segunda-feira, 16 de julho de 2012

Provocação - Capítulo 26 - Especial

Senti como se estivesse em um terromoto, minhas pernas bambas, meu coração perdendo o ritmo das batidas e a respiração falha. Minhas mãos suavam frio, porém todo o meu corpo estava quente por dentro. Eu simplesmente não sabia o que fazer ou falar, apenas fiquei à encará-lo de olhos arregalados, esperando que ele risse ou algo do tipo, dizendo que tudo não passava de mais uma brincadeira de mal gosto... Mas não aconteceu.
– Então é isso?! - ele finalmente falou, deixando suas mãos caírem de meus braços. - Eu digo que te amo e você fica com essa cara de quem tá com dor de barriga? - sorriu de lado, mas seus olhos demostravam desapontamento.
– Eu... - pisquei forte algumas vezes. - Espera... Você realmente disse que me ama? - perguntei um pouco confusa, talvez tudo aquilo fosse coisa da minha cabeça.
Ele apenas abriu um imenso sorriso e me beijou, entrelaçando os dedos de uma das suas mãos em meu cabelo e com a outra, apertando minha cintura. Seu corpo esmagava o meu contra o carro, sentia seu coração martelar assim como o meu e o calor de seu peito tomar conta de mim. Em algum momento o ar nos faltou e separamos nossos lábios, mas nada impediu Tom de continuar a me beijar no pescoço, arrancando pequenos arrepios do meu corpo. Seus lábios voltaram aos meus com mais brutalidade e urgência, suas mãos grandes se depositaram em minha bunda, erguendo-me e fazendo com que minhas pernas se entrelaçassem ao seu redor.
– Ainda não respondeu minha pergunta. - sussurrou no meu ouvido. - Você me ama Jhuna? - mordeu o lóbulo da minha orelha e eu suspirei.
– Sim. - sussurrei de volta e ele olhou em meus olhos.
– Então diga. Com todas as letras.
– Eu te amo. - mordi o lábio inferior com um pouco de vergonha, mas ao ver o sorriso no rosto dele, sorri também.
Tom voltou a beijar meu pescoço, mas senti meu corpo ser desencostado da lataria do carro. Ouvi o barulho da porta ser aberta e logo Tom estava me deitando no banco traseiro, explorando todo o meu corpo com suas mãos. Puxei sua camisa para cima e não demorou muito para ela estar fora de seu corpo. Arrastei minhas unhas pelo seu peito, barriga, até chegar no cinto de sua calça e tratei de abrir rápido, desabotoando a calça junto. Sua ereção já era notável por debaixo da boxer vermelha, então abaixei sua cueca e sua calça ao mesmo tempo, libertando seu membro.
Segurei-o, estimulando lentamente enquanto ouvia os primeiros sons de prazer sair da boca de Tom. Não demorou muito para sentir meu vestido ser levantado, então ajudei a tirar por minha cabeça e enfim estava apenas de lingerie. Tom tirou algo do bolço e percebi que era a camisinha, vestiu-a e afastou minha calcinha, me penetrando com força e rapidez, obrigando-me a praticamente gritar de prazer.
Não me lembrava mais onde estava, não conseguia me concentrar em nada que não fosse as investidas de Tom em mim. Minha visão se permanecia nublada com o alto grau de excitação, meu corpo inteiro queimava e respondia ao dele, tentando aumentar mais ainda o contato entre nós. Somente o som de nossos corpos se chocando e o eco de nossos gemidos preenchia as ondas sonoras daquele lugar completamente estranho. Agora eu tinha total consciência de que estavamos transando dentro do carro, com a porta aberta e no meio da rua, mas não conseguia me importar com isso.
Senti uma forte mordida em meu pescoço e dei um murro no ombro de Tom, que apenas riu silenciosamente, colando nossos lábios mais uma vez. Uma mão desceu para meu seio ainda coberto pelo sutiã e o apertou com certa força, me fazendo arfar, prendi minhas pernas em sua cintura com mais força ainda e o senti ir mais fundo. Não demorou muito para que eu sentisse meu corpo começar a se contrair em torno dele, me levando ao ápice e logo depois, Tom chegou ao seu limite também, depositando todo o seu peso sobre meu corpo.
Esperamos nossa respiração se normalizar. Tom olhou-me e acariciou minha bochecha, descendo seus dedos por meu pescoço e colo, em seguida repousou seus lábios sobre os meus com um selinho carinhoso. Deitou sua cabeça em meu peito e me abraçou forte, respirando fundo.
– Estou muito feliz. - falou e eu podia sentir que ele sorria em minha pele. - Sabe... Por um momento... Eu pensei que você iria rir de mim, que iria dizer que eu entendi tudo errado e que você não gostava de mim.
– Por que eu faria isso?! - perguntei encarando o teto do carro.
– Não sei, você estava tão inebriada em pensamentos... Foi estranho. - falou. - Aliás, você é estranha! - riu alto.
– TOM! - exclamei e ele continuou rindo.
– É por isso que gosto de você. - dessa vez levantou o rosto para me encarar. - Você é diferentemente perfeita para mim. - sorriu e afagou meus cabelos. Apenas retribui seu sorriso.
Talvez tenhamos ficado mais uns 15 ou 20 minutos na mesma posição e sem falar nada, apenas sentindo os batimentos cardíacos um do outro, mas ambos sabíamos que estava mais do que na hora de ir para casa, sem contar o perigo que passamos aqui nesse lugar.
Tom se retirou de dentro de mim com cuidado e jogou a camisinha fora, logo estava ajeitando suas calças. Enquanto isso, eu arrumava minha lingerie e vestia meu vestido, que estava totalmente amassado, mas tudo bem né! Tom pegou a camisa e me ajudou a sair do banco de trás, abrindo a porta do carona para que eu entrasse. Fiquei observando ele enquanto dava a volta no carro e vestia sua camisa. Abriu a porta do carro e entrou, sorrindo para mim e me puxando pela nuca para mais um beijo.
Era engraçado ver Tom assim... E estranho ao mesmo tempo. Nunca imaginei que transar em um carro fosse tão romantico como foi, embora eu não seja muito dessas coisas, mas foi diferente. Eu senti algo diferente. Foi especial. Eu ainda custava a acreditar em cada palavra dita por ele, aquilo tudo não parecia ser real para um Tom Kaulitz da vida.
Não demorou muito e estavamos em frente a mansão. Não sei porque nem eu e nem ele não havia saído do carro ainda, mas quando o olhei para perguntar, ele já estava me beijndo de novo. Calmo e lento, esse foi o beijo, apenas para sentir sabores e temperatura, sem malícia.
– Acho que estou pronto! - falou assim que se separou de mim.
– Para quê? - perguntei confusa.
– Pra dizer para todo mundo que te amo. - respondeu sorrindo e senti minhas bochechas ruborizarem.
– Tem certeza que já quer contar... Tipo, não quer ter certeza que gosta de mim e tals...
– Jhuna, eu amo você. O mais difícil foi confessar isso para mim mesmo e para você. Não me importo com o que vão dizer ou as piadinhas que farão, eu me importo com você. - falou seriamente e eu o abracei forte.
– Eu também amo você! - respondi e o beijei.
Sabe qual é a parte legal da vida?! Não é quando as pessoas que você gosta fazem o que você esperava que fizessem... É quando as pessoas que você gosta te surpreendem a cada minuto que passam com você. Todos dizem querer ser diferente, mas ninguém move se quer um palito para isso. As mudanças podem sim vir por causa de alguém, mas nunca por que aquele alguém precisa que você mude. Se algo em ti muda, é para seu próprio bem e não porque outra pessoa quer. Quem te ama te aceita do jeito que é, mas te ajuda a evoluir!
Temos apenas uma vida, então pra que disperdiça-la com medo? Faça tudo aquilo que te deixa feliz e preserve quem te faz feliz, porque em algum momento essas pessoas irão embora, assim como você, pois a vida não é infinita. Não faltará pessoas que queiram nos derrubar, mas cabe a você decidir se quer cair ou se quer continuar no chão.

