quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pain Of Love - Capítulo 19 - O ódio e a dor são pontes pra felicidade


UM ANO DEPOIS...
– Olha nós aqui de novo nesse hospital,Bill - Disse Tom enquanto esperavamos mais do que ansiosos na sala de espera.
– Tom, mais nós estamos aqui por um bom motivo esqueceu? Fica quieto e espera.
– Quem diria Bill, que nós dois estariamos aqui pelo mesmo propósito.
– Verdade Tom... E o pior é que se acontecer de....
– Ih, nem fala uma coisa dessas ok?
Batiamos o pé. Ficavamos mais ansiosos a cada hora.
Eu estava quase uma pilha de nervos. Não só eu como Tom também.
Nós estavamos de mãos dadas. As duas suavam frio de tanta espera.
– Tom, será o que tá acontecendo hein? - Perguntei batendo meu pé de nervoso.
– Bill, pára com essa sindrome de pernas inquietas por favor? Eu não sei o que aconteceu... Ai Senhor, manda um sinal por favor !
Então, na mesma hora que Tom gritou suas palavras pro hospital ouvir, ouvimos choro de crianças nascendo.
Eu olhei para Tom com os olhos super arregalados e ele fez o mesmo. Pareciam ser mais de duas crianças.
– Tom... você escutou o meso que eu? - Perguntei quase soletrando.
– Bill... nasceram... - Tom começou super baixinho e depois foi aumentando - nasceram, nasceram nasceram! Nosso filhos nasceram ! - Nós levantamos e nos abraçamos pulando.
Helena, a enfermeira que era a atual esposa de Georg, veio nos dar as felizes notícias.
– Bill, Tom! Nasceram! - Ela começou a pular também junto conosco - A Brenda e a Juliana tiveram gemeos ! - Ela disse no embalo.
Então, paramos imediatamente com  toda a pulação.
– GEMEEEEEOS? - Falamos em coro.
– É, a Brenda teve dois meninos e a Juliana um casal! Vocês são pais de gemeos! Comemorem! - Ela falou toda feliz ainda.
Eu e Tom nos olhamos por um momento. Depois um largo sorriso apareceu em nosso rosto. E então tornamos a nos abraçar e pular. Não cansavamos de gritar : SOMOS PAPAIS !
ALGUM TEMPO DEPOIS.
Ao olhar aqueles rostinhos perfeitos de criança, senti uma paz enorme.
Os dois tinham os bracinhos bem gordinhos, olhos castanhos - esverdeados, os cabelos pretos como os de Brenda, eram bem branquinhos e se pareciam muito comigo.
– Quer segurar seus filhos Bill? - Brenda falou ainda um pouco cansada.
– Mas claro - Falei emocionado ao olhar para o rostinho dos dois que sorriam ao me ver.
Então, peguei com muito cuidado e doçura os dois em meus braços.
Pude sentir a pele suave de criança passar por meu braço.
– Hey, pequeninos! Eu sou o pai de vocês! Eu prometo que vocês vão ser os filhos mais amados do mundo! Eu vou sempre estar com vocês meus filhos. - Falei num tom sútil e baixo - Eu amo vocês!
– Own Bill! - Brenda ficou emoionada com tudo aquilo - Eu quero que você escolha o nome de um que eu escolho o nome de outro pode ser? - Ela falou ainda deitada na cama de quarto de hospital.
– Tudo bem... Esse aqui super sorrindente me lembrou muito uma pessoa... o Georg. Pronto, ele vai se chamar Georg - Falei passando a mão em seu rostinho delicado.
– Ótima escolha! E esse pequenino um pouco tímido? Ele me lembra muito um ursinho. E eu costumava chamar a uma pessoa só de ursinho... Gustav! Vai se chamar Gustav!
– Ótima escolha!
Eu então olhei mais uma vez para aqueles rostinhos lindos de bebês. Meu coração ficava cada vez mais em paz. Eu me sentia o homem mais feliz do mundo.

NO QUARTO DE JULIANA...
– Tom, eles são a sua cara! - Falava Juliana olhando para o casal.
– É, eu sei fazer filhos muito bem - Respondia Tom sem parar de olhar os dois rostinhos perfeitos - A menininha se parece muito com você! Seu sorriso lindo, seu rosto perfeito.
– E o garotinho parece o pai, já nasceu com carinha de safado - Ela riu - Quer pegar?
– Claro! - Disse Tom pegando os dois filhos.
Ele olhou bem nos olhos do menininho que era loirinho, gordinho e pele bem branquinha.
– Hey filho, é seu lindo pai aqui falando - Disse Tom convencido (como sempre) - Filho promete pro papai que quando você tiver 12 anos já vai ser o maior pegador da escola, ok filho?
– Tom Kaulitz! Eu não quero que ela seja um projetinho de Tom! - Reprendeu Juliana.
– Desculpe - Disse ele rindo e voltando seus olhos para a pequena menininha - Hey, e você menina linda! Eu não vai deixar nenhum safado que nem o papai abusar de você ok? Te amo ! - Disse Tom emocionado - Juli, você teve a maioria do trabalho, escolha os nomes.
– Tudo bem então Tom... Como o eu eu já vejo que esse menino lindo vai ser um projeto de Tom Kaulitz eu acho que Tom Jr. não cairia nada mal... E essa linda moça... ela é tão calma e serena... E por isso vai ser chamar pela própria qualidade; Serena!


Diário de Bill Kaulitz, primeira página.
Minha vida toda, eu fiz cantar e ser famoso. Eu nunca havia descoberto uma amor tão intenso depois de todas as coisas que me aconteceram. Acho, que a primeira vez com Brenda, não deu muito certo, pois eu não sabia como era sentir falta da pessoa amada. A segunda vez foi despertada por um acidente que me fez ver que eu não seria absolutamente nada sem ela. Até hoje eu canto, faço shows com a banda, mais vivo um pouco mais normal cuidando de meus filhos gemeos Georg e Gustav. Ganhei dois sobrinhos lindos, Tom Jr. e Serena. Tenho uma família realmente feliz hoje e agradeço por isso poder ser uma realidade. Agradeço também por que, pra mim, o ódio e a dor, são apenas pontes para a felicidade mais plena.
Notas de um diário pra vida toda.
Bill Kaulitz

Postado por: Grasiele | Fonte

Pain Of Love - Capítulo 18 - Viva La Vida


Passados enfim, 14 dias do acidente de Brenda, ela pode sair do hospital ainda tendo alguns cuidados com sua perna.
Seus cortes já haviam cicatrizados, alguns até já fexado. Os médicos se sentiram impressionados ao ver como ela se recuperara rápido e como era forte.
– E aí dona Brenda? Melhor? - Perguntou um dos médicos enquanto eu a ajudava arrumar tudo para voltarmos para casa.
– Pronta pra outra Doutor!
– Não fale isso garota! Deus me livre de acontecer de novo! - Exclamou Juliana saindo do banheiro do quarto.
– Já usou muletas alguma vez  Brenda? - Perguntou o médico logo após rir de tudo.
– Já sim, quando tinha 5 anos doutor. Eu vou saber me virar - Ela falou pegando as mesmas.
– Ótimo então. Vejo que teve uma ótima recuperação, e também vejo que você foi uma das pacientes mais teimosas. - Ele riu - No terceiro dia já queria ir embora.
– Doutor, é insuportável ficar 14 dias num hospital. Ainda bem que eu recebi auta hoje, por que se não eu iria ficar doida aqui. - Ela disse revirando os olhos e dando um suspiro fundo.
– Ah, não ia não por que eu estaria aqui com você nem que você tivesse que passar 50 anos - Falei chegando perto da mesma e dando um beijo em sua boca.
– Tá bom, tá bom chega de romance gente, vamos! O Georg está nos esperando lá fora. - Disse Juliana entrando no meio de nós dois.
– Juli... Sua chata - Brenda a fuzilou com os olhos.
– Obrigado, agora vamos ! Até mais Dr. Roff.
Então saimos do hospital com as malas de Brenda nas mãos, e ela andando com muletas e a perna enfaixada.
Ela conseguia se virar muito bem sozinha, negou minha ajuda muitas vezes no caminho até o carro.
Georg nos esperava já bem na frente da porta do hospital. Estava com um sorriso enorme no rosto. Não só por Brenda sair do hospital, mas sim por que conhecera uma moça nesse tempo em que Brenda estava enferma.
Uma enfermeira com o nome de Helena. Alta, pele branca, cabelo e olhos bem preto, educada e falava baixo. Corpo curvilíneo, sorriso bem chamativo e expressões felizes. Tudo o que Georg precisava.
– Hey Ge, aqui é proibido estacionar! - Disse Brenda enquanto entravamos no carro.
– Nem é. Pelo menos pra mim - Disse ele sorrindo.
– Seu tratante, vamos logo - Falei rindo.
Ele então deu a partida.
Eu e Brenda sentamos no banco de trás, e Juliana no do carona ao lado de Georg. As muletas de Brenda ocupavam quase o banco inteiro, por isso eu fui expremido ao seu lado. Até que não era tão ruim.
Então, quando chegamos na casa onde eu e Brenda moravamos, fomos descarregar o carro. Ela tentava ajudar, mais eu não deixava, afinal ela estava com muletas e com uma faixa enorme passando por sua barriga, que foi de onde ela perdeu sangue.
– Consegue andar sozinha?
– Bill, eu não sou uma menininha - Ela disse com uma carinha fofa.
– Pra mim você sempre será a menininha mais doce e fofa do mundo - Falei dando um celinho em sua boca, enquanto entravamos em casa.
Gustav e Tom já nos esperavam lá.
Por incrível que pareça, esses dois tinham preparado uma bela festinha surpresa de boas vindas pra Brenda.
Eles decoraram a sala com uma enorme faixa escrita "Bem vinda de volta Brenda", e também colocaram balões roxos - a cor preferida dela - pela enorme casa, compraram comes e bebes. Apenas estavam lá, nós o TH, Brenda, Juliana, Paula e mais uma irmã de Paula que havia acabado de chegar da Irlanda.
Seu nome era Setephania. Ela era da altura de Brenda, olhos cor de mel, corpo bem definido, cabelos castanhos, boca carnuda, pele branca, e uma voz linda.
Gustav ficara encantado com a moça. Não parava de olhar pra ela. Estava ficando cada vez mais caído.
Juliana, então foi para o andar de cima deixar as coisas de Brenda em seu quarto, e para sua surpresa Tom estava lá.

[/No quarto de Brenda
Juliana ia adentrando no quarto da irmã quando se deparou com a imagem de Tom sentado na cama de costas pra porta.
– Ah, Tom, o que faz aqui? - Ela levou um pequeno susto quando o viu.
– Juli... Érr, eu queria falar com você - Disse Tom chegando perto da moça.
– Falar comigo? Bom... érr, e precisa ficar tão perto assim ? - Ela estranhou a proximidade de Tom.
– Pro que eu quero fazer, precisa sim - Disse ele.
Tom passou o braço pela cintura de Juliana a puxando pra mais perto de seu corpo. Logo as duas bocas estavam tão próximas que nenhum dos dois resistiu e logo se fez um beijo.
Pra nenhum dos dois aquilo era estranho, pois Tom era um pegador de primeira e Juliana não era diferente. Aquilo poderia ser uma bela junção de personalidades

[/Na cozinha
Stephania estava arrumando alguns salgados para levar para o pesoal quando Gustav chegou na cozinha sem nenhuma preocupação.
– Ah! Oi Stephania - Gustav perdeu toda a segurança quando a viu.
– Olá Gus! - Ela respondeu.
Ela então pegou um copo para beber água, e na hora que foi passar por Gustav para ir até a geladeira, sem querer derrubou o copo com água no chão.
– Ai meu Deus, eu sou desastrada demais !
Será que era mesmo?
Ela foi se abaixar pra pegar o copo do chão, e na mesma hora fazendo os dois baterem as testas.
– Ai meu Deus, desculpa Gustav, não foi por mal! - Disse ela passando a mão em sua testa.
– Não tudo bem - Ele disse calmo.
– Já te disse que você fica muito lindo com essa carinha? - Ela começou um tipo de "jogada".
Gustav sentiu seu rosto corar. Ele então apenas assentiu com a cabeça.
Stephania foi chegando cada vez mais perto, e então na maior naturalidade, o beijou. Gustav que nem era muito bobo aceitou de bom grado.
Algum tempo depois, na sala...

– Gente, sério... Muito obrigado por estarem aqui hoje comigo. Eu sinto que agora eu não sou tão odiada assim...
– Você nunca foi - interrompeu Tom.
– Obrigado Tom - Brenda agradeceu. - Eu tenho uma família agora. E o mais importante... Eu amo vocês! Obrigado por tudo !
Todos então batemos palmas. Apesar das poucas palavras, Brenda conseguiu se expressar bem. Ela estava a cada vez ficando mais doce, menos rigida... Sentiamos cada vez mais confiança nela.

UM ANO DEPOIS...

