domingo, 14 de outubro de 2012

Ódio Prazeroso - Capítulo Único


– VAI SE FODER! - Tom gritou e se trancou o banheiro
Tom Kaulitz e Vanessa Collins são um casal, em crise. Andam tendo discussões diárias por coisas sem nexo algum. Isso acontece depois que eles "faliram" porque Tom bêbado, decidiu apostar muito dinheiro em um jogo de pôker, acabara perdendo. Então eles vêem enfrentando problemas com o aluguel.
– Vai se foder você! Por que não volta á viver as custas de sua mamãe e do seu irmão Bill?! Já estou de saco cheio de olhar pra sua cara. - ela chorava, seu rímel escorria por sua pele e parte de seus fios de cabelo preto grudavam nas laterais de seu rosto. - Tom, por favor, responda - ela escorregava para o chão encostada na porta de onde Tom estava.
Ela se pôs a chorar, e percebeu que Tom também chorava.
Então a porta se abriu e tom saiu de lá sem lágrimas, mas com os olhos vermelhos e chorosos.
– Eu vou mudar, eu prometo. - ele disse com grande amargura
– Quando Tom, já faz um ano, mal temos comida.
– Temos um ao outro e basta.
Ele selou seus lábios ao dela, seu piercing estava gelado e ela sentiu, então ela abaixou a cabeça e se afastou dele, e levantou-se do chão e caminhou para o quarto e fechou a porta.
Tom foi até lá, ela estava sentada e encolhida na cama, Tom pediu espaço para sentar-se atrás de Vanessa, ela concedeu o espaço ainda em meio a lágrimas, ela então encostou seu corpo junto ao dele e ele a abraçou por trás.
– Não chore. - foram as únicas palavras dele.
Ele então começou a beijar seu pescoço, de leve, ela se arrepiava. Então Tom acariciou sua barriga por cima de sua camiseta e foi descendo a mão, quando ele chegou a sua virilha ela hesitou e pediu para que ele parasse. Mas Tom não parou, e sentiu que deveria continuar, ela então virou seu roto e o encarou, Tom a beijou e pediu passagem com sua língua, Vanessa concedeu e deixou que ele explorasse cada canto de sua boca, eu hálito era de cereja por causa de sua bala que comera um pouco antes disso e cigarro, pois fumara no banheiro.
Tom pressionou seus dedos na intimidade dela e a mesma gemeu baixinho dentro da boca dele, ele se excitou um pouco. Tom parou de beijá-la por um instante e abriu o zíper dela, colocou a mão lá dentro e por baixo de sua calcinha começou a mexer em sua intimidade, Vanessa sentiu o prazer invadir, ela o odiava por tudo, e o odiava ainda mais por fazê-la mulher.
– Te... Odeio. - as palavras saiam como gemidos de sua boca agora avermelhada.
Tom nada respondeu, continuou a ação.
Ela sentiu o impulso de tirar seu short e o fez, e ficou apenas de calcinha para Tom, ele beijava seu pescoço e dava leves lambidas. Tom saiu de trás dela e ficou de joelhos na cama, de frente para ela, ele a encarou no fundo dos olhos e sorriu maliciosamente, lambendo deu piercing e o fazendo mexer. As pernas dela estavam abertas, Tom ficou com água na boca, precisava ir lá. Ele segurou sua calcinha com as duas mãos e a rasgou, ela viu suas veias saltarem e ele usar a força, aquela coisa máscula que só Tom Kaulitz tem. Ele passou o dedo do meio na intimidade ela e brincou um pouco com seu clitóris, onde ela se contorcia aos poucos de ódio e prazer de estar ali com Tom.
Tom já excitado começou a masturbar ela com seu dedo do meio que era grande, ela gemeu mais alto e gemeu gostoso. Tom estava ficando louco para entrar nela.
– Não grite. - ele sorria malicioso
– Uhum. - ela o olhava aflita de prazer e fechou a boca.
Ela começou a morder os lábios com muita força de tanto prazer. Tom estocava seu dedo cada vez mais rápido dentro dela, quando ela estava prestes a gozar ele parou, a deixando nervosa. Ele fitou a intimidade dela e avançou, começou a lamber, a explorar, com algumas chupadas em seu clitóris, ela já estava toda molhada e seu pênis estava muito endurecido. Ele movimentava sua língua cada vez mais rápida, então ela chegou ao seu ápice e gozou, Tom se sentiu o maioral por dar prazer a ela, mesmo sabendo que ela estava o odiando há muito tempo.
Tom ia começar a estocar nela, mas ela o impediu e disse:
– Tom, deita aqui. - ela apontou para seu lado, ele obedeceu.
Ele deitou ao seu lado, ele estava ereto. Ela tirou o cinto de sua calça XXL e a abaixou, sua boxer preta estava apertava, e seu pênis estava duro, ela abaixou também a boxer e a intimidade de Tom saltou para fora, Vanessa observou atentamente e partiu, ela abocanhou aquela coisa maravilhosamente grande e começou a movimentar sua boca em vai e vem pressionando sua boca nele. Tom fechou os olhos e os abriu de repente, ele a ajudava tirando os cabelos dela da frente e a ajudava movimentando a cabeça dela para frente e para trás, Tom sentia muito prazer, e ela estava com seu traseiro arrebitado e uma mão estava em sua intimidade, Tom estava prestes a gozar, ela deu o troco e parou, ele ficou nervoso, pegou-a pela cintura e a colocou deitada, ela tirou sua camiseta e Tom começou a dar chupadas em seus seios bonitos, ele colocou sua intimidade dentro da intimidade de sua namorada e começou a dar estocadas leves, ela massageava seus seios e gemia, enquanto Tom de olhos fechados gemia baixinho e estavam começando a ficar soados, Tom se sentiu na necessidade de ir rápido e assim fez, começou a dar estocadas mais rápidas e precisas, ela já gemia muito, Tom a beijou na intenção de abafar seus gemidos, ela gemia dentro de sua boca isso deixava Tom louco, nas alturas, assim ele começou a ir fundo e rápido, eles já pulavam na cama, a cama rangia, os músculos de Tom trabalhavam como nunca, seu peitoral estava quente como fogo, sua bunda estava arranhada por causa de Vanessa. Ela gemia cada vez mais alto, Tom também, os dois soavam, Tom apertava seus seios, e acariciava sua cintura, suave, mas com certa agressividade, eles se beijam com paixão e desejo.
Eles decidem mudar de posição, Vanessa quis ir por cima, ela começou a cavalgar e seus seios pulavam, e ela mordia seus lábios de olhos fechados, e segurava seu cabelo. Tom segurava em sua cintura e gemia, ele se sentia no comando e precisava fazê-la mulher.
Ela cavalga cada vez mais rápida, e gemia, gemia o nome dele "Tom... Tom Kaulitz". Ele, por um momento se sente preciso, e começa penetrar nela, ela, no entanto rebolava que faz Tom e ela gemer.
– Gostosa. Deixa eu descobrir outro lugar.
Ele a coloca de quatro, e ela inclinou seu traseiro para cima, deixando Tom ter uma visão de lá, aquilo o deixou excitado, ele então colocou a cabeça, ela estremeceu de dor, então Tom parou por um instante e perguntou:
– Está doendo né? - ele olhou nos olhos dela que estavam semicerrados e seu rosto soava - quer que eu pare
– NÃO! Tom, por favor, preciso disso.
Tom viu sua expressão de desejo e afundou cada vez mais, ela gritava de dor e prazer.
– EU TE ODEIO TOM! - Ela ria maldosa e com malícia na voz
Ele continuou, e retirou devagar, não tudo, e então começou a afundar de novo, e assim foi no movimento, cada vez mais rápido, ela pedia cada vez mais rápido, a cama ainda rangia e eles ardiam e cheiravam a puro desejo. Tom estocava cada vez mais rápido e deu-lhe um tapa nas nádegas, ela gritou mais alto, eles não se importavam mais com o barulho só queriam transar, as mãos de Tom ficaram marcadas no traseiro de Vanessa, a mesma segurava na cabeceira e iam para frente e para trás na maior velocidade, o abdômen de Tom ardia, junto de seu peitoral másculo e perfeito, as suas costas, seus músculos trabalhando, perfeito, ele mordia o piercing em sua boca, e seu rosto soava, e escorria no meio de seu peitoral.
Eles pulavam a cada penetrada de Tom, ela gemia e ele se sentia no poder, ele gemia e então quando estavam chegando lá eles decidiram mudar de novo. Ele praticamente a jogou sentada na cabeceira na cama e ele ficou de joelhos, ele estocava e lambia seu pescoço, eles estavam se saciando do que não tinham já muito tempo. Ele penetrava Vanessa agora com força, ao redor das intimidades de Vanessa estavam vermelhas, assim como seu pescoço e sua boca. Tom a beijou, e mordeu seu lábio inferior e chupou a língua dela, mas não parava de estocar nela, e cada vez mais forte e rápido, eles não se cansavam arranjavam forças de lugares inexplicáveis. Ele foi lambendo a boca dela, passando pelo seu queixo e chegando ao pescoço e por fim em seus seios, e lá abocanhou os mesmos, chupou e deu leves mordidas que arrancaram gemidos fortes dela. Ela arranhava suas costas, ele adorava, ele gemia no pé da orelha dela, deixando-a cada vez mais molhada, o pênis de Tom latejava.
Ele dava tapas na bunda dela, e continuavam pulando, sem cessar, nem uma única vez, eles precisavam disso.
Eles estavam prestes a gozar, ela olhos para ele mais uma vez com os olhos semicerrados e gemendo bem alto, ele a olhou gemendo também, e ela gozou, e Tom gozou, fora dela, a intimidade dela ficou toda melada, toda gozada de Tom. Eles gemeram uma única vez e de tão cansados, ela caiu nos braços dele e ele a abraçou forte, os dois com a respiração pesada e quente, com muita paixão, ele beijou o ombro dele e a arrastou de volta para a cama.
Eles deitaram juntos, ela com a cabeça no peito de Tom, e ele com o braço em volta do pescoço dela, ele estava olhando para o teto, pensando em como pode maltratar ela, dizer coisas horríveis e no final, amá-la mais que tudo. Ela refletia sobre a mesma coisa, só que não tirava os olhos do moreno, e de sua boca carnuda.
Deram mais um beijo e pararam por falta de ar:
– Eu ainda te odeio pequena. - Tom Kaulitz deu-lhe um beijo na testa e a observou adormecer e dormiram juntos, como antigamente.

Postado por: Grasiele | Fonte: x 

Ódio Prazeroso

Ódio Prazeroso
Tom e Vanessa são um casal com baixas condições financeiras por causa de um jogo de pôker onde Tom, bêbado, decidiu apostar tudo, uma briga pode trazer uma noite de muitas aventuras...

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Personagens: Tom Kaulitz
Gêneros: Drama, Hentai, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Capítulos: 1
Autora: SwagPanda

