terça-feira, 13 de março de 2012

The Material Girl And The Rock Stars - Capítulo 39 - Todos merecem um final feliz!

ANTERIORMENTE... 
– eu estou mãe // eu vou ser pai
 
[...]
 
– que legal.. parece que combinamos – ele falou rindo..
 
– ééh, parece mesmo... mas ainda tem mais... – falei segurando o riso..
 
– tem? – ele me olhou confuso


Olhar a cara de confuso de Diogo era empagavel, mas a de Bill ia ser melhor ainda... fiquei rindo da cara de tonto dele antes de falar e sabia que se não falasse logo ele iria me sacodir..

– aham... teem.. – falei segurando as gargalhadas – quer saber? Quer? Quer saber? – falei fazendo graça.

– fala logooo, garoota... vai me matar de curiosidade mesmo? – ele falou com raiva por eu fazê-lo esperar..

– taá... eu falo.. mas não grite – falei rindo – são G.Ê.M.E.O.S – soletrei vendo sua boca abrir de espanto.

– ta de brincadeira? – ele falou boquiaberto

– nãooo.. ta pensando o que? Meu serviço é completo meu amor. Assim Tom não ficaqrai chateado por você ser padrinho de um... e ele não ter afilhado.. e ainda tem as meninas, já imaginou o escândalo quando eu chamar Tay e não chamar Dora? Não, não.. são dois.. um pra cada – falei sorrindo vendo-o sorrir comigo.

– gosh! Bill deve ta feliz da vida... – ele falou me puxando pra deitar no seu colo.

– shiiii... eu ainda não falei nada pra ele

– sua má! – ele falou afagando minha barriga


Ficamos por mais muitos e muitos minutos fazendo planos pra nossos filhos, Diogo havia dito que se ele tivesse uma menina e eu tivesse meninos um deles seria namorado da filha dele, e vice-versa. Depois de muita conversa, já era noite e eu fui até meu quarto tomar banho, Bill já havia tomado o dele e descido, Tom e Tay estavam indo ao elevador quando eu apareci vestida em um jeans básico, uma batinha azul celeste e cabelo solto, aproveitei a compania deles no elevador, nem nos falamos muito, afinal o clima era de surpresa mesmo.

Quando eu cheguei ao salão ele estava bem lotado pra um simples jantar, meu show a Lá Vick ia ser mais legal ainda... Stella estava lá, os pais dela também estavam, minha família ... uma boa parte da minha nova familia (Tay e Tom) presentes... eles seguravam o riso, pois todos os outros estavam confusos, nem sabiam pra quê tinham sidos convidados a um jantar. Bill e Diogo se levantaram e ficaram lado a lado quando o povo fez silêncio, e Bill começou a falar.

– eu sei que devem estar achando estranha essa reunião... ainda mais por eu estar aqui vos falando – ele falou fazendo graça com a cabeça me fazendo rir – então..  eu e Vick voltamos pra cá.. depois desses quase dois anos de casamento, porque hoje nós temos que falar uma coisa muito importante pra vocês ele falou me estendendo a mão. – posso falar amor? – ele me perguntou quando cheguei ao seu lado.

– pode querido – falei totalmente vermelha.

– Vick e eu vamos ter um bebê – ele falou sorrindo me abraçando e alisando minha barriga

Ouveram várias interjeições de espanto, minha vó e Renée foram as lagrimas em instantes, e meu pai parecia chocado com a informação, os familiares de Stella começaram a puxar as paumas e todos foram junto com eles aplaudindo, então eu levantei a mão e resolvi anunciar o resto da noticia.. todos me olharam confusos, eu pisquei pra Diogo que gargalhou.

– eu queria corrigir essa informação – falei rindo de lado

– hãm? – Bill me olhou confuso e Diogo gargalhou mais alto

– não é um bebê – falei óbvia – são... B.E.B.Ê.S. – falei soletrando.

Tom que interpretou primeiro ficou pálido com a informação e olhou pra Tay  que sorria abertamente com lágrima nos olhos me olhando, minha madrasta e minha vó cobriram a boca com o espanto e meu pai parecia que ia desmaiar... Bill, bom... Bill estava mais branco do que uma vela, por um breve momento eu jurava que ele iria desmaiar ou deus me livrer morrrer ali na minha frente, ele segurou forte minha mão, suas mãos estavam suadas e frias, ele me olhou nos olhos com seus olhos marejados

– dois? – ele perguntou como se a voz dele estivesse voltando aos poucos.

– aham – balancei a cabeça e coloquei a mão dele e minha barriga.

– eu te amo – ele falou deixando duas lágrimas teimosas caírem

– nós também – falei pulando em seu pescoço e o cobrindo de beijos carinhosos.

Logo em seguida Diogo anunciou que ia ser pai também, deixando meu pai e Renée ainda mais felizes, brindamos e jantamos, parecia que Bill tinha advinhado o meu desejo antes mesmo de falar, porque como sobremesa foi servido um bolo prestigio enorme, e bem coberto de coco e chocolate, me servi de um pedaço generoso e fui seguida pelas grávidas, todos riram da nossa gulodisse, ainda ficamos mais dois dias no Brasil, demos entrevistas, tiramos fotos pra revistas e logo depois partimos pra outra missão de noticiar a vinda dos bebês... estávamos voltando pra Alemanha.

Na casa rosada onde Simone e Gordon moravam estavam reunidos também Andreás, Georg e Gustav, a casa estava toda enfeitada, haviam balões de boas vindas, e haviam comidas com cheiros delicosos  que me faziam salivar.. durante o jantar Tom resolveu contar..

– mãe, temos uma coisa pra falar – Ele falou puxando Bill da cadeira, eu e Tay ficamos vermelhas.

– o que foi?  Vocês me assustam quando fazem isso, parece até que fizeram algo de errado

– beeem, algo de errado nós tivemos que fazer mesmo – Tom falou rindo de lado. Tay só faltou correr da mesa. – mas, a conseqüência foi boa... pra nós dois – ele sorriu olhando pra Bill que segurava o riso.

– TOM E BILL KAULITZ, o que vocês dois fizeram? – ela perguntou já nervosa..

– calma, mãe – Bill disse quando Gordon a segurou pela mão.

– nós fizemos FILHOS mãe – Tom falou rindo.

Simone e Gordon se olharam incrédulos, Georg Gustav e Andreás fizeram cara de ‘não acredito’, depois disso Simone passou a olhar dos dois pra nós duas sentadas na mesa, Tay estava tão vermelha quanto seus cabelos e eu idem...

– eu vou ter netos? – ela perguntou se recompondo e sentando na cadeira.

– aham, netos meeesmo – Tom falou gesticulando com as mãos.

– é, mãe...  vão ser quatro – Bill falou sorrindo docemente.

– quatro? – Gordon, Georg, Gustav e Andréas falaram juntos e Simone engoliu seco.

– quatro, mãe.. a senhora acha que Tom Kaulitz faz as coisas pela metade? Sempre foi esse o nosso plano... só Bill que fugiu um pouco a regra casando primeiro do que eu, mas moramos juntos, e vamos ter filhos juntos, e gêmeos... quer coisa melhor? Éramos apenas dois, depois viramos quatro e agora vamos ser oito. – ele falou obvio beijando o rosto da mãe.

– meu deus,vocês não são normais... eu sou nova demais pra ser avó, vocês são novos demais pra ter filhos, vocês quatro piraram de vez. – ela falou negando com a cabeça.

– meus parabéns, espero que fiquem mais responsáveis do que já são – Gordon falou abraçando Tom  e Bill ao mesmo tempo..

– claro, eu acho isso perfeitamente possível, agora Tom? Responsável? É meio difícil – Bill falou rindo.

Todos começaram a nos felicitar, mas Simone ainda estava em choque com a noticia, já tínhamos um certo volume, discreto, mas já existia em nossa barriga, olhei pra Tay e fui até Simone e levantei a camisa...

– quer sentir? – perguntei sorrindo docemente.

A principio ela me olhou confusa, até mesmo os meninos acharam meio estranha, mas Bill logo percebeu que era pra familiarizar ela aos bebes, que puxou Tom para que Tay fizesse o mesmo, Simone nos olhou, depois olhou pra nossa barriga, e acariciou as duas ao mesmo tempo e caiu no choro nos fazendo chorar também. Assim, Simone começou a aceitar bem a nossa gravidez, com o tempo ela viu que os meninos amadureceram mais ainda, e ficou surpresa com as mudanças principalmente de Tom.
 
 Seguimos com as turnês pelo mundo, visitamos países, continentes, América Central, America Latina, Europa e voltamos a Alemanha... durante esse período que correspondeu a boa parte da minha gestação, eu havia trocado muitas fotos com Diogo, eu enviava fotos da minha barriga e ele me mandava as da Stella, eles teriam uma menina, o que o deixou todo bobo. Já Tom estava mais bobo do que nunca, Tay teria um casal... por vezes o peguei conversando com a barriga dela dizendo que era pro menino ser pegador como ele foi e não deixar ninguém pegar a irmã... como ele era tolo.. isso nos rediam muitas risadas. Eu teria dois meninos que mexiam demais na minha barriga, deixando um Bill todo meloso e mais coruja do que nunca...

Foi assim, no corre,corre  das turnês que nós levamos a gestação, e foi na Alemanha que eles nasceram, como os pais, os meus nasceram um pouco antes dos de Tay, mais precisamente no dia 02 e os dela no dia 03/09, eles diziam que eram os presentes de aniversário deles que haviam chegado... Simone e Gordon correram pra ver os netos, eu agradeci aos céus por eles serem mais parecidos com o pai do que comigo, a beleza de Bill tinha que ser repassada, e meus gêmeos idênticos eram lindos como o pai... loiros, branquinhos dos olhos cor de avelã, o que diferenciavam um do outro era um simples sinal. Os bebes de Tay e Tom eram como dois anjinhos também seus cabelos eram loiros, um pouco mais escuros do que os dos meus dois, e todos tão fofos, e sorridentes, tinham o nariz e os lábios do pai, mas o jeito de sorrir era todo igual ao da mãe.


  Alguns meses se passaram, por três meses ficamos na casa rosada de Simone e Gordon, eles haviam ficados super felizes e corujas com os netos,  Théo e Liv eram os super bricalhões e adoravam o colo do vovô Gordon, já Peitro e Thor eram mais de ficar dormindo, e quietinhos, reflexos dos pais...  quando os bebes fizeram cinco meses resolvemos leva-los ao Brasil pra minha família também os conhecerem, nossa vida já havia mudado de tal forma que a banda já possuía um jatinho particular, e nesse jatinho fomos ao Rio, só nós quatro, Théo, Liv, Tom e Tay ficaram na Alemanha com os avós corujas.

Quando chegamos ao palace haviam muitas pessoas nos esperando, eram balões, e enfeites espalhados pelo hall, fui recebida pelo meu pai, minha madrasta e minha vó todos felizes e curiosos em conhecer as crianças, meu pai quase chorou quando carregou Thor e ele sorriu pra ele, minha vó não sei dizer se chorava ao me ver ou ver as minhas adoradas e doces crianças, Renée transbordava felicidade, e eu também... e eis que ele surgiu ao lado da mulher carregando uma pequena e linda criança de olhos estonteantemente azuis e tão familiares... deixei Bill, meu pai, minha avó e Renée com Thor e ainda com Peitro nos braços fui até Diogo.

– como ela se chama, Stella? – perguntei vendo o rosto de Diogo se assustar por eu ter falado diretamente com ela.

– você não faz a menor idéia? – ela perguntou rindo de lado e colocando a menina em meus braços e vendo Diogo carregar Pietro.

– não.. não faço – falei vendo Diogo embalar docemente meu filho. – nossa, ela tem o seu jeito de olhar, mas os olhos são do Di – falei pra Stella.

– o nome dela é Victória – Diogo falou seriamente.

– own.. porque fizeram isso? – perguntei vermelha.

  achamos que ela tem cara de Victória – Stella falou e eu abracei – e foi um jeito de te deixar mais perto dele – ela sussurrou em meu ouvido.

Eu fiquei super comovida com a homenagem de Stella e Diogo, havia contado a Bill  e ele havia achado super fofo da parte deles, e nós acabamos ficando duas semanas no palace, tempo o suficiente pra  batizar Peitro e Victória, Diogo e Dora foram os padrinhos de Pietro e eu e Bill de Victória, depois fizeram uma breve recepçãozinha pra imprensa fotografar os bebes, Mas passado dia do batizado embarcamos pra Hamburgo novamente pro batizado de Théo e Liv os quais eu seria madrinha também. Aproveitamos pra inaugurar a mansão que nós havíamos ganhado de presente de papai, Renée e vovó, era bem grande e foi comprada na medida pra Bill e Tom não se separarem. As vezes Diogo e Stella iam nos visitar e vice-versa, o tempo passava e as crianças ficavam cada vez mais lindas, a pequena Vick já não era mais tão pequena e certa vez em uma dessas idas a nossa casa Diogo notou que Pietro não largava dela, mas foi Stella quem fez a observação deixando Bill enciumado.

