segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Untouched - 20º Capítulo - Mercy

 




Música:Mercy
Artista:One Republic
Tudo o que eu quis dizer
Tudo o que eu quis fazer
Desabou agora
Tudo o que eu quis sentir
Que eu quis amar
É tudo minha culpa agora
Uma tragédia, tenho certeza.

Ele ainda não parava de me olhar mesmo disfarçando a maioria das vezes que notava que eu percebia, seus passos vagando pela casa eram vagarosos ao contrário dos meus que era ágeis e rápidos. Nós dois estávamos ainda na sala em completo silêncio, e ele ainda olhava cada detalhe dessa sem deixar passar nada, relava em tudo que via como se quizesse analisar com cuidado  , e eu o observava cautelosamente com minhas mãos ainda em volta do meu corpo o espremendo .Ele tinha mudado tanto, não parecia mais aquele menino frágil e indefeso, talvez finalmente tenha virado o homem que nunca foi, sua jaqueta de couro parecia apertada em seu corpo que agora era maior e a touca preta na cabeça realçava mais suas grandes bochechas agora enormes.

–Pode fazer suas coisas, espero não estar atrapalhando. -Seus olhos subiram até mim.
–Vou preparar algo para bebermos. –Disse já indo até a cozinha sem olhar em seus olhos.

Apoiei-me na pia com as mãos em cima dela inclinando meu corpo e colocando a cabeça para baixo, finalmente estava sozinha, tentei pegar um pouco de ar que me faltava e olhei para a janela que dava para rua pedindo a Deus que o carro de Dave aparecesse o quanto antes para acabar com o sofrimento, rapidamente coloquei as mãos nos olhos os tapando vendo se realmente aquilo não era um pesadelo, vi que não era então espremi mais minha cabeça com as mãos até ela começar a doer, logo parei.
Minhas mãos ainda tremiam e com cuidado peguei as taças do armário, poderia quebrá-las a qualquer momento na situação que estava, as coloquei em cima da pia e cacei uma garrafa de Vodka pela cozinha até conseguir encontrá-la e comecei a colocar nas taças.

–Eu não bebo, Obrigada! –A voz tranqüila soou no meu ouvido.

Olhei para trás e Bill estava escorado na parede me olhando, seus lábios tinham um sorriso tímido e seus braços estavam cruzados em volta do corpo, ele parecia estar lá há bastante tempo. O que ele havia dito desceu como uma faca no meu estômago engoli seco, aquilo tinha doido mesmo tendo um breve sentimento de felicidade por ele, parecia querer chamar minha atenção e não me avisar.Desviei meus olhos dos dele de novo, voltando a olhar para as taças.

–Faço algo sem álcool... – Disse breve.
–Não se incomode, estou bem!- Sua voz ainda estava longe.

Voltei a procurar dentro do armário alguma lata de leite condensado, ainda sabia fazer um Drink gostoso e sem álcool, querendo ou não ele tinha me animado.
Com cuidado preparei as bebidas tentando ao máximo caprichar nelas, fiz isso em completo silêncio mas eu ainda podia sentir ele me observando, era possível ouvir sua respiração forte atrapalhando a minha também acelerada.


Bill

Meu Deus como ele era linda ela nunca deixou de ser, vai ser sempre perfeita, seus olhos verdes estavam com medo e isso eu sentia de longe, desejei que ela não sentisse mais medo de mim. Eu conseguia ouvir sua respiração acelerada mesmo estando um pouco longe, via aquelas mãos finas e delicadas ágeis preparando as bebidas, acho que ela ficou um pouco abalada pelo que disse espero que de alguma forma tenha ficado feliz por mim, mesmo sento impossível sentir algum sentimento por uma pessoa como eu.
Comecei a delirar vendo seu corpo cheio de curvas se mexendo, como queria sentir aquele corpo de novo queria tanto ter aquele corpo junto ao meu em um ritmo quente, sua cintura fina ia de um lado para o outro, suas penas grossas estavam nuas, e seus seios se realçavam ainda mais com sua respiração ofegante, comecei a delirar, tinha que me controlar, aquilo não me pertencia mais ou talvez nunca tenha me pertencido, mas estava difícil, notei que comecei a suar, ela estava me deixando louco, e não iria agüentar por muito tempo, era tarde de mais.


Alana

–É linda. – Senti ele se aproximar.
–É simples, mas é linda sim. – Concordei com uma das taças na mão ainda olhando para a pia de costas pra ele.
–Você é linda! – Eu senti seu hálito.

Bill me prensou contra a pia seu corpo colou no meu senti sua respiração acelerar fazendo minhas costas se moverem junto com ela, as suas palavras foram ditas coladas em meu ouvido, senti seu hálito quente queimando meu pescoço, aquilo me fez estremecer, minhas penas ficaram bambas e eu fechei meus olhos me encostando mais na pia tentando me afastar do seu corpo.
Suas mãos escorregaram por minha cintura, fazendo cada pelo do meu corpo se arrepiar, minha respiração acelerou de uma maneira absurda, pude ouvir seu coração bater eu o sentia bater, o meu batia na mesma freqüência.

–Eu ainda te amo... – Ele esfregou o nariz em meu maxilar. – Mais que tudo... – Suas mãos alisaram meus braços.

Minha cabeça girou meus olhos se fecharam naquele mesmo segundo, eu suspirei fundo buscando o ar que ele havia me roubado, eu não deveria ter ouvido aquilo, ele não deveria ter dito aquilo, agora não já era tarde.

–Bill, por favor... - Eu o afastei com as mãos. – Aiiii que droga!

Estava tão nervosa que acabei quebrando a taça que estava em minhas mãos sem ao menos sentir, só notei quando olhei o sangue vazando entre meus dedos e a taça toda quebrada, larguei os cacos que ainda restavam dentro do meu punho mesmo ainda ficando alguns cravados em minha pele ergui minhas mãos perto do rosto abertas só ai comecei a sentir uma dor terrível.

–Ah Meu Deus!- Bill olhou transtornado. – Calma, calma, ta doendo muito?Pergunta idiota claro que ta, fica calma eu vou cuidar disso. - Ele estava aflito e sacudia todo seu corpo.

Bill abriu a torneira com rapidez e pegou em meus pulsos colocando minhas mãos embaixo d’água, estava ardendo muito apesar de ser suportável, com cuidado ele começou a alisar minha mão e tentar tirar todos os cacos que ainda restava, ele tirou um por um com suas unhas grandes ao mesmo tempo ele olhava pra mim para ver se estava tudo bem, eu não conseguia olhar para o corte apenas olhava o que ele estava fazendo, toda vez nossos olhos se encontravam e eu começava a tremer. Nesses minutos ficamos em completo silêncio e eu só podia sentia sua mão acariciando de leve a minha com toda delicadeza ele realmente parecia se importar estava cuidando de mim parecia querer recompensar alguma coisa, Bill estava desesperado bem mais que eu mesma podia estar, parecia que doía mais nele do que em mim.

–Que merda, de novo fiz besteira!- Ele bufou agoniado. – Me desculpa. -Ele entristeceu. -Que beleza mais uma pra minha coleção de cagadas na vida. – Fez uma careta. -Esquece o que eu falei tudo bem?Eu não disse nada, eu não deveria ter dito nada, foi babaquice minha... Eu... Eu... Foi força do momento!-Ele apenas prestava atenção no meu corte.

No mesmo momento meus olhos saíram dos dele e foram para baixo, então o que ele havia dito era tudo mentira? Bem típico de Bill Kaulitz, não estou surpresa, impulsivo como sempre toda vez me enganando, mas não havia como negar que isso me aborreceu, para variar ele estava me ferindo como foi e sempre vai ser, tudo que ele me diz ou faz me machuca.

–Você tem algum remédio, pomada ou curativo? – Ele largou um pouco minha mão.
–Vou pegar... - Andei alguns passos.
–Não fica aqui!- Ele disse andando na minha frente passando às mãos em meu braço. - Só me fala onde está. -Seus olhos olhavam preocupados.
–Na segunda porta da estante! – Não queria olhar em seus olhos.

