terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mein Kampf - Capítulo 26 - Você pegaria ou deixaria escapar?

(Os dias são frios vivendo sem você
As noites são longas.
Sinto falta daqueles dias, pensando só em você
Você pode ter ido, mas nunca será esquecido.
Você nunca vai me tirar do seu caminho.
Eu tenho topo do mundo quando tem só você
Um sopro discreto, um louco frio é o que você sente quando estou ao seu lado
Ninguém que me conheceu como você, Acho que você não entende o quanto você significa para mim.
Você sabe que eu nunca mais vou ser o mesmo sem você, Você me deu motivo pra lutar, eu estava indo por você.
Vou olhar novamente a nossa história, Há sempre dois em seu caminho.
E Nunca um longe de você.)
Eu estava sem celular em mãos. – Suspirei e senti meu estomago reclamar de fome, perdi a conta de quanto tempo eu não colocava algo que pudesse me sustentar na boca, ri ao Subir na privada, mas em seguida desci rapidamente, olhei em frente e encarei o azulejo branco na minha frente. – Fiquei zonza de tanto o encarar e eu até mesmo podia jurar que o vi se mexer de uma maneira banal.
Eu estava recaindo.
Senti meu estomago se revirar novamente e tive impressão que iria vomitar ali mesmo, me contive e abri a porta com tudo, Parei no espelho e olhei para mim mesma. – Passei os dedos sobre meus fios de cabelos, minha aparecia não estava tão mal se não fosse minha cara de enterro que eu senti que nunca iria conseguir tirar, Abri a torneira, enchi as duas mãos de agua e joguei no meu rosto, talvez o efeito da agua gelada me despertasse. – Puxei algumas folhas de papel e passei agressivamente pelo rosto com intenção de enxugá-lo, olhei minha imagem no espelho novamente e meu rosto agora estava vermelho. Franzi o cenho e sentei no chão estranhando aquela reação vinda da minha parte.
Não sei quanto tempo passei ali, percebi que eu estava quase dormindo ali.
Me levantei e abri a porta do banheiro saindo dali, caminhei pelo aeroporto inteiro, querendo observar tudo que continha na minha volta.
Talvez eu me sentisse livre por estar podendo andar sozinha, só o fundo da minha consciência me atordoavam.
Lukas estava quieto demais, talvez tivesse me perdido.
Arregalei os olhos e claro, temi que o pior fosse acontecer. O mesmo poderia se irritar e ir matar Bill e em seguida minha família.
Meu ar falhou o que me causou um pavor, corri por lugares que antes já havia passado em busca de Lukas com os olhos, era em vão eu não o encontrava. Pensei até mesmo em usar um telefone publico mais eu não tinha como falar com Lukas não sabia seu telefone, eu também não havia nada no meu corpo e nem comigo além das roupas que eu vestia.
Sentei em um banco próximo do balcão de informações, me joguei ali e fechei os olhos novamente por algum tempo.
‘’Duffer Kaulitz, por favor, queira comparecer ao balcão de informações... ’’
Dei um pulo e olhei para os lados, andei até o mesmo, talvez quisessem falar algo sobre meu voo, eu ficaria feliz se tivesse o perdido.
– Err. – Chamei a atenção da mulher que chegava algo com os olhos em uma tela de computador, ela antes não havia notado minha presença ali. – Eu sou bem – Me enrolei ao dizer. – Meu nome é Duffer e...
A mesma me olhou torto e se levantou me deixando sozinha.
Revirei os olhos e pensei em xingar todos os palavrões que eu tinha em mente, senti uma mão pegar no meu braço e não fiz menção de olhar.
– Duffer. – Disse ofegante.
Virei e tive que respirar o dobro de quantidade que o normal.
– TOM? – Gritei o olhando incrédula. – O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? – Continuei gritando e ele riu, sempre ria do desespero alheio, mais agora não era mais tão engraçado como das outras vezes.
– Você parece desesperada. – Notou.
– Você nem imagina o que está acontecendo, se mantem longe de mim... – Dei as costas e corri até o lado ao contrario.
Notei Lukas do outro lado, corri até o mesmo que se mantinha parado como uma estatua.
– Lukas. – Pigarreie. – O que está fazendo aqui?
– DUFFER SAI DAI. – Olhei para o lado ao contrario e Bill me encarava com um olhar duro, estava tremulo também.
– Bill eu já disse que nós não podemos mais falar. – Respondi sentindo minha cabeça latejar. – E-Eu – Gaguejei. – Não te amo mais, eu vou fazer uma vida nova, eu desisto de lutar por você!- Exclamei.
– Se você fosse um Pinóquio seu nariz já teria atravessado o oceano atlântico inteiro. – Lukas disse sorrindo estranho.
– DUFFER SAI DAI. – Bill dessa vez gritou mais alto, como se estivesse me alertando. – Me escuta Duffer. – Insistiu.
Olhei confusa Lukas estava parado sem nenhum movimento, me aproximei um pouco mais do mesmo, suas mãos estavam algemadas.
– Lukas... – Arregalei os olhos.
– DUFFER SAI DAI. – Bill repetia escandalosamente.
Escutei um estrondo de não tão longe, a porta principal do aeroporto foi aberta forçadamente liberando um bando de pessoas que continuam câmeras e microfones na mão, dei um passo para trás com receio, não sabia o que fazer. Os reportes, com fome de noticia fresca, pararam e ficaram disparando flashes em minha direção e na de Bill. Olhei em volta sentindo meus olhos rejeitaram aquelas luzes fortes em minha volta, Tom não estava mais ali, eu não havia visto mais.
Me afastei de Lukas e fiquei a poucos metros de Bill que também estava parado mais diferente de Lukas suas pulsos não estavam algemados.
– Essa é uma cena que não se vê todo dia. – Lukas se manifestou quebrando o silencio, agora algumas câmeras estavam o filmando, ele queria atenção pelo jeito. – Eu avisei você Duffer. – Me olhou frio, seus pulsos agora estavam livres e as algemas caídas nos meus pés, me surpreendi Como ele havia se soltado? Minha mente sempre manteria essa pergunta, até que eu desvendasse.
Olhei para Bill, abri a boca e logo a fechei, minha voz não saia. – Lancei um olhar rápido para Lukas que agora brincava com a arma em sua mão direita.
– Eu te avisei. – Repetiu o que antes havia dito. – Quem avisa amigo é.
Os dedos ágeis de Lukas engatilharam a arma, Ouvi um estrondo alto, sem ao menos conseguir pensar, corri em direção a Bill tentando superar a velocidade da bala que corria livre por ali, me atirei frente de Bill que ficou imóvel como uma preda, gritei alto sentindo aquele objeto estranho entrar atingindo minha garganta, cai no chão, meu corpo caiu ali fazendo um baque contra o chão.
Senti o meu sangue correr pelo meu vestido abaixo, gritei mais uma vez.
Bill caiu sobre meu lado tentando desesperadamente limpar o sangue que corria por ali, as pessoas ao redor tentavam falar no celular talvez estivessem tentando buscar algum meio rápido de ajuda. Bill arrancou a jaqueta de usava e jogou por cima da minha garganta, meu sangue a manchou por inteiro e virei os olhos para poder admirar Bill nem que fosse pelo menos, pela ultima vez.
Lukas se debatia fortemente contra os policiais que o jogaram brutamente no chão o imobilizando.
I-ich. – Bill garfejou e suas lagrimas grossas caíram sobre meu rosto, ele acariciou meu rosto logo depois sua mão esquerda já estava coberta de sangue que eu senti orgulho de saber que era meu.
Eu tinha conseguido salvar a vida que pertencia à pessoa que me fazia respirar.
Ich Kampf für dich, und Du kampf für mich. – Sussurrei tentando reunir nossos rostos juntos queria sentir seus lábios aos meus.
E eu tinha certeza que aquela não seria a ultima vez. Eu lutei para continuar.
Quando eu tive certeza que minha vida iria acabar, ela apenas começou.

End.

Postado por: Grasiele | Fonte: x

Mein Kampf - Capítulo 25 - Para o seu bem.

Acordei no dia seguinte sentindo borboletas no estomago, me levantei delicadamente para não acordar Bill que dormia tranquilamente do meu lado, estávamos cobertos por um lençol fino pelo que meus olhos puderam notar, ele dormia com uma de suas mãos sobre minha barriga, doeu demais em mim tem que tira-la dali, quando isso aconteceu ele permaneceu dormindo e subiu a mão para o travesseiro e sorriu, estava certamente pensando que era alguma parte do meu corpo agora já explorada por ele.
Quis matar a mim mesma mentalmente.
Suspirei e me levantei calçando a melissa em minha frente.
Eu era covarde o suficiente para não contar toda a verdade e fraca demais para seguir o plano abortado por Lukas.
Como eu poderia dizer – Mesmo mentindo. – Que eu não amava Bill?
Eu simplesmente não conseguiria.
Peguei uma folha de papel e anotei o mais rápido que pude.
‘’Se lembra do que eu te disse ontem quando eu cheguei?
Eu quero que você guarde para sempre, não querendo ser egoísta.
Duda/Duffer. ’’
Depositei a folha, que agora estava com gotas de lagrimas, sobre a cama do lado de Bill.
Puxei a roupa mais fácil de vestir que eu encontrei na minha frente, deixei todas as minhas roupas ali.
Eu estava sendo egoísta em deixar tantas lembranças para Bill.
Eu sempre fui egoísta.
Mais agora eu estava tentando poupar três vidas.
Abri a porta e a deixei aberta, optei por não fechar eu iria fazer barulho, eu sempre fazia.
Atravessei os portões, olhei no relógio de pulso que marcava exatamente 9:59.
– Vai sair Senhorita Duffer? – Um dos seguranças de Bill me olhou desconfiado pelo seu modo de perguntar e olhar também. – Você não prefere ir com o motorista?
– Bem não. – Olhei para os lados procurando o cara largo com a cara nada amigável. – Na verdade eu vou pegar um voo para visitar os meus pais... – Disse sem ao menos pensar antes. – O Bill não vai porque vai voltar a subir nos palcos.
– Hum. – Disse. – E quem vai te levar até o aeroporto?
Você é bem curioso não? – Indaguei recebendo um riso como resposta. – Hein?
Sou pago para isso.
– Eu vou com meu irmão, a minha mãe está meio mal... – Eu inventava algumas coisas que surgiam na minha cabeça de ultima hora. – Eu tenho medo que piore. – Dei os ombros.
O carro, uma camionete dupla pelo que pude notar parou na minha frente, a porta de trás de abriu e eu notei que Lukas estava ali dentro.
– É minha carona chegou. – Entrei no carro me arrependendo, uma forte vontade de gritar subiu, eu tinha que ser forte. – Tchau! – Gritei ao fechar a porta, o carro voou para fora dali.
– Como foi o comportamento dele? – Lukas tratou de perguntar, nem ao menos, deu tempo para poder tomar um ar.
– Ficou surpreso. – Disse de cabeça baixa. – No começo ele não acreditou e eu tive que xinga-lo e até mesmo dizer que estava a fim de agredi-lo se ele tentasse ir atrás de mim, ele logo disse que eu estava bêbada e que hoje de tarde o efeito padaria, ele também pensou que eu tinha saído para casa de alguma amiga, no final ele não acreditou mesmo. – Disse por fim as palavras saiam da minha boca com um pouco de dificuldade.
– Idiota. – Disse revirando os olhos. – Nós vamos para Suécia. – Me mostrou as passagens e eu as puxei olhando o conteúdo, por um momento olhei para minha mão e pensei que iria rasga-las de tanto ódio, um sentindo não tão bom, que eu sentia por estar ali do lado da pessoa errada. – Onde estão suas roupas? – Olhou buscando algo com os olhos.
– Eu deixei, eu sai de fininho não queria nenhum escândalo. – Justifiquei.
– Agora sim você está aprendendo comigo. – Sorriu e eu tive nojo daquele largo sorriso, eu via algo ruim ali.
– Porque escolheu a Suécia? – Perguntei tentando cortar algum tipo de relação amigável, ou um começo.
Eu tenho alguns parentes lá e os meus pais acharam que seria bom eu me mudar para lá. – Explicou nem parecia que estava me levando a um país novo a força, sua expressão era tranquila e seu rosto agora estava sereno. Os meus pais não sabem de você ainda e nem a minha família, isso a gente resolve depois.
Revirei os olhos e fiquei apenas encarando a passagem que corria conforme os quilômetros que o carro percorria.
Logo quando chegamos Lukas desceu segurando minhas mãos e eu as larguei na mesma hora.
– Se mantenha longe de mim! – Exclamei correndo.
– Duffer, aonde você vai? – Perguntou franzindo a cara e mudando sua expressão inteira.
Eu preciso ir ao banheiro. – Disse a primeira coisa que me veio em mente.
– Mulheres. – Sussurrou.
Você deveria ser uma. – Indaguei me controlando para não fazer um escândalo ou algo do gênero que eu poderia fazer. – Homens deveriam ter TPM. – Ri ao dizer e ele sorriu amarelo.
Fui até o banheiro e me tranquei ali tentando pensar em algo o mais rápido o possível.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 24 - O que você realmente quer?

