segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Broken Heart - Capítulo 10

Será que teria coragem para voltar para casa? Depois do que aconteceu eu não ia ter vontande de discutir com o Tom de novo! Agora começava a perceber que nós os dois tinhamos perdido a razão. Mas eu fui bruta com ele e não queria ter batido nele. E agora? Iria perder a amizade dele para sempre? Só espero que não, eles são todos tão importantes para mim! Acho que tinha que aprender a confiar mais, mas será que seria capaz! Já sofrera demasiado. A minha cabeça dava mil voltas.

Enquanto que em casa…

– Será que ela está no quarto? Será que ela voltou? – Disse Gustav preocupado.

– Tom, foste bruto com ela! Eu sei que tinhas razão naquilo que disses – te, mas no fim exageras – te, por os pais e o irmão morto na conversa! Sabes que ela só nos tem a nós e tu fazes uma coisa dessas! – Repreendeu Bill

– Eu sei, já me arrependi mil vezes disso! Só queria ajudar e acabei por piorar as coisas! Mas porra, também deu – me cá um tapa! - Disse ele irritado com o que aconteceu.

Enquanto isso o Gustav voltou do quarto dela…

– Pessoal, as roupas e as coisas dela estão todas no mesmo sitio! Ela não veio a casa ainda! Já é de noite e ela ainda não apareceu! – Gritou ele nervoso.

– Merda! Será que não vem dormir a casa? E se ligassemos para as amigas dela? – Sugeriu Georg.

– Boa idea, vamos fazer isso! – Disse Bill com esperança.
Bill foi buscar a agenda dela e acabou por cair um papel, parecia um recado que dizia: “ Um dia espero desaparecer de vez, que a dor que sinto me consuma de vez e me mate para sempre! Estou cansada de sofrer, o meu peito doí tanto, acho que qualquer dia não vou aguentar mais”.
Bill engolui em seco, quando leu o papel, ele não imaginava que a amiga sofre – se tanto, e agora começou a ficar assustado. E se ela fizesse alguma estupidez? Será que neste desaparecimento dela, ela tinha feito alguma loucura? Tom fitou desconfiado.

– Bill, então o que foi? – Disse ele para o irmão.

– Lê isto! – Entregou – lhe o papel, ele ficou assustado também, a expressão dele era de medo. O Geo e o Gus também leram e ficaram também assutados com aquele papel.

– Meu deus! Será que…? – Tom inturrompeu Georg

– Não ela não ia fazer isso, pois não? – Disse ele fitando eles os 3.

– Não espero que não! – Disse Gustav.

– Se ela fez alguma coisa, eu não vou perdoar - me! Eu não queria faze – la sofrer! – Ele começou a chorar com medo que aquele silêncio fosse a resposta que ele não queria ter.

– Calma, vamos perguntar às amigas dela! Pode ser que não tenha acontecido nada! – Disse Bill tentando manter uma calma aparente.

Ligaram para todas as amigas dela, mas ninguém sabia dela.

– Ninguém sabe dela. E agora? – Disse Georg assutado.

– Vamos separar – nos e procurá – la! – Disse Gustav pegando nas chaves do seu carro.

– Vamos, a isso. O primeiro a encontrá – la liga para os outros. – Disse Georg.

Sairam de casa, e foram para cada carro, tentando encontrá – la. Mas foura em vão não a encontraram já era de manhã e nem sinal de vida dela. Decidiram voltar para casa.

Enquanto no jardim…
Eu acordei com o corpo a doer e resolvi ir para a praia mais próxima dali. Precisava de ouvir o mar e pensar em tudo o que tinha acontecido. Acabei por sentar –me na areia e ficar bem quieta ouvindo o mar, eu sabia que ele tinha alguma razão no que me disse, mas como ele foi capaz de por os meus pais e o meu irmão no meio da conversa. O meu celular já tinha umas 50 chamadas deles, mas eu não tinha capacidade de falar com eles por agora. Fiquei lá o dia todo, já eram umas 22:00h e ainda estava ali sentada, sem me mexer. Agora estava frio e começou a chover muito. Mas eu não ia sair dali, estava exausta, o meu corpo estava cansado, eu não comia há quase 2 dias.

De volta a casa…

– Pessoal, isto já está a ficar muito estranho! Mesmo quando ela se chateia connosco ou vice – versa, ela não fica tanto tempo fora de casa! – Disse Gustav sentado no sofá.

– Mas onde ela se meteu? Nem sequer nos atende nem manda nenhuma mensagem! Ainda por cima está a chover muito! A nossa menina, eu quero ela de volta! – Disse Bill muito nervoso e a deixar as lágrimas cairem pelo rosto.

– Espera! Já sei! Já sei onde ela pode estar! – Disse Tom de repente.

– Onde? Diz logo! – Disse Georg olhando sério para ele.

– Na praia! Ela gosta de ir à praia quando está triste! Lembram – se daquela praia no norte da cidade, ela gosta de lá! – Disse ele mais animado.

– Então vamos para lá! – Disse Bill ficando também mais animado.

Eles partiram em direcção à praia nos seus carros.

Na praia…

Eu deitei – me na areia e a chuva caia sobre mim como facas. Eu começei a sentir – me cansada e adormeci vencida pelo cansaço. Era um sono pesado que me envolvia numa escuridão e num turbilhão de pesadelos. Eles chegaram à praia e dividiram – se pois ela era extensa, de forma a serem rápidos para procurarem – me.

Ao fim de 30 minutos, Bill viu um vulto deitado na areia e decidiu aproximar – se apesar de estar receoso. Quando começou a ficar mais perto, reconheceu aquelas roupas e percebeu que tinha encontrado – a, começou a correr para verificar se era ela. Ao chegar perto dela, uma sensação de alivio percorreu o corpo dele, as lágrimas sairam involuntáriamente pelos seus olhos. Ele passou as mãos no cabelo dela, e começou a chamá – la.

– Gabriela? Gabriela? – Bill chamou – a.

Eu não respondia, estava tão cansada que pensei que estava a sonhar.

– Gabriela!? Gabriela!? Estás a ouvir – me? – Disse ele um pouco aflito, por não obter resposta minha.

Eu começei a perceber que não estava a sonhar e começei a mexer – me e a levantar – me.

– Ãh? – Disse ainda atordoada.

– Ai, meu deus! Tu estás bem? – Disse olhando para mim.

Eu assustei – me e começei a afastar – me dele.

– Calma, sou eu! Não te vou fazer mal! – Disse aproximando – se de mim.

– Desculpa, deixei – vos preocupados! Desculpa, desculpa. Eu não fiz por mal, desculpa! – Disse abraçando – o muito nervosa e a tremer muito.

– Calma, estás a tremer! Nós também não estivemos bem, desculpa – nos também! – Disse ele retribuindo o abraço.

Eu baixei a cabeça.

– Vamos, os outros vão ficar contentes por te verem. Precisas de um banho e comida. Estás muito molhada. – Ele disse.
Levantamo – nos os dois da areia e seguimos juntos até ao carro dele. Ele colocou uma toalha no banco de trás do carro e eu sentei – me. Ele telefonou aos outros dizendo que me tinha encontrado. Passado algum tempo eles apareceram e foram ter comigo.
Será que eu e o Tom nos vamos entender Eu até estou com medo do que vai acontecer! Somos os dois demasiado teimosos para cedermos, eu conheço - o demasiado bem!

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 9

– Então o que foi isto? Estás maluco? – Disse isto e peguei no saco de desporto para sair dali.

–Não gostas – te? Olha que todas gostam e tu não deves ser diferente! – Disse maliciosamente.

– Desculpa? Eu não sou qualquer uma, esqueçes – te disso foi? Eu vou embora, tenham uma boa noite! –Disse com os passos pesados a sair dali.

– Espera! - Disse ele e começou a correr atrás de mim.

– O que queres mais? Estou farta de ter tipos como tu a magoarem – me! Não queria estragar a nossa amizade, mas tu já fizes – te isso mesmo bem feito. – Disse – lhe mesmo irritada.

– Desculpa, eu sei que somos amigos, eu não quero perder isso. Perdoa – me, por favor. – Disse ele ajoalhando – se no chão do café.

– Tom, levanta – te! - Disse puxando – o pelo braço.

– Não! Só quando tu me perdoares! – Disse agarrando – se à minha cintura.

– Tom! Deixa – te disto! – Disse tentando soltar – me mas estava a ser impossível.

– Por favor! – Disse com uns olhinhos super fofos.

– Pronto, está bem! – Disse isto e ele levantou – se, e a pedir desculpas no meu ouvido.

– Vais continuar a gostar de mim, da mesma maneira? Isto não vai mudar nada pois não? – Disse ele olhando fundo nos meus olhos.

– Não acho que não! Vamos esquecer isto então! – Disse – lhe já mais calma.

– Ainda bem! Desculpa, a sério! Eu não me controlei. – Disse ele abraçando – me e eu retribui o abraço.

– Vamos voltar para a mesa? Eles ficaram lá. – Disse ele agarrando no meu saco e acariciando a minha mão.

– Está bem. – Disse seguindo – o até à mesa.

– Hum, voltaram! Já se reconciliaram? – Disse Bill arqueando a sombrancelha.

– Já. Eu não podia deixar que ela se zangasse comigo! – Disse ele com cara de cachorrinho abandonado.

Eu encolhi os ombros.

– Ufa, ainda bem! Deu – te a doida, não podes beijar todas as que te apetece! – Disse Georg batendo – lhe na cabeça.

