quarta-feira, 11 de julho de 2012

Provocação - Capítulo 20 - Meu problema é você!

– Ridículo! – gritou raivosa e voou para cima de mim novamente, me batendo em todos os cantos e esfregando sua calcinha cheia de mel no meu peito.
– Para com isso Jhuna! – gritei, mas não adiantava. – Eu vou prender seus braços! – ameacei e ela só continuou a tentar me bater.
Segurei seus pulsos e em um impulso, girei seu corpo por cima do meu fazendo com que ela ficasse deitada sobre a minha cama. Coloquei meu peso sobre ela e a prendi ali, com suas mãos na altura da cabeça. A toalha dela estava se soltando e dava para quase ver seus seios, meu peito estava todo melecado de mel e sujando-a também. Ela ofegava e sua expressão era de pura irritação.
– Me solta Tom. – falou tentando parecer calma.
– Eu não! Você vai querer me matar. – falei ainda prendendo ela com força.
– Eu vou te matar se você não me soltar AGORA! – disse me encarando. Lentamente soltei seus braços e saí de cima dela, ficando em pé e Jhuna também se levantou arrumando a toalha. – Por que fez isso? Você sabe a vergonha que eu passei? – perguntou séria. – Qual é o seu problema? Seu babaca! – praticamente rosnou e dessa vez fui eu quem fiquei com ódio.
– Qual é o meu problema? – indaguei e caminhei até ela, segurando novamente seus pulsos para trás de seu corpo e puxei-a para junto de mim. – Meu problema é você! – falei sério e ela ficou me olhando confusa.
Olhei para seus lábios volumosos e umedecidos, podia sentir seu coração bater tão forte contra o peito, que talvez qualquer um que estivesse naquela casa pudesse ouvir. Eu não conseguia ficar perto dela sem que eu não fosse atraído diretamente para sua boca. Beijei Jhuna com urgência e volúpia, invadindo seus lábios com a minha língua, sentindo seu gosto doce e o tornando meu também. Ela me empurrou com força, me obrigando a me separar dela, seu rosto expressava pura confusão e talvez medo, só não sei do quê.
Mesmo ela tendo me rejeitado, não me intimidei. Assim que percebi que ela caminhava para a porta, puxei com força seu braço e a empurrei contra a parede, talvez até a machucando, mas não me importei no momento. Voltei a beijar-lhe com desejo, prensando seu corpo com o meu e senti ela ceder aos poucos, levando suas mãos para o meu pescoço e me puxando mais ainda de encontro à sua boca. Sem ao menos ter consciência, minhas mãos já passeavam por todo o seu corpo enrolado na toalha e não me contive em pousá-las em seus seios, os apertando e preenchendo minha mão com cada um.
Soltei lentamente a toalha e a ergui em meu colo, segurando suas coxas e levando minha boca a um de seus seios já rígidos. Ouvi Jhuna gemer baixinho e suspirei satisfeito contra sua pele, lambendo e sugando seu bico entumecido. Passei para o outro seio e repeti o processo, deixando uma mordida provocativa antes de voltar a possuir seus lábios com brutalidade. Meu membro já estava incomodo dentro da boxer, queria tê-la logo e o quanto antes, então caminhei até a minha cama com ela ainda em meu colo e nos deitei, deixando meu corpo sobre o dela.
Beijei seu pescoço e depois o mordi de leve, arrastei meus lábios para seu ombro e o beijei também. Minhas mãos que estavam em suas coxas a apertaram e depois subiram para sua bunda, apertando levemente também. Jhuna entrelaçou suas pernas em minha cintura e depois levou uma de suas mãos para o meio de nossos corpos, apertando levemente meu membro e arrancando um gemido sôfrego meu. Não conseguia mais segurar, me estiquei um pouco, abrindo a gaveta do criado mudo e tirando uma camisinha. Abri a embalagem com os dentes e rapidamente arranquei minha boxer, cobrindo meu membro com o preservativo.
– Psiu! – chamei a atenção de Jhuna e ela olhou-me com intensidade.
Comecei a penetrá-la lentamente, sentindo cada centímetro meu se acomodar dentro do corpo quente e apertado de Jhuna. Seus olhos eram de pura luxuria, assim como os meus também deveriam estar devido ao desejo que sentia. Comecei a me movimentar devagar, apenas observando suas expressões de prazer. Segurei sua coxa esquerda e apertei mais, aumentando meus movimentos e consequentemente tornando o tom dos nossos gemidos mais altos, mas justamente quando eu já começava e tonar as coisas mais selvagens ouvimos uma batida na porta e Jhuna arregalou os olhos.
– Preciso falar com você agora Tom! É sobre a banda. – ouvi a voz de Bill e Jhuna tentou me empurrar, mas eu não podia para agora, então tornei novamente o vai e vem lento.
– Tom! – sussurrou. – Saí de cima de mim, anda. – disse tentando me empurrar, mas ao invés de me levantar, investi com força e ela mordeu os lábios para reprimir o gemido alto, sem ter muito sucesso.
– Agora não... Bill. – disse ofegante e voltei a acelerar as estocadas.
– Tom, é sério... Aliás, o que você tá fazendo aí? A porta tá destrancada? – perguntou e no mesmo instante Jhuna me empurrou mais uma vez só que com tanta força, que conseguiu me tirar de cima dela.
– Não Bill! – falei rápido antes que ele entrasse e nos visse nessa situação. – E-eu já vou abrir! Fique parado como está! – gritei apressado e pulei na cama, puxando Jhuna e arrastando ela para o banheiro.
– Tom! Tom! – disse tentando tirar minha mão de seu braço enquanto eu fechava a porta do banheiro e trancava. – O que está fazendo? – perguntou e eu não dei tempo para ela pensar. A ergui no colo e sentei ela sobre a pia, entrando nela novamente e com força. Jhuna gemeu e me deu um tapa no ombro.
– Eu não posso parar agora...! – disse ofegante e fechando meus olhos enquanto ia cada vez mais fundo e forte. – Por favor, Jhuna. Eu preciso aliviar isso!
– Tom! A porta estava aberta sim. O que está fazendo? – ouvi Bill e percebi que sua voz vinha de dentro do meu quarto. Mas uma vez estoquei forte em Jhuna fazendo com que até eu gemesse um pouco mais alto.
– Ahn... Caralho! – tentei me segurar e respirar fundo enquanto sentia ela me apertar mais dentro de si, chegando perto do seu ápice. Eu também não estava muito longe. – Já... Já vou Bill! – falei ficando nervoso.
– Tom? Você está de masturbando? – perguntou e caiu na gargalhada.
– Não! – falei bravo. – Seu ridículo, escroto, eu já vou sair! – falei e via Jhuna sorrindo de canto, achando graça também. – Sai daqui vai Bill! Eu desço em 5 minutos!
– Ok, Ok... Estou indo. – riu. – PUNHETEIRO! – gritou.
– VAI SE FODER! – disse com ódio e me concentrei no que fazia.
Mais alguns movimentos insanos e brutos e Jhuna chegou ao seu ponto máximo de prazer, seguido por mim, que não aguentei ao sentir meu membro ser mais apertado ainda dentro de seu corpo. Saí de dentro dela com delicadeza e caí sentado em cima da privada, tentando tornar minha respiração normal.
– Não quero levantar. – falei respirando fundo e Jhuna riu. Saiu de cima da pia e foi até a porta do banheiro, destrancando e abrindo lentamente.
Assim que checou que era seguro sair, escancarou a porta e se virou para mim, piscou e saiu, deixando-me sozinho no banheiro e sorrindo com as loucuras que aprontei hoje.

Postado por: Grasiele

Provocação - Capítulo 19 - Preparado para morrer!

