segunda-feira, 9 de abril de 2012

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 20 - Vida perfeita.

Os dias se passavam e eu ainda tentava digerir a nova vida... A vida sem preocupações, sem medos e sem Renata. Sentia muito pela alma da pobre, mas no final das contas, todos temos o que merecemos... E infelizmente ela teve esse caminho.
O pobre Gustav ficou arrasado. Não falava sobre o assunto. Conversamos bastante com ele sobre força em momentos como aquele, mas Gustav parecia ser um homem de não muitas forças e acabou partindo. Foi embora da Alemanha... Foi buscar a felicidade na Rússia.
Desde a morte de Renata, tinham-se passado 4 meses. Uma das coisas que mais queríamos era o retorno da pequena Lucy. Só não havia voltado antes, pois estava terminando seus estudos na Espanha, como deveria ter feito mesmo.
Mas enquanto ela não retornava, seguimos nossa vida. Bill ia virando um renomado estilista. Ele havia começado uma faculdade pra aprimorar seus conhecimentos, pois queria logo lançar uma marca de roupas só dele.
Georg, um homem do qual sempre foi solteiro, conheceu uma garota... Jessye era seu nome. Era a mulher perfeita pra ele. Ele fez como Tom... Largou aquele emprego no prédio espelhado e se juntou conosco.
E William e Karol? Um caso de “papa anjo” muito sério! Os dois acabaram por fim se casando. Eu jamais ia esperar um casamento deles... Mas era minha irmã e um carinha que virara nosso amigo e que me ajudara muito. Fiquei muito feliz em prestigiar aquilo.
Já Nora, a louca e super amiga partiu em busca de um amor. Era tudo o que ela merecia, e eu dava razão para ela... A felicidade era tudo o que importava.
Nunca mais tivemos noticias de Abraam... Infelizmente, o lindo menininho com cara de personagem de anime se foi e nunca mais pude saber algo dele...
Meu irmãozinho, Mike começara a trabalhar e logo estava fazendo uma faculdade também. Meu irmão tinha um futuro bom... Largou as más companhias e foi viver a vida com tranqüilidade, como nós.
Já eu? Bom... Eu ainda vivo feliz ao lado de meu eterno namorado, safado e ‘hot’. Meus pais me ajudam a pagar a faculdade de direito, mas mesmo assim eu trabalho ok? Sou temporariamente ajudante de um advogado na cidade. Logo eu ia ser a ‘Camila Advogada’!
E bom... Só nos resta saber sobre Tom não é?  Tarado, ninfomaníaco, amoroso, apaixonado e o melhor de tudo... O homem perfeito pra uma pessoa como eu.
Tom tinha tomado um jeito na vida. Confessou a policia que forjou o acidente e então foi julgado, e como havia sido tudo idéia da Renata –agora não mais vaca, e sim Renata difunta – o juiz o absolveu da causa e ele cumpriria a pequena pena realizando serviços comunitários. Era o que ele mais queria, ajudar pessoas. Fiquei feliz em ter alguém assim do meu lado. Dava-me orgulho vê-lo trabalhando com criancinhas de orfanato. O estimularia para cuidar de nossos futuros filhos.
E nossa vida estava muito perfeita... Bom, nada é perfeito, mas aquilo era o que podíamos definir como perfeito para nós. Para completar minha alegria, a de Tom, a de Georg e a de Bill principalmente, só faltava Lucy retornar da Espanha. Provavelmente sua barriga estaria enorme e nós teríamos uma surpresa imensa.
Ela ligara avisando que ia voltar da Espanha . Uma felicidade tão imensa que Bill quase não se conteve. A vida finalmente poderia ser perfeita...

Já era o dia de ir buscar Lucy. Bill estava tão empolgado que não parava de falar um minuto. Só fala em seu futuro filho, sua mulher linda e maravilhosa. Um apaixonado nato.
Chegando ao aeroporto,  ficamos esperando a linda grávida juvenil aparecer. Na verdade, para ir buscá-la no aeroporto, apenas fomos eu e Bill. Não sei por que motivo, razão ou circunstancia Tom e nem Georg quiseram vir conosco.
– Estou muito ansioso pra vê-la – Bill dizia animado – será que ela mudou de alguma forma?
– Conhecendo Lucy, aposto que algo em sua aparência está diferente em alguma coisa. Ela não fica muito tempo da mesma forma. Uma metamorfose ambulante – eu disse rindo.
E minhas palavras fizeram jus ao que eu vi. Ela vinha em nossa direção... Tão diferente. Estava com uma franjinha no olho, os cabelos repicados e um pouco maiores do que estava antes, e muitas, muitas mechas loiras por todo o cabelo. Estava linda, digna de uma verdadeira mulher de Bill. Fiquei de boca aberta ao ver ela linda e mais... Sua barriga estava um tanto grande. Parecia até que estava inchada, comparando a ultima vez que a vi.
Ela correu e logo abraçou Bill. Não era de se surpreender que ela começasse a chorar ao nos ver. Uma menina tão irritada, com um humor um tanto irônico e engraçado, mas era em maior parte sentimental.
– CAAAMS! – ela gritou ao se soltar de Bill.
– Luluzinha! – gritei e então abracei a pequena futura mamãe.
– Poxa, eu quase morri na Espanha. Aquele lugar apesar de lindo não tem graça sem vocês – ela dizia sem parar – e Bill... Tenho uma bela noticia pra você... – ela colocou a mão de Bill em sua barriga – sabe esse pequeno ser que está aqui dentro? Bom...  Esse pequeno ser, na verdade é uma pequenina. Eu não me agüentei de curiosidade e vi... É uma menininha. Nossa menininha. – ela disse o fazendo sorrir abertamente.
– Uma menininha? – ele dizia emocionado – uma meninha linda!
E eu presenciava aquele momento lindo... Um lindo privilégio. Logo depois nós saímos do aeroporto. Lucy e Bill foram no banco de trás enquanto eu dirigia calmamente pela cidade. Nós então passamos por aquele prédio espelhado... Tantas lembranças vinham a minha cabeça... Mas eu percebi o que realmente estava acontecendo por ali. Estavam prestes a derrubar o prédio...
– Olha, vão derrubá-lo – disse Lucy um tanto decepcionada. – eu vivi momentos bons aí.
– Eu também – suspirei me lembrando de quando eu e Tom nos amamos em sua sala... Foi tão surreal... Me lembrei do elevador também. Algo que jamais esquecerei.
– Mas foi aí que começou tudo... É melhor que derrubem. Assim as lembranças vão junto – disse Bill.
– Verdade... – concordou Lucy.
Então parados no sinal vermelho, nós vimos a grande explosão. Todo aquele brilho foi ao chão pouco a pouco fazendo uma grande poeira naquele canto da cidade. Era melhor daquele jeito... As lembranças iam ser deixadas pra trás.
Seguimos para a casa. Lucy estava cansada e precisava dormir um pouco. Parei o carro e descemos. Bill carregou as malas de Lucy e então seguimos para a porta.
Quando abri a porta, tomei um grande susto. Várias pessoas estavam lá, a sala estava toda decorada e as pessoas presentes gritaram “ FELIZ ANIVERSÁRIO CAMILA”.
Como uma pessoa pode esquecer o próprio aniversário? Bom, uma pessoa como eu esquece. Sorri ao ver que as pessoas que eu amava estavam lá. E desde o começo aquela mala da Lucy sabia de tudo.
Entramos e todo mundo me abraçava. E ele estava lá... Com um presente na mão. Meu Tom me esperava num cantinho. A caixinha rosa era linda. Ele me entregou e logo depois me abraçou.
– Feliz aniversário Cams... Eu te amo – ele disse em meu ouvido e logo depois me deu um beijo.
As pessoas aplaudiram nosso “momentinho” o que me fez rir. Eu vagarosamente então abri a caixinha e encontrei três coisas: uma rosa, um cartão e uma chave de carro.
Peguei o cartão e li:
“Você sabe que merecia mais do que isso, não sabe? Mas é o que eu posso te proporcionar agora.
Camila, tudo o que eu sempre quis não estava na política, não estava na riqueza e nem estava com Renata... Estava com você. Seu sorriso, seu modo irônico, seu carinho, seu amor por mim. Eu seria incapaz de deixar-te novamente. Minha felicidade está em tudo o que tem haver com você. Não quero que você sofra por me perder e eu nem quero sofrer por estar longe de você.
Obrigado por tudo o que passamos juntos e pelo o que passaremos.
Você é minha, apenas minha. E eu sou todo seu, completamente seu.
xx Tom”
É, como era de se esperar eu acabei chorando. O beijei mais uma vez e o beijei. Aquele era o melhor homem do mundo!  Meu homem, meu Tom, só meu.
– Obrigado amor... Essas palavras lindas valem mais do que o carro mais caro do mundo. Eu te amo demais. Ah Tom... E eu também tenho algo pra te dar... Uma coisa muito especial – eu disse e logo me dirigi ao meu quarto.
Aquilo que eu iria lhe mostrar era algo que valia mais que um carro, valia mais que uma casa... Valia mais que tudo. Peguei o objeto e voltei para a sala amarrotada de gente. Fui até Tom e mostrei...
– Isso aqui é um belo presente que eu te dou no meu próprio aniversário, por que de alguma forma, foi um presente pra mim também. Tom... Esse teste de gravidez mostra que logo, logo teremos um fruto de nosso amor... Uma felicidade a mais – eu disse mostrando o teste de gravidez que eu havia feito há algumas semanas.
Ele então me abraçou e todo mundo ficou surpreso com aquilo. Eu fiquei surpresa quando fiquei sabendo. Ele me abraçou feliz por demais ao saber que teríamos um belo motivo pra continuar juntos e seguir em frente...
E bom... Eu nunca imaginei que poderia dizer isso, mas eu tive um final feliz digno de uma princesa. É, isso é realmente tenso de se dizer, por que afinal, eu em nada pareço uma princesa.
Eu vivi. Apenas vivi. Vivi tendo que enfrentar uma louca, um louco e um mundo de loucos. Nada na vida é normal... Tudo tem sua taxa de loucura. E bom, minha vida teve uma taxa ENORME de loucura. Não posso negar que eu não gostei desse perigo, dessa emoção... De toda minha vida completamente louca cheia de loucuras e pessoas loucas.
Apesar das complicações, a vida foi maravilhosa comigo. Se tivesse opção entre viver outra vida e essa, minha escolha seria óbvia... Essa, pois essa vida foi tudo o que eu mereci e sempre quis.

3 anos depois, Romênia.

Tom, Lucy, Bill, Georg, Jessye e eu fomos para Romênia para passar as férias de verão. Meu nosso filho já estava quase completando 3 anos. Nosso pequeno Matthew. A filinha de Lucy e Bill, a pequena Blair, já tinha seus 3 completos. Jessye estava grávida e em menos de 2 meses Georg se juntaria a trupe de papais.
Lucy, Bill, Georg e Jessye cuidavam das crianças enquanto eu e Tom ficávamos admirando um grande castelo daquele país maravilhoso.
Eu pude me formar como advogada... CAMILA, A ADVOGADA. Dá até vontade de rir disso.
– Está gostando da Romênia? – perguntou-me Tom.
– Até o Iraque em meio de bombas é bom, contanto que você esteja lá – eu disse rindo.
Afaguei seu rosto com as costas da minha mão e então eu disse.
– A vida tem sido completamente perfeita... Mas to eu to tão cansada... Me sinto morta. Garanto que você também... Está morto não é? – eu disse rindo. Eu realmente estava cansada.
Rindo, Tom me olhou  e como uma frase de final de filme, ele pode finalizar toda aquela história da qual nós tínhamos vivido:
– Amor... Tom Kaulitz não está morto!

Postado por: Grasiele | Fonte: x

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 19 - Correndo ao lado do perigo - PARTE 2

Eu e Tom saímos correndo de dentro de casa e falamos com um dos policiais. Então entramos em uma das viaturas e logo nos vimos dentro de uma perseguição...
Eu não sabia se podia confiar nos policiais e se muito menos eles me dariam a garantia de Renata presa. Minha mão estava com a de Tom. Ambas suavam pelo nervosismo. Ele me fitou e seu sorriso me confortou, mesmo que só um pouco.
– A outra viatura está mais perto do carro de Renata. Acho que eles conseguiram alcançá-la – disse um dos policiais.
– E se ela desviar, ou sei lá. O que faremos? – perguntei um pouco medrosa com aquela situação.
– Nós nos separaremos e procuraremos. Já decoramos a placa do carro senhora – ele disse.
– Senhorita. Ainda não somos casados – rebati.
– Tudo bem. Senhorita – ele disse rolando os olhos.
– Enviamos viaturas para a casa dela. Se ela quiser fugir, vai ter que ser muito esperta – o outro policial, que estava dirigindo, avisou-nos.
– Olha. Se eu fosse vocês tinha mais cuidado ao pensar assim dela. Renata é uma pessoa muito rica e tem uma mente maligna. Não acho que ela vai ser boba de ir pra casa. Com certeza ela fará algo melhor do que isso – Tom disse me fazendo dar razão.
– Nós também entendemos isso. Ela está sendo procurada agora em toda cidade. As saídas da cidade estão em blitz só esperando ela passar. Nós vamos pegá-la, fiquem tranqüilos – disse o policial que havia me chamado de senhora.
Ficar tranqüila é uma coisa que eu não iria fazer. Enquanto eu não tivesse a garantia dessa infeliz na cadeia, eu não ia me acalmar, de jeito nenhum.
Olhei pra outra viatura e naquele momento a vi parar num movimento brusco. Um tipo de “boom” foi o causador daquilo. Um tiro, eu deduzi.
– Ela atirou na outra viatura? – perguntei alarmada.
– Sim! Agora está por nossa conta – disse o policial que estava dirigindo – Ela conseguiu furar o pneu deles.
– Vadia! – resmunguei baixo
Senti que o carro estava sendo acelerado o máximo que podia. A sirene daquela viatura estava me irritando um pouco. Vi aquele carro preto importado de Renata na maior velocidade. Estávamos chegando perto, mas aquele motor era muito mais potente do que daquela viatura velha. Vi Renata colocar a cabeça pra fora com uma arma na mão. Seu cabelo voava no rosto, o que eu acredito que tapava sua visão. Ela atirou, porém errou por que o cabelo realmente a atrapalhou.

