sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 10

Banho & Cama.

Tom continuou me seguindo até o meu quarto.
Entrei no meu quarto deixando as compras num canto, tirei meu tênis e, em seguida, minha camiseta. Tom que já estava dentro do quarto, já tinha entendido o recado.
Quando eu ia tirar minhas calças, Tom veio por trás, me ajudando a descê-las. Quando terminou, me virei e ajudei-o a tirar a roupa, deixando-o apenas de roupa íntima. Do jeito em que ele me deixou. Mordi o lábio e o puxei para dentro do banheiro.
Tom me agarrou pela cintura, me empurrando até o boxe do banheiro. Liguei o chuveiro, jogando água quente sobre nós. Sorri olhando para aquela cara de sínico dele. Ele beijou meus lábios com vontade, descendo os beijos, passando pela minha bochecha, ponta do queixo e indo até meu pescoço.
As mãos dele se fixaram na minha cintura, apertando cada vez mais forte, chegava a machucar, mas nem me importava. O prazer falava mais alto. Agarrei-o e abracei-o com força, selando em nossos lábios, um beijo urgente e ardente.
-Preparada para provar do Tom Kaulitz? -sussurrou ele, no meu ouvido.
-Preparado para provar do poder de uma brasileira? -devolvi a pergunta, sensualmente.
-Estou preparado desde que nasci. -respondeu ele, malicioso, enquanto abria o fecho do sutiã.
-Então, manda ver. -disse eu, fechando o chuveiro, pegando uma toalha, em seguida, indo para o quarto.
-Ah, é assim é? -disse ele, me seguindo, com outra toalha na mão.
-É. -respondi, dentro do quarto.
Cheguei ao quarto, sentei na cama, com a toalha tampando meus seios. Deixando parte de minhas pernas de fora. Ele saiu do banheiro, um pouco molhado, com uma toalha nas mãos.
Dei um de meus sorrisos maliciosos e ele correspondeu, passando a língua levemente sobre o piercing brilhante em seu lábio. Ele se aproximou, tocou meu ombro direito com o lábio, selando um beijo em minha pele.
Ele ficou de pé na minha frente, dentre as minhas pernas. Tom sorriu em forma de demonstrar seu poder sobre mim. Espalmei minhas mãos sobre seu abdômen definido e sorri inocentemente sexy.
Ele abaixou, ajoelhando no chão. Beijei seus lábios, com vontade, enquanto ele ia puxando minhas pernas grudando cada vez mais em seu corpo. Fazendo-me sentir o calor de sua pele roçar fortemente a minha pele.
Levantei, deixando ele no chão. Olhei para ele de uma forma com que ele me ‘obedecesse’. Tom sorriu, deitou na cama. Subi em cima dele, largando as nossas toalhas no chão.
-Você é muito linda assim sabia? -perguntou ele, sorrindo maliciosamente, pegando na minha cintura.
-Eu sei. -respondi confiante. Ele sorriu e disse:
-Safada.
-Gostoso. -voltamos a nos beijar.
Tom subiu, ficando sentado na cama, ainda comigo em seu colo. Trocamos beijos, carícias, sorrisos perversos, enquanto nossos corpos pediam, imploravam para ter um ao outro o mais rápido possível. Mas assim como eu queria que tudo acontecesse calmamente, ele também queria. Queria aproveitar cada momento com ele, assim como ele queria. Já que ambos sabíamos que esse momento seria único. Tanto pra mim, quanto para ele.
Ele parou e olhou para baixo, ainda estávamos com roupas íntimas. Puxei meu cabelo para trás, enquanto ele desfazia os laços da minha calcinha. Já que era como as de um biquíni. Sorri enquanto ele o fazia.
Tom curvou-se um pouco, abaixou um pouco a boxer que usava e eu ajudei-o a tirar-la completamente. Enquanto contemplava o ‘poder’ dele.
-Camisinha? -perguntei.
-Estou sem. - respondeu ele, preocupado.
-Sorte sua. -disse eu, tirando uma de debaixo do travesseiro.
-Debaixo do travesseiro? -perguntou ele, sarcástico.
-Nunca se sabe quando vai usar. -respondi, abrindo-o.
-Eu faço isso também. -disse ele, tomando o pacotinho de mim.
-Que bom. -observei-o colocar o preservativo.
Ele pegou-me pelos quadris e me ajeitou no colo dele e pôs-se dentro de mim, com força. Fazendo-me agarrá-lo com mais força ainda, movimentando-se freneticamente. Tom apertava a minha cintura, fazendo-o entrar totalmente dentro de mim.
Começamos a gemer baixinho, como se estivéssemos contendo algo. Quando o prazer vagarosamente ia dominando-nos, os gemidos aumentaram. Apoiei minhas mãos nos ombros dele impulsionando o vaivém que fazíamos.
Joguei minha cabeça para trás, indicando que já havia chegado ao ápice da excitação. Tom apoiou-se na cama pelos cotovelos, após desabar completamente. Recuperamos a nossa respiração agitada. Em poucos segundos já estávamos trocando um beijo caloroso e descontrolado. Soltamo-nos observando-nos maliciosamente.
Peguei o boné dele, que estava na cama e coloquei-o. Ele sorriu e comentou:
-Estou me sentindo poderoso agora.
-Por quê? -perguntei, ajeitando o boné dele.
-Não sei.
-Hum. -murmurei.
-Adorei essa noite. -disse ele, sorridente, pegando nas minhas coxas.
-Também. Excitante e inesquecível.
-Eu sei. -ele me beijou novamente.
Como eu disse, esse momento foi único, só aconteceu uma vez, uma noite. Nunca mais vai acontecer, não quero magoar a minha amiga e muito menos meus próprios sentimos em relação ao Bill. Já que é único, vou aproveitar ao máximo que eu puder.
-Vamos tomar banho? -perguntei, largando o boné dele em cima da cama.
-Sim, você está fedendo ao meu perfume. -disse ele, cheirando meu ombro.
-E você ao meu. -brinquei.
Ele riu e fomos até o banheiro tomar um segundo banho. Tom esfregou as minhas costas suavemente. Ele beijou meu pescoço, subindo a mão pela minha cintura.
-Tom... -brinquei.
-Me deixa aproveitar um pouco. -disse ele, sorrindo feito um bebê.
-Um pouco, não exageradamente. -disse eu, virando, ficando de frente para ele.
-Anny, tu acha que vai provar uma única vez de mim? -perguntou ele, sorrindo.
-Anny?
-Não gostou?
-Gostei sim. -respondi. -Uma vez mais. -disse eu, saindo do boxe para pegar outro preservativo.
-Tudo bem.
Depois de alguns minutos, já estávamos deitados na cama, vestidos, apenas conversando.
-Anna, você gosta do meu irmão?
-Não sei. Acho que sim.
-Se você quiser que eu ajude vocês dois. Você sabe meu interesse contigo é só sexo. -disse ele, francamente.
-O meu é igualmente. -afirmei.
-Então?
-Não sei, mas vai ser bem vinda a sua ajuda. -disse eu, sorrindo.
-Então tá. -disse ele, tornando a me beijar. -Eu já vou indo. -disse ele, levantando da cama.
-Tudo bem. -levantei junto dele.
Levei-o até o portão e nos despedimos com um caloroso beijo.
-Prometo, esse foi o último.
-Tudo bem. -disse eu, sorrindo. -O último.
Ele se foi e eu imediatamente entrei em casa. Peguei um copo de suco e levei-o para o meu quarto para eu poder conversar com a minha irmã sobre o que aconteceu e o que poderá acontecer.

Seduction Innocence - Capítulo 9

Shopping & Beijos.

Depois daquela festa de ontem, eu acabei desabando na cama e fui acordar só uma da tarde. A minha sorte é que a minha família aqui não pega no meu pé como a família do Brasil. Julie tinha combinado de nós irmos para o shopping, já que ela queria fazer umas comprinhas comigo.
Coloquei uma saia preta e uma regata da mesma cor da saia. Peguei minha bolsa e fui me encontrar com ela na sala. De lá aproveitamos que os pais dela iam sair para curtir o grupo de pôquer deles, enquanto nós íamos se divertir no shopping.
No shopping, ficamos procurando as melhores roupas, lingeries e acessórios. Estávamos numa loja de lingeries, quando Julie me pediu:
-Anna, eu preciso da sua ajuda.
-Pra quê amiga? -perguntei com uma lingerie na mão.
-Sabe, lá na faculdade pediram para nós fazermos um álbum com fotos de alguns modelos de lingerie e eu nem sei o que fazer. -disse ela, confusa.
-Ah, sim. Eu te ajudo. -disse eu, deixando a lingerie no lugar dela.
-Como? -perguntou ela, erguendo um de suas sobrancelhas.
-Sabe, nós podemos ser as modelos e pedir para alguém tirar nossas fotos e depois eu edito. -disse eu, calma com um sorriso nos lábios.
-Uma boa idéia. As maiorias das pessoas vão contratar modelos e fotógrafos e a minha será autêntica.
-É. -disse eu, sorridente.
-Obrigado amiga. -disse ela, me abraçando.
-De nada. -disse eu, retornando o abraço.
Saímos da loja depois de eu dar dicas de como ela devia fazer algumas das lingeries e lógico, comprar algumas. Continuamos a nossa caminhada até eu encontrar o Tom parado em frente a uma loja de brinquedos com uma cara de impaciência.
Bati no braço da Julie mostrando o Tom, ela sorriu e sussurrou:
-Será que ele vai comprar algum brinquedo?
-Não sei. -respondi irônica.
-Vamos lá. -disse ela.
-É.
Nós vamos até ele.
-Oi Tom. -disse eu, sorridente.
-Oi meninas. -disse ele, cumprimentando nós duas com um beijo na bochecha.
-Fazendo o quê? -perguntei.
-Estou esperando o Bill. Ele queria por que queria comprar um bichinho de pelúcia. -respondeu ele, fazendo uma careta.
-Ah sim. Vou ver se não o encontro. -disse eu, entrando na loja.
Deixei o Tom e a Julie juntos. A Julie era meio caidinha pelo Tom, ela gostava dele, mas tinha vergonha de admitir isso. Eu até achava bonitinho os dois, eles se combinavam, mas eu ficava meio que com medo dela se iludir com ele ainda mais depois do fato da piscina.
Não que eu gostasse dele, mas eu me sentia atraída por ele. Tanto pelo corpo fabuloso, tanto pelo olhar, o cheiro. Por isso que em certos momentos, tento ficar longe dele. Não sei o que aconteceria se eu e ele ficássemos sozinhos novamente.
Entrei na lojinha e vi o Bill escolhendo um bichinho de pelúcia. Sorri e corri até ele, colocando as mãos nos olhos dele e perguntando:
-Adivinha quem é?
-Uhm... Anna? -perguntou ele.
-Acertou! -respondi, tirando as mãos dos olhos dele. Ele virou imediatamente sorrindo abertamente e por fim ele me deu um selinho.
-Tudo bem? -perguntou ele.
-Tudo ótimo.
-Gostou? -perguntou ele, me mostrando um bichinho de pelúcia muito fofo.
-Adorei. -respondi, sorrindo e pegando no bichinho.
-Meu presente pra você. -disse ele, sorrindo.
-Bill, não precisava.
-Precisava sim. -disse ele.
-Ah então obrigado. -disse eu, abraçando o ursinho com carinho.
Ele pegou outro bichinho, pagou os dois e depois saímos da loja juntos. Os dois - Tom e Julie - estavam conversando animadamente como dois bons amigos.
Bill a cumprimentou e disse diretamente ao Tom:
-Tom eu vou embora.
-Já? -perguntou ele, desanimado. -Queria curtir um cinema ainda.
-Bom, eu vou ao cinema, se você quiser te dou uma carona. -disse eu.
-Ah, eu aceito. -disse ele, mais animado.
-Anna eu vou pra casa. -disse a Julie, cansada.
-Ah, tudo bem.
-Juh, quer que eu te dê uma carona? Eu vou pra casa mesmo. -disse o Bill, prestativo.
-Tudo bem. -disse ela, sorrindo levemente.
-Tchau! -disse o Bill e a Julie, antes de partirem.
-Tchau. -disse eu e o Tom.
Eles se foram, eu olhei pro Tom e ele perguntou:
-Tá a fim de assistir o quê?
-Eu estou a fim de assistir Resident Evil - A extinção.
-Eu também. -disse ele, com um sorriso inocente nos lábios.
-Então vamos?
-Sim, sim.
Então nós seguimos até o cinema. Compramos os ingressos e a pipoca, lógico. Dividimos uma coca-cola grande, enquanto assistíamos ao filme. Eu adoro Resident Evil, todos os jogos e filmes. E vejo que encontrei um companheiro para isso também.
No fim do filme...
-Tom, vamos. -disse eu, batendo na perna dele.
-Epa, não faz mais isso. -disse ele, perverso.
-Por quê? -perguntei inocente.
-Me excita. -ele sussurrou no meu ouvido.
-Besta. -disse eu, balançando a cabeça.
-Então, vamos jantar?
-Boa idéia. -respondi.
Nós dois seguimos até a praça de alimentação, depois de muito discutir onde íamos comer, pegamos nossos pratos e fomos pra uma mesa distante.
-Desde quando você conhece a banda? -perguntou ele, levando o garfo à boca.
-Desde o ano passado. -respondi.
-Uhm... Um ano?
-Um ano e meio. -respondi, olhando naqueles olhos lindos.
-Ah sim. -respondeu ele. Essa conversa já estava ficando chata. -Qual é o seu preferido?
-Preferido do quê? -perguntei inocente.
-Da banda. -respondeu ele, impaciente. Qual é o seu membro preferido? -mantendo a impaciência.
-Não tenho preferido. Eu gosto dos quatro da mesma forma.
-Mentira. -disse ele, sorrindo. -Deve ter um que você gosta mais.
-Quer a verdade?
-Total.
-O seu irmão.
-Sabia! -disse ele, convicto.
-Por quê? -perguntei sorrindo de canto.
-Do jeito que você olhou ele na primeira vez que nos vimos.
-Ah sim. -respondi.
Passamos mais um tempo conversando sobre isso e depois já estávamos no carro preparando para irmos para casa. Guardei minhas compras e as da Julie que tinha deixado-as comigo, também o carro é dela e eu estou usando-o. Tom entrou no outro lado e eu peguei as chaves e fomos embora.
No meio do caminho, o Tom estava mandando umas cantadas boas, agora eu não vou me conter de novo não. Na primeira oportunidade eu vou mostrar o poder de uma brasileira.
Coloquei o carro na garagem. Sai do carro e o Tom também, mas para eu poder abrir o portão menor para ele ir eu tinha que passar por ele, mas quem disse que aquele canalha me deixou passar?
Ele me jogou em cima do carro e subiu em cima de mim, dizendo:
-Como eu já disse, meu irmão perdeu essa oportunidade, mas eu não vou perder.
Fiquei meio que sem palavras, totalmente rendida a ele. Diante daquilo, só consegui recebê-lo em meus lábios. As mãos dele percorriam meu corpo com urgência, seus lábios exploravam os meus com ardor, com um desejo tão grande que poderíamos morrer ali.
Empurrei-o, fazendo-o cair no chão. Subi nele, ainda caído no chão e disse:
-Se você quer me ter, assim como você deseja. Siga-me.
Ele sorriu maliciosamente, peguei minhas coisas e subi em direção ao meu quarto. A Julie não estava em casa, deve ter ido a algum lugar com o Bill. Alias, não tinha ninguém em casa. Melhor ainda.
Tom continuou me seguindo.

