domingo, 20 de outubro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 25

Eu preciso sentir você.

Levantei da cama e fui tomar um banho para acalmar o espírito. Vesti apenas uma camisa listrada e curta e uma saia curta. Voltei-me a deitar-me na cama. Eu sei que eu sou muito ciumenta, mas isso foi o cúmulo da traição.
Agora pequenas lágrimas molhavam a fronha delicada do travesseiro. Minha mente estava tão confusa que não sabia nem o que dizer, nem o que falar. Apenas queria dormir em meu sono profundo. Mais uma vez ele conseguiu me fazer chorar.
Ouvi um barulho, vinha da porta do terraço. Levantei da cama, apanhei meu roupão branco e caminhei em direção a porta. Afastei a cortina e o vi, era ele. Como ele conseguiu subir aqui?
Abri a porta, com uma expressão confusa invadindo meu rosto.
-O que você quer? -perguntei entrando no meu quarto.
-Preciso conversar com você. -respondeu ele, me seguindo. Ele fechou a porta e segurou na minha mão como um sinal para eu parar de andar.
-Fale. -disse eu, parando tentando olhar em seus olhos.
-Bom, Anna, aquela garota vem me perseguindo há muito tempo, acho que desde os meus 17 anos e ela sempre fingir não me conhecer e eu sempre finjo que não a conheço. Ela é muito antipática e começa sempre com aquele papinho de se eu tenho namorada ou não. Quando ela me beijou eu deixei só para ver se ela largava de mim. -ele parou de contar essa história e eu olhei para baixo confusa - Agora você me perdoa?
-Não sei se devo. -respondi, olhando para baixo, passando a mão dentre os meus cabelos.
-Anna, eu te amo. -insistiu.
-Você escondeu isso de mim! -insisti, ainda sem encará-lo.
-Tudo bem. -sua voz saiu fraca e rouca.
Nenhuns de nós disseram alguma palavra, eu não conseguia encará-lo e o silencio era perturbador. Esse mesmo silêncio foi quebrado pelo barulho de algo de prata caindo sobre o piso.
Instantaneamente, olhei para a direção no qual o barulho me guiou e lá estava a aliança dele. Eu olhei para ele e ele disse:
-Se é assim que você quer.
Eu não disse nada, pequenas lágrimas saiam dos meus olhos e percorriam meu rosto. Bill colocou a mão na boca como se aquilo ajudasse a evitar chorar, mas ele não agüentou e desabou em lágrimas, chorando e chorando.
Meu coração partiu em mil pequenos pedaços ao ver-lo assim, chorando por um motivo besta meu. Abaixei, peguei a aliança dele, pedi que estendesse a sua mão e ele o fez parando de chorar. Coloquei a aliança no dedo dele, fechei a sua mão e dei um beijinho nela, em seguida, eu disse:
-Não posso deixar meu amor ir embora triste.
Ele não disse nada, apenas me abraçou forte. Como eu disse a ele, não podia o deixar ir embora assim. Eu o encontrei, realizei meu sonho. Eu o amo e ele me ama, por que eu deixaria ele ir embora triste por um motivo besta de ciúme?
Ele me soltou e eu peguei a ponta do roupão e delicadamente limpei a maquiagem borrada dele, enquanto ele ficava imóvel, apenas com um sorriso de felicidade nos lábios.
Ele me abraçou mais uma vez dizendo:
-Estou tão feliz por você ter me perdoado. Não sei viver sem você, minha florzinha.
-E eu sem você, estrelinha brilhante.
-Eu te amo.
-Eu te amo muito. -dito isso ele me beijou carinhosamente. Senti-o pegar nos meus quadris, como se quisesse que eu subisse em meu colo e foi o que eu fiz. Ele sorriu e voltou a me beijar, agora me levando assim para a cama.
Ele me deitou nela, ficando por cima de mim. Nosso beijo continuou, mas com um desejo a mais, aquele desejo de todas as nossas tentativas frustradas. Dessa vez ninguém irá nos atrapalhar, pois nada nos importam agora, somente ele e nosso amor.
Suas mãos percorriam meu corpo por de baixo da camisa delicada que usava. Minhas mãos apenas acariciavam seu pescoço, deixando pequenas marcas avermelhadas.
Sua boca nunca desejou tanto o meu pescoço como agora. Seus lábios começaram a explorar o canto da minha boca, descendo para o meu queixo e finalizando no pescoço. Onde ele caprichou, brincando com a língua, beijando fazendo marcas arroxeadas surgirem em meu pescoço. Aquilo era bom, dizia que eu tenho um dono. Calma, já vou deixar marcas no dele, para dizer que ele tem uma dona, muito ciumenta por sinal.