(Renata POV’s)
Merda. Um tiro perdido. Meu cabelo maldito ficou na minha cara e eu não pude ver direito. Coloquei minha cabeça pra dentro do carro e Robin continuava dirigindo a toda velocidade. Olhei para painel do carro e tive uma infeliz surpresa. A gasolina estava por seu fim. Mil vezes merda!
– Robin, você não ta vendo que a gasolina vai acabar? – gritei com aquele incompetente.
– Sim, eu to vendo! Eu não posso fazer nada! – ele disse nervoso e até chegou a gritar comigo. Insolente.
– Não grite comigo incompetente! – eu conseguia ser mais grossa que um homem, isso eu tinha que reconhecer.
Ele foi dirigindo até chegarmos de baixo de um viaduto. Chegando lá, a gasolina se esgotou totalmente. Meu sangue estava fervendo por conta disso! Eu vi aquela maldita viatura parando próxima de nós e por um momento eu pensei que ia ser meu fim.
Eu e Robin descemos do carro na mesma hora que os policiais pararam. De repente começou uma troca de tiros. Estávamos atrás de nosso carro e eles de sua viatura. Fiquei mais irritada ainda quando vi que aquela mosca morta da Camila e o cara de pau do Tom estavam junto com eles.

(Camila POVs)
Não sei por que motivo aquela vadia parou o carro. Só sei que no momento em que ela e aquele cara que mais parecia um armário desceram do carro, um tiroteio se formou . Eu e Tom ficamos agachados atrás do carro enquanto os policiais guerreavam com aqueles dois.
Desesperada eu peguei na mão de Tom e olhei em seus olhos.
– Se alguma coisa acontecer aqui hoje... Não se esqueça, eu te amo mais do que tudo Tom – eu disse enquanto os tiros ecoavam.
– Nada vai acontecer, vai tudo ficar bem – ele disse – e eu também te amo mais do que tudo. Saiba que tudo passamos foi especial pra mim. Eu sei que esse não é o melhor momento pra falar esse tipo de coisa, mas eu quero garantir que você saiba.

Sem pensar eu o beijei. Eu não queria que aquele fosse o ultimo beijo... Não mesmo.
De repente, o tiroteio cessou.  Ao que parecia, as balas de Renata haviam acabado. Um dos policiais anunciou no mega-fone “Você está presa”. Como se ela não soubesse disso...
Os policiais foram se aproximando e tentaram prender os dois, mas o pior aconteceu... O cara enorme que parecia um armário ainda tinha um arma. Então ele atirou nos dois policiais instantaneamente os matando.
Fiquei apavorada aquela hora. Os próximos seriam Tom e eu.  Eu queria permanecer pra sempre atrás daquele carro. O medo da morta era inevitável.
– VAMOS! SAIAM DAÍ COVARDES – ela gritou. Meu sangue ferveu. Ninguém se atreve a me chamar de covarde.
Sem pensar, levantei do chão e me mostrei. Ela não ia me ofender desse jeito.
– ENTÃO QUER DIZER QUE VOCÊ NÃO VIROU CINZA? – ela gritou.
– EU NÃO TE DARIA ESSE GOSTINHO! – gritei em resposta.
– Camila... Não discuta com esse bando de merda – ele disse se referindo a ela.
Se não fosse um momento sério, eu até poderia ria do apelido “carinhoso” que Tom deu a Renata. Eu andei nervosa até ela e Tom foi que nem bobo atrás de mim.
– Olha aqui, você tentou nos matar e acha que isso vai ficar barato? Você não conhece a Camila Evans aqui ok? Você realmente não conhece! – irritada, eu gritava loucamente com aquela vadia, baranga e todos os xingamentos que ela poderia receber.
– Nossa, que medo da menininha bravinha – irônica, ela ainda me irritava como sempre – olha pra si mesma... Tão feia e desajeitada... Tão pobre. Não tem poder acima de ninguém, é só mais uma mosquinha morta que entra no caminho das pessoas pra atrapalhar. E o pior é que eu nem consigo sentir pena de você.
Naquele momento eu explodi pela milésima vez na mesma noite. Avancei novamente em cima daquela vadia. Ia terminar de quebrar o nariz dela. A peguei pelo cabelo e bati sua cabeça uma vez no chão e vi o sangue.
– CAMILA, PARA COM ISSO AGORA! – gritou Tom nervoso.
Aquele armário que ela chamava de homem acompanhava tudo sem fazer nada. Caralho, ele tava do lado dela ou não?
Tom me puxou por trás e ficou me segurando. Renata não reagiu e não levantou do chão. Na certa tinha desmaiado.

– OLHA O QUE VOCÊ FEZ COM ELA! – gritou o cara enorme
Finalmente ele tinha reagido.
Renata ficou pouco tempo desmaiada. Depois foi levantando aos poucos e estava bastante fraca. A arma que ela segurava em mãos não serviu de nada... O homem-armário então a acudiu e a colocou encostada no carro.
– VADIA, VOCÊ QUASE A MATOU! – ele gritou comigo.
– Grande coisa uma batida boba na cabeça comparado ao que ela tentou fazer conosco. Fique calado! – eu gritei.
Então sua mão pesada foi a toda em meu rosto. Aquele tapa queimou em meu rosto fazendo eu sentir uma séria dor.
Eu caí no chão com a mão no rosto. Não me irritei...  Apenas levantei e fiquei fitando aquele cidadão gigantesco.
– Jesus deu a outra face... Eu dou o mesmo, vá em frente – eu disse vagarosamente.
– Não, você não vai dar a outra face pra ninguém – disse Tom irritado.
Tom atacou o grandão com um soco. A diferença não o intimidava. Eles pareciam dois cachorros brigando, não paravam quietos. Freneticamente eu gritava pra Tom parar, mas era como se eu estivesse que nem idiota, falando sozinha.
Eles se afastaram tanto que quando vi, os dois rolaram por um barranco no canto da estrada. Meu coração se apertou. Ele estava lá, brigando como um animal. Meus pés ficaram colados no chão e eu não fui atrás dele...

(Tom POV’s)
Rolando por aquele barranco, eu e aquele troxa ainda brigávamos. Eu não admiti de maneira alguma ele ter batido na MINHA Camila. Quando finalmente paramos de rolar, eu estava com os braços ralados e machuquei meu pé. Ele estava praticamente na situação, todo ralado e sujo de barro.
Nos levantamos e eu fiquei olhando com os olhos mais frios do mundo pra aquele homem.
– Eu não sou pago pra isso – ele dizia limpando a lama da blusa. – não tenho que ficar matando por uma miséria... Não tenho mesmo.
– Então por que você bateu na minha namorada? – perguntei revoltado.
– Eu amo demais a Renata... Fiquei irritado. Mas eu to começando a reconhecer que eu não devo ficar trabalhando pra ela – ele disse.
E-S-T-R-A-N-H-O! Pessoa bipolar que muda de opinião de uma hora pra outra. Homem tenso.
– Desculpe-me – ele disse – eu acho que de agora em diante isso aqui não vale mais a pena.
– E se a Renata quiser se vingar de você depois? – perguntei.
– Eu vou pra cadeia de qualquer jeito... Mas eu tenho que fazer uma coisa.
Então o estranho pegou sua arma e então deu um tiro pra cima. Fiquei olhando que nem idiota pra ele sem saber o que ele tinha feito.
– Podemos voltar agora. O que tiver que acontecer, vai acontecer... Apenas me apóie no seu ombro e me ajuda a voltar... Eu acho que torci o tornozelo.
Então com muita dificuldade nós subimos aquele barranco de volta a estrada... As sirenes policiais começavam a surgir no ar...

(Camila POV’s)
Na hora que eu escutei aquele tiro eu gritei. Tom não tinha arma!
Em minha cabeça, ele tinha morrido. Eu não ia agüentar outra vez aquela mesma dor da perda...
– TOM! VOCÊ NÃO PODE TER MORRIDO! NÃO! – eu gritava ajoelhada desesperadamente.
Renata estava rindo de mim. Vadia.
– É... O Robin fez o trabalho dele. Sinto te informar vadiazinha, o palerma do Tom morreu! – disse ela me fazendo sentir aquele aperto no peito... O mesmo aperto de dois anos atrás.
– Minha vida acabou então... Meu amor, Tom Kaulitz está morto – eu disse pra mim mesma,  mas sei que ela ouviu.
Baby... TOM KAULITZ NÃO ESTÁ MORTO! – ele saiu daquele escuro barranco firme e forte com o homem-armário. Ele estava apoiado no ombro de Tom que olhava pra mim mexendo o piercing.
As sirenes das viaturas policias estavam perto. Robin se soltou do ombro de Tom e disse para Renata:
– Eu te amo... Mas eu não sou pago pra matar. Eu posso ser melhor do que isso.
– Atrevido! COMO VOCÊ NÃO MATOU ESSE DESGRAÇADO! VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO! – ela gritou histérica.
– Realmente eu vou pagar – ele apontou pras viaturas – e você também.
– Não... Eu não! – ela disse se levantando com dificuldade.
Renata correu até a viatura policial, abriu e a ligou. A idiota ainda pensava em fugir. Ela ligou e saiu em disparada pela contra mão na estrada. Idiota...  Não adiantaria nada. De repente, um grande caminhão vinha na mesma faixa que ela. As luzes terríveis do farol não a fizeram desistir, e na tentativa de desviar, ela não conseguiu e aquele caminhão enorme e pesado massacrou seu carro fazendo um grande estrago.
– RENATA! – gritei apavorada.
Não tinha escapatória... A grande loira vaca tinha morrido. Senti-me um tanto triste, apesar de tudo o que ela tinha me feito... Não conseguia me conter com a morte alheia e acabei chorando.

Os policiais chegaram e sem reagir Robin se entregou. Logo ambulâncias, paramédicos e etc. chegaram até o local. Chorando Tom e eu acompanhávamos tudo.
– Pensei que você tinha morrido – sussurrei limpando algumas lágrimas.
– Eu vou me manter vivo pra ficar com você... Não se preocupe – ele beijou minha testa.
– Eu te amo.
– Eu também...

Aquele dia não foi o melhor dos dias. Na verdade, foi o pior. Apesar de livres de Renata, tínhamos que encarar sua morte com dor. Ela era um ser humano, e todos cometem erros, mesmo que sejam erros tão terríveis quanto os dela.
Fomos para nossa casa. Lá, todos já sabiam de todos os acontecimentos. Sentiam-se aliviados e mais calmos. Mas também sentiam pela morte de Renata.
Os Wolfgang choravam pela morte da filha... Mas  não deram as caras, fizeram um enterro privado onde só tinham eles...
Nossa vida estava um tanto mais calma. O clima de morte tomou a todos... Mas aquilo até era considerável. Aquele dia ficou marcado pra uma nova vida...

Postado por: Grasiele

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 18 - Correndo ao lado do perigo - PARTE 1

Uma das pessoas veio se aproximando de nós e tirou a máscara preta que estava em seu rosto...

