terça-feira, 13 de março de 2012

The Material Girl And The Rock Stars - Capítulo 39 - Todos merecem um final feliz!

ANTERIORMENTE... 
– eu estou mãe // eu vou ser pai
 
[...]
 
– que legal.. parece que combinamos – ele falou rindo..
 
– ééh, parece mesmo... mas ainda tem mais... – falei segurando o riso..
 
– tem? – ele me olhou confuso


Olhar a cara de confuso de Diogo era empagavel, mas a de Bill ia ser melhor ainda... fiquei rindo da cara de tonto dele antes de falar e sabia que se não falasse logo ele iria me sacodir..

– aham... teem.. – falei segurando as gargalhadas – quer saber? Quer? Quer saber? – falei fazendo graça.

– fala logooo, garoota... vai me matar de curiosidade mesmo? – ele falou com raiva por eu fazê-lo esperar..

– taá... eu falo.. mas não grite – falei rindo – são G.Ê.M.E.O.S – soletrei vendo sua boca abrir de espanto.

– ta de brincadeira? – ele falou boquiaberto

– nãooo.. ta pensando o que? Meu serviço é completo meu amor. Assim Tom não ficaqrai chateado por você ser padrinho de um... e ele não ter afilhado.. e ainda tem as meninas, já imaginou o escândalo quando eu chamar Tay e não chamar Dora? Não, não.. são dois.. um pra cada – falei sorrindo vendo-o sorrir comigo.

– gosh! Bill deve ta feliz da vida... – ele falou me puxando pra deitar no seu colo.

– shiiii... eu ainda não falei nada pra ele

– sua má! – ele falou afagando minha barriga


Ficamos por mais muitos e muitos minutos fazendo planos pra nossos filhos, Diogo havia dito que se ele tivesse uma menina e eu tivesse meninos um deles seria namorado da filha dele, e vice-versa. Depois de muita conversa, já era noite e eu fui até meu quarto tomar banho, Bill já havia tomado o dele e descido, Tom e Tay estavam indo ao elevador quando eu apareci vestida em um jeans básico, uma batinha azul celeste e cabelo solto, aproveitei a compania deles no elevador, nem nos falamos muito, afinal o clima era de surpresa mesmo.

Quando eu cheguei ao salão ele estava bem lotado pra um simples jantar, meu show a Lá Vick ia ser mais legal ainda... Stella estava lá, os pais dela também estavam, minha família ... uma boa parte da minha nova familia (Tay e Tom) presentes... eles seguravam o riso, pois todos os outros estavam confusos, nem sabiam pra quê tinham sidos convidados a um jantar. Bill e Diogo se levantaram e ficaram lado a lado quando o povo fez silêncio, e Bill começou a falar.

– eu sei que devem estar achando estranha essa reunião... ainda mais por eu estar aqui vos falando – ele falou fazendo graça com a cabeça me fazendo rir – então..  eu e Vick voltamos pra cá.. depois desses quase dois anos de casamento, porque hoje nós temos que falar uma coisa muito importante pra vocês ele falou me estendendo a mão. – posso falar amor? – ele me perguntou quando cheguei ao seu lado.

– pode querido – falei totalmente vermelha.

– Vick e eu vamos ter um bebê – ele falou sorrindo me abraçando e alisando minha barriga

Ouveram várias interjeições de espanto, minha vó e Renée foram as lagrimas em instantes, e meu pai parecia chocado com a informação, os familiares de Stella começaram a puxar as paumas e todos foram junto com eles aplaudindo, então eu levantei a mão e resolvi anunciar o resto da noticia.. todos me olharam confusos, eu pisquei pra Diogo que gargalhou.

– eu queria corrigir essa informação – falei rindo de lado

– hãm? – Bill me olhou confuso e Diogo gargalhou mais alto

– não é um bebê – falei óbvia – são... B.E.B.Ê.S. – falei soletrando.

