segunda-feira, 9 de abril de 2012

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 18 - Correndo ao lado do perigo - PARTE 1

Uma das pessoas veio se aproximando de nós e tirou a máscara preta que estava em seu rosto...

– Bem vindos a festa da pizza...
– RENATA? – eu gritei ao ver aquela loira de nariz empinado. – O QUE SIGNIFICA ISSO?
– Isso significa a morte de vocês ok? Cansei dessas pedrinhas no meu caminho – ela disse me fazendo ficar extremamente irritada.
– ABRAM ESSAS PORTAS AGORA, EU QUERO SAIR DAQUI – eu gritei.
– Cala a boca mosquinha morta. Você não tem poder nenhum de mandar em nada aqui. – ela disse com aquele ar irritante de poderosa. Não consegui me conter e parti pra cima daquela vadia a derrubando no chão.
Eu estava tão nervosa com aquela vaca desgraçada que comecei a puxar seu cabelo como se fosse arrancar. Ela dava gritos agudos enquanto eu a deixava careca. Ela então fincou suas enormes e vermelhas unhas no meu braço me causando uma dor enorme.
– VAGABUNDA! – eu gritei e sem pensar deu um soco pesado no rosto daquela vadia irritante.
Consegui arrancar sangue do nariz daquela idiota. Levantei-me do chão e fiquei encarando aquela idiota se sentando no chão e limpando o sangue que tinha saído de seu nariz.
– VADIA, VOCÊ QUEBROU MEU NARIZ! – ela gritou se levantando.
– EU DEVERIA TER QUEBRADO É SUA CARA INTEIRA! – eu estava descontrolada.
Os outros acompanhavam tudo chocados com o quão nervosa eu estava. Tom segurou meu braço e me olhou com cara de suplica. Aquele olhar queria dizer  “Se acalma!”. Mas não, eu não podia me acalmar. Ela estava planejando alguma coisa e eu tinha que fazer de tudo pra aquilo dar errado.
–  Olha Renata eu acho que você está passando dos limites nos prendendo aqui. O que você quer? – perguntou Tom ficando nervoso.
– Cala sua boca Tom! Eu não te chamei no assunto ok? – ela foi grossa e mal educada com MEU HOMEM! Aquilo merecia mais uma surra.
Consegui me soltar da mão de Tom e mais uma vez me aproximei daquela idiota e dei um tapa na cara dela.
– Isso é por ser grossa com Tom – eu disse enfurecida.
– Você me provocou demais agora... – ela disse com a cabeça abaixada e com a mão no rosto.
Então ela praticamente voou pra cima de mim me jogando contra uma das mesas. Eu recebia alguns tapas daquela vadia em meu rosto, mas esquivava ao máximo. Eu consegui me levantar e então a empurrei pra longe de mim. Meu rosto estava ardendo com os tapas daquela idiota.
– CHEGA CAMILA! – Tom gritou comigo – Georg, William, Bill, segurem a Camila. Isso quem tem que resolver sou eu – ele disse me deixando mais nervosa. Então os três me seguraram. Eu não me debati... Queria ver o que Tom ia fazer.
– Olha aqui Renata. Seja o que você for fazer, quero que saiba que só vai estar sendo mais idiota e patética do que é – aquilo era pra machucar mesmo – e saiba que eu só estive dois anos com você por causa da carreira... E foi a pior coisa que eu fiz na minha vida. Ainda bem que a Camila apareceu na minha vida pra me tirar de você... Não quero viver com uma cobra como você.
– Você tem noção do que está falando Tom? Você não tem medo do que pode sofrer com isso não é? – ela era desafiadora.  Isso estava me queimando por dentro.
Ela apenas olhou para aqueles caras de preto e fez um sinal com a cabeça. Eles abriram uma das portas e começaram a sair. Antes de sair ela disse:
– O que vai acontecer agora é conseqüência do que vocês fizeram comigo. Pena que a bastarda da Lucy não está aqui pra pagar com vocês... Mas dela eu cuido depois. Espero que o fogo do inferno tome conta de vocês – ela disse e logo depois saiu trancando a porta.
Eu fiquei tensa. Os meninos me soltaram e eu tentei abrir  aquelas portas típicas de loja que se abria levantando.  Mas não adiantava nada. Esse tipo de porta é trancada por fora, e isso me deixou aborrecida.
– E agora? O que será que ela ta fazendo? – Bill indagou desesperado.
– Eu não sei. Mas eu tenho a impressão que... – Karol ia dizendo quando começou a entrar fumaça dentro da pizzaria.
– Ah não... A vaca e os capangas dela tacaram fogo aqui! – eu disse desesperada.
Aquele cheiro terrível de fumaça consumia as nossas narinas. Georg se permanecia imóvel, ele parecia estar bastante assustado.
– Georg, está bem? – perguntei me aproximando.
– Eu não queria morrer assim – ele disse ainda um pouco imóvel – eu acabei de achar minha irmã... Eu realmente não queria partir assim.
– Você não vai morrer ok? Ninguém vai morrer aqui! – eu gritei.
De repente, olhei pra porta e vi aquele fogo lambendo as portas e o chão. Eu deveria começar a me assustar de verdade?
Todos tossíamos sem parar. Karol estava prestes a desmaiar. Aquilo estava ficando mais sério do que eu pensava.
– A gente vai morrer! – Mike gritou.
– CALA A BOCA CARALHO,  A GENTE NÃO VAI MORRER! –gritou Bill nervoso. – Tom, consegue pensar em algo?
– Espera aí. Eu to tentando usar a cabeça... – ele disse tenso.
– Nós não temos muito tempo. Até o fogo começar a se espalhar e tomar conta das mesas, cadeiras e etc. estaremos  sem lugar pra onde ir – disse William.