Levantei-me discretamente enquanto via ele responder, coloquei meu celular no modo silencioso e contornei todo o restaurante, para chegar em uma mesa vazia atrás deles. Me sentei para poder ouvir a conversa ou qualquer coisa que me ajudasse a estragar mais ainda. Logo recebi a resposta e li:
“O quê? Quem é você? E se realmente está em meu apartamento, saia agora!” – senti vontade de rir, mas respirei fundo e respondi:
“Por que amor? Eu não vou embora enquanto você não chegar aqui!” – enviei.
Disfarçadamente, olhei para os dois, eu estava um pouco de costas para eles. Relaxei um pouco na cadeira para conseguir prestar atenção no que falavam. Percebi que Ian passava as mãos nas pernas de Jhuna e ela tentava tirar com educação, se continuasse assim, eu ia dar um soco na cara dele agora mesmo!
– Princesinha... – ele começou a falar. – Não vou poder te levar para meu apartamento hoje. – MUAHAHAHAHA Eu sou um gênio! – Mas nós podemos ir pra casa dos seus patrões! – masoq?! – Sei que tem um quarto lá.
– Não vou me sentir à vontade com isso! E se algum deles estiver lá? Com que cara eu olho para eles? – Jhuna falou.
– Com essa mesmo! – ele passou a mão no rosto dela. – Que é linda por sinal. – vi ela corar e me virei com ódio.
– Ok Ian. Nós vamos lá, mas somente para conversar um pouco mais. – falou. – E eu também quero tirar esse vestido molhado e tomar um banho.
– Então vamos princesinha, quem sabe eu não tomo banho com você! – Ian disse e senti ele se levantar.
Assim que vi os dois andando até a saída do restaurante, corri atrás para chegar em casa antes deles dois. Joguei a sacola de qualquer jeito dentro do carro e saí disparado para casa, acho que nunca corri tanto com o carro igual hoje! Quando cheguei, o carro de Ian ainda não estava lá, só espero que eles não tenham mudado o destino, mas de todo jeito, entrei em casa rapidamente.
Subi as escadas de dois em dois degraus até chegar ao segundo andar, mas a questão era: E agora?! O que eu ia fazer para impedir ele de tocar nela da forma em que estava pensando que iria. Embora isso já tenha acontecido, agora me incomodava só de pensar que ele a teria do mesmo jeito que eu a tive... E mais uma vez. Eu tinha que fazer alguma coisa! Mas o quê?
Eu não tinha muito tempo, então corri de volta para baixo e revirei as gavetas da cozinha, achando uma seringa. Não sei por que tinha isso aqui em casa, mas servia! Peguei o vidro de pimenta na cozinha e corri para o quarto de Jhuna. Revirei todas as suas coisas e achei algumas camisinhas escondidas no guarda-roupa. Peguei TUDO e abri a pimenta, enfiando a seringa e enchendo o vidrinho com o liquido ardido. Passei a injetar em todos os pacotinhos de camisinha, pois se ele pensasse em colocar aquele mini pinto para fora, seria doloroso! Para ele, claro.
Guardei todas no lugar e deixei uma bem visível sobre o criado mudo da cama dela. Só esperava que ele caísse na minha armadilha e usasse aquela que tinha uma apimentada a mais – hahaha – em vez de pegar uma do bolso, ou sei lá. Desci novamente e fechei o registro de água. O viadan ia pensar muito bem agora antes de mexer em uma propriedade Kaulitz.
Novamente eu estava no quarto de Jhuna, tentando pensar em alguma coisa a mais para fazer, então resolvi que ela também merecia uma lição. Arranquei todas as roupas dela do guarda roupa e comecei a jogar pelo quarto, espalhando como se ela fosse a maior bagunceira. Achei sua gaveta de lingerie e tirei tudo, levando para o meu quarto e logo depois jogando dentro da banheira do meu banheiro.
Corri para a cozinha. Desse jeito eu ia ficar parecendo um palito de tanto corre-corre, mas tudo bem né, foquei no objetivo e peguei o frasco de mel. Voltei para o meu banheiro e comecei a despejar mel por todas as suas calcinhas e sutiãs. Comecei a rir.
Ouvi vozes muito próximas e voltei para o meu quarto, fechando a porta com cuidado. Logo pude ouvir eles no corredor e senti vontade de rir em antecipação, assim que a porta abriu, ouvi um “Nossa!” do Viadan e Jhuna gritou “O QUE É ISSO?”. Tampei minha boca com minha própria mão.
– Quem fez essa porra aqui no meu quarto?! – perguntou brava.
– Calma princesinha! – ouvi a voz de Ian. – Eu faço você se acalmar. – falou e não sei por que, eu sentia que ele estava sorrindo. Maldito.
– Deixa só eu tomar um banho. – a ouvi falar.
Fiquei encostado na porta do meu quarto tentando ouvir mais alguma coisa, mas nada acontecia. Até que novamente ouvi Jhuna gritar de ódio, então eu corri e tirei minha blusa e minha camisa, joguei debaixo da cama junto com o boné e o tênis. Tirei minha calça escondendo-a também e fiquei de boxer, me joguei na cama e esperei a fera vir tirar satisfação. Fingi que estava dormindo. Não demorou muito e minha porta foi aberta furiosamente.
– PODE PARAR DE PALHAÇADA! – gritou e eu fingi ter acordado.
– O que foi Jhuna? Por que está gritando? – perguntei na maior cara pau, coçando os olhos.
– ACHA QUE EU NÃO SEI? SEU FILHO DA MÃE! – ainda gritava e vi que ela estava enrolada em uma toalha. – EU VOU MATAR VOCÊ TOM KAULITZ! – subiu de joelhos na minha cama e começou a me bater nos braços com uma mão, enquanto isso, a outra segurava a toalha para não cair. - DEVOLVE MINHAS CALCINHAS! – depositou mais um tapa em meu braço e eu tentava me defender.
– Elas estão tomando um banho bem doce e agradável! – falei rindo e ela colocou suas pernas uma de cada lado da minha cintura, tentando me prender na cama, mas esse ato fez surgir outra reação em mim. Fiquei excitado.
– Me dá agora ou eu arranco essa coisa que você tem no meio das pernas! – falou apontando o dedo na minha cara e eu senti a raiva em seus olhos.
– Seu namoradinho vai ficar assustado com suas palavras Jhuna! – provoquei.
Meu namoradinho foi embora por conta das suas palhaçadas ridículas! Onde está Tom? – falou nervosa e eu bufei, mas feliz por saber que minha missão tinha sido concluída com sucesso! Ele foi embora.
– Tomando um banho, já disse! – falei sorrindo e vi que ela estava prestes a me matar. – No meu banheiro, obviamente. – assim que eu falei isso ela saiu de cima de mim e foi para banheiro. Já me preparei para morrer.
– Agora eu vou te matar de verdade! – falou na porta do banheiro com uma calcinha erguida e toda melecada de mel. – Espero que Bill me perdoe. – sua cara era assustadora e eu engoli em seco dessa vez.

Postado por: Grasiele

Provocação - Capítulo 18 - Ponto para o Tom Gostoso Kaulitz!