– Bem vindos a festa da pizza...
– RENATA? – eu gritei ao ver aquela loira de nariz empinado. – O QUE SIGNIFICA ISSO?
– Isso significa a morte de vocês ok? Cansei dessas pedrinhas no meu caminho – ela disse me fazendo ficar extremamente irritada.
– ABRAM ESSAS PORTAS AGORA, EU QUERO SAIR DAQUI – eu gritei.
– Cala a boca mosquinha morta. Você não tem poder nenhum de mandar em nada aqui. – ela disse com aquele ar irritante de poderosa. Não consegui me conter e parti pra cima daquela vadia a derrubando no chão.
Eu estava tão nervosa com aquela vaca desgraçada que comecei a puxar seu cabelo como se fosse arrancar. Ela dava gritos agudos enquanto eu a deixava careca. Ela então fincou suas enormes e vermelhas unhas no meu braço me causando uma dor enorme.
– VAGABUNDA! – eu gritei e sem pensar deu um soco pesado no rosto daquela vadia irritante.
Consegui arrancar sangue do nariz daquela idiota. Levantei-me do chão e fiquei encarando aquela idiota se sentando no chão e limpando o sangue que tinha saído de seu nariz.
– VADIA, VOCÊ QUEBROU MEU NARIZ! – ela gritou se levantando.
– EU DEVERIA TER QUEBRADO É SUA CARA INTEIRA! – eu estava descontrolada.
Os outros acompanhavam tudo chocados com o quão nervosa eu estava. Tom segurou meu braço e me olhou com cara de suplica. Aquele olhar queria dizer  “Se acalma!”. Mas não, eu não podia me acalmar. Ela estava planejando alguma coisa e eu tinha que fazer de tudo pra aquilo dar errado.
–  Olha Renata eu acho que você está passando dos limites nos prendendo aqui. O que você quer? – perguntou Tom ficando nervoso.
– Cala sua boca Tom! Eu não te chamei no assunto ok? – ela foi grossa e mal educada com MEU HOMEM! Aquilo merecia mais uma surra.
Consegui me soltar da mão de Tom e mais uma vez me aproximei daquela idiota e dei um tapa na cara dela.
– Isso é por ser grossa com Tom – eu disse enfurecida.
– Você me provocou demais agora... – ela disse com a cabeça abaixada e com a mão no rosto.
Então ela praticamente voou pra cima de mim me jogando contra uma das mesas. Eu recebia alguns tapas daquela vadia em meu rosto, mas esquivava ao máximo. Eu consegui me levantar e então a empurrei pra longe de mim. Meu rosto estava ardendo com os tapas daquela idiota.
– CHEGA CAMILA! – Tom gritou comigo – Georg, William, Bill, segurem a Camila. Isso quem tem que resolver sou eu – ele disse me deixando mais nervosa. Então os três me seguraram. Eu não me debati... Queria ver o que Tom ia fazer.
– Olha aqui Renata. Seja o que você for fazer, quero que saiba que só vai estar sendo mais idiota e patética do que é – aquilo era pra machucar mesmo – e saiba que eu só estive dois anos com você por causa da carreira... E foi a pior coisa que eu fiz na minha vida. Ainda bem que a Camila apareceu na minha vida pra me tirar de você... Não quero viver com uma cobra como você.
– Você tem noção do que está falando Tom? Você não tem medo do que pode sofrer com isso não é? – ela era desafiadora.  Isso estava me queimando por dentro.
Ela apenas olhou para aqueles caras de preto e fez um sinal com a cabeça. Eles abriram uma das portas e começaram a sair. Antes de sair ela disse:
– O que vai acontecer agora é conseqüência do que vocês fizeram comigo. Pena que a bastarda da Lucy não está aqui pra pagar com vocês... Mas dela eu cuido depois. Espero que o fogo do inferno tome conta de vocês – ela disse e logo depois saiu trancando a porta.
Eu fiquei tensa. Os meninos me soltaram e eu tentei abrir  aquelas portas típicas de loja que se abria levantando.  Mas não adiantava nada. Esse tipo de porta é trancada por fora, e isso me deixou aborrecida.
– E agora? O que será que ela ta fazendo? – Bill indagou desesperado.
– Eu não sei. Mas eu tenho a impressão que... – Karol ia dizendo quando começou a entrar fumaça dentro da pizzaria.
– Ah não... A vaca e os capangas dela tacaram fogo aqui! – eu disse desesperada.
Aquele cheiro terrível de fumaça consumia as nossas narinas. Georg se permanecia imóvel, ele parecia estar bastante assustado.
– Georg, está bem? – perguntei me aproximando.
– Eu não queria morrer assim – ele disse ainda um pouco imóvel – eu acabei de achar minha irmã... Eu realmente não queria partir assim.
– Você não vai morrer ok? Ninguém vai morrer aqui! – eu gritei.
De repente, olhei pra porta e vi aquele fogo lambendo as portas e o chão. Eu deveria começar a me assustar de verdade?
Todos tossíamos sem parar. Karol estava prestes a desmaiar. Aquilo estava ficando mais sério do que eu pensava.
– A gente vai morrer! – Mike gritou.
– CALA A BOCA CARALHO,  A GENTE NÃO VAI MORRER! –gritou Bill nervoso. – Tom, consegue pensar em algo?
– Espera aí. Eu to tentando usar a cabeça... – ele disse tenso.
– Nós não temos muito tempo. Até o fogo começar a se espalhar e tomar conta das mesas, cadeiras e etc. estaremos  sem lugar pra onde ir – disse William.

Aquilo estava ficando extremamente sério. Minha respiração estava ficando fraca. Aquela fumaça estava me dando muita tontura.
– Gente... Eu acho que vou desmaiar – eu disse meio tonta. Eu e Karol estávamos sendo fracas.
– Calma amor. Eu vou tirar a gente daqui – disse Tom me abraçando.
Ele então ficou calado por um tempo. Eu estava quase chegando ao meu fim. Então Tom logo falou:
– AH CARA, COMO EU NÃO PENSEI NISSO ANTES! Na cozinha deve ter uma porta diferente dessas da frente. Ela deve ser uma porta normal. Se estiver trancada só arrombarmos. – ele disse me fazendo criar esperanças.
– Ótimo Tom! – exclamou Bill.
Com ajuda de William e Bill, eu e Karol fomos apoiadas em seus corpos pra não acabarmos caindo no chão de desmaio. Seguimos pela cozinha. No finalzinho da cozinha, atrás de uns fornos tinham duas portas. Uma estava aberta e aparentava ser um banheiro, e a outra do outro lado estava trancada. Era mesmo a saída, eu acreditava isso. Bill, Georg e Tom então começaram a tentar arrombar a porta. As primeiras tentativas foram em vão.

– Espera aí. Eu acho que o que eu vou tentar vai dar certo – disse Karol.
Ela então pegou um grampo de seu cabelo o soltando do coque no qual estava amarrado.  Ela então fez que nem aqueles filmes e enfiou o grampo na fechadura. Eu acho que era muita sorte mesmo... A porta abriu!
– Karol... Você viu isso na televisão não é? – eu perguntei curiosa.
– Não, foi você que me ensinou quando a gente era mais nova – ela disse me fazendo arquear a sobrancelha.
– Ok, depois vocês relembrem os acontecimentos do passado. Vamos sair daqui – disse Mike apressadinho.
Nós andamos com cuidado pela rua de trás da pizzaria, com medo de Renata ainda estar lá. Nós paramos onde a parede dobrava a esquina e eu chequei. Lá estava ela... Limpando o sangue que teimava em cair do nariz e rindo da desgraça que graças a Deus não tinha acontecido.
“A essa hora só deve ter restado o pó daqueles idiotas” ela dizia pra um dos capangas. Ele então pegou um lenço de papel, limpou o nariz dela e logo a beijou. ENTÃO A VACA TRAIA O POBRE DO GUSTAV COM UM CAPANGA. BAIXA, VACA, VAIDA, VAGABUNDA, AAAAAAAAH!
Nós então fomos pelo outro lado da rua até minha casa. Todos estavam completamente aterrorizados com aquilo. Quando finalmente entramos em casa, eu senti aquele peso ir embora de minhas costas. Da janela eu podia ver a pizzaria sendo consumida por fogo e os bombeiros frenéticos tentando apagar aquela merda que tinha sido culpa da Renata.

– Eu vou chamar a policia – disse Bill nervoso – eu não posso deixar isso assim.
– CHAMA, POR FAVOR! – eu implorei – ela tem que ir pra cadeia... Isso é tentativa de homicídio! É uma coisa muito grave.
– Ela e os caras já saíram de lá? – perguntou Georg chegando perto de mim na janela.
– Estão parados lá como se não tivesse acontecido nada – eu disse fechando minhas mãos com raiva.
– Maldita. Renata maldita... Isso tudo é culpa minha – disse Tom se culpando e lamentando.
– Claro que não é! – eu gritei tentando tirar aquela estupidez da cabeça de Tom.
– Se não fosse eu te abandonar pra ficar com essa cobra nada disso estaria acontecendo agora... Nós estaríamos muito bem. É culpa minha, culpa das minhas idéias loucas e da minha ganância. Pra que diabos eu fui inventar de me meter em política? – ele era rígido consigo mesmo e aquilo estava me matando por dentro.
– Tom. Todos nós erramos. Você é um ser humano pecador e errante como todos aqui nessa casa. Não se culpe ok? Eu te amo – eu disse e depois o abracei.
– Eu não mereço seu amor... Você é boa demais pra mim – ele dizia ainda triste.
– Tom Kaulitz, cala a boca! Não fala isso! Você que é bom demais pra mim. Apenas fique calado... Tudo vai ficar bem – eu dizia tentando passar força pra ele.
– Queria ser tão corajoso quanto você – ele disse com o rosto fundo eu meu ombro.
Não era impressão minha. Tom chorava e muito. Senti-me mal por causa daquilo tudo. No fundo a culpa não cabia só a ele... Cabia a mim também. Se eu não tivesse me metido na vida dele nada daquilo estaria ocorrendo.
– Pronto. Liguei pra policia e eles já estão vindo – disse Bill suspirando.
– Ótimo. Tomara que isso acabe logo – dizia Karol.
– Olha Karolina, eu acho melhor você ir pra casa. Você e o William... Vocês não têm nada haver com isso e estavam em perigo agora pouco... Vão – dizia Tom com a voz falhada por conta do choro.
– Ok – Karol suspirou – vamos amor – ela dizia pra William.
– Passem pela porta de trás ok? – eu alertei.
– Tudo bem. Dêem-nos noticias – disse William.
– Ok. Tchau – eu disse.
Dentro de uns 10 minutos os carros de policia chegaram e pela janela eu pude enxergar eles abordando Renata. Os capangas fugiam enquanto ela e o que tinha a beijado entraram no carro e deram a partida.
Eu e Tom saímos correndo de dentro de casa e falamos com um dos policiais. Então entramos em uma das viaturas e logo nos vimos dentro de uma perseguição...

Postado por: Grasiele

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 17 - Armadilha?

(Camila POV’s)
Fiquei esperando Tom aquela noite. Eu estava muito curiosa sobre o que tinha dado na conversa com Gustav. Sentei-me no sofá e fiquei na espera. Realmente me sentia muito ansiosa quanto aquilo. Logo o vi passa elétrico pela porta.
– AMOR, AMOR, AMOR, AMOR, AMOR! EU CONSEGUI! – ele gritava super feliz feito um louco.
– Conseguiu? Ah meu deus! – levantei e o abracei forte – finalmente livres da vaca!
– Aham! Logo a pequena Lucy vai voltar! – ele gritou e então me beijou.
– A Lucy vai voltar? – perguntou Bill saindo de seu quarto.
– Logo, logo Bill! –eu corri e o abracei

Então Tom nos contou que Gustav foi um amigo completo e compreensivo. Disse que assim que desse sairia da cidade. Meu coração ficou explosivo, muita felicidade tomava meu corpo. Era se finalmente eu tirasse um grande peso de minhas costas.

– Isso merece uma comemoração – disse Bill
– Claro! Abra as bebidas, cunhado querido! Vamos poder ser normais agora!
– Isso é, se a gente pode chegar pelo menos perto do normal. Por que um cara, eu fingi uma morte 2 anos, você trabalhou pra mim e no meu casamento me atrapalhou por que me amava de verdade... Nossa isso não é muito normal hein – disse Tom nos fazendo rir.
– Pra falar a verdade, nunca vamos ser. Mas vamos ser mais do que agora – eu disse.
Então os gêmeos e eu comemoramos. Mike apareceu lá em casa e chamou Bill pra ir a um bar deixando Tom e eu sozinhos em casa. Ele olhou pra mim com aquela cara de fome sexual me fazendo rir.

– Tom... Eu já sei o que você quer – eu disse rindo de canto.
– Na verdade... Não sabe. Hoje quero tentar algo diferente contigo – ele disse me deixando curiosa.

Ele então foi até a cozinha e eu fique esperando na sala. O que ele queria eu não tinha a mínima idéia, porém vindo de Tom Kaulitz podia-se esperar qualquer coisa. Então ele voltou para a sala com um pote de sorvete na mão, uma lada de chantilly e vários morangos.

– Peraí, a gente vai transar ou comer? – perguntei rindo
– Eu pretendo fazer as duas coisas – sua voz estava sensual e sedutora ao extremo.

Ele colocou as coisas em cima da mesa. Me agarrou tão rápido que eu pude sentir sua força. Ele começou a dar chupões em meu pescoço enquanto meus olhos permaneciam fechados e eu sentia sua boca tocar meu pescoço. Fui tirando minha roupa devagar enquanto sentia Tom me “devorar” com seus chupões. Entrelacei minhas pernas em sua cintura e então ele empurrou algumas coisas de cima de mesa e me deitou na mesma. Ele pegou o sorvete e começou a espalhar em meus seios. Estremeci com o quão gelado era aquilo estava. Mas logo aquela sensação foi substituída pela boca de Tom sugando todo aquele gelado. Gemi alto com aquilo. Peguei um morando e coloquei em minha boca. Sorri de canto e vi o safado tirando a roupa e mostrando aquele físico perfeito... Tom extremamente gostoso e apetitoso. Agora quem estava com fome dele era eu. Ele pegou o chantilly e espalhou por todo meu corpo. Sua língua fez o caminho de meus seios até meu intimo onde ele fazia movimentos diferenciados com sua língua enquanto minha mão quase que controlava sua cabeça. Não contive meus gemidos histéricos. Aquela sensação de ter só pra mim era uma coisa única e incrível.
Ele lançou aquele olhar de malicia pra mim e riu. Logo disse:
– Sou todo seu agora...
Ele subiu em cima da mesa e se deitou ao meu lado. Sentei-me rindo e disse:
– Sorvete ou chantilly?
– Nessas circunstancias eu aceito até molho de pimenta – disse ele me fazendo dar uma risada alta.

