domingo, 20 de outubro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 30

Velha rotina.

Cara, minha vida está numa correria só.
A ontem foi à prova final do curso e na hora já recebi o resultado, ou seja, ralei estudando para levar a melhor nota. E hoje e o grande dia, o dia em que eu iria voltar para o Brasil.
Meu quarto está cheio de malas, tanto por causa dos presentes dos meninos, tanto pelos objetos que eu comprei. Já tinha hora marcada no aeroporto e estava completamente maluca procurando pela casa, objetos que eu espalhava pela casa.
Com tudo já guardado, começou a minha sina de tentar ligar para ele. Eu não tinha avisado que iria embora hoje e ele não sabia, mas não atendendo o celular como ele está fazendo, ele não vai saber nunca. Eu entendo que ele deve estar cheio de coisas para fazer, mas depois não diga que eu fui embora e não avisei.
Meus pais e a Julie me levaram para o aeroporto. Eu ia sentir saudade dessas pessoas tão especiais para mim, que me acomodaram e me receberam como uma filha mesmo e a Julie que foi uma irmã para mim. Vou sentir saudades dela, não enquanto eu não ganhar a cidadania alemã. Eu já estava resolvendo isso, só que ia demorar a sair, então eu ficaria no Brasil cuidando da loja da minha mãe.
No aeroporto, eu fiquei dando voltas por ele, conversando com a Julie sobre tudo o que aconteceu com nós duas e sobre a amizade incrível que cresceu rapidamente entre nós. 


‘Passageiros do vôo 459, com destino a São Paulo, embarquem pelo portão principal’


-Então. -disse eu, batendo na minha perna. -Até mais, amiga. -estava quase chorando. -Obrigado por tudo. -soltei dela, mas dei outro abraço, em seguida.
-De nada, Anna. -ela me deu um beijo na bochecha. -Até mais.
-Tchau gente. -acenei pegando minha bolsa.
-Tchau Anna. -gritaram os três.
Nunca pensei que esse momento seria tão doloroso. O bom é que em breve estarei nos braços da minha família e vendo aquele no qual eu senti mais falta. Meu maninho querido.
A viagem foi ótima. Já no avião eu fui conversando com a Julie que me perguntava mil coisas, já fui procurando casas para alugar, já que agora eu quero morar sozinha. Ser um pouco mais independente de todos.
Mas até eu acertar o contrato com o dono da casa, iria ficar no meu antigo quarto, na minha antiga casa, com minha família querida.

Alguns dias depois...

Não acredito que eu estava aqui em casa, sobre as minhas coisas, minhas lembranças. Estava tudo tão perfeito, só faltava ele.
Eu liguei para ele e passamos horas e horas no telefone, mas eu me esqueci de avisar para ele que eu já não estou mais na Alemanha.
O meu trabalho está mais que perfeito. Minha mãe tem uma loja no shopping mais badalado da cidade, uma loja de roupas e jóias, que é um show. Dá vontade de ter todas as roupas e jóias de lá.
-Filha, vem comer! -gritou a minha mãe.
-Mãe, vem aqui. -gritei de volta.
-Oh meu Deus, eu te chamando para... -ela parou e observou aquela foto na tela do computador. Era uma foto minha e do Bill no aeroporto. -Esse é o seu namorado?
-É, mãe. -respondi suspirando.
-Ele é lindo. -disse ela, me assuntando. Pensei que ela ia me espancar agora.
-Sério? -perguntei suspeita.
-Muito bonito. Parabéns. -ela me deu a mão. -Quero conhecer.
-Tudo bem. Vou falar isso com ele. -disse eu, desligando o monitor. -Vamos comer, mamãe. -dei um beijo na bochecha dela.
-Vamos meu amor. -fomos abraçadas até a sala de jantar.
Eu adoro essa rotina. Velha, mas eu adoro.

Seduction Innocence - Capítulo 29

Até mais!

- Anna -


Amanheceu e junto dele vem à despedida.
Eu estou tão triste por ficar longe dele, mas é o trabalho dele e eu como namorada, tenho que entender esse lado. Assim como ele entende o meu.
Eu acordei primeiro. Vi seu rostinho pertinho do meu, eu iria sentir falta desses momentos. Ia sentir falta do calor do corpo dele junto ao meu nas noites frias da Alemanha, ia sentir falta do seu sorriso, dos seus beijos, do seu amor. Mas o tempo passa rápido e eu confio nele, assim como ele confia em, mim.
Dei um beijinho na bochecha dele e o abracei delicadamente. Ele sorriu ainda com os seus olhos fechados e retribuiu o abraço.
-Quero acordar assim todos os dias. -murmurou ele, dando um beijo na minha testa.
-Eu também. -murmurei antes de ele me beijar intensamente.
-Vamos tomar um banho? -perguntou ele, cheirando meu pescoço.
-Sim, lógico. -respondi sorrindo, acariciando os cabelos negros dele.
-Vem. -disse ele, levantando da cama e dando a mão para me ajudar a levantar da cama.
-Ok.
Juntos, fomos ao banheiro. Ele tirou as minhas roupas suavemente, beijando cada parte sensível do meu corpo. Depois de nua, eu repeti esse momento com ele.
De baixo do chuveiro, divertirmos bastante, trocando beijos e carícias, relembrando pequenos fatos que os fizeram a ficar juntos.
Depois do banho, secamo-nos e vestimos nossas roupas. O cheirinho do café-da-manhã da minha sogrinha estava perfumando a casa. Não seria a última vez que eu iria sentir esse cheirinho, por que eles ainda iam morar aqui por um bom tempo já que a Simone e o Gordon adoraram Frankfurt e eu iria freqüentar aqui, antes de voltar para o meu país natal.
Descemos para tomar café-da-manhã e ficamos a mesa, conversando sobre pequenas coisas da vida, tudo isso em família. Sempre quando eu estava com eles lembrava meus pais e irmãos. Daqui a dois meses estarei em solos brasileiros e provavelmente irei ajeitar a minha vida completamente.
-Amor, eu vou trocar de roupa e já volto. -disse eu, dando um beijinho na bochecha dele.
-O vôo sai em meia hora. -alertou ele.
-Ok.
Sai correndo, troquei de roupa e voltei para a casa vizinha. Os meninos já estavam colocando as malas dentro dos dois carros que estavam do lado de fora da casa deles.
Entrei em um dos carros, eu atrás com o Bill e os outros cada um com o seu par. Ashley e Gustav, Georg e minha mana, que não tinha ido embora ainda e ia só hoje, mas ela ia para o Brasil por causa do trabalho dela, e Tom e Julie.
No caminho para o aeroporto foi uma parte um pouco difícil. Ninguém falava nada, só os olhares cúmplices e as caricias de mãos dadas dominavam os casais tristes pela separação.
A chegada ao aeroporto foi tranqüila, não tinha nenhuma fã por lá e eles até estranharam isso, mas essa cidadezinha de Frankfurt é muito tranqüila e quase ninguém deve conhecer a banda. 


‘Passageiros do vôo 356, com destino a Los Angeles, embarquem pelo portão principal’.