Duda? – A voz doce de Bill invadiu meus ouvidos, eu apenas deixei um sorrisso sincero ao ouvir meu apelido vindo de sua boca e os meus olhos arderam, eram as lagrimas que estavam escorrendo e eu as senti invadirem meu rosto, eu nem ao menos quis passar a mão para tira-las, eu não me importei, era mais que evidente que eu chorava naturalmente.
Corri em direção aos seus braços me confortando neles, eu poderia passar o resto dos meus dias na mesma posição que eu não me importaria.
– Bill. – Eu disse acariciando seu rosto depois de me soltar do abraço. – Ele me soltou, ele disse que só queria meu bem! – Exclamei sentindo um mal estar, eu jurei a mim mesma que nunca mais mentiria para o mesmo, eu estava tentando polpar sua vida, se ele ficasse vivo e intacto, eu poderia sorriu até o fim dos meus dias.
– Eu preciso do seu depoimento já que a senhorida foi a vitima. – Um dos delegados, pelo menos aparentava, entrou na minha frente. – A pessoa que lhe sequestrou cometeu um ato de... – Bill o cortou.
– Senhor. – Disse tentando ser educado. – Eu acho que a Duffer não está em condições de falar sobre isso agora.
– Posso fazer isso amanhã? – Praticamente senti que eu implorei ao delegado que me olhou arqueando as sombrancelhas.
– Você que sabe. – Disse. – É a sua vida não esqueça disso. Te espero amanhã. – Disse por fim, saindo para fora levando todos os policias que se mantinham do seu lado.
– Bill. – Eu quebrei o silencio que havia se instalado ali. – Você não sabe o quanto eu te amo. – Selei nossos lábios em desespero. – Eu te amo muito. – Eu praticamente gritei. – Eu te amo tanto que dou minha vida nas suas mãos, você é a pessoa que eu me sinto bem só de estar ao seu lado, só de sentir sua presença do meu lado eu sei que posso respirar em paz, eu quero que algum dia você se lembre claramente do que eu estou falando para você. – Ele iria me dizer algo, mais eu balancei a cabeça mostrando que eu queria terminar de dizer. – Seu sorriso me faz ter força e eu ficaria completa se visse você feliz. Eu jamais imaginei que estaria agora e aqui falando isso para você, justamente para você. Eu não sei se foi a convivência que me deixou com esses sentimentos por você. – O olhei. – Mais uma vez eu digo... – Fiquei na ponta dos pés para poder acalçar o seu ouvido. – Eu te amo. – Repeti.
Bill depois de algum tempo pareceu processar as palavras que eu disse.
– Eu não sabia que você tinha o dom de se declarar para alguém. – Eu ri do jeito que ele me olhou. – Eu ainda estou tentando processar as palavras que você me disse e...
Eu o cortei.
– Eu sei Bill, eu também estou surpresa. – Ele riu, soltou uma risada gostosa. – Eu sei também que você fara um discurso bem maior que o meu e que também caira mais lagrimas dos meus olhos quando eu ouvir tudo, eu não quero sentir meu olhos arder sinceramente eu odeio chorar. – Suspirei. – Me diga o que eu quero ouvir, você sabe o que eu quero ouvir da sua boca a muito tempo.
– Eu também te amo muito.
Mais do que deveria.
Me puxou para um beijo longo e demorado, senti minhas pernas ficarem completamente bambas e Bill me fez ficar com as mesmas elvolvidas em sua cintura, fomos abandonando todas as roupas que vestíamos pela casa e ri ao me pegar pensando em ver Tom olhando aquilo e tirando sarro com a cara do gêmeo, Bill me encarou e me jogou na cama com mais delicidadeza o possível, e eu não trocaria o seu jeito por nada.
Sabe por quanto tempo eu espirei por isso? – Ele me olhou segurando minha cintura agora, e encarando meu corpo nuo por cima do seu, corei e ele riu. – Agora eu posso dizer que eu finalmente encontrei a garota que eu estava procurando a muito tempo, Duffer com todos os seus defeitos mesmo com eles. – Eu sorri bobiamente. – Eu encontrei a garota certa, e quando eu digo uma coisa é porque eu sinto que tenho certeza do que eu digo, sabia?
Aquilo era para me fazer chorar?

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 23 - Sobre uma ameaça.

– Lukas? – O encarei um pouco confusa, com uma das minhas mãos sobre a cabeça.
– Amor, eu tive uma ideia! – Exclamou acariciando meu rosto, pensei rapidamente em virar a cara mais talvez se o fizesse tudo estaria pior. – Eu vou matar o Bill. – Sorriu largo e eu arregalei os olhos, sentindo meu coração disparar parecia que eu iria o cuspir para fora.
– Q-Qu-Que você disse? – Gaguejei ao dizer. – Eu acho que não ouvi bem. – Suspirei pesadamente, Onde estava a normalidade em Lukas?
– Você bem ouviu. Tem gente atrapalhando a nossa vida, pense bem, isso não é justo. – Me olhou. – Você está se deixando levar pela cabeça dos outros. – Fechou as mãos e as bateu na mesa de madeira me fazendo sair do transe, cruzei os braços e apenas fiquei ouvindo. Eu não sabia nem ao menos o que responder ao ouvir aquelas baboseiras saírem de sua boca. – Essa não é a Duffer que eu conheci, onde está aquela garota? – Perguntou.
– Ela acordou para vida. – Respondi dessa vez seca. - A Duffer que você conheceu... Ela não existe. – Revirei os meus olhos não aguentando mais olha-lo nos olhos.
– Ela não existe mais porque você ficou cega diante a toda essa porcaria que esse Bill fez você viver! – Exclamou, seu hálito estava com um cheiro estranho que eu nem ao menos pude identificar, senti meus olhos arderem e passei a mão tentando pelo menos disfarçar. – Talvez eu devesse matar os seus...
Me levantei e ajoelhei em sua frente.
– A algum tempo atrás eu não te pediria isso e meu deus... – Ele me cortou.
– Resolveu acreditar em Deus Duffer? – Indagou me fazendo revirar os olhos.
– Não te interessa a minha crença agora. – Respondi a altura. – Não tente cortar o que eu vou lhe dizer. – O Olhei. – Estou de joelhos na sua frente pedindo que você não faça nada contra os meus pais mesmo com os defeitos malditos e a ganancia deles, eles são os meus pais, eles que cuidaram de mim na hora que eu precisei mesmo que tenham me sacrificado por causa do lado material eu continuo sendo a Duffer deles, E o Bill? O que ele me fez de mal? Se você mata-lo você não ganhará nada em troca. – Ele iria abrir a boca, mas, eu falei antes. – Não, você não vai ganhar meu amor matando uma pessoa especial para mim. – Terminei de dizer com esperanças de que talvez Lukas fosse me ouvir, seu lado sensato podia falar alto uma vez na vida.
– Querendo ou não ele vai morrer, e eu tenho meus modos para isso. – Se aproximou de mim, me deitando ali no chão frio, gemi ao sentir minha pele se chocar com tudo no chão. – Ao menos que você queira fazer uma troca.
– Troca. – Repeti a palavra.
– Eu quero que você vá embora comigo para longe daqui. – Disse me fazendo o olhar com raiva. – Eu quero que você vá até o Bill e diga que não o ama mais, quero que diga que quer divorcio e não se importa mais com nada e que quer viver uma vida diferente, apenas não diga que é comigo. É isso ou a morte desses infelizes. – Propos.
Talvez Lukas estivesse tão louco a ponto de ficar cego, temi que ele fizesse algo contra minha família e principalmente Bill.
Não consegui dizer nada, apenas acedi.
– Ele não sabe que você está comigo, não vai nem ao menos desconfiar. – Disse.
Por um momento eu me lembrei do celular, lembrei das mensagens que havia enviado a Bill. Me amaldiçoei por isso.
A vida de Bill estava correndo risco e a culpada disso era eu.
– Duffer. – Lukas passou a língua pelo meu pescoço e senti um forte embrulho no estômago ao sentir aquela sensação que sua língua proporcionou. – Eu quero você.
– Não. – Disse dura. – Eu estou mal... – Revirei os olhos e corri até o coxão e fechei os olhos.
– Você não vai escapar por muito tempo.
– Eu preciso de um tempo. – Retruquei. – Entenda que eu preciso de um tempo. – Insisti logo dizendo.
– Vou te levar embora e você vai fazer isso logo... – Me olhou seguindo em minha direção, me puxou pelo cabelo e gritei ao sentir aquilo. – Quero você amanhã as 10:00 horas na frente do portão da casa daquele Kaulitz. – Disse no pé do meu ouvido, ele ainda estava segurando algumas madeixas do meu cabelo, aquilo doía e eu gemia de dor. – Leva ela lá. – Me empurrou em direção a um gordão que me comia com os olhos de longe, tinha cara de ser algum tipo de caminhoneiro ou talvez um cafetão fazendo algum tipo de bico; me contentei e fiquei em silencio durante o percurso eu sentia meu coração disparar e quando finalmente chegamos o local parecia tranquilo.
– Já sabe. – Disse grosso. – As 10:00 aqui. – Abriu a porta e eu pulei para fora me sentindo livre.
Não sabia nem ao menos o que fazer.
Não sabia como explicar o que estava acontecendo.
Respirei fundo e suspirei algumas vezes antes de tomar coragem e pedir para que o segurança permitisse minha entrada, ele pareceu surpreso ao me ver ali mais logo voltou ao seu estado normal e liberou os portões me dando passagem.
Levantei a mão a boca quando pisei no jardim e observei algumas viaturas estacionadas bruscamente por ali, as portas estavam abertas – Olhei dentro mais não havia policias ali dentro. – Corri rapidamente e abri a porta, logo depois não tendo reação alguma.
– Duda?

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 22 - Sequestrada?

 – Você vai voltar pra mim Duffer! – Exclamou e me beijou com certa violência, senti nojo daquilo e o afastei de mim.
Sai correndo dali com raiva, conforme eu corria cada vez mais meu corpo pedia por descanso, a pracinha agora parecia ter se tornado tão longe de casa.
Parei e me apoiei em um carro preto. – Suspirei pesadamente. – Fechei os olhos.
– Você não pode fugir meu amor... – Arregalei os olhos e Lukas e mais 2 caras gordos e imundos me cercavam. Arregalei os olhos e fiquei desesperada, gritei o mais alto que meu pulmão me permitiu.
Lukas arrarou minha cintura com força peguei meu joelho. – Sem ao menos pensar. – Levei até seu membro e soquei meu joelho ali, Lukas pareceu ficar tonto, aquilo deve ter doido.
Virei para os lados, na esperança de conseguir fugir, me senti tonta pelo cheiro que senti. – Desmaiei e não vi mais nada.
– Lukas quem é ela? – Uma voz ecoou por ali e minha cabeça doeu.
Eu havia acordado.
– É o amor da minha vida! – Exclamou aparentemente irritado.
Notei que eu estava de costas para os dois que dialogavam, estavam no mesmo ambiente que eu. – Abri os olhos e me senti estranha por estar em uma espécie de galpão escuro e sombrio. – Coloquei de leve a mão sobre meus peitos e tirei meu celular dali. – ESTAVA ALI. – Sorri abertamente ao ver meu celular na mão, o liguei e me assustei com 220 chamadas não atendidas, a maioria era de Bill nem vi o resto, rapidamente coloquei o celular no modo silencioso, mandei um sms para o Bill, meus olhos latejavam.
Eu tinha que dizer a verdade, não era do tipo que esperava acontecer o pior.
‘’Você não sabe o quando dói me sentir nesse lugar horrível, Bill, o Lukas me trouxe para um tipo de galpão, eu acordei agora, ele deve ter me dopado, por favor, fique bem para que eu também fique me prometa isso?’’ – Enviei rapidamente e senti um alivio ao ver que aquele lugar tinha sinal de celular, rapidamente o coloquei nos meus peitos novamente.
Bill me zoava por colocar o celular nos peitos, e eu ficaria feliz se ele estivesse comigo agora para fazer isso.
Talvez a convivência com Bill houvesse me deixado assim, havia me deixado dependente dele tão dependente a ponto de não aguentar ficar sem ele, eu estava o amando.
Me mexi e me levantei, eu não estava presa e pelo menos aquilo era bom, ou não.
– Duda meu amor. – Lukas exclamou e eu o olhei torto.
– O que estou fazendo aqui? – O Olhei logo perguntando grossa.
– Não seja grossa comigo estou fazendo isso porque te amo e muito. – Sorriu.
Fui em direção a ele, como se quisesse lhe dar um beijo, ele juntou nossos lábios carinhoso e eu mordi seus lábios com força até arrancar sangue, Lukas se afastou de mim brutamente, ri alto da cara que o mesmo fez para mim. Voltei ao lugar onde eu estava antes era um tipo de coxão, cruzei os braços o ignorando.
– Não faça mais isso. – Disse com a mão sobre sua boca, estava insistindo em sagrar e eu não me importei com aquilo nem um pouco. – Eu tenho que ir resolver algumas coisas, espero que quando eu tenha voltado você esteja mais calminha. – Deu as costas me deixando sozinha, mais antes ele me advertiu. – Não tente ir lá fora, tem gente lá esperando por alguma gracinha sua, não seja uma má garota Duffer. – Disse por fim.
Me deixou sozinha.
Permaneci no mesmo lugar e peguei o celular.
3 novas mensagens.
Gelei e a ansiedade de ler gritou mais alto dentro de mim.
‘’Duffer?’’
‘’Duffer você está aí?’’
‘’Diga que você não é a Duffer e que isso é um engano. ’’
Todas eram de Bill.
‘’Eu não estou brincando Bill, realmente o retardado me sequestrou. ’’ – Enviei.
Subi em uma cadeira e passei os olhos por fora, o lugar não era totalmente no meio do mato, fiquei na ponta dos pés tentando achar alguma placa de referencia, vibrei quando achei.
Passei as coordenadas pro Bill por SMS.
‘’Não tente me ligar, ele saiu mais pode voltar logo, chame a policia ou algo assim. Fique bem, por favor. ’’
Enviei por resposta.
‘’Se não fosse esse jeito de escrever eu pensaria que você não é a minha Duffer. ’’ – Sorri quando vi suas palavras, pisquei diversas vezes para ter certeza se aquilo era real.
Apesar de eu estar sequestrada, eu estava feliz, eu tinha alguém que me amava. – Adormeci com Bill nos meus pensamentos e quando acordei tive certeza de que pelo menos por agora eu estava vivendo em um pesadelo, o pior era que era um pesadelo real.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 21 - Alguém não esperado.