Bill

Ah eu sou muito inteligente ‘’Força do momento’’ que droga foi essa? Alias que droga de mentira foi essa? Eu ainda amo ela e ela tem direito de saber, o único problema é que eu não tenho direito de amá-la, então resumindo ela não tem direito de saber, pois não merece que um traste como eu a ame, agora eu estava realmente confuso. E que porcaria, de novo consegui machucar ela foi sem querer mais eu estou sempre fazendo merda era o destino eu nunca mais deveria tocá-la algo sempre acaba dando errado, mas eu ainda quero o meu perdão mesmo que seja à distância.
Abri a á porta da estante e procurei pelo curativo foi fácil de achar, pois não havia muitas opções de remédios, tinha que voltar a cozinha e encarar aqueles olhos verdes me olhando raivosos de novo.

Alana

Ele voltou com um rosto pálido segurando curativos em sua mão, estava exagerando porque ele também trazia uma porção de remédios. Era engraçado ver ele se preocupando daquele jeito.

–Senta!- Ele ordenou apontando pra cadeira. –Por favor. –Amenizou a voz.

Sentei-me na cadeira e coloquei a mão aberta em cima da mesa, ele se sentou em minha frente e pegou-a começando a pingar um remédio que nem eu sabia que tinha em casa, aquilo ardia demais.

–Ai, ai, ai ta ardendo! – Eu abanei a outra mão. -Ta doendo!

Eu fechei os olhos e a única coisa que senti foi um vendo quente em minha mão, os abri e vi Bill assoprando meu corte delicadamente enquanto isso ele olhava timidamente para cima me encarando, voltei encarar minha mão e ele parou de me olhar então colocou o curativo.

–Pronto, acabei!- Ele sorria.
–Obrigada.
–Fui minha culpa não tem que agradecer.

Eu ouvi passos e ao olhar para porta vi Dave entrando por ela com os olhos azuis assustados.

–Amor o que aconteceu?- Ele pegou em minha mão.
–Não foi nada apenas deixei o copo cair e me cortei!- Sorri breve.
–Parece ter sido fundo...
–Não, não foi nada Bill já cuidou.
–Bom médico você Bill!- Dave olhou sorrindo.
–Com anos viajando a gente aprende algo!- Bill também sorriu.
–Ah comprei o pão e desculpa a demora não tinha nada aberto, vamos jantar. – Ele se saiu até a sala.

Nós dois o seguimos Bill deu espaço para eu ir à frente e ele saiu logo atrás, que alivio Dave ter chegado ele me salvou.
Durante o jantar Dave falava muito e Bill sempre muito educado conversava animadamente com ele sobre todos os assuntos possíveis principalmente os da vida corrida de Rock Star de Bill, Dave ficava deslumbrando. Eu quase não abri a boca durante toda a refeição, mastigava o pouco que comi em completo silêncio estava perdida em pensamentos e também quase não reparei no que falavam, apenas queria subir pro meu quarto e dormir, de preferência não acordar, aquilo não parecia real, era um sonho que eu sabia que cedo ou tarde iria virar um pesadelo.
Comecei a me mexer na cadeira eu me sentia desconfortável em minha própria casa, e Bill notou isso.

–Está tarde, tenho que ir!- Ele olhou pro relógio.
–É cedo ainda... – Dave sorria.
–Temos muitas entrevistas amanhã, já vou indo. – Se levantou.
–Eu te levo até a porta.- Dave se levantou junto.

Bill me encarou por alguns instantes enquanto Dave abria a porta, ele me olhou cautelosamente detalhe por detalhe e eu tentei não olhá-lo de volta.

–Mas uma vez desculpa, espero que melhore. –Ele deu uns passos mais perto de mim. – Por favor, não esquece o que te falei é importante pra mim, como disse espero o tempo que for. - então se afastou. –Adeus...

Foi à única coisa que ouvi dizer antes de sair correndo para o meu quarto desesperada e me deixar cair na cama. Eu juro que não queria pensar nele, mas acho que era algo impossível de se tentar, ele parecia perfeito e eu sei que meu coração começou a disparar de novo assim como sempre fez quando o via há anos atrás. Minhas lágrimas começaram a cair por meu rosto e tratei logo de limpa-las, era terrível, mas acho que... Segurei firme minha cabeça deixando mais lágrimas caírem, e Dave?O que eu faço com... As lágrimas caiam cada vez mais rápidas, não eu não deveria nem ousar em dizer isso, nem poderia se quer passar pelo meu pensamento, de novo não, não iria sofrer mais, já bastava, eu tinha tudo na vida e não podia abandonar.
Acabei adormecendo antes mesmo de Dave chegar ao quarto entanto ainda consegui ouvir um barulho de carro sendo arrancado depois disso não me lembro de mais nada, estava cansada demais para recordar.

Bill

Dave realmente parecia ser um homem bom, bem mais que eu com toda certeza ele era, Ele a amava muito e isso podia ser visto a distância, era ele quem merecia ficar com ela para sempre, respirar o mesmo ar que o dela beijá-la e até... Fazer amor com ela... Era difícil de aceitar isso, mas sabia que ele a merecia de forma completa assim como eu nunca iria merecer, mas alguma coisa nele ainda me incomodava.
Eu tenho certeza quase absoluta que ela ficou um pouco balançada seu olhar não negava muito menos a sua respiração alta que era possível ouvir de longe, o que não é possível e nunca vai ser era nós dois juntos novamente mesmo que toda noite ainda sonhe com isso, eu apenas me contento em ter tocado nela sua pele, era macia como antes e meus dedos deslizaram por ela, e seu cheiro algo que nunca vai existir igual, algo tão doce, mas agora chega.
Tinha conseguido pedir perdão a ela e isso já estava de bom tamanho, agora era só esperar um dia ela me perdoar e irei ajudar nessa parte, vou insistir até que consiga de volta sua confiança, não seu amor esse nunca terei de volta.
Eu deitei em minha cama a logo adormeci ainda sentindo o cheiro dela em minhas mãos, durmi com a fragrância que mais me hipnotizava

Postado por: Jhenyfer

Untouched - 19º Capítulo - Crawling back yo You

Música:Crawling back to you
Artista:Backstreet Boys
Todo mundo sabe que fui um bobo
Por ter deixado você ir
E querida, eu estava errado
Sim eu sei que disse que ficaríamos melhor sozinhos
Era a hora de seguir
em frente
Eu sei que parti seu coração
Eu não queria partir seu coração

Mas baby aqui estou
Batendo na sua porta
Com meu orgulho ao chão
Mãos e joelhos caídos
E gritando de volta pra você
Implorando por uma segunda chance
Você vai me deixar entrar?
Eu estava fugindo da verdade
Agora estou engatinhando de volta pra você


Eu sei que você está aí dentro
E pode me deixar esperar
Mas eu não vou partir
É o minimo que posso fazer
Apenas te dizer, cara a cara
Eu estava mentindo para mim mesmo
Agora estou morrendo neste inferno
Garota, eu sei que você está brava
Não posso te culpar por estar brava

Se você pudesse ver essas lágrimas que eu choro
Tocar essas mãos que não param de tremer
Ouvir meu coração que mal bate
Você veria um homem diferente


O dia inteiro tentei afastar qualquer pensamento que me viesse de Bill o nome cuja  tinha esquecido há tempos, tentava aniquilar qualquer lembrança do dia de ontem mesmo sabendo que isso seria quase impossível, eu não queria admitir mas aquilo me abalou de uma forma extrema.
Estava chovendo como em todos os dias porem não era um dia frio estava agradável exceto por ter passado todo ele em casa sozinha vendo televisão ou comendo bobagens, precisava de alguma distração se não iria ficar louca. Dave tinha ido trabalhar e ficou fora o dia todo, mas para me salvar ligou para mim há poucos minutos falando que chegaria em casa em pouco tempo e que hoje teríamos um jantar especial e que traria comida de fora, eu me animei um pouco.
Tomei um banho gelado e finalmente sai do pijama que permanecia deis da hora que acordei colocando um vestido verde lima curto de verão bem leve com um decote grande em V com alças enrugadas, calcei uma rasteirinha branca e deixei meus cabelos soltos como sempre, passei apenas um delineador e voltei à sala para esperar Dave.
Fui para a cozinha arrumar a mesa colocando uma toalha bordada, por algum motivo eu estava caprichosa hoje ou era mesmo o tédio que me fazia fazer as coisas bem feitas, então à campainha tocou, fui sem pressa abrir a porta sabia que era Dave e abri um imenso sorriso, mas esse logo se desmanchou...
Minha respiração acelerou notei que respirava tão forte que meu peito descia e subia velozmente, minha garganta ficou seca de uma hora para outro e meus pés não encontravam o chão, eu não conseguia sustentar o peso do meu próprio corpo pensei que fosse desmoronar no chão naquele exato segundo então me apoiei na maçaneta da porta apertando a forte ao ponto de esmagá-la.Todo o ar que respirava não estava entrando direito em mim, e eu o olhei de maneira assustada como uma criança olha um monstro, meus olhos se fecharam uma vez a abriram de novo para ter certeza que na era uma alucinação mas eles não estavam enganados era mesmo ele na minha frente.
Ele passou seus olhos sobre mim milhares de vezes até finalmente fixá-los nos meus, não teve reação seus olhos apenas estava cheios de algum tipo de sentimento estranho que eu não conseguia definir na hora parecia esperança misturando com admiração, ele parecia surpreso, mas ainda assim era tranqüilo e sereno, sua boca se abriu um pouco para falar algo eu temi por isso.