Tom que interpretou primeiro ficou pálido com a informação e olhou pra Tay  que sorria abertamente com lágrima nos olhos me olhando, minha madrasta e minha vó cobriram a boca com o espanto e meu pai parecia que ia desmaiar... Bill, bom... Bill estava mais branco do que uma vela, por um breve momento eu jurava que ele iria desmaiar ou deus me livrer morrrer ali na minha frente, ele segurou forte minha mão, suas mãos estavam suadas e frias, ele me olhou nos olhos com seus olhos marejados

– dois? – ele perguntou como se a voz dele estivesse voltando aos poucos.

– aham – balancei a cabeça e coloquei a mão dele e minha barriga.

– eu te amo – ele falou deixando duas lágrimas teimosas caírem

– nós também – falei pulando em seu pescoço e o cobrindo de beijos carinhosos.

Logo em seguida Diogo anunciou que ia ser pai também, deixando meu pai e Renée ainda mais felizes, brindamos e jantamos, parecia que Bill tinha advinhado o meu desejo antes mesmo de falar, porque como sobremesa foi servido um bolo prestigio enorme, e bem coberto de coco e chocolate, me servi de um pedaço generoso e fui seguida pelas grávidas, todos riram da nossa gulodisse, ainda ficamos mais dois dias no Brasil, demos entrevistas, tiramos fotos pra revistas e logo depois partimos pra outra missão de noticiar a vinda dos bebês... estávamos voltando pra Alemanha.

Na casa rosada onde Simone e Gordon moravam estavam reunidos também Andreás, Georg e Gustav, a casa estava toda enfeitada, haviam balões de boas vindas, e haviam comidas com cheiros delicosos  que me faziam salivar.. durante o jantar Tom resolveu contar..

– mãe, temos uma coisa pra falar – Ele falou puxando Bill da cadeira, eu e Tay ficamos vermelhas.

– o que foi?  Vocês me assustam quando fazem isso, parece até que fizeram algo de errado

– beeem, algo de errado nós tivemos que fazer mesmo – Tom falou rindo de lado. Tay só faltou correr da mesa. – mas, a conseqüência foi boa... pra nós dois – ele sorriu olhando pra Bill que segurava o riso.

– TOM E BILL KAULITZ, o que vocês dois fizeram? – ela perguntou já nervosa..

– calma, mãe – Bill disse quando Gordon a segurou pela mão.

– nós fizemos FILHOS mãe – Tom falou rindo.

Simone e Gordon se olharam incrédulos, Georg Gustav e Andreás fizeram cara de ‘não acredito’, depois disso Simone passou a olhar dos dois pra nós duas sentadas na mesa, Tay estava tão vermelha quanto seus cabelos e eu idem...

– eu vou ter netos? – ela perguntou se recompondo e sentando na cadeira.

– aham, netos meeesmo – Tom falou gesticulando com as mãos.

– é, mãe...  vão ser quatro – Bill falou sorrindo docemente.

– quatro? – Gordon, Georg, Gustav e Andréas falaram juntos e Simone engoliu seco.

– quatro, mãe.. a senhora acha que Tom Kaulitz faz as coisas pela metade? Sempre foi esse o nosso plano... só Bill que fugiu um pouco a regra casando primeiro do que eu, mas moramos juntos, e vamos ter filhos juntos, e gêmeos... quer coisa melhor? Éramos apenas dois, depois viramos quatro e agora vamos ser oito. – ele falou obvio beijando o rosto da mãe.

– meu deus,vocês não são normais... eu sou nova demais pra ser avó, vocês são novos demais pra ter filhos, vocês quatro piraram de vez. – ela falou negando com a cabeça.

– meus parabéns, espero que fiquem mais responsáveis do que já são – Gordon falou abraçando Tom  e Bill ao mesmo tempo..

– claro, eu acho isso perfeitamente possível, agora Tom? Responsável? É meio difícil – Bill falou rindo.