Seduction Innocence - Capítulo 8

Ops.

Bill sorriu com o que eu disse.
-Vem. -disse ele, me puxando pela minha mão.
-Okaay.
Então, nós passamos entre as pessoas, subimos as escadas e fomos para o quarto dele.
Não sei o que está acontecendo comigo, mas eu acho que eu tenho que seguir meu coração, deixar me levar pelo momento.
Estou sendo como eu sempre fui, uma menina inocente e sensual. Não sei se estava agradando, mas eu não ligava, afinal ser eu é o que importa.
Bill entrou no quarto, pediu que eu me sentasse na cama. Ele pegou uma garrafa de Uísque e dois copos e despejou o líquido dentro deles. Eu sorri, cruzando as pernas sensualmente. Bill pegou os dois copos e me entregou um, enquanto sentava na cama.
-Bebida no quarto? -perguntei, bebericando o uísque.
-Sim. Eu gosto disso. -disse ele, bebericando o seu copo. -Se minha mãe não brigasse tanto eu fazia um bar aqui. Pequeno só com as minhas bebidas favoritas.
-Uhm... -murmurei.
Terminei de tomar a bebida junto com o Bill. Ele pegou o meu copo e colocou na mesa e sentou no meu lado. Bill tocou minha mão delicadamente dedilhando cada detalhe suavemente. Sorri olhando para o movimento em que ele fazia.
Olhei para cima e acariciei o rosto dele suavemente. Bill fechou os olhos sentindo as minhas mãos percorrerem sua bochecha. Passei minha mão pela nuca dele, fazendo-o aproximar mais do meu rosto, ainda mantendo os seus olhos fechados. Suavemente, toquei nossos lábios. Bill envolveu minha cintura com suas mãos, enquanto minhas mãos percorriam sua nuca.
Então começou a tocar a minha música - Tocas Miracle - Fragma - soltei do Bill e disse:
-Se prepare. -ele sorriu, um tanto confuso.
-Pra quê?
-Para o que os seus olhos vão ver. -comecei a dançar para ele.
Primeiro, fiquei parada numa pose sexy, cantando a música e fazendo os gestos de acordo com o que a música era cantada.

Não acredito que ela ia dançar só para mim. Agora que eu morro de vez, como se não bastasse o que aconteceu lá embaixo. Tentei observar tudo seriamente, mas às vezes não resistia em demonstrar meu desejo.
A música tornou-se mais agitada. Ela mexia o corpo como se fosse a própria cantora, só que numa versão mais ousada e de strip-tease. Ela se ajoelhou no chão e veio engatinhando sensualmente para mim, seguindo a música.
Em nenhum instante ela deixou de olhar nos meus olhos, não deixou desaperceber meu desejo, minha vontade de ter-la agora, em meus braços, em minha boca, em meu corpo.
Ela subiu as mãos pelas minhas pernas. Ah não, aquilo sempre me deixava louco. Como ela sabe que minhas pernas são uma área, digamos, sensível para mim? Bom, se ela não sabe, agora vai ficar sabendo. As mãos dela continuaram percorrendo meu corpo, subindo mais.
Eu estava arfando, não conseguia impedi-la. A música chegou numa parte em que a cantora sussurrava uma palavra e adivinhem, Anna sussurrou bem no meu ouvindo, fazendo todos os pelinhos do meu corpo se arrepiar de uma só vez.
Ela deslizou as mãos pelos meus braços, que era o único suporte que apoiava meu corpo na cama, mas aquilo que ela fez acabou me fazendo desabar na cama, começando por eu ter tentando me apoiar apenas com o cotovelo, mas depois em que ela subiu completamente em cima de mim, me deixei cair sobre a cama. A música acabou e começou a tocar outra qualquer, mas depois dessa música, acho que vou fazer amor com ela.
Eu peguei na cintura dela e a virei na minha cama. Ela sorriu me recebendo em cima dela, ela pegou na minha cintura recebendo-me num beijo gostoso.
-Bill... -disse o Tom, abrindo a porta, assustando eu e a Anna. -Oh desculpe. -disse ele, envergonhado.
Eu levantei de cima da Anna sentando na cama, ajudando a Anna a se sentar também.
-O que aconteceu? -perguntei, tentando esconder a minha cara de raiva.
-Err, mamãe chegou e trouxe o bolo, ou seja, tá na hora de apagarmos as velinhas. -disse ele, serio, mas brincando na parte das velinhas.
-Ah. -disse eu, a contragosto. -Vem Anna. -disse eu, pegando nas mãos dela.
Acho que ela também queria o que eu queria, mas eu tinha que apagar as “velinhas”. Tom saiu na frente, eu ainda mantendo a minha mão entrelaçada na da Anna, disse:
-Acho melhor tentarmos outro dia.
-É. -disse ela, sorrindo levemente.
Descemos as escadas e lá estavam todos ao redor da mesa - que agora estava na sala - para cantarmos o famoso “parabéns pra você”.
Feito isso, eu e o Tom apagarmos as velinhas, distribuímos os pedaços de bolo, lógico que para quem eu entreguei primeiro foi para a Anna. Ela gostou e sorriu. Após eu ter entregado o pedaço de bolo para ela, eu peguei um pedaço para mim e sozinho, fui para o jardim da parte de trás da minha casa.
Cheguei lá e encontrei a Anna sozinha comendo o bolo dela.
-O que você está fazendo aqui sozinha? -perguntei sentando do lado dela.
-Pensando. -respondeu ela.
-Uhm... -murmurei.
Ela passou o dedo na cobertura do bolo em que estava no meu pratinho e passou na minha boca, para eu lamber. Eu o fiz e depois eu fiz ao contrário.
Estava começando a gostar desses momentos ao lado dela. Estava me apaixonando por ela. Eu não queria me iludir com ela, mas é que eu queria que tudo acontecesse naturalmente. Foi até bom o Tom ter interrompido, assim prova que as coisas têm que acontecer naturalmente. Como isso do bolo.
Sem pressa, com calma.
-Bill, eu vou indo. -disse ela, se levantando do banco em que estava sentado.
-Tudo bem, já passa das duas. -disse eu, preocupado.
Ela me deu um selinho e se foi dentre as pessoas. Fiquei parado pensando nela, depois me lembrei de subir até o meu quarto para dar boa-noite a ela. Abri a cortina e sentei-me na minha cama, esperando ela entrar no quarto para despedir-me dela.
A luz foi acesa, fiquei apreensivo. Vi uma movimentação dentre as cortinas brancas, levantei de minha cama e fiquei na porta da varanda, esperando por ela.
Ela surgiu na porta da varanda dela, pronta para dormir. Eu sorri para ela e sussurrei:
-Boa noite...
Ela sussurrou de volta:
-Boa noite... -eu sorri.
Ela mandou um beijo no ar e eu retornei um para ela. Anna fechou as cortinas e eu fiz o mesmo. Só que eu não poderia dormir até o fim da festa, lógico. Mas eu só queria tomar um banho quente e dormir sossegado, mas vamos lá.

Seduction Innocence - Capítulo 7

Intense.