Sete Dias Para O Amor! - Capítulo 7


–E Bill cuide bem da Sonny, ela é um tesouro, literalmente. –gargalhou.
–Ih Tia, o Bill já estava cuidando da Sonny MUITO bem! –deu ênfase a palavra e soltou um sorriso malicioso.
–O que você quis dizer com isto, querido? –tia olhou torto para Tom.
–Nada, tia, nada! –falei apressado. –Bem, eu vou lá pra fora, com minha namorada! –gritei.
–Vai lá maninho! –sorriu indecentemente. –Aproveita, só tem hoje amanhã iremos para casa.
Tom tinha razão, só tínhamos mais um dia... Sonny iria para Baviera, e iria se casar com Taylor... só por cima de meu cadáver!
Saímos da casa, e fomos até um pasto, onde havia uma enorme árvore de maçãs, como era de se esperar, estava cheia de frutas, pena que sou alérgico, maçãs sempre me pareceram deliciosas.
–Bill... eu não quero ir para longe de você. –me abraçou espontaneamente. –Por favor, fica comigo, logo agora que somos namorados e... –a interrompi.
–Nunca vou sair de perto de você, Son. –levantei seu queixo, fazendo-a me encarar. –Você pode até ir pra Baviera, mais vou com você. –sorri e dei-a um selinho rápido.
–Eu nunca gostei de alguém tão rápido assim. –sorriu. –Você é meu primeiro amor, e se depender de mim, o único.
–Você também, Son. –sorri. –Agora vamos, não quero te ver triste nos últimos momentos comigo tá?
–Ultimos, Bill? –arqueou a sobrancelha.
–Infelismente né. –sorri. –Mas vamos sempre estar ligados pelo coração, e pode ter certeza, que não vou deixar você se casar com Taylor. –beijei sua testa. –Agora vamos relaxar.
Sentamos embaixo da macieira, ela sentou entre minhas pernas, e fiquei acariciando seus cabelos negros, como o céu a noite. Eles eram tão cheirosos, e pensar que no começo eu odiava essa garota.
–Sabe, eu estava pensando, como você sabe eu nunca amei ninguém, e você também não.
–E o que você pensou? –arqueei minha sobrancelha.
–Eu pensei que poderíamos fugir para algum lugar. –gargalhou.
–Você me deu uma ideia. –sorri.
–Qual?
–Que tal a gente falar que se conhece há mais tempo, e dizer que você está grávida de mim e que quero casar com você?
–Hein?! Bill você...
–Não, eu não estou louco. –sorri. –Aceita?
–Não, meu pai mandaria te matar. Prefiro casar com o Taylor do que ver você sendo morto.
–Você quer casar com ele?
–Você sabe que não.
–Então, não seja covarde e vamos tentar esse plano.
–Mais Bill, ele me mandaria fazer um ultrassom.
–Não pensei nisto. –sorri. –Eu não quero me separar de você.
–Nem eu quero me separar de você, vampirinho. –virou-se para mim, acariciando meu rosto.
–Sabe como é difícil mandar nos sentimentos?
–Sei, meu amor. –me beijou. –Se eu soubesse comandá-los, eu não teria me apaixonado por você, e não estaríamos sofrendo com a separação agora. –sorriu. –Acho que esse é apenas mais um amor de verão né?
–Não. –a beijei. –Sabe o quanto é difícil pra mim esquecer alguém? E você... você em tão pouco tempo já é tão especial para mim, eu não quero me separar de você! –a abracei.
–Nem eu de você, meu lindo. –escutei ela suspirar. –Eu largaria tudo por você, minha casa, herança, pais, tudo!
–Tudo? –nos separamos.
–Sim, quando o amor é verdadeiro, devemos lutar por ele, não acha? E eu acho que nosso amor é verdadeiro, toda vez que te olho assim, meu coração dispara, como se todo beijo que damos fosse o primeiro.
–Me sinto assim também. –beijei sua testa. –Podemos nos ver as vezes, eu moro em Leipizig, e você vai pra Baviera, não é tão longe.
–Mas meus pais nunca deixariam me ver você.
–Isso não importa, iremos lutar por nosso amor, até o fim!
–Bill... –tirou seu colar. –Quero que fique com isto, é o meu colar favorito, tenho ele desde pequena, e minha vó me disse que ele seria da pessoa que eu quisesse ficar para sempre. A pessoa que me fará feliz. –sorriu. –E ela é você.
–S...Sonny... –sorri e ela colocou seu colar em meu pescoço. Era um tipo de fênix de ouro, muito bonito. –Obrigado. –sorri e tirei meu anel, bem era a única coisa que eu tinha no momento. –Fique com isto, para se lembrar de mim. –sorri e coloquei meu anel em seu dedo.
–Obrigado. –sorriu. –É lindo, bem a sua cara. –sorriu. –E eu nunca vou me esquecer de você.
–Promete?
–Sim, com todo o meu coração, estamos unidos de hoje para sempre. –me beijou.
–Sim. –sorri e mordi seu pescoço. –Amei que você tenha sido minha primeira mulher.
–E eu amei que você tenha sido a pessoa que tirou minha virgindade, seu vampirinho safado.
–Sim. –gargalhei. –Caipira gostosa.
–Idiota. Mais é o meu idiota.
–Boba, mais é a minha bobinha. –sorri. –Eu prometo que nunca vou te deixar, e no final de tudo, vamos ficar juntos.
–Espero que isso aconteça. Acabamos de começar a namorar e já vamos terminar?
–Nunca. –sorri. –Eu te pedi em namoro agora, e você vai ser minha namorada para sempre. E aquele Taylor, ele que não se atreva a te tocar. Eu sei que você vai acabar casando com ele, mais sabe aquelas marcas que eu fiz em você? Significa que você é minha. –sorri.
–Sim, eu sou sua. Completamente sua, vampirinho. –sorriu e beijou meu pescoço.
–Você é tão irresistível, que está me deixando animado, sabe... –sorriu.
–Que bom então. –sussurrou em meu ouvido. –Podemos nos despedir agora.
–Amo esse tipo de despedida. –sorri. –Vamos pro quarto, cansei de ficar transando em ar livre. Tem insetos, é frio e não é confortável. –fiz bico.
–Então tá, fresco. –sussurrou. –Seu quarto, ou meu quarto?
–Meu quarto. –sorri. –Ele é maior. –mordi sua orelha. –Quero uma despedida completa, senhorita riquinha. –sussurrei
–Você quem manda, vampirinho rockeiro. –nos levantamos e fomos em direção a casa, onde Tia Rose estava se preparando para dormir. Tom já havia ido dormir, assim como José. Caminho livre.
Subimos as escadas lentamente, sem chamar atenção ou fazer barulho. Entrei em meu quarto e tranquei a porta.
–Espero que essa não seja a nossa ultima noite... –falei. –Eu não quero outra mulher.
–E eu não quero outro homem, Kaulitz. –cruzou os braços.
–Não precisa de outro homem, Son. –a beijei. –E nem eu preciso de outra mulher. –mordi seu pescoço, passando meu braço lentamente por sua cintura e a encostando na parede, colocando suas pernas em volta de mim. –Só preciso de você. –sussurrei em seu ouvido.
–E eu, de você. –sorriu.
Tirei sua blusa, e ela tirou a minha, nossos corpos chamavam um pelo outro, era muito desejo para dois adolescentes. A puxei para mais perto de mim, eu já estava animado, e eu acho que ela percebeu assim que agarrei sua cintura e a forcei contra a minha.
–Você não vai me deixar. –mordeu minha orelha. –Nunca. –desceu, me empurrando contra a cama. –Não vou viver sem você, vampirinho. –deu um sorriso malicioso e tirou minha calça moletom em um movimento rápido, eu havia ficado apenas de boxer. –Sabe por quê?
–Não. –sorri. –Aaah Son... –gemi assim que senti sua mão em meu membro, ainda por cima da boxer.
–Por que você... –começou a abaixar lentamente minha boxer, deixando uma trilha de arranhões por minha cintura. –Sempre vai estar... –jogou minha boxer no canto do quarto, e segurou meu membro com delicadeza. –No meu coração, pra sempre. –sorriu e abocanhou meu membro com tudo, gemi alto, ela passava sua língua por toda extensão do meu mini-Bill que estava pulsante, e fazia os movimentos com a mão. Aquilo estava me deixando louco.
–Isso... aaaah! –apertei os lençóis e com uma mão e com a outra segurei seu cabelo, ajudando Sonny nos movimentos. –Argh! Isso... assim... aaaah estou quase... –aquilo era castigo, eu desejava estar com ela para sempre, por que tinham que tirá-la de mim agora? –Assim mesmo... aaah continua... –mordi meu lábio inferior com força e cheguei ao meu ponto máximo, soltei um alto e afinado gemido e meu liquido preencheu a boca de Sonny que estava ofegante.
–Você é fraco, vampirinho. –sorriu. –Nem aguenta muito, e já chega ao ponto máximo.
–Desculpa, mais você faz isso... perfeitamente. –sorri. –Onde você aprendeu?!
–Sinceramente, eu fiz com um impulso. –passou sua língua pelos lábios. –Você é docinho, pra quem gosta de ficar comendo besteiras como fritura. –sorriu.
–Ah sua doida. –sorri. –Vem aqui. –a puxei pelo braço, fazendo-a sentar em cima de minha barriga, fiquei acariciando sua cintura, quando troquei nossas posições, ficando eu por cima, e ela trancada entre mim e a cama. –Você vai ver quem é o melhor aqui. –sussurrei em seu ouvido, e mordi o mesmo. –Se você gemer muito alto, eu não vou me responsabilizar em acordar a casa toda. –sorri.
–Prometo que não vou gemer... –falou. –Não posso gemer mais alto que você. –sorriu.
Desci beijando seu pescoço, colo, tirei seu soutien com cuidado, era a primeira vez que fazíamos algo assim, pois nossa transa anterior tinha sido... calma. Beijei seu seio e ela arfou, comecei a brincar com eles, fazendo Sonny dar baixos gemidos de vez em quando. Desci meus beijos para sua barriga, cintura, onde tirei lentamente sua calcinha, como se fosse para ela implorar para me tirar o resto, o quanto antes. Quando sua calcinha chegou ao seu pé, ela já estava em extase, eu adorava deixa-la assim. Joguei a sua ultima peça de roupa no chão e subi arranhando suas coxas, beijando, mordendo, a deixando arrepiada. Cheguei em sua intimidade e passei a língua, ela se contorceu. Continuei fazendo aquilo, só que com mais rapidez, e de vez em quando dava uma sugada forte, fazendo-a gemer um pouco mais alto.
–B...Bill! –gritou. –Bill... assim... vai... aaah! –gemeu mordendo seu lábio inferior, aquela sua cara me deixava mais excitado ainda. –Isso meu vampirinho... –sorriu e entrelaçou seus dedos em meu cabelo, os puxando. –Bill... acho que vou... –parei os movimentos com a língua e ela gemeu desaprovando tal coisa.
–Prefiro que você chegue ao seu ponto máximo comigo mesmo, se é que me entende. –sorri e me posicionei entre suas pernas, a penetrando lentamente, ela arqueou as costas para trás, e eu agarrei sua cintura, trazendo-a em contato com a minha. Quando entrei por completo dentro dela, Sonny gemeu alto.
–Tenho que me lembrar disso. –sussurrou.
–Do que? –dei minha primeira entocada e ela gemeu baixo.
–Que você é grande. –sorriu e dei outra entocada.
–Você sabe que eu vou com cuidado, não sabe? –tirei meu membro de dentro dela e voltei com mais força, fazendo-a gritar.
–S...sim! –gritou.
As entocadas começaram a ficar apressadas, violentas, Sonny abraçou minha cintura com as pernas, fazendo os movimentos ficarem mais intensos. Nossos quadris doíam, nossas peles estavam vermelhas e soadas, a noite fria estava quente. Muito quente.
–Acho que vou... aaah! –Sonny gemeu alto e soube que ela tinha chegado ao seu ápice. Depois de alguns minutos cheguei ao meu também. A abracei, ainda com a penetração.
–Você não vai sair do meu coração, nunca. –sussurrei em seu ouvido, estávamos ofegantes.
–E... eu acho que estou te amando. –sussurrou em meu ouvido, me fazendo arrepiar.
–Eu também. –sorri. –Amanhã quando você for embora, vai levar meu coração junto.
–E você vai ficar com o meu. –sorriu e me abraçou mais forte.
Saí de dentro dela, e deitei ao seu lado, a abraçando por trás.
–Aconteça o que acontecer, você será minha. –sussurrei.
–Se eu chegar a me casar com Taylor, eu vou imaginar que estou casando com você, Bill.
–Você não vai chegar a esse ponto. –sorri. –Vou te salvar, antes do casamento.
–Obrigado por me mostrar o que é o amor. –sussurrou.
–Obrigado por me fazer feliz esses sete dias. –sorri.
–Eu te amo, idiota. –falamos em uníssono.
Dormimos aquela noite bem abraçadinhos, com medo de qualquer um que quisesse nos afastar, mais no dia seguinte, sabíamos que teríamos que tomar caminhos diferentes. Ela pra Baviera, eu para Leipzig. Mais nossos corações andariam juntos, como um só para sempre. Eu que no começo achava que iria odiar essa semana, acabei amando. Conheci a pessoa que realmente fez meu coração pulsar mais forte, a garota mais idiota e linda do mundo. Eu vou salvar ela desse casamento, podem ter certeza, pois esse não será só um amor de sete dias...

(Fim)

