domingo, 29 de setembro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 20

Festinha. Romance.

Eu e a Julie após trocarmos de roupa, decidimos dar uma festinha para comemorar as fotos. Todos nos ajudamos a guardar as coisas dos cenários antes de ligarmos o som e assaltarmos a geladeira.
Coloquei uma saia e uma camiseta qualquer era apenas para curtir um som bebendo alguma coisa mesmo. Sentamos todos no meu quarto, menos a Julie, ao redor do notebook para vermos as fotos, bebermos alguma coisinha e tals. Bom, o Tom sumiu do quarto e a Julie também, vejo que não vai dar boa coisa.

- Julie -


Eu caminhei até a cozinha e sentei no balcão, vestindo apenas uma calça skinny preta, uma camisa aberta mostrando meu sutiã colorido e estava calçando uma bota preta de salto. Peguei um copo com suco de laranja e fiquei fitando o copo com aquele líquido laranja quando sinto uma presença perto de mim, mas somente pelo perfume que ficou no ar já sabia que ele estava presente.
-Oi Juh. -disse ele, risonho.
-Oi Tom. -respondi sem demonstrar interesse.
Ele pegou alguma coisa que eu não vi, parecia ser suco também, tomou olhando para a janela e, em seguida, deixou o copo na pia e caminhou na minha direção. Antes mesmo que ele viesse até mim eu já sai dali, mas senti o braço dele puxar-me novamente.
-Tom, deixa-me.
-Julie, por que você foge de mim? -perguntou ele, perplexo.
-Por que não quero me envolver. -respondi encarando seus olhos.
-Não quer se envolver?
-Não quer me magoar, não quero ter que chorar por ti. Já sofri muito por amor e sei todas as dores que ele trás. -respondi mantendo minha seriedade.
-Eu prometo que não te magoarei linda.
-Você vai me usar e colocar-me de canto. Eu sei sobre ti, sei sobre a Anna, Tom. -disse eu, triste.
-Eu não vou te usar. Se o meu quiser te amar é querer te usar, eu não sei de mais nada. Julie desde que eu comecei a falar contigo nunca mais te tirei da cabeça. -desabafou ele, ainda perplexo.
-Estou confusa. -respondi com a cabeça baixa após ouvir todo esse desabafo.
-Apenas me beije. -disse ele, se aproximando perigosamente de mim, com um olhar que falava mais do que qualquer palavra.
Antes de eu dizer-lhe algo, Tom beijou-me mantendo um sincronismo perfeito dos nossos lábios num movimento intenso e gostoso. Senti Tom pegar em meus quadris com força, forçando-me a subir em seu colo.
Encaixei minhas pernas uma do lado do seu corpo e abracei ainda beijando. Tom para equilibrar o peso em seus braços fortes, colocou-me em cima do balcão. Ele parou o beijo e arfando disse:
-Viu não teve nada demais. Garota eu te amo e olha que eu nunca disse isso para nenhuma garota que não fosse a minha mãe, lógico. -um sorriso torto surgiu naqueles lábios que eu tanto desejava.
Eu não disse nada, apenas o beijei novamente. Tom me levou para o meu quarto e lá fizermos amor sem culpa e sem inibição alguma.

- Anna -


-Caraca, o Tom e a Julie não vão parar não? -comentou o Georg, ouvindo os barulhos vindos do quarto vizinho.
-Sei lá. -respondeu o Bill desinteressado apenas mexendo no meu notebook.
-Quem é? -perguntou o Georg ao ver a foto da minha irmã no notebook.
-Essa é a Emanuelle, minha irmã mais velha.
-Quantos irmãos você tem? -perguntou a Ash.
-Eu tenho dois. O Luís Carlos e a Manu. -respondi lembrando-se da nossa ‘amizade’.
-Uhm. Ela se parece um pouco com você.
-Também com esses litros de tinta no cabelo. -brinquei. Todos riram.
De repente um alerta de e-mail novo apareceu no notebook. Pedi para que o Bill abrisse para eu ver. Era do e-mail da Manu e dizia o seguinte:

‘ Nossa maninha, bom pra ti e que vocês se amem bastante. Mas mudando de assunto, será que não dá para você vir para cá? Seu aniversário está chegando garota e eu e o Lu queremos estar perto de ti nesse dia tão especial. Seus 18 anos. Responda-me.
Amo-te,
Manu ’

-Ela falou de nós. -Bill sorriu.
-É. -respondi sem dar interesse. -Tinha até esquecido do meu aniversário. Mas o pior é que eu vou fazer 18 e queria que esse dia estivesse ao lado da Manu, mas é uma burocracia do caramba para eu poder sair do intercâmbio e ir pra lá.
-Nossa que triste. -disse a Ash.
Todos ficaram em silêncio até o Bill se manifestar.
-Sabe, o Gordon tem uma chácara legal lá perto da nossa antiga casa, em Hamburgo. Se você tiver a fim de ir para lá.
-Ótima idéia. -disse eu, feliz.
-Então eu vou lá falar com ele para pegar as chaves e tudo e sexta-feira nós vamos, ok? -perguntou ele, levantando da cadeira, dando um selinho em mim.
-Obrigado, estrelinha brilhante. -sorri.
-Já volto, florzinha.
-Ok.
Ele se foi e o Gustav ficou no lugar dele. Continuamos a festinha

- Bill -


Eu tenho que fazer ela feliz ou eu não me chamo Bill Kaulitz! -pensava eu indo para casa enquanto mentalizava o e-mail da tal Manu na cabeça.
Fui até o meu quarto, sentei-me de frente para meu notebook e mandei o seguinte e-mail.

‘ Manu, aqui é o Bill, namorado da Anna. Eu queria fazer uma surpresa para ela em trazer você para Hamburgo numa chácara onde iremos passar o fim de semana e dar uma festa, lógico. Se você não puder vir por causa do dinheiro, me avise que te mandarei a quantia precisa.
Obrigado!
Beijo,
Bill. ’

Peguei o telefone e liguei para um monte de gente. Primeiro para o Gordon somente para eu falar da idéia, ele até me disse onde está a chave. Depois para uma loja de discos e DVDs e depois e quando os meninos me chegassem iria conversar com eles sobre os ‘presentes’ e de minha parte vou pedir-la oficialmente em namoro.
-Mãe? -perguntei ao ver uma sombra passar perto da minha porta.
-Oi filho. -disse ela, sempre sorridente, dando um beijo na minha bochecha.
-Mãe eu preciso de uma idéia sua.
-Para quê?
-Para uma festa da Anna. Queria que fosse algo temático.
-Que tal festa a fantasia?
-Uma ótima idéia. -respondi.
-Quem vocês vão convidar?
-Os amigos mais próximos dela e se a irmã dela responder uma surpresa a mais. -respondi sorrindo.
-Que legal.
-Mãe eu vou pedir-la em namoro. -disse eu.
-Sério? Que bom.
-É. Olha esse anel. -disse eu, mostrando a foto de uma aliança que estava na tela do notebook.
-Nossa Bill. Muito lindo.
O anel era em prata rodeado de pedrinhas e a pedrinha do meio tinha um formato de coração.
-Então mãe. Obrigado.
-De nada.
Ela ia saindo quando eu a chamei novamente.
-Mãe!
-O quê filho?
-Te amo.
-Também. -ela me deu um pequeno beijo na bochecha.
Depois disso, obviamente, voltei para falar com a minha florzinha e os outros já tinham ido, menos o Tom que ficou lá sem falar nada. Eu fiquei umas horinhas fazendo carinho nela e conversando.

Seduction Innocence - Capítulo 19

Seduction Innocence.
Já era noite, noite do dia em que íamos fazer a pequena sessão fotográfica. Eu e a Julie já estávamos de banho tomado, vestidas com o primeiro tipo de lingerie que usarmos primeiro. A Johan que costurou as lingeries igualzinhas as dos desenhos da Juh. A Johan era costureira profissional. E as meninas compraram os acessórios.
-Bill para! -disse eu, enquanto o Bill me sufocava com tanta maquiagem.
-Tá parei. -disse ele, largando o rímel na penteadeira.
-E ai? -levantei da cadeira.
-Linda. -disse a Julie. -Bill, cuidado com o que ela está vestindo por de baixo desse roupão. -disse ela, arrancando um sorriso perverso naquela boquinha linda dele.
-Oia ele ficou excitadinho. -disse a Ash, que tinha ido ao quarto para pegar lençóis para enfeitar o cenário lá na sala.
-Não fiquei nada. -disse ele, manhoso.
-Ah, o Tom pediu para vocês descerem que está tudo pronto. -disse a Ash.
-Nós já vamos. -disse a Julie.
A Julie desceu, enquanto eu ajeitava meus cabelos.
-Bebê. -chamei pelo Bill, que estava ajeitando os nossos utensílios para retocar a maquiagem lá em baixo. -Estou bonita mesmo?
-Está sim, só não gostei do bebê.
-Quer que eu te chame de quê? -perguntei, ironizando minhas palavras. -Gostoso?
-Não.
-Já sei. Estrelinha brilhante.
-Sou sua estrelinha brilhante. -disse ele, sorrindo meigamente pegando na minha cintura. -E você é minha florzinha. -eu sorri e ele deu-me um beijo calmo. Nós tentamos esquecer-se do acontecimento de ontem.
-Cadê os dois? -perguntou o Tom, impaciente.
-Estão se pegando no quarto. -respondeu a Ash, ajeitando o ambiente todo, que estava cheio de velas rosadas e brancas, lençóis da mesma cor, de tecidos diferentes e o ambiente estava todo escurecido. Uma música calma envolvia o ambiente.
-Oh Deus.
-Chegamos! -disse eu, descendo as escadas, animada.
-Pronto. Quantas fotos serão? -perguntou o Gustav, segurando uma câmera. Ele faria outras fotos de ângulos diferentes, para dar mais personalidade, enquanto Tom faria as frontais.
-Serão 10 fotos, de estilos diferentes.
-Ok.
-Nós faremos as primeiras individuais e depois nós duas juntas. -disse eu, tirando o roupão.
-Tudo bem.
-Lá vai. -disse eu, sentando no sofá. -Vou incorporar a personagem que acabou de acordar.
-Sexy. -disse o Tom, safado.
Fiquei de joelhos no sofá com os braços para cima como se estivesse me espreguiçando de verdade. Choviam flashes em mim. Senti-me uma modelo agora.
-Sua vez. -disse eu, para a Julie.
-Ok. -disse ela, tirando o roupão.
Ela sentou no sofá, toda menininha inocente e sensual. Percebi o que o Tom gostou da idéia por que ele só sorria para ela. Eu falei esses dois ainda vão ter um romance.
-Pronto, agora as duas. -disse o Tom, com cara de fotografo profissional.

As duas subiram no sofá, com a Anna meio que se tampando com um roupão de seda e a Julie atrás dela como se tivesse contando um segredo no ouvido dela.
Nossa como era excitante ver as duas assim, como eu desejava ter as duas na minha cama agora vestidas desse jeito. Acho que nem Deus sabe.
Via que o Bill também gostará da cena, já que seu sorriso está maior do que o comum. Também né, com essas duas assim quem é que não ficaria?
Elas trocaram de posição algumas vezes, antes de começarem a tirar as fotos na escada, já que elas já tinham trocado as lingeries.

-Pronto, estou sem idéia. -disse eu, irritada.
-Bill, por que você não tira foto com ela? Tira a camiseta. -disse a Julie.
-Porque eu? -perguntou ele, manhoso.
-Por que não sou eu que tenho o corpo tatuado. -disse ela, iniciando uma pequena briga.
-Aff. -disse ele, tirando a camiseta.
-Agora sim. -disse a Julie, jogando a camiseta dele para trás.
Subi na escada e Bill ficou embaixo segurando no corrimão assim como eu. Ele encostou os lábios nos meus como se fosse me beijar. Essa foto saiu perfeita.
-Sua vez Tom. -disse eu. -Só que com a Julie. -os dois ficaram vermelhos, mas o Tom já foi logo abraçar a Julie, sem tirar nenhuma peça de roupa como o Bill - mas o Bill só foi sem a camiseta por causa das tatuagens, para dar um toque a mais ora! - os dois sentaram no sofá, quase se beijando também.
-AH meninos vocês também. -disse eu, largando a câmera. -Agora todos vão participar!
Eles me olharam com uma cara do que eu vou fazer? Mas eu já fui me infiltrando no meio dos dois e pedi que eles fizessem uma carinha sensual - coisa nada difícil para os G’s - e pronto a foto ficou perfeita. Depois foi a vez da Julie, ela ficou no meu lugar. E bem óbvio, fazendo uma pose diferente.
-Nossa, que fotos perfeitas. -disse eu, vendo as fotos na câmera. -Tá faltando tu Ash. -disse eu.
-É. -disse ela, desanimada.
-Tom, prepare a câmera. Eu vou tirar com essa gatona. -brinquei.
-Tudo bem. -disse ele, sorrindo.
Nós duas ficamos de joelho no sofá e eu com a mão na alça do vestido preto e curto que ela usava. Abaixei um pouco ele para dar aquele ar sensual das fotos anteriores.
-Prontinho. -disse o Tom.
-Maravilha! -disse eu, vendo as fotos.
-Olha quem tirou! -disse o Tom se achando.
-Há. Chato. -disse eu. Ele me abraçou amigavelmente.
-Gente, nós vamos trocar de roupa e já voltamos. -disse a Julie me puxando para cima.
-Ok.