Todos começaram a nos felicitar, mas Simone ainda estava em choque com a noticia, já tínhamos um certo volume, discreto, mas já existia em nossa barriga, olhei pra Tay e fui até Simone e levantei a camisa...

– quer sentir? – perguntei sorrindo docemente.

A principio ela me olhou confusa, até mesmo os meninos acharam meio estranha, mas Bill logo percebeu que era pra familiarizar ela aos bebes, que puxou Tom para que Tay fizesse o mesmo, Simone nos olhou, depois olhou pra nossa barriga, e acariciou as duas ao mesmo tempo e caiu no choro nos fazendo chorar também. Assim, Simone começou a aceitar bem a nossa gravidez, com o tempo ela viu que os meninos amadureceram mais ainda, e ficou surpresa com as mudanças principalmente de Tom.
 
 Seguimos com as turnês pelo mundo, visitamos países, continentes, América Central, America Latina, Europa e voltamos a Alemanha... durante esse período que correspondeu a boa parte da minha gestação, eu havia trocado muitas fotos com Diogo, eu enviava fotos da minha barriga e ele me mandava as da Stella, eles teriam uma menina, o que o deixou todo bobo. Já Tom estava mais bobo do que nunca, Tay teria um casal... por vezes o peguei conversando com a barriga dela dizendo que era pro menino ser pegador como ele foi e não deixar ninguém pegar a irmã... como ele era tolo.. isso nos rediam muitas risadas. Eu teria dois meninos que mexiam demais na minha barriga, deixando um Bill todo meloso e mais coruja do que nunca...

Foi assim, no corre,corre  das turnês que nós levamos a gestação, e foi na Alemanha que eles nasceram, como os pais, os meus nasceram um pouco antes dos de Tay, mais precisamente no dia 02 e os dela no dia 03/09, eles diziam que eram os presentes de aniversário deles que haviam chegado... Simone e Gordon correram pra ver os netos, eu agradeci aos céus por eles serem mais parecidos com o pai do que comigo, a beleza de Bill tinha que ser repassada, e meus gêmeos idênticos eram lindos como o pai... loiros, branquinhos dos olhos cor de avelã, o que diferenciavam um do outro era um simples sinal. Os bebes de Tay e Tom eram como dois anjinhos também seus cabelos eram loiros, um pouco mais escuros do que os dos meus dois, e todos tão fofos, e sorridentes, tinham o nariz e os lábios do pai, mas o jeito de sorrir era todo igual ao da mãe.


  Alguns meses se passaram, por três meses ficamos na casa rosada de Simone e Gordon, eles haviam ficados super felizes e corujas com os netos,  Théo e Liv eram os super bricalhões e adoravam o colo do vovô Gordon, já Peitro e Thor eram mais de ficar dormindo, e quietinhos, reflexos dos pais...  quando os bebes fizeram cinco meses resolvemos leva-los ao Brasil pra minha família também os conhecerem, nossa vida já havia mudado de tal forma que a banda já possuía um jatinho particular, e nesse jatinho fomos ao Rio, só nós quatro, Théo, Liv, Tom e Tay ficaram na Alemanha com os avós corujas.

Quando chegamos ao palace haviam muitas pessoas nos esperando, eram balões, e enfeites espalhados pelo hall, fui recebida pelo meu pai, minha madrasta e minha vó todos felizes e curiosos em conhecer as crianças, meu pai quase chorou quando carregou Thor e ele sorriu pra ele, minha vó não sei dizer se chorava ao me ver ou ver as minhas adoradas e doces crianças, Renée transbordava felicidade, e eu também... e eis que ele surgiu ao lado da mulher carregando uma pequena e linda criança de olhos estonteantemente azuis e tão familiares... deixei Bill, meu pai, minha avó e Renée com Thor e ainda com Peitro nos braços fui até Diogo.

– como ela se chama, Stella? – perguntei vendo o rosto de Diogo se assustar por eu ter falado diretamente com ela.

