terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mein Kampf - Capítulo 24 - O que você realmente quer?

Duda? – A voz doce de Bill invadiu meus ouvidos, eu apenas deixei um sorrisso sincero ao ouvir meu apelido vindo de sua boca e os meus olhos arderam, eram as lagrimas que estavam escorrendo e eu as senti invadirem meu rosto, eu nem ao menos quis passar a mão para tira-las, eu não me importei, era mais que evidente que eu chorava naturalmente.
Corri em direção aos seus braços me confortando neles, eu poderia passar o resto dos meus dias na mesma posição que eu não me importaria.
– Bill. – Eu disse acariciando seu rosto depois de me soltar do abraço. – Ele me soltou, ele disse que só queria meu bem! – Exclamei sentindo um mal estar, eu jurei a mim mesma que nunca mais mentiria para o mesmo, eu estava tentando polpar sua vida, se ele ficasse vivo e intacto, eu poderia sorriu até o fim dos meus dias.
– Eu preciso do seu depoimento já que a senhorida foi a vitima. – Um dos delegados, pelo menos aparentava, entrou na minha frente. – A pessoa que lhe sequestrou cometeu um ato de... – Bill o cortou.
– Senhor. – Disse tentando ser educado. – Eu acho que a Duffer não está em condições de falar sobre isso agora.
– Posso fazer isso amanhã? – Praticamente senti que eu implorei ao delegado que me olhou arqueando as sombrancelhas.
– Você que sabe. – Disse. – É a sua vida não esqueça disso. Te espero amanhã. – Disse por fim, saindo para fora levando todos os policias que se mantinham do seu lado.
– Bill. – Eu quebrei o silencio que havia se instalado ali. – Você não sabe o quanto eu te amo. – Selei nossos lábios em desespero. – Eu te amo muito. – Eu praticamente gritei. – Eu te amo tanto que dou minha vida nas suas mãos, você é a pessoa que eu me sinto bem só de estar ao seu lado, só de sentir sua presença do meu lado eu sei que posso respirar em paz, eu quero que algum dia você se lembre claramente do que eu estou falando para você. – Ele iria me dizer algo, mais eu balancei a cabeça mostrando que eu queria terminar de dizer. – Seu sorriso me faz ter força e eu ficaria completa se visse você feliz. Eu jamais imaginei que estaria agora e aqui falando isso para você, justamente para você. Eu não sei se foi a convivência que me deixou com esses sentimentos por você. – O olhei. – Mais uma vez eu digo... – Fiquei na ponta dos pés para poder acalçar o seu ouvido. – Eu te amo. – Repeti.
Bill depois de algum tempo pareceu processar as palavras que eu disse.
– Eu não sabia que você tinha o dom de se declarar para alguém. – Eu ri do jeito que ele me olhou. – Eu ainda estou tentando processar as palavras que você me disse e...
Eu o cortei.
– Eu sei Bill, eu também estou surpresa. – Ele riu, soltou uma risada gostosa. – Eu sei também que você fara um discurso bem maior que o meu e que também caira mais lagrimas dos meus olhos quando eu ouvir tudo, eu não quero sentir meu olhos arder sinceramente eu odeio chorar. – Suspirei. – Me diga o que eu quero ouvir, você sabe o que eu quero ouvir da sua boca a muito tempo.
– Eu também te amo muito.
Mais do que deveria.
Me puxou para um beijo longo e demorado, senti minhas pernas ficarem completamente bambas e Bill me fez ficar com as mesmas elvolvidas em sua cintura, fomos abandonando todas as roupas que vestíamos pela casa e ri ao me pegar pensando em ver Tom olhando aquilo e tirando sarro com a cara do gêmeo, Bill me encarou e me jogou na cama com mais delicidadeza o possível, e eu não trocaria o seu jeito por nada.
Sabe por quanto tempo eu espirei por isso? – Ele me olhou segurando minha cintura agora, e encarando meu corpo nuo por cima do seu, corei e ele riu. – Agora eu posso dizer que eu finalmente encontrei a garota que eu estava procurando a muito tempo, Duffer com todos os seus defeitos mesmo com eles. – Eu sorri bobiamente. – Eu encontrei a garota certa, e quando eu digo uma coisa é porque eu sinto que tenho certeza do que eu digo, sabia?
Aquilo era para me fazer chorar?

Postado por: Grasiele

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