Neguei com a cabeça para Tom.
– Não. – Também disse. – Sinceramente eu não sei. – Dei os ombros.
– Você pensou que eu ia virar a cara para você, quando você não quis ter nada comigo não é? – Foi surpreendida com sua pergunta.
– Sim, sinceramente sim. – Ri. – Eu achava que você era uma coisa e você é outra. – Revirei os olhos indignada comigo mesma.
– Na maioria das vezes se enganamos com alguém, eu me enganei com você também. – Admitiu. – Mas, você sempre foi do Bill. – Piscou me deixando sem graça.
– Queria dizer o nome da sua dona. – Reprimi a cara.
– Quem sabe um dia eu não faça igual ao Bill hein? – Me cutucou.
– Eu vou torcer para alguém meter Juízo na sua cabeça. – Ri da cara que Tom vez.
– Eu gosto do jeito que você deixa meu irmão. – Ele respondeu o que eu não soube responder a ele. – Saber que meu irmão está de bom humor, me deixa assim também. – Piscou parecendo atordoado. – Hora de parar com isso, ele não pode me ver dizendo algo como isso... – Bateu na sua cabeça como se estivesse esquecendo-se de algo, notei seu celular tocar.
– Atende. – Eu disse. – Sou educada. – Andamos até o jardim e em seguida saímos para rua, em um percurso quieto.
O Bill ainda iria enrolar para se arrumar.
Ouvi Tom debochar de algo antes de atender.
– Claro que vou... Ok... – Desligou o celular, em seguida, recolocando no bolso da calça 10 vezes maiores que sua necessidade de tamanho de roupa. – Como eu ia dizendo... – Ele olhou para o seu lado esquerdo aonde Gustav vinha vindo apresado. – Ele olhou novamente para Gustav e fugiu do que ia dizer. – Duffer, como você chamaria a sua vida? – Me olhou e eu franzi a cara, estranhando aquela pergunta.
– Minha luta. – Respondi segura.
– Você luta? – Riu ao perguntar e eu o belisquei.
Tom me olhou confuso, coçou a cabeça sem entender e saiu puxando Gustav consigo mesmo.
– Tchau para vocês também. – Gritei.
– TCHAU DUDA CUIDA DO VIRGEM DO MEU AMIGO! – Ouvi Gustav gritando em resposta e Tom rir em seguida, entraram pelo carro e sumiram da minha vista.
Me virei balançando a cabeça e dando de cara com algo que me fez pular de susto, parecia que eu estava sonhando, ou para sinceridade, parecia que eu estava tendo um pesadelo.
Abri a boca espantada.
– O que você faz aqui? – Perguntei grossa, pelo tom da voz que eu usei ao dizer. – Parece que você não entendeu, eu quero ficar longe de você! – Exclamei. – Eu pensei que você era outra pessoa e agora eu vejo que me enganei, as pessoas se enganam não é? Achei que você ia levar isso de boa, eu pensava que o comportamento negativo era apenas meu, mas não era. Eu tenho outra vida agora, eu tenho outros planos para fazer o que eu quiser e você – Apontei para ele. – Você não se encaixa eu nenhum deles Lukas. – Disse olhando para os lados. – Eu sinceramente espero que você me esqueça. – Dei as costas.
Andei lentamente para o lado o contrario, o cheiro de natureza entrou em meu nariz e eu o respirei forte, caminhei agora com pressa para uma pracinha ali, não tão longe mais também não tão perto. – Sentei em um dos bancos que ali havia, meti a mão na bolsa que eu levava comigo procurando com certa urgência a caixinha de cigarro, puxei um cigarro e o acendi, eu traguei algumas vezes até ser interrompida por alguém que se sentou do meu lado.
– Você não leu o telegrama que eu te mandei? – Sua voz ecoou em meus ouvidos.
Tranquilamente dei mais algumas tragadas no cigarro, levantei e joguei em uma lixeira, me sentei novamente.
– DÊS DE QUANDO VOCÊ FUMA? – Gritou e eu peguei outro cigarro e o acendi, fumando novamente.
Eu precisava daquilo para não enlouquecer de uma vez e matar aquele ser ridículo, que um dia eu considerei, na minha frente.
– Você não tem nada a ver com a minha vida. – Disse. – E sinceramente? – Ele me olhou, estava esperando alguma resposta pelo que notei. – Ali só tinha um convite. – Ri alto.
– TINHA MAIS DE UM CONVITE, TINHA UMA CARTA JUNTO! – Gritou e eu tentei me afastar. – ERA PRA VOCÊ LER A CARTA. – Continuou. – ACHO QUE ELES A ESCONDERAM DE VOCÊ NÃO É?
– Não vi nenhuma carta, não tinha nada apenas um convite.
Flashback.
– Isso é uma ameaça! – Exclamou.
– Leia para mim. – Pedi.
– Bem... – Ele iria começar.
Flashback off.
Ele não leu porque minha mãe nos interrompeu. –Senti uma raiva de juntar em mim. – Tom deve ter achado ridículo demais para mim ver, e só entregou o envelope com o convite.
– Grr. – Lukas fechou os próprios punhos, parecia que queria socar algo. – Duffer eu não quero mais você com aquele Bill. – Disse num tom ameaçador, soltei uma risada baixa e revirei os olhos, aquilo estava ficando patético demais.
Dei outra tragada no cigarro e ele tomou da minha mão o jogando longe.
– Eu te amo tanto Duda. – Disse perto de encostar nossos lábios, senti nojo e franzi a cara. – Tem gente interrompendo o nosso amor.
– Era para você estar se casando agora. – O cortei, ignorando o que acabará de dizer.
– Eu desisti. – Disse colocando as mãos no meu rosto fechei os olhos e respirei fundo. – Eu desisti porque te amo e não era ela que eu amava, estou falando a falando à verdade Duda... – Foi beijar nossos lábios e eu virei o rosto, seu beijo foi em minha bochecha. – O Bill está confundindo você, você. – Franziu a cara. – Duffer vamos embora, desista dessa palhaçada. – Ri alto e ele parou de falar no mesmo momento.
– Se afasta de mim! – Exclamei, ia me levantando quando ele me puxou e segurou com força meu braço esquerdo me fazendo ficar assustada.

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Mein Kampf - Capítulo 20 - Apenas eu e você.

Uma que inclui apenas eu e você. – Disse olhando nos meus olhos profundamente, admirei sua feição para mim durante alguns minutos.
Pensei um pouco. Bill estava me dando uma nova chance, era hora de pega-la e não cometer os mesmos erros.
– A gente merece uma segunda chance. – Afirmei o fazendo sorrir de canto.
Bill me puxou para um dos seus beijos doces, e eu me senti tão viva que vieram até mesmo as famosas borboletas no estomago ao sentir sua língua tão quente em contato com a minha.
Tom abriu a porta e foi para perto de nós aos pouquinhos tentando fazer o mínimo de barulho, eu já havia percebido, mas pelo jeito Bill não ou apenas o ignorou.
– BU! – Exclamou, me fazendo desgrudar os lábios dos de Bill pelo susto. – Parem de se comer em uma cama de hospital, vão para um motel puta que pariu. – Arregalei os olhos ao ver sua naturalidade ao dizer aquilo. – Olha aqui seus safados. – Chamou nossa atenção e em seguida jogou a carta para mim e a peguei. – Leiam aí e façam o que quiser. O Tom das gatinhas – Ri alto ao ouvir o jeito que ele de descreveu. – Tem assuntos pendentes para resolver. – Abriu a porta sumindo dali.
Bill me olhou e olhou para carta.
– É do Lukas. – Eu amassei nervosa.
– Aquele covarde que o Tom colocou para correr? – Riu.
– Como ficou sabendo? – Arquei as sobrancelhas.
O Tom me contou. – Disse.
– Às vezes eu invejo irmãos gêmeos ou até mesmo pessoas que tem irmãos. – Sorri fraco. – Eu nunca tive ao menos um para brigar, por mais que você e o Tom briguem vocês sempre estão um do lado do outro, para o que der e vier, acho que por irmandade nunca terei isso. – Eu disse cabisbaixa se referindo a mim. – Estou dizendo alguma mentira sobre você o Tom? – O olhei.
– Não. – Respondeu. – Mas agora você tem eu. – Bill sorriu, fazendo carinho em uma das minhas mãos.
– Isso é diferente. – Mostrei a língua.
– Porque agente não vê isso logo? – Se referiu à carta que Lukas me enviou, tive medo de ler.
– Eu te ajudo a ler. – Disse.
– Ok... – Passei meus olhos por ali, vendo algumas palavras. Parei imediatamente, e coloquei encima da mão de Bill, o mesmo me olhou confuso e conseguiu levar em direção aos olhos e ler perfeitamente.
– É um convite Duda. – Bill riu da cara que eu fiz de alivio. – Um convite aqui diz que ele vai se casar... – Completou.
Talvez para Tom esse convite fosse mesmo uma ameaça, pois quem leu primeiro foi ele, realmente era.
– E é claro que eu não vou dar confiança. – Cruzei os braços. – A namorada dele é repórter deve ter sido ela a responsável pela fofoca mal contada da Bild, alias... – Cocei meus olhos. – Eu os encontrei no dia que sai com Tom. – Eu disse para ele.
– Duffer chega de pensar no passado... – Bill disse. – O futuro acabou de começar e ele só depende de você.
– Eu me sinto humilhada com o jeito que você sabe usar as palavras. – Bufei. – Não quer me emprestar seu dom uma vez na vida Bill? – Indaguei.
– Sou egoísta demais para isso. – Suspirou e eu dei um selinho demorado nos seus lábios.
– Acho que já me acostumei com seus defeitos. – Dei os ombros.
– Você ainda não descobriu a metade. – Admitiu.
Soltei um risinho e em seguida puxei o papel da sua mão para poder ver.
2 meses depois do episodio que vivi no hospital.
Era incrível como o tempo passava rápido, e eu sempre o amaldiçoava mentalmente por isso, era injusto não só comigo, e, mas sim também com o resto da humanidade.
Sentei no sofá e despejei todo meu cansaço acumulado ali. – Peguei o controle, liguei a TV e ri nervosamente, a desligando em seguida. – Levantei com ansiedade e corri para um grande espelho que achei mais próximo. – Abri a boca espantada, eu estava apresentável o suficiente para ir a um casamento, Bill era muito insistente fazia questão de ir à festa de Lukas para chamar atenção e eu estranhei seu comportamento, por pensar que ele queria se mostrar um pouco mais reservado, mas acabou dando confiança a provação barata de Lukas.
Ri alto ao se lembrar do quanto Lukas era patético e do quanto eu fui idiota por me matar mentalmente por ele.
Balancei a cabeça e deixei que aqueles pensamentos fossem para longe de mim, me deixando em paz.
Fui surpreendida com uma voz que não muito distante surgiu atrás de mim, me virei para trás simplesmente dando de cara com Tom com o celular da mão, olhando para mim.
Você sabe o que eu mais gosto em você Duda? – Perguntou sorrindo.