Depois de fazer meus deveres, resolvi voltar a minha rotina de final de semana. Primeiro era trocar esse essa roupa por um pijama. Coloquei um conjunto que era uma calça e uma blusa branca de manga comprida com um gatinho desenhado na frente e coloquei uma meia branca. Prendi meus cabelos num coque desajeitado e coloquei uma música calminha. Move For Me - Kaskade (Feat. Meadmause).
Peguei minha agenda e abri no calendário. Lá eu marcava um “X” na data que havia passado, para eu saber quanto tempo falta para eu ir embora.
Depois virei à página na data de hoje para saber o que tinha de importante ou se eu tinha algum compromisso. Eu olhei e tinha uma anotação em vermelho. Como hoje era primeiro de setembro... Ah lógico, o aniversário dos gêmeos.
Bom, o que eu compro para eles? Questão difícil.
Pro Bill eu já sei. Ele me disse que gosta de ursos de pelúcia, mas no quarto dele não tem nenhum, então vou comprar um. E pro Tom também já sei. Vai ser o jogo de Playstation, Resident Evil Out Break. Ele se vangloria falando que já jogou todos os jogos de Play, mas duvido que ele consiga jogar esse. Eu e minha mana passamos quase duas semanas tentando bater final no jogo.
Então vou trocar essa roupa e ir pro centro fazer as minhas comprinhas. Coloquei uma calça e uma blusa qualquer, peguei a minha bolsa e fui até centro.
Fui até uma loja de brinquedos, com certeza lá teria o bichinho de pelúcia que eu queria. Fiquei escolhendo o bichinho perfeito até achar um da coca-cola. A cara dele. Peguei o ursinho, paguei e logo me dirigi a alguma loja por ali onde eu pudesse encontrar o tal jogo.
Finalmente, achei. Logo já comprei, era o último. Jogo bem cobiçado. Guardei tudo nas sacolas e vou cuidar de mim agora. Já que estou aqui, vou comprar alguma roupa pra mim.
Passeei em algumas lojas até achar a que tinha o vestido perfeito. Nunca me apaixonei por uma roupa como eu me apaixonei por essa.
Era um vestido tomara-que-caia prata com o forro visível branco. Eu tinha que comprá-lo, ainda mais que estava num bom preço. Aproveitei e comprei uma sandália pra combinar com o vestido. Agora só me resta uma festa pra eu usá-los.
Depois dessas comprinhas, parei num restaurante e comi alguma coisa saudável. Meu lema era esse, ser saudável e de bem comigo mesma. E depois voltei para casa, andando mesmo, para me exercitar.
Cheguei em casa, meus pais estavam assistindo um filme na sala e Julie estava na mesa de jantar fazendo um de seus desenhos. Ela faz faculdade de moda, ás vezes eu brincava com ela, por que nós podíamos abrir uma grife. Ela cuidava dos desenhos e da costura e eu das vendas e da publicidade.
Subi para o meu quarto e deixei tudo na cama. Aproveitei o papel de presente que eu tinha comprado e embrulhei o jogo, colocando um laço vermelho. E o urso, eu fiz um laço vermelho no pescoço. Liguei o meu computador e no Publisher para fazer um cartão bonito para entregar para eles.
Fiz um para cada um e imprimi, mas a mensagem eu escrevi a mão mesmo. Guardei os presentes num canto junto com os cartões. Guardei meu vestido e minha sandália no closet e fui tirar um cochilo.

À noite.

Eu estava ansiosa para entregar os presentes logo, então eu resolvi ligar para ver se eles estavam em casa. Mas ninguém atendeu então nem quis abrir as cortinas para ver se eles estavam em casa. Os gêmeos devem ter saído para comemorar. Levantei da cama, troquei minha roupa por um pijama e voltei a dormir. Amanhã eu entregava os presentes.

Na casa ao lado.

Eu e o Tom, resolvermos dar uma festa em casa. Algo só para os amigos mais íntimos. Apesar da música animada, as pessoas dançando e o meu maninho feliz da vida no meio das meninas, eu não conseguia achar graça nessa festa.
-Tom, eu vou ver se alguém ligou para nós. -disse eu, desanimado.
-Tudo bem. -disse ele, todo animado. -Hoje é o dia em que todos querem falar com nós.
-É. Por isso mesmo.
Eu fui lá ver se tinha alguma coisa no telefone. No identificador de chamadas, fitei um número conhecido. Fiquei olhando, olhando. Eu conhecia aquele número, mas não me recordava de quem era.
-Tom... -chamei-o, ele estava vindo para a cozinha - onde eu estava - com uma garrafa de champanhe na mão.
-O que foi?
-De quem é esse número? -perguntei confuso apontando para o número no identificador de chamadas.
-Uhm... É da Anna. -respondeu ele. Depois ele caiu na real. Nós não havíamos convidado ela e nem a irmã dela. Eu bati com a mão na testa.
-É por isso que a festa está sem graça. -disse eu, balançando a cabeça. -Vou ligar para ela.
-Isso. -disse o Tom.
Eu subi as escadas e fui ligar para ela do meu quarto. Nossa, ela deve estar chateada comigo por que eu não a chamei. Espero que ela não esteja.
Disquei o número dela e abri as cortinas do meu quarto para ver se ela estava acordada. Parecia que não já que a casa estava toda escura, mas agora é tarde já liguei.
Vi ela acendendo a luz do abajur, através das cortinas. E ela atendeu:
-Bill... -murmurou ela, sonolenta.
-Oi linda. Acordei-te?
-Aham. -mantinha a sonolência.
-Err, sabe, eu e o Tom estamos dando uma festa e sem querer esqueci-me de convidar você e sua irmã. Será que é tarde demais?
-Uhm... São onze da noite, acho que sim.
-Ah, você ficou chateada né?
-Não, nem sabia que você estava dando uma festa. Só estou com sono. -disse ela, bocejando.
-Vem... Eu vou te buscar. -implorei.
-Tudo bem. Me de vinte minutinhos.
-Okay. Eu vou te buscar em vinte minutinhos. Fica no muro que eu te pego.
-Tudo bem. Até mais.
-Até mais. -desliguei o celular.
Ela desligou o abajur e acendeu a luz normal.
Fiquei pulando de alegria no meu quarto. Parecia até um louco, louco de amor. Se a Anna soubesse o que eu estou a sentir por ela. Ah... Finalmente encontrei meu amor, ou não.

Levantei da cama com um pouco sonolenta, já que estava dormindo feito um bebê. Eu verdadeiramente não queria ir a essa festa, mas já que ele insistiu, eu vou.
Espreguicei-me e fui direto para o banheiro tomar um relaxante banho. Perfumei-me toda e enrolei uma toalha em torno do meu corpo. Mentalmente, enquanto tomava banho pensei em que roupa vestir. Lógico, meu vestidinho. Ele é bonito e sexy para se usar numa festa de aniversário. É, nunca pensei que ia usar esse vestidinho tão rápido.
Entrei no closet, passei um creme no corpo e coloquei o vestido. Em seguida, sentei no banco que tinha no closet e coloquei as sandálias. Faltava cabelo e maquiagem e eu tinha 8 minutos.
Sentei-me na penteadeira, peguei o pente e penteei meus cabelos e em seguida semi-prendi eles, usando o babyliss para enchê-los de cachos e ondas.
A minha maquiagem, passei lápis preto ao redor dos olhos, coloquei um rímel para realçar o meu olhar e para finalizar, um gloss avermelhado. Coloquei uma pulseira no pulso, peguei a sacola com os presentes e dei uma última olhada no espelho.
Acho que estava pronta para ir. AH, tenho que deixar um bilhete para os meus pais.
Escrevi algo rápido num papel amarelo e prendi no espelho, esse era o nosso esquema de deixar bilhetes e recados.
Sorri e desci, abri a porta dos fundos e já fui gritando:
-Bill...
-Estou aqui. -gritou ele, do outro lado.
-Tudo bem. -arrastei a cadeira pra subir novamente. -Segura isso ai. -disse eu, jogando a sacola pra ele. -Mas não abre.
-Okay.
-Agora me segura. -disse eu, dando o impulso.
-Okay.
-Upa. -brinquei, nos braços dele.
Ele me colocou no chão e disse:
-Nossa. -extasiado.
-O que foi? -perguntei preocupada.
-Você está tão linda. -disse ele, segurando na minha mão para eu dar uma voltinha.
-Obrigado. -envergonhada. -Você também está lindo.
-Obrigado.
-Ah, isso é pra você. -disse eu, tirando o urso de dentro da sacola.
-OH. -disse ele, pegando no urso como se estivesse segurando um bebê. -Adorei.
-Depois você lê o cartão. -disse eu, entregando para ele.
-Tudo bem. -entramos na cozinha.
Eu deixei a sacola com o presente do Tom na cozinha e o Bill deixou o urso também.
-Uma bebida? -perguntou ele, segurando uma garrafa de champanhe.
-Uhm... Sim. -respondi, fazendo bico.
Ele encheu uma taça e me entregou.

Não resisti em observá-la bebendo aquele champanhe. Tão inocente e tão sensual. Olhar de inocente, jeito de menina, corpo de mulher.
Eu a desejava como nunca desejei ninguém na minha vida. Queria poder tê-la em meus braços, beijá-la com desejo, tocá-la inteira e dizer palavras em seu ouvido.
Ela sorriu, largou a taça na mesa e saiu em direção onde as pessoas estavam dançando. Não acredito que ela ia fazer isso. Oh céus.
Ela se misturou dentre as pessoas e começou a mexer o corpo bem devagar, acelerando os movimentos conforme a música ia se agitando. Eu já não estava agüentando ver essa cena, Anna olhava sensualmente e diretamente para mim. Não sei se ela queria me provocar mesmo ou não sei. Mas que ela estava me perturbando ela estava.
Ela sorria, fazia pose sexy, levantava um pouco a barra do vestido, dançava com algumas meninas. Anna realmente é uma menina em que eu desejava muito. Já não estava me segurando ali naquele balcão, eu tinha que ir dançar com ela, nem que seja só por hoje, mas eu tinha que superar isso. Então começou a tocar o que eu dizia que seria a nossa música. Surrender - Lasgo.
Cheguei perto dela e comecei dançar, ela percebeu virou de costas, olhando para trás - pra mim - mordendo o lábio inferior.

“É só uma questão de tempo
E eu me renderei
Só me de um pouco de tempo
Para entrar na minha cabeça
É só uma questão de tempo
E eu irei me render
Renderei a ti” 


Ela sorriu e virou-se novamente, pousou suas mãos delicadas em meus ombros, enquanto punha minhas mãos em sua cintura, mexendo o corpo no ritmo da música.
Até que estava me divertindo com ela. Nunca fui daquela pessoa que adora dançar, mas confesso que dançar com ela, além de divertido é instigante.
Ela parou de dançar e pegou em minhas mãos me levando para o balcão de novo.
-Foi divertido. -assumiu ela, arfando.
-É. -disse eu, enchendo uma taça com o champanhe. -Quer? -perguntei apontando para a taça.
-Sim, eu quero. -respondeu ela, sorrindo.
Entreguei a taça para ela e era a minha vez de provocar.

Como o Bill estava sexy hoje. Nós estávamos no balcão da cozinha bebendo champanhe. Ele me olhava de um jeito como se fosse devorar-me.
Terminei de beber o champanhe deixei a taça na mesa ao lado. Eu olhei para ele que também tinha terminado. Bill ia se aproximando de mim, pensei que ele ia me beijar, mas é que simplesmente alguém nós atrapalhou completamente.
-Oi Anna! -disse o Tom, feliz e um pouco bêbado.
-Oi Tom. -eu o abracei. -Parabéns.
-Obrigado.
-Aqui seu presente. -disse eu, tirando o presente de dentro da sacola.
-Uhm... -ele desfez o laço e tirou o papel que embrulhava o presente e fica feliz ao ver o jogo. -Nossa, amei o presente. Eu estava atrás desse jogo.
-Que bom que você gostou. -Ele saiu com o jogo na mão.
O Bill voltou a se aproximar de mim e eu sorria enquanto ele chegava mais perto de mim. Ele colocou a mão na minha cintura e selou em meus lábios um beijo gostoso e ardente.
O beijo ficou descontrolado, ele passava a beijar o meu pescoço, subia as mãos pela minha cintura. Bill subia a minha perna pelo corpo dele.
Ele parou para respirar, ambos estavam arfando.
-Acho melhor nós subirmos. -disse ele.
-Também.

Seduction Innocence - Capítulo 6

Um olhar de tentação.

Finalmente, um final de semana.
Esses últimos dias tem sido ótimos. Toda vez que eu chegava do curso eu chamava o Bill para nós ficarmos conversando na varanda. Ele na dele e eu na minha. Tinha certas ocasiões em que ele vinha até a minha casa para nós pelo menos trocar alguns beijos e abraços. E ainda nessas certas ocasiões, ele ficava cantando pra mim era algo tão gostoso de ouvir e sentir. Esses últimos dias têm sido os melhores dias que já passaram na minha vida.
Hoje o sol resolveu sair para esquentar a Alemanha. Então resolvi vestir algo mais confortável e ler minha Cosmopolitan na área de lazer da casa. Peguei a minha revista e me dirigi para os fundos da casa.
Não tinha ninguém em casa, a não ser eu. Meus pais foram fazer compras e Julie foi para o curso de Designer dela. Então, como eu não tinha nada pra fazer de importante, fiquei em casa.
Deitei na espreguiçadeira e abri o livro. Então liguei meu mp3, ouvindo uma música que eu gosto. Even In Death - Evanescence.
Fiquei nesse momento tranqüilo por uns segundos até eu ouvir vozes. Eu sorri, balançando a cabeça, só poderia ser dele e do Tom. Continuei ouvindo a música, esquecendo do que ouvi.

