sábado, 15 de outubro de 2011

Tantchen - Capítulo 10 - Anyone!


"Qualquer um que tenha um amor próximo a este
Sabe o que estou dizendo
Qualquer um que deseje que um sonho se realize
Sabe como estou me sentindo
Tudo que consigo pensar é em você e eu
Fazendo as coisas que desejo fazer
Tudo que imagino é o paraíso na terra
Eu sei que é você..."

(Roxette - Anyone)

No dia seguinte na hora da festa Fabrícia parou o carro na frente do restaurante e as meninas desceram.

-Boa festa meninas, divirtam-se. Lory  quero vir te buscar, ok? Ligue no meu celular.

Lorena disse que sim e saiu do carro. Fabrícia fez o retorno e quando estava virando a esquina  um carro a fechou. Ela levou um susto, aquele doido quase bateu em seu carro.  Viu quando o vidro baixou e nele estava Bill sozinho ele apenas disse:

-Siga-me
-Nem pensar.
-Vem atrás de mim. Agora!

Bill saiu cantando pneu e Fabrícia o seguiu. Estava ficando louca, mas o seguiu. Chegaram em um lugar uma espécie de um galpão.  Abriu-se um portão Bill entrou com o carro  e Fabrícia entrou junto, logo após desceram do carro.

-Que lugar é esse? – perguntou Fabrícia.
-É a adega do restaurante. – respondeu Bill abrindo a porta. –Venha!
 -Bill vão sentir a sua falta no restaurante. É a sua festa hoje.
-Que se dane essa festa. Minha festa vai ser aqui com você. – Bill a levou para uma sala onde tinha um sofá e abriu um frigobar e pegou um vinho.
-Sei que não se toma vinho gelado... Mas como sei que você gosta dele bem gelado.
-Você arquitetou tudo? – disse ela o olhando nos olhos.
-Sim!  Venha vou te mostrar aqui dentro. Bill abriu uma sala grande com muitos vinhos. Ele segurava o vinho gelado na mão.  - Aqui é a adega.
-Nossa eu tenho uma pequena em casa. Um micro perto dessa, mas é o meu vício. – Fabrícia disse rindo.
-Sabe qual o meu vicio, Fabrícia? – indagou Bill atrás dela. Ela pode sentir sua respiração quente em seu pescoço. – Você! 

Bill a virou com violência, trouxe para junto de seu corpo  e a olhando nos olhos disse:

-Pára de fugir de mim. Pensa que não vejo você olhando na janela para ver se estou na rua? Pára de querer fugir de mim, isso não vai adiantar nada. Eu te caço. Como te cacei hoje.

Bill foi para cima de Fabrícia com uma fome de desejo, os dois se beijaram e Bill começou a tirar o vestido de Fabrícia  e ela tirava a roupa de Bill com urgência sem pararem de ser beijar um segundo.

-Não faça mais isso comigo, não me deixe todo esse tempo sem pelo menos sentir seus lábios.

Bill estava de cueca e ela apenas de calcinha quando Bill a encostou-lhe a uma prateleira e começou a beijar-lhe os seios, barriga foi descendo e lhe beijou as coxas bem torneadas, ajoelhou em sua frente  a fez colocar umas de suas pernas em seu ombro deixando a outra para lhe segurar e começou a beijar lhe entre as pernas. Fabrícia gemeu e jogou a cabeça para trás.

-Puta que pariu... Amo quando você faz isso com a língua. – Fabrícia  gemia e segurava nos cabelos negros de Bill.

E ali ele ficou lhe beijando a parte mais delicada. Ela o puxou pelos cabelos negros e o fez ficar em pé e foi a vez dela ficar de joelhos e lhe proporcionar o melhor do sexo para um homem. Bill segurou pelo cabelo e a olhava sugar seu membro de uma forma deliciosa. Quando ele não pode mais segurar virou a de costas para ele e ela apoiou as mãos na prateleira e ele a penetrou com vontade fazendo a gemer e foi nesse momento que sanidade dos dois desapareceu. Bill pegou a garrafa de vinho gelada e derrubou um pouco de vinho nas costas dela e a lambeu. Ela gemeu com o vinho gelado em suas costas e mais ainda com o toque da língua dele. Fabrícia se virou e bebeu um pouco de vinho  e o beijou tenho o líquido ainda na boca. 
Bill bebeu o vinho da boca de Fabrícia. Ela sem pensar o fez sentar no chão e sentou em seu colo. Bill derrubou mais vinho em Fabrícia que agora cavalgava em cima dele. Bebiam, beijavam e amavam se com um desejo incontrolável como se quisessem se devorar. Bill beijava os seios de Fabrícia  e mordia seus ombros de uma forma sensual e dolorida. Fabrícia apenas rebolava para Bill.

-Não me deixa... Não me faça esperar tanto tempo para provar sua boca e seu gosto! - repetia Bill entre gemidos para ela. -Eu te amo demais. Pode parecer coisa de pivete essa fascinação, mas quero que você acredite que tudo o que sinto. O que eu falo  vem direto do meu coração, ele realmente esta apaixonado por você. Você é a coisa mais importante que aconteceu na minha vida. Nós podemos ficar juntos o resto de nossas vidas, você  já esta marcada em minha vida até o dia da minha morte. Nunca te esquecerei... Jamais!   - ele a beijou na boca de forma apaixonada. – Não me deixe, Fabrícia.
-Não deixo... Meu pivete... Não deixo...  – ela sorria maliciosamente entre gemidos.

Bill apertou a cintura dela quando estava preste a chegar ao orgasmo ela apoiou suas mãos no peito de Bill e intensificou o movimento. Ele levantou seu corpo sem desencaixar e a beijou na boca. Um beijo de língua molhado e apaixonado.

-Te amo, tiazinha!

Os dois se olharam, riram  e abraçaram-se em um gesto de cumplicidade terna.


-Tenho que ir tomar banho para ir buscar a Lorena no restaurante. Esses dias ela apareceu triste em casa.Você sabe o que aconteceu?
-Fá, ela ta forçando a barra comigo e eu estou dando uns cortes suaves para ela não sofrer. To tentando mostrar como Gustav é especial e como ele gosta dela.
-Não a faça sofrer, Bill. Por favor, não a faça sofrer.
-Não farei. Só que não posso dar abertura para ela chegar perto de mim. Pois será pior. Sou extremamente doce com ela. Mas quero deixar claro que como mulher ela não me interessa.
-Coitada da minha filha. - Fabrícia baixou a cabeça. – Tomara que não sofra por amor.
-Olha Fá, se depender de mim vou dar uma força para o Gust chegar nela e ela se interessar por ele. Prometo que vou cuidar dela. Mas como um pa...
-Não termine a Frase, por favor, Bill! –  Fabrícia disse sorrindo e já vestida.  – Bom tenho que ir preciso de um banho... Um belo banho.
-Isso é um convite? – Bill disse já chegando perto de Fabrícia. Ela o parou com a mão.
-Não! Isso não foi um convite. Agora vamos? – passou por ele lhe deu um beijo. –Não podemos dar bandeira. Não podemos dar nenhum sinal de que estamos nos relacionando. Pelo menos por enquanto, ok?
-Ok... Não vou mais colocar nem você ou nosso caso em risco. A partir de hoje serei muito cuidadoso e discreto. Eu prometo a você.
-Obrigada, meu lindo! -  Fabrícia já estava dentro de seu carro.
-Vou para casa também tomar um banho estou grudando. – Bill foi até o carro dela lhe deu um beijo e entrou no seu carro também.

Os dois saíram e foram para fora da adega e saíram cada um para um lado...

Postado Por: Grasiele

Tantchen - Capítulo 9 - Daughters

 

  "Pais, sejam bons com suas filhas,
As filhas os amarão como vocês as amam,
Meninas se tornam amantes e depois mães
Então mães, sejam boas com suas filhas também..."
(John Mayer - Daughters)

“-Quem você quer do seu lado como sua mulher?

Os dois rapazes viraram assustados para a porta do porão...”



-Vocês estão ai, é? – perguntou Katy indo abraçar Ge o beijando de leve na boca. -Quem você quer do seu lado como sua mulher, Bill?
-É uma música que estamos compondo... Só isso Katy, uma música! - Bill respondeu sem graça. - Bom to indo! – Bill disse andando em direção a sua casa.
-Bill, posso falar um segundo com você? – perguntou Lorena.

Bill teve certeza que hoje definitivamente não era o dia dele. Ele se virou e disse:

-Lorena pode ser amanhã hoje estou com dor de cabeça? – respondeu dessa vez docemente para Lory. - deu-lhe um beijo na bochecha, olhou para o Georg  e virou se novamente entrando em sua casa.
-Nossa será eu fiz algo para ele?  - perguntou Lorena com um olhar triste.
-Fez nada Lory, Bill é um bicho grilo não liga não vamos entrar e terminar o ensaio. - disse Gust tentando animar Lorena.
-Gus, preciso entrar  minha mãe me quer na cama às 22hrs. -Lorena lhe deu um beijo na bochecha e saiu. –Tchau, galera! – Lorena se despediu e entrou dentro de casa.

Encontrou sua mãe na cozinha e estava subindo as escadas  quando sua mãe lhe chamou.

-Lory, você não vai jantar?
-Não, mãe estou sem fome!

Fabrícia a vendo triste  chegou mais perto da filha e perguntou:

-O que foi minha querida? Aconteceu alguma coisa?
-Nada... –  ela disse subindo as escadas. – Vou dormir boa noite.
-Boa noite, querida!