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 17 - Família


Quando ouvi sua voz, e tais palavras meu coração quase pulou pela boca. Não podia acreditar que Brenda realmente havia acordado e falado comigo. E o mais incrível foi que apenas precisou de um lágrima verdadeira. Eu realmente fiquei feliz.
– Brenda! Brenda! - Exclamei logo indo abraçá-la.
Pensei duas vezes antes de fazer isso, pois ela poderia estar machucada na parte do tronco. Por isso fiquei meio sem saber o que fazer.
– Bill... Eu ouvi cada palavra que você disse - Ela falava com um pouco de dificuldade - e a única aqui que tem que te pedir perdão sou eu, pois eu cometi muitos erros com você e...
– Brenda, não fala nada - Interrompi com um sorriso de canto.
Eu me inclinei até seu rosto a procura de sua boca.
E então a encontrei com facilidade e então a beijei. Um beijo que eu pedi por meses e tive medo de não ter novamente.
O beijo era vagaroso e doce, como sempre fora. Ela não perdera toda sua carisma, mesmo naquele estado. Podia sentir sua língua caminhar junto com a minha em uma conexão mais que perfeita.
Ao final do beijo, questionei-me se deveria ter ficado mais tempo naquele beijo. Porém naquele momento queria poder ouvir sua voz.
– Bill, mas... o que foi isso? - Disse ela com um pequeno sorriso no rosto.
– Isso foi apenas um pouco do que agente pode viver - Falei ainda com o rosto muito próximo do seu - Você quer recomeçar tudo de novo?
– Recomeçar? Mas... Como assim? - Ela questionou.
Eu então mais uma vez fui ao encontro de sua boca tornando a beijá-la. Esse foi até mais longo.
Ao final, fiquei com o corpo reto novamente e olhei bem em seus olhos brilhantes.
O sorriso me tomou, e então não contornei as palavras, e fui direto ao ponto com tudo o que queria falar pra Brenda naquele momento.
– Brenda, nós podemos não ser as pessoas mais perfeitas do mundo, e nem os mais defeituosos. Mais eu quero te pedir mais uma chance pra nós concertarmos todos os erros que temos. Por favor, você quer se juntar a mim novamente?
Ela parecia ter derramado uma lágrima dos olhos. Ela já não falava com tanta dificuldade, e já podia se expressar direito.
Seu sorriso cintilante fez meu coração ficar mais rápido e ansioso por sua resposta.
– Bill, tudo o que você vem falando tem razão... Eu só não acho certo você se culpar por tudo... Mas respondendo a sua pergunta... Olha, eu juro que eu me mataria se recusasse esse pedido... Então, Bill Kaulitz, eu quero sim me junta novamente a ti. Para corrigir todos os erros, acertar as coisas que precisamos e o mais importante... Lutar com 21 armas se for preciso.
Minha respiração ficou pesada na hora. Minha felicidade começava a tomar todo meu corpo me fazendo ir direto ao encontro de sua boca novamente para a conexão de línguas mais perfeita que eu já tive em minha vida.
No meio da ação, a porta se abriu, e por ela passaram Tom, Gustav, Georg e Juliana.
Interrompi o beijo naquele momento para olhar sua expressões. Minha mão ainda não havia se soltado da de Brenda.
Por incrível que pareça, Tom não tinha se incomodado com a cena. Ele parecia ver que eu estava feliz, e ela também. Minha reação foi sorrir.
– Hmmm, vejo que está se recuperando rápido dona Brenda! - Disse Georg chegando perto da prima com um belo sorriso no rosto.
Ele deu um beijo no rosto dela, e a mesma abriu um sorriso enorme ao ver todos ali.
– Ge, a quanto tempo - Falou Brenda feliz de vê-lo. - Juli! Você veio de Molching pra cá! - Brenda se sentiu melhor ainda quando viu a irmã. Até apertou um pouco mais minha mão.
– Ai Brenda, você já tá bem forte hein - Falei de reação.
– Desculpa Bill - Ela riu. - Gustav... Me desculpe - Ela disse ao enxergar Gustav ao lado de Tom.
– Não importa mais Brenda... Esquece aquele dia ok? - Ele disse chegando perto de Brenda e repetindo a ação de Georg.
– E Tom... Grande Tom - Disse Brenda sorrindo abertamente pra Tom - Obrigado por estar comigo quando eu precisei Tom... E como comentário pessoal devo dizer que você é um grande Tom mesmo - Ela disse rindo.
Dessa vez quem apertou sua mão fui eu por ciúmes.
– Ai Bill ! Calma! - Ela reclamou.
– Eu tava só brincando - Respondi dando um pequeno beijinho em sua mão.
– Brenda, eu tô vendo que você tá melhor com  meu irmão do que comigo... Eu não guardo rancor, além do mais... Pessoas tão lindas como você, existem bem perto de nós - Disse Tom olhando brilhante pra Juliana que sentiu o seu rosto corar.
– Own Tom, você é um fofo! Eu te amo pra caramba! Na verdade eu amo todos vocês...  Minha família... Agora só faltava a Paula pra completar minha felicidade - Disse Brenda meia tristonha.
– Pois pode considerar completa agora! - A voz feminina veio da porta.
Era Paula, a melhor amiga de Brenda da qual sempre discutia comigo, mas também sempre pedia desculpas.
– Pah ! - Brenda apertou minha mão de vez que até estralou.
– Brenda! Você quer me matar né? - Brinquei.
– Desculpa Bill - Brenda corou - Paula! Quando você chegou?
– Agora. Vim assim que o Georg me avisou. Eu fiquei com medo de perder minha amiga querida - Disse ela indo ao encontro da amiga.
Eu tinha certeza que estavamos todos reúnidos como uma família naquela hora. Eramos interligados com uma força incrível.
Por mais que Brenda e Juliana não tivessem os pais, elas diziam que tinham nosso carinho e que no momento isso valia igualmente.
Eramos uma família... Uma família feliz.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 16 - Sacred


A cada minuto que passava, eu sentia que eu estava perdendo Brenda.
Segundo os médicos, ela perdia mais sangue todo tempo. Isso me fazia ficar louco e desesperado. Não sabia como reagir a uma coisa desse tipo, por que nunca havia passado pra saber.
Tudo pra mim era tristesa e lágrimas e mais lágrimas. Não conseguia realmente saber como enfrentar o fato de que Brenda estava morrendo.
– Tom? Tom? ... - Eu o cutucava, mais via que era em vão, pois já tinha adormecido na cadeira da sala de espera.
Uma enfermeira chegou com uma pequena manta para que eu pudesse cubri-lo do frio. Era de grande ajuda.
Georg tinha acabado de chegar. Estava com a preocupação estampada no rosto também.
Brenda nunca gostava de falar, mais era prima de Georg e por minha culpa nunca mais falara com ele. Eu era um monstro aquela altura da vida, e não sabia se ela poderia me perdoar e até me dar outra chance de faze-la feliz.
– Georg, me desculpe... - Sussurrei pra ele enquanto estavamos sentados em cadeiras fora do hospital a espera de Gustav.
– Desculpas por que Bill ? - Georg estranhou.
– Por afastar você de sua prima por orgulho... Eu fui um idiota fazendo isso.
Georg apenas fez que sim com a cabeça e deu um toque de mão comigo. Eu sabia que Georg não era de guardar rancor. Era um ótimo amigo.
***
Já se passavam algumas horas que Brenda estava na U.T.I perdendo sangue. Gustav estava demorando demais com Juliana, o que me fez sentir muita dor no peito.
Eu tinha um medo enorme de perder Brenda. Por mais que eu tenha cometido erros na minha vida, eu a amava com tudo o que tinha, e não queria vê-la num caixão.
Dei um soco na parede de tando ódio de mim mesmo.
– Bill ! -  De repente ma voz gritou atrás de mim enquanto eu estava encostado na parede derramando lágrimas.
Eu me virei pra checar.
A pessoa que mais me deixou feliz por ver na hora... Juliana, a irmã de Brenda.
– Juli, ainda bem ! Ainda bem ! - Falei a abraçando.
– Onde está minha irmã? - Perguntou ela chorosa.
– Naquela sala - apontei - Vou te levar lá agora. - Falei a puxando pelo braço até a enfermeira mais próxima.
Então encontrei a mesma enfermeira que vinha falar comigo sempre. A alegria por ver Juliana era diferente de todas as alegrias do mundo. Eu me sentia melhor só por saber que Brenda tinha mais uma chance de vida.
– Oi, ér, essa é a irmã de Brenda Kaulitz. Ela vai poder fazer a transfusão de sangue.
– Ótimo, me acompanhe senhorita. Rápido, sua irmã está quase perdendo a vida - Disse a média pegando Juliana pelo braço.
Nesse momento, o sorriso voltou ao meu rosto. A esperança despencou em meu corpo me fazendo correr para agredecer á Gustav que se encontrava ao lado de Georg nas cadeiras da recepção.
– Gust! Gustav, muito obrigado! Muito obrigado mesmo - Falei o abraçando e chorando um pouco de alegria.
– Tudo bem Bill, eu só fiz minha parte - Disse ele devolvendo o abraço.
Aquele concerteza era um dos melhores momentos do dia. Talvez o mais feliz que poderia acontecer. A única coisa que eu conseguia fazer era agradecer a Deus e aos que me ajudaram naquele hospital. Pra mim, Brenda já estava mais que salva.
***
– Hey, Sr. Kaulitz... Acorde por favor - Disse a enfermeira me cutucando um pouco.
– Ãhn? O que aconteceu? - Perguntei um pouco sonolento.
– O Sr. acabou dormindo aqui na porta da sala de transfusão. Mas sua mulher não está mais aqui.
– O que... Como assim não está mais aí? - Perguntei me levantando.
– Ela já foi levada pro quarto Sr. Kaulitz. Sua mulher sobreviveu. Ainda está desacordada, mais esta reagindo muito bem e não teve nenhuma seqüela. Apenas quebrou uma perna e está com arranhõese e cortes. Nada de grave, ela vai sair rápido daqui Sr. Kaulitz!
– A Brenda sobreviveu? - Minha voz ficou mais alta do que de costume - Obrigado ! - Falei abraçando a enfermeira. Foi minha primeira reação.
– Shhhh Sr. Kaulitz, isto é um hospital! E me solte por favor - Disse a enfermeira me repreendendo.
– Desculpe - Falei a soltando - Eu já posso ir vê-la?
– Sim. E ah, eu queria lhe avisar que seu irmão e seus amigos estão na lanchonete. Já são 09:00 da manhã sabia Sr. Kaulitz?
Eu arregalei os olhos com tal informação.
– Eles já sabem da Brenda?.
– Não, se quiser eu aviso.
– Sim, primeiro me leve no quarto de Brenda por favor.
– Sim, vamos lá então.
A enfermeira entã me levou ao local. Era um quarto bem florido, com a luz baixa e acolhedora.
Brenda estava com um pequeno corte na testa, mais estava bem. Estava ligada a soro pra não ficar desnutrida.
A enfermeira então me deixou sozinho com Brenda.
Eu olhei bem para seu rosto. A expressão inocente de menina que ela sempre escondeu estava exposta... Sua fragilidade era totalmente visível.
Eu pegue sua mão e segurei bem junto da minha e examinei seu corpo machucado e sua perna enfaixada.
– Olha o que fizeram com você meu amor... Eu gostaria tanto que você falasse comigo agora. Eu sinto tanto sua falta sabia? Me desculpe se eu te fiz sofrer durante todo esse tempo... Eu preciso de mais uma chance pra me sentir melhor. Eu te amo Brenda. - Falei deixando uma pequena lágrima cair em sua mão.
De repente seus batimentos começaram a subir. Pude sentir que ela entendera o que eu havia dito.
Seus olhos se abriram vagarosamente. Ela parecia com um pouco de dificuldade pra enxergar. Um sorriso estampou-se em seu rosto ao me ver. Ela estava acordando.
– Eu também te amo Bill.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 15 - I need your help