Eu estava com uma vontade enorme de estrear aquela piscina atrás de casa e quase implorei para o Tom me acompanhar, afinal não queria ficar sozinho lá.
Vesti minha bermuda mais confortável e o Tom fez o mesmo. Desci em direção à piscina, Tom já foi logo pulando na piscina. Oh céus, que criança.
Sentei-me na espreguiçadeira bem folgadamente, relaxando depois dessa semana ao lado da Anna. Tom estava se divertindo na piscina (comentário da autora: nada de besteiras hein?) enquanto eu ouvia vozes, até pensei que era algo materializado pela minha mente, mas não. Era a Anna cantarolando alguma música.
Levantei da espreguiçadeira e segui até o muro que dividia nossas casas. O muro não era tão alto, pelo menos pra mim não. Fiquei observando ela deitada na espreguiçadeira branca, vestindo apenas um biquíni branco com um shortinho perolado e uns lacinhos ao lado dele e ela calçava uma sapatilha branca com lacinhos. Ela não poderia estar mais sensual, apesar das feições de inocência em seu rosto, seu corpo demonstrava totalmente ao contrário do que seu rosto mostrava. O corpo dela era definido, seios grandes, pernas lisinhas. Oh Deus, como eu queria ela agora. Mas eu fui besta ontem, fui mesmo.
Decidi chamar a atenção dela, para poder esquecer-se do poder em que ela dominava sobre mim.

-Anna! -gritou o Bill, apoiado no muro que dividia nossas casas.
-Oi. -disse eu, fechando a revista e colocando-o na mesa atrás de mim.
-Tudo bom?
-Sim e com você? -perguntei me aproximando dele.
-Estou ótimo.
-Que bom.
Subi numa cadeira que estava do lado de fora para ficar da mesma altura que ele, já que o muro não era tão alto para ele.
Quando eu alcancei o tamanho dele ele sorriu e entrelaçou nossas mãos. Aproximou os nossos rostos e selou um beijo calmo em nossos lábios.
Não sei o que está acontecendo com nós, ou qual era o tipo de relação que estávamos tendo, mas eu estava começando a me apaixonar por esses momentos ao lado dele. Não sei nem se eu estava me iludindo com ele, ou se aquilo era apenas um sonho, uma realidade que irá acabar quando eu acordar. Não quero mais pensar nisso, não quero mais pensar em nós, apenas quero sentir o momento.
-Você está sozinha? -perguntou ele, observando o silêncio.
-Sim. Os meus pais foram fazer compras e a minha irmãzinha foi no curso que ela faz. Então eu estou sozinha mesma.
-Uhm. Quer vir para cá? -perguntou ele, apontando para o lugar.
-Eu quero. -respondi, animada. -Vou pular o muro. -brinquei.
-Quer mesmo? -perguntou ele, sério.
-Você me segura?
-Aham. -respondeu ele.
-Tudo bem.
Dei um impulso forte e me joguei do outro lado do muro. Bill me pegou nos braços e me pôs no chão.
-Obrigado. -disse eu, apertando a bochecha dele.
-De nada. -disse ele, apertando a minha.
-Olha quem está aqui. -disse o Tom, na borda da piscina.
-Olá. -disse eu, acenando.
-Olá. Veio participar da nossa festinha?
-Sim, que festinha legal. -disse eu, fingindo dançar.
-Urru! -brincou ele.
Eu virei de costas e tirei meus óculos escuros que estava nos meus cabelos e coloquei na cadeira a minha frente. Quando eu terminei senti alguém me puxando, era o Tom me puxando para a piscina.
-Tom você me paga. -disse eu, irritada.
-Já que você não veio, eu te busquei. -disse ele, sorrindo.
O Bill só estava rindo de nós dois, então ele parou e disse:
-Eu vou buscar uma toalha para você. -entrou na casa e eu gritei:
-Coloca uma música!
-Pode deixar! -gritou ele de volta.
Mexi na água e levei outro susto quando o Tom voltou para a superfície e bem em cima de mim, ai que raiva.
-Tom, para com isso. -disse eu, irritada batendo naquele peito nu (comentário da autora: Delícia!).
-Eu gosto de fazer isso. -disse ele, pousando suas mãos nos meus quadris.
-Tom... -murmurei, olhando onde suas mãos estavam.
-Por mim, eu te beijava toda. -disse ele, roçando o nariz no meu pescoço.
-Para Tom... -murmurei, ficando arrepiada. -Seu irmão...
Começou a tocar uma música - Livin’ In A World Without - The Rasmus - e Tom foi se aproximando perigosamente de mim. Vi seus lábios carnudos se aproximarem dos meus, sua mão apertando minha cintura.
Ouvi as vozes do Bill, gritarem no corredor, sabia que ele estava chegando. Tive inventar uma desculpa rápida. Quando o Bill abriu a porta eu gritei assustando o Tom:
-Ai Tom, você pisou no meu pé.
-Desculpa, desculpa. -disse ele, entendendo o que eu disse.
-Esse meu irmão desastrado. -disse o Bill, inocente. Ufa, ele não havia visto e nem ouvido nada. -Gostou dessa música?
-Adorei. -respondi, saindo da piscina.
-Que bom. -respondeu ele, me envolvendo com a toalha. Tom observava tudo atenciosamente, com um olhar de superioridade. Não sei o que ele está pensando, mas aquele acontecimento serviu para começar a confusão da minha mente.
De um lado, Bill carinhoso e amável e do outro lado, Tom ardente e sensual.
Abaixei meu short todo encharcado e o joguei no chão. Deitei na espreguiçadeira, enquanto Bill deitava ao meu lado. Ambos colocamos nossos óculos de sol e nos demos a mãos e ficamos conversando.
Tom saiu sensualmente da piscina, me fazendo fixar os olhos nele. Ele pegou a toalha secou o corpo e entrou na casa. Senti o toque delicado do Bill no meu braço, virei e ele estava acariciando meu braço delicadamente.
Sorri e tirei os óculos e ele fez o mesmo e acabamos nos beijamos. Esqueci-me do Tom e me entreguei ao Bill, aos beijos e carícias dele.
-Já volto. -disse o Bill, saindo da cadeira.
-Tudo bem. -ele sorriu e entrou na casa.
Fiquei deitada na espreguiçadeira de olhos fechados tentando pensar em nada apenas sentindo o sol bater em minha pele, enquanto meus pulmões absorviam aquele ar puro que vinha das árvores de ambas as casas.
Abri os olhos e olhei para o lado quando vi o Tom voltar. Ele sentou do meu lado e analisou meu corpo.

Deus que me perdoe, mas a Anna era uma tentação e tanto. Não sei que tipo de relação ela está tendo com o meu irmão, mas eu tinha que ficar com ela. Tinha mesmo. Não era apenas uma vontade, mas sim uma necessidade.
Bill voltou e beijou-a na minha frente, nem teve a educação de levar-la para o quarto de novo. Pelo menos isso.

-Bill, eu já vou. -disse eu, me espreguiçando.
-Ah. -ele fez bico.
-Mas eu te vejo depois. -disse eu, vestindo o short que já estava seco.
-Tudo bem. -disse ele, se levantando.
-Tchau Tom.
-Tchau Anna. -disse ele, desinteressado.
Bill me levou até a porta da casa dele, não queria pular o muro novamente não. Não teria ninguém pra me segurar do outro lado. Despedi-me com um simples beijo e fui embora para casa.
Cheguei em casa e não tinha ninguém ainda, mesmo eu demorando na casa dos gêmeos. Fui até os fundos da casa e peguei a minha Cosmopolitan que estava na cadeira assim como eu havia deixado.
Subi para o meu quarto, guardei a revista e fui tomar banho. Depois, já limpa e vestida confortavelmente, fui fazer o almoço, afinal todos iam chegar mortos de fome.

Na casa ao lado.

Eu estava no meu quarto, pensando na Anna, quando o Bill chega com uma cara de manha e preocupação. Ele sentou na minha cama e disse:
-Tom... -manhoso.
-O que foi? -perguntei atencioso.
-Eu estou loucamente apaixonado pela Anna. -assumiu, olhando para baixo.
-E daí? -perguntei desinteressado, colocando a minha camiseta.
-E daí que naquela noite da aposta eu não transei com ela. -assumiu ele novamente, me espantando.
-Que? -perguntei, ainda espantado.
-O que você acaba de ouvir. -disse ele, olhando novamente para baixo.
-Mas por quê? Faltou camisinha?
-Não. -respondeu ele, balançando a cabeça.
-Aquilo não levantou? -tive que perguntar. Ele olhou pra mim como se quisesse me bater.
-Tom... Não.
-Ah. Isso já era de se esperar. Eu sei que você não é daqueles que transam de primeira.
-Realmente, isso é que era o problema. -disse ele, atordoado.
-Então, não fique preocupado. O tempo é essencial. -disse eu, batendo na cabeça dele de leve.
-Eu sei, mas eu tenho medo de que ela desista de mim.
-É. Isso é algo crucial.
-Eu sei.
Ele saiu do meu quarto ainda confuso. Eu sabia que o Bill era assim, mas logo com ela? Eu que vou ficar com ela, na primeira oportunidade. Ah se vou!

À noite.


Depois desse dia, a única coisa que eu tinha que fazer era descansar. Subi para o meu quarto, escolhi uma camisola confortável e deixei a na cama.
Liguei o som e estava passando a música que eu dançava com as minhas amigas no Brasil - Infinity - Guru Josh Project. Fiquei feliz e comecei a tirar a roupa no ritmo da música. Até cantei e quando a música se agitou fiz os passinhos de Hardstyle. Coloquei a camisola e continuei a dança.
Depois que a música acabou, continuei ouvindo a outra música, enquanto escovava os dentes e preparava a cama. Resolvi prender meus cabelos num rabo-de-cavalo, quando eu terminei meu celular tocou. Até estranhei já que essa hora não poderia ter ninguém na minha casa no Brasil. E aqui a Julie não ligaria pra mim, ela gritaria pra mim.
Peguei o celular que dizia:

“Mensagem nova”

Cliquei para ver e estava escrito o seguinte:

“Anna, me arrependo de não ter te beijado antes do meu irmão. Por favor, me diga que não está namorando o meu irmão? Eu preciso ficar com você.”


Com certeza era o Tom. Respondi o seguinte:

“Tom, eu não estou namorando o seu irmão, ele nem me pediu e muito menos conversamos sobre isso, apenas estamos ficando, eu acho. E eu não sei o que estou sentindo por você, então não sei se a essa necessidade de ficar com você.”
Deixei meu celular na cama e fui fechar as cortinas. Sentei-me na poltrona, agarrando minhas pernas, posicionando-me como se fosse um bicho se defendendo da presa. Fiquei pensando e pensando...
Aquilo confundia cada vez mais a minha mente. Eu não sei quem eu amava, não sei quem eu desejava, não sei o que queria fazer. Estava confusa e perturbada.
Como é que duas pessoas podem confundir uma só mente?
Mentalmente eu ia responder a minha pergunta, mas o celular tocou.

“Eu quero fazer amor com você. E não vou perder essa oportunidade como meu irmão fez. Boa noite, Angel.”

E assim foi a resposta dele. Não tinha palavras para respondê-lo. Eu sabia que também queria isso, mas meu coração queria o Bill e não ele.
Levantei da cadeira e deitei na minha cama. Depois de muito revirar na cama, acabei adormecendo.

Seduction Innocence - Capítulo 5

Não, não posso.

-Desculpe. -disse eu, baixando a cabeça.
-Nada demais. Eu gostei. -disse ele, colocando a mão na minha cabeça fazendo eu a levantar. Eu sorri e voltamos a nos beijar.
Ele é tão doce.
-Quer conhecer meu quarto? -perguntou ele, segurando em minhas mãos.
-Sim, sim. -respondi, sorrindo. Nem pensei nas segundas intenções dele.
-Me acompanhe. -disse ele, pegando em minhas mãos.
-Okaay.
Ele atravessou a casa, segurando em minhas mãos.

