sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A Garota Do Cabaré - Capítulo 2


A casa de Madame Charlotte.
Aquele sorriso roubava o ar de meus pulmões sentamos em umas das mesas Tom já conversava com uma moça de cabelo loiro quase branco. Uma mulher veio em nossa direção uma mulher muito bonita por sinal seus cabelos estavam presos em um coque com alguns fios a solta tinha um tom de castanho avermelhado. De pele clara não tão claro quanto á outra, olhos castanhos profundos um corpo muito invejável. Vestia um vestido branco com pequenas flores rosas em todo o vestido que tinha a parte do busto até o fim do quadril bem justo. Na parte da frente o vestido era todo aberto mas não de uma forma julgar, uma meia fina preta em suas pernas bem moduladas. No pescoço uma gargantilha com uma rosa.

- Ora, ora, ora vejo que trouxe novos amigos a nossa casa Gustav? – ela disse, sua voz era sensual e provocante.
- Na verdade são velhos amigos vieram da Alemanha.
- Da Alemanha? Sem rancor meus caros – ela disse, já que França tinha estado em guerra com a Alemanha. – Bom deixe me apresenta sou Charlotte ou Madame Charlotte como quiserem, vou apresentar a vocês minhas melhores meninas. – Ela fez um sinal e aos poucos apareceram três meninas uma delas era a que tinha o sorriso mas belo de todos.

- Essa é Eloise – apontou para uma morena.
- Essa que o amigo ali se encantou – apontou para o Tom, a moça era a mesma que estava ao seu colo. – É Francine.
- Essa é Brigitte – agora sabia o nome daquela que me tirava o fôlego fitei seus olhos por um momento. Depois seu corpo queria aquela imagem guardada na minha memória. Vestia um corpete vermelho com laço no traço do peito meias pretas também.
- Mas Brigitte infelizmente não pode dar atenção pra vocês ela é do Barão, falando nisso ele já deve está chegando - ela saiu e perdi a visão a morena Eloise entrou em meu campo de visão se sentando ao meu colo. Ela serviu um conhaque para mim, deu um gole Eloise era muito bonita mas já estava enfeitiçado por Brigitte. Mas ela parecia já ter ‘’dono’’ como assim ‘’dono’’ todas não são prostitutas?

- O que Madame Charlotte quis dizer com ‘’ela é do barão’’ – perguntei de impulso.
- Brigitte conseguiu o que muitas de nós queríamos, ela é fixa do barão ela não se deita com ninguém a não ser com ele. Ele paga além dos favores sexuais dela os vestidos os sapatos. Ela é a preferida de Madame Charlotte, ela é a mais bonita da casa muitas aqui se corroem de inveja dela. Todos a querem até mesmo você – há olhei surpreendido, ela sorriu com malicia. – Não precisa eu tenho bastante experiência com esse assunto e sei quando um homem está interessado em uma mulher. Vi um homem de meia idade parecia ter uns 45 anos alguns poucos cabelos grisalhos entrou vestia um casaco cumprido e um chapéu. Tirou o chapéu colocando no chapeleiro e o casaco deu a uma moça guardar. Brigitte caminhou até ele, ela pulou em seu pescoço ele tocou seus lábios o ódio e ciúmes, invadiu meu corpo. Passei a noite toda vendo ele tocar, beijar e cariciar aquilo que eu mas almejava. Nem consegui dá a devida atenção á Eloise passei a noite toda observando Brigitte e aquele velho nojento. Seus olhos não conseguiam enganar seu coração ela estava infeliz com ele, será que só sou eu que consegue ver isso atrás daquele azul? Depois de alguns conhaques fui embora sozinho já que Gustav e Tom estavam bastante entretidos. Quando cheguei tive que menti para pobre Adeline dizendo que voltei porque estava indisposto, que Tom e Gustav estavam bebendo em um bar. Pobre senhora tão ingênua que nem desconfiou de nada, e voltou ao seu bordado. Entrei no quarto de hospedes me despi me deitei na cama. Quando fechava os olhos lembrava aquele olhar que implorava pelo meu, aqueles lábios que tinha sede de meus lábios.

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