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Mein Kampf - Capítulo 19 - Revelações.

O silêncio continuou até que Bill deu continuidade ao que tinha a dizer:
– Eu injetava muito tipo de drogas no meu braço e em várias regiões do meu corpo. – Continuou. – Sabe por que eu fazia isso? – Perguntou e eu neguei. – Porque a fama e o excesso de dinheiro e a falta de privacidade me fazia ficar louco! – Exclamou. – Eu queria simplesmente morrer, porque morrer acabaria com meus problemas. – Justificou. – Sabe... – Me olhou. – Eu procurava a garota perfeita, porque eu queria que ela existisse, eu pensava que ela estava esperando por mim... – Disse sério. – Eu não podia dar oportunidade para todas as garotas que choravam por mim. Era muito complicado. – Suspirou pesadamente. – Eu não sabia e não sei ser como o meu irmão, ficar só por diversão, ficar com alguém que eu nem ao menos sei a respeito. – Completou. – Toda garota que eu parava para dar a oportunidade de conversar, só dizia o quanto eu era perfeito e minhas músicas era lindas, elas me pediam em casamento, eu sorria sem graça e dizia ok, eu me caso com você, Era sempre assim, pra qualquer lugar que eu fosse, as vezes, eu sumia e ia em festas escondidas para tentar achar a menina diferente, isso só me deixava bêbado e frustrado. – Sorriu fraco. – Dai... – Ele me olhou indiferente. – O meu padrasto me chegou com isso... – Apontou para uma mala e eu não entendi apenas a peguei e levei a mala para ele, que mexeu lá dentro e tirou uma foto, franzi o cenho e ele a mostrou para mim, coloquei a pequena mala de mão encima da mesinha que antes estava e olhei a foto melhor, não era tão atual, mas era eu ali. – Ele me chegou com essa foto, e eu me perguntei: Mas que diabos é ela? – Riu. – Então eu soube que seu nome era Duffer, e bem você acredita em amor a primeira vista? – Me perguntou e eu sem palavras apenas acedi. – Foi isso que a Duffer me fez sentir. Você tem noção do que aconteceu depois? – Dessa vez não respondi, O olhei intrigada, ele usava meu nome para dizer como se eu não estivesse ali para ouvir. – Talvez uma garota fosse me ajudar a esquecer de tudo, é pelo menos eu achava isso, porém quando eu parei para perceber o que estava fazendo, quando a minha ficha caiu, já era tarde demais e aquela garota mal humorada, mas, que sabia sorrir de canto, já havia dito sim. – Sorri de canto ao saber o jeito como ele me notou no dia do casamento, do nosso casamento. – O resto eu não preciso contar com as minhas palavras, porque você já sabe. – Disse por fim.
Sorri tímida.
As drogas eram um caso grave, mas eu compreenderia se não tivesse tudo ficado tão inacessível para mim.
– Eu queria te dizer que aquela Duffer que você conviveu não era eu. – Quebrei o silencio, após algumas imagens entrarem e saírem da minha mente, provocando um flashback na minha mente. – Eu não aceitava me casar com alguém que até então eu nem sabia da existência. – Confessei.
– Eu não sei o seu lado da história. – Começou. – E estou disposto a saber. – Aquilo era um pedido para que eu começasse a falar? Só pode, então não hesitei.
– Ok. – Comecei. – Digamos que eu nunca fui uma pessoa que me importasse em ter obrigações, eu estudava, eu fazia a faculdade que dês de criança planejavam fazer, eu tinha meus amigos do meu lado, eu saia de casa e ficava até 2 dias sem aparecer, não trabalhava para me sustentar porque eu tinha pai e mãe para me mimar. – Fui clara, ele tinha que me conhecer acima de tudo. – Então, eu cheguei em casa um dia. – Ri nervosa do meu jeito de contar, um jeito nada digno, e notei que Bill apenas prestava atenção. – Minha mãe disse que precisaríamos conversar então eu disse que estava cansada demais para isso, ela insistiu e meu pai apareceu logo me contando que eu iria me casar com Bill, Eu me perguntava: Quem é Bill Kaulitz? – Ele franziu a cara. – Era ridículo perguntar aquilo, porque toda a Alemanha estava atualizada sobre a imagem da música, menos eu. – Respirei. – Então, meu pai me contou que uma crise se tomava na empresa e vários empregados ali estavam sendo demitidos, e meu pai por estar com falta de rendimento ali, logo seria mandando embora também... – Me senti estranha, nunca imaginava que ira conversar aquilo um dia com uma pessoa e ainda mais o Bill. – Aí veio à proposta do casamento por negócio. – Me senti suja ao dizer. – Meu pai fora muito ambicioso para subir de cargo as minhas custas à custa do que eu iria passar, ele tinha outros negócios por fora, mas preferiu me botar em plano. – Bill prestava a atenção sem se manifestar, e eu agradeci por aquilo – Minha mãe também concordou, ela havia se tornado um pau mandado do meu pai! – Exclamei. – Assim, eu tive a piedade com meu pai e não botei tudo em risco, porque ele já havia tido um infarto quando eu era pequena e isso casou um estrago, me fazendo sem sequestrada, pois minha mãe tinha que tomar conta de tudo, e eu como qualquer criança fui me descontrair sendo inocente demais, e logo se dando mal. – Senti um aperto ao dizer. – Eu então aceitei, mesmo com toda a revoltada dento de mim guardada... Quando eu vi aquele garoto completamente diferente e aparentemente doce, eu tive certeza que poderia me surpreender, mas confesso que o jeito que ele me tratou me fez ter raiva dele, e por isso contrariada eu joguei no outro time. – Ao outro time que me referi ele notou que era de Tom que eu falava. – Nós não tínhamos nada mesmo, então sair e ficar nos beijos com alguém não seria problema. – Eu tive que dizer, por mais que causasse alguma consequência a mim. –Agora eu me sinto um mostro e fico arrependida pelos meus atos. – Finalizei.
– Duffer? – Bill chamou minha atenção após algum tempo de silencio.
– O que você vai fazer? Até onde iremos ao ponto que as coisas andam? – Perguntei em desespero, só então o mesmo se apossou em mim.
Sorri para ele que sorriu para mim, e estranhei aquilo.
– Acho que nós já conversamos o suficiente...
Bill me cortou e foi logo abrindo a boca para falar.
– Eu tomei uma decisão. – Disse firme.
O olhei intrêmula.
– Que tipo de decisão? – Fui logo perguntando.

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Mein Kampf - Capítulo 18 - Algo mais.

– Ninguém sabe como você se sente. – Bill cantou com sua voz doce, me fazendo abrir os olhos para dura realidade. Porque esperança é tudo que você tem Você abriu os olhos, mas nada mudou.– Pareceu ter se assustado com o modo rápido que eu acordei, notei que eu estava toda jogada na poltrona do lado com os dois braços jogados sobre cama, fazendo-os de travesseiro para afogar meu rosto para dormir, meu rosto deveria estar horrível por isso. - Eu não quero causar problemas.– Bill sorriu sem graça.
– Você está cantando? – Perguntei com a voz roca, coçando os olhos sem seguida. – Que música é essa? – O olhei.
– Eu estou colocando alguns trechos, mas considere isso como você quiser. – Me olhou.
– Eu gosto da sua voz, ela me traz segurança. – Corei ao dizer. – Cante mais. – Pedi o olhando.
Ele negou com a cabeça.
– Acho que devo confiar em você, algo dentro de mim diz que eu estou pronto para isso. – Disse simplesmente.
O que me fez se irritar, foi o modo como eu senti as batidas do meu coração se acelerarem com suas palavras.
Lagrimas desceram no meu rosto, e eu não protestei contra elas, me sentia melhor quando eu as deixava cair, me sentia talvez até mais leve.
– Porque está chorando? – Bill perguntou passando as suas mãos as limpando do meu rosto.
– Bill... – Comecei. – Como se sente? – Tive que ignorar de primeira sua pergunta, para respondê-la a seguir.
– O medico disse que logo eu poderei ir para casa. – Respondeu com a voz mais viva. – Não ignore minha pergunta... – Chamou minha atenção.
– Eu ia responder... – Mordi o lábio com força não ligando para a dor que senti. – Bill, acho que você vai me odiar depois que pegar... – Olhei para a revista, já haviam a botado ali? Merda. - A edição nova da BILD. – Completei.
– ME DEIXE VER. – Seu olhar seguiu para revista.
Nem eu havia lido a matéria.
‘’Duffer a nova e primeira Kaulitz, apareceu há algum tempo atrás, com seu cunhado Tom Kaulitz, os dois foram pegos dando um pequeno passeio em uma festa badalada em Monique, aparentemente Bill deu um jeito de colocar sua própria esposa para viagear seu irmão, poderíamos ter outros tipos de comentários se a foto não fosse a que se apresenta abaixo. ’’
Olhei para uma foto minha com uma cara de ponto de interrogação e Tom dizendo algo sem nexo olhando para os peitos de uma ruiva que passava do seu lado.
Ri alto ao ver aquela palhaçada.
Imaginei que pela cara que Tom havia feito quando me disse sobre a matéria, estariam comentários sobre alguma suposta foto com uma pegação nossa ali.
Coloquei a revista encima de Bill que analisou tudo.
– A pior matéria que eu já li na minha vida. – Disse franzindo a cara. – Tudo bem... Eu já imaginava que vocês tinham saído mesmo. – Disse.
– Eu havia mentido para você. – Protestei e estranhei sua calma.
– Você ainda estava revoltada com a ideia do casamento e meu irmão não vale mesmo. – Fez uma careta ao dizer. – Já me acostumei. Não tínhamos nada, apenas, um casamento de conveniência. – Explicou.
– E qual a conveniência disso para você? – Finalmente perguntei.
Bill pareceu não estar a fim de responder, eu tinha que forçar e faze-lo dizer tudo. Eu precisava da verdade, eu precisava saber o que o Bill que eu via tinha a esconder, eu precisava saber dos seus problemas, porque assim como eu o tinha os meus, ele também tinha.
– Eu... – Ele iria dizer, mas logo parou.
– Eu preciso saber. – Insisti.
– Eu já tentei me suicidar. – Desabafou e eu arregalei os olhos, tentando não mostrar o quanto eu estava surpresa. – O pior é que eu já usei drogas.
Tremi frio e ele abriu a boca novamente, ele iria dizer mais.

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Mein Kampf - Capítulo 17 - Momento inesperado.

– Vejo que você tá melhor. – Arregalei os olhos, e a primeira reação que eu tive foi cortar aquilo, antes que piorasse.
– SAI DAQUI. – Gritei o mais alto que eu pude o mais alto que meus pulmões não tão fortes permitiram.
– Mas... – A voz falhou. – Você desmaiou...
– Você... – Eu a cortei.
– Duda! – Exclamou.
– Me deixa dizer. – Rangi os dentes sem humor.
– Eu preciso mesmo ouvir. – Afirmou para si mesma. – Eu preciso ouvir mesmo que doa em mim... – Não dei atenção para sua frase, ou, pelo menos não quis demostrar.
– Nunca mais apareça na minha vida, quando você tinha que me dar apoio você não me deu. – Olhei firme para minha mãe que abria a boca para tentar dizer, embora todas às vezes fossem em vão. – Que tipo de mãe de você é? – Respirei fundo. – A partir do momento que eu disse sim a Bill Kaulitz, eu tinha certeza que eu tinha planos novos, e neles você já não cabia há muito tempo. – Fui dura ao dizer aquilo friamente. – Você me fez nada para merecer o meu carinho e consideração por você! – Exclamei e Tom olhava para minha mãe com um olhar curioso, talvez da história ele não soubesse da metade. – Quem faz a mãe é o filho, mas quem eu faz o filho principalmente é a mãe, você já ouviu isso? – Ri com deboche ao dizer com a voz falha. – Eu tentava não se lembrar de como você foi um capacho do meu pai a vida toda, mas isso se juntou aqui. – Subi meus braços e apontei para minha garganta. – A verdade necessariamente dói. – Eu disse por fim.
Pude ver que transbordaram lagrimas dos seus olhos, que lavavam seu rosto sem parar.
A enfermeira entrou com tudo, mas, ao notar o clima tenso que ali havia, pareceu ficar sem graça, já ia se retirando, quando eu me manifestei logo dizendo:
– Não saia. – Disse. – Estou me sentindo bem o bastante para me levantar, apenas quero saber o que houve comigo.
– Hum... – Ela pareceu pensar antes de dizer. – Segundos os médicos foi apenas uma queda de pressão. – Sorriu, indo em direção e agulha que ligava meu braço no soro a tirando.
Agradeci mentalmente por aquilo, levantei aos poucos para não ficar tonta com o ritmo acelerado das minhas emoções.
– Ond-Aonde você vai? – Se manifestou Tom ali.
– Tomar algum ar... – Deixei o quarto, com vários pensamentos na mente. - Grr! – Sussurrei querendo dizer algo mais, eu estava sozinha e iria parecer uma maluca.
Deixei meu corpo me guiar, guiar até onde eu fosse.
O que minha mãe queria ali? Fazer apenas um social como mãe? Talvez... – Passei a mão esquerda pelo rosto, me sentindo incomodada. – Só eu sabia o quanto doía ao lembrar que ela como mãe poderia ter interrompido essa farsa de casamento.
Eu queria ir embora.
Estava farta de teatro.
Eu me sentia mal pelo jeito que Bill falou comigo.
– Duda. – Ouvi Tom dizendo meu nome ofegante, com uma das suas mãos em meu ombro. – O Bill está te chamando.
Gelei.
Andamos em silêncio até o quarto de Bill.
Abri a porta, e olhei para Tom que me empurrou até lá, puxando a porta para fecha-la em seguida.
Observei Bill de longe deitado tranquilamente naquela cama, com tudo branco ao redor. – Fiz uma careta, porque detestava o ar branco de hospitais. Pude sentir borboletas no estomago quando ele me olhou.
– Du... – Olhei para o chão com medo de encarar seus olhos profundamente castanhos. – Duffer. – Me chamou e eu tomei coragem e o olhei sorrindo.
O tempo se congelar para mim, quando meu sorriso brotava simplesmente apenas por o olhar.
Os batimentos de Bill se aceleravam de uma forma tão rápida que chegava a me deixar confusa.
– Duffer. – Me chamou novamente, Aparentemente estava cansando e lutava para deixar seus olhos abertos.
– Ei. – Chamei sua atenção. – Não fala nada ok? – Tentei convence-lo. – Você não pode fazer esforço, pelo menos não agora, cheguei perto do mesmo acariciando seu rosto, e ficamos assim por minutos, ou talvez horas até ele pegar no sono.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 16 - Novidades, ou não.

