usar também?
– Não é te usar! Nós apenas não vamos ter nada sério, só vamos ficar...
– Então é assim, na hora que você quiser você me liga nós nos encontramos e no outro dia você já está com outra...
– É.. quer dizer não assim dessa forma...
– Tom você quer que eu seja como sua garota de programa exclusiva. Você me liga, tem o que quer e depois me dispensa!
– Você está interpretando mal as coisas.
– Tudo sou eu que estou “interpretando mal as coisas”. Tom eu te amo, você não entende?
– Se você me ama vai ao menos tentar ficar comigo dessa forma.
– Tom, por eu te amar que eu não quero ficar com você assim, eu quero você só para mim! Quero poder confiar em você!
– Assim eu não quero.
– Então quer saber? Vai se ferrar Tom!
– Que?
– Vai você, as suas idéias idiotas, as suas piranhas... vão todos para a puta que pariu!
– Você ficou doida?
– Eu não vou ficar aqui implorando pra você ficar comigo, não! Se você não me quer, foda-se! – disse me levantando e indo em direção a porta.
– Camila espera, vamos conversar....
– Não tenho mais o que conversar com você! – disse mostrando-lhe meu dedo médio e batendo a porta com força.
Fui para o corredor e para minha sorte o elevador acabara de chegar,mas ainda pude ouvir os gritos do Tom.

– Camila, Camila, volta aqui !!!


Eu não queria ouvir o que Tom tinha pra me dizer, não queria saber qual seria a sua próxima proposta indecente. Eu só queria chegar o mais rápido possível na casa de Giselle para contar sobre a mudança de planos, contar que eu não poderia usar o Bill, que nós tínhamos que pensar em outra coisa.

– Camilinha!!! O que aconteceu? – perguntou Giselle vendo minha expressão de desgosto.
– Eu não posso usar o Bill.
– Como assim? O que aconteceu?
– Bill não merece, ele já é muito importante para mim.
– Você já virou amiga dele?
– Sim, quer dizer  teve um pouco mais que amizade também...
– Que? Detalhes, detalhes...
– Ai Gi, é uma longa história!
– Somos jovens, temos todo o tempo do mundo! Peraí que eu vou pegar um salgadinho, ouvir histórias longas comendo é ainda melhor.

Contei para Giselle tudo o que havia acontecido até aquele momento, ela ficou tão  chocada com todos aqueles acontecimentos que ainda nem havia aberto seu biscoito, apenas ouvia atentamente a tudo o que eu dizia.

– Menina... Como é pegar gêmeos, hein?
– Gi, isso é o de menos! Concentre-se no plano... apenas no plano.
– Que plano que nada! Me conta aí.. quem é melhor de cama?
– Eles são diferentes...o Bill é mais romântico e demora mais, já o Tom é mais selvagem e apressado.
– E quem tem o... maior?
– Quem tem o sorriso maior?
– Você sabe do que eu to falando! Se eu transasse com algum dos dois a última coisa que eu repararia era no sorriso! To falando é das coisinhas mesmo!
– E você acha que eu tava como uma régua na hora?
– Ah Camila pode ir parando que dá muito bem para sentir! – disse ela abrindo o seu salgadinho.
– Cara que cheiro é esse ? – perguntei me controlando para não vomitar.
– É biscoito ué!
– Joga isso fora!!!
– Calma, calma. – disse ela guardando-o em uma gaveta.
– Como é que você consegue comer isso?
– É um biscoito normal Camila, você que está de frescura!
– Ai deve ser mesmo, ultimamente eu ando vomitando por qualquer coisa!
– Camila você está grávida?
– Claro que não! Eu usei camisinha.
– Todas as vezes? Pensa bem...
– Gi...
– Puta merda Camila! Mas que droga! Você não sabe que tem que usar camisinha?
– Foi só uma vez...
– Vamos até a farmácia!