– você não faz a menor idéia? – ela perguntou rindo de lado e colocando a menina em meus braços e vendo Diogo carregar Pietro.

– não.. não faço – falei vendo Diogo embalar docemente meu filho. – nossa, ela tem o seu jeito de olhar, mas os olhos são do Di – falei pra Stella.

– o nome dela é Victória – Diogo falou seriamente.

– own.. porque fizeram isso? – perguntei vermelha.

  achamos que ela tem cara de Victória – Stella falou e eu abracei – e foi um jeito de te deixar mais perto dele – ela sussurrou em meu ouvido.

Eu fiquei super comovida com a homenagem de Stella e Diogo, havia contado a Bill  e ele havia achado super fofo da parte deles, e nós acabamos ficando duas semanas no palace, tempo o suficiente pra  batizar Peitro e Victória, Diogo e Dora foram os padrinhos de Pietro e eu e Bill de Victória, depois fizeram uma breve recepçãozinha pra imprensa fotografar os bebes, Mas passado dia do batizado embarcamos pra Hamburgo novamente pro batizado de Théo e Liv os quais eu seria madrinha também. Aproveitamos pra inaugurar a mansão que nós havíamos ganhado de presente de papai, Renée e vovó, era bem grande e foi comprada na medida pra Bill e Tom não se separarem. As vezes Diogo e Stella iam nos visitar e vice-versa, o tempo passava e as crianças ficavam cada vez mais lindas, a pequena Vick já não era mais tão pequena e certa vez em uma dessas idas a nossa casa Diogo notou que Pietro não largava dela, mas foi Stella quem fez a observação deixando Bill enciumado.

 Atualmente estávamos em turnê por Amsterdã, as crianças estavam com cinco anos, haviam crescido saudáveis e muito mimados por todos nós, Tom e Tay acharam um máximo que as crianças tocassem instrumentos, e eles não falharam ao dom de família do lado dos pais, a pequena Liv gostava mais da guitarra, o que deixou Tom ainda mais bobo do que nunca, ele fazia questão de ensinar a filha a ser a melhor na guitarra, Théo gostava mais de fazer farra na bateria, mas todos tocavam um pouco de cada. Bill ensinava Pietro e Thor a tocar piano, no aniversário de cinco anos dos gêmeos no palace, Pietro e Thor tocaram ‘parabens pra você’ no piano de calda da Vó Guilhermina deixando a mesma e os convidados muito entusiasmados. Pra surpresa de Bill e minha naquele mesmo dia pegamos Pietro ensaiando um beijo com Vick, eu fui a primeira a rempreender, obvio, eram crianças... bebes... mas depois que virei as costas abrecei Bill que sorria da cena.
 

FLASH BACK ON

O palace estava todo enfeitado, era o aniversário de Vick... os pais de Stella estavam presentes, eu, Bill e os gêmeos fomos diretamente da Argelia pro Brasil, minha afilhada esatva lindíssima com uma miniatura do meu vestido encomendada do Valentino, a festa foi muito linda,.. a festa toda combinando com o vestido de Vick, o meu vestido era vermelho acetinado e curto, meus cabelos estavam loiríssimos e soltos em cachos anelados, minha maquiagem não era nem escura, nem clara, Bill como sempre o diferente da festa, mas esse era o charme dele, o tempo havia passado mas aquele estilo original nunca o deixou, ele estava com uma camisa de microfibra preta com risca de giz, uma calça não muito colada, maquiagem escura e um moicano perfeito, Diogo usava também roupas pretas que realsavam seus divinos olhos azuis, e Stella usava um Prada belíssimo e exclusivo perolado, e seu cabelo estava escorrido num tom de castanho claro.