Acordei com uma forte náusea, e eu nem ao menos sabia o que estava causando aquele pequeno incomodo sobre mim, girei os olhos sobre todo aquele lugar branco que era um quarto, Tom me fitava com uma cara estranha, tão estranha que eu não pude nem ao menos definir o gênero.
Não consegui emitir som algum pela boca, talvez fosse consequência de algo que eu fiz e não consegui me lembrar.
Bem eu não consigo.
Me amaldiçoei diversas vezes por ter meu corpo deitado em uma cama de hospital, o pior, era sentir o cheiro de substancias que caiam sobre os remédios, Aquilo me fazia piorar. Minhas pálpebras estavam pesadas, eu sentia a necessidade de fechar os olhos e cair sobre um sono profundo, ignorei o que senti necessidade de fazer e virei meu rosto bruscamente o trocando de lado, eu pude agora encarar a expressão que Tom fazia melhor.
O que minha mente martelava era: O que ele fazia ali?
– O que está fazendo aqui? – Perguntei com a minha voz falha, depois de tanto pensar antes de soltar uma palavra. Tentei levantar minha mão para mexer no meu rosto, mas, eu não tive sucesso algum.
Acabei desistindo de fazer algo e esperei por uma resposta vindo do ser que parecia pensar, antes de dizer: Tom.
– Bem eu tenho duas noticias. – Ignorou minha pergunta, e esperei para que ele pudesse dar continuidade ao que começou. – E fico feliz também que você esteja bem Duda... – Disse irônico com um sorrisinho.
Como conseguia atuar tão bem? Digo... Sua ironia me irritava.
– Ok. – Disse e bufei em seguida. – O que você quer? – Mordi o lábio inferior e desviei meu olhar do seu, não gostava de encara-lo nos olhos.
Pode ser que Bill estava certo. Eu não era verdadeira, porque não conseguia encarar uma pessoa nos olhos em uma conversa, mas, talvez fosse um medo reprimido de ver a emoção da pessoa transmitida diretamente pelos olhos.
Eu tenho duas coisas para te contar. – Franziu a cara, ao dizer. Porque estava me enrolando tanto? – Aquele dia que nós fomos para Monique... – Senti meu coração pular, e reprimi minhas emoções aos guardando para mim mesma.
Arregalei os olhos surpresa, olhando para o teto em seguida, tentando absorver o que Tom havia dito.
– O que tem? – Só faltei vomitar as palavras para fora. – O QUE TEM? – Respondi gritando dessa vez, o modo como eu me alterei rapidamente vez com que Tom recuasse um pouco. – Me responda. – Pedi apertando minha blusa, por baixo do cobertor.
Eles... Bom, saiu uma matéria na BILD, e nós estamos envolvidos nela... – Olhou fixamente para seus próprios tênis, e tive vontade de sair daquela cama correndo para me isolar em algum lugar, onde eu fosse completamente esquecida, onde ninguém fizesse noção de que eu era casada com alguém que tivesse fama.
– Está realmente me zoando? – Gritei para Tom que permanecia de cabeça baixa agora com um jornal na mão que antes eu não tinha visto que se mantinha presente na sua mão.
– Eu queria. – Falou calmamente e aquilo me deixou doente, como conseguia manter seu olhar calmo naquela situação?
Tem noticia boa pelo menos? – Perguntei mostrando desespero.
– As duas são ruins.
Qual é a próxima?
– Não sou eu que vou lhe dar. – Abriu a porta permitindo que alguém entrasse.
Um homem que eu não fazia noção de quem era entrou ali, o olhei com a pior cara o possível, ele tinha um papel na mão e eu tremi frio, tentei acalmar a mim mesma, talvez não fosse tão ruim o que ele tinha a me dizer, Tom poderia estar exagerando.
– Duffer Kaulitz hum... – Analisou o papel na sua mão, e eu quase voei encima do seu pescoço pela enrolação de desembuchar logo o que tinha a dizer.
Senti uma dor de cabeça repentina, e forcei meu corpo, em um rápido movimento consegui ficar sentada, o que me fez se sentir mais confortável.
Eu tenho um telegrama para lhe dar. – Jogou a carta para mim e olhei tensa para a mesma. – Porque não deu ao Tom? Ou a alguém que pudesse me dar? – Franzi o cenho.
Só poderia estar zoando com a minha cara, parecia que o mundo sentia prazer em fazer nada, era tudo conspirando para mim ficar mais irritada com a vida.
Revirei os olhos impaciente e bufei em seguida.
– A pessoa que lhe enviou me pagou o dobro do meu salario para te entregar pessoalmente, eu não podia furar com a mesma. – Olhou para os lados, desaparecendo pela porta que saiu sumindo da minha vista.
– Não vai ler? – Tom perguntou e eu o olhei. – Sabe Duffer, estou curioso... – Ri ao ver a cara que o mesmo fez, e balancei a cabeça.
Olhei para o papel em seguida, olhei para Tom, olhei inconformada e não tive vontade de abrir aquilo, quando vi o nome do remetente.
Pode abrir. – Eu disse seca sem alguma emoção alguma. – Se você está tão curioso...
Tom a pegou das minhas mãos dando os ombros. Tom abriu a carta e rasgou todo envelope do tamanho a pressa misturada com ansiedade que tinha para ler.
Esperei minutos até ele terminar de ler, parecia reler milhares de vezes, pelos seus olhos que passavam no mesmo lugar do papel.
Isso é uma ameaça! – Exclamou.
– Leia para mim. – Pedi.
– Bem... – Ele iria começar.
Mas fomos interrompidos.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 15 - Tempo ao tempo?

Tremi frio, ao notar seus olhos encarando o fundo dos meus. – Desviei meu olhar simplesmente.
Mudou de ideia tão rápido Duffer? – Não respondeu as minhas desculpas, lançou a pergunta com seus olhos ainda no meu rosto.
Dei os ombros, me mostrando desentendida.
– Que? – Pigarreei para Bill que riu nervoso para mim, olhei sem graça e sem palavras. – Olha Bill, eu acho que eu vou indo e...
– Não! – Exclamou cortando minha frase. – Não vai Duffer, eu preciso te dizer algo.
Diga, eu estou aqui para ouvir. – Me aproximei do seu corpo.
Não me senti bem ao ver Bill naquele estado, era torturante vê-lo naquele lugar totalmente branco com aquelas agulhas espetadas na veia do braço. – Senti um arrepio na espinha, mas embora tenha sentido disfarcei e olhei fixamente para porta.
Você não fala com as pessoas as olhando nos olhos. – Bill me surpreendeu a dizer, e eu abaixei a cabeça sem nada a dizer. – Duffer, eu sinto que... – Bill parou por alguns instantes, parecia querer pensar no que falar. Porque tinha que ser tão perfeccionista? – Eu acho que você não está sendo sincera. – Disse de uma vez.
– COMO NÃO? – Alterei um pouco meu volume de voz e logo me arrependi. – Bill, eu estou apenas tentando melhorar a nossa situação. – Expliquei quase que me defendendo.
O silencio de instalou ali. – Levantei andando de um lado para o outro impaciente. – Silêncios me deixavam doente, odiava aquilo, me deixava mais tensa nas horas mais erradas. Eu tinha medo de usar as palavras erradas com Bill e faze-lo me odiar ainda mais.
Porque diabos eu estou me importando com que ele acha, mesmo?
– O que rolou entre vocês? – Perguntou simplesmente.
Vocês?Senti uma náusea.
Pare com isso! – Bill exclamou. – Não é que eu não tente confiar nas pessoas, eu apenas acho que elas não são dignas da minha confiança. Eu tento criar alguma coisa, mas, eu sempre acabo desistindo porque a duvida perambula na minha mente a deixando cheia. – Desabafou.
Abri a boca diversas vezes tentando achar palavras para responder aquilo dito.
– Eu não estou te entendo, você é complicado. – Me mostrei sincera.
Na primeira parte eu estava me referindo a você e o Tom. – Respondeu e eu esperava por uma resposta não tão diferente. Revirei os olhos.
– Não fique quebrando sua cabeça com isso. Não ouve nada entre nós. – Falei certa do que dizia.
Como eu disse não é que eu não queira confiar nas pessoas, eu tento, mas não consigo. – Virou o rosto.
Está dizendo que não confia em mim? – O olhei.
– Me dê motivos para confiar em você. – Retrucou. – Eu não confio no Tom, e mal te conheço. – Fechou os olhos e eu supus que ele iria dormir. – Eu preciso ficar sozinho.
Aquilo era um pedido para eu sair do quarto? – Ri nervosa por dentro.
Bill estava dificultando as coisas.
– Ok Bill, eu vou sair... – Me levantei, mas, antes fui até o mesmo. – Você não me respondeu uma coisa ainda.
– E o que é para mim te responder? – Perguntou seco.
Se você me desculpa? – Franzi a testa.
Quem sou eu para desculpar você? – Indagou.
Não quis mais ouvir, dei as costas saindo dali. – Encostei, ou joguei mesmo meu corpo contra a parede de um corredor dando de cara com Tom fumando.
Como ele conseguia fumar dentro de um hospital? Aquilo era ou não uma falta de respeito?
Ri alto chamando sua atenção.
Como anda sua relação com o meu irmãozinho? – Deu uma tragada no cigarro, minha boca só faltou babar para pegar o cigarro de sua mão e sair fumando-o.
– Estupida. – Respondi a sua pergunta. – Seu irmão não é fácil, parece que não confia em ninguém. – Esclareci. – Nem sei o porquê estou dizendo isso com você. – Tom sorriu sem graça.
Dê tempo ao tempo Duffer.
– O que está querendo dizer? - Arquei as sobrancelhas.
Pode ser que algum dia você entenda. - Piscou.
Acedi confusa.
Uma sensação pesada se passou pelo meu corpo, e apoiei minhas duas mãos na parede como se quisesse me apoiar nelas para não cair no chão.
– O que foi? – Tom perguntou estranho para mim. – VOCÊ ESTÁ AMARELA! – Notou me deixando pior.
– Eu acho que vou cair me segura... – Tom segurou as mãos na minha cintura e senti minha cabeça ir para trás, me encontrei apagada logo depois.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 14 - Vivo e Morto