Fabrícia sentou no sofá e ficou pensando no que poderia ter acontecido  à filha foi tão animada e voltou triste.  Depois perguntaria para Alexia ou Katy. Apagou as luzes subiu para o seu quarto e foi dormir.
A semana seguiu voando e Fabrícia sempre tentava fugir de Bill quando ia sair e via que ele estava lá fora esperava para ver se ele entrava. Às vezes tinha sorte ele entrava em sua casa  e outras quando tinha visita com hora marcada  não podia esperar  tinha que vê-lo e ela sempre de óculos escuros  e ela o olhava e via que ele a olhava também. Fugiu dele o quanto pode até sexta a noite não teve mais como fugir.

-Mãe? Desce aqui, por favor! – gritou Lorena na ponta da escada. –Mas desce vestida que temos visita.

Bill odiou a última frase dita por Lorena queria vê-la descer de camisola transparente.

-Visita? Quem é Lor...  Oi meninos! – disse Fabrícia sem graça vendo Katy, Alexia, Tom, Gus,  Georg e Bill sentados no sofá  -  Boa noite?
-Boa noite, tia! – disseram em  coro  Katy e Alexia.
-Oi, dona Fabrícia – disse Georg e Gust.
 
Fabrícia balançou a  cabeça para Bill e Tom e para disfarçar ela disse:

-Você eu não conheço. – sorrindo para Tom.
-Mãe esse aqui é o Tom o gêmeo do Bill.

Tom foi em direção de Fabrícia e lhe pegou a mão e a beijou. Fazendo Ge e Bill trocar olhares. Georg olhou tipo “segure a sua onda” para Bill.

-Nossa, mas pensei que você fosse a irmã da Lorena. Gêmea!  –Tom disse todo galanteador e Lorena se intrometeu soltando a mão da mãe e disse sorrindo:
-Tira o olho Tom ela é linda, mas não é para o seu bico. E olha a cara da Alexia quase te comendo vivo. - Lorena riu e virou para sua mãe.  –Mãe amanha tem o aniversário do Gustav,  Georg  e dos gêmeos no restaurante deles. Queria saber se eu posso ir e se você me leva?

Fabrícia olhou rapidamente para Bill e disse com um sorriso amarelo.

-Sim eu levo pode deixar. A que horas?
-Às 20hrs! – disse a filha.
-Ta bom. Agora vou subir se quiserem ficar mais um pouco sintam se à vontade. – quando ela se virou ouviu alguém dizer:
-Você esta convidada para ir também. – o convite fez Fabrícia parar no primeiro degrau e se virar. - Você vai?
-Não vou. Mas obrigada, só terá jovens e adolescentes. Não vou caber ai nesse espaço.
-Ain tia e você não é jovem, né?  - disse Katy. –Se você foi convidada, vamos sim vai ser divertido.
-Minha mãe não se diverte mais desde que meu pai morreu. – Lorena com o comentário fez com que todos ficassem quietos. –Ela acha que ela morreu junto com ele. Eu falo para ela arrumar umas amigas e se divertir, só não quero ela de namorado, ACHO que ainda não consigo ver minha mãe com outro homem sem ser meu pai... Mas ela poderia sair e se divertir.

Aquilo foi à gota d’água para Fabrícia seus olhos se encheram de lágrimas e ela apenas virou e subiu. Bill se levantou e Georg deu um pulo e segurou no braço do  amigo.

-Bom convite feito agora vamos ensaiar, né? Pois amanhã tem apresentação especial. Vamos... Todos – o ‘todos’ foi uma pequena indireta para Bill.

Todos saíram da casa e foram para o porão da casa de Georg ensaiar.

-Se concentra e vamos ensaiar.- Ge disse para Bill baixo ao passar por ele.
-Eu me concentro e ensaio hoje, mas você vai amanhã lá e convencê-la a ir à nossa festa. Por favor, Ge... Faz isso pela nossa amizade. Por favor!
-Eu? Bill eu não...
-Então eu vou lá agora! - Bill começou a andar e disse para o amigo.

-Ta Bill eu invento algo e  vou, mas agora vamos ensaiar. Essa semana você não ensaiou nenhum dia.

Bill subiu no banquinho e foi ensaiar. O porão estava cheio devia ter umas vinte pessoas. Mas, para Bill o porão estava vazio e triste. Ele cantou com os olhos baixos e sempre com eles fechados, só conseguia se concentrar em Fabrícia. Pensou como ela estaria agora o que ela estava fazendo. Sentia saudades dela, do cheiro, do gosto e  naquela noite apenas cantou para ela, mesmo ela não estando presente...

Postado Por: Grasiele

Tantchen - Capítulo 8 - Looking For An Angel

"Você é meu paraíso
a fonte dos meus desejos
acredito muito em você
estou desejando muito seu toque
eu preciso de você ao meu lado
então todos os meus sonhos voarão..."
(Laura Pausini - Looking For An Angel)

Fabrícia discou o número e ouviu a secretaria eletrônica à voz de sua filha:

Olá, você ligou para a Lorena e para a Fabrícia não estamos no momento deixe seu nome e telefone que assim que pudermos entraremos em contato. Beijos.

-Você esta aí ou já foi embora... Oiiii... Oiiii... Atende é a Fabrícia!
-Oi, minha linda! – disse o rapaz do outro lado da linha. – To aqui ainda por que não sei onde você colocou minhas roupas. Você escondeu para eu não ir embora?
-Não fala bobagem! – ela riu da piada -Embaixo do armário, a Katy quis beber água e suas roupas estavam todas espalhadas pelo chão da cozinha. Tenho que ir o vôo da Lory chegou já. Beijos.

Fabrícia nem esperou o tchau dele e desligou. Foi para o portão de desembarque e se juntou às amigas da filha para esperar Lorena.
Quando Lorena avistou as três sorriu e a mãe foi ao seu encontro a abraçar e beijá-la.

-Oi, querida!
-Oi, mãe! – Lorena deu um beijo rápido na mãe e foi abraçar as amigas.

Saíram do aeroporto e foram para casa  já dera tempo suficiente de Bill ter ido embora .
No caminho Lorena veio falando dos passeios e dos presentes que a avó tinha lhe dado. Quando Fabrícia encostou o carro na garagem as meninas saíram do carro.

-Mãe, vou dar um pulo lá no porão dar oi para a rapaziada.
-Lory você nem chegou de viagem e já vai sair filha? Vamos conversar. Quero matar a saudades.
-Mãe, um oi? – Lorena disse já sem paciência com a mãe.
-Quero você às 22 horas na sua cama, pois amanhã é dia de escola. – apenas bateu a porta do carro e entrou na casa.

-Olá, pessoal! – gritou Lorena ao entrar no porão da casa de Georg onde os meninos estavam ensaiando.

Gustav foi o primeiro a abrir o sorrisão ao vê-la. Os meninos foram todos lhe dar boas vindas. Bill foi o único que não saiu do lugar, no banquinho onde segurava o microfone estava e ali ficou com cara de bravo. Lorena beijou todos e foi lá falar com ele.

-Oi. – disse com um sorriso de orelha a orelha.
-Oi, nossa você nem chegou e já veio pra cá. Não vai ficar com sua mãe. Ela deve estar morrendo de saudades de você. – Bill disse meio emburrado.

Ge ouviu aquilo abaixou a cabeça e a balançou.  Bill estava com raiva de Lorena porque ele queria estar do lado de Fabrícia e ela que podia não estava.

-Tenho a semana toda para ficar com ela. Estava com saudades de você... – ela disse sorrindo sem graça da confissão que acabará de fazer.
-Seja bem vinda! – foi apenas o que o rapaz disse. –Meninos pra mim já deu hoje. – Bill disse e se levantou do banquinho dirigindo-se para fora do porão.
-Bill? – chamou Georg saindo também lá de dentro.
-O que você quer, Ge? Não vem me torrar o saco não... Hoje não estou a fim de ouvir sua encheção. – Bill disse indo em direção a sua casa.
-Você vai acabar ferrando a vida dessa mulher pela sua imaturidade.

Bill ouvindo o amigo dizer essas palavras parou e baixou a cabeça. Virou-se e foi em direção do amigo e chegando bem perto dele o encarando disse:

-Só não te dou um murro nessa sua cara porque é meu amigo. Se não fosse eu faria você retirar o que disse. - disse Bill ainda o encarando bem de perto.
-Você esta sendo imaturo colocando a reputação de alguém em jogo. – Georg disse o encarando sem medo do amigo.
-Porra. Não sou imaturo... Sei o que estou fazendo. – Bill disse ainda bem próximo do amigo.
-Sabe? Será que sabe mesmo? Saia dessa enquanto é tempo! - Georg disse agora em tom mais calmo e mais preocupado com o amigo.- Saia desse enrosco, Bill!
-Não dá mais, Ge!  Não tem mais como eu sair. Estou envolvido demais... – Bill disse afastando-se um pouco do amigo colocando as mãos na cintura e baixando a cabeça.

-Como assim não dá mais... Envolvido demais? Não entendi?

Bill levantou a cabeça e olhou nos olhos do amigo e disse baixo:

-Eu a amo!

Georg não acreditava que estava ouvindo isso. O amigo só podia estar brincando com ele.

