segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Double Life - Capítulo 16 - Shut Up And Let Me Go

"Cale a boca e me deixe ir
Isso dói, eu te digo então
Pela última vez você beijará meus lábios
Agora cale a boca e me deixe ir..."

(The Ting Tings - Shut Up And Let Me Go)

-Vou pegar um táxi! – adiantou Jasmine.
-Não, eu te levo. Não vou deixar você sair sozinha assim pela cidade.
-Bill, por favor. Não dificulte as coisas, estamos indo tão bem assim sem perguntas e compromissos apenas nos curtindo. Vamos dar um passo de cada vez, ok?
-Mas só porque quero te levar pra casa, que mal tem nisso? Você é casada? Meu DEUS você é casada?

-Claro que não. Não sou casada Bill, outro dia nos falamos, prometo! Só peço que não faça muitas perguntas e não me pressione. Pode ser? Agora preciso ir mesmo.

Bill a abraçou uma última vez e a beijou.

-Ok! Não vou te pressionar. Odeio ser pressionado e não tenho esse costume, vamos ir com calma estamos nos entendendo e nossa relação esta gostosa assim. Então, me deixa colocar você em um táxi pelo menos.
-Obrigada, querido! – Jasmine se aproximou e fez carinho no rosto do rapaz.
-Pode parando mocinha se não te seqüestro pra minha casa e só Deus sabe o que farei com você.
-Essa proposta é tentadora. Vou cobrar um dia desses...
-Vem aqui minha misteriosa... Esse mistério te deixa mais sexy sabia? - Bill a puxou em um abraço e a beijou.

O beijo foi delicado e sedutor. Ele fazia carinho em seus cabelos longos e macios.

-Você tira todo o meu juízo morena. Você faz me parecer um animal irracional, não consigo ficar sem ter uma ereção perto de você. Seu cheiro me faz pensar coisas perversas e maldosas...
-Isso é bom ou ruim?

Ele não respondeu e começou a passar a língua quente e úmida no contorno dos lábios de Jasmine. Essa não resistiu o gesto sexy e deixou ser beijada novamente. Não queria sair dali, queria voltar para sala e fazer amor com ele novamente. Uma, duas, três vezes, mas, precisava ir embora.

-Preciso ir...

Bill então levou Jasmine até um táxi na avenida perto da entrada do hospital e a colocou dentro do Táxi perguntou mais ou menos quanto era o preço para a boate e deu um pouco a mais para o taxista.

-Cuidado com essa mercadoria ela é valiosíssima. – Bill avisou e se afastou vendo o táxi indo embora.
Entrou em seu carro e foi para sua casa. Daqui a pouco teria que estar de novo no hospital para pegar o seu irmão mais velho...

O dia amanheceu e Tom estava deitado na cama, tomava seu café da manhã quando alguém bateu na porta.

-Entra!

Ele nem pode acreditar no que estava vendo. A trombadinha adentrava pela porta do seu quarto.

-Posso entrar? – pergunta Alê.
-Se não for roubar nada aqui do meu quarto, pode!
-Bom, se você vai começar nem vou entrar. – diz Alê se virando para sair do quarto.
-ok, pelo menos por enquanto, aqui no hospital vou esquecer o que você é? E afinal o que você esta fazendo aqui?
-Olha vim aqui só para pedir desculpas. – Alê disse isso chegando bem perto da cama que Tom estava deitado.
-Pedir desculpas. Como assim?
-Nossa como vou começar a dizer isso.
-Poderia começar do início o que acha?
-Fui eu que quase te matei.
- Que?
-Eu fiquei com raiva de você e coloquei esse maldito remédio na sua bebida.
-Você o que?
-Ontem quando você me encheu eu te mandei a bebida, coloquei um sonífero, aí acho que exagerei e você acabou parando aqui no hospital.
-Sua louca, além de ser trombadinha agora você é assassina? Psicopata! Louca! Homicida! - gritava Tom fazendo Alê ficar assustada.
-Caramba precisa tudo isso? Eu não estou aqui pedindo desculpas?
-Desculpas? Você quase me matou? Sua Trombadinha Homicida!

