sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 8

Ops.

Bill sorriu com o que eu disse.
-Vem. -disse ele, me puxando pela minha mão.
-Okaay.
Então, nós passamos entre as pessoas, subimos as escadas e fomos para o quarto dele.
Não sei o que está acontecendo comigo, mas eu acho que eu tenho que seguir meu coração, deixar me levar pelo momento.
Estou sendo como eu sempre fui, uma menina inocente e sensual. Não sei se estava agradando, mas eu não ligava, afinal ser eu é o que importa.
Bill entrou no quarto, pediu que eu me sentasse na cama. Ele pegou uma garrafa de Uísque e dois copos e despejou o líquido dentro deles. Eu sorri, cruzando as pernas sensualmente. Bill pegou os dois copos e me entregou um, enquanto sentava na cama.
-Bebida no quarto? -perguntei, bebericando o uísque.
-Sim. Eu gosto disso. -disse ele, bebericando o seu copo. -Se minha mãe não brigasse tanto eu fazia um bar aqui. Pequeno só com as minhas bebidas favoritas.
-Uhm... -murmurei.
Terminei de tomar a bebida junto com o Bill. Ele pegou o meu copo e colocou na mesa e sentou no meu lado. Bill tocou minha mão delicadamente dedilhando cada detalhe suavemente. Sorri olhando para o movimento em que ele fazia.
Olhei para cima e acariciei o rosto dele suavemente. Bill fechou os olhos sentindo as minhas mãos percorrerem sua bochecha. Passei minha mão pela nuca dele, fazendo-o aproximar mais do meu rosto, ainda mantendo os seus olhos fechados. Suavemente, toquei nossos lábios. Bill envolveu minha cintura com suas mãos, enquanto minhas mãos percorriam sua nuca.
Então começou a tocar a minha música - Tocas Miracle - Fragma - soltei do Bill e disse:
-Se prepare. -ele sorriu, um tanto confuso.
-Pra quê?
-Para o que os seus olhos vão ver. -comecei a dançar para ele.
Primeiro, fiquei parada numa pose sexy, cantando a música e fazendo os gestos de acordo com o que a música era cantada.

Não acredito que ela ia dançar só para mim. Agora que eu morro de vez, como se não bastasse o que aconteceu lá embaixo. Tentei observar tudo seriamente, mas às vezes não resistia em demonstrar meu desejo.
A música tornou-se mais agitada. Ela mexia o corpo como se fosse a própria cantora, só que numa versão mais ousada e de strip-tease. Ela se ajoelhou no chão e veio engatinhando sensualmente para mim, seguindo a música.
Em nenhum instante ela deixou de olhar nos meus olhos, não deixou desaperceber meu desejo, minha vontade de ter-la agora, em meus braços, em minha boca, em meu corpo.
Ela subiu as mãos pelas minhas pernas. Ah não, aquilo sempre me deixava louco. Como ela sabe que minhas pernas são uma área, digamos, sensível para mim? Bom, se ela não sabe, agora vai ficar sabendo. As mãos dela continuaram percorrendo meu corpo, subindo mais.
Eu estava arfando, não conseguia impedi-la. A música chegou numa parte em que a cantora sussurrava uma palavra e adivinhem, Anna sussurrou bem no meu ouvindo, fazendo todos os pelinhos do meu corpo se arrepiar de uma só vez.
Ela deslizou as mãos pelos meus braços, que era o único suporte que apoiava meu corpo na cama, mas aquilo que ela fez acabou me fazendo desabar na cama, começando por eu ter tentando me apoiar apenas com o cotovelo, mas depois em que ela subiu completamente em cima de mim, me deixei cair sobre a cama. A música acabou e começou a tocar outra qualquer, mas depois dessa música, acho que vou fazer amor com ela.
Eu peguei na cintura dela e a virei na minha cama. Ela sorriu me recebendo em cima dela, ela pegou na minha cintura recebendo-me num beijo gostoso.
-Bill... -disse o Tom, abrindo a porta, assustando eu e a Anna. -Oh desculpe. -disse ele, envergonhado.
Eu levantei de cima da Anna sentando na cama, ajudando a Anna a se sentar também.
-O que aconteceu? -perguntei, tentando esconder a minha cara de raiva.
-Err, mamãe chegou e trouxe o bolo, ou seja, tá na hora de apagarmos as velinhas. -disse ele, serio, mas brincando na parte das velinhas.
-Ah. -disse eu, a contragosto. -Vem Anna. -disse eu, pegando nas mãos dela.
Acho que ela também queria o que eu queria, mas eu tinha que apagar as “velinhas”. Tom saiu na frente, eu ainda mantendo a minha mão entrelaçada na da Anna, disse:
-Acho melhor tentarmos outro dia.
-É. -disse ela, sorrindo levemente.
Descemos as escadas e lá estavam todos ao redor da mesa - que agora estava na sala - para cantarmos o famoso “parabéns pra você”.
Feito isso, eu e o Tom apagarmos as velinhas, distribuímos os pedaços de bolo, lógico que para quem eu entreguei primeiro foi para a Anna. Ela gostou e sorriu. Após eu ter entregado o pedaço de bolo para ela, eu peguei um pedaço para mim e sozinho, fui para o jardim da parte de trás da minha casa.
Cheguei lá e encontrei a Anna sozinha comendo o bolo dela.
-O que você está fazendo aqui sozinha? -perguntei sentando do lado dela.
-Pensando. -respondeu ela.
-Uhm... -murmurei.
Ela passou o dedo na cobertura do bolo em que estava no meu pratinho e passou na minha boca, para eu lamber. Eu o fiz e depois eu fiz ao contrário.
Estava começando a gostar desses momentos ao lado dela. Estava me apaixonando por ela. Eu não queria me iludir com ela, mas é que eu queria que tudo acontecesse naturalmente. Foi até bom o Tom ter interrompido, assim prova que as coisas têm que acontecer naturalmente. Como isso do bolo.
Sem pressa, com calma.
-Bill, eu vou indo. -disse ela, se levantando do banco em que estava sentado.
-Tudo bem, já passa das duas. -disse eu, preocupado.
Ela me deu um selinho e se foi dentre as pessoas. Fiquei parado pensando nela, depois me lembrei de subir até o meu quarto para dar boa-noite a ela. Abri a cortina e sentei-me na minha cama, esperando ela entrar no quarto para despedir-me dela.
A luz foi acesa, fiquei apreensivo. Vi uma movimentação dentre as cortinas brancas, levantei de minha cama e fiquei na porta da varanda, esperando por ela.
Ela surgiu na porta da varanda dela, pronta para dormir. Eu sorri para ela e sussurrei:
-Boa noite...
Ela sussurrou de volta:
-Boa noite... -eu sorri.
Ela mandou um beijo no ar e eu retornei um para ela. Anna fechou as cortinas e eu fiz o mesmo. Só que eu não poderia dormir até o fim da festa, lógico. Mas eu só queria tomar um banho quente e dormir sossegado, mas vamos lá.

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