-Bill pelo amor de Deus como você pode estar amando uma pessoa que nem te olha na cara que você quase nunca conversou? – Georg perguntou vendo o amigo cruzar os braços e fechar os olhos, Bill chegou mais perto de Ge e disse:
- E se eu te disser que nós... Que nós...  – Bill parou no meio da frase não sabia como terminá-la.
-Que nós... Vocês o que? O que tem vocês? – Georg fechou os olhos e balançou a cabeça em forma de negativo. -Você só pode estar brincando? Diga que você esta mentindo? – vendo Bill baixar os olhos e ficar sério Georg teve certeza que o amigo dizia a verdade.
-Ela foi ao restaurante do meu pai na sexta e a trouxe para casa e aconteceu. – Bill disse vendo o amigo indo sentar-se na mureta da sua casa. –Aconteceu ninguém planejou... Aconteceu da forma mais pura e inocente possível.
-Que merda Bill! – Georg ainda estava sério -Então, meu amigo você tem que se preocupar em dobro. Pára de dar mancada, o que foi aquilo com a Lorena lá dentro? Parecia o pai dela.  Bill coloca a cabeça de cima para pensar.
-Georg eu sei o que esta pensando que só estou com ela por causa do sexo. Mas é ai que você se engana meu amigo. O que eu sinto por ela vai além do carnal, é uma coisa de coração. Você me conhece há anos antes de eu morar aqui e sabe que eu não sou de brincar com ninguém e sabe também que eu nunca a prejudicaria você sabe que sou discreto.  Eu a amo Ge. Mais do que a mim mesmo!
-Bill meu amigo. Não estou falando em relação apenas da idade. Pois você é apenas sete anos mais novo que ela. Mas estou falando que o povo não vai entender porque ela é viúva, tem uma filha adolescente e outra essa filha gosta de você. Não sou eu o preconceituoso. É a sociedade... Uma sociedade inteira!
-Daqui a três semanas serão seis anos apenas de diferença e outra só porque ela é viúva não pode viver mais, morreu pra vida? E sobre a Lorena não gosto dela como... Você sabe. Somos amigos apenas. Eu amo a mãe dela.
-Bill daqui a seis meses ela faz trinta!  E serão sete anos novamente.
-Foda-se, Ge! Foda-se se é seis, cinco ou vinte anos, eu amo essa mulher e minha vida sem ela não faz mais sentido. Não mando na porra do meu coração. Você consegue mandar no seu coração? Se consegue amigo me dê a formula. Ajude-me a tirar ela do meu coração. O que eu posso fazer? Diga-me? O que? Eu quero ficar com ela. Eu quero e VOU ficar com ela. Eu a quero do meu lado como minha mulher.
-Quem você quer do seu lado como sua mulher?

Os dois rapazes viraram assustados para a porta do porão...

Postado Por: Grasiele

Tantchen - Capítulo 7 - In My Arms

"Porque nós somos um pecado
Que ninguém nunca experimentou
Parece que é agora ou nunca
Não quero ficar sozinha..."

(Kylie Minogue - In My Arms)

-Bill? Não. Não vou abrir nada, você não bate bem?
-Ou você abre a porta ou grito seu nome aqui embaixo para todos ouvirem.

Depois de um minuto ele entrou na casa.

-Eu nunca gritaria seu nome. Nunca te colocaria numa situação dessa, mas era o único argumento que eu tinha, não podia ficar sem te ver! – ele disse a olhando fechar a porta da cozinha. 
- Bill, meu Deus você esta louco?
-Estou, Fá... Louco por você...   – Bill foi a seu encontro e a prensou na pia beijando a desesperadamente. – Senti tanta falta desse seu cheiro de Dolce &Gabbana...

Ela o olhou com reprovação nos olhos. Mas não fez nada apenas viu Bill se aproximar a tomando em um beijo cheio de paixão.
Bill continuou a beijá-la e começou a descer para o seu colo e com uma mão segurou um dos seios e com a boca o sugou. Fabrícia fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, ela fazia carinho em seu cabelo e o puxava devagar. Bill desceu sua calça e sentou na cadeira perto da mesa. Fabrícia ainda o beijando se encaixou nele e ali começaram a doce tortura.
Bill segurava nas coxas de Fabrícia e a ajudava a subir e a descer beijando na boca.

-Saudades... Saudades dessa sua boca... Desse seu corpo...  – Bill dizia gemendo.

Ele a pegou pelas coxas e a deitou na mesa ficando em pé a preenchia e passava a mão nos seus seios. Fabrícia nada falava, apenas gemia descontroladamente. Estava em êxtase em cima daquela mesa com Bill entre suas pernas a possuindo. Ela só conseguia gemer e gemer sem parar.
Bill a pegou no colo e a levou para o quarto e ali a colocou de quatro na cama, gemeu rouco e alto quando a penetrou naquela posição. 

-Delicia...  Nunca... Nunca senti tanto prazer em toda minha vida...

Bill a segurava pela cintura e investia cada vez mais fundo quando via ela segurar o lençol demonstrando todo o seu prazer. Ele queria ficar assim dentro dela pelo resto da noite, mas estava difícil segurar então aumentou as investidas e terminou o ato gemendo junto com ela. Fabrícia apenas deixou se cair na cama de bruço mesmo, Bill deitou de lado a olhando.

-Casa comigo? – Bill disse beijando-lhe a boca e tirando uma mecha de cabelo de seus olhos. Ela apenas sorriu do pedido e ali dormiram cansados e satisfeitos.

No domingo às quinze horas a campainha tocou.

-Não atende! – Bill disse abraçando Fabrícia.
-Perai, já venho! – Fabrícia desceu da cama e foi ver quem era quase seu coração saiu pela boca quando viu quem era.
-Oi, Tia podemos ir com você pegar a Lory no aeroporto? – perguntou Alexia tendo Katy ao seu lado.
-Oi meninas... Pode! Eu buzino daqui trinta minutos na frente da sua casa quando for buscá-la!
-Ain... Tia será que já podemos ficar aqui e esperar?

Fabrícia começou a tremer de nervoso o que responderia  engoliu seco e disse:

-Ta vou tomar banho. Vocês esperaram...
-Vamos esperar na sala!

Ela ia dizer na varanda, mas as meninas já foram entrando e sentando no sofá.

-Vou tomar banho e já desço.

Fabrícia subiu e encontrou a porta do quarto fechado Bill com certeza ouvirá as meninas e a fechou. Quando entrou no quarto o viu no banheiro tomando banho.

-Bill vou ter que sair as amigas da Lory estão ai embaixo elas querem ir comigo buscá-la no aeroporto. Vou deixar a casa aberta você sai com cuidado para ninguém te ver e deixa a chave perto do vaso de tulipas?

Bill não disse nada apenas a puxou para dentro do Box com camisola e tudo. Ele começou a beijá-la e ela disse:

-Bill agora não... Pelo amor... As meninas estão lá embaixo me esperando, preciso tomar um banho rápido e ir.
-Ta bom deixa que eu te ensaboou! – Bill começou a passar sabonete no corpo dela e ela fechou o olho e a imagem das meninas na sala veio a sua mente. Então se lavou rapidamente o beijou e saiu do boxe.
- Nossa... Vai pegar o trem? – ele brincou.
-Não vou pegar minha filha no aeroporto. Toma cuidado quando for sair, por favor!
-Pode deixar e quando posso te ver novamente?
-Meu lindo não sei... Nos falamos pelo celular, ok? E eu ligo!  – já pronta o beijou ainda no chuveiro e saiu do quarto fechando a porta.
-Vamos meninas!
-Tia posso beber água antes?
-Pode!

Fabrícia foi à frente quando avistou as roupas de Bill jogada no chão, arregalou os olhos apertou o passo e as chutou para baixo do armário. Katy bebeu e foram para o aeroporto.
Fabrícia chegou bem mais cedo no aeroporto e foi tomar um lanche com as meninas.

-Tia sabia que teremos uma festa no sábado que vem?
-É? De quem e onde?  - Fabrícia perguntou para as meninas.
-Georg, Bill e Tom farão aniversários juntos no restaurante do pai dos gêmeos. – disse Alexia toda animada. – Nossa Tia esses gêmeos são demais. Lindos uns gatos!

Fabrícia apenas ouvia sem tirar o canudinho da boca.

-Tia você sabe que ontem Alexia beijou o Tom?

As duas jovens riram. Sempre tiveram Fabrícia como amiga não como mãe de Lorena.

-E você Katy beijou quem? – Fabrícia sorriu.
-O Georg... Ô gato de olhos verdes. – Katy disse revirando os olhos.
-E a Lorena de quem ela gosta? – Fabrícia já sabia mais ou menos a resposta, mas queria saber se Bill alguma vez dera bola para ela.
-Ih... Tia a Lory acho que esta gostando do Bill e você acha que ela esta errada você já viu olhar daquele ser humano? E a boca dele? – disse Katy se abanando –O Ge é muito gato eu o adoro, mas nossa senhora o olhar do Bill é de descongelar o pólo norte todo.

Fabrícia apenas sorria, realmente o olhar dele era algo excitante e orgástico.

-Mas quem paga o maior pau para a Lorena é o Gust. Tadinho a Lorena até ia dar uma chance para ele, mas aí os gêmeos chegaram no bairro e ela se encantou por ele.
-Mas ela já beijou o Gust? – perguntou a mãe de Lorena.
-Ainda não Lorena tinha me dito que só ia o beijar quando realmente tivesse certeza que gostava de Gust. Ih Tia Lorena mesmo nova tem uma cabeça mais madura que eu e a Katy juntas.

Fabrícia tinha orgulho dessa qualidade de Lorena ela era muito madura para sua idade e muito cabeça feita.

-Bom meninas vou dar um telefone para um cliente que vai ver uma casa amanhã e já venho...

Postado Por: Grasiele

Tantchen - Capítulo 6 - Preconceitos!


 
"Bem lá no fundo do seu coração
Encontre o segredo.
Vire para trás.
Baby, nós podemos fazer,
Nós podemos fazer isso dar certo..."

(Madonna - Miles Away)

Fabrícia acordou assustada com o celular, olhou para o visor e viu quem era.