Alê sabia que tinha errado e dava razão para ele estar nervoso. Então, não agüentou e começou a chorar. Tom vendo a situação ficou sem graça afinal nenhuma mulher havia chorado daquela forma descontrolada na sua frente.

-Pode me xingar... Eu mereço – Alê colocou a mão no rosto para Tom não vê-la chorando.
-Garota não chore... Ok já passou, eu também peguei pesado, sabe também te enchi lá na boate. To exagerando.

Alê não parava de chorar e Tom pegou um pedaço de papel e ofereceu para a DJ enxugar sua lágrimas . Ela limpou e soluçava de tanto chorar estava realmente arrependida.  Tom então em um surto de loucura pegou sua mão e começou a falar:

-Ta tudo bem, olha fique calma. Vamos começar do zero!

E começou a limpar as lágrimas da moça com os dedos, depois sem medir seus atos alcançou a boca de Alê e a beijou na boca. Alê não ofereceu resistência e se deixou beijar. O beijo foi calmo e demorado .

-Ai... Ai... Meu peito...
-O que foi Tom? Tom pelo amor de Deus fale comigo?

Tom revirava os olhos e começou a respirar com dificuldade. Alê ficou desesperada será que ele estava tendo uma parada cardíaca?

-Chame alguém... Por favor... – Tom disse e parou na cama. Imóvel.

Alê ficou desesperada, apertou o sinal da enfermeira e começou a chorar. Correu até a porta e gritou pela enfermeira.

- Meu Deus o que eu fiz!

A enfermeira entrou e ela desesperada disse:

-O coração dele parou? Meu Deus ele morreu. - Alê chorava descontroladamente
-Não esta tudo normal. Veja ali esta batendo normal!

Alê olhou para os aparelhos e realmente se esquecera de olhar no desespero. Estava tudo normal.

-Então, isso quer dizer que...
-Quer dizer que estamos quites agora, né? Você tentou me matar e eu tentei te matar – Tom disse caindo em gargalhada.
-Você é um moleque retardado. Débil mental! – Alê pegou sua bolsa e o acertou no peito.
-Ai sua louca. Enfermeira tire essa maluca do meu quarto ela vai tentar me matar novamente. Estou com medo dela! Por favor, me ajude! – disse Tom fingindo que ia chorar.

A enfermeira corpulenta empurrava Alê para fora do quarto e Alê xingava Tom de todos os nomes. Esse se divertia e ria da cena da DJ ser colocada para fora do quarto à força. A enfermeira fechou a porta e Alê queria entrar e esmurrar a cara desse filho da...

-Oi, o Tom esta melhor?

Alê se virou e viu Bill em sua frente.

-Infelizmente sim! Aquele infeliz devia ter batido as botas, não ia fazer falta nenhuma para a humanidade! – Alê passou por Bill bufando.

Bill apenas baixou a cabeça e riu seu irmão tinha aprontando mais uma. Então, bateu na porta do quarto e entrou...

Postado por: Alessandra


Double Life - Capítulo 15 - Naughty Girl

"Eu estou me sentindo sexy
Eu quero ouvir você dizer meu nome,garoto
Se você pode me alcançar
Você pode sentir meu desejo pegando fogo... "

(Beyonce - Naughty Girl)

As duas entraram no carro e foram para o hospital que Bruno disse que a ambulância havia levado Tom. Chegaram ao hospital em um segundo, Alê chorava e Jasmine a acalmava.
Elas entraram e perguntaram sobre o paciente Tom Kaulitz, a moça da recepção disse que ainda não tinha informações sobre o paciente que era para elas seguirem até a sala 35. Elas seguiram até a sala e Jasmine vendo que Gust e Georg estavam dentro dela não entrou. Apenas a DJ entrou e disse que estava representando a boate, eles ainda não sabiam notícias sobre Tom.
Jasmine sentou em outra sala e só quando chegou ao hospital notou a roupa que estava usando. Tinha colocado apenas uma calça jeans apertadíssima e uma bota mais baixa. Mas a blusa era decotada e extravagante. Sentiu vergonha da blusa e tentou tampar os seios.