Ver aquela cena me deixava sem fala.
Ver a mulher que um dia foi dona dos melhores beijos, as melhores carícias e também... As piores brigas numa maca em direção da U.T.I era horrível e chocante.
Ninguem sabia como eu me sentia naquele momento. Tom poderia chegar perto da dor, mas nunca seria igual a minha. Ele não a amava como eu amava. Não sentia vontade de beijá-la como eu sentia... Não a queria como eu queria...
– Daqui vocês não podem passar - Disse um médico nos empurrando para trás.
– Por que? Eu sou o marido dela! - Protestei.
– Senhores por favor, fiquem aí! - O médico nos empurrou, e logo em seguida fechou a porta.
Era difícil ver Tom chorando. Mas naquele momento ele estava.
Chorava como ninguem. Eu tive que levá-lo pra sala de espera com dificuldade, pois ele não queria se afastar da porta, queria ficar junto de Brenda.
Eu estava desabando por dentro. Não conseguia controlar meus sentimentos naquela hora.
– Tom, ela vai ficar bem! Ela vai ficar bem - Falei o abraçando.
Tom me deu o abraço de volta, e então eu pude sentir as lágrimas correndo por seu rosto e caindo de minha roupa.
– Bill ela não pode morrer! Eu a amo. - Tom chorava e falava.
A voz de Tom estava abafada por causa de seu rosto que estava colado a mim. Eu senti uma vontade enorme de falar pra ele que ela logo sairia do hospital, mas não falei por que tinha medo de decepcioná-lo.
– Ela não vai morrer Tom, ela não vai morrer... - Falei começando a chorar também.
E então abraçado com o meu irmão, na sala de espera, chorei desesperado.
Apesar de ficar longe de Brenda, falar mal dela e ainda assustá-la, eu ainda a amava, e meu orgulho estava tampado esse amor.
Bem, a moça que conheci em L.A não passava de um caso... Era uma moça muito bonita. Seu nome era Nicole Manson, era uma mulher muito parecida com Brenda. Cabelos pretos, pele morena avermelhada, sensual, carinhosa... Eu não passei mais que uma noite com ela.
Georg a conhecia, era uma amiga dele.
De repente nosso abraço fora interrompido pela voz de uma enfermeira.
– Vocês são os familiares de Brenda Kaulitz não é? - Disse a enfermeira citando nome de casada de Brenda.
– Sim, somos nós, - Respondeu Tom engolindo o choro.
– Algum de vocês tem o sangue O- ? - Ela perguntou.
– Não... O nosso é A+ ... - Lamentei.
– Eu preciso de um familiar dela, vocês tem como chamar algum?
– A irmã mais próxima dela mora em Molching... Vai demorar muito pra ela chegar aqui. - Disse Tom soluçando um pouco.
– Sua mulher só tem algum tempo de vida senhor Kaulitz, acho melhor vocês apressarem em chamar a familiar da Sra Kaulitz... - Disse a enfermeira.
– Eu vou fazer o que posso - Falei pegando meu celular e corri para fora do hospital.
Eu então disquei o número de Gustav. Ele estava perto de Molching e poderia nos ajudar.
– Gustav, por favor, me diz que você está perto de Molching.
– Eu estou na própria Molching Bill, por que? - Perguntou Gustav assustado
– A Brenda, foi atropelada, e precisa de sangue! Você tem que achar a irmã dela Juliana!
A Brenda o quê, Bill? Atropelada? - Ele se assutou - Eu estou perto da casa da Juliana, eu vou chamá-la e vamos pra aí agora!
– Rápido Gus, por favor, a Brenda está morrendo! - Implorei, e logo depois desliguei o telefone.
Molching não era muito longe, mais para mim era como se fosse do outro lado do mundo.
Eles demorariam umas 3 horas pra chegar no hospital, mas eu só não sabia se Brenda iria resistir todo esse tempo.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 14 - 21 Guns


Ao ver Brenda caída no chão daquele jeito fiquei sem reação.
A única coisa que pude fazer foi dar um grito abafado de seu nome. Eu não poderia deixá-la ali, caída no chão sangrando e morrendo.
Por mais que ela tenha me feito sofrer, eu não poderia deixá-la morrer. Eu seria um monstro se deixasse acontecer isso. Tentei mexer minhas pernas, no começo não obtive sucesso, porém uma lembrança me fez sentir que eu deveria ir correndo lá, ajudá-la;
[Flash Back]
– Você me ama, Bill? - Perguntou Brenda enquanto olhavamos para o lindo fim de tarde na nossa Lua de Mel no Caribe.
– Mais do que imagina - Respondi afagando seus cabelos.
– Então promete que se algum dia, alguma coisa acontecer, você vai usar 21 armas pra me ajudar - Disse ela quase num sussurro.
– 21 armas? Por quê ? - Perguntei sem saber.
– Você vai entender... - Ela disse e logo em seguida me deu um beijo.
[/Flash Back]
Do you know What's worth fighting for,
(Você sabe pelo que vale a pena lutar,)
When It's not worth dying for?(Quando não vale a pena morrer?)
Does it take your breath away
(Isso te deixa sem ar?)
And you feel yourself suffocating?(E você se sente sufocando?)
Does the pain weigh out the pride?(A dor pesa como o orgulho?)
And you look for a place to hide?
(E você procura por um lugar para se esconder?)
Did someone break your heart inside?(Alguém partiu seu coração por dentro?)
You're in ruins
(Você está em ruínas)
One, 21 guns(Um, 21 armas)
Lay down your arms
(Abaixe seus braços)
Give up the fight
(Desista da luta)
One, 21 guns(Um, 21 armas)
Throw up your arms into the sky
(Levante os seus braços para o céu)
You and I
(Você e eu)

Isso me fez refletir. Então o gelo de minhas pernas derreteu e eu corri até ela que estava lá, sangrando e desacordada.
– Brenda, Brenda por favor, acorda! Brenda, não faz isso comigo! Acorda - Eu gritava enquanto a sacudia em vão. - Alguém chama uma ambulanica! - Gritei para a multidão que estava formada em volta do corpo.
Ouvi vários sussurros, tais como "é o Bill do Tokio Hotel" ou então " É a esposa do Bill".
– Não se preocupe Bill, a ambulância já está vindo. - Disse uma senhora tentando me acalmar.
Aquilo tudo pra mim era surreal. Eu não consiguia acreditar.
Era um pesadelo do qual eu queria acordar de qualquer maneira.
Minha reação foi pegar o celular e ligar para Tom. Concerteza ele desabaria ao telefone.
– Tom... Por favor... Você está calmo ? - Perguntei tremulo.
– O que aconteceu Bill? - Ele estranhou.
– Eu preciso que você venha pra cá agora... Você sabe aonde não é?
– Sei sei, mais fala o que aconteceu! - Tom já ficara assustado.
– Eu não posso te falar por telefone, vem agora ! - Falei desligando o celular em seqüencia.
Eu sabia que se Tom ficasse sabendo disso por telefone, não teria nem como dirigir direito até o local.

Em qüestão de alguns minutos, Tom chegou cantando pneus ao local. Ele desceu do carro correndo.
– Brenda! Brenda! O que aconteceu com ela Bill? - Tom já chegou gritando quando viu tal cena.
– Calma Tom... Calma, ela vai ficar bem - Falei tentando acalmá-lo.
Ele se ajoelhou perto do corpo desacordado de Brenda e tomou sua mão sangrenta.
A ambulância tinha acabado de chegar.
Os médicos sairam rapidamente com uma maca e aparelhos médicos.
– Vocês dois são da família? - Perguntou um dos médicos já colocando Brenda na maca.
– Eu sou o marido - Respondi a pergunta.
– Eu sou o irmão dele, eu tenho que ir junto! - Tom ficou estérico.
– Tudo bem, vão os dois, mas entrem rápido! - Disse outro médico.
Adentramos na ambulância. Os médicos então começaram a colocar aparelhos nela e tentaram conter a grande quantidade de sangue.
– Ela vai ficar bem? - Perguntou Tom com uma lágrima teimosa no rosto.
– Eu não sei... Ela perdeu muito sangue. Precisamos de alguem com o mesmo sangue. - Disse um dos médicos.
– Ela está respirando? - Perguntei desesperado.
– Sim, mas não muito bem.
Chegando no hospital correram com ela em cima da maca para a U.T.I . Ela estava aparentemente mal, e como o médico havia dito, precisava muito de sangue.
No fundo, eu me culpava por tudo isso. Se eu não tivesse sido um idiota, ela não estaria naquele hospital agonizando.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 13 - My Silent Scream


– Está preparada Brenda?
– Estou Tom... - Falei engolindo á seco.
Quase na hora certa de sair para ir ao encontro de Bill.
Eu esperava aquilo á meses. Nada me faria para com o que planejava fazer.
Tom estava em minha casa e ficaria lá esperando por mim. Seus beijos estavam me acolhendo bem me deixando longe de qualquer tensão.
– Eu prometo que não vou demorar muito. Apenas vou conversar com ele. Tudo bem? - Falei para Tom que estava sentado no sofá.
Apenas passei a mão no rosto dele e lhe dei um beijo.
– Tudo bem. Boa sorte Brenda - Sua voz parecia insegura.
– Obrigado Tom. - Falei cruzando a porta.
Eu estava com uma roupa totalmente normal. Uma calça jeans azul marinho, uma regata preta, uma bota e um casaco. Meus cabelos estavam soltos e molhados. Meu perfume  não era nenhum pouco especial, era o de sempre.
Entrei em meu carro, liguei o rádio e dei a partida. O lugar nem era tão longe assim.
Eu sentia um frio enorme na barriga, um pressentimento estranho. Mas isso não me fez voltar para a casa.
Logo avistei o lugar, e então deixei eu carro no estacionamento e desci.
Andei vagarosamente até o lugar. Eu estava com um pouco de medo e ao mesmo tempo estava nervosa.
Mas isso ficou maior ainda assim que entrei no restaurante. Minhas pernas congelaram, minha respiração ficou pesada e meus sentidos pareciam não funcionar na hora. A minha vista, na primeira mesa estava lá... Bill Kaulitz. Estava tamborilando os dedos na mesa.
A impressão que eu tive foi que ele não havia me visto.
Sua pele estava bonita, seus cabelos em juba como ele gostava de deixar, mechas brancas amareladas, camiseta vermelha, calça jeans justa, maquiagem como sempre... Era o mesmo Bill de sempre, só que também com o mesmo sentimento que eu estampado em seu rosto.
Tentei andar até a mesa. Com dificuldade consegui chegar perto da cadeira.
Bill olhava pro vazio, e até eu tossir para chamar a atenção do mesmo ele não tinha me visto.
– Posso me sentar? - Perguntei firme e fria.
– Desde quando eu tenho que te dar permissão? - Rebateu Bill mais frio ainda.
Eu então revirei meus olhos e sentei.
Ele me encarava com o pior olhar do mundo. Fiquei um pouco fragilizada com aquilo, mas logo a sensação passou por que Bill interrompeu o silêncio.
– E então... Como vai? - Perguntou ele menos frio do que antes.
– Bem... Eu acho. - Respondi baixo - E você? - Fiquei olhando para o nada também.
– Indo... - Ele respondeu num sussurro e depois se interrompeu - Olha Brenda, eu já vou direto ao ponto está bem? Eu te peço desculpas por ter sido estranho todo esse tempo, mas olha, isso não alivia seu lado comigo tá certo? Eu sofri muito por tua culpa e isso atrapalhou minha vida e meu trabalho.
– Olha Bill, eu não sei se isso resolve as coisas, mas eu te digo que você também não me deixou muito feliz no nosso casamento microscópico está bem? Eu desconfiava de você e acho que eu tinha razão... Se não tinha...  Me desculpe. Se você parar pra pensar no tanto que eu te amei, e ainda te amo - Eu me surpreendi com tais palavras que sairam da minha boca - você saberia um pouco do meu ponto - Falei devagar quase soletrando.
Ele me olhou com um olhar diferente. Parecia assutado com o que eu havia dito.
– Me ama? - Perguntou ele tremendo um pouco a fala.
– É... e muito. Só que eu tenho te esquecer por um motivo só... Por que eu já sei que você não sente o mesmo Bill - Falei deixando uma pequena lágrima cair de meu rosto.
Ele nada falou. Percebi que sua mão estava tremula.
– Você mão tem nada a dizer Bill? - Perguntei já um pouco chorosa.
– Eu só digo que... Em partes você está certa e em outras não... Eu sinto que te amo também, só que eu acho que isso não adianta se guardamos rancor um do outro... E eu também sei que tem alguem que te ama muito mas que eu, e essa pessoa se chama Tom Kaulitz. - Disse ele também deixando uma lágrima cair no rosto.
– Desculpa Bill... Me desculpe por tudo... - Falei me levantando da cadeira. - Me procure quando você estiver com os papéis do divórcio está bem? ...
– Brenda espera! - Disse Bill se levantando da cadeira - Eu tenho uma coisa pra dizer ainda .
– Acho melhor você guardar pra você Bill... Até outro dia - Fale saindo do restaurante.
Algumas lágrimas corriam do meu rosto. Lágrimas teimosas que faziam me sentir triste e desatenta.
Eu estava atravessando a rua, quando de repente, só vi duas luzes de faróis de carro em minha direção.
Fiquei sem reação  na hora, não consegui mexer as pernas. A luz se aproximou mais e a última coisa que ouvi, foi um grito choroso e desesperado.
– BRENDAA!!!

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 12 - Sua decisão


Casa dos Kaulitz, escritório.
 Logo depois da conversa com o gemeo de dreads, Bill passou a pensar no que tinha que fazer. Embora assinar papéis de divórcio com Brenda fosse bom, ele não queria a encontrar de maneira nenhuma. Seu orgulho era grande demais pra isso.
Na mente dele, só uma coisa o relaxava mais do que tudo... A voz de uma moça que conhecera em L.A.
Apenas Georg conhecia ela, mais ninguem. Georg prometera confidência ao amigo. Bill deu vários pontos positivos a ele por isso.
Ele pegou seu celular do bolso da calça jeans e discou o número de outro país... O número da moça.
– Alô? Eu queria muito ouvir sua voz pra relaxar... - Disse ele já mais calmo por ela ter atendido o telefone.