Postado por: Grasiele | Fonte: x

Sete Dias Para O Amor! - Capítulo 6


–E por que eu não teria, Sonny? Não tinha nada, NADA de importante lá! –gritei.
–É a minha vida, Kaulitz! Você praticamente leu minha vida, sabe quantas pessoas do mundo dariam pela minha vida? Se elas soubessem desse caderno, o mundo não seria mais o mesmo! Nesse caderno tem senhas da conta do meu pai! Essa conta tem mais de 100 bilhões de euros! Tem a senha de tudo naquele caderno!
–Você acha que eu sou ladrão? Então tá bom, me deixa em paz sua vagabunda! Você pode me chamar do que quiser, menos de ladrão. –bufei e sai do riacho.
–Eu não quis dizer isso, Kaulitz! –gritou. –É só que se você ficasse com esse caderno, provavelmente o mundo inteiro iria correr atrás de você! –bufou. –Eu não quero você correndo perigo, seu idiota!
–Por que você diz isto, não se importa comigo mesmo!
–Me importo sim! –gritou.
–Se você se importasse não ia ligar de eu ter lido seu precioso diário, não estava sendo tão fria comigo!
–Eu não estou sendo fria! E eu não ligo de você ter lido o meu diário, eu só fico preocupada se alguém ver essas informações! Em você eu confio, mais nos inimigos do meu pai, não! Então deixa de besteira Kaulitz e volta aqui! –gritou.
–Por que eu voltaria? –gritei.
–Por que você vai voltar agora! –gritou. –Volta aqui ainda não acabamos de conversar.
–Estou indo, sua babaca. –dei um estalo com a boca, e mergulhei no riacho novamente, aquilo era muito irritante. –O que você quer agora? –arqueei a sobrancelha.
–Sabe por que eu fiquei nervosa quando você leu? Por que da ultima vez que leram algo meu, essa pessoa morreu! Minha família é uma das mais ricas do mundo inteiro! Então qualquer informação pode ser passada facilmente por aí! Cada furo de informações pode acabar com tudo! Tá entendendo? E tanto a pessoa que tem as informações quanto a pessoa que revelou elas, podem morrer! Eles estão de olho na minha fortuna há anos! Quando eu nasci quase fui morta por meu próprio tio, pois ele não queria que eu ficasse com a herança! Ele queria tudo pra ele, e se meu pai tivesse uma filha, ele iria ficar com a menor parte!
–V...você quase foi morta? –gaguejei, essa família não prestava mesmo.
–Fui, Kaulitz! Então deixa de besteira, eu me preocupo com você! Sabe por que? Por que eu estou... por que eu me apaixonei na primeira vez que te vi, seu idiota! –ela falou como se tivesse tirado um peso da consciência. Aquilo me deu uma alegria tão grande.
–Você está apaixonada por mim?
–Eu preciso repetir? –falou corada.
–Seria tão bom. –sorri chegando mais perto dela. –Repita. –sussurrei em seu ouvido.
–Eu estou perdidamente apaixonada por você, Kaulitz! E não me faça repetir por que isso me dá... –a interrompi com um beijo surpresa. Tenho que admitir eu adoro beijá-la quando ela está com raiva. Novamente senti um choque em sentir a sua língua em contato com a minha, era um vicio, um vicio de poucos dias, mais era bem forte. Sua boca quente em contado com a minha, todo aquele ambiente, que já estava frio, o sol já havia sumido, dando lugar a uma brilhante lua cheia, esse beijo foi extremamente quente, eu já tinha certeza que ela gostava de mim, e eu dela, então qual o problema disso? Mellissa? Não, eu nunca deixaria ela atrapalhar umas das melhores coisas que já me aconteceram, finalmente, eu gostava de alguém de verdade.
–Eu também estou apaixonado por você, Sonny. –sussurrei e a apertei mais contra mim, aquilo estava ficando quente, muito quente. Nos beijávamos com desejo, minha mão já não se contentava apenas na cintura ou no cabelo dela, tinha que explorar o resto do corpo. Desci minhas mãos até suas coxas e apertei, ela arfou.
–Kaulitz... –sussurrou. –Kaulitz o que estamos fazendo? –falou um pouco entregada aos beijos.
–Nada de errado. –falei apressadamente e beijei seu pescoço.
–Kaulitz... –falou interrompida com um gemido de arrepio. –Kaulitz...
–Me chama de Bill, Sonny. –sorri. –Só Bill. –sussurrei cheio de malicia em seu ouvido fazendo-a arrepiar.
–Bill... –sorriu e me puxou pelos cabelos guiando meu rosto até o seu. –Bill Kaulitz dá pra parar de ser tão sedutor assim? –sorriu e mordi seu pescoço e ela deu um pequeno grito.
–Não, não dá. –sorri e a levantei, colocando as suas duas pernas em volta de minha cintura.
–Você é sapeca. –sorriu. –Pra um garoto que usa maquiagem. –me deu um selinho. –Que por acaso tá borrada ao extremo agora. –passou seus dedos ao redor de meus olhos, provavelmente tirando a maquiagem. –Agora melhorou, vampirinho. –beijou minha testa e eu a coloquei de pé enquanto tirava minha bermuda.
–Isso tá apertado. –sorri e a beijei novamente. –Muito apertado. –sorri maliciosamente e a coloquei na beira do riacho. –Acho que não devemos fazer isto no riacho.
–Fazer o que? –ela estava ofegante. –Nós não estávamos fazendo nada. –sorriu e mordeu meu pescoço. –Meu vampirinho. –a puxei de volta para dentro do riacho, ela me deixa insano.
–Tem razão, não estamos fazendo nada. –coloquei suas pernas em volta da minha cintura novamente. –Ainda. –afastei seu biquíni e a penetrei lentamente e ela deu um alto gemido.
–Isso tá doendo pra caramba, você é grande, tenha cuidado comigo. –sussurrou em meu ouvido.
–Desculpe. –sorri e sai de dentro dela. –Vou devagar, prometo. –comecei as entocadas bem lentas e ela começava a gemer de prazer, já estava se acostumando cada vez mais, parecia que eu estava se alargando dentro dela, era um sensação única.
–Biilll... aah! –inclinou a cabeça para tras respirando pela boca, aquela visão era muito excitante. –Bill vai mais rápido... aaah por favor. –gemia e ofegava cada vez mais.
Continuei as entocadas que já estavam rápidas e violentas, ela gemia acompanhada por mim, gemidos agudos e afinados. Eu sentia que ia chegar ao meu ponto máximo logo, já sentia uma queimação nas pernas.
–Bill eu acho que vou... aaah. –senti Sonny chegar ao seu ponto máximo, ela deu o mais alto dos gemidos e me abraçou.
Depois de mais algumas entocadas, cheguei ao meu ponto máximo. Me desmanchei dentro dela, foi uma sensação única, muito forte, acho que a melhor sensação da minha vida. Ainda fiquei dentro dela, esperando a sensação passar.
–Sonny... –a beijei. –Sonny eu estou acabado. –sorri.
–Eu também. –beijou meu pescoço. –Você foi incrível. –sussurrou em meu ouvido.
–Obrigado. –sorri. –Você também foi. –mordi seu pescoço. –Vamos pra casa, agora?
–Vamos. –sai de dentro dela e demos um gemido juntos nesta hora. –Minhas pernas estão bambas, Kaulitz. –sorriu. –Sua namorada é bem sortuda. –sorriu.
–Eu nunca transei com ela. –vesti minha bermuda. –Eu nem gosto dela, pra te falar a verdade.
–Nunca?! –arqueou a sobrancelha. –E você transa comigo, que nem sou nada sua.
–Você pode ser... –dei um rápido selinho.
–E a Mellissa?
–Vou ligar pra ela, não quero ficar com alguém que eu não goste.
–Você é doido.
–E você, idiota.
–Vai começar, Kaulitz?
–Vou terminar. –sorriu. –Me dá um beijo agora que eu termino.
–Não quero. –cruzou os braços.
–Ih, menininha malvada. –sorri. –Quero provar se você beija melhor que a Mellissa.
–Claro que sim. –bufou. –Beijo melhor, e se você transar com ela, vai ver que eu faço isso melhor também. –sorriu. –Vem cá, vampirinho. –me puxou e selou nossos lábios, mais um sentimento mais forte tomou conta de nós, o amor. O amor que havia nascido em poucos segundos, mais que no começo era apenas brigas. Eu amava brigar com ela, não sabia o porque. Peguei sua cintura e a trouxe para mais perto de mim, aquela garota me dava raiva, mais me deixava feliz ao mesmo tempo. Um amor nascido do ódio? Pedi passagem pra língua e começamos a aprofundar mais o beijo. Ela parecia feliz, mais aos poucos se deixava invadir pelo sentimento. Suas mãos agora estavam em minha nuca, o toque me deixava arrepiado. Como eu me apaixonei em poucos dias, assim? Era um sentimento tão forte já.
–Você tem razão, nenhum beijo é melhor que o seu.
–E nenhum é melhor que o seu, Kaulitz. –me deu um selinho.
–Vamos entrar agora. –sorri e saímos do riacho, e como só tinha aquela toalha que levei, nos abramos e nos enrolamos os dois na mesma.
Fomos em direção a casa, acho que já estava na hora do jantar, pois todos estavam a mesa, entramos pelos fundos para ninguém nos ver. Entramos sem fazer barulho e subimos as escadas bem lentamente, tomando todo cuidado. Entrei em meu quarto, e Sonny foi até o seu.
Depois de alguns minutos, nós dois tínhamos ficados prontos, vesti uma calça moletom e uma camisa de manga comprida, a noite estava fria, principalmente para nós que estávamos, bem... em um momento intimo na água. Penteei meu cabelo para trás, realmente eu pareço muito uma menina, sorri quando pensei nisto. Sonny usava uma short preto e uma camisa branca, de mangas longas também. Sua perna estava marcada, provavelmente meus apertões que deixaram as marcas. Seu pescoço também estava marcado, ela estava linda, e com minhas marcas pelo corpo.
–Está linda com essas marcas, Son. –beijei seu pescoço. –Minhas marcas, minhas, somente minhas. –sussurrei.
–Sim, elas são suas, Kaulitz. –sorriu. –Agora vamos comer, senão fica ruim. –me deu um selinho.
–Nossa que fria. –fiz bico.
–Ih vampirinho. –me deu um selinho mais demorado. –Vamos Bill, não seja mimado, menino lindo, perfeito. –beijou minha bochecha. –Vem, idiota, babaca...
–Ok já estou indo, nervosinha. –sorri.
Descemos as escadas e Tia Rose estava colocando os pratos na mesa, e Tom estava assistindo TV.
–Pensei que tinha sido sequestrado. –Tom falou com a boca cheia de pipoca. –E você também, Sonny.
–Ér, eu estava tocando violão e nem vi o tempo passar. –Sonny sabia mentir bem, danada.
–E eu estava no riacho, relaxando. –até demais posso dizer.
–Pensam que eu vou cair nessa ladainha do tempo da minha avó. –bufou. –Belas marcas, Sonny. –sorriu perversamente e vi Sonny corar.
–Obrigada, ér... eu vou ajudar a tia. –saiu sem jeito e foi até a Tia Rose.
–Me conta tudo, senta aqui! –Tom me fez sentar no maldito sofá. –Vamos lá, como foi? Que posição? Teve 69? Me diz, ela gemeu muito?
–Tom! –gritei. –Aff não foi nada disso. –bufei.
–E foi o que, então? –arqueou a sobrancelha.
–Eu só... –nossa que vergonha falar isso. –Nós só... você sabe... –me enrolei.
–Não, eu não sei enquanto você não contar.
–Ér... eu só tirei a virgindade dela, sabe? –fiquei corado.
–Você só fodeu ela. –bocejou.
–Aff! –arfei. –Eu e ela... tivemos o melhor momento de nossas vidas, foi isso.
–Resumindo, vocês dois eram virgens, foderam juntos e agora estão se sentindo os tals.
–Idiota! Desde quando eu sou virgem?
–Desde que... você não era virgem, Billy? –arregalou os olhos.
–Ah está bem, você me venceu, sim eu era virgem, Tom! –bufei.
–Que lindo! Meu maninho finalmente desencalhou, colocou o mini-Kaulitz em ação! Que orgulho maninho, que orgulho!
–Cala boca. –dei um estalo com a boca. –Tia, a comida está pronta? –gritei.
–Está querido, pode vir! –respondeu.
–Oba! Que fome!
–Pensei que você tinha comido a Sonny mais cedo. –sorriu.
–Ah você só pode ser idiota garoto! Que coisa!
Fomos até a mesa, e jantamos. Não pude parar de provocar minha garota, que estava sentada ao meu lado. Espero que ninguém tenha visto. Meu celular tocou e tateei a procura dele no bolso.
–Aposto dois euros que é a Mellissa. –Sonny sorriu.
–Eu aposto cinco euros que é a Mellissa pedindo dinheiro pro Bill. –Tom piscou.
–Aposta feita. –deram as mãos. –Atende essa porra, Bill, e coloca no viva-voz. –Tom bufou.
–Aff! –atendi. –Alô?
–Billy eu quero você, eu estou com saudades de você meu amor! Aaaah Billy volta pra mim, meu mozinho, príncipe meu! –aff essa voz me persegue senhor.
–Ui príncipe! –Tom me cutucou no braço e piscou o olho esquerdo. –Oi Mel. –falou próximo ao telefone.
–Oiii Tommy, tudo bem cunhadinho?
–Tudo ótimo, mais posso ficar melhor se você fazer eu ganhar uma aposta. –sorriu.
–Que aposta, cunhadinho?
–Nada, só continua falando com o Bill.
–Claro meu cunhado querido, Billy amor pode me emprestar 100 dólares? Eu vi uma bolsa supeeer fashion no shopping e eu necessito dela, bebê.
–Ganheeei! Ganhei a aposta, me deve cinco dólares, Sonny! –Tom gritou.
–Ah Mellissa eu não tenho mais dinheiro, você acabou comprando aquele colar de brilhantes!
–Bill você não me ama mais? –fez voz de choro. –Ah eu vou ficar triste.
–Pode ficar com raiva, o caralho a quatro, aliás eu queria mesmo te ligar, pra te falar uma coisa. Eu quero terminar tudo. –falei aquilo era um alivio.
–Não! Você é meu namorado, somente meu! Nosso namoro só termina quando eu quiser, tá ouvindo?
–Ah garota vai a merda, vai procurar o que fazer me deixa em paz, eu não gosto de você, e eu estou apaixonado por outra! Então vê se me esquece! –gritei.
–Bill você não vai fazer isso comigo! Não vai!
–Ele já fez, patricinha. –Sonny zombou.
–Quem falou isso? –Mellissa perguntou.
–A boca. –Sonny falou lentamente perto do telefone.
–Ah é por você que o Bill está apaixonado? Vou te matar vadia!
–Bill apaixonado por mim? Pergunte à ele, queridinha. Agora nem começa querendo me matar não, esse é o pior caminho. –gargalhou.
–Bill isso é verdade? É por ela que você se apaixonou? –Mellissa estava chorando.
–É a mais pura verdade! E o que eu sinto por ela, eu não senti por você em todo esse tempo! Ah Mellissa, se você soubesse o arrependimento que me dá ter perdido todo esse tempo com você!
–Você perdeu tempo comigo? E com essa vadia? Ah ela deve ter te seduzido, ela deve... ah Bill não me deixa!
–Mellissa, já chega! Eu cansei! Tchau! –desliguei.
–Wow! Parabéns, Bill! –Tom gritou.
–Querido, você fala daquele jeito com sua namorada? –tia me perguntou.
–Eu falava assim com minha ex-namorada, com a minha namorada eu falo diferente, né Sonny?
–E...eu?! –Sonny engoliu em seco.
–Sim, você. –sorri.
–Kaulitz... o que foi isso? –sorriu.
–Um pedido de namoro. –sorri. –Aceita?
–Ai meu Deus que orgulho do meu irmão! –Tom falou com um brilho nos olhos.
–Eu... eu... claro que aceito! –Sonny gritou e me abraçou. –Kaulitz. –sorriu.
–Oh vocês brigaram tanto, mais no final... –Tia sorriu e abraçou Sonny. –Parabéns querida, meu sobrinho é um tesouro, cuide bem dele.
–Pode deixar, Tia. –sorriu.