Passei a tarde inteira pensando em como iria estragar toda aquela palhaçada, então resolvi ir comprar algumas coisinhas para o meu plano dar certo. Assim que voltei para casa, subi para o meu quarto e troquei de roupa, colocando algo bem comum. Uma calça jeans clara e uma camisa de manga longa branca, vesti uma blusa de frio preta e coloquei um boné, logo depois o capuz.
Fiquei colado na porta do meu quarto até ouvir o eco de saltos pelo corredor. Esperei um pouco e saí, indo até a escada e vendo Jhuna recebendo Ian na porta, logo depois de cumprimenta-lo com um abraço, eles saíram sem me ver. Desci correndo as escadas quase tropeçando e saí de casa também, me escondendo no escuro enquanto via Jhuna entrando no carro dele. Meu carro já estava lá fora preparado pra mim, então corri pela lateral da entrada de minha casa e com um impulso subi no muro pra poder pular e sair, até porque não tinha como eu sair pelo portão. Pulei e ignorei a dor que deu no meu calcanhar com o impacto, saí correndo até meu carro e entrei.
Por incrível que pareça, eles ainda não tinham saído. Talvez ele tivesse agarrando ela lá dentro. E isso, não sei por que, me incomodava um pouco. Saber que ele estava tocando nela, sem problema algum ou sem brigas da parte dela. Desviei meus pensamentos quando os faróis de seu carro acenderam e ele colocou-o em movimento. Liguei meu carro também e fui atrás, sempre mantendo uma distância favorável, mas que não deixasse eu os perder de vista.
Não demorou muito para eles chegar a um restaurante do qual nem prestei atenção no nome. Parei meu carro bem distante do deles e esperei um pouco enquanto Ian saia e abria a porta para Jhuna. Deus! Como ele era clichê! Tudo para impressionar ela... Tsc, tsc, tsc. Eles subiram as poucas escadas da entrada do restaurante e sumiram dentro do mesmo, então eu peguei a sacola com as coisas que tinha comprado e deixado no carro, conferi se estava tudo ok e saí.
Parei um pouco para olhar o nome do restaurante e sorri diabólicamente. Eles não perdiam por esperar! Entrei e analisei o local para ver onde eles estavam. O casal 20 sentava-se do lado esquerdo do restaurante, quase no fundo, então fui pela lateral direita, com minhas mãos no bolso e ainda de capuz. Sentei bem próximo a entrada para a cozinha.
– Tom? – ouvi uma voz feminina e ergui meu olhar para a mulher a minha frente.
– Minha cumplice predileta! – exclamei baixo e ela bufou.
– Ok! Quem é dessa vez? – perguntou Alice já se sentando ao meu lado. Alice trabalhava de garçonete justamente nesse restaurante. Ela era muito bonita e obviamente quando nos conhecemos, eu dei em cima dela, mas não fomos pra cama. Acabamos virando amigos e toda vez que eu vinha aqui e via uma mulher bonita, ela me ajudava a flertar.
– Preciso que você me ajude a destruir um jantar “romântico”. – bufei.
– E por que quer destruir o tal jantar romântico? – perguntou curiosa. É, por quê?
– Hã... Por vingança. – falei a primeira merda que veio na cabeça, afinal, nem eu sabia o por que.
– Ok, Tom. – respirou fundo. – Diga logo o que quer, não posso ficar sentada aqui.
– Tá bom, calma. – disse e olhei para onde Jhuna e Ian estavam sentados. – Está vendo aqueles dois? – apontei discretamente para eles e ela olhou. – Eles são meus alvos da noite. – sorri e ela voltou a me olhar. – Bom, pra começar, eu preciso que você passe isso aqui na taça dos dois antes de entregar para eles. – tirei o frasquinho de dentro da sacola e entreguei para ela.
– Tom! – ela me olhou indignada.
– O que? – perguntei, fazendo minha melhor cara de inocente.
– Não vou passar lubrificante na taça de um cliente!
– Ah, qual é Alice? Vai me deixar na mão? – fiz uma carinha de cachorro sem dona e vi-a fechar os olhos por uns instantes, logo depois abriu e eu vi que já tinha convencido ela.
– Ok. – disse derrotada. – E depois?
– Faça isso primeiro, se o que estou pensando não der certo. Tentarei outra coisa. – ela me olhou suspeita e depois se levantou, indo até a cozinha.
Fiquei observando eles. Ian havia mudado sua cadeira de lugar e antes, que estava sentado de frente para ela, agora se sentava do lado dela. Ambos estavam virados para minha direção. Ele sempre chegava perto dela e beijava seu pescoço, a fazendo sorrir sem graça e me deixando furioso! Não demorou muito para Alice chegar com os pedidos deles e vi que ela colocou a taça de cada um sobre a mesa, com cuidado demais. Fiquei esperando pelo show!
Assim que o Viadan ergueu a taça de vinho em suas mãos, a mesma escorregou de seus dedos, derramando todo o liquido vermelho em sua roupa. Segurei-me pra não gargalhar alto e chamar a atenção deles. Sem querer e com o susto, Jhuna bateu o braço em sua taça que também virou sobre ela. Seu jeitinho desastrado e que me encantava, fez com que o lubrificante não fosse necessário para ela completar a lambança.
Jhuna pegou um guardanapo visivelmente envergonhada e começou a limpar a camisa de Ian, logo depois sua mão desceu um pouco mais e eu via que ela falava várias coisa por estar nervosa com a situação, mas o que me chamou a atenção foi a cara de orgasmo que ele fez enquanto as mãos de Jhuna estava desaparecidas embaixo da mesa, provavelmente limpando a calça dele. Morri de ódio.
Ok, respira Tom! Já que isso não foi o suficiente para apagar o fogo do Viadan, porque ele ainda olhava para ela com um sorriso ridículo na cara e encarava descaradamente seus decote... Passo dois: vi Alice saindo da cozinha novamente e indo para uma mesa, assim que ela terminou de servi, chamei a atenção dela e ela seguiu em minha direção. Vi Jhuna se levantando e andando para o banheiro. Ela estava usando um vestido azul escuro colado em seu corpo, com alças que se fechavam em uma só atrás do pescoço. Ele ia até a metade de suas coxas e a deixava extremamente sexy! Mesmo eu tendo dado uma força ao destino para estragar um pouco seu vestido, ela ainda estava linda.
Foco, Tom Kaulitz!
– Fala! – disse parando na minha frente.
– Tem que ser rápida agora! Jhuna foi para o banheiro. Entra lá e pede pra usar o telefone dela, diz que vai ligar para alguém, mas você tem que fuçar no celular dela e achar o número de Ian. – disse rápido. – Aquele que faz uma série de vampiro.
– Sei quem é. Mas o que eu vou dizer para ela? – falou preocupada.
– Sei lá. Inventa, você consegue. – falei e ela suspirou. – Ela tá de vestido azul, caso tenha outra mulher lá.
Alice não disse mais nada, apenas foi para o banheiro disfarçadamente e eu fiquei esperando impacientemente ela voltar. Demorou uns 5 minutos mais ou menos e vi Alice saindo do banheiro depressa.
– Anota aí que tá na minha cabeça. – falou quando chegou e eu peguei meu celular. Anotei rápido enquanto ela falava. Jhuna voltou para a mesa e eu sorri.
– Amo você gostosa! – pisquei para ela e Alice revirou os olhos, bufando e voltando para a cozinha.
Agora era a hora em que eu realmente colocava o passo dois para funcionar. Coloquei meu celular no modo desconhecido e comecei a escrever uma mensagem para Ian.
– Hum... Deixa-me ver o que vou falar. – eu sussurrava sozinho. – Já sei! – comecei a digitar:
“Oi meu gostoso! – fiz uma careta escrevendo isso. – Estou peladinha na sua cama, esperando por você. Não demore, seu apartamento está chato sem você!” – joguei verde, rezando para que ele morasse em apartamento e enviei a mensagem. Logo que ele pegou o celular, vi seus olhos se arregalando.
Ponto para o Tom Gostoso Kaulitz!

Postado por: Grasiele

Provocação - Capítulo 17 - Marcas!

Levantei-me, e peguei minha calcinha do chão vestindo. Peguei meu short e o vesti também.
– Por que está se vestindo? – Tom perguntou deitado de barriga para cima, completamente nu na cama e com suas mãos cruzadas embaixo da cabeça.
– Quer que Bill me veja pelada aqui, caso ele chegue? – perguntei e vesti minha blusa, porque sutiã mesmo eu já não tinha mais.
– Não. – falou sorrindo de lado. – Só eu posso te ver pelada! – falou com seu ar convencido.
– Ah claro! – falei rindo e ele fechou a cara.
– Por que “Ah claro”? – perguntou. – Estou falando sério.
– Não sabia que você era do tipo possessivo. – disse arrumando meus cabelos. – Só porque transamos, agora acha que manda em mim? – perguntei e ele arqueou a sobrancelha.
– Acho! – respondeu na maior cara de pau e eu balancei a cabeça negativamente, sorrindo.
– Tchau Tom! – disse abrindo a porta e saí antes de ele responder.
Fui para o meu quarto e fechei a porta logo em seguida, entrei no banheiro e me despi novamente para tomar banho, mas me assustei ao me olhar no espelho. Eu tinha marcas pelo corpo todo, minha cintura tinha roxos dos dois lados no formato dos dedos de Tom. Virei-me um pouco e minha bunda tinha a marca de sua mão espalmada e estava vermelha. Meu seio esquerdo também tinha marcas dos apertos que ele deu e eu comecei a corar mesmo estando sozinha. Teria que andar com grande parte toda coberta até sair essas marcas. Entrei no chuveiro.

POV.Tom

Assim que ela saiu do meu quarto sem me deixar responder, me levantei sorrindo e fui para o banheiro. Enchi a banheira e entrei, mas algo ardeu violentamente em minhas costas e eu me levantei rápido por causa da dor. Fui até o espelho e olhei-me atrás. Suas unhas deixaram arranhões brutais, alguns até a marca do sangue tinha e eu olhei atordoado para aquilo. Vários riscos vermelhos e inchados se apossavam das minhas costas. No meu ombro havia a marca de seus dentes.
– Bill vai encher o saco pra saber o que é isso. – bufei sozinho e voltei a entrar devagar na banheira.
Ardia demais por causa do sabão que estava na água, mas era até bom para melhorar rápido, então aguentei a dor e tentei relaxar. Passei um bom tempo “deitado” na banheira, mas resolvi que já estava na hora de sair, afinal, era o segundo banho que eu já tomava hoje!
Vesti uma boxer branca e uma calça de moletom cinza, fiquei sem camisa mesmo, estava doendo. Depois fui ao quarto de Bill e peguei uma pomada na caixa de remédios, desci para sala e vi Jhuna abrindo a porta. Fala sério! O que esse cara estava fazendo aqui?! Era aquele tal de Viadan... digo, Ian.
– Ian! – Jhuna exclamou e ele sorriu olhando ela de cima abaixo, que estava vestida com uma calça jeans justa e um tomara que caia preto de couro. – Que surpresa! Entra. – disse dando passagem e ele entrou. Caminhei até o sofá e me sentei, exclamando um grande “ahhh” para que percebessem que eu estava ali e que não ia sair.
– Eaí cara! – o via... Ian veio até eu e me cumprimentou com um aperto de mão, eu sorria cinicamente. – Como você está princesinha? – perguntou olhando para Jhuna e ela sorriu.
– Estou bem! – falou e se sentou em uma das poltronas da sala, já Ian sentou no mesmo sofá que eu, um pouco perto da Jhuna.
– Eu vim aqui somente por um motivo... – falou sorrindo e eu assistia a tudo. – Vim te convidar para jantar comigo hoje à noite e depois podemos tomar alguma coisa no meu apartamento. – piscou para ela e meu sangue ferveu. Sim, eu sou possessivo e ponto final!
– Hã... – ela hesitou e eu já estava sorrindo triunfante, pois tinha certeza que ela iria recus... – Tudo bem! – O QUÊ?! – Eu aceito. – sorriu sedutoramente para ele, então resolvi dar uma lição a ela.
– Jhuna! – chamei e os dois me olharam. – Passa essa pomada nas minhas costas, está ardendo. – me virei para que os dois vissem as marcas e Jhuna se engasgou com o próprio ar.
– Parece que uma leoa passou dançando pelas suas costas! – Ian disse e riu. – Como conseguiu esses machucados? – me virei para eles e Jhuna estava com os olhos arregalados, mexendo os lábios e dizendo não.
– Pergunta pra Jhuna. – falei sorrindo. – Ela sabe perfeitamente como!
– Ér... Então Ian. – falou visivelmente nervosa. – Que horas você vai me pegar? – se levantou e puxou ele pela mão, arrastando-o pela porta.
– Pode ser às 19h30min? – perguntou.
– Claro! – abriu a porta e o empurrou para fora. – Nos vemos mais tarde então, muito obrigada pelo convite. Beijos! – sorriu e bateu com a porta na cara dele.
– Muito simpático seu namoradinho! – disse sorrindo falsamente.
– Eu vou te matar! – ela veio andando rápido até mim e antes que me enchesse de tapas, eu segurei em seus pulsos.
– Ooolha! Falei alguma mentira por acaso? Foi você que fez isso nas minhas costas. – ela se soltou de mim e bufou.
– Você também me deixou marcada! Olha aqui! – ela se curvou sobre mim e abaixou um pedaço do tecido do tomara que caia, mostrando quase o centro de seu seio esquerdo. Tinha uma marca roxa ali. Dei um selinho rápido por cima do que EU tinha feito sem querer e ela voltou a ajeitar a roupa, olhando-me com raiva.
– Pelo menos o Viadan vai ver que é as MINHAS marcas que estão no seu corpo. – falei calmo.
– Ele não é viado! – falou se sentando do meu lado e me virando de costas para ela. – Ele é muito homem se você quer saber! – senti algo gelado sobre os arranhões e contraí um pouco minhas costas.
– Me poupe dos detalhes! Tenho certeza que ele não chega nem perto de mim na cama. – falei convencido enquanto ela passava a pomada por toda a minhas costas.
– Quer mesmo que eu responda? – ela disse e eu me virei bruscamente com raiva para ela, que sorria, me provocando.
– Não se atreva a dizer o contrário! – apontei o dedo na cara dela e Jhuna riu.
– Ok. Então eu não digo. – se levantou. Como assim “Então eu não digo”? Quer dizer que ele era melhor que eu?!
– Agora a senhora vai dizer! – disse me levantando e ela subiu as escadas de dois em dois degraus, rindo. – Volta aqui, Jhuna! – corri atrás, mas quando cheguei no andar de cima ela já havia se trancado em seu quarto.
Entrei no meu e bati a porta, furioso. Eu sabia que ela estava fazendo isso somente para me provocar, mas não ia ficar assim. Eu ia dar uma forcinha para que esse jantar ridículo fosse um estrago!