Senti uma aflição tomar conta do meu corpo. – Minha cabeça doeu levemente. – Talvez a dor de cabeça fosse conseqüência da bebida que ingeri há alguns poucos minutos atrás.
Tom continuava beijando ferozmente meu pescoço, passando suas mãos pelo meu corpo. – Olhei para suas mãos, elas apertavam minhas coxas que agora se encontravam envolvidas em sua cintura, arregalei os olhos do tamanho do susto que eu acabará de levar.
Eu estava sendo errada, em fazer aquilo. Parecia uma chantagem para Bill, mas, ele também não tinha a culpa toda, e eu sempre fizera questão de jogar tudo sobre ele, ele poderia ser tido a vitima também.
Afastei Tom de mim, Tom riu e eu girei os olhos, a risada do mesmo foi de pura impaciência, eu pude notar pelos seus olhos.
Porr... – Tom iria começar a dizer e o cortei.
Tom, me desculpa. – Eu disse simplesmente. – Eu não devo fazer isso! – Exclamei, sentando na cama e calçando o coturno que estava na minha frente. – Eu posso até ser bonita para você, mas, você não gosta de mim eu sei você apenas se sente atraído. – Continuei, me levantando. – Nós não podemos fazer isso com o seu irmão... – Girei os olhos, vasculhando minha bolsa em busca do meu celular, que insistia em se esconder em algum lugar escondido de minha bolsa.
Tom me seguiu e ficou na minha frente abaixado para que eu pudesse o encarar nos olhos. – Virei o rosto, para evitar qualquer tipo de contato.
Está zoando comigo? – Riu, após dizer para mim. – Duda, não faz isso. – Pegou no meu braço. – Eu gosto de você. – Envolveu suas mãos no meu rosto. – Você é linda.
Senti um embrulho no estômago, após ouvir as falas de Tom. – Disfarcei e arranquei o celular ferrosamente da minha bolsa, o mesmo tocava e agradeci mentalmente por achá-lo na hora certa.
– Alo. – Atendi sem ao menos pedir licença para Tom, de algum jeito, eu estava tentando disfarçar. Sentia vergonha das minhas atitudes há algumas horas atrás.
Senti minhas pernas tremerem, e uma enorme vontade de gritar ali se apossou de mim. – Joguei o celular no chão, tampando meu rosto, as lagrimas invadiam meus olhos e eu não entendia nada. Tom desconfiado pegou o celular, e o colocou sobre seus ouvidos.
– Quem é? – Perguntou colocando no alto falante, como fazia de costume. Porque queria que eu ouvisse? Quando ele descobrisse, iria sair de perto.
Duffer Kaulitz... – A voz feminina do outro lado da linha chamava.
Não é o Tom Kaulitz. – Tom exclamou. – Quem é você? – Perguntou frio, olhando para o chão.
– É irmão do Bill? – A voz voltou para perguntar.
Sim. – Confirmou.
– Eu sou do Hospital. – Disse.
– E o que eu tenho haver? Você é funcionaria do hospital e daí? – Tom riu cínico.
Como poderia ser tão burro? Era a ponto de ser idiota.
Seu irmão sofreu um acidente. – A mulher disse impaciente. – Tem algo a haver com isso? – Perguntou com ironia, deixando Tom atordoado. O mesmo terminará de falar no telefone, com as coordenadas do endereço, após isso abri a porta e chamei Tom com olhar, eu precisaria vê-lo.
Você não vai! – Exclamou saindo.
E POR QUÊ? – Gritei grossa e curta.
A mídia não deve ver isso. – Deu os ombros. – Sabe... Acho que não cairia bem se visse nos dois e...
Que se foda a mídia nessas horas, Tom. – Bati a porta, entregando as chaves na mão dele. – Isso não é hora de se preocupar com essas merdas! – Exclamei. – Seu irmão está lá, a ponto de talvez ter algo grave e...
Tom me cortou.
– Você tem razão. – Concordou.
Saímos e me surpreendi, não havia nenhum tipo de paparazzi ali. – Entramos no carro e seguimos ao hospital que Bill estava, ou pelo menos, achávamos que estava segundo a Enfermeira ou algo do gênero.
Bill Kaulitz! – Exclamei para a balconista. – O quarto me diga.
Não esperei Tom vim atrás de mim, eu havia abrindo a porta do carro e disparado para dentro do hospital, e pelo jeito nenhum repórter havia descoberto... Ainda.
– Quem é a senhorita? – Olhou para a tela do computador em sua frente.
– Duffer Kaulitz. – Disse e ela girou os olhos.
Me apresente um RG ou alguma forma de prova. – Sua voz estava me irritando e quase a estrangulei.
QUE MANÉ FORMA DE PROVA O QUE SUA RETARDADA. VOCÊ É RETARDADA OU SÓ SE APRESENTA? – Gritei. – VOU DAR A FORMA DE PROVA NA SUA CARA SE VOCÊ NÃO ME DIZER O QUARTO. – Continuei gritando a deixando um tanto assustada.
– 130... – Disse tremendo.
Corri em busca do quarto, e me deparei com o mesmo assim que me deparei.
Abri a porta me surpreendendo com o Bill de olhos abertos, estava mais branco, e com cara de dor.
O que está acontecendo comigo? – Pergunta simplesmente, me deixando sem palavras, não consigo nem ao menos encará-lo.
– Eu sinto muito... – Uma lagrima escorre no meu rosto, me deixando mal.
Olha o efeito que você causa sobre mim! – Exclama.
EU? – Exclamo mais do que pergunto, senti meu peito repuxar da maneira que ele havia dito.
Recuei um passo me sentindo rejeitada, ou algo assim, tinha medo de uma má reação da parte de Bill, seu olhar não era um dos melhores e sua cara muito menos ainda.
Bill, me desculpa por tudo que eu fiz com você. – Comecei a falar, nem acreditando como as palavras pulavam tão rapidamente da minha boca. – Eu fui uma grossa com você, eu estava revoltada, mas, não parava para pensar que você também sofria junto comigo, eu não queria entender seus motivos porque fui pior do que uma criança, eu fui egoísta. – O olhei. – Me desculpa? – Pedi.
Bill demorou para responder.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 13 - Sentir o que não há.

– Ele foi para a casa minha mãe, ele sempre vai quando se choca com algo. – Disse dando os ombros.
ELE PODE TER IDO BEBER. – Gritei, pensando no pior.
– Não, ele só bebe uma vez por dia só temos medo que a mídia pegue ele bebendo... – Disse. – Ei! Vem aqui. – Me puxou novamente para si. – You make feel so alive...
Fechei os olhos.
– Mas... – Começo novamente fazendo seus olhos se voltarem ao meu redor, Adoro estragar climas. – Porque hoje de manhã vocês pareciam tão preocupados com ele? – Perguntei curiosa embora relutasse para admitir que estava.
– Relaxa Duffer, só estávamos com medo de a empresa pegar isso, eles podem acabar descobrindo tudo. – Explica. – Não vai ser apenas ruim para você e a sua família, A Banda também iria sofrer. – Disse por fim.
Não imaginava a empresa descobrindo essa façanha toda, eu conseguia ver claramente toda a besteira que acabei fazendo com a minha vida inteira.
Me tira daqui Tom! – Pedi quase implorando.
Olhar para aqueles corredores me fazia lembrar-se do que havia acontecido há algumas horas atrás, até agora eu não poderia pensar em engolir tudo aquilo...
Fomos para um lugar que para mim até então, era estranho e novo.
– Quem mora aqui? – Entrei na cobertura ali, que pela vista ficava no centro de Hamburgo.
– Eu. – Deu os ombros.
– Você não mora com Bill? – Perguntei estranha.
Não mais. – Deu os ombros. – Nós morávamos com a nossa mãe antes de você chegar, quando veio à idéia do casamento o seu pai comprou a sua casa e a do Bill.
– Eu não sabia. – Olhei para Tom.
– Fala sério. – Girou os olhos. – Vem esqueça isso...
Arregalei os olhos.
Merda.
Eu não notei direito que sua intenção era completamente fazer sexo comigo ali, me distrai demais. – Senti minha cabeça pesada, olhei para o meu lado contrario e notei a alguns centímetros de distancia de mim, uma prateleira cheia de bebidas fortes, estavam todas arrumadas, não deixei de correr e beber metade de uma delas, talvez minha consciência sumisse por horas e meu corpo agisse por impulso próprio.
Tom infelizmente tomou a maldita garrafa das minhas mãos.
Para com isso! – Exclamou. – Duffer você vai acabar em um hospital.
O Ignorei, peguei outra garrafa com uma bebida de duas cores e bebi novamente, metade do seu conteúdo, larguei no chão, enjoada, uma lada de energético e vodka se encontrava agora em minhas mãos engoli tudo, correndo pela sala próxima ao quarto de Tom para que o mesmo não tomasse a bebida das minhas mãos, larguei a latinha no chão caindo na enorme cama de Tom tonta...
– Você pegou quase 2 litros de bebida do meu estoque. – Me olhou com os braços cruzados e sério, ri alto daqui. – Como se sente?
Não muito normal. – Respondi.
Tom ergueu as sobrancelhas, ele estava duvidando de mim.
– Eu bebi 2 semanas antes do casamento. – Confessei. – Eu bebi 14 dias seguidos, em acostumei com o efeito...
Riu de deboche.
Cala boca! – exclamei com calor, aquele maldito quarto estava me causando, minha pele ardia devido ao mesmo.
Encarei Tom sorrindo para mim, não era um sorriso qualquer, não era puro, havia malícia. – Senti meu corpo se estremecer com aquilo.
Qualquer um tem hormônios, malditos hormônios.
Afinal o que os olhos vêem o coração não sente, certo?

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 12 - Surpresa!

Talvez...
– EI! EI! EI! – Tom entrou no corredor exclamando o que nós ouvimos, estava com o corpo encostado na parede com seus braços cruzados um pouco abaixo do peito. – Vão ficar se comendo pelos corredores dessa casa agora? – Perguntou debochado com a maior normalidade o possível.
Notei Bill revirando os olhos para o irmão. Eles trocaram alguns olhares que eu nem sabia ao menos descrever, fiquei ali de estranha.
Pude notar que uma das empregadas abriu a porta e ouvi passos vindo dali; virei encarando a porta.
– Resolvi te fazer uma visitinha... – Exclamou com um tom de deboche.
– Não preciso da sua visitinha. – Respondi A altura.
Quem é você? – Bill perguntou entrando naquela conversa.
O Que Lukas fazia ali?
Eu queria o matar.
Sou ex da Duffer. – Respondeu simplesmente. – Se é somos ex não é Duds? Foi esse maldito casamento que o nos separou. – Continuou.
Bill me olhou.
Maldito!
Aquele dia... – Começou Bill.
Agora que estava dando tudo certo...
Que dia? – Perguntei ficando pálida.
Afinal o que Lukas queria de mim?
Acho que ele está se referindo ao dia, que você foi dar um role em Munique. – Se intrometeu sorrindo falsamente. – Alias... – Apontou para Tom. – Você estava com ela!– Afirmou.
Como ele havia visto? Eu não estava com Tom na hora que ele veio falar comigo. Será que ele e sua noiva ficaram me espionando? – Minha cabeça doía, era duro de responder tudo aquilo.
Bill bufou inconformado e saiu dali sumindo de nossas vistas.
–Filho da puta! – Tom exclamou fechando seus próprios pulsos em forma de soco.
DUDA VOCÊ NÃO QUERIA SE CASAR. VOCÊ SE CASOU, ISSO É APENAS UM TEATRO... VAMOS EMBORA COMIGO. – me estendeu uma de suas mãos, tentou chegar perto de mim, eu virei o rosto quando suas mãos estavam quase encostaram no mesmo.
Não toca nela! – Tom o puxou com força, o corpo de Lukas se tocou no chão com força, fazendo um enorme barulho. Os empregados da casa vieram todos, para ver o que ali acontecia. – Saia daqui. – Tom gritou nervoso.
Lukas se recompôs para se levantar.
– Eu não irei, você não me fará ir a lugar nenhum – Retrucou indo para cima de Tom, que caiu no chão.
Meus olhos ardiam, eu mal conseguia olhar para tudo aquilo.
Uma pessoa que eu nem conhecia direito agora estava socando com quem eu antes queria estar.
Meu amor por Lukas só secava aos poucos, eu não senti dor alguma ao vê-lo no chão com a boca sangrado.
Tom se levantou e partiu para cima do mesmo, dando possíveis golpes no rosto de Lukas que quase sangrava, o mesmo se revira no chão tentando reverter à situação por mais impossível que fosse, Tom sendo mais alto era um favorecimento a ele mesmo. Os dois caíram no chão novamente, aplicando diversas porradas um no outro.
– Tirem esse aí, daqui. – Tom se distanciou com nojo falando com um dos seguranças da casa.
Você prefere assim não é Duffer? Vai preferir ficar com essa vida filha da puta do que comigo? Você vai se arrepender abra os seus olhos. Só fique agora sabendo que tem vários olhos de pessoas nos seus passos. – Finalizou saindo forçado dali.
Merda de lagrimas...
Eu não queria chorar.
Tom pegou algo que não vi de onde era, e limpou a região do seu piercing que sangrava.
Ei! – O chamei e ele sorriu para mim. – Você está bem? – Perguntei cheia de receito, Ele apenas confirmou com a cabeça.
Agradeci mentalmente por isso.
‘’ Só fique agora sabendo que tem vários olhos de pessoas nos seus passos. ’’
– Foi por ele que você estava chorando em Munique não era? – Perguntou com a voz roca.
– Era. – Confirmei sem animo. - Ele disse que iria se casar e senti algumas pirraças a parte... – Tentei simplificar mais o possível. - Eu só queria acordar e saber que o que aconteceu não passa de um simples apocalipse da minha mente... – Desabafei.
– Calma, eu estou aqui com você... – Me abraçou, senti meu corpo agir por conta própria...