O casal passou e os garotos que estavam na sala conversando sobre a aposta.
-Olha o Bill... -disse o Gustav.
-Vixe Tom, perdeu a aposta. -disse o Georg.
-Uhm... Vamos ver se isso vai vingar. -disse ele, perverso esfregando uma mão na outra.

Bill abriu a porta e eu entrei, ele entrou atrás de mim e fechou a porta. Parei para observar o quarto dele. Era um local simples. Uma cama bem no meio do quarto, forrada com lençóis brancos com listras acinzentadas em torno dela, dos dois lados da cama tinha um criado-mudo de madeira escura cada um com um abajur todo branco, o piso esbranquiçado pelo leve carpete que o cobria, uma poltrona com uma mesa pequena cheia de revistas e papéis, duas portas, uma que parecia ser do closet dele e outra do banheiro e ao lado da porta tinha uma mesa com um computador, um notebook ao lado e o celular dele.
-Gostei daqui. -disse eu, sorrindo levemente.
-Eu gosto de me trancar aqui ás vezes. -disse ele, sentando na cama.
-Para compor? -perguntei, sentando ao lado dele.
-É. Para pensar também.
-Eu gosto de fazer isso. Ás vezes eu penso tanto que chega a doer a cabeça. -disse eu, colocando a mão na cabeça. Ele sorriu.
-Você é divertida. -disse ele, pegando na minha mão. Assustei-me um pouco, mas deixei levar pelo momento.
-Obrigado. -abaixei a cabeça.
Bill passou a outra mão em torno de minha nuca, forçando eu a levantar o rosto para ele. Ele mantia um sorriso leve nos lábios, ele aproximou o rosto lentamente. Quando senti seus lábios quentes encostarem-se aos meus, sabia que tinha que beijá-lo. Então ele pressionou mais, forçando-nos a iniciar um beijo.
Movimenta-nos devagar, enquanto deitava-o na cama. Bill não parecia se importar de eu assumir o controle, parecia estar gostando. As mãos dele percorreram minhas costas suavemente, enquanto passava as minhas mãos ao redor de seus cabelos.

-Vamos espiar? -perguntou o Tom, fervoroso.
-Deixa eles. -respondeu o Georg, despreocupado.
-AHHH. Eu quero. Vamos? -insistiu.
-E se eles estiverem num momento mais intimo?
-É só fingir que é um filme pornô, só que com o Bill atuando. -respondeu ele, fazendo uma carinha de nojo.
-OH céus! -disse o Georg.
-Vamos então. -disse o Gustav, convencido das palavras do Tom.
-Okaay.
Eles subiram e o Tom foi à frente.
Ele abriu a porta do quarto do Bill bem devagarzinho para ninguém perceber. Ele ouviu um barulho que demonstrava o que eles estavam fazendo. Tom riu e abriu mais a porta e viu os dois beijando-se intensamente.
-Uau. -sussurrou o Tom, trancando a porta.
-E ai? -perguntou os meninos se afastando do quarto.
-Perdi completamente a aposta. -respondeu.
-Por quê?
-Eles estão no maior amasso na cama, nem sequer esperou para falar alguma coisa. Já foi direto. -respondeu o Tom, ainda surpreso.
-Olha o Bill arrasando.
-Também ele é irmão de quem. -disse o Tom, metido.
-Se acha. -disse o Georg, descendo as escadas.
-Como eu já disse, eu não me acho é as pessoas procuram por mim.
Os dois amigos, Georg e Gustav, foram para suas casas, que era logo a frente da casa dos gêmeos. Tom ficou na sala assistindo televisão.

Eu estava gostando do momento, mas acho que as coisas estão sendo feitas rápido demais. Antes que eu o parasse, ele parou por si próprio.
-Desculpe. -disse ele, levantando, voltando a nossa posição inicial. -Não posso.
-Eu entendo. Ia fazer a mesma coisa. -disse eu, sorrindo pegando nas mãos dele.
-Não sei o que você está pensando de mim agora. -disse ele, preocupado com as mãos na cabeça olhando para baixo.
-Bill... -peguei no queixo dele, fazendo-o levantar o rosto. -Eu penso que você é a pessoa doce que eu conheço. Sabe daquela banda que eu gosto. Como é que chama mesmo? -brinquei, para animá-lo.
-Tokio Hotel. -respondeu ele, sorrindo.
-É. -disse eu, animada.
-Você quer dormir aqui hoje? -perguntou ele, feliz.
-Ah, eu tenho que acordar cedo amanhã. Acho que vou voltar pra casa. -respondi incerta.
-Tem certeza?
-Não. -respondi, rindo, ele também o fez.
-Fica comigo então? Eu te acordo. -brincou.
-Tudo bem. -respondi. -Me acorda mesmo?
-Sim, sim. Prometo.
-Okay. Vou ligar para a Julie. -disse eu, tirando um celular de dentro da minha bolsa.
-Tudo bem.
No telefone.
-Juh, é a Anna.
-Oi Anna. Você não vai dormir aqui não?
-Era isso que eu queria te falar.
-Ah, rolou alguma coisa.
-Depois nós conversamos.
-Tudo bem. Boa noite.
-Boa noite.
Ela desligou.
-Avisado. -disse eu, guardando o celular na bolsa.
-Aham. -disse ele, se levantando da cama. -Quer alguma coisa para dormir?
Procurei na minha bolsa, meu velho short branco que sempre carregava dentro da bolsa - dica da Manu, se acontecer alguma coisa mais íntima, pelo menos um short você tem para dormir! - eu sempre achava que era uma boa idéia.
-Bom, preciso de uma camiseta. -disse eu, com o short na mão.
-Uhm... -disse ele, entrando no closet. -Essa está boa? -perguntou ele, depois de um tempo procurando algo, segurando a camiseta na mão.
-Ótima. -disse eu, pegando da mão dele. -Obrigado, Bill. -sorrindo.
-De nada. -disse ele, pegando na minha mão vaga. -Eu vou me trocar no banheiro, pode se trocar aqui.
-Tudo bem. -disse eu.
Ele entrou no banheiro, enquanto trocava minhas roupas. Coloquei o vestido em cima da poltrona dele e tirei as sandálias pesadas de meus pés.
Bill saiu do banheiro depois de uns minutos e pelo cheirinho, parecia que ele havia tomado banho. Sorri e ele disse:
-Aproveitei para tomar banho. -ele ajeitou os cabelos.
-Tá cheiroso. -brinquei.
-Obrigado.
Ele pegou na minha mão.
-Quer beber alguma coisa antes de dormir?
-Água seria uma boa idéia.
-Estava pensando a mesma coisa. -disse ele, rindo.
-Bom... -fiquei envergonhada.
Então descemos as escadas de mãos dadas, conversando. Tom ficou olhando-nos com uma cara esquisita. Atravessei o corredor que nos levava a cozinha e chegamos ao destino final.
Bill encheu um copo d’água e entregou em minhas mãos e depois ele pegou um copo, enchei d’água e bebeu.
-Pronto?
-Sim. -respondi, colocando o copo na pia.
Então, voltamos ao quarto.
Bill ajeitou as cortinas, desligou as luzes e deitou na cama, juntamente de mim.
-Posso? -perguntou ele, passando o braço em torno de minha cintura, por debaixo do edredom.
-Pode. -respondi tranqüila. Aproveitei para abraçá-lo.
-Sabe... -disse ele, pensativo.
-O quê?
-Estou gostando de... -ele pausou. -... Você. -continuou. Nossa, o Bill falando isso pra mim. Senti um arrepio gostoso subir em meu corpo. Fiquei em silêncio por uns segundos, pensando numa frase para retribuí-lo.
-Bill, não sei o que dizer. Mas antes eu sempre gostei de você e agora conhecendo você pessoalmente, eu estou gostando ainda mais. -ele sorriu. Em poucos segundos já estávamos trocando outro beijo gostoso. Mas esse tinha um toque a mais, tinha um sabor diferente. O amor. O início de um grande amor.
Afastei-me dele e depois de um tempo de conversa, nós adormecemos.

Pela manhã.

Bill acordou se sentindo outra pessoa, totalmente renovado. Ele olhou para o lado, mas nem precisou afinal ele estava sentindo o corpo dela sendo envolvido pelos seus braços. Sorrindo ele, soltou-a dos braços, olhou no relógio. Faltava apenas uma hora e meia para o horário que ela pediu que ele a acordasse.
Ele levantou da cama devargazinho e saiu do quarto, descendo as escadas todo animado. Bill foi até a cozinha e se deparou com a sua mãe conversando com o seu irmão gêmeo.
-Bom dia. Bom dia. -disse ele, logo abrindo o armário e pegando uma bandeja.
-Uhm, parece que teve uma boa noite. -disse Simone, ajudando o Bill a colocar algumas coisas na bandeja.
-Para duas pessoas mãe.
-Duas? -perguntou ela, confusa.
-É. -respondeu ele, acanhado.
-Não vai me dizer que... -ela não terminou.
-É, mãe.
-Ai que bonitinho. Você se apaixonou por ela.
-Aham. Vou subir. Obrigado mãe. -ele deu um beijo na bochecha dela.
Em poucos minutos, após colocar mais coisas da bandeja, Bill já estava no quarto dele com a bandeja nas mãos. Ele deixou a bandeja na mesa do computador e com receio ele ia acordar aquele anjo que dormia em sua cama.
Ele mexeu nos cabelos dela, afastando-os do ouvido dela. Bill sussurrou:
-Anna, acorda.
Ela se mexeu um pouquinho, dando um sinal de que estava acordando. Bill se afastou e ficou esperando aqueles belos olhos se abrirem.
-Bom dia. -disse ele, animado.
-Bom dia. -disse ela, sorrindo.
Ela se espreguiçou e levantou ficando de joelhos na cama, assim como Bill estava. Bill se aproximou e eles iniciaram um ardente beijo.

Soltei do Bill, retomando o fôlego. Ele saiu da cama e eu me sentei, enquanto ele colocava uma bandeja repleta de guloseimas em cima da cama.
-Uhm. -disse eu, gulosa.
-Está bom mesmo. -disse o Bill, pegando um pedaço de bolo e colocando na minha boca.
-Uhm... -disse eu, mastigando. -Está uma delicia.
-Eu sei. Minha mãe cozinha muito bem.
-Nem fala em mãe, já estou com saudade da minha.
-Ah, eu quem diga em sentir saudade.
-É. Mas é pouco tempo. -disse eu, fazendo bico.
-É...
Tomei meu café-da-manhã com o Bill e depois fui para casa trocar de roupa e ir para o curso antes que me atrasasse.
Era quase impossível prestar atenção na aula, fiquei a pensar sobre a noite passada. Nas palavras dele, nos beijos, nos toques suaves em minha pele.
Não sei se estava sonhando, mas se eu estiver, que ninguém nunca me acorde.

Seduction Innocence - Capítulo 4

Beijo ousado.