Na casa de Brenda.
Minha cabeça girava cada vez mais. Não, eu realmente não sabia o que fazer e muito menos o que dizer se Bill decidisse fazer o que Tom havia pedido.
Ele me ligou naquele dia logo depois de falar com Bill. Por incrível que pareça, Bill estava voltando a ser o mesmo cara doce de sempre. Que bom que estava, eu não pretendia enfrentar um dragão.


Na casa dos Kaulitz.
Tom fora incomodar Bill novamente. Mais Bill nem se irritou. A voz feminina do outro lado da linha o acalmara realmente.
– Bill... Já tem um veredito? - Perguntou Tom despreocupado ao entrar no escritório.
– Tom... tudo bem... Olha, eu realmente quero essa mulher bem longe de mim, mas sabe o que eu acho? Que você vai se aproveitar da situação. - Disse Bill com os pés em cima da mesa.
– Mas Bill, ela é independente, ela pode namorar quem quiser. Até eu se for o caso.
– Tom, mais eu estou fazendo o máximo pra mante-la longe de mim.
– Ah tá, mandando coisas estranhas como um cachorro pra ela, e depois tinha o plano de matar ele pra fazer ela ficar traumatizada e você olhar de perto essa dor era fazer ficar longe. Tudo bem, e eu amo a Chantelle. - Falou Tom irônico.
– Ok Tom, eu admito que essa não era a melhor maneira, só que eu não sei o com agir se ela acabar ficando contigo. - Disse Bill mais agudo.
– Bill Kaulitz, presta atenção. Eu sei muito bem que você já está com outra, e além do mais, você nem vai ver a Brenda se ela ficar comigo, por que eu sou capaz de ir morar com ela. - Disse Tom agudo também.
– Tá, tá, tá, eu assino a porra do divórcio. Me passa o celular dela que eu mesmo ligo ! - Disse Bill já nervoso.
– Eu sabia que você ia ceder Bill. Obrigado! - Disse Tom pegando o celular e colocando já no número de Brenda.
E então ele apertou em 'ligar'.
Engoliu em seco na hora, mais ficou firme.

Na casa de Brenda.
Naquele momento eu recebi uma terceira ligação do celular de Tom. Já ia brigar com ele. Mais so alterei a voz.
– Tom, já chega de me ligar por hoje né?!? - Falei alterada.
– Brenda, não é o Tom - A voz que eu nunca esquecera.
– Bill... - Sussurrei surpresa - Fala o que você quer! - Alterei-me de novo.
– Brenda, eu preciso falar com você sobre o divórcio... E olha, eu não vou mais te assustar ok? Me encontre no restaurante de sempre amanhã ás 20:00, tudo bem pra você?
– Como eu vou saber que isso não é uma piada ? - Desconfiei
– O Tom confirma pra você depois... Até amanhã Brenda - Disse Bill com seriedade.
– Até Bill... Eu acho.
Ele havia desligado o celular.
Pra mim aquilo era sério. Se ele pediu para confirmar com Tom, afinal era mesmo.
Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 11 - A volta de Bill


Certas pessoas como Chantelle Paige me causam distúrbios. Pessoas chatas são uma coisa, mais "Pessoas Chantelle's" são outra.
Eu não poderia deixar a raiva daquela chambinho tomar conta de Tom, afinal agente ainda tinha um dia inteiro juntos, e nada melhor do que aproveitar.
Depois da massagem, Tom ficou a minha frente e me puxou pela cintura para bem perto de seu corpo. Sua boca migrava de meus seios até meu pescoço. O prazer tomava meu corpo fazendo minhas unhas arranharei um pouco seu braço.
Estavamos quase no clímax quando novamente o celular de Tom tocou.
– Dessa vez eu não vou atender mesmo - Disse ele sem parar o que estava fazendo.
Seu celular só levava quedas, por isso estava no chão bem ao nosso lado.
Eu olhei de relance para baixo e vi no celular : Bill Ligando.
– Tom, é o Bill ! - Falei tentando fazer com que ele me soltasse.
Ele cedeu mais uma vez interrompendo tudo. Ele pegou o celular com um bico no rosto e atendeu.
– Fala Bill - Disse ele sério.
Me parece que Bill havia perguntado se Tom já fora em minha casa.
– Já fui, e já deixei a porcaria da foto... Ela começou a chorar - Disse Tom perfeitamente falso.
Esperou que Bill falasse novamente.
– O quê? Você chega amanhã?? Mas, Bill que ótimo! - Disse ele olhando para mim.
Meu sorriso cintilante apareceu mais radiante do que nunca. Bill estava próximo a cada vez mais.
– Ok Bill, eu tenho que desligar... Érr, eu estou com a... - Ele pensou no primeiro nome que veio a cabeça - Com a Chantelle!
– Chantelle??? - Eu sussurrei nervosa.
Era um insulto falar que estava com a Chantelle  quando estava comigo.
Tom colocou o dedo na boca em sinal de silêncio. Eu fiz uma careta enorme pra ele.
Tom então desligou o celular e colocou no bolso do roupão.
– TOM KAULITZ COMO VOCÊ ME COMPARA AQUELA DANONE OXIGÊNADA? - Gritei.
– Brenda eu não te comparei, só que eu não poderia falar pro Bill que você tá qui não é gênio?
– Tá... desculpa. - Me encolhi.
Ele chegou perto de mim e me abraçou deixando minha cabeça em seu tronco.
– Brenda, quer saber de um segredo? - Perguntou Tom sussurrando.
– Qualquer um que você contar...
– Eu te amo. - Disse ele num tom apaixonado.
Aquilo poderia ser chamado de momento único. Tom Kaulitz dizendo que ama uma mulher é uma coisa que só acontece de 1000 em 1000 anos.
Ele pegou em meu queixo e levantou minha cabeça me dando um beijo.
Assim continuamos na nossa perfeição inigualável na sauna.

No outro dia, Tom Kaulitz no aeroporto...
– Bill! Que bom que você chegou! - Disse Tom partindo pra abraçar o irmão que acabara de chegar.
– É Tom... Finalmente! L.A estava num calor horrível, e aqui é bem melhor - Disse Bill enquanto soltava o irmão.
– Georg! Eaí cara - Disse Tom apertando a mão de Georg e dando um abraço no mesmo.
– Eaí Tom, fiquei sabendo que você tava com a Chant ontem.
Tom parou e pensou.
– É... Mais eu já despachei aquela loira enxirida. - Disse Tom rindo um pouco.
– Loira enxirida? O que ela fez? - Perguntou Bill quando os três jovens se aproximavam do carro.
– Ah... abusou demais mais de mim - Disse Tom se fazendo de inocente.
– ÓÓÓ tadinho do bebê... - Ironizou Georg.
Eles colocaram as malas no porta-malas do carro, e então entraram no carro e foram direto pra casa dos Kaulitz.

Algumas horas depois da chegada de Bill e Georg...

– Bill, posso falar contigo um tempo? - Disse Tom se aproximando do irmão que lia um livro no escritório.
– Claro Tom, fala aí - Disse Bill marcando a página do livro e fechando.
Tom se sentou na cadeira em frente de Bill. Ele estava nervoso. Quem não estaria  quando o assunto é Brenda.
– Bill... Eu estava pensando sériamente, por que você não conversa com a Brenda e arruma logo os papéis do divórcio? - Falou Tom um pouco tremulo.
– Tom, ela me fez sofrer, o máximo que eu posso fazer é dar o mesmo pra ela. - Respondeu Bill ainda calmo
– Eu acho que você já está fazendo isso prendendo ela num casamento... E se ela quiser se casar novamente? Ela não vai poder...
– Tom...
– Bill, não. Me escuta. - Interrompeu o gemeo de dreads - Eu queria sugerir que você procure ela sabe... Se você se separar totalmente dela, ela vai poder ficar totalmente longe de você... Pensa nisso ok?
– Tom... eu sei que você faz isso pro meu bem... Olha eu prometo que eu vou pensar.
O Bill frio desapareceu... O Bill antigo estava voltando? O que ele encontrara em L.A? Bom... A única coisa que Brenda tinha a fazer era rezar para Bill concordar com a idéia de Tom.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 10 - That's not my name


– Chantelle??? - Perguntei indignada
Eu peguei um roupão que havia do lado de fora da porta e coloquei e esperei que Tom terminasse a conversa com ela.
– Chantelle, mais eu não posso agora... - Disse ele em resposta ao celular.
Ele esperou que ela falasse novamente.
– Você tá aonde? No portão? Ah garota... - Disse Tom estérico
Eu arregalei os olhos na hora. Ela estava no portão da casa e queria entrar! Eu teria de dar um fim naquilo.
– Chantelle, olha, sério eu não posso fazer nada ok? Eu não tô afim de falar com você agora tá? Vai embora! - Disse Tom quase gritando. Logo em seguida ele desligou o telefone.
Eu coloquei as mãos na cintura e fiquei olhando reto para Tom.
– Tom... O quê essa Chambinho quer aqui? - Perguntei.
– Ela quer falar comigo ué, e eu despachei.
– E você acha que ela vai embora fácil? Ah, eu vou ali... - Falei indo na porta.
Tom me segurou pelo  braço.
– Você não vai fazer nada!
– Tom, meu amor, eu vou resolver isso de um jeito feminino ok? Daqui a pouco eu volto.
E então ele me soltou e eu saí porta  a fora só de roupão. Chantelle batia no portão que nem uma louca. Eu abri uma brecha do portão para falar com ela.
– Chantelle! Que bom te ver! - Falei falsamente
– Brenda??? - Ela me olhou com cara de ''porra, o que você tá fazendo aqui''?
Eu e Chantelle eramos conhecidas. Na época em que ela estava com Tom, eu já era namorada de Bill, então nos viamos direto. Ela era mais velha que o Tom, mais isso não o empediu de ficar com ela. Eu só vi que ela era mais um objeto do Tom. E depois, eles terminaram o caso, só que ela ainda ficava o procurando, o que fazia Tom a odiar.
– É, eu mesmo Chambinho, quer dizer Chantelle. O Tom disse que tá ocupado, então ain, eu acho melhor você não atrapalhar sabe... Agente tava muito bem na sauna até você ligar. Ele só atendeu por que eu pensei que era o Bill.
– Sauna? Com o MEU Tom? - Ela ficou estérica - Mas você não era casada com o Bill?
– Seu Tom? Que eu saiba o Tom pertence a mãe dele ok? E falou certo, eu ERA casada com Bill Kaulitz, mas você nunca ouviu falar em divórcio não?
– Corrimão! - Gritou ela
– Danone! - Rebati
– Me deixa entrar ! - Disse ela tentando me ultrapassar
– Olha Chambinho, a casa não é minha ok? Então eu não posso fazer nada - Falei fechando o portão na cara dela
Ela ficou batendo ainda mais forte. Eu apenas fingi que nem tinha escutado e voltei para a sauna.
Tom estava num roupão preto. Estava encostado na parede de braos cruzados.
– Brenda! EU queria resolver isso - Disse ele dando força em ''eu''.
– Ah, e o que você ia fazer? Comer danone? - Ironizei.
– Não, eu despacharia ela. Vai lá e manda ela entrar - Disse Tom mandão.
– What??? Eu??
– É, você!
– Aiin, Tom Kaulitz, o que eu não faço por você...
Então eu sai porta a fora de novo e me aproximei do portão e o abri.
– Entra, Chantelle - Falei com um bico .
– Ah, o Tom mandou eu entrar não foi ? - Ela se vangloriou
– Mandou pra te matar né, só se for...
Então fomos até a sauna e eu abri a porta pra que ela entrasse. Ela olhou para as roupas molhadas no chão com uma cara muito ruim.
– Brenda, espera lá fora por favor? - Disse Tom.
– É o jeito... - Falei com um bico maior ainda.
Lá dentro...
– Chantelle, eu te disse pra não vir aqui mais. Eu não sou mais nada seu ok? - Gritou Tom.
– Tom, olha, eu te amo mais que tudo. Você não pode ficar se engraçando com essa corrimão aí!
– Corrimão é sua mãe ! - Gritou Brenda do lado de fora que ouvia tudo.
– Enfim... Eu não quero saber de você ok? Tchau Chantelle, e se você voltar aqui, eu mando te prender.
– Mais Tommy...
– Tommy nada tá certo? Tchau Chantelle ! - Disse Tom dando o maior fora nela.
Ela atravessou a porta nervosa. Ela marchava com raiva. Seu rosto estava completamente vermelho de raiva
***
– Viu! Eu te disse! - Esfreguei na cara dela enquanto ela passava por mim.
– Vai se foder corrimão.
– O Tom já faz isso pra mim, Chambinho! - Gritei pra Chantelle, enquanto ela atravessava o portão.
Eu voltei para dentro da sauna, Tom estava uma pilha de nervos.
No silêncio, eu comecei a fazer uma massagem em suas costas. Ele foi relaxando pouco a pouco.
Eu lhe dei um beijo de leve no pescoço.
– Calma Tom... Se depender de mim a Chambinho tá morta. - Falei num sussurro.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 9 - Reden - Quem foi que interrompeu?