Eu já nem tava a ouvir aquilio que eles estavam a dizer, já tava noutro mundo. Nem era bem noutro mundo, mas mais na audição de amanhã. Tava cheia de medo. Como iria fazer aquilo? Será que tinha hipótese?
Eles já tinham percebido que eu nem estava mais com a cabeça na conversa deles, estava quieta de mais.

– Gabi? ohOhhh? Gabiiiiiiiiii? – Disseram os 4 para mim. Eu nem estava a ouvir mesmo nada.

– Então, responde? – Começou o Geo a abanar – me.

– Ai! O que foi? Onde está o fogo? Morreu alguém? – Disse olhando para ele.

– Tu estavas muito quieta, nem dizias nada! Está tudo bem? – Disse ele para mim.

– Está tudo óptimo. – Disse – lhe colocando a cabeça entre as mãos.

– Com essa cara? Estas a tentar enganar quem? – Disse Gustav para mim.

– Ninguém, mas esta tudo bem mesmo! - Disse.

– Vamos? – Disse Tom

– Vamos, quero descansar amanha vai ser um longo dia. – Disse

Chegamos a casa e eu fui para o quarto vesti o meu pijama e deitei – me, mas não conseguia dormir de forma nenhuma. Virei – me na cama imensas vezes. Resolvi levantar – me e ir para a cozinha. Fiquei na cozinha a olhar o ceú estrelado, estava uma noite bonita. O sono começou a vir e acabei adormecendo na mesa da cozinha, com os braços a fazerem de almofada. Fui derrotada pelo cansaço. No dia seguinte ainda estava a dormir na mesa e eles já estavam vestidos e vinham comer para a cozinha. Quando viram que eu dormia na cozinha…

– Mas… Ela adormeceu aqui? – Disse Bill supreendido.

– Vai ficar com dores de costas insuportáveis! – Disse Gustav.

Georg aproximou – se de mim e começou a mexer no meu cabelo e a tirar o cabelo da minha face, e decidiu fazer uma brincadeira comigo…

– ACORDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! ESTÁS ATRASADAAAAAAAAAAAAAAAAA! – Gritou ele perto do meu ouvido.

Eu assustei – me e cai no chão, olhando para todos os lados. Só vi eles a rirem – se que nem uns malucos. Eu pus a mão no peito, sentia o coração a bater loucamente e eu nem tinha processado tudo o que tinha acontecido. O susto foi tão grande que nem falava, só respirava ofegante. Comecei a levantar – me, mas quase cai outra vez, tinha as pernas a tremer com o susto que apanhei.

– Xiiiiiiiiii, acho que exageras – te! Ela ainda nem fala! – Disse Tom ainda a rir.

– FALO SIM! ISTO É MANEIRA DE ACORDAR ALGUÉM? IA MORRENDO DO CORAÇÃO! VAIS PAGÁ – LAS, A DOCE VINGANÇA VEM A CAMINHO! E VOCÊS OS TRÊS NÃO PENSEM QUE SE ESCAPAM! – Disse aos gritos, virando as costas para eles, fui tomar banho e vestir – me para a audição. Voltei à sala para ir buscar a minha mala de desporto.

– Vais para a audição? Podemos ir? Ainda estás zangada connosco? – Disse Bill com carinha de anjo.

– Nem vou responder. Xau. – Disse virando as costas para ele.

– Oh, vá lá. Tavamos a brincar. – Disse Georg agarrando o meu braço, e eu olhei como se fosse matá – lo.

– Podem vir, mas eu continuo irritada, é só para avisar. – Disse abrindo a porta de casa.

– Tudo bem. – Disse Tom. Eles seguiram – me até à audição.

Sentei –me à espera da minha vez e eles sentaram – se ao meu lado sem dizerem uma palavra. Até que passou mais uma hora e eu fui chamada para fazer o teste. Eu tentei cantar mas não conseguia lembrar – me da letra, acho que era do nervosismo, as molodia da guitarra também não estava sair bem, eu tropecei,cheguei a cair no chão. Assim que o teste acabou eu sai dali e fui sentar – me nas escadas da saída da faculdade. Já sabia que não tinha ficado aprovada de certeza, o meu sonho foi destruído outra vez, mais outro ano assim. A culpa foi minha, mas tudo bem eu ia dar a volta por cima. Fiquei quieta com os meus pensamentos, com os joelhos encostados ao peito e a cabeça escondida entre as pernas. Só precisava de acalmar – me. Eles foram à minha procura, e o Gustav viu – me ali sentada acabando por chamar a atenção dos outros.

– Olhem! Ela está ali! – Disse ele apontando para as escadas.

– Vamos lá! – Disse Georg.

Eles aproximaram – se de mim e sentaram – se ao meu lado e eu ainda não tinha dado pela presença deles. Até que senti um peso no corpo, e vi que eles estavam abraçados a mim. Eu retribui o abraçado em cada um. Encostei a cabeça na parede sem dizer nada.

– Não fiques assim! Acontece. – Disse Bill passando as mãos no meu cabelo.

– Ah, tudo bem. Isto também não era assim tão importante. – Disse - lhes tentando não dar importância ao assunto.

– Não é bem assim. Nós sabemos que era muito importante para ti. Não precisas de esconder isso, como fazes com tudo. Deixa de tentar ser sempre forte, o tempo todo. Isso não faz bem. – Disse Bill olhando nos meus olhos.

– Eu prefiro assim, é melhor para mim. Não quero piedade de ninguém, entende isso. Eu odeio isso tu sabes. – Disse para ele, com os olhos fixos nos dele.

– Não é uma questão de piedade. É uma questão de deixares que entrem no teu mundo, não só naquilo que é bom, mas deixar que te ajudem no que é mau. Tu ajudas os outros, porque não deixas que os outros te ajudem? – Disse Tom tentando seguir o raciocínio do Bill

– Eu sou assim e se não o fosse, eu não teria aguentado tudo o que já tive que aguentar. Eu não quero falar mais disto, pode ser? – Disse desviando o olhar.

– Não, não pode. Tu nunca falas disso, escondes – te, feichas - te de uma maneira tão dura. Não pode ser! Não falas – te da morte dos teus pais nem do teu irmão, não falas – te quando acabas – te com o teu namorado, não falas – te o ano passado da audição que não conseguis –te e agora não queres falar do que aconteceu hoje! Abre –te um pouco! Nem connosco que somos teus melhores amigos tu falas! Só ouves os nossos problemas e os dos outros, já pensas – te em ti? – Disse Tom olhando – me sério.

– Olha eu não vou ficar ouvindo isto! Eu sei que tem boas intensões, e que querem ser companheiros, mas eu sou assim! Eu prefiro ficar com os meus sentimentos bem lá no fundo! Não quero falar, não gosto de falar sobre essas coisas, portanto acho que vamos fechar o assunto por aqui, Ok? – Disse – lhe seriamente.

– Não! Não vais fechar –te mais uma vez, nós não vamos deixar. – Disse autoritário para mim.

– Deixem – me em paz! Que chatos, deixem – me ficar assim! – Disse levantando – me e pegando na minha mala de desporto.

– Não, já disse que não! – Ele agarrou – me com força, fazendo – me olhar para ele.

A minha expressão era dura e de raiva. Eu não queria falar nada, eu queria sofrer sozinha, com sempre!

– Larga – me! Se eu disse que não falo, não falo e acabou – se, ponto final parágrafo! – Disse empurrando – o. O ambiente era muito tenso.

– Por seres assim é que ninguém te aguenta! Nem os teus pais nem o teu irmão te aguentaram. Tudo o que está perto de ti, morre ou afasta – se! Nem o teu ex – namorado te aguentou, nem sei como nós te aguentamos. Nunca vais ser feliz assim. – Disse ele para mim.

Eu fiquei estática, e dei um tapa nele. O rosto dele ficou muito vermelha, tal foi a força que eu fiz, e sai dali a correr como se não houvesse amanhã. Já longe dali as lágrimas escorriam pelos meus olhos. Eu queria desaparecer, não ser mais encontrada. Será que ele tinha razão? Fiquei a caminhar sem destino, já era de noite e eu continuava a andar. Não tinha feito mais nada se não andar horas a fio. Tinha já muitas dores de cabeça de tanto chorar, eu estava a sofrer, só achava que não tinha que fazer os outros sofrer com os meus problemas. Sentei – me num banco de jardim e fiquei a dormir lá, apenas porque fui vencida pelo cansaço, e já nem sabia onde estava.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 8