Aquilo estava ficando extremamente sério. Minha respiração estava ficando fraca. Aquela fumaça estava me dando muita tontura.
– Gente... Eu acho que vou desmaiar – eu disse meio tonta. Eu e Karol estávamos sendo fracas.
– Calma amor. Eu vou tirar a gente daqui – disse Tom me abraçando.
Ele então ficou calado por um tempo. Eu estava quase chegando ao meu fim. Então Tom logo falou:
– AH CARA, COMO EU NÃO PENSEI NISSO ANTES! Na cozinha deve ter uma porta diferente dessas da frente. Ela deve ser uma porta normal. Se estiver trancada só arrombarmos. – ele disse me fazendo criar esperanças.
– Ótimo Tom! – exclamou Bill.
Com ajuda de William e Bill, eu e Karol fomos apoiadas em seus corpos pra não acabarmos caindo no chão de desmaio. Seguimos pela cozinha. No finalzinho da cozinha, atrás de uns fornos tinham duas portas. Uma estava aberta e aparentava ser um banheiro, e a outra do outro lado estava trancada. Era mesmo a saída, eu acreditava isso. Bill, Georg e Tom então começaram a tentar arrombar a porta. As primeiras tentativas foram em vão.

– Espera aí. Eu acho que o que eu vou tentar vai dar certo – disse Karol.
Ela então pegou um grampo de seu cabelo o soltando do coque no qual estava amarrado.  Ela então fez que nem aqueles filmes e enfiou o grampo na fechadura. Eu acho que era muita sorte mesmo... A porta abriu!
– Karol... Você viu isso na televisão não é? – eu perguntei curiosa.
– Não, foi você que me ensinou quando a gente era mais nova – ela disse me fazendo arquear a sobrancelha.
– Ok, depois vocês relembrem os acontecimentos do passado. Vamos sair daqui – disse Mike apressadinho.
Nós andamos com cuidado pela rua de trás da pizzaria, com medo de Renata ainda estar lá. Nós paramos onde a parede dobrava a esquina e eu chequei. Lá estava ela... Limpando o sangue que teimava em cair do nariz e rindo da desgraça que graças a Deus não tinha acontecido.
“A essa hora só deve ter restado o pó daqueles idiotas” ela dizia pra um dos capangas. Ele então pegou um lenço de papel, limpou o nariz dela e logo a beijou. ENTÃO A VACA TRAIA O POBRE DO GUSTAV COM UM CAPANGA. BAIXA, VACA, VAIDA, VAGABUNDA, AAAAAAAAH!
Nós então fomos pelo outro lado da rua até minha casa. Todos estavam completamente aterrorizados com aquilo. Quando finalmente entramos em casa, eu senti aquele peso ir embora de minhas costas. Da janela eu podia ver a pizzaria sendo consumida por fogo e os bombeiros frenéticos tentando apagar aquela merda que tinha sido culpa da Renata.

– Eu vou chamar a policia – disse Bill nervoso – eu não posso deixar isso assim.
– CHAMA, POR FAVOR! – eu implorei – ela tem que ir pra cadeia... Isso é tentativa de homicídio! É uma coisa muito grave.
– Ela e os caras já saíram de lá? – perguntou Georg chegando perto de mim na janela.
– Estão parados lá como se não tivesse acontecido nada – eu disse fechando minhas mãos com raiva.
– Maldita. Renata maldita... Isso tudo é culpa minha – disse Tom se culpando e lamentando.
– Claro que não é! – eu gritei tentando tirar aquela estupidez da cabeça de Tom.
– Se não fosse eu te abandonar pra ficar com essa cobra nada disso estaria acontecendo agora... Nós estaríamos muito bem. É culpa minha, culpa das minhas idéias loucas e da minha ganância. Pra que diabos eu fui inventar de me meter em política? – ele era rígido consigo mesmo e aquilo estava me matando por dentro.
– Tom. Todos nós erramos. Você é um ser humano pecador e errante como todos aqui nessa casa. Não se culpe ok? Eu te amo – eu disse e depois o abracei.
– Eu não mereço seu amor... Você é boa demais pra mim – ele dizia ainda triste.
– Tom Kaulitz, cala a boca! Não fala isso! Você que é bom demais pra mim. Apenas fique calado... Tudo vai ficar bem – eu dizia tentando passar força pra ele.
– Queria ser tão corajoso quanto você – ele disse com o rosto fundo eu meu ombro.
Não era impressão minha. Tom chorava e muito. Senti-me mal por causa daquilo tudo. No fundo a culpa não cabia só a ele... Cabia a mim também. Se eu não tivesse me metido na vida dele nada daquilo estaria ocorrendo.
– Pronto. Liguei pra policia e eles já estão vindo – disse Bill suspirando.
– Ótimo. Tomara que isso acabe logo – dizia Karol.
– Olha Karolina, eu acho melhor você ir pra casa. Você e o William... Vocês não têm nada haver com isso e estavam em perigo agora pouco... Vão – dizia Tom com a voz falhada por conta do choro.
– Ok – Karol suspirou – vamos amor – ela dizia pra William.
– Passem pela porta de trás ok? – eu alertei.
– Tudo bem. Dêem-nos noticias – disse William.
– Ok. Tchau – eu disse.
Dentro de uns 10 minutos os carros de policia chegaram e pela janela eu pude enxergar eles abordando Renata. Os capangas fugiam enquanto ela e o que tinha a beijado entraram no carro e deram a partida.
Eu e Tom saímos correndo de dentro de casa e falamos com um dos policiais. Então entramos em uma das viaturas e logo nos vimos dentro de uma perseguição...

Postado por: Grasiele

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