domingo, 20 de outubro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 27

Isso quer dizer adeus?

Eu acabei de almoçar e o Bill me ligou dizendo que precisava conversar comigo. Eu falei para ele vir até aqui, que eu estava trabalhando num projeto do curso. Um projeto sobre os diferentes estilos de música e suas mixagens, por exemplo, samba-rock e pop rock.
Estava à manhã toda fazendo isso, agora já era umas 3 da tarde. Ouvi uma batida na porta, sabia que era ele.
-Pode entrar! -gritei.
A porta se abriu, era ele mesmo. Lindo, alto e gostoso como sempre. Levantei da cadeira do computador e dei um beijo nele.
-Tudo bem? -perguntei, segurando em seus ombros.
-Tudo ótimo, mas eu preciso muito conversar com você. -disse ele, sorrindo no começo e ficando sério na última frase.
-Tudo bem. -arrastei a minha cadeira e ele pegou a outra que ficava num canto. Ficamos de frente um para o outro, segurando em nossas mãos. Ele fez carinho na minha mão dizendo:
-Você sabe que eu e os meninos estamos terminando o cd. -ele começou.
-Sei sim.
-E só falta o Humanoid em inglês, certo?
-Certo. -respondi apreensiva. Aonde será que ele quer chegar?
-A banda precisa viajar por um tempo para Los Angeles. Ou seja, nós vamos nos separar por um tempo. -disse ele, ainda sério.
-Quanto tempo? -perguntei curiosa.
-Suspeito que seja uns dois três meses.
-Aham. -olhei para o chão por uns segundos e disse - Tudo bem, amor.
-Sério? -perguntou ele, surpreso.
-Sério. Uê é o seu trabalho, não é?
-É. -respondeu ele. -Pensei que você não ia me entender e nós íamos brigar novamente.
-Não, estrelinha brilhante. Eu te entendo, é o seu trabalho. Afinal, eu namoro um vocalista foda de uma banda foda! -disse eu, animada. -É bem obvio que às vezes nós vamos nos separar.
-Que bom que você me entende. -disse ele, me apertando num abraço.
-Assim você me quebra. -disse eu, sorrindo.
-Não quero te quebrar. -disse ele, dando um selinho.
-Nunca nós vamos nos separar. E quando isso acontecer, que seja por um ENORME motivo. -disse eu, abraçando ele novamente.
-Você não sabe o quanto eu te amo. -disse ele, sorrindo muito, enquanto eu sentava em seu colo tão convidativo.
-Você também não sabe o amor enorme que eu sinto por você. Por você eu faria tudo, tudo mesmo. Daria a minha vida se fosse possível.
-Também. -ele me deu um beijo.
Eu levantei da cadeira e puxei-o com a minha mão, guiando até a cama. Ele me seguiu, deitamos na cama e nos amamos algumas vezes.
-Bill quando vai ser a sua viajem? -perguntei, apoiando minha cabeça em seu peito.
-Depois de amanhã. -respondeu ele.
-Por que você não me disse logo? -pulei em cima dele. -Nós temos que matar a saudade desde já! -ele sorriu. Mais algumas vezes fizemos amor.


...

- Bill -


Eu já estava em casa, deixei minha florzinha terminar o projeto dela, enquanto eu planejava o nosso jantar de despedida.
-Ah que bom que vocês estão todos aqui. -disse eu, vendo Tom, mamãe e o Gordon na sala assistindo televisão.
-Oi meu filho. -disse minha mãe, me dando um beijo.
-Oi mãe. -disse eu, sentando do lado do Tom. -Gente, eu preciso conversar com vocês.
-O que seria? -perguntou o Tom, interessado.
-Amanhã a noite será que vocês poderiam me deixar com a casa. Assim, por que eu quero fazer um jantar para a Anna, vai ser a nossa ultima noite. -disse eu, fazendo minha carinha de pidão.
-Para mim tudo bem. Eu vou dormir com a minha princesa mesmo. -disse o Tom.
-Para nós também. -disse o Gordon. -Nós vamos na casa da sua tia mesmo. Já dormirmos por lá.
-Ok. -disse eu. -Que legal! -já fiquei feliz. -Obrigado gente. -agradeci. -Licença, que agora preciso ir fazer umas compras.
-Tudo bem. Se cuida, filho. -disse a minha mãe, preocupada.
-Obrigado mãe.
Sai correndo para pegar a minha bolsa e, em seguida, fazer compras para amanhã e para a viagem também.

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