quarta-feira, 11 de julho de 2012

Provocação - Capítulo 16 - Prazer incontrolável.

Terminei de comer e ainda fiquei mais um tempinho lendo na cozinha, mas acabei me cansando e resolvi subir para tomar banho. Quando cheguei ao andar de cima, me preparei para entrar em meu quarto, mas vi algo no chão, me abaixei e percebi que era o celular de Tom. Peguei, me levantei e fui bater na porta dele.
– Tom? – chamei e nada, então bati mais uma vez e com mais força. – Tom! – disse novamente e continuei sem resposta. – Será que ele tá dormindo? – perguntei para mim mesma.
Resolvi tentar abrir a porta e por coincidência estava destrancada, então apenas olhei dentro para ver se ele estava realmente dormindo. Sua cama estava arrumada e sem ninguém deitado, estranhei, pois ele tinha dito que iria subir e eu não o vi saindo. Entrei e caminhei até próximo à sua cama e deixei seu celular em cima do criado mudo, me virando para ir embora, mas eu me liguei que nunca tinha entrado no quarto de Tom. Então parei um pouco para observar.
– Apreciando? – ouvi sua voz grave e me assustei, me virando instintivamente para onde vinha o som e corei no mesmo instante. Ele estava apenas com uma toalha branca enrolada em sua cintura.
– Ah... ér... – me embaracei um pouco com as palavras e virei meu rosto tentando disfarçar. – Desculpa. Seu celular estava no chão e eu vim trazer, aí eu bati na porta e você não respondeu, então decidi entrar. – falei depressa e ele me olhava com um sorriso malicioso. – Eu já vou indo. - falei meio constrangida com a situação e fui em direção à porta.
– Ei! – chamou minha atenção e eu parei. – Está com tanta pressa assim? – perguntou e eu me virei, arqueando a sobrancelha.
– Só quero lhe dar privacidade. – respondi tentando manter a calma ao ver ele se aproximar lentamente. – Tom? – chamei quando ele já estava próximo demais, mas mesmo assim não parava de andar, consequentemente comecei a caminhar para trás.
– O que foi Jhuna? – perguntou ainda sorrindo perversamente.
– T-tá tudo bem? – gaguejei e ele riu.
– Está tudo ótimo! – respondeu e minha fuga tinha terminado. Eu estava encurralada e Tom já estava com seu corpo prensando o meu contra a porta.
– Eu preciso de espaço pra poder abrir a porta. – falei tentando olhar para qualquer coisa que não fosse seu tronco nu colado em mim.
– Não precisa não! – disse baixo e me pegou em minhas coxas me erguendo no colo, e me fazendo assustar com essa reação. – Eu cansei Jhuna! – disse me olhando nos olhos e eu o encarei confusa. – Cansei de ficar sem tocar você da maneira que eu desejo. – enfiou seu rosto em meu pescoço e o mordeu de leve, soltei um suspiro involuntário. – E isso acaba hoje! – falou em meu ouvido e pude sentir toda a minha pele se arrepiar.
Ele beijou minha mandíbula e passou para meus lábios, roçando com os seus e logo aprofundando em um beijou de puro desejo. Tom apertava minhas coxas com força e eu cruzei minhas pernas em sua cintura, já sentindo que ele estava animado. Não sei o que tinha dado nele e nem em mim, pois eu o odiava e não deveria estar aceitando... Bom, eu queria odiar ele, mas com certeza esse não era o caminho que me levaria a isso.
Tom se desencostou da porta junto comigo e caminhou pelo quarto, senti meu corpo sendo abaixado e percebi que estava deitada na cama de Tom com ele por cima do meu corpo, me beijando. Já ofegávamos furiosamente, eu sentia minha pele cada vez mais quente e minhas mãos tocaram o peito dele, que estava queimando também. Suas mãos ágeis e fortes foram para minha cintura, subindo minha camiseta até sair pela minha cabeça e depois a jogou longe pelo quarto.
– Nós deveríamos nos odiar! – falei quando ele apertou um de meus seios por cima do sutiã. – O que estamos fazendo? – sussurrei.
– Estamos fazendo o que ambos queremos fazer. – sussurrou de volta e abriu meu short jeans, puxando-o para baixo com certa força e me deixando apenas com minha lingerie vermelha.
Tom sorriu ao me ver semi nua e voltou a beijar minha boca com urgência. Empurrei seu corpo com o meu e trocamos de posição, comigo por cima dele dessa vez. Sentei em sua cintura e passei minhas unhas pelo o seu peitoral e barriga, até chegar no cós da toalha. Tom me olhava com desejo, ansioso para que eu o libertasse logo daquele pano, mas eu resolvi ser um pouco má.