– Bill? – Gaguejei.

– Eu sei que não deveria estar aqui e que muito menos você queria que eu estivesse, mas eu ainda tenho muito que falar com você mesmo que você não queira ouvir é a minha obrigação fazer o que vim fazer. – Ele era confiante, até de mais.

Bill pegou em minhas mãos que estavam ao lado do meu corpo e
pois juntas  as apertando com as deles, um arrepio percorreu por toda minha espinha e eu estremeci, quis tirar minhas mãos das dele, mas não tive coragem.


–Me perdoa? – Ele disse devagar. - A única coisa que preciso para seguir minha vida é o seu perdão apenas isso, eu sei que não mereço e talvez você demore em conceder esse meu pedido ou talvez nunca me perdoe inteiramente, mas eu vou estar aqui quando você sentir que estiver pronta e que eu já estou perdoado, pode demorar uma vida inteira eu não me importo, mas fique sabendo que eu não vou desistir disso passe o que passar eu vou ficar aqui até ouvir de você que estou perdoado. – O resto foi mais rápido mais ainda claro.

Eu o olhei nos olhos nunca tinha o visto com tamanha segurança de si mesmo, ele estava mesmo mudado era outro Bill algo que eu nunca tinha lidado antes, eu estava tremendo meus olhos começaram a arder e minhas mãos se apertaram dentro das dele, eu não conseguia dizer nada.

–É só isso que quero só o seu perdão mais nada, só isso!- Afirmou. - Sei que te fiz sofrer como nunca ninguém fará não irei esquecer isso nunca, tenha certeza que isso me perseguiu durante esses dois anos que você foi embora à imagem de suas lágrimas escorrendo por sua face me torturou todas as noites e todos os dias, me perdoa! - Eu só espero que um dia você possa libertar minha alma da culpa, pois sem o seu perdão eu não vou seguir em paz, espero que um dia você consiga! Tenho esperança que sim!- Um pequeno sorriso brotou de seus lábios.

Não tinha como ser mentira o que ele estava dizendo as suas palavras nunca foram tão verdadeiras e carregas de emoção como estava sendo agora, seus olhos transmitiam verdade, ele não era ator e muito menos profissional ao ponto de conseguir encenar tudo aquilo, seus olhos trasbordavam de esperança e eu realmente estava sentida com suas palavras, apenas o que ele queria era um simples perdão, mas mesmo assim seria difícil.

– Não, não quero que responda nada agora sei que não é possível fazendo o que fiz conseguir isso tão rápido, e sei que também sofrendo o que você sofreu não vai conseguir conseguir me perdoar tão facilmente!- Seus olhar era profundo. – Como te disse tempo não é problema, leve o tempo que for necessário, não me importo. – Seu sorrido ainda brotava.

Ainda não tinha conseguido me mover, minhas lágrimas queriam escorrer e eu não deixei, ele estava sendo forte e eu também seria.

–Obrigada por isso e por tudo... – Ele libertou minhas mãos. – Quando for o momento me avise que eu virei correndo... – Sua voz era doce. – A propósito felicidades! – Mas isso não foi doce foi triste.

Foi então que fomos interrompidos pelo barulho do carro de Dave sento estacionado na frente da porta de casa eu me assustei um pouco com medo do que Dave fosse pensar já Bill ficou tranqüilo. Dave saiu do carro com um gigante sorriso no rosto e algumas sacolas em suas mãos, ele parecia eufórico, e eu até entendi, pois em outros casos qualquer um estaria, mas isso ainda parecia estranho.

–Bill Kaulitz!- Ele disse com entusiasmo deixando as sacolas no chão. –Ah que devo a honra da visita do maior pop star alemão? – Seus olhos brilhavam e ele estendeu a mão para cumprimentá-lo.

Bill ficou estático ele olhou para a mão de Dave alguns pares de segundos antes de entender a sua para aceitar o cumprimento depois dando um breve sorriso fraco porem simpático. Acho que era possível ele ter entendido que Dave não sabia de absolutamente nada.

–Ele... – Falei rápido antes de Bill dizer alguma besteira.
–Eu vim dar um oi para uma velha amiga. – Me interrompeu.
–Ah sim!Não falei que ele lembrava? – Dave teve que abrir a boca.
–Lembrava? Do que?- Bill arqueou a sobrancelha.
–De nada! – Respondi seca.

Dave olhou me reaprendendo, talvez tenha sido um pouco grossa, tenho certeza que fui.

– Ele já estava de saída... – Olhei para o chão.
–Sim eu estava! – Isso saiu baixo.
–Ah não, não estava não, vamos entre jante conosco hoje, seria um prazer ter a companhia de Bill Kaulitz. –Ele disse com ênfase. –Só iríamos comer massa, algo simples, espero que goste. - Seu sorriso era grande.
–Obrigada, mas...
– Dave ele tem muitas coisas para fazer!- O interrompi com cara de poucos amigos.
–Fique não é nada muito grande!- Dave insistiu.
–Na verdade acho que tenho uma hora livre... –Ele abriu um sorriso- Seria um Prazer... Dave!– Ele deu um sorriso desafiador em minha direção.

Ele só poderia estar querendo me irritar, não é possível tenho certeza que minha cara não ficou nada boa na hora devo ter ficado vermelha ou algo do gênero.

–Ah que bom, então entre!- Dave o empurrou para dentro. – Não é nada com o que você está acostumado, mas é um bom lugar. - Ele apontou para a casa.

Os olhos de Bill brilharam ao entrar lá dentro ele olhava fascinado por nossa simples casa que aos seus olhos parecia ser a mais luxuosa.

– Ela é linda... – Ele suspirou. –Bem a cara da Alana. – Um sorriso grande foi aberto.
–Sim também acho, ela que escolheu a casa e depois decorou tudo!- Também sorriu.

Eu estava a alguns passos deles ainda desorientada e com talvez um pouco de medo.

–Ah que droga esqueci o pão!- Dave fez uma careta aborrecida.
–Não precisa. –Eu implorei em minhas palavras.
–Vou buscar é rápido!- Já foi andando.
–Dave não é necessário...
–Já volto, ah Alana faz aqueles Drinks que você faz como ninguém, Bill vai adorar!

Bill olhou pra Dave dando um grande sorriso confirmando o que ele tinha dito, ele ainda andava pela casa.

–Tá... –Disse triste.

Dave veio correndo até mim e selou nossos lábios rapidamente.

–Te amo!- Sorriu
–Aham... - Eu sorri de leve com os braços cruzados.

Bill que olhava um porta retratos na estante nos encarou de uma maneira que conseguiu machucar meu coração, pois notei que aquilo também tinha machucado o dele, seus olhos foram pra baixo no mesmo instante em que ele percebeu que eu estava olhando para ele, então se virou de costas não querendo que eu percebesse alguma coisa, Dave acenou para Bill que acenou de volta, então saiu pela porta e só pude ouvir o barulho de carro sendo arrancado, e agora eu e Bill estávamos a sós, mas uma vez aquilo me fez temer mesmo que meu coração tenha disparado.