Seduction Innocence - Capítulo 18

Destiny.

Depois que decidimos parar com a brincadeira, todos começaram a se dispersarem da sala. Tom, Georg e Gustav foram jogar vídeo game, Ash e Julie foram fazer compras para amanhã e eu fiquei com o Bill.
Era incrível como tudo mudou depois que eu conheci. Sempre vivi amores turbulentos e com ele foi diferente - não que esse começo fora confuso e turbulento - mas eu sei que o amo de verdade, não era pequenas aventuras que eu tinha vivido como a que eu vivi com o Tom. Era amor mesmo, entre nós existia um carinho recíproco. Mas também existia um desejo enorme e isso eu sentia a cada segundo que passava ao seu lado. Mas como a Manu diz: ‘a espera pode ser explosiva’. Quando tiver que acontecer, acontecerá. Não quero algo que não aconteça naturalmente, quero algo natural e cheio de amor e desejo!
Bill me abraçou forte dizendo:
-Nunca mais quero me separar de você.
-Também. Eu te amo.
-Também. - ele me beijou.
Suavemente ele foi me deitando no sofá, correndo as mãos pelo meu corpo delicadamente, enquanto nossos lábios estavam conectados um ao outro num suave toque do amor. Bill subiu em cima de mim, equilibrando o peso de seu corpo para que não me incomodasse com aquilo tudo em cima de mim.
-Nossa, não dá pra vocês subirem pro quarto não? -disse o Tom, irônico descendo as escadas com os meninos o seguindo.
-Ai Tom, para de ser chato. -disse eu, ainda com o Bill em cima de mim.
-Eu quero jogar vídeo-game não pode?
-Oh droga. -disse o Bill, emburrado me ajudando a levantar.
-Obrigado. -disse o Tom, sentando no sofá ao lado dos meninos.
-Bill, vamos dar uma volta? -perguntei.
-Seria ótimo. -disse ele, feliz. -Só vou pegar meu casaco. Espere-me.
-Ok.
Ele subiu para o quarto dele pegar o tal casaco. Fiquei olhando os meninos brigando por causa de um aparelho eletrônico de diversão. Balancei minha cabeça pensando: ‘que crianças’.
-Vamos. -disse ele, colocando o casaco em mim.
-Sim. -respondi, sorrindo.
Ele me deu a mão e seguimos para o centro da cidade, andando mesmo.
Ficamos conversando sobre coisas bobas da vida. Era incrível como a voz dele soava em meus ouvidos como mágica. O sorriso dele acalmava meu coração, assim como nos milhares de fotos que eu tinha dele no meu computador há alguns meses atrás - já devem ter formatado ele e sumido com as minhas lindas fotos - mas o que importa agora é que eu realizei meu sonho, realizei o sonho de milhares de garotas ao redor do mundo que sonhavam em conhecer Bill Kaulitz, o romântico e amigo.
Passamos pelas ruas calmas de Frankfurt, quando uma mulher com um vestido colorido pega na minha mão fazendo-me parar imediatamente.
Soltei a mão dos dois, um tanto assustada e essa mulher disse:
-Anna Rodrigues? -perguntou ela, na minha mão novamente assustando tanto eu quanto o Bill.
-S-sim. -respondi, gaguejando.
-Bill Kaulitz? -perguntou ela, diretamente para o Bill.
-Sim. -respondeu ele, assustado. -O que você quer senhora?
-Quero dizer-lhes o futuro dos dois.
-O que tem nosso futuro? -perguntei assustada.
-Vocês dois ficaram juntos para sempre. -nós dois sorrimos. -Mas, tudo poderá ir água a baixo se as decisões tomadas não forem às certas. Os obstáculos entre vocês serão vários, dentre eles um antigo amor obsessivo e um filho.
-Um filho? -perguntei. -Mas nós dois nunca... -não terminei a frase.
-Vocês terão a sua noite romântica e depois disso tudo mudará completamente. -disse ela, nos assustando. Não era possível, irei viver um amor turbulento novamente.
-Nós temos que ir. -disse o Bill, interrompendo meus pensamentos.
-Vão, mas tomem a decisão certa. O destino quer testá-los para saber se estão aptos a viver um grande amor. -disse ela, calma. -Sigam seus corações.
Nós dois fomos ainda trêmulos e espantados pelo que aquela mulher disse a nós. Acabamos por voltar para casa sem dizer nada.
Na porta da minha casa eu parei-o e disse:
-Bill, e se tudo que ela disse for verdade?
-Eu estarei sempre ao seu lado. -disse ele, soltando um sorriso de nossos lábios. -Amor. -ele colocou a mão na minha barriga. -Seja o que for nós vamos ter esse filho. -eu sorri. -Num futuro não muito distante. -ele me beijou me acalmando profundamente.
-É incrível como seu sorriso me acalma.
-Igualmente para ti.
-É um claro sinal que nós estamos apaixonados.
-Eu sei. Amo-te.
-Também.
Cada um foi para a sua casa.

Seduction Innocence - Capítulo 17

Verdade ou desafio?

Dois dias se passaram e já estávamos de volta a Frankfurt.
Hoje como de costume estávamos todos juntos, até a Ash e a Julie. A Ash conversou comigo sobre o acontecido e pediu perdão e eu dando segundas chances aos outros, perdoei-a.
A Julie já estava mais acomodada com os meninos e principalmente com o Tom. Eu desconfio que esses dois ainda vão ter um romance.
Bom, de minha parte e do Bill está melhor impossível. E espero que assim seja por um bom tempo.
-Gente. Vamos brincar de verdade ou desafio? -perguntei, para animá-los.
-Ora, vamos sim. -respondeu o Tom, animado.
-Eu quero! -disseram os outros.
-Então vamos. -disse eu, pegando a caneta em cima da mesinha, enquanto todos se reuniram em volta dessa mesma mesinha. -Bom a ponta é a pergunta e a parte de trás é a resposta.
-Bom, eu começo. -disse o Tom, girando a caneta.
De Anna para Tom.
-Há! -disse eu, dando um pulo. -Verdade ou desafio?
-Logicamente, desafio! -respondeu ele, lançando um sorriso malicioso.
-Bom... -disse eu, coçando o queixo. -Tom beije a Julie. -disse eu.
-M-mas... -disse ela, assustada. -Por que eu?
-Vai logo!
-Agrr. -resmungou ela.
-Vem, linda. -disse o Tom, puxando ela pela cintura.
Ele deu um beijo calmo nela e aos poucos eles foram se abraçando e se entregando.
-Cof, cof. -disse eu, para is separarem.
Eles sorriram e voltaram aos seus lugares.
-Próximos. -disse o Tom, girando.
Bill para Anna.
-O que você quer, amor? -perguntou ele, sorridente.
-Desafio! -falei energética.
-Uia. -disse ele. -Bom, dance aquilo que você vive dançando no seu quarto. Pensa que eu não vejo? -perguntou ele.
-Hardstyle?
-Eu não sei, mas aquilo que você sempre faz.
-É hardstyle. -disse eu, me levantando. -Bom, eu danço, mas eu não sou profissional então não zoem.
-Tudo bem. -disseram eles.
-Bom. -disse eu, ligando o celular. -Não estranhem a música, mas ela é assim mesmo.
Coloquei na música Hardstyle Sex - DJ Asa. Comecei a dançar, deslizando meus pés sobre o chão.
Terminei a dança e desabei no chão, cansada.
-Caracas, que ótimo. -disse o Tom.
-Dança bem, hein? -perguntou o Tom.
Obrigado. -disse eu, feliz. -Continuando. -disse eu, retomando o fôlego e girando a caneta.
Georg para Gustav.
-Verdade ou desafio? -perguntou o Georg para o Gustav.
-Verdade.
-O que você acha da Ash?
-Uhm... Eu... -ele não conseguia falar. -Bonita. -ele ruborizou instantaneamente.
Todos sorriram. Outros que ainda vão dar em romance.
-Podemos continuar? -perguntou o Bill, sarcástico.
-Sim. -responderam os dois juntos e instantaneamente.
Ashley para Tom.
-Verdade ou desafio?
-Verdade.
-O que você quer fazer com a Julie?
-Uia é melhor nem falar. Mas envolve cama e nudez. -todos abriram a boca, espantados. A Julie só faltou abrir um buraco e entrar nele.
-Tom, Tom. -disse a Ash, sorrindo.
-Uê falei a verdade, não queriam a verdade?
-Ah. -disse ela.
-Bom, continuem. -disse eu, botando ordem no lugar.
Julie para Anna.
-Verdade ou desafio?
-Desafio. Hoje eu estou para desafios.
-Bom. -um sorriso perverso surgiu nos lábios dela. Sabia que não ia sair boa coisa. -Bom, beije o Bill do pescoço até a tatoo de estrela.
-Oh. -disse ele, assustado. -Por que eu?
-Você quer que eu mande outro? -provocou ela.
-Não, não.
-Ai droga. -disse eu, saindo do meu lugar e indo para o Bill.
Bill se afastou para trás e esticou as pernas, apoiando o corpo pelos cotovelos no chão. Mordi o lábio, antes de iniciar essa ‘tortura’.
Iniciei o beijando o pescoço dele de leve, desci passando-os por cima da camiseta fina que usava. Acariciei seus braços com a minha unha bem de leve. Beijei a barriga dele de leve e com toda a permissão dele, levantei a blusa dele e beijei a estrela.
Levantei e voltei ao meu lugar, dando uma piscadinha a ele.
-Uii, olha o Bill ficou excitadinho. -disse o Georg, fazendo todos rirem e acabar levando uma ‘almofadada’ do Bill.
-Vamos parar um pouco? -perguntou a Julie, com ares de cansaço no rosto.
-Vamos. -responderam todos.
-Meninos. Antes queria falar algo. -disse eu, fazendo todos se sentarem.
-Você e o Bill estão namorando? -perguntou o Tom.
-Não, não. - respondi fazendo o Bill me abraçar. -Não é isso. É que como amigos, devemos ajudar uns aos outros. E a minha querida amiga, faz faculdade de moda e precisa fazer um álbum de fotos de modelos usando lingeries e nós duas vamos ser as modelos e queríamos que vocês nos ajudassem.
-Como? -perguntou o Georg, interessado.
-Bom, o Tom podia tirar as fotos, o Bill cuidar da maquiagem, e vocês ajudarem no ‘cenário’. -disse eu, pensando rapidamente.
-Boa. Tô dentro. -disse o Tom.
-Também, também. -disse o Bill, batendo palmas todo feliz.
-Também. -disseram os outros.
-Amanhã à noite lá em casa? -perguntou a Julie.
-Tudo bem.
-Ai vai ser mara. -disse eu, sorrindo feito besta.

Seduction Innocence - Capítulo 16

Show.

O grande dia chegou. Não paro um minuto de sorrir o de ficar nervoso batendo as pernas no chão. Não sei se conseguiria agüentar mais.
Tom me informou que a Anna e a Julie aceitaram e vieram até Berlim assistir nosso show. Mesmo a Anna não querendo mais saber de mim.
Estava tudo pronto e se sair como eu planejei, será mais do que perfeito. Eu pensara em pedir perdão publicamente, diante dos milhares de fãns, além de se ela me perdoar, a levaria para o hotel, onde estou hospedado, e nós, juntos, tomaríamos um champanhe celebrando o nosso amor.
Não sei o que vai acontecer se nada der certo, mas eu estou nem ai, eu tenho que pensar positivo agora.
‘Ela vai me perdoar, ela vai me perdoar’ - repetia diversas vezes, antes de entrar no palco.
O show começou. Tentava me concentrar na música e em fazer o meu trabalho.