Então eu peguei o chantilly e espalhei em seu membro e logo depois eu pude desfrutar do doce no membro de Tom que gemia sem parar.
Movimentos de “vai e vem” marcavam aqueles minutos; os gemidos roucos de Tom eram música nos meus ouvidos. Não ia demorar muito pra ele chegar ao seu ápice.Vi que estava cada vez mais próximo da hora.
Então pude sentir o liquido de Tom saindo. Sorri ofegante e ele então se sentou ao meu lado e começou a me beijar. Sua mão se arrastava pesada em meu corpo suado. Peguei um morango no pote e coloquei entre nossos rostos.

– Tem certeza de que não quer mais um morango? – disse rindo
– Não... Eu quero você – respondeu Tom retomando o beijo.
Deitamos em cima da mesa – eu estava por cima de Tom. Então aquele beijo foi se transformando em êxtase e rapidamente me vi cavalgando rapidamente suando cada vez mais. Os gemidos de Tom e os meus entravam em meu ouvido me fazendo ter mais vontade de ir rápido chegando ao ápice junto com meu Tom. O cheiro de sorvete, chantilly e morango subiram até meu rosto. Senti aqueles cheiros de doce e fiquei mais louca ainda.
Até que eu e Tom chegamos no ponto.  O total orgasmo tomava conta de nossos corpos. Me vi ofegante, porém satisfeita com Tom. Não tinha noite melhor do que aquela... Uma noite feliz.


~ no outro dia ~

Eu abri meus olhos e me vi dentro de meu quarto, e não em cima da mesa onde eu tinha adormecido. Achei um pouco estranho, mas logo veio a lógica de que Tom tinha me colocado na cama. Coloquei um roupão e fui até a sala. Ele tinha limpado toda a  bagunça... Esse era meu homem.
Sorri e logo surpreendi-me com um envelope passando por de baixo da porta. Abri pra ver quem tinha deixado, mas não encontrei ninguém. Peguei o envelope amarelo e abri.

“Festa da pizza”
Você foi convidado(a) pra festa da pizza na pizzaria Bahl’s.
Hoje, ás 20h na própria pizzaria. Traga quem quiser e divirta-se.

Ótimo! Adorava pizza, além do mais, adorava freqüentar a Bahl’s desde que tinha me mudado pra aquela casa. Guardei o convite e logo voltei pra cama onde Tom estava dormindo como um anjo. Cheguei bem perto de seu rosto. Ele abriu os olhos vagarosamente e me deu aquele sorriso perfeito.

– Bom dia Sorvete.
– E aí Chantilly – ele respondeu rindo.
– Dormiu bem?
– Claro. Ao seu lado quem não dormiria bem? – ah cara, que coisa fofa!
– Awn Tom! – eu sorri com a gentileza – bom...Hoje temos compromisso.  Recebemos convite pra ir na festa da pizza, que tal?
– Pizza? – os olhos dele quase brilharam – claro que vamos!
– O que acha de chamarmos o Georg? Seria uma boa não é?
– Claro. Liga pra ele depois. Avise pro Bill que vamos, ele adora pizza – ele sorriu de orelha a orelha.
– Ok amor – eu disse e então me levantei da cama e saí do quarto. Mas logo depois voltei e coloquei minha cabeça pra dentro do quarto – Tom... Eu te amo – eu sorri docemente.
– Eu também te amo Cams – ele respondeu me fazendo sentir bem e amada.

De safado, cara de pau e cafajeste tinha se tornado um lindo romântico, doce e compreensivo. Aquilo tinha sido dose de tudo o que tinha acontecido em nossas vidas. E eu acho que essa mudança foi culpa minha...
Pela primeira vez eu gostei de sentir culpa...

~Mais Tarde~
Eu havia chamado pra ir ao festival da pizza, Bill, Georg, Mike, Karolina e William. Afinal, quanto mais gente numa festa de pizza melhor não?
Todos saímos de casa e fomos andando, afinal era na minha rua.

– Eu acho que eu vou sair quase explodindo de tanta pizza – dizia Mike todo empolgado. Viciado em pizza.
– Ah, pode ter certeza que eu penso da mesma forma – disse William rindo. Estava abraçado com Karolina.
– Nossa. Vocês só pensam em comer – eu reclamava.
– Eu penso em outras coisas também – disse Tom no meu ouvindo que me fez sorrir de canto.

Nós chegamos a Bahl’s e entramos. Não tinha ninguém... Ninguém mesmo, ninguém fazendo pizzas, ninguém servindo nada... Completamente vazio.

– Ué, cadê a festa da pizza? – pergunto Karol.
– Eu não sei... Isso aqui ta muito estranho – disse Tom.

De repente, as portas começaram a se fechar do nada e aí que nos assustamos mesmo. Olhamos para os lados e vimos várias pessoas de preto. No máximo uns 4 ou 5. Meu coração começou a pulsar rápido e eu então agarrei forte a mão de Tom.
Uma das pessoas veio se aproximando de nós e tirou a máscara preta que estava em seu rosto...

– Bem vindos a festa da pizza...

Postado por: Grasiele

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 16 - Amigo fiel e inimiga bebada

 (Tom Kaulitz POV’s)
Eu ainda não conseguia engolir a história de Lucy ir embora. Apesar de não demonstrar meus sentimentos pras pessoas, Lucy era algo muito especial pra mim. Ao vê-la cruzando o portão de embarque, senti meu coração apertar dentro de meu peito como se fosse explodir. Antes de ir ela me abraçou e disse “Cuide bem da Cams... E não se esqueça de que agora você é uma pessoa melhor”.
Voltamos pra casa depois de deixá-la no aeroporto e eu fiquei com muita pena de meu irmão que insistia em chorar. Dava um nó na garganta ver a única pessoa que de fato me entendia chorando. O abracei e o consolei, mas sabia do que nada do que eu falasse faria Lucy voltar. Ele foi pro quarto dele, Georg pra sua respectiva casa e então Camila e eu ficamos na sala sentados no sofá. Ela afundou a cabeça no meu peito. Acariciei seu cabelo e dei um beijo.

– Agora as coisas vão ficar tão chatas sem a pequena aqui – ela disse com a voz um pouco rouca, pois estava chorando.
– Mas pense bem. Ela vai estar bem e nós vamos dar um jeito de pedir pro Gust levar a cobra da Renata pra longe – eu tentava ser convincente.
– Tem razão meu amor – ela me deu um beijo – agora vamos tentar ser um pouco mais felizes. Quando finalmente a gente conseguir mandar a Renata Vaca pra longe vamos conseguir a felicidade completa.
– Aham – concordei. Logo uma idéia não muito boa atingiu minha mente. Apesar de não muito boa era valido se arriscar. – Cams... E se eu for ao apartamento do Gustav conversar com ele? Acho que ele me escutaria.
– Não escutaria não – ela disse séria – ele teria que saber de toda a história. E ele estando junto com a Renata, não vai acreditar em nada.
– Mas você acha que ele não escutaria um amigo de anos? – eu tinha esperança em meus olhos.
– Você que sabe. Mas não se esqueça de que você pode acabar estragando tudo – ela disse e tinha a maior razão do mundo.
– Se eu estragar, eu faço o favor de ajeitar tudo de novo – eu sorri de canto pra ela.
– Hm, eu confio em você – ela me abraçou.

Eu amava sentir o calor de Camila junto ao meu. Era como se nós fossemos feitos exatamente um pra temperatura do outro. Era algo que não tinha explicação. Como eu sempre pensei, é somente um duradouro e forte amor.

Mais ou menos umas 20h eu resolvi ir ao apartamento de Gustav. Ficava a umas 5 quadras de casa. Eu realmente não sabia se ele ainda morava lá, mas eu sentia que a sorte estava junto de mim naquele momento. Entrei no prédio, subi pelo elevador até o 3º andar e bati no quarto 1014. Fiquei esperando um tempo até que a porta foi aberta.
Mas pra minha enorme infelicidade quem abriu foi Renata. Estava só com peças intimas no corpo, com o cabelo meio desgrenhado e uma cara de quem estava bebendo um pouco. Ela me olhou de cima a baixo e disse:
– Ah... O abandonador de esposas aqui... Que surpresa – sua voz estava um pouco enrolada por conta da bebida.
– Renata, cadê o Gustav? – perguntei curto e grosso. Não queria trocar uma palavra se quer com aquela mulher.
– O grande Gust? Dormindo – se eu não estivesse sério eu começaria a rir da voz de bêbada dela.
– Não tem como você acordá-lo não? – perguntei sério.
– Espera aí – sua voz ainda insistia em ser enrolada. Não consegui conter o riso. – GUSTAAAAAAAAAV, O FILHO DO SEAN PAUL TÁ AQUI – ela sabia muito bem que eu odiava que me comparassem a Sean Paul. Filha da puta. – Ele não ta acordando.
– Será que você poderia ir lá nele e cutucá-lo pra ele acordar? Ou você é burra demais pra fazer isso? – adorava ser grosso com ela.
– Burra eu? Tom, você me largou, você é burro ok? Vou chamar meu namorado pra você sair daqui o mais cedo possível – ela entrou apartamento adentro e eu fiquei na porta esperando. Logo mais Gustav veio com um cara de sono, porém quando me viu acordou.
– Tom? O que ta fazendo aqui? – ele perguntou interessado.
– Preciso conversar com você, é algo muito sério. Tão sério que é só entre você e eu, Renata não está incluída no assunto – eu disse olhando pra aquela mulher acabada na bebida.
Ela sempre foi viciada em vodca, wiski, caipirinha e tudo que tinha álcool dentro. Mas ela parecia ter exagerado na dose dessa vez, por que dificilmente ficava bêbada e com a voz enrolada.
– Renata, será que você poderá ir lá pro quarto pra eu e Tom conversarmos? – ele perguntou num tom doce pra ela. Realmente, ele tinha paciência.
Ela olhou com uma cara de tédio pra Gustav e logo foi em direção ao quarto, no caminho pegou uma garrafa de vodca. Aposto que ela ia adormecer... Melhor pra mim.
– Entra aí Tom – ele disse simpático como sempre.
Entrei no apartamento que estava um pouco bagunçado. Aposto que antes de eu chegar algumas “coisas” tinham acontecido. Sentamos no sofá e logo Gustav me ofereceu bebida. Recusei, queria estar em bom estado na hora de conversar com ele. Juntei forças e as palavras certas pra começar a falar. Tinha que fazer Gustav ser o mais compreensivo possível pra tirar a víbora bêbada da cidade, ou se você melhor até do país. Tomei coragem e comecei.
– Gustav. Eu estou aqui pra te implorar por uma coisa... Ultimamente aconteceram umas coisas bombásticas lá em casa e por causa delas a gente teve que tomar uma medida drástica com Lucy, a irmã adotiva da Renata que estava morando conosco. Você já deve saber que ela viajou, os Wolfgang concordaram na hora quando quem sugeriu que ela viajasse pra Madrid foi Georg. Mas enfim... Para Lucy poder voltar a viver aqui em Hamburg conosco, Renata tem que sair. Vamos dizer que essa cidade é pequena demais para as duas. Não falo isso só pela Lucy, falo pela Camila também. Ela tem ódio mortal da Camila, e a Renata tem dinheiro e contatos o suficiente pra mandar Camila pro espaço. Queria te pedir e convencesse-a a sair daqui, se mudar pra outra cidade, estado ou país se preciso. Eu não estou falando isso por que odeio ela, e sim por que zelo pela segurança de minha cunhada e da minha namorada – eu disse em tom suplicante. Minha maior esperança estava em Gustav.

Ele examinou meu olhar e viu que tudo o que eu falava era verdade. Mas mesmo assim ,ainda tinha algo o bloqueando. Como se ele estivesse com uma dúvida na mente.

– Mas por que Lucy e Renata não podem viver na mesma cidade se elas viveram por anos na mesma casa? – ele tinha razão em fazer essa pergunta.
– Gustav... Você pode guardar segredo? – eu confiava em Gustav. Pra mim ele ficaria de boca calada, mas namorando com Renata, tinha um grande perigo de ele abrir a boca.
– Posso. Você sabe que eu posso, e pra você eu guardaria qualquer segredo, você é meu amigo – ele disse me deixando um pouco aliviado.
– Bom... Lucy é adotada, como você já deve saber. Ela é irmã de Georg e Renata sempre soube disso, mas escondeu dela por que ela sabia daquele segredo que eu já te contei... Minha falsa morte só por dinheiro – eu fiz careta por que eu queria muito esquecer esse maldito acontecimento. Foi a pior coisa que eu fiz, foi o fato causador de todos os problemas. – então, Renata ameaçou Lucy falando que se ela abrisse a boca ela ia matar o irmão dela... Georg. E Lucy não podia contar pra ninguém de Georg ser seu irmão, por que ela prometeu matar Georg... Eu sei que é difícil de acreditar, pois ela é sua namorada... Se você não quiser acreditar eu entendo... Mas é isso que acontece. Como Lucy contou de Georg pra gente, nós te imploramos pra você levar Renata pra outro lugar... Lucy corre perigo.