– Os candidatos que passam à fase seguinte encontram – se nesta lista afixados. – Disse um dos jurados que colocou a lista.
Eu fui a correr para ver se tinha ficado, mas estava imensa gente na frente da folha e eu nem conseguia chegar perto. Os alunos começaram a dispersar e eu pude ver a lista, só 15 tinham sido apurados para a próxima fase. A sala estava repleta de pessoas super felizes e outras completamente destroçadas, como eu tinha ficado o ano passado. Começei a procurar o meu nome,e….
– Não acredito! Eu não acredito. – Disse aos pulos, super feliz da vida. De repente sinto alguém a aproximar – se.
– Então? – Pergunta o Georg também nervoso.
– Estou na próxima fase. – Disse abraçando – o com imensa força. Gritava e dava pulos super feliz. Já tinha lágrimas de felicidade a correr pela minha face.
– Parabéns! Isto merece comemeração. E nós vamos ficar com ciúmes de vocês os dois. – Disse Bill fazendo uma carinha super fofa.
– Ooooooowwwwwwwwwwwwwwww! Ciúmes? Não é preciso! Abraço de grupo, amores! – Disse, enquanto faziamos uma roda todos juntos.
– Vamos para casa? Quando é a próxima fase? – Pergunta curioso o Tom.
– É amanhã, as audições começam às 6:30. Tenho fazer tudo muito bem, não posso desiludir uma banda muito especial. Acho que se cantar e tocar mal, especialmente o vocalista e o guitarrista matam – me. Sabem eles são uns queridos, mas também são tão perfeccionistas. – Disse rindo às gargalhadas, e eles acompanharam – me rindo também.
– Ah, pois é! Isso é que eu não perco nem que tenha que cair da cama. – Disse Tom dando um beijo no meu pescoço.
– Também, veem amanhã? Não é preciso, já fizeram muito em parar a vossa vida para vir hoje aqui. – Disse envergonhada.
– Claro, que sim! Nós estamos prontos para tudo, queremos ver se continuas na próxima etapa. – Disse Gustav entretido a mexer na carteira.
– Vamos comer? Estou cheio de fome! – Disse Tom a passar a língua nos lábios carnudos.
Chamaram o meu nome, do nada. Eu virei – me e nem queria acreditar, encolhi – me e fiquei toda arrepiada.
– Gabriela? - Gritou Jason que vinha a correr na minha direcção.
– Jason, o que queres? – Disse – lhe já de mau humor.
– Ah, baby, eu quero falar contigo. – Disse chegando – se mesmo muito perto de mim.
– Então diz o que queres, que eu tenho que me ir embora! Tou acompanhada, como podes ver. – Disse
– Não queres conversar num sitio mais calmo. – Ele começou a agarrar – me com força, e pressionar contra o peito dele.
– Solta – me! Solta – me! Eu não quero ir a sitio nenhum contigo! – Disse lutando contra os braços dele.
– Solta – a já! Não ouvis –te? – Disse Tom já nervoso e a cerrar os punhos. De repente senti algo metálico nas costas.
– Acho melhor o teu amigo acalmar – se se não querem que esta noite acabe mal! – Disse ameaçando, pressionando a faca contra as minha costas fazendo um pequeno corte nas minhas costas. Soltei um pequeno gemido de dor.
– Tom, acalma – te! É melhor vocês irem, eu vou falar com ele. – Disse para ele com os olhos apavorados.
– Muito bem! Assim que eu gosto, quando tu me obdeces sem questionar. – Disse afastando – me com ele, enquanto isso acontecia, Tom olhava – me com cara de decepção, mas depois vi pavor nos olhos dele. Vi que ele tinha percebido que eu tinha uma faca a ser pressionada nas costas e que já tinha sangue a escorrer das costas.
Eu dirigi – me para um canto com o Jason, era um beco escuro.
– Então agora podes dizer – me o que queres? – Disse – lhe cuspindo as palavras.
– Eu queria que voltassemos, sinto a tua falta, mor! – Disse ele tentando beijar – me, mas desviei – me a tempo.
– Desculpa, mas não vai dar, eu não gosto de ti! – Disse - lhe com raiva.
– Mas… - Ele começou a apontar a faca para mim, mas eu desviei – me da faca e dei – lhe um chute na faca que acabou por cair no chão. Começei a esmurrá – lo com todo a força que tinha, mas ele também não se deixou ficar. Esbofeteava a minha cara e dava chutes nas minhas costas. Estivemos nisto durante algum tempo até ele se distrair e eu acertar - lhe com mais força na cabeça que o fez fragilizar - se e dobrar - se de dores.
– É melhor nós não falarmos mais. Nunca mais me incomodes a mim e aos meus amigos. – Disse – lhe com muita raiva. Acabei por sair dali a correr muito ofegante, e encontrei – os no café que costumavamos ir todos juntos depois de eu sair da faculdade.
– Então, falaram? Xiii, a tua face, estás toda vermelha! – Perguntou – me Bill dando passagem para sentar – me junto deles.
Eu estava mesmo nervosa com o que acabara de acontecer, nem ouvi o que ele me perguntara.
– Desculpa, o que perguntas – te? – Disse pondo a mão na cabeça e afastando o cabelo. Tom chegou – se mais perto de mim e acariciou – me as costas que estavam doridas.
– Falaram? O que ele queria contigo? Queria que voltassem? – Encheu – me de perguntas, ele fazia isto quando esta preocupado.
Respirei fundo, parecia que estava a livrar – me daquele peso.
– Falamos, ele nunca mais vai – se meter comigo, com quem quer que seja meu amigo. O tipo é doido queria que eu voltasse para ele. Nem morta. – Disse bebendo café.
– O que lhe fizes – te? – Disse Georg percebendo onde eu queria chegar.
– Paguei na mesma moeda, dei – lhe uma sova. Ele apanhou de uma mulher, deve se estar a sintir – se um lixo. Tivemos a espancar - nos um ao outro. Tipo doido. – Disse continuando a beber o café.
– Tás a gozar? Não posso? – Disse o Gustav incrédulo.
– Verdade, ele que se meta comigo de novo que eu nem tirei piedade dele. – Disse a olhar para o vazio.
– Assim é que é! Mas que corajosa, que me sais –te. Não tives – te medo? – Disse Gustav curioso.
– Claro que tive, aliás isso estava estampado na minha cara. Mas ali ou era eu ou ele. Alías ele é maluco, quando namoravamos, alias aquilo nem deve ter sido um namoro em condições. Ficavamos horas a dançar e a practicar era das poucas coisas que faziamos juntos, eu nem aguentava com tantas dores de pernas, era quase até à exaustão. Quase até desmaiar, ele obrigava – me, parecia que aquilo lhe dava prazer. Não deixava que comesse nem bebesse durante horas. – Disse lembrando – me daqueles momentos.
– Isso era tortura! É maluco! Ainda bem que já não tás com ele, amor! – Disse Tom acariciando a minha bochecha e eu encostei a minha face ao peito dele.
– Sim, desculpa aquilo que te disse. Mas eu conheço - o e ele ia provocar -te e tentar fazer - te mal. Não iria perdoar – me se acontecesse alguma coisa a algum de voces. – Disse
– Oh, eu percebi, fiquei preocupado! Eu vi quando sais – te com ele, e estavas com sangue nas costas. Ele devia ter vergonha de ser assim. – Disse Tom dando um beijo na minha testa.
– Deixa. Já passou, não vamos pensar mais nisso. – Disse com um sorriso nos lábios. Estava com a boca cheia de natas e eles estavam a rir- se.
– Linda estás cheia de natas. Deixa que eu limpo. – Tom aproxima – se de mim e dá – me um beijo nos lábios tirando as natas da minha boca, e lambendo os meus lábios. Que raio é que ele está a fazer? Afastei – o de mim e olhei - o zangada. Mas que foi isto? Hoje todos ficaram doidos e ninguém me disse nada!