Postado por: Grasiele

Provocação - Capítulo 16 - Prazer incontrolável.

Terminei de comer e ainda fiquei mais um tempinho lendo na cozinha, mas acabei me cansando e resolvi subir para tomar banho. Quando cheguei ao andar de cima, me preparei para entrar em meu quarto, mas vi algo no chão, me abaixei e percebi que era o celular de Tom. Peguei, me levantei e fui bater na porta dele.
– Tom? – chamei e nada, então bati mais uma vez e com mais força. – Tom! – disse novamente e continuei sem resposta. – Será que ele tá dormindo? – perguntei para mim mesma.
Resolvi tentar abrir a porta e por coincidência estava destrancada, então apenas olhei dentro para ver se ele estava realmente dormindo. Sua cama estava arrumada e sem ninguém deitado, estranhei, pois ele tinha dito que iria subir e eu não o vi saindo. Entrei e caminhei até próximo à sua cama e deixei seu celular em cima do criado mudo, me virando para ir embora, mas eu me liguei que nunca tinha entrado no quarto de Tom. Então parei um pouco para observar.
– Apreciando? – ouvi sua voz grave e me assustei, me virando instintivamente para onde vinha o som e corei no mesmo instante. Ele estava apenas com uma toalha branca enrolada em sua cintura.
– Ah... ér... – me embaracei um pouco com as palavras e virei meu rosto tentando disfarçar. – Desculpa. Seu celular estava no chão e eu vim trazer, aí eu bati na porta e você não respondeu, então decidi entrar. – falei depressa e ele me olhava com um sorriso malicioso. – Eu já vou indo. - falei meio constrangida com a situação e fui em direção à porta.
– Ei! – chamou minha atenção e eu parei. – Está com tanta pressa assim? – perguntou e eu me virei, arqueando a sobrancelha.
– Só quero lhe dar privacidade. – respondi tentando manter a calma ao ver ele se aproximar lentamente. – Tom? – chamei quando ele já estava próximo demais, mas mesmo assim não parava de andar, consequentemente comecei a caminhar para trás.
– O que foi Jhuna? – perguntou ainda sorrindo perversamente.
– T-tá tudo bem? – gaguejei e ele riu.
– Está tudo ótimo! – respondeu e minha fuga tinha terminado. Eu estava encurralada e Tom já estava com seu corpo prensando o meu contra a porta.
– Eu preciso de espaço pra poder abrir a porta. – falei tentando olhar para qualquer coisa que não fosse seu tronco nu colado em mim.
– Não precisa não! – disse baixo e me pegou em minhas coxas me erguendo no colo, e me fazendo assustar com essa reação. – Eu cansei Jhuna! – disse me olhando nos olhos e eu o encarei confusa. – Cansei de ficar sem tocar você da maneira que eu desejo. – enfiou seu rosto em meu pescoço e o mordeu de leve, soltei um suspiro involuntário. – E isso acaba hoje! – falou em meu ouvido e pude sentir toda a minha pele se arrepiar.
Ele beijou minha mandíbula e passou para meus lábios, roçando com os seus e logo aprofundando em um beijou de puro desejo. Tom apertava minhas coxas com força e eu cruzei minhas pernas em sua cintura, já sentindo que ele estava animado. Não sei o que tinha dado nele e nem em mim, pois eu o odiava e não deveria estar aceitando... Bom, eu queria odiar ele, mas com certeza esse não era o caminho que me levaria a isso.
Tom se desencostou da porta junto comigo e caminhou pelo quarto, senti meu corpo sendo abaixado e percebi que estava deitada na cama de Tom com ele por cima do meu corpo, me beijando. Já ofegávamos furiosamente, eu sentia minha pele cada vez mais quente e minhas mãos tocaram o peito dele, que estava queimando também. Suas mãos ágeis e fortes foram para minha cintura, subindo minha camiseta até sair pela minha cabeça e depois a jogou longe pelo quarto.
– Nós deveríamos nos odiar! – falei quando ele apertou um de meus seios por cima do sutiã. – O que estamos fazendo? – sussurrei.
– Estamos fazendo o que ambos queremos fazer. – sussurrou de volta e abriu meu short jeans, puxando-o para baixo com certa força e me deixando apenas com minha lingerie vermelha.
Tom sorriu ao me ver semi nua e voltou a beijar minha boca com urgência. Empurrei seu corpo com o meu e trocamos de posição, comigo por cima dele dessa vez. Sentei em sua cintura e passei minhas unhas pelo o seu peitoral e barriga, até chegar no cós da toalha. Tom me olhava com desejo, ansioso para que eu o libertasse logo daquele pano, mas eu resolvi ser um pouco má.
Comecei a me mexer em seu colo, deixando ele ainda mais excitado. Curvei meu corpo e comecei a gemer baixinho em seu ouvido, suas mãos foram diretamente para minha bunda e apertou, com certeza deixando marcas. Continuei me mexendo com mais força e ele tentou tirar minha calcinha, mas eu não deixei, segurei as mãos dele e coloquei em minha cintura. Tom forçava mais ainda meu corpo a roçar no seu, já me sentia mais do que excitada com toda aquela pegação.
– Por favor, só não me diz que vai me deixar aqui e se levantar igual da outra vez. – falou beijando meu ombro e eu ri de leve.
Levantei meu corpo e ele me olhou com frustação, mas assim que soltei a toalha, ele voltou a sorrir. Abri e seu membro saltou para fora. Sinceramente não sabia se aquilo ia caber, porque era um tanto grandãozinho! Segurei com uma mão e apertei com certa força, pude o ver perder um pouco do ar e me olhar com raiva, mas eu não liguei, apenas abaixei minha cabeça e passei a ponta da língua desde a base até a ponta. Tom ofegou e o provoquei mais ainda, chupando com força apenas a cabeça e depois passando minha língua novamente pela extensão de seu membro.
– Não seja má Jhuna! – suplicou e eu sorri, enfiando dessa vez boa parte em minha boca e movimentando minha cabeça. –... Weiter! – falou e segurou em meus cabelos, incentivando-me a continuar e ir mais rápido.
Já sentia seu membro vibrar, sabia que ele estava perto de gozar e Tom rosnava de olhos fechados. Quando ele estava preste a chegar ao ápice, Tom puxou minha cabeça para cima com seu olhar faminto, me trazendo para sua boca e devorando meus lábios. Uma de suas mãos me apertava em todas as partes possíveis do meu corpo e em um momento, senti meus seios sendo libertos e percebi que ele havia rasgado meu sutiã.
Tom me virou violentamente na cama, ficando novamente por cima de mim e passou a sugar meu seio, segurando o outro em sua mão e o apertando de uma forma absurda. Apenas gemidos saiam de meus lábios sem poderem ser contidos, a cada mordida ou sugada, uma batida do meu coração se perdia. Minha calcinha também já não estava mais em mim e os dedos longos de Tom já apertavam minha intimidade, fazendo com que eu soltasse um gemido mais alto e sôfrego. Começou a me estimular, mas eu já não aguentava mais, então segurei suas mãos e ele entendeu o que eu queria. Levantou-se e pegou uma camisinha nem sei de onde, pois minha visão estava turva de tanta excitação e desejo. Ele colocou em seu membro e encaixou-se em minha entrada, mas não me penetrou.
– Tá esperando o que? – perguntei e mal tive tempo para piscar.
Tom entrou de uma só vez em mim, tirando um grito de dor e prazer da minha garganta. Sentia que estava queimando por dentro e sentia também seu membro latejar dentro de mim enquanto ele esperava eu me acostumar com seu tamanho. Passei a me mexer um pouco embaixo dele e Tom começou a entrar e sair lentamente, mas sempre concentrando força em suas estocadas.
Ele fazia essa lentidão apenas para me provocar, porque mesmo com seus olhos fechados, a boca aberta e o suor escorrendo pelo rosto, eu ainda podia ver um sorriso fraco em seu rosto. Enlacei minhas pernas em sua cintura e empurrei-o, ficando sentada sobre ele e comecei e me movimentar rápido. Nós dois gemíamos, eu estava com minhas mãos apoiadas na cama, uma em cada lado da cabeça de Tom. As mãos dele agora estavam em minha cintura me puxando para baixo com força e depois me ajudando a elevar, repetindo o processo.
Tom deu um tapa muito forte em minha bunda e se sentou com agilidade, ainda encaixado em mim, entrelaçou seus dedos em meu cabelo e com a outra mão, abraçou-me, contornando minhas costas com seu braço e segurando em meu ombro. Eu o sentia ainda mais fundo em mim se era possível. Cravei minhas unhas em suas costas e arrastei o arranhando com força, Tom rosnou e eu mordi seu ombro, deixando a marca de meus dentes.
Ficamos em um ritmo frenético e louco por mais alguns minutos e senti meu clímax chegar. Mas algumas investidas e Tom chegou ao seu limite também, caindo de costas na cama. Saí de cima dele me joguei ao seu lado, ficando deitada de bruços e tentando normalizar minha respiração, assim como ele também fazia.
– Isso... Definitivamente, foi bom! – falou e me olhou, sorrindo. Sorri de volta para ele.
Tom passou as costas de sua mão pela minha bochecha e afagou meu cabelo, logo depois se aproximou e tocou meus lábios com o seu levemente. Pela primeira vez, ele tinha sido assustadoramente carinhoso.