Postado por: Grasiele

Sete Dias Para O Amor! - Capítulo 5


Acordei, era um pouco tarde pelo que percebi. Abri lentamente os olhos, e tateei a cama a procura do celular. Eram 9:00 da manhã. Caralho, eu dormi demais.
–Caralho já são 9 da manhã? Aff a Tia Rose vai comer meus rins com sal. –bocejei e fui até o banheiro ainda morrendo de sono.
Fiz minha higiene matinal, e tomei um banho. Decidi voltar ao normal, vesti minha tão famosa roupa preta, passei minha maquiagem forte, coloquei meu cabelo para cima, já estava com saudades daquilo tudo. Desci do quarto e minha tia me olhou dos pés a cabeça.
–Bill voltou ao normal, foi?
–Cansei de ser o certinho, eu cansei de usar meu cabelo pra baixo, penteadinho, e ficar sem maquiagem, sinceramente, eu estava igual uma menina.
–Você continua, parecendo uma menina, Bill.
–Vai se catar, Tom.
–Bom dia, gente. –escutei a voz de Sonny e me virei, ela estava divina. Com um vestido preto e algumas tachinhas, maquiagem pesada, toda linda.
–S...Sonny?! –arregalei os olhos.
–Sou eu.
–Avá, pensei que era a Kesha.
–Cala a porra da boca. –bufou. –Vejo que voltou com seu penteado de porco espinho.
–É voltei, e você, por que está se vestindo igual uma rockeira?
–Por que meu estilo é esse, se você não me conhece.
–Não eu não te conheço, pelo o que eu saiba você é uma caipira riquinha.
–Que na cidade se veste de preto e no interior de vestidos xadrez. –sorriu.
–Você é estranha.
–Sou, e daí?
–Nada, eu não me importo.
–Então me deixa em paz.
–Vocês estavam aos beijos ontem e hoje estão assim? –tia Rose nos olhou confusa.
–Ele me provoca. –Sonny apontou pra mim. –Ele sabe que eu... aff
–Sabe que eu o que? –arqueei a sobrancelha.
–Nada Kaulitz, nada.
–Nada é? –cheguei mais perto dela e dei um super beijo bem romântico nela.
–Olha só tia, eles brigam brigam, mais no fundo se amam.
–Estou percebendo.
–Cala boca, Tom. –falei entre o beijo e mordi seu lábio inferior.
–Ah me solta, seu emo filho da mãe! –se separou de mim. –Você mesmo disse que não ia mais falar comigo, então cumpra sua promessa.
–Não posso.
–Por que não?
–Por que eu preciso.
–Precisa de que? –pôs as mãos na cintura me encarando entediada.
–De você. –falei meio que sem graça e olhei para baixo.
–Ownt olha só tia, aaaah meu maninho que orgulho! –Tom falava com os olhos brilhando.
–Cala boca, Tom! –arfei. –E aí o que me diz? –levantei o olhar para Sonny que estava corada.
–Ér... Bill... você me odeia, lembra? –arqueou a sobrancelha.
–Eu odeio, mais o que isso importa?
–Tudo! –gritei. –Você falta me matar, me xinga, e o que isso importa?
–Qual o problema? Eu xingo, mais eu xingo o Tom e eu gosto dele. –dei de ombros.
–Não me mete nessa conversa, só estou fazendo meu papel de irmão mais velho, se vira, mano. –Tom falou com a boca cheia.
–Idiota. –arfei. –Sonny nós brigamos muito sim, mais eu não estou me importando com isso.
–Bill você tem namorada.
–E daí?
–E daí? Você vai trair ela? –arqueou a sobrancelha.
–Ela nem liga, eu não ligo e eu não gosto dela.
–Mesmo assim, ela merece explicações. –falou e saiu batendo a porta com força.
–Ah menina mais idiota. –bufei e sentei-me a mesa. –Que tá olhando, rapper albino?
–Você se declarando e levando um fora. –gargalhou.
–Cala boca, eu vou ficar com ela, eu vou ligar pra Mellissa, e acabar com tudo! –disse irritado.
–Ai meu Deus, eles chegaram. –tia Rose se pronunciou nos deixando assustados.
–Quem chegou? –arqueei a sobrancelha.
–Os pais da Sonny. –apontou para a entrada da fazenda e vi um carro preto importado estacionando.
–Eu vou lá falar com eles. Que ideia é essa de obrigar a menina se casar com outro?
–Bill? O que está falando? –Tom me olhou confuso.
–Depois eu te conto. –falei e saí correndo até a entrada da fazenda, dando de cara com nada mais que Taylor, o filho do presidente e o dono do Bayer de Munique. Sonny estava encarando o pai com um pouco de raiva, e Taylor tentava conversar com ela. De nada adiantava.
–Pai, eu não vou embora agora! –gritou. –Já que nem olham pra minha cara, me deixem morando aqui! Me deixem em paz! E eu não vou casar com ele! –apontou para Taylor.
–Sonny olhe o tom que fala comigo menina! –revidou. –Você vai casar com ele sim, é o melhor pra você! E pra nossa família! Vamos, arrume suas malas, iremos para a Baviera agora!
–Não! –gritei. –Vocês não vão levar ela! –fiquei ao lado de Sonny. –A Sonny não quer ir, respeitem a decisão dela!
–E quem é você pra se intrometer, garoto? –Taylor me encarou com fúria. –Saia de perto da minha namorada agora! –gritou.
–Eu não sou sua namorada! –Sonny gritou, correu para trás de mim. –Eu não gosto de você! Se afasta de mim, me deixa em paz!
–Sonny entre logo nesse carro, ou eu... –o pai de Sonny já estava perdendo a paciência, mais eu o interrompi.
–Senão o quê? Você nem tente fazer alguma coisa com ela, ou vai pagar por isso! –gritei.
–E quem é você, garoto? –Alexander me encarava.
–Eu sou o namorado dela! –gritei. –E se você afastar ela de mim, eu sequestro ela, mudo de país, mudo de planeta se for preciso, mais você não vai tirá-la de mim! –abracei Sonny com toda força e ela me abraçava com um pouco de medo.
–Namorado? Eu sou namorado dela, garoto! Agora larga ela, seu maquiado! –Taylor estava vermelho. –Solta ela senão vou ter que usar força bruta!
–Nem pense em tocar no meu irmão, seu babaca! –Tom gritou e entrou na minha frente, encarando Taylor. –Encoste em um mínimo fio de cabelo dele e você morre.
–E você projeto de rapper, saia da minha frente! Sabe com quem você está falando? Eu sou Taylor Bachmann, filho do presidente da Alemanha!
–E daí? Eu sou Tom Kaulitz, filho da Simone, a melhor mãe do mundo, e eu saio de gabando?
–Sai da minha frente agora! –empurrou Tom para o lado.
–Parem vocês! –Sonny gritou.
–Sonny querida venha comigo. –Taylor estendeu a mão. –Venha.
–Pai, Taylor, por favor me deem mais dois dias! Eu juro que depois desses dias eu vou com vocês pro inferno de quiserem, mais me deixem ficar aqui só mais dois dias! –suplicou.
–Está bem Sonny, mais só dois dias, nada mais. –Alexander falou irritado e entrou.
–E escuta aqui, oh garoto da maquiagem, se afasta dela, senão eu coloco toda guarda nacional no teu cangote. –apontou para mim e Tom o empurrou.
–Isso foi uma pequena vingança, agora sai daqui antes que eu coloque os cachorros em você! Seu idiota babaca, mauricinho, frescurento. –Tom encarava Taylor com um pouco de raiva.
–Dois dias, Sonny. –sorriu e entrou no carro.
–Dois dias uma ova, você vai ficar aqui comigo. –a abracei.
–Bill, eu não quero ir. –me apertou. –Eu não vou ficar com o Taylor!
–Não, você não vai, eu não vou deixar. –sorri. –Estou adorando esse abraço.
–Ah idiota, me solta! –se distanciou de mim e sorriu. –Idiota. Obrigado.
–De nada.
–E que historia é esse de meu namorado? –arqueou a sobrancelha.
–Ér... era isso ou “eu sou amiga dela, solta ela seu frango”. –imitei uma voz fina.
–Isso seria muito bom! –sorriu. –Mesmo assim, obrigado. –apertou minha mão.
–Acho bom vocês ficarem em clima de amizade assim mesmo, por que se Bill, Taylor presenciar uma cena de vocês, ele explode o mundo! –tia Rose que até agora estava calada, se pronunciou.
–Ih ele que se foda! –gritei. –Agora vou tomar um banho por que fiquei estressado. –sorri.
–Você é bipolar, só pode. –Sonny falou e em seguida soltou uma risada gostosa.
–E você, idiota. –fiz careta e fui ao caminho da casa. –Então vamos almoçar. –dei de ombros e entramos todos para almoçar, o almoço se resumiu em meu irmão se matando por comida, eu e Sonny se estranhando e minha tia se perguntando por que somos assim. Terminamos o almoço, e fomos assistir TV. Passaram-se as horas e decidi ir tomar meu banho. Já era quase 6 da tarde.
Subi para o quarto e decidi tomar banho no riacho, seria mais relaxante. Peguei uma toalha, e coloquei uma boxer preta, já que não tinha roupa de banho. Coloquei uma bermuda por cima e desci.
–Nossa você parece um grilo. –Tom que estava sentado no sofá começou a sorrir.
–Cala boca, você só fala besteira, e o que tem eu ser branco? Você também é, rapper albino.
–Mais eu tenho músculos, você não, gazelita maquiada.
–Vai se foder. –arfei. –Que horas são? –arqueei a sobrancelha.
–Olha, são quase 6 da tarde. –deu de ombros.
–Aff, eu vou tomar banho no riacho, nem me procure, vou relaxar, e se você aparecer por lá, eu te afogo, só um aviso.
–Eita que maldade! –Tom arregalou os olhos.
–Tchau, Tom.
–Tchau idiota.
Saí da casa, o sol já estava prestes a se pôr, peguei a pequena trilha formada no meio do mato, onde dava direto no riacho, e vi Sonny sentada na beira, olhando o céu.
–O que está fazendo aqui? –arqueei a sobrancelha.
–Ai que susto, menino! –arregalou os olhos e me encarou. –Como assim o que estou fazendo? Eu estou tomando banho!
–Não, você está sentada na beira do riacho, mais não está molhada.
–E o que importa?
–Pra tomar banho, precisa se molhar, ou você nunca percebeu isso?
–O que foi agora? Vai me obrigar a tomar banho?
–Boa ideia. –sorri perversamente. –Prepare-se. –sorri ela me encarou.
–Nem pense nisso, Kaulitz! –gritou e eu a peguei nos braços e pulei no riacho. A água bateu em nossos corpos fazendo aquele calor diminuir bastante.
–Agora sim, foi um banho. –falei respirando pela boca, e sorri.
–Idiota, olha só, agora eu estou toda molhada e eu não trouxe toalha! –bateu em meu ombro.
–Hey dá pra calar a boca? –sorri. –Você faz um escândalo por nada.
–Por nada?! –arqueou a sobrancelha. –Eu estou tentando relaxar depois daquela cena com meu pai e “futuro namorado” e quando eu sento aqui você vem e me joga na água!
–Cala essa boca. –falei entediado.
–Vem me fazer calar, seu idiota!
–Quer mesmo que eu faça isso? –arqueei a sobrancelha e sorri cheio de malicia.
–Não, desse jeito que você está pensando, não!
–E o que eu estou pensando? –sorri.
–Se afasta, Kaulitz. –sorriu.
–Não, acho que você não quer isso. –sorri malicioso.
–E o que eu quero? –me encarou.
–Isso. –a agarrei pela cintura e a beijei, foi o beijo mais intenso que nós havíamos dado até agora. Nossas línguas estavam afoitas, aquele beijo tinha amor, finalmente o amor. Nosso primeiro beijo lento e romântico, pois os outros tinham um sentimento de um querer matar o outro e vice e versa. Minha mão passava pela sua cintura e a dela fazia carinho em minha nuca. Aquele beijo molhado, mais molhado ainda por causa de toda aquela agua, o que deixava aquilo cada vez mais interessante.
–Você está doido, Kaulitz. –sussurrou entre o beijo.
–Doido por você, sua idiota. –mordi seu lábio inferior. –Estou sentindo algo que nunca senti por ninguém antes, por você. –encostei nossas testas.
–Nem eu, por ti seu maluco. –me deu um selinho. –Mais isso não tá certo. –se afastou.
–Por que não? -Arqueei a sobrancelha.
–Você tem namorada, Bill. –baixou o olhar.
–Mais eu quero você. –a trouxe mais para perto de mim. –Esqueça que eu tenho namorada, só hoje. –beijei seu pescoço. –Só não se esqueça que eu estou aqui.
–Kaulitz... –suspirou enquanto beijava seu pescoço.
–Braumann... –sussurrei perto de seu ouvido.
–Como sabe meu sobrenome? –arqueou a sobrancelha.
–Ér...
–Você leu meu diário, Kaulitz?! –gritou. –Isso é invasão de privacidade!
–Foi sem querer, eu só queria saber se você era mesmo filha dos donos do Bayer.
–Então só está se aproximando de mim por que eu sou rica?
–Não! Não é nada disso! –suspirei. –Ah deixa eu te explicar direito, eu só... eu achei que não teria importância, sei lá.
–Você leu meu diário! Como não teria importância seu idiota! Aaah que vontade de te esganar!
–Desculpa!
–Ah agora você vem com esse papinho de desculpa? Ah vai se catar!
–Ah vai você! Nem tinha muita coisa naquele caderno idiota! Eu só li coisas sobre, casamento forçado, vida ruim, e etc!
–Mais você não tinha esse direito Kaulitz!