Logo depois do parabéns enquanto Stella e Bill conversavam eu fui atrás de Pietro, Thor havia dormido no colo do pai, mas o pimentinha do Pietro estava correndo com Vick pelos corredores do palace, depois de muito andar eu enfim havia os encontrado, eles estavam embaixo do lustre central olhando os cristais balançando e de mãos dadas, era uma cena tão linda de se ver, que os observei de longe pra não atrapalhar, quando o vento entrou pelo pátio e balançou o lustre eles fecharam os olhos e levantaram as cabeças, foi quando eu me assustei com uma mão gelada na minha.

– você está feliz?

– estou... muito... como pensei que nunca seria – falei me recompondo e virando pra olha-lo.

– e você, está feliz? – perguntei olhando seus olhos azuis faiscarem pra mim.

– estou... tenho uma mulher que me ama, minha filha é linda... você está aqui esta noite... e você está feliz, então isso basta pra mim – ele falou sorrindo de lado.

– você acha que eles vão viver o que não vivemos? – ele perguntou segurando minha mão e entralaçando nossos dedos.

– talvez... eles são só crianças, Di.

– é são só crianças – ele falou beijando minha mão bem em cima da aliança de usamos a anos atrás, seu sorriso se fechou e ele respirou fundo.. – eu te amo, Vick.

– eu também te amo, Di – falei acariciando seu anel.

Pietro e Vick haviam aberto os olhos e nos observavam meio envergonhados e muito curiosos, ao andarem em nossa direção encontraram mais Bill e Stella que haviam resolvido nos procurar, ambos estavam serenos ao nos encontrar, pegamos nossas crianças e fomos em direção aos nossos pares.
 

FLASH BACK OFF

E ali depois de um incessante sucesso da banda, lembrando de tudo que havíamos passado, Bill beijava meu pescoço e acariciava minha barriga, as crianças brincavam pelo palco armado. O tempo havia passado e meu amor por Diogo tinha se tornado pra mim o que ele falou que se tornaria, uma brasa que não queimava, e tudo isso eu poderia agradecer a Stella por ter me feito ver que ela era a pessoa certa pra Diogo e que tinha se tornado uma grande amiga pra mim, a Bill que nunca me deixou nos momentos de fraqueza, que me fez ver que ele era o ar que eu respirava, o meu desejo por Diogo cessou, mas o meu desejo por Bill nunca, ao contrario só havia crescido...

Os gêmeos brincavam próximo ao piano que Tom tocaria na apresentação, eu e Bill estávamos encostados no canto do palco, Tay chegando alguma coisa no rádio e Tom checando o piano. Pietro, Thor, Théo e Liv que a pouco estavam riscando e colorindo no chão do palco, corriam brincando de espadas com os lápis de colorir nas mãos... continuamos abraçados e rindo vendo a brincadeira. Uns dez minutos depois quando eu olhava Tom tocando o piano abafando o barulho dos meninos, Bill passava o nariz em meu pescoço e Tay estava sentada próximo ao piano, as crianças se chocaram e caíram no chão rindo, todos nos olhamos sérios, Bill me puxou e me beijou, as crianças faziam muito barulho...


­ - vaaiii Liiiv... coorreee... vou te pegar e te prender – Thor gritava pra prima
 

– Théééooo, me ajuda... aaaaaaaaaaaaah...


– aaaah, Liiiv, ele me pegou... me pegouu... corree Pietrooo – Théo gritava

Bill me beijavam e eu lutava pra não me ausentar da situação das crianças, mas ele era irresistivel, estiquei meus braços ao redor de seu pescoço e me entreguei aos seus beijos, sua boca passeava docemente pela minha. ‘- eles vão se machucar’ – falava quando tomávamos fôlego. ‘- deixa eles brincarem’ – ele falou puxando meu lábio inferior, então fiz o que ele queria, os deixei, sua mão passeava na minha costa nua, e eu passava a unha levemente em seu pescoço fazendo-o arrepiar quando o barulho estrondoso nos assustou e ouvimos o choro de Pietro. Me virei e vi Thor segurando o irmão que gritava com o lápis preso a mão.