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 7

– Pronto, pronto, ela já tá a ficar nervosa e nós não estamos a ajudar em nada. – Disse Bill a tentar fazer uma carinha para me derreter.
– Vá tenho que rever isto e inventar qualquer coisa para dançar isto. Isto é mais tipo sensual que outra coisa. – Disse frustrada.
Eles não conseguiram conter o riso e nem disfarçar as caretas de riso.
– Tem uma piada rirem – se de mim não é. Pois ainda me sinto mais à vontade dançar parece uma coisa toda sensual e depois cantar uma música vossa. Que felicidade a minha! Fora que vou ter uma canção surpresa, na hora tenho que cantar conheça ou não a música. -Disse ainda mais frustrada.
–Sério? – Disse Georg surpreso.
– Yap. Tenho que soltar o cabelo destes ganchos, não posso cantar com o cabelo todo preso, nem toda tapada com este casaco. – Disse tirando os ganchos e desfazendo o cabelo pondo mais selvagem. Tirei o casaco e deixei – me ficar com o top de desporto que mostrava a minha barriga e apenas cobria o meu peito, ela era preto e vermelho.
– Ai, meu deus. Com as roupas que usas nem se nota que tens o corpo tão delineado. Nunca tinha reparado. – Disse Tom a olhar com malicia, e a mexer no piercing.
– Deixa –te de disso, já tás assim e não me viste dançar, então acho que te dá um treco. – Disse a rir – me.
– Então treina a tua coreografia para eu ver se és mesmo boa naquilo que fazes! – Disse ainda mais malicioso.
– Respeito! Que eu sou a tua melhor amiga, mas vou deixar - te com o gosto e a imaginação a fervilhar. – Disse pondo a musica a tocar e a dançar e a cantar movendo – me cada vez mais perto dele.
– Quero ver isso! – Disse ele a puxar – me pela cintura para mais perto dele. Nós passavamos a vida naqueles jogos.
–Não me testes! – Disse perto do ouvido dele. Pegando na t – shirt dele e roçando a minha coxa perto da cintura dele. Eu a dançar era muito bicho de palco, perdia a timidez e dançava muito sensualmente, deixava qualquer um doido. Eu adorava isso, e o mesmo se estava a passar com o Tom, meteu – se com quem não devia, a dançar qualquer rapaz ficava simplesmente doido. Virei – me para beber água, e os restantes estavam a rir – se da expressão assustada dele.
– Então desafias –te – me e estavas à espera do que? Eu disse – te para não me testares! – Sorri para ele que ainda estava espantado.
– Mas eu nunca pensei. És tão reservada e eu não esperava minimamente isto! – Disse ele com surpresa na face.
– Pois, mas eu entendo, a maoria fica como tu, espantados por eu dançar assim! Mas eu ouço a música e esqueço de quem sou, esqueço tudo! – Disse animada.
– É já percebi! Danças mesmo muito bem, eu nem consiga quase controlar – me. – Disse ele maliciosamente.
– Controlovas –te nem que eu tivesse que te arrefecer as ideias, mor! – Disse carinhosamente para ele.
– Ok, parabéns puro talento, duvido que não fiques seleccionada. – Disse Bill animado, abraçando a minha cintura.
– Não sei, porque já vi muita gente talentosa ser posta de lado neste casting. – Disse - lhe passando as mãos nos seus cabelos.
– Vamos ver. –Disse Georg fazendo uma carinha de abandono.
– Ai, Ge amor, não fiques assim. Anda cá. Precisas de mimos. – Disse correndo para ele.
– Melhor assim! –Disse desfazendo a cara de chateado.
–Então e eu? - Pergunta Gus
– Ai Deus! Vocês os 4 vão por – me doida! Anda cá , tenho uma coisa especial, para o meu fofinho. –Disse baixando – me e procurando na minha mala, os chocolates belgas que comprei para ele. – Toma , são especialmente para ti, meu querido. – Disse – lhe dando um beijo na bochecha.
– Chocolate! Obrigada. – Disse retribuindo o beijo e fazendo carinho nos meus cabelos.
– Ai, tanto tempo! As minhas pernas já doem de tanto esperar, já tenho os pés todos massacrados das sapatilhas quando lá chegar nem com uns 200 cafés. – Disse sentando – me no chão. Começou a chover imenso de repente, mas eu não podia ir embora, já tinha passado por muito para chegar aqui.
– Epá, vamos ficar todos molhados! –Disse o Geo pondo o casaco na cabeça.
– Olhem é melhor irem para casa, isto vai demorar e está a chover muito. Vão ficar doentes e eu não quero que isso aconteça. – Disse tentando convence – los.
– Não vamos nada embora. Não vais ficar aqui sozinha, é que nem penses! –Disse – me Bill sentado – se ao meu lado. Eu encostei a cabeça nas pernas dele, estava mesmo cansada.
– Estou cansada. – Disse aconcegando - me nele, enquanto as gotas de chuva caiam sobre nós os 4.
– Olha vai entrar mais pessoal. – Disse Tom apontando para a porta de entrada do teatro da faculdade.
– Boa, daqui a nada sou eu! - Disse espirando (Atchim!).
Começaram a chamar os nomes, e passado pouco tempo, chamaram o meu.
– É agora. Tudo ou nada! – Disse para os meus botões.
– Força, tu vais conseguir. – Disseram os 4 num abraço em grupo.
- Obrigada rapazes, entrem por ali, podem assistir nas bancadas principais. – Indiquei – lhes a porta. Eles seguiram para lá, e sentaram – se nas primeiras filas.
Deram – um número para colocar no top, e eu entrei super ansiosa. Passado uma meia hora foi a minha vez. Troquei as sapatilhas que estavam todas molhadas e eu irei cair se as usa – se. Entrei no palco e o júri disse para que começasse assim que estivesse pronta, pedi para colocar a música, e comecei a dançar e a cantar correndo de um lado do palco para o outro, pedindo ao pessoal que assistia para cantar comigo. Perdi a timidez toda e começei a ir pela plateia e a juntar – me ao pessoal que estava a assitir, e cantando com eles. O juri ficou mesmo surpreendido, e agradeci ao publico. Agora tinha que esperar para ver os resultados. Esperei mais umas duas horas para que finalizassem os últimos candidatos. Depois de mais algum tempo de espera vieram anunciar os resultados. Ai meu deus, será que é desta?

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 6

– Vocês aqui? – Disse espantada.
– Sim. Tinhamos curiosidade em perceber um pouco de como funciona o teu mundo, já que conheces o nosso tão bem. – Disse Georg beijando – me a testa.
– Que bom que vieram. Aqui para nós: Tou super nervosa, hihii. – Disse timidamente.
– Já deu para notar, ainda não puseste as protecções nos braços e nas pernas, tens que por. Ainda te lesionas. – Disse Tom tirando um par de prptecções da minha mala de desporto e umas luvas.
– Obrigada, sempre tão cuidadoso. Vou ficar mal habituada, com tantos meninos a cuidarem de mim. Os meninos da minha vida. – Disse em tom de brincadeira para eles enquanto vestia as prptecções e as luvas.
– Não vais, não! Tu mereces que sejamos assim para ti. –Disse Gustav, a fazer carinho nos meus cabelos.
– Ah, meus deus! Que fofos, mas isto vai demorar horas, vocês podem imaginar. Da última vez fiquei até quase às 23:00h. Hoje nem sei bem, quanto tempo vai demorar. – Disse desanimada.
– Então o que pedem para fazer, como funciona? Já lanchas – te? Não podes fazer um casting sem comer! – Disse Bill com um tom de reprovação.
– Não posso comer agora, eles vão pesar – me. Assim decide – se se eu faço o casting ou não. Depois posso passar à fase seguinte e finalmente posso tocar e talvez mesmo talvez se chegar à fase final cantar. – Disse – lhes com um ar cansado de tudo o que aquilo envolvia.
– Como é que é? Tu só fazes o casting a sério se tiveres o peso que eles querem? – Disse Georg surpreendido.
– Isso mesmo. Tenho que ter no máximo dos máximos uns 50 Kg, nem uma grama a mais. – Informei – o.
– Mas isso é criminoso, não sabia que eram tão rigidos. – Disse Gustav com uma expressão de desagrado.
– Vão me pesar agora, pelo menos isso. Esperem um pouco não demora nada. – Disse a piscar – lhes o olho.
Passado uns 10 minutos voltei para junto deles com a resposta se continuava ou não no casting.
– Então passas – te? Quanto pesas? – Perguntou Tom fitando – me.
– Passeiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!! - Disse pulando para o colo dele, com uma perna de cada lado da cintura dele e agarrando - me ao pescoço dele com força. Ele rodou comigo na cintura dele e colando o peito dele com o meu colocando as suas mãos nas minhas costas.
– Que bom! - Abraçaram – se todos a mim num abraço de grupo muito apertado.
– Mas quanto pesas? Não respondes – te a essa pergunta? – Disse Bill curioso.
– Hummmmmm…. Quer dizer eu sei que não vão gostar, mas eu estou a pesar 46 kg. – Disse baixando o olhar.
– Tão pouco. Mas isso está muito abaixo do normal. – Disse Tom com a rosto preocupado.
– Ah, não faz mal, quanto mais leve para dançar melhor. Agora vem a melhor parte, tenho que cantar e tocar. – Disse toda feliz da vida.
– Tu é que escolhes as músicas? – Disse Georg curioso.
- Não. Eu não escolho nada, mesmo. As músicas são escolhidas para mim. Estão nesta carta. Tenho 1 hora e 30 minutos para inventar a coreografia, saber a letra e tocá – la. – Disse com a carta na mão.
– Tão pouco tempo! Isso é quase um milagre! –Disse Bill arqueando a sombraçelha.
– Ah, mor! Não é não, já tive que fazer milagres maiores, não te preocupes. – Disse sorridente dando um beijo na face dele.
– Então abre a carta! –Disse Gustav ansioso.
– OK. – Disse – lhe com a expressão nervosa.
Abri a carta e li o seguinte: Fase 2 – Cantar e dançar – La Loca - Shakira (Fiquei, com cara de como é que é!) – Fase 3: Tocar e cantar: Monsoon – Tokio Hotel - Guitarra (Então não é tudo a haver!? As músicas são dos mesmos estilos e tudo.)
– Então, é assim tão mau? – Disse Tom espectante, já que eu nem respondia, só olhava para eles.
– Bem, quer dizer não é mau. Mas é estranho! –Disse assustada com o que acabara de ler.
– Estranho! Não estamos a perceber nada! –Disse Bill cada vez mais confuso.
– Na primeira fase vou ter que coreografar e cantar uma música que nem tem nada a ver comigo e na outra é muito estranho cantar e tocar aquilo. – Disse a engulir em seco.
– Como assim? – Disse Gustav que cada vez percebia menos.
– Ok. A primeira música é La Loca da Shakira e a segunda é…é…Monsoon a vossa música. Vou tocar a guitarra. Ai deus, isto é castigo! – Disse num tom desesperado.
Eles riram – se às gargalhadas, quase rebolavam de rir, e eu com a expressão de que vou morrer.
– Oh, vá lá não se riam. Isto não tem graça nenhuma. –Já estava a fazer biquinho.
– Mas tem mesmo. Eu quero ver este casting, vão ser o melhor de sempre. – Disse Tom a rir – se na minha cara.
– Ai é, isto é assim!? Seus malvados! Eu vou mostrar – vos quem é a rainha da guitarra, vou te mostrar com é que é, senhores do Tokio Hotel. Pensão o que, babys!? – Disse a fazer uma careta de desafio.
– Se for para partires a guitarra no fim eu vou gostar de ver. – Disse ele com cara de gozo.
– O que é que queres, esqueço – me da vida e entuasiasmo – me e pronto, quando olho já parti. E depois é ups….. – Digo com cara de anjinho.
Será que eu vou conseguir pasar nesta etapa para fazer a apresentação final? Que nervoso!!!