Abri a porta para ver quem era e não ouvi ninguém chamando pelo meu nome.
Então novamente, chamaram pelo meu nome. -Ai caramba. -pensei.
O barulho veio de fora. Então abri as cortinas e vi o Bill apoiado na grade do terraço dele.
-Que foi? -perguntei, abrindo as portas do terraço.
-Desculpa incomodar, mas minha mãe vai fazer um jantar hoje e eu queria saber se você aceita me acompanhar nele. Aceita? -perguntou ele, com os olhos brilhando.
Não podia recusar a uma proposta tão rara dessas. Bill Kaulitz me chamando para jantar, na casa dele? Qual é? Quem não aceitaria que jogue a primeira pedra.
-Aceito. Só vou avisar aos meus pais. -disse eu, apontando para dentro. -É... Vai ser a que horas?
-Às 20h30min. -respondeu ele, sorrindo.
-Tudo bem. Eu vou.
-Até mais.
-Até mais.
Ele entrou e eu também.
-Julie! -gritei.
-Que foi? -perguntou ela, abrindo a porta.
-Juh, eu vou jantar na casa dos Kaulitz.
-Que horas?
-Às 20h30min. Queria que você avisasse aos seus pais.
-Oh, que legal. Okaay eu aviso. Pode deixar. -disse ela, sorridente.
-Menina, o que eu vou vestir? -perguntei indecisa.
-Vamos ver. -disse ela, abrindo o closet. -Você sabe como vai ser o jantar? Chique, temático, normal, entre amigos...
-Ele me disse que a mãe dele ia fazer um jantar e ele queria que eu o acompanhasse.
-Só? -perguntou ela, com um vestido meu na mão.
-É.
-Uhm, pelas suas palavras parece ser um jantar entre família, então você tem que fazer o papel da boa moça diante da mãe dele. -disse ela, com um sorriso leve nos lábios, dobrando um vestido sexy meu.
-Como você sabe disso? -perguntei surpresa.
-Regras de etiqueta. Depois te empresto meu livro.
-Okaay.
-Então, você vai usar um vestido que não seja tão sexy, mas que deixe com um gostinho de quero mais. -disse ela, pensando colocando o dedo na boca. -Vai tomar um bom banho que eu vou pegar algo para você.
-Tudo bem. -respondi, consentindo com a cabeça.
Entrei no banheiro para tomar meu banho caprichado, enquanto Julie escolhia algo para eu vestir. Lógico que seria uma noite muito especial. Jantar na casa dos Kaulitz. Ah, sonho.
Sai do banheiro apenas com uma toalha em torno do corpo. No mesmo momento, Julie entra no quarto segurando um vestido e um par de sandálias.
-Pronto. Isso é perfeito e com certeza serve em você. -disse ela, deixando o vestido na cama e o par de sandálias no chão.
-Okaay.
-Eu vou sair e você se veste e quando terminar me chama, assim arrumamos o cabelo e a maquiagem.
-Pode deixar. -disse eu, sorrindo.
Ela sorriu e saiu.
O vestido era realmente bonito. Comportado sem deixar de ser sexy.
Era curto, listrado de cinza com branco e com alguns babadinhos e manga curta, estilo aqueles vestidos de princesas. A sandália era dourada num tom claro.
Coloquei uma lingerie preta bem bonita, coloquei o vestido e a sandália deixando meu corpo perfeitamente detalhado e exposto.
-Juh! -gritei.
-Já vou. -disse ela.
-E ai? -perguntei, quando ela entrou no meu quarto.
-Linda. -respondeu ela, sorrindo. -Então cabelo e maquiagem. -disse ela, pegando o secador.
-Okaay.
Ela secou meus cachos, mantendo a forma. Passou uma chapinha na franja jogando ela para a lateral direita do meu rosto. A maquiagem foi caprichada nos olhos e um toque de brilho nos lábios. Como ela disse, não podia destacar os lábios já que eu iria comer. Nossa, preciso ler esse livro de regras de etiqueta.
-Duas vezes linda. Com certeza, vai atrair os olhares de todos. -disse ela, guardando as coisas.
-Que horas são? -perguntei, procurando meu celular.
-Uhm... -disse ela, afastando a blusa. -São 20h25min. Olha na hora. -disse ela, sorrindo.
A companhia tocou.
-É ele. -disse eu, ansiosa.
-Calma. -disse ela, pegando na minha mão.
Nós duas descemos as escadas e ela abriu a porta. Era ele, lindo como sempre.
-A Anna está ai? -perguntou ele, sorrindo para Julie.
-Sim, sim. -respondeu ela, afastando-se. -Anna. -eu apareci.
Bill ficou impressionado. Eu estava vermelha, eu acho. Mas senti minha pele do rosto arder quando ele disse:
-Você está tão linda.
-Obrigado. -disse eu, olhando para ele. -Você também.
-Obrigado. Vamos?
-Sim. Até mais Julie.
-Até mais, amiga. -disse ela, sorridente fechando a porta. -Esses dois ainda vão dar muito caldo para sopa. -disse Julie, sorrindo.
Bill pegou na minha mão e juntos fomos até a casa ao lado. Parecia que tinha mais gente além dos Kaulitz.
Ele abriu a porta e deixou-me passar primeiro. E, em seguida, entrou atrás de mim, fechando a porta.
-Bom. Essa é minha convidada especial. -disse ele, olhando para aquela senhora loira, que estava sorridente com um vaso de flores nas mãos. -Mãe, a Anna. Anna, minha mãe, Simone.
-Olá, Anna. -disse ela, me cumprimentando com o beijo na bochecha.
-Olá, Simone.
-Espero que você goste da comida. -disse ela.
-Eu vou gostar sim. -respondi, sorrindo. Ela sumiu sala a fora.
-Olá Anna. -disse o Tom, descendo as escadas todo perfumado.
-Oi Tom. -disse eu, dando um beijo na bochecha dele. Os meninos vieram atrás dele. Gustav e Georg. Cumprimentei os dois e todos sentaram no sofá.
Bill, estranhamente pôs o braço em torno da minha cintura. Deixei por que foi algo amigável, mas depois percebi que havia algo de errado ali e com o olhar pedi que ele tirasse a mão. E fiz o inverso, coloquei minha mão em torno da cintura dele. Ele deixou e praticamente estávamos abraçados. O perfume dele é ótimo.
-Meninos, venham jantar. -disse Simone, sorrindo como sempre.
Todos se levantaram e caminharam até a mesa. Sentaram-se e começou a minha “entrevista”. Todos perguntando sobre mim.
-Então, desde quando você conhece a banda? -perguntou o Tom.
-Desde 2006.
-Uhm. -disse ele, ele estava pensando alguma coisa perversa comigo, por depois dessa conversa ele não parava de olhar para mim.
Então todos começaram a sair da mesa. Simone estava ajudando sua empregada a limpar a cozinha, enquanto os meninos seguiram para a sala.
-Anna, vem aqui. -disse Bill, dando a mão para mim, mantendo um tom de voz suave.
-Okaay.
Ele me levou até o uma porta de vidro que dava para a piscina. Ele sentou no degrau e pediu que eu sentasse também. Eu ajustei o vestido e sentei.
-Está namorando? -perguntou ele. Soou como uma pergunta normal.
-Não, estou sozinha. E você?
-Também estou sozinho.
-Que ruim. -disse eu, sorrindo levemente.
Ele pegou em minhas mãos e levou-as até as pernas dele. Ficamos assim por uns instantes. Ele virou para mim, eu sorri e hesitando passei a mão pelos cabelos dele. Ele sorriu e disse:
-Fiquei a vontade.
Então sem mais hesitar, passei minhas mãos pelos longos cabelos negros dele. Ele sorriu e fechou a distância entre nós com um beijo.
Foi uma surpresa para mim, mas tinha que aproveitar. Não é todo dia que se beija Bill Kaulitz.
Senti o gosto dele se misturando ao meu, os lábios se mexendo lentamente, o piercing dele roçando na minha língua.
As mãos dele estavam nos meus cabelos tocando a minha nuca. A minha mão estava perdida, a deixei em cima da perna dele. Não encontrei lugar melhor.
Ele me soltou depois de mais ou menos uns cinco minutos. Estava tudo tão perfeito. Mas eu sabia que uma hora iria acabar.

Seduction Innocence - Capítulo 3

O amanhecer e junto dele vêem as apostas e provocações.

Minha primeira manhã na Alemanha, mais precisamente em Frankfurt.
Minha primeira noite aqui foi tranqüila. Dormi aquecida, pensando no acontecimento especial de ontem. Ah, eu vi os gêmeos Kaulitz. Sonho de qualquer garota que gostam deles.
Levantei da cama e espreguicei. Liguei o som e estava passando Love Game-Lady GaGa. Mesmo eu sendo roqueira, me rendo a essa diva.
Enquanto ouvia a música, ia trocando de roupa. Passei uma maquiagem leve, soltei meus cabelos cacheados e calcei meu all-star.
Desci animada e todos estavam à mesa.
-Bom dia, pessoal. -disse eu, animada.
-Nossa que animação para o primeiro dia de aula. -disse a Johan.
-Eu sou assim mesmo. -disse eu, passando geléia no pão. -Vai ter dias que eu vou escorregar o corrimão e dias que eu vou ter que ser arrastada de lá pra cá. -disse eu, já comendo.
-A Julie é assim também. Tem que ser arrastada do quarto. -disse o pai. -Acho que agora com essa garotinha linda, você aprende a se soltar mais. -disse ele, sorrindo timidamente para mim.
-É. -concordei.
-Ah. -bufou ela.
O resto do café-da-manhã foi do mesmo jeito, nós tentando nos aproximar mais. Eles são legais.
Peguei minha bolsa, enquanto espera o Antonie e a Johan terminarem de se arrumarem. Decidi ir ao jardim da entrada ver as pessoas saírem passarem ou mesmo ver se de manhazinha é bom para fazer as caminhadas matinais que fazia antes de ir para o colégio.
Ouvi vozes e quis ver de quem eram. Sai do lugar onde estava e caminhei até a calçada. Olhei para o lado e vi os meninos do Tokio Hotel. Epa. Os meninos do TH?
Ah! Dei meu grito interno.
Já não me bastasse ter conhecido os gêmeos, agora todos eles. Santa Alemanha!
-Oi Anna! -disse o Tom, sorridente a me ver.
-Oi Tom! -disse eu, acenando com a mão.
-Chega mais. -chamou ele.
Olhei para trás e não vi sinal nenhum dos três e sacudi os ombros e fui até eles.
-Olá. -disse eu, acenando timidamente.
-Meninos, essa é a Anna. Nossa nova vizinha.
-Olá Anna. -disse o Georg e o Gustav.
-Creio que você já saiba quem é quem. -disse o Tom, me abraçando de lado.
-Lógico. Fanática como eu não existe. -sorrindo. Aos poucos eu estava me soltando, mesmo sentindo que meu coração estava na minha boca.
-Uma fã? -perguntou o Georg.
-Sim. -respondi, sorrindo.
-Qual é a sua musica preferida? -perguntou o Bill, sorridente.
-A minha música preferida é Love is dead.
-Uhm. Pensei que seria a Monsoon. -disse o Bill.
-Eu gosto dela também, mas a Love is dead é marcante. -disse eu, olhando as horas.
-Que foi? -perguntou Tom.
-Daqui a pouco eu tenho curso.
-De que?
-São coisas sobre publicidade. -disse eu, fazendo um careta.
-Uhm.
-ANNA CADÊ VOCÊ MENINA? -gritou Julie.
-Estou aqui. -acenei, soltando do Tom.
-Oh, pensei que você tinha evaporado. -disse ela, aliviada. -Olá meninos. -disse ela, acenando para os meninos.
-Olá. -disse os quatro.
-Meninos essa é a Julie. Minha irmãzinha por seis meses. -disse eu, apresentando-a.
-Nome bonito. -comentou Gustav.
-Obrigado. -disse ela, ficando levemente corada. -Anna, meus pais já vão. Vamos? -disse ela, vendo os pais entrarem no carro.
-Eu vou. -disse eu, fazendo cara de desanimada. Também eu estava com os meninos da minha banda preferida. Não queria sair dali nunca. -Tchau meninos. Até mais. -disse eu, pegando minha mochila.
-Tchau. -disseram todos, antes que eu entrasse no carro. Apenas sorri.
Então fui para o curso.