-Morena?

Jasmine pulou do sofá como se ele desse choque de 220voltz e ficou olhando para Bill sem saber o que responder. Graças a Deus Gust, Georg e Alê saíram de dentro da sala com uma carinha melhor.

-O médico já deu notícias foi só um susto e ele esta bem. Já acordou, mas vai ficar em observação! - disse Gust percebendo que Bill não tirava os olhos da morena.
-Bom, eu vou entrar para ver ele e você fique aqui quero conversar com você! – avisa Bill para Jasmine saindo e indo para o quarto de Tom.

Os dois olharam para Jasmine sem entender nada e essa lembrou que eles também não poderiam saber da existência dela.

-Vou lá fora! – ela disse para a amiga DJ.
-Ok! Vá eu quero entrar e falar com ele e já te encontro! – Alê disse para Jasmine virou e saiu rapidamente do hospital ficando em uma praça dentro do hospital mesmo. 

A noite estava fria e ela estava quase congelando. Decidiu andar porque assim não morreria de frio, aquela situação estava a incomodando, os homens passavam e só faltavam comer ela com os olhos, foi então que decidiu entrar no hospital e como já era tarde decidiu ficar em uma sala assistindo TV.
Estava só na sala de espera quando de repente sentiu um beijo bem delicado em sua orelha. Ela se levantou assustada e vendo que era Bill perguntou:

-Por que gosta de me assustar desse jeito?
-Porque você fica mais sexy! - o rapaz respondeu sorrindo de canto sem conseguir tirar os olhos do decote de Jasmine.
-E o rapaz como esta? - Jasmine pergunta tentando esconder o decote.
-Esta bem já foi medicado e amanhã de manhã já estará pronto para outra! – Bill disse se aproximando dela.
-Err... Que bom! Estou com uma amiga e tenho que ir.
-Ela já foi! Não conseguiu entrar, ela disse que voltará amanhã de manhã.
-Embora? E por que ela não veio me chamar?
-Eu pedi para ela ir embora, todos já foram só sobrou nós dois.

Jasmine engoliu em seco. Era tudo o que ela não queria... Ficar sozinha com Bill.
Ela era tão vadia quando estava com ele, não pensava direito queria apenas beijar aquela boca e fazer amor descontroladamente com ele.

-Vou pegar um táxi. Bom... Bom te ver. Boa noite!
-Desista morena! – diz Bill dando um passo em direção de Jasmine.

A porta do laboratório ao lado foi aberta e saíram três homens de dentro conversando quando viram Jasmine pararam a conversa e olharam com olhos de tarados para ela.

-Isso mesmo palhaços olhem bem porque é só isso que lhe restam... Babar... Lamber com a testa.

Os rapazes nem olharam para Bill e saíram rapidamente da sala de espera.

-Bando de idiotas babões. Mas, Eu não os culpo olha a sua calça e esse decote... Tome! Porque vocês gostam de estar sempre provocando a ala masculina com essas roupas provocantes? - Bill pergunta tirando sua jaqueta e colocando em Jasmine.
-Saí correndo da boate e nem percebi que estava assim. Obrigada, eu estava congelando mesmo, a noite esta realmente muito fria. - Jasmine diz muito sem graça e não sabendo mais o que dizer para poder sair dessa situação e ir embora para casa.
-Sim, esta uma noite muito fria. Só tem uma coisa aqui que não está frio... Vem aqui que vou te mostrar o que esta quente demais...  - Bill a abraçou e a beijou. 

O beijo foi realmente muito quente e Bill colocou suas mãos dentro de sua jaqueta. O beijo foi se tornando cada vez mais exigente e Bill começou a passar a língua no pescoço da morena. Uma das mãos já estava dentro da blusa dela acariciando um de seus seios.