Não sei como deixei me levar pela conversinha da Julie. Eu não queria ver o Bill, mas em nome da amizade eu vim até aqui e também por que nunca vi um show deles e meu maior sonho era esse e não podia perdê-lo por nada.
Pena que já estava acabando, ele fazia questão de lembrar a cada momento. Ele parou, antes de cantar a última música e disse:
-Sabe, eu conheci uma garota. Uma garota que mudou minha vida completamente em apenas um mês. Com ela eu descobri muitas coisas em mim que eu não sabia existir e ela conquistou meu coração completamente, só que eu cometi um erro muito grande e ela não me perdôo. Eu sei que ela gosta dessa música e se ela estiver presente que venha cantar-la comigo e se ela não estiver. Anna, eu te amo. Totgeliebt!
A música iniciou-se.
Não acredito que ele fez isso comigo. Pedir perdão na frente dos seus milhares e milhares de fãns? Ele só podia estar louco.
-Anna, vai menina. Esquece do que ele fez pra ti e vai amar garota! -me incentivou a Julie.
-Eu vou. -disse eu, correndo em direção ao palco.
-Isso menina! -gritou a Julie, piscando para o Bill que olhava para o local em que nós estávamos.
Eu tinha que arriscar um pouco. Eu tinha que perdoá-lo e amá-lo.
Eu pensando que ia ter problemas com os seguranças deles, mas pelo contrario eles me empurram para cima do palco. Corri em direção a ele e ele largou o microfone no chão e sem se importar com mais nada, ele me beijou. Os meninos pararam de tocar e esperaram esse momento se evanescer.
O assistente de palco trocou o microfone, já que aquele já tinha se espatifado no chão e Bill e os meninos voltaram a tocar e cantar, junto de mim agora.
Esse momento foi magnífico. Não havia algo melhor do que cantar junto dele, do que estar abraçado a ele.
Ao fim da música, Bill se despediu dos fãns e fomos juntos para o camarim dele. Os outros pouco a pouco foram vindos atrás de nós.

Sabia que ia dar certo! Tom Kaulitz nunca erra! Mal sai do palco e já vi o Bill e a Anna se pegando no corredor em direção ao nosso camarim. Mas não era simples beijos, eram OS beijos.

-Obrigado por ter me perdoado. -disse o Bill. -Eu fui muito besta e infantil com essa situação. Eu te amo muito e não quero te perder nunca mais, certo?
-Certo. -voltamos a nos beijar.
Foi tudo como eu esperava. Ela me perdoou e ainda cantou comigo.
Não estou nem ai pelo que as revistas e jornais vão dizer sobre isso, agora a única coisa que me importa é a Anna, somente a Anna.
Eu a levei para o hotel, onde jantamos e fomos para o quarto e como eu havia planejado, fomos tomar champanhe celebrando o nosso amor.
Estávamos sentados na cama, um de frente para o outro. Conversando sobre coisas bobas e sem sentido. Apenas curtindo o momento.
O sorriso dela era mágico. A voz dela soava como música em meus ouvidos. O perfume dela parecia ser de lavanda, lembrando um campo repleto de flores.
Agora eu podia fazer isso. Tocar no rosto dela sem que eu tivesse que pedir, podia beijá-la sem pedir permissão, podia tocá-la e ter-la somente para mim.
Peguei nossas taças vazias e as coloquei sobre o carpete marfim do quarto. Passei as mãos pelos cabelos dela e disse:
-Esse momento está tão perfeito. Tão romântico e eu não queria que essa noite acabasse apenas em sexo. Espero que você me entenda.
Ela me surpreendeu com a resposta, já que eu pensei que ela queria totalmente ao contrário do que eu queria.
-Eu te entendo amor. -disse ela, pegando em minhas mãos e dando um beijinho em uma delas. -E concordo com você.
-Obrigado por isso.
-Nada de mais.
Ela me beijou.
Trocamos de roupa e fomos dormir. O resto da semana prometia.

Seduction Innocence - Capítulo 15

Um arrependimento.

-Eu vou para a minha casa ok?
-Tudo bem e... Obrigado por me ouvir.
-De nada.

Eu fui em direção a minha casa. Precisava conversar com o Bill, nem que seja para um segundo, mas ele tem que me ouvir e agora vai ouvir mesmo.
Entrei no quarto dele e ele estava deitado na cama, chorando.
-Bill, levanta-se. -disse eu, sério. Ele olhou para mim e levantou, ficando sentado na cama.
-Tom... -murmurou ele.
-Bill, o que você fez é muito mal. Muito ruim. -disse eu, sentando ao lado dele.
-Eu sei, mas...
-Mas nada. Bill como você pode dizer a uma menina que a ama e que quer ficar para sempre com ela se uma semana depois você a trai?
-E... Err... -tentou dizer ele. -Mas ela ficou com você.
-Sim, ela ficou comigo, mas foi antes de você dizer isso a ela.
-É verdade. -disse ele, olhando para o lençol branco de sua cama. -Como eu sou besta! -disse ele, batendo em si mesmo.
-E se você continuar assim, vai acabar jogando a Anna cada vez mais para mim, coisa que eu não quero por que sei que você gosta dela. Não é?
-Eu a amo. Amo muito mesmo. Mas agora é tarde demais.
-Tarde demais?
-O erro já está feito. Você acha que ela vai querer falar comigo depois disso? Você acha que eu vou ter coragem de olhar nos olhos dela depois da merda que eu fiz? E a Ash? Deve estar se sentindo usada agora.
-Que a Ash se foda maninho. O que importa para você agora é a Anna, a Anna entendeu?
-Eu sei, mas...
-Chega de ‘mas’.
-Mas Tom.
-O romântico aqui é você e nada melhor do que um bom toque de romantismo e uma noite ‘caliente’ não é?
Ele riu.
-Você tem razão, mas o que eu posso fazer? -perguntou ele, com o olhar perdido.
-Uhm... Jantar não. -disse eu, pensativo. -Ah já sei! -disse eu, num estalo.
-O quê? Fala-me! -disse eu, pulando na cama.
-Você pode pedir perdão para ela, no show que nós vamos dar em Berlim.
-Ótima idéia. -disse ele, batendo palmas como um doido. -Mas como vamos como vamos levar-la até Berlim?
-Bom, tem a Julie. Ela pode nos ajudar.
-É! -disse ele, feliz.
-Bom, nós trocamos o playlist, deixando a Totgeliebt por último, já que ela gosta dessa música e antes você fala o que você quiser falar.
-Ai vai ser perfeito. Então vamos por o plano em ação agora!
-Vamos!
Nós dois ficamos combinando como poderia ser o plano do Bill. Bom, basicamente seria como nós dois combinamos, mas espero que a Julie aceite nos ajudar, por isso eu quem vou ligar.
-Julie?
-Eu mesmo. Quem é?
-O Tom.
-A sim. Olá.
-Olá. Julie, preciso da sua ajuda.
-O quê?
-Já ficou sabendo do que aconteceu entre o Bill e a Anna né?
-É. Já sim.
-Bom, tem um jeito de você levar a Anna pra Berlim?
-Para quê?
-Para vocês duas assistirem ao show da banda.
-Mas o que tem de mais nisso?
-Bom, vai ter uma surpresinha para ela.
-Que tipo de surpresa?
-Que tal, perdão publico.
-Não acredito! Ele vai fazer isso?
-Vai.
-Vou levar ela sim. Sorte de vocês que essa semana ela não tem aula.
-Oh sorte mesmo.
-Que dia vai ser?
-Depois de amanhã. Olha vou pedir para que os motoristas da banda levem vocês até o lugar ok?
-Tudo bem. Vamos ao mesmo vôo?
-Sim, sim. Mas não deixe que ela saiba disso, pelo amor de sua mãezinha.
-Tudo bem. Não vou contar. Até mais.
-Até.
Desliguei o telefone e fui até o Bill.
-Prontinho, agora é só esperar.
-Ah. -respirou ele, aliviado. -Obrigado Tom.
-De nada. É para isso que servem os irmãos.
-É. Eu te devo.
-Deve mesmo.
-Cala a boca. -disse ele, jogando uma almofada em mim.

Seduction Innocence - Capítulo 14

Traição.

Estava eu, um pouco mais recuperado do desabafo do Tom para contra mim.
Hoje, uma semana depois, estava com a Ash sentada no meu colo, no meu quarto. Não era nada proposital, eu gostava da compania dela e principalmente dos seus beijos.
Estava tentando esquecer-se da Anna, esquecer do seu corpo, dos seus beijos, do seu doce perfume, do seu lindo sorriso, da sua voz musical... Não sei se seria capaz de esquecer-se dela, mas tentaria, ficando com a Ash.
-Ash? -perguntei.
-O que foi Bill? -perguntou ela, agarrando nos meus ombros para evitar uma futura queda.
-Nada não. -não queria falar isso com ela.
-Tudo bem. -disse ela, sorrindo levemente.
Eu ia falar sobre as minhas intenções, mas como diz o Tom, se quer fazer, faça logo. Então, vou fazer o mais rápido possível.
Sem dar tempo dela trocar o ar de seus pulmões, eu a beijei ardentemente, sem se importar com mais nada agora, apenas o prazer do momento, em que ela estava me dando.
Ash não me negou em nenhum momento, pelo contrario, me recebeu com ardência, explorando suas mãos delicadas em meu corpo e enquanto acariciava seus cabelos loiros e seu corpo fabuloso.
Tirei suas roupas e sem impedimento, fiz amor com ela, sem pensar no amanhã.

Do outro lado da casa...

Resolvi ir ver meu amorzinho, faz uma semana que nós não nos vemos. Eu estava preocupada com ele, ele nunca é de ficar um dia sem falar comigo. Vesti uma roupinha básica, algo como uma calça jeans e uma blusa, e fui até a casa dos gêmeos.
Bati na porta e imediatamente, Tom atendeu-a me cumprimentando com um beijo na bochecha.
-O Bill está? -perguntei sentindo a falta dele.
-Acho que sim. Ele não saiu do quarto, deve estar lá. -disse ele, confuso. -Eu acabei de acordar. -disse ele, bocejando.
-Ah sim. Posso entrar?
-Ah, lógico. -respondeu ele, abrindo espaço para mim.
-Tudo bem. -disse eu, entrando. -Vou vê-lo.
-À vontade. -disse ele, sorrindo.
Eu sorri e subi até o quarto do Bill.
Abri a porta e vejo a pior cena da minha vida, ainda pior do que quando minha irmã caiu da escada. Era o Bill e a Ash se beijando, nus, na cama dele.
-Bill. -gritei. -Você está não pode estar fazendo isso comigo. -sai correndo.
-Nana, o que ouve? -perguntou o Tom, me puxando pela camiseta.
-O seu irmão, está me traindo com a Ash. -respondi, chorando rios de lágrimas.
-O quê?
-Isso que você ouviu. -respondi. -Agora me deixa ir, por favor. -implorei.
-Não posso deixar você ir sozinha. -disse ele, me soltando. -Eu vou com você.
-Vem então. -disse eu, mal-humorada.

A Anna me viu com a Ash. Não era para isso acontecer. Não era para ela ter visto. O que ela vai pensar de mim agora? Ah, como se eu não já pensasse coisas negativas dela.
A Ash assustada vestiu suas roupas, despediu de mim e se foi. Eu vesti as minhas roupas e fui atrás do Tom. Mas ele não estava em casa. Nem para aquele cachorro estar em casa.

Tom seguiu-me até a minha casa. Fui direto para o meu quarto e sentei na minha cama, ao lado do Tom.
-Anna, o que realmente ouve. -disse ele.
-Como eu te disse, seu irmão me traiu com a Ash. Eu fui ao quarto dele e lá estavam os dois, transando.
-Não acredito. O Bill está muito rebelde pro meu gosto. Ah, mas ele vai se ver comigo. -disse ele, expressando raiva no olhar.
-Rebelde? -perguntei limpando algumas lágrimas.
-Depois que eu falei para ele sobre o que aconteceu com nós. -disse ele, fazendo uma carinha se eu concordava ou não com o que ele disse.
-Você falou?
-Falei.
-Por isso. -voltei a chorar. -Eu não quero amá-lo novamente.
-Mas ele gosta de você. -disse ele, me abraçando.
-Eu não quero Tom.
-Por que Anna?
-Ele disse que me amava, que queria ficar comigo para sempre e agora faz isso, me trai, só por que simplesmente fiquei com você?
-Não sei Nana.
-Mas Tom, pensa comigo, nós ficamos antes do Bill dizer isso, ou seja, eu não era ‘comprometida’ com ele.
-Pior que é mesmo. -disse ele, concordando comigo.