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 5

Como não se ouvia nada eles resolveram tomar uma atitude e entrar lá de qualquer jeito.
– Que estranho! Não se ouve nada! – Dizia Tom olhando para Bill.
– Espera,vamos arrombar a porta! – Disse Bill a Tom que tentavam arrombar a porta. Com alguma força e alguns encontrões a porta abriu - se e eles viram - na com os olhos todos vermelhos e assustados. A cara e o corpo dela estavam muito mal, parecia que ela estava completamente acabada.
Eu estava encostada à parede junto da cama a chorar compulsivamente e tremia muito. Eles começaram a aproximar - se de mim.
– Porque não nos respondias? Estavamos preocupados! – Disse Tom a aproximar – se com Bill de mim. Eles sentaram – se ao meu lado e abraçaram – me com força.
– Obrigada, por estarem aqui. Não precisavam de se preocupar. – Disse limpando as lágrimas do meu rosto.
– Como não!? Olha para ti! Estás mal. – Disse Bill passando a mão nos meus ombros.
– Vá, vem comer. Não te alimentas bem à imenso tempo. Depois ficas doente. – Disse Tom dando – me a mão com carinho e sorrindo para mim.
– Ok, mas eu não tenho fome. Eu também não posso engordar, se não matam – me na faculdade. – Disse – lhe encostando a cabeça no seu ombro.
– Como? Que história é essa? – Pergunta Bill curioso relativamente ao que eu disse.
–Rapazes não se preocupem. São regras da faculdade. Eu pelo menos até à próxima apresentação tenho que perder pelo menos 5 kilos. – Disse - lhes
– 5 kg? Mas tu estás bem assim! Não podes perder muito mais peso! – Disse Tom incrédulo.
– Eu recebi uma carta em que dizem que na apresentação anterior não fui escolhida porque estava com peso a mais. – Disse – lhes.
- Mas minha linda, isso é de loucos. Não podes perder mais, olha bem vais ficar doente. – Disse Bill.
– Eu …Eu… - senti uma tontura muito forte e eu apertei a mão do Tom com força. Ele virou – se para mim e fitou – me preocupado.
– Estás bem? Sentes – te bem? – Disse - me tentando olhar para a minha face.
– Mais ou menos. Acho que não é nada. – Disse com um pequeno sorriso nos lábios.
– Nada não. Estás pálida. – Disse ele com a expressão preocupada.
– Não te preocupes, foi só uma tontura mais nada. – Disse - lhe acariciando - lhe a mão.
– Como não queres que nos preocupemos? Já te olhas – te ao espelho? - Disse Bill ttambém muito preocupado.
– Não fiquem assim, tão preocupados. Eu vou só à casa de banho lavar o rosto e já venho está bem?
– OK. Disseram os dois.
Eles foram para a cozinha começar a comer e fui em direcção à casa de banho. Sinto – me estranha, e começei a sentir de novo uma tontura muito forte. Ainda tinha que tomar aquele comprimido para emagreçer e não precisava destes chiliques. Respirei fundo e passei o rosto pela água gelada, parecia que estava a aliviar. Fui para a cozinha onde eles estavam sentados.
– Vá come isto. Estas a precisar de nutrientes. – Disse Bill colocando o prato à minha frente.
Eu fiquei quase 1 hora a brincar com a comida e eles não me deixavam sair dali enquanto não comesse. Eu levantei – me mas tudo começou a rodar à minha volta.
– Então? Estás bem? Gabriela, fala comigo! Sentes –te bem? – Pergunta Bill desesperado a olhar para mim. Eu ouvi a voz dele mas não conseguia responder como deve de ser.
– Não sei…Tudo ficou escuro e eu perdi a força nas pernas, acabando por cair no chão, desmaiada.
– Tom ajuda – me! – Gritou Bill assustado.
– Gabriela? Não brinques connosco! - Disse Tom que me abanava pelos ombros, mas eu não tinha qualquer reacção.
– Tom, não sejas estúpido! Ela desmaiou, espera, que frasco é este? –Disse Bill tirando o frasco do bolso das minhas calças.
– Isto, são comprimidos para emagreçer! Mas que merda ela anda a tomar. Tras – me um pano molhado.- Pediu Tom ao irmão.
Ele pos a minha cabeça no seu colo, passaram uma toalha molhada no meu rosto, e eu começei a abrir os olhos devagar. Ainda estava tudo muito turvo e a pouco e pouco as coisas ia ficando mais nítidas.
– Olha está a acordar! - Disse Bill mais animado.
– O que aconteceu? – Disse confusa tentando levantar – me.
– Desmaias – te. Não andas a comer como deve de ser. Que raio de porcaria de comprimidos andas a tomar? – Disse Tom primeiro aliviado e depois num tom zangado fazendo carinhos no meu rosto, os olhos amendoados dele fitavam – me bastante preocupados.
– São para perder peso. Eu não posso arriscar a ficar sem entrar naquela apresentação – Disse - lhes levantando – me do chão frio da cozinha.
– E por isso matas –te? Não faças isto, por favor! –Disse ele abraçando – me com força.
Encostei a cabeça no seu ombro. Bill juntou – se ao nosso abraço.
– Prometes que não tomas mais isto!? –Pergunta Bill olhando fundo nos meus olhos.
Eu baixei o olhar, eu não queria mentir – lhe ele era como se fosse meu irmão.
– Não vais voltar a tomar isto pois não? -Insistiu Tom que me forçou a olhar para ele.
– Ok, eu prometo. –Disse derrotada.
– Ainda bem! Hoje vais ficar a descansar amanha vais à faculdade! – Disse Bill num tom mandão.
– Ai, isso é que nem penses! Tenho um casting hoje para a apresentação tenho de ir, amores! – Disse passando a mão no rosto de Bill e seguidamente no de Tom.
– Mas… Tom desconcentrou – se ao sentir o meu toque no seu rosto, fechou os olhos. Eu tinha um carinho especial por ele.
– Eu volto no fim da tarde, está bem? Jantamos todos juntos. – Disse fazendo um sorriso gigante para eles.
– Ok. – Disseram os dois em simultâneo.
Despedi – me deles com dois beijos na seus rostos e segui para a faculdade de mota.
Cheguei na faculdade e a fila era enorme para os candidatos mas também para quem queria assistir. Pensei: "Será que vou conseguir, estou tão nervosa! Eu nem sei se tenho forças para isto." A fila andava bem devagar e ainda faltava imensa gente à minha frente, já estava ali à quase duas horas. Sinto algo tocar no meu ombro, e vejo 4 rostos a sorrirem para mim, bem familiares. Não acredito nisto! Eles vieram e começou logo a formar – se um sorriso enorme nos meus lábios. Claro eles vinham todos disfarçados mas não interessa.
Será que eu vou conseguir passar na apresentação, seria o passaport para o início da minha carreira!