 Atualmente estávamos em turnê por Amsterdã, as crianças estavam com cinco anos, haviam crescido saudáveis e muito mimados por todos nós, Tom e Tay acharam um máximo que as crianças tocassem instrumentos, e eles não falharam ao dom de família do lado dos pais, a pequena Liv gostava mais da guitarra, o que deixou Tom ainda mais bobo do que nunca, ele fazia questão de ensinar a filha a ser a melhor na guitarra, Théo gostava mais de fazer farra na bateria, mas todos tocavam um pouco de cada. Bill ensinava Pietro e Thor a tocar piano, no aniversário de cinco anos dos gêmeos no palace, Pietro e Thor tocaram ‘parabens pra você’ no piano de calda da Vó Guilhermina deixando a mesma e os convidados muito entusiasmados. Pra surpresa de Bill e minha naquele mesmo dia pegamos Pietro ensaiando um beijo com Vick, eu fui a primeira a rempreender, obvio, eram crianças... bebes... mas depois que virei as costas abrecei Bill que sorria da cena.
 

FLASH BACK ON

O palace estava todo enfeitado, era o aniversário de Vick... os pais de Stella estavam presentes, eu, Bill e os gêmeos fomos diretamente da Argelia pro Brasil, minha afilhada esatva lindíssima com uma miniatura do meu vestido encomendada do Valentino, a festa foi muito linda,.. a festa toda combinando com o vestido de Vick, o meu vestido era vermelho acetinado e curto, meus cabelos estavam loiríssimos e soltos em cachos anelados, minha maquiagem não era nem escura, nem clara, Bill como sempre o diferente da festa, mas esse era o charme dele, o tempo havia passado mas aquele estilo original nunca o deixou, ele estava com uma camisa de microfibra preta com risca de giz, uma calça não muito colada, maquiagem escura e um moicano perfeito, Diogo usava também roupas pretas que realsavam seus divinos olhos azuis, e Stella usava um Prada belíssimo e exclusivo perolado, e seu cabelo estava escorrido num tom de castanho claro.

Logo depois do parabéns enquanto Stella e Bill conversavam eu fui atrás de Pietro, Thor havia dormido no colo do pai, mas o pimentinha do Pietro estava correndo com Vick pelos corredores do palace, depois de muito andar eu enfim havia os encontrado, eles estavam embaixo do lustre central olhando os cristais balançando e de mãos dadas, era uma cena tão linda de se ver, que os observei de longe pra não atrapalhar, quando o vento entrou pelo pátio e balançou o lustre eles fecharam os olhos e levantaram as cabeças, foi quando eu me assustei com uma mão gelada na minha.

– você está feliz?

– estou... muito... como pensei que nunca seria – falei me recompondo e virando pra olha-lo.

– e você, está feliz? – perguntei olhando seus olhos azuis faiscarem pra mim.

– estou... tenho uma mulher que me ama, minha filha é linda... você está aqui esta noite... e você está feliz, então isso basta pra mim – ele falou sorrindo de lado.

– você acha que eles vão viver o que não vivemos? – ele perguntou segurando minha mão e entralaçando nossos dedos.

– talvez... eles são só crianças, Di.

– é são só crianças – ele falou beijando minha mão bem em cima da aliança de usamos a anos atrás, seu sorriso se fechou e ele respirou fundo.. – eu te amo, Vick.

– eu também te amo, Di – falei acariciando seu anel.

Pietro e Vick haviam aberto os olhos e nos observavam meio envergonhados e muito curiosos, ao andarem em nossa direção encontraram mais Bill e Stella que haviam resolvido nos procurar, ambos estavam serenos ao nos encontrar, pegamos nossas crianças e fomos em direção aos nossos pares.
 

FLASH BACK OFF

E ali depois de um incessante sucesso da banda, lembrando de tudo que havíamos passado, Bill beijava meu pescoço e acariciava minha barriga, as crianças brincavam pelo palco armado. O tempo havia passado e meu amor por Diogo tinha se tornado pra mim o que ele falou que se tornaria, uma brasa que não queimava, e tudo isso eu poderia agradecer a Stella por ter me feito ver que ela era a pessoa certa pra Diogo e que tinha se tornado uma grande amiga pra mim, a Bill que nunca me deixou nos momentos de fraqueza, que me fez ver que ele era o ar que eu respirava, o meu desejo por Diogo cessou, mas o meu desejo por Bill nunca, ao contrario só havia crescido...

Os gêmeos brincavam próximo ao piano que Tom tocaria na apresentação, eu e Bill estávamos encostados no canto do palco, Tay chegando alguma coisa no rádio e Tom checando o piano. Pietro, Thor, Théo e Liv que a pouco estavam riscando e colorindo no chão do palco, corriam brincando de espadas com os lápis de colorir nas mãos... continuamos abraçados e rindo vendo a brincadeira. Uns dez minutos depois quando eu olhava Tom tocando o piano abafando o barulho dos meninos, Bill passava o nariz em meu pescoço e Tay estava sentada próximo ao piano, as crianças se chocaram e caíram no chão rindo, todos nos olhamos sérios, Bill me puxou e me beijou, as crianças faziam muito barulho...


­ - vaaiii Liiiv... coorreee... vou te pegar e te prender – Thor gritava pra prima
 

– Théééooo, me ajuda... aaaaaaaaaaaaah...


– aaaah, Liiiv, ele me pegou... me pegouu... corree Pietrooo – Théo gritava

Bill me beijavam e eu lutava pra não me ausentar da situação das crianças, mas ele era irresistivel, estiquei meus braços ao redor de seu pescoço e me entreguei aos seus beijos, sua boca passeava docemente pela minha. ‘- eles vão se machucar’ – falava quando tomávamos fôlego. ‘- deixa eles brincarem’ – ele falou puxando meu lábio inferior, então fiz o que ele queria, os deixei, sua mão passeava na minha costa nua, e eu passava a unha levemente em seu pescoço fazendo-o arrepiar quando o barulho estrondoso nos assustou e ouvimos o choro de Pietro. Me virei e vi Thor segurando o irmão que gritava com o lápis preso a mão.

– coooorreee paaaaiiii – ele dizia

– calma, calma.. vamos ficar calmos, vem Liv e Théo... deixem ele com a tia Vick. – Tom falou correndo até eles..

Corri na frente de Bill e Tom e peguei Pietro dos braços de Thor que foi abraçado por Bill, Tay e Tom pegaram os meninos que ficaram assustados, a  mão de pietro sangrava e fazia uma pequena cachoeira que manchava sua blusinha azul clara, puxei delicadamente o lápis de sua mão, e puxei a toalhinha de rosto de Tom e limpei o pouco de sangue que de lá saia, depois de limpo dei um leve beijo em sua mãozinha.

– pronto mano, a mamãe já fez sarar – Thor dizia olhando por cima dos braços de Bill.

– eu te amo, mamãe – ele olhou nos meus olhos com aqueles olhos tão iguais aos de Bill.

– eu também amo você – falei beijando sua testa.

– você é um herói , Thor – Bill falou beijando ele também.

– Thoor é um heeeróooii – Liv gritou pulando dos braços do pai.

– eeeeeeee, heróoi – Théo falou imitando a irmã.

herói, herói, herói, herói – ele ficaram fazendo coro e dançando ao redor de Pietro e Thor nos fazendo rir.

Eu ainda achava estranho ver Tom mais maduro, o Tom garanhão que ele havia sido ainda existia, mas só pra Tay, era engraçado ver ele bater na bunda dela e passar a língua em seu piercing, era a melhor lembrança do Tom do passado que eu tinha, mas o Tom do presente me fazia muita diversão, eles não mudaram com o tempo como eu temia, eles continuaram sendo eles mesmo, e o meu fantasma, o meu medo de casamento simplesmente sumiu, porque eu tinha um casamento  feliz e meu cunhado também, então tudo estava perfeito, olha-los se beijando tão apaixonados como no começo me fez lembrar de todas as trapalhadas, das festas pelas quais passamos, pelos apertos, pelos tropeços, quem diria que um castigo me colocaria na frente do homem da minha vida, e me daria uma família tão linda... um dia eu ainda voltaria a Módena, casada, e Feliz  com meu marido.

– não vai mesmo me dar atenção? – Bill falou me despertando de meus devaneios.

– ô amor.. desculpa – falei selando nosso lábios – tava aqui perdida em pensamentos lembrando de tudo o que passamos até chegar aqui, hoje, felizes. – falei olhando em seus olhos.

– passamos por muito mesmo... eu dancei, fiz amor com uma pessoa que não conhecia direito, me apaixonei perdidamente por essa pessoa, quase perdi o amor da minha vida, voltamos... tivemos nossos anjinhos... e seu coração é só meu. – ele falou.

– é.. é só seu – falei me lembrando de Diogo e sua família.

– tivemos uma grande história – ele falou rindo de lado.

– ahaam... daria uma boa história mesmo, acho que todos iriam gostar de ler o que passamos.. ‘The Material Girl and The Rock Stars’, seria um bom titulo -  falei rindo.

– você teria coragem de contar tudo? – ele me olhou de olhos arregalados..

– teria... essa seria a emoção – falei rindo.

– todos os detalhes?  – ele insistiu.

– siim, todos os seus dotes... como nos amamos.. – falei beijando-o.

– meus dotes? Você me exporia desse jeito? Exporia o seu Diogo?  Diria como eu sou na cama?

– bbbooom.... eu acho... que... eeerh.. melhor nãoo.. se não todas vão querer você.. mas sinceramente eu espero que exista alguém que tenha essa coragem de contar sobre nós, e espero também que cada mulher encontre o seu Bill, o seu Tom, Gustav , Georg, ou seu Diogo e seja muito feliz como eu sou com você.. – falei

– eu te amo, sabia – ele falou me olhando intensamente.

– eu também te amo.
   
FIM.

Postado por: Grasiele | Fonte: x

The Material Girl And The Rock Stars - Capítulo 38 - human connect to human

 Apenas o que tinha na cabeça era ‘conhecer a noiva de Diogo' aquilo era uma coisa que me deixava tonta, eu tinha prometido a Bill e teria que cumprir com a promessa, eu não era tão dependente assim, a viajem a Buenos Aires foi cansativa, dormi a viajem quase toda, Bill não pregou o olho pois chuvia e o medo dele de avião era maior do que o desgaste físico e o sono.


Buenos Aires estava fria quando chegamos, fomos direto ao hotel, a mudança de ares sempre me deixavam meio tonta, o hotel era super aconchegante, tudo ao gosto de Bill. Fiquei no quarto lendo uns emails, checando umas entrevistas marcadas, Bill havia saído com os outros meninos. Aproveitei pra tomar um bom banho, como demorei não havia escutado o celular tocar, havia uma mensagem de Diogo pra ser lida.

