quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Wenn Nichts Mehr Geht - Capítulo 29 - Casamento forçado

Eu tinha que aceitar aquela situação, estava claro que meu pai não iria mudar de idéia.
Segurei forte na mão de Bill e assim nos dirigimos até a saída.
Minha mãe ao perceber que eu realmente estava indo embora, por um minuto pára de discutir com meu pai e tenta nos impedir:

– Camila, minha filha fica aqui não dê ouvidos ao seu pai!
– Eu bem que queria mãe, mas as coisas só vão piorar. O papai não vai mudar de idéia!
– Com o tempo ele se acostuma filha.
– Mas e durante esse tempo eu vou ficar sendo desprezada por ele? Eu não quero mãe, e também não quero prejudicar a senhora.
– Já que você tem tanta certeza disso, eu não posso te impedir.

Me despedi de minha mãe e fui embora com Bill, preferi não dizer nada ao meu pai, que também parecia não estar querendo me ver e nem sequer ouvir a minha voz naquele momento.
Eu não tinha raiva dele por ter tido aquela reação, era compreensível. Eu só não esperava que ele chegasse ao ponto de me expulsar de casa. Isso dificultaria ainda mais as coisas. Mesmo com Bill me passando tanta confiança, não tinha como eu não sentir medo do que vinha pela frente, afinal nós dois éramos completamente inexperientes no assunto gravidez.

– Camila, você vai ficar na minha casa, okay?

Apenas confirmei com a cabeça, estava um pouco assustada com tudo aquilo. Era praticamente um casamento forçado! Nós nos conhecíamos bem, mas não tínhamos convivido tanto tempo assim para que de uma hora para outra passássemos a morar juntos. Fiquei no ônibus tentando imaginar o que nos aconteceria, mas a expressão que Bill trazia em seu rosto me deixou preocupada.

– O que foi Bill?
– Nada.
– Por que você está com essa carinha triste, hein?! Fala pra mim.

Bill então abaixou sua cabeça e com voz baixa disse:

– Sabe o que é Camila... Eu tento me fazer de forte e tal, mas eu estou com medo. Eu não quero parecer fraco na sua frente, entende?
– Não precisa se preocupar com isso, lindo, eu estou aqui com você. É normal sentir medo, eu também estou sentindo, mas juntos nós conseguiremos enfrentar tudo isso, você vai ver.
– Você tem razão, medo por quê? Vai dar tudo certo!
– Claro que vai!
– Eu você e o Billy vamos ser muito felizes!
– Ah lá vem você com essa história de Billy e Billa de novo!
– São nomes bonitinhos!
– Se for assim vou colocar Camile e Camilo...Camelo...
– Amor vai por mim, Billy e Billa são bem melhores viu.
– Então vou colocar os nomes dos meus avós, pronto!
– E quais eram os nomes deles?
– Albertina e Elon Cantão.
– Puta que pariu, esses nomes aí, nem pensar!
Caramba já chegamos no ponto, vem!

Ao descermos do ônibus andamos mais um pouco até chegarmos ao condomínio onde Bill morava. Sua casa aparentemente era mais simples que a de Tom, porém não menos bagunçada.