Postado por: Grasiele | Fonte: x

Provocação - Capítulo 25 - Eu amo você!

Quando coloquei meus pés para fora da festa, senti meu corpo ser movido por um impulso violento. Quando conseguir parar de piscar e me concentrar nas figuras em minha volta, vi um Tom Kaulitz completamente furioso, mas antes que ele pudesse dizer qualquer coisa ou até mesmo eu, meu corpo novamente sofreu um baque.
– Ficou louco cara? – perguntou Erick.
– Tira a mão palhaço! – Tom ameaçou e fez sinal de que avançaria em Erick, mas eu entrei na frente, empurrando seu peito para trás.
– O que é isso Tom?! – perguntei o olhando incrédula.
– Você tem uma crise ridícula de ciuminhos e depois ACHA que pode sair com qualquer um que vê pela frente! – quase gritava.
– Eu só ia levar ela em casa! – Erick respondeu antes de eu absorver tudo que estava acontecendo.
– Cala boca que a conversa não é contigo! – Tom apontou para ele ameaçadoramente.
– Erick... – disse me virando para olhá-lo. – Me desculpa por tudo isso e agradeço por ter aceitado me levar, mas não é mais preciso. Tenho que resolver um assunto. – falei meio receosa.
– Tem certeza? – me perguntou. – Ainda posso te levar embora, não acho que seja boa ideia você ficar aqui com esse cara. – disse e Tom bufou visivelmente irritado.
– Sim, está tudo bem. – caminhei até ele e dei um abraço. – Obrigada! – me soltei dele.
– Anda logo Jhuna! Sou eu quem vai te levar pra casa. – Tom falou e tornou a puxar meu braço, mas dessa vez me arrastando para onde permanecia seu carro.
– Me solta! Eu sei andar sozinha. – falei tentando tirar a mão dele do meu braço, mas era impossível. Ele abriu a porta do carona e literalmente me jogou dentro, fechando com força em seguida.
– Que porra Jhuna! – falou alto quando entrou no carro e o ligou.
– O que é? Eu não fiz nada! – falei tentando me defender verbalmente e cruzei meus braços sobre o peito, fechando a cara.
Ele não disse mais nada. Nem se quer me olhar, ele não me olhava. Algo de muito estranho estava acontecendo, pois eu nunca havia visto aquela expressão no rosto de Tom antes. Ele dirigia como um louco, apenas vultos das figuras pelo lado de fora do carro corriam por nós e se perdiam em poucos instantes. Não consegui acreditar que ele havia ficado tão bravo assim só porque estraguei o vestido da vadia loira!
Quer dizer então que ele se importava mais com uma qualquer, do que comigo?! Tudo bem que eu sabia que Tom era o tipo de cara que jamais retribuiria o sentimento que cativo por ele, mas isso já era demais! Não era possível ele ser tão arrogante assim, não se importar com nada e nem ninguém. Eu fui burra em ter deixado ele me tocar, jamais deveríamos nem se quer ter trocado um simples beijo, ou melhor, eu jamais deveria ter criado um sentimento por ele além de ídolo.
Com tantos pensamentos, acabei por não perceber que estávamos parados. Era uma rua totalmente escura, não havia sinal de habitação por nenhum lado, apenas árvores imensas que tornavam o local de certo modo assustador. Não sei por que Tom tinha parado nesse lugar estranho, mas podia sentir o olhar dele pesar em meu rosto. O olhei.
– O que? – perguntei para quebrar o gelo, pois sua expressão continuava estranha. – Por que estamos aqui?
– Porque vamos conversar. – respondeu tentando parecer calmo.
– Ok... E qual a diferença entre conversar na sua casa e nessa rua assombrada? – perguntei e ele sorriu.
– Porque o que vou fazer agora já está complicado, tem que ser aqui. – falou se aproximando um pouco.
– O que você vai fazer Tom? – engoli em seco. – Me leva para casa! – tentei fazer minha voz sair segura e forte.
– Não! – falou alto e segurou meu rosto com suas duas mãos, puxando meu rosto para perto do dele. – Eu preciso falar isso e tem que ser agora.
– Então fala Tom! O que está acontecendo, eu não estou te ente...
– O que você sente por mim? – me interrompeu e eu fiquei estática com a pergunta.
– Co-como assim? Do que você está falando? – gaguejei e tinha certeza que meus olhos estavam arregalados.
– Eu quero saber o que você sente por mim. Porra Jhuna! – soltou-me e passou a mão no rosto encostando-se ao banco, com a cabeça apoiada para trás. – Você me ama, não é? – perguntou e eu não sabia o que falar. Ele olhou novamente para mim, esperando uma resposta, mas parecia que a mesma voz que eu havia usado a segundos atrás para falar com ele, não existia mais dentro de mim. – Responda! – dessa vez ele falou mais alto.
– E-eu... Você... Não... – não conseguia pensar, não conseguia agir, não sabia como agir. – Você me trouxe aqui para zombar de mim? É isso Tom Kaultz? Por favor né. Já que você impediu que meu amigo me levasse e pelo o que estou vendo, não o fará, eu irei sozinha mesmo! – abri a porta do carro o mais rápido que pude e saí, tentando andar em passos largos.
– Jhuna! – ouvi a voz dele próxima e cometi o erro de olhar para trás. Ele já me alcançara. – Jhuna, por favor! Deixe-me terminar. – ele segurou meu braço, impedindo que eu continuasse andando e me virou para ele. – Responda minha pergunta... Por favor! – sussurrou.
– Qual a diferença Tom? Não te importa nada! – já podia sentir as lágrimas vindo no meu rosto. – Me leva pra casa ou me deixe ir.
– Jhuna, me importa sim! Se não me importasse não te perguntaria nada disso. – eu sabia que iria chorar, então me desvencilhei dele e fui em direção ao carro, mas assim que ia abrir a porta, lá estava ele novamente, me prensando contra o carro com seu corpo de frente para o meu. – Eu... Eu preciso te falar uma coisa.
– O que? – perguntei praticamente em um sussurro e ele ergueu meu queixo com uma mão.
– Eu achava isso ridículo, achava que era apenas mais uma mentira criada pelas pessoas e pior ainda, achava que nunca aconteceria comigo... Mas aconteceu. Eu neguei, neguei até onde minhas forças me levavam, mas não consigo mais. Tentei me afastar, tentei me convencer de era apenas uma atração, mas não é Jhuna. – eu via algo diferente em seus olhos, mas estava confusa.
– Do que você está falando Tom? E-eu não estou entendo, quer dizer...
– Eu amo você!