Ele parecia acreditar em cada palavra que eu dizia. Gustav era um cara compreensivo e isso era o bom dele. Ele logo se pronunciou.
– Por incrível que pareça, eu acredito por que eu conheço a minha namorada e sei que ela é rica demais, doida demais e má demais. Eu darei um jeito de transferir-me pra Leipzig ok? Temos um apartamento lá... Acho que vocês poderão ficar seguros. Mas eu não posso ir agora, tenho que esperar pelo menos um mês. É bem complicado ficar me transferindo...
– Eu entendo Gust – eu disse – e eu te agradeço muito. Você não sabe o bem que está fazendo... Você está sendo como um anjo .

Levantei-me e ele se levantou no mesmo momento. Por impulso dei um abraço nele. Gustav não era meu melhor amigo, mas estava chegando perto disso. Era um amigo de anos, com quem eu sempre podia contar, mas melhor amigo mesmo... Só Georg Listing.
Nós conversamos por mais uns minutos até eu ir embora. Eu já tinha o que queria e me sentia totalmente feliz. Daquele dia em diante poderíamos viver bem sem o medo. Senti que tinha livrado um peso das costas...

(Renata Wolfgang POV’s)
Eu não conseguia acreditar nisso... Aquela bastarda mal amada havia contado pra aquele povinho pobre TUDO o que eu mandei não contar... Pirralha idiota! E ainda covarde, fugindo pra Madrid! Eu estava um pouco alta por causa da bebida... Mas não estava surda. Escutei atrás da porta. Eu simplesmente não aceitava isso! Já tinha uma solução pra esse problema... E com aquela solução, eu jamais iria ter problemas de novo.

Postado por: Grasiele

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 15 - Past and future

 (Lucy POV’s)
Naquele hospital, o cheiro de remédios ia direto ao meu rosto. Eu e Georg estávamos sentados na frente da sala onde davam injeções nos pacientes... Mais um transtorno.
Uns dias depois de ter feito o exame de DNA, eu e ele fomos ao hospital pegar os resultados. Apesar de eu ter a certeza de que ele era meu irmão, eu ainda me sentia um pouco nervosa. Era visível o nervosismo no rosto de Georg. Eu conhecia os sentimentos dele, mesmo que ele não estivesse falando nada. Estava suando frio, e aquilo me deixou um pouco tensa. Nós não nos falamos, mas o gesto dele de pegar em minha mão e olhar fundo nos meus olhos me deixou mais protegida.
Logo, uma enfermeira aparentemente velha veio com um envelope na mão em nossa direção. Engoli a seco naquele minuto. Minha vida poderia tomar um rumo distinto naquele momento.
– Georg Listing? – ela perguntou.
– Eu mesmo – ele respondeu com aquela voz trovejante e grossa. Levantou-se e ficou frente a frente com a enfermeira
– Aqui está o resultado. Espero que lhe agrade – ela entregou o envelope branco na mão dele.
Seu olhar voltou-se para mim.
– Acho que é mais justo você abrir – ele iniciou – você sabia de tudo e sofreu mais... Abra – ele disse.
Eu não disse nada. Apenas peguei o envelope de sua mão e tremula abri. Puxei o papel vagarosamente. Minha cabeça estava rodando...
Puxei o papel totalmente e logo me deparei com um enorme “positivo” escrito no papel.
– Positivo! – eu disse sorrindo pra Georg.
– Sé-sério? – ele gaguejou nervoso – então, você é minha pequena irmãzinha... Lucy? – ele perguntou emocionado.
Eu apenas balancei a cabeça. Eu vi uma lágrima cair dos olhos de meu irmão e logo o abracei pra confortá-lo. Naquela hora senti o abraço que tanto queria desde que fomos separados.
Algum tempo depois, fomos pra casa de Camila e Tom. Eles tinham saído pra procurar emprego, então estávamos sozinhos lá.
– Lucy... Será que você pode me contar essa história doida e completamente sem pé nem cabeça? – perguntou Georg.
– Posso... Alias, devo – eu disse. – senta aqui ao meu lado... Vou te contar os detalhes...

(Flash Back)
Aquele orfanato já estava ficando pequeno demais pra mim. Muitas crianças chegavam todo tempo e eu, tão pequena me sentia sozinha. Ninguém queria se enturmar com a menina mais tímida de todo aquele lugar. Mas por que tímida? Hm... Tímida por que era completamente carente.
Quando nossos pais morreram, eu e Georg passamos algum tempo no mesmo orfanato, e logo depois nos separaram. Nunca mais tive noticias dele. Sentia-me insegura. Minha única proteção era ele...
– Ei, pequena Lucy... Não vai comer nada hoje? – perguntou uma das moças que trabalhavam no orfanato, Jenna.
– Não sinto fome. – disse sem emoção alguma.
– Bom. Acho que a noticia que vim te trazer vai te deixar com fome. Uma família quer te adotar – ela disse. Mas aquilo não fazia eu ficar mais feliz. Continuava na mesma – Ei, não está feliz por ter uma nova família? – perguntou ela ao ver minha expressão neutra.
– Não interessa se é uma família nova... Não seria a mesma coisa sem meu irmão – eu disse, e logo saí do cantinho onde eu ficava.
Eu tinha só 9 anos, mas já sofria muito. Fui pro dormitório e lá fiquei até uma outra mulher que trabalhava lá vir me chamar. Dessa vez era Lena que insistia em querer me tirar do dormitório.
– Vamos Lucy, te garanto que vai ser bom pra você conhecer a família Wolfgang – ela insistia enquanto eu fazia uma cara de poucos amigos.
– Eu não quero conhecê-los ok? – disse e logo fiz aquela cara de criança emburrada.
– Você tem que conhecê-los... Eles querem te adotar sua boba. – ela insistia. – eles podem ajudar a achar seu irmão!
Quando ela disse aquilo, um grande raio de esperança encheu minha mente. Eu poderia vê-lo novamente, poderia ter minha base protetora novamente. Eu então larguei a teimosia e fui junto com Lena. Ela pegou em minha mão e nós saímos. Quando chegamos ao pátio, a família estava lá... Um homem bonito, uma mulher muito bonita também e uma garota muito linda com cara de má. Aparentava ter uns 15 anos. Ela me olhava como se eu fosse um lixo, mas eu a olhei pior.
– Família Wolfgang, essa é Lucy Listing – eles disseram.
– Olá linda! – disse a mulher – eu sou a senhora Wolfgang, esse é meu marido e essa é nossa filha Renata – ela disse toda simpática.
Renata então olhou pra mim, e se eu não estivesse prestando bastante atenção nela, não poderia ouvir ela me chamando de pirralha bastarda. Rebati com um olhar fuzilante diante daqueles grandes olhos azuis que encaravam os meus.
Algum tempo depois os Wolfgang decidiram me adotar. Fui pra casa deles e me senti um pouco deslocada. Renata me olhava como se eu estivesse fazendo mal pra aquela família, mas sempre que eu podia, eu a fuzilava e xingava em minha mente.
Com o tempo passando, conheci a família Evans, composta por Karolina – a mais velha-, Camila – a do meio- e meu melhor amigo Mike, naturalmente o mais novo. Eu tinha uns 11 anos naquela época. Logo conheci também o namorado de Camila, Tom e seu gêmeo irmão Bill, ambos de 17 anos. Eu tinha um amor diferente por aquele cara.
Um dia Gordon resolveu me levar pra conhecer seu escritório. Ele era político. Ele me apresentou Nora, seu irmão William e seu mais novo estagiário... Georg!
– Lucy, esse é meu estagiário super eficiente, Georg – ele disse.
Logo ele apertou minha mão. Olhei dentro dos olhos dele e vi... O mesmo brilho dos olhos de meu irmão. Mas estava tão diferente. Os cabelos estavam enormes e lisos. No começo tentei tirar a hipótese de que aquele poderia ser meu irmão. Mas até então, quando Gordon tinha me contado a história de que Georg era órfão e tinha uma irmã perdida por aí eu achei que devia começar a pesquisar mais. Só que pesquisar não ia adiantar... O que me provaria era a convivência com ele. Então de uns tempos eu comecei a matar aula pra ficar no prédio cheio de janelas espelhadas onde meu pai e Georg trabalhavam. Conheci William melhor, começamos a namorar, por que naquele tempo eu não tive mais noticias de Bill... Ele tinha se mudado pra Inglaterra com Camila por que “Tom tinha morrido”.
Mas eu sabia de toda a verdade. Tom sempre quis subir na vida e com ajuda e dinheiro de Renata, forjou a morte, começou a viver com ela em outra cidade e deixou Camila chorando.
E como eu sabia de tudo isso? Simples... Eu tenho mania de ouvir conversas atrás da porta! E foi numa dessas que eu descobri tudo isso.
Mas esse não é o mais importante. Um dia, Renata me pegou distraída enquanto eu lia um livro na sala de casa.
– Lucy... – ela chamou e eu não a atendi – BASTARDA! – ela gritou.
– O que você quer? – perguntei com cara de tédio.
– Olha aqui... Eu sei que você andou ouvindo minhas conversas com o Tom atrás da porta. – ela disse me fazendo sentir indiferente aquilo. – e como castigo você vai pagar um preço.
– Manda – eu disse voltando ao meu livro.
– Aqui nessa casa todo mundo sabe que o Georg é seu irmãozinho ok? – ela me disse fazendo ter um grande impacto na mente.
– Co-co-como vocês sabem? – fiquei assustada.
– Isso não é da sua conta garota. Olha aqui, agora você tem a confirmação de que aquele estagiário bonitão do meu pai é teu irmão... E se você ousar abrir a boca pra ele, eu mando matá-lo – ela disse como se aquilo fosse natural.
– Matá-lo? HAHAHAHAHAHA to rindo – eu debochei da cara dela.
– Você dúvida? Você realmente não conhece sua irmãzinha não é bastarda? Eu tenho dinheiro e contatos o suficiente pra ninguém saber que fui eu. O dinheiro é o mais importante. Então eu acho melhor você tomar cuidado comigo, se não adeus Georg - ela disse e logo saiu da sala.
Senti minhas pernas bambas. Sim, eu estava tremendo na base. Não podia acreditar que ela ameaçou matar meu irmão. Se ela podia forjar uma morte, ela podia matar de verdade também... Decidi que ia ficar calada... E fiquei... Até o dia em que não agüentei e contei pra Camila Evans.
(/Flash Back)
– E foi isso que aconteceu... – eu disse finalizando pra Georg.
– Meu deus. E agora, se ela descobrir que eu sei de toda a verdade e que você sabe da verdade sobra a falsa morte do Tom? – ele ficou apavorado.
– Da Renata Wolfgang você pode esperar tudo... – eu fiquei cabisbaixa – eu não sei o que fazer.
– Mas eu sei. – ele disse se levantando – eu sei que isso vai magoar a você e o Bill, mas você vai ter que passar um tempo fora. Até a gente convencer o Gustav a levar a Renata pra longe da gente – ele disse me fazendo ficar com uma interrogação no rosto.
– Como assim? Você quer que eu me afaste do Bill? Quando eu estou grávida dele? Você só pode estar surtando né? – fiquei irritada.
– O Bill não pode ir com você. Ele tem que ficar pra ajudar. Você vai ter que ir Lucy, é pro seu bem – ele tentou me convencer.
– MAS EU QUERO FICAR AQUI COM O BILL, COM VOCÊ, COM O TOM E COM A CAMILA! EU PRECISO FICAR AQUI – me exaltei e comecei a chorar.
– Vai ser melhor pra você – ele me abraçou – vai ser melhor pro seu bebê... Vai ser melhor pra todos que você fique fora por um tempo, pequena – ele disse me fazendo sentir um pouco segura em seus braços.
Se por um lado eu queria ficar, por outro lado a razão batia em minha porta querendo me fazer ir, pro bem de todos. Sequei as lágrimas de meu rosto e então olhei pra Georg e disse:
– Eu vou...
Alguns dias depois – No aeroporto.
– Eu vou sentir muito a sua falta – Bill dizia me abraçando. Eu não queria soltá-lo.
– Eu também... Mais do que imagina – disse e em seguida o beijei.
– Você promete que não vai me esquecer? – seu rosto era de suplica.
– Eu JAMAIS vou te esquecer ok? Você é o homem que eu amo. Quando eu voltar, nosso bebê vai estar crescendo e nós vamos ser felizes juntos. Eu não vou te esquecer Bill, nunca .
“Ultima chamada para Madrid”
Era minha hora. Eu tinha que ir sem olhar pra trás. Me despedi deles e com uma forte dor no coração fui para o portão de embarque... Era pro bem de todos...