-Nossa, ela é linda. -disse o Georg, impressionado pela beleza de Anna.
-Eu quem diga. -disse o Tom. -Mas eu acho que alguém aqui, gosta dela também. -disse ele, olhando para seu irmão.
-Quem? -pergunta Bill, todo inocente.
-Você, bobão. -disse o Tom, sorrindo.
-Bobão é a vovozinha. -disse ele, irritado. -A Anna é bonita sim. Eu a achei super simpática.
-Sei. Aposto que está doidinho para transar com ela. -disse o Tom, perverso.
-Isso é com você, maninho. -disse Bill, entrando na casa. Os outros seguiram.
-Mas aquela Julie não fica pra trás.
-Gostosinha né? -perguntou Tom, fechando a porta.
-Até demais. -respondeu Georg, já sentado no sofá.
-Meninos. Hoje à noite, darei um jantar e espero que vocês estejam aqui. -disse Simone, entrando na sala com copos de limonada.
-Sim, sim. -responderam Georg e Gustav.
-Bill, sabe o que seria legal? -perguntou Simone.
-O que mãe? -perguntou Bill, atencioso.
-Que aquela tal de Anna viesse também. Quero conhecê-la. -disse Simone, pegando a bandeja vazia.
-Seria. -disse Tom, com um olhar diabólico.
-É mãe, quando ela chegar eu a convido. -disse o Bill, olhando desconfiado para o Tom.
-Okay. -disse ela, indo para a cozinha.
-Tom, Tom. -disse o Bill, desconfiado. -Nem vem que eu sinto que você vai aprontar.
-Eu vou mesmo. -assumiu ele.
-O que você vai fazer? -perguntou Georg, curioso.
-Desafiar o Bill. -disse ele, mantendo o olhar diabólico em cima do Bill.
-O que? -perguntou Bill, surpreso.
-Billzinho meu irmão. Irmãozinho querido do meu coração...
-Para de melação e fala logo caramba. -disse o Bill, irritado.
-Bill se você for homem de verdade, você aceita na hora. -disse o Tom, sorrindo perversamente.
-O que seria? -perguntou ele, normal.
-Eu desafio você a transar com a Anna, após o jantar. -disse o Tom.
Os meninos fizeram cara de surpresa, menos Bill.
-E se eu não quiser?
-Você vai ser zuado para o resto da sua vida. -disse o Tom, sorrindo. -Isso é um desafio. Topa? -perguntou ele, mantendo o olhar perverso.
-Uhm. -disse o Bill, fazendo cara de pensador. -A Anna é bonita e simpática, tipo das meninas que eu gosto. Okay. Aceito. -disse o Bill, sorrindo poderosamente, estendendo a mão. -Pensou que eu não ia aceitar?
-Uhm, não. Conheço-te maninho. -disse o Tom, dando um aperto de mão no Bill.
-O desafio está lançado, vamos ver quem vai vencer. -disse o Gustav, brincando com os dois irmãos.
-Não sei. -disse o Georg. -Mas adoraria ficar aqui até ela ir embora. -disse o Georg, sorrindo.
-Ir embora? -perguntou o Bill, surpreso. -Eu não sou tão ruim assim.
-Uhm. Vai saber. Ela é brasileira, já deve ter experimentado outras coisas. -disse o Tom. -Falta experimentar eu.
-Se acha né? -perguntou o Bill.
-Eu não preciso me achar, as pessoas que procuram por mim. -disse o Tom, metido.
-Há, essa foi boa. O Tom me poupe. -disse o Bill, subindo as escadas indo para o seu quarto.
-Lá vai ele escolher a roupa que vai usar. -disse o Tom.
-Uhm. Você acha que ele vai mesmo transar com ela?
-Acho que sim. Ele odeia perder nos meus desafios.
-E ele nunca perdeu. -disse o Gustav, lembrando de alguns fatos.
-É. -disse o Tom. -Mas ela é gostosa demais, se ele não ficar com ela, eu fico. -disse o Tom.
-Uhm. Típico de você.
-Eu sei.

Cheguei do curso. Ufa, ainda bem que já é de tarde. Esse curso cansa.
Coloquei minhas coisas em cima da cama e abri o notebook. Entrei nos meus e-mails. Queria saber se Manu ou se o Luh havia mandado algum e-mail.
Só a Manu que havia mandado o e-mail. E estava dizendo o seguinte.

Oi mana!
Está tudo bem ai?
Como que é ai? É frio? Quente? Deu-se bem com a sua nova família? Ou melhor, conheceu alguns gatinhos?
Responde-me tá? Mamãe, papai e o Luh estão mandando beijos para você.
Até mais,
Beijos,
Manu.

Respondi o seguinte.

Oi Manu!
Aqui está ótimo. É bem frio, às vezes fica quente às vezes não. E minha nova família é bem legal como eu havia te dito diversas vezes. E em relação aos gatinhos, conheci quatro de uma vez. Lembra daquela banda que eu sou fanática? Bom, dei a sorte de conhecê-los.
Beijos para todos.
Anna.

Sorri e ouvi gritarem meu nome. 

Seduction Innocence - Capítulo 2

Os vizinhos

Já era tarde, aqui em Frankfurt, quando os vizinhos de Anna estavam discutindo com sua mãe.
-Mãe. Pra que nós temos que levar essa torta para a vizinha?-perguntou o mais alto.
-Uê. Ela é nova no bairro não custam vocês dois irem lá se apresentar!
-Mas nós também!-disse o mesmo.
-E precisa levar uma torta?-comentou o outro.
-Tom, seja educado. Se eu te dissesse que ela é muito bonita e brasileira você já estaria lá.
-Epa, bonita e brasileira. Essa é minha. -disse o mesmo, pegando a torta da mesa rapidinho.
-Tom, você não tem jeito né?-perguntou o irmão.
-Minha oportunidade de "conhecer" uma brasileira e eu vou perder? Nem a pau. -respondeu ele, abrindo a porta com a torta na mão.
-Vamos então. -disse o outro, com cara de emburrado.
-Bom mesmo. Manda um abraço para ela.
-Okay.
Os dois saíram de sua nova residência, já que a banda em que os dois lideravam deu um tempo, para cada um passar com suas famílias e depois voltarem mais renovados e bem relaxados as turnês.
Por isso, para se isolar da vida de artista, os dois escolheram um lugar mais tranqüilo de seu país natal.
Os dois bateram na porta da casa vizinha.
Uma garota morena com os olhos lindamente verdes abriu a porta.
-Olá. -disse ela, sorrindo.
-Olá. Nós somos os novos vizinhos, é aqui que chegou uma garota do Brasil?-perguntou o mais alto.
-Sim, quem são vocês?
-Bill e Tom Kaulitz. -respondeu o Tom, sorrindo maliciosamente para a garota.
-Ah, sim. Entrem, vou chamá-la. Ah, meu nome é Julie.
-Tudo bem, Julie.
Os três entraram e Tom fala.
-Julie, minha mãe fez para a garota. -disse ele, entregando à torta.
-Uhm, brigado. Parece estar boa.
Eles se sentaram no sofá, enquanto Julie levava a torta à mesa.

-Anna! -gritou Julie.
-Já vou!-gritei de volta.
Desci as escadas e percebi que tinha gente diferente em casa.
-Bill, Tom essa é a Anna. -disse ela, me apresentando a eles.
-Oh, Bill e Tom? -perguntei, impressionada.
-Já nos conhece?-perguntou o Bill, assustado.
-Lógico. -respondi, sorrindo. -Adoro a música de vocês.
-Ah. O seu nome é Anna. Bonito. -disse o Bill, sorrindo. Sempre o adorei, agora pessoalmente e elogiando meu nome. Oh, Deus, Santa Alemanha!
-Você também é muito bonita. -disse o Tom, com certa malicia.
-Obrigado.
-Você veio do Brasil?
-Uhm. Sou natural de lá.
-É que você é bem branquinha. -disse o Bill, sentando no sofá novamente.
-É que eu não tomava sol. -respondi, rindo.
-Uhm.
-Nem acredito que estou com vocês agora. Nossa, estou impressionada. -disse eu, afobada.
-Imagino. -disse o Tom.
Então passamos o tempo a conversar. Os quatro juntos.
-Então, agora nós já vamos. -disse o Bill.
-Já?
-Tom, meu querido, já são 23h00min da noite. As meninas devem estar querendo dormir.
-Ah, foi legal. -disse eu, sorrindo com a carinha de sono.
O Bill sorriu pra mim e disse:
-Olha a carinha de sono dela.
-Ah, eu estou um pouco cansada. Cheguei hoje.
-Ah, por isso. -disse o Tom, sorrindo de canto.
-Quantas horas de viagem?
-4 e meia. -respondi, puxando a ponta da blusa, já que estava esfriando.
-Uhm. Já se acostumou com o frio?
-Ah, lá onde eu moro, fica frio quase sempre.
-Por isso que você é branquinha. -comentou o Tom.
-Yeah.
-Então vamos. -disse o Tom, levantando juntamente com o Bill.
-Okay.
Levamos os dois para a porta e o Bill disse:
-Depois eu te dou o autografo.
-Pode deixar. Tom, quero um seu também! -aumentei o Tom de voz já que este já estava atravessando o portão.
-Pode ser!
Bill me cumprimentou com o beijo na bochecha e depois a Julie.
-Tom e meu beijo? -perguntei. Ele estava parado esperando o Bill.
-Já vou.
Ele Foi até mim e pegou na minha cintura e deu um beijo na minha bochecha, eu sussurrei um “calma” e ele apenas sorriu de canto enquanto cumprimentava Julie.
Eles se foram e Julie comentou:
-Você é fogo menina.
-Por quê? -perguntei fazendo cara de santa.
-Oras! Os comentários que você fazia.
-Menina, você ainda não viu nada. -disse eu, entrando.
-E nem quero ver.
Só foi nos entrarmos que os pais de Julie chegaram. Nos quatro falamos sobre os novos vizinhos e Johan, mãe de Julie, comentou sobre a mãe dos meninos que pelo que parecia as duas trabalhavam no mesmo lugar, só que em setores diferentes.
-Então meninas. Cama, as duas. -disse Antonie, o pai de Julie.
-Ah. -juntas.
-Já. -disse a mãe, sorrindo. -Amanhã é escola.
-Tudo bem.
-Boa noite.
-Boa noite. -responderam os dois.
Subimos para o quarto e cada uma foi dormir. Se preparar para o dia que vêem ai.

Seduction Innocence - Capítulo 1

Alemanha

Mais um dia se inicia. Um dia não muito comum, por que hoje eu vou realizar meu sonho de ir para a Alemanha.
Ia fazer intercâmbio de seis meses. Era pouco tempo, por que também o curso que eu ia fazer durava esse tempo. Pra mim já estava ótimo.
Aprender e conhecer outra cultura em um lugar completamente diferente daqui.
Sou natural do Brasil com descendências portuguesas. Moro com a minha família, que é Anna, eu, Rosemeire, minha mãe, Antônio, meu pai, Luís Carlos e Emanuelle, meus irmãos.
Dou-me bem com eles, somos todos roqueiros e às vezes, assustamos nossos pais com absurdos. Isso era muito bom, quando meu irmão morava aqui. Ele tem 25 anos e mora num prédio aqui perto, mas vive aqui. Então ele praticamente mora aqui.
Minha mana tem 20 anos e eu 18. Somos quase gêmeas. Ela me leva a lugares diferentes, me dá conselho sobre homens e sexo, que me ajudam e muito, apesar de fazer quase um ano que eu não faço isso, me dá dicas de moda e por ai vai.
Estava um pouco ansiosa para a viagem e também para conhecer essa família.
Eles eram bem legais, por desde quando eu marquei a viagem eles vêm me ligando para ver se estou bem e me enchendo de e-mails.
Ainda mais que tem uma garota na família. Ela tem a minha idade, então vou me dar bem por lá. Minhas coisas já estavam arrumadas e eu estava chorando por separar de meus irmãos, mas tudo bem é por seis meses.
Já no aeroporto eu estava com o estômago dando saltos de ansiedade.
Entrei no avião e fiquei ouvindo as músicas das minhas duas bandas preferidas, Tokio Hotel e Kittie. A ansiedade me corroia por dentro. Eu estava completamente sozinha. Então para passar a ansiedade eu pedi uma coca-cola para a aeromoça. Estava muito gelada, mas pelo menos ajudou a conter a ansiedade.
Quatro horas e meia se passaram e finalmente anunciaram que o avião tinha chegado ao destino. Finalmente! Respirei fundo e esperei todos descerem. Peguei minhas coisas, coloquei o capuz da jaqueta e desci. O ar daqui é completamente diferente. As paisagens, as pessoas. Tudo é completamente diferente. Fiquei até com um medinho de não gostar daqui, mas desci um pouco mais calma.
Entrei no aeroporto e fiquei procurando três pessoas da foto que eles me mandaram. Finalmente achei.
Sorri e fui à direção deles e perguntei.
-Família Rinkist?
-Correto. -respondeu um homem alto e forte.
-Sou eu, Anna. -disse eu.
-Nossa nem te reconheci. -disse a menina, que se chamava Julie.
Todos me abraçaram e fomos para o carro, enquanto o pai pegava as malas.
-Nossa menina, você é tão linda pessoalmente.
-Obrigado, você também. -respondi estonteante.
Nós ficamos conversando, enquanto o carro nos transportava para a minha nova casa.
Passamos pelo centro de Frankfurt todo e depois que começou a aparecer umas casinhas de uma vila mais tranqüila tive certeza que ali era perfeito.
-Bom chegamos!-disse a Julie.
-Oba. -disse eu, feliz.
O carro foi estacionado em seu lugar.
A casa era linda por fora. Um sobrado bege, com um lindo gramado e algumas flores a frente e um estilo bem calminho. Cara, adoro coisas assim, me alegram mesmo.
Bom, entramos e logo me deparei com uma sala enorme junto da sala de jantar. Mas pela porta aberta eu vi a cozinha. Bem bonita também.
-Eu vou mostrar seu quarto. -disse Julie, subindo as escadas a minha frente.
-Okay.
Nós duas atravessamos o corredor da casa na parte direita. Meu quarto era o último do corredor.
Entrei e adorei só de vê-lo uma única vez.
Era grande. Tinha uma cama de casal, uma escrivaninha com um computador e alguma aparelhagem eletrônica, tinha um terraço enorme que tinha a visão para a casa vizinha que aparentava estar vazia e algumas decorações básicas. O banheiro e o closet eram enormes também e super arrumados.
Passar seis meses aqui vai ser muito bom. Muito mesmo.
Depois de um tempo arrumando as minhas coisas no closet, colocando meus cosméticos no banheiro e ligando para o meu "povo" eu desci e fui tomar uma coca. Aqui eles são apaixonados por coca-cola. Tem milhões delas aqui em casa.
Amei esse lugar.