Postado por: Grasiele

Provocação - Capítulo 24 - Vadia loira!

Tom e eu ainda corríamos pelo shopping e as meninas nos perseguiam. Eu já podia ouvir até alguns xingamentos que com certeza eram direcionados a mim. Do nada senti meu braço sendo puxado e vi que estávamos do lado de fora do shopping.
– Rápido Jhuna! Estamos quase chegando no carro! – tom gritou e eu tentei correr ainda mais rápido.
Não demorou muito e avistamos o carro de Tom no estacionamento. Ele abriu depressa a porta do motorista e foi por ali mesmo q eu entrei, me jogando para o outro lado. Tom estrou jogando as sacolas em mim e ligou o carro, saído do estacionamento.
– Pensei que elas iriam me matar! – falei ofegante e ele riu.
– Por que matariam? – perguntou.
– Vai dizer que não ouviu os xingamentos! Com certeza pra você é que não era né. – respondi o óbvio. – Provavelmente acham que temos alguma coisa.
– E não temos? – sorriu.
– Que eu saiba não! – falei rápido, mas aparentemente nervosa com o assunto.
– Hum... Interessante. – murmurou e eu não gostei nada da cara que ele fez. Mal percebi que já havíamos chegado.
Peguei minhas sacolas e saí do carro, logo em seguida, Tom também saiu. Quando entramos Georg dormia no sofá com a TV ligada e Gustav estava esparramado em uma poltrona com uma latinha de coca na mão.
– Hey Gustav! – cumprimentei.
– Olá Jhuna, faz algum tempo. – falou sorrindo.
– Realmente! – Tom passou por mim para dar um aperto de mãos com Gustav e assim começaram a conversar.
Fui para cozinha e comecei a preparar um lanche rápido. Assim que terminei, peguei uma coca-cola e decidi subir para o meu quarto, pois toda aquela correria havia me cansado totalmente. Quando cheguei ao segundo andar, Bill saia de seu quarto e ao me ver, sorriu.
– Olá Jhuna! – falou alegre e me abraçou. – O que acha de irmos a uma festa hoje?! Todos nós!
– Acho legal Bill. – respondi sorrindo.
– Ótimo! Esteja pronta as 21h00min ok? – perguntou já indo em direção à escada.
– Oook. – cantarolei e entre em meu quarto, fechando a porta.
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Assim que enrolei a toalha em meu corpo, voltei para o meu quarto. Peguei uma lingerie azul escuro que tinha comprado hoje e vesti, tranquei a porta do meu quarto para que ninguém entrasse e me visse sem roupa e comecei a secar meu cabelo.
Quando meu cabelo estava em condições favoráveis para ser apresentado em publico, fui escolher o vestido que usaria. Optei por algo mais elegante e que combinasse com minha lingerie ( http://bimg2.mlstatic.com/s_MLB_v_F_f_229811442_121.jpg ). Vesti e fui à procura de um salto, cheio de pedrinhas brilhantes. Olhei para o relógio e já era 20h50min, estava atrasada, então resolvi fazer minha maquiagem básica de sempre, apenas um delineador e um pouco de pó. Não peguei bolsa, nem nada, resolvi descer logo.
– Como sempre a Jhuna está para arrasar corações! – Georg falou sorrindo e eu o abracei quando terminei de descer as escadas. Tom fez uma cara estranha.
– Obrigada. – disse sorrindo.
– Então galera, vamos ou não?! – Bill comentou alegre.
– Vamos! – Tom disse se levantando do sofá e indo para a porta. – Vai comigo Jhuna? – perguntou me olhando sacana.
– Pode ser! Vem conosco Georg? – perguntei e Tom tirou o sorrisinho sacana do rosto.
– Não, não. Vou com o Bill para conversar com ele. – respondeu rápido.
– Tudo bem! – disse sorrindo e fui na direção de Tom.
Saímos todos de casa e fomos para o carro. Tom e eu entramos em seu carro em silêncio, e assim se seguiu até o local da festa. Eu não estava entendo porque ele estava tão quieto, mas achei melhor não puxar assunto, se ele não queria falar nada, eu iria respeitar.
Entramos e a música já rolava alta, várias pessoas sorrindo e bem animadas dançavam na pista, outras conversavam em algum canto. Por dentro era raios de luz piscando freneticamente, me deixando até um pouco tonta, mas a festa parecia boa. Fomos todos direto ao bar, mas nem foi preciso, pois alguns garçons já passeavam pelo local com bandejas de champanhe e todos nos servimos com uma taça.