Postado Por: Grasiele

Wenn Nichts Mehr Geht - Capítulo 23 - Sem saída

Se minha irmã contasse aos meus pais o que tinha acabado de ver, eu estava perdida! De nada valeria todo o meu esforço na noite anterior para que meu pai não visse o Bill. Eu não esperava que minha irmã fosse capaz de coisa tão baixa. Eu nunca dei motivo algum para que ela quisesse se vingar de mim.

– Então quer dizer que a garotinha do papai não vai casar virgem?! Mas que vergonha... – disse Caroline com voz de deboche.
– Porque você quer fazer isso comigo? O que foi que eu te fiz – perguntei indignada por aquela situação.
O medo e o desespero tomaram conta de mim e por conseqüência disso me veio o choro. Minha irmã ao perceber minha angústia se aproveitou ainda mais. Bill e eu parecíamos estar sem saída.

– Eu nem vou esperar ele acordar, vou ir lá contar agora mesmo! E se dessa vez ele se separar da mamãe, pode ficar sabendo que a culpa vai ser sua! – disse ela já indo em direção a porta.
– Pára Carol! – eu disse segurando-a pelo braço.

Bill então finalmente despertou e pode notar que algo de errado havia acontecido.

– O que foi Camila? – perguntou ele procurando por suas roupas.
– Bill, ela quer contar tudo para os meus pais! – disse em tom de desespero.

Bill então vestiu suas calças e se levantou da cama vindo em direção a nós duas. Me puxou fazendo com que eu soltasse o braço de minha irmã. Ele ao perceber que eu estava chorando, ficou ainda mais irritado com aquela situação. Então iniciou uma discussão com a minha irmã, enquanto que eu me sentava na cama e com as mãos sobre o rosto, apenas chorava.

– Qual é a sua hein garota? Nós não fizemos um acordo?
– Eu assinei alguma coisa? Então você não tem como provar nada!
– Você é muito filha da puta mesmo, na hora de ir lá pra casa do seu macho você sai correndo, e agora vem com essa palhaçada?
– Olha lá como você fala de mim cara. Agora que eu vou contar mesmo!
– Você conta que eu dormi aqui e a Camila conta que você dormiu na casa do vizinho. Simples.
– Meu pai não vai acreditar nisso, vocês não tem provas contra mim! Já eu...- disse ela apontado para toda a bagunça espalhada pelo quarto.
– Acontece, espertinha, que seu pai esteve aqui ontem e não viu você.
– Eu posso dizer que estava no banheiro, ou qualquer outra coisa. E você como vai se explicar?
– Eu não dormi aqui ontem, não sei da onde você tirou essa idéia. Eu cheguei aqui hoje pela manhã para passear com a Camila.
Por que tão cedo? Porque mais tarde vai estar muito quente, e Camila e eu temos a pele sensível. E esses doces que você está vendo espalhados pelo chão é porque ontem, como o seu pai mesmo viu, a Camila estava com muita dor de cabeça.
– Ele não vai acreditar em vocês! – disse Caroline enfurecida.
– E por que não acreditaria? Ele me viu indo embora, veio aqui ontem durante a noite e conversou com a Camila, que estava dormindo sozinha no quarto. Já você... ninguém viu.
– Eu digo que vocês estão mentindo! Que é tudo armação!
– Se liga garota! Você acha que ele vai acreditar em quem? Na Camila que sempre se comportou bem e em quem ele deu um beijo de boa noite, ou em alguém que ele não viu no quarto às duas da manhã e que ainda por cima aparece com um chupão no pescoço?

Caroline ao ouvir tudo que Bill acabara de dizer parecia estar chocada, ela não tinha mais argumentos. O seu plano de acabar com a minha vida não daria certo. Bill, para o meu orgulho, havia virado o jogo.
Eu respirava aliviada, sabendo que daquela eu tinha me salvado, ou melhor, Bill havia me salvado.

– Ah! Se deu mal cunhadinha! – disse Bill apontando e rindo de minha irmã, que com uma expressão fria, demonstrava que naquele momento a sua vontade era de matar a nós dois, mas principalmente Bill.

Caroline então se deitou em sua cama sem pronunciar sequer mais uma palavra.