Seduction Innocence - Capítulo 13

Desabafos.

-Oh desculpe. -disse Julie, saindo ao ver eu e o Bill naquele estado.
O Bill se vestiu e eu me vesti. Sentamos na cama e eu chamei a Julie.
-Que foi Juh? -perguntei séria.
-Nada demais, só queria conversar com você. -disse ela, sorrindo. -Mas podem voltar ao que vocês estavam fazendo. -disse ela, saindo contendo um sorriso de felicidade.
-Depois eu falo contigo. -disse eu, num tom de voz mais alto.
-Tudo bem. -disse ela, devolvendo o tom de voz.
Eu virei para o Bill e demos uns beijos, antes de despedirmos. Bill foi para a sua casa e eu fui para o quarto da Julie, conversar com ela.
-Oi amiga. -disse ela, sentada na cama.
-Oi gatinha. -disse eu, sentando na cama.
-Anna, o que é aquilo que eu vi? -perguntou ela, curiosa.
-Nada demais, só duas pessoas se beijando na cama. -respondi inocente, dando de ombros.
-Safadinha. -disse ela, sorrindo perversamente.
-Não sou nada. -disse eu, inocentemente. -Julie, tenho que te dizer algo.
-O que? -perguntou ela, preocupada.
-Ontem, à noite, eu... Eu... Transei com o Tom.http://thbrasil.ativo-forum.com/posting.forum
-Que? -perguntou ela, surpresa. -Sério?
-Sim. -respondi afirmando com a cabeça.
-Nossa, ontem eu sai com o Bill, sabia?
-Aé, onde vocês foram?
-Ele me levou para conhecer a casa dele. Então enquanto eu estava conhecendo a casa deles, você e o Tom estavam fazendo sexo? Cara, sua safada.
-Não sou safada, sou apenas esperta. -respondi, dando uma piscadinha. Eu sai do quarto e fui tomar um relaxante banho.

Do outro lado...

Eu cheguei a casa e o Tom me surpreendeu seriamente, pedindo que eu me sentasse ao lado dele no sofá da sala.
-O que aconteceu Tom? -perguntei preocupado.
-Bill, você é meu irmão e eu tenho que te falar isso antes que você inicie uma relação com a Anna.
-Tom, você está me assustando.
-Ontem, à noite, eu transei com a Anna. -respondeu ele, direto. Assustando-me completamente.
-O que?
-Isso que você ouviu. -disse ele, sério.
-Tom, por que você fez isso? Você sabia que eu gosto dela, cara. Por que Tom? Por quê? -perguntei levantando, com raiva e tristeza.
-B-Bill... Ouve-me... -disse ele, mas eu o interrompi.
-Não diga nada. -disse eu, subindo para o meu quarto.
Joguei-me na cama, chorando e alimentando a minha raiva contra a Anna. Sabia que naquele olhar inocente dela, escondia uma aproveitadora.
Como é que eu pude me declarar para ela? E ela ainda ter a capacidade de mentir para mim, dizendo que me ama?
Anna, Anna, nunca mais quero te ver. Nunca mais quero olhar nos teus olhos, nunca mais quero beijar seus lábios cheios de mentira, nunca mais quero tocar em seu corpo quente como o fogo que arde no inferno abaixo de nós.
Nunca mais quero amar, não quero sofrer por alguém assim como ela. Mas como o Tom foi capaz? Ele mais do que ninguém sabe que eu amo ela. Ele é meu gêmeo, devia se tocar disso.
Eu quero só dormir agora, não quero pensar em mais nada, não quero chorar. Não quero.
-Bill, abre a porta. -gritou o Tom. -Bill, abre... Por favor? -era ele.
Fingi estar dormindo, quando ele abriu a porta ele viu que eu estava dormindo. Sentou-se na cama, acariciou meu rosto e eu sussurrei:
-Eu te perdôo, Tom.
-Que bom, mano. Não saberia viver sem seu perdão, sem você.
Ele me abraçou.
-Durma tá?
-Aham.
Eu dormi.

Seduction Innocence - Capítulo 12

Somente você.

Eles se beijaram na minha frente. Ah, mais isso já passou completamente dos limites.
Levantei do sofá, cruzei os braços como se estivesse contendo o frio e fui embora. Abri o portão e ouvi alguém correndo atrás de mim.
-Anna, espera. -era o Bill e ele estava arfando.
-Não Bill, pode ir ficar com a Ashley. -disse eu, entrando.
-Anna, eu te amo. -aquilo me assustou completamente. O Bill dizer que me ama? Era muito mais que um sonho, era uma realidade a que eu estava sofrendo. Senti meu estômago pular na minha barriga e disse:
-Eu também.
-Então... -disse ele, sorrindo segurando o portão.
-É... É... -engasguei com as palavras.
-Eu quero ficar com você. -disse ele, sorrindo. -Para sempre. -sussurrou.
-Também. -sussurrei.
Ele não respondeu nada. Apenas me beijou como forma de sua resposta. O beijo foi algo gostoso, apaixonante e envolvente. Eu o amava e ele me amava isso era o que importava agora.
Ele me soltou e nós sorrimos sem parar.
-Vamos entrar? -perguntei.
-Sim, sim.
Nós dois entramos em casa e levei-o para o meu quarto.
-Bill, quer assistir algum filme? -perguntei.
-Pode ser, nós perdemos os dos meninos. -respondeu ele, sentando na cama.
-Qual?
-Resident?
-Oh, boa escolha. -disse eu, pegando o DVD.
-Sabia. -disse ele, sorrindo.
-Enquanto vai passando o trailer, eu vou fazer uma pipoca tá? -perguntei, abrindo a porta.
-Tudo bem.
Eu segui para a cozinha, deixando ele sozinho no meu quarto.
Coloquei a pipoca no microondas, peguei umas latas de refrigerante e quando a pipoca ficou pronta levei para o quarto. Bill estava lá, lindo e sorrindo para o nada.
Era incrível como tudo está fluindo tão bem. Há um mês, eu estava em São Paulo, sonhando com esse momento de eu conhecer ele, ver se ele era aquela pessoa que eu sempre desejei em amar na minha vida. Uma pessoa romântica, sincera, apaixonante, divertida e com a alma de criança.
Lá estava essa pessoa, deitada na minha cama, sorrindo.
-Cheguei. -imediatamente ele veio me auxiliar com a nossa comida. -Obrigado.
-De nada. -disse ele, voltando ao seu lugar.
Passamos assistimos ao filmes bem juntinhos, comendo pipoca e tomando refrigerante. Era um momento tão gostoso, chegava a ser até romântico, se fosse um filme romântico. Mas para mim estava tudo bem.
Deixei as coisas no chão e desliguei a televisão.
-O que vamos fazer agora? -perguntei.
-Não sei. -respondeu ele, desnorteado.
-Que tal conversar?
-Sobre o que?
-Sobre... Uhm... Não sei. -eu ri.
-Ah, vem aqui. -disse ele, me puxando mais para perto dele. -Quando não se tem nada pra fazer. -disse ele, passando a mão no meu rosto, bem pertinho da minha boca.
-Gostei disso. -ele sorriu.
Só mais um milímetro de distância e nós já estávamos aos beijos e amassos na cama.
-Bill... -murmurei. -Calma ai. -disse eu, virando ele e ficando por cima. -Me deixa respirar, cara.
-Nossa, tá bom. -disse ele, fazendo biquinho.
-Gosta disso? -perguntei, tirando a minha blusa. Ele sorriu maliciosamente e respondeu:
-Você é linda.
-Então você gosta.
-Adoro. -ele me abraçou, me beijando novamente.
Passamos mais uns minutos assim, até ele trocar de lugar comigo e continuar a freneticidade dos nossos beijos.
Alguém abre a porta, nos surpreendendo.

Seduction Innocence - Capítulo 11

Diversão, amigos, beijo.

Acabei de me arrumar, os meninos tinham me chamado para passar à tarde com eles, tomando coca-cola e comendo alguns salgadinhos.
Vesti um shortinho e uma blusinha qualquer e fui até a casa dos gêmeos. Eles me atenderam amigavelmente. Cumprimentei o Bill e o Tom e, em seguida, o Georg e o Gustav.
Sentamos no sofá folgadamente, começamos a conversar sobre qualquer coisa, bebendo coca-cola e comendo batatinhas.
-Bill, o que foi? Você está ficando branco. -perguntei, preocupada.
-Nada não. -respondeu ele, parado feito estátua.
-Ele quer arrotar, mas não está à vontade com você aqui. -declarou o Tom, do meu lado.
-Finja que eu sou homem. -brinquei.
-Você não beija mulher. -provocou o Tom.
-Quem disse? -perguntei, erguendo uma de minhas sobrancelhas.
-Você é bissexual?
-Com orgulho. -respondi, bebendo a coca-cola do meu copo.
-Não sabia. -disse ele, assustado.
Finalmente Bill arrota e volta ao normal.
-Aeee! Libertou-se agora. -gritou todos.
-Com certeza. -disse ele, dando um gole na coca.
-Esquece que eu sou mulher. -disse eu, sorrindo suavemente.
-É só lembrar que você beija mulher também. -disse ele, sorrindo. Ele sabia disso desde o principio e os outros não se impressionaram muito. Agora foi a minha vez de arrotar.
-Aeee!-todos gritaram.
-Provou que é macho. -disse o Tom, firme.
-Com certeza. -disse eu, imitando voz de homem.
Bebi uma coca-cola rindo da piada besta que o Tom havia acabado de contar.
-É meu. -disse eu, roubando o boné do Bill.
-Ah. -disse ele, arrumando o cabelo bagunçado.
-Depois eu te devolvo. -disse eu, sorrindo inocentemente.
-Tudo bem. -disse ele, retribuindo o sorriso.
Ele abriu aquele famoso sorrisão e eu fui junto. Tom interrompeu a minha felicidade particular lançando a seguinte pergunta.
-Se eu chamasse a Ashley você ficava com ela? -Ashley era a minha amiga do curso, além de ser vizinha do Georg. Ela era famosa por ser a loira ‘gostosa’ da rua.
-Uhm. Ficava, por que não? -perguntei novamente.
-Vou chamar ela. -disse o Tom, saindo urgentemente.
-Que louco. -disse o Gustav, rodando o dedo na cabeça.
-Parece que nunca havia visto uma menina beijando outra. -disse o Georg, balançando o rosto.
-Acho que não. -disse o Bill. -Anna, antes, me beija? -perguntou o Bill, cochichando no meu ouvido.
-Tudo bem. -respondi, no mesmo sussurro.
Aproximei dele e dei um selinho como se estivesse pedindo permissão para adentrar em sua boca. Gustav e Georg tossem ao mesmo tempo, fazendo eu e o Bill nos separar.
-Pronto. -disse o Tom, entrando com a Ashley.
-Que rápido. -comentou o Bill.
-É que eu estava na rua com a minha irmãzinha. -disse ela, com a sua voz delicada de menina.
-Ah sim. -disse eu, sorrindo.
-Oi meninos. -disse ela, acenando para eles, enquanto se sentava ao meu lado. -Oi Anna. -ela me cumprimentou com um beijinho na bochecha.
-Oi Ash.
-Tom, o que você queria mesmo? -perguntou ela, olhando para ele que sorria perversamente para ela.
-Ah, vou ser direto. Você quer ficar com a Anna? -respondeu ele, agitado.
-A-ah, n-não sei. -respondeu ela, sem jeito. -Anna você quer? -perguntou ela, diretamente para mim.
-Se você quiser. -respondi elevando os ombros rapidamente.
-Tudo bem. -disse ela, sorrindo.
Ela se aproximou de mim, fechou os olhos e me beijou calmamente. Os meninos os faziam cara de nojo ao ver a cena, tirando o Tom que achava tudo aquilo muito excitante.
-Então, vamos deixar elas em paz. -disse o Tom, voltando ao normal. -Quer assistir a que filme? -perguntou ele.
-Quarentena. -disse o Georg.
-É. -concordaram os outros. Bill bateu palma feliz, fazendo as meninas se soltarem.
-Desculpa. -disse ele, sorrindo levemente.
-Nada demais. -dissemos juntas.
-O que vamos assistir? -perguntei.
-Quarentena. -respondeu o Bill, fazendo voz de terror.
-Ai que horror. -disse eu, com medo, colocando as mãos na boca.
O filme começou. A Ash me abraçou e perguntou, sussurrando:
-Qual é a tua com o Bill?
-Eu amo ele. Mas estamos numa relação esquisita.
-Ele não reage?
-É. Não se declara, não faz nada e eu ainda fico com medo de ser algo passageiro.
-Eu vou te fazer um favor. -disse ela, vendo o Bill saindo da sala e indo para a cozinha.
-O que? -perguntei.
-Me siga. -nos passamos atrás do sofá para não atrapalhar a concentração dos meninos e fomos para a cozinha atrás dele.
Chegando lá, o encontramos pegando alguma coisa no armário. Ele se assustou e virou se de frente para nós duas. Ela olhou para mim, como se pedisse para eu me afastar dos dois. Apenas dei um passo para trás, me encostando-se à parte baixa do armário.
-Bill... -sussurrou ela, ajeitando os cabelos dele. -Você ama a Anna não?
-S-sim. -respondeu ele, gaguejando.
-Então, me beija assim como você quer beijar ela. -disse ela, passando o dedo nos lábios dele.
Ele não esperou nenhum minuto mais e a beijou calorosamente. Não ligava de isso estar acontecendo bem na minha frente, mas incomodava um pouco. Tom apareceu na cozinha e estranhou a cena.
-Anna, v-você deixou?
-E desde quando eu tenho que permitir alguma coisa ao Bill?
-Desde que vocês estão juntos.
-Juntos?
-É.
Balancei a cabeça. Tom pegou no meu braço com força me levando para a sala, lá ele se jogou no sofá me fazendo cair em cima dele.
-E lá ia! Hoje é o dia. -disse o Gustav.
-Sai Tom. -disse eu, largando do Tom. -Prefiro beijar o Ge. -disse eu, abraçando o mesmo.
-Nossa bela troca. -o completou.
-E fez bem. -disse o Georg, abraçando-me.
-Com certeza. -disse eu.
Então todos olharam para a porta da cozinha, lá estavam Bill e Ash, de mãos dadas falando algo que eu não entendi.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 10