-Chegou a hora. -disse ele, levantando das cadeiras onde estávamos sentados.
-É. -levantei também.
-Quero que você saiba que eu te amo muito. Muito mesmo tá? -disse ele, pegando no meu rosto.
-Tá. -murmurei sorrindo. -Eu te amo muito e onde quer que eu esteja, aqui ou no Brasil, eu vou estar te esperando. -disse eu, sorrindo. Ele me deu um beijo de despedida bem gostoso e longo e por fim finalizou com um abraço bem forte com direito a lágrimas e palavras de despedida.
-Até logo! -disse ele, se afastando para eu abraçar os outros também.
-Até, amor. -os quatro caminharam para a pista e deram os ‘tchaus’ para as suas amadas antes de entrarem no avião.
As quatro se abraçaram, demonstrando a enorme amizade que havia ali entre nós quatro. E uma única coisa nos uniu: o amor.
Agora eu ia me despedir da minha irmã. O vôo dela foi anunciado há alguns minutos e estávamos nos despedindo. Ia vê-la em alguns meses.
Depois dos cinco terem ido para seus destinos, Julie, Ash e eu, voltamos para casa no carro em que viemos, conversando sobre diversas coisas, ouvindo músicas e comentando sobre como seria nossos reencontros.
Eu estava pronta para ralar nos estudos e voltar para o Brasil com uma experiência boa, além de ter ganhado um namorado que é tudo na minha vida.

Seduction Innocence - Capítulo 28

Uma noite especial.

Arrumei a casa para o grande jantar.
Enquanto fazia comida, que seria massa com molho e uma salada especial minha e um bom vinho, arrumava o ambiente na sala, usando a mesa de centro, algumas almofadas e velas.
Desliguei as luzes, coloquei um cd com as músicas preferidas da Anna e as minhas e aproveitei que tudo estava sobre o controle e fui tomar um banho bem gostoso.
Coloquei a roupa, o perfume e a maquiagem que ela mais gostava. Hoje eu tinha que agradá-la por que por três meses ia ficar sem vê-la e eu amo muito ela e nesse último e especial dia quero agradá-la muito.
Ajeitei meus cabelos e desci para desligar o fogo. Tudo estava parecendo delicioso e bem perfumado. Dei os últimos retoques, peguei o presente que eu ia dar para ela e o buquê de flores que eu tinha colocado num vasinho. Eram narcisos e tulipas que a Anna amava muito. O quarto dela é repleto dessas flores.
A campainha tocou e eu já abri um sorrisão, caminhei até a porta e abri. Era ela, bela e sorridente como sempre.
Seus olhos brilhavam por baixo de uma maquiagem, suas roupas eram lindas. Uma blusa preta cheia de babados do pescoço para o umbigo e um laço amarrando na lateral, um short preto e sandália de salto rosa. Fora o perfume maravilhoso que ela usava e exalava em todo o ambiente.
-Boa noite meu amor. -disse ela, sorridente.
-Boa noite. -disse eu, recebendo-a num forte abraço.
Ela entrou e eu fechei a porta atrás dela. Ela observou o ambiente e o seu sorriso foi ficando cada vez maior ao ver o que eu tinha arrumado.
-Uhm, cheiro bom. -murmurou ela.
-Eu que fiz. -disse eu, sorridente.
-Parece estar bom.
-Garanto que sim. -respondi, abraçando a cintura dela por trás.
-Igualmente. -ela me beijou apaixonadamente.
O beijo tomou forma e eu delicadamente a deitei no sofá, ela parou o beijo segurou no meu rosto e disse:
-Eu vou sentir tanto a sua falta.
-Também, amor. -ela me beijou novamente de um jeito cúmplice e carinhoso.
Soltamos e pedi que ela sentasse numa almofada na mesa de centro e fui servir-la com o vinho e a salada, em seguida, eu servi a massa que ela simplesmente adorou e do nada começamos a falar de casamento. Não que eu não quisesse casar, mas eu acho que tem que ter pelo menos um ano de namoro e temos apenas dois meses. Mas ela sim é a mulher que eu quero me casar e ter filhos. Eu simplesmente a amo. Não existem palavras a mais nisso.
Ficamos curtindo cada momento juntos, quando eu decidi dar um presente a ela.
-Estou curiosa. -disse ela, abrindo delicadamente o laço.
Eu não disse nada, só fiquei esperando pela reação dela.
-Que lindo. -era um vestido vermelho. -Simplesmente lindo. Vou usar-lo sempre. Obrigado amor.
-De nada, paixão.
-Também tenho uma coisa para você.
-O quê?
-Abra. -ela me entregou uma caixa plana e retangular. Eu abri e dentro dela tinha um porta-retrato com o símbolo da banda uma foto de nós dois. Algo que eu vou recordar pelo resto da minha existência.
-Adorei! -disse eu, sorridente. -Agora... -deixei o presente de lado e puxei-a para mim, ela sorriu e eu continuei - Quero te amar muito. -terminei a frase num beijo.
Fizemos amor à noite inteira e antes de irmos dormir, arrumamos a sala e tomamos um bom banho. Amanhã seria um dia difícil e a única coisa que eu desejo é ficar o máximo possível grudado nela. Ela concordou em ir até o aeroporto comigo.

Seduction Innocence - Capítulo 27

Isso quer dizer adeus?

Eu acabei de almoçar e o Bill me ligou dizendo que precisava conversar comigo. Eu falei para ele vir até aqui, que eu estava trabalhando num projeto do curso. Um projeto sobre os diferentes estilos de música e suas mixagens, por exemplo, samba-rock e pop rock.
Estava à manhã toda fazendo isso, agora já era umas 3 da tarde. Ouvi uma batida na porta, sabia que era ele.
-Pode entrar! -gritei.
A porta se abriu, era ele mesmo. Lindo, alto e gostoso como sempre. Levantei da cadeira do computador e dei um beijo nele.
-Tudo bem? -perguntei, segurando em seus ombros.
-Tudo ótimo, mas eu preciso muito conversar com você. -disse ele, sorrindo no começo e ficando sério na última frase.
-Tudo bem. -arrastei a minha cadeira e ele pegou a outra que ficava num canto. Ficamos de frente um para o outro, segurando em nossas mãos. Ele fez carinho na minha mão dizendo:
-Você sabe que eu e os meninos estamos terminando o cd. -ele começou.
-Sei sim.
-E só falta o Humanoid em inglês, certo?
-Certo. -respondi apreensiva. Aonde será que ele quer chegar?
-A banda precisa viajar por um tempo para Los Angeles. Ou seja, nós vamos nos separar por um tempo. -disse ele, ainda sério.
-Quanto tempo? -perguntei curiosa.
-Suspeito que seja uns dois três meses.
-Aham. -olhei para o chão por uns segundos e disse - Tudo bem, amor.
-Sério? -perguntou ele, surpreso.
-Sério. Uê é o seu trabalho, não é?
-É. -respondeu ele. -Pensei que você não ia me entender e nós íamos brigar novamente.
-Não, estrelinha brilhante. Eu te entendo, é o seu trabalho. Afinal, eu namoro um vocalista foda de uma banda foda! -disse eu, animada. -É bem obvio que às vezes nós vamos nos separar.
-Que bom que você me entende. -disse ele, me apertando num abraço.
-Assim você me quebra. -disse eu, sorrindo.
-Não quero te quebrar. -disse ele, dando um selinho.
-Nunca nós vamos nos separar. E quando isso acontecer, que seja por um ENORME motivo. -disse eu, abraçando ele novamente.
-Você não sabe o quanto eu te amo. -disse ele, sorrindo muito, enquanto eu sentava em seu colo tão convidativo.
-Você também não sabe o amor enorme que eu sinto por você. Por você eu faria tudo, tudo mesmo. Daria a minha vida se fosse possível.
-Também. -ele me deu um beijo.
Eu levantei da cadeira e puxei-o com a minha mão, guiando até a cama. Ele me seguiu, deitamos na cama e nos amamos algumas vezes.
-Bill quando vai ser a sua viajem? -perguntei, apoiando minha cabeça em seu peito.
-Depois de amanhã. -respondeu ele.
-Por que você não me disse logo? -pulei em cima dele. -Nós temos que matar a saudade desde já! -ele sorriu. Mais algumas vezes fizemos amor.