Seduction Innocence

Sinopse: Desejos. Anseios. Vontade. Palavras que definem tudo o que duas pessoas sentem quando a atração os cerca. Pensamos que isso nunca vai acontecer conosco, por que somos assim e tal. Não, quando o desejo chega, nada o impede de seguir. Nada. Siga-o, esqueça dos seus princípios, antes que seja tarde de mais. Ame. Por mais inocente que pareça ser o amor, ele esconde tentações e desejos incontroláveis.

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Personagens: Anna, Julie, Ashley, Emanuelle, Bill
Gêneros: Romance, Drama
Avisos: Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Capítulos: 70
Autora: Anne Lander

A Garota Do Cabaré - Capítulo 7

Naquela noite voltei para a casa de Gustav peguei minhas coisas e coloquei na carruagem.

- Muito obrigado por tudo! Assim que chegar em Cannes aviso – abracei Tom e depois Gustav.
- Bill você tem certeza disso?
- De todas as certezas de minha vida, essa é a que mais me convém – a carruagem partiu o combinado era Brigitte me esperar em frente á mata e de lá seguiríamos a pé até chegar do outro lado da cidade onde estaria uma carruagem nos esperando. Brigitte estava lá frente como combinado, á ajudei com as malas. Ela estava tão feliz, seus olhos eram diferentes como da primeira vez que há vi. Chegamos a beira do rio entreguei o dinheiro ao cocheiro e seguimos andando por entre a mata escura. Tínhamos pressa de chegar logo do outro lado. Chegamos a beira do rio, a primeira vez em que eu e Brigitte tínhamos conversado. Ouvimos vozes e passos, quando eu vi já estávamos sendo rodeados por cavalos. O Barão apareceu junto com Madame Charlotte e Eloise.

- Eloise? – gritou Brigitte.
- Desculpe Brigitte! Eu não queria fazer isso, não queria mesmo.
- Cale-se Eloise – pediu o Barão. – Brigitte volte comigo!
- Não eu prefiro morre do que voltar para seus braços. – eu abracei-a tentando protegê-la.
- Não me provoque sua vadia!
- Você não vai mais falar assim comigo!
- Veja o que você fez garoto? – disse Madame Charlotte. – Eu disse pra você ir embora!
- Eu há amo, deixe a gente ir embora nunca mais voltaremos a trás – o Barão se aproximou de mim puxei Brigitte pra trás ele apontou um punhal pontudo e afiado o bastante para me dilacera.

- Você acha mesmo rapaz? – engoli seco, Brigitte escapou de meus braços e foi até o Barão.
- Deixe ele em paz, eu vou com você!
- Não Brigitte! – gritei.
- Bill eu amo você, nunca mais amarei ninguém, você me mostro que pode existir algo melhor lá fora, e por te amar tanto é que te deixo ir para amar outra pessoa – seus olhos tristes voltaram e com eles vinham ás lágrimas jamais esqueci o rosto que ela fez antes de partir depois disso tudo aconteceu em câmera lenta. Ela foi até o Barão ele agarrou o cabelo dela e abraçou-a sua mão fina e delicada alcançou o punhal prateado.

- Se não serei dele, também não serei sua – e ela cravou aquele punhal prateado em seu peito destroçando seu coração.
- Brigitte! – gritei fazendo minha garganta arde, corri para ela seu corpo imóvel sua face rosada ganhando um ar pálido eu estava perdendo Brigitte sua vida escorria por entre minhas mãos junto com seu sangue. Gritei. Chorei. Amaldiçoei todos que ali estavam. Mas isso não trairia ela de volta para mim. E assim termina a historia uma noite escura, numa floresta fria, sangue de Brigitte derramado e dois corações destroçados.


Epilógo.

- Nossa vó que história e depois disso o que aconteceu? – perguntou o neto ao seu avó de cabelos brancos, com o rosto marcado pelo tempo.
- Tudo voltou ao seu normal, afinal, Brigitte era apenas uma garota de cabaré quem iria se importa? O Barão voltou a sua vida normal, Madame Charlotte só se lamentou por ter perdido uma de suas melhores garotas. Eloise nem se importou afinal Brigitte era uma concorrente e depois se tornou amante do Barão. Eu voltei para Alemanha me casei com sua avó e tive seu pai. Tentei segui a minha vida como ela pediu, mais não foi fácil, e não é até hoje.
- Você disse que tinha um retrato dela que o senhor mesmo fez onde está?
- No meu quarto, vem me siga – o velho senhor de idade guiou o neto até seu quarto, abriu a cômoda velha com alguma dificuldade de lá tirou um papel meio amarelado com o tempo e entregou ao neto sua única lembrança daquela que amou.

- Nossa ela era realmente linda! – disse o neto espantado.
- Sua beleza sua virtude, mais também sua pior desgraça. Se ela não fosse tão bela talvez ainda estivesse viva.
- Nossa vó isso vai me ajuda bastante no trabalho da faculdade obrigado!
- De nada, quando precisa seu velho avó vai está aqui – o garoto de 18 anos se despediu do avó com beijo na bochecha enrugada.

Bill Kaulitz morreu na manhã seguinte de causas naturais. Mas a garota do cabaré jamais morreu em seu coração.


Fonte: x

A Garota Do Cabaré - Capítulo 6


Beleza Francesa.
Voltei para a casa de Gustav, ele e Tom estavam na sala tomando conhaque.

- Bill onde você se enfiou, sumiu no meio da festa te procuramos em todos os lugares – disse Gustav.
- Bill o que te deu na cabeça? Aquela briga com o Barão você ficou maluco?
- Acalmam-se sim?
- Me acalmar como? – perguntou Tom.
- Eu vou fugir com a Brigitte.
- Você endoideceu de vez – disse Gustav não acreditando nessa possibilidade.
- Bill a Brigitte é uma mulher da vida.
- Não Tom! Ela também tem sentimentos e um ser humano como todos nós! E eu á amo e vou fugir com ela pensei que pudesse contar com a ajuda de vocês, mas vejo isso não será possível – subia as escadas mais fui impedido de tal.

- Espere Bill! – disse Gustav, voltei até eles.
- Isso é uma loucura mas qual é seu plano?
- Eu ainda não tenho um.
- Isso é ótimo!
- Eu pensarei em algo ainda nessa noite.

Passei a noite toda planejando minha fuga com Brigitte, tinha muitas chances de dar certo. O dia amanheceu contei meu plano para Gustav e Tom e por mais estranho que pareça eles se animaram. Não via á hora de o sol se por, para mim falar com Brigitte e assim que sol se foi eu fui até casa de Madame Charlotte. A casa estava lotada como sempre, percorri meus olhos por cada canto da gigante casa de Madame Charlotte e não avistei Brigitte. Avistei Eloise, fui até ela.

- Onde está Brigitte? – perguntei.
- Ela não está disponível hoje. – ela respondeu.
- Como assim? – perguntei.
- Eloise vai dá atenção ao senhor que chegou agora, deixe que eu falo com o Bill – a voz sensual de Madame Charlotte tomou meus ouvidos, Eloise rapidamente sumiu da minha visão.
- Vamos para um lugar mais discreto – disse ela me encaminhando para um lugar mas discreto.
- O que você quer com Brigitte? Deixe-a em paz! – disse ela alterando seu tom de voz.
- Eu há amo.
- Você só está encantado com a beleza francesa meu amigo. Creio que isso seja normal, por isso se afaste de Brigitte.
- Creio que meus sentimentos sejam mais fortes que isso!
- Bill se afaste dela pelo seu bem e pelo dela, o Barão jamais deixará vocês ficarem juntos a partir de hoje te quero longe daqui. – ela saiu elegantemente, mais é claro que eu não deixaria que as ameaças de Madame Charlotte me abalassem. Sem que ninguém notasse subi as escadas e bati na porta do quarto de Brigitte. Ouvi sua voz fraca pedindo para que eu entrasse, ela estava deitada na cama seu olho esquerdo estava roxo e seus braços cheios de hematomas.

- O que foi isso? – perguntei me sentando na cama.
- A Madame Charlotte descobriu que você dormiu aqui ela até ameaçou me expulsar daqui, ela disse que vai contar ao Barão se não me afastar de você... Eu não quero me afastar de você – ela chorava, abracei-a e afaguei seus cachos.
- Eu tenho um plano pra te tirar daqui – eu disse.
- Qual plano?
- Eu vou me afastar de você vai ser por pouco tempo te prometo, até todos se convençam que eu realmente desiste de você, a gente vai fugir pela mata, Gustav tem uma casa em Cannes e nós vamos para lá e depois te levarei comigo pra Alemanha.
- E como eu vou saber que é pra mim te espera na mata?
- Eu te avisarei.
- E se não der certo?
- Vai dá tudo certo eu prometo! – abracei ela novamente.
- Acho melhor você ir.
- Em breve nós estaremos livres – beijei-a e sai pela janela como da outra vez.

Cada dia sem Brigitte era uma tortura mais isso fazia parte de meu plano. Já estava tudo certo só bastava um recado meu e nós fugiríamos Tom e Gustav ainda achava aquilo uma loucura sem tamanho e mesmo assim concordaram em me ajudar. Naquela noite voltei ao cabaré só que disfarçado esperei que a noite chegasse ao fim que todos fossem embora. Na correria no fim de noite me infiltrei no quarto de Brigitte sem que ninguém me notasse ela entrou no quarto e se despiu só á observei cada traço perfeito de seu corpo, surgi por de trás da cortinas.

- Bill – ela quase gritou. – O que faz aqui? – ela perguntou se tapando com o lençol.
- Eu vim te avisar que nessa madrugada você estará livre – ela sorriu feito uma criança e se jogou em meus braços.

Naquela noite fizemos amor, desenhei seu corpo em um pedaço de papel que até hoje guardo comigo. Éramos tão jovens tão convencidos de que tudo daria certo, mais estávamos completamente enganados. 

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