Postado por: Jhenyfer

Untouched - 18º Capítulo - Sua canção


Música:Sua canção
Artista:Gloria
Veja bem,faça o que quiser fazer
Eu não posso te prender
Pois te ensinei a libertar

Vou esperar por você em todo lugar
Mesmo sabendo que não vai voltar

Vou escutar quando a sua canção tocar
Mesmo sabendo que não vai voltar
Mesmo sabendo que não vai chegar
Mesmo sabendo que não vai voltar

Eu não queria abrir meus olhos ou até acho que não deveria abri-los, meus sonhos foram os piores de toda minha vida apesar de haver um traço de ansiedade entre meus sentimentos eu ainda estava terrivelmente nervosa, mesmo sendo dia a escuridão dominava minha mente e eu me sentia caindo em um poço fundo.
Dave me despertou com um beijo no rosto, seus lábios eram gelados e refrescante de quem acaba de fazer sua higiene matinal, eu cobri meu rosto com o lençol tampando a claridade que vinha da janela e me escondendo dele, definitivamente não queria acordar.

– Bela adormecida, já pode acordar! O Café ta na mesa vai levanta amorzinho. – Suas palavras eram carinhosas.

Senti o corpo ainda molhado de Dave se deitar por cima do meu, ele estava quente pela água morna ele tirou o lençol do meu rosto me dando diversos beijos.

–Vai levanta! Vai tomar seu banho que eu faço o café!- Me deu um beijo na testa.

Fiz cara de poucos amigos e ele nem ligou saiu andando apenas de bermuda  sem  camiseta com o corpo atlético, gargalhou achando graça da minha cara de sono, eu não tinha conseguido dormir direito e não devia estar nem um pouco atraente.
Com pouca coragem acabei levantando mesmo estando esmurrando o pobre colchão, fui ao banheiro fiz minha higiene matinal e tomei um belo banho quente como gostava, deixando minha pele mais avermelhada do que o normal, saiu de dentro do banheiro apenas de toalha e no closet me vesti com uma calça Skin preta e uma bata amarela bem forte, meu Scarpin também era amarelo, deixei meus cabelos longos soltos com minha franja curta para o lado, caprichei bem ma maquiagem estava com cara de doente às olheiras eram profundas, passei um blush pêssego e delineador nos olhos junto com o rimel  por final coloquei meu sobre tudo preto, porque era frio.
Eu estava mais calma, fiz o máximo para colocar na cabeça que aquele seria um trabalho como os outros, não haveria nada de especial ou de anormal, eu era boa naquilo e iria me sair bem como sempre fiz, eu acho.

Tentei ser alegre por todo caminho até a redação, eu ria de tudo que Dave falava e ele ria das palhaças sem noção que eu dizia, mas quando chegamos até o prédio eu me assustei não que um dia já não tenha passado por isso, mas aquilo já era de mais, a revista estava transbordando de pessoas, eram mulheres, homens, adolescentes pessoas de todas as idades, todos gritavam enlouquecidos o nome’’ TOKIO HOTEL’’ repetindo a palavra diversas vezes o que parecia um badalar de sinos altos no meu ouvido me deixando surda.Conseguimos entrar tranquilamente pela entrada do fundo, mas lá dentro estava quase a mesma coisa nossas colegas também estavam saltitando, eu fiquei nervosa de novo.
Despedi-me de Dave que foi fazer seu trabalho em outra sala, enquanto corri para a minha com medo de toda aquela gente o fanatismo era algo assustador, esperei lá em silêncio e sozinha por longos minutos, minha cabeça estava pesada e eu tenta respirar fundo até que alguém bateu na porta.

–Alana, eles chegam! Estão te esperando, eles podem entrar? Irei avisá-los.

Megan minha assistente estava deslumbrante seus cabelos ruivos estavam em um lindo penteado super produzido, me senti desconfortável mais ela era quem estava exagerando não eu que deixei de me cuidar.

Aquele era a hora, tentei ficar reta na cadeira e prendi o ar e foi nesse minuto que pela porta entraram aqueles quatro garotos que eu conhecia tão bem, porem eles não eram naus garotos mais sim homens e muito mudados, Tom foi a primeiro a sorrir para mim e eu não tive como evitar dei o sorriso mais sincero possível, e ele veio até minha direção e me abraçou fazendo meu ar acabar, meus braços que estavam soltos entrelaçaram em sua cintura dando um forte abraço.
–Que saudade pequena, quer dizer, grande... – Tom me olhou de baixo em cima se afastando do abraço.
–Também tive Tom, muitas saudad...

Nessa hora fui interrompida por Georg e Gustav também me abraçando por cima de Tom, aquilo era reconfortante.

–Alana, não acredito você?- Gustav fingiu surpresa
–Como você está... Mudada?- Georg me olhou perplexo.
–Está linda! – Tom disse me rodando.
–Vocês estão mais!- Afirmei.
–Estamos velhos!- Tom mexeu o queixo.
–Velhos charmosos. –Eu ri.
–Não mais que você- Georg afirma.

Eles estavam todos em cima de mim sei que minhas bochechas começaram a ficar rosadas, pois senti elas queimarem, mas senti-as pegarem fogo quando vi Bill me olhando fixamente ele me encarava sem piscar estava pálido, mas não surpreso, seus olhos escuros estavam arregalados e cheio de luz acho que via algum tipo de esperança naquele olhar eu estremeci olhando para ele aquilo me fez lembrar quando o conheci, eu fiquei imóvel e notei o quão lindo ele estava, seu rosto era mais maduro mesmo não perdendo a delicadeza que sempre teve, suas bochechas estavam grandes e rosadas e seu cabelo era lindo como sempre caindo sobre seus olhos, meu coração acelerou foi inevitável.

– Podemos começar? – Sua voz era grossa e decidida, havia esquecido o domínio que ela exercia sobre mim.
– Sim... Podemos... – Isso foi quase impossível de ouvir. – Sentem-se, por favor- Apontei ao grande sofá branco.

Sentei-me na frente deles no meio de Georg e Tom, no meu colo tinha um notebook no qual ia anotando tudo que eles respondiam.

–São muitas! – Olhei sorrindo.
–A maioria é para mim, tenho certeza- Tom disse convencido.
–Ah são sim pode ter certeza, 99% propostas de sexo!
–Era de se esperar...
–Você não mudou nada! Nadinha!- Eu ri.

Primeiro fiz as perguntas essenciais sobre o trabalho shows novos projetos o futuro, e também algumas que me vinham na cabeça no momento, foi calmo e tranqüilo essa parte porque eram perguntas de trabalho, mas e depois comecei com as perguntas das fãs que eram as mais engraçadas eles não conseguiam segurar o riso e eu tentava permanecer séria, mas era quase impossível por uma longa hora parecíamos velhos amigos porem não éramos e a verdade viria à tona, e o que mais me incomodava era o fato de Bill não parar de me olhar, seus olhos pesavam sobre mim os senti penetrando em minha alma algo estranho.
Havia uma pergunta, eu não deveria ligar para ela mais foi inevitável tive medo de fazê-la me senti fraca por ter esse medo, eu não deveria.

–Bill- Não consegui e gaguejei. –Alice de Munique pergunta se você  está namorando ou se alguma vez já amou alguém de verdade, a ponto de largar sua banda para viver com essa pessoa?- Gelei.

Ele me olhou sério seus lábios abriram e fecharam em vão até que se abriram de uma só vez, eu não queria ouvir nada daquilo.

– Não, estou solteiro! E sim... - Sua voz era calma. - Já amei sim ao ponto de largar tudo por essa pessoa, mas acabou.- Seus olhos ainda eram penetrantes.

Queria parar por aqui mais eu tive que estender a pergunta.

–E você sabe exatamente porque acabou? –Aquilo não fazia parte.
–Porque eu fui um idiota? – Sua voz foi baixa e aquilo foi uma pergunta.
–Não duvide disso...

 Foi muito baixo para que alguém tenha ouvido quase um pensamento. Aquilo tinha ido longe de mais e o clima estava começando a ficar pesado, todos se olhavam de maneira dolorida e minha cabeça começou a doer, eu tinha que sair dali tudo estava rodando e se eu não encerrasse por ai iria desmaiar, mas ele percebeu o tão mal que eu estava, na verdade acho que todos perceberam pois seus olhares começaram a ficar preocupados.