Banho & Cama.

Tom continuou me seguindo até o meu quarto.
Entrei no meu quarto deixando as compras num canto, tirei meu tênis e, em seguida, minha camiseta. Tom que já estava dentro do quarto, já tinha entendido o recado.
Quando eu ia tirar minhas calças, Tom veio por trás, me ajudando a descê-las. Quando terminou, me virei e ajudei-o a tirar a roupa, deixando-o apenas de roupa íntima. Do jeito em que ele me deixou. Mordi o lábio e o puxei para dentro do banheiro.
Tom me agarrou pela cintura, me empurrando até o boxe do banheiro. Liguei o chuveiro, jogando água quente sobre nós. Sorri olhando para aquela cara de sínico dele. Ele beijou meus lábios com vontade, descendo os beijos, passando pela minha bochecha, ponta do queixo e indo até meu pescoço.
As mãos dele se fixaram na minha cintura, apertando cada vez mais forte, chegava a machucar, mas nem me importava. O prazer falava mais alto. Agarrei-o e abracei-o com força, selando em nossos lábios, um beijo urgente e ardente.
-Preparada para provar do Tom Kaulitz? -sussurrou ele, no meu ouvido.
-Preparado para provar do poder de uma brasileira? -devolvi a pergunta, sensualmente.
-Estou preparado desde que nasci. -respondeu ele, malicioso, enquanto abria o fecho do sutiã.
-Então, manda ver. -disse eu, fechando o chuveiro, pegando uma toalha, em seguida, indo para o quarto.
-Ah, é assim é? -disse ele, me seguindo, com outra toalha na mão.
-É. -respondi, dentro do quarto.
Cheguei ao quarto, sentei na cama, com a toalha tampando meus seios. Deixando parte de minhas pernas de fora. Ele saiu do banheiro, um pouco molhado, com uma toalha nas mãos.
Dei um de meus sorrisos maliciosos e ele correspondeu, passando a língua levemente sobre o piercing brilhante em seu lábio. Ele se aproximou, tocou meu ombro direito com o lábio, selando um beijo em minha pele.
Ele ficou de pé na minha frente, dentre as minhas pernas. Tom sorriu em forma de demonstrar seu poder sobre mim. Espalmei minhas mãos sobre seu abdômen definido e sorri inocentemente sexy.
Ele abaixou, ajoelhando no chão. Beijei seus lábios, com vontade, enquanto ele ia puxando minhas pernas grudando cada vez mais em seu corpo. Fazendo-me sentir o calor de sua pele roçar fortemente a minha pele.
Levantei, deixando ele no chão. Olhei para ele de uma forma com que ele me ‘obedecesse’. Tom sorriu, deitou na cama. Subi em cima dele, largando as nossas toalhas no chão.
-Você é muito linda assim sabia? -perguntou ele, sorrindo maliciosamente, pegando na minha cintura.
-Eu sei. -respondi confiante. Ele sorriu e disse:
-Safada.
-Gostoso. -voltamos a nos beijar.
Tom subiu, ficando sentado na cama, ainda comigo em seu colo. Trocamos beijos, carícias, sorrisos perversos, enquanto nossos corpos pediam, imploravam para ter um ao outro o mais rápido possível. Mas assim como eu queria que tudo acontecesse calmamente, ele também queria. Queria aproveitar cada momento com ele, assim como ele queria. Já que ambos sabíamos que esse momento seria único. Tanto pra mim, quanto para ele.
Ele parou e olhou para baixo, ainda estávamos com roupas íntimas. Puxei meu cabelo para trás, enquanto ele desfazia os laços da minha calcinha. Já que era como as de um biquíni. Sorri enquanto ele o fazia.
Tom curvou-se um pouco, abaixou um pouco a boxer que usava e eu ajudei-o a tirar-la completamente. Enquanto contemplava o ‘poder’ dele.
-Camisinha? -perguntei.
-Estou sem. - respondeu ele, preocupado.
-Sorte sua. -disse eu, tirando uma de debaixo do travesseiro.
-Debaixo do travesseiro? -perguntou ele, sarcástico.
-Nunca se sabe quando vai usar. -respondi, abrindo-o.
-Eu faço isso também. -disse ele, tomando o pacotinho de mim.
-Que bom. -observei-o colocar o preservativo.
Ele pegou-me pelos quadris e me ajeitou no colo dele e pôs-se dentro de mim, com força. Fazendo-me agarrá-lo com mais força ainda, movimentando-se freneticamente. Tom apertava a minha cintura, fazendo-o entrar totalmente dentro de mim.
Começamos a gemer baixinho, como se estivéssemos contendo algo. Quando o prazer vagarosamente ia dominando-nos, os gemidos aumentaram. Apoiei minhas mãos nos ombros dele impulsionando o vaivém que fazíamos.
Joguei minha cabeça para trás, indicando que já havia chegado ao ápice da excitação. Tom apoiou-se na cama pelos cotovelos, após desabar completamente. Recuperamos a nossa respiração agitada. Em poucos segundos já estávamos trocando um beijo caloroso e descontrolado. Soltamo-nos observando-nos maliciosamente.
Peguei o boné dele, que estava na cama e coloquei-o. Ele sorriu e comentou:
-Estou me sentindo poderoso agora.
-Por quê? -perguntei, ajeitando o boné dele.
-Não sei.
-Hum. -murmurei.
-Adorei essa noite. -disse ele, sorridente, pegando nas minhas coxas.
-Também. Excitante e inesquecível.
-Eu sei. -ele me beijou novamente.
Como eu disse, esse momento foi único, só aconteceu uma vez, uma noite. Nunca mais vai acontecer, não quero magoar a minha amiga e muito menos meus próprios sentimos em relação ao Bill. Já que é único, vou aproveitar ao máximo que eu puder.
-Vamos tomar banho? -perguntei, largando o boné dele em cima da cama.
-Sim, você está fedendo ao meu perfume. -disse ele, cheirando meu ombro.
-E você ao meu. -brinquei.
Ele riu e fomos até o banheiro tomar um segundo banho. Tom esfregou as minhas costas suavemente. Ele beijou meu pescoço, subindo a mão pela minha cintura.
-Tom... -brinquei.
-Me deixa aproveitar um pouco. -disse ele, sorrindo feito um bebê.
-Um pouco, não exageradamente. -disse eu, virando, ficando de frente para ele.
-Anny, tu acha que vai provar uma única vez de mim? -perguntou ele, sorrindo.
-Anny?
-Não gostou?
-Gostei sim. -respondi. -Uma vez mais. -disse eu, saindo do boxe para pegar outro preservativo.
-Tudo bem.
Depois de alguns minutos, já estávamos deitados na cama, vestidos, apenas conversando.
-Anna, você gosta do meu irmão?
-Não sei. Acho que sim.
-Se você quiser que eu ajude vocês dois. Você sabe meu interesse contigo é só sexo. -disse ele, francamente.
-O meu é igualmente. -afirmei.
-Então?
-Não sei, mas vai ser bem vinda a sua ajuda. -disse eu, sorrindo.
-Então tá. -disse ele, tornando a me beijar. -Eu já vou indo. -disse ele, levantando da cama.
-Tudo bem. -levantei junto dele.
Levei-o até o portão e nos despedimos com um caloroso beijo.
-Prometo, esse foi o último.
-Tudo bem. -disse eu, sorrindo. -O último.
Ele se foi e eu imediatamente entrei em casa. Peguei um copo de suco e levei-o para o meu quarto para eu poder conversar com a minha irmã sobre o que aconteceu e o que poderá acontecer.

Seduction Innocence - Capítulo 9

Shopping & Beijos.