– Se veste logo Camila, anda! A gente tem que estar na sala antes que o seu pai acorde.
– Aí o que eu digo?  – perguntei em quanto me vestia rapidamente.
– Você só diz alguma coisa se ele perguntar, senão fica muito suspeito.
– Ta eu digo que nós vamos passear, não é mesmo?
– Isso mesmo. Cara pode me dizer que eu sou seu anjo da guarda. Em uma noite conquistei o seu pai, te salvei da irmãzinha malvada e ainda por cima te arranjei um passeio comigo!
– Você, anjo? De anjo você só tem a cara, Bill, só a cara!
– Como o seu pai mesmo disse “eu sou um bom menino”. - disse rindo
– Meu pai não diria isso se visse... esquece. Melhor eu nem falar nada sabe. – disse olhando para a cama da minha irmã.


Depois que Bill e eu já estávamos devidamente arrumados fomos até a sala. Meus pais ainda não haviam acordado, por isso talvez não fosse preciso eu mentir para eles sobre Bill e o passeio, ele poderia apenas aproveitar aquele tempo para ir embora.
Mas no momento em que eu abria a porta para que Bill saísse ouço a voz da minha mãe.

– Pra onde você pensa que vai? E quem é esse?

Fechei a porta, e ao olhar para trás vi que meu pai e minha mãe haviam acabado de acordar e juntos esperavam pela minha resposta.

– Eu não estou indo pra lugar nenhum não, mãe. Eu estava fechando a porta para que o Bill pudesse entrar.
– Bill? – perguntou minha mãe, que ainda não o havia conhecido.
– É o rapaz que eu conheci ontem, Lúcia. Não se preocupa não, ele é um bom garoto – disse meu pai se aproximando de nós dois.
– Prazer Bill, perdoa o mal jeito, mas é que ainda está muito cedo sabe. – disse minha mãe preocupada com sua aparência.
– Liga não, D.Lúcia, a senhora está radiante!

Minha mãe como todas as pessoas recém acordadas, estava com o cabelo despenteado, roupa de dormir e com o rosto inchado. Certamente o elogio que ela havia recebido foi feito apenas por educação.

– Bill,meu filho você está tão diferente sem aquela maquiagem e aquele cabelo...Até parece gente!
– Pai! – gritei, o repreendendo por tamanha falta de sutileza.
– Eu não quis lhe ofender... Você entendeu  o que eu quis dizer não entendeu? – disse meu pai olhando carinhosamente para Bill.
– Acho que entendi... O senhor quis dizer que eu assim pareço gente comum, e eu com aquele meu look divino me sobressaio dos demais.
– É foi isso sim que eu quis dizer. – rindo meu pai dava leves tapas nas costas de Bill.

Minha mãe então sai da cozinha pedindo para que eu fosse comprar o pão.
Quando eu ia caminhar até ela para pegar o dinheiro, meu pai diz:

– Vai lá você, Lúcia. A menina vai deixar o amigo dela aqui sozinho? É falta de educação!

Minha mãe não havia gostado muito do que meu pai havia comentado, mas para não parecer mal educada diante da visita, em silêncio foi se trocar.

– Mas me diz Bill, o que lhe trás aqui tão cedo?
– É que eu vim buscar a Camila para dar um passeio. E o senhor sabe que muito Sol faz mal pra saúde,né. Por isso eu vim tão cedo. Mas é claro só iremos se o senhor permitir. – disse ele sorrindo docemente.
– Claro que sim, não vejo problema nenhum. O ruim é que se fosse à noite, tão cedo assim, não há perigo.


Bill, meu pai e eu víamos televisão enquanto que minha mãe preparava o café.

– Camila vem me ajudar a por as coisas na mesa! – gritava minha mãe da cozinha.
– Fica aí Camila, deixa que eu ajudo.- disse ele sorrindo e me dando uma piscadinha de olho.

Bill foi então à cozinha e ajudou minha mãe a trazer as coisas para o café da manhã até a mesa da sala.

– Oh, que amor! Muito obrigada meu querido. – disse minha mãe sorrindo para Bill.