Estamos chegando em Buenos Aires às 20h... te ligo assim que chegarmos.
‘Legal’ , pensei..olhei o relógio seria um pouco mais de duas horas mais tarde, eu teria tempo pra pensar no que fazer, fui até a mala e peguei um jeans escuro e uma blusa branca da Hering de mangas longas com um decote em V generoso, calcei um salto alto básico eu fui até a mala de Bill, mexi em suas maquiagens, fiz uma coisa coisa rápida bem escura... amarrei meu cabelo num rabo de cavalo meio frouxo pra mostrar as mexas que eu havia feito em cores diferentes – idéia de Bill, obviamente – não dava pra ser mulher de um astro que chamam de  ‘diva’ e andar menos apresentável do que ele. Na saída fui até o quarto de Tom, os lenços de Bill não combinavam comigo apenas com ele.
– Tom, me empresta um lenço, um cachecol, ou alguma coisa parecida? Ta frio lá fora – falei fazendo cara de pidona.
– vou te dar um lençol pra você cobrir esse seu decote, e você ainda tem a cara de pau me dizer que ta com frio – ele falou negando com a cabeça me fazendo rir.
– Tomzinhoo, eu to com frio, mas tenho que ser sexy, se não Bill vai enjoar de mim... – falei fazendo cara de coitada.
– toma aqui – ele me entregou um lenço preto pra eu enrolar no pescoço.
– como eu estou? – falei depos de arrumar o lenço.
– apresentável – ele falou rindo.
Ficamos um bom tempo conversando enquanto Bill estava fora, rimos muito, falamos dele e de Tay, da briga que eu tive com Bill, Tom era como eu imaginava que fosse, um cara brincalhão mas muito centrado, mas essa ultima parte dele ele não mostrava a muitos.. lá pelas 20h fui ao meu quarto, estava arrumando a maquiagem e o cabelo no banheiro quando me assustei com Bill me olhando na porta.
– me assustou – falei docemente.
– desculpa... seu telefone ta tocando – ele falou rindo de lado.
– ah ta – falei pegando de sua mão e beijando-o ternamente.
– ateende – ele falou me afastando e rindo.
– oie – falei sendo observada por Bill.
é o Diogo, meu anjo
– já chegou? – perguntei sorrindo
sim, chegamos... vamos jantar juntos?
– espera... – fiquei avaliando Bill que me sorriu e me perguntou
– o que foi, amor?
– vamos jantar fora?
– com o Diogo – ele corrigiu
– com Diogo e a NOIVA dele – eu o corrigi
– vamos... – ele falou me beijando – se importa se eu falar com ele?
– não – entreguei o celular na mão dele.
– Diogo, é o Bill... posso escolher o lugar?
aah, sim.. claro, Bill.
– vamos no Espazzio Verdi, a comida de lá é ótima – ele falou
Me afastei rindo enquanto eles acertavam tudo, não troquei de roupa, apenas retoquei a maquiagem sendo observada pelos olhos admiradores de Bill. Fomos até o tal restaurante, era muito lindo, naquela hora eu comecei a ficar nervosa... como será que ela era? Será que ela iria gostar de mim? Será que eu iria gostar dela? Eu conseguiria me segurar? Bill percebeu meu nervosimos e apertou levemente a minha mão me fazendo-o olhar nos olhos.
– calma – ele sussurou... eu meramente balancei a cabeça.
Ao entrarmos no restaurante eu os havistei, eles já estavam sentados em uma mesa um pouco mais próxima ao bar, Diogo levantou assim que nos viu,e ela também, ver Diogo me causou uma estranhesa, ainda mais por ele estar do lado de uma outra garota, mas ela era a noiva dele, caminhamos lentamente até eles, Bill me segurava firme ao seu lado, e eu controlova meus impulsos pra não sair correndo até Diogo e abraça-lo fortemente, eu apenas sorri pra ele e ele me retribuiu com meu sorriso favorito. Quando chegamos bem próximos ele falou primeiramente com Bill, como Renée havia ensinado – segurei o riso – .
– Bill..
– Diogo  – Bill respondeu tão educado quanto ele.
– deixem eu apresentar minha noiva, Stella. – ele falou segurando a mão dela me fazendo desviar o olhar das mãos deles juntas. – Bill essa aqui é a Stella.
– oi Stella, é um prazer em lhe conhecer – ele falou sorrindo e segurando a mão dela..
– o prazer é todo meu – ela falou sorrido abertamente.
– Vick – ele falou sinalizando que estava falando com ‘Victória do Bill’ – essa daqui é a Stella, minha noiva.... Stella essa é a Victória.
– oi, tudo bem? – perguntei me permintindo sorriu ao segurar a mão dela.
– tudo bem... você é linda mesmo – ela falou olhando de mim pra Diogo.
– obrigada, você também é – falei educadamente
Sentamos na mesa e pedimos massa, Bill conversava animadamente com Stella, e eu e Diogo apenas observávamos, riamos algumas vezes, eles pareciam velhos amigos tagarelando de roupas, maquiagens e comidas. Diogo tinha razão, ela é bonita...seus cabelos eram de um loiro quase castanho, seus olhos eram felinos e muito bonitos, eu tinha sido substituída a altura, enquanto eu a olhava Diogo me observava com curiosidade, me virei pra ele e sorri. Não dissemos nada, mas eu acho que eu eu havia superado aquela parte, parecia mais fácil aceitar dali em diante. Os olhares de Diogo pra mim haviam mudado e eu percebi isso, aquele sentimento enorme ainda existia, mas o sentimento por Stella estava o dominando, eu não o culpava, ela era uma garota amável.
No dia seguinte eles chegaram cedo pra acompanhar o show, Stella era de fato fã da banda, mas eu não me permiti uma aproximação com ela, eu achava melhor ficar assim, sem detalhes sobre a vida amorosa deles, assim se tornaria mais uma amizade forte do que o amor que era antes, e era assim que tinha que ser, eu percebia que Bill havia ficado feliz,mais sorridente com a minha vitória no teste pessoal, ambos se divertiram muito no after, eu e Bill fizemos questão de não deixa-los a sós por muito tempo, as conversas paralelas eram comuns e eu acabava conversando com Stella.
Antes de irem embora, eles nos entregaram o convite para o casamento, Bill agradeceu, mas disse que não poderia ir, mas desejou felicidades e disse que eu iria, enquanto eu ia a uma loja da Prada em Buenos Aires com Bill ele havia me dito que não poderia ir ao casamento, seria dali a duas semanas e eles teriam show na América central, eu fiquei triste naturalmente, mas aquela era a nossa vida, e eu devia a Diogo o cargo de madrinha. Outro dia, quando eu havia voltado da prova do vestido, encontrei Bill deitado na cama cochilando, ele usava apenas uma boxer branca, rapidamente me despi do casaco de couro , da calça jeans e dos sapatos e me deitei ao seu lado apenas de blusa de alcinha e calcinha, primeiro o contemplei dormindo, era como um anjo perfeitamente lindo, beijei vagarosamente seu pescoço e ele mexeu-se levemente... segurei o riso beijei seus lábios e ele piscou, mordi sua orelha e ele riu me puxando pra ele, começamos a nos beijar calorosamente e ele tirou minha blusa me deixando apenas de calcinha, sua boca percorrendo cada pedaço do meu corpo me fazendo perder os sentidos em algumas vezes, assim que ele tirou sua cueca eu o puxei pra cima de mim, eu o queria logo, como sempre... ele me possuiu com força me fazendo gemer alto, a impaciência dele me rendiam momentos de prazeres únicos, naquela noite nos amamos muito, sem nos importar com os barulhos....

Duas semanas depois eu embraquei rumo ao Rio. Meu vestido chegou três dias antes ao palace, eu mal via Diogo, mas aproveitei pra matar as saudades de meu pai e de minha madrasta, até mesmo de minha vó que parecia ter parado de envelhecer. Tanto meu pai quanto Renée falaram que me acharam mais mulher, que parecia que eu tinha responsabilidade agora, me fazendo rir muito.
No dia do casamento, que seria em uma grande igreja do Rio, não tão grande quanto a que eu havia casado, Stella havia pedido que me chamassem pra ajuda-la nos últimos ajustes, eu a principio me assustei, mas fui, não me custaria nada, afinal eu era a madrinha... fui até a suíte de Diogo no palace, eu já estava vestida com meu longo vermelho, meus cabelos estavam soltos em cachos, meus ombros estavam a mostra e eu usava o meu medalhão com o ‘M’ enorme, minha maquiagem era vermelha com preto... ao abrir a porta me deparei com ela de frente a um espelho enorme que haviam colocado no quarto pra ela, ela estava linda... ela me olhou pelo espelho e sorriu, retribui o sorriso e entrei, o quarto ainda tinha o perfume dele, entrei com um estojo na mão, era o meu presente intimo pra eles.
– obrigada por vir... eu sinceramente pensei que você não viria – ela falou me olhando dos pés a cabeça
– não me agradeça... isso nunca passou pela minha cabeça – falei sinceramente e ela sorriu.
– Diogo sempre falou que seu coração era grande... me ajuda aqui com o véu?
– é, eu mudei... antes eu era extremamente egoísta – falei ajeitando o véu em sua cabeça.
– ele não mentiu quando disse que você era linda, me sinto até feia – ela falou rindo.
– Aaah, por favor... não pensei isso... você também é linda... e eu to falando a verdade
– você não tem ciúmes de mim? – ela me perguntou me deixando surpresa.
– não.. não muito, afinal...vocês são noivos e daqui a pouco serão marido é mulher, por que eu teria ciúmes? – falei dando de ombros – Diogo é meu amigo agora... de novo... agora.. você.. tem ciúmes de mim?
– não.. eu não consigo ter... porque o que aconteceu entre vocês foi lindo e forte, e eu não espero mudar em nada, nem fazê-lo esquecer, a única coisa é que as vezes eu sinto medo de você o querer de volta – ela falou olhando nos meus olhos.
– eu fiz a minha escolha, Stella, e não me arrependo, todos os meus erros me levaram ao Bill e ao meu casamento feliz.. se fossem só acertos, seria eu que casaria com Diogo hoje, mas eu sempre tendi pro lado drástico das coisas e ele pro lado certo e sinceramente eu fico muito feliz de que ele tenha encontrado alguém que o ame de um jeito que eu amei, e eu sei que vocês serão felizes – falei entregando a caixa vazia e mexendo embaixo do seu vestido arrumando a liga em suas pernas.
Ela não falou mais nada, apenas me abraçou, eu sentia uma coisa estranha ao abraça-la.. eu teria enfim passado por aquilo tudo... fomos até a igreja, o casamento foi a coisa mais fofa que eu já havia presenciado, Diogo ficou feliz ao me ver chegar no mesmo carro que ela.Após um dia do casamento embarquei novamente atrás de Bill e a banda...






Haviam se passado três meses do casamento de Diogo e Stella, meu casamento melhorou mais, e eu pensava que não poderia acontecer tal coisa... estávamos de novo em um avião, eu estava no banheiro com crises de vômitos e Bill na porta angustiado. Estávamos indo de Los Angeles pro Brasil pra falar com meus pais, Tom e Tay também estavam indo, Tom estava tão bobo quanto Bill. Tom e Tay havaim se casado um mês antes na Alemanha mesmo, coisa simples, ao contrário de Bill, Tom era menos chamativo, a cerimônia havia sido fechada a parentes e amigos próximos, ela estava como eu...  quando chegamos ao palace, eu estava pálida... era janeiro e o calor era grande, eu usava um vestidinho amarelo soltinho, e calçava uma sapatilha , meus cabelos estavam soltos, meu pai me olhava curioso, assim como Renée... ele havia envelhecido, e Renée também mas continuavam lindos e elegantes, Bill pegou meu pai e Renée pela mão e saiu organizando o que queria fazer, fechar o salão principal de jantar apenas pra família e amigos íntimos.., Tom e Tay seguiram para o oquarto, o calor estava deixando-a enjoada.
Corri até o meu antigo quarto, abri a porta e tudo continuava a mesma coisa, meu cheiro ainda estava lá, foi como e eu tivesse voltado no tempo, voltado a ser aquela menina que tinha birra por tudo, que fazia coisas abusrdas pra chamar a atenção, sorri e olhei mais a frente, a porta de Diogo, andei na ponta do pé até lá.. entrei sem bater, tambem ainda era a mesma coisa, me lembrei de quando quase nos beijamos dentro do quarto e ri, sai andando procurando Diogo e o encontrei no closet, ele estava vestido de uma calça jeans clara e estava com uma camisa azul celeste na mão... bati na porta do closet e ele se assustou, ficou me olhando incrédulo, ele jogou a camisa pra longe me abraçou me carregando do chão, eu o apertei fortemente, eu sentia saudades dele, das nossas conversas, caímos na cama rindo e ele me olhou nos olhos intensamente...

– Vii, pensei que você não voltaria aqui tão cedo – ele falou
– aconteceu uma coisa... e eu vim aqui te falar primeiro – falei sorrindo.
– eu também tenho uma coisa pra te falar – ele falou ficando sério – mas primeiro as damas..
– nãããoo.. fala você primeiro – insisti...
– não.. então falamos juntos – ele falou rindo..
– como crianças – e ele concordou...
eu vou ser mãe  // eu vou ser pai
Ficamos nos olhando confusos, por instinto me afastei dele me encostando nos travesseiros, seus olhos me avaliavam em busca de um sinal, ou que eu fosse dizer ‘rá, pegadinha do malandro’ e vice-versa.
– ela está grávida? – perguntei
– ta... um mês – ele falou me olhando nos olhos.
–  humpf.. erh... erh... parabéns – falei brevemente.
– Victória, não faz assim – ele me censurou – combinamos que seguiríamos nossas vidas, e não é só você que pode sentir ciúmes... acha que eu gosto de imaginar você e Bill se pegando? – eu fiz cara de horror  e ele riu – é.. porque não foi a cegonha que colocou esse bebezinho aii... de quanto tempo você está? – ele perguntou colocando a mão na minha barriga.
– quase um mês e meio – falei olhando pra mão dele em minha barriga.
– por que demorou pra contar? – ele me perguntou..
– porque eu demorei pra descobrir... sabe como é a anemia... eu pensei que só fossem as crises de volta, porque eu não parava em um lugar só, as mudanças de clima... e eu tava menstruando normal... os enjoos apareceram, e eu comecei a suspeitar, ai fiz o exame e no outro dia embarcamos – falei rindo.
– que legal.. parece que combinamos – ele falou rindo..
– ééh, parece mesmo... mas ainda tem mais... – falei segurando o riso..
– tem? – ele me olhou confuso.


CONTINUA...