Postado por: Grasiele

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 14 - Lifelines

 Há alguns dias em que eu tenho estado meio tensa. Realmente as preocupações têm tomado minha cabeça. Primeiro aquela desconfiança horrível que eu tenho sobre Renata. Segundo, eu e Tom precisamos arrumar empregos. E terceiro e realmente preocupante... Lucy grávida.
De todas as coisas, a história de Lucy era a que mais me deixava aflita. E o incrível era que os pais adotivos dela nem sabiam ainda. Em algumas horas eu achava que os Wolfgang não tinham muita capacidade pra cuidar de Lucy... Realmente não tinham mesmo.
Pensando assim, decidi apelar por uma coisa que eu já tinha conhecimento há muito tempo. O parentesco de Georg e Lucy. Eu precisava insanamente tirar a guarda de Lucy dos Wolfgang e dar pra Georg. Ele sim saberia como cuidar da pequena Lucy que em breve seria mamãe. Mas era um pouco difícil... Eu não tinha contato com Georg desde que tinha fugido pro Rio com Tom.
Decidi então que ia revirar meu quarto até achar algum telefone antigo, ou mesmo ir naquele maldito prédio espelhado onde eu trabalhei por muito pouco tempo na esperança de me vingar de Tom. Comecei procurando por agendas velhas dentro de meu armário. Por incrível que pareça, na primeira que eu peguei tinha o telefone de Georg. Naquele momento era só torcer pra que ele atendesse.
Disquei os números com paciência e fiquei na espera. Algum tempo depois, aquela mesma voz tenebrosa, grossa e doce ao mesmo tempo atendeu me fazendo sorrir.
– Alô – ele disse me fazendo abrir um sorriso de orelha a orelha.
– Georg! – exclamei feliz
– Camila! Cara, quanto tempo! Por onde você tem andado? – ele perguntou surpreso com minha ligação.
– Bom, há dois anos atrás eu acabei viajando pro Rio de Janeiro e fiquei por lá, mas eu estou de volta faz algum tempo. Precisava muito falar com você... É um assunto sério. – eu disse ficando um pouco séria.
– O que aconteceu? – seu tom de voz ficou preocupado.
– Eu acho melhor você vir aqui em minha casa pra eu falar contigo... Eu acho que vão ser 2 grandes choques pra você – eu disse tentando não assustá-lo muito, mas como eu nunca conseguia transparecer a calma, acabei assustando.
– Camila, fala logo! – ele disse meio nervoso.
– Georg, vem logo aqui. Não tenho tempo pra ser pressionada ok? Tchau – eu disse e desliguei o telefone sem dar chance dele falar.
Guardei o celular no bolso e fui pra cozinha que era onde Tom estava. Ele estava preparando o almoço. Bom, pelo menos eu tinha um namorado prestativo.
– Você já arrumou a mesa Tom? – perguntei o abraçando por trás.
– Já sim amor, por quê?
– Coloca mais um lugar... Adivinha quem está vindo aí.
– Quem – ele se virou de frente pra mim e ficou com o rosto perto do meu.
– Seu amigo Georg – eu respondi sorrindo.
– Hmm... Será que não tem tempo pra uma rapidinha antes de ele chegar? – safado, cretino... Gostoso.
– Hmmmmm, acho que tem sim – eu respondi sorrindo e logo lhe dei um beijo.
Aquela cozinha era um antro de perdição, pois Lucy e Bill já haviam tentado lá... Mas eu e Tom não íamos tentar, íamos fazer mesmo.
Fomos andando e nos beijando até a parede que havia ao lado da pia. Sua mão passeava por todo meu corpo enquanto a minha arranhava de leve seu pescoço. Ao chegar à parede, o encostei na mesma e nós dois fomos escorregando ainda aos beijos até o chão. Quando estávamos totalmente ao chão interrompi o beijo e sussurrei em seu ouvido:
– Eu quero ver a clássica cara de orgasmo de Tom Kaulitz – eu disse o fazendo rir.
Então, vagarosamente minha mão foi ao encontro do botão e do zipper de sua enorme calça. Fui puxando a mesma e logo vi que ele estava sem boxer... Menos trabalho pra mim. Então, minha mão foi ao encontro de seu membro movimentando-se rápido. Eu podia escutar os gemidos baixos de Tom e eu pude fitar seus olhos fechados e sua expressão de prazer. Logo substitui a mão por minha boca e comecei a fazer os mesmo movimentos rápidos e Tom ainda gemia. Ele colocou as mãos em minha cabeça enquanto sussurrava meu nome com a voz rouca. A cada minuto mais eu ia fazendo Tom gemer mais, sussurrar ainda mais até a hora que ele chegou ao seu ápice soltando todo seu líquido. Tirei minha boca de seu membro e fiquei fitando a cara de orgasmo de Tom, a cara que eu queria ver. Dei uma mordida no lábio dele e levantei-me. Ele colocou a calça e se levantou também me agarrando por trás e me dando um beijo no pescoço. Eu ri e logo fui pra meu quarto me arrumar e ficar mais apresentável, a final teríamos visitas.
Não demorou muito pra Georg chegar. Vi sua expressão e realmente ele estava curioso, nervoso e louco pra saber o que eu tinha pra contar.
– Oi – eu disse um pouco sem graça por tê-lo deixado falando sozinho.
– Eu estou aqui. Me diz agora o que você tem de tão extraordinário pra me contar, por favor – ele disse sério.
– Entra primeiro ok? – eu disse com um sorriso de canto.
Ele entrou e eu o convidei pra almoçar. Então, ele, Tom e eu começamos a almoçar e eu iniciei.
– Georg... Bom, eu acho melhor você dar uma paradinha na comida, tem perigo de você se engasgar. Vou começar com uma pergunta ok? Bom... Você é órfão né? – eu disse meio desconcertada.
– Sou sim, por quê? – ele estava ainda natural.
– Você tinha uma irmã? – eu perguntei
– Tenho. O nome dela é Lucy, ela deve ter 16 anos hoje... A gente nunca mais se viu – ele disse ficando um pouco triste ao se lembrar.
– Já passou pela sua cabeça que... A Lucy Wolfgang pode ser sua irmã? – eu disse fazendo ele juntar as sobrancelhas.
– A Lucy? A irmã... Adotada da Renata – ele disse parando pra pensar.
Ele ficou sério. Como ele pode ter sido tão estúpido de não notar que a irmã que tanto lhe fazia falta estava bem no seu nariz?
– Georg... Há dois anos atrás, a Lucy veio me contar que sabe de toda a verdade, que ela é sua irmã... Eu só não te contei por que estava muito em cima do dia do casamento do Tom, e naquele mesmo dia nós fugimos pro Rio. Mas eu sempre quis que você soubesse... Ainda mais agora que a Lucy está passando por um momento difícil – eu disse com cautela.
Não queria deixar Georg totalmente preocupado. Se ele quisesse, eu fazia questão de levar ele e Lucy pra um exame de DNA. Mas eu já tinha quase certeza de que eles dois eram irmãos... Tão parecidos na personalidade... Bondosos, engraçados, prestativos, teimosos...
– Momento difícil? – ele perguntou.
– Georg... Há uns dias atrás nós descobrimos que a Lucy vai ser... – eu engoli a seco – mãe – eu disse – ou seja... O Tom vai ser tio
– ELA TÁ GRÁVIDA? – ele gritou espantado.
– É Ge... Ela está – disse Tom que permaneceu calado a conversa inteira.
– Mas... Quem é o pai? – ele perguntou fazendo Tom formar uma expressão de óbvio no rosto.
– Se eu sou o tio da criança o pai dela é o Bill né seu asno! – disse Tom tratando Georg como nos velhos tempos... Bons tempos.
– Bill filho de uma...
– Cala a boca Georg – eu disse rindo – o Bill não tem culpa. Quer dizer, os dois foram imprudentes de não se proteger, mas não fique xingando o Bill. – eu tinha voltado a forma séria.
– Ok... Vamos recapitular. Lucy Wolfgang na verdade é Lucy Listing, ou seja, minha irmã e ela está grávida do irmão dessa criatura – ele disse apontando pra Tom - Ai que loucura cara...
– Eu sei que pode ser difícil, mas se ela for mesmo sua irmã, você vai ter que ajudá-la. Pelo menos essa é sua obrigação de irmão – disse Tom.
Georg então respirou fundo e ficou pensativo. Na certa estava confuso, mas eu sabia que ele iria agüentar. Ele era forte, bom e acima de tudo, parecia ser um bom irmão.
– Se a Lucy for mesmo minha irmã, eu vou brigar pra tirar a guarda dela dos Wolfgang – ele disse fechando as mãos com raiva.
– ISSO!      Faça isso mesmo Georg! Eles nem tem idéia de que a Lucy está grávida. Eles estão deixando ela morar aqui... Eles não cuidam dela direito! – disse Tom.
– Eles não sabem? – ele ficou chocado – Meu deus... – ele ficou mais chocado ainda. – Onde ela está agora?
– Escola. Só chega ás 18h. Mas posso dar um jeito de tirá-la de lá pra que façam o exame de DNA – eu disse.
– Se puder fazer isso eu agradeço Cams – ele disse – e olha... Obrigado por me contar. Agora eu entendo, se fosse por telefone eu tinha tido um ataque e não acreditaria... Obrigado mesmo – ele disse.
– É minha obrigação. Agora eu estou sendo como a “irmã mais velha” da Lucy. Quer dizer, esse seria o papel da cobra da Renata, mas nem pra isso ela serve aquela vaca albina do olho azul – eu adorava os apelidos “carinhosos” que eu dava pra ela. – Bom, então vamos lá na escola dela e vamos no hospital. Vem conosco Tom?
– Claro! – ele disse se levantando.
Todos então seguimos para o carro de Tom. Fomos a escola de Lucy e eu consegui a permissão pra buscá-la. Quando estávamos entrando no carro ela viu Georg no banco de trás e sorriu de canto.
– E aí Listing? – ela disse com aquele jeitinho dela.
Eu olhei o rosto de Georg pelo retrovisor. Ele estava meio que emocionado.
– E aí Wolfgang? – ele disse quase cuspindo o Wolfgang.
– Onde estamos indo? – ela perguntou animada
– Hospital – Tom disse sem olhar pra trás.
– Olha, se for sobre minha gravidez, eu estou ótima ok? – ela disse já encarando aquilo com facilidade.
– Não, não é sobre sua gravidez – eu disse. Olhei pra trás e disse: - o que você acha que o Georg está fazendo aqui?
Ela então ficou calada e logo caiu a ficha...
– Vocês... Vocês contaram pra ele? – ela disse um pouco assustada.
– Eu achei que fosse a coisa certa a fazer Lucy – eu disse com calma.
Ela então encostou o corpo no banco do carro, cruzou os braços e fechou os olhos. Logo depois abriu e olhou pra Georg. Logo ela disse:
– Você acha mesmo que eu sou sua irmã ou só está fazendo isso por que eu estou grávida?
– Não, não é só por que você está grávida. A Camila me deu primeiro a noticia do nosso parentesco e eu acreditei, depois ela veio me falar da gravidez. Não se preocupe, eu acredito. Só queremos confirmar – ele disse sério.
Uma lágrima caiu pelo rosto de Lucy e então num impulso ela o abraçou. Foi um dos momentos mais lindos que eu já tinha visto.
Eu não tinha mais duvidas... O exame de DNA seria só uma prova pra tirar Lucy dos Wolfgang. Com Georg, as coisas seriam melhores... Eu tinha certeza

Postado por: Grasiele

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 13 - Mad World

Ficamos conversando sobre a festa até que vi aquela pessoa indesejada se aproximar de nós com uma cara não muito boa...  
Olhei com um pouco de receio pra aquele nariz empinado cheio de confiança e pensando que era superior. Me levantei pra encarar o rosto dela. Eu era corajosa e já tinha enfrentado coisa bem pior. Ela se aproximou de mim e ficamos frente a frente.
– Camila Evans...
– Renata Wolfgang...

Ficamos uma fuzilando a outra com olhares.  A raiva me consumia e eu poderia até arrumar uma briga no meio daquela festa,  mas eu não queria... Queria ser mais educada do que ela. Olhei pro seu rosto e vi uma pequena cicatriz no canto de seu rosto. Ela percebeu que eu estava encarando e disse:
– Isso aqui foi culpa sua. Foi no dia em que eu caí da escada pra correr  atrás daquele cretino – ela apontou pra Tom.
Ele se levantou da mesa e ficou ao meu lado fuzilando aquele projeto de Barbie Girl. Ela o olhou da cabeça aos pés e bufou.
– Eu não perdi grande coisa... – ela fez uma cara de nojentinha.
– Eu posso dizer o mesmo. Por que hoje em dia eu ganhei na loteria – ele disse me fazendo soltar sem querer um HAHA.
– Bom... Eu não vim aqui pra discutir o que se ganhou e o que se perdeu ok? Queria ver como o casalzinho estúpido está – ela disse me fazendo bufar.
– Está muito melhor do que você imagina ok. Se eu te pedir pra você sair daqui é muito Renata? – eu fiz a minha cara habitual de poucos amigos.
– Ela já estava saindo e deixando eles em paz, não é meu amor? – disse Gustav chegando por atrás dela e sorrindo sem graça pra gente.
– Oi Gustav – eu disse sorrindo.
– Oi Cams. E aí Tom?  – ele como sempre, era simpático.
– E aí Gust... Tá tendo muito trabalho ultimamente né? – ele quis se referir a Renata.
– Mais do que você imagina. Vem Renata, para de ficar enchendo o saco dos outros – ele puxou ela pelo braço e os dois saíram de lá.