– Nossa senhora, um furacão passou por aqui! – disse reparando em toda aquela bagunça.
– Sim,o furacão Bill Kaulitz!
– Quer que eu arrume pra você?
– Você é toda organizada, né?!
– É... um pouco.
– Se eu não arrumar essa bagunça, você vai querer arrumar, não é mesmo?
– A não ser que você não queira.
– Tudo bem, mas por favor não mude as coisas de lugar e não se esforce muito tá?
– Ta Bill. Amanhã quando eu voltar do trabalho faço uma faxina nessa casa.
– Por falar nisso, você vai ter que sair desse trabalho.
– Sim Bill, mas não por agora. Esse dinheiro que eu ganho já ajuda nas despesas, e também tem o dinheiro que eu estava guardando para a faculdade.
– Camila, você sabe que eu não ganho muito com a banda, não sabe?
– Bom, sei... mas e essa casa? Como você conseguiu comprar?
– Tudo de valor que Tom e eu temos foi dado pelos nossos pais. Eu não gosto de pedir nada para eles, mas caso precise pode deixar que eu farei isso e com certeza eles não vão me negar nada.
– Eu entendo que você queira se virar sozinho, eu também sou assim!
– O problema é que todo mundo da banda vai ter que dar algum dinheiro para a gravação do novo CD, e essas coisas são caras, sabe.
– Bill vamos fazer assim, você continua com os seus planos com a banda, eu tento arcar com as despesas da casa.
– Mas tem o bebê também, Camila. Temos que pagar roupas, médico, fraldas, brinquedos... Eu quero dar o melhor para o nosso baby.
– Eu já tenho um dinheiro guardado, não é muito mas dá pra comprar as coisas do bebê. E o dinheiro que eu ganho no meu trabalho eu te ajudo com as despesas da casa. Pelo menos por enquanto, até quando eu não puder mas trabalhar.
– Acho que o melhor é eu sair da banda e procurar um emprego fixo.
– Não Bill, não faça isso! Não desista do seu sonho por favor!
– Mas o meu filho agora é a coisa mais importante pra mim!
– Bill se você fizer isso, eu vou me sentir muito culpada, por favor tire essas idéias da cabeça! Eu sei o quanto você ama a sua banda!
– Mas eu amo ainda mais você e o nosso baby. E se para eu conseguir dar uma vida melhor a nós três eu tenha que abandonar a banda, é isso que eu vou fazer!
– Bill, não apresse as coisas, vamos dar tempo ao tempo. Se não tiver outro jeito, então você faz isso, mas por enquanto, não! Promete que não vai sair da banda.
– Mas Camila...
– Promete Bill, vai... – eu disse sentando em seu colo de frente para ele e lhe dando vários beijos delicados em sua boca.
– Ta bom... só porque você está me pedindo com jeitinho.
– Você é lindo sabia? Tanto por dentro como por fora.
– Sério?
– Aham, você é sexy! O seu olhar, os seus lábios...
– Camila se controla...
– Eu não quero me controlar, Bill...
Então dei-lhe um beijo caloroso, nossas línguas se tocavam suavemente, coloquei uma de minhas mãos por debaixo de sua blusa e carinhosamente alisei seu peito, ao mesmo tempo que chupava levemente o glóbulo de sua orelha. Ele dava leves  mordidas e chupões em meu pescoço.
Então olhando em seus olhos tirei sua blusa e continuei o beijando agora de um modo mais rápido.

– Bill vamos para a cama. – disse enquanto me levantava de seu colo.
– Amor, isso não vai machucar o baby?
– Machucar?
– Sei lá... vai que eu dou algumas “cutucadinhas” nele.
– Está comprovado sexo na gravidez faz bem. E agora o meu maior desejo é você! – disse o puxando para a cama.

Antes que Bill se deitasse, me livrei de minha sandália, me ajoelhei sobre a cama e tirei minha blusa em seguida a joguei sobre ele.
Bill sorrindo, tirou seus sapatos em seguida o cinto, quando já ia se preparando para abrir o zíper de sua calça, eu disse, me sentando na beirada da cama enquanto ele estava de pé a minha frente.
– Deixa que eu te ajudo a fazer isso – disse abrindo seu zíper.

Tirei sua calça lentamente, enquanto Bill acariciava meus cabelos. Em seguida auxiliada por minha boca tirei suas boxers.

– Camila você já fez aquilo?
– Aquilo o que?
– Você sabe... - disse ele olhando para o seu pênis.
– Ah aquilo!.... Bom eu nunca fiz, mas...
– Eu não quero parecer grosso, e muito menos te obrigar a nada! – disse ele olhando docemente para mim.
– Você me ensina como se faz?
– Com prazer! Hmmm, acho que tenho uma camisinha de menta por aqui, espera.

Então Bill foi até a mesinha de cabeceira e rapidamente com um largo sorriso no rosto veio em minha direção segurando a camisinha.

– Achei!
– Ótimo, me dá aqui!

Então rapidamente coloquei o preservativo em seu membro, e comecei a beijar e a lamber sua tatuagem de estrela, descendo então até a sua virilha.