-Oi? Filha, bom dia! – disse Fabrícia ainda sonolenta.
-Mãe, você ainda esta dormindo? - perguntou Lorena do outro lado da linha.
-Ainda meu bem...
-Que milagre...
-Pois é, não consegui dormir muito bem a noite anterior.
-Mas, você esta bem?
-Sim, Estou muito bem! – Fabrícia disse a frase convicta que nunca se sentira tão bem desde que Bernardo morrera.  –E você ai minha querida como esta?
-A vovó me trouxe tanta coisa linda da França. Trouxe um presente lindo para você também, um xale com rosas, maravilhoso.
-Trouxe? Que bom!
-Mãe vou desligar, pois vamos passar o dia em Kiel hoje.
-Ok Filha tenha um Bom dia. Que horas é o seu vôo de volta?
-Chego aí no vôo das 17 horas.  Beijos mãe. Mãe?
-Oi minha querida?
-Você tem visto o Bill por ai?

Fabrícia fechou os olhos e se sentou na cama ainda nua.

-O vi ontem, pois por coincidência fui jantar no restaurante do pai dele. Mas o vi apenas lá.
-Tudo bem. Bye...
-Beij... – Fabrícia ouviu o “Tum Tum” no outro lado da linha, Lorena nem lhe mandara um beijo.  

Ela fechou os olhos, acabara de mentir para sua filha coisa que ela abominava e nunca tinha feito. Levantou-se tomou um banho e se trocou, vestiu um short um pouco abaixo das coxas e uma blusa regata, tinha que comprar algumas coisas ali perto mesmo então decidiu ir a pé. Saiu de casa e foi rumo ao centro do bairro.  Quando chegou no mercadinho viu um grupo de senhoras conversando:

-Ela não tem vergonha, imagine ela com 37 anos e o menino com 25 anos. Isso é pedofilia!

 Fabrícia cumprimentou todos e continuava a ouvir.

-Pois é, eu acho também. Porque ela não se envolve com um homem da idade dela? Ela tem um filho quase da idade do namorado, uma vergonha! Ridícula. Essa liberação feminina só veio para atrapalhar, eu não quero meu filho nem com mulher mais velha e nem com mulher solteira com filho. Prefiro a morte. E outra, vou falar com o padre para expulsá-la da igreja hoje mesmo. Se eu pudesse a expulsava do bairro.

Fabrícia nunca ouvira tanto absurdo, mas continuou quieta e isso lhe deu muito medo. Pois aqueles comentários não eram apenas daquele grupo de senhoras e sim de uma sociedade toda!
Comprou tudo o que tinha que comprar e quando estava voltando para casa viu um grupo de jovens na frente da casa de Georg seu estomago gelou e apareceu mil borboletas dentro dele, ainda bem ela estava de óculos escuros e estava do outro lado da calçada, passou levantou as mãos para dar um tchau, todos levantaram a mão para retribuir o aceno menos Bill que não se mexeu apenas sorriu a vendo entrar na casa.

-Não é Bill? O que você acha? Bill? – Katy perguntou para Bill. –Bill… Oiiii? Planeta terra chamando…
-Desculpe, Katy o que você disse? – perguntou ainda olhando em direção a casa de Fabrícia.
-Porque vocês dois, Gust não fazem uma festa de aniversário juntos? – Katy repetiu a pergunta.
-Por mim pode ser lá no restaurante. – disse ele ainda olhando para dentro da casa de Fabrícia.
-Bill posso falar com você um instante? – perguntou Ge já puxando o amigo para longe do pessoal.
-Não! Não pode! Não quero que você me diga nada, Ge! Vai encher o saco de outro.

Mesmo assim o amigo o levou bem longe do grupo e perguntou.

-Bill você esta maluco? Se você não tem juízo por você tenha por ela. Já imaginou se algo desse tipo cai na boca do bairro, essa mulher é respeitada e nunca se ouviu um “A” a respeito dela. Pára de dar bandeira, Zé Roela!

Georg falou e deu as costas e saiu andando deixando Bill sozinho, o amigo tinha razão por enquanto tinha que preservar a imagem de Fabrícia. Mas o que fazer com essa vontade louca de vê-la e beijá-la cada segundo? Isso era incontrolável.
Bill tinha que ir para o restaurante hoje, então entrou para casa foi tomar banho e depois seguiu para o restaurante. Mas seus pensamentos a cada minuto e cada segundo era em Fabrícia e na noite de amor que os dois tiveram. Já tinha feito amor com muitas garotas, pois como era bonito e as garotas praticamente se atiravam para ele. Desde os seus 15 anos quando iniciara sua vida sexual sempre teve muitas delas... Mais velhas também a primeira transa, ele tinha 15 e a sua vizinha 19. Foi uma transa muito prazerosa. Mas nenhuma delas se comparou à noite que ele teve com Fabrícia. Aquilo teve amor e entrega, pelo menos da parte dele.
Bill achava que era essa a diferença nunca amou de verdade e nunca dormiu com uma mulher que ele tenha amado de verdade. Por Fabrícia ele não sentia apenas amor, era uma vontade incontrolável de cuidar, fazer carinho e colocá-la em seu colo.

Ele chegou ao restaurante e novamente estava lotado e sua noite seria novamente cansativa e agitada.
Fabrícia jantou sozinha e como de costume foi para a varanda com uma taça de vinho. Era o seu vício, ainda mais morar em Stuttgart uma cidade de vinhedos maravilhosos. Ficou ali pensando na vida como sempre, mas agora tinha mais um pensamento... Bill.

Ele era tão encantador mesmo mais novo, ele não deixava nada a desejar em relação ao sexo. Não deixava nada a desejar em relação ao marido que era muito mais velho que ele. Como ele foi gentil e carinhoso, o jeito de lhe tocar delicadamente, os olhares que trocaram durante o ato e a preocupação dele em fazê-la chegar ao clímax. Tudo tão... Fabrícia sentiu um frio na barriga e um frio na espinha em pensar que Bill era um pouco melhor até que Bernardo na cama.

-Meu Deus, tenho que parar de tomar vinho. Isso esta mexendo com os meus neurônios e meus hormônios.

Então, ela entrou na casa, subiu para o seu quarto, tomou um banho, ligou a TV, deitou na cama e ficou assistindo TV até dormir. Deu um pulo na cama quando ouviu o telefone do seu quarto tocar. Olhou no relógio e eram quatro horas da manhã.

-Alô? – ela atendeu assustada.
-Desça, abra a porta, estou aqui embaixo e quero entrar.

Fabrícia gelou ao reconhecer a voz...

Postado Por: Grasiele

Tantchen - Capítulo 5 - Say My Name

"Você toca minha mão
E as cores se tornam vivas
No seu coração e na sua mente
Eu cruzei a fronteira do tempo
Deixando o hoje para trás
Pra ficar com você..."

(Within Temptation - Say My Name)


 
Fabrícia olhava para Bill sem entender o que ele dizia.
“É o efeito do vinho!” – pensou Bill. 
Só tinha uma maneira dela entender o que Bill dizia. E ele queria ser entendido. Ele foi até ela colocou a mão em seu pescoço nu e a puxou delicadamente beijando–a. Fabrícia aceitou o beijo e o beijou também do mesmo jeito, apaixonadamente.Mas, ao cair em si ela o empurrou.


-Bill... O que foi isso? – perguntou colocando uma mão na testa e a outra na cintura. – O que você fez?  Meu Deus, não vou beber nunca mais!
-Fabrícia, eu quero você! Desejo-te tanto que chega a doer dentro de mim.

-Como assim me quer? Jesus eu to ouvindo isso ou é o efeito do álcool? Não diga mais uma palavra.  – Fabrícia colocou a duas mãos no rosto e olhou para Bill. –Vai embora, por favor! Saia da minha casa! Não quero ouvir mais nada... Saia. - Fabrícia foi em direção à porta para abri-la para Bill, mas ele a segurou pelo braço.
-Fabrícia, não me mande embora, por favor. Eu te respeito demais e nem um momento eu me aproveitei de você. O que eu sinto por você é muito sério e verdadeiro, algo que nunca senti por ninguém. Não é coisa típica da minha idade, e sim típico de um homem que gosta realmente de uma mulher. O que sinto por você é... – Bill disse chegando perto dela e a beijando de novo. 

Fabrícia queria muito resistir, mas ele a beijava como um homem maduro e certo do que queria. A envolveu de um jeito que ela não podia e nem queria sair de seus braços.

-Eu não posso! Não posso... Você é novo demais. - Fabrícia disse entre gemidos enquanto ele beijava seu pescoço.
-E você é gostosa demais...

Bill a virou de costas para ele, começou a beijar seu pescoço e desabotoar a camisa de Fabrícia. Ela colocou a mão para trás e passava a mão no membro do Bill e o ouvia a gemer em seu ouvido.

-Desde o primeiro dia em que te vi eu queria te abraçar e te beijar inteira. Não é algo sexual Fabrícia, só não me pergunte o que é... Mas é mais forte que eu!

Bill ainda a mantinha de costas e tirou sua camisa deixando apenas de sutiã começou abrir a calça jeans dela colocando a mão dentro de sua calça e de sua calcinha.

-Você me quer também... To sentido aqui dentro! – Bill a virou e a beijou.

Fabrícia o ajudou tirar a sua camiseta e o olhou nos olhos e pela primeira vez viu o quanto ele era bonito. Seus olhos cor de mel era sedutores, convidativos e foi nele que ela pode sentir que ele falava a verdade. Podia ver nos olhos de Bill que ele não a desejava apenas para levá-la para cama.
  


-Vamos subir! – Fabrícia pegou a mão de Bill e o conduziu até o quarto.


Chegando no quarto ele tirou o sutiã, a calça jeans dela, sua calcinha e a vendo nua apenas disse:

-Como eu sonhei... Perfeita!
  