Seus beijos desceram até o pequeno e singelo decote que a camisa fazia sobre mim. Ele parou tudo, olhou nos meus olhos apreciando cada detalhe deles. Um leve sorriso surgiu em meus lábios, contagiando os dele que torceram num sorriso tão lindo que acalmava qualquer pessoa. Principalmente a esquentadinha aqui.
Bill abriu delicadamente os botões da camisa, revelando meus seios. Seus lábios se torceram num sorriso perverso. Acariciei seu rosto, enquanto ele fechava os olhos para sentir o toque das minhas mãos em seu rosto.
Bill não resistindo, subiu novamente em meu corpo beijando suavemente a minha boca, mantendo um sincronismo dos nossos lábios unidos em um só. Puxei a barra de sua camiseta o fazendo soltar meus de meus lábios e erguer os braços, enquanto tirava sua camiseta, mostrando aquele corpo coberto de tatuagens no qual eu tanto desejara agora e sempre.
Ele voltou a me beijar, adentrando suas mãos pela camisa que ele não tinha tirado por completo. Ele voltou a brincar com o meu pescoço, enquanto eu podia sentir claramente seu desejo por mim, dentre as minhas pernas.
-Agora é a minha vez. -disse eu, virando ele na cama. Não sei como eu consegui fazer isso.
-À vontade. -disse o Bill, sorrindo perversamente.
Eu sorri e antes de começar a provocação, beijei-o intensamente, provando cada parte de seus lábios, provando daquele gosto do qual eu nunca enjoaria, do qual eu sempre desejaria mais e mais.
Beijei seu pescoço, brincando com a minha língua nele, dando mordidas leves, fazendo os primeiros gemidos da noite surgirem em sua garganta. Abaixei mais beijando todo o seu peito e abdômen. Suas tatuagens foram contornadas pela minha atrevida língua e pela ponta das minhas enormes unhas pintadas de negro.
Sentei em suas pernas, voltando à atenção para os botões da sua calça jeans preta. Desabotoei-os, Bill levantou segurando-me para não cair, já que isso foi um momento inesperado vindo dele.
Ele beijou-me, enquanto com uma mão segurava-me e com a outra acariciava a minha perna, subindo para dentro da saia. Sua mão que me segurava, subiu para os meus cabelos, puxando-os levemente para trás, me fazendo jogar minha cabeça para trás também. Bill aproveitou e beijou meu pescoço com gosto, enquanto marcas arroxeadas já estavam bem evidentes naquele local e desceu a língua até o meu colo, me dando mais vontade de que ele também passasse a língua em meus seios.
Empurrei-o levemente, fazendo ele se apoiar na cama, apenas com os cotovelos. Sorri com aquilo, eu disse que era a minha vez de me divertir um pouco. Sorri e deslizei pelas suas pernas, até ficar de joelhos no chão, rendida a ele. Ele me observou com aquele olhar de tentação dele, mantendo um leve sorriso perverso em seus lábios brilhantes cheios de desejo.
Subi minhas mãos por suas pernas, Bill levantou um pouco, auxiliando a retirada da sua calça. Deixei-a de lado e voltei minha atenção para o que eu mais queria agora. Ele iria provar do que eu sou capaz.
Fiquei feliz ao ver o volume que estava por baixo daquele boxer preto, com o nome dele no elástico. Dei uns beijinhos por cima. Realmente, era excitante vê-lo suspirando, tentando acalmar o corpo estremecido. Mais uma vez ele se curvou, tirando a boxer, revelando a nossa fonte de prazer.
Tomei seu membro em minha boca, sugando-o com força, acariciando com as minhas mãos curiosas e passando a minha mão em seu saco escrotal. Bill arfava, gemia alto, chegava a gritar até. Suguei ainda com mais força, explorando toda a extensão de seu membro pulsante cheio de prazer fazendo movimentos circulares com a minha língua.
Ele mordia o lábio, enquanto ocasionalmente chamava roucamente pelo meu nome. Passei minha língua em seus sacos escrotais e voltei a chupar seu membro. Senti seu líquido preencher minha boca. Após lamber tudo, senti-me vitoriosa por poder dar prazer para ele. Agora, agora ele ia vingar em mim. Medo.
Levantei, ficando em pé na frente dele. Primeiro terminei de tirar minha camisa e depois, após ele se aproximar mais de mim, tirei a minha minúscula saia, revelando que eu estava sem nada por baixo.