Não sei como, mas a banda sempre tinha alguma mesa nas festas em que iam, então seguimos direto para lá e nos sentamos em volta da mesa. Assim que me sentei, percebi que Tom não estava com nós, passei a procurar ele com o olhar... E me arrependi. Ele estava abraçado com uma loira que ria e passava a mão pelo peito dele.
Senti a raiva começar a me dominar!
– Jhuna? – alguém chamou meu nome e desviei o olhar.
– Que? – perguntei para Georg.
– Você está bem? – perguntou arqueando as sobrancelhas.
– Estou ótima. – senti minhas palavras saírem um pouco ríspidas.
– Tem certeza? – perguntou e eu arqueei uma sobrancelha. – Ér... Você está com uma cara muito sinistra e está vermelha.
– Só vou aproveitar a festa Georg. – dei um sorriso maligno e me levantei, indo em direção ao bar. – Olá! Por acaso você não teria vinho? – perguntei sorrindo o máximo que podia.
– Sim, temos senhorita. Só um instante. – o barman sorriu de volta.
– Agora aquela vadia loira vai ver que ninguém mexe nas coisas que me pertence. – comentei sozinha e sorrindo com o que eu estava prestes a fazer.
– O que disse? – perguntou o barman.
– Nada não. – respondi depressa.
– Ok, aqui está! – me deu a taça e eu sorri em forma de agradecimento.
Agora era a minha vez! Caminhei calmamente e com toda a elegância que eu não tinha até onde Tom estava encoxando a vadia loira. Ele estava tão entretido beijando o pescoço daquela vaca que não dava leite, que nem percebeu quando eu me aproximei deles. Disfarçadamente trombei com eles como se alguém tivesse me empurrado e consequentemente derramei todo o liquido vermelho no vestido branco la mode puta da vadia loira.
– OMG! – exclamei falsamente. – Me desculpa! Alguém me empurrou.
– Ai sua louca! Meu vestido! Olha o que você fez! – falou furiosa.
– Jhuna?! – Tom perguntou com uma expressão confusa.
– Me desculpa querida. – o ignorei e depois dei um sorrisinho de lado, e claro que ela percebeu meu falso drama.
Virei-me sentindo o olhar mortal da vadia loira em minhas costas e caminhei de volta para o bar. O barman agora arrumava algumas coisas e conversava com outro homem, observando ele, até que era bonito, então assumi a minha melhor cara de pau.
– Hey! – chamei a atenção dele quando me sentei em um dos bancos de frente para a bancada. – Qual seu nome? – perguntei assim que ele me olhou.
– Erick... Você quer mais alguma coisa? – perguntou sorrindo e apoiou os braços sobre o balcão de frente para mim.
– Não, não. Quer dizer... – hesitei um pouco. – Que horas você sai daqui? – perguntei e ele sorriu malicioso. – É que eu briguei com meu acompanhante e não queria ir embora sozinha, sabe como é. – emendei depressa e vi ele ficar um pouco triste.
– Eu não sou do tipo que levo garotas até em casa como amigo. – engoli em seco com a patada que levei na cara. – Mas hoje abro uma exceção. – ele voltou a sorrir e eu retribuí. – Bom, eu só vou pegar minhas coisas, já deu meu horário aqui. Me espere.
– Ok! – disse animada. A verdade era que eu só queria que Tom me visse com ele, isso agora fazia parte da minha vingança por tudo que ele estava fazendo comigo.
Não demorou muito para Erick sair de trás do balcão segurando uma carteira na mão, ele guardou no bolso e passou seu braço em volta do meu ombro de forma íntima, sorrindo como uma criança e eu achei engraçado.
– Que foi? – ele perguntou ainda sorrindo.
– Você parece uma criança quando sorri. – confessei.
– Eu sou! Uma criança crescida. – disse rindo e eu acompanhei. – Vamos?
– Vamos. – disse.
Assim que começamos a caminhar até a saída, vi que Tom já não estava mais com a vadia loira. Ele me olhou com ódio e só pra provocar um pouco mais, mandei um beijinho para ele e em seguida sorri, passando o meu braço em volta de Erick também e o abraçando.

Postado por: Grasiele

Provocação - Capítulo 23 - Corre!