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 4

– Oi! Como se sentem? – Perguntei simpáticamente com um sorriso.
– Bem melhor, querida! Graças a ti estamos bem e sem escadalos! Já soubemos de tudo! Bem parecia que me estavas a esconder alguma coisa! Pelos vistos não contas – te tudo o que aconteceu, pois não? – Disse - me Tom, olhando para mim.
– Ok, ok não contei tudo, mas também não precisavam e saber tudo ao pormenor! Ah, já agora fica descansado não te sujei o carro com sangue nem nenhum de vocês vomitou dentro dele! Acharam os quatro que eu tinha um aspecto muito mais bonito para vomitarem para cima de mim. Olhem não me apetece ter esta conversa agora, vou dormir um pouquinho! Já me levanto daqui a pouco e faço o jantar, está bem! – Disse tentando ironizar a situação.
– Espera a tua mão!? Tu ainda não tratas – te da tua mão pois não? – Disse Bill com uma expresão preocupada.
– Não te preocupes eu depois faço isso! Para além disso isto não é nada! - eu tentava esconder a mão no bolso das calças.
– Se não é nada porque estás a esconder! Deixa – me ver! – Disse ele tentando tiara a mão do bolso das minhas calças.
– JÁ DISSE QUE NÃO! - Gritei com ele.
Tinha dores e a mão estava com um péssimo aspecto! Ainda não tinha tratado dela.
– VAIS MOSTRÁ – LA E ACABOU – SE! AGORA QUEM MANDA AQUI SOMOS NÓS! – Gritou ele comigo.
Tirou a mão do meu bolso e viu que estava ainda cheia de sangue pisado e toda negra.
– Isto tá com péssimo aspecto, tens que ir ao hospital e é já! Tu deves estar com imensas dores! – Disse ele com uma expressão preocupada.
– Mas eu tenho sono e tou cansada! Não quero ir a hospital nenhum não preciso! – Disse teimosamente.
– Vá vamos, não há mais discussão! – Disse ele. Já emprurrando – me para fora do apartamento.
De repente toca o meu celular…
Ela atende e faz sinal a Bill para parar… A minha expressão estava a mudar e a ficar horrorizada com aquilo que ouvia no celular e as lágrimas a descerem pelo meu rosto.
– Oi! Com quem estou a falar? – Perguntei
– Boa tarde! Estou a falar com Srª. Gabriela Fritz? – Disse um homem do outro lado com a voz bem pesada.
– Sim sou eu mesma! O que deseja? – Pergunta já um pouco nervosa
- Lamento estar a contactá – la nesta situação, mas esta não é uma situação fácil nem uma notícia agradável de dar. O meu nome é David e sou da policia, era para informá – la que o seu irmão Wilson morreu num fogo posto a casa dele! As minhas condulências!
(Ele era o único familiar que ei ainda tinha vivo. Os pais já tinham morrido à uns anos num acidente de carro).
– O que? Mas… Obrigada eu vou tomar todas as providências necessárias! Adeus, boa tarde! – Disse mas eu nem queria acreditar naquilo que estava a acontecer.
Fiquei gelada parecia que quem estava a morrer era eu, estava completamente sozinha no mundo. Fiquei completamente bloqueada, apenas deixei cair o celular e começei a escorregar pela parede do corredor, meti a cabeça entre as pernas, para esconder a angustia que tinha na minha face.
– Hei, ei o que se passou? O que te disseram? Tás a deixar – me preocupado! Fala comigo? Não te sentes bem? Vês eu disse – te nós temos que ir para o hospital agora! Vá levanta – te, vamos! No caminho contas – me tudo! – Disse ele puxando - me pelo braço para levantar - me.
– Desculpa, mas não posso ir ao hospital agora! – Disse - lhe, mal conseguia por as palavras em ordem.
– Temos que ir, olha esses cortes, não parecem bem! Aliás tu estás com um ar doente temos mesmo que ir! – Disse ele sentando - se do meu lado.
– Bill! O meu irmão morreu! – Disse – lhe com as lágrimas a correrem pela minha face.
– O que? Mas como foi isso? – Perguntou completamente espantado.
– Fogo posto na casa! – Disse – lhe com a voz embargada.
– OMG! Que crueldade! Oh, meu amor, não fiques mal, tu tens – nos a nós sempre! – Dizia ele a tentar reconfortar – me e abraçando – me forte.
– Eu preciso de ficar sozinha, um bocadinho desculpa! – Disse levantando – me e voltando a entrar no apartamento.
Casa…
– Já voltaram? Foram rápidos! – Disse Georg admirado e vendo – me a correr directamente para o quarto.
Ela foi directamente para o quarto que nem lhe respondeu.
– Nós nem chegamos a sair. – Disse Bill.
– Então o que aconteceu ? – Pergunta Tom percebendo que algo estava errado.
– Telefonaram da polícia a dizer que o irmão dela morreu por fogo posto na casa! – Disse ele com a expressão carregada.
– OMG! Coitada, e agora!? O que fazemos? – Disse Gustav.
– Não sei, mas ela pediu para ficar sozinha! – Disse Bill.
– Como ela reagiu? – Perguntou Georg.
– Nem sei, ela ficou muito mal, mesmo e isso deixa – me preocupado! Ficou como se tivesse a carregar o mundo nas costas, a fazer - se de forte! Parece que ficou com tudo o que tinha para dizer preso! – Disse ele.
Gabi volta à sala, com os óculos escuros colocados…
– Rapazes, não se preocupem eu vou sair e já volto! – Disse- lhes pegando na minha bolsa.
– Mas vais onde, agora? – Pergunta Tom levantando – se e dirigindo – se para ela.
– Vão enterrá – lo hoje e eu quero estar lá! Para além disso só vou eu! Daqui a nada estou de volta! – Disse – lhes com a expressão de tristeza.
– Nós vamos contigo! Não te vamos deixar sozinha! – Disse Tom fitando – me seriamente.

– Não, eu não quero que venham! Desculpem, mas eu quero ir sozinha! Não quero mais ninguém lá! – Disse – lhes fazendo um sorriso mesmo triste.
– Tudo bem, mas prometes que voltas mesmo, não prometes!? - Pergunta Bill.
– Claro que volto que pergunta é essa? - Perguntei – lhei, parecia que ele sabia da minha vontade de sair a correr e nunca mais voltar.
– Não sei, tenho um sentimento estranho em relação a isto! – Disse ele
– Não se preocupem pior do que já está, não pode ficar! – Disse – lhe abraçando - o.
Eu sai de casa e fui ao cemitério. Começou a chover muito e a trovejar, enquanto o padre dizia a missa e enterravam o corpo. As lágrimas caiam agora pela minha face, mas apressadamente tentava limpá – las. A dor rasgava – me por dentro parecia que ia matar – me. Duas horas depois pego na moto e sai dali para voltar para casa.
Quando chego a casa…
Entro pela sala onde todos estavam e eles veem – me cheia de terra na roupa e toda molhada. Eles entreolharam – se e ficaram a olhar - me, não sabiam o que dizer-me!
– Como foi? – Pergunta Gustav.
– Foi triste, foi simplesmente horroroso, o corpo estava inreconhecivel! Mas o que tinha de ser feito já foi! Vou para o quarto, hoje tem que jantar sozinhos! – Disse fazendo - me de forte.
– Não queres comer nada? – Disse Georg.
– Não comam voçes. – Dizendo isto tranco - me no quarto.
Passado uma semana…
– Pessoal, ela não vai passar o resto da vida dela no quarto, pois não?
Temos que fazer alguma coisa? Não come ,não vai às aulas, não se diverte, não fala, só fica o dia todo fechada no quarto! – Dizia Bill.
– Vamos arrancá – la de lá e é já! – Dizia Tom levantando – se da mesa da sala onde todos estavam a tomar o pequeno almoço.
Batiam na porta do quarto mas ninguém respondia…

– Que estranho! Não se ouve nada! – Dizia Tom olhando para Bill.
Afinal o que terá acontecido naquele quarto?

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 3 - A bebedeira

No fim do concerto… Eu estava preocupada onde eles se meteram, tanta coisa para eu fazer o concerto e desapareceram nem ficaram para ver. Ao mesmo tempo sentia - me triste, eles eram como se fossem meus irmãos.

Já nos bastidores, eu tirava as sandálias e derepente ouço bater à porta…
– Sim, pode entrar.

– Oi, estrelinha! Tu estives – te espetacular, obrigada por me ajudares! – Dizia o Neil que se aproximou de mim e abraçou - me.
– Espero que seja a primeira e a última vez que me meto numa situação destas! – Disse - lhe com a expressão séria.
– AHAHAHAHAA, não digas isso! Tu és fantástica, a tua energia foi espetacular em palco! Nunca vi nada assim, estou a ser honesto! – Disse - me ele com um brincalhão

– Nem penses que me dás a volta! Para além disso tou exausta! Estas sandálias estão a matar – me! Nem sinto os pés com tanta dor! Meus adorados ténis! - Disse com um ar bastante estafado.

– Olha os rapazes, estão na festa? Sabes onde estão? – Perguntei - lhe directamente.
Ele desviou - me o olhar, ele tinha percebido que eu tinha ficado triste picar por nem terem visto o meu concerto.
– Então Neil, não me vais esconder nada, pois não? - Disse já a ficar stressada.
– Sim! Estão com umas míudas, mas acho que os quatro já estão todos bebados! Desculpa dizer – te isto, mas estão podre de bêbados! – Disse ele, um pouco envergonhado.
Não acredito, então foram trocar - me para se embebedarem. Fiquei triste nem sequer vieram falar comigo depois de tudo o que foi o meu dia.

– Ok, já vou resolver isso! – Disse vestindo a sua roupa, calçando os tênis e tirando a maquiagem.

Já no Bar os cinco juntos…Quando os encontrei, nem queria acreditar os 4 completamente doidos. Bebiam tudo o que lhes aparecia à frente.
– Rapazes, temos que ir, vocês já não estão bem! Xiiiii, que fedor como cheiram a álcool! Precisam de café e um banho gelado! – Dizia tentando empurra – los para a saída, mas estava dificil as raparigas que estavam com eles tambem não estavam em melhor estado.
Um deles sem querer empurrou - me para o chão e caí em cima do resto de um copo partido, acabando por cortar a mão!

– Aiiiiiiiii! Não acredito cortei – me, oh c’um caraças não acredito nisto não me faltava mais nada! Temos que ir embora voçes vão ser descobertos pela imprensa! Vamos embora já! – Dizia já chatiada e com as lágirmas nos olhos, tinha a mão a arder muito do alcool que o copo ainda tinha.

Com a ajuda do Neil consegui colocá – los no carro e conduzir até casa no carro do Tom. Pedi – lhe para deixar a mota na garagem do bar e que amanhã iria buscá – la.
– Obrigada, ainda bem que me ajudas – te a coloca – los no carro! – Disse para ele com o cansaço a abater - se sobre mim e a chorar das dores que tinha na mão.
– De nada, depois do que fizes – te por mim era o minímo que podia fazer por ti. Para além disso, acho que tu pareces quase como irmã deles, e vê se cuidas dessa mão, isso não tá bonito! - Disse ele preocupado.
– Eu sei, obrigada por tudo! Adeus, até amanhã! Que a minha noite ainda não acabou! – disse sentando – me no carro e preparando para começar a conduzir para casa.

Tinha tantas dores na cabeça e na mão, mas tinha que ser forte levá – los para casa e tratar deles.
Ao fim de algum tempo consegui dar um banho frio a cada um e dar – lhes um café forte e amargo e po – los a dormir! Também dei logo a medicação, para a ressaca. Amanhã estarão melhores, espero eu! Estão a dormir, ainda bem! Sinto – me um trapo, a minha mão tá com um aspecto esquesito, tá toda negra e doi – me tanto. Apanhei cá uma molha quando lhes dei banho! Mas eu gosto tanto deles que não era capaz que nada de mal lhes acontecesse. Nem acredito que neste tempo todo e já são seis da manha e ainda não dormi! Treta tenho que me ir arranjar para as aulas. Preciso de um banho e café! Foi deveras uma noite dificil!Saí a correr e fui para as aulas! Nem sei como vou ter forças para dançar.
Passado algum tempo… Em casa…
– Ai, pá sinto – me tão mal! Doi – me a cabeça, parece que o mundo está a acabar! – Disse Tom muito enjoado.