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Provocação - Capítulo 15 - Tentando entender.

POV.Tom
Saí do quarto dela sem dar uma resposta para sua pergunta e fui direto para o meu, me deitando de costas na cama. É... Por quê? Por que eu ficava beijando ela?
Arrgh! Eu só podia ter ficado louco! Ou melhor, Jhuna me deixava louco. Ela confundia meus pensamentos e sentimentos, tudo dentro de mim, dentro da minha cabeça está uma verdadeira bagunça e tudo por culpa dela. Eu deveria odiá-la! E tentei. Mas parece que nem com todas essas discussões idiotas que teve entre nós, fui capaz de me convencer que eu não me sentia diferente em sua presença.
Sim, eu gostava dela de uma maneira diferente. Não sei nomear esse jeito, esse afeto que sinto por ela, só sei que eu gostava de estar perto dela, de tocá-la e de principalmente beijá-la. Não deveria ser assim, mas é. Talvez seja porque eu ainda não a tive como minha, pois sempre senti atração por qualquer mulher bonita.
Não.
Não é só atração. Tem outra coisa que sinto quando estou com ela e essa coisa me incomoda. Sinto meu coração bater mais forte, tanto que às vezes acho que é possível as batidas serem ouvidas ao outro lado do oceano. Minhas mãos começam a suar, como se eu estivesse em um show e esquecesse as notas de uma música. Isso com certeza não é atração, eu nunca fiquei nervoso assim diante de nenhuma mulher.
Mas então... O que era isso?
– Amor. – ouvi a voz da única pessoa que poderia saber o que eu estava pensando sem eu nem ao menos dizer. Bufei.
– Claro que não Bill! – respondi.
– Tom. Por favor, né! – ele disse me encarando sério e se sentando em minha cama. – Eu posso sentir o nervosismo que saí de você.
– Isso não significa nada. – falei. – E você sabe o que penso sobre essas baboseiras de amor, não sabe? Isso é ridículo!
– Não é ridículo para quem ama. – Bill falou.
– Ótimo! Aí esta a prova de que eu não estou apaixonado. – disse seco.
– Você ainda não admitiu para si próprio, por isso esta dizendo isso e por isso acha ridículo. – falou e eu preferi não responder. – Só cuidado com essa sua teimosia, porque se você realmente estiver amando, meu irmão... Não a deixe ir embora. Não deixe SUA felicidade ir embora. – disse e saiu do meu quarto, fechando a porta.
– Amor. – falei sozinho e bufei novamente com essa palavra. – Até parece! – falei irritado e me levantei para ir tomar um banho.

POV.Jhuna

Fiquei sem entender aquela reação de Tom, mas preferi não insistir em qualquer assunto do tipo com ele. Com certeza ele me beijou hoje com culpa e eu odiava saber disso, doía, machucava.
Eu não conseguia entender porque ele fazia isso! Se bem que eu não deveria me surpreender se tratando de Tom, né. Mas eu tinha culpa se gostava dele? Eu não escolhi isso e se tivesse mesmo a chance de escolher, com certeza eu ia querer fazer parar essas reações e sensações que eu tinha quando ele me tocava.
– Ai q ódio! – gritei abafando minha voz com o travesseiro em meu rosto.
Eu não queria mais que ele me tocasse. Mentira. Eu não queria mais que ele me beijasse. Mentira. Eu não queria mais ouvir a voz dele ou ver ele. Mentira. Sim! Tudo mentira, mas era preciso. Era preciso para tirar ele da minha cabeça e esmagar as esperanças que meu coração tinha ao fundo de ele poder gostar de mim de alguma forma. Mas o grande problema era como?
°°°°°°
Alguns dias se seguiram monótonos. Eu tive novas reuniões e negociações da banda, Georg e eu nos tornávamos cada vez mais amigos e agora com a presença de Layane também, que estava passando uns tempos por aqui para ficar perto dele. Bill quase não parava mais em casa por causa do CD, Gustav tinha voltado para a Alemanha para passar alguns dias e logo estaria de volta. Já Tom... Não nos falávamos, não nos olhávamos e nem se quer chegávamos perto um do outro, dias se seguiram assim e meu subconsciente decidiu que assim seria melhor. Afastar-me dele. Mas o destino sempre nos contradiz.
E esse destino que de novo me enganou,
Meu primeiro dia livre começou...
Comigo em fuga outra vez! – Matanza.
Eu estava na cozinha, preparando um sanduiche para mim. Peguei o suco de pêssego na geladeira e coloquei em um copo, me sentei diante da bancada da cozinha e abri um dos meus vários livros de psicologia e persuasão da mente, lendo enquanto comia.
– Onde está Bill? – ouvi a voz grave seca e já sabia quem era.
– Disse que iria para o estúdio. – respondi sem tirar os olhos do meu livro. Era a primeira vez que ele se dirigia a mim depois de dias.
– Jhuna. – chamou e eu me surpreendi por ele ter dito meu nome. O olhei. – Por que está me evitando? – perguntou sério e eu o olhei incrédulo.
– Hã? Eu não estou te evitando. – falei tentando recompor minha expressão.
– Sim, você está. – disse e se sentou em um banco ao meu lado.
– Achei que fosse você que não queria falar comigo. – respondi e voltei a ler.
– Eu estou falando com você. – disse calmamente.
– Agora. – rolei meus olhos.
– E você está tentando me ignorar. – bateu com o dedo indicador no meu livro e eu respirei fundo, fechando-o.
– Ok, Tom. – disse me virando para ele. – Vamos ter uma DR. Pode começar.
– Uma DR? – perguntou confuso.
– Sim, Discutir a Relação. Não é isso que você está tentando fazer? – perguntei e ele riu.
– Não. Com certeza não. – disse sorrindo, mas logo fechou a expressão. – Só acho que não deveríamos ficar evitando um ao outro já que moramos juntos.
– Então você admite que estava me evitando? – perguntei e ele demonstrou pensar um pouco.
– Eu só estava dando um tempo. – disse sério.
– De quê? – pressionei.
– Eu pensei que aquelas coisas esquisitas iriam passar... – murmurou baixo e eu duvidei de que ele realmente ainda falava comigo. – Por que não passa?! Por que ainda me sinto estranho?
– Tom! – chamei sua atenção. – Do que está falando?
– Nada. – falou rápido e se levantou. – Eu vou subir, depois nós nos falamos. – saiu da cozinha antes mesmo de concluir sua frase e eu permaneci lá, sem entender nada.
Aliás, sempre era assim com Tom. Eu nunca entendia suas atitudes e era isso que me perturbava.

Postado por: Grasiele

Provocação - Capítulo 14 - Desculpas.