Bill tirou o resto de sua roupa e se deitou sobre ela. Beijou sua testa, nariz e boca. Sua língua explorava a boca da bela mulher, ele lhe mordeu o queixo e foi descendo pescoço, colo, seios e passou a língua delicadamente em um dos mamilos vendo que Fabrícia gemia ele mordiscou e depois lambeu com gosto um dos bicos. E continuou descendo pela barriga, umbigo e Fabrícia tinha certeza que ele não faria isso... Mas fez.

E quando ela sentiu a língua dele em sua parte intima ela se assustou e quis o tirar, mas ele foi mais rápido e segurou fortemente em suas coxas. Queria mostrar que ele era homem suficientemente para dar prazer a uma mulher madura como ela. E foi isso que ele fez e fez da maneira mais deliciosa que existia.

Fabrícia segurava na cabeceira da cama e gemia baixo. Bill não se conteve e começou a excita–la  também  com o dedo a partir daí ela não respondeu mais pelos seus atos.
Ela segurava em seus cabelos negros e passou a gemer e a chamá-lo entre seus gemidos. A arquear-se na cama e quando ele sentiu que ela ia chegar lá o movimento de sua língua e dedo ficou mais rápido. Ela não se conteve, gemeu alto e lhe puxou o cabelo em forma de lhe dizer que ele tinha feito um belo trabalho. Bill deitou-se na cama e disse baixo para ela:



 -Senta aqui... Quero te sentir!


Fabricia sentou-se no colo de Bill deslizando em seu membro, ele gemeu rouco e ela o sorriu maliciosamente.


-Sentiu? – ela perguntou indo beijar sua boca.  –Ta sentindo? – começou a subir, descer e rebolar em cima dele.
-To sentindo que se você continuar a fazer isso, vou me apaixonar mais por você! – Bill a deitou na cama e foi sobre ela investindo com força e com vontade.

Fabrícia o abraçou com as pernas facilitando assim a penetração e lhes dando mais prazer. Os dois gemiam e quando o clímax veio se beijaram e permitiram se ficar abraçados.

-Não sei se amanhar vou me arrepender, mas...
- Fá, não pense nada hoje. Essa noite foi a mais perfeita da minha vida, não vamos estragá-la com o amanhã. Vamos viver o Hoje. - Bill disse beijando seus cabelos molhados.

Ela não disse mais nada ficaram mais um pouco abraçados. Tomaram um banho rápido e dormiram de conchinha, com Bill fazendo carinho em seus cabelos.

Amanheceu e Fabrícia levantou antes que Bill e desceu para fazer o café e quando estava terminando de passar manteiga nas torradas sentiu um abraço por trás.

-Juro que por um instante pensei que tinha sido um sonho... – Bill disse beijando Fabrícia na boca e sentando na cadeira para tomar café. Estava indo tudo muito bem até ele fazer a pergunta errada.
-Quando vamos contar para a Lorena? – perguntou para Fabrícia mordendo uma torrada.
-Contar o que, Bill? – Fabrícia perguntou sentindo um frio na barriga. –O que você quer contar para ela?
-Como assim o que eu quero contar para ela? O efeito do vinho não passou ainda? Sobre nós!
-Mas você vai contar que tivemos uma noite de sexo?
-Uma noite de sexo? Foi isso que eu fui pra você? Uma noite de sexo? Ok! – Bill disse largando a torrada e tomando um gole de café.
- Bill, não... Lógico que não. Mas pensei...
-Mas pensou o que Fabrícia? Que sou muito novo e você não me quer como homem ao seu lado? Só me quer deitado na sua cama? - Bill se levantou, a olhou e ela nada respondeu. -Posso considerar esse silêncio como um “Sim”?

Fabrícia se levantou e foi tocar no braço dele. Ele se afastou e nervoso falou:

-Eu sou um homem. Você pode me ver um moleque, mas sou um homem e te provei que sou um fora e dentro de quatro paredes... – Bill gritava com Fabrícia.
-Bill eu não disse isso. Não grite assim!  Não te acho um moleque, só acho que... Não sei... Depois que meu marido morreu nunca mais fui pra cama com outra pessoa... To confusa. –Fabrícia começou a chorar –Você acha que se eu te achasse um moleque eu teria escolhido você para me deitar depois de todo esse tempo? Nunca me fez falta o sexo. Ontem foi a primeira vez que eu me senti viva, depois que Bernardo morreu ninguém mais se preocupou comigo, ninguém mais me tratou tão bem como você me tratou na noite anterior. Nunca mais ninguém se importou comigo de verdade como você fez. Não recebo um abraço faz anos... Nem minha filha me beija e me abraça mais... Você me fez sentir desejada, amada depois de... – depois da última palavra dita Fabrícia sentou na cadeira e desabou a chorar.

Bill vendo a cena chegou perto dela e abraçou.

-Desculpa, por ser grosso. Não queria gritar com você, minha linda... Não chore... Não faça isso na minha frente que eu não agüento te ver assim. – Bill a apertou mais em seus braços e lhe beijou os cabelos.

Ela levantou a cabeça e olhou para ele e apenas disse:

-Você foi incrível ontem à noite! – e o beijou com tanta ternura que Bill não resistiu.

Subiram para o quarto mais uma vez e se amaram. Depois de descansados Bill tomou banho e foi embora antes que algum vizinho o visse. Beijou lhe a boca e a deixou dormir um pouco mais.
Fabrícia acordou assustada com o celular. Olhou para o visor e viu quem era...

Postado Por: Grasiele

Tantchen - Capítulo 4 - Here Without You

"Estou aqui sem você querida, mas você continua em minha mente solitária
Eu penso em você querida e sonho com você o tempo todo
Estou aqui sem você mas você continua comigo nos meus sonhos
E esta noite somos só você e eu..."

(3 Doors Down - Here Without You)

Bill chegou em casa dormiu, ao acordar tomou banho, e às 17 horas foi para o restaurante do pai. Bill ficava no caixa, administrava as finanças e alguns dias cantava com o irmão e os amigos Georg e Gustav. Bill sempre foi muito responsável e trabalha no restaurante desde os 15 anos. O restaurante era muito famoso e freqüentado por estrelas da Alemanha. O restaurante estava cheio e ele olhou para relógio que marcava 22hrs Bill já estava de saco cheio, mas nada fez mais sentido quando ela entrou. A música emudeceu, as vozes se calaram, o tempo parou e ele simplesmente sorriu. Ela estava linda com uma blusa branca social, uma calça jeans e um rabo de cavalo bem feito.
Ele foi até ela e sorriu docemente ela lhe retribuiu o sorriso.

-Eu vim. Mas acho que escolhi um dia errado, esta lotada! Percebi pelo salão de espera que esta cheio. Vou esperar aqui nessa...
-Jamais... Eu lhe convidei, é uma convidada muito especial não pode esperar nunca. Acompanhe-me, por favor.

Fabrícia sorriu do modo como ele se curvou ao falar acompanhe-me e apenas o seguiu. Eles entraram em um salão onde havia poucas pessoas e cada mesa tinha um castiçal dourado no centro da mesa. Fabrícia ficou maravilhada com o ambiente.

-Nossa Bill que lindo esse lugar. Muito aconchegante!
-Aqui é uma parte especial para clientes especiais. – Bill disse puxando a cadeira para Fabrícia sentar-se. Ela se sentou e ele disse:
-Vou lhe trazer o que temos de melhor. Você gosta de vitela e um vinho branco seco?
-Eu amo Vitela e com vinho branco seco... Fechado! Mas, Bill assim, queria ver o cardápio, afinal não quero lavar louça quando me trouxerem a conta. – Fabrícia sorriu e Bill mais uma vez foi gentil.
-Você é minha convidada e quem convida é quem paga a conta. Você hoje comerá do bom e do melhor, será servida como uma rainha e não pagará absolutamente nada.
-Poxa... Então... Porque não senta e ceia comigo?
-Pensei que não fosse convidar. Vou até a cozinha e já venho me sentar, ok? Dê-me dois minutos. – Fabrícia disse sim e Bill saiu para fazer os pedidos depois de dois minutos se juntou a ela.
-E como foi no aeroporto?  – perguntou o rapaz a olhando nos olhos.
-Triste! Mas ela foi tão feliz que não posso me permitir ser tão egoísta a esse ponto. Tenho medo, mas ela esta muito bem cuidada. A mãe de Bernardo é uma avó exemplar.  Ela te mandou um beijo e disse que vai sentir saudades, acho que Lory gosta de você.

Bill ouviu a última frase e deixou o sorriso morrer em seu rosto.

-Adoro a sua filha, mas não desse modo. A acho uma garota linda, madura para a idade, mas não me relacionaria com ela. E hoje um amigo me fez ver e perceber que não é pela idade de Lorena e sim porque... Por outras coisas.
-Bom, não posso falar muito sobre idade, pois quando comecei namorar o pai dela eu tinha 14 e ele 21 anos.
-Pois é Fabrícia, cada dia aprendo mais que amor não tem idade, seja com homem muito mais velho, ou seja, com mulher mais velha. Mas não posso negar que ultimamente as mais velhas estão mexendo com a minha cabeça.
-Você gosta de tiazinhas? – indagou Fabrícia com um sorriso maroto. -Típico da sua idade.

Bill queria dizer que não era coisa típica da sua idade, ia responder que nem todas só as mais lindas e interessantes como ela, mas Manolo chegou e serviu a Vitela e o vinho.

Bill levantou a taça e Fabrícia levantou a dela e ele completou:

-Ás tiazinhas!

