domingo, 29 de setembro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 15

Um arrependimento.

-Eu vou para a minha casa ok?
-Tudo bem e... Obrigado por me ouvir.
-De nada.

Eu fui em direção a minha casa. Precisava conversar com o Bill, nem que seja para um segundo, mas ele tem que me ouvir e agora vai ouvir mesmo.
Entrei no quarto dele e ele estava deitado na cama, chorando.
-Bill, levanta-se. -disse eu, sério. Ele olhou para mim e levantou, ficando sentado na cama.
-Tom... -murmurou ele.
-Bill, o que você fez é muito mal. Muito ruim. -disse eu, sentando ao lado dele.
-Eu sei, mas...
-Mas nada. Bill como você pode dizer a uma menina que a ama e que quer ficar para sempre com ela se uma semana depois você a trai?
-E... Err... -tentou dizer ele. -Mas ela ficou com você.
-Sim, ela ficou comigo, mas foi antes de você dizer isso a ela.
-É verdade. -disse ele, olhando para o lençol branco de sua cama. -Como eu sou besta! -disse ele, batendo em si mesmo.
-E se você continuar assim, vai acabar jogando a Anna cada vez mais para mim, coisa que eu não quero por que sei que você gosta dela. Não é?
-Eu a amo. Amo muito mesmo. Mas agora é tarde demais.
-Tarde demais?
-O erro já está feito. Você acha que ela vai querer falar comigo depois disso? Você acha que eu vou ter coragem de olhar nos olhos dela depois da merda que eu fiz? E a Ash? Deve estar se sentindo usada agora.
-Que a Ash se foda maninho. O que importa para você agora é a Anna, a Anna entendeu?
-Eu sei, mas...
-Chega de ‘mas’.
-Mas Tom.
-O romântico aqui é você e nada melhor do que um bom toque de romantismo e uma noite ‘caliente’ não é?
Ele riu.
-Você tem razão, mas o que eu posso fazer? -perguntou ele, com o olhar perdido.
-Uhm... Jantar não. -disse eu, pensativo. -Ah já sei! -disse eu, num estalo.
-O quê? Fala-me! -disse eu, pulando na cama.
-Você pode pedir perdão para ela, no show que nós vamos dar em Berlim.
-Ótima idéia. -disse ele, batendo palmas como um doido. -Mas como vamos como vamos levar-la até Berlim?
-Bom, tem a Julie. Ela pode nos ajudar.
-É! -disse ele, feliz.
-Bom, nós trocamos o playlist, deixando a Totgeliebt por último, já que ela gosta dessa música e antes você fala o que você quiser falar.
-Ai vai ser perfeito. Então vamos por o plano em ação agora!
-Vamos!
Nós dois ficamos combinando como poderia ser o plano do Bill. Bom, basicamente seria como nós dois combinamos, mas espero que a Julie aceite nos ajudar, por isso eu quem vou ligar.
-Julie?
-Eu mesmo. Quem é?
-O Tom.
-A sim. Olá.
-Olá. Julie, preciso da sua ajuda.
-O quê?
-Já ficou sabendo do que aconteceu entre o Bill e a Anna né?
-É. Já sim.
-Bom, tem um jeito de você levar a Anna pra Berlim?
-Para quê?
-Para vocês duas assistirem ao show da banda.
-Mas o que tem de mais nisso?
-Bom, vai ter uma surpresinha para ela.
-Que tipo de surpresa?
-Que tal, perdão publico.
-Não acredito! Ele vai fazer isso?
-Vai.
-Vou levar ela sim. Sorte de vocês que essa semana ela não tem aula.
-Oh sorte mesmo.
-Que dia vai ser?
-Depois de amanhã. Olha vou pedir para que os motoristas da banda levem vocês até o lugar ok?
-Tudo bem. Vamos ao mesmo vôo?
-Sim, sim. Mas não deixe que ela saiba disso, pelo amor de sua mãezinha.
-Tudo bem. Não vou contar. Até mais.
-Até.
Desliguei o telefone e fui até o Bill.
-Prontinho, agora é só esperar.
-Ah. -respirou ele, aliviado. -Obrigado Tom.
-De nada. É para isso que servem os irmãos.
-É. Eu te devo.
-Deve mesmo.
-Cala a boca. -disse ele, jogando uma almofada em mim.

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