Depois de algum tempo sentada, resolvi me levantar e ir lavar o rosto. Olhei-me no espelho e eu estava horrível, meu rosto estava todo machucado e vermelho. Como eu disse, tenho alergia a chorar. Saí do banheiro ainda enrolada na toalha e tranquei a porta do meu quarto, peguei uma lingerie rosa e vesti, uma calça de moletom preta e uma regata preta também. Deitei embaixo do meu edredom e fiquei lá, quieta, apenas me movendo para respirar.
– Jhuna? – ouvi a voz de Bill e pude ver a maçaneta girar em vão. – Por favor, abre a porta. Eu quero conversar com você.
– Depois Bill. – não queria que ele visse meu rosto.
– Jhuna, eu sem querer ouvi sua conversa com Tom. – disse calmo. Mas que porra! Nessa casa ninguém sabe que é falta de educação ouvir a conversa dos outros.
– Bill, depois! – tentei manter o tom de voz calmo.
– Tudo bem. – falou e acho que ele desistiu.
Fiquei deitada um bom tempo, nem a pequena TV que tinha no meu quarto eu liguei. Eu só queria ficar ali, vegetando, pois eu estava cansada das pessoas me machucarem por dentro. De tanto que pisavam na ferida, ela já não cicatrizava mais.
Por que as pessoas faziam isso com as outras? Sério, isso não dá dinheiro, não dá respeito, não dá nada! Não é que eu acho que ele deveria gostar de mim só porque eu gosto dele, mas se ele sabia que eu sentia alguma coisa, por que ficou me beijando? Só para poder vir aqui e jogar na minha cara que NÃO GOSTA DE MIM? Qual é o problema dele?
– Jhuna? – Georg chamou e eu não respondi. – Jhuna, por favor! Abre essa porta, vamos conversar! Você precisa comer. Anda.
– Eu não estou com fome. – falei seca.
– Se você não abrir essa porta agora, eu vou arrombar! – falou e aparentemente, ele não estava mentindo. – 1... – começou a contar e eu me levantei, mas hesitei com a mão na chave. – 2... – girei a chave e abri a porta, me escorando na própria e sem olhar para ele.
– Pode falar. – disse.
– Ei... – ele pegou meu rosto e ergueu, me olhando nos olhos. – Você está horrível! – disse sorrindo e eu rolei meus olhos.
– Muito animador! – bufei e voltei para a cama, me cobrindo até a cabeça.
– Não gosto de ver você assim. – falou e senti-o subir na minha cama, em seguida, puxou meu edredom, descobrindo meu rosto e entrou debaixo. Abraçando-me.
– Sabe que se sua namorada nos ver assim, vai dar barraco né? – falei e ele riu. – É sério Georg! Não me perdoaria se vocês brigassem.
– Relaxa! Ela não está aqui. – falou. – E Layane sabe que eu sou seu amigo. – falou me apertando mais ainda no abraço. – Eu sei o que aconteceu... Bill me contou.
– Vocês são uns grandes fofoqueiros! Nunca mais falo nada nessa casa. – falei nervosa e ele riu.
– Eu não contei nada para Tom.
– Eu sei. –disse me acalmando.
– Serviço de quarto. – alguém falou e eu olhei para a porta, era Bill.
– Pode entrar Fofoqueiro Júnior Kaulitz.
– Meu nome mudou! – falou sorrindo e entrou com uma bandeja, colocando-a em meu criado mudo. – Não sabia. Mas não sou fofoqueiro. – disse tentando parecer bravo e depois afastou um pouco meu edredom para se deitar também.
– Claro que não. – bufei e ele riu, mas depois ficou sério e eu o encarei.
– Desculpa. – falou me olhando também. – Desculpa por ter ouvido a conversa e desculpa pelo meu irmão.
– Você não tem que se desculpar por ele. – falei e depois encarei o teto.
– Tenho sim. – falou e passou um braço pela minha cintura, me abraçando também
– Não, Bill. Não foi culpa sua. – falei e respirei fundo. – E eu também peguei pesado. Eu acho.
Ficamos algum tempo em silêncio, mas depois Bill colocou a bandeja que trouxera sob meu corpo e me fez comer boa parte do que estava nela. Ficamos os três conversando coisas aleatórias, eles me perguntavam sobre como era a minha vida no Brasil e eu contava para eles, mas minha distração não demorou muito, pois vi Tom parado na porta do meu quarto encarando nós três.
– Jhuna. – chamou meu nome. – Quero conversar com você. – disse seco e Georg me olhou. Supliquei com os olhos para que ele não saísse, mas não adiantou.
– Eu vou encher o saco do Gustav. – Georg falou e se levantou, saindo do quarto.
– E eu vou tomar um banho. – Bill disse e também saiu. Sentei-me na cama.
– Me desculpe. – murmurou e eu me surpreendi, então resolvi abaixar a guarda também.
– Desculpa também. – falei. – Você não tinha que ouvi aquele meu discurso. – disse e ele entrou finalmente no quarto, se sentando em minha cama e mantendo certa distância.
– Você está certa. – falou me olhando. – Eu não sei o que é ter o amor de outra pessoa que não seja minha família. – abaixei meu olhar e ele se moveu na cama, sentando agora bem na minha frente. – Me desculpa. Eu não sei por que comecei a agir dessa forma com você. Eu gosto de ter sua companhia, você é divertida, mas... – hesitou e eu o encarei. – Eu não entedia porque você era tão mais legal com os outros do que comigo. Sei lá, era estranho saber que você de algum modo gostava de mim e me tratava com mais frieza. – concluiu e eu fiquei em silêncio. – E eu também gosto de você. Não sei como, mas gosto.
– Você deixou bem claro que não gos... – comecei a falar mais ele segurou em meu rosto, me puxando para ele e colando nossos lábios. O afastei.
– Tom, por favor. – falei tentando me soltar dele, mas ele me segurava firma em suas mãos. – Para com isso, ok? Eu te desculpo, mas me solta.
– Não... – ele sussurrou e me puxou novamente, beijando-me mais uma vez.
– Tom! – o repreendi e o empurrei. – Para com isso!
– Para você de me afastar! – falou mais alto e eu me assustei.
Ele respirou fundo e me puxou pela cintura, me colocando em seu colo. Fiquei sem reação, então ele segurou em minha nuca com uma mão e beijou outra vez, só que envolvendo a língua. Tom me puxava cada vez mais para ele e nós já estávamos à procura de ar, então nos separamos e ele manteve minha testa colada na dele.
– O que você realmente quer de mim fazendo essas coisas? – perguntei séria e ele apenas me tirou com delicadeza de seu colo, se levantou e saiu sem dizer uma se quer palavra.

Postado por: Grasiele

Provocação - Capítulo 13 - Lágrimas Dolorosas.