-Sabia que você estava sem nada por baixo. -sussurrou ele, no meu ouvido.
-Eu senti isso, quando você tocou lá. -disse eu, maliciosa.
Eu o beijei, fazendo-o provar de seu próprio gosto. Deitei na cama, apoiando minhas costas na cabeceira da cama. Bill se ajoelhou de frente para mim, com o seu membro novamente ereto. Tirei um preservativo de debaixo do travesseiro e pedi que ele colocasse. Mesmo nesses momentos, temos que prezar pela proteção.
Ele pegou nas minhas pernas, após colocar o preservativo, e penetrou-me fortemente fazendo um gemido rouco sair de minha garganta.
Os primeiros movimentos foram suaves, enquanto me ajeitava numa posição mais confortável. Após já estarmos envolvidos numa posição mais agradável para ambos, os movimentos foram se intensificando cada vez.
-Mais, por favor, mais... -implorava por mais, sempre mais, enquanto passava com a minha mão pelo meu corpo. E ele estava sempre me obedecendo, gemendo tão alto quanto eu.
Estávamos quase para atingir o orgasmo, quando ele tornou a acariciar meus seios, prolongando cada vez a minha chegada ao ponto mais alto do prazer.
Os movimentos foram ficando mais lentos, avisando que já havíamos chegado ao ápice do prazer. Ele descaiu em cima de mim, arfando e suando.
Seu rosto estava vermelho, todo molhado de suor, seus cabelos estavam num misto de molhado com seco. Eu então estava molhada de suor, cheirando ao perfume dele que foi claramente acentuado e empreguinado na minha pele enquanto fazíamos amor.
Finalmente, fizemos amor sem que ninguém nos interrompesse. Nós desejávamos isso há tanto tempo e agora estávamos recuperando nossas respirações aceleradas pelos movimentos que nos fizeram a ir ao céu.
Fui tirada dos meus pensamentos quando senti sua língua adentrar meu sexo. Eu sabia que ele ia revidar. Ele continuou e continuou, passava rapidamente a língua entre os maiores lábios da minha vagina, a abrindo mais e passando a língua nela até tocar onde ele queria tocar. Em poucos segundos já estava tendo um segundo orgasmo.
Bill sorriu vitorioso por mostrar quem manda ali eu sorri e o agarrei na cama e o coloquei em cima de mim. Ele voltou a beijar meu pescoço, passou a ponta de sua língua em meu colo, chegando em meu seio,ele o apertou mais e os juntou e foi ai que ele começou a chupa-los, me deixando cada vez mais louca.Até que ele parou, sorriu e me deu um beijo quente. Ficamos brincando um pouco mais. Ele fazendo cócegas em mim e eu nele.
-Vamos tomar banho? -perguntei levantando em cima dele.
-Sim, sim. -respondeu ele, alegre.
Levantamos da cama e fomos parar no banheiro. Tomamos um bom banho quente para limpar nossos corpos do suor que os cobria. Acabamos por fazer amor novamente.
Terminei meu banho e deixei-o no banheiro secando os cabelos molhados e fui trocar os lençóis por outros mais limpos. Peguei um cobertor e coloquei-o em cima da cama. Ajeitei as roupas dele sobre a cadeira e troquei meu roupão pelas roupas que eu iria usar anteriormente para dormir, só que dessa vez coloquei uma calcinha por baixo.
Deitei na cama e ele apareceu, vestiu seu boxer e a camiseta e veio me acompanhar debaixo dos lençóis e do cobertor quentinho para a noite fria que estava do lado de fora.
-Nunca pensei que essa noite com você poderia ser tão perfeita. -disse ele, passando o braço em volta da minha cintura, trazendo-me para mais perto dele.
-Também, amor.
-Obrigado por me proporcionar essa noite tão... Quente e perfeita.
-O mesmo para você. -disse eu, sorrindo brevemente. -Bill?
-O que? -perguntou ele, atencioso.
-Err, promete que nunca mais vai mentir para mim?
-Prometo.
-Como você veio parar aqui?
-Bom, a arvore da minha casa, para aqui na sua varanda.
-Você subiu numa arvore?
-Por amor eu faço tudo.
Eu sorri e dei um selinho nele, o que ocasionou num beijo delicado e romântico. Que me lembrou o nosso primeiro beijo.
-Eu te amo muito.
-Também.
Depois de tudo o que aconteceu entre nós, agora a única coisa que meu corpo pedia era uma boa noite de sono ao lado do meu amado.

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