Postado por: Grasiele

The Material Girl And The Rock Stars - Capítulo 37 - It's times like these you learn to live again

  Another turning point a fork stuck in the road. Time grabs you by the wrist directs you where to go. So make the best of this test and don't ask why. It's not a question, but a lesson learned in time. It's something unpredictable but in the end it's right. I hope you had the time of your life. So take the photographs and still frames in your mind. Hang it on a shelf of good health and good time. Tattoos of memories and dead skin on trial. For what it's worth it was worth all the while. It's something unpredictable but in the end it's right, I hope you had the time of your life.   
TRADUÇÃO: Outro momento decisivo, uma encruzilhada na estrada. O tempo agarra você pelo pulso, direciona você aonde deve ir. Então pegue o que tiver de melhor desse teste e não pergunte porquê. Não é uma questão mas uma lição aprendida a tempo. É algo imprevisível mas no final está certo. Espero que você tenha tido o momento da sua vida. Então pegue as fotografias e imagens ainda em sua mente. Pendure-as na prateleira da boa saúde e bons tempos. Tatuagens de memórias e pele morta em julgamento. Porque o que vale, valeu o tempo todo. É algo imprevisível mas no final está certo. Espero que você tenha tido o momento da sua vida.
 
 ANTERIORMENTE...   
 
– Bill está perto de você? 
 
– está sim – respondi segurando seus braços que estavam ao meu redor.. 
 
– melhor assim... posso falar?
  
Fiquei nervosa com aquela situação, porque Diogo ia querer saber se Bill tava perto? Ele nunca tinha feito isso antes.. comecei a sentir algo estranho dentro de mim, e Bill percebeu isso, suas mãos me apertaram forte na cintura mas achei melhor não virar pra ele não ver meu rosto de medo.

 – fala logoo, ta me assustando e eu não gosto disso – falei tentando disfarçar meu nervosismo.

calma... eu vou falar... é que... – eu odiava as pausas que ele fazia medindo as palavras – eu tava namorando uma menina, e ela é muito legal, eu acho que você deve conhece-la ou ter no mínimo escutado falar dela... então.. a gente estava namorando a uns três meses.. e .. ficamos noivos a poucas horas.. – ele falou.

Meu estomago caiu em um buraco negro, eu senti uma leve molesa nas mãos, minha voz não queria sair da minha garganta, minhas pernas deram uma leve amolecida, e Bill me segurou quando minhas pernas cediam..

– o que foi amor? – ele perguntou em meu ouvido..

– nada.. – consegui sussurar

Victoria? Ta ai? Ta me ouvindo?

– to aqui – consegui falar.

ta tudo bem meu anjo?

– ta – respirei fundo – termina... como é o nome dela? Ela é legal? Ela é bonita? Ela te faz bem? Você... a ama? – perguntei tentando esconder meu egoísmo.

o nome dela é Stella.. Stella Scarpa... meu anjo... suas perguntas são tão cheias de ciúmes... isso não é bom pra você, pro seu casamento...– ele sorriu – ela é bonita.. mas você é linda... e sim, ela me faz muito bem...conversamos muito sobre você, falo muito de você pra ela – ele falou suspirando.

– você não respondeu a ultima pergunta – insisti.

eu gosto dela Victória, a paixão... que eu sinto por ela é diferente do que a que você é pra mim... nenhuma mulher vai ser como você foi e é pra mim... você é o meu sol... esqueceu?
– você a ama – falei triste

 é um amor diferente, Victória.. eu diria paixão... amor só por você – ele desabafou – então... vocês estão aonde agora?quando vocês vem por aqui? – ele desconversou daquele assunto

– bom...estamos de partida pra Berlim hoje a noite, depois vamos a Londres, depois Buenos Aires.. eu não sei quando vamos aparecer... por que?

pra eu tever.. te abraçar.. Vii, eu sinto saudades sabia? E tem maais.. eu tenho que te entregar o convite do casamento.. afinal você é a minha madrinha! – ele falou tentando parecer natural.

Fiquei em silêncio por alguns instantes tentando digerir aquilo tudo, Bill havia me dado um leve beijo no pescoço e saído pra atender ao celular, eu estava sozinha com as malas prontas no quarto, as lágrimas já corriam silenciosas pelo rosto, enfim eu fui vencida no coração de Diogo, aquilo era um horror pra mim... eu nunca perdia, nunca..

– aham – falei depois de muito tempo – Di.. eu tenho que desligar, ta? – eu falei meio tonta.

Viick – ele suspirou

– Victória, Diogo... Victória – falei em meio a soluços abafados com as mãos

eu vou te dar esse tempo – ele falou suspirando pesaroso. – vai ser difícil aceitar? – perguntei deixando um soluço forte escapar..

Vii, não chora... eu fico nervoso quando você chora... não faz isso com Bill...não é difícil meu anjo... ainda mais quando você entende que é necessário pro bem do outro.. eu entendi quando aconteceu com você -  ele falou

– eu não sou altruísta.. nunca tive vocação pra isso – sorri entre as lágrimas – mas se é pro seu bem.. eu vou conseguir.. afinal.. você não pode ficar sozinho por mais tempo..

 meu amor... eu nunca estou sozinho... você está sempre comigo.. agora, eu preciso desligar, ainda vou ter que telefonar pro meu paipra falar a ele sobre isso..

– tudo bem..

eu te amo, Vi... pra sempre – ele falou docemente.

– eu também te amo, Di.. – falei desligando e me entregando as lágrimas sentada em uma cadeira na varanda do hotel suíço..  

FLASHBACK STELLA SCARPA ON 

– Pronto! Estamos no lugar certo. – Diogo pegou na minha mão me puxou pra fora do carro. Assim que desci no heliporto eu, ao mesmo tempo, babei e morri de medo.

Helicópteros me deixavam assustava, principalmente depois da minha prima que morreu num acidente desses, ela nunca foi encontrada depois daquilo. Um arrepio subiu pela minha coluna.

– Tem certe...certeza que eu tenho que entrar num desses? –gaguejei enquanto apontava pro helicóptero.

– Tem sim senhora! – passou o braço pela minha contura e me levou até o helicóptero pousado ali perto.

Faltavam apenas 2 metros e eu travei. Não, não queria entrar naquilo.

– Eu...eu..não vou entrar nisso. – achei que dava mais não deu.

– Entra sim, eu vou estar com você. -sua expressão pedia, implorava que entrasse naquela coisa. – eu sei do seu medo, mas eu estou aqui, não estou?

– Está. Mas...Não... – tava com medo, eu se eu caísse de lá? E se o treco explodisse? Eu daí um passo para trás, sendo impedida pelos seus braços, que me seguravam ali, grudada naquele corpo perfeito.

– Por favor...eu não vou deixar nada acontecer, se o piloto desmaiar eu assumo o controle. – nossos rostos estavam tão pertos.

– Nem brinca com isso! – ele me deu um beijo na testa e encostando a sua testa na minha.

– Ta bom.Então vamos. Por favor? – ele pendeu a cabeça pro lado, com os olhos brilhando. Eu não resisti.

– Eu..eu vou tentar. – dei um passo e parei. – Vem comigo – ele me soltou foi até o helicóptero, sem entrar, e estendeu os braços pra mim. A cena parecia a de um pai ensinando a filha a andar.

Pouco a pouco eu fui até ele, tremendo, mas fui.

 – Isso! - seu sorriso foi radiante quando eu entrei com ele na coisa com hélices, me recusava a falar o nome daquele treco.

– Er...agora que eu estou aqui...bem...o que você queria? – minhas pernas tremiam de medo.

– Primeiro, vamos voar, depois eu falo Ok?

– Tá bem. – Diogo deu a afirmativa para o piloto levantar vôo, eu fiquei agarrada no Diogo o tempo inteiro até ele sair direito do chão. Diogo afagava meu braço e me acalmava.

Depois de 15 minutos no ar sobrevoando o Rio de Janeiro eu me tranqüilizei, não totalmente, mas melhorei. Estávamos . Dava pra ver a praia de um lado, com o pôr do sol começando e do outro lado o horizonte azulado. Era uma das visões mais lindas do mundo, com Diogo do lado ainda, era perfeito.

– Stella... – Diogo entrelaçou nossas mãos, olhávamos um ao outro com um brilho intenso no olhar.

– Eu te amo – disse a ele lentamente. Eram palavras que me deixavam nas nuvens, literalmente.

– Eu te amo também... e – ele hesitou um segundo e depois falou com convicção enquanto tirava uma caixinha aveludada do bolso – Stella Scarpa, você aceita a mim como seu esposo? – ele abriu a caixinha revelando um anel de ouro branco com uma safira no meio, rodeada de pequeninos diamantes.

Como uma argolinha daquele tamanho podia ser tão linda? Lágrimas simplesmente rolaram da minha face, eu esqueci tudo a minha volta, o lugar, o helicóptero, eu só via Diogo, com uma expressão insegura e a caixinha aberta diante de mim.

– É claro que aceito! – nossas bocas selaram um beijo cheio de amor, ternura.

Ele pos o anel no meu dedo e me deu um outro beijo. Nos abraçamos e aproveitamos o tempo que tínhamos vendo o por do sol, eu, com a cabeça repousada no peito dele, e ele com a bochecha sob meus cabelos.

FLAHSBACK STELLA SCARPA OFF

Eu havia contado a Bill sobre o que Diogo havia me falado ao telefone, a principio ele me encorajou a encarar de frente o fato, mas disse que devido a agenda cheia da banda ele não poderia ir ao casamento comigo, aquilo já havia me deixado mais pra baixo ainda, mas eu tentava esconder dele, mas obviamente ele percebeu, ele era sempre tão paciente comigo, coisa que pelo que eu fiquei sabendo ele nunca havia sido, e eu abusava... mas naquela noite em Berlim... ele havia chegado ao seu limite... era véspera do EMA, eu estava sozinha no quarto, era meio difícil digerir aquli, apesar de já terem se passado duas semanas, naquela noite, eu passei no lugar errado, na hora errada.. pra ouvir um desabafo que desencadeou nossa primeira briga de casados...

– eu não tenho mais paciência, Tom.. não tenho.. já se passaram quase dois anos e ela ainda chora por ele – Bill falou sentado com a cabeça entre as mãos.

– eu nem sei  que dizer, Bill... eu só sinto muito, mas eu acho que ela gosta mesmo de você.. afinal ela está aqui hoje.. – ele tentou amenizar.

– pode até estar aqui comigo hoje, mas a cabeça dela está lá.. pensando nele, no casamento dele, porque ele ama outra agora... será que ela me ama mesmo? – ele falou com o rosto escondido.. Foi o que bastou... como ele ousava duvidar daquilo?

As lágrimas de raiva já rolavam no meu rosto, raiva de mim, do meu coração, raiva de Bill duvidar do meu amor por ele, pra completar o rádio tocou mostrando a eles que eu estava lá ouvindo tudo, Tom se levantou e veio em minha direção, eu lancei um olhar mortal a Bill, seu rosto já estava tomado pela raiva, me virei e a passos largos entrei no quarto da frente e bati a porta.. logo depois eles dois entraram... Bill pisando forte e Tom tentando impedi-lo..

– meça as palavras, Bill...  – Tom falou nervoso.

– a verdade dói, não é, Victória? – ele gritou pra mim.

– você é um idiota, Bill.. um idiotaa.. – gritei de volta chorando

– você é uma moleca, mimada... e eu cheguei no meu limite, eu não agüento mais.. você chora por causa dele, e eu fiz tudo pra você ficar bem, mas  e eu? E eu ? me fala quem faz por mim? Eu não me machuco? Eu não sinto nada? Você é uma egoísta, hipócrita. – ele falava com os olhos em brasa de raiva.

– se eu sou assim, a culpa é sua, que acha que do seu jeito ia resolver tudo, se eu sintia isso por ele, a culpa é sua, engula as suas palavras, eu não acredito que você pode duvidar do meu amor..  eu escolhi você e não ele.. isso é tão claro... você é um completo idiota, egoísta, e inconseqüente.. – falei com Tom me segurando pra eu não ter uma crise e bater em Bill.. – quem você pensa que é pra me chamar de tudo isso se você é tão igual a mim? Se eu sou tudo isso, você é o dobro, Kaulitz!

– calma, Vick.. não é assim! – Tom falava.

– me larga, Tom.. me larga... eu já enxi disso... se ele duvida não é digno que eu use essa aliança... – tirei a aliança e joguei em  seu peito.

A cara dos dois quando fiz isso foi de total espanto, eu sai do quarto correndo, as lágrimas já me cegavam, eu não acreditava que eu tinha brigado com Bill, ainda mais por causa de Diogo, sai pelas ruas de Berlim no carro da banda, não era possível... eu não voltaria pra aquele quarto..

Quando a madrugada caiu, eu voltei ao hotel, meu rosto estava marcado pelas lagrimas incessantes, ao entrar no hall eu vi Tom me esperando preocupado, ele me levou ao seu quarto e me deu uma blusa sua pra eu vestir.. me joguei em sua cama e ele me embrulhou... os olhos de Tom eram tão iguais ao de Bill, me deitei em seu colo e chorei mais ainda... dormindo logo em seguida...