O ambiente estava bem iluminado, esfreguei meus olhos e os abri. Eu estava deitada de bruços, apoiei meu troco nos cotovelos e observei o local. Era um quarto bem sofisticado e bem claro. Olhei para o lado na cama e eu estava sozinha, então me levantei enrolada no lençol e comecei a juntar minhas coisas do chão.
– Já pensando em ir embora? – ouvi a voz dele e vi Ian na porta do banheiro, com uma toalha enrolada na cintura e um sorriso de matar.
– Infelizmente. – falei. – Moro na casa dos meus patrões e nunca sei quando eles vão precisar. – completei e comecei a vestir minha lingerie.
– Eu te levo. – ele andou até mim e me deu um selinho rápido. – Vou apenas me vestir.
– Ok. Obrigada. – sorri e ele foi procurar roupas.
Logo eu estava vestida, mas logicamente meu cabelo estava uma tristeza, então eu tentei pentear com os dedos e fiz um coque nele. Ian terminou de se arrumar e saímos do seu apartamento. Eu dei as instruções certas de onde era a casa dos Kaulitz e ele disse que saberia chegar. Passei o caminho todo sorrindo enquanto conversava com ele, pois era um cara muito bacana, mas com certeza foi apenas uma noite, embora eu não fosse muito de ter esses modos. Mas... Ninguém é de ferro né!
– Chegamos princesinha! – ele disse desligando o carro e saiu. Quando caiu a ficha, ele já estava abrindo a porta para mim.
– Obrigada! – disse pegando em sua mão. Caminhamos até a porta da casa dos Kaulitz e eu a abri, depois me virei para ele.
– Foi um prazer te conhecer. – ele disse sorrindo e eu retribuí. – Quem sabe não nos encontramos mais vezes! – falou piscando para mim.
– É... – sorri de lado. – Quem sabe! – falei e ele me beijou rapidamente. – Tchau. – falei mordendo o lábio.
– Tchau! – disse e se virou, indo embora.
Quando me virei para entrar, estavam TODOS na sala, eu digo TODOS porque tinha até uma mulher que eu não conhecia, então era mais que todos. Constrangimento eterno ao ver todo mundo me encarando, sorri envergonhada e fechei a porta atrás de mim.
– Pensei que não voltaria mais pra casa. – Bill disse rindo.
– Poisé né! – falei com vergonha.
– Menina!!!!! Aquele era o Ian? – a mulher falou e eu assenti sorrindo. – Senhor! Me conta o que aconteceu? – falou batendo palmas e eu ri pelo jeito dela, afinal nem nos conhecíamos. – Ai, desculpa! Eu sou Layane. – levantou e esticou a mão. - Namorada do Georg! – olhei para ele e Georg sorriu.
– OMG! É um prazer! – disse cumprimentando ela. – Sou Jhuna! – falei.
Ela era bem bonita. Tinha o cabelo castanho claro e comprido, seus olhos entravam em contraste com os cabelos, tinha os lábios cheios e com uma cor viva, tinha um corpo bem modelado e aparentava ter 1,60 mais ou menos. Gostei dela nesses poucos segundos, ela parecia bem divertida.
– Pronto! – Tom falou se levantando. – Vai começar a fofoquinha de mulherzinha! – falou emburrado e começou a subir as escadas.
– Não liga não. – Layane falou para mim. – Ele está assim porque não pegou ninguém ontem. Georg me contou. – ela riu.
– Eu ouvi, tá?! – Tom gritou do alto da escada e depois sumiu, provavelmente indo para o seu quarto.
– Mas então. – ela falou me puxando para sentar no sofá. – Me conta! – disse animada e eu olhei para os três homens que ainda permanecia na sala.
– Vamos subir no meu quarto? – sugeri. – Aí eu te conto e nós podemos nos conhecer mais! – falei.
– Ótimo!
Subimos para o meu quarto e eu comecei a contar desde a festa. Ela sempre ria e comentava algo sobre. Era muito divertido conversar com Layane! Ela me contou também como conheceu Georg e como é o relacionamento deles, disse que Georg era o melhor cara que ela já namorou na vida e eu concordei com ela, dizendo que ele realmente era muito legal. Ficamos um bom tempo conversando até Georg chamar Layane dizendo que iriam sair, então eu fui tomar banho. Não demorei muito no chuveiro e não lavei meu cabelo dessa vez. Saí do banheiro enrolada na toalha e soltei um grito de espanto.
– O.Que.Você.Está.Fazendo.Aqui? – perguntei segurando a toalha com força pra que não saísse e Tom me olhou de cima a baixo.
– Qual é Jhuna? – ele falou rindo e se levantou da minha cama, andando até mim. – Vai mesmo insistir no teatrinho? – falou sorrindo.
– Hã? – perguntei confusa. – Eu me formei em psicologia, não em teatro. – falei e ele gargalhou, se aproximando mais. Eu dei um passo para trás.
– Ficar fingindo ser A mulher. – falou ficando sério e eu continuava sem entender. – Ou você acha que eu realmente acreditei que você transou com aquele cara? – falou rindo e eu o olhei incrédula, mas acabei rindo dessa vez.
– O que eu faço ou deixo de fazer da minha vida NÃO É DA SUA CONTA! – alterei meu tom de voz. – E se você quer ou não acreditar, não é problema meu. Não preciso te provar nada. – disse já com raiva e tentei me afastar dele, mas Tom segurou em meus braços e me jogou contra a parede.
– Você acha que eu não sei não é? – disse me apertando mais contra a parede. – Você ACHA que eu não ouvi sua conversa com o Georg aquele dia? – perguntou sério e meu coração perdeu uma batida. – Por que o espanto? Acha mesmo que eu não ouviria?
– Tanto faz! – tentei empurrá-lo, mas ele continuou firme. – Você sabe de nada! – praticamente rosnei para ele.
– Ah! Então você nem nega, não é? – perguntou irônico.
– Não nega o quê? Você só pode estar louco! – falei rindo de nervoso e olhando para o lado.
– É você quem está louca! – falou e eu o olhei, logo depois ele se aproximou mais e beijou o lóbulo da minha orelha. – Louca por mim. – comecei a rir.
– Sério Tom, olha eu posso ter uma consulta com você, sei lá... Às vezes nem vai ser necessário te encaminhar para o psiquiatra... – falei ainda rindo.
– Vai me dizer que você não ficou com aquele cara só pra me fazer ciúme? Mas eu tenho uma má notícia... Não, eu não fiquei. Eu NÃO gosto de você! – falou sorrindo e dessa vez a raiva sustentou a força. O empurrei de uma só vez e ele me soltou.
– Olha aqui! – apontei o dedo na cara dele. – Está na hora de você para de ACHAR que o mundo gira em torno de ti. Você não é tudo para todos! Aliás, você só é tudo para sua mãe e seu irmão, e olhe lá ainda. – ri. – Ou você pensa que todas essas vadias que ficam com você é porque te amam demais? – fiz uma voz melosa e uma cara de drama. – Não! É por causa do seu dinheiro e nada, NADA mais. Porque aí dentro de você... – bati com o punho em seu peito e ele deu um passo para trás. – Não tem nada! Nada além de egoísmo e um ego extremamente ridículo. Talvez seja por isso que você não acredita no amor. Porque até hoje, você nunca soube o que é ter o amor de uma mulher! – concluí e ele ficou me encarando com um gelo nos olhos. – Agora sai daqui. E de preferencia, nunca mais dirija a palavra a mim!
Virei-me e entrei no banheiro de volta, batendo com força a porta e encostei-me à própria, me sentando no chão frio. Assim que ouvi a porta do meu quarto ser fechada, desabei em lágrimas dolorosas.

Postado por: Grasiele

Provocação - Capítulo 12 - Enfiando o pé na jaca!

Assim que os meninos desceram arrumados, todos nós fomos para a tal festa ou balada, sei lá. Não demorou muito para chegar e entramos rapidamente para os meninos não serem reconhecidos. Tom sempre ficava tentando me provocar com o olhar ou com um sorrisinho sacana, mas eu fingi que ele não existia.
Fui direto para o bar e pedi o que tivesse de mais forte, pois eu decidi que hoje enfiaria o pé na jaca, então bebi em um gole só. A banda tinha pagado por uma das poucas mesas que ficavam perto do bar, mas eu estava sentada em um dos bancos altos de frente para o balcão. Pedi mais um copo e o garçom entregou sorrindo e depois piscou, retribui o sorriso e virei mais uma vez em um gole só. Olhei para Tom e ele me olhava mexendo no maldito piercing, bufei e passei a observar o garçom que era muito bonito por sinal.
– Estou com vontade de dançar! – falei sozinha.
– Então sugiro que deva dançar comigo. – ouvi uma voz sexy e quando me virei no banco para ver quem falava quase caí da cadeira, meus olhos se arregalaram. – Prazer, Ian Somerhalder. – disse esticando a mão e eu peguei. PQP! ERA O DAMON DE VAMPIRE DIARIES! Desmaiando em 3...2...1...
– Prazer. – falei sorrindo e tentando parecer normal. – Sou Jhuna! – ele sorriu de lado e beijou minha mão de leve.
*Pode soltar a música. Uhu!!*
– Então, vamos dançar ou não? – nessa hora começou a tocar Glad You Came do The Wanted e eu me levantei indo com ele pro meio da pista, já começando a me mexer.
Ele segurou em minha cintura, com meu corpo colado no dele. Eu estava de costas para ele, passei umas das mãos para trás do pescoço dele e fechei os olhos sorrindo, e dançando junto com ele. Ele era sensual até quando dançava, nós dois nos mexíamos juntos e colados. Aquilo era excitante! Eu disse que enfiaria o pé na jaca, mas não sabia que seria tão bom assim.
Ele segurou uma de minhas mãos e me fez girar, depois me puxou com força para juntar meu corpo ao dele novamente. Agora eu estava de frente para ele. Uma das minhas pernas estava no meio das dele a uma da dele estava no meio das minhas. Ele era tão sexy e eu poderia morrer ali com tanta beleza. Oh God! Hoje seria O DIA!
POV. Tom
Quando olhei novamente para o bar, Jhuna já não estava mais lá. Olhei para pista e vi-a com um homem, dançando sensualmente. Como ela estava sexy! Ela dançava provocativamente, rebolando bem colada ao corpo dele, senti a necessidade de estar no lugar daquele cara. Jhuna sorria mordendo o lábio inferior e seus olhos estavam fechados. O cara girou ela rapidamente e puxou de volta para ele, fazendo ela encaixar o corpo dela no dele.
– Limpa a baba Tom. – ouvi Georg falar e com um ato inconsciente eu passei a mão na boca. Os três riram.
– Você é muito lerdo. – Bill falou me dando um tapa na cabeça.
– Do que estão falando? – perguntei com raiva.
– Da Jhuna é claro! – Gustav falou e eu bufei.
– Ela está linda, não está? – Bill perguntou sorrindo e olhou para ela, olhei também e o homem já estava sussurrando e sorrindo em seu ouvido. – Você deveria ter a chamado para dançar primeiro que ele.
– E quem disse que quero dançar com ela? – menti.
– Ah, qual é Tom! – Georg falou. – Nós deveríamos ter gravado a sua cara olhando ela dançando. Acho que você estava realmente babando! – completou.
– Vocês são ridículos! – falei nervoso e eles riram.
POV. Jhuna
– Você é muito sensual! – ele falou em meu ouvido e eu ri.
– Sério? – perguntei arqueando a sobrancelha. – Não acho isso, mas obrigada. – ele riu jogando a cabeça para trás e me virou de costas para ele novamente, pousando o queixo no meu ombro.
– Eu acho... – falou. – E muito. – beijou meu pescoço e minhas pernas falharam. Mexi-me mais ainda com a música e eu sinceramente não estava me reconhecendo. Acho que o que eu bebi era o mais forte mesmo.
Passamos um bom tempo dançando. Cada música nova que tocava eu me sentia mais animada ainda e dançava cada vez mais. Ian se divertia com as minhas maluquices e eu assumo, além de gostoso pra caraca, ele era muito legal e engraçado, mas chegou um momento em que decidi que precisava beber mais e nós fomos até a mesa dos meninos. Por incrível que pareça, Tom ainda estava sentado sem nenhuma vadia loira por perto.
– Meninos! – disse animada assim que eu e Ian paramos em frente à mesa. – Esse é o Ian. – falei. – Ian... Esses são Bill, Gustav, Georg e Tom. – disse apontando para cada um.
– Prazer. – Ian falou e todos acenaram sorrindo, menos Tom. – Vou pegar uma coisa para nós dois. – falou me olhando e encostou nossos lábios sem envolver língua, apenas um selinho beeeem demorado e foi para o bar sorrindo.
– Ai Jesus! – falei em português me sentando em uma cadeira. – Vou morrer! – completei ainda em português.
– Hã... Jhuna. – Georg me olhava sorrindo. – Limpa a baba também e fala em uma língua conhecida. – riu e eu comecei a rir também.
– Hoje eu não durmo em casa! – falei assim que vi Ian voltando e me levantei. Tom se engasgou com o que bebia e Georg deu tapinhas nas costas dele.
– Quer dançar mais? – Ian perguntou me entregando um copo quando se aproximou e eu assenti. – Ótimo! Ainda tem muita festa para rolar, principalmente entre nós dois. – disse sorrindo de lado e eu mordi o lábio inferior, pegando na mão dele e o carregando para pista novamente.
Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo com uma mexa do próprio, tentando amenizar o calor. Ian ria divertido de me ver girando em suas mãos e me olhava com um olhar magnifico e encantador. Ele segurou firme em minha cintura com uma mão e puxou para ele, aproximou seu rosto do meu e continuou a sorrir roçando seus lábios no meu, logo depois mergulhamos em um beijo quente e doce.

