domingo, 29 de setembro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 20

Festinha. Romance.

Eu e a Julie após trocarmos de roupa, decidimos dar uma festinha para comemorar as fotos. Todos nos ajudamos a guardar as coisas dos cenários antes de ligarmos o som e assaltarmos a geladeira.
Coloquei uma saia e uma camiseta qualquer era apenas para curtir um som bebendo alguma coisa mesmo. Sentamos todos no meu quarto, menos a Julie, ao redor do notebook para vermos as fotos, bebermos alguma coisinha e tals. Bom, o Tom sumiu do quarto e a Julie também, vejo que não vai dar boa coisa.

- Julie -


Eu caminhei até a cozinha e sentei no balcão, vestindo apenas uma calça skinny preta, uma camisa aberta mostrando meu sutiã colorido e estava calçando uma bota preta de salto. Peguei um copo com suco de laranja e fiquei fitando o copo com aquele líquido laranja quando sinto uma presença perto de mim, mas somente pelo perfume que ficou no ar já sabia que ele estava presente.
-Oi Juh. -disse ele, risonho.
-Oi Tom. -respondi sem demonstrar interesse.
Ele pegou alguma coisa que eu não vi, parecia ser suco também, tomou olhando para a janela e, em seguida, deixou o copo na pia e caminhou na minha direção. Antes mesmo que ele viesse até mim eu já sai dali, mas senti o braço dele puxar-me novamente.
-Tom, deixa-me.
-Julie, por que você foge de mim? -perguntou ele, perplexo.
-Por que não quero me envolver. -respondi encarando seus olhos.
-Não quer se envolver?
-Não quer me magoar, não quero ter que chorar por ti. Já sofri muito por amor e sei todas as dores que ele trás. -respondi mantendo minha seriedade.
-Eu prometo que não te magoarei linda.
-Você vai me usar e colocar-me de canto. Eu sei sobre ti, sei sobre a Anna, Tom. -disse eu, triste.
-Eu não vou te usar. Se o meu quiser te amar é querer te usar, eu não sei de mais nada. Julie desde que eu comecei a falar contigo nunca mais te tirei da cabeça. -desabafou ele, ainda perplexo.
-Estou confusa. -respondi com a cabeça baixa após ouvir todo esse desabafo.
-Apenas me beije. -disse ele, se aproximando perigosamente de mim, com um olhar que falava mais do que qualquer palavra.
Antes de eu dizer-lhe algo, Tom beijou-me mantendo um sincronismo perfeito dos nossos lábios num movimento intenso e gostoso. Senti Tom pegar em meus quadris com força, forçando-me a subir em seu colo.
Encaixei minhas pernas uma do lado do seu corpo e abracei ainda beijando. Tom para equilibrar o peso em seus braços fortes, colocou-me em cima do balcão. Ele parou o beijo e arfando disse:
-Viu não teve nada demais. Garota eu te amo e olha que eu nunca disse isso para nenhuma garota que não fosse a minha mãe, lógico. -um sorriso torto surgiu naqueles lábios que eu tanto desejava.
Eu não disse nada, apenas o beijei novamente. Tom me levou para o meu quarto e lá fizermos amor sem culpa e sem inibição alguma.

- Anna -


-Caraca, o Tom e a Julie não vão parar não? -comentou o Georg, ouvindo os barulhos vindos do quarto vizinho.
-Sei lá. -respondeu o Bill desinteressado apenas mexendo no meu notebook.
-Quem é? -perguntou o Georg ao ver a foto da minha irmã no notebook.
-Essa é a Emanuelle, minha irmã mais velha.
-Quantos irmãos você tem? -perguntou a Ash.
-Eu tenho dois. O Luís Carlos e a Manu. -respondi lembrando-se da nossa ‘amizade’.
-Uhm. Ela se parece um pouco com você.
-Também com esses litros de tinta no cabelo. -brinquei. Todos riram.
De repente um alerta de e-mail novo apareceu no notebook. Pedi para que o Bill abrisse para eu ver. Era do e-mail da Manu e dizia o seguinte:

‘ Nossa maninha, bom pra ti e que vocês se amem bastante. Mas mudando de assunto, será que não dá para você vir para cá? Seu aniversário está chegando garota e eu e o Lu queremos estar perto de ti nesse dia tão especial. Seus 18 anos. Responda-me.
Amo-te,
Manu ’

-Ela falou de nós. -Bill sorriu.
-É. -respondi sem dar interesse. -Tinha até esquecido do meu aniversário. Mas o pior é que eu vou fazer 18 e queria que esse dia estivesse ao lado da Manu, mas é uma burocracia do caramba para eu poder sair do intercâmbio e ir pra lá.
-Nossa que triste. -disse a Ash.
Todos ficaram em silêncio até o Bill se manifestar.
-Sabe, o Gordon tem uma chácara legal lá perto da nossa antiga casa, em Hamburgo. Se você tiver a fim de ir para lá.
-Ótima idéia. -disse eu, feliz.
-Então eu vou lá falar com ele para pegar as chaves e tudo e sexta-feira nós vamos, ok? -perguntou ele, levantando da cadeira, dando um selinho em mim.
-Obrigado, estrelinha brilhante. -sorri.
-Já volto, florzinha.
-Ok.
Ele se foi e o Gustav ficou no lugar dele. Continuamos a festinha

- Bill -


Eu tenho que fazer ela feliz ou eu não me chamo Bill Kaulitz! -pensava eu indo para casa enquanto mentalizava o e-mail da tal Manu na cabeça.
Fui até o meu quarto, sentei-me de frente para meu notebook e mandei o seguinte e-mail.

‘ Manu, aqui é o Bill, namorado da Anna. Eu queria fazer uma surpresa para ela em trazer você para Hamburgo numa chácara onde iremos passar o fim de semana e dar uma festa, lógico. Se você não puder vir por causa do dinheiro, me avise que te mandarei a quantia precisa.
Obrigado!
Beijo,
Bill. ’

Peguei o telefone e liguei para um monte de gente. Primeiro para o Gordon somente para eu falar da idéia, ele até me disse onde está a chave. Depois para uma loja de discos e DVDs e depois e quando os meninos me chegassem iria conversar com eles sobre os ‘presentes’ e de minha parte vou pedir-la oficialmente em namoro.
-Mãe? -perguntei ao ver uma sombra passar perto da minha porta.
-Oi filho. -disse ela, sempre sorridente, dando um beijo na minha bochecha.
-Mãe eu preciso de uma idéia sua.
-Para quê?
-Para uma festa da Anna. Queria que fosse algo temático.
-Que tal festa a fantasia?
-Uma ótima idéia. -respondi.
-Quem vocês vão convidar?
-Os amigos mais próximos dela e se a irmã dela responder uma surpresa a mais. -respondi sorrindo.
-Que legal.
-Mãe eu vou pedir-la em namoro. -disse eu.
-Sério? Que bom.
-É. Olha esse anel. -disse eu, mostrando a foto de uma aliança que estava na tela do notebook.
-Nossa Bill. Muito lindo.
O anel era em prata rodeado de pedrinhas e a pedrinha do meio tinha um formato de coração.
-Então mãe. Obrigado.
-De nada.
Ela ia saindo quando eu a chamei novamente.
-Mãe!
-O quê filho?
-Te amo.
-Também. -ela me deu um pequeno beijo na bochecha.
Depois disso, obviamente, voltei para falar com a minha florzinha e os outros já tinham ido, menos o Tom que ficou lá sem falar nada. Eu fiquei umas horinhas fazendo carinho nela e conversando.

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