Comecei a me mexer em seu colo, deixando ele ainda mais excitado. Curvei meu corpo e comecei a gemer baixinho em seu ouvido, suas mãos foram diretamente para minha bunda e apertou, com certeza deixando marcas. Continuei me mexendo com mais força e ele tentou tirar minha calcinha, mas eu não deixei, segurei as mãos dele e coloquei em minha cintura. Tom forçava mais ainda meu corpo a roçar no seu, já me sentia mais do que excitada com toda aquela pegação.
– Por favor, só não me diz que vai me deixar aqui e se levantar igual da outra vez. – falou beijando meu ombro e eu ri de leve.
Levantei meu corpo e ele me olhou com frustação, mas assim que soltei a toalha, ele voltou a sorrir. Abri e seu membro saltou para fora. Sinceramente não sabia se aquilo ia caber, porque era um tanto grandãozinho! Segurei com uma mão e apertei com certa força, pude o ver perder um pouco do ar e me olhar com raiva, mas eu não liguei, apenas abaixei minha cabeça e passei a ponta da língua desde a base até a ponta. Tom ofegou e o provoquei mais ainda, chupando com força apenas a cabeça e depois passando minha língua novamente pela extensão de seu membro.
– Não seja má Jhuna! – suplicou e eu sorri, enfiando dessa vez boa parte em minha boca e movimentando minha cabeça. –... Weiter! – falou e segurou em meus cabelos, incentivando-me a continuar e ir mais rápido.
Já sentia seu membro vibrar, sabia que ele estava perto de gozar e Tom rosnava de olhos fechados. Quando ele estava preste a chegar ao ápice, Tom puxou minha cabeça para cima com seu olhar faminto, me trazendo para sua boca e devorando meus lábios. Uma de suas mãos me apertava em todas as partes possíveis do meu corpo e em um momento, senti meus seios sendo libertos e percebi que ele havia rasgado meu sutiã.
Tom me virou violentamente na cama, ficando novamente por cima de mim e passou a sugar meu seio, segurando o outro em sua mão e o apertando de uma forma absurda. Apenas gemidos saiam de meus lábios sem poderem ser contidos, a cada mordida ou sugada, uma batida do meu coração se perdia. Minha calcinha também já não estava mais em mim e os dedos longos de Tom já apertavam minha intimidade, fazendo com que eu soltasse um gemido mais alto e sôfrego. Começou a me estimular, mas eu já não aguentava mais, então segurei suas mãos e ele entendeu o que eu queria. Levantou-se e pegou uma camisinha nem sei de onde, pois minha visão estava turva de tanta excitação e desejo. Ele colocou em seu membro e encaixou-se em minha entrada, mas não me penetrou.
– Tá esperando o que? – perguntei e mal tive tempo para piscar.
Tom entrou de uma só vez em mim, tirando um grito de dor e prazer da minha garganta. Sentia que estava queimando por dentro e sentia também seu membro latejar dentro de mim enquanto ele esperava eu me acostumar com seu tamanho. Passei a me mexer um pouco embaixo dele e Tom começou a entrar e sair lentamente, mas sempre concentrando força em suas estocadas.
Ele fazia essa lentidão apenas para me provocar, porque mesmo com seus olhos fechados, a boca aberta e o suor escorrendo pelo rosto, eu ainda podia ver um sorriso fraco em seu rosto. Enlacei minhas pernas em sua cintura e empurrei-o, ficando sentada sobre ele e comecei e me movimentar rápido. Nós dois gemíamos, eu estava com minhas mãos apoiadas na cama, uma em cada lado da cabeça de Tom. As mãos dele agora estavam em minha cintura me puxando para baixo com força e depois me ajudando a elevar, repetindo o processo.
Tom deu um tapa muito forte em minha bunda e se sentou com agilidade, ainda encaixado em mim, entrelaçou seus dedos em meu cabelo e com a outra mão, abraçou-me, contornando minhas costas com seu braço e segurando em meu ombro. Eu o sentia ainda mais fundo em mim se era possível. Cravei minhas unhas em suas costas e arrastei o arranhando com força, Tom rosnou e eu mordi seu ombro, deixando a marca de meus dentes.
Ficamos em um ritmo frenético e louco por mais alguns minutos e senti meu clímax chegar. Mas algumas investidas e Tom chegou ao seu limite também, caindo de costas na cama. Saí de cima dele me joguei ao seu lado, ficando deitada de bruços e tentando normalizar minha respiração, assim como ele também fazia.
– Isso... Definitivamente, foi bom! – falou e me olhou, sorrindo. Sorri de volta para ele.
Tom passou as costas de sua mão pela minha bochecha e afagou meu cabelo, logo depois se aproximou e tocou meus lábios com o seu levemente. Pela primeira vez, ele tinha sido assustadoramente carinhoso.

Postado por: Grasiele

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