– coooorreee paaaaiiii – ele dizia

– calma, calma.. vamos ficar calmos, vem Liv e Théo... deixem ele com a tia Vick. – Tom falou correndo até eles..

Corri na frente de Bill e Tom e peguei Pietro dos braços de Thor que foi abraçado por Bill, Tay e Tom pegaram os meninos que ficaram assustados, a  mão de pietro sangrava e fazia uma pequena cachoeira que manchava sua blusinha azul clara, puxei delicadamente o lápis de sua mão, e puxei a toalhinha de rosto de Tom e limpei o pouco de sangue que de lá saia, depois de limpo dei um leve beijo em sua mãozinha.

– pronto mano, a mamãe já fez sarar – Thor dizia olhando por cima dos braços de Bill.

– eu te amo, mamãe – ele olhou nos meus olhos com aqueles olhos tão iguais aos de Bill.

– eu também amo você – falei beijando sua testa.

– você é um herói , Thor – Bill falou beijando ele também.

– Thoor é um heeeróooii – Liv gritou pulando dos braços do pai.

– eeeeeeee, heróoi – Théo falou imitando a irmã.

herói, herói, herói, herói – ele ficaram fazendo coro e dançando ao redor de Pietro e Thor nos fazendo rir.

Eu ainda achava estranho ver Tom mais maduro, o Tom garanhão que ele havia sido ainda existia, mas só pra Tay, era engraçado ver ele bater na bunda dela e passar a língua em seu piercing, era a melhor lembrança do Tom do passado que eu tinha, mas o Tom do presente me fazia muita diversão, eles não mudaram com o tempo como eu temia, eles continuaram sendo eles mesmo, e o meu fantasma, o meu medo de casamento simplesmente sumiu, porque eu tinha um casamento  feliz e meu cunhado também, então tudo estava perfeito, olha-los se beijando tão apaixonados como no começo me fez lembrar de todas as trapalhadas, das festas pelas quais passamos, pelos apertos, pelos tropeços, quem diria que um castigo me colocaria na frente do homem da minha vida, e me daria uma família tão linda... um dia eu ainda voltaria a Módena, casada, e Feliz  com meu marido.

– não vai mesmo me dar atenção? – Bill falou me despertando de meus devaneios.

– ô amor.. desculpa – falei selando nosso lábios – tava aqui perdida em pensamentos lembrando de tudo o que passamos até chegar aqui, hoje, felizes. – falei olhando em seus olhos.

– passamos por muito mesmo... eu dancei, fiz amor com uma pessoa que não conhecia direito, me apaixonei perdidamente por essa pessoa, quase perdi o amor da minha vida, voltamos... tivemos nossos anjinhos... e seu coração é só meu. – ele falou.

– é.. é só seu – falei me lembrando de Diogo e sua família.

– tivemos uma grande história – ele falou rindo de lado.

– ahaam... daria uma boa história mesmo, acho que todos iriam gostar de ler o que passamos.. ‘The Material Girl and The Rock Stars’, seria um bom titulo -  falei rindo.

– você teria coragem de contar tudo? – ele me olhou de olhos arregalados..

– teria... essa seria a emoção – falei rindo.

– todos os detalhes?  – ele insistiu.

– siim, todos os seus dotes... como nos amamos.. – falei beijando-o.

– meus dotes? Você me exporia desse jeito? Exporia o seu Diogo?  Diria como eu sou na cama?

– bbbooom.... eu acho... que... eeerh.. melhor nãoo.. se não todas vão querer você.. mas sinceramente eu espero que exista alguém que tenha essa coragem de contar sobre nós, e espero também que cada mulher encontre o seu Bill, o seu Tom, Gustav , Georg, ou seu Diogo e seja muito feliz como eu sou com você.. – falei

– eu te amo, sabia – ele falou me olhando intensamente.

– eu também te amo.
   
FIM.

Postado por: Grasiele | Fonte: x

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