Depois daquela festa de ontem, eu acabei desabando na cama e fui acordar só uma da tarde. A minha sorte é que a minha família aqui não pega no meu pé como a família do Brasil. Julie tinha combinado de nós irmos para o shopping, já que ela queria fazer umas comprinhas comigo.
Coloquei uma saia preta e uma regata da mesma cor da saia. Peguei minha bolsa e fui me encontrar com ela na sala. De lá aproveitamos que os pais dela iam sair para curtir o grupo de pôquer deles, enquanto nós íamos se divertir no shopping.
No shopping, ficamos procurando as melhores roupas, lingeries e acessórios. Estávamos numa loja de lingeries, quando Julie me pediu:
-Anna, eu preciso da sua ajuda.
-Pra quê amiga? -perguntei com uma lingerie na mão.
-Sabe, lá na faculdade pediram para nós fazermos um álbum com fotos de alguns modelos de lingerie e eu nem sei o que fazer. -disse ela, confusa.
-Ah, sim. Eu te ajudo. -disse eu, deixando a lingerie no lugar dela.
-Como? -perguntou ela, erguendo um de suas sobrancelhas.
-Sabe, nós podemos ser as modelos e pedir para alguém tirar nossas fotos e depois eu edito. -disse eu, calma com um sorriso nos lábios.
-Uma boa idéia. As maiorias das pessoas vão contratar modelos e fotógrafos e a minha será autêntica.
-É. -disse eu, sorridente.
-Obrigado amiga. -disse ela, me abraçando.
-De nada. -disse eu, retornando o abraço.
Saímos da loja depois de eu dar dicas de como ela devia fazer algumas das lingeries e lógico, comprar algumas. Continuamos a nossa caminhada até eu encontrar o Tom parado em frente a uma loja de brinquedos com uma cara de impaciência.
Bati no braço da Julie mostrando o Tom, ela sorriu e sussurrou:
-Será que ele vai comprar algum brinquedo?
-Não sei. -respondi irônica.
-Vamos lá. -disse ela.
-É.
Nós vamos até ele.
-Oi Tom. -disse eu, sorridente.
-Oi meninas. -disse ele, cumprimentando nós duas com um beijo na bochecha.
-Fazendo o quê? -perguntei.
-Estou esperando o Bill. Ele queria por que queria comprar um bichinho de pelúcia. -respondeu ele, fazendo uma careta.
-Ah sim. Vou ver se não o encontro. -disse eu, entrando na loja.
Deixei o Tom e a Julie juntos. A Julie era meio caidinha pelo Tom, ela gostava dele, mas tinha vergonha de admitir isso. Eu até achava bonitinho os dois, eles se combinavam, mas eu ficava meio que com medo dela se iludir com ele ainda mais depois do fato da piscina.
Não que eu gostasse dele, mas eu me sentia atraída por ele. Tanto pelo corpo fabuloso, tanto pelo olhar, o cheiro. Por isso que em certos momentos, tento ficar longe dele. Não sei o que aconteceria se eu e ele ficássemos sozinhos novamente.
Entrei na lojinha e vi o Bill escolhendo um bichinho de pelúcia. Sorri e corri até ele, colocando as mãos nos olhos dele e perguntando:
-Adivinha quem é?
-Uhm... Anna? -perguntou ele.
-Acertou! -respondi, tirando as mãos dos olhos dele. Ele virou imediatamente sorrindo abertamente e por fim ele me deu um selinho.
-Tudo bem? -perguntou ele.
-Tudo ótimo.
-Gostou? -perguntou ele, me mostrando um bichinho de pelúcia muito fofo.
-Adorei. -respondi, sorrindo e pegando no bichinho.
-Meu presente pra você. -disse ele, sorrindo.
-Bill, não precisava.
-Precisava sim. -disse ele.
-Ah então obrigado. -disse eu, abraçando o ursinho com carinho.
Ele pegou outro bichinho, pagou os dois e depois saímos da loja juntos. Os dois - Tom e Julie - estavam conversando animadamente como dois bons amigos.
Bill a cumprimentou e disse diretamente ao Tom:
-Tom eu vou embora.
-Já? -perguntou ele, desanimado. -Queria curtir um cinema ainda.
-Bom, eu vou ao cinema, se você quiser te dou uma carona. -disse eu.
-Ah, eu aceito. -disse ele, mais animado.
-Anna eu vou pra casa. -disse a Julie, cansada.
-Ah, tudo bem.
-Juh, quer que eu te dê uma carona? Eu vou pra casa mesmo. -disse o Bill, prestativo.
-Tudo bem. -disse ela, sorrindo levemente.
-Tchau! -disse o Bill e a Julie, antes de partirem.
-Tchau. -disse eu e o Tom.
Eles se foram, eu olhei pro Tom e ele perguntou:
-Tá a fim de assistir o quê?
-Eu estou a fim de assistir Resident Evil - A extinção.
-Eu também. -disse ele, com um sorriso inocente nos lábios.
-Então vamos?
-Sim, sim.
Então nós seguimos até o cinema. Compramos os ingressos e a pipoca, lógico. Dividimos uma coca-cola grande, enquanto assistíamos ao filme. Eu adoro Resident Evil, todos os jogos e filmes. E vejo que encontrei um companheiro para isso também.
No fim do filme...
-Tom, vamos. -disse eu, batendo na perna dele.
-Epa, não faz mais isso. -disse ele, perverso.
-Por quê? -perguntei inocente.
-Me excita. -ele sussurrou no meu ouvido.
-Besta. -disse eu, balançando a cabeça.
-Então, vamos jantar?
-Boa idéia. -respondi.
Nós dois seguimos até a praça de alimentação, depois de muito discutir onde íamos comer, pegamos nossos pratos e fomos pra uma mesa distante.
-Desde quando você conhece a banda? -perguntou ele, levando o garfo à boca.
-Desde o ano passado. -respondi.
-Uhm... Um ano?
-Um ano e meio. -respondi, olhando naqueles olhos lindos.
-Ah sim. -respondeu ele. Essa conversa já estava ficando chata. -Qual é o seu preferido?
-Preferido do quê? -perguntei inocente.
-Da banda. -respondeu ele, impaciente. Qual é o seu membro preferido? -mantendo a impaciência.
-Não tenho preferido. Eu gosto dos quatro da mesma forma.
-Mentira. -disse ele, sorrindo. -Deve ter um que você gosta mais.
-Quer a verdade?
-Total.
-O seu irmão.
-Sabia! -disse ele, convicto.
-Por quê? -perguntei sorrindo de canto.
-Do jeito que você olhou ele na primeira vez que nos vimos.
-Ah sim. -respondi.
Passamos mais um tempo conversando sobre isso e depois já estávamos no carro preparando para irmos para casa. Guardei minhas compras e as da Julie que tinha deixado-as comigo, também o carro é dela e eu estou usando-o. Tom entrou no outro lado e eu peguei as chaves e fomos embora.
No meio do caminho, o Tom estava mandando umas cantadas boas, agora eu não vou me conter de novo não. Na primeira oportunidade eu vou mostrar o poder de uma brasileira.
Coloquei o carro na garagem. Sai do carro e o Tom também, mas para eu poder abrir o portão menor para ele ir eu tinha que passar por ele, mas quem disse que aquele canalha me deixou passar?
Ele me jogou em cima do carro e subiu em cima de mim, dizendo:
-Como eu já disse, meu irmão perdeu essa oportunidade, mas eu não vou perder.
Fiquei meio que sem palavras, totalmente rendida a ele. Diante daquilo, só consegui recebê-lo em meus lábios. As mãos dele percorriam meu corpo com urgência, seus lábios exploravam os meus com ardor, com um desejo tão grande que poderíamos morrer ali.
Empurrei-o, fazendo-o cair no chão. Subi nele, ainda caído no chão e disse:
-Se você quer me ter, assim como você deseja. Siga-me.
Ele sorriu maliciosamente, peguei minhas coisas e subi em direção ao meu quarto. A Julie não estava em casa, deve ter ido a algum lugar com o Bill. Alias, não tinha ninguém em casa. Melhor ainda.
Tom continuou me seguindo.

Seduction Innocence - Capítulo 8

Ops.

Bill sorriu com o que eu disse.
-Vem. -disse ele, me puxando pela minha mão.
-Okaay.
Então, nós passamos entre as pessoas, subimos as escadas e fomos para o quarto dele.
Não sei o que está acontecendo comigo, mas eu acho que eu tenho que seguir meu coração, deixar me levar pelo momento.
Estou sendo como eu sempre fui, uma menina inocente e sensual. Não sei se estava agradando, mas eu não ligava, afinal ser eu é o que importa.
Bill entrou no quarto, pediu que eu me sentasse na cama. Ele pegou uma garrafa de Uísque e dois copos e despejou o líquido dentro deles. Eu sorri, cruzando as pernas sensualmente. Bill pegou os dois copos e me entregou um, enquanto sentava na cama.
-Bebida no quarto? -perguntei, bebericando o uísque.
-Sim. Eu gosto disso. -disse ele, bebericando o seu copo. -Se minha mãe não brigasse tanto eu fazia um bar aqui. Pequeno só com as minhas bebidas favoritas.
-Uhm... -murmurei.
Terminei de tomar a bebida junto com o Bill. Ele pegou o meu copo e colocou na mesa e sentou no meu lado. Bill tocou minha mão delicadamente dedilhando cada detalhe suavemente. Sorri olhando para o movimento em que ele fazia.
Olhei para cima e acariciei o rosto dele suavemente. Bill fechou os olhos sentindo as minhas mãos percorrerem sua bochecha. Passei minha mão pela nuca dele, fazendo-o aproximar mais do meu rosto, ainda mantendo os seus olhos fechados. Suavemente, toquei nossos lábios. Bill envolveu minha cintura com suas mãos, enquanto minhas mãos percorriam sua nuca.
Então começou a tocar a minha música - Tocas Miracle - Fragma - soltei do Bill e disse:
-Se prepare. -ele sorriu, um tanto confuso.
-Pra quê?
-Para o que os seus olhos vão ver. -comecei a dançar para ele.
Primeiro, fiquei parada numa pose sexy, cantando a música e fazendo os gestos de acordo com o que a música era cantada.

Não acredito que ela ia dançar só para mim. Agora que eu morro de vez, como se não bastasse o que aconteceu lá embaixo. Tentei observar tudo seriamente, mas às vezes não resistia em demonstrar meu desejo.
A música tornou-se mais agitada. Ela mexia o corpo como se fosse a própria cantora, só que numa versão mais ousada e de strip-tease. Ela se ajoelhou no chão e veio engatinhando sensualmente para mim, seguindo a música.
Em nenhum instante ela deixou de olhar nos meus olhos, não deixou desaperceber meu desejo, minha vontade de ter-la agora, em meus braços, em minha boca, em meu corpo.
Ela subiu as mãos pelas minhas pernas. Ah não, aquilo sempre me deixava louco. Como ela sabe que minhas pernas são uma área, digamos, sensível para mim? Bom, se ela não sabe, agora vai ficar sabendo. As mãos dela continuaram percorrendo meu corpo, subindo mais.
Eu estava arfando, não conseguia impedi-la. A música chegou numa parte em que a cantora sussurrava uma palavra e adivinhem, Anna sussurrou bem no meu ouvindo, fazendo todos os pelinhos do meu corpo se arrepiar de uma só vez.
Ela deslizou as mãos pelos meus braços, que era o único suporte que apoiava meu corpo na cama, mas aquilo que ela fez acabou me fazendo desabar na cama, começando por eu ter tentando me apoiar apenas com o cotovelo, mas depois em que ela subiu completamente em cima de mim, me deixei cair sobre a cama. A música acabou e começou a tocar outra qualquer, mas depois dessa música, acho que vou fazer amor com ela.
Eu peguei na cintura dela e a virei na minha cama. Ela sorriu me recebendo em cima dela, ela pegou na minha cintura recebendo-me num beijo gostoso.
-Bill... -disse o Tom, abrindo a porta, assustando eu e a Anna. -Oh desculpe. -disse ele, envergonhado.
Eu levantei de cima da Anna sentando na cama, ajudando a Anna a se sentar também.
-O que aconteceu? -perguntei, tentando esconder a minha cara de raiva.
-Err, mamãe chegou e trouxe o bolo, ou seja, tá na hora de apagarmos as velinhas. -disse ele, serio, mas brincando na parte das velinhas.
-Ah. -disse eu, a contragosto. -Vem Anna. -disse eu, pegando nas mãos dela.
Acho que ela também queria o que eu queria, mas eu tinha que apagar as “velinhas”. Tom saiu na frente, eu ainda mantendo a minha mão entrelaçada na da Anna, disse:
-Acho melhor tentarmos outro dia.
-É. -disse ela, sorrindo levemente.
Descemos as escadas e lá estavam todos ao redor da mesa - que agora estava na sala - para cantarmos o famoso “parabéns pra você”.
Feito isso, eu e o Tom apagarmos as velinhas, distribuímos os pedaços de bolo, lógico que para quem eu entreguei primeiro foi para a Anna. Ela gostou e sorriu. Após eu ter entregado o pedaço de bolo para ela, eu peguei um pedaço para mim e sozinho, fui para o jardim da parte de trás da minha casa.
Cheguei lá e encontrei a Anna sozinha comendo o bolo dela.
-O que você está fazendo aqui sozinha? -perguntei sentando do lado dela.
-Pensando. -respondeu ela.
-Uhm... -murmurei.
Ela passou o dedo na cobertura do bolo em que estava no meu pratinho e passou na minha boca, para eu lamber. Eu o fiz e depois eu fiz ao contrário.
Estava começando a gostar desses momentos ao lado dela. Estava me apaixonando por ela. Eu não queria me iludir com ela, mas é que eu queria que tudo acontecesse naturalmente. Foi até bom o Tom ter interrompido, assim prova que as coisas têm que acontecer naturalmente. Como isso do bolo.
Sem pressa, com calma.
-Bill, eu vou indo. -disse ela, se levantando do banco em que estava sentado.
-Tudo bem, já passa das duas. -disse eu, preocupado.
Ela me deu um selinho e se foi dentre as pessoas. Fiquei parado pensando nela, depois me lembrei de subir até o meu quarto para dar boa-noite a ela. Abri a cortina e sentei-me na minha cama, esperando ela entrar no quarto para despedir-me dela.
A luz foi acesa, fiquei apreensivo. Vi uma movimentação dentre as cortinas brancas, levantei de minha cama e fiquei na porta da varanda, esperando por ela.
Ela surgiu na porta da varanda dela, pronta para dormir. Eu sorri para ela e sussurrei:
-Boa noite...
Ela sussurrou de volta:
-Boa noite... -eu sorri.
Ela mandou um beijo no ar e eu retornei um para ela. Anna fechou as cortinas e eu fiz o mesmo. Só que eu não poderia dormir até o fim da festa, lógico. Mas eu só queria tomar um banho quente e dormir sossegado, mas vamos lá.

Seduction Innocence - Capítulo 7

Intense.