– Podes crer, não me lembro de nada e sinto – me enjoado! –Dizia Gustav.
– Ui, uffffffffff só espero daqui umas horas estejamos melhores! Que ressaca - Dizia Bill.
Já há hora de almoço…. Gabi chega a casa
– Olá a todos! Estão a sentir – se melhores? - disse para eles, mas eu estava com um ar muito abatido.

– Sim um pouco, mas podes dizer – nos o que aconteceu ontem? – Dizia Georg
– Posso, mas posso sentar – me um bocado? – Dizia calmamente.

Eu continuava cheia de dores, nem sei como ia ter aquela conversa. Todos olhavam para mim à espera que falasse.
– Bem, ontem foi aquele concerto que tive de dar de improvisso no bar do Neil, e quando acabei ele avisou – me que vocês já não estavam sóbrios! Nem vocês nem as raparigas que estavam com vocês. Depois com algum esforço conseguimos tirar – vos de lá eu vim a conduzir para casa, e tratei de voçes! The end! Não há mais nada para contar, foi isto! – Disse, esperando que de facto eles acreditassem que foi só mesmo aquilo que se passou.

– Só isso, porque tenho a sensação que me estas a esconder alguma coisa? – Pergunta Tom aproximando - se de mim e dando- me um beijo na testa.
– Eu não estou a esconder nada! Se não acreditas no que se passou não posso fazer nada! Por falar nisso vou buscar a minha moto! Até já! – Disse levantando – me com bastante dificuldade devido às dores.

Tom decide ligar ao Neil…
– Estou Neil é o Tom! Tudo bem desde ontem?
– Sim tudo óptimo e voçes estão melhores? – Diz ele
– Sim bem melhores! – Diz Tom

– Pois acredito a ressaca é tramada! Se não fosse a Gabi a ajudar – vos, nem sei! – Disse Neil
– Pois foi, ela ontem foi fantástica!
– Yap, nem acredito que depois de um dia daqueles, e ainda me ter ajudado com o concerto! Quando eu lhe disse que voçes não estavam bem ela foi logo ajudar – vos e tirou as raparigas junto de voçes, evitando um escandalo para a impressa! Pena foi ela ter – se magoado!
– Magou – se? – Disse ele começando a ficar aflito!
– Um de voçes sem querer empurrou - a para o chão do bar, mas tava lá um copo partido e ela cortou – se na mão! Os ferimentos até estavam com mau aspecto! Mas ela nem quis saber, meteu – vos no carro com a minha ajuda e conduzui até vossa casa! Acho que depois ainda tratou de cada um de voçes, deu – vos banho e café com o comprimido para a ressaca! Ela nem se deitou ainda, e pediu – me para vir buscar a mota dela! – disse ele
Todos estavam a ouvir a conversa pela a alta – voz e sentiam – se muito embaraçados com toda a situação.
– Obrigada por tudo Neil, nós ficamos – te a dever uma – Disse Tom
– De nada, vou pedir apenas que cuidem dela! Tenho que desligar agora ela chegou! Adeus , um abraço! – disse ele, rapidamente desligou o tmv.
- Não acredito nisto, ela ainda nem foi dormir, mas já são cinco da tarde! Deve estar exausta! Rapazes temos que compensá – la! Mas ela foi buscar a mota e ainda vai conduzi – la! Deve estar cheia de dores, fora a dor na cabeça da pancada que lhe demos de manha! - Dizia Bill preocupado.
– Pessoal temos que fazer alguma coisa e urgente! Ela trata – nos como se fossemos irmãos dela! E nós nem quisemos saber como tinha corrido o concerto nem falamos com ela da campanha! Fogo, nós fomos uns parvos! Qualquer dia farta – se de nós! – Dizia Georg
– Pois foi já nem me lembrava disso, fogo será que está chateada connosco!? – Dizia Gustav.
Houve – se o trinco da porta e eles veem um vulto a aproximar - se.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 2 - A noite no Bar

Algumas horas depois…
Eu cheguei a casa, mas ninguém estava no apartamento.
– Olá, Olá! Está alguém em casa? – Perguntei
Ninguém respondeu!
– Oh, que pena não está ninguém em casa! - Disse triste. Que chato!
Encostei – me no sofá, mas estava tão cansada que acabei por adormecer. Entretanto, horas depois chegam todos a casa muito animados.
– Oh, que fofinho ela adormeceu à nossa espera! Fica tão querida a dormir! – Dizia o Bill, com o olhar enternecido.
Tom atirou – se para o sofá e começou a fazer cócegas, que me fez acordar logo.
– Pára. Pára, vou morrer de dor de barriga, seu doido! – dizia pois já tinha lágrimas nos olhos de tanto rir! E todos começaram na palhaçada uns com os outros.
– Ah, esperem ainda não falamos com ela sobre aquilo de hoje há noite! – Dizia Georg a fazer suspanse.
– Aquilo o que? - Perguntava já a ficar curiosa.
– Ah, não sei se lhe contamos! – Diziam os rapazes a entreolharem – se.
Eles estavam à espera que eu morresse de curiosidade. Mas eu estava de mau humor pelo dia que tive na faculdade. Tinha sido horrível.
– Tudo bem , não precisam contar! Aliás eu vou para o meu quarto! Tenho que estudar nos próximos dias! – disse virando – lhes as costas.
– Ei espera, o que te aconteceu? Tás tão esquesita! Tu não és assim! - Dizia o Tom agarrando no meu braço.
Eu soltei o braço da mão dele e nem respondi, fui para o quarto. De repente o meu celular toca! Era o Neil. Eu atendi.
– Tou, Oi Neil! O que foi?
– Oi! Não está tudo péssimo, preciso da tua ajuda. A vocalista da banda que vinha cá hoje ao bar não veio, preciso que a substituas ou que arranges alguém! O espetáculo é hoje à noite, não sei o que fazer!
– O que? Eu não posso ser a vocalista muito menos arranjar alguém à ultima da hora e explicar as coreografias todas!Espera eu vou já para aí. Xau!
Rapidamente eu peguei nos ténis e sai a correr a calçá – los, e todos estavam na sala ficaram a olhar para mim.
– Onde vais não disses – te que ias ficar a estudar? – Pergunta Georg curioso.
– Tenho que sair, vou resolver um problema! Nem sei como o vou resolver, mas logo hei – de arranjar uma solução, se não tou frita! Rapazes, desculpem, mas hoje de facto não foi dos melhores dias! Desejo – vos uma boa noite e o jantar já tá feito! Tem lasanha no forno feita e uns filmes que aluguei em cima da TV! Tenho que ir, adeus! – Disse com um ar já desesperado, parecia que tinha sido atropelada por um camião.
– Ok, não te preocupes! Nós entendemos, mas depois vais ter que nos contar tudo! – Dizia Bill com um ar compreensivo.
– Esperem voçes não querem vir? Eu vou ter com uma amigo a um bar, parece que vou ter que arranjar uma vocalista à pressão! Sempre podem divertir – se, já que vos estraguei a noite! – Disse tenta redimir - me do sucessido anteriormente.
– Pessoal, podemos ir o que vos parece? Aposto que ainda arranjamos umas miúdas giras! Mas como vais arranjar uma vocalista e ensinar as coreografias todas? – Pergunta Tom
– Não sei, mas vai ter que ser! Vou ter que magicar qualquer coisa, mas tem que ser rápido! – Disse
– Pessoal, bora lá, fazer companhia à nossa maninha! Ela precisa de nós! E sempre saimos de casa! – Disse o Gustav
– Ah, Obrigada! Vocês são lindos comigo, sempre! Adoro - vos! Tou a ficar pior que vocês! Tou a ficar muito melosa! Bora temos que ir senão sou fuzilada! – Disse para eles.
Saímos todos, os rapazes foram de carro e eu fui de mota como sempre. Eles não gostavam achavam que me podia acontecer alguma coisa! Ah, mas isto é o melhor ajuda – me a pensar.
Já no Bar…
– Oi Neil, tudo bem? Vamos trabalhar então! Olha já telefonei para todas as possíveis vocalistas, mas não tenho ninguém disponível para esta noite! Sinto muito! – disse com um ar aborrecido.
– E agora, tenho o concerto anunciado por toda a parte, tenho musicos e não tenho vocalista! Espera, tu podes ser a vocalista, sabes dançar, cantar, tocas, tens presença no palco, é isso! A vocalista vais ser tu! – Disse ele ficando todo animado.
– O QUE? NÃO NEM PENSES QUE VOU FAZER ISSO! Tás maluco, eu não vou cantar naquele palco, nem em sonhos! – Disse já toda stressada.
– Gabi, não te custa nada, tu tens talento de certeza! – Diziam os rapazes a tentar encorajar - me (Todo o mundo ficou louco só pode! Ai meu deus!).
– OPÁ, que chatos eu não acredito que vocês também estão contra mim! Eu vou matar – vos! – Disse a fulminá – los com o olhar.
Eles riam – se da minha frustração, estava tão nervosa, que via – se na minha expressão.
– Pronto, ok, ok , eu faço isso! Se correr mal eu quero ver quem me vai ajudar! Vamos ensaiar! Solta a música, tenho que rever os passos! Ai de voçes que me gozem! – Olhou para todos.
Subi no palco, peguei no microfone, mas antes Neil deu – lhe umas sandálias de salto alto e eu fiquei a olhar para ele com cara de doida.
– Tu só podes tar a brincar comigo, eu vou ter que andar com isto durante 2 horas!Já tás a abusar, não! – Disse já de mau humor.
Eles riram – se da minha cara, parecia que ia explodir, de facto ela não estava a achar piada nenhuma, ela detestava sapatos altos! O problema é que eu não tinha prática nenhuma e só andava de ténis.
– Não acredito nisto, isto deve ser o pior dia de todos os séculos! - disse desanimada, eu não tinha a mínima vontade de fazer aquilo.
Passado umas horas, já todo o alinhamento estava realizado, as músicas estavam mais que ensaiadas assim como as suas coreografias. As pessoas já estavam a chegar e o concerto prestes a acontecer.
– Eu vou morrer hoje, só pode! Depois de tudo o que aconteceu hoje, devo ter chegado ao inferno e não reparei! – Disse enquanto espreitava pela cortina.
O concerto começou, correu bem para espanto de todos, o público estava completamente doido, foi o maior sucesso. Todos cantavam as músicas e dançavam e eu parecia um bicho de palco, foi simplesmente brilhante. Todos ficaram simplesmente surpresos, por ser tão inesperiente, mas ao mesmo tempo fascinante.
Eles não estavam no público e nem sequer assistiram ao concerto, fiquei um pouco triste. Paciência, mas onde se meteram?