Sentamos na mesa e começamos a tomar o café da manhã. Meu pai comentava sobre as noticias do dia, enquanto os outros a mesa pareciam estar completamente entediados com aquele assunto.
Quando minha mãe abriu o pacote de mortadela, aquele cheiro fez com que eu sentisse uma enorme vontade de vomitar. Então saí correndo até o banheiro, enquanto todos assustados olhavam para mim.

– O que aconteceu com essa menina? – disse o pai.
– Ela está assim desde o show, ela deve ter comido alguma coisa estragada lá.
– Show? Mas que show?

Bill ao perceber que aparentemente tinha dito alguma coisa errada, tentou se corrigir.

– Show é modo de dizer... É que umas bandinhas... gospel sabe, se apresentaram, aí a gente foi ver.
– Gospel? – perguntou a mãe.
– É, D. Lúcia, gospel. Tudo muito direitinho.
– E eles não se assustaram com aquele seu cabelo?
– A Camila, já pensando nisso preferiu que a gente ficasse do lado de fora. Mas nós não demoramos muito lá não. Estava ficando muito tarde, então resolvemos ir embora.
– Viu Lúcia como ele é responsável? Se fosse outro teria levado nossa filha para uma dessas boates que aparecem na TV. O que acontece lá é um horror! Um horror!

Continuaram a tomar o café da manhã, enquanto eu ainda enjoada assistia televisão.

Postado Por: Grasiele

Wenn Nichts Mehr Geht - Capítulo 22 - A grande diferença

Em seguida Bill deitou sobre mim, gentilmente afastou minhas pernas, e então eu pude sentir que ele já estava dentro de mim. Segurei em seus cabelos, enquanto que ele controlava o ritmo de suas penetrações, ele fazia movimentos rápidos, retirando quase que totalmente o seu pênis de dentro da minha vagina e logo após o introduzindo novamente. Eu queria gritar, e Bill ao perceber isso colocou a blusa que antes cobria os meus olhos, sobre a minha boca.
Mas ele também não conseguia se controlar, então retirou o pano, e me beijou, assim nos calamos simultaneamente. Porém gemidos e sussurros teimavam em sair sem que pudéssemos controla-los.

Foi quando de repente a porta se abre.

(Continuação)
A porta ao ser aberta fez com que um pouco da luz vinda do corredor iluminasse o quarto, ficamos imóveis, apenas sentindo nossos corações baterem cada vez mais forte.
Bill me olhava assustado, como se esperando que eu lhe dissesse o que fazer. Mas eu também estava desnorteada, e ainda mais desesperada. Decidimos ficar ali, tentando controlar nossas respirações em silêncio, sem mover um dedo, na esperança de que a pessoa que estava a um passo de nos pegar em situação tão intima, fechasse a porta e fosse embora.
Mas isso não aconteceu:

– Camila? – disse meu pai sem entrar no quarto, apenas segurando a maçaneta da porta.

Talvez se eu o respondesse ele fosse logo embora, mas talvez não. E se com isso ele entrasse e falasse mais alguma coisa?
Se eu ficasse em silêncio, ele poderia pensar que eu já estivesse dormindo e ir embora como também caso fosse algo importante entraria e falaria do mesmo jeito. Então eu precisava pensar e agir o mais rápido que podia.

– O que foi pai?
– Você ouviu uns barulhos estranhos?

Meu coração batia ainda mais forte, quando vi que com essa pergunta Bill se segurava para não rir.

– Eu não ouvi nada não, pai.
– Por que está tudo escuro assim?

Antes que meu pai pudesse abrir mais a porta e acender a luz, eu gritei:

– Pai, por favor, eu to morrendo de dor de cabeça, deixa a luz apagada. Além do mais a luz do corredor também está me incomodando.

Eu imaginei que após toda a minha queixa de dor de cabeça ele fosse voltar a dormir, mas para o meu desespero e para o aumento da enorme vontade de rir do Bill, meu pai entra, fecha a porta e se encosta sobre ela, felizmente sem acender a luz.