Eu realmente não sabia o que aquela vaca albina queria. Provavelmente me provocar era uma das opções. Mas agora ela estava com Gustav e eu não deveria me preocupar. Mesmo assim eu ainda sentia no olhar dela que alguma coisa estava por vir... Renata não tinha cara de confiável e isso me irritava.
Sentei novamente ao lado de Tom e passei o resto da festa com raiva. Toda minha animação tinha ido pro buraco...

Duas semanas depois...

(Lucy POV’s)

– Lucy, você jura que está bem? Está mesmo com condições de ir pra escola hoje? – Camila perguntou preocupada.
– Sim, eu só estou um pouco enjoada, mas isso passa. – eu respondi pegando meus materiais. Ultimamente não tenho ido mais pra casa dos Wolfgang... Não tenho mais motivos pra ficar lá e eles estão cientes disso.
– Lucy, por favor... Não vai, você não está bem desde a semana passada. Acho que você está doente – ela disse tentando me fazer sentar no sofá.
– Não Camila. Eu estou perfeita... – eu não pude terminar a frase. Tive que correr pro banheiro pra vomitar.

Há alguns dias eu estava tonta, vomitando muito... Eu acreditei que era uma virose ou alguma coisa do tipo. Bill saía mais cedo do trabalho pra ficar cuidado de mim e eu ficava com raiva por isso. Ele não deveria ficar se preocupando atoa, era só uma virose.
Voltei pra sala com o rosto já lavado e o estado um pouco melhor. Camila estava tamborilando seus dedos no braço do sofá e de repente me encarou.

– Lucy... Me diz uma coisa. Naquele dia da festa, você e o Bill não estavam somente admirando a casa não é? – ela me perguntou fazendo rir de canto.
– Você sabe muito bem que não Camila. – eu disse sentando no sofá ao lado dela.
– E vocês usaram camisinha? – ela me perguntou fazendo-me ter um choque total. Claro... A camisinha.
– N-não – eu gaguejei.
– E você já pode ter pensado na hipótese de... Gravidez? – ela disse me assustando.

Eu grávida? Impossível. Eu não conseguia me imaginar cuidando de um bebê, principalmente na minha idade. Eu balancei a cabeça pra espantar essa idéia maluca, mas aqui ficou latejando em minha mente... “Você está grávida Lucy... Reconheça”.

– Espera aí um minutinho ok? – Camila disse se levantando do sofá. Rapidamente ela foi no quarto e voltou – Isso aqui é um teste de gravidez que eu ainda não usei. Eu guardei ele pra quando eu decidir engravidar do Tom. Mas como eu não quero isso agora, eu acho melhor você ir ver se está grávida. – meus olhos já estavam marejados. Não, eu não podia estar grávida... – Você sabe como usar não é?
– S-sei... – tremendo eu peguei aquele teste de gravidez na mão dela – azul positivo e vermelho negativo não é? – perguntei pra confirmar.
– Isso... Vai lá – ela disse – Ah Lucy... Não se esqueça de que qualquer coisa, eu sempre estarei aqui com você ok? Não se desespere. – ela me confortou com aquelas palavras. Então e fui pro banheiro fazer aquele maldito teste.
O que tivesse pra acontecer, aconteceria e eu não poderia mudar isso...

Uns minutos depois...
Eu saí daquele banheiro com uma expressão diferente... O teste estava na minha mão e Camila olhava pro meu rosto. Eu sentia que uma maré de coisas ia cair por cima de mim a partir dali...
– E aí? – ela perguntou.
Eu fiz silencio por um curto momento, mas não tinha como esconder.
– Positivo. – eu respondi meio robótica. Era muita informação pra mim... Eu estava grávida aos 16 anos...
– Lucy... Você já sabe que pode contar comigo não é? – ela disse se aproximando de mim – ninguém desta casa vai te abandonar Lucy. A gente vai estar com você agora.

Eu apenas fiquei fitando os olhos dela. Estavam marejados também. Ela queria chorar de emoção. Eu respirei fundo e abracei-a. Comecei a chorar também, mas eu realmente não sabia se estava chorando de tristeza ou de emoção, apenas estava chorando.
– Ok... Eu tenho que ir pra escola ok. Até mais tarde – eu disse secando as lágrimas.
– Você vai mesmo assistir aula assim? – ela me perguntou preocupada.
– Eu tenho que assistir. Enquanto der eu vou agüentar. Quando a criança nascer eu vou ver o que eu faço – eu dei de ombros.
– Tudo bem, vai lá Lu. Eu te amo. – ela disse e me deu um beijo no alto da testa.
– Eu também te amo Camila – eu sorri e então peguei a mochila e saí de casa direto pra minha escola.

Eu ainda estudava numa escola particular. Os Wolfgang ainda faziam questão de pagar. O uniforme tradicional ás vezes me dava raiva. O vento frio batia em meu rosto enquanto eu andava em direção da escola. Minha vida estava ficando cada vez mais louca. O que tinha acontecido comigo meu deus... Eu estava gerando um ser dentro de mim. Naquela hora eu precisava muito de uma pessoa da qual eu não falava há muito tempo... Abraam. Só que ele infelizmente tinha se mudado de cidade por causa do trabalho do pai dele. Aquilo doeu em mim. Não consegui esconder a dor de perder um amigo fiel como ele. Agora só me sobrava Camila, Tom e Mike. Bill não contava, pois era meu namorado, mas mesmo assim ele tinha aquela proteção de amigo que eu gostava. Continuei caminhando em direção da escola. Seria difícil enfrentar tudo aquilo. Mas eu sabia que podia contar com algumas pessoas.

Ao meu redor estão rostos familiares
Lugares estragados, rostos estragados
Claro e cedo para sua corrida diária
Indo a lugar algum, lugar algum
E suas lágrimas estão encharcando seus óculos
Sem expressão, sem expressão
Escondo minha cabeça, 
eu quero acabar com meu sofrimento
Não há amanhã, não há amanhã

Mais tarde...

(Bill POV’s)
Eu já estava saindo do trabalho louquinho pra ver Lucy. Ela estava mal e eu queria passar um tempo com ela. Assim que saí eu peguei meu celular e liguei pra ela.

– Amor?
– Oi amor – ela respondeu com a voz um pouco rouca. Parecia que estava chorando.
– O que foi Lucy? Ta tudo bem? – eu perguntei um pouco aflito.
– Bill... Tem como você me encontrar lá no parque? Preciso te contar uma coisa – ela disse com a voz fraca.
– Tudo bem amor, estou indo.

Eu não sabia o que ela queria me contar, mas de uns tempos pra cá Lucy tem sido estranha.  Eu realmente estou preocupado, pois ela pegou um tipo de virose e estava se sentindo mal há alguns dias. Automaticamente eu me preocupei.
Peguei meu carro e segui para o parque. Queria de verdade saber o que ela queria me contar. Estava curioso até, ela geralmente não deixava pra contar as coisas depois, sempre mandava tudo na lata.
Cheguei ao parque e ela estava lá sentada num banquinho me esperando. Estava com um saquinho cheio de jujubas. Ela sabia muito bem que eu amava jujubas.  Desci do carro e fui ao seu encontro. Me aproximei dela e disse um simples ‘oi’ e lhe dei um beijo.
– Que bom que você está aqui – ela disse sorrindo.
– O que quer me contar amor? – eu não estava me agüentando de curiosidade.
– Vem comigo – ela pegou em minha mão e nós fomos andando pelo parque até a beira de um laguinho que tinha lá.
Era um lugar totalmente calmo onde só estávamos eu e ela. Ela abriu o saco de jujubas e então sentou em uma pedra. Eu me sentei ao lado dela e peguei uma jujuba. Ela ficou olhando a correnteza passar e começou a falar:
– Bill... Você lembra no dia da festa, na hora em que nós dois estávamos lá naquela dispensa vazia?
– Como não posso me lembrar? Foi o melhor momento da minha vida.
– Então... Nós fomos imprudentes. Fomos dois imprudentes – ela disse me fazendo arquear a sobrancelha.
– Como assim?
– Bill... A gente não usou camisinha. A gente não tomou cuidado...
– Não entendi onde você quer chegar com isso.
Ela direcionou o olhar pros meus olhos e respirou fundo. Segurou em minhas mãos e com firmeza retomou a palavra.
– Bill... Eu to grávida.
Minhas pernas ficaram tremulas.  Eu realmente não sabia como reagir a tudo aquilo. Se por um lado eu estava vibrando por que ia ser pai, por outro eu percebia que Lucy era nova de mais pra ser mãe.

E acho isso meio engraçado
Acho isso meio triste
Os sonhos em que estou morrendo
São os melhores que já tive
Acho difícil dizer isso pra você
Pois acho difícil de encarar
Quando as pessoas andam em círculos
É um mundo muito, muito louco
Eu fiquei em choque. Não disse nada e ela olhou pra mim chorando.
– Então você não quer ser pai não é? – ela perguntou soluçando.
– Ao contrário amor... Eu quero. Só que eu fico preocupado com você... Tão nova e tendo que carregar um filho. É tudo culpa minha – eu disse atordoado. – a gente deveria ter esperado mais um pouco pra fazer amor, a gente iria se cuidar.
– Olha... Se você quiser eu aborto esse filho. A gente pode esperar um pouco pra ter um e...
– NÃO MESMO! – eu gritei – você não vai abortar ninguém ok? A gente vai criar essa criança com muito amor e carinho. Você não se preocupe com seus estudos, a gente vai dar o nosso jeito ok? A gente vai ser feliz meu amor – eu disse segurando seu rosto enquanto suas lágrimas ainda teimavam em cair.

Sem pensar ela logo me abraçou. Sei que seria difícil, mas podíamos lidar com isso. Daquele momento pra frente era só viver e ver no que dava... Mas por mim, aquela criança ia ser criada de uma ótima maneira.

Crianças esperando pelo dia em que sentirão bem
Feliz aniversário, feliz aniversário
Feitas para se sentir da maneira 
que toda criança deveria
Sentar e escutar, sentar e escutar
Fui à escola e estava muito nervoso
Ninguém me conhecia, ninguém me conhecia
Oi professor, diga me qual a minha lição
Olhe através de mim, olhe através de mim
 
(Mad World – Tears For Fears)

Postado por: Grasiele

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 12 - Bad Romance

Estava chegando o dia da tal festa de gala da qual Mike tinha nos entregado os convites. Eu por diversas vezes saí com Lucy no shopping pra ver roupas boas pra ir. Mas nós descobrimos que não era a roupa o principal item... Seria uma festa de máscaras onde o forte seriam as próprias.  Então, decidimos que íamos primeiro comprar as máscaras e logo depois os vestidos. Entramos numa loja e logo Lucy ficou hipnotizada com uma máscara que viu. Ela era toda branca com detalhes roxo e preto. Era uma coisa não muito chamativa, mas Lucy adorou e eu acho que serviu muito pra ela.
– Camila, é aquela mesmo que eu vou levar – ela disse entusiasmada.
– Pega lá. Eu vou escolher a minha – eu disse andando pela loja.
Avistei uma com detalhes verde e azul e com bastante purpurina. Me apaixonei por ela. Era como se tivesse sido feita especialmente pra mim. Logo a peguei e fui pro caixa junto com Lucy pagar as compras. Logo depois migramos pra loja de vestidos e compramos dois super lindos. O de Lucy era preto e tomara que caia. Ela vestida nele ficava parecendo uma bailarina do mal. Estava completamente perfeito nela. O meu era uma coisa simples. Um vestido branco com pérolas, longo e aberto atrás. Nada muito chamativo, do jeito que eu gostava. Nos pagamos, passeamos um pouco pelo shopping e paramos pra tomar um sorvete. Nos sentamos num banquinho e ficamos nos deliciando dos sorvetes de chocolate.
– Lucy... Se você por acaso ver o William e a Karol juntos hoje, você vai se sentir bem? – eu perguntei.
– Claro, por que não me sentiria? – ela disse rindo.
– Sei lá... Ele é teu ex. – eu dei de ombros.
– Eu sei que ele é meu ex. Mas eu agora sou cunhada do Tomzinho, ou seja, estou com o Bill – ela disse sorrindo ao lembrar-se de Bill.
  Hm... Você é uma pessoa forte. Te admiro menina – eu disse sorrindo de canto.
– Obrigado – ela sorriu e terminou de devorar o sorvete.