...

- Bill -


Eu já estava em casa, deixei minha florzinha terminar o projeto dela, enquanto eu planejava o nosso jantar de despedida.
-Ah que bom que vocês estão todos aqui. -disse eu, vendo Tom, mamãe e o Gordon na sala assistindo televisão.
-Oi meu filho. -disse minha mãe, me dando um beijo.
-Oi mãe. -disse eu, sentando do lado do Tom. -Gente, eu preciso conversar com vocês.
-O que seria? -perguntou o Tom, interessado.
-Amanhã a noite será que vocês poderiam me deixar com a casa. Assim, por que eu quero fazer um jantar para a Anna, vai ser a nossa ultima noite. -disse eu, fazendo minha carinha de pidão.
-Para mim tudo bem. Eu vou dormir com a minha princesa mesmo. -disse o Tom.
-Para nós também. -disse o Gordon. -Nós vamos na casa da sua tia mesmo. Já dormirmos por lá.
-Ok. -disse eu. -Que legal! -já fiquei feliz. -Obrigado gente. -agradeci. -Licença, que agora preciso ir fazer umas compras.
-Tudo bem. Se cuida, filho. -disse a minha mãe, preocupada.
-Obrigado mãe.
Sai correndo para pegar a minha bolsa e, em seguida, fazer compras para amanhã e para a viagem também.

Seduction Innocence - Capítulo 26

Um amanhecer para os amantes.

Acordei, sentindo aqueles braços delicados envolverem minha cintura. Não, tudo o que aconteceu ontem à noite, não fora um sonho e sim uma bela realidade.
O rostinho dele junto do meu estava lindo, tão meiguinho. Levantei um pouco, me desvencilhando de seus braços, sai da cama observando-o virar-se ao sentir que eu não estava mais em seus braços. Sorri vendo o rostinho delicado dele se contorcer num sorriso. Com certeza ele estava sonhando com algo muito bom.
Fui até o espelho do quarto e fiquei me observando. Peguei uma roupa que estava em cima da cadeira - que ficava próximo ao espelho - e coloquei. Era uma singela blusinha perolada e coloquei um shortinho também. Observei-me novamente e percebi pequenas manchas roxas no meu pescoço. Isso é o que dá fazer amor com certo tom de selvageria.
Fechei as cortinas para deixar um ambiente mais aconchegante para a minha estrelinha brilhante dormir mais confortavelmente e depois calcei meus chinelos e desci para tomar um café-da-manhã e preparar um para ele.
Na cozinha eu encontrei a Julie, tomando uma xícara de café puro.
-Bom dia, maninha. -disse eu, dando um beijo na bochecha dela.
-Bom dia, gatinha. -disse ela, feliz. -O que aconteceu hein? Está muito alegrinha para o meu gosto.
-Bom, digamos que eu dormi com o meu namorado e... -ela me interrompeu.
-Não diga! -disse ela, surpresa. -Vocês dois transaram?
-Sim, sim.
-Como foi? -curiosa.
-Quente, muito quente. Romântico, gostoso, bom.
-Nossa que demais. -disse ela feliz.
-Eu sei. -disse eu, sonhando. -E a propósito por que a senhorita não foi para a faculdade?
-Digo o mesmo para você! -disse ela, erguendo a sobrancelha. -Brincadeira, ligaram ai dizendo que hoje não teria aulas em nenhuma das escolas.
-Ah sim, que alívio.
Ela olhou para cima e deu um sorriso, eu virei confusa para trás. Era o Bill, com uma carinha de linda de sono e um simpático sorriso nos lábios. Ele estava todo vestido, em respeito a minha família, por que se fosse à minha casa no Brasil, até pelado dentro de casa poderia andar. Meus pais eram ainda mais liberais do que os pais da Julie.
-Bom dia amor. -disse eu, olhando para ele.
-Bom dia - disse ele, sorrindo.
-Bom dia. -disse a Julie.
Ele me deu um beijo rápido, e o celular da Julie começou a tocar. Ele estava sobre a mesa, ela apenas pegou-o, pediu licença e foi para a sala atender-lo.

No celular...
-Oi gatinha. -era o Tom.
-Oi lindo. -disse ela, sorridente.
-Gatinha, você sabe onde o Bill está? Ele não passou a noite em casa. -sua voz soou com certo ar de preocupação.
-Ele dormiu aqui em casa, por quê?
-Com a Anna? Finalmente eles... -ela não permitiu que ele completasse a sua afirmação.
-Sim, sim. Finalmente.
-E ai como foi?
-A Anna disse que foi quente perfeito e tals. -respondeu ela, sorrindo de canto.
-Ah sim, imagino. Quase três meses sem transar.
-É mesmo, ainda bem que não tinha ninguém em casa ontem, por que eles devem ter feito um barulho.
-É.
-Vem para cá?
-Pra quê?
-Ah aproveitar hoje que ninguém precisa sair, sei lá, assistir um filme...
-Uhm... Tudo bem. Já estou indo.
-Beijo.
-Beijinhos.
Eles desligaram os telefones.

-Era o Tom querendo saber de você. -disse ela, diretamente para o Bill.
-Ah, você falou que eu estou aqui?
-Falei.
-Obrigado. -eles sorriram.
-De nada.
Tomamos café-da-manhã em casais. Eu e o Bill, Tom e a Julie. Eu fazia carinho nele, dava comidinha da boca dele e ele fazia o mesmo em mim. Ficamos nessa vibe de amor, até os pais da Julie chegarem.
Lógico, todos ficaram apreensivos se eles dariam bronca em nós por termos trazido dois garotos para dentro de casa, sem a permissão. Mas eles não brigaram nem nada, pareciam que estavam super felizes da vida.
Eles apenas perguntaram se nós nos cuidamos e dissemos que sim. Eles sorriram e começamos a falar coisas pequenas da vida, sem importância.
Quando eles saíram, escurecemos a sala, fizemos pipocas e brigadeiro e escolhemos um filme qualquer para assistirmos para passarmos a manhã.
Já sentados no sofá ficamos assistindo um bom filme - Tróia e Todo mundo em pânico - rindo, abanando - principalmente quando o Brad Pitty aparecia, eu e a Julie ficávamos loucas e os meninos putos da vida - realmente foi uma manhã e inicio de tarde fabulosos.
Eu e o Bill fizemos o almoço. Algo como um prático macarrão com molho de tomate, uma bife acebolado e uma saladinha básica. Enquanto o outro casal, limpava a bagunça que fizemos enquanto assistíamos o filme, como o tapete sujo de pipoca ou sofá papeizinhos com chocolate que limpamos a boca.
Depois de o almoço estar pronto, todos se sentaram envolta da mesa e enquanto ouvíamos musica, comíamos o que eu e o Bill fizemos. E particularmente, a comida ficou maravilhosa com direto a aplausos. Sem mentira!
Depois arrumamos a cozinha e os casais dispersaram pela casa, eu e o Bill decidimos ir dormir. Quando o Tom e a Julie voltaram - eles estavam na piscina, conversando - eles ficaram se perguntando onde é que eu e o Bill estávamos.