Postado por: Grasiele

Sete Dias Para O Amor! - Capítulo 4


Tom beijando a Sonny? Estão de brincadeira comigo, aliás, eu estou de brincadeira comigo mesmo, por que diabos eu estou com ciúmes dela? Eu não a odeio?
–Bill posso conversar com você? –escutei a voz de Sonny e virei minha cabeça em direção à porta ela estava lá me olhando um pouco acanhada.
–Não vai falar com o Tom, ele provavelmente quer mais. –bufei e coloquei um travesseiro em cima de meu rosto. –Vai lá, Sonny.
–Eu quero conversar com você. –escutei sons de passos em minha direção e tirei o travesseiro do meu rosto. –Pode ser ou tá difícil, Kaulitz? –ela estava me encarando ao lado da cama.
–Aff fala logo, então. –bufei e sentei-me na cama encostando minhas costas na cabeceira.
–Olha só, o seu irmão me beijou, você me beijou, estou me sentindo uma puta. E o pior é que eu nem pude fazer nada contra nenhum de vocês dois! –gritou e pegou meu travesseiro e me bateu com o mesmo. –Vocês são gêmeos, mais sair beijando a mesma garota?
–Ah garota eu te beijei por que quis, o Tom por que você perguntou se beijar um desconhecido era estranho! E do jeito que ele não perde uma, te beijou. E ah eu tenho namorada, o nome dela é Mellissa e ela não merece passar por isso, e eu... eu não tenho mais nada pra conversar.
–Eu também tenho um namorado, ele também não merece passar por isso tudo! –cruzou os braços. –Mellissa é? Que nome mais paty.
–Hey quem é você pra falar assim dela?
–Sou uma garota que deve beijar melhor que ela. –disso ela tinha razão. –E... e eu sou uma idiota, eu não tinha nada pra falar com você, Kaulitz.
–Então por que veio?
–Por que eu não consigo esquecer... –suspirou. –Nada Kaulitz, eu vou pro meu quarto, eu não suporto você, garoto!
–E eu não suporto ficar perto de você sem te... –corei. –Eu não suporto ficar perto de você, então sai do meu quarto.
–Estou indo!
–Vai logo!
–Chato.
–Idiota!
–Babaca.
–Mimada.
–Garoto insuportável.
–Menina intrometida! –me levantei e a encarei.
–Gay. –me encarou de volta.
–Vou te mostrar quem é gay. –puxei ela pela cintura e dei um beijo, o beijo mais apaixonante que pude dar. Coloquei toda minha raiva, e amor naquele beijo apressado. Um selinho pode se dizer.
–Me solta, idiota! –se afastou.
–Idiota é você, tá vendo o que me fez fazer?
–Você me beijou por que quis.
–E beijo de novo se for preciso.
–Por que?
–Por que eu não sou gay, e você me provoca.
–Eu sei que você não é gay e eu não te provoco!
–Provoca sim!
–Não provoco!
–Está me provocando. –sorri.
–Não estou, seu... idiota irresistível, por que tem que ser assim? –disse com um pouco de raiva na voz e selou nossos lábios, a cada toque deles eu ficava arrepiado, era quase inevitável. Passei minha mão por sua cintura e a trouxe para mais perto de mim, nossas línguas estavam afoitas, o beijo dessa garota era mil vezes melhor que o da Mellissa.
–Por que você me provoca? –perguntei mordendo seu lábio inferior.
–Eu que pergunto. –voltamos a nos beijar, desta vez com mais calma, lentos movimentos e sua mão em minha nuca, acariciando, deixando o resto do meu corpo em estado de choque. As coisas estavam ficando mais quentes, eu sentia isso. A atração corporal era inevitável, a lua já brilhava lá fora, e iluminava aquele cenário do nosso beijo. Por que eu estou beijando uma garota tão insuportável como esta?
Subi minhas mãos por baixo de sua blusa, passando meus finos e gélidos dedos por sua pele quente e macia, e retirei a mesma com cuidado. Continuamos nosso beijo que agora estava apaixonado, nós estamos tão nervosos, nossas mãos suavam, tudo conspirava contra nós aquela hora.
–Querido eu queria... –escutei a voz da Tia Rose e nos separamos imediatamente, nossa tia nos olhava envergonhada. –Desculpe, ér... venho em outra hora. –deu um sorriso amarelo e fechou a porta, saindo.
–Bill... –Sonny falou envergonhada.
–Nem começa, ah droga, por que eu deixou a porta aberta?
–Eu só queria conversar, mais você já foi pro ataque! –pegou sua blusa de cima da cama e a vestiu. –Eu nunca mais falo com você, Kaulitz.
–Nem eu com você, Sonny. –bufei e ela saiu do quarto, batendo a porta com força.
–Aff eu sou muito idiota mesmo! Eu já ia transar com ela é sério isso? O que diabos esta acontecendo comigo? Aquela menina tem uma coisa que me deixa louco... –falei para mim mesmo.
Deitei na cama, colocando minhas mãos em meu rosto. Elas estavam com o cheiro dela, aquele perfume leve e doce. Por que eu estou assim? Ah Sonny, tenho que sair desta fazenda antes que faça algo idiota com aquela garota.
–Bill quero conversar. –Tom entrou (invadiu) meu quarto e sentou-se na ponta da cama me encarando.
–Ah eu não aguento mais esse négocio de conversar! Sonny veio aqui querendo conversar e quase transamos! –falei e Tom gargalhou.
–Como? –sorriu. –Você e ela? Só acredito vendo, aliás, vendo e participando! –mexia no piercing e me olhava com uma cara de safado.
–Cala boca! –bufei. –E é isso mesmo que você escutou, se não fosse a Tia Rose eu tinha transado com ela Tom! Eu vou agradecer a tia por isso durante anos!
–Cara, a tia Rose te viu com ela? Caralho você não faz nada direito? Nossa eu queria ver a cara de vocês nessa hora! –gargalhou.
–Idiota! –dei um tapa em seu braço. –Eu nunca transei nem com a minha namorada, eu iria transar com a Sonny? É sério? –arqueei a sobrancelha.
–Sim, a sua namorada é uma ameba, gostosa, mais ameba. Entre ela e a Sonny, prefiro a Sonny. Ela é mais educada e não é patricinha.
–Cala essa boca! –gritei.
–Bill é sério agora, você tá gostando a Sonny? Diga-me a verdade, eu não vou te zoar.
–Eu não sei, Tom. Mais eu não esqueço do nosso beijo no riacho, e agora não consigo parar de pensar no que íamos fazer naquela hora que tia Rose veio aqui.
–Você está apaixonado, mais você odeia ela, por isso não quer assumir. –deu de ombros.
–Como você sabe? Tá virando psicólogo, conselheiro amoroso? –arqueei a sobrancelha.
–Digamos que eu manjo das putaria. –piscou o olho esquerdo.
–Que putaria, garoto?
–Nada deixa pra lá, você não sabe o que é ser vida loka ainda. –suspirou. –Faz o seguinte, compara o beijo da Mellissa com o da Sonny. Qual o melhor?
–O da Sonny. –falei automaticamente. –Não foi isso que eu quis dizer ér...
–Bill, você já disse. –sorriu. –Você já chegou a tirar a blusa da Mellissa?
–Nunca. –arfei. –E nem quero.
–E da Sonny, você queria prosseguir aquele momento?
–Sim. –disse automaticamente de novo. –Ah o que diabos eu estou dizendo?
–Tenho a resposta. Você está gostando da Sonny, mais acha odeia o jeito que ela te faz fazer essas coisas, a Mellissa nunca foi uma namorada completa pra você, você nunca a desejou como deseja a Sonny, então você está se apaixonando inconscientemente pela Sonny mais a Mellissa te deixa com duvidas.
–Hein?! –arqueei a sobrancelha, não entendi porra nenhuma do que Tom falou.
–Resumindo, você está gostando de um lado da Sonny que você não tinha percebido, mais quando lembra do lado dela que você não gosta...
–Ah entendi. –sorri. –Como você sabe essas coisas?
–Prática! Eu me apaixonei pela minha professora de alemão, ela era muito gostosa, mais chata demais, então eu não assumia que gostava dela. –sorriu. –Aquelas pernas me deixavam louco.
–Tom! –bati em sua cabeça. –Você é maluco.
–Eu sei. –sorriu. –Agora pensa, reflete e vê quem você escolhe. Iremos embora depois de amanhã, então escolha logo.
–Depois de amanhã, já?
–Já! Você que queria ir embora logo agora tá falando isso.
–Eu não quero mais ir embora! Eu... eu preciso ficar com a Sonny, eu quero... eu quero ficar com ela. –falei apressadamente e meu irmão sorriu. –Eu quero ela, Tom. Decidi agora, eu quero ela e mais ninguém! Não me importo se ela for chata, idiota, não importo!
–Assim que se fala, maninho. Agora vai conversar com ela, vai.
–Eu vou mesmo! –levantei-me e saí do quarto indo até o quarto de Sonny que ficava à alguns metros do meu.
A porta estava entreaberta, bati, mais ninguém me respondeu. Decidi entrar. Era um quarto cor verde claro, com algumas caveiras desenhadas no guarda-roupa e um pôster da Taylor Swift ao lado da TV.
–Sonny você está aí? –perguntei mais novamente ninguém me respondeu. Achei seu o mesmo caderno de antes em cima da cômoda. Devo terminar as minhas duvidas lendo, ou seria invasão de privacidade? Ah seja o que Deus quiser, vou ler.
Peguei o caderno e abri na página em que parei.
Dia 04 “aceito ou não?”
Taylor me pediu em namoro, o que eu respondi? “Preciso de um tempo para pensar, Taylor”. Ele respeitou minha decisão e saiu do local ainda acompanhados por seguranças. O que minha vida está se tornando? Vou me casar com aquele menino que ao menos eu sou amiga? Minha mãe muito alegre me perguntou o que eu queria de presente de casamento. Casamento?! Quantas vezes eu tenho que dizer, casamento agora? Só tenho 16 anos, caralho. A única coisa boa nele, é o nome, o nome da minha diva, Taylor.
–Ela ainda não aceitou. –sorri. –O que mais ela escreveu? –passei a página e vi meu nome escrito. Congelei.
Dia 05 “Bill Kaulitz”
Não escrevi muito esses dias, estava pensando sobre a vida. Voltei para a fazenda, que lindo! Chegaram uns sobrinhos da Tia Rose, um tal de Tom que por acaso é muito legal e seu irmão gêmeo mal educado e chato, Bill. Esse Bill só reclama desde a hora que chegou, é mal educado, mal humorado, resumindo, tudo nele é mal. Mas ele é lindo, muito mesmo. Quando o vi paralisei, era uma miragem? Ele é perfeito. Tem um sorriso fascinante. O olhar dele é penetrante, os olhos castanhos carregado de maquiagem preta. Cabelos espetados, igual um porco espinho, com algumas mechas brancas. Ele só usa preto. Interessante.
–Ela escreveu sobre mim? Tudo em mim, é mal? Uh que exagero. –sorri. –Espera, ela falou que eu sou lindo, tenho sorriso fascinante, ela me acha bonito, espera, eu sou perfeito? Ela me acha perfeito? –aquilo me deu uma alegria imediata. –Mas ela continua me achando um babaca mal educado.
Passei a outra página, ainda curioso para ler.
Dia 06 “beijo”
Eu acabo de beijar ele, o Kaulitz. Ok eu demorei mais um pouco para escrever, mais não me culpe, na fazenda eu tenho coisas a fazer, caderno idiota. Continuando, ele me beijou, nas margens do riacho. Foi meu primeiro beijo assim. Foi... único. Os lábios dele são tão macios, perfeitos. Como tudo nele é, claro. Foi um beijo em meio de uma discursão. Nossos corpos pareciam ter um imã, nos aproximamos e nos beijamos. Eu havia beijado Taylor duas ou três vezes, mais o beijo do Bill é completamente diferente. Ele é arrepiante, selvagem, mais inocente ao mesmo tempo. Não consigo tirá-lo da cabeça. Ele é uma droga, e estou me viciando cada vez mais. O toque dele me arrepia, sua língua afoita em busca da minha, seu cheiro, seu gosto, sua essência de menino mal e romântico. Ele sabe como me deixar maluca. Devo dizer que queria ficar a tarde toda ali, com seus lábios nos meus. Não consigo tirá-lo dos pensamentos, em todo lugar que olho vejo Bill. Estou ficando louca, ou não? E tudo bem, eu estou quase de namoro com o Taylor, nos beijamos, mais foi algo seco, sem sentimentos, eu não gosto dele, e ele não transmite o amor que eu quero, ao contrario do idiota do Kaulitz.
–Ela gostou do meu beijo. –sorri. –Ela disse, que meus lábios são macios, perfeitos, vou ficar me achando agora. –suspirei. –Ela já beijou o Taylor duas ou três vezes, mais os meus beijos são melhores que os dele, eu sabia. Wow! Meus beijos são melhores que os do poderoso Taylor! –gargalhei. –Chupa sociedade. Passei outra página, mais não havia nada. Fechei o caderno e o deixei no mesmo lugar que o encontrei. Voltei ao meu quarto com um sorriso largo no rosto...
Fechei a porta e tranquei. Deitei-me na cama, como disse que não queria jantar, apenas quis dormir. Coloquei os fones de ouvido pensando novamente na vida. Entre minha namorada Mellissa, e a Sonny, qual me deixava mais balançado? Com certeza, a Sonny. A Mellissa nunca me amou, e nem eu amei ela. Nunca tivemos uma noite, nem mesmo um beijo mais intenso. Não tenho desejo por ela, nem atração, nem mesmo sei por que eu namoro com ela.
Flashback on:
Era tarde, estava assistindo filme na TV quando Mellissa aparece em minha casa, totalmente produzida, tínhamos 16 anos, foi ano passado.
–Bill, quero perguntar uma coisa pra você. –sentou-se ao meu lado.
–Diga.
–Quer namorar comigo?
–Hein? –arregalei os olhos.
–Quer ou não?
–Deixa eu pensar.
–Não, quero uma resposta agora.
–Aff, tá bom eu quero, mais... –fui interrompido quando ela me beijou.
–Billy, meu namorado, você agora é somente meu. –sorriu. –Te ligo mais tarde, tchau amor.
–Tchau. –falei sem entender.
Flashback off
E foi assim que eu me meti na maior burrada da minha vida. O sono já pesava, não sou acostumado em acordar cedo, então o cansaço me atingia em cheio. Fechei meus olhos e adormeci.