Estava a ponto de se assustar comigo mesma, senti o beijo quente e molhado de Tom invadir minha boca; Não consegui de nenhuma maneira relutar contra aquilo.
– Se o Bill nos pegar aqui... – Consegui sussurrar sem fôlego.
Relaxa...

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 11 - Tal Gustav, Tal Georg.

Sentia meu corpo se arrepiar durante o contado com o de Bill, uma rápida sensação como onda frenética se passou por mim, não quis o largar, seus braços que me mentiam grudada ao seu corpo, eu me sentia protegida ali, Minha bochecha depois de algum tempo queimou, senti vergonha do que fazia ali, parecia uma criança assustada e indefesa; O Larguei e soltei um sorriso meio que sem graça; senti seus lábios grudarem nos meus iniciando um beijo molhado, seu beijo era tão quente mais ao mesmo tempo tão deliciado.
O ar havia estragado tudo.
– Tudo bem com você Duffer? – Perguntou simplesmente.
Não consegui soltar uma única palavra, apenas acedi com a cabeça caindo no sono novamente.
E Nenhum outro pesadelo ridículo havia estragado com a minha noite novamente.
Eu me sentia estranha por dentro, não sabia explicar ou ao menos descrever o que havia acontecido comigo, talvez pudesse ser o maldito pesadelo mostrando seus efeitos, o beijo dele era tão calo que eu o queria novamente, em meus lábios.
Era hora de mudar.
Levantei da cama com tudo, entrei no banhei fazendo o que tinha que fazer ali, olhei no closet e decidi vestir uma roupa qualquer.
Desci pela enorme casa passando por diversos cantos da casa, os gravando na minha cabeça.
Distraída eu pude dar de cara um cara razoalmente alto, musculoso, cabelo perfeito e olhos verdes...
Socorro!
E o tal Gustav? Ou o Georg?
Se eu não soubesse cumprimentá-lo ele vai achar estranho, isso se ele não sabe do casamento forçado. Mas se é amigo do Bill deve saber...
Me escondi atrás da parede que havia ao lado da porta de vidro dando acesso para o Hall; Pude ouvi-lo conversar com Tom.
–... Não! – Exclamou. – Eu não sei onde ele foi cara. – Tentou convencer Tom do que dizia.
– Porra Georg ele é meu irmão. – Retrucou sério.
Georg...
– Eu juro que não sei cara. – Disse levantado as mãos para o alto já se mostrando estressado, com algo preso na garganta.
– Merda! – Tom disse chutando uma pequena mesinha de canto que caiu do lado aposto, causando um barulho infernal, Não havia nada encima que poderia causar mais estragos.
Se a Duffer soubesse... – Tom colocou as mãos na cabeça e pude ver que dos seus olhos quase saiam lagrimas.
Alguma coisa eles estão me escondendo dês do inicio desse casamento.
Bill não iria aceitar casar simplesmente comigo por nada em troca, ele era de maior e tinha seu próprio dinheiro e emprego, coisa que eu não prestava para ter.
Arregalei os olhos.
Me senti um tanto monstruosa por tratar Bill tão horrivelmente, como só agora percebi que o estava tratando, ele poderia ter mais problemas do que eu poderia pensar.
‘’ Se a Duffer soubesse’’ A Agonia subiu em mim e de minha boca quase saiu a frase em um sussurro.
Fechei os olhos tentando arrumar raciocínio.
– Olhar a conversa dos outros não é Legal... – Disse com a voz rouca e profundamente com má vontade.
Me virei para trás e pude ver quem falava comigo, pois não reconheci sua voz.
Um loirinho com um sorriso sem humor e uma camiseta do Metallica me fitava.
Gustav?
Você é o Gustav! – Exclamei certa do que dizia, o mesmo deu os ombros como se fosse o óbvio.
Era.
Eu podia fazer um comentário sobre sua blusa, se agora eu tivesse humor para conversa.
O que eu não devo saber sobre Bill? – Perguntei na esperança de receber alguma resposta, que me deixasse mais aliviada.
– Ã? – Franziu a testa.
– Não se faça de bobo. – O Olhei certa de que sabia de algo.
Observei a porta de abrir mais ignorei a esse fato.
– Porque você quer saber sobre mim Duda? – Bill entrou pelo Hall.
Gustav tentou disfarçar o assunto com algumas caretas estranhas.
– AHHH, VOCÊ GOSTA DE IRON MAIDEN TAMBÉM? – Gustav gritou animado, piscando o olho em seguida.
Não podia ser pior.
Mal humor.
O entusiasmo falso.
Silencio maldito...
SIM! – Exclamei falsa.
Comentamos sobre bandas, músicas, lugares e até Georg entrou no meio da conversa compartilhando seu gosto musical meio que estranho, Tom se animou também e Bill evaporou.
Eu não havia dado um gelo em Bill, a cara que ele fez quando eu e Gustav começamos conversar foi meio que suspeita.
Me retirei dali já não mostrando tanto interesse pelo assunto, andei até a cozinha em busca de um Muffin afim de devorá-lo.
Senti a mão de alguém puxar meu braço pelo lado posto no qual eu pretendia seguir, o que me irritou profundamente.
– Oi. – Eu disse sem o olhar.
– Oi Duffer. – Respondeu.
O que Bill pretendia?
A expressão que eu estava, eu nem fazia idéia. Gelei ao pensar que Bill me olhava, tentando adivinhar o que eu pensava.
– Não vai dizer nada? – Perguntou o mesmo me despertando do transe no qual eu encontrava.
– Err... – Comecei sem graça, não encontrando nada a dizer a ele. Soltei um risinho abafado pela situação ali. – O que eu digo?
Nada. – Concluiu envolvendo seus braços em minha cintura, me puxando para um de seus beijos.

Postado por: Grasiele

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Mein Kampf - Capítulo 10 - Me abraça?

Merda! – Exclamei com raiva daquelas perguntas que eu não tinha resposta.
Recapitulando, era muita coisa para engolir.
Eu não estava com ele. – Neguei. – Eu entrei normal e vi ele no portão saindo. – Esclareço dando os ombros e deixei de olhá-lo nos olhos.
Porque estava com ele? – Cruzou os braços insistindo no assunto.
Ele estava sem maquiagem! – Fiquei em choque ao ver seu rosto tão diferente e meus dedos ameaçaram coçar para tocar sua pele, parecia tão branquinha, tão bebê...
O que está acontecendo com você? – Minha mente martela isso.
Me deixa eu paz. Eu não dei nenhuma entrevista e ninguém tirou fotos de mim. Porque você está com ciúmes? – Debochada perguntei e ele não respondeu. – Seus CDs, estavam lá ele sim, ele os me deu para mim ver e depois de devolver, obvio. – Dei os ombros. – Eu gosto de Escape the fate. – Analisei a primeira capa. – Brigada, agora eles são meus agora. – Sai dando as costas e imaginando sua cara.
Não importava...
Ninguém poderia acabar com o resto da minha noite, apenas a lembrança de que Lukas já não me pertencia.
Subi as enormes escadas correndo para não demorar tanto. Só o efeito de uma água quentinha cobrindo meu corpo, poderia me fazer sentir melhor, o fato de meus músculos do corpo se contraírem com a água quente era perfeito...
Não sei que horas dormi, sai da banheira e nem notei com que roupa dormi, não importava, o que me importava agora era me desligar do mundo.
''- Duda. Duda. Duda.
Ouvia a voz grossa de Tom me chamar, olhava para os lados, mas não o via, só conseguia ouvir sua voz entusiasmada.
– Chegou algo para você – Alertou.
Olhei para baixo e vi um grande envelope dourado no chão, não pude evitar abaixei e o peguei em minha mão, a curiosidade para abri-lo dentro de mim era gritante, analisei antes de tudo. Não havia nome, então puxei dando de cara com:
‘’ Duffer Kaulitz é com grande felicidade que convido você para... ’’
Olhei novamente e nada era mais escrito parecia que as linhas haviam sido manchadas com algo, passei o dedo sobre e o sangue grudou em meu dedo, fiquei parada sem ter nenhuma ação a não ser soltar um grito.
Virei à folha que era de uma espécie de papel duro e diferente, era preto e a escrita branca.
‘’ ... O meu casamento, eu vou me casar. Eu prendia fazer isso há muito tempo, eu não tinha coragem para admitir para você que a Melissa sempre foi quem eu realmente amei, obrigada por se casar com o Bill, e me deixar livre. Você foi traída, não fique com raiva de mim ás vezes a sua maneira me irritava... ’’
Olhei aquilo a letra torta tentando ficar melhor, era a letra de Lukas.
Deixei o papel cair no chão e corri para a sala mais próxima que achei me deparei com Bill segurando um jornal e apontando uma faca Grande e afiada para mim; faltou-me ar.
– OLHA ISSO AQUI, SUA VADIA! EU SABIA QUE VOCÊ ERA UMA APROVEITADORA, MAS SAIR POR AÍ FODENDO A MINHA IMAGEM FOI A GOTA... – Dito por fim jogou um jornal em minhas mãos e tremi ao ler.
‘’Duffer Kaulitz (24) andou saindo com o próprio irmão de Bill Kaulitz (26) o guitarrista de sua banda Tokio Hotel Tom Kaulitz (26) parece que eles se encontraram as escondidas em uma boate de Munique, Duffer deixou bem claro que o gêmeo rapper tem mais pegada, pelas fotos abaixo... ’’
– EU NÃO FIZ ISSO, EU JURO. – Rasguei com toda minha força aquelas folhas borradas de mentira.
Você irá morrer...
Olhei para os lados e fechei os olhos, não podia ser não podia; Os abri com força e deparei com Bill morto na sala.''
Gritei! Gritei o mais forte que minha garganta me permitiu. – Lagrimas se formaram no canto nos meus olhos, em seguida começaram a cair ferozes sobre meu resto, juntei minhas mãos e comecei a tentar limpa-las mais era em vão, meu rosto ardia de tanto eu esfregar minhas mãos no mesmo, por mais que tentasse as lagrimas só insistiam em cair.
Respirei fundo e vi a luz acender do nada...
– Você está bem? – Sua voz estava roca e preocupada.
– E-E-E – Gaguejei sem conseguir mais nada falar, até passar alguns minutos. – Me abraça? – Pedi sem jeito.
Seu rosto corou, mas ele não evitou em não fazer, apenas chegou perto de mim e nossos corpos se encostaram pela primeira vez.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 9 - Munique III