-Amor, vou lá ver se os dois estão juntos. -disse a Julie.
-Que? E ver os dois transando? -perguntou o Tom, surpreso pela fala da Julie.
-Não, se eles estivessem transando, teria barulho, mas não tem. E é melhor nos vermos por que eles estão muito quietos. -respondeu ela, calma. Tom adorava esse jeito calmo dela.
-É. -calmo e convincente.
Os dois subiram para o quarto da Anna e abriram a porta que estava apenas encostada. Eles se depararam com uma cena tão linda. O casal dormindo abraçados na cama.
-Ti fofo. -disse a Julie, num sussurro.
-È. Vem vamos fazer o mesmo.
-É! -respondeu ela, animada.
Os dois também foram dormir tranqüilos.

Seduction Innocence - Capítulo 25

Eu preciso sentir você.

Levantei da cama e fui tomar um banho para acalmar o espírito. Vesti apenas uma camisa listrada e curta e uma saia curta. Voltei-me a deitar-me na cama. Eu sei que eu sou muito ciumenta, mas isso foi o cúmulo da traição.
Agora pequenas lágrimas molhavam a fronha delicada do travesseiro. Minha mente estava tão confusa que não sabia nem o que dizer, nem o que falar. Apenas queria dormir em meu sono profundo. Mais uma vez ele conseguiu me fazer chorar.
Ouvi um barulho, vinha da porta do terraço. Levantei da cama, apanhei meu roupão branco e caminhei em direção a porta. Afastei a cortina e o vi, era ele. Como ele conseguiu subir aqui?
Abri a porta, com uma expressão confusa invadindo meu rosto.
-O que você quer? -perguntei entrando no meu quarto.
-Preciso conversar com você. -respondeu ele, me seguindo. Ele fechou a porta e segurou na minha mão como um sinal para eu parar de andar.
-Fale. -disse eu, parando tentando olhar em seus olhos.
-Bom, Anna, aquela garota vem me perseguindo há muito tempo, acho que desde os meus 17 anos e ela sempre fingir não me conhecer e eu sempre finjo que não a conheço. Ela é muito antipática e começa sempre com aquele papinho de se eu tenho namorada ou não. Quando ela me beijou eu deixei só para ver se ela largava de mim. -ele parou de contar essa história e eu olhei para baixo confusa - Agora você me perdoa?
-Não sei se devo. -respondi, olhando para baixo, passando a mão dentre os meus cabelos.
-Anna, eu te amo. -insistiu.
-Você escondeu isso de mim! -insisti, ainda sem encará-lo.
-Tudo bem. -sua voz saiu fraca e rouca.
Nenhuns de nós disseram alguma palavra, eu não conseguia encará-lo e o silencio era perturbador. Esse mesmo silêncio foi quebrado pelo barulho de algo de prata caindo sobre o piso.
Instantaneamente, olhei para a direção no qual o barulho me guiou e lá estava a aliança dele. Eu olhei para ele e ele disse:
-Se é assim que você quer.
Eu não disse nada, pequenas lágrimas saiam dos meus olhos e percorriam meu rosto. Bill colocou a mão na boca como se aquilo ajudasse a evitar chorar, mas ele não agüentou e desabou em lágrimas, chorando e chorando.
Meu coração partiu em mil pequenos pedaços ao ver-lo assim, chorando por um motivo besta meu. Abaixei, peguei a aliança dele, pedi que estendesse a sua mão e ele o fez parando de chorar. Coloquei a aliança no dedo dele, fechei a sua mão e dei um beijinho nela, em seguida, eu disse:
-Não posso deixar meu amor ir embora triste.
Ele não disse nada, apenas me abraçou forte. Como eu disse a ele, não podia o deixar ir embora assim. Eu o encontrei, realizei meu sonho. Eu o amo e ele me ama, por que eu deixaria ele ir embora triste por um motivo besta de ciúme?
Ele me soltou e eu peguei a ponta do roupão e delicadamente limpei a maquiagem borrada dele, enquanto ele ficava imóvel, apenas com um sorriso de felicidade nos lábios.
Ele me abraçou mais uma vez dizendo:
-Estou tão feliz por você ter me perdoado. Não sei viver sem você, minha florzinha.
-E eu sem você, estrelinha brilhante.
-Eu te amo.
-Eu te amo muito. -dito isso ele me beijou carinhosamente. Senti-o pegar nos meus quadris, como se quisesse que eu subisse em meu colo e foi o que eu fiz. Ele sorriu e voltou a me beijar, agora me levando assim para a cama.
Ele me deitou nela, ficando por cima de mim. Nosso beijo continuou, mas com um desejo a mais, aquele desejo de todas as nossas tentativas frustradas. Dessa vez ninguém irá nos atrapalhar, pois nada nos importam agora, somente ele e nosso amor.
Suas mãos percorriam meu corpo por de baixo da camisa delicada que usava. Minhas mãos apenas acariciavam seu pescoço, deixando pequenas marcas avermelhadas.
Sua boca nunca desejou tanto o meu pescoço como agora. Seus lábios começaram a explorar o canto da minha boca, descendo para o meu queixo e finalizando no pescoço. Onde ele caprichou, brincando com a língua, beijando fazendo marcas arroxeadas surgirem em meu pescoço. Aquilo era bom, dizia que eu tenho um dono. Calma, já vou deixar marcas no dele, para dizer que ele tem uma dona, muito ciumenta por sinal.
Seus beijos desceram até o pequeno e singelo decote que a camisa fazia sobre mim. Ele parou tudo, olhou nos meus olhos apreciando cada detalhe deles. Um leve sorriso surgiu em meus lábios, contagiando os dele que torceram num sorriso tão lindo que acalmava qualquer pessoa. Principalmente a esquentadinha aqui.
Bill abriu delicadamente os botões da camisa, revelando meus seios. Seus lábios se torceram num sorriso perverso. Acariciei seu rosto, enquanto ele fechava os olhos para sentir o toque das minhas mãos em seu rosto.
Bill não resistindo, subiu novamente em meu corpo beijando suavemente a minha boca, mantendo um sincronismo dos nossos lábios unidos em um só. Puxei a barra de sua camiseta o fazendo soltar meus de meus lábios e erguer os braços, enquanto tirava sua camiseta, mostrando aquele corpo coberto de tatuagens no qual eu tanto desejara agora e sempre.
Ele voltou a me beijar, adentrando suas mãos pela camisa que ele não tinha tirado por completo. Ele voltou a brincar com o meu pescoço, enquanto eu podia sentir claramente seu desejo por mim, dentre as minhas pernas.
-Agora é a minha vez. -disse eu, virando ele na cama. Não sei como eu consegui fazer isso.
-À vontade. -disse o Bill, sorrindo perversamente.
Eu sorri e antes de começar a provocação, beijei-o intensamente, provando cada parte de seus lábios, provando daquele gosto do qual eu nunca enjoaria, do qual eu sempre desejaria mais e mais.
Beijei seu pescoço, brincando com a minha língua nele, dando mordidas leves, fazendo os primeiros gemidos da noite surgirem em sua garganta. Abaixei mais beijando todo o seu peito e abdômen. Suas tatuagens foram contornadas pela minha atrevida língua e pela ponta das minhas enormes unhas pintadas de negro.