Depois de fazer meus deveres, resolvi voltar a minha rotina de final de semana. Primeiro era trocar esse essa roupa por um pijama. Coloquei um conjunto que era uma calça e uma blusa branca de manga comprida com um gatinho desenhado na frente e coloquei uma meia branca. Prendi meus cabelos num coque desajeitado e coloquei uma música calminha. Move For Me - Kaskade (Feat. Meadmause).
Peguei minha agenda e abri no calendário. Lá eu marcava um “X” na data que havia passado, para eu saber quanto tempo falta para eu ir embora.
Depois virei à página na data de hoje para saber o que tinha de importante ou se eu tinha algum compromisso. Eu olhei e tinha uma anotação em vermelho. Como hoje era primeiro de setembro... Ah lógico, o aniversário dos gêmeos.
Bom, o que eu compro para eles? Questão difícil.
Pro Bill eu já sei. Ele me disse que gosta de ursos de pelúcia, mas no quarto dele não tem nenhum, então vou comprar um. E pro Tom também já sei. Vai ser o jogo de Playstation, Resident Evil Out Break. Ele se vangloria falando que já jogou todos os jogos de Play, mas duvido que ele consiga jogar esse. Eu e minha mana passamos quase duas semanas tentando bater final no jogo.
Então vou trocar essa roupa e ir pro centro fazer as minhas comprinhas. Coloquei uma calça e uma blusa qualquer, peguei a minha bolsa e fui até centro.
Fui até uma loja de brinquedos, com certeza lá teria o bichinho de pelúcia que eu queria. Fiquei escolhendo o bichinho perfeito até achar um da coca-cola. A cara dele. Peguei o ursinho, paguei e logo me dirigi a alguma loja por ali onde eu pudesse encontrar o tal jogo.
Finalmente, achei. Logo já comprei, era o último. Jogo bem cobiçado. Guardei tudo nas sacolas e vou cuidar de mim agora. Já que estou aqui, vou comprar alguma roupa pra mim.
Passeei em algumas lojas até achar a que tinha o vestido perfeito. Nunca me apaixonei por uma roupa como eu me apaixonei por essa.
Era um vestido tomara-que-caia prata com o forro visível branco. Eu tinha que comprá-lo, ainda mais que estava num bom preço. Aproveitei e comprei uma sandália pra combinar com o vestido. Agora só me resta uma festa pra eu usá-los.
Depois dessas comprinhas, parei num restaurante e comi alguma coisa saudável. Meu lema era esse, ser saudável e de bem comigo mesma. E depois voltei para casa, andando mesmo, para me exercitar.
Cheguei em casa, meus pais estavam assistindo um filme na sala e Julie estava na mesa de jantar fazendo um de seus desenhos. Ela faz faculdade de moda, ás vezes eu brincava com ela, por que nós podíamos abrir uma grife. Ela cuidava dos desenhos e da costura e eu das vendas e da publicidade.
Subi para o meu quarto e deixei tudo na cama. Aproveitei o papel de presente que eu tinha comprado e embrulhei o jogo, colocando um laço vermelho. E o urso, eu fiz um laço vermelho no pescoço. Liguei o meu computador e no Publisher para fazer um cartão bonito para entregar para eles.
Fiz um para cada um e imprimi, mas a mensagem eu escrevi a mão mesmo. Guardei os presentes num canto junto com os cartões. Guardei meu vestido e minha sandália no closet e fui tirar um cochilo.

À noite.

Eu estava ansiosa para entregar os presentes logo, então eu resolvi ligar para ver se eles estavam em casa. Mas ninguém atendeu então nem quis abrir as cortinas para ver se eles estavam em casa. Os gêmeos devem ter saído para comemorar. Levantei da cama, troquei minha roupa por um pijama e voltei a dormir. Amanhã eu entregava os presentes.

Na casa ao lado.

Eu e o Tom, resolvermos dar uma festa em casa. Algo só para os amigos mais íntimos. Apesar da música animada, as pessoas dançando e o meu maninho feliz da vida no meio das meninas, eu não conseguia achar graça nessa festa.
-Tom, eu vou ver se alguém ligou para nós. -disse eu, desanimado.
-Tudo bem. -disse ele, todo animado. -Hoje é o dia em que todos querem falar com nós.
-É. Por isso mesmo.
Eu fui lá ver se tinha alguma coisa no telefone. No identificador de chamadas, fitei um número conhecido. Fiquei olhando, olhando. Eu conhecia aquele número, mas não me recordava de quem era.
-Tom... -chamei-o, ele estava vindo para a cozinha - onde eu estava - com uma garrafa de champanhe na mão.
-O que foi?
-De quem é esse número? -perguntei confuso apontando para o número no identificador de chamadas.
-Uhm... É da Anna. -respondeu ele. Depois ele caiu na real. Nós não havíamos convidado ela e nem a irmã dela. Eu bati com a mão na testa.
-É por isso que a festa está sem graça. -disse eu, balançando a cabeça. -Vou ligar para ela.
-Isso. -disse o Tom.
Eu subi as escadas e fui ligar para ela do meu quarto. Nossa, ela deve estar chateada comigo por que eu não a chamei. Espero que ela não esteja.
Disquei o número dela e abri as cortinas do meu quarto para ver se ela estava acordada. Parecia que não já que a casa estava toda escura, mas agora é tarde já liguei.
Vi ela acendendo a luz do abajur, através das cortinas. E ela atendeu:
-Bill... -murmurou ela, sonolenta.
-Oi linda. Acordei-te?
-Aham. -mantinha a sonolência.
-Err, sabe, eu e o Tom estamos dando uma festa e sem querer esqueci-me de convidar você e sua irmã. Será que é tarde demais?
-Uhm... São onze da noite, acho que sim.
-Ah, você ficou chateada né?
-Não, nem sabia que você estava dando uma festa. Só estou com sono. -disse ela, bocejando.
-Vem... Eu vou te buscar. -implorei.
-Tudo bem. Me de vinte minutinhos.
-Okay. Eu vou te buscar em vinte minutinhos. Fica no muro que eu te pego.
-Tudo bem. Até mais.
-Até mais. -desliguei o celular.
Ela desligou o abajur e acendeu a luz normal.
Fiquei pulando de alegria no meu quarto. Parecia até um louco, louco de amor. Se a Anna soubesse o que eu estou a sentir por ela. Ah... Finalmente encontrei meu amor, ou não.

Levantei da cama com um pouco sonolenta, já que estava dormindo feito um bebê. Eu verdadeiramente não queria ir a essa festa, mas já que ele insistiu, eu vou.
Espreguicei-me e fui direto para o banheiro tomar um relaxante banho. Perfumei-me toda e enrolei uma toalha em torno do meu corpo. Mentalmente, enquanto tomava banho pensei em que roupa vestir. Lógico, meu vestidinho. Ele é bonito e sexy para se usar numa festa de aniversário. É, nunca pensei que ia usar esse vestidinho tão rápido.
Entrei no closet, passei um creme no corpo e coloquei o vestido. Em seguida, sentei no banco que tinha no closet e coloquei as sandálias. Faltava cabelo e maquiagem e eu tinha 8 minutos.
Sentei-me na penteadeira, peguei o pente e penteei meus cabelos e em seguida semi-prendi eles, usando o babyliss para enchê-los de cachos e ondas.
A minha maquiagem, passei lápis preto ao redor dos olhos, coloquei um rímel para realçar o meu olhar e para finalizar, um gloss avermelhado. Coloquei uma pulseira no pulso, peguei a sacola com os presentes e dei uma última olhada no espelho.
Acho que estava pronta para ir. AH, tenho que deixar um bilhete para os meus pais.
Escrevi algo rápido num papel amarelo e prendi no espelho, esse era o nosso esquema de deixar bilhetes e recados.
Sorri e desci, abri a porta dos fundos e já fui gritando:
-Bill...
-Estou aqui. -gritou ele, do outro lado.
-Tudo bem. -arrastei a cadeira pra subir novamente. -Segura isso ai. -disse eu, jogando a sacola pra ele. -Mas não abre.
-Okay.
-Agora me segura. -disse eu, dando o impulso.
-Okay.
-Upa. -brinquei, nos braços dele.
Ele me colocou no chão e disse:
-Nossa. -extasiado.
-O que foi? -perguntei preocupada.
-Você está tão linda. -disse ele, segurando na minha mão para eu dar uma voltinha.
-Obrigado. -envergonhada. -Você também está lindo.
-Obrigado.
-Ah, isso é pra você. -disse eu, tirando o urso de dentro da sacola.
-OH. -disse ele, pegando no urso como se estivesse segurando um bebê. -Adorei.
-Depois você lê o cartão. -disse eu, entregando para ele.
-Tudo bem. -entramos na cozinha.
Eu deixei a sacola com o presente do Tom na cozinha e o Bill deixou o urso também.
-Uma bebida? -perguntou ele, segurando uma garrafa de champanhe.
-Uhm... Sim. -respondi, fazendo bico.
Ele encheu uma taça e me entregou.

Não resisti em observá-la bebendo aquele champanhe. Tão inocente e tão sensual. Olhar de inocente, jeito de menina, corpo de mulher.
Eu a desejava como nunca desejei ninguém na minha vida. Queria poder tê-la em meus braços, beijá-la com desejo, tocá-la inteira e dizer palavras em seu ouvido.
Ela sorriu, largou a taça na mesa e saiu em direção onde as pessoas estavam dançando. Não acredito que ela ia fazer isso. Oh céus.
Ela se misturou dentre as pessoas e começou a mexer o corpo bem devagar, acelerando os movimentos conforme a música ia se agitando. Eu já não estava agüentando ver essa cena, Anna olhava sensualmente e diretamente para mim. Não sei se ela queria me provocar mesmo ou não sei. Mas que ela estava me perturbando ela estava.
Ela sorria, fazia pose sexy, levantava um pouco a barra do vestido, dançava com algumas meninas. Anna realmente é uma menina em que eu desejava muito. Já não estava me segurando ali naquele balcão, eu tinha que ir dançar com ela, nem que seja só por hoje, mas eu tinha que superar isso. Então começou a tocar o que eu dizia que seria a nossa música. Surrender - Lasgo.
Cheguei perto dela e comecei dançar, ela percebeu virou de costas, olhando para trás - pra mim - mordendo o lábio inferior.

“É só uma questão de tempo
E eu me renderei
Só me de um pouco de tempo
Para entrar na minha cabeça
É só uma questão de tempo
E eu irei me render
Renderei a ti” 


Ela sorriu e virou-se novamente, pousou suas mãos delicadas em meus ombros, enquanto punha minhas mãos em sua cintura, mexendo o corpo no ritmo da música.
Até que estava me divertindo com ela. Nunca fui daquela pessoa que adora dançar, mas confesso que dançar com ela, além de divertido é instigante.
Ela parou de dançar e pegou em minhas mãos me levando para o balcão de novo.
-Foi divertido. -assumiu ela, arfando.
-É. -disse eu, enchendo uma taça com o champanhe. -Quer? -perguntei apontando para a taça.
-Sim, eu quero. -respondeu ela, sorrindo.
Entreguei a taça para ela e era a minha vez de provocar.

Como o Bill estava sexy hoje. Nós estávamos no balcão da cozinha bebendo champanhe. Ele me olhava de um jeito como se fosse devorar-me.
Terminei de beber o champanhe deixei a taça na mesa ao lado. Eu olhei para ele que também tinha terminado. Bill ia se aproximando de mim, pensei que ele ia me beijar, mas é que simplesmente alguém nós atrapalhou completamente.
-Oi Anna! -disse o Tom, feliz e um pouco bêbado.
-Oi Tom. -eu o abracei. -Parabéns.
-Obrigado.
-Aqui seu presente. -disse eu, tirando o presente de dentro da sacola.
-Uhm... -ele desfez o laço e tirou o papel que embrulhava o presente e fica feliz ao ver o jogo. -Nossa, amei o presente. Eu estava atrás desse jogo.
-Que bom que você gostou. -Ele saiu com o jogo na mão.
O Bill voltou a se aproximar de mim e eu sorria enquanto ele chegava mais perto de mim. Ele colocou a mão na minha cintura e selou em meus lábios um beijo gostoso e ardente.
O beijo ficou descontrolado, ele passava a beijar o meu pescoço, subia as mãos pela minha cintura. Bill subia a minha perna pelo corpo dele.
Ele parou para respirar, ambos estavam arfando.
-Acho melhor nós subirmos. -disse ele.
-Também.

Seduction Innocence - Capítulo 6

Um olhar de tentação.

