domingo, 14 de outubro de 2012

Sete Dias Para O Amor! - Capítulo 5


Acordei, era um pouco tarde pelo que percebi. Abri lentamente os olhos, e tateei a cama a procura do celular. Eram 9:00 da manhã. Caralho, eu dormi demais.
–Caralho já são 9 da manhã? Aff a Tia Rose vai comer meus rins com sal. –bocejei e fui até o banheiro ainda morrendo de sono.
Fiz minha higiene matinal, e tomei um banho. Decidi voltar ao normal, vesti minha tão famosa roupa preta, passei minha maquiagem forte, coloquei meu cabelo para cima, já estava com saudades daquilo tudo. Desci do quarto e minha tia me olhou dos pés a cabeça.
–Bill voltou ao normal, foi?
–Cansei de ser o certinho, eu cansei de usar meu cabelo pra baixo, penteadinho, e ficar sem maquiagem, sinceramente, eu estava igual uma menina.
–Você continua, parecendo uma menina, Bill.
–Vai se catar, Tom.
–Bom dia, gente. –escutei a voz de Sonny e me virei, ela estava divina. Com um vestido preto e algumas tachinhas, maquiagem pesada, toda linda.
–S...Sonny?! –arregalei os olhos.
–Sou eu.
–Avá, pensei que era a Kesha.
–Cala a porra da boca. –bufou. –Vejo que voltou com seu penteado de porco espinho.
–É voltei, e você, por que está se vestindo igual uma rockeira?
–Por que meu estilo é esse, se você não me conhece.
–Não eu não te conheço, pelo o que eu saiba você é uma caipira riquinha.
–Que na cidade se veste de preto e no interior de vestidos xadrez. –sorriu.
–Você é estranha.
–Sou, e daí?
–Nada, eu não me importo.
–Então me deixa em paz.
–Vocês estavam aos beijos ontem e hoje estão assim? –tia Rose nos olhou confusa.
–Ele me provoca. –Sonny apontou pra mim. –Ele sabe que eu... aff
–Sabe que eu o que? –arqueei a sobrancelha.
–Nada Kaulitz, nada.
–Nada é? –cheguei mais perto dela e dei um super beijo bem romântico nela.
–Olha só tia, eles brigam brigam, mais no fundo se amam.
–Estou percebendo.
–Cala boca, Tom. –falei entre o beijo e mordi seu lábio inferior.
–Ah me solta, seu emo filho da mãe! –se separou de mim. –Você mesmo disse que não ia mais falar comigo, então cumpra sua promessa.
–Não posso.
–Por que não?
–Por que eu preciso.
–Precisa de que? –pôs as mãos na cintura me encarando entediada.
–De você. –falei meio que sem graça e olhei para baixo.
–Ownt olha só tia, aaaah meu maninho que orgulho! –Tom falava com os olhos brilhando.
–Cala boca, Tom! –arfei. –E aí o que me diz? –levantei o olhar para Sonny que estava corada.
–Ér... Bill... você me odeia, lembra? –arqueou a sobrancelha.
–Eu odeio, mais o que isso importa?
–Tudo! –gritei. –Você falta me matar, me xinga, e o que isso importa?
–Qual o problema? Eu xingo, mais eu xingo o Tom e eu gosto dele. –dei de ombros.
–Não me mete nessa conversa, só estou fazendo meu papel de irmão mais velho, se vira, mano. –Tom falou com a boca cheia.
–Idiota. –arfei. –Sonny nós brigamos muito sim, mais eu não estou me importando com isso.
–Bill você tem namorada.
–E daí?
–E daí? Você vai trair ela? –arqueou a sobrancelha.
–Ela nem liga, eu não ligo e eu não gosto dela.
–Mesmo assim, ela merece explicações. –falou e saiu batendo a porta com força.
–Ah menina mais idiota. –bufei e sentei-me a mesa. –Que tá olhando, rapper albino?
–Você se declarando e levando um fora. –gargalhou.
–Cala boca, eu vou ficar com ela, eu vou ligar pra Mellissa, e acabar com tudo! –disse irritado.
–Ai meu Deus, eles chegaram. –tia Rose se pronunciou nos deixando assustados.
–Quem chegou? –arqueei a sobrancelha.
–Os pais da Sonny. –apontou para a entrada da fazenda e vi um carro preto importado estacionando.
–Eu vou lá falar com eles. Que ideia é essa de obrigar a menina se casar com outro?
–Bill? O que está falando? –Tom me olhou confuso.
–Depois eu te conto. –falei e saí correndo até a entrada da fazenda, dando de cara com nada mais que Taylor, o filho do presidente e o dono do Bayer de Munique. Sonny estava encarando o pai com um pouco de raiva, e Taylor tentava conversar com ela. De nada adiantava.