Ok, eu disse que iria me vingar do Tom e vou. Só não sei como, mas no momento eu tenho preocupações maiores como... Comprar calcinhas! Depois que saí da piscina e subi para o meu quarto, vesti uma camiseta larga da banda Avenged Sevenfold, uma calça jeans e um tênis. Eu ainda estava com aqueles trapos que Tom comprou para mim e molhado ainda por cima, mas era o único que eu tinha no momento, então peguei minha bolsa com minhas coisas e desci para sala. Tom já estava lá com uma calça de moletom diferente.
– Vai aonde? – Tom perguntou sorrindo.
– Me encontrar com o meu namorado! – falei sorrindo de volta e ele fechou a cara.
– Você não tem namorado! – cruzou os braços e voltou a sorrir, caminhei até a porta.
– Ah não?! – perguntei olhando para ele e depois abri a porta.
– Ei, ei, ei! – se levantou. – Pode ficar parada aí! – bufei de raiva e revirei os olhos.
– Eu vou fazer compras Tom! – praticamente gritei e Georg que ainda estava sentado na sala, começou a rir e balançar a cabeça negativamente. – Ou você se esqueceu do que fez? Agora não enche, ok. – me virei novamente para sair de casa, mas senti uma mão segurando meu braço.
– Tá bom, calma. – Tom falou. – Eu levo você, nada mais justo. – piscou.
– Não precisa, peço para o Ian me levar... Aliás, eu tenho uns assuntos para terminar com ele já que no dia do jantar você ESTRAGOU TUDO! – o fuzilei com o olhar e ele também mantinha uma expressão nada agradável.
– Se você ousar... Ou melhor, pensar em pisar para fora dessa casa sem mim, você vai se arrepender! – me ameaçou e me puxou de volta para dentro fechando a porta e me empurrando em direção ao sofá. – Georg, não deixa ela sair! É sério. – apontou o dedo para Georg e ele levantou os braços em rendição.
– Você não manda em mim! – tentei me soltar, mas ele me sentou no sofá. – Me solta, eu vou sair sim!
– Segura Georg! – Georg grudou nos meus braços com um sorriso de desculpa. – Eu vou trocar de roupa e já desço. – falou olhando para mim e eu fiquei parada, incrédula com a possessão dele. Não demorou muito e Tom já estava descendo vestido em uma calça jeans escura, uma camisa preta e uma blusa xadrez azul por cima. – Vamos! – ele já sorria novamente por ver que eu ainda permanecia no sofá.
Bufei com raiva por ele estar se sentindo o gostosão... Não que ele não fos... Ai, esquece! Cruzei meus braços e me levantei com a cara fechada, caminhando até a porta. Tom me seguia apenas sorrindo com a minha birra, o que me deixava mais furiosa ainda! Ele abriu a porta para eu passar e saímos de casa, fomos até o carro dele e fiquei esperando ele destrancar.
– Não precisa fazer esse bico enorme! – disse divertido quando se aproximou de mim. Não respondi. – Fala sério! – balançou a cabeça negativamente e me prensou contra seu corpo e o carro.
– Vai logo Tom! Minhas roupas de baixo estão toda molhada e eu não vejo a hora de tirar essas porcarias que você comprou! – ele riu e aproximou o rosto do meu pescoço, dando leves beijos por toda a extensão, mas eu o empurrei.
– Você fica ainda mais bonita quando está brava. – sorriu e passou a mão em meus cabelos. – Mas ok, já que está tão ruim assim a lingerie que eu comprei com tanto carinho, vamos logo! – abriu a porta para mim e me deu espaço para conseguir entrar. Mal pisquei e ele já estava no banco do motorista, ligando o carro.
– Só pra você saber... – comecei a falar e ele me olhou pelo canto dos olhos rapidamente. – Quem vai pagar é você.
– Hã? Por que eu? – perguntou sem me olhar.
– Por que será né Tom?! – indaguei ironicamente e ele riu.
Não demorou muito para nós chegarmos a um shopping. Assim que Tom estacionou, saímos e caminhamos para dentro do local depressa antes que ele fosse reconhecido. Andamos um pouco e vi uma loja onde só vendia lingerie, puxei Tom pela blusa e entrei.
– Senta aqui enquanto eu vou dar uma olhada, tá? – falei tentando empurrar ele para os banquinhos da loja.
– Não, não! Eu vou escolher suas calcinhas, até porque, sou eu quem vai tirar mesmo! – disse passando a língua no piercing e vi uma mulher nos observando.
– Cala a boca! – bati dei um beliscão na barriga dele.
– Ai, Jhuna! – falou esfregando onde eu o machuquei. – Para de me machucar, dói. – fez cara de cachorro sem dona e eu bufei.
Caminhei até as araras da loja e comecei a olhar, pegando alguns conjuntos e colando em uma cesta que eu havia pegado. Tom também pegava algumas calcinhas insanas e enfiava na cesta e eu ia tirando todas as que ele escolhia, colando de volta no lugar. Já que ele ia pagar, aproveitei pra renovar mesmo meu guarda roupa de roupas intimas, pois iria jogar fora todas as outras que ele havia estragado.
– Você só tem uma bunda e dois peitos, pra quê tanta calcinha e sutiã assim? – falou enquanto eu olhava agora alguns espartilhos, pois sempre achei bonito, só não tinha coragem de comprar. – Tudo bem que você tem seios grandes e tals, mas sua bunda nem é tão grande assim...
– Sério, eu vou te matar! – olhei para ele. – Ninguém mandou você estragar as minhas roupas!
– Tá bom, eu sei que foi errado. Mas enfim, como eu sei que você me ama muito, eu quero que você leve esse aqui. – estendeu um conjunto.
– Vai Jhuna! – piscou os olhos rapidamente.
– Você.Me.Cansa. – arranquei a lingerie da mão dele, colando dentro da 2° cesta grande que já estava lotada e me dirigi ao caixa, com ele me seguindo.
– Qual vai ser a forma de pagamento senhora? – uma atendente cuja maquiagem estava tão extravagante que parecia mais um palhaço, sem contar que ela estava tentando flertando com Tom. Meu sangue subiu.
– É ele quem vai pagar. – falei ríspida apontando para Tom.
– Mulheres! – Tom indagou tirando a carteira do bolso. – Só dão prejuízo. – tirou um cartão e entregou para atendente.
– Aqui está a nota senhor. – a mulher esticou um pedaço de papel e fui eu quem pegou. Caramba! Acho que gastei um pouco demais. – E suas sacolas. – Acho que a mulher me entregou uma 6 sacolas. Não me lembro de ter comprado tanta lingerie assim, embora tivesse os espartilhos e outros acessórios.
– Toma! – empurrei as sacolas no peito de Tom. – Quero tomar um milk-shake! – disse alegre assim que ele segurou todas as sacolas.
– Você não acha que está muito folgada não?! – perguntou quando eu passei meu braço pelo dele, puxando-o para fora da loja.
– Não! – falei sorrindo. – Eu ainda nem me vinguei de você.
– Ah, que maravilha! – revirou os olhos.
Compramos o milk-shake e fomos caminhando para ir embora, mas de repente, algumas meninas começaram a apontar para Tom e caminhar rapidamente em nossa direção.
– Fodeu! – ele falou. – São fãs! – me olhou assustado.
– Corre! – foi a única coisa que consegui dizer, quando percebi, nós dois já estávamos correndo disparados pelo shopping.