Postado por: Grasiele

Sete Dias Para O Amor! - Capítulo 3


–Por que eu escutaria você? –arqueei a sobrancelha.
–Por que eu já sofri bastante com exploração de pessoas.
–O que te aconteceu?
–Nada. –bufou.
–Então tá. –suspirei. –E você me disse que se eu te ajudasse a pegar o sabão ia me deixar quieto o resto do dia.
–Eu disse, e vou cumprir.
–Então por que está aqui?
–Por que aqui é meu lugar.
–Não vi seu nome escrito aqui.
–Nem vi o nome mal educado na sua testa, mais você é.
–E você é intrometida, ninguém te chamou aqui!
–E ninguém chamou você aqui também, você nem gosta de fazenda por que está aqui?
–Minha mãe me obrigou, então me deixa sofrer em paz, caipira.
–Eu não sou caipira, como você eu moro na cidade tá?
–O quê? –arregalei os olhos.
–Eu moro na zona leste do centro de Leipzig, no bairro de classe média alta, sou filha dos donos do clube de futebol Bayer de Munique. –deu de ombros.
–Para de mentir.
–Eu não estou mentindo, meu pai Alexander é presidente e dono do time, e minha mãe Elisabeth é dona do prédio onde fica a sede da Microsoft.
–Você mente pra caramba.
–Pergunte à quem quiser. –levantou-se e saiu deixando um caderno estampado de flores no chão e seu violão.
–Menina maluca. –bufei. –Filha de um dos casais mais ricos da Alemanha e vive nesta fazenda igual um caipira. Peguei aquele caderno e comecei a ler. Ela não vai gostar, mais se não descobrir nem tem problemas mesmo.
Dia 01-“tenho que ser educada”
Bem estou aqui em mais um dia chato nesta mansão idiota, cercadas por seguranças em todos os lados, e logo mais tarde terá um jantar com o presidente, e minha mãe insiste que eu tenho que ir. Aulas de etiqueta pois não sou absolutamente nada educada. Vestidos caros, talheres de ouro, seguranças, jantares com gente importante, tenho tudo que quero, menos o amor dos meus pais. Eu posso ter milhares de roupas de grife em um enorme guarda-roupas, posso ter o mais caro dos sapatos e computadores de ultima geração. Posso ter uma família que toda menina queria ter, mais não gosto de nada. Só sou feliz ainda por meu irmão, José que me faz feliz. Meus pais nunca param em casa, e quando param, não nos falamos bem, eles não me dão atenção, só pensam em trabalho, trabalho, trabalho e dinheiro.
Essa garota é mesmo isso que ela está falando? –pensei.
Dia 02- “jantar de negócios com o chato do presidente”
Acabo de sair daquele jantar inútil e muito chato com o presidente. Meus pais e ele falando sobre negócios, herança, e me perguntando sobre o que quero fazer da vida. Só disse: estou em dúvidas sobre meu futuro, senhor presidente. Tem alguma sugestão? E ele respondeu: tente ser aquilo que você quer, mas algo digno. O que ele quis dizer com isto? E continuou: seja administradora dos negócios da família, case-se com meu filho Taylor, e juntaremos nossas famílias. É isso mesmo? Ele quer que eu me case com Taylor? Estão de brincadeira com a minha cara.
Casar com quem?! Taylor Bachmann, o menino mais cobiçado pelas garotas da Alemanha? O que ele tem de demais? Eu posso muito bem ser melhor do que ele, esse mauricinho não vai casar-se com ela.
Dia 03- “namore com Taylor, querida”
Meus pais me fizeram passar pela pior coisa da minha vida. Querem que eu me case com o Bachmann... Taylor Bachmann, o solteiro mais cobiçado da Alemanha, e um dos mais bonitos também, se bem que eu não o acho nada dessas coisas. Juntar as famílias Bachmann e Braumann é loucura. Não vou me casar com Taylor! Isso parece tempos antigos cuja a menina casa-se com quem os pais escolhem. Eu me mato mais não me caso com ele. Sonny Braumann deseja Taylor Bachmann como legitimo esposo? Claro que não né. Caramba eu só tenho 16 anos e já pensam em casamento? E ainda em minha aula de piano, eu odeio piano, mais continuando, eu estava em minha aula de piano e Taylor chega cercado de seguranças fazendo meninas gritarem, e me deixarem praticamente surda, me chama para um canto qualquer da sala e vem com a pergunta: Sonny quer namorar comigo?
O quê?! Ele quer namorar com Sonny? Ah droga o que ela respondeu? –fiquei aflito, ainda não sabendo bem o motivo da minha reação.
–Bill Kaulitz esse caderno é meu? –escutei Sonny atrás de mim, me olhando com uma cara de poucos amigos.
–Ele estava no chão eu o peguei senão ia sujar. –dei de ombros.
–Muito obrigado pela sua generosidade, mais pode me devolver? –sorriu ajoelhando-se ao meu lado.
–Pega. –bufei. –Sonny me diz uma coisa, o que você costuma fazer quando não está na fazenda? –arqueei a sobrancelha.
–Aulas de piano, jantares, pedidos de... –parou. –Aff não te interessa, Kaulitz. –bufou e saiu.
–Menina idiota, linda, mais idiota. –sorri.
Passaram-se alguns minutos e minha tia me chamava para o almoço. Entrei na casa, e um cheiro delicioso adentrou meu nariz.
–Santo Deus que cheiro bom! –gritei.
–Sai da frente, to chegando! –Tom gritou descendo as escadas me assustando.
–Tom idiota! –gritei.
–Vão começar? –José disse assim que nos viu.
–Tom parece um morto de fome, José. –sorri. –Cadê a Sonny?
–Hm vejo que se interessou, maninho. –Tom me cutucou no braço me olhando com uma cara de malicioso.
–Não é nada disso, ela deixou o violão dela embaixo de uma árvore. –bufei.
–Ela foi comprar creme de leite, e chocolate, aqui acabou. –Tia Rose respondeu sentando-se à mesa. –Ela disse que ia trazer ameixa pro Tom.
–Eba! –meu irmão gritou. –Tia onde você achou essa menina? Ela é perfeita. –sorriu.
–Os pais delas sempre deixam ela e José aqui, nas férias de verão.
–Nossos pais são muito ocupados, então para não nos atrapalhar optamos por ficar aqui. –José respondeu Tom calmamente.
–Meninos sentam-se e comam, senão vai esfriar. –sorriu e sentamos, aquele maravilhoso cheiro da comida da minha tia me dava alegria.
Comemos calmamente e assim que terminei me retirei da mesa e fui até o mesmo riacho de ontem, observando a paisagem linda e os pássaros que ali ficavam.
Sonny passou por mim e sentou-se do outro lado, jogando pedras na água, ela parecia triste, ou entediada.
–Qual o problema? –perguntei-a, e ela ficou calada. –O que custa me responder, mal educada?
–Eu te prometi que não ia te deixar quieto o dia todo, o que eu estou fazendo é isso. –suspirou.
–Faz o seguinte, vem aqui. –chamei-a para perto de mim. –Senta aqui. –apontei para o lado.
–O que quer de mim? –arqueou a sobrancelha.
–Nada, só te perguntar umas coisas.
–O que?
–Você é mesmo filha do Alexander, e da Elisabeth?
–Sou, se quiser, eu trouxe minha certidão de nascimento, pra provar.
–Não precisa. –bufei. -Por que você está aqui então?
–Por que meus pais não me dão carinho, não me dão atenção, estou de saco cheio daquela mansão idiota, vivo presa, eu amo a fazenda, ela é calma, posso andar, ficar com os animais, falar com a tia Rose, e ela me dá a atenção que meus pais nunca me deram na vida inteira.
–Puxa. –sorri. –Mas deve ser bom ser de família rica.
–Eu não gosto de dinheiro, eu tenho absolutamente tudo, mas não quero nada, só queria uma vida normal.
–E você não tem?
–Jantar com o presidente da Alemanha, com atores famosos, é normal?
–Não. –sorri. –Mais seus pais devem ser incríveis e, você deve ser mimada isso sim.
–Mimada? Bill quando eu nasci, quem cuidou de mim foi uma babá, quando tinha 7 anos me mandaram para um colégio interno, onde fiquei até os 10 anos. Com 11 anos eu tive um acidente de carro, e quem ficou comigo no hospital foi a babá, eles nem vieram me visitar. Quando eu finalmente fui morar na mansão, eu tive aulas de etiqueta, violino, piano, tive que me enturmar com umas patricinhas miseráveis e graças a Deus eu encontrei essa fazenda.
–Então você foi praticamente afastada dos seus pais?
–Sim, mais foi tão bom ficar longe deles.
–Você é idiota, eles devem te amar, só não conseguem demonstrar.
–Amar, Bill? Eles não gostam de mim, um dia eu pedi, pra eles ficarem o dia que eles tinham de folga comigo, e eles o que fizeram? Viajaram para Paris. E no meu aniversário eles não me disseram nem “Feliz Aniversário filha”.
–Eles devem ter ficado ocupados.
–Quem dera, mais quando eu perguntei, eu soube que eles tinham ido passar o final de semana na Baviera.
–Baviera?
–Sim.
–Aff, eles nem te ligaram?
–Não.
–Você é idiota, quem liga pra aniversários quando se tem uma família dessas?
–Idiota é você, eu daria todo o dinheiro da minha família por uma vida normal, com pais carinhosos, uma casa no centro de Leipzig, com um quintal e um cachorro.
–Eu daria de tudo pela tua mansão, eu vi pela TV aquilo parece coisa de novela.
–Eu odeio aquela mansão.
–Você é uma maluca!
–E você, babaca.
–Idiota.
–Garoto mimado.
–Garota insuportável.
–Eu te odeio.
–Eu te odeio mais ainda, seu maquiado. –se aproximou de mim.
–Eu não suporto você, caipira riquinha. –me aproximei de seu rosto também, nossos corpos pareciam ter um imã, acabamos selando nossos lábios. Ficamos roçando os lábios com força, ainda com raiva um do outro. Pedi passagem pra língua, e elas se movimentavam com sintonia, quase que, em perfeita harmonia e aos poucos ela cedeu, nos beijávamos com fúria, um beijo quase que... violento. Um beijo que no começo foi violento e ao passar do tempo foi ficando carinhoso. Sua mão em minha nuca e a minha em sua cintura. O ar acabou e precisamos nos afastar.
–Idiota o que pensa que está fazendo? –falamos em uníssono.
–Te beijando. –respondi.
–Por que? –ainda estávamos sem graça com a situação.
–Por que eu quis, caipira. –sorri.
–Babaca!
–Idiota.
–Doida.
–Eu... eu perdi a consciência dos meus atos.
–Eu também. –roubei um selinho rápido.
–Ah quem te deu permissão, idiota?
–Ninguém manda em mim, riquinha.
–Mas a boca é minha.
–E daí?
–Daí que eu tenho namorado, isso não é certo... eu não deveria ter beijado você.
–Você disse que tinha seu violão, e não namorado.
–Mais vou ter, estou praticamente em um relacionamento e...
–Esquece ele.
–Por que eu faria isto?
–Por que tem gente melhor por aí, basta procurar.
–Quem seria este alguém?
–Procure. –sorri e levantei-me, indo direto para a casa, deixando ela lá pensando, o que deu em mim? Beijar aquela garota maluca, idiota, mal educada, babaca, linda... ah o que eu estou pensando?
Entrei na casa e fui direto para meu quarto, deitei-me na cama, pensando na vida, até que meu celular tocou, me tirando dos pensamentos.
–Se for a Mellissa eu vou ter um ataque. –bufei. –Alô?
–Billy lindo maravilhoso o colar ficou perfeito em mim, ai tipo ele é tão lindo, tão fashion, minhas amigas vão pirar quando verem, ai Billlllllll que fofo eu te amooo. –Divino pai eterno me ajuda eu vou enfartar, oh essa voz parece uma alma me chamando a noite.
–Mellissa pode me deixar em paz um pouco?
–Está com raiva de mim, amor?
–Não, mais eu quero pensar na vida, olha eu vou desligar o telefone, vou me desconectar do mundo um pouco, tá?
–Não Billy! O que tá acontecendo? Ah já sei, você encontrou outra menina? Tá me traindo? É isso, Kaulitz?
–Ah não é nada disso, Mellissa, só me deixa em paz.
–Não Bill, você é meu namorado, meu tá ouvindo? Meu! –gritou.
–Aff deixa de escândalo garota, e eu não sou seu! Posso ser namorado, mais seu eu não sou! Você nunca foi uma namorada pra mim, você é mais uma exploradora e etc.
–Ah agora é assim, amor?
–É, e se faz questão de me atazanar, a gente termina nosso namoro agora.
–Não Billy! Eu vou desligar, mais não termina comigo.
–Então me deixa em paz! –desliguei o telefone com raiva.
–Mellissa? –Tom entrou no quarto com um sorriso no rosto.
–Sim, e que sorriso é esse hein?
–Eu estava procurando a Sonny e eu vi ela lá perto do riacho, eu cheguei perto e perguntei por que ela estava lá sozinha.
–E?
–E ela disse que tinha uma duvida.
–O que?
–Se beijar alguém desconhecido era estranho. –congelei aquele momento, ela achou nosso beijo estranho?
–E o que ela respondeu?
–Não sei, eu falei: quer descobrir? E beijei ela.
–Você fez o quê?! –arregalei os olhos.
–Ela perguntou se beijar um desconhecido era estranho, então eu beijei ela pra saber a resposta. –deu de ombros.
–Idiota! –gritei. –Por que beijou ela? Ela retribuiu?
–Não, ela não retribuiu, só ficou lá congelada igual uma estátua. –sorriu. –E por que você quer saber? Está gostando dela?
–Não Tom! –gritei. –O desconhecido que beijou ela primeiro foi eu! Eu Tom!
–Você beijou ela?
–Sim!
–Ah eu sabia que você gostava dela.
–Eu não gosto dela! Foi coisa do momento e... aff Tom quer pegar todas mesmo?
–Não, como eu iria saber que você tinha beijado ela? –arqueou a sobrancelha.
–Aff me deixa em paz.
–Desculpa aí. –sorriu.
–Ah não tem nada não, eu tenho namorada não é?
–Uma vadia isso sim.
–Olha o respeito! –joguei um travesseiro no meu irmão.
–E qual é? Quer duas ao mesmo tempo? Depois o tarado sou eu!
–Eu não quero duas! Eu não gosto da Sonny... eu beijei ela por que... por que ela é bonita.
–Sei. –sorriu.
–Ah vai se catar, rapper albino.
–Vou catar a Sonny isso sim.
–Nem pense nisso! –gritei.
–Estou falando, você gosta dela.
–Ah... filho da... Simone!
–Sim, com muito orgulho! Mãe maravilhosa, perfeita, linda, rainha! –falava e fingia se emocionar.
–Cala boca e sai do meu quarto, e diz pra Tia que eu não quero jantar.
–Ok, amorzinho. –gargalhou. –Tchau, sonhe com suas meninas e você em uma cama e seu mini-Bill dando defeito na hora do vamos ver.
–Ah, vai se... aff Tom, sai daqui.