–Pai, eu não vou embora agora! –gritou. –Já que nem olham pra minha cara, me deixem morando aqui! Me deixem em paz! E eu não vou casar com ele! –apontou para Taylor.
–Sonny olhe o tom que fala comigo menina! –revidou. –Você vai casar com ele sim, é o melhor pra você! E pra nossa família! Vamos, arrume suas malas, iremos para a Baviera agora!
–Não! –gritei. –Vocês não vão levar ela! –fiquei ao lado de Sonny. –A Sonny não quer ir, respeitem a decisão dela!
–E quem é você pra se intrometer, garoto? –Taylor me encarou com fúria. –Saia de perto da minha namorada agora! –gritou.
–Eu não sou sua namorada! –Sonny gritou, correu para trás de mim. –Eu não gosto de você! Se afasta de mim, me deixa em paz!
–Sonny entre logo nesse carro, ou eu... –o pai de Sonny já estava perdendo a paciência, mais eu o interrompi.
–Senão o quê? Você nem tente fazer alguma coisa com ela, ou vai pagar por isso! –gritei.
–E quem é você, garoto? –Alexander me encarava.
–Eu sou o namorado dela! –gritei. –E se você afastar ela de mim, eu sequestro ela, mudo de país, mudo de planeta se for preciso, mais você não vai tirá-la de mim! –abracei Sonny com toda força e ela me abraçava com um pouco de medo.
–Namorado? Eu sou namorado dela, garoto! Agora larga ela, seu maquiado! –Taylor estava vermelho. –Solta ela senão vou ter que usar força bruta!
–Nem pense em tocar no meu irmão, seu babaca! –Tom gritou e entrou na minha frente, encarando Taylor. –Encoste em um mínimo fio de cabelo dele e você morre.
–E você projeto de rapper, saia da minha frente! Sabe com quem você está falando? Eu sou Taylor Bachmann, filho do presidente da Alemanha!
–E daí? Eu sou Tom Kaulitz, filho da Simone, a melhor mãe do mundo, e eu saio de gabando?
–Sai da minha frente agora! –empurrou Tom para o lado.
–Parem vocês! –Sonny gritou.
–Sonny querida venha comigo. –Taylor estendeu a mão. –Venha.
–Pai, Taylor, por favor me deem mais dois dias! Eu juro que depois desses dias eu vou com vocês pro inferno de quiserem, mais me deixem ficar aqui só mais dois dias! –suplicou.
–Está bem Sonny, mais só dois dias, nada mais. –Alexander falou irritado e entrou.
–E escuta aqui, oh garoto da maquiagem, se afasta dela, senão eu coloco toda guarda nacional no teu cangote. –apontou para mim e Tom o empurrou.
–Isso foi uma pequena vingança, agora sai daqui antes que eu coloque os cachorros em você! Seu idiota babaca, mauricinho, frescurento. –Tom encarava Taylor com um pouco de raiva.
–Dois dias, Sonny. –sorriu e entrou no carro.
–Dois dias uma ova, você vai ficar aqui comigo. –a abracei.
–Bill, eu não quero ir. –me apertou. –Eu não vou ficar com o Taylor!
–Não, você não vai, eu não vou deixar. –sorri. –Estou adorando esse abraço.
–Ah idiota, me solta! –se distanciou de mim e sorriu. –Idiota. Obrigado.
–De nada.
–E que historia é esse de meu namorado? –arqueou a sobrancelha.
–Ér... era isso ou “eu sou amiga dela, solta ela seu frango”. –imitei uma voz fina.
–Isso seria muito bom! –sorriu. –Mesmo assim, obrigado. –apertou minha mão.
–Acho bom vocês ficarem em clima de amizade assim mesmo, por que se Bill, Taylor presenciar uma cena de vocês, ele explode o mundo! –tia Rose que até agora estava calada, se pronunciou.
–Ih ele que se foda! –gritei. –Agora vou tomar um banho por que fiquei estressado. –sorri.
–Você é bipolar, só pode. –Sonny falou e em seguida soltou uma risada gostosa.
–E você, idiota. –fiz careta e fui ao caminho da casa. –Então vamos almoçar. –dei de ombros e entramos todos para almoçar, o almoço se resumiu em meu irmão se matando por comida, eu e Sonny se estranhando e minha tia se perguntando por que somos assim. Terminamos o almoço, e fomos assistir TV. Passaram-se as horas e decidi ir tomar meu banho. Já era quase 6 da tarde.
Subi para o quarto e decidi tomar banho no riacho, seria mais relaxante. Peguei uma toalha, e coloquei uma boxer preta, já que não tinha roupa de banho. Coloquei uma bermuda por cima e desci.