Sentei em suas pernas, voltando à atenção para os botões da sua calça jeans preta. Desabotoei-os, Bill levantou segurando-me para não cair, já que isso foi um momento inesperado vindo dele.
Ele beijou-me, enquanto com uma mão segurava-me e com a outra acariciava a minha perna, subindo para dentro da saia. Sua mão que me segurava, subiu para os meus cabelos, puxando-os levemente para trás, me fazendo jogar minha cabeça para trás também. Bill aproveitou e beijou meu pescoço com gosto, enquanto marcas arroxeadas já estavam bem evidentes naquele local e desceu a língua até o meu colo, me dando mais vontade de que ele também passasse a língua em meus seios.
Empurrei-o levemente, fazendo ele se apoiar na cama, apenas com os cotovelos. Sorri com aquilo, eu disse que era a minha vez de me divertir um pouco. Sorri e deslizei pelas suas pernas, até ficar de joelhos no chão, rendida a ele. Ele me observou com aquele olhar de tentação dele, mantendo um leve sorriso perverso em seus lábios brilhantes cheios de desejo.
Subi minhas mãos por suas pernas, Bill levantou um pouco, auxiliando a retirada da sua calça. Deixei-a de lado e voltei minha atenção para o que eu mais queria agora. Ele iria provar do que eu sou capaz.
Fiquei feliz ao ver o volume que estava por baixo daquele boxer preto, com o nome dele no elástico. Dei uns beijinhos por cima. Realmente, era excitante vê-lo suspirando, tentando acalmar o corpo estremecido. Mais uma vez ele se curvou, tirando a boxer, revelando a nossa fonte de prazer.
Tomei seu membro em minha boca, sugando-o com força, acariciando com as minhas mãos curiosas e passando a minha mão em seu saco escrotal. Bill arfava, gemia alto, chegava a gritar até. Suguei ainda com mais força, explorando toda a extensão de seu membro pulsante cheio de prazer fazendo movimentos circulares com a minha língua.
Ele mordia o lábio, enquanto ocasionalmente chamava roucamente pelo meu nome. Passei minha língua em seus sacos escrotais e voltei a chupar seu membro. Senti seu líquido preencher minha boca. Após lamber tudo, senti-me vitoriosa por poder dar prazer para ele. Agora, agora ele ia vingar em mim. Medo.
Levantei, ficando em pé na frente dele. Primeiro terminei de tirar minha camisa e depois, após ele se aproximar mais de mim, tirei a minha minúscula saia, revelando que eu estava sem nada por baixo.
-Sabia que você estava sem nada por baixo. -sussurrou ele, no meu ouvido.
-Eu senti isso, quando você tocou lá. -disse eu, maliciosa.
Eu o beijei, fazendo-o provar de seu próprio gosto. Deitei na cama, apoiando minhas costas na cabeceira da cama. Bill se ajoelhou de frente para mim, com o seu membro novamente ereto. Tirei um preservativo de debaixo do travesseiro e pedi que ele colocasse. Mesmo nesses momentos, temos que prezar pela proteção.
Ele pegou nas minhas pernas, após colocar o preservativo, e penetrou-me fortemente fazendo um gemido rouco sair de minha garganta.
Os primeiros movimentos foram suaves, enquanto me ajeitava numa posição mais confortável. Após já estarmos envolvidos numa posição mais agradável para ambos, os movimentos foram se intensificando cada vez.
-Mais, por favor, mais... -implorava por mais, sempre mais, enquanto passava com a minha mão pelo meu corpo. E ele estava sempre me obedecendo, gemendo tão alto quanto eu.
Estávamos quase para atingir o orgasmo, quando ele tornou a acariciar meus seios, prolongando cada vez a minha chegada ao ponto mais alto do prazer.
Os movimentos foram ficando mais lentos, avisando que já havíamos chegado ao ápice do prazer. Ele descaiu em cima de mim, arfando e suando.
Seu rosto estava vermelho, todo molhado de suor, seus cabelos estavam num misto de molhado com seco. Eu então estava molhada de suor, cheirando ao perfume dele que foi claramente acentuado e empreguinado na minha pele enquanto fazíamos amor.
Finalmente, fizemos amor sem que ninguém nos interrompesse. Nós desejávamos isso há tanto tempo e agora estávamos recuperando nossas respirações aceleradas pelos movimentos que nos fizeram a ir ao céu.
Fui tirada dos meus pensamentos quando senti sua língua adentrar meu sexo. Eu sabia que ele ia revidar. Ele continuou e continuou, passava rapidamente a língua entre os maiores lábios da minha vagina, a abrindo mais e passando a língua nela até tocar onde ele queria tocar. Em poucos segundos já estava tendo um segundo orgasmo.
Bill sorriu vitorioso por mostrar quem manda ali eu sorri e o agarrei na cama e o coloquei em cima de mim. Ele voltou a beijar meu pescoço, passou a ponta de sua língua em meu colo, chegando em meu seio,ele o apertou mais e os juntou e foi ai que ele começou a chupa-los, me deixando cada vez mais louca.Até que ele parou, sorriu e me deu um beijo quente. Ficamos brincando um pouco mais. Ele fazendo cócegas em mim e eu nele.
-Vamos tomar banho? -perguntei levantando em cima dele.
-Sim, sim. -respondeu ele, alegre.
Levantamos da cama e fomos parar no banheiro. Tomamos um bom banho quente para limpar nossos corpos do suor que os cobria. Acabamos por fazer amor novamente.
Terminei meu banho e deixei-o no banheiro secando os cabelos molhados e fui trocar os lençóis por outros mais limpos. Peguei um cobertor e coloquei-o em cima da cama. Ajeitei as roupas dele sobre a cadeira e troquei meu roupão pelas roupas que eu iria usar anteriormente para dormir, só que dessa vez coloquei uma calcinha por baixo.
Deitei na cama e ele apareceu, vestiu seu boxer e a camiseta e veio me acompanhar debaixo dos lençóis e do cobertor quentinho para a noite fria que estava do lado de fora.
-Nunca pensei que essa noite com você poderia ser tão perfeita. -disse ele, passando o braço em volta da minha cintura, trazendo-me para mais perto dele.
-Também, amor.
-Obrigado por me proporcionar essa noite tão... Quente e perfeita.
-O mesmo para você. -disse eu, sorrindo brevemente. -Bill?
-O que? -perguntou ele, atencioso.
-Err, promete que nunca mais vai mentir para mim?
-Prometo.
-Como você veio parar aqui?
-Bom, a arvore da minha casa, para aqui na sua varanda.
-Você subiu numa arvore?
-Por amor eu faço tudo.
Eu sorri e dei um selinho nele, o que ocasionou num beijo delicado e romântico. Que me lembrou o nosso primeiro beijo.
-Eu te amo muito.
-Também.
Depois de tudo o que aconteceu entre nós, agora a única coisa que meu corpo pedia era uma boa noite de sono ao lado do meu amado.