- Bill... Bill... Estamos em um hospital! – disse Jasmine em um sussurro.
-Como sabe meu nome?- Bill parou de beijá-la surpreso nunca havia dito seu nome antes.
-Foi... Foi um de seus amigos que disse á minha amiga que você era irmão do rapaz! – responde Jasmine engolindo em seco novamente.
-Entendi ou finjo... Mas, depois falamos sobre isso. Agora vamos procurar um consultório vazio eu quero te examinar com o meu estetoscópio.

Jasmine não se conteve, riu alto da brincadeira e chamou a atenção da recepcionista que a olhou com reprovação.

-Desculpe! – ela disse sem graça para recepcionista.
-Vamos sair daqui!

Os dois andaram pelo corredor fingindo que iam embora. Bill a puxou para dentro de uma sala escura e a trancou. Ele acendeu apenas uma luz em cima de uma mesa, voltou para Jasmine e a beijou.
Os beijos dele eram tão deliciosos que Jasmine só com eles quase chegava ao ápice. Os beijos foram ficando cada vez mais ousados, ele encostou a morena na maca e tirou a sua jaqueta. E passou a beijar seus seios por cima da blusa. Ela apenas fazia carinho em seus cabelos. Então, ele afastou a blusa e começou a sugá-los e ainda sugando desabotoou a calça dela. Tirando e deixando apenas de calcinha.
Bill foi descendo em beijos por toda barriga de Jasmine que gemia e deixava o fazer o que bem queria com o seu corpo. Bill a fez colocar um pé em um banco que era usado para subir na maca e se ajoelhou sobre ela, Jasmine gemeu alto com o toque da língua dele no seu ponto mais sensível. Algo metálico na língua dele era gelado e aquela mistura quente e fria era estimulador demais. Ele começou com movimentos lentos e depois de um tempo os movimentos ficaram mais ágeis. Jasmine mordia seu próprio dedo para não gritar de tanto prazer. Ela não poderia segurar mais e se entregou ao clímax. Algo no corpo dela pulsava. Podia sentir as suas veias latejando. Um sentimento nunca experimentado, já tinha chegado lá com Bill, mas dessa vez apenas com a língua, ele a transportou para um lugar que jamais conhecerá. O céu.

Bill a levou até a mesa, fazendo ficar de costas para ele e a fez apoiar as mãos na mesa. Bill segurou sua cintura e a penetrou.  Jasmine ouviu o gemido de Bill ao entrar todo dentro dela ele a possuía de forma violenta. O desejo dos dois exalava pelos seus poros, ele segurava a cintura da morena com os dedos cravados em sua pele bronzeada como se quisesse dilacerá-la e depois de alguns minutos começou a mover se com agilidade e com mais profundidade, a morena se debruçou mais sobre a mesa e tentava conter os gemidos tapando sua própria boca. Os dois sabiam que o orgasmo estava por vir e quando ele veio Bill gemeu rouco e beijou lhe as costas nuas. Jasmine se endireitou, virou e o abraçou. Bill beijou lhe o cabelo docemente.

-Vamos sair daqui antes que alguém nos pegue! - Jasmine falou pegando a jaqueta e estendendo para Bill.
-Fique depois você me devolve.
-Depois?
-Sim... Depois, quero te ver ainda essa semana porque da próxima vez quero uma cama e uma noite toda para fazermos amor.

Jasmine quase caiu dura. Tinha medo daquelas palavras, mas agora não era hora de pensar nisso tinha que ir para casa, tomar banho e ir trabalhar porque estava quase amanhecendo, mas antes de sair da sala Jasmine pediu para Bill lhe mostrar a língua.

-Eu tinha tirando por uns dias. Mas, resolvi colocá-lo, incomodou em algum momento?
-Nããão... Continue com ele. É geladinho e deixou-me extremamente excitada.

Bill sorriu e a abraçou. Olharam para ver se não tinha ninguém na recepção avistaram apenas a recepcionista ouvindo seu radinho e estava quase dormindo. Saíram quietos e quando estavam chegando perto da saída Jasmine lembrou que ela não podia ir embora com Bill. Pois, ele não podia saber onde ela morava. Tinha que pensar rápido e em uma desculpa muito convincente para não irem embora juntos...

Postado por: Alessandra

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