 Eu não entendia muito bem o proprósito de tudo aquilo.
Não que eu tinha medo, mais Bill estava ficando um pouco medonho... E louco.
Eu também não sabia ao certo o que falar pra poder convence-lo a parar... Eu tinha que tomar uma decisão o quanto antes.

Eu estava chegando em casa, quando vi Gustav ao lado de meu carro e um segurança enorme do outro lado da rua com o carro de Gustav.
– Aquilo é um homem ou um armário? - Perguntei pra mim mesma enquanto estacionava o carro.
Eu desci e então acionei o alarme.
Me aproximei de Gustav que estava encostado com os braços cruzados.

– Oi... - Ele quebrou o silêncio
– Oi... Obrigado por trazer o carro - Falei já indo direto ao ponto.
– Por nada ! - Disse ele com um sorriso de canto na boca enquanto me entregava as chaves.
Eu sorri de canto também e Gustav não falou mais nada.
– Gustav, como me achou? érr... eu nem atendi o celular quando você me ligou.
– Eu te vi cruzando a rua do Mcdonald's. Eu estava parado lá,  e então eu vim antes de você. Cheguei agora aqui.
– Ah...
Depois disso ele foi embora sem dar tchau. Apenas acenou.
Eu então entrei em casa e já fui direto ver meus emails que por incrível que pareça estavam acumulados.

O único que eu vi realmente foi um enviado por Paula.
Querida Brenda, lhe dou os parabéns por todas suas vitórias até agora.
Infelizmente, eu tive que viajar para França. Meu irmão Hans está com problemas por lá.
Volto em 4 semanas. Mantenha contato por email.

 Paula.

Eu me senti meio triste por não estar com Paula. Ela era a única que sabia de todos os meus segredos e mais um pouco de minha vida. Era totalmente estranho não ter ela ao meu lado.
 Já estava de tarde, e então eu resolvi ficar assistindo TV na enorme casa sozinha - o cachorro não contava nisso -.

***

O dia estava radiante como no anterior. Levantei calmamente sem pressa alguma.
 Tomei um bom banho gelado como eu gostava, me vesti com calma também.
Coloquei uma regata branca, um mini-short preto, um mini-blaser azul-petróleo, um colar com pedras coloridas, um salto plataforma preto e pegue minha bolsa verde.

Apenas respirei fundo, e tranquei a porta de casa e saí.
Peguei meu carro que estava estacionado do lado de fora e saí em direção à casa de Tom.
Dirigi com um pouco de suspiros.

Chegando no grande portão preto desci novamente e fui ao interfone e apertei o mesmo botão.
Aquela voz grossa e acolhedora de Tom me veio como resposta.
– Kaulitz House - Brincou ele
– Tom... Cheguei - Falei
– Brenda! - Ele comemorou - Entra logo...
Ele então desbloqueou minha entrada.
Entrei novamente no jardim cujo tinha a sauna e a piscina mais ao fundo.

Como de costume, Tom me esperava na porta de casa.
– Nossa... Você tá muito gostosa hoje -  Disse ele como se eu fosse algo de comer (no caso eu era pra ele).
– Obrigado! - Agradeci - E você como sempre está.
Ele sorriu de canto, e me puxou pela cintura juntando os dois corpos.
– Tom... vai com calma! Cada coisa tem sua hora... E aqui na porta não é lugar.
– Não é lugar pra outras coisas, mais pra pelo menos um beijo pode ser.
E então as duas bocas se juntaram num beijo. Parecia um pouco rápido, não que eu não pudesse acompanhar o ritmo.
Ele foi nos afastando pra dentro de casa, até chegar no mesmo sofá do outro dia.
Ali, perdemos o folego.

– Você é rápido - Falei ofegante.
– Você não viu nada - Disse ele
Ele explorava a parte do meu pescoço até meu seios com a língua. Ele queria ouvir minha resposta em gemidos, porém eu não  conseguia responder - ainda - .
 Ele pegou-me no colo e foi me levando em direção da porta por onde passamos.
– Ué, pra onde você tá me levando ? - Perguntei
– Pro único lugar que é mais quente do que eu - Respondeu ele me fazendo ficar sem entender.
Ele então estava com uma chave no bolso. Era a chave da porta da sauna. Ele com cuidado abriu e quando entramos, ele fechou a porta.
Ele me colocou no chão e então  foi ligar a sauna.
– Tom... Mas eu não tô com roupa de sauna nem nada. - Protestei.
– Brenda, você nem vai precisar ficar de roupa. - Disse ele se aproximando de mim.
Ele foi tirando meu mini-casaco vagarosamente e jogou no chão. Eu fiquei parada feito uma estátua apenas observando seus atos.  Ele me puxou para um chuveiro onde ele a água fria caia em nossas roupas.
– Tom qual é o nexo disso? Tomar banho de roupa ? - Protestei novamente.
– Não... - Disse ele olhando para a transparencia de minha blusa que mostrava meus seios.
Ele foi tirando minha roupa vagarosamente com minha ajuda. Logo depois ele fez o mesmo. Sua boca não saia de meu pescoço indo na direção de minha boca. Sua mão boba corria por todo meu corpo.
Sem tirar sua boca de mim, ele desligou o chuveiro e fomos andando até o lugar mais quente que o Tom, como ele denominava.
Lá tinha uma bancada úmida por causa de todo o calor. O cheiro de eucalipto era forte me deixando com mais vontade. Ele me deitou na bancada e se colocou em cima entrelaçando nossas pernas. Ele começou rápido, e depois foi acelerando mais. Eu comecei a gemer no ritmo de sua rapidez. Depois foi ficando cada vez mais rápido. Os gemidos viravam gritos.
Minhas unhas deixaram marcas em sua pele.
Sua língua examinava meus seios vagarosamente. A única pena, é que uma coisa interrompeu. O celular que estava no bolso da calça de Tom começou a tocar.
– Eu não vou atender - Disse ele.
– Atende Tom, pode ser o Bill - Falei.
Ele viu minha expressão. E então parou totalmente aquilo que estavamos fazendo para atender.
Ele foi até suas roupas molhadas, e viu que o celular tinha caido perto da porta da sauna.
Ele pegou o telefone e atendeu.
– Alô.
Ele esperou a resposta.
– Chantelle???

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 8 - Tom


– To-Tom ? - Gagueijei meio emocionada ao ouvir aquela voz.
– Brenda?? - Perguntou Tom meio que confuso
– Sim, sim é a Brenda a ex - mulher do teu irmão - Falei educadamente, porém rápido - Ele está aí ?
– Brenda... Entra vai. - Disse ele destravando o portão e desligando o interfone.
Eu então entrei no belo jardim todo verde e florido. Havia uma piscina e uma sauna mais no canto do jardim. Por incrível que pareça, Tom já me espera na porta da casa.
– Você não tem empregados não? - Falei ironicamente.
– Tenho, mais senti necessidade de atender o interfone hoje - Disse ele rindo.
– Hmmm, você não respondeu minha pergunta .
– Entra que eu respondo - Disse Tom fazendo um gesto com a mão.
Eu assenti e entrei. Era uma casa com detalhes medievais lindos. Eu pensei 'coisa do Bill'...
 Tom me convidou á sentar um sofá de coro preto. Eu então sentei e ele se sentou ao meu lado.
– Tom, dá pra me responder agora? - Falei já meio nervosa.
– Ok... O Bill te ligou não foi? - Perguntou Tom.
– Ligou por quê?
– Então... Ele e o Georg tiveram que ir direto pra L.A ontem, para uns photoshoots individuais para a uma revista. Os deles estavam atrasados, eu e Gustav já fizemos os nossos. E então Bill disse para mim que entregasse aquelas aberrações pra você. Ele mandaria um porta-retrato quebrado com a foto de vocês dois, e mais um bilhete... Cara, ele tava entrando na sua casa!
– L.A? Bom... Ele conseguiu fugir... - Falei meio que num sussurro pensativo. - Você entregaria Tom? - Perguntei olhando direto no olho do gemeo de dreads que era meu melhor amigo.
– Quer saber a verdade? - Disse ele se aproximando– Não, eu não entregaria... Bill está sendo infantil e prejudicando a banda com isso. E a culpa não é sua.
– Infantil... Ele é uma criança completa. Por favor... Me desculpe falar mais seu irmão é um idiota. - Falei fazendo uma cara engraçada.
– Rá, eu falo isso todo dia. - Disse Tom ironizando de novo– Olha Brenda, você costumava ser minha melhor amiga. Dividiamos segredos desde que Georg nos apresentou você. E olha... Eu não concordo nada nada com o Bill ok? E se você quiser que eu converse com ele, eu terei o prazer de fazer isso, por que ele proibiu todos da banda de verem você. Mas eu sei que você foi na casa do Gustav por que ele saiu daqui no seu carro a pouco tempo; Provavelmente ele foi pra sua casa... Olha - Tom passou a mão na cabeça– Eu queria voltar no tempo e fazer você se casar comigo quando eu tive oportunidade...
– Tom ! - Fiquei estérica
– É verdade! Quando nós namoravamos... Quando eramos adolescentes e eu te pedi em casamento e você riu da minha cara hein? Você acha que não foi sério? - Perguntou Tom rindo e dando um empurrãozinho em meu ombro.
– Foi sério? - Fiz uma cara de espanto. - Tom, nada de você parece ser sério - Falei rindo.
– Não é? - Ele fez uma careta– Então tá...
Ele olhou para mim, e vagarosamente foi chegando mais perto. Ele juntou minha boca com a dele num beijo.
Não, aquilo não parecia sério ao meu ver. Ele estava querendo diversão novamente, então eu interrompi.
– Tom Kaulitz! Tá ficando doido? - Falei rindo um pouco– Eu com problemas e você me beija? Típico de você !
– Típico de mim ! - Disse ele se vangloriando.
Eu olhei bem pro rosto dele. Ele estava rindo um pouco. Eu comecei a rir também. Então conversamos sobre a ajuda dele no meu caso. Ele me acolheu bem, e eu gostei disso. Ele seria uma grande ajuda.
– Tom , eu tenho que ir... Gustav vai me ligar daqui a pouco quer apostar? - Falei me levantando do sofá.
– É, deu pra ver. É seu celular vibrando na bolsa, ou eu posso pensar mal de você? - Falou Tom ultra-ironicamente.
– Cala a boca! - Falei dando um tapa no braço dele. - Tchau Tom. Quando o Bill chegar, me avise ok?
– Eu já disse que ele só chega daqui á duas semanas.
– Não interessa ok? Tchau 'pegador'.
– Tchau mulher do vibrador.
Eu fiz uma careta enquanto pegava minha bolsa e saia da casa.
Eu olhei para trás e Tom gritou .
– Vem aqui amanhã ! Quero ter uma 'conversa' com você!
– Reden? - Perguntei lembrando da música.
– Pode ser !
Eu então saí rindo em direção ao meu carro. Entrei e fui direto para a casa.
Eu me sentia tão mais leve junto de Tom. Ele era meu melhor amigo pra sempre. Mas essa conversa que ele teria comigo não seria de amigos... Concerteza. Bom... Eu deixaria. Ele merecia.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 7 - Dangerous


Endereço nas mãos, o cachorrinho dormindo no pé da cama, e uma mulher vitoriosa. Isso era o que reinava em minha casa. Sim, eu me senti a mulher mais inteligene da terra.
O estrago que provavelmente eu faria? Bom... não ia ser tão grande assim, mais pelo menos eu ia tentar parar com isso antes que virasse uma obsessão ridícula. Faziam duas horas desde minha chegada da casa de Gustav, e eu estava louca pra ir logo na casa de Bill, porém eu me contive, não queria estragar as coisas.
Eu então saí de meu quarto e fui para a sala assistir um pouco de TV, o que me fazia totalmente bem. Fiquei mudando de canal sem parar. Pela primeira vez, a TV não me interessava.
Minha salvação foi a capainha tocando. Corri para abrir.
– Ah, é você Paula. - Falei com a porta aberta.
– Oi! - Respondeu ela sorridente como sempre - não vai deixar eu entrar?
– Ah, entra - Falei rindo de mim mesma.
Ela então entrou e nós nos sentamos no sofá.
– Cadê o cachorrinho? - Perguntou ela toda animada.
– Serve esse aí de baixo do seu pé? - Apontei.
– Ah... E Brenda, como foi lá?
– Olha ... - Eu abaixei a cabeça, tentando enganá-la - eu consegui ! - Mudei meu humor de repente.
– Sério!? Sua pilantra! Que bom ! E quando você vai lá?
– Se tudo ficar ao meu favor, amanhã!
– Você não vai querer que eu... vá não é? - perguntou Paula desconfiada.
– Não, eu não vou te colocar mais nos meus problemas, mais se eu precisar de ajuda, você êxitaria?
– Não, que isso... Eu ajudo sim!
– Ok então.
E nós ficamos conversando por alguns minutos até meu telefone tocar.
– Alô?
– Alô nada ok? Aqui é você sabe quem... E em breve eu voltarei com mais presentes pra você... Vadia.
– Bill ! Bill! Alô! Responde caramba !
E ele desligou o telefone. Paula ficou espantada de repente ao me ver gritando o nome de Bill.
– Brenda, era o Bill?
– Era, e ele falou : Alô nada ok? Aqui é você sabe quem... E em breve eu voltarei com mais presentes pra você... Vadia! - Repeti calmamente. -Vadia é a mãe dele! Agora mais do que nunca eu vou naquela casa!
Eu fiquei muito nervosa. Ousado... Idiota! Eu queria mais que ele se danasse!
Eu não fiquei mais calma o resto daquele dia. Principalmente por que eu iria na casa dele no outro dia enfretá-lo na cara, e se ele me mandasse embora eu ia fazer de tudo pra falar o que eu precisava  pra ele.
***