Seduction Innocence - Capítulo 24

Chuvas&Brigas.
Já havia chegado de viajem. Estava super bem comigo mesma, super bem com as pessoas ao meu redor e principalmente com o meu amor.
-Anna! -uma voz conhecida gritou.
-Já vou. -isso já era comum.
Levantei da cama, abri a porta de vidro do terraço e vi-o risonho segurando-se na grade de proteção do terraço dele.
-Que foi amor?
-Vamos dar uma volta?
-Ah sim. -respondi sorridente. -Já desço.
-Ok.
Desci as escadas e já sabia que ninguém estava em casa. A Manu ainda não se foi, agora ela está de namorico com o Georg, ela não vai querer ir tão cedo para o Brasil. E eu com o Bill, nunca mais eu quero voltar pro Brasil.
Cheguei à rua e logo encontrei o Bill sorridente. Ele pegou na minha cintura, deu-me um beijo rápido e caminhamos até a cidade conversando sobre coisas simples da vida.
Compramos pipoca, dividimos um refrigerante e tomamos sorvete de chocolate. E lógico que no sorvete um seduzia o outro.
Eu tinha certeza de que seria essa noite. Tinha que ser essa noite. Eu precisava ser desejada, me sentir desejada por ele. Não poderia ser qualquer um, tinha de ser ele. Ele, Bill Kaulitz.
-Hum, acho que vai chover. -disse eu, olhando para cima.
-Parece mesmo. Acho que vamos ter que ir. -disse ele, tristinho.
-Que pena.
-Vamos. -disse ele, pegando na minha mão.
-BILL KAULITZ? -gritou alguém com uma voz muito estridente.
-Uhm, sou eu mesmo. -confirmou o Bill, olhando para aquele ser a nossa frente. Nunca vi menina mais fresca que essa. Toda de rosa e um tanto assanhada.
-AI lindo, me dá um autografo? -ela não parava de gritar.
-Oh sim. -Bill assinou no decote dela e num pedaço de papel. Eu só observava aquela cena com um olhar perplexo.
Os dois ficaram conversando algo rápido. Ela deve ter perguntado sobre a banda e tals. Eu não estava nem ligando pra isso, só estava ligando para a atitude dele e dela. Ela sempre chegando mais perto e ele sorrindo com os olhos brilhando. Bill, Bill.
Ele estava gostando com certeza. Mas o pior foi quando eles se beijaram e na minha frente! Ele não parou o beijo e nem dava sinais de que iria fazer-lo. Já basta.
Comecei a sair andando, furiosa e cheia de ciúmes. Isso fez barulho e Bill virou-se assustado e saiu correndo atrás de mim sem dizer nada a aquele ser atrás dele.
-Anna... Anna, volte. Florzinha... -insistia ele.
-Não me chame de florzinha.
-Anna, me perdoe, foi sem querer.
-Não quero ouvir tuas palavras.
A chuva começou a cair molhando-nos.
Bill me puxou e meu deu um beijo intenso assim como a chuva que caia sobre nós, mas eu não queria sentir o gosto daquela. Eu sentia nojo de mim mesma agora. Ele me traiu! O que eu estou fazendo aqui, correspondendo a esse beijo?
-Me larga. -disse eu, empurrando ele com força. -Me deixa tá.
-Anna... -ele estava chorando. Sai correndo pelas ruas de Frankfurt até chegar a casa, para chorar sobre os lençóis da minha cama.

Seduction Innocence - Capítulo 23

Surpresas, festas.

Acordei me sentindo maravilhosamente bem. Só não gostei de ver que o meu gostosão não estava do meu lado. Ele devia estar pela casa.
Levantei da cama e fui trocar de roupa. Coloquei uma blusa branca e um short jeans qualquer. Quando terminei de fazer minha higiene matinal, sinto dois braços me envolvendo.
-Bom dia, florzinha. -era ele.
-Bom dia, estrelinha brilhante. -eu virei e o abracei. Nós dois nos beijamos romanticamente.
-Feliz aniversário, meu amor. -disse ele, me abraçando novamente.
-Obrigado Bill. -disse eu, apoiando minha cabeça no ombro dele.
-Preparada para a festa? -perguntou ele, se animando.
-Super preparada. -respondi dando um pulinho.
-Então vamos comer e começar a arrumar.
-Yes! -gritei animada.
Quase ninguém estava dormindo, tirando o Georg e a Manu, que pelo que eu tinha ouvido, rolou um romance entre os dois. Pra mim tudo bem, contando que aquele cabeludo não magoe a minha maninha, tudo ótimo.
Eu e o Bill passamos a tarde toda e parte da manhã decorando a casa, enquanto os outros preparavam os comes e bebes da festa.

À Noite

Tomei um banho gostoso, me perfumei toda e vesti minha fantasia. Que era composta por um vestido rosa estruturado na parte de cima e balonê na parte de baixo, uma bota rosa com lacinho num tom de rosa mais escuro, uma cinta-liga rosa, luvinha rosa escuro, rabinho do gato com um laço e um sininho, as orelhinhas e lógico a peruca rosa. Tinha uma gargantilha também. Prontinho, eu já estava arrumada e diria eu, irreconhecível até.
Todos já estavam na sala festejando, só faltava eu. Estava ansiosa para ver o meu vampirão gostosão. É, o Bill estava vestido de vampiro.
-Olha ela ai gente! -disse a Manu, enquanto descia as escadas.
-Linda! -gritou o Bill, me surpreendendo com a minha fantasia.
Todos voltaram a sua atenção para a festa, enquanto cumprimentava simpaticamente algumas pessoas conhecidas que vinham falar comigo. Encontrei o Bill e ele me beijou, encostando-me na parede.
As coisas começaram a ficar mais ‘calientes’, as mãos dele já estavam dentro do meu vestido, quando eu parei-o e disse a frase da minha mana:
-A espera pode ser explosiva.
Ele deu um daqueles sorrisinhos maliciosos que ele só dava pra mim e seguimos para nos acabar de tanto dançar.

Depois da festa.