Mais tarde...
– Vocês estão prontas? – perguntaram Bill e Tom juntos enquanto eu e Lucy terminávamos de nos aprontar.
– NÃO PORRA, DÁ PRA ESPERAR? – eu gritei nervosa. Odeio que fiquem me apressando. Se eu demoro, é por que eu tenho motivo pra demorar.
– NÃO! A surpresa que a gente tem pra vocês não vai esperar – disse Bill.
– Surpresa? – Lucy sussurrou animada.
Eu e Lucy então começamos a nos aprontar rapidamente. Ela colocou o seu vestido preto, e uma sapatilha que se amarrava na canela. Ela prendeu o cabelo num coque no alto da cabeça e se maquiou. Estava parecendo a Lucy gótica de 2 anos atrás. Eu coloquei meu vestido, um salto,  fiz um coque no cabelo também e passei uma maquiagem clara. Não que a maquiagem fosse importante, afinal, era uma festa de máscaras. Eu e Lucy colocamos as máscaras e saímos do quarto. Bill e Tom estavam L-I-N-D-O-S! Bill estava com seu costumeiro cabelo de ouriço, mas estava com uma máscara semelhante a de Lucy. E olha que os dois não tinham mostrado as máscaras um pro outro. A dele era preta, com detalhes brancos e roxo. Já Tom, estava com uma mascara verde.
– Felizes? Estamos prontinhas – Lucy disse com uma das mãos na cintura.
– Você ta tão... Perfeita – ele disse se aproximando dela e selando os lábios.
– Você também Camila... Tá linda – disse Tom me abraçando e logo me deu um beijo também.
 Logo todos fomos interrompidos por uma buzina vinda lá de fora. Bill logo foi abrir a porta e sorriu pra nós.
– A surpresa chegou  – ele disse todo feliz.
Nós fomos lá fora e quando vimos era uma limusine enorme e linda. Eu fiquei de queixo caído, como podiam ser tão filhos da mãe conosco?
– É... Maravilhoso!  Como vocês conseguiram – eu perguntei maravilhada.
– Segredo de Kaulitz – os dois disseram juntos nos fazendo rir.
– Esses segredos de Kaulitz me matam – Lucy disse rindo.
Nós então fomos pegar nossas bolsas e trancamos a casa pra irmos logo pra festa. O motorista da limusine abriu a porta pra nós quatro e então entramos naquele maravilhoso carro. Tinha de tudo dentro dele. Música, luzes típicas de balada, petiscos, bebida... Era quase uma festa dentro de um carro. A música que tocava era West End Girls do Pet Shop Boys. Não agradou muito, mas não estávamos nos importando com música naquele momento. Queríamos mesmo era estar junto com quem amávamos. De repente, Bill tirou um envelope lindo do bolso, pegou na mão de Lucy, olhou bem no fundo dos olhos dela e disse:
  Você se lembra que eu era compositor não é?
– Sim, claro que lembro.
– Pois é amor... Eu escrevi essa aqui pra você – ele disse entregando o envelope.
Lucy logo sorriu e deu um beijo. Devagar ela abriu o envelope e retirou o papel de dentro dele. O abriu sorrindo e olhando pra Bill e logo começou a ler as seguintes frases:

Eu ainda estou acordado para você
Nós não faremos isso juntos
Nós não podemos esconder a verdade
Eu estou desistindo por você agora
Meu último desejo te guiará
Antes do oceano terminar tudo
Abaixo de mim
Lembre-se

Para mim você será sempre sagrada
Estou morrendo agora, mas eu sei
Que nosso amor viverá
Sua mão por cima
Como uma pomba
sobre mim
Lembre-se
Para mim você será sempre sagrada

Na mesma hora Lucy começou a chorar de emoção. Não sabia que ela era tão emotiva assim, mas foi uma coisa super fofa e romântica. Bill tinha se superado aquele dia.
Tom me abraçou de lado e ficou admirando os dois trocando um lindo e apertado abraço e em seguida um beijo.
Aquilo me fazia pensar... Amor não tem idade. Eles eram tão lindos juntos... Me dava até vontade de suspirar.
Logo, nós chegamos à mansão onde ocorreria a grande festa. Apesar de ser uma festa de gala, parecia mais uma balada. Dava pra escutar a música há uns 4 quarteirões. Era Bad Romance da Lady GaGa que estava tocando. Mal chegamos e já me dava uma vontade enorme de dançar. Saímos da limusine e seguimos pro grande casarão. Tinha um fonte no meio do jardim, típico de casas grandes. Fomos recepcionados muito bem e então entramos naquele grande salão. De longe eu já consegui avistar minha irmã e William juntos. Olhei pra Lucy que olhava balançando a cabeça e rindo. Logo ela puxou Bill pelo  braço e foram os dois dançar na pista de dança. Eu e Tom procuramos uma mesa pra sentar.
– Cara, isso aqui ta muito animado. Não acha que a gente deveria dançar? – eu perguntei rindo.
– Acho que não Cams... Olha quem ta ali – ele apontou.
Na mesma hora eu avistei aqueles cabelos loiros e os grandes olhos azuis... O nariz empinado e o ar de mandona... RENATA WOLFGANG! Eu não podia acreditar que aquela filinha de papai estava lá. Mas o bom era que estava abraçada com outro cara... Ele era um pouco menor do que Tom, era um pouco fofo, tinha uma carinha linda de bebê, seu cabelo era loiro e usava um óculos. Reconheci aquele rosto de longe...
– Aquele não é o Gustav? – eu disse apontando pra Tom ver.
– Puta que pariu... Não acredito que o Gustav se juntou com aquela barata purpurinada.

Na época em que Tom trabalhava, Gustav era um político também. Sempre foi rico, mas era uma boa pessoa. Agora, ao lado de Renata ele parecia estar mudado... Eu não sabia o que tinha feito ele se juntar a ela, só sabia que as coisas poderiam mudar daquele dia em diante.
– Vamos dançar Tom... Não vale a pena ter que ficar se escondendo por causa dela. E se ela ta com o Gust, ela não vai mais querer saber de você. – eu disse séria. Tom logo balançou a cabeça com positividade.
– Ok, vamos. O que tiver de acontecer vai acontecer – ele disse se levantando. Então fomos direto pra pista de dança.
– Tom... Tá todo mundo tirando as máscaras... Vamos fazer isso também, pelo amor de Deus – eu disse com tom de suplica.
– É... Poucas pessoas estão com máscaras. Ok, vamos tirar.
Então nós tiramos e deixamos em cima de nossa mesa. Começamos a dançar e naquela hora eu nem tinha me dado conta que Bill e Lucy tinham sumido...

(Lucy POV’s)
Todo mundo dançava freneticamente e eu apenas o observava. Não agüentava mais olhar pra Bill sem tê-lo pra mim. Eu estava preparada naquele momento... Estava preparada pra me tornar mulher nos braços dele.

– Bill... Eu não agüento mais – eu disse olhando pra ele.
– O que foi amor? – ele perguntou preocupado.
– Eu não agüento mais olhar pra você sem te ter... Se é que você me entende. Bill, eu quero agora... A gente esperou muito tempo por isso... Eu quero transar com você... Agora!

Tive medo de ter sido muito dura com ele. Mas na mesma hora notei sua expressão... Ele parecia querer tanto quanto eu. Seu olhar se tornou malicioso, o que me fez sorrir. Ele pegou em minha mão e nós saímos desviando das  pessoas que dançavam. Nós entramos num corredor cheio de obras de arte. Empregadas e empregados passavam com bandejas por lá. Logo nós fomos andando por outros lugares da casa, até que achamos uma porta.
– Eu abro, ou você abre? – eu perguntei olhando pra ele com um sorriso.
– Que tal nós dois juntos? – ele perguntou.
– Ok.

Então nós colocamos nossas mãos na maçaneta. Vagarosamente fomos virado, até que abrimos a porta...
Era um quartinho vazio onde só tinha uma estante vazia.Parecia ser uma dispensa totalmente vazia. Entramos e eu logo acendi a luz. Fiquei encarando aquele lugar meio admirada até que Bill perguntou:
– Não gostou daqui?
– Pra falar a verdade... Eu acho que é perfeito – eu disse sorrindo.
Tudo com Bill se tornaria perfeito. Apenas sentir ele me tocando, me beijando, me dando amor, já era o bastante.
Ele fechou a porta do local e ficou encostado nela me olhando. Eu sorri com doçura pra ele. Me senti envolvida pela música que tocava. A batida ideal...
Comecei a dançar no ritmo, enquanto Bill olhava escorrendo seu corpo até o chão ainda encostado na porta. Tirei minha máscara e a joguei no chão. Ele fez o mesmo com a dele. Queria olho no olho, desejo por desejo. Enquanto dançava, fui me aproximando dele. Eu ia tirando meu vestido e as minhas peças intimas. Vagarosamente Bill ia tirando toda sua roupa também. A cada minuto, o fogo me consumia, eu queria ser de Bill naquele momento. Mas não só naquele momento... Por toda eternidade.
Cheguei até ele e então agachei em sua frente. Estávamos já os dois nus, consumidos pelo desejo um do corpo do outro. Beijei seu pescoço levemente pra lhe provocar, o que o fez gemer levemente me fazendo sorrir.

Eu quero o seu drama
O toque da sua mão
Eu quero o seu beijo sujo de couro na areia
Eu quero o seu amor,
Amor, amor, amor
Eu quero o seu amor,
(Amor, amor, amor, eu quero o seu amor)

Logo então, eu passei meu dedo levemente por seu tronco. Minha mão passeou de seu tronco até seu membro que já estava exitado. Ele já estava tendo sua ereção, que estava sendo causada por meus toques quentes que queimavam na pele branca dele. De repente, de caçador, virei caça. As mãos de Bill tomaram minha cintura. Seu calor queimava-me... A hora estava chegando. Com cuidado, Bill deitou meu corpo ao chão. Fechei meus olhos e caí no êxtase total. Suas mãos afastaram minhas pernas e logo eu pude sentir seu membro me penetrar, rompendo a minha virgindade. Por mais que fosse doloroso, eu estava gostando. Seus movimentos contínuos me deixavam louca. Parecia que eu tinha usado drogas... Estava louca, mas louca pra que ele continuasse. Eu gritava, misturando aquela dor nunca vista, com a vontade... O prazer de tê-lo dentro de mim.
Bill preenchia sem dó. Rápido, prático e muito bom.  Eu me sentia no paraíso enquanto Bill preenchia e gemia. Eu gritava. A histeria tomou conta de meu corpo e de minha alma... Eu o tinha só pra mim.

Eu quero a sua obsessão,
O seu adesivo vertiginoso
Quero você no meu quarto
Quando você está doente
Eu quero o seu amor,
Amor, amor, amor
Eu quero o seu amor,
Amor, amor, amor, eu quero o seu amor

Chegamos ao nosso ápice. Orgasmo total. Senti  seu liquido penetrar dentro de mim e gemi. Minha respiração ofegante se misturou com a dele. Eu sorri enquanto ele me encarava com seus grandes olhos. Levantei-me do chão e o abracei. Sua respiração estava tocando meu pescoço. Senti um arrepio bom naquela hora.

– Obrigado – eu disse seu ouvido. – obrigado por estar me fazendo feliz por todo esse tempo... Eu te amo mais do que tudo Bill Kaulitz.
Ele nada respondeu. Tive sua resposta com o melhor dos beijos que ele poderia me dar.Era como se fosse o primeiro  beijo que ele tinha me dado. Senti a mesma sensação. Aquela sensação de borboletas fazendo festa dentro de meu estomago...

(Camila POV’s)

Perfeito. Lucy e Bill tinham sumido da festa. Eu estava procurando eles por todos os cantos com o olhar, mas nunca avistada. Tom não estava nenhum pouco preocupado. Ele estava todo animado comigo.
– Chega Tom, eu vou ligar no celular da Lucy por que eu não sei onde eles estão – eu disse meio irritada.
– Você é pior do que mãe hein Camila. – ele disse rindo – liga aí – ele me deu o celular dele.
Disquei o numero daquela  safada juvenil. Chamou umas duas vezes até que ela atendeu.
– LUCY LISTING, ONDE VOCÊ ESTÁ? – eu perguntei irritada.
Calma aí Camila. Eu estou em outro canto da casa com meu namorado. Calma aí, não precisa se irritar.
– UUURG, e o que vocês estão fazendo? – eu perguntei bufando.
A gente ta vendo a casa Camila. Relaxa. A gente já ta indo pro salão.
– É bom que venham mesmo... Tchau. – desliguei frustrada.
Ela era uma adolescente inconseqüente e o Bill um adulto com alma de adolescente.  Isso me deixa de cabelo em pé cara.
Um tempo depois eu vi os dois saindo de um corredor da casa. Estavam de mãos dadas e sorrindo. Eu acho que eu já devia imaginar o que eles fizeram. Os dois se aproximaram de mim e eu fiquei olhando com a mão na cintura.
– O que vocês estavam fazendo?
– Camila... Desculpa ser grosso, mas não é da sua conta – disse Bill rindo.
– Ok Bill Kaulitz, não precisa nem me dizer por que eu já adivinhei. Poupe-me dos detalhes ok? Vamos curtir essa festa por que ta boa.
Então fomos sentar em nossa mesa. O garçom passou com taças e logo nós pegamos. Eu fiquei olhando pras pessoas dançando quando de repente minha distração foi interrompida por minha linda irmã e William.
– Oi gente! – disse Karol toda alegre.
Eu olhei ela dos pés a cabeça. Estava de mãos dadas com William... Logo pensei “PEDÓFILA DO CARALHO”, mas procurei não transformar  meus pensamentos em palavras.
– Oi Karol – eu sorri.
– Oi Lucy – disse William simpático.
– Oi William, tudo bem? – Lucy disse simpática, pra minha surpresa.
Ele sorriu. Logo Karolina se ofereceu pra sentar-se junto conosco. Deixei né, fazer o que? Ficamos conversando sobre a festa até que vi aquela pessoa indesejada se aproximar de nós com uma cara não muito boa...

Postado por: Grasiele

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