Eu estava disposta á ir... Nada poderia me impedir. Acordei mais ativa do que nunca.
Tomei um banho gelado, coloquei uma calça jeans, uma regata vermelha e um tênis. Deixei meus longos cabelos pretos soltos com um enfeite de lacinho. Não estava fazendo frio aquele dia, parecia que tudo estava ao meu favor. Apesar de meu carro estar ainda na casa de Gustav, eu peguei um dos outros que eu tinha, afinal, eram herança de meus pais. Cantei pneu ao sair da garagem na expectativa de chegar o mais rápido o possível lá.
Olhei direito no papel para ver se estava indo ao lugar certo. De repente, me deparei com uma enorme mansão branca com um jardim enorme. O portão era preto e grande. Do lado tinha um muro com um interfone do lado.
Eu desci do meu carro maravilhada com tudo aquilo. Corri para o interfone na esperança de me deixarem entrar.
Apertei o pequeno botão azul, e uma voz me atendeu... Uma voz inesquecível...
– Olá, quem gostaria?

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 6 - Plano Perfeito Executado!


Realmente não seria fácil pegar aquele endereço sem ter que me entregar para Gustav. Eu realmente também, pensei num plano sem preciar de Paula, ela ficara tão feliz com isso...
***
Então a esperada noite havia chegado.
Na hora certa, pegue minha roupa mais ousada que era um vestido preto bem curto tomara-que-caia, um sapato de salto alto que se amarrava nas canelas, e por último soltei meu cabelo. Liguei para Paula uma última vez e fui até a garagem pegar meu carro e correr até a casa de Gustav.
Estacionei meu carro do outro lado da rua e corri até a porta.
– Olá! O Sr. Schäfer já te espera no escritório. - Disse a mesma empregada de antes.
– Obrigado - Respondi entrando.
Fui direto para o escritório e abri a porta. Gustav estava sentado na mesma cadeira de sempre, ele sorriu abertamente ao me ver.
– Vejo que você se produziu toda - Exclamou ele.
– Claro ! - Falei me aproximando de Gustav ficando bem na frente do mesmo.
Ele sorriu maliciosamente para mim. Sem demoras suas mãos voaram até minha cintura me puxando para cima dele.
Sua boca deslizava por meu pescoço me fazendo sentir um tipo diferente de prazer.
 Suas mãos deslizavam por minhas pernas as apertando forte.
De repente sua boca encontrou a minha fazendo um beijo suave desesperado. Suas mãos começaram a correr até meu vestido o levantando.
Estavamos quase chegando ao climax, quando eu o interrompi.
– Gustav, por que você não vai buscar camisinhas? Não quero correr o risco de ter um Gustavzinho.
– Verdade... - Ele assentiu - Vou lá, estão lá no meu quarto. Talvez eu demore um pouco.
– Tudo bem - Falei saindo de cima dele.
Ele saiu escritório a fora.
– Beleza! - Exclamei indo até a porta e a trancando.
Eu corri até a grande mesa e abri as gavetas procurando algo do tipo agendas. Eu vasculhei 3. Na terceira eu achei uma agenda preta, e comecei a foleala.
De repente, eu achei o meu tão buscado endereço.
– Caralho! Achei! - Comemorei.
Eu arranquei a página e coloquei em minha bolsa, guardei a agenda no mesmo lugar, e destranquei a porta. Me sentei novamente na cadeira e fiquei esperando Gustav.
Ele chegou pouco depois com algumas camisinhas na mão.
– Aonde nós paramos? - Perguntou Gustav voltando para mim.
– Ei, não era pra eu te seduzir?
– Deixa... Eu quero que você seja só minha hoje! - Disse Gustav explorando meu pescoço com a língua.
Eu comecei a gemer baixinho deixando Gustav com mais prazer ainda.
Eu iria acabar com aquilo, naquele momento!
– Pára, pára, pára por favor - Falei empurrando Gustav.
– Por quê ? - Questionou Gustav
– Eu não tô me sentindo muito bem - Falei me levantando.
– O que você tem? - Perguntou Gustav passando o braço em meus ombros.
– Eu... - De repente, simulei um desmaio
Eu caí nos braços de Gustav. O mesmo ficou chamando por meu nome, e tentando me acordar com tapinhas no rosto. Eu continuei no desfarce por muito tempo e com bastante sucesso. Ele me pegou em seu colo e estava subindo para seu quarto quando uma empregada viu.
– Jesus, Maria, José! O que aconteceu com a moça? - Perguntou a empregada assustada.
– Desmaiou do nada - Disse Gustav espantado enquanto subia as escadas.
Ele me colocou em sua cama e continuou tentando me acordar, porém ele parou e eu acabei dormindo.
***

Acordei de repente com mãos suaves acariciando meu rosto. As mãos de Gustav...
– Pensei que iria durmir até meio-dia. - Disse Gustav suave.
– O quê aconteceu? - Perguntei falsamente.
– Nós estavamos quase lá, quando você desmaiou.
– E minha bolsa? Onde está ? - Me preocupei com o endereço.
– Ali na poltrona - Disse Gustav apontando.
– Eu quero ir pra minha casa - Choraminguei.
– Tudo bem eu te levo.
Então Gustav prometeu levar meu carro depois e me deixou em minha casa. Ele me deu um beijo na testa.
– Outro dia agente...
– É, outro dia - Interrompi.
– Ok... Tchau - Disse ele quase sussurrando.
– Tchau, obrigado Gustav.
Ele só assentiu e voltou para seu carro. Naquele momento eu era a mulher mais vitoriosa do mundo. Não precisei de quase nada. Agora só faltava ir aonde eu queria.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 5 - You're a fake woman Brenda!


Assim que peguei o celular disquei o número de Paula. Eu estava um pouco nervosa com tudo isso. A melhor solução era ligar para ela.
– Alô? - Disse Paul com a voz normal do outro lado da linha.
– Paula, é a Brenda. - Falei normalmente também.
– Ah, oi Brenda! E aí como foi com o Gustav? Conseguiu falar com ele? - Perguntou Paula na expectativa.
– Sim... É um canalha! Quer que eu durma com ele em troca do endereço do Bill. - Falei fazendo um bico.
– O quê ?? E você vai dormir com o Gustav? - Perguntou Paula quase num grito.
– Lógico que não ! Vê se eu tenho cara de oferecida por acaso? Eu vou dar um jeito de entrar na casa dele e surrupiar esse endereço, nem que eu vá parar na delegacia por isso! Eu tenho o dinheiro o bastante pra sair de lá. - Falei um pouco nervosa.
– Brenda... Olha o que você tá fazendo! - Me alertou Paula.
– Calma, vai dar tudo certo. - Afirmei - vai me ajudar? - Perguntei.
– Eu? Ain... - Aposto que Paula deu uma leve coçadinha na cabeça. - Ok! Eu ajudo - Disse Paula não muito certa.
– Ótimo, então venha aqui que eu tenho que mostrar um outro presentinho do 'el diablo' . - Falei meio sarcástica.
– Ok. - Assim que Paula afirmou eu desliguei o celular.
Peguei o pequeno e inocente cachorro  no colo. Nele havia uma coleira de ceda preta com um pequeno chaveiro de metal pendurada. Aquela colera tinha um cheiro familiar para mim. Não... Não o cheiro de Bill mas sim o de Tom. Não, eu nunca tive nada com Tom, porém ele era como Paula... Meu melhor amigo. Podia sempre contar com ele, nas horas de tristesa e etc... Mas infelizmente Tom ficou longe de mim depois que... Você sabe quem foi embora. Eu acariciei os pelos amarelos caramelados do cachorro. Ele era inocente e puro, só que eu não sabia o que ele significava pra Bill.
***
 O ding - dong tosco da capainha atrapalhou meu momento calmo. Eu coloquei o pequeno cachorro no chão e desci correndo para abrir a porta para Paula. Ela sorriu e entrou, já familiarizada a  muito tempo com a grande casa. Nós subimos até meu quarto e eu mostei à ela o cachorro Mike.
– Aaaaain que lindo ! - Disse Paula o pegando no colo. - É tão fofo ! Por que Bill lhe daria ele?
– Eu não sei. - Falei meia 'fora do ar'. - Ele é um maluco.
– Disso eu sei... Mas esse cachorrinho é tão lindo!
– Chega Paula! - Falei rindo.
Ela deixou o cachorrinho no chão e se sentou em minha cama para conversarmos. Ela me examinava com preocupação.
– E então Brenda, qual seria seu plano?
– Eu vou entrar na casa do Gustav, só isso ! E você vai comigo! - Exclamei simplismente.
– Brenda, ele deve ter mil seguranças! Você é louca !
– Se caso eu não conseguir que ele esteja fora de casa, eu vou tentar seduzi-lo, mas ele não vai conseguir nada! - Falei pensativa.
– Brenda... - Paula sussurrou.
Ela examinava meu rosto com clareza. Sua preocupação era evidente. Eu estava meia atordoada com isso.
De repente, meu celular tocou. Eu corri para atender. O número era de Gustav, e então sem demoras atendi.
– Fala.
– Diga alô como uma pessoa normal Brenda! - Exclamou Gustav.
– Alô - Falei com um bico retorcido no rosto. - O que você quer ? - Falei á mudando o tom de voz.
– Quero lhe avisar que pode vir amanhã á noite... Não haverá show nem evento nenhum... A noite vai ser toda sua.
– Ótimo! - Exclamei.
– Vejo que está animada - Observou Gustav.
– Mais do que imagina - mordi meus lábios.
Nós conversamos mais um pouco e então eu desliguei o telefone. Informei os detalhes à Paula pensei em meu 'planinho'. Gustav teria um pouco de drama naquela noite. Eu não iria me entregar pra ele assim tão fácil.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 4 - This Or Nothing


O frio em minha barriga era constante. A sensação de vitória ainda não estava por completa, mais era uma de minhas metas.
Sem mais delongas, Gustav abriu a porta do escritório para mim.
Cabelos loiros num moicano simples, óculos quadrados ao rosto, sorriso cintilante e um breve 'entre'. Fiz o que Gustav pediu e me sentei na habitual cadeira onde eu ficava o vendo trabalhar.
– E então, o que a morena exótica quer depois de anos? - Perguntou Gustav se sentando em minha frente.
– Morena exótica? Perfeita definição pra mim não? - Falei cruzando minhas pernas que estavam a mostra por conta do vestido curto vermelho - Bom... eu queria uma pequena ajuda sua;
– Ajuda? Bem, dependendo do que for... - Falou Gustav ajeitando os óculos - diga do que se trata Brenda.
– Eu sei que vai parecer muita cara-de-pau minha, mas eu queria que me desse o endereço do ... - houve uma pausa - Bill.
Gustav franziu a testa.
– Endereço do Bill? - Perguntou Gustav colocando as mãos no queixo. - E pra quê?
– Ele prometeu fazer de minha vida um inferno. Eu quero apenas lhe pedir que pare com isso antes de passe dos limites. Não quero um encosto em minha vida me atormentando. Tudo bem que eu o fiz sofrer muito, mais isso já é muita infantilidade.
– Brenda... Eu já sei de tudo issso - Assinalou Gustav. - Ele me contou e eu simplismente discordei do mesmo.
– Discordou?? - Franzi a testa.
Parei um minuto para examinar sua expressão. Ele estava malicioso e ao mesmo tempo pensativo. Seus olhos se manteram em minha direção.
–Sim... Bill é muito sensível e você sabe muito bem disso. - Confirmou Gustav. - Eu vou lhe passar o endereço. - Gustav me animou. - Porém não vai ser de graça.
E eu pensando que Gustav era fácil de se comprar...
– Arg - grunhi- . O quê eu tenho de fazer? - Perguntei inquieta.
– Você se lembra daquela noite em que estavamos na Espanha, só eu e você ? Que você tentou me seduzir de todas as formas e eu cedi, porém uma legião enorme de fãs apareceram na porta do hotel atrás da banda?
– Sim, o que tem?
– Faça-o denovo, daquela mesma maneira da 'noite espanhola'. - Disse Gustav sorrindo.
– Rá! Essa e boa! - Falei sarcástica.
– Brenda... Pense direito. Pode ser sua única chance de falar com Bill.
Eu examinei meus propósitos.
– Arg Gustav, está bem... me passe a merda do endereço! - Falei esticando a mão.
– Não ! - Gustav gritou - 'Noiter espanhola' primeiro! - Rebateu Gustav.
Eu grunhi e assenti. Gustav recolheu meu telefone e ficou de me ligar quando fosse o momento para ir para a tal 'noite espanhola'. Conversei mais algumas coisas com o rapaz e então voltei para a 'Rua Himmel'. Era o nome de minha rua agora, apelidada assim por Paula.
Estacionei o carro e entrei pela porta da cozinha. Quando andei um pouco me deparei com mais uma caixa de papelão, porém agora havia vários furos na mesma. Eu a abri vagarosamente e dentro dela havia um lindo cachorro labrador.
– Aaai que lindo! - Derramei emoção.
Dentro da caixa havia mais um bilhete com a mesma caligrafia.
Este é Mike... Aproveite! Ele não vai durar muito.
Ass : Você sabe quem.
Ele não iria durar? Como assim? O que Bill queria desta vez? Essas eram perguntas que não saiam de minha cabeça. Que diabos aquele maniaco estária aprontando novamente?
Eu iria faze-lo parar com isso logo depois do trato com Gustav. Eu não iria conseguir suportar uma tortura tão grande assim. Eu peguei o pequeno cachorro e o levei para meu quarto, e logo em seguida peguei meu celular e telefonei para Paula.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 3 - Rette Mich