– Cadê a sua irmã? – ele perguntou ao ir em direção a cama de Caroline e perceber que ela não estava deitada.
– Ela deve estar no banheiro, ou na cozinha... Pai o senhor pode, por favor, me deixar dormir. É que eu estou com muita dor de cabeça mesmo!
– Quem sabe eu lhe dando um beijo a dor não passe, igual quando você era pequena.

Ao perceber que me pai se aproximava, Bill me puxou pela cintura e juntos caímos no chão.
Eu inexplicavelmente pude entender qual era o plano dele, então voltei depressa para a cama e me enrolei em um lençol. Enquanto Bill permanecia deitado no chão.

– O que houve? – perguntou meu pai com tom de preocupação.
– Essa cama é muito pequena, pai. Foi só eu me virar pro lado e já levei um tombo.
– E que cheiro é esse?
– É chocolate... Dizem que chocolate é bom pra dor de cabeça.
– Tem certeza que é só chocolate?
– Tenho pai...
– Bom, então eu vou deixar minha filhinha dormir. – disse ele me dando um beijo na testa e se saindo do quarto.
Antes de fechar a porta disse:

– Será que eu to ficando velho? Jurava ter ouvido uns barulhos estranhos. Tem certeza que não ouviu nada Camila?
– Eu não ouvi nadinha pai, o senhor devia estar sonhando.
– Você deve ter razão, vou dormir que é melhor.

Assim que meu pai fechou a porta, Bill voltou para a cama às gargalhadas.

– “Camila você ouviu algum barulho estranho?”- disse ele imitando meu pai.
– Você ta rindo? Eu vi a morte, quando meu pai falou o meu nome.
– E quando ele entrou então... Caralho!!!! Imaginei seu pai atrás de mim com uma espingarda e eu correndo pelado pela rua.
– Você fica brincando, mas isso foi sério, ta! – disse já com os olhos cheio d'água.
– O que foi? – disse enxugando as lágrimas que caiam.
– Se meu pai pegasse a gente aqui, era capaz de ele me expulsar de casa! E nunca mais me perdoar.
– Calma, já passou... E nem foi pra tanto também.
– Você não entende... Eu não posso decepcionar os meus pais! Não posso!
– Camila ninguém é perfeito... Então porque justamente você tem que ser?

Bill então me abraçou, e começou a fazer um gostoso cafuné em minha cabeça.

– Putz, quando a coisa tava boa, seu pai resolve atrapalhar tudo!
– Mas não foi culpa minha, afinal era você que ficava gritando.
– Sei... era bem eu que gritava “Camila, vai... Camila...vai!”
– Ainda bem que você assume o que faz – eu disse rindo.
– Mas e se agora a gente ficasse bem quietinho? Quase mudos!
– Bill... agora se o meu pai nos pega não tem mais desculpa.
– Então vamos ter que dormir ?
– Bom... no meu caso, eu vou ter que tomar um banho antes. Disse me enrolando no lençol e caminhando em direção ao banheiro.

Entrei no banheiro e liguei chuveiro deixando que aquela água morna caísse sobre o meu corpo, senti que alguém me observava e ao me virar, vi Bill parado apenas me olhando. Ao ver minha expressão de surpresa, ele foi logo se explicando.

– Eu só entrei aqui porque seu pai poderia entrar de novo no quarto. Aí você já sabe o que iria acontecer, né?... Quer que eu feche os olhos? – perguntou rindo.
– Você com essa cara engana muita gente Bill! – disse pegando um pouco de água em minhas mãos e atirando contra ele.
– Você me molhou! Ah.... mas agora você vai ver só uma coisa.

Bill pegou um balde com algumas roupas de molho que estava chão e veio em minha direção ameaçando jogar toda a água que ali continha em mim. Eu acreditei que ele realmente fosse cumprir o que ameaçara fazer, então me encolhi e fechei os olhos.
Ao perceber que nada havia acontecido abri meus olhos novamente, então vi que Bill já não segurava mais o balde.
Ele rindo de mim, disse:
– Você achou que eu fosse te molhar?
– De você agora eu espero tudo Bill!
– Espera por isso também?