Na manhã da premiação, acordei com Tom andando pelo quarto, ao me sentar na cama ele me olhou seriamente..

– você vai a premiação, não vai? – ele me perguntou

– claro.. a banda em primeiro lugar... depois os problemas – falei seriamente.

– okay – ele falou saindo do quarto.

Passei o dia todo no quarto de Tom, me arrumei lá,Tom havia entrado pra deixar o vestido que Bill havia escolhido pra eu usar, as 18h saímos todos juntos, os olhos de Bill estavam cansados como os meus, mas eu não me atrevi a olha-lo só pra não voltar a chorar, eu não havia colocado a aliança... lá na chegada como mulher dele eu tive que assumir o posto, e Tom puxou a aliança do bolso e me entregou, coloquei-a no seu lugar e senti um certo alivio por tê-la de volta, e fui contemplada pelos pares de olhos idênticos.

– tudo bem? – Tom me perguntou.

– aham – respondi apenas..

– Vick.. eu... – ele começou.

– vamos logo, vocês ainda tem que se apresentar, esqueceram? – perguntei o interrompendo.

Bill não tentou mais falar, ao nos aproximarmos do tapete vermelho eu peguei sua mão e entralacei nossos dedos, era uma das minhas sensações favoritas, eu ainda era a esposa dele, tinha que parecer como a própria, tiramos tantas fotos, não escapamos da acidez dos cometários de Perez Hilton, nem da própria Katy Perry, tudo bem, levamos na esportiva, eu não gostava deles mesmo, fomos aos camarins, eu sempre a frente evitando ter que falar com Bill, eu não daria o meu braço a torcer, e pelo que eu conhecia dele, ele também não o faria.

Assistimos aos shows da programação, o dos garotos seria logo após um break comerical ao fim do show do Kings of Leon, estavam todos nervosos como sempre, e Bill era o que mais sofria com o nervosismo, a vontade de ir até ele e abraça-lo era enorme, então quando chamaram eles, eu corri até ele e o abracei, não disse nada, apenas o abracei demoradamente, e Tom apareceu sorrindo e levando ele de perto de mim com os olhos cheios d’água.

Quando os meninos entraram no palco, foi uma gritaria absurda, era lindo ver como eles eram queridos no seu pais, era o reconhecimento que eles mereciam, como acertado, eles cantaram a versão que deu nome ao seu cd, Automash, eram coro de vozes cantando com ele o refrão da música, eu não consegui conter as lágrimas, eles eram bons, perfeitos...

Depois que o show  acabou voltamos a nossos lugares no auditório, os garotos concorriam em apenas uma categoria, mas concorria com feras, e óbviamente estávamos todos nervosos... mas quando a banda é boa, os resultados são sempre bons, em meio a tanto concorrente bom, na sua casa, os meninos ganharam o prêmio que concorriam, a surpresa de todos foi enorme, Bill e Tom se abraçavam felizes da vida, e eu maravilhada, e fui abraçada e beijada por toda a banda, era um trabalho em equipe, mas eu não fui ao palco, fiquei no mesmo lugar com os outros membros do Staff.

Em seu discurso Bill agradeceu imensamente aos fãs da Alemanha, aos fãs de todo o mundo, ele estava tremulo, agradeceu em nome da equipe inteira, afirmou que Tokio Hotel não se resumia nos gêmeos Kaulitz, ou nos G’s, mas era uma equipe enorme, de fãs, produção, família... isso era o que banda era.. e no final ele agradeceu a mim, se referindo a minha pessoa como a luz de sua vida, a sua inspiração, e dedicou o premio a mim também me fazendo cair as lágrimas na platéia.

Ficamos para o after e mais fotos foram tiradas, nem parecíamos que estávamos brigados, mas eu ainda não tinha me esquecido das palavras duras que Bill havia me dito, eram verdades, mas ele não precisava ter gritado, manerei no álcool, mas brindamos algumas muitas vezes com o melhor champanhe, a cada vez que eu sorria com a brincadeira dos meninos, ou conversando com Tay que havia acabado de chegar pra prestigiar o noivo, Bill me olhava docemente, do jeito que me amolecia até os ossos, era quase impossível não olha-lo.

Na volta ao hotel, eu não teria aonde dormir, já que a noiva do meu cunhado havia chegado pra passar a noite com ele... eu sinceramente estava disposta a pedir pra Gustav me deixar dormir com ele. Eu ia no corredor em direção ao quarto de Gustav, ele apareceu na porta do quarto... já havia trocado de roupa, estava tão normal e encantadoramente lindo com aquele shortinho azul claro  e uma camisa de meia cinza, baixei a vista e ia passar decidida por ele, mas quando quase me colei na parede do outro lado pra passar longe dele, ele andou em minha direção, era como se uma cobra me hipnotizasse, minhas pernas queriam correr dele, mas meu cérebro me fez congelar, eu sabia que eu ainda estava magoada pela nossa briga, mas eu queria que ele chegasse perto de mim, quando seu corpo ficou tão próximo do meu eu consegui largar meus sapatos no chão e dar um pequeno passo pro lado, mas antes que eu correce, como num flash back, eu só precisei falar uma palavra... ‘Bill....’

E a boca dele se chocou com a minha, e eu grudei meus braços em seu pescoço, Bill me carregou pra dentro do nosso quarto e o vestido belíssimo da Prada que ele havia comprado pra eu usar na festa teve seus lindos botões arrancados, cada espaço do meu corpo era consumido pela voraz boca de Bill, como se fosse água no deserto pra alguém que morria de sede,meu sutiã e minha calcinha foram jogados pra longe, sua boca encontrou a minha era um beijo tão apaixonado, ele me deixou apenas pra tirar sua roupa rapidamente, seu membro já estava ereto e sem esperar por mais ele me possuiu, soltando um gemido rouco de prazer, os movimentos eram sicnronizados como uma dança de corpos feita sob medida, sua boca sugava com força desnecessária meu pescoço deixando marcas visíveis neles, e eu arranhava seus ombros de tamanho prazer que ele me proporcionava, ele entrelaçou nossas mãos e aumentou a força das penetrações me fazendo falhar na respiração, eu não sentia dor, aquilo era prazer emanando de nossos corpos, como se tivéssemos ficado tempo demais sem nos tocar, era como uma água estupidamente gelada pra quem tem sede, era o sabor do chocolate pro chocólatra. Assim era Bill pra mim, chegamos ao orgamos juntos, sem sair de mim, ele me cobriu me beijos, e terminou olhando pras nossas alianças próximas e me olhou seriamente.

– nunca mais tire isso do seu dedo,  eu senti uma coisa horrível quando você a jogou em mim, como se eu tivesse te perdido novamente – ele falou passando docemente o nariz no meu.

– então nunca mais duvide do que eu sinto por você – falei no mesmo tom.

– me desculpa por ter gritado com você? Eu agi por impulso, eu não deveria ter dito aquilo a você, não pra você – ele falou se deitando ao meu lado.

– foram verdades duras de ouvir, sabia? Mas é passado, você é o meu marido e eu te amo.. – falei beijando-o ternamente.

– e eu mereci ouvir tudo o que você disse, eu fui um idiota – ele falou me dando breves selinhos.

– me desculpa por ter jogado tudo aquilo na sua cara, eu não faço isso.. não com freqüência, foi um momento de raiva, eu juro que não vamos mais brigar... não vamos, nem por Diogo, nem por ninguém – falei negando com lágrimas nos olhos.

– shii... já passou... não vamos mais brigar, ta bom? Eu te amo... do jeito que você é – ele falou limpando meu rosto.

Naquela reconciliação havia uma promessa em meu tom que eu esperava sinceramente que Bill entendesse, naquele dia meu sentimento de amor por Diogo iria ter um basta, por mais difícil que isso fosse pra mim, ele iria seguir a vida dele e eu a minha, dormimos sem nos desgrudar, acordei muito tarde, Bill não estava no quarto, tomei um banho e vesti um vestidinho leve e rasterinhas, coloquei os óculos escuros e sai a procura de Bill, encontrei a porta de Tom novamente aberta e eles conversavam despreocupadamente... e eu resolvi ouvir..

– você se excedeu naquele dia com ela... você desanimou de uma tal forma... duvidou dos sentimentos dela.. e você prometeu na igreja que não faria isso – Tom falou roucamente sério.

– eu sei, eu sei.. e isso me custou caro...  eu pensei que fosse ter um derrame ou algo parecido... eu me senti torpe quando ela jogou a aliança em mim – ele desabafou me fazendo encolher no lado de fora.

– eu seii, você sabe que eu sei...cara, hoje eu posso dizer que eu sei o que você sente.. não porque você é meu irmão gêmeo, mas porque agora eu amo uma pessoa também, como eu pensei que fosse amar antes – ele falou baixo e eu segurei o riso, era tão estranho ouvi-lo falar aquilo. – seja mais paciente, e não desanime mais, vocês são duas metades que formam um todo, não existe todo só com uma metade – ele falou sério me assutando.

– quem diria que um dia eu ia ouvir conselhos amorosos de Tom Kaulitz – ele riu balançando negativamente a cabeça.

– aah, qual é? Eu sou cabeça, pô – ele falou rindo e abrindo os braços. - aham, cabeça sob efeito de Tay – ele falou rindo.

– ééh, mas fica espalhando dizendo que eu to sentimental, se não eu vou te matar – ele falou segurando o riso.

– isso não fere a sua masculinidade – ele falou rindo..
Eu finji que não esatva ali e bati na porta, entrei e fui recebida pelo abraço macio do meu marido e ficamos fazendo piadas sobre a noite passada, assim dois dias depois, após ter passado por uma maratona de entrevistas, fomos a Londres, lá os meninos fizeram um show rápido em no estádio de  um time inglês, o Old Trafford, parecia como o slogan, O teatro dos sonhos, o show pirotécnico, os efeitos de luzes deixaram o show deslumbrante, na manhã seguinte embarcaríamos pra Buenos Aires, foi quando eu recebi um email que me botou em teste...

Que tal nos encontrarmos em Buenos Aires? Stella quer ir ao show da banda dos seus garotos, ou melhor do seu marido... só que advinha? Acabaram os ingressos... eu não sabia que era tão famosa assim essa banda :) .
Você poderia arrumar duas entradas pra mim e pra Stella? Ela é fã deles, como pode isso? Eu sou sempre o último a saber das coisa :D

Respirei fundo e fui falar com Bill, ele gentilmente me cedeu duas credenciais pra Diogo e a noiva, eu acho que era um teste que ele estava me proporcionando, e eu passaria, mandei a resposta a Diogo por sms...
Falei com Bill, arrumei duas credenciais, vocês vão acompanhar o show dos bastidores.. cheguem cedo.. abraços.

E tão logo quanto esperava, fui respondida..
Muito obrigado, meu anjo.. enfim está na hora das duas mulheres da minha vida se conhecerem.. até Buenos Aires.

Foi o que bastou pra me tirar o sono...


CONTINUA...

Postado por: Grasiele

The Material Girl And The Rock Stars - Capítulo 36 - Lua de Mel

 

 
Ainda na igreja tiramos muitas fotos, a imprensa estava em peso por lá, minha vó e Renée cediam entrevistas, parecia que todos queriam saber mais sobre o vestido, o noivo, enfim... tirei fotos com meus padrinhos, meus amigos de sociedade, meus pais e com a minha nova familia, uma Kaulitz, aquilo me fez sentir como se nada mais importasse, após quase uma hora depois do casamento ter sido encerrado, conseguimos partir novamente ao palace, o ambiente havia mudado, eu não tinha visto a parte do salão como tinha ficado, mas acho que nenhuma descrição se aplica aquela visão, era surreal, como puderam encher de rosas vermelhas um lugar inteiro e eu nem sonhar com aquilo tudo? O cheiro das rosas perfumavam o salão todo, mais fotos foram tiradas, olhei ao longe e vi um pequeno palco armado mas escuro, fiquei mais curiosa, os convidados foram chegando e se acomodando no salão, até os meus G’s estavam passeando entre as convidadas distribuindo sorrisos e piscadinhas...

Depois de lotado o salão, eu finalmente tive um curto tempo pra curtir o meu agora marido... quem diria.. marido... eu ri olhando ele vir em minha direção, rindo de lado com aquele smoking nada no estilo dele, uma maquiagem que era de longe, bem longe seu estilo, quem olhava de longe jurava que eles estava sem nada, seu sorriso só crescia ao chegar mais perto de mim, e eu me senti trêmula.

– não tive oportunidade de dizer o quanto vocês está linda, Victória Kaulitz – ele disse beijando meu ouvido.

– não tanto quanto você.. lindoo – falei me derretendo e recendo um sorriso lindo de volta

– acredeça a sua vó... ela me obrigou a usar isso... só aceitei mais porque era pra você e porque foi o próprio Valentino que o fez, se não teria me rebelado.. – ele falou rindo..

– quantas surpresas hoje.. eu nem sei como te agradecer – falei séria o olhando.