–Nossa você parece um grilo. –Tom que estava sentado no sofá começou a sorrir.
–Cala boca, você só fala besteira, e o que tem eu ser branco? Você também é, rapper albino.
–Mais eu tenho músculos, você não, gazelita maquiada.
–Vai se foder. –arfei. –Que horas são? –arqueei a sobrancelha.
–Olha, são quase 6 da tarde. –deu de ombros.
–Aff, eu vou tomar banho no riacho, nem me procure, vou relaxar, e se você aparecer por lá, eu te afogo, só um aviso.
–Eita que maldade! –Tom arregalou os olhos.
–Tchau, Tom.
–Tchau idiota.
Saí da casa, o sol já estava prestes a se pôr, peguei a pequena trilha formada no meio do mato, onde dava direto no riacho, e vi Sonny sentada na beira, olhando o céu.
–O que está fazendo aqui? –arqueei a sobrancelha.
–Ai que susto, menino! –arregalou os olhos e me encarou. –Como assim o que estou fazendo? Eu estou tomando banho!
–Não, você está sentada na beira do riacho, mais não está molhada.
–E o que importa?
–Pra tomar banho, precisa se molhar, ou você nunca percebeu isso?
–O que foi agora? Vai me obrigar a tomar banho?
–Boa ideia. –sorri perversamente. –Prepare-se. –sorri ela me encarou.
–Nem pense nisso, Kaulitz! –gritou e eu a peguei nos braços e pulei no riacho. A água bateu em nossos corpos fazendo aquele calor diminuir bastante.
–Agora sim, foi um banho. –falei respirando pela boca, e sorri.
–Idiota, olha só, agora eu estou toda molhada e eu não trouxe toalha! –bateu em meu ombro.
–Hey dá pra calar a boca? –sorri. –Você faz um escândalo por nada.
–Por nada?! –arqueou a sobrancelha. –Eu estou tentando relaxar depois daquela cena com meu pai e “futuro namorado” e quando eu sento aqui você vem e me joga na água!
–Cala essa boca. –falei entediado.
–Vem me fazer calar, seu idiota!
–Quer mesmo que eu faça isso? –arqueei a sobrancelha e sorri cheio de malicia.
–Não, desse jeito que você está pensando, não!
–E o que eu estou pensando? –sorri.
–Se afasta, Kaulitz. –sorriu.
–Não, acho que você não quer isso. –sorri malicioso.
–E o que eu quero? –me encarou.
–Isso. –a agarrei pela cintura e a beijei, foi o beijo mais intenso que nós havíamos dado até agora. Nossas línguas estavam afoitas, aquele beijo tinha amor, finalmente o amor. Nosso primeiro beijo lento e romântico, pois os outros tinham um sentimento de um querer matar o outro e vice e versa. Minha mão passava pela sua cintura e a dela fazia carinho em minha nuca. Aquele beijo molhado, mais molhado ainda por causa de toda aquela agua, o que deixava aquilo cada vez mais interessante.
–Você está doido, Kaulitz. –sussurrou entre o beijo.
–Doido por você, sua idiota. –mordi seu lábio inferior. –Estou sentindo algo que nunca senti por ninguém antes, por você. –encostei nossas testas.
–Nem eu, por ti seu maluco. –me deu um selinho. –Mais isso não tá certo. –se afastou.
–Por que não? -Arqueei a sobrancelha.
–Você tem namorada, Bill. –baixou o olhar.
–Mais eu quero você. –a trouxe mais para perto de mim. –Esqueça que eu tenho namorada, só hoje. –beijei seu pescoço. –Só não se esqueça que eu estou aqui.
–Kaulitz... –suspirou enquanto beijava seu pescoço.
–Braumann... –sussurrei perto de seu ouvido.
–Como sabe meu sobrenome? –arqueou a sobrancelha.
–Ér...
–Você leu meu diário, Kaulitz?! –gritou. –Isso é invasão de privacidade!
–Foi sem querer, eu só queria saber se você era mesmo filha dos donos do Bayer.
–Então só está se aproximando de mim por que eu sou rica?
–Não! Não é nada disso! –suspirei. –Ah deixa eu te explicar direito, eu só... eu achei que não teria importância, sei lá.
–Você leu meu diário! Como não teria importância seu idiota! Aaah que vontade de te esganar!
–Desculpa!
–Ah agora você vem com esse papinho de desculpa? Ah vai se catar!
–Ah vai você! Nem tinha muita coisa naquele caderno idiota! Eu só li coisas sobre, casamento forçado, vida ruim, e etc!
–Mais você não tinha esse direito Kaulitz!

Postado por: Grasiele

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