Finalmente, um final de semana.
Esses últimos dias tem sido ótimos. Toda vez que eu chegava do curso eu chamava o Bill para nós ficarmos conversando na varanda. Ele na dele e eu na minha. Tinha certas ocasiões em que ele vinha até a minha casa para nós pelo menos trocar alguns beijos e abraços. E ainda nessas certas ocasiões, ele ficava cantando pra mim era algo tão gostoso de ouvir e sentir. Esses últimos dias têm sido os melhores dias que já passaram na minha vida.
Hoje o sol resolveu sair para esquentar a Alemanha. Então resolvi vestir algo mais confortável e ler minha Cosmopolitan na área de lazer da casa. Peguei a minha revista e me dirigi para os fundos da casa.
Não tinha ninguém em casa, a não ser eu. Meus pais foram fazer compras e Julie foi para o curso de Designer dela. Então, como eu não tinha nada pra fazer de importante, fiquei em casa.
Deitei na espreguiçadeira e abri o livro. Então liguei meu mp3, ouvindo uma música que eu gosto. Even In Death - Evanescence.
Fiquei nesse momento tranqüilo por uns segundos até eu ouvir vozes. Eu sorri, balançando a cabeça, só poderia ser dele e do Tom. Continuei ouvindo a música, esquecendo do que ouvi.

Eu estava com uma vontade enorme de estrear aquela piscina atrás de casa e quase implorei para o Tom me acompanhar, afinal não queria ficar sozinho lá.
Vesti minha bermuda mais confortável e o Tom fez o mesmo. Desci em direção à piscina, Tom já foi logo pulando na piscina. Oh céus, que criança.
Sentei-me na espreguiçadeira bem folgadamente, relaxando depois dessa semana ao lado da Anna. Tom estava se divertindo na piscina (comentário da autora: nada de besteiras hein?) enquanto eu ouvia vozes, até pensei que era algo materializado pela minha mente, mas não. Era a Anna cantarolando alguma música.
Levantei da espreguiçadeira e segui até o muro que dividia nossas casas. O muro não era tão alto, pelo menos pra mim não. Fiquei observando ela deitada na espreguiçadeira branca, vestindo apenas um biquíni branco com um shortinho perolado e uns lacinhos ao lado dele e ela calçava uma sapatilha branca com lacinhos. Ela não poderia estar mais sensual, apesar das feições de inocência em seu rosto, seu corpo demonstrava totalmente ao contrário do que seu rosto mostrava. O corpo dela era definido, seios grandes, pernas lisinhas. Oh Deus, como eu queria ela agora. Mas eu fui besta ontem, fui mesmo.
Decidi chamar a atenção dela, para poder esquecer-se do poder em que ela dominava sobre mim.

-Anna! -gritou o Bill, apoiado no muro que dividia nossas casas.
-Oi. -disse eu, fechando a revista e colocando-o na mesa atrás de mim.
-Tudo bom?
-Sim e com você? -perguntei me aproximando dele.
-Estou ótimo.
-Que bom.
Subi numa cadeira que estava do lado de fora para ficar da mesma altura que ele, já que o muro não era tão alto para ele.
Quando eu alcancei o tamanho dele ele sorriu e entrelaçou nossas mãos. Aproximou os nossos rostos e selou um beijo calmo em nossos lábios.
Não sei o que está acontecendo com nós, ou qual era o tipo de relação que estávamos tendo, mas eu estava começando a me apaixonar por esses momentos ao lado dele. Não sei nem se eu estava me iludindo com ele, ou se aquilo era apenas um sonho, uma realidade que irá acabar quando eu acordar. Não quero mais pensar nisso, não quero mais pensar em nós, apenas quero sentir o momento.
-Você está sozinha? -perguntou ele, observando o silêncio.
-Sim. Os meus pais foram fazer compras e a minha irmãzinha foi no curso que ela faz. Então eu estou sozinha mesma.
-Uhm. Quer vir para cá? -perguntou ele, apontando para o lugar.
-Eu quero. -respondi, animada. -Vou pular o muro. -brinquei.
-Quer mesmo? -perguntou ele, sério.
-Você me segura?
-Aham. -respondeu ele.
-Tudo bem.
Dei um impulso forte e me joguei do outro lado do muro. Bill me pegou nos braços e me pôs no chão.
-Obrigado. -disse eu, apertando a bochecha dele.
-De nada. -disse ele, apertando a minha.
-Olha quem está aqui. -disse o Tom, na borda da piscina.
-Olá. -disse eu, acenando.
-Olá. Veio participar da nossa festinha?
-Sim, que festinha legal. -disse eu, fingindo dançar.
-Urru! -brincou ele.
Eu virei de costas e tirei meus óculos escuros que estava nos meus cabelos e coloquei na cadeira a minha frente. Quando eu terminei senti alguém me puxando, era o Tom me puxando para a piscina.
-Tom você me paga. -disse eu, irritada.
-Já que você não veio, eu te busquei. -disse ele, sorrindo.
O Bill só estava rindo de nós dois, então ele parou e disse:
-Eu vou buscar uma toalha para você. -entrou na casa e eu gritei:
-Coloca uma música!
-Pode deixar! -gritou ele de volta.
Mexi na água e levei outro susto quando o Tom voltou para a superfície e bem em cima de mim, ai que raiva.
-Tom, para com isso. -disse eu, irritada batendo naquele peito nu (comentário da autora: Delícia!).
-Eu gosto de fazer isso. -disse ele, pousando suas mãos nos meus quadris.
-Tom... -murmurei, olhando onde suas mãos estavam.
-Por mim, eu te beijava toda. -disse ele, roçando o nariz no meu pescoço.
-Para Tom... -murmurei, ficando arrepiada. -Seu irmão...
Começou a tocar uma música - Livin’ In A World Without - The Rasmus - e Tom foi se aproximando perigosamente de mim. Vi seus lábios carnudos se aproximarem dos meus, sua mão apertando minha cintura.
Ouvi as vozes do Bill, gritarem no corredor, sabia que ele estava chegando. Tive inventar uma desculpa rápida. Quando o Bill abriu a porta eu gritei assustando o Tom:
-Ai Tom, você pisou no meu pé.
-Desculpa, desculpa. -disse ele, entendendo o que eu disse.
-Esse meu irmão desastrado. -disse o Bill, inocente. Ufa, ele não havia visto e nem ouvido nada. -Gostou dessa música?
-Adorei. -respondi, saindo da piscina.
-Que bom. -respondeu ele, me envolvendo com a toalha. Tom observava tudo atenciosamente, com um olhar de superioridade. Não sei o que ele está pensando, mas aquele acontecimento serviu para começar a confusão da minha mente.
De um lado, Bill carinhoso e amável e do outro lado, Tom ardente e sensual.
Abaixei meu short todo encharcado e o joguei no chão. Deitei na espreguiçadeira, enquanto Bill deitava ao meu lado. Ambos colocamos nossos óculos de sol e nos demos a mãos e ficamos conversando.
Tom saiu sensualmente da piscina, me fazendo fixar os olhos nele. Ele pegou a toalha secou o corpo e entrou na casa. Senti o toque delicado do Bill no meu braço, virei e ele estava acariciando meu braço delicadamente.
Sorri e tirei os óculos e ele fez o mesmo e acabamos nos beijamos. Esqueci-me do Tom e me entreguei ao Bill, aos beijos e carícias dele.
-Já volto. -disse o Bill, saindo da cadeira.
-Tudo bem. -ele sorriu e entrou na casa.
Fiquei deitada na espreguiçadeira de olhos fechados tentando pensar em nada apenas sentindo o sol bater em minha pele, enquanto meus pulmões absorviam aquele ar puro que vinha das árvores de ambas as casas.
Abri os olhos e olhei para o lado quando vi o Tom voltar. Ele sentou do meu lado e analisou meu corpo.

Deus que me perdoe, mas a Anna era uma tentação e tanto. Não sei que tipo de relação ela está tendo com o meu irmão, mas eu tinha que ficar com ela. Tinha mesmo. Não era apenas uma vontade, mas sim uma necessidade.
Bill voltou e beijou-a na minha frente, nem teve a educação de levar-la para o quarto de novo. Pelo menos isso.

-Bill, eu já vou. -disse eu, me espreguiçando.
-Ah. -ele fez bico.
-Mas eu te vejo depois. -disse eu, vestindo o short que já estava seco.
-Tudo bem. -disse ele, se levantando.
-Tchau Tom.
-Tchau Anna. -disse ele, desinteressado.
Bill me levou até a porta da casa dele, não queria pular o muro novamente não. Não teria ninguém pra me segurar do outro lado. Despedi-me com um simples beijo e fui embora para casa.
Cheguei em casa e não tinha ninguém ainda, mesmo eu demorando na casa dos gêmeos. Fui até os fundos da casa e peguei a minha Cosmopolitan que estava na cadeira assim como eu havia deixado.
Subi para o meu quarto, guardei a revista e fui tomar banho. Depois, já limpa e vestida confortavelmente, fui fazer o almoço, afinal todos iam chegar mortos de fome.

Na casa ao lado.

Eu estava no meu quarto, pensando na Anna, quando o Bill chega com uma cara de manha e preocupação. Ele sentou na minha cama e disse:
-Tom... -manhoso.
-O que foi? -perguntei atencioso.
-Eu estou loucamente apaixonado pela Anna. -assumiu, olhando para baixo.
-E daí? -perguntei desinteressado, colocando a minha camiseta.
-E daí que naquela noite da aposta eu não transei com ela. -assumiu ele novamente, me espantando.
-Que? -perguntei, ainda espantado.
-O que você acaba de ouvir. -disse ele, olhando novamente para baixo.
-Mas por quê? Faltou camisinha?
-Não. -respondeu ele, balançando a cabeça.
-Aquilo não levantou? -tive que perguntar. Ele olhou pra mim como se quisesse me bater.
-Tom... Não.
-Ah. Isso já era de se esperar. Eu sei que você não é daqueles que transam de primeira.
-Realmente, isso é que era o problema. -disse ele, atordoado.
-Então, não fique preocupado. O tempo é essencial. -disse eu, batendo na cabeça dele de leve.
-Eu sei, mas eu tenho medo de que ela desista de mim.
-É. Isso é algo crucial.
-Eu sei.
Ele saiu do meu quarto ainda confuso. Eu sabia que o Bill era assim, mas logo com ela? Eu que vou ficar com ela, na primeira oportunidade. Ah se vou!

À noite.


Depois desse dia, a única coisa que eu tinha que fazer era descansar. Subi para o meu quarto, escolhi uma camisola confortável e deixei a na cama.
Liguei o som e estava passando a música que eu dançava com as minhas amigas no Brasil - Infinity - Guru Josh Project. Fiquei feliz e comecei a tirar a roupa no ritmo da música. Até cantei e quando a música se agitou fiz os passinhos de Hardstyle. Coloquei a camisola e continuei a dança.
Depois que a música acabou, continuei ouvindo a outra música, enquanto escovava os dentes e preparava a cama. Resolvi prender meus cabelos num rabo-de-cavalo, quando eu terminei meu celular tocou. Até estranhei já que essa hora não poderia ter ninguém na minha casa no Brasil. E aqui a Julie não ligaria pra mim, ela gritaria pra mim.
Peguei o celular que dizia:

“Mensagem nova”

Cliquei para ver e estava escrito o seguinte:

“Anna, me arrependo de não ter te beijado antes do meu irmão. Por favor, me diga que não está namorando o meu irmão? Eu preciso ficar com você.”


Com certeza era o Tom. Respondi o seguinte:

“Tom, eu não estou namorando o seu irmão, ele nem me pediu e muito menos conversamos sobre isso, apenas estamos ficando, eu acho. E eu não sei o que estou sentindo por você, então não sei se a essa necessidade de ficar com você.”
Deixei meu celular na cama e fui fechar as cortinas. Sentei-me na poltrona, agarrando minhas pernas, posicionando-me como se fosse um bicho se defendendo da presa. Fiquei pensando e pensando...
Aquilo confundia cada vez mais a minha mente. Eu não sei quem eu amava, não sei quem eu desejava, não sei o que queria fazer. Estava confusa e perturbada.
Como é que duas pessoas podem confundir uma só mente?
Mentalmente eu ia responder a minha pergunta, mas o celular tocou.

“Eu quero fazer amor com você. E não vou perder essa oportunidade como meu irmão fez. Boa noite, Angel.”

E assim foi a resposta dele. Não tinha palavras para respondê-lo. Eu sabia que também queria isso, mas meu coração queria o Bill e não ele.
Levantei da cadeira e deitei na minha cama. Depois de muito revirar na cama, acabei adormecendo.

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