Postado por: Grasiele

Provocação - Capítulo 22 - Isso só está começando!

Acordei sentindo um peso no meu corpo e estranhei. Cocei meus olhos e percebi que hoje fazia sol em L.A.; pois meu quarto se encontrava bem iluminado. Só então percebi que não estava sozinha na cama. Tom estava deitado com um braço em volta do meu corpo e a mão dentro da minha regata, pousada em minha barriga. Uma de suas pernas por cima da minha e ele vestia apenas uma boxer branca, ainda dormia.
– Mas que porra é...?! – comecei a falar, mas me calei. Era hora de acordar Tom pelo modo belo da vida! MUAHAHAHAHA.
Com todo o cuidado possível, tirei a mão de Tom de dentro da minha regata e afastei seu braço. Ergui meu troco e empurrei a perna dele devagar, que pesava bastante por sinal, mas consegui tirar de cima de mim. Tom se mexeu um pouco na cama deitando de bruços e eu prendi minha respiração, travando todos os meus músculos ao ouvir um murmúrio baixo vindo dele. Assim que vi que ele continuava dormindo, levantei com cuidado e fui até o banheiro pegar minhas maquiagens.
Eu sei o quanto estou sendo infantil, mas isso é só pra começar a me vingar das coisas ridículas que ele fez comigo e sem motivo ainda! Então, me sentei perto do rosto de Tom que mesmo com o travesseiro atrapalhando, daria para fazer um bom trabalho. Ri internamente e comecei a passar uma sombra preta em seus olhos, mas minha alegria desaparecer quando ele se virou novamente e agarrou minha cintura, fazendo com que eu tivesse que me deitar ao seu lado e quase derrubar minhas coisas.
– Não mãe... – falou com a voz abafada e me controlei com todas as forças para não rir.
Ainda dava para terminar de fazer o que eu tinha começado. Terminei de passar a sombra e comecei a passar o blush de um modo exagerado e horrível. Devagar, ergui um pouco o tronco e peguei um batom vermelho que estava do outro lado do corpo de Tom e comecei a passar.
– Você adora me beijar Jhuna... – falou mais uma vez e arregalei os olhos esperando pela bronca, mas nada aconteceu apenas se ouvia Tom ressonando.
Olhei para os olhos dele e parece que ele ainda dormia, então terminei de passar o batom e olhei minha obra de arte. Ele estava hilário! Eu não ia aguentar ficar olhando para ele sem rir, já podia sentir os tremores em meu corpo e era incontrolável. Tirei mais uma vez o braço de Tom da minha cintura e me levantei, guardando todas as provas do crime no lugar e desci correndo para o primeiro andar. Comecei a gargalhar assim que cheguei na sala.
– Ficou doida de vez, Jhuna? – ouvi a voz do Georg que estava sentado no sofá sorrindo e corri, me jogando sobre ele e o abraçando.
– Onde você estava?! Pensei que tivesse ido para Nárnia. – falei ironicamente e ele riu.
– Eu estava passando uns tempos com minha namorada, mas ela teve que voltar para ver os pais dela e eu fiquei por aqui. – explicou. – Mas por que estava rindo tanto? – perguntou curioso.
– Só me prometa que quando ver o Tom, você não irá rir! – falei voltando a gargalhar e ele me olhou desconfiado.
– Eu não estou entendo nada! – falou. – O que você fez Jhuna?
– Ah, então é por isso que acordei sozinho! – ouvi a voz de Tom e ele descia a escada com uma calça de moletom. – Já está com o amor da sua vida! – falou irônico.
– Mas que porcaria é essa?! – Georg exclamou e começou a rir, olhei apreensiva para ele, que se calou na hora. Ou tentou.
– Vejo que está rolando até uma intimidade aqui na sala. – falou Tom se jogando no sofá. – Sai do colo dele! – falou sério dando um puxão no meu braço e me obrigando a sentar do lado dele. Eu tinha ficado tão feliz em ver o Georg, que nem percebi que estava sentada no colo dele... Sem malícia, claro.
– Eu não vou aguentar Jhuna... – Georg exclamou e começou a rir descontroladamente. Não me segurei também ao ver ele rir e caí na gargalhada.