–Acho que já está bom, é o bastante! – Bill disse tranqüilo tentando amenizar a situação.
–Sim podemos. –Quase implorei- Foi bom revê-los.
–Ah sim com certeza foi, e vamos nos ver muito ainda! Georg disse feliz.
–Agora temos que ir mesmo, temos um show agora a noite e vamos passar as músicas. – Gustav dizia feliz.
– Então vamos... – Tom disse.

Eles se levantaram e foram saindo pela porta, mas antes lembrei-me de Khristen e anotei seu numero rápido em um papel, minha amiga merecia aquilo.

– Tom olha, toma!- Entrei o pequeno papel. - Vocês vão se dar bem, muito bem!- Pisquei.
–Acho que vamos sim!–Olhou pervertido saindo atrás dos outros.

Os três saíram, mas alguém ainda restou, eu levei um susto ao ponto de meu coração querer sair pela boca eu respirei fundo Bill estava parado na porta me olhando sério.

–-Foi bom te ver de novo... Eu... Eu fico feliz que esteja tão bem- Estava claro que ele mudou de assunto.
–Obrigada- Eu não consegui olhá-lo nos olhos.

Ele entendeu o silêncio e saiu nele, fiquei encostada na porta vendo sua figura se afastar de mim, meu coração parecia bater tão tanto ao ponto de sair do meu peito, o ar que respirava não era suficiente para preencher meu pulmão. Porque ele parecia estar tão forte? Tudo estava mudado deis de sua voz ao seu olhar que agora era  confiante como nunca tinha sido. Eu queria chorar, tive medo fui fraca como toda em minha vida, porque essas malditas lágrimas teimavam em cair? Eu não iria deixar ele colocar minha vida de ponta cabeça de novo, não mais, já foi o bastante por uma vida inteira Bill não me faria sofrer de novo.

Pelo resto do dia permaneci em silêncio em minha sala, pedi que ninguém me incomodasse, queria ficar sozinha esvaziar toda minha mente como sempre fazia quando surgia algum problema, mas desta vez não iria conseguir como das outras vezes, mas agradeci pelo fato de no dia seguinte ter ganhado folga e não ter de voltar para reeditar a entrevista.

Bill

Minha vontade foi de encostá-la na parede e beijá-la como nunca antes foi beijada, aqueles lábios me atraiam de uma forma enigmática como todo o resto, ela nunca esteve tão linda até mesmo seu corpo me atraia ainda mais, ela tinha ganhado mais curvas seus seios eram maiores suas penas mais grossas Alana estava mais mulher do que já era,aqueles olhos verdes encheram meu coração de vontade de possuí-la de novo eu a amava e ninguém deveria ter duvidas sobre isso porem não deveria eu não a merecia ela é tudo que eu nunca vou ter de volta principalmente levanto em conta que ela estava com outra pessoa, mas eu ainda iria dizer a ela tudo que estava preso em minha garganta eu ainda teria seu perdão nem que isso custasse minha própria vida.

Postado por: Jhenyfer

Untouched - 17º Capítulo - Never Gonna be Alone


Música:Never Gonna be Alone
Artista:Nickel Back
O tempo está passando
muito mais rápido do que eu
E eu estou começando a me arrepender
de não passá-lo com você
Agora eu estou tentando saber porque
Por que deixei isso preso dentro de mim
Então, estou começando a me arrepender de não ter dito tudo para você
Então, se eu ainda não o fiz, quero que agora você saiba

Você nunca vai estar sozinha
de agora
em diante
Mesmo que você pense
em desistir
Não vou deixá-la cair
Você nunca vai estar sozinha

Vou te segurar até a dor passar


 Bill Kaulitz

Aquele céu nunca foi tão estrelado, eu olhava para ele sorrindo em frente a janela de minha casa, lá em baixo Tom, Georg e Gustav falavam alto e faziam um barulho estrondoso, eles estava arrumando as coisas e era engraçado ouvir a bagunça que eles faziam para isso, tudo continua como era exatamente a quatro anos atrás, mesmo tendo envelhecido e eles também já nos tornando homens com idade para ser pais continuamos ser aqueles mesmos moleques de sempre, principalmente eles.

Parece inacreditável, mas já se passaram dois anos depois que ela saiu por aquela porta, eu nunca vou esquecer aquela cena porque ela foi o motivo dos meus pesadelos nesses anos. Eu queria ter feito alguma coisa, mas não consegui esse foi o motivo de todas as minhas lamentações, sei que nada vai ser como era antes nem poderia, eu mesmo não perdoei e com ela não iria ser diferente a entendo, porem se eu pudesse voltar ao tempo e nunca ter feito aquilo que fiz ou dito aquelas palavras minha vida seria a melhor do mundo e eu seria o homem mais feliz, mas eu desperdicei essa única chance, e foi difícil se conformar com isso no começo pensei que minha vida havia deixado meu corpo eu não respirava não comia não dormia eu definitivamente não vivia, mas o tempo passou e fiquei mais tolerante a essa idéia, não poderia mudar o que foi feito não teria ela em meus braços de volta, abraçar aquele corpo quente, sentir seu cheiro doce, ouvir sua voz suave e sentir aqueles lábios enfeitiçados, acho que isso nunca mais vai acontecer, mas a única coisa que queria e conseguiria nem que seja no ultimo dia de minha vida era ter pelo menos o seu perdão, iria fazer qualquer coisa por ele senão minha vida não seguiria em paz.
Lembro-me claramente do momento em que decidi que minha maior meta na vida era ter seu perdão.


Flash Back


Eu ainda estava imóvel mesmo tendo passado minutos de sua partida, não conseguia parar de chorar minha visão estava embaçada e meu coração batia fraco querendo parar, mas consegui levar um susto quando vi a porta sendo aberta aos murros por Tom, ele estava furioso seu rosto era vermelho, e suas mãos abanavam o ar tentando gesticular algo, ele fava porem eu não conseguia ouvir absolutamente nada olhava para ele seus lábios se moviam, mas eu não entendia, estava surdo.

–... Você é um inconseqüente!

Foi à única coisa que consegui ouvir por final depois que minha audição voltou, o olhei com os olhos marejados e comecei a chorar mais ainda. Ele me olhou com tristeza e sentou na cama ao meu lado e me disse calmamente.

–Bill, você não podia... Ela te amava....Billl....

Eu não suportei a dor e a única coisa que fiz foi abraçá-lo forte, minhas lágrimas mancharam sua blusa eu apertava meu rosto em seu ombro Tom apesar de irritado se comoveu e acariciou meus cabelos.

–Tudo bem, tudo bem, calma, vai ficar...
–Não vai ficar tudo bem, não vai, eu sei que nada vai ficar bem!- Disse forte.

Tom segurou meus ombros e me afastou para longe.

– Vai sim, eu vou te ajudar a ficar bem, você tem amigos e todos vão lhe ajudar, você vai ver...
–Eu não terei a novamente, eu vou morrer sem ela, eu quero morrer...

Tom me interrompeu com uma grande tapa na cara, aquilo ardeu meus olhos, ele queria  acabar mais comigo do que eu já estava acabado?

–Não diga isso de novo? Nunca mais repita isso!-Ele apontou o dedo pra mim- Você quer ser o covarde que foi todos esses anos? Quer morrer sabendo que a mulher de sua vida nunca lhe perdoou? Seja forte rapaz e lute por ela, ou pelo menos tente ser feliz não desistindo de sua própria vida se não ela será inútil.

Aquelas palavras ecoaram pelos meus ouvidos me fazendo acreditar nelas e entender claramente o que ele queria dizer.

–E a nossa banda? Tudo aquilo que construímos? Nossos fãs?Nossos amigos, aqueles idiotas que nos odeiam iria adorar a idéia de sua morte não iriam? Quer ver eles satisfeitos? Quer ver todos aqueles paparazzis falando de você depois de morto? Como foi fraco e não agüentou a barra, de como nunca foi aquele que todos pensavam, é isso que quer?- Tom era rápido e duro.

–Não eu não quero... – Disse fraco porem decido.
–Então, larga de ser mole e pelo menos uma vez na vida seja homem e enfrente seus problemas, sai dessa Bill, larga essas porcaria que você toma, vai se tratar, eu estou aqui e vou te ajudar.