Quando acabou a festa, o que já tinha passado da meia-noite, tomei um banho para amenizar o cansaço e quando eu sai do banheiro, vestida apenas com um short e uma camiseta, Bill me chamou segurando uma caixa azul nas mãos.
-Florzinha, aceita oficialmente ser minha namorada?
-Ah lógico que aceito amor. -respondi surpresa e sem pensar em nada.
Ele sorriu feliz e colocou a aliança em meu dedo e, em seguida, fiz o mesmo com ele.
-Te amo amor.
-Também. E agora você é minha namorada oficial! -disse ele, entusiasmado.
-Eu sei.
-Mas ainda não acabou. -disse ele, me assustando.
-Não? -perguntei suspeita.
-Vem aqui. -disse ele, puxando-me pela mão.
-Ok.
Eu o segui. Ele parecia levar-me para outro quarto dessa enorme casa. Ele bateu na porta e ficou esperando, sorrindo para mim.
-Entre. -disse a Manu. O que eles estão aprontando?
-Ok. -disse ele.
Entramos nesse quarto e o que tinha nele era mais do que perfeito. Tinha todos os CDs e DVDs deles, CDssingles, guitarra, baixo, baqueta e o microfone do Bill todo autografado por eles, algumas revistas e pôsteres.
-Cara, que perfeito! -gritei. -Quem foi que teve essa idéia maravilhosa?
-Na verdade fui eu, mas todos ajudaram. -respondeu o Bill.
-Obrigado meninos. -disse eu, animada. -Lá no Brasil é muito chato encontrar essas coisas e agora eu tenho e todas! -disse eu, animando-me novamente.
-EEEE! -todos nós abraçamos juntos.
Agora eu tenho certeza de que ganhei amigos verdadeiros.

Já no quarto, após guardar todos os presentes ganhados.

-Bill, hoje eu estou morta. -disse eu, entrando nos braços dele.
-Digo o mesmo. -disse ele, cansado.
-Amor.
-Hum?
-Nós vamos embora amanhã?
-Vamos sim. Você tem curso no dia seguinte.
-É mesmo. São tantos acontecimentos que eu até me esqueço disso. -ele sorriu.
-É. Vou dormir.
-Também.
-Boa noite, minha florzinha. -disse ele, dando um beijo na minha testa.
-Boa noite, minha estrelinha brilhante. -disse eu, recebendo um selinho dele.
E assim foi meu aniversário de 18 anos.

Seduction Innocence - Capítulo 22

Sexy and surprise!

- Bill -

Aproximei-me dela vagarosamente sem que ela não ouvisse meu barulho. Encaixei nossos quadris - de propósito - e peguei o pote de chocolate em pó que ela estava tentando pegar. Ela virou para mim e deu um sorrisinho torto.
Sabia que ela ia tentar pegar o pote das minhas mãos, por isso que eu ameacei não entregar para ela. Ela ficou tentando pegar o pote das minhas mãos, mas eu não deixei. Depois de ter driblado ela, beijei-a com tudo.
Ela se debateu, penso eu por que usei muita força e ela não estava conseguindo respirar normalmente. Confesso, nem eu. Ela parou e se entregou ao beijo, peguei-a no colo e coloquei-a na enorme mesa de madeira atrás de nós. Não era uma cama enorme como as dos quartos, mas em qualquer lugar vale.
Eu soltei dela para respirar e pude contemplar seu corpo abaixo do meu. Ela sorriu e perguntou:
-Camisinha senhor Bill Kaulitz?
-Tudo bem, senhora Anna Rodrigues. -disse eu, entregando o tal para ela.
-Ai sim. -ela agarrou no meu pescoço, ficando sentada na borda da mesa, enquanto eu ficava dentre suas pernas. Eu senti que ela ia tirar as minhas calças, quando a merda da campainha toca. Oh Droga.
-Merda. -disse ela, me soltando. -Agora que estava ótimo. -ela sorriu.
-É.
-Bom isso daqui é meu agora, o dono dela só vai ter ela novamente se ele prometer usar ela comigo. -sorri.
-Prometo. -sussurrei no ouvido dela.
-Vamos.
-Aham.
Nós dois seguimos para a porta. A Anna abriu-a e o mundo dela parou.
Tinha uma garota, não muito alta, quase do mesmo tamanho da Anna. Tinha quase o mesmo físico dela, se eu não soubesse que é a Manu eu diria que era a irmã gêmea dela.
-Manu! -gritou ela, abraçando a irmã com felicidade.
-Anna! Saudade. -disse ela, com sua voz angelical.
-Manu, esse é o Bill, meu namorado. -disse ela, me apresentando a garota. -Bill, essa é a minha maninha, Emanuelle.
-Olá. -disse eu, sendo simpático, cumprimentando-a com um beijo na bochecha.
-Oi Bill. -disse ela, feliz.
-Bom, vou avisar aos meninos que temos uma visita. -disse eu, sorrindo.
-Tudo bem, estrelinha brilhante. -disse ela.
-Até mais, florzinha.
Eu sai e fui chamar os meninos.


- Anna -


Ainda não acredito no que o Bill fez. Ele é o melhor namorado do mundo todo!
-Estrelinha brilhante? -perguntou ela.
-A tatuagem, não se esqueça. -respondi sinalizando o local da tatuagem dele.
-Oh sim.
-Vem menina. -disse eu, chamando-a para ir ao quarto dela.
-Ok. Já vou. -disse ela, seguindo-me.
Levei-a para um dos quartos, ajeitei as malas no closet e sentamos na cama para conversarmos.
-Mana, você nem sabe.
-O quê? -perguntou ela, curiosa. -Transou?
-Não, você atrapalhou.
-Atá desculpa, não tenho culpa de o vôo ter atrasado.
-Nada demais irmã, ainda tem noite.
-Ok. -ela deu uma piscadinha.
-Então, ele me atacou legal na cozinha.
-Olha só. Também, você sabe provocar.
-Nem provoco. -inocente.
-Minta que eu gosto.
Nós duas rimos.
-Vêm os meninos devem estar na sala.
-O Georg também? -perguntou ela, com os olhos brilhando.
-Principalmente ele.
-Ai meu Deus. -ela desesperadamente começou a arrumar os cabelos.
Nós duas descemos avistando todos na sala, se secando. Eu abracei o Bill e disse:
-Gente, essa é a Emanuelle, minha irmãzinha.
-Olá. -disse todos.
-Oi. -disse ela, envergonhada.
-Gente, nós temos que comprar algumas coisas para a festinha. -disse eu, pegando minha bolsa, ao lado da porta.
-Ok. -disseram eles.
-Se cuida, Manu. Já volto.
-Ok.
-Tchau meninos. -disse o Bill.
Eu não conhecia Hamburgo, assim como conhecia Frankfurt, então ele ia me levar nas lojas daqui perto.


À noite.

