segunda-feira, 16 de julho de 2012

Provocação - Capítulo 21 - O que é dele está guardado!

POV.Jhuna
Assim que saí do quarto de Tom, me lembrei de que estava sem água, sem lingerie e com TODAS as minhas roupas espalhadas pelo quarto! Senti a raiva voltar e me virei para o quarto de Tom, ele estava saindo, vestindo com uma calça de moletom cinza, apenas. Eu permanecia com a toalha.
– Ei! – exclamei quando ele passou por mim sorrindo.
– Que foi? – perguntou me olhando.
– 1: Não sei que porcaria você fez, mas eu preciso de água para tomar meu banho. – falei e ele riu. – 2: Você vai ter que arrumar todas as minhas roupas e lavar minhas lingeries... PRA ONTEM. – falei em um tom alto.
– Nem pensar, esse foi o seu castigo! Só vou ligar a água porque sou bonzinho demais. – disse se aproximando de mim e apertando minha bochecha. Dei um tapa em sua mão fazendo minha pior expressão. – Não faz essa cara. – me repreendeu.
– Sim, você vai fazer o que eu mandei e vai ir agora comprar uma outra lingerie pra eu vestir. – falei cruzando meus braços.
– Até parece que vou entrar em uma loja de calcinha, vão pensar que sou boiola.
– Ah, mas você vai! Ou eu peço para o Bill e conto tudo que você fez hoje. – ameacei e ele riu.
– Ai, que medo! – fez falso drama. – Vai contar também que nós estávamos transando enquanto ele falava comigo no meu quarto? – disse sorrindo.
– Vou! – falei tentando não ruborizar.
– Duvido! – desafiou e eu sorri de canto. Um dos maiores erros que alguém pode cometer, é duvidar de mim.
– ÔÔÔ BI... – não consegui completar, pois uma das mãos de Tom já estava em minha boca.
– Ficou louca?! – perguntou com ódio. – Bill vai me perturbar se souber de... Tudo o que eu fiz. – disse meio nervoso, mas eu não estava entendendo esse “perturbar”. Arqueei minha sobrancelha. – Ok Jhuna! Eu vou compra a maldita calcinha! Mas não pense que vou arrumar suas coisas e muito menos lavar! – falou com ódio me soltando.
– Acho bom ir comprar logo! – disse com raiva e ele bufou, se virando, mas segurei seu braço e ele me encarou. – E ai de você se me aparecer aqui com uma calcinha de velha ou qualquer uma dessas suas gracinhas! Acho bom não tentar nada de ridículo para cima de mim e não se esqueça de trazer um sutiã também. – alertei e soltei-o.
– Sim, senhora. – ironizou e depois se virou.
Entrei no meu quarto e sentei em minha cama. Meu quarto estava uma bagunça maldita! Sem contar aquele cheiro de pimenta. Sim, eu sei o que ele fez com as camisinhas, pois a anta deixou o vidro de pimenta no meu quarto junto com a seringa e o cheiro exalava forte. Não sabia se ficava brava por ele ter revirado todas as minhas coisas ou se ficava envergonha por ele ter achado as camisinhas que eu guardava secretamente. Eu não era uma tarada, só era prevenida.
Depois de um tempo sentada em minha cama, me levantei e fechei a porta do meu quarto, sem trancar. Fui para o banheiro e desenrolei a toalha que estava cheia de mel, assim como eu também estava meio grudando. Senti um alivio ao abrir o registro do chuveiro e ver a água caindo, por um momento eu cogitei a ideia de ele não abrir a água e ainda estava com medo de que ele não comprasse minha lingerie.
Tentei relaxar sobre a água que caia enquanto eu espalhava o sabonete liquido pelo o meu corpo. Como ele pode ter feito todo esse fuzuê? Ou melhor, por quê?! Ahhh, mas isso não ia ficar assim! Com certeza não! Eu tinha que bolar uma estratégia para me vingar dele imediatamente, o problema era que eu não sabia o que fazer, mas iria descobrir!
Perdi a noção do tempo pensando em todos os jeitos possíveis e impossíveis de me vingar daquele idiota! Tenho certeza que Tom só fazia isso para me deixar nervosa e o pior de tudo, é que quando ele chegava perto de mim eu não conseguia me controlar. Ai que ódio!
– Sua encomenda chegou madame! – a voz dele tirou-me de meus pensamentos.
Não respondi nada, apenas desliguei o chuveiro e peguei uma toalha limpa no banheiro, me enrolando e voltando para o quarto. Tom não estava lá, mas havia uma sacola bem bonita por sinal, em cima da minha cama. Abri e quase engasguei com o próprio ar.
Aquilo definitivamente estava longe de ser uma calcinha e muito menos um sutiã ( http://affiliate-lingerie-store.prositeslab.com/files/2011/06/lingerie8.jpg?lang=pt )! Senti meu rosto esquentar de ódio e vergonha. Mas que merda Tom tinha na cabeça pra comprar um negócio daquele? Aliás, era isso mesmo que ele tinha na cabeça... merda! Recusei-me a vestir aquele negócio, mas era ou vestir, ou andar pela casa sem calcinha e sem sutiã! Senti vontade de sair pelada mesmo e esbofetear a cara dele, mas respirei fundo e coloquei na minha cabeça que o que era dele, estava guardado!
Ainda morrendo de vergonha mesmo estando sozinha, vesti a roupa intima que parecia mais com a lingerie da esposa do homem aranha... Porque né! Era bem incômodo usar aquele treco, mas no momento eu não tinha opções, então peguei um short de jeans preto jogado no chão, uma regata preta e vesti. Puxei meu edredom para deitar, não estava a fim de arrumar todas as minhas coisas hoje, mas a porta do meu quarto foi aberta e eu olhei.
– Vim ver como ficou a lingerie. – falou sorrindo maliciosamente e fechou a porta atrás dele.
– Canalha! Cachorro! – falei caminhando com raiva e sua direção. – Eu devia quebrar e sua cara! – rosnei quando cheguei perto dele e o empurrei com força. Tom riu.
– Não fica assim princesinha! – usou o apelido que Ian me deu para me provocar mais ainda. – Tenho certeza que está uma tentação! Deixa eu ver... – falou mordendo os lábios.
– Claro! – falei sorrindo e ele arqueou a sobrancelha, mas ansioso. Afastei-me um pouco e lentamente fui levantando minha regata até onde ele poderia ver meus seios “cobertos” pelos fios daquele sutiã. Tom arfou e arregalou os olhos, mas depois sorriu e se aproximou de mim. Abaixei minha regata com tudo me cobrindo de volta.
– Ah, está bonito! Nem precisa usar roupa, pode ficar só de calcinha e sutiã que eu vou gostar. – segurou minha cintura e eu comecei a lhe bater no braço. – Ai Jhuna! – falou tentando se defender. – Seus tapas doem sabia? – fez biquinho.
– Awn... Que dó. – falei e ele sorriu. – Problema seu! – dei mais um tapa em seu ombro e dessa vez até minha mão ardeu.
– Para com isso! – falou esfregando onde ardia e eu me virei com ódio, indo para a minha cama e subindo nela.
– Eu só não te mato Tom Kaulitz... – apontei o dedo indicador para ele assim que estava debaixo do meu edredom. – Porque não quero chatear o Bill! Agora apaga a luz e saí! – praticamente gritei e me joguei para trás, deitando e me cobrindo até a cabeça.
Ainda ouvi o cretino rir e logo depois a escuridão tomou conta do meu quarto. Não fazia ideia de que horas eram, mas provavelmente devia ser bem tarde, pois o sono não demorou em me atingir.

Postado por: Grasiele

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