– você foi a maior de todas elas, com esse vestido lindo... te deixou mais linda.. pensei que isso não seria possível – ele falou me beijando levemente os lábios.

– eu te amo, sabia? – falei segurando lágrimas que se formavam em meus olhos.

– sabia – ele riu e olhou para os lados – vem, está na hora da penúltima surpresa.. a nossa dança – ele falou rindo de lado

– por acaso você fez um curso de valsa e não me falou nada? – perguntei

– eu? Valsa? Não mesmo... já foi tudo muito certinho até agora.. agora vamos botar emoção e a nossa cara nesse casamento, pronta? – ele me olhou rindo.

– ai meu deus – respirei fundo – eu to pronta – falei olhando-o..

Bill fez um sinal e a batida começou, era a minha preferida...

– essa vai ser a nossa música... não é nada romântica, mas me lembra a nossa primeira dança na Itália, como eu me senti quando te vi dançando na minha frente – ele falou serio.

Quando comecei a me balançar no ritimo da música, o salão foi tomado todos os convidados jovens, diga-se de passagem vieram pra pista dançar também.

(Flo Rida) You spin my head right round, right round, When you go down, when you go down down (Kesha) You spin my head right round, right round, When you go down, when you go down down. (Flo Rida) Hey, Hopped out of that house with my swagger. Hop in that with girl, I got places to go! People to see, time is precious, I look at my crowd and they out of control  

TRADUÇÃO: Você faz minha cabeça girar, girar quando vai até o chão, até o chão, Você faz minha cabeça girar, girar, quando vai até o chão, até o chão. Hey, agitando a casa com a minha arrogância. Agitando com a garota, tenho lugares pra ir! Pessoas vêem, o tempo é precioso, olho para a multidão, eles estão sem controle!

Bill e eu dançávamos no meio do salão, os movimentos deles era engraçados, como sempre ele deixava aquele show todo pra mim, e eu como adorava, fazia a minha parte, mentalmente pensava em tomar cuidado com o vestido, mas parecia que ele também queria dançar comigo, porque ele nem parecia pesado... mas as luzes mudaram, e o globo estrelado que havia bem acima de mim estava brilhando, a música havia mudado ou melhor quase parado, Bill parou de dançar e me olhou docemente, o palco ficou um pouco mais iluminado e os meninos estavam lá, aos poucos ele foi largando minha mão e se encaminhando ao palco, eu o olhava incrédula, o que mais poderia acontecer? E claro, Bill me respondeu...

– boa noite a todos – ele sorriu encantadoramente – primeiramente eu queria agradecer a todos a presença aqui hoje, é um sonho tanto pra Vick quanto pra mim, mas... a felicidade dela não estaria completa hoje, porque a mãe dela está aqui... oi sogra! – ele falou acenando pra minha mãe que estava ao lado de Simone e retribuiu o gesto – e também porque a pessoa que guardou a minha jóia também tá aqui hoje, o padrinho dela.. a pessoa que a ama tanto quanto eu...Diogo meu amigo... a próxima dança é sua – ele falou se virando pros meninos.

Eu já estava quase a beira das lágrimas quando Diogo chegou próximo de mim e me estendeu a mão, me puxando pra mais perto dele, e a melodia conhecida nossa começou a tocar...

Onde você estiver, não se esqueça de mim, com quem você estiver não se esqueça de mim. Eu quero apenas estar no seu pensamento, por um momento pensar que você pensa em mim. Onde você estiver, não se esqueça de mim, mesmo que exista outro amor que te faça feliz, se resta, em sua lembrança, um pouco do muito que eu te quis. Onde você estiver, não se esqueça de mim, eu quero apenas estar no seu pensamento por um momento pensar que você pensa em mim 

A música tinha ficado linda em sua voz doce, Diogo me rodopiava gentimelnte e me sorria, era como se a minha felicidade fizesse o mesmo com ele, eu era como um diamante pra ele, eu sorria e ele retribuía com o meu sorriso favorito, quando a música se encaminhava pro final, uma música emendou na outra...

No one knows how you feel , n o one there you'd like to see .  The day was dark and full of pain , y ou write ''help'' with your own blood  c uz hope is all you've got .  You open up your eyes but nothing's changed .  I don't want to cause a trouble , d on't want to stay too long ,  I just came to say to you  Turn around ,  I am here ,  If you want its me you'll see , d oesn't count  f ar or near, I can hold you when you reach for me.    

TRADUÇÃO: Ninguém sabe como você se sente, ninguém lá que você gostaria de ver. O dia era escuro e cheio de dor, você escreve "Ajuda" com seu próprio sangue, porque esperança é tudo que você tem. Você abre os olhos mas nada mudou. Eu não quero causar problemas, não quero ficar muito tempo eu só vim te dizer.... Vire-se, estou aqui, se você quiser sou eu que você verá, não importa, longe ou perto, eu posso te segurar quando você esticar os braços.  

Quando paramos de dançar, a música tinha se tornado apenas uma melodia, e Diogo depois de me girar mais uma vez sem que eu se quer notasse colocou minha mão sobre a de Bill, ele era um exímio dançarino, depois disso Bill me cedeu aos presentes, dancei a valsa do imperador com meu pai, minha mãe, Renée e vovó, depois de ter dançado tanto, ainda tinha gente querendo tirar fotos, fizemos e comemos algumas coisas leves, estávamos regados a champanhe, Isadora havia me puxado pra jogar o buquê, já era tarde afinal, depois daquilo eu poderia ficar a sós com Bill, fomos até a escadaria central, Bill me puxava pela mão e sorria, fiquei de costas para as solteiras.. era muita risada, Isadora, Tay e minhas amigas de baladas se empurravam, eu fechei os olhos e respirei fundo.. contei mentalmente ‘1...2...3..’ e joguei, me virei pra ver a confusão, Isadora estava caída ao chão e Tay se levantando com o buquê na mão pulando triunfante, Tom gemeu ao pé da escada, balançando negativamente a cabeça, Diogo ria muito da cena.

Demos as costas aos convidados e subimos, já eram mais de 23h, antes em uma das nossas conversas da tarde eu e Bill havíamos combinado de que a nossa lua de mel seria juntamente com a turnê da banda, que estava parada devido aos preparativos do casamento, seriam dois meses na Europa, naquela hora estávamos indo pra suite mega máster, a mesma em que Madonna havia se hospedado, ela havia sido preparada pra nossa noite por ninguém menos do que uma tia minha que havia chegado de Londres, Tia Maysa era beeem pra frente, eu tinha ate uma breve idéia do que teria pela frente quando vesti a langerie que ela trouxera, a porta era enorme no final de um corredor, era a melhor das melhores suítes do hotel inteiro, ao chegar na porta Bill girou a maçaneta e me pegou no colo, fizemos um tour básico pelo quarto, eu claro já conhecia mas ele não.

Haviam velas vermelhas com aroma das rosas pelo quarto inteiro, até a banheira, a cama estava coberta de rosas vermelhas e brancas havia uma garrafa de espumante em um balde ao lado da cama, Bill me colocou em pé próximo à cama, e me beijou as tatuagens das costas, me virei pra olha-lo, seus olhos eram como avelãs derretidas, era tudo como um verdadeiro sonho....

– bem vinda ao nosso recanto feliz dessa noite – ele falou

– eu me sinto nas nuvens – falei me derretendo

– eu sei que eu estou... tem um anjo bem na minha frente...

– anjo? Eu? – neguei com a cabeça.

Bill me tomou em seus braços e inciamos um beijo calmo, nossas línguas se explorando com ternura,sua mão livre segurava meu rosto, aos poucos fui tirando o smoking dele, deixando-o apenas de camisa, gravata e calças, o próprio tirou os sapatos, ele beijava meu pescoço tentanto recuperar o fôlego enquanto eu desabotoava sua blusa, sua boca explorava cada pedaço de meu pescoço, quando o joguei na cama cheia de rosas ele riu e se levantou...
  – quem tinha que fazer isso era eu – ele falou..

– então comece.. – falei maliciosamente.

Ele veio prontmente em minha direção e passou suas mão delicadas em meus braços... e beijou meus ombros, me encolhi com o toque de sua boca na minha pele, suas mãos delicadas abriam devagar os botões do vestido, a cada botão aberto eu ganhava uma leve mordida no pescoço, definitivamente ele sabia o que fazia, quando só faltava apenas o zíper lateral pra se abrir, e ele já via a sombra da minha langerie branca, eu tirei das minhas costas e o joguei sentado na cama e deixei que sentado mesmo ele abrisse o resto do vestido... quando o vestido foi ao chão, seus olhos me comiam... um sorriso breve e malicioso despontou em seus rosto quando ele viu a langerie branca, onde o coserlet era bem moldado ao meu corpo, me acinturando ainda mais, a calcinha era toda em renda branca e fio dental... com as meias presas por uma delicada liga, Bill me puxou pra mais próximo de si e me apertou os quadris, fechei os olhos pra esconder a minha vontade e fazê-lo penar mais um pouco...

Aos poucos eu o empurrei na cama e subi sobre ele, sua mão passeava pelas laterias do meu corpo até minha bunda, ao aperta-la levemente eu mordi seu pescoço fazendo-o gemer baixinho, sua boca mordiscava meu colo me fazendo prender a respiração, começamos a fazer movimentos bem sutis, como uma dança sensual, até que resolvi provoca-lo só uma vez mais...

– e ai, meu leãozinho? Vai deixar essa langerie inteira? – eu o vi levantar uma sobrancelha pra mim...

– essa é a provocação que eu vou aceitar – ele falou me empurrando na cama. – feche os olhos e relaxe...

Fiz o que ele mandou, sorria de olhos fechados, quando senti algo muito gelado em meu pescoço.. deveria ser uma pedrinha de gelo que acidentalmente caiu dentro da minha langerie me fazendo gemer e me contorcer levemente, podia ouvir o sorriso crescendo no rosto de Bill, quando pensei em reclamar sua boca percorreu cada pedaço gelado que o gelo havia percorrido, me fazendo ver estrelas de olhos fechados, sentia algo macio que não eram nem suas mãos , nem seus lábios passando levemente pelo meu corpo, a rosa passeava delicadamente em cada pedaço com ausência de roupa, depois de alguns intervalos eu pudia sentir o corpo já semi nu de Bill, ele já estava só de cueca, pude deduzir porque eu já sentia seu membro latejando na fina renda e as vezes na minha pele.

Nos beijamos calorosamente quando eu senti a sua tão impecável impaciência quebrar uma das ligas que seguravam minha meia, depois sem muita força  ...  ‘adeus calcinha de renda inglêsa’, soltei um leve gemido... então era chegada a hora, eu ri de lado, ele me deixou deitada na cama ainda de olhos fechados e passou a percorrer com a boca todo o trajeto de meu corpo, ele fazia eu prender a respiração, quando ele beijou a parte interna da minha coxa eu resolvi que eu iria abrir os olhos, não agüentava mais, abri e o vi me olhando e rindo.

– isso não vale – ele falou rindo de lado.

– vale sim.. porque eu não agüento mais – falei o puxando pra cima de mim... ele já estava sem suas boxers brancas.

– você é quem manda – foi a última coisa que ele falou.

Voltamos a nos beijar e enquanto eu me segurava em seus pescoço, pra não solta-lo durante o beijo, Bill me possuiu .rapidamente, me fazendo ofegar durante o beijo, mas logo em seguida fui tomada novamente por seus lábios, enquanto eu aproveitava aquele me paraíso, os movimentos nada sutis de Bill me faziam ir a loucura, quando ele parou de me beijar mas sem sair de mim, suas mãos arrancaram com uma desnecessária força a parte de cima da minha langerie, sua boca tomou o lugar da renda, sugando meus seios com tanta vontade que deixariam marcas mais tarde, o prazer era tanto que eu o apertava nos ombros, gemia alto seu nome, ele mordia levemente meus ombros, meu pescoço, sua língua passeava feroz em minha boca, meus lábios eram sugados pelos deles, já não ligávamos mais pra pudores, não ligávamos pros sons que nossos corpos faziam, que a nossa respiração fazia, se nossos gemidos eram altos ou não, Bill gemia muito meu nome, a cada vez que eu o apertava, algumas vezes era impossível não arranha-lo, era involuntários, mas isso o levava a loucura, pois seus movimentos ficavam cada vez mais intensos me fazendo quase gritar de tanto tesão. Não tínhamos hora pra acabar com aquilo, mas éramos humanos, e depois de sabe-se lá quanto tempo, eu estava por cima e Bill me possuía sem pressa nenhuma, sua boca estava na minha, quando eu acelerei involuntáriamente os movimentos passando a mão pelo seu corpo, e ele apertou meu quadril me fazendo chegar ao meu orgasmo, ainda sem sair de cima dele  eu o beijei, enquanto nos beijamos eu sentia algo escorrer entre minhas pernas, era a vez dele.