Postado por: Grasiele

Sete Dias Para O Amor! - Capítulo 2


–Estamos indo, Sonny. –Tom pegou tirou sua camisa e sua calça ficando apenas de boxer, esse menino não tem vergonha mesmo. –Estou pronto.
–Você vai assim? –apontei para Tom.
–Qual o problema?
–Tom, melhor você colocar uma roupa de banho. –Sonny sorria.
–Eu não tenho.
–Hm... meu irmão tem uma nova, que ele ainda não usou, quer ela?
–Depende, eu sou grande, se é que me entende. –Tom mexia no piercing.
–Aff quanto exagero. –bufei. –Sonny se tiver até calcinha fio dental serve nele.
–Bill! –Tom me encarou. –Tá achando que eu sou você?
–Eu?!
–Ah vocês dois, troquem logo de roupa, está escurecendo!
–Estamos indo! –Tom e eu falamos em uníssono.
–Então vamos logo! –sorriu. –Bill se quiser, eu pego uma roupa de banho pra você também.
–Não preciso, eu não vou nadar.
–Ah sim.
–Ah eu vou pedir uma roupa de banho para seu irmão mesmo. –Tom sorriu e saiu, apenas de boxer pela casa.
–Ele é doido por sair de boxer? –Sonny me perguntou.
–Ainda não reparou que ele é doido?
–Pensei que você fosse o doido da família Kaulitz.
–E você é a doida da sua família?
Sim, por que?
–Por nada
–E vocês dois, são os doidos da família Kaulitz?
–Não te interessa.
–Só fiz uma pergunta.
–E a resposta não te interessa.
–Você é mal educado, eu aqui apenas querendo conversar civilizadamente, e você vem com essas patadas. Se a sua mãe te enfiou aqui, a culpa não é minha, só queria ser gentil!
–Ah mais você vem perguntando se eu sou doido!
–Você me perguntou se eu sou doida e eu te respondi sem drama.
–Por que você é doida!
–E você, um idiota!
–Maluca!
–Chato!
–Dá pra parar vocês? –Tom entrou no quarto com uma sunga em mãos.
–Ela começou me chamando de doido! –apontei para Sonny.
–E o que você é? –Tom falou debochando de mim.
–Vocês são idiotas! Aff!
–Eita mal humor, o que foi que aconteceu com meu irmão? –Tom arqueou a sobrancelha.
–Ele foi pra puta que pariu, agora me deixem em paz! –gritei.
–Nossa, ele é sempre assim? –Sonny perguntou.
–Não, só quando está de TPM!
–Cala boca, Tom!
–Eita caramba, que foi? Parece até que pariu agora.
–Aaaah sai daqui antes que eu te jogue pela janela seu rapper pervertido!
–Minha nossa senhora, a mãe de vocês aguenta tudo isso?
–Sim! –gritamos eu e Tom em uníssono.
–Coitada dela. –sorriu e saiu. –Vocês veem, ou não?
–Estamos indo! –de novo em uníssono.
Saímos do bendito quarto e descemos as escadas dando de cara com um garoto moreno dos olhos claros e cabelos lisos nos encarando.
–Sonny quando for até o riacho tenha cuidado com o fundo, choveu ontem e pode se afogar.
–Ok maninho. –Sonny deu um beijo estalado na bochecha do tal garoto. –Tom cuidado com as piranhas. –sorriu e Tom o acompanhou.
–Ok José, eu tenho cuidado.
–Lembre-se, Dobby não tem mestre, Dobby é um elfo livre! –o tal irmão da Sonny disse e Tom caiu na gargalhada.
–Oh Hermione, eu queria uma bruxa dessas no meu quarto.
–Tom seu tarado. –bufei. –Vamos logo.
–Bill Kaulitz, prazer em conhecer, sou José, irmão da Sonny. –estendeu-me a mão.
–Prazer. –suspirei. –Agora vamos logo, Tom!
–Eita! –Tom que estava vendo uma fotografia se assustou.
–José diga para Tia Rose que voltaremos antes do jantar. –Sonny falava com seu irmão.
–Vamos logo!
–Calma Bill! –Tom gritou.
Saímos (finalmente) da sala e fomos até o riacho que por acaso era lindo, fiquei sentado embaixo de uma árvore enquanto Tom e Sonny nadavam. Era incrível, essa garota me encantava, mesmo sendo uma mal educada, grossa, idiota, ela era muito linda, talvez a menina mais bonita que já vi.
–Bill vem nadar com a gente. –Sonny me chamava, incrível, mesmo sendo um mal educado, ela sempre me chamava.
–Não quero!
–A água está muito boa!
–Mas eu quero ler! –abri meu livro e comecei a “ler” mas na verdade eu ficava observando os dois brincando, havia um belo pôr do sol, os cabelos negros de Sonny ficavam avermelhados, e Tom tentava agarrá-la.
–Idiotas. –bufei. –Bem que eu queria estar ali também. –falei para mim mesmo.
Sonny ficava toda hora me olhando, isso me deixava incomodado. Eu odeio admitir mais essa garota idiota sabe me deixar sem graça.
–Perdeu alguma coisa, Sonny? –decidi encará-la.
–Perdi. –sorriu.
–O que? –abaixei o livro e arqueei a sobrancelha.
–Perdi a consciência.
–Faz tempo né?
–Não, perdi hoje a tarde. –sorriu e deu um mergulho.
O que ela quis dizer com isto? Será que tem algo haver comigo? Passaram-se os minutos e o sol já estava quase sumindo, quando decidi chama-los.
–Pessoal vamos logo, está escurecendo! –gritei.
–Estamos indo. –Tom gritou e eles vieram em minha direção. –Me dá essa toalha, idiota. –Tom muito educado como sempre pegou (arrancou) a maldita toalha da minha mão.
–E você? –encarei Sonny.
–O que foi? –me respondeu.
–Não vai se cobrir?
–Não. –deu de ombros.
–Por que?
–Por que eu não quero.
–Mal educada.
–Estou aprendendo com você.
–Idiota.
–Digo o mesmo, Bill.
–Aff!
–Garoto insuportável.
–Garota mimada.
–Ah eu mimada? –falou em um tom irônico. –Eu estou em uma fazenda, trabalho o dia todo, você chegou hoje e vive reclamando, e eu que sou a mimada?
–É Sonny Songamonga!
–Bill cabelo de espetar caju. –me deu língua e saiu em minha frente.
–Acho que vocês vão acabar namorando. –Tom sussurrou em meu ouvido.
–Cala boca, idiota!
Entramos na casa, e Tia Rose nos esperava na mesa da cozinha.
–Vejo que gostaram do banho. –sorriu.
–Sim, foi muito relaxante, Tia. –Tom sorriu e deu um beijo estalado na bochecha da tia Rose.
–Sonny vai trocar de roupa antes que pegue um resfriado. –José chegou e se pronunciou.
–Estou indo. –e Sonny subiu e eu fui logo atrás, pois tinha que tomar um banho.
Entrei no meu quarto e tomei meu banho, não muito demorado, mais o suficiente para me limpar totalmente. Saí do banheiro e troquei de roupa, coloquei uma calça moletom e uma camiseta de mangas longas.
–Você é bonito sem maquiagem. –escutei alguém e olhei para a porta, vi que era Sonny.
–Obrigado, e você é bem mais bonita sem me xingar. –sorri.
–Eu só faço isso por que você encrenca comigo. –sentou-se na ponta da minha cama.
–Você começou, me chamando de idiota e mal educado.
–E o que você é? Chamou essa fazenda de fim de mundo.
–E não é?
–Não. –deu de ombros.
–Como você se diverte aqui? –arqueei a sobrancelha.
–Corro em meio as flores, cuido dos animais, ando a cavalo, toco violão...
–Você toca violão?
–Sim.
–Eu canto.
–Canta mesmo? Eu sempre tentei, mais eu odeio minha voz.
–Você tem que ver minha namorada cantando, ela tem a voz fina e insuportável, e cantando, falta quebrar a vidraça lá de casa.
–Você tem namorada? –arqueou a sobrancelha.
–Sim. –sorri. –E você?
–Eu tenho meu violão. –sorriu. –Vamos descer, tia Rose deve ter feito um jantar maravilhoso!
–Sim. –sorri. –Vamos.
Descemos as escadas e encontramos meu irmão morto de fome acabando com a mesa e vi nossa tia sorrindo do jeito guloso de Tom.
–Tom querido você vai ter indigestão.
–Deixa tia, é bom que ele aprende a comer igual gente.
–Nossa isso é amor fraternal? –José sorriu.
–Amor? É ruim hein. –sentei-me à mesa pegando um pedaço gigante de frango.
–Eu e Sonny não brigamos assim. –José falou abocanhando um pedaço de batata.
–Você não entende, Tom é um idiota.
–Hey! –Tom respondeu de boca cheia.
–Vocês são malucos. –Sonny revirou os olhos e sentou-se ao meu lado. –Bill me passa o macarrão.
–Pega você, não sou seu escravo.
–Eita! Deixa que eu mesma pego, com essa mau vontade é capaz de eu ficar com dor de barriga. –levantou-se e pegou a tigela de macarrão.
Comemos nossa refeição em paz, tirando a parte nojenta de Tom dar arrotos.
–Quem quer sobremesa? –Tia Rose chegou com um pote de sorvete de chocolate.
–Eu eu eu eu eu eu!!! –Tom falou apressadamente ainda de boca cheia.
–Tom você vai explodir! –revirei os olhos.
–Então deixa eu explodir com comida! –pegou uma taça e encheu de sorvete.
–Eita quando tiver com dor de barriga nem vem pedindo ajuda.
–Foda-se o mundo eu só quero comer em paz!
–Então come. –levantei-me. –Com licença tia Rose, vou deitar.
–Vá meu querido, boa noite. –subi as escadas novamente e adentrei meu quarto e joguei-me na cama com vontade.
–Bill você quer um cobertor mais grosso? Hoje vai fazer frio. –Sonny entrou no quarto perguntando-me.
–Por que se importa tanto comigo?
–Por que quero ser educada, mais se você quiser ficar no frio, por mim tudo bem.
–Não foi isso que quis dizer, é só... aff me dá logo essa porra de cobertor.
Sonny tirou uma caixa debaixo da minha cama e tinha um lençol bem mais grosso dentro de uma sacola plástica.
–Pega. –jogou em cima de mim. –Ele é meu, não baba nele. –sorriu e saiu.
–Idiota.
Peguei meu celular e coloquei fones de ouvido fechei meus olhos e coloquei qualquer música e fiquei pensando na vida.
–Por que eu namoro a Melissa mesmo? –falei para mim mesmo. –A quem vou enganar, eu não gosto dela.
Adormeci completamente depois de alguns minutos, a noite estava realmente fria.
*manhã seguinte*
Acordei com uma luz em meu rosto, abri lentamente os olhos e vi que estava amanhecendo, o galo cantava, as vacas mugiam, aquilo me deixava irritado.
Levantei-me da cama, ainda cambaleando de sono e olhei a janela.
–Dá pra vocês, senhoras vacas calarem a matraca e irem dormir? –gritei.
–Acorda você, preguiçoso! –escutei alguem gritar. –É você mesmo, Kaulitz. –era Sonny.
–Ah garota vê se me erra, isso lá é hora que gente acordar? Você caiu da cama, foi?
–Não, ao contrário de você eu tenho trabalho a fazer!
–Trabalho de acordar as pessoas?
–Não, quem dera se fosse só isso. Tenho que tirar leite da Belinda para você tomar café!
–Ah então boa sorte, traga-me leite fresco, Sonny.
–Vai se catar, vagabundo! –gritou.
Sorri e fechei a janela e a cortina, pois aquela luz não me deixava dormir.
–Bill acorda! –Tom abriu a maldita porta e pulou em cima de mim na cama.
–Ai Tom! Sai daqui caralho!
–Bom dia maninho! Acorda meu bebê de 17 anos!
–Tom sai daqui, caramba eu não posso dormir em paz? O que uma pessoa tem que fazer para ter um pouco de sossego? Levar um tiro?
–Você está igual a Rochelle, então levanta! –me jogou para fora da cama, e cai no chão.
–Você vai pagar por isso, rapper albino! –gritei e sai correndo atrás de meu irmão idiota pela casa.
–Meninos, já estão nessa alegria de manhã? –tia Rose que estava passando pelo corredor falou.
–Ele não me deixa dormir, Tia!
–Ele tem que acordar!
–Meninos, vão se acalmar! –sorriu.
–Tom deixa o Bill dormir, ainda é cedo. –Sonny entrava com um balde de leite pela porta e com uma cara de sono que dava até pena.
–Obrigado, pelo menos alguém aqui me entende.
–Ok vou deixar, mais por você ter pedido, e deixe-me te ajudar com esse balde!
–Obrigado. –Tom pegou o balde.
–Nossa isso é pesado pra caramba.
–Sonny é forte, todos os dias pega leite da Belinda e nem reclama. –sorriu.
–Estou percebendo! –gritei. –Agora vou dormir.
–Ah não Bill, agora que Sonny chegou com o leite, vamos tomar café.
–Puta que pariu, Tom! –gritei.
–Olha boca menino! –Tia Rose me chamou atenção.
–Desculpe-me mas eu não tenho bom humor de manhã, Tia!
–Ok ok, troca de roupa, e vai tomar café.
–Estou indo.
Entrei em meu quarto e vesti uma calça preta e uma camisa de lã, pois a manhã é fria.
Cheguei na cozinha e todos estavam à mesa comendo, menos Sonny que estava fazendo alguma coisa no fogão.
–Quer explodir a casa, Sonny? –perguntei-a.
–Quero explodir sua cara.
–Eita!
–Bem feito, Bill.
–Cala boca, Tom!
–Chega! –Sonny gritou. –Tom, pega seu omelete e Bill seus biscoitos de leite. –me entregou um prato com alguns biscoitos.
–Quem te disse que eu gosto de biscoitos de leite?
–O Tom. –suspirou. –Agora deixa eu comer, estou faminta!
Tomamos café em silêncio, e logo que terminamos, Sonny foi lavar os pratos, aquela menina não sossegava nunca? –pensei.
–Bill me faz o favor de pegar aquela barra de sabão ali em cima do armário, você é alto.
–Ah eu não sou seu escravo!
–Por favor, eu estou ocupada, por favor só faça isso e eu te deixo em paz o resto do dia.
–Tá bom. –peguei o sabão e a entreguei.
–Obrigada. –sorriu docemente.
–De nada. –suspirei e fui até o pasto onde tinham algumas árvores e sentei-me embaixo de uma, pensando na vida até que meu celular tocou.
–Alô? –disse entediado.
–Amoooor da minha vida, bom dia meu príncipe perfeito! –ah meu Deus escutar essa maldita voz logo de manhã é castigo.
–Mellissa pelo o amor de Deus o que você quer?
–Nada, só senti saudade do meu bebê.
–Ah tá, o que quer? Quanto quer?
–Na verdade Billzinho eu queria que você me desse um colar de diamantes no meu aniversário. Eu vi na joalheria, ele é lindo demais!
–Se eu te der ele você me deixa em paz?
–Deixo.
–Então ele já é seu. Vai na porra da joalheria e compra ele. –suspirei.
–Aiii obrigado meu amorzinho, te amo tanto, você nem sabe o quanto.
–Tá tá tá, agora me deixa em paz.
–Tchau bebê.
–Tchau Mellissa. –desliguei.
Aquela menina só me liga pra pedir coisas, quando voltar para a cidade vou terminar tudo com ela, não suporto mais isso! Tanta exploração!
–Vejo que ela só quer seu dinheiro. –Sonny saiu de trás de uma árvore com um violão em mãos.
–O que você tá fazendo aqui? Não estava lavando louça?
–Estava, mais terminei.
–Ok então. E respondendo sua pergunta, sim ela só quer meu dinheiro.
–Você deve ter muito pra comprar um colar de diamantes. –sorriu.
–Tá ouvindo a conversa dos outros?
–Não, aqui é meu lugar que fico toda manhã, eu não sabia que você estava aqui, então foi acidente. –deu de ombros.
–Tá. E não, eu não tenho muito dinheiro, mais eu ganhei um concurso de canto na cidade, e eu ganhei uns trocados, e metade dele já foi gasto com a Mellissa.
–E você deixa ela ganhar as coisas que você tem direito?
–Sim, ela é minha namorada, e eu nem ligo.
–Aff, eu não deixava.
–E quem é você pra me dizer o que devo fazer?
–Sou alguém que você deveria escutar. –falou e ficou em silêncio...