Postado por: Grasiele

Provocação - Capítulo 11 - Provocação!

Assim que entrei em casa, não parei para falar com ninguém, apenas subi as escadas rápido e entrei no meu quarto, batendo a porta com força. Ótimo, ele achava que poderia me ter nas mãos só porque eu ficava arrepiada quando ele me tocava ou sussurrava em meu ouvido, só porque eu ofegava em sentir o calor do corpo dele e só porque meu coração acelerava quando ele me beijava. Isso não era nada! Claro que eu não estava apaixonada por ele, até porque eu o odiava e precisava fazer algo para mudar isso.
– Mas o que eu estou falando?! – comentei em voz alta. – Ou melhor, pensando... Eu acho que estou louca! – eu falava sozinha andando de um lado para o outro. – Mas se ele acha que vai sair por cima, ele está muito enganado! Ele vai ver meu pior lado! O lado que não se importa em machucar ninguém. – falei com ódio e peguei meu travesseiro, batendo com força na cama várias vezes. – Que ódio! – rosnei.
– Sério... – ouvi uma voz grossa e parei imediatamente, olhando para a porta que agora estava aberta. – Você está me assustando. – Georg falou sorrindo e eu senti meu rosto corar.
– Ér... – soltei o travesseiro e ajeitei o cabelo. – Liberação de energia... – falei inventando uma desculpa. – Nós psicólogos fazemos muito isso em busca da paz interior. – tentei sorrir e ele riu.
– Aham, claro. – falou entrando no meu quarto e se sentando na minha cama, fiz o mesmo. – Vamos a uma festa hoje? – me perguntou.
– Que tipo de festa? – perguntei.
– Tipo... Uma festa?! – sorriu.
– Hã... Ok, mas vou logo avisando que sou péssima companhia para festa. – comentei.
– Por quê? – perguntou curioso.
– Porque eu fico um desastre bêbada e acredite, eu vou beber. – sorri e ele riu.
– Não tem importância! Aposto que rapidamente você vai achar um cara bacana lá e vai se divertir bastante. – disse.
– Não quero achar um cara bacana! – comentei. – Aliás, não quero achar cara nenhum! Sem ofensas, mas homens só trazem dor de cabeça para a vida de uma mulher.
– Não tente me matar, mas... – ele falou cauteloso com seus lábios em uma linha reta. – Eu acho que no momento, você quer dizer que Tom só trás dor de cabeça para você. – concluiu e eu o encarei, mas nada disse. – Por que não tenta ter uma boa conversa com ele? Sei lá, ele é legal. Vocês só precisam se dar bem!
– Não Georg, não tem condições de ter uma conversa civilizada com o Tom sem ele me provocar! – falei me alterando e levantei da cama, passando as mãos pelos cabelos.
– Talvez seja isso! – Georg falou animado e se levantou também. – Essa tal provocação dele e sua também. É isso que faz vocês dois brigarem e é isso que deixa vocês próximo. – olhei para com cara de “Você ficou louco?” – Ok, ok. Vamos descer e comer, porque pelo o que eu saiba, a senhorita não comeu nada ainda! Anda. – disse autoritário e me puxou pelo braço para fora de meu quarto. Descemos e estavam todos na sala.
– Hey! – Bill falou assim que me viu. – Estava preocupado! Subiu correndo para o seu quarto, aconteceu alguma coisa? – me perguntou aflito. Olhei para Tom e voltei a olhar para Bill.
– Não. – sorri. – Eu estava apertada para ir ao banheiro. – falei e Tom começou a rir.
– O que foi Tom? – Bill perguntou curioso.
– Nada. Estava apenas me lembrando da cara dela quando chegamos. – ele me olhou sorrindo. – Ela realmente precisava ir no banheiro! – falou irônico e eu senti necessidade de mata-lo na porrada.
– Bom, nós já almoçamos. Vocês demoraram demais, mas tem lasanha na geladeira. É só esquentar. – Bill disse sorrindo.
– Obrigada. – saí da sala e fui direto para a cozinha. Assim que fechei a geladeira depois de pegar a lasanha, Tom estava parado me observando.
– Ainda está muito nervosinha? – perguntou escorando-se na bancada com seus braços cruzados.
– Não estou nervosinha. – falei seca e coloquei a lasanha no micro-ondas.
– Não, é?! – perguntou sarcástico e andou até minha direção, parando bem na minha frente. – Então já posso te dar outro beijinho? – perguntou rindo e eu sorri.
– Claro... – falei e ele ergueu as sobrancelhas surpresos. Levei minha mão com violência até suas partes intimas e agarrei com força, Tom deu grito abafado pela falta de ar que a dor causou e fez uma careta horrível. – Que não! – completei. – Se atreva a ficar brincando comigo e as consequências serão dolorosas. – falei ameaçadoramente e soltei suas... coisas.
– Oh. PQP! – falou com raiva com a mão segurando suas calças no meio das pernas. – Você ficou doida? Quer me castrar?! – perguntou horrorizado.
– Ainda não. – falei sorrindo. – Mas se você acha que pode fazer o que quiser e na hora que quiser, você está muito enganado! – falei e ouvi o apito do micro-ondas.
Tirei a lasanha e coloquei sobre a bancada, peguei um prato e coloquei um pedaço. Tom não falou mais nada, mas eu sabia que ele estava com raiva por eu ter feito aquilo. Ele apenas se sentou o mais distante de mim e colocou a lasanha em seu prato, comendo em silêncio.
A tarde se seguiu tediosa depois que terminei de comer. Quando deu 19h30min, resolvi me arrumar para a tal festa que Georg me levaria e da qual na verdade, eu não estava com muita vontade de ir, mas não o deixaria na mão. Tomei um bom banho, lavei meus cabelos e depois quando saí do chuveiro, fui escolher a roupa. Peguei um vestido simples de renda branco e um salto alto cor de pele bem clarinho, de bico fechado, vesti uma lingerie branca, em seguida a roupa escolhida e fui arrumar meu cabelo.
Apenas sequei com o secador sem alisar, de modo que os fios ficaram bem soltos e meio jogados, selvagem. Aparentemente até que eu estava bonita! Passei meu tão amado delineador e na boca eu passei um batom rosa bem claro, não levaria bolsa hoje, nem celular e nem nada disso. Saí do meu quarto, dessa vez não ia fazer suspense para eles me verem mais arrumada, então desci rápido as escadas.

– Então. – todo mundo me olhou e pude ver Tom me medir da cabeça aos pés. – Estou pronta Georg!
– Está divina Jhuna! – Bill falou com seus olhos brilhando.
– Obrigada Bill! – falei um pouco envergonhada.
– Sua namorada vai ficar com ciúmes Georg! – Gustav falou. – Está muito bonita mesmo, Jhuna. – sorriu e eu me envergonhei mais ainda ao ouvir um elogio do Gustav.
– Obrigada. – falei sorrindo.
– Bom... – Tom falou se levantando com um sorriso perverso no rosto. – Para evitar que ela fique com ciúmes, então vamos TODOS nós a essa festa! - WHAT?!
– Ótima ideia Tom! Preciso me distrair um pouquinho. – Bill falou se levantando animado. – Vou apenas trocar de roupa. – olhei para Tom com um olhar assassino. Eu não queria que ele fosse também.
– Eu também vou me arrumar. – falou. Tom parou do meu lado bem próximo do meu rosto. – Está bem gostosa. – sussurrou no meu ouvido e um arrepio subiu pela minha coluna. Tom riu.
Maldito!

Postado por: Grasiele

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