Fabrícia achou graça do brinde e apenas sorriu. Ela definitivamente não tinha notado o interesse dele por ela. Ele sentia que ela o via como apenas um garoto e ele ia provar para ela naquela noite que não era nenhum moleque. Jantaram, conversaram sobre muitas coisas e deram muita risada. Uma noite agradabilíssima. Bill sempre que podia disfarçava e olhava o decote generoso da blusa dela, era uma visão e tanto. No final do jantar Fabrícia olhou para o relógio e se assustou.

-Bill é o vinho ou são duas horas da manhã mesmo?

Bill olhou para o seu relógio e disse:

-São sim já são duas horas da manhã.
-Nossa a hora voou. Preciso ir embora, foi uma noite ótima. Fazia muito tempo que não me divertia tanto assim, na verdade vivo muito sozinha e não me divirto muito ou não me divirto nada. Adorei a noite e você se mostrou um perfeito cavalheiro e uma companhia maravilhosa. Esqueci por um momento que você é apenas um garoto.

Bill odiou, detestou e queria bater a cabeça na parede ao ouvir esse comentário, mas não desistiria tão fácil.

-Eu nunca... Jamais passei uma noite tão agradável em toda a minha vida. - Bill disse dando ênfase à palavra ‘nunca’.
-Bom... – começou Fabrícia se levantando. –Obrigada mais uma vez pela noite!
-Te acompanho até o seu carro. – Bill se levantou e a seguiu até o seu carro.

O restaurante estava vazio e mesmo vazio pode reparar que os homens paravam para olhar Fabrícia passar entre as mesas. Sentiu vontade de segurá-la pela cintura e mostrar para esses idiotas que ela o pertencia, porém não podia fazer até porque ela não o pertencia.
Chegando no carro, Bill percebeu que ela tinha um pouco de dificuldade em abrir a porta por ter bebido um pouco demais. Ela bebeu muito mais que Bill.

-Ain... Acho que bebi demais e não estou conseguindo nem abrir a porta do carro. – ela disse sorrindo sem jeito. -Que vergonha!
-Olha eu te levo, ok? – Bill disse abrindo a porta do motorista e indo para o outro lado do passageiro para abrir a porta para Fabrícia.

Ela não ofereceu resistência e sentou-se no banco do passageiro. Bill entrou no carro e deu a partida, demoraram 20 minutos para chegar em casa. Chegando em casa, os dois entraram, Bill abriu a porta para ela, pois com certeza Fabrícia não conseguiria nem fazer isso...

Mas uma vez ela agradeceu.

-Fabrícia pare de me dizer Obrigado... Você me disse uns mil obrigados hoje.  Pare de me agradecer. Será que não percebeu que tudo o que eu fiz hoje por você é porque estou... Eu estou...

Fabrícia o olhava sem entender o esperando completar a frase. Bill respirou bem fundo tomou coragem e começou a falar...

Postado Por: Grasiele

Tantchen - Capítulo 3 - Without You.

"Não, eu não consigo esquecer dessa tarde
E do seu rosto enquanto você estava saindo
Mas eu acho que era esse mesmo o rumo que a história tomaria
Você sempre sorrindo mas em seus olhos suas tristezas apareciam
Sim, apareciam..."
(Mariah Carey - Without You)

-Alô!? Oi, vovó! – atendeu Lorena voltando para a cozinha ainda falando ao celular.

Fabrícia parou de comer e observou a filha ao telefone.

-Na sexta? Claro vou sim... Mãe é a vovó! Ela esta pedindo para eu ir a casa dela na sexta ela chegou da França e comprou uma mala cheia de presentes e quer me dar, posso ir?

Fabrícia apenas balançou com a cabeça afirmativamente e voltou a comer. Bill percebeu que a mulher não gostou nada daquela ligação.
Terminaram de jantar e Fabrícia estava tirando os pratos e Lorena foi ligar para o aeroporto para comprar a passagem.
-Percebi que você não gostou muito da ligação que a Lory recebeu. - comentou Bill chegando perto de Fabrícia.
-Na verdade odiei... A mãe do meu marido mima muito a Lorena e...
-Você tem medo que ela te troque pelas coisas matérias que a avó paterna pode oferecer.
-Exato Bill. Exato, minha sogra leva uma vida bem diferente da nossa. Bernardo não vivia com esse luxo, ele era contra. Ela sempre quis pagar todas as nossas contas, ele ganhava bem e nunca quis um centavo dela. E depois que ele morreu ela dá uma gorda pensão para Lorena. Ela nunca precisou... Minha sogra faz questão e como Bernardo era o único filho e morreu tão novo não quis magoá-la. Porém esse dinheiro vai todo para uma conta de Lorena. Não mexo em nada!
-Lorena é esperta não trocaria a mãe maravilhosa que tem por nada desse mundo. Você é uma mãe especial e dedicada. Jamais te trocaria por dinheiro!

Fabrícia sorriu para Bill e Bill teve certeza que ela não entendera a cantada que ele acabara de passar nela. Ele precisava se esforçar mais da próxima vez.

-Lory, nunca vai te deixar! – continuou com um sorriso amigo dessa vez tentando realmente confortá-la.
-Será? Eu não teria tanta certeza.  – Fabrícia olhou para o Bill com os olhos molhados.

Bill sentiu vontade de abraçá-la, porém se segurou. Fabrícia limpou as lágrimas e Lorena logo voltou para cozinha.

-Pronto, o vôo sai na sexta as 13hrs para Hamburgo. Você me leva no aeroporto, mãe?
-Sim, Lorena com certeza.  Bom vocês ficam a vontade. Vou subir para o meu quarto, Lory fecha a casa minha querida. Não demore a subir, ta? Bill Boa noite.
-Boa noite, Fabrícia! Obrigado pelo jantar. - Bill queria subir com ela e colocá-la para dormir. Mas apenas a viu subir as escadas. –Bom Lory, vou embora também!
-Já? Fica mais um pouco! – Pediu Lory com um olhar apaixonado.
Se fosse para dormir com sua mãe eu até ficava... mas...”.
-Não, preciso ir mesmo. Obrigada pelo jantar. - Bill disse saindo da casa Lorena fechou a casa e foi dormir feliz da vida por que o amor da sua vida jantou em sua casa.

Bill foi para casa pensando que com Lorena fora de casa três dias ele poderia se aproximar mais de Fabrícia.
A semana passou arrastada para Bill quanto mais ele desejava que a semana passasse rápida mais ela não passava. Todos esses dias via Fabrícia ela lhe dava tchau, mas nunca olhava para ele do jeito que ele queria. Como um homem. Bill praticamente se derretia quando via Fabrícia na rua. Um dia quem reparou foi Georg e lhe deu um toque.

-Bill, ta acontecendo algo entre você e essa tia?
-Tia? Que Tia? Você Bebeu? – Bill sabia exatamente do que Georg estava falando, mas se fez de idiota.
-Ai... Ai... O único embriagado aqui é você e por essa tia. Só vou te dar um aviso meu amigo. Dê menos bandeira, se você realmente esta interessado nela, como acho que esta, vai com muita calma, pois ela é um caso complicado. 
-Complicado como? – Bill cruzou os braços e encarou o amigo.
-Ela é viúva e tem uma filha de 14 anos, nunca deu bola para nenhum marmanjo e olha que quase todos os homens desse bairro já tentaram algo com ela mesmo quando ela era casada. Ela nunca deu abertura para nenhum deles e quando ela ficou viúva há três anos chovia convites para consolá-la. Ela permaneceu fiel à memória de Bernardo.
-Eu sei que ela é viúva. Ge, você sabe se ela o amava?
-Olha Bill, se amava eu não sei, só sei que nunca nenhum vizinho teve nada para dizer da vida deles. Só que eles eram muito carinhosos um com o outro víamos trocas de carinhos entre os dois. Mas ouvir alguma coisa, nada.
-Ele morreu do que, Ge?
-Câncer. Em 2 meses a doença o levou e ela segurou a barra sozinha dela e da filha.  Ele tinha 33 anos.
-Nossa, ele era mais velho que ela?
-Mas, não parecia. Bernardo sempre foi muito bem cuidado e com uma aparência bem jovem. Sempre brincava conosco aqui na rua de futebol. Foi um choque muito grande para o pessoal do bairro a morte dele, então, amigo um conselho de graça. Fique longe.
-Esquece, Ge. Não vou ficar longe. – disse Bill olhando para casa de Fabrícia.
-Então, pelo menos dê menos bandeira. Você esta vacilando e não esqueça que a filha esta de olho em você.
-Pelo amor de Deus Ge a menina tem 14 anos. O que vou querer com ela? Ela esta boa pra você que acabou de fazer 19 anos ou para o Gustav que vai fazer a semana que vem 19 anos. Aproximei-me de Lorena porque percebi dentro da sala do psicólogo que ela era precisava de ajuda. Eu quis ajudá-la como amigo. Agora eu nunca namorei uma garota tão mais nova assim. Nada contra elas até porque Lorena é uma adolescente muito madura e com o papo muito interessante. Mas...
-Mas, você quer a mãe dela! Já entendi a situação, Bill, esse lenga, lenga todo sobre idade é papo furado. Esta sendo preconceituoso com uma relação e esta se envolvendo em outra com “diferença de idade” bem pior, a relação garoto novo e mulher mais velha e com uma filha de brinde, que é bem pior para sociedade do que homem mais velho com garotas mais novas..  Você não esta interessado na garota e fim... Quer se dar bem é com a tiazinha. Vou terminar um trabalho que tenho que entregar para um cliente. Cuide-se e segura sua onda... Senhor Hormônio!
-Você também.

Bill viu o amigo entrar em sua casa e foi em direção a sua quando avistou o carro de Fabrícia estacionar em sua garagem. Ele a viu descer do carro e abrir o porta malas e tentar pegar todas as sacolas, sem sucesso fazendo uma lata de conservas rolar até a rua.