Então Bill me encostando na parede me beijou. Bill era uma pessoa muito doce, mas mesmo sem querer ele fazia coisas muito sexy. Trocamos várias caricias, então pude perceber que Bill já estava pronto para retornarmos ao ponto em que na vez anterior meu pai havia nos interrompido. Ele ao também perceber sussurrou em meu ouvido:
– Me espera, eu já volto.
– O que foi?
– Camisinha!
Rapidamente Bill saiu do banheiro e segundos depois retornava com o preservativo nas mãos, agilmente ele o colocou e entrou no box do banheiro.
Nos beijamos novamente e logo depois eu com as pernas entrelaçadas em sua cintura sentia nossos corpos se tornando apenas um, a cada penetração minhas costas eram pressionadas contra a parede.
A água caia sobre nossos corpos se misturando ao nosso suor.
Bill sabia como satisfazer uma mulher, minutos depois chegamos ao orgasmo juntos.
Bill gemia baixinho em meu ouvido, eu podia sentir sua respiração ofegante em minha nuca.
Aquela havia sidouma experiência inesquecivel.
Nos secamos e voltamos para o quarto. Bill vestiu apenas seus boxers e eu fiquei com uma blusa de alças e calcinha.
Deitamos na cama e nos abraçamos, minutos depois ele já estava dormindo.
Enquanto o observava pensei sobre tudo o que tinha acontecido naquele dia. Eu sabia que não poderia enganar a mim mesma, o que eu sentia pelo Bill era apenas desejo, excitação. O meu coração já tinha um dono, Tom, que apesar de não dar valor a mim e aos meus sentimentos, era o único a quem eu amava, ele nunca seria substituído.Queria poder esquecer definitivamente o Tom, apaga-lo do meu coração, de minha alma. Mas eu não tenho esse toltal controle sobre os meus sentimentos. Como eu gostaria de poder escolher a quem amar. Bill era perfeito mas com ele eu apenas tinha me deixado levar pelo desejo, agora eu já sabia a grande diferença entre transar e fazer amor.

Por estarmos cansados, acabamos perdendo a hora e fomos acordados pela minha irmã.

– Caraca, a coisa foi boa aqui!
– Que horas são? – perguntei sonolenta.
– São 5 da manhã, eu resolvi vir logo antes que o papai acordasse.

Caroline olhava ao redor do quarto, e ao ver roupas e aquele monte de doces espalhados pelo chão fazia cara de quem não podia acreditar no que estava vendo.

– Bill, acorda... já esta na hora.- eu disse acariciando seu rosto.
– Ainda está muito cedo.... – disse ele sem abrir os olhos.

– Camila, você de santa não tem nada! Eu tenho que contar isso para o papai. Ele fica me dizendo: “Porque a Camila não faz isso”, “Mas a Camila não é assim”.  Só quero ver o que ele vai dizer quando souber de tudo isso que to vendo agora.

Postado Por: Grasiele

Wenn Nichts Mehr Geht - Capítulo 21 - Doces e mais Doces II

Depois de Bill ter pegado praticamente um pouco de todos os doces que haviam na geladeira,voltamos para o quarto.
Tanto a minha cama como a da minha irmã era de solteiro, então por isso imaginei que Bill deitaria com todas as suas guloseimas, em uma cama e eu em outra. No entanto ele parecia realmente estar se sentindo em casa.

– Chega pra lá... aí como você é espaçosa!
– Bill essa cama dá mal pra mim. Que dirá nós dois e mais esse monte de doces!
– Claro que dá! É só você chegar pra lá!
– Vê se não derrama nada sobre a cama, eu não quero ser devorada pelas formigas!

Bill sentado ao meu lado na cama, mergulhava os morangos no chocolate quente, enquanto eu deitada apenas observava as caras e bocas que ele fazia ao se deliciar com todos aqueles doces.