Duda você está bem? – Tom me sacudia e os funcionários ao meu redor me encaravam como se eu fosse um pedaço morto de pessoa.
Tentei me levantar mais minha cabeça doía demais, o que me fez soltar um grito um tanto alto.
A Boate estava vazia, eu não fazia questão de reparar em mais nada ali.
Você tá bem? – Tom repedia a pergunta.
Não! – Exclamei com a voz chorosa.
O que fizeram com você? – Me ajudou a levantar, ele disse um ‘’ok’’ para todos ali e nós saímos.
Olhei atentamente para ver se nada ou ninguém estivesse me vigiando, ou secando com os olhos; Entramos no carro e me senti melhor por isso, agradeci mentalmente.
O que fizeram com você? – Tom repetiu novamente o que me havia perguntando dentro da boate.
– E-Eu... – Não conseguia falar.
Duffer me diz. – Tom me encarou segurando meu rosto e limpando minhas lagrimas que insistiam em cair ferrosamente sobre meu rosto, o deixando ainda mais molhado.
Olhei para janela e notei que não era só meu rosto agora que estava molhado, a chuva molhava aquela grande larga rua aos poucos.
Eu não podia me render a tão pouca coisa...  Poucas coisas chegam até destruir.
Eu não sei como dizer isso para você. – Disse tentando fugir daquilo, o que eu falava, cada palavra que colocava para fora, só conseguia piorar as coisas.
Simplesmente diga. – Ele me olhou e corei sem graça.
– Sabe... Meu ex-namorado me prome... – Travei sem conseguir soltar mais nenhuma palavra; virei meu rosto violentamente deixando claro, que não queria mais falar sobre o assunto ali.
– Se você ficar guardando por dentro vai ser pior. – Tom disse tentando me convencer, não prestei atenção apenas acedi.
Percebi que seu blackberry em seu enorme bolso da calça vibrava, deveria estar tocando.
– Não vai atender não? – Apontei para o aparelho irritante que insistiu em tocar, para tirar meu humor e piorar as coisas.
Tudo que eu precisava era de um abraço.
Sintomas de depressão.
– Fala aí mano – Atendeu com um jeito estranho e franzi a cara.
Ele colocou para mim ouvir.
Não – Sussurrei e Tom ignorou.
A Duffer sumiu! – A voz de Bill invadia a linha preocupada. – Cara, o que eu faço? Estou ficando preocupado...
Ri baixinho, Bill preocupado comigo?
– De boa Bill, ela vai aparecer. – Tom disse com um sorriso debochado no rosto.
– Como pode ter tanta certeza? – Perguntou desconfiado.
– Para de ser desconfiado cara, não estou com a sua mulher não... – Disse balançando a cabeça.
– Tchau Tom. – E desligou o telefone.
Olhei para o aparelho agora encima da minha perna direita.
– Porque ele não pode saber?
– Eu não sei se ele implicar vai ser com você, não comigo. – Deu os ombros. – Fala sério, ele vai pensar que eu e você... No carro... – Tom piscou para mim, mordendo o lábio inferior.
Levantei a mão e ameacei jogar o celular em sua cara.
Calma Duda, não vou fazer nada que você  não queira. – Riu. – Que tipo som você curte? O Bill esqueceu uns CDs aqui. – Tentou cortar o assunto, o mesmo viu que eu não estou a fim de falar sobre terceiros assuntos; Peguei as capas dos CDs e fui durante o trajeto para a casa inteiro os olhando e analisando um por um.
Me sentia melhor e distraída, mas como um grande enorme vazio havia se formado dentro de mim depois de ver Lukas me tratar diferente, como se eu fosse uma estrela e ele normal. Eu não havia me tornado famosa por casar-se com um, pelo menos assim eu não queria pensar.
Notei o portão enorme na minha frente e encarei os olhos de Tom, aflita de algum jeito.
E AGORA? – Perguntei quase cuspindo as palavras.
Você entra de boa e eu rapo fora... – Esclareceu do nada. – Fala aí, você pode dizer que saiu com o motorista. – Aponta para o carro do nosso lado aposto.
Onde você vai? – Perguntei a primeira coisa que me veio em mente, e ele virou o rosto destravando a porta.
Vácuo.
Minha vontade era de lhe mostrar o dedo do meio, mas não fiz me contentei pela minha noite ser sido, totalmente terrível.
Tchau Duffer.
Abri a porta e entrei pelos portões correndo, estava exausta e meu corpo pedia pela primeira coisa deitável que aparecesse em minha frente.
– Onde você estava? – Bill me perguntou assim que entrei pelo jardim.
Eu sai. – Ameacei andar de novo.
O que faz com meus CDs? Onde você estava hein? Se meteu em alguma treta? Sua cara está estranha. – Me encarou, me deixando incomoda por reparar tanto. - E da ultima vez que os vi – Se referiu aos CDs. -  Eles estavam no carro do Tom... – Franziu a cara, os olhando em minhas mãos. – Você estava com ele!
Fodeu.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 8 - Munique II

Me virei tremendo frio, essa voz. – Torci para não ser...
Lukas?
Senti minha euforia aumentar e meu corpo vivo ao ouvir sua voz tão de perto, minha vontade de pular encima do mesmo e não largar mais o crescia, a ultima vez que o vi foi difícil, tive que o tratar com a maior frieza o possível para não me causar tanto sofrimento quanto para ele mesmo.
Lukas? – Perguntei sem acreditar, nos meus lábios se formaram um sorriso sincero e bobo.
Duffer. – Disse simplesmente. – O que te traz em Munique? – Perguntou interessado, parecendo seco por informação o que foi estranho para mim.
Notei uma mão nos seus ombros de uma mulher alguns 5 anos mais velha que eu e ele, era loira, bem vestida; Seu olhar direcionado para mim, não foi nada agradável para mim.
Quem é essa? – Perguntou seco, depois me encarando. – Duffer Kaulitz é você mesmo?  - Sua voz estava eufórica, tinha ansiedade.
Não pensei duas vezes e acedi.
Ela tirou um bloquinho da bolsa com uma caneta e o abriu anotando algumas coisas tão rápidas, que não pude nem compreender.
‘’ Eles vão te olhar, não responda perguntas só sorria ou fuja, tente se acostumar eles vão te procurar mesmo... ’’
‘’ Ah, os paparazzi, fotógrafos, reportes e essas porcarias... ’’
Você está se dando com Bill? Como está sua relação com os dois gêmeos na mesma casa? Eles são realmente amigáveis? O que você faz aqui? Onde está seu marido? – Ela me enchia de perguntas conforme eu abria a boca, ela perguntava mais. – Eu soube que você está grávida é verdade? Vai mudar a cor do seu cabelo? É difícil se adaptar a uma nova vida? Gosta dos fãs do Tokio Hotel? Alguma fã, já ameaçou você e se sim, o que pensa disso? – Me olhou.
– Melissa amor, pare com isso! – Lukas exclamou sem graça. – Ela não vai querer te responder, ou vai? – Me olhou com duvida arqueando as sobrancelhas.
– Ah prazer... – Ela me estendeu a mão e eu a cumprimentei. – Meu nome é Melissa, sou repórter e noiva de Lukas.– Disse na maior naturalidade para ela era.
Reporter.
Melissa.
NOIVA!
Sorri falsamente, era tão difícil de acreditar.
 Em semanas Lukas havia me substituído por uma qualquer?
Estava sendo egoísta, eu estava com Bill agora falsamente, mas estava Lukas me prometeu que sempre estaria sempre para mim quando eu me arrependesse de fazer o gosto dos meus pais.
Eles trocaram um beijo na minha frente, ele está fazendo de propósito porque quer me ver sofrer, ou armar um barraco.
Eu sei atuar!
– Fico feliz por vocês. – Sorri para Melissa a deixando ainda mais simpática.
– Eu te convidarei para o casamento, gostaríamos de te ver lá. – Ela ficou entusiasmada, deve querer alguma carne para reportes caçar no seu casamento.
– Pode ter certeza que irei. – Eu disse e Lukas me olhou dentro dos olhos.
TEQULA. TEQUILA. TEQUILA.
– Se me derem licença... – Fui recuando os passos para trás.
– Foi um prazer ver você. – Melissa disse.
Andei para trás, mudando completamente a expressão que antes falsa eu havia no rosto. – Senti como se uma bala tivesse me atingido lentamente.
Os meus olhos iam ardendo quanto mais eu tentava raciocinar, lagrimas malditas caiam sobre meu rosto, o que me tornava ainda mais frágil.
Cheguei ao barman e pedi a bebida mais forte que havia ali, apenas tequila não daria um jeito.
Ele me trouxe algo com o cheiro forte e um aroma fraco de frutas, não hesitei encostei o copo em meus lábios e deixei aquilo me invadir por completo. Não contei quantos copos bebi, fui apenas pedindo mais quando os outros acabavam. Eu estava quebrada, minha cabeça doía; deixei meu braço na mesa, apoiei minha cabeça e ali, eu desmaiei sozinha, em um lugar desconhecido.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 7 - Munique I

Deixei uma risada sem graça escapar de mim, ao terminar de me encarar no espelho enorme de um dos corredores da casa que eu agora se encontrava.
Eu sempre gostei de me arrumar e me admirar na frente dos espelhos, gostava de sair e voltar para casa de madrugada, as expressões da cara da minha mãe ao me ver chegar ás 9:00 manhã do dia seguinte, eram simplesmente hilárias.
Negando ou não, eu sinto falta dela.
Quando eu chorava porque alguém sempre me feria, principalmente os meninos canalhas do 1° ano era ela com todos os seus defeitos e falhas que me consolava, quando eu precisava ela estava lá sempre tentando convencer que tudo passaria e ficaria bem, sempre ficavam porque eu acabava esquecendo, seu principal defeito que me matava era a fome setenta por dinheiro e riquezas, nós não precisávamos de mais, não era uma necessidade já que meu pai também possuía seus negócios fora da empresa do pai de Bill, mas o dinheiro subiu tanto na cabeça dos dois que começou a ficar piores... Eu não agüentava mais ouvir-se falar naquela casa de trabalho, dinheiro, trabalho, dinheiro houve um tempo que eu tive que me afastar e isso começaram a partir de quando eu recebi a noticia do casamento.
 Por um lado, eu sabia que minha mãe não gostava das minhas roupas, cabelo e meu outro modo diferente de pensar, mas, ela se esforçava para tentar me dizer que eu estava bem daquele jeito. De tanto eu pensar, eu perdi o encanto por tudo porque meus pais haviam me usado para conseguir mais dinheiro...
Se eu morresse o efeito acabaria?
Eu tinha que parar com pensamentos infantis e começar a agir.
Em alguma coisa sempre dá para tirar proveito, por mais pequeno que esse seja.
Notei minha expressão triste pela imagem que o espelho ali transmitia; Eu não estava sendo a mesma pessoa, que eu mesma conhecia. Tudo parecia ter mudado por causa de uma coisa insignificante eu me anulei e quebrei a mim mesma, eu podia mudar tudo hoje...
Deixei o corredor e dei passos rápidos, tentando encontrar uma porta que me levasse para fora mais rápido.
20:32
Notei o grande relógio na minha frente. – Mordi o lábio inferior e abri a porta, saindo dando de cara com Tom que de braços cruzados ria da minha cara de pedido de desculpas.
32 minutos Duffer.
– Não enche. – Ri socando seu ombro de leve.
Partei im München, auf uns warten! – Exclamou alto parecendo ansioso.
Seguimos em direção ao carro e ao entramos, Tom disparou para a Autoban sem limite de velocidade, não fiz questão de olhar para o painel do carro para saber a quantos km/h estávamos andando.
Eu sentia meu corpo tremer quanto mais à velocidade do carro ia acelerando cada vez mais, mas não era só isso que me fazia tremer, parecia que algo estranho aconteceria comigo e não era nada relacionado à estrada que passávamos com acesso a Munique.
Como se eu acreditasse...
Fechei os olhos não fazendo noção de quanto tempo ainda teríamos pela frente.
‘‘Ich schau mich um und finde es traurig zu sehen,
wie Looser wie du versuchen die Blicke auf sich zu ziehen:
Du disst mich! Scheint als ob du es überhaupt nicht verstehst
Du meinst vielleicht so wirst du bekannt, doch verbaust dir den Weg.
Außerdem geht es beim Battlen, Fakten klar zu trennen,
es geht nicht darum Namen zu nennen, sondern den Rahmen zu sprengen,
besser als der andere zu sein und das bist du nicht,
also warum disst du mich, du Fischgesicht?‘‘

Tom riu alto, acompanhando a letra com a voz baixa. – Abri os olhos o olhando assustada.
Als wir uns traffen sagtest Du, ich würde großartig rappen. – Tom continuou sem me olhar com um risinho sarcástico estampado em seu rosto.
A velocidade do carro reduzia aos poucos, o que me deixava mais aliviada não pelo medo, mas, ao saber que talvez estávamos mais perto.
Festas destraiam a cabeça.
‘‘...und batest mich noch in nem Studio auf dein Poster zu tagen...‘‘
mein test ich sei hier in Deutschland einer der Besten für dich. – Continuei acompanhando o ritmo da música envergonhada, porque Tom colocou a mão no som e abriu a boca.
– VOCÊ OUVE RAP? – Ele desligou o som balançando a cabeça.
– S-Sim – Gaguejei sem o olhar direito.
Nunca me imaginei revelando a alguém que eu era fã de Hip Hop e Rap, nunca gostei muito de músicas na moda era broxante para mim, sempre me reservei ouvindo heavy metal, Metal, porém algumas músicas dos ‘’manos’’ conseguiam me conquistar.
Ele sorriu e abriu a porta saindo, o que me fez destravar a minha e sair atrás do mesmo, acelerando os passos.
Olhei para a remeça de pessoas que me fitava com olhares e expressões diferenciadas, me senti um tanto incomodada com a situação, vi que os tais olhares não eram apenas direcionados para mim, olhavam para Tom também, muitas meninas se formavam em grupo e gritavam mostrando toda a euforia presa.
Tentei respirar fundo e esquecer que estava sendo fitada como uma atração gratuita.
Não fica estranha Duffer. – Ele riu, me puxando para dentro. Olhei para os lados e meus olhos se direcionaram para a pista de dança. – Eles vão te olhar, não responda perguntas só sorria ou fuja, tente se acostumar eles vão te procurar mesmo...
– Eles quem? – Perguntei bocejando com preguiça.
– Ah, os paparazzi, fotógrafos, reportes e essas porcarias... – Deu os ombros sumindo pela multidão.
Ele iria se fartar tanto que amanhã sua imagem estaria estampada nos jornais. – Pensei sorrindo, torto.
Eu estava em um lugar cheio de bebidas, homens, dança... Adeus stress por uma noite.
Duffer Kaulitz em uma boate em Munique, ora ora...
Você?

Postado por: Grasiele

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