-Que merda! – Fabrícia xingou e tentando fechar o capô do carro.
-Espera, eu te ajudo!
-Olá, Bill Nossa obrigado! – ela disse ao ver que ele pegara a lata de conservas que deixara cair na rua.

Bill pegou algumas sacolas da mão de Fabrícia, fechou o carro para ela e entrou com ela dentro da casa. Ele colocou as comprar em cima da pia entregou a chave do carro e parou em sua frente.

- Ain... Obrigado nossa odeio empacotar compras, tirá-las do carro e guardar... Ou seja, odeio tudo! – Fabrícia olhou para Bill e sorriu.

Bill ia beijá-la não suportava mais aquilo ele deu um passo em direção a Fabrícia e o telefone tocou.

-Alô? Oi, querida! Estou indo te buscar vou levar sua mala e te levo direto para o aeroporto. Daqui a 20 minutos estou ai, beijos. – Fabrícia desligou e virou para Bill. -Era a Lory vou pegar a mala dela e já vou levá-la para o aeroporto.

Ela entrou na sala e veio trazendo a mala da filha.

-Bill mais uma vez obrigada...
-Onde vai jantar hoje? Já que estará sozinha porque não vai ao restaurante e janta por lá?
-Hum... Olha Bill vou ver ok? Não prometo nada. Pois tenho tanta coisa para resolver, obrigada pelo convite. – disse empurrando a mala de Lorena para fora da casa e se despedindo do amigo da filha.

Entrou no carro e saiu para buscar a filha.  Bill viu o carro desaparecer e entrou em sua casa frustrado...

Postado Por: Grasiele

Tantchen - Capítulo 2 - Pantomine.


"Na minha fantasia
Você fica bonita entrelaçada no meu cabelo e pele, e cuspe o suor e vinho tinto derramado
Você é o meu segredo profundo..."
(Incubus - Pantomine)


-Quem é você? Ta louco chegar aqui na minha casa e gritar assim...

-Desculpa, pensei que você fosse a Lorena... Desculpe moça... Desculpe... É que você se parece muito com ela. De longe pelo menos. – Bill viu que ela não se parecia tanto assim com Lorena.
-Meu vestido... Droga! - Fabrícia entrou na casa com o rapaz atrás dela. Ela foi até a pia, pegou um pano e começou a limpar a mancha. 
-Isso não vai sair assim... Tem que colocar de molho na água quente com álcool.  Mancha de vinho só sai assim.

Ao ouvir o comentário do rapaz, Fabrícia levantou os olhos sem paciência e o encarou, então ele pôde reparar realmente como a moça era bonita. Lorena não tinha dito que tinha uma irmã mais velha, ela não se parecia com Lory. Era até um pouco mais bonita e bem mais feita de corpo.
Bill então começou a notar o brilho dos olhos dela.  Tinha algo neles que ele não conseguia explicar. Os cabelos eram sedosos e Bill tinha vontade de tocá-los.

-Oi? Hei... Você me ouviu? Rapaz?  A Lorena esta na casa do Georg.
-Casa? Han... Hum... Ok... Obrigada e olha lave com álcool e água quente, no restaurante do meu pai a gente faz assim. Desculpa mais uma vez...

Bill se desculpou e virou para ir embora. Mais não deixou de se virar e olhar para aquela moça mais uma vez. Queria ficar naquela cozinha e ajudá-la a limpar o vestido. Queria tirar o vestido dela e ajudá-la... Imaginou ela sem ele. Nos autos dos seus 21 anos ainda não havia visto olhos tão significativos como os dela.

-Você esta ai ainda? – Fabrícia o viu abrir a porta e sair desconcertado.

Então ela subiu e foi tirar o vestido manchado. Ia seguir o que o rapaz tinha dito, quem sabe para alguma coisa ele prestava. Chegou no banheiro tirou o vestido tomou um banho e depois foi para cozinha pegar água quente e álcool e a surpresa foi quando a mancha realmente saiu, Fabrícia pensou:
-Até que o bonitinho prestou para alguma coisa...

***

-Porra, Bill pensamos que o bicho papão tivesse te pegado. Onde você andou disse que ia chamar a Lory e demorou, porque ela já estava aqui.
-Tom, não enche... – Bill preferiu não contar do ocorrido.

Georg como sempre muito educado fez as honras da casa.

-Bill essas aqui são: Alexia e Katy moram na rua ao lado.

Bill como um bom cavalheiro deu um beijo em cada uma e virou para o irmão.

-Tom, hoje é meu dia de ajudar no restaurante. To indo!
-Você já vai? Não vai ficar?  – disse Lorena chegando perto de Bill.
-Já Lorena, hoje é meu dia de ficar no restaurante. Depois a gente conversa, ok? Pessoal pra quem fica... Tchau! – Bill se despediu e saiu.

Quando chegou fora do porão ficou olhando a casa de Lorena para ver se via sua irmã mais uma vez. E ali ficou parado um bom tempo.
***

Logo que amanheceu, Fabrícia levou Lorena para escola e ia direto para o trabalho, ao parar o carro disse para a filha:

-Vou chegar tarde hoje. Por favor, não fique fora de casa, e qualquer coisa me ligue.
-Ta bom, mãe! – ela desceu do carro sem dar tchau para mãe.

O dia foi exaustivo para Fabrícia, estava calor em Sttutgard e esse calor fazia muito mal a ela. Chegou em casa as 19hrs, estacionou o carro e foi em direção a porta. Quando colocou a chave para abrir.

-E aí, a mancha saiu?

Fabrícia quase morreu de susto.

-Rapaz... Meu Deus! Pare de fazer isso!  Quer me matar do coração?

Ele parou e reparou nela. Ela estava com um rabo de cavalo, uma blusa justa e uma calça jeans que marcava suas coxas bem feitas.

-Bill tem coca... Oi, mãe já chegou?

Bill petrificou! Paralisou! Aquela pequena palavra entrou pelos seus ouvidos e quase furou os seus tímpanos.

-Mãe? Mãe? – Bill disse com uma voz de decepção. Muita decepção.

As duas se viraram para ele sem entender.

-Bill... Essa é minha mãe Fabrícia! Mãe esse é um dos gêmeos lembra que te falei que mudou aqui na rua.
-Lembro sim... Olá! – Fabrícia o cumprimentou. –Bom, vou entrar e tomar banho e fazer nosso jantar Bill janta conosco?

Meu Deus, eu to pagando pau para mãe da minha amiga? Preciso aumentar as minhas sessões no psicólogo... Não acho melhor me internar de vez. – pensou o rapaz sem ouvir o que elas diziam.

-Bill? Você fica para o jantar? – perguntou Lorena, o despertando do transe.
-Sim! – Bill nem sabia mais o que estava dizendo e muito menos qual era a pergunta.

Fabrícia entrou na casa e foi tomar banho colocou um vestido larguinho até o joelho de cor vermelha. Depois desceu e foi fazer o jantar.

-Mãe, vou subir para tomar banho se o Bill chegar fala pra ele entrar, ta?
-Uhum... - foi apenas o que respondeu Fabrícia.

Essa que foi preparar o jantar depois de cinco minutos ouviu alguém bater na porta e foi abrir. Era Bill!

-Oi, a Lory foi tomar banho pode entrar ela já vai descer.

Meu Deus, se ela soubesse que estava ali por ela. Nossa como ela estava linda com aquele vestido vermelho. E o decote... Os seios fartos, a cintura na medida certa e as coxas.”Calma Bill Kaulitz! Fecha a boca senão você vai babar” – pensou para si mesmo.

-Eu trouxe para você! – Bill estendeu a mão e lhe entregou o vinho. –E para me desculpar pela noite anterior gostaria de pagar o vestido se você não tirou mancha!
-A mancha saiu e a noite anterior... Ela já foi esquecida! - Fabrícia sorriu graciosamente para ele.
“Para mim não. Eu penso nela todo segundo”. – pensou mais uma vez o rapaz quase babando.
-Obrigada Bill, eu amo vinho! E esse é um dos meus favoritos. Você me acompanha? Quantos anos você tem, é de maior já, né?

Bill se sentiu ofendido não queria se parecer um moleque perto daquela mulher.

-Eu tenho 21 anos e vou fazer 22 daqui um mês.
-Então, me acompanha? – Fabrícia perguntou pegando duas taças.

“Acompanho para cama com certeza”. – pensou Bill.

Fabrícia deu a taça para Bill.

-E você Bill, esta gostando de Stuttgart?
-Amando!
-Jura? Que bom, eu também sempre gostei de morar aqui... Do que mais você gosta?

Bill a olhou de costas deu uma bela olhada em sua nádega e respondeu.

-De tudo!  To amando tudo! Achando tudo grandioso e delicioso!  – Bill disse ainda olhando as nádegas de Fabrícia e deu um belo gole no vinho.
-Seu pai tem um restaurante, né? Que delicia! – disse Fabrícia virando-se e sentando na cadeira.
- Sim, no centro de Stuttgart. Esta convidada para jantar lá uma noite dessa. Temos os melhores vinhos daqui.
-Obrigada!  Eu vou adorar!

Bill ia falar quando Lorena apareceu. Os três começaram a jantar e no meio do jantar o celular de Lorena tocou. Lorena então vai até a sala e pega seu celular dentro da mochila e o atende. Bill se sentiu incomodado sozinho na cozinha com Fabrícia. Se Lorena demorasse mais ele faria uma grande besteira...