Não disse nada apenas olhei para ele com os olhos cheios de esperança, meu irmão Tom havia dito essas palavras? O Tom? Era inacreditável que ele tenha se tornada um homem muito melhor que eu, e nesse momento me deu vontade de ser igual ele, e iria fazer tudo para ser.


  Fim Flash Back

Foi a partir daquele momento que acho que virei um homem de verdade e não aquela mosca que era, fui forte e consegui vencer freqüentei várias clinicas durante um ano inteiro nas quais me tratei e consegui me curar do alcoolismo, me afastei da vida de famoso por algum tempo aquilo era uma tentação para o álcool foi triste deixar os palcos que era um dos únicos lugares que me sentia feliz sem ela, porem consegui principalmente com a ajuda dos fãs que sempre me apoiaram e entenderam o que eu estava passando, agradeço principalmente ao meu irmão e a Gustav e Georg eles estiveram comigo em todos os momentos , quando eu tinha alguma recaída eles sempre estavam lá e me colocavam para cima, e o que mais me fazia vencer foi a lembrança de Alana e a esperança de um dia ouvir de seus lábios que me perdoa mesmo nunca mais sendo minha.
Hoje não bebo mais, não sinto vontade e sou feliz por isso. Mas o melhor de tudo foi quando voltei aos palcos, fui bem recebido, e nunca minha banda fez tanto sucesso na qual faz hoje, temos tantos shows e entrevistas aquilo era o que me fazia feliz.
Mas uma coisa era clara nunca conseguiria substituir Alana, descobri depois de beijar diversos lábios e deitar com diversos corpos em nossa cama que ela era insubstituível, nunca iria sentir um gosto parecido ou igual o dela, ela era sublime, inigualável e única. Por tempos tentei alcançar de volta ao amor ou algo parecido, era impossível conseguir ele de volta principalmente com outra mulher, toda vez que olhava para uma era o rosto dela que via, quando sentia um perfume era somente o dela e quando fazia alguma chegar ao ponto máximo do prazer era a feição satisfeita dela que enxergava.
Eu iria voltar para a Alemanha e iria lutar mais que tudo para conseguir seu perdão, vou conseguir farei de tudo o possível, sei exatamente o que aconteceu com ela durante esses anos, eu meio que virei seu fã seguindo sabendo todos seus passos, minha menina se tornou uma grande mulher.


–Bill!Que saco Bill!Cadê você?- Tom berrava pela casa.
– To aqui!- Gritei
–Que Droga- entrou no quarto- Estamos atrasados, ta todo mundo nos esperando no avião, levanta já daí, agora, agora, levanta!- Tom berrava.
–Já vou, nossa que desespero, tava vendo a vista, tão linda!- Disse deslumbrado.
–‘’Tava vendo a vista, tão linda!- Falou me imitando com voz de gay!- Para de ser veado Barbie Arco Iris!
–HÁ HÁ, engraçado, vai me dizer que não é linda?
–Sim, linda é a vizinha do lado quando fica pelada, o mulher gostosa, que peitos!- Ele se tremeu todo.
–Inútil!- Cerrei os olhos- Mas ta cedo...
–Ta cedo, olha à hora... –Apontou para o relógio.

Olhei para o relógio e era muito, muito tarde mesmo, levei um susto e sai desesperado pegando minha bolsa e descendo as escadas desesperado com Tom atrás de mim.
Estava todos já dentro do jatinho nos olhando com caras irritas, Gustav foi o primeiro a tacar uma almofada em minha cara.

–O noiva, senta logo ai!- Sorrindo.
–Caramba Bill, nem minha mulher demora tanto!- Jost afirmou.
–Bill por pouco não deixamos você aqui!- Georg olhou-me furioso.
–Tudo menos isso, por favor, preciso ir!Voltar pra minha terra, que maravilha!
–‘’Voltar pra minha terra, que maravilha!’’- Todos me imitaram com voz de gay.
–Bando de sem graça!- falei bufando e sentando na poltrona.

Em poucos minutos decolamos meus olhos brilharam por toda viagem, pensei nela por todo caminho e com a lembrança do seu rosto de anjo acabei adormecendo.
Chegamos a Berlim e já era de madrugada, todos estavam cansados e eu eufórico, eles se assustavam comigo.

–Que fogo no rabo Bill, vou chamar o bombeiro- Gustav me olhava com sono, mas ainda brincando.
–Hoje eu estou cansado amor, não posso apagar seu fogo!- Georg me abraçou fazendo pose de gay- Mas não chama outro porque se não fico com ciúmes!
–Sai pra lá rapaz- O empurrei.
–Vai dormir Bill e, por favor, não come mais doce!- Tom implorava já saindo.
–Ta bom!- Fiz cara de criança.
–E outra coisa- Ele deu um passo para trás- Tenta não pensar nela a noite inteira, não vai conseguir dormir e vai acordar mais feio do que já é!- Piscou.
– Eu sou gêmeo!- Também pisquei.
–Mas eu sou a parte bonita da família- Saiu andando.


Cada um foi para o seu quarto no hotel ele era bem luxuoso aquele mesmo no qual eu havia passado a primeira noite com Alana a noite mais importante de toda minha vida, aquilo me fez tão bom lembrar aqueles maravilhosos momentos.
 Deitado na cama não conseguia dormir tamanha era a ansiedade, sorria feito bobo fitando pensando nela, e quando consegui dormir não me lembro de ter tido uma noite tão tranqüila durante os últimos anos.

Postado por: Jhenyfer

Untouched - 16º Capítulo - Give in to Me



Música:Give in to me
Artista:Michael Jackson 
Você sempre soube exatamente como me fazer chorar
E eu nunca lhe perguntei "Por que?".
Parece que você tem prazer de me ferir.
Não tente me entender
Porque suas palavras não são o bastante

Dave me pegou no colo subindo as escadas e me levando até nosso quarto eu entrelacei minhas pernas ao seu redor,  não conseguia parar de beijá-lo ferozmente deixando seus lábios vermelhos, ele se sentou na beirada da cama comigo ainda em seu colo e devagar tirou minha camiseta passando as mãos quentes por minhas curvas, ele era decidido sabia muito bem o que fazer com as mãos ao contrário do outro, mas porque eu teimava lembrar-me desse?
Minha calça foi arrancada lentamente apenas com o esquivar de meu corpo, fiquei apenas de lingerie, Dave beijava meu pescoço e eu o pendia para trás gemendo baixo, enquanto isso minhas pernas ao seu redor eram alisadas delicadamente me fazendo arrepiar, ele conseguiu me afastar e se levantou para tirar sua calça, olhei com cara de pervertida para seu membro que já estava ereto eu quis estimulá-lo mais então acariciei esse por cima da cueca fazendo-o latejar e crescer ainda mais dentro do pano, ele gemeu o que me excitou,  se sentou na cama novamente e eu ainda em pé tirei minha calcinha com sensualidade, ele me olhava feito um louco. Sentei por cima do seu membro volumoso começando a me movimentar lentamente enquanto ele tirava sutiã alisando minhas costas e depois colocando suas mãos em meus seios os apertando firmemente esmagando-os, aquilo me deixou louca então aumentei meus movimentos começando a gemer auto, suas mãos desceram a minha barrigada e depois ele afirmou-as em minha cintura segurando forte, eu o abracei e cheirei seu pescoço dando fortes chupões ele gemia que me amava.
Eu me afastei um pouco, mas não perdendo o movimento olhei-o nos olhos e em seu rosto, mas aquele não era ele, em seu lugar vi o rosto de Bill sedento por prazer, meu corpo estremeceu eu tinha chegado ao ponto máximo, estava com medo de estar ficando louca então voltei a abraçá-lo forte respirando todo seu perfume, que ainda era o de Dave, eu estava fugia, mas dele mesmo. Não reparei porem tinha parado de me movimentar, ele achou que estava satisfeita então me colocou do seu lado na cama e me deu um beijo rápido se deitando ao meu lado, eu não conseguia me mexer ainda estava perdida.

–Eu te amo!- Mordeu o lábio.
–Também... Te amo... – Minha voz saiu fraca e sem vontade.