– Vocês são dois palhaços mesmo! – Tom falou nos encarando e a lágrima já escorria pelo o meu rosto. – Do que é que vocês estão rindo tanto? – perguntou já impaciente e vi Bill descendo as escadas.
– O que tá acontecen... – Bill começou a falar, mas assim que Tom olhou para ele, passou a rir assim como nós.
– Vocês só podem estar tirando uma com a minha cara né?! – Tom disse se levantando com raiva. – Quer saber, fiquem aí rindo!
– Tom... – Bill tentava falar entre as risadas e eu olhei com os olhos arregalados para ele, mas não adiantou. – Só porque sou seu irmão, devo te avisar que você deveria se olhar no espelho... – riu mais um pouco. – AGORA! – sibilou um “desculpa” inaudível para mim e eu assenti.
Assim que Tom olhou para a cara de cada um de nós e focou seus olhos no meu, eu já sabia que estava ferrada, então ele subiu correndo as escadas. Eu já esperava pela morte... Mentira, eu não queria morrer, então me agarrei no Georg e fiquei esperando a fera descer soltando fogo pelos olhos.
– EU VOU TE DAR UMAS PALMADAS JHUNA! – Tom desceu depois de alguns minutos com o rosto limpo e pingando água.
– [AAAAAAAAAAAAAAAA] Me salva Georg! – me encolhi mais e passei para o lado esquerdo de Georg, ele colocou um braço em minha frente em forma de proteção.
– Pode ir saindo daí ou vai sobrar pra você também Georg! – Tom chegou perto do sofá e me puxou violentamente, me levantando e segurando com força em meus braços. – Se tem uma coisa que eu ODEIO é esses negócios de maquiagem em MIM! – falou bravo e eu senti uma pontada de medo, mas logo comecei a rir, me lembrando da cara dele.
– Tom! – gritei quando ele me colocou debruçada em cima do ombro dele. – Me põe no chão! – comecei a me espernear, mas não adiantava nada. – O que você vai fazer?!
– Te dar umas palmadas, já disse! – falou e depositou um puta tapa na minha bunda, do qual ficou ardendo.
– Ai! Não faz isso! – exclamei e ele começou a andar, mas na direção contraria da escada. – Tom, é sério agora! Parei de brincar, me põe no chão.
– Eu não estou brincando! Agora você vai tomar um banho por ter se comportado mal... – falou e senti que ele ria. Já estávamos do lado de fora e eu sabia o que ele faria.
– Se você fizer o que eu estou pensando, eu te mato Tom Kaulitz! – falei desesperada e tentei me soltar, mas já era tarde demais.
Meu corpo foi arremessado contra a água gelada piscina. Voltei à superfície assustada e bufando de raiva enquanto via tom rir. Nadei até a borda da piscina tremendo por causa da água fria e puxei a perna dele, fazendo com que ele também caísse na piscina.
– Quem ri por último, ri melhor Tom! – falei sorrindo assim que ele me encarou furioso e todo molhado.
– Vai ter volta Jhuna! – falou vindo em minha direção e eu nadei desesperada para o outro lado da piscina, mas ele me alcançou e me prensou na parede, colando minhas pernas em volta da cintura dele e segurando com força.
– Eu é que vou te dar o troco! – falei furiosa. – Só estava me vingando pelo o que você fez ontem!
– E eu me vinguei pelo o que você fez agora. – sorriu e olhou em direção dos meus seios que estavam com a regata colada no sutiã insano.
– Eu não fiz nada demais em relação ao que você fez comigo. – o empurrei, mas Tom se manteve no lugar. – Só porque eu passei maquiagem em você?!
– Não foi pela maquiagem que eu te joguei aqui! – disse apertando mais meu corpo com o seu.
– Ah não?! Então foi por quê? – perguntei cruzando meus braços e Tom se inclinou.
– Foi por ter sentado no colo de Georg! – sussurrou no meu ouvido e eu o olhei incrédula, bufando.
– Olha! – deu um tapa em minha coxa embaixo d’água. – Não faz malcriação que eu não gosto. – falou sorrindo de canto e mais uma vez empurrei ele, que deixou eu me virar e sair da piscina. Quando eu estava tirando minhas pernas da água, Tom me deu uma mordida na coxa direita.
– Ai que ódio de você! – falei alto e ele riu.
Levantei-me e caminhei furiosa para dentro de casa. Isso só estava começando, eu iria me vingar!