– Você quer?
– Não obrigada.
– Que bom assim sobra mais pra mim.
– Vejo tanto doce aqui em casa que até já me enjoei deles.
– Prova... tá gostoso! – disse ele, se aproximando de mim com um morango, fazendo com que o chocolate que o cobria pingasse sobre a região próxima de minha boca.

– Olha só o que você fez Bill, me sujou toda.
– Deixa que eu limpo...

Então ele aproximou o seu rosto do meu, e com a língua suavemente começou a lamber as gotas de chocolate que haviam sido derramadas. A cada gota que Bill lambia, me olhava seriamente nos olhos. Aquela era uma situação extremamente excitante, eu podia sentir meu coração batendo mais forte, como se quisesse saltar para fora de meu peito. Ao terminar, Bill se deitou sobre o meu corpo, e com uma mão em minha nuca e outra em minha coxa me deu outro beijo. Porém esse beijo era mais intenso que o primeiro, seus movimentos já não eram tão delicados. Nossos corpos estavam tão próximos um do outro que eu podia sentir seu coração também bater em ritmo acelerado. Foi quando ele se afastou de mim dizendo:

– Tive uma idéia!
– Do que você está falando? – perguntei meio desapontada por ele ter tido interrompido aquele momento tão bom.
– Espera, é uma brincadeira!

Ao ouvir aquilo me senti extremamente decepcionada pela infantilidade que Bill acabara de demonstrar.
Ele,abrindo o guarda-roupa pegou uma blusa preta de tecido bem fino que estava guardada.
– Acho que serve. – disse ele vindo em minha direção.

Na verdade, depois de Bill ter estragado todo o clima daquele beijo eu já não estava tão interessada no que ele pudesse dizer ou fazer.

– Não vale tirar tá? Só pode quando eu deixar.

Bill então enrolou a blusa em volta de minha cabeça na altura dos meus olhos, fazendo assim com que eu não conseguisse enxergar perfeitamente. E para dificultar ainda mais a minha visão, ele apagou a luz.

– Que brincadeira é essa? Me deixa dormir que é melhor...
– Não! Você vai gostar da brincadeira... só não pode desvendar os olhos.
– O que eu tenho que fazer?
– Nada! Você já vai descobrir do que se trata... Apenas fique relaxada.

Nesse momento percebi algo sendo derramado sobre o meu colo.... e então pude sentir a língua de Bill deslizando suavemente sobre aquela área. Os pêlos de meu corpo imediatamente se arrepiaram e por impulso levei as mãos ao rosto de modo que pudesse retirar o pano que cobria meus olhos. Mas antes que o fizesse, Bill segurando meus punhos disse:

– Já vi que você não cumpre o que promete, então eu vou ter que tomar medidas drásticas.

Bill amarrava meus punhos com outro pano nas grades da cabeceira da cama.

– Ta muito apertado?
– Não - eu disse ainda um pouco assustada com aquela situação. Mas o prazer que eu havia sentido no começo daquela brincadeira e a minha curiosidade em saber o que vinha a seguir eram mais fortes que a minha preocupação.

Com os olhos vendados parecia que os meus sentidos estavam mais apurados, e o meu coração batia ainda mais forte. Senti minha camisola sendo levantada até um pouco acima da minha barriga, e logo depois outro liquido cremoso era derramado sobre ela. Imaginei que provavelmente Bill estaria saboreando os seus doces em cima de meu corpo. Não demorou muito para que sua língua deslizasse sobre todo o meu abdome.
Minutos depois senti minha calcinha sendo levemente abaixada, e não pude evitar que um alto gemido saísse de minha boca ao sentir algo muito gelado sendo passado delicadamente sobre a minha região íntima.

– Você tem que ficar quietinha... senão vai acordar os velhos!
– Eu sei... – sussurrei.
– Quer que eu pare? – perguntou com voz baixa em meu ouvido.
– Não... continua.

Ao se afastar de mim deu uma leve mordida em meu queixo.