Postado por: Grasiele

Sete Dias Para O Amor! - Capítulo 1


Sete dias... Sete dias longe da cidade, da movimentação, é pouco para muitas pessoas, não acha? Mas para mim, é um dos piores castigos que já inventaram, ou o pior castigo que minha mãe já me deu.
Terei que passar sete dias, longe da cidade, da sociedade, do computador, da TV, da minha banda, dos meus amigos Georg e Gustav... Tenho realmente que passar sete dias em uma fazenda no interior? Aquele bando de caipiras que nem sabem o que é internet?
Estou indo apenas com meu irmão gêmeo, Tom. Ele é a única pessoa socializada que vai comigo. O que eu terei que passar? Não consigo imaginar, eu, Bill Kaulitz tirando leite da vaca, acordando cedo para regar as plantas, dando de comer aos porcos... Meus pensamentos foram cessados assim que vi os dedos de Tom sendo estalados em frente ao meu rosto.
–Bill, está me escutando?
–Ah sim, Tom. O que foi? –olhei meio abobalhado para meu irmão.
–Nada, daqui a poucos minutos chegaremos à fazenda da Tia Rose. –que alívio por sair daquele ônibus e que raiva por chegar naquele fim de mundo.
–Não sei bem o que fazer aqui. –suspirei. –Tommy olhe só, vejo apenas mato, pastos, e mato novamente por todo lugar que olho. –apontei para a paisagem que a janela do ônibus nos oferecia.
–Tente se ocupar com alguma atividade como... Tirar leite da vaca ou ajudar nossa tia a depenar galinhas. –sorriu me deixando mais furioso.
–Ah vai se catar Tom! –cruzei os braços. –Você é idiota, eu não posso ter o mesmo DNA que você. –bufei.
–Não mesmo por que eu estou adorando ir passar essa semana na fazenda, e você gostava quando éramos pequenos.
–Gostava, do verbo não gosto mais.
–Okay senhor gostava não gosta mais. –deu aquele sorrisinho sínico que só meu querido irmão tinha.
–Ah você vai passar esses sete dias me zoando? Como eu queria que Mellissa estivesse aqui, ela com certeza tinha algo bom para fazer. –Mellissa é minha namorada, uma garota fútil, mais legal.
–Eu não vou com a cara da sua namoradinha.
–Claro, ela não é um taxi para você ir com ela. –revirei os olhos.
–Sinceramente, você está chato pra caramba depois que mamãe nos mandou para cá.
–Claro, você queria o que? Que eu estivesse feliz, saltitando e espalhando purpurina por todo canto?
–Não, mais pelo menos fingir que gosta daqui, nossa tia sempre foi muito legal, todo ano ela manda presente pra gente, e você ama os bolinhos dela.
–Só a comida deve ser boa por aqui. O resto...
–Pare de reclamar, que coisa insuportável, parece uma velha rabugenta que acaba de ter um filho.
–Vê se não enche. –dei um estalo com a boca.
–Aff vê se melhora esse humor, por que acabamos de chegar, olha só nossa tia ali dando com a mão. –Tom apontou e nossa querida Tia Rose estava lá acenando com a mão.
–Vamos, Bill. E comporte-se, seja educado e não me faça vergonha perguntando onde fica o computador da casa.
–Você está parecendo a mamãe. –disse o encarando.
–Sou seu irmão mais velho, Barbie.
–Não me chame assim. –bufei.
–Então levanta essa bunda preguiçosa desse banco e pega essa mochila cheia de porcarias eletrônicas e me siga. –Tom parecia estar sem paciência.
–Okay senhor responsável. –peguei minha mochila e a pus nas costas, descendo do ônibus com Tom.
–Olá tia Rose. –Tom abraçou nossa tia com força, e ela o respondia com a mesma intensidade.
–Oi querido, como você cresceu, está tão bonito. –sorriu. –Vejo que Bill também cresceu, e mudou muito. –sorriu e me olhou.
–Oi tia. –a abracei não tão animado quanto Tom. –Tudo bem com a senhora?
–Tudo querido, e você como está?
–Estou levando a vida e ela me leva para essa fazenda no meio do mato. –apontei para a casa da tia.
–Olha os modos, Bill! –Tom me cutucou no braço.
–Tom é normal que Bill esteja assim! –sorriu. –Vamos entrar, e arranjar algo de bom para você fazer. –Tia Rose caminhava em direção a casa que ficava um pouco afastada da entrada.
–Tia Rose onde está o Júlio? –uma bela garota morena vestindo um vestido típico de fazenda gritou há alguns metros de nós.
–Está no celeiro, querida! –Tia Rose respondeu. –Querida venha aqui!
–Estou indo! –gritou e veio correndo em nossa direção, com seus cabelos longos e negros ao vento.
–Sonny quero lhe apresentar meus sobrinhos, este é Tom. –ela estendeu a mão para meu irmão e deu um simpático sorriso. –E este é o Bill. –apontou para mim e eu dei um sorriso tímido.
–Prazer em conhecer vocês, sejam bem vindos. –falou felizmente.
–Eu tenho a obrigação de ficar aqui mesmo, então fazer o que né? –bufei e dei um estalo com a boca.
–É só ser educado que ajuda bastante, Bill. –a mesma garota falou com um pouco de raiva na voz e saiu virando-me as costas.
–Gostei dela. –Tom me cutucou e sorriu olhando para o corpo da menina.
–Eu não gostei, tão caipira, olha só aquele vestido. –apontei para aquele pedaço de pano xadrez e aquelas botas horríveis. –Aquela garota deve sofrer bullying! Ainda bem que a Mellissa não veio, senão ela arrancava aquilo dela. –sorri.
–Sem graça. Ela é legal, só você que foi mal educado. –bufou.
–Ok ok maninho. –sorri. –Tia o que tem pra comer?
–Bolinhos de chocolate. –sorri, aquilo era música para meus ouvidos. –Sonny preparou especialmente para vocês.
–Sonny sabe cozinhar? –Tom arqueou a sobrancelha.
–Sabe, e ela é uma ótima cozinheira. –acabamos de entrar na casa e fomos em direção à cozinha.
–Nossa que cheiro bom. –Tom respirava forte e fazia aquela cara de retardado que só ele tem.
–Se você diz que ela é boa cozinheira, não vou discordar. –sentei-me na cadeira muito entediado, se bem que o cheiro estava com mesmo.
–Tom você gosta de milk-shake? –Sonny entrou dentro de casa e se dirigiu ao meu irmão.
–Amo! Aqui tem? –Tom arqueou a sobrancelha.
–Não, mais podemos fazer. –balançou um balde metálico. –Vamos tirar leite da Belinda.
–Wow! Dá pra fazer com leite de vaca? –Tom arregalou os olhos.
–Claro! Vem comigo! –puxou meu irmão pelo braço e Sonny pegou uma vasilha cheia de bolinhos que havia em outra mesa e se foi com Tom.
–Sonny é bem simpática, Bill. –minha tia falou sentando-se onde Tom estava antes de sair. –Ela é bem divertida, amiga, uma ótima pessoa, mais quando não a tratam bem ela se fecha totalmente. –mordeu um bolinho.
–Ela é muito estranha. Viu só como ela falou comigo? “É só ser mais educado, Bill”. –repeti as mesmas palavras que ela disse. –Quem é ela para me chamar de mal educado?
–Ninguém, mais não fale mal da fazenda perto dela, aqui é um lugar muito especial para ela.
–Tia, o que essa tal de Sonny é pra você?
–Ela é uma filha pra mim, em todas as férias ela vem pra cá, e me faz companhia, ela e o José.
–Quem é José?
–O irmão dela.
–Ah, pelo menos, ele é legal?
–Ah Bill. –sorriu. –Eles dois são legais, você vai aprender isto.
–Espero mesmo. –suspirei. –Tia onde fica o computador?
–Que computador, Bill? Aqui é uma fazenda, se quer se divertir, vai nadar nú no riacho.
–Nadar nú? –arqueei a sobrancelha.
–É, as piranhas mordem aquele lugarzinho secreto seu, e a diversão está completa. –odiava quando ela fazia essa piada.
–Tia em todos esses anos a senhora nunca parou com essa piada infame?
–Não, querido, você sempre cai nela. –sorriu. –Vou colher minhas frutas, seu quarto é o terceiro à esquerda, lá em cima. –suspirou. –Qualquer coisa me chame.
–Ok. –respondi e ela saiu, me deixando sozinho. –Por que me mandar pra esse fim de mundo, mãe? –perguntei a mim mesmo.
–Talvez ela queira que você aprenda algo. –Sonny entrou novamente pela cozinha com um balde cheio de leite e Tom atrás com uma bacia cheia de morangos.
–Te perguntei alguma coisa, Sonny?
–Não, mais quis falar, por acaso quer mandar na minha boca?
–Uh Bill, pega que hoje ela tá difícil! –Tom sorriu e eu fiquei vermelho de raiva.
–Vocês são uns malucos. Vou para o meu quarto e ai que quem for me interromper! –falei e levantei-me da cadeira.
–Não quer que a gente interrompa por quê? Vai se masturbar? O máximo que tem aqui são fotos das vacas que a tia Rose cria, se você sente tesão por elas, vá em frente. –Sonny disse me deixando bem mais nervoso.
–Ih Bill você conseguiu alguém que sabe dar as mesmas patadas que você. –Tom gargalhava.
–Vê se não enche, Sonny Songamonga.
–Ai que apelido mais criativo, Bill gazelinha maquiada.
–Sonny o pessoal da escola já o chama assim. –Tom falou contendo o riso.
–Cala boca, Tom seu projeto de rapper.
–Olha só, que tal cabelo de espetar caju. –Sonny é boa de apelidos mais eu também sou. –Sim, isso é pra você, Bill.
–Vai se foder e me deixa em paz.
–Novamente a pergunta, foder com quem? Com os touros?
–Pode ser comigo, se quiser. –Tom sempre tarado mexia no maldito piercing e olhava nada discreto para Sonny Songamonga.
–Foder com ela, Tom? Você tem mal gosto. –sorri.
–A Mellissa também tem, Bill. –eles tiraram o dia para me encher, só pode.
–Cala boca, Tom! –bufei e subi para o quarto.
Entrei naquele corredor do segundo andar da casa, e lembrando-me bem é o terceiro quarto à esquerda. Achei o tal quarto e ele era bem bonzinho, havia uma grande cama de casal próximo a janela, uma cômoda e uma pequena TV na parede. Como ter um quarto assim em uma fazenda?
–Tia a senhora é mesmo surpreendente! –falei para mim mesmo e joguei minhas roupas de qualquer jeito na cômoda. –Ah finalmente paz! –me joguei na cama com os braços abertos, mais a paz não durou muito, meu telefone tocou.
Alô? –falei entediado.
–Oiii meu amorzinho, tudo bem com você meu príncipe? –a voz antipática da Mellissa ecoava em minha mente.
–Hm, ah é você. –suspirei. –E respondendo a pergunta, eu não estou bem, aqui é um inferno, Mellissa!
–Ah meu amorzinho, que pena, o que eu posso fazer por você?
–Me tira daqui!
–Como, bebê?
–Eu que vou saber, Mellissa? Vai na minha casa, implora à minha mãe, faz protesto na internet, manda ameaça a bomba, mais me tira daqui! –gritei.
–Calma calma meu amorzinho! –ah essa voz é tão insuportável. –Eu posso pedir a minha mãe pra mim ir passar essa semana aí contigo.
–Não! –nossa essa menina aqui no meu cangote é pior que a Sonny. –Olha só, fala pra minha mãe que você quer seu namorado perto de você, que está com saudades de mim, e que... inventa qualquer coisa! –bufei.
–Ok meu bombom de chocolate. Vou desligar meu docinho, vou ao shopping com minhas amigas, eu vi um sapato lindo demais, você tem que ver, ah meu amor quando você voltar vou preparar um surpresinha pra gente. –deu uma risadinha maliciosa.
–Se tiver algo envolvendo cama, gemidos, nem começa, eu já disse que não, e repito: Não!
–Por que desde que começamos a namorar você nunca transou comigo, nem um beijo mais intenso nós tivemos, você não gosta de mim, meu amor?
–Gosto sim, mais por que quer tanto transar comigo? Você mesma poderia aproveitar minha ausência e pegar alguém, eu não me importo.
–Billy eu quero você, só você dentro de mim.
–Você realmente acha que eu vou foder você?
–Sim, eu acho.
–Pois está enganada. Agora vou desligar, perdi muito tempo aqui falando asneiras.
–Billy...
–Tchau Mellissa, tchau. –desliguei
–Namoradinha carente essa sua, hein Bill. –Tom falou entrando no quarto. –Ai Billy eu quero você, somente você dentro de mim. –fazia voz de menininha.
–Ah cala boca, que você é assim também.
–Não, eu não sou. Quando eu digo que vou pegar alguém eu pego, e não fico ligando para namoradinhas dizendo que quero elas.
–Você é um seco. –bufei. –E você, quer pegar a tal da Sonny?
–Ela é encantadora, muito linda, educada, e vamos combinar, ela é gostosa pra caralho.
–Eita! –arregalei os olhos. –Linda ela é mesmo, mais educada? –arqueei a sobrancelha
–Sim, ela é, foi você que foi antipático ela só revidou. –deu de ombros.
–É, acho que fui meio grosso com ela, mais depois eu me desculpo.
–Assim está bem melhor.
–Mais eu ainda quero sair daqui.
–Relaxa, troca de roupa, vamos nadar no riacho.
–Quem vai?
–Eu, a Sonny, e você se quiser.
–Ah tá bom, até parece que eu vou.
–Vamos Billy não seja tão ranzinzo.
–Ok eu vou, mas nem espere que eu seja educado, ou saia nadando igual um peixe.
–Só precisa ir e ficar calado, apenas observe a paisagem e pegue um bronzeado que você está parecendo um frango depenado.
–Ah vai se catar, projeto de rapper... –fui interrompido com uma garota muito bela apenas de maiô preto na porta do meu quarto.
–Tom, vamos logo, daqui a pouco fica escuro e você quer nadar à noite? –reparei que era Sonny, como ela estava linda.
–Estou indo, Bill também vai.
–Então vamos logo!

Postado por: Grasiele

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