Postado Por: Grasiele

Tantchen - Capítulo 1 - We Belong Together


“Eu nunca senti o que estou sentindo agora
Que não ouço a sua voz
Não o toco nem o beijo
Porque não tenho escolha
O que eu não daria
Para tê-lo ao meu lado
Bem aqui,
Porque, baby...?”
(Mariah Carey – We Belong Together)


-Lorena, pelo amor de Deus vem almoçar! – gritou Fabrícia na ponta da escada para sua filha.

Lorena tem 14 anos e desde que o pai Bernardo morreu há três anos ela nunca mais foi à mesma. Fabrícia havia engravidado precocemente aos 15 anos. Seu pai não aceitou então Fabrícia teve que ir morar na casa de Bernardo junto com sua sogra. Bernardo tinha 23 anos na época e a assumiu bravamente, depois de cinco anos compraram sua própria casa e foi cuidar da filha única Lorena. Mesmo muito nova Fabrícia sempre fora muito madura e responsável.

-Lorenaaaaaa, filha... Você vai perder a hora! – mais uma vez a mãe a chamou.

Fabrícia era uma mulher bonita nada exagerada uma beleza simples mesmo com os seus 29 anos era mais alegre e mais jovem que a filha. Cabelos castanhos claros de olhos também castanhos ela era muito cobiçada o que fazia sua única filha ter muito ciúme. Mas Fabrícia sempre foi muito fiel a Bernardo, e quando morreu foi ela que ajudou a filha a superar a dor da perda do pai.
Lorena desceu e colocou sua própria comida. Almoçou em dois minutos e pegou sua mochila e partiu para o psicólogo que fazia todos os sábados...
Fabrícia apenas observou a filha, ela almoçou sem abrir a boca e saiu da mesma forma, sempre muda.

-Bernardo, me ajude meu bem onde você estiver me ajude a criá-la. – Fabrícia pediu com lágrimas nos olhos.

Ela almoçou e foi cuidar dos seus afazeres. Como era corretora de imóveis não tinha horário para trabalhar, como trabalha nesse ramo desde os 19 anos tinha um nome forte no mercado se permitindo trabalhar em casa para a sua imobiliária.
Depois dos seus afazeres pegou a chave do carro e foi mostrar mais uma casa para um de seus clientes.  Fechou a casa e foi até o jardim pegar o seu carro.  Fazia muito calor em Stuttgart naquele dia. Ela vestia um vestido azul discreto e tinha os cabelos soltos.

-Georg, quem é essa? – perguntou o rapaz de tranças negras.
-É minha vizinha. - respondeu o rapaz de cabelos loiros lisos.
-Ge, que vizinha é essa?
-Você vai ficar admirado com a quantidade de vizinhas lindas que temos aqui. Você esta aqui apenas há 10 dias. Tem muita gata aqui nesse bairro.
-Se todas forem iguais a essa. Estou feito.
-Rá!  Só que essa não é para o seu bico, ela é mulher. Viúva e tem uma filha de 14 anos.
-Faz mal não! Não ligo!
-Ta babando pela dona ai, Tom? - pergunta o amigo loiro de óculos que acabara de chegar.  – Essa aí todos a cobiçam e ela não dá bola pra ninguém.
-Já avisei para ele Gust, mas você não sabe que Tom se acha a última bolachinha do pacote.

Então avistaram Fabrícia virar o carro, baixar o vidro colocar os óculos escuros acenar para Gust e Georg e virar a esquina.

-Oi gente! – os três amigos que ainda estavam babando pela vizinha nem perceberam que Bill havia chegado. - O que estão fazendo? – perguntou Bill vendo os três amigos parados olhando para o horizonte.
- Nossa Bill de onde você surgiu?  Que susto!
-Bill do céu você não sabe o que eu acabei de ver. Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! – Tom gritou. –Ge você esta louco porque me beliscou?
-Tom, meu amigo essa aqui que esta com o Bill é a Lorena. Ela mora aqui na frente. Sabe? Aqui na frente?

Lorena achou estranho a maneira como Georg falava com o seu novo vizinho. Georg falava como se ele tivesse algum problema de audição.
- Oi Lory, vejo que já conheceu Bill! – exclamou Gust sentindo uma pontinha de ciúmes do novo morador.
- Oi Gust, sim vamos ao mesmo médico de louco. Graças a Deus hoje foi à última consulta. – Lorena disse rindo para os outros amigos.
-Lorena, quero que conheça meu irmão gêmeo Tom! – Bill disse vendo Tom vir dar um beijo em Lorena. Essa ficando roxa de vergonha.
-Prazer! – foi a única palavra pronunciada por ela. –Bom, vou para minha casa preciso falar com a minha mãe sobre o psicólogo.
-Sua mãe acabou de sair, Lory. A vimos sair agora mesmo.
-Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!  – a ficha de Tom caiu nessa hora que quase cometeu um mico gigante. Ge e Gust se olharam e não acreditavam na lerdeza do novo vizinho.
-Bom mesmo assim ela não gosta que eu fique na rua. Vou entrar eu saio a noite para conversarmos, ok?
-Chama a Alexia e a Katy na hora que você sair, ok? – disse Georg com um risinho de tarado no rosto.

Lorena assentiu com a cabeça e se afastou indo para sua casa. Entrou em sua casa e correu para o computador e viu que Alexia e Katy estavam on line e foi correndo contar a novidade. Preferiu um “janelão” para informar as duas ao mesmo tempo da situação.

-Meninas, vocês não sabem? Sabe aqueles irmãos gêmeos que mudaram aqui perto da minha casa do lado da casa do Georg e do Gust?
-Sei, sei! – adiantou-se Alexia a mais baixa e mais falante das três. –Mas, não os vi ainda.
-São uns gatos. Meu Deus... São uns Deuses. Um deles o Bill vai ao psicólogo no mesmo consultório que eu. Aí viemos juntos para casa.
-Ai, Lory você já deu o bote? – indagou Katy a mais velha das três e a mais ajuizada também.
-Olha vamos nos reunir no porão da casa do Georg hoje para jogar conversa fora. Apareçam, ok? Olha vou tomar banho e estudar nos encontramos às 19h na casa do Georg ok?
- Estudar? Lory hoje é sábado pelo amor de Deus...
- Eu sei... Mas fiquei para recuperação e prometi para minha mãe que ia me esforçar.
-E vocês já ficaram de bem? – pergunta Alexia.
-Ain, Alexia... Sei lá... Amo minha mãe, ela é batalhadora, linda... Mas, sinto falta do meu pai.
-Eu sei Lory, mas parece que você a culpa pela morte do seu pai, ela o amava e todos sabem disso! – comentou Alexia.
- Eu sei, Alexia! Talvez essas idas ao psicólogo me deixe menos amargurada e agora com o Bill aqui perto quem sabe, né?
- Nossa já esta amando? – perguntou Katy.
-Acho que sim. Bom vou indo e depois vocês olhem para os olhos dele e vejam se não é digno de se apaixonar. Beijos meninas.

Lorena ficou off e foi tomar banho, ao sair estudou por duas horas como havia prometido para sua mãe.  Já eram 18h quando ouviu o carro de sua mãe estacionar na garagem. Ouviu o bip do alarme e a porta da cozinha batendo.

-Lory... Cheguei!
-To aqui em cima, mãe!
-Querida desça, quero conversar com você!

Lorena desceu as escadas correndo e com um sorriso no rosto. Fabrícia achou estranho não via a filha sorrir a muito tempo.
-Fala, mãe!
-Você vai sair, Lory?
-Não vamos ficar na casa do Georg conversando.
-Lory, não preciso dar instruções, né? Esses moços já tem mais de 18 anos. Você é a mais nova de todos ali, Alexia já tem 17 anos e Katy 18 anos são mais velhas então as mães ficam um pouco mais tranqüilas. Cuidado!
-Mãe eu já sei tudo isso, esse monte de bla, bla, bla...– Lorena concluiu a frase e apenas disse. – To com o celular as meninas estarão lá também. Tchau.

Fabrícia apenas observou a filha sair de casa e suspirou tinha medo que a filha cometesse o mesmo erro que ela nessa idade. Se apaixonou por um rapaz bem mais velho e acabou da forma mais complexa possível. Não queria esse destino para sua filha. Foi até a adega que ela tinha no sótão da casa pegou um vinho abriu e lhe serviu uma taça, e foi para a varanda sentar na enorme cadeira que ela havia comprado numa loja de antiguidades. Tirou os sapatos e começou a beber o vinho a noite estava linda.
Começou a pensar na vida. Ela era bem sucedida, tinha uma casa linda. Bernardo morreu e lhe deixou muito bem também. Sentiu saudades de Bernardo e das suas conversas naquela varanda. De como ele era carinhoso, de como ajudava Lorena nas lições e em tudo o que ela fazia.Tinha muita pena da filha, pois perderá um pai maravilhoso. E com essas lembranças que deixou as lágrimas caírem.
Pegou a garrafa ao seu lado e encheu seu copo mais uma vez.

-Lorena, você não vem? Ta fazendo o que aí soz...

Fabrícia com o grito que o rapaz deu assustou-se e deixou a taça de vinho cair em seu vestido.

- Quem é você? Ta louco chegar aqui na minha casa e gritar assim...?

Postado Por: Grasiele

Tantchen

Tantchen
Sinopse: Para uns ela é apenas uma pobre viúva e uma mãe esforçada... Mas para ele ela era muito mais...
Até onde o preconceito de uma sociedade interfere em um grande AMOR?
Será que é pecado se apaixonar novamente?
Podemos ter uma segunda chance de ser feliz?
O amor tem realmente idade?
Descubra a resposta dessa e outras perguntas a partir de agora.

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Gêneros: Drama, Romance
Avisos: Álcool, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoilers
Capítulos: 25
Autora: Jasmine

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