Eu e Paula ficamos olhando aquele bilhete colado na perna do ursinho. As lembranças voltavam de repente, sem bater em minha porta. Meus pelos se arrepiaram, eu queria fazer uma coisa e acabei fazendo. Fui ate a janela do quarto, puxei a cortina transparente, abri a janela e joguei o ursinho juntamente com a caixa janela abaixo.
– Brenda, por que você fez isso ! - Gritou Paula.
– Isso não vai ficar assim Paula, não vai mesmo. Eu vou achar o Bill ! - Falei com muita raiva na voz.
Eu limpei as mãos e corri no ropeiro e peguei meu laptop e o liguei. Assim que abri a internet coloquei naqueles sites de fofoca que sempre tinham notícias do Tokio Hotel e digitei : 'Bill Kaulitz'.
Os resultados não foram muito animadores, apenas um texto me chamou atenção :
Os 4 jovens da banda alemã Tokio Hotel, estão á meses fazendo shows pelas cidades de Magdeburg, Stturthgart e Hamburg. A única residencia divulgada pelos garotos é a de Gustav Schäfer que fica na cidade de Berlim. Eles estão lá neste momento.
– É isso ! Eu vou atrás do Gustav ! - Gritei .
– Brenda! Gustav não vai mover um dedo por você ! Esqueceu que você abandonou ele ? - Disse Paula se aproximando de mim na cama.
– Eu o abandonei por que ele me traía. - Murmurei. - Um suborno não é nada mal... Gustav é fácil de se comprar.
– Ai Brenda, só você mesmo. - Disse Paula com a mão na testa.
Eu vi as fotos da casa de Gustav, porém o endereço não fora divulgado pra proteção do mesmo. Eu conhecia aquela casa, era casa onde nós moravamos quando Gustav e eu eramos namorados.
***
No dia seguinte, fazia um sol porém estava frio. Coloquei minha melhor roupa, meu mais doce perfume e usei meu cabelo amarrado num rabo de cavalo no alto da cabeça. A maquiagem era leve, porém dava luminosidade em meus olhos.
Peguei meu carro e corri até a residência de Gustav Schäfer. Meu estomago estava se embaraçando de ansiedade. Eu queria muito a ajuda de Gustav, pois encontrando Bill, poderia esclarecer tudo e esse tal inferno teria fim ali.
Algumas ruas, eu finalmente cheguei no bairro de Gustav. Cheio de árvores, casas coloridas e enormes e a que mais me interessava; A casa vermelha e verde com uma 4x4 estacionada logo em frente.
– Beleza, é ali ! - Falei à mim mesma.
Eu estacionei meu carro do outro lado da rua e desci.
– Tomara que ele esteja aí - Sussurrei sozinha.
Cheguei na porta, e toquei a campainha. O ding - dong era um som tosco e chato, porém  não liguei. Esperei alguns minutos quando uma moça baixinha com uniforme de empregada me atendeu.
– Olá... O Gustav se encontra? - Perguntei educada.
– Sim, ele está em seu escritório. Pode me informar quem é ?
Eu tinha certeza de que ele me atenderia.
– Diga que é Brenda, ele saberá quem é. - Falei com o sorrios estampado no rosto.
A moça assentiu e me pediu que esperasse na porta enquanto ela ia até Gustav. Minha perna estava inquieta de tão nervosa.
Dois minutos depois a moça chegou na porta.
– Ele autorizou, entre por favor. - Disse ela me convidando -. O escritório e naquele corredor á direita.
Eu entrei na casa nada tímida pois já havia morado alí. Eu sabia muito bem os detalhes daquela casa. Fui até o escritório que estava com a porta fechada e dei três batidas... três batidas que me ajudariam muito.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 2 - Welcome to the jungle!

 Já eram maiss de 3 meses sem notícias do Bill.
 Ele saiu sem dar satisfações além daquela promessa absurda. Eu fazia o máximo pra não sentir saudade, mas ela batia em minha porta toda a vez em que tentava não pensar nele.
 Até hoje não sabia o que realmente seria fazer da minha vida um inferno.
 Chega uma hora na vida, em que você tem de olhar para a frente, de cabeça alta e falar ' Eu consigo' ! E então, foi isso o que eu fiz.
 Retomei minha antiga vida. Saideiras, álcool, baladas, amigas, compras.
 Tudo bem que minha renda diminuiu muito depois que ele havia ido embora, mais minha sorte era o dinheiro herdado pelos meus falecidos pais.
 Eu resolvi ir ao um barzinho com minha fiél e constante amiga Paula Seibel, a loira dos olhos castanhos, alta da rua anterior a minha. Sua rua era toda ao contrário da minha; Não era nem um pouco cinzenta, cheia de criancinhas brincando, casas coloridas e o mais importante... Era cheia de casais felizes de verdade.
 Peguei meu carro e corri para o barzinho mais próximo que eu havia pensado. Lá encontrei Paula sentada olhando uns emails naquele celular dela.

– E aí Paula. - Falei me sentando em sua frente.
– Ah, oi Brenda ! Que bom que você  veio! - Disse Paula guardando o celular na bolsa de camurça bege.
– É ... Eu tipo dei um 'acorda' - Falei rindo.
– É , tô vendo. - Disse Paula pegando o cardápio
– O Bill prometeu fazer da minha vida um inferno, mais até agora... Nada! As únicas notícias que eu tenho dele mesmo são as que aparecem na televisão, da Tokio Hotel, mais nada.
– Bom... Eu acho que ele vão vai fazer nada não. Acho que era só coisa do momento sabe... Bom, mais aí já é uma coisa de vocês dois.
Nós demos uma palsa na conversa pois o garçon já estava vindo em nossa direção para saber o que queriamos.
 Moreno, alto, olhos castanhos esverdeados... Pecado em pessoa.
 Eu o examinei olhando seu físico, e nesse ponto ele merecia um 10
.
– O que as senhoritas vão querer? - Perguntou ele olhando para nós com uma expressão diferente.
– Pra mim um Martini por favor. - Falei o olhando atentamente.
– Pra mim o mesmo. - Respondeu Paula.
Ele assentiu e foi em busca de nossos pedidos.
 Paula sorria sem parar, mais eu não sabia o motivo.

– Brenda, aquele seu vizinho o tal Huben, ainda é meio desagradável com você ? - Perguntou Paula.
– Ah, depois que Bill foi embora ele parou um pouco... Aquela rua últimamente está mais chata do que já era. - Respondi com uma expressão meia enojada na cara.
– Sabe o que me lembra quando você fala sobre sua rua?
– O quê ?
– A 'Rua Himmel' De "A menina que roubava livros" . Só que o detalhe é que lá não era tão chato assim. - Falou Paula rindo um pouco.
– Lá vem você e sua literatura novamente. - Bufei.
Paula adorava livros e tudo o que era relacionado á isso.
 A loira de 22 anos mas parecia ter 12.
 De relance, vi o lindo garçon trazendo os dois Martinis.
 Ele pousou a bandeija na mesa e nos serviu. Seu sorriso cintilante me deixou um pouco mais feliz do que de costume.
 Nós desfrutamos do Martini, rimos, desabafamos e então fomos para a minha casa.
 Estacionei o carro na garagem e então entramos em casa. Joguei a chave na mesa da cozinha e subimos até meu quarto.
 Assim que abri a porta do mesmo, me deparei com uma caixa de papelão.
 Todo meu entusiasmo acabou ali, quando fiquei como uma estátua olhando para a tal caixa. Paula examinou a caixa por olhar e sugeriu que eu abrisse para ver o que tinha dentro.

– Abre Brenda! - Disse Paula.
– Ok ... - Falei andando até a caixa que se encontrava em cima da cama.
Eu a abri e encontrei um monte de izopô repicado. Vasculhei com um braço até encostar em alguma coisa macia. Eu o puxei para fora da caixa com cuidado. Quando vi o que era, meu coração acelerou, e a tensão em minha espinha aumentou. Era um urso de pelúcia decapitado de cor rosa bebê.
– Mas... Esse é o urso que eu ganhei - Falei devagar - quando comecei... A namorar Bill. - Falei apavorada.
– O Fred? - Perguntou Paula que já sabia até o nome do urso.
Colado em sua perna, havia um bilhete. A caligrafia era tosca e bruta como se tivessem escrito com muita raiva que quase rasgaram o papel. O seguinte texto estava escrito :
 Achou estranho? Bom, pois eu não, porque isso é apenas uma pequena coisa. Se prepare para não poder mais sair de casa de medo!
Ass: Você sabe quem.

Lágrimas teimosas começaram a rolar por meu rosto. Aquilo queria dizer que Bill começara a cumprir o prometido. Era exagero da parte dele. Não foi nada demais... Apenas discussões. Será que ele se afetara muito com tudo isso? Isso eu não tinha muita certeza. Apenas que Bill Kaulitz, estava disposto a me trancar em casa de pavor.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love - Capítulo 1 - Leave me alone

 Novembro chuvoso, uma mansão numa rua totalmente vazia. Mal sabia Brenda que sua dor começaria ali, naquela rua estreita e cinzenta. Na mansão moravam Brenda, a recém senhora Kaulitz, e Bill Kaulitz seu marido. Alta, magra, pele morena avermelhada, longos cabelos pretos, olhos verdes, 22 anos... Era assim que se definia Brenda Kaulitz. Andrógeno,23 anos, olhos mel, maquiagem preta, alto, branco, cabelos longos, pretos e lisos... Simplismente Bill Kaulitz. O casal 'black' como eram chamados pelos vizinhos fúteis vivia falsamente feliz. A falsidade não era entre os dois, mais sim entre eles e o resto do mundo. Ninguem sabe o motivo, ninguem sabe o porquê. O ciúme em alta era o culpado pelas discórdias entre Brenda e Bill. Ele vinha de Brenda, a morena antipática - apelido dado  do vizinho deles, Huben - insistia em desconfiar de Bill e de sua fidelidade. Casados á 2 meses, já brigavam como quem já se casara a 10.
– Realmente não entra em minha cabeça Brenda!  Não fiz nada, chego em casa na hora que você exige, trabalho honestamente naquela gravadora dia e noite e você ainda desconfia de mim ? - Perguntou Bill aos gritos na sala de jantar.
– Se não entra na sua cabeça isso não é problema meu. - Rebateu Brenda.
– Por favor Brenda, eu estou exausto, morrendo de sono, está chuvendo... Uma ótima noite para amantes, e você brigando desta maneira... Não te entendo; Qual é o seu problema?  - Disse Bill acalmando seu tom de voz.
– Olha Bill - Brenda passava as mãos na nuca. - Eu não quero ser dura, muito menos uma má esposa só que... Eu ainda guardo muitas mágoas de Gustav e minha cabeça começou a mudar depois disso e ah... Você sabe que eu não consigo controlar esse ciúme. - Disse Brenda se sentando no sofá.
 Bill suspirou e se sentou ao lado da esposa passando seu braço nos ombros da mesma. Lhe deu um leve beijo na testa e fechou os olhos imaginando porque eles estariam tendo uma discussão dessa forma.
Como era de costume, Bill começou a assoviar para conseguir uma total e serena calma. Brenda também de olhos fechados deixou uma lágrima rolar por seu rosto  moreno. Bill abriu os olhos e viu a lágrima e a secou com a mão que estava livre.
– Por favor... Não chore. - Sussurrou Bill suplicando. - Não hoje.
Brenda tombou sua cabeça no peitoral do marido e fez o contrário... Começou a chorar, deixando a camiseta de Bill eventualmente molhada.
– Queria eu que isso fosse um devaneio, Bill. - Disse Brenda transformando sua fala em soluços. - Queria eu que pudessemos viver em paz, mas eu; Eu estrago tudo... Desculpe.
 Bill apenas balançou a cabeça deixando também uma lágrima rolar por seu rosto branco. A tensão rolava por suas costas chegando até seus ombros.
 A Alemanha tremia com as discussões de Brenda e Bill, porém no final tudo acabava assim, lágrimas desculpas e 'eu te amo'. Mas enfim, um dia tudo isso cansa a alma e envenena o ser... Bill era incapaz de ser diferente. Num dia chuvoso, Bill cantava pneus saindo da gravadora em que estava trabalhando com seu novo albúm. Brenda havia ficado na grande casa apenas o esperando. Ela não parava de olhar o relógio de pulso e bater os pés.