Super cansados depois de tanta loucura em apenas uma noite, deitamos na cama e nos abraçamos docemente, e Bill nos serviu de champanhe, bebíamos em silencio, apenas nos abraçávamos, eu estava perfeitamente feliz, e eu sentia que ele também estava.

– desculpa pela langerie – ele falou rindo.

– eu acho que era aquela a finalidade dela – falei o olhando docemente.

– essa noite eu nunca vou esquecer – ele falou serio.

– eu te amo, Kaulitz – falei selando brevemente nossos lábios.

– eu também te amo, sra. Kaulitz.    





Havíamos embarcado apenas uns dias depois daquela noite em que o palce e o mundo poderiam se acabar que eu nem ligaria... agora já depois de quase um ano e meio depois, eu estava perfeitamente feliz, meu casamento era perfeito, Bill me mimava mais do que meu pai e Diogo juntos, e eu o retribuía em pé de igualdade, estávamos viajando muito, era incrível como os meninos estavam bombando com disco novo... o engraçado era como eu havia me adaptado a essa vida de corre-corre, de ausência de privacidade, badalações, afters, shows, a minha única dificldade eram com os paparazzis e com as fãs... a perceguição era de menos, as fugas das fãs mais emocionadas era o mais dificil...

Havia me entrosado de uma forma absurda com os G’s, já até participava de algumas brincadeiras de sacanagem dos meninos, Tay havia conseguido a façanha de fazer Tom colocar um anel de compromisso em seu dedo, o que eu acho que ele sempre quis fazer só não tinha a coragem de admitir, uma vez que ele estava totalmente bobo e apaixonado por ela, ele suspirava pelos cantos e seus olhos brilhavam quando ela aparecia, ele estava ficando meio Bill, como ele mesmo havia falado uma vez...

Georg namorava firme com uma garota que nós não víamos, apenas o víamos falando com ela no celular, já Gustav estava mais seletivo, dizia que ainda não havia encontrado uma pessoa que dispertasse nele essa vontade, mas ele pegava umas meninas em algumas festas... Diogo havia me ligado algumas vezes, ouvir a voz dele ainda me causavam borboletas no estomago, ele havia me contado na ultima ligação que não havia namorado Isadora , mas que eles ficaram algumas vezes depois do meu casamento, o que sinceramente mexeu comigo, e eu falava que Bill me tratava como ele as vezes, fazendo-o rir... mas ele havia guardado a noticia mais bombástica pra mim, a noticia que eu pensei que não ouviria tão cedo, pra me dar em um momento de fragilidade devido a minha TPM... naquele dia o meu celular tocou e eu atendi..

– meu amooor..

– meu anjo.. – tudo bem? Alguma novidade, Didinho?? – perguntei feliz

– siim, eu tenho – ele falou ficando sério... – Bill está perto de você?

– está sim – respondi segurando seus braços que estavam ao meu redor..

– melhor assim... posso falar?

Postado por: Grasiele

The Material Girl And The Rock Stars - Capítulo 35 - O Grande Dia!

 O casamento não produz dois prisioneiros, mas sim uma liberdade em duas pessoas. Pode dizer-se que teve êxito quando, tendo-se tomado o compromisso inicial, e tendo-se convertido a união em algo natural, os esposos nem sequer têm a impressão de estarem casados.
(André Frossard)
Eu acho que deve ser assim pra toda noiva as vésperas de seu casamento, a minha noite passou muito rápido, pareceu que eu havia acabado de fechar os olhos quando ouvi batidas frenéticas na porta e ao longe a voz de Tay ‘abreee... andaaa.. menina que dorme demais... acorda e abre logo essa porta’ ... fiquei deitada de olhos fechados pensando que era apenas um sonho, mas as batidas na porta continuaram, então sonolenta e enrrolada no lençol fui até a porta e encontrei Tay com uma cara afobada e o cabelo nos bobs..

– nossa... pensei que tinha morrido ai dentro..

– o que foi? – perguntei esfregando os olhos

– Bill quer falar com você antes que  a sua equipe toda proíba – ele fez cara ‘dãhr’

– aah.. ta... e cadê ele? – perguntei olhando com uma cara débil pra ela..

– já deve ta chegando – olhamos pro lado e ele apareceu correndo – até mais tarde..

– só queria dizer que eu te amo – ele falou ofegante.

– eu também te amo – falei rindo – vem cá? Você não dormiu não? Caramba...- e eu o abracei

– dormi.. mas bem pouco.. a minha impaciência vai me matar junto com o nervoso – ele falou passando a mão no meu rosto

– pensei que eu fosse a única nervosa – ri de lado.

– rá, vai nessa.. agoora – ele falou olhando pros lados – eu tenho que ir antes que alguém apareça e me mande sumir da sua frente. Sua equipe sobe daqui a uns instantes... e ... bom.. erh.. você vai ter muitas surpresas mais tarde! – ele falou me beijando.

– surpresas? Parabéns Kaulitz, acabou de me deixar curiosa..

– curiosidade faz parte.. – ele riu e olhou mais uma vez o corredor..- vou fazer desse dia o mais perfeito de sua vida – ele falou me olhando nos olhos.

– ele já vai ser perfeito só pelo fato de que final do dia o mundo vais nos pertencer.. o seu mundo vai ser meu e o meu o seu – falei selando nossos lábios.

equipee subindooo – Tom passou falando ajeitando os óculos... – bom dia cunhada!

– bom dia, cunhado! – falei rindo..

– agora vou ter que ir mesmo.. – ele falou me beijando novamente

– não vai fugir – falei rindo.

– quem sabe? – ele deu de ombros.. e correndo

– eu vou ser aquela vai entrar atrasada – falei rindo e entrando no quarto.

De fato a minha ‘equipe’ chegou quase três minutos após eles terem passado pelo corredor.. eu estava definitivamente nervosa.. Fernando Tourquato entrou com a parafernalha de cabelos, o cabelo seria como o  Sr. Valentino havia dito, minha vó, Renée e Simone passaram o dia no meu quarto, fizemos unhas, cabelos e maquiagem, eu havia perdido totalmente o apetite, as 15h foi servido um lanche apenas pra não cairmos de fome, Simone e Renée me obrigaram a comer um pão e tomar uma coca, pelas poucas coisas que ouvia dos bastidores, eu teria a festa de casamento mais falada dos últimos tempo no Brasil... ouvi Tourquato dizer que o Sr. Valentino estava no andar de baixo vestindo papai, Bill e Tom, as meninas iriam se vesti no meu quarto... lá pelas 16h elas entraram correndo com os vestidos e cabelos prontos, estavam tão deslumbrantes, Tay com um Valentino prateado colado em seu corpo resaltando cada curva dele, um decote em V, evidenciando seus seios, e cachos vermelhíssimos soltos em sua costa, seu salto Prada (presente de Tom) prateado com um enorme detalhe em estrass em seus dedos,sua maquiagem era leve mas seus olhos esverdeados estavam estonteantes, eu tinha começado a me sentir feia... Isadora usava um vestido diferente do de Tay, era de cor perola, curto e colado em seu corpo, saltos finos e dourados, sua maquiagem era neutra, mas evidenciava os olhos azuis seus cabelos estavam em cachos como os de Tay...mas infelizmente elas não haviam deixado escapar nada do que acontecia do lado de fora... as 18h depois que todo o trabalho em mim já estava terminado, e eu já tinha dado lugar aos cachos presos na cabeça e as meias brancas presas com ligas nas pernas e todas as devidas jóias escolhidas e emprestadas por Valetino, o próprio entrou carregando sua obra prima, foi ali a primeira vez que eu me permiti ver como era meu vestido... e tive uma noção de como seria o meu casamento, o branco tradicional tinha dado lugar a um vestido vermelho sangue, de costas nuas e cheios de anáguas, fiquei totalmente marailhada com aquele vestido, tive que ver vários olhares de censura de Valentino pra não chorar e estragar a maquiagem.. era um sonho

 

As 19h, eu estava sozinha no quarto em frente ao espelho contemplando meu vestido dos sonhos, me deixaram a sós como uma garrafa de pertilongo rose gelado pra descontrair, andei até o criado que tinha do lado da minha cama e ao abrir peguei o anel de compromisso de Diogo que ele havia deixado no quarto dele, fechei a mão em torno dele e liguei o som pra não ter lembranças tristes dele, tocava uma música que ele adorava... ‘ I Know you want me – PitBull’, eu ri.. aquela musica era a preferida dele por causa do clip, peguei a carteria de cigarro e aumentei o volume do som, fui até a parte da frente da sacada, estava quase na hora, o sol a frente já estava bem baixo e já era quase escuro, quando coloquei o cigarro na boca pra ascender ouvi o que pensei que não ouviria mais..

– fumar agora, Victória? – a voz dele perguntou.

A principio eu congelei, não ousei me virar ou responder... mas o fiz... e eles estava lá, como se nunca tivesse ido embora, lindo como eu havia imaginado vestido de padrinho com seu terno grafite, corri em sua direção tropeçando na barra do vestido, sua mão me segurou antes que eu desse mais um passo, aquele toque tão familiar, meu coração se inflou por inteiro... puxei seu rosto pra mais perto do meu, seus olhos eram tão calmos, tão sernos, roçamos nossos narizes e eu encostei minha boca na sua, iniciamos um beijo calmo, com uma mão Diogo segurava meu rosto e com a outra acariciava meu braço, foi em meio ao beijo eu senti sua mão puxar levemente o par do anel do meu dedo, o empurrei e fechei a mão com força...

– nem pense em fazer isso – falei indiganda.

– não é justo com Bill, Victória! – ele falou respirando fundo.

– e comigo? É justo? Diogo, você faz parte de mim.. não tente mudar isso, não force... – falei brava.. colocando o anel dele que estava em minha mão.

– Vii.. – ele suspirou e fechou os olhos.

– você prometeu que não me magoria, que não me deixaria, que seria o meu padrinho.. mas na primeira oportunidade de quebrar as suas promessas você o fez! Você me magou em cada vez que foi monossilábico comigo, na sua partida sem nenhuma satisfação...eu sei o quanto sou egoísta.. mas entenda que eu preciso de você pra me sentir segura – falei segurando o choro.

– desculpe...meu anjo.. mil perdões.. não era essa a minha intenção. .. tente ver o meu lado também.. foi tudo muito difícil , mas agora já passou.. é como antes.. um fogo que arde, mas não queima em mim.. só isso! – ele falou segurando minha mão próxima ao seu peito.

– você vai ser sempre o meu porto seguro, não esqueça disso! – falei encarando aqueles olhos azuis.

– seja feliz minha Victória, seja muito feliz mesmo... você é aúnica que pode dizer que teve meu coração por inteiro – ele falou beijando minha testa.

– eu te amo, Di – falei suspirando.

– eu também te amo, Vii – ele respondeu.

Ficamos naquela posição por minutos, eu afundei meu rosto em seu peito, havia muitas saudades em mim, o perfume dele era muito bom... ele me embalava em uma dança silenciosa e as vezes acariciava meus ombros, não percebemos a porta se abrir, só notamos a presença de alguém quando escutamos um pigarro próximo a nós.

– eu odeio atrapalhar.. eu juro.. mas já esta na hora de irmo.. a propósito minha filha, você está linda.. – meu pai falou se derretendo.

– igual a uma rainha – Diogo concordou.

Eu ri de nervosa, Diogo seguiria no seu carro pra igreja, pelo que ele deixou escapar, ele teria que entrar junto com Tay, eu e meu pai fomos em um cadilac, o mesmo que foi usado quando meu pai havia casado com minha mãe, aquilo me deixou emocionada, o carro era belíssimo, e havia um radio dentro, entrei e me arrumei dentro do carrro, ele partiria de dentro da garagem do hotel, assim como o vestido seria uma surpresa pra mim, seria pra imprensa... o caminho era um pouco demorado, mas em questão de 10 minutos estaríamos lá, passeavamos pela orla da cidade, pontos turísticos, e eu comecei a ter as surpresas de D. Guilhermina Matarazzo... comecei a ouvir uma movimentação no rádio...

– noiva a caminho... entrada dos padrinhos... agora... – a voz falou.. e eu escutei uma musica linda que quase me fez chorar...

When you're down and troubled and you need some love and care, and nothing, whoa nothing is going right. Close your eyes and think of me, and soon I will be there to brighten up even your darkest nights. You just call out my name, and you know wherever I am. I'll come running, oh yeah baby, to see you again. Winter, spring, summer, or fall, all you got to do is call and I'll be there, yeah, yeah, yeah. You've got a friend.


TRADUÇÃO: Quando você estiver abatida e preocupada, e precisar de uma ajuda e nada, nada estiver dando certo, feche seus olhos e pense em mim e logo eu estarei lá para iluminar até mesmo suas noites mais sombrias.  Apenas chame alto meu nome e você sabe, onde quer que eu esteja, eu virei correndo para te encontrar novamente. Inverno, primavera, verão ou outono, tudo que você tem de fazer é chamar. E eu estarei lá, sim, sim, sim, você tem um amigo.