Dave deitou sua cabeça em meu peito e logo pegou no sono, eu acariciei seus cabelos lisos o resto da noite não conseguindo dormir, quando consegui não foi bom.


Sonho

 Eu estava deitada em uma em cima da grama molhada, o céu esta cinza repleto de nuvens escuras, a chuva forte caia do céu molhando todo meu corpo que parecia doer, não conseguia me levanta não conseguia falar, minha visão era fraca eu apenas ouvia uma voz, ela chamava por mim, era alta e forte era a voz... a voz de Bill. Ele surgiu na minha frente com os cabelos molhados caindo sobre os olhos, seu corpo gelado foi como um choque no meu, mesmo também estando gélido, suas mãos alisavam meu rosto, eu olhava aqueles olhos com medo, ele não deveria estar perto de mim, eu queria fugir dele, estava frio porem eu soava, não queria aquelas mãos me segurando novamente, mas ele aproximou seu rosto do meu e aqueles lábios invadiram os meus, a única coisa que consegui sentir foi o gosto de álcool,eu quis vomitar, mas ele não me deixava escapar mantendo-me presa em seus braços, não consegui gritar nem pedir ajuda.

Fim

Em um impulso levantei em saltando me sentando na cama, minha respiração era forte  e eu soava frio, meu coração estava acelerado e por incrível que parece eu ainda tinha seu gosto em meus lábios.
Dave levantou assustado e me olhou com os olhos ainda semicerrados de sono mas também preocupados.

– O que foi?- Alisou minha face.
–Nada, não foi nada, só um pesadelo, desculpa volta a dormir... Querido...

O empurrei para baixo e ele cedeu encostando suavemente seu corpo de volta na cama, me deitei ao seu lado ainda ofegante, Dave encostou sua cabeça em meu pescoço esfregando seu nariz.

– Ta tudo bem, vai ficar tudo bem... – Disse calmo voltando a dormir.

A única coisa que não conseguia no momento era ficar calma, eu não queria acordar eu não queria enfrentar o que me esperava, eu sabia que tudo iria desmoronar de novo, eu sentia isso.


Homenagem ao Rei!

Postado por: Jhenyfer

Untouched - 15º Capítulo - Save you

 


Música:Save you
Artista:Simple plan
Se você cair, tropeçar
Eu vou te levantar do chão
Se você perder a fé em você,
Eu vou te dar forças pra continuar
Diga-me que você não vai desistir
Porque eu estarei esperando aqui se você cair
Você sabe que eu vou te apoiar





7 dias depois

O céu estava em um tom alaranjado e a escuridão começava a invadir o preto brigando com o laranja era algo lindo de se ver, o laranja tentava ser firme, mas em um simples olhar o preto conseguiu vencer a persistência do laranja fazendo assim a noite.Tudo isso era possível ver pela janela de minha sala na qual eu batalhei muito para conseguir. Do lado do meu computador um lindo porta retratos prateado sustentava uma foto minha e de Dave abraçados, em nossos rostos a expressão era prazerosa, Dave estava arrebatador como sempre, eu notei que estava suspirando por sua beleza. Apenas aquilo era capaz de me acalmar estando tão preocupada com o que iria acontecer nos próximos dias, aquilo estava me matando silenciosamente e eu tentava com todas minhas forças lutar para que aquilo não me afetasse, fingia que não era nada de mais, mas eu sei que era.Não queria ver Dave preocupado e fingi estar calma.

–Posso entrar?

Apenas era possível ver o rosto de Dave dentro da sala enquanto o resto do corpo ficava ao lado de fora, seu sorriso doce como o de uma criança permanecia em seus lábios e aqueles lindos olhos grandes e azuis ainda eram curiosos.

– Claro amor!- Sorria com ternura.

Dave caminhou até mim e se colocou por de trás de minha cadeira passando suas grandes mãos em meu cumprido cabelo depois alcançando meu pescoço começando a acariciá-lo, ele se agachou e beijou-lhe senti cócegas o que me fez aproximar minha cabeça por cima da dele, nós dois sorrimos e ele logo se levantou colocando as mãos sobre meus ombros começando uma deliciosa massagem, me senti relaxada e inclinei minha cabeça para trás encostando a nunca na cadeira, o vendo de ponta cabeça, ele se aproximou  e tocou seus lábios nos meus suavemente, eu permiti que sua língua entrasse em contado com a minha sentindo aquele gosto doce que sempre sinto quando nos beijamos.

– Amor... – Me chamou entre nossos lábios.
–Uhnnn? – Eu gemi não querendo desgrudar nossos lábios, mas acabei cedendo.
– Você não está feliz por entrevistar a melhor banda alemã? – Era possível notar a euforia em sua voz.
– É... Sim? – Não o olhei nos olhos.
– Isso não foi verdadeiro, meu Deus fala sério é os TOKIO HOTEL- Disse colocando ênfase nas duas ultimas palavras.
– Sim é bom!- Sorri de leve.
– Com certeza é ótimo, você já me disse que conhecia eles não é?São seus amigos certo?
–Não, não- Disse nervosa- Só os vi algumas vezes e conversei com eles apenas uma vez, não foi nada de mais. - Não sei como inventei tamanha mentira.
–Vocês vão se reencontrar, eles devem lembrar-se de uma mulher tão linda como você-  Disse voltando a encostar seu rosto no meu ainda sorrindo.
–Acho difícil- Falei convicta. –Famosos são mesquinhos e não se importam com as outras pessoas, eles mal sabem quem são eles mesmos... - Meu tom era de ódio.
–Nossa realmente não sei de onde vem seu ódio repentido- Ele me olhou assustado- Mas eles parecem legais, principalmente aquele vocalista, aquele cara sabe ter estilo, apesar de ser estranho o que o torna engraçado.
–Você não sabe o que diz... – Falei baixo.

Minha expressão era séria, meus olhos começaram a pesar e eu não conseguia olhar para Dave, ele me olhava intacto assustado com minhas palavras, tentei desfazer o clima voltando a sorrir pra ele o que o fez sorrir também.

–Mas então, já formulou as perguntas que fará a eles?
–A maioria são perguntas de fãs, eu estava selecionando elas- Olhei para o computador,
–Ah desculpa eu interrompi você!- Ele se afastou.
–Não eu já tinha acabado por falar nisso já está tarde, vamos embora?- Fui me levantando da cadeira e pegando minha bolsa.
–Vamos claro... - Colocou a mão no bolso- Mas eu te conheço e sei que te algo errado com você, ta, sei lá, nervosa?- Arqueou uma sobrancelha.
–Não é nada, acho que talvez emoção? – Menti me fingindo euforia.
– Ah eu sabia já estava ficando desconfiado, é normal você ficar nervosa, eu ficaria- Sorrio bobo.
– É então, mas agora vamos? – Coloquei meu braço em volta de sua cintura e dei um selinho demorado em seus lábios.

Fomos abraçados passando por nossos colegas e nos despedindo até chegarmos na porta da saída do prédio que era imenso e acabamos por encontrar Khristen minha colega de trabalho e melhor amiga, ela era linda possuía incríveis cabelos loiros bronze ondulados e um lindo par de olhos cor de mel, sua pele era bronzeada e era dotada de muitas curvas, era bem mais baixa que eu mas ideal, tinha um temperamento incrível, louca que só ela, me fazia gargalhar, Khristen fazia reportagem sobre esportes, entendia de tudo, adorava o corpo e era super saudável.

–Alana você é tão sortuda!- Disse ele correndo ao meu encontro com os olhos brilhando.
–Por causa do meu lindo namorado ?- Apontei pra Dave com a cabeça dando uma piscadela.
– NÃO – Ela disse alto- Ops foi mau Dave, você também é legal, mas falo dos  Tokio Hotel, meu Deus que emoção – Seus olhos brilhou.

Eu a olhei que nem louca, aquelas pessoas estavam todas alucinadas , pareciam adolescentes fanáticos, eles nem era o que eles imaginavam.

–Ah eh... – Não consegui esconder o desanimo.
– Você não deveria estar feliz? – Seus olhos arregalaram.
–Ela está nervosa!- Dave gesticulou.
–Ah todos estamos, vou morrer não posso falar com eles, mas...
– Lá vem bomba!
–Você pode entregar meu telefone para aquele gostoso do guitarrista, o Tom, não pode?-olhava safada.
–Tchau Khristen!