– Isso... Camila – gemia Bill.

Seu pênis já estava completamente ereto, então dei leves beijinhos enquanto olhava para Bill.

– Chupa amor... chupa – dizia Bill como que se implorando para que eu introduzisse seu membro em minha boca.
– Assim? – perguntei segurando-o em minhas mãos e o chupando lentamente.
– Isso... assim... Cuidado para não passar os dentes ta?

Confirmei com cabeça e continuei o chupando da maneira mais delicada que conseguia, para não machuca-lo. Porém Bill aparentemente parecia querer que eu aumentasse o ritmo, então segurando firme em meus cabelos, ele me guiava puxando minha cabeça para frente e para trás, fazendo com que minha boca percorresse quase todo seu membro.
Bill fechava os olhos e gemia alto de prazer, ele gritava o meu nome, pedia para que eu não parasse, o que me deixava ainda mais excitada.
Então ele soltou meus cabelos e levemente me deitou sobre a cama repousando em seguida o seu corpo sobre o meu.
Me beijou ferozmente, deslizando suas mãos sobre todo o meu corpo, descendo até meu short e o retirando.
Sem mais delongas retirou apressadamente minha calcinha. Segurando em seus cabelos o puxei novamente para cima, para que assim eu pudesse voltar a beijar aqueles lábios doces e suaves. Sentia a língua de Bill percorrer toda a minha boca como que se quisesse desvendar todos os seus segredos.
Bill passava desesperadamente suas mãos em minhas costas afim de achar o feixe de meu sutiã.

– Amor é na frente - gemi em seu ouvido.

Bill sorrindo retirou suas mãos de minhas costas e então retirou meu sutiã. Ele beijava intensamente meus seios, os chupando com bastante força. Eu deslizava meus dedos sobre seus cabelos enquanto me contorcia de prazer. Retirei sua mão que estava em minha cintura e a lavei até a minha vagina. Bill introduziu um dos seus dedos e ia me penetrando com ele lentamente.
Nossos corpos suados ardiam de prazer, podia sentir o pênis de Bill pulsando rente ao meu corpo.
Abri bem as pernas para que ele pudesse se aconchegar bem em meu corpo, e então pedi em seu ouvido:
– Bill, tira a camisinha eu quero sentir você por inteiro.

Bill então me obedecendo tirou a camisinha e logo em seguida pude sentir seu pênis invadindo minha vagina.

– Vai Bill... mais forte, amor!
– Seu desejo é uma ordem – ele disse.

E então Bill aumentou a velocidade de suas penetrações, ora eu arranhava suas costas ora segurava o lençol. Nossos corações batiam acelerados enquanto nossos corpos se moviam num ritmo intenso de loucura e prazer.
Bill recosta sua cabeça em minha nuca, então posso sentir sua respiração quente e ofegante, foi quando ele aos gemidos disse em meu ouvido:

– Eu te amo.

O que eu iria fazer? Eu não o amava.não podia enganar nem a mim mesma e muito menos engana-lo mais ainda. Pior do que não dizer nada diante daquela frase, era a repeti-la sem que o sentimento fosse verdadeiro.
Então o silenciei com um longo beijo, fazendo com que ele se esquecesse de esperar por minha resposta.
Em seguida o empurrei para o lado, fazendo com que mudássemos de posição.
Então sentei em seu membro, pressionando meu corpo sobre o dele, enquanto que ele massageava meus seios e com olhos fechados e a boca entre aberta gemia muito alto.
Inclinei meu corpo para trás enquanto o sentia amolecer, estava sentindo uma sensação maravilhosa, um prazer que dominava cada milímetro do meu corpo. Bill eu chegamos ao orgasmo juntos, pude sentir seu “mel” quente completando o meu corpo. Já estávamos exaustos, então eu me deitei sobre seu corpo e dei leves beijos em seu peito.
Bill ainda respirava ofegante e tinha o rosto corado, e com um sorriso safado em seu rosto disse:

– Uau, você é demais!

Eu apenas sorri mostrando contentamento, poucos minutos depois adormecemos abraçados.

Postado Por: Grasiele

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