– Eu aposto que ele tá me enganando... - Disse Brenda à si mesma.
Ela correu para a janela e empurrou a cortina transparente. A chuva que caía dificultava um pouco a visão da moça, mais ela não deixou de ver a BMW preta se aproximando da garagem. Ela correu para a porta e apenas esperou que Bill entrasse. O rapaz entrou em casa com pressa em casa a procura da esposa.
– Brenda ! - Gritava Bill.
– Estou aqui... Bill - Disse Brenda numa voz indiferente.
– Ah, oi amor ! - Disse Bill tentando dar um beijo na boca de sua mulher.
Tentativa em vão. Brenda desviou o beijo.
– Bill Kaulitz, o que significa isso? Já passa da hora de seu período de trabalho! - Falou Brenda ainda indiferente. - Será que eu não posso mais confiar no homem que eu amo?
Bill fez um bico e revirou os olhos.
– Brenda... Nós não vamos ter aquela discussão novamente não é? - Disse Bill ainda calmo. - Por favor.
– Por favor uma ova! Eu quero discutir sim ok? Quero desabafar tá legal? - Disse Brenda gritando. - Se você está me traindo fala logo!
– Brenda...
– Brenda o caralho, Bill  - Disse ela interrompendo. - Eu exigo uma esplicação.
– Olha só, eu finalizei o albúm hoje, fiquei até mais tarde apenas para dar os toques finais no que precisava, se você não consegue entender isso que se dane ! - Bill gritou também.
Brenda saiu com mais lágrimas no olho ainda não acreditando na versão do marido. Ele foi atrás dela e pegou  no ombro da mesma. Brenda apenas girou e deu um tapa ardente no rosto de Bill deixando uma enorme marca. Ele colocou a mão no rosto, seus olhos ardiam em chamas olhando para a expressão de Brenda.
– Vadia ! Porque fez isso ? - Disse Bill gritando.
– Vadia deve ser essa outra que você anda amando por aí,  Bill Kaulitz! Me deixe em paz. - Brenda pegou um jarro de flores de jogou em Bill.
Uma tentativa também sem sucesso, pois Bill desviou.
Os dois bateram boca, discutiram até que Bill subiu as escadas de seu quarto atordoado e pegou a primeira mala e começou a juntar toda sua roupa. Pra ele não interessava se a mala era pequena ou grande, ele só queria ir embora.
 Ele desceu as escadas correndo e com lágrimas dolorosas rolando rosto abaixo. Suas últimas palavras doeram na consciência de Brenda.

– Olha só - Disse Bill colocando o dedo na cara de Brenda. - Vou fazer da sua vida um inferno! Agora mesmo que você vai ter motivo  vou estar com a outra vadia, se é o que você quer !
– Dúvido que possa. - Desafiou Brenda ao olhar com os braços cruzados para o andrógeno alto.
– Duvida? - Bill perguntou.
Ele abriu a porta, saiu e bateu a mesma na cara de Brenda deixando rolar um eco pela casa inteira.
 A chuva continuava forte, mais Bill não estava nem um pouco interessado em saber disso.

A casa grande agora não tinha mais tanta graça para Brenda. As lembranças  consumiam a moça a fazendo chorar quando ia dormir na enorme cama vazia. Ela sentia falta do cheiro de Bill, do lado de Bill na cama... Da sua paciencia.  Não era a mesma coisa.

Postado por: Grasiele

Pain Of Love

Pain Of Love
Brenda, é uma mulher que as piores inimigas chamam de Corrimão, por passar pela mão da banda Tokio Hotel quase inteira.
Seu último e desastroso relacionamento, foi com o vocalista Bill Kaulitz. Era um casamento.
Por causa de ciúmes, Bill a abandonou e prometeu fazer de sua vida um inferno com coisas super estranhas.
Brenda não quer deixar isso barato, e quer tirar satisfações com Bill. Porém ele não estava no momento. Com a ajuda de Tom Kaulitz, Brenda consegue falar com Bill, mas o mesmo sem querer comete um grave erro...

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Personagens: Bill Kaulitz, Georg Listing, Gustav Schäfer, Tom Kaulitz
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Avisos: Álcool, Drogas, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoilers, Tortura, Violência
Capítulos: 19
Autora: alerion

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Anonymous - Capítulo Único - A Balada e A Anônima


Pensamentos de Tom Kaulitz.

Eu queria sair de casa, curtir, beber, fazer qualquer coisa. Badalar seria a resposta para isso! Mas eu já estava cansado de pegar mulheres parecidas, eram lindas, mas não tinham nenhum diferencial, eu estava cansado. Queria gente nova, queria procurar alguém com diferencial para satisfazer a minha noite. Resolvi ir para um lugar onde quase ninguém que conhece a banda frequenta, assim curtiria sem ninguém me torrando a minha pouca paciência.
Como era bom conhecer bem cada tipo de balada que tinha em Hamburgo!
Chegando lá percebi a movimentação. Era um lugar amplo, de um andar apenas. As luzes estavam boas. Não poderia estar melhor, cheio de mulheres lindas e músicas que eu gosto. Peguei o cardápio para pedir algo forte para beber, queria começar a noite bem. Então pedi uma dose tripla de tequila. Maravilha!
De repente começou a tocar uma música da qual eu quis realmente prestar atenção na letra. E parecia dizer aquilo que eu estava pensando antes de sair de casa.
                          "For a minute it was looking like 
                                    I'd end up one of those guys, 
                                    spendin my whole life 
                                    looking for a special lady who'd save me 
                                    maybe i'll never be satisfied 
                                    had a couple ? and a couple dimes. 
                                    Now I'm looking for you, why are you so hard to find?"
Uau! Essa letra realmente disse tudo o que eu estava pensando.
Gostei e comecei a seguir suas batidas. Eu queria mesmo curtir aquela noite e tudo parecia estar a meu favor. Só faltava uma linda mulher com o diferencial que eu esperava para tornar minha noite melhor ainda.
                          "I thought I took one step, I took two back 
                                    I'm not even close this time and that's a fact 
                                   All I know is that we'd be the perfect match 
                                   So where you at love? 
                                  
I just gotta find you here."
Em meio à essas loucuras de pensamentos e intensidade da batida da música senti uma mão pegar-me por trás e abraçar minha cintura. Na hora as luzes do lugar ficaram mais fracas, a faixa que eu usava cobrindo minhas rastafaris negras em minha cabeça fora puxada para baixo, assim tapando meus olhos. Uma mão provocante havia feito isso e de repente puxou-me para sua frente e começou a beijar-me. Era um beijo doce, agradável e provocante. Afaguei seus cabelos, eram longos, lisos e macios. Muito macios! Eu perguntava quem era e só recebia em troca:
Anônima: Anônima!
Com uma incrível voz sexy e doce. Eu queria explorá-la! Ela não permitia-me do jeito que eu queria mas suas curvas eram maravilhosas e percebi que suas costas estavam nuas e seu decote era intenso. Ela estava de vestido. Eu podia perceber que suas coxas estavam à mostra. E que voz! Eu estava delirando. Uma voz de menina doce num corpo sexy e quente de uma mulher.
                                 "I wanna know, I wanna know your name
                                  Why you gotta be anonymous? 
                                  I gotta know, I gotta know your name 
                                  Why you gotta be anonymous? 
                                  Baby I want you so much 
                                  Wanna hold wanna feel your touch 
                                  Go fast girl i'm in a rush 
                                  Why you gotta be anonymous? 
                                  I wanna know, I gotta know your name 
                                  Why you gotta be anonymous?"
Ela tinha o jeito mais sexy e delicado de tocar-me. Aqueles movimentos cheios de ternura e desejo estavam me matando. Eu tentava tirar a faixa de meu olho mas ela não permitia-me. Queria ela enlouquecer-me? Seria essa a que teria o diferencial que eu tanto procurava? Eu mal conseguia dar continuidade a meus pensamentos com aqueles beijos sedutores que recebia em minha boca e em meu pescoço. Ela me apertava contra ela. Pude perceber entre esses beijos que ela tinha um piercing na parte de cima da boca. Quem era ela? Eu perguntei mais uma vez:
Tom: Como é seu nome? Quem é você?
Anônima: Anônima! - Dizia isso num sussurro provocante demais!
                                  "What's your name? (Anonymous) 
                                    Where you at? (Anonymous) 
                                    Think about you I getta a rush 
                                     I wanna meet my miss Anonymous. 
                                   
Think about you I getta a rush"

Que instinto era aquele? Ela definitivamente tinha o diferencial que eu estava à procura! O único problema é que eu queria descobrí-la e ela não me deixava. Aquela malícia estava me deixando realmente com gosto de quero mais.
De repente ela pegou-me pela mão e começou a me guiar para um lugar desconhecido. Ela me dominava do jeito mais delicioso e mais selvagem que alguém poderia dominar-me. Quando dei razão a meus sentidos estávamos fora da boate e estava uma forte e intensa chuva. Aquilo só aumentou meu desejo. Eu queria muito vê-la, levá-la a outro lugar para terminar o trabalho maravilhoso que ela estava fazendo comigo.
Tom: Onde estou? Quem é você? Por favor, deixe-me vê-la.. - Disse ofegante.
Anônima: Apenas sinta-me e deixe-se levar.
                                  "Then I see you when I close my eyes we all on both
                                    times with the delay to sunlight. 
                                    Everything I tried to tell you I fell to maybe I'll
                                   tell you another time. 
                                   How you keeping me so free I get tied. 
                                   Gotta strung all on me and aim me, oh nevermind."
Em meio aqueles beijos sedentos eu a queria! Era ela que iria satisfazer-me até eu não aguentar mais! Eu queria uma noite, duas ou mais noites com ela! A queria inteira! Por Completo! Ela despertou um desejo que eu não sabia que existia dentro de mim. Não tinha mais dúvidas, era ela quem eu estava procurando. Sim! Era ela!
De repente ela parou de me beijar, me colocou de costas contra a parede e começou a beijar fortemente meu pescoço, em meio a esses beijos ela ia mordendo levemente fazendo-me delirar. Eu ainda conseguia explorá-la! Com dificuldade, mas conseguia.
Tom: Eu preciso vê-la! Eu preciso tê-la, agora! Deixe-me levá-la daqui para um lugar melhor. Revele-se para mim, por favor!
Anônima: Hoje não, Tom! Hoje não.
Como ela sabia meu nome? Como?
Ela não me deixava pensar, só me deixava viajar exageradamente em suas carícias. Meu Deus!
                                  "Is your name Mary Anne 
                                    or Cathy Lee 
                                    Wanna hold my hand? come get with me 
                                    Which dime wanna ride 
                                    everything on me 
                                    girl you aint gotta lie 
                                    Tell me what its gonna be 
                                    I gotta know ...
(I gotta know)"
De repente a senti tirar a faixa de meus olhos e afastar-se de mim. Estava muito escuro. A chuva agora tinha dado trégua e a lua começou a aparecer no céu.
Eu tinha recebido as carícias mais deliciosas numa noite maravilhosa. Só que eu não sabia de quem eu recebera esse desejo enorme. Só pude ver suas costas nuas com uma bela tatuagem de borboletas em um ramo de flores que refleita graciosamente à luz da lua. Eu estava tão hipnotizado que não consegui ir atrás dela. E tinha certeza que era ela, era ela que eu queria..
                           "I wanna meet my miss Anonymous"
Eu quero encontrá-la novamente e não cessarei minhas buscas. Ela tinha falado não para mim essa noite mas amanhã ela não falaria. Eu voltaria à essa boate e descobriria quem era a mulher que despertara o meu maior desejo.
Encostei-me na parede ainda ofegante e fiquei preso a meus pensamentos sobre aquela misteriosa mulher.. A minha senhorita anônima!
                            "I wanna meet my miss Anonymous"

Postado por: Alessandra | Fonte: x

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