Postado por: Grasiele

Provocação - Capítulo 21 - O que é dele está guardado!

POV.Jhuna
Assim que saí do quarto de Tom, me lembrei de que estava sem água, sem lingerie e com TODAS as minhas roupas espalhadas pelo quarto! Senti a raiva voltar e me virei para o quarto de Tom, ele estava saindo, vestindo com uma calça de moletom cinza, apenas. Eu permanecia com a toalha.
– Ei! – exclamei quando ele passou por mim sorrindo.
– Que foi? – perguntou me olhando.
– 1: Não sei que porcaria você fez, mas eu preciso de água para tomar meu banho. – falei e ele riu. – 2: Você vai ter que arrumar todas as minhas roupas e lavar minhas lingeries... PRA ONTEM. – falei em um tom alto.
– Nem pensar, esse foi o seu castigo! Só vou ligar a água porque sou bonzinho demais. – disse se aproximando de mim e apertando minha bochecha. Dei um tapa em sua mão fazendo minha pior expressão. – Não faz essa cara. – me repreendeu.
– Sim, você vai fazer o que eu mandei e vai ir agora comprar uma outra lingerie pra eu vestir. – falei cruzando meus braços.
– Até parece que vou entrar em uma loja de calcinha, vão pensar que sou boiola.
– Ah, mas você vai! Ou eu peço para o Bill e conto tudo que você fez hoje. – ameacei e ele riu.
– Ai, que medo! – fez falso drama. – Vai contar também que nós estávamos transando enquanto ele falava comigo no meu quarto? – disse sorrindo.
– Vou! – falei tentando não ruborizar.
– Duvido! – desafiou e eu sorri de canto. Um dos maiores erros que alguém pode cometer, é duvidar de mim.
– ÔÔÔ BI... – não consegui completar, pois uma das mãos de Tom já estava em minha boca.
– Ficou louca?! – perguntou com ódio. – Bill vai me perturbar se souber de... Tudo o que eu fiz. – disse meio nervoso, mas eu não estava entendendo esse “perturbar”. Arqueei minha sobrancelha. – Ok Jhuna! Eu vou compra a maldita calcinha! Mas não pense que vou arrumar suas coisas e muito menos lavar! – falou com ódio me soltando.
– Acho bom ir comprar logo! – disse com raiva e ele bufou, se virando, mas segurei seu braço e ele me encarou. – E ai de você se me aparecer aqui com uma calcinha de velha ou qualquer uma dessas suas gracinhas! Acho bom não tentar nada de ridículo para cima de mim e não se esqueça de trazer um sutiã também. – alertei e soltei-o.
– Sim, senhora. – ironizou e depois se virou.
Entrei no meu quarto e sentei em minha cama. Meu quarto estava uma bagunça maldita! Sem contar aquele cheiro de pimenta. Sim, eu sei o que ele fez com as camisinhas, pois a anta deixou o vidro de pimenta no meu quarto junto com a seringa e o cheiro exalava forte. Não sabia se ficava brava por ele ter revirado todas as minhas coisas ou se ficava envergonha por ele ter achado as camisinhas que eu guardava secretamente. Eu não era uma tarada, só era prevenida.
Depois de um tempo sentada em minha cama, me levantei e fechei a porta do meu quarto, sem trancar. Fui para o banheiro e desenrolei a toalha que estava cheia de mel, assim como eu também estava meio grudando. Senti um alivio ao abrir o registro do chuveiro e ver a água caindo, por um momento eu cogitei a ideia de ele não abrir a água e ainda estava com medo de que ele não comprasse minha lingerie.
Tentei relaxar sobre a água que caia enquanto eu espalhava o sabonete liquido pelo o meu corpo. Como ele pode ter feito todo esse fuzuê? Ou melhor, por quê?! Ahhh, mas isso não ia ficar assim! Com certeza não! Eu tinha que bolar uma estratégia para me vingar dele imediatamente, o problema era que eu não sabia o que fazer, mas iria descobrir!
Perdi a noção do tempo pensando em todos os jeitos possíveis e impossíveis de me vingar daquele idiota! Tenho certeza que Tom só fazia isso para me deixar nervosa e o pior de tudo, é que quando ele chegava perto de mim eu não conseguia me controlar. Ai que ódio!
– Sua encomenda chegou madame! – a voz dele tirou-me de meus pensamentos.
Não respondi nada, apenas desliguei o chuveiro e peguei uma toalha limpa no banheiro, me enrolando e voltando para o quarto. Tom não estava lá, mas havia uma sacola bem bonita por sinal, em cima da minha cama. Abri e quase engasguei com o próprio ar.
Aquilo definitivamente estava longe de ser uma calcinha e muito menos um sutiã ( http://affiliate-lingerie-store.prositeslab.com/files/2011/06/lingerie8.jpg?lang=pt )! Senti meu rosto esquentar de ódio e vergonha. Mas que merda Tom tinha na cabeça pra comprar um negócio daquele? Aliás, era isso mesmo que ele tinha na cabeça... merda! Recusei-me a vestir aquele negócio, mas era ou vestir, ou andar pela casa sem calcinha e sem sutiã! Senti vontade de sair pelada mesmo e esbofetear a cara dele, mas respirei fundo e coloquei na minha cabeça que o que era dele, estava guardado!
Ainda morrendo de vergonha mesmo estando sozinha, vesti a roupa intima que parecia mais com a lingerie da esposa do homem aranha... Porque né! Era bem incômodo usar aquele treco, mas no momento eu não tinha opções, então peguei um short de jeans preto jogado no chão, uma regata preta e vesti. Puxei meu edredom para deitar, não estava a fim de arrumar todas as minhas coisas hoje, mas a porta do meu quarto foi aberta e eu olhei.
– Vim ver como ficou a lingerie. – falou sorrindo maliciosamente e fechou a porta atrás dele.
– Canalha! Cachorro! – falei caminhando com raiva e sua direção. – Eu devia quebrar e sua cara! – rosnei quando cheguei perto dele e o empurrei com força. Tom riu.
– Não fica assim princesinha! – usou o apelido que Ian me deu para me provocar mais ainda. – Tenho certeza que está uma tentação! Deixa eu ver... – falou mordendo os lábios.
– Claro! – falei sorrindo e ele arqueou a sobrancelha, mas ansioso. Afastei-me um pouco e lentamente fui levantando minha regata até onde ele poderia ver meus seios “cobertos” pelos fios daquele sutiã. Tom arfou e arregalou os olhos, mas depois sorriu e se aproximou de mim. Abaixei minha regata com tudo me cobrindo de volta.
– Ah, está bonito! Nem precisa usar roupa, pode ficar só de calcinha e sutiã que eu vou gostar. – segurou minha cintura e eu comecei a lhe bater no braço. – Ai Jhuna! – falou tentando se defender. – Seus tapas doem sabia? – fez biquinho.
– Awn... Que dó. – falei e ele sorriu. – Problema seu! – dei mais um tapa em seu ombro e dessa vez até minha mão ardeu.
– Para com isso! – falou esfregando onde ardia e eu me virei com ódio, indo para a minha cama e subindo nela.
– Eu só não te mato Tom Kaulitz... – apontei o dedo indicador para ele assim que estava debaixo do meu edredom. – Porque não quero chatear o Bill! Agora apaga a luz e saí! – praticamente gritei e me joguei para trás, deitando e me cobrindo até a cabeça.
Ainda ouvi o cretino rir e logo depois a escuridão tomou conta do meu quarto. Não fazia ideia de que horas eram, mas provavelmente devia ser bem tarde, pois o sono não demorou em me atingir.

Postado por: Grasiele

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