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 1 - O Início

 Esta história é narrada pela Gabi (Gabriela) amiga de longa data do Bill, Tom, Gustav e Georg. Eu vou narrar na primeira pessoa, pois fica mais pessoal.
Eu sempre fui amiga de todos, mais que amiga bastante companheira, apesar de por vezes ninguém a compreender pelo o que fazia. Eu vivia com eles num apartamento um pouco afastado da cidade, mas bastante espaçoso, com a ajuda de Bill, tinhamos conseguido decorar o apartamento de forma bem confortável. Ah, eu lembro - me tão bem como nos divertimos naquela tarde, já que o resto do pessoal tinha se descartado de fazer a remodelação do AP. Claro no fim estavamos os dois super sujos de tinta, já que eu decidia brincar com ele, e sujá - lo de tinta, em vez de pintar. A vingança vinha minutos depois, não é? Já estão a imaginar!? Eu sempre fui muito doida mesmo. Os meus cabelos castanhos ficaram pintados de azul e de branco parecia uma bandeira, mas claro eu fiz questão de pintar a roupa toda dele. Para poderem imaginar eu tinha os cabelos e os olhos castanhos e a minha personalidade era bastante forte e vincada. Eu usa sempre a diplomacia para resolver os problemas entre todos, mas por vezes ficava exausta. Claro, que tentava esconder ao máximo, tal situação. Eu era estudante da faculdade de música e nas minhas horas livres ajudava bandas amadoras nas coreografias, na colocação de voz e afinação dos instrumentos, entre outras coisas.
Hoje, acordei e a casa estava estranha, parecia que ouvia o Bill aos gritos, espera não estou a sonhar é mesmo ele que está a gritar! Levanto – me a correr, e vou até à sala ver o que se passa! Não é que vejo o Tom em toalha e uma rapariga em volta de um lençol a chorar completamente em pânico!
– Tom, mas julgas que isto é o que, uma pensão! Não podes trazer todas as vadias que te apetece para aqui! – Gritava Bill
– Olha porquê? Até parece que este apartamento também não é meu! – Retrucava
Enquanto isso eu tentava acalmar a rapariga que se encontrava super envergonhada e a chorar. Consegui faze – la abandonar o apartamento e acalmá – la . Até porque os jornais e as revistas não precisavam de mais um escândalo.
Quando volto novamente para a sala, vejo os dois quase a pegarem – se à pancada , mas chego a tempo para impedir.
– Parem com isso, por favor! Vocês não percebem que se estão a magoar aos dois! – Tentava eu sem sucesso.
De repente vejo o Tom com uma garrafa de vidro na mão já em direcção a Bill, que por sua vez, tinha também uma garrafa na mão.
– Cala – te sua estúpida, não vez que isto são coisas entre nós! Tens que aprender que não podes resolver todas as nossas discussões com essa diplomacia de 5ª categoria! – Diziam – me os dois aos berros.
Quando vejo um dos dois levantar a garrafa e tentar bater com ela no outro eu não sei como meti – me no meio e levei com uma pancada na cabeça que a garrafa partiu o fundo. Fiquei azul de todas as cores, nem conseguia falar com a dor que sentia na cabeça. Já não conseguia ouvir ninguém, nem eles que gritavam à minha volta e nem se tinham apercebido que era em mim que tinham batido. Eu segurava – me na parede junto do sofá, a ver se conseguia me levantar e sentir melhor. De repente repararam que o fundo da garrafa estava partido e que eu não estava mais a tentar impedi – los! Pudera quase não me conseguia por em pé.
Entretanto entra o Gustav na sala e vem - me encostada na parede da sala, a escorrer sangue da cabeça pois os fios de sangue escorriam pelo pescoço e a minha face estava tão pálida. O Tom e o Bill nem se tinham apercebido do que tinha acontecido, passado 5 minutos estavam os 3 á minha volta a tentar perceber o que se tinha passado.
– Gabi, Gabi! Fala connosco o que aconteceu? – Perguntava aflito o Gustav.
Bill e o Tom começaram a juntar as peças e perceberam o que afinal tinha acontecido.
– Tás bem? - Perguntavam os dois, bastante preocupados. Começaram a ver fios de sangue na minha roupa.
– Estou óptima, só me doi a cabeça! Caraças da próxima vez arrangem algo mais macio para bater. A garrafa era muito dura – dizia como se nada fosse.
Entreolharam – se os três, por vezes Gabi conseguia ser absolutamente incrivel nas piores situações.
– Ei, calaram – se, olha não acredito com a minha diplomacia de 5ª categoria sempre consegui parar a discussão! Afinal o meu discurso não é assim tão mau! – dizia, a rir.
- Desculpa, tens que limpar isso! Pareces uma fonte de sangue e nós queremos que fiques bem! – Dizia Bill, que estava calmo, mas parecia preocupado.
– Eu trato disto, afinal foi um cortezinho de nada! Xiiiiiiiiii, não acredito estou atrasada, atrasadissiiiiiiiiiiiiiima! C’úm caraças , estes sim vão me matar! - Rapidamente pos - me em pé a tentar tratar do ferimento da cabeça.
– Tu és completamente d’outro planeta, em vez de te preocupares com o teu corte, preocupas – te connosco e se vais chegar atrasada! Tu não existes! – Dizia Tom a rir.
– Posso ser doutro planeta, mas se fosse diferente voçes não me adoravam, lindos! Ah, verdade a rapariga já se foi embora, sem ser vista por ninguém não precisam de discutir se vai haver escandalo ou não! Vá, xau tenho que ir! Tenham um bom dia! – Dizia a tentar enfiar a camisola pela cabeça abaixo e a sair porta fora, mas com a pressa tropeço nos atacadores, cai no chão e começo a rir. – AHAHAHAHHA, já estava a achar estranho que não tivesse um brinde esta manhã!
Todos estavam a rir, de facto a Gabi era fantástica, sabia sair de uma situação desagradável na maior. Levantei – me a correr, para as aulas! Enquanto isso os rapazes conversam na sala.
– Eu não acredito depois de tudo o que lhe dissemos, ainda lhe batemos com a garrafa ela nem ficou chateada apenas mostrou – se preocupada connosco, isto não é normal! – Dizia Bill, completamente estupefacto, por aquilo que tinha acabado de acontecer.
- Podes crer, aquilo foi do além! Nunca vi ninguem reagir assim! Se fosse outra pessoa tinha ficado furiosa, com vocês! – Dizia Gustav, que também estava incrédulo como eles.
– Não acredito no meio desta confusão ela ainda conseguiu que a rapariga saisse sem ser vista, a sério nós deviamos ter pedido desculpas e agradeçer – lhe! – Disse Tom sentindo – se bastante envergonhado com a situação toda de há pouco.
- Tenho uma ideia e se fossemos todos sair esta noite, podiamos ir jantar com ela! O que acham? – Pergunta Bill, já todo entusiasmado.
– Boa ideia, não é hoje que ela sabe se fica naquela campanha publicitária? – Pergunta Gustav
– Pois é, deve estar super nervosa, porque não disse nada! Ela também nunca nos diz nada e depois anda ai pelos cantos a moer as coisas! Tá decidido, vamos sair todos hoje à noite! – Dizia Tom.

Postado por: Grasiele

Broken Heart

Broken Heart
Sinopse: A minha vida sempre foi um turbilhão e eu sempre me fiz de forte, mas claro que eles sempre foram os meus melhores amigos e sempre me apoiaram em tudo. Esta história reflecte a minha vivência com os Tokio Hotel, e como eu de um momento para outro deixei de acreditar que o amor pudesse bater na minha porta. Mas um deles teve a coragem de provar o contrário e de me fazer acreditar que afinal é mesmo possível. Será que vou mesmo voltar a confiar no amor e deixar - me entreguer completamente?

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Gêneros: Amizade, Comédia, Darkfic, Drama, Hentai, Romance, Tragédia
Avisos: Álcool, Drogas, Estupro, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Violência
Capítulos: 81
Autora: sofiath

Arquivos do Blog