Bill agora deslizava aquele gelo sobre o meu corpo, sugando a água que derretia do mesmo. O passou com movimentos circulares lentamente sobre minha barriga, e foi subindo, levantou um pouco mais minha camisola, até que deixasse meus seios a mostra, um prazer imenso dominou o meu corpo quando senti aquele gelo percorrer os meus seios e ainda mais ao sentir a língua de Bill deslizar sobre eles. Agora sentia leves mordidas em meus mamilos o que fez com que eu segurasse forte nas grades da cama.
Saber que meus pais dormiam no quarto ao lado ao invez de me deixar preocupada, me deixava ainda mais excitada. Me controlava com todas as forças para não gritar alto, mordi tão forte um dos lábios que pude senti o gosto de sangue vindo a boca.
O esforço para controlar meu desejo deixava Bill ainda mais excitado, fazendo com ele também gemesse em tom baixo.

– Abre a boca – ele disse em meu ouvido.

Não pensei duas vezes em obedece-lo.

– Chupa – ele sussurrou.

Senti algo fino e coberto de chocolate ser introduzido em minha boca, eram os seus dedos. Lentamente chupei cada um deles, enquanto ouvia os gemidos de prazer dados por ele.

Ele então se afastou novamente, e em seguida senti minha calcinha ser completamente retirada, delicadamente Bill afastou minhas pernas, e novamente fazia meu corpo estremecer de prazer. Ele passava lentamente a língua sobre meu clitóris, levemente o chupava, seu pircing em nenhum momento me machucou, apenas fazia com que o meu prazer fosse ainda maior.
Eu já não podia mais agüentar, precisava saber como era ser possuída por aquele homem. Precisava ser dele.

– Bill... eu não agüento mais... me solta... por favor... – disse com a voz já alterada devido a minha respiração estar completamente acelerada.

Bill imediatamente atendeu meu pedido. E ao desvendar meus olhos vi que ele já estava sem a toalha e tinha um sorriso safado estampado em seu rosto. Um lado dele que eu ainda não havia conhecido, mas fazia questão de conhecer ainda mais.
Assim que tive as mãos soltas o abracei fortemente, e trocamos um beijo ardente.
Eu pressionava meus dedos em seus cabelos e lentamente deslizava minhas mãos sobre suas costas, inevitavelmente as arranhando.
Enquanto ele com uma mão segurava firmemente minha coxa e com a outra acariciava docemente os meus seios.

– Bill, eu quero ser sua... Agora!
– Calma – ele sussurrou em meu ouvido dando uma leve mordida no glóbulo de minha orelha.
– Eu já não agüento mais esperar, Bill. Você não percebe?

 Bill lambia minha orelha descendo por todo o meu pescoço.

– Bill, por favor... eu te imploro!

Bill então se afastou, foi até o bolso de sua calça que estava sobre a cama da minha irmã e tirou um preservativo da carteira.

– Coloca pra mim? – disse ele se aproximando da cama.

Me levantei para que ele pudesse deitar já que não havia espaço.
Então o mais rápido que pude coloquei a camisinha em seu membro, que tinha uma pele levemente rosada, e era grande e delicado tal como o seu dono. Foi quando meus olhos novamente viram a “estrela”, na mesma hora comecei a beija-la e a contorna-la com a língua, Bill se contorcia de prazer, sua respiração já estava alterada e seu rosto muito vermelho. Mas eu não podia ficar muito tempo ali, meu corpo implorava por ser dominado completamente pelo Bill.

– Vem pra cima. – eu disse.
 Em seguida Bill deitou sobre mim, gentilmente afastou minhas pernas, e então eu pude sentir que ele já estava dentro de mim. Segurei em seus cabelos, enquanto que ele controlava o ritmo de suas penetrações, ele fazia movimentos rápidos, retirando quase que totalmente o seu pênis de dentro da minha vagina e logo após o introduzindo novamente. Eu queria gritar, e Bill ao perceber isso colocou a blusa que antes cobria os meus olhos, sobre a minha boca.
Mas ele também não conseguia se controlar, então retirou o pano, e me beijou, assim nos calamos simultaneamente. Porém gemidos e sussurros teimavam em sair sem que pudéssemos controla-los.

Foi quando de repente a porta se abre.

Postado Por: Grasiele

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