Eu e o Bill voltamos com o carro cheio de comidas, objetos para decoração entre outros. Deixamos tudo no quarto que estava vazio, já que amanhã pela tarde iríamos arrumar a casa toda para a festa que seria a noite.
Nós dois jantamos, conversamos na beira da piscina e agora estávamos deitados na cama, fazendo o que nós sempre fazíamos: conversar e fazer carinho um no outro.
Abracei-o e percebi que ele estava com calça - sendo que eu estava só de calcinha e uma camiseta qualquer - só ele mesmo para usar calça nesse calor infernal.
-Estrelinha, não se contenha comigo. -disse eu, sorrindo levemente. -Tira essa calça.
-Florzinha, florzinha. -disse ele, abrindo um enorme sorriso malicioso.
-Bill. -repreendi-o. -Eu quero que tu fiques sem calça. Está calor.
-Aham. -disse ele, levantando da cama. Ele tirou a calça que vestia ficando apenas de boxer, já que ele estava sem camiseta.
-Melhorou. -disse eu, sorrindo abertamente. -Gostoso!
-Gostosa! -disse ele, animado indo para de baixo do edredom.
Bill me abraçou de um jeito tão gostoso. Nunca me senti tão protegida quanto como me senti ao sentir esse abraço gostoso.
-Que foi amor? -perguntou ele, sentindo que eu não falava mais.
-Só estou aproveitando mais do seu abraço.
Percebi ele sorrir.
-Vamos tentar novamente? -perguntou ele, sorrindo brevemente.
-Se você estiver ‘animadinho’, tô dentro. -sorri.
-Lógico que eu estou!
-Hora de atacar! -brinquei pulando em cima dele.
Mais uma vez tentamos, mas como sempre - parece até um carma - o celular dele toca.
-Merdaaaaaaaa! -gritou ele.
-Calma. -disse eu, saindo de cima dele.
-Deixa isso pra lá. -ele jogou o celular no chão, fazendo-o automaticamente parar com o barulho irritante.
Ele ia me abraçar novamente, mas o clima já acabou totalmente.
-Nem vem. -disse eu, mal humorada, cruzando os braços na altura do peito.
-Ah. -ele fez bico.
-Outro dia, estrelinha. -disse eu, passando a mão no rosto dele.
-Tudo bem. -disse ele, sorrindo levemente.
-Vamos dormir, por que amanhã eu vou me acabar.
-Ok.
Depois dessa, dormimos.

Seduction Innocence - Capítulo 21

Viagem & Surpresa.


- Anna -


Hoje seria o dia da viagem. Já tinha arrumado as minhas malas e o Bill me disse que é uma festa a fantasia, então arranjei uma da época em que eu fazia Cosplay. O bom de tudo é que em um intercambio só eu estou conhecendo a Alemanha toda.
Nós íamos de avião e depois seguiríamos de carro. Nessa viagem estava eu, Bill, Tom, Georg, Gustav, Julie e Ashley. Só faltou mesmo a minha mana. Saudades dela.
Bom, em relação ao Tom e a Julie, os dois estão namorando, assim como eu e o Bill. E já havia se passado dois meses que eu estou aqui. Simplesmente o tempo passou rápido. Será o que eu ainda vou enfrentar? Perguntava-me o tempo todo olhando para aquele rostinho dele, apoiando no meu ombro, ele estava dormindo. A viagem não foi longa, mas é que na noite passada ficamos a noite toda jogando vídeo-game e lógico, conversando umas besteirinhas enquanto trocávamos beijos e carícias.
Chegamos à chácara. Era uma mansão praticamente, um muro de pedras visíveis com algumas árvores frutíferas à frente e seguindo para a casa, um caminho de cimento liso, não tanto liso, mas para quem via de longe era liso. A casa era laranja e cinza, janelas e portas de madeira cinza. Algumas árvores e flores e bancos imitando uma praça.
Realmente, era uma casa muito linda e quem via de fora realmente era uma casa de campo, mas por dentro, mais lindo do que uma casa da cidade.
Acomodamos nos quartos ficando Tom e Julie no mesmo e eu e o Bill também. Logo que guardamos as coisas, os meninos se dispersaram para a piscina, o lago atrás da casa e assim foi indo. Eu e o Bill ficamos sentados na porta da casa, conversando como sempre fazíamos.
-Eu não consigo me segurar, florzinha. -disse ele, impaciente, batendo os pés no chão.
-O que, estrelinha brilhante? -perguntei, curiosa.
-Eu chamei a tua irmã pra festa.
-E?
-Ela vai vir a qualquer momento.
-Nossa Bill. -disse eu, surpresa. -Obrigado amor. -disse eu, dando um super beijo na bochecha dele. Ficou até vermelho.
-Ai doeu. -disse ele, passando a mão.
-Oh desculpe estrelinha brilhante do meu coração. -disse eu, fazendo carinho.
-Nada demais minha florzinha. -ele se virou e me beijou calmamente. Suavemente ele foi me deitando no banco e ficando por cima de mim. Eu sabia que não era nada demais aquilo, não era possível ele querer transar na porta de casa? Isso é muito estranho.
Ele parou e sorriu:
-Vamos tomar um banho de piscina?
-É pra já. -disse eu, feliz.
Nos dois trocamos de roupa e fomos tomar o tal banho de piscina.

- Bill -


Era incrível como a Anna era linda. Seu corpo era mais do que perfeito, seu sorriso. Ela mudou completamente meu modo de ver o amor, traiçoeiro e mal.
Eu sinto que as coisas com ela não vai ser fáceis, mas tentarei ficar com ela, lutarei por ela, por que eu sei que ao olhar em seus olhos e sentir o poder do seu sorriso eu tinha certeza de que era ela. Ela a mulher na qual eu diria ‘ ela é minha’. A mulher no qual eu diria ‘eu te amo’ todos os dias ao acordar.
Ela veio para a minha direção, abri meus braços prontos para recebê-la. Sorri e beijei-a demonstrando todo o meu amor e todo o meu desejo de ter-la em meu corpo. De ter-la deitada nua sobre os lençóis da minha cama, tocando meu corpo, beijando o seu.
Como eu espero por essa noite!
Então, sem importar com nada ela começou a acariciar minha barriga, mas não por carinho, mas sim por provocação, além de dar pequenos beijos no meu pescoço. Cara, que menina ousada! Acho que é isso que eu gosto nela.
Ela virou de costas para mim, somente para eu ter a visão daquele corpo perfeito colado ao meu. Agarrei-a pela cintura e ficamos assim, observando as ‘crianças’ brincarem naquela enorme piscina.

- Tom -


Cara, como o Bill consegue ficar dois meses sem transar com aquela gostosa? Ficava me perguntando o tempo todo. Eu sei que ela está provocando ele, ela é profissional nisso e ele sabe muito bem.
Fui interrompido de meus pensamentos, quando jogaram uma bola bem na minha cabeça. Só não xinguei por que foi das mãos da minha princesa.
-Desculpa amor. Mas você não viu. -disse ela, com aquela voz manhosa.
-Nada demais, princesa.
-O que o senhor está pensando? -perguntou ela, desconfiada.
-Estou só observando os dois ali.
-Uhm. Cara, não quero nem imaginar o que vai acontecer quando esses dois transarem.
-Eles vão se acabar literalmente. -disse eu, sorrindo.
-Com certeza.

- Bill -


-Estrelinha brilhante, vou comer alguma coisa. -disse a Anna, ameaçando sair da piscina.
-Tudo bem.
Ela saiu da piscina, vestiu minha camiseta - já que ela tinha vindo com a própria - e dirigiu-se para o interior da casa. Esperei ela sair totalmente e fui atrás dela. Os meninos estavam se divertindo na piscina totalmente distraídos, seria o momento perfeito para ter-la. Quem haveria de incomodarmos agora?
Entrei em casa, fui para o quarto e ela não estava lá. Troquei minha bermuda azul, por meu tradicional jeans e camiseta. Desci para ver onde ela estava e lá estava ela na cozinha tentando pegar algo no alto.

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