– Diogo e Tay entrando lentamente na igreja, estão lindos, há muita gente olhando admirada... Diogo e Tay chegando ao altar, fotógrafos fazendo as fotos...

Olhei pra meu pai, ele me sorria com um ar de total felicidade no rosto, eu tinha que me segurar pra não deixar as lágrimas caírem e mancharem a maquiagem, alguns minutos se passaram e o radio continuou em silêncio, eu havia me acalmado, mas eu acho que aquilo era mais um teste cardíaco do que outra coisa...

­– preparem-se... noivo o noivo vai entrar na igreja... a noiva já se aproxima.. – eu senti meu estomago cair... – música... agora....



I don't get many things right the first time in fact, I am told that a lot. Now I know all the wrong turns, the stumbles and falls brought me here and where was I before the day. That I first saw your lovely face? Now I see it everyday, and I know that I am, I am, I am, The luckiest. What if I'd been born fifty years before you in a house on a street where you lived? Maybe I'd be outside as you passed on your bike, would I know? And in a wide sea of eyes I see one pair that I recognize, And I know. That I am, I am, I am, The luckiest. I love you more than I have ever found a way to say to you

TRADUÇÃO: Eu não sou de perceber as coisas logo de cara. Na verdade, dizem muito isso para mim, hoje eu sei que todas as escolhas erradas, os tropeços e quedas me trouxeram aqui. E onde eu estava antes do dia, em que vi seu lindo rosto pela primeira vez? Agora eu o vejo todos os dias. E eu sei que eu sou, eu sou, eu sou, o mais sortudo. E se eu tivesse nascido cinqüenta anos antes de você numa casa em uma rua onde você morava? Talvez eu estivesse do lado de fora enquanto você passava com sua bicicleta, eu saberia? E num mar branco de olhos eu vejo um par que reconheço, e eu sei que eu sou, eu sou, eu sou, o mais sortudo .Eu te amo mais do que as formas que já encontrei para lhe dizer

– noivo chegando ao altar, algumas pessoas se emocionaram com a entrada dele, o visual dele impressionou muita gente...

Parei de respirar por uns instantes, a música era tão linda, refletia tão bem como ele se sentia,e eu me sentia cada vez mais feliz por ter chegado aonde cheguei, meu pai acariciou a minha mão ternamente e me sorriu, deixei duas lágrimas caírem e as enxuguei rapidamente e sorri, o motorista fez a curva e anunciou a nossa chegada a porta da igreja, os sinos se dobraram anunciando a nossa chegada, e eu ouvi o rádio pela ultima vez...

– noiva na porta... noiva na porta... preparem tudo! – e o rádio foi desligado.

Meu pai abriu a porta e Renée estava do lado de fora nos esperando, ela me ajudou a sair do carro quando meu pai me estendeu a mão me puxando pra fora, foram tantos flashes, os sinos ainda badalavam e meu pai me puxou pra entrar, a porta da igreja estava fechada, chegamos e ficamos parado na frente, a porta se abriu e pra minha surpresa a igreja estava mais do que lotada, e a visão de Bill me encheu os olhos, as interjeições de espanto foram maravilhosas, a própria face de Bill com a boca aberta me olhando foi o melhor, mas nada me espantou mais do que quando eu esperava que soasse a marcha nupcial, outra musica tocou em seu lugar, um solo de piano começou, aquilo me deixou tão surpresa que eu imediatamente procurei quem tocava, pra meu espanto e total estado de excstasy eu vi meu cunhado todo concentrado de smoking  grafite com aquelas tranças negras destacadas como nunca tocando uma música ...


Quando sono solo sogno all'orizzonte e mancan le parole, Sì lo so che non c'è luce In una stanza quando manca il sole, se non ci sei tu con me. Su le finestre, mostra a tutti il mio cuore che hai acceso, Chiudi dentro me . La luce che hai incontrato per strada.  Con te partirò. Paesi che non ho mai, veduto e vissuto con te, adesso sì li vivrò.  Con te partirò, su navi per mari  Che, io lo so, no, no, non esistono più, Con te io li rivivrò. Quando sei lontana, sogno all'orizzonte, e mancan le parole, e io sì lo so, che sei con me, con me.  Tu mia luna tu sei qui con me, mio sole tu sei qui con me, Con me, con me.

TRADUÇÃO:  Quando estou só e sonho no horizonte faltam as palavras, sim, eu sei que não há luz em um quarto quando falta o sol, se você não está comigo, comigo erga as janelas, mostre a todos o meu coração que você acendeu. Feche dentro de mim a luz que você encontrou pelas ruas . Com você partirei, países que nunca vi e vivi com você, agora sim os viverei. Com você Partirei, em navios por mares que, eu sei, não, não existem mais, com você eu os viverei. Quando você está distante e sonho no horizonte faltam as palavras e eu, sim, sei que você está comigo, comigo. Você, minha lua, você está aqui comigo, meu sol, você está aqui comigo, comigo, ...


O tenor foi cantando e meu pai me levitando até o altar, eu não sabia se sentia um torpor diferente ou euforia contida, os olhos de Bill estavam marejados e eu já podia vê-lo de mais de perto, meu coração foi se inflando cada vez mais, parecia que iria explodir... até que eu cheguei ao altar e olhei a primeira fileira ao meu lado direito, um olho choroso como o meu, verde e muito familiar, um sorriso aberto bem parecido com o meu... minhas pernas amoleceram ao ver a minha mãe sentada ao lado de minha Vó que sorria triunfante, meu pai me forçou a não ceder e no gesto mais velho do mundo colocou a minha mão sobre a mão de Bill e a música parou.

Tom retornou ao seu lugar, Tay ficou entre ele e Diogo, eles estava divinos como eu havia imaginado, Isadora sorria muito pra mim, e eu retribui, ao me virar pra Bill finalmente nossos olhos triunfantes se encontraram, minha felicidade estava completa..

– obrigada! – sussurei pra ele.. ele apenas sorriu,..

O padre iniciou a solenidade e fez todos os sermões possíveis, sinceramente eu não sabia dizer se aquilo estava demorando ou não... já não ligava, eu estava adorando aquilo tudo..

 Victória Regina Biazzuis Matarazzo, é de livre e espontânea vontade que você se casa hoje? – o padre me perguntou.

– sim... – respondi quase inaudível olhando pra Diogo que me insentivava com os olhos

– Bill Kaulitz, é de livre e espontânea vontade que você se casa hoje? – ele perguntou a ele.

– sim – ele respondeu olhando em meus olhos...

– As alianças por favor -  ele pediu.

Tom passou e ficou ao nosso lado e tirou de seu bolso a caixinha das alianças, nós não tínhamos crianças pra servirem de pagens e daminhas, então Tom se prontificou a ficar com as alianças como um co padrinho, ao abrir a caixinha mais uma nova musica ecoou na igreja enquanto o padre jogava ága benta nas alianças...

Wise men say, only fools rush in but I can't help, falling in love with you, Shall I stay? Would it be a sin , If I can't help,  falling in love with you? Like a river flows, surely to the sea, darling, so it goes somethings are meant to be. Take my hand, take my whole life too. For I can't help, Falling in love with you. Like a river flows, surely to the sea, darling so it goes, somethings are meant to be. Take my hand, take my whole life too. For I can't help falling in love with you.

TRADUÇÃO: Homens sábios dizem que só os tolos se apaixonam, mas eu não consigo evitar de me apaixonar por você . Eu deveria resistir? Seria um pecado se eu não consigo evitar que me apaixone por você. Como um rio que corre pro mar, querida isso segue. Tem coisas que tem destino certo. Tome minha mão, tome minha vida inteira também. Porque eu não consigo evitar que me apaixone por você. Como um rio que corre pro mar, querida isso segue. Como coisas que tem destino certo. Tome minha mão, tome minha vida inteira também. Porque eu não consigo evitar que me apaixone por você.


o padre benzeu as alinças na caixinha e fez sinal pra Bill pegar uma, deslisou delicadamente em meu dedo anelar e no final a beijou, eu fiz o mesmo, e Tom fechou a caixinha voltado ao seu lugar...e o padre começou os votos do casamento.


– Bill Kaulitz, você promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade da sua amada, lembrando sempre que ela não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade? – o padre falou olhando pra ele..

– SIM – ele respondeu me olhando.

– Victória Regina, você promete saber ser amiga e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?

– siim..- respondi quase chorando.

– Vocês prometem fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?

  SIM – respondemos nos olhando docemente.

– Bill Kaulitz, você promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?

– SIM – ele respondeu derramando uma lágrima.

– Victória Regina, você promete se deixar conhecer?

– SIM – respondi deixando minhas lágrimas caírem. Olhei rapidamente e vi Diogo olhando docemente, Isadora, Tay, Renée, minha mãe, minha avó.. todas chorando junto comigo.

– Bill Kaulitz, você promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?

– SIM – ele respondeu me olhando.

– Victória Regina, você promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda? – ele terminou fazendo uma careta de desaprovação.

  SIM – respondi rindo e deixando mais lágrimas caírem, todos riram conosco.

– Bill Kaulitz, você promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?

  SIM, NUNCA – ele falou.

– Victória Regina, você promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?

– SIM – respondi deixando as lágrimas me cegarem.

– Bill Kaulitz. Você promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?

– SIM, SEMPRE – ele respondeu deixando as lágrimas caírem.

Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros. Podem se beijar. Nos beijamos docemente e fomos saudados com muitas palmas e mais uma música linda.. me lembrei mentalmente de agradecer quem tinha feito a seleção, era tão propicia...

Why do birds, Suddenly appear? Everytime you are near, just like me they long to be close to you.  Why do stars, fall down from the sky? Everytime you walk by Just like me, They long to be close to you.  On the day that you were born, the angels got together and decided to create a dream come true. So they sprinkled moondust in your hair, of gold and starlight in your eyes of blue. That is why all the girls in town, follow you all around just like me, they long to be, close to you



TRADUÇÃO: Por que os pássaros aparecem de repente, toda vez que você está perto?  Assim como eu, eles  querem estar perto de você. Por que as estrelas caem do céu toda vez que você passa? Assim como eu, elas querem estar perto de você. No dia que você nasceu os anjos se juntaram e decidiram tornar um sonho em realidade. Então eles borrifaram pó da lua no seu cabelo de ouro e o brilho das estrelas nos seus olhos azuis. É por isso que todas as garotas na cidade seguem você por todos os lados, assim como eu, elas querem estar perto de você   Fomos muito abraçados ao termino da cerimônia, agora eu me chamava oficialmente Vitória Matarazzo Kaulitz, e era a pessoa mais feliz do mundo, tinha a pessoa mais perfeita ao meu lado.. agora só tinhamos mais algumas etapas pra nossa tão sonhada lua de mel... íamos saindo da igreja em direção ao salão principal do palace onde seria nossa recepção...  
Take me now baby here as i am pull me close try and understand, desire is hunger is the fire i breathe
love is a banquet on which we feed come on now try and understand, the way i feel when i'm in your hand, take my hand come undercover, they can't hurt you now, can't hurt you now can't hurt you now. Because the night belongs to lovers, because the night belong to lust, because the night belong to lovers, because the night belong to us, have i doubt when i am alone, love is a ring on the telephone, love is an angel disguised as lust. Here in our bed until the morning comes, come on now try and understand, the way i feel under your command. take my hands and the sun descends, they can't touch you now, can't touch you now, Because the night...with love we sleep with doubt the vicious circle turn and turns without you i cannot live, forgive the yearning burning, i believe in time too real to feel, so touch me now touch me now.
  

TRADUÇÃO: Pegue me agora baby aqui como eu estou, aproxime-se tente e entenda o desejo está faminto é o fogo que eu respiro, o amor é um banquete no qual eu me alimento, Vamos agora tente e entenda o jeito que eu me sinto quando estou em suas mãos. Pegue minha mão e venha à paisana, eles não podem te machucar agora, não podem te machucar agora, não podem te machucar agora, porque a noite pertence aos amantes, porque a noite pertence à luxúria, porque a noite pertence aos amantes, porque a noite nos pertence. Eu duvidei quando estava sozinha, o amor é um toque no telefone, o amor é um anjo disfarçado de luxúria, o amor é nossa cama até chegar a manhã, vamos agora tente e entenda. O jeito que eu me sinto quando estou sob seu comando, pegue minha mão e o sol se põe. Eles não podem te tocar agora, não podem te tocar agora, porque a noite pertence aos amantes, porque a noite pertence à luxúria, porque a noite pertence aos amantes, porque a noite nos pertence. Com o amor nós dormimos com dúvida, o circúlo vicioso roda e roda, sem você eu não vivo, perdoe a ansiedade que queima. Eu acredito num tempo bem real para curar, então me toque agora me toque agora.    

CONTINUA...

Postado por: Grasiele

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