Puxei Dave e sai dando gargalhadas olhando aquela louca sorrindo feito boba e dizendo loucuras sobre ela e Tom, até que formariam um belo casal, iria  fazer sexo o dia inteiro, mas pra eles seria bom.

Fomos para casa no carro de Dave, ele colocou uma música agitada por todo o caminho  começando a cantar junto, ele me fazia rir mesmo estando terrivelmente amedrontada.
Ao chegarmos em casa fui logo a cozinha prepararmos algo para comer, enquanto ele subiu as escadas para tomar banho. Esquentei uma lasanha no Microondas, enquanto colocava os pratos e talheres a mesa, em pouco minutos também a coloquei na mesa  e sentei a sua frente  colocando meus braços na minha frente e escondendo meu rosto entre eles, tudo ficou escuro e eu queria apenas não querer nada, não pensar em nada, não imaginar absolutamente nada. Não sei quanto tempo se passou deis de que tudo ficou escuro, mas quando percebi Dave já estava na minha frente me servindo e depois a si próprio.

Durante todo jantar não dissemos uma só palavra, eu estava distante e evita conversar para não tocar de novo naquele assunto, pois sabia que ele iria fazer algum outro comentário a respeito.

–Você fica linda assim, nervosa!

Ele me olhou tranqüilo e sorrindo, era incrível como nunca tirava o sorriso do rosto, eu não  respondi nada, mas percebi que estava sendo má com ele , então me levantei da cadeira e fui sentar no colo dele passando meus braços em volta do seu pescoço colocando meu rosto em seu ombro.

–Você sabe que eu te amo não é? – Ergui a cabeça e olhei em seus olhos.
– Sei, e você sabe que te amo mais não sabe?- Afirmou sorrindo.
– Então me promete uma coisa? Me promete que nada vai nos separar mesmo que aconteça qualquer coisa? – Meus olhos queriam transbordar.
– Alana você está me assustando – Seus olhos se esbugalharam.
–Promete ou não?
–Meu amor, nada nem ninguém vai nos separar, eu te prometo que sou capaz de matar quem ousar fazer isso. – ele acariciou meu rosto.

Dave aproximou seus lábios dos meus me beijando com o hálito ainda quente, eu segurei seu rosto com firmeza o trazendo cada vez mais perto do meu massacrando minha face e cravando minhas unhas em suas bochechas, senti o cheiro de sua colônia refrescante entrando por minhas narinas, eu queria provar que era dele, que o amava, eu o queria e queria agora.

Postado por: Jhenyfer

Untouched - 14º Capítulo - Savin' Me

 

Música: Savin' Me
Artista:Nickel Back
Ser o último a ficar em pé
E ensine-me a diferença do errado e do certo
E eu te mostrarei o que posso ser
Diga para mim
E eu deixarei essa vida para trás
Diga se vale a pena me salvar

2 anos depois...

Não irei negar que o começo foi difícil, eu sabia que a maior parte de mim havia ficado com ele e essa parte nunca mais iria se recompor, por tantas noites ele foi o motivo das minhas lágrimas nunca pararem de cair, mas um dia essas lágrimas cessaram. O tempo passou e com ele a lembrança de Bill foi apagada, hoje em dia com meu coração já está curado eu não sei quem é Bill Kaulitz, o que ele fez de sua vida, por onde ele andava e com quem ele namorava. Eu sei que nunca irei esquecer o tanto que me fez sofrer, porem para mim ele está perdoado, não há mais motivos de tristezas, sim ele foi um erro enorme na minha vida, como eu também fui na vida dele, nosso amor foi forte e rápido, entretanto um amor de verdade demora para ser construído e o nosso  desmoronou.
Do resto da banda tenho poucas informações, conversei com Tom algumas vezes, tentei ser um pouco rude com ele, era melhor nos mantermos afastados e evitar algum tipo de sofrimento, Gustav e Georg me telefonaram algumas vezes, e fiz o mesmo com eles, sabia que entenderiam.
Sou uma jornalista sendo assim sei de tudo sobre a banda TOKIO HOTEL, eles foram considerados a melhor banda dos últimos 50 anos, e fico feliz por eles, são talentosos e mereciam.
Quando voltei para Berlim fui morar com meus pais que choraram comigo por minha tristeza, eles me apoiaram em tudo e me deram todo amor que eu precisei, minha mãe Helena Hillen, uma típica brasileira da qual erdei meus cabelos pretos, me abraçava diariamente e eu fazia tudo com ela ficando sempre juntas, meu pai apesar de trabalhar muito também sempre me dava carinho, ele fez de tudo por mim.
Foi uma época insuportável, paparazzis me seguiam por onde quer que eu fosse, eu mal podia sair de casa eles já sabiam do nosso fim, quando saia para fazer qualquer coisa sempre voltava para casa chorando, alguém sempre dizia uma maldade a meu respeito, eu não conseguia segurar as lágrimas.
Depois de alguns meses resolvi voltar para a faculdade, já estava melhor, mas eu garanto que não foi nada bom, todos me faziam perguntas, falavam mal de mim, eu me sentia perdida e deslocada, os que se aproximavam era por interesse, eu fugia deles ou pelo menos tentava, eu sofria e ninguém podia me ajudar.
Foi em um desses dias que conheci a pessoa mais importante da minha vida.

30 de Maio  de 2014 – Flash back

Eu não agüentava mais todo dia correr tentando me esconder, era algo que estava acabando com meu humor, eu tentava ser feliz, mas as circunstâncias não ajudavam.
Era verão, e estava um calor infernal na Alemanha, o sol queimava minha pele alva,  minhas bochechas estavam vermelhas e o suor escorria sobre elas, meus olhos ardiam e meus passos eram acelerados quase partindo o chão. Eu estava dentro de Faculdade, ela era imensa muito maior da qual eu freqüentava em Los Angeles. Achei  uma mesa de mármore e corri até ela me escondendo de baixo encostando minhas costas na parede na qual ela era apoiada, apertei minhas pernas no meu corpo o fôlego era algo que não me restava mas mesmo assim eu tinha forças para chorar, parecia uma criança desprotegida e era isso mesmo o que eu era, entre meu choro rezei para que Deus tirasse essa angustia de mim, e acho que meu desejo foi atendido.

– Tudo bem com você?

 Levantei um pouco a cabeça para saber quem falava comigo, minha vista ainda estava embaçada, mas era impossível não ver aqueles grandes olhos azuis me olhando assustados.

–Tudo... – Respondi nada convincente
–Acho que isso não foi sincero- ele riu- Posso me sentar?

Ele não me esperou responder e sentou-se ao meu lado em baixo da mesa, eu  olhava para frente e algumas lágrimas ainda caiam na minha face meu queixo sobre meus braços tremia um pouco, e ele ainda me olhava curioso com seu cabelo preto caindo na frente dos seus lindos alhos, parecia não se importar de que algum modo aquilo era constrangedor, chorar na frente de um desconhecido não era algo muito comum.

–Eu sei que você não vai querer me contar o que aconteceu, você não me conhece porem eu te conheço,sento atrás de você na classe, você não fala muito acho que você nunca nem olhou para trás, mas eu sempre estou lá !– Ele sorriu satisfeito- Não, não, por favor, não chora!

Por algum motivo comecei a soltar mais lágrimas, ele se desesperou quando viu e logo sua grande mão apoiou meu queixo o erguendo para cima e com o polegar da outra mão ele limpou as lágrimas que escorriam em minha face, aquelas mãos eram quentes e me senti protegida mesmo estando do lado de um completo estranho.

–Você é muito bonita para chorar desse jeito, fora que a maquiagem vai borrar toda, ai você sabe não é? Fica um desastre!- fez uma careta.


Suas palavras eram doces e divertidas, de algum modo ele conseguiu fazer nascer um sorrido entre meus lábios.
 



–Isso, assim que gosto de ver mulheres bonitas devem sorrir igual eu olha- ele apontou pro seu próprio rosto e sorriu- Mas a diferença é que eu não sou mulher, mas sou bonito!Tá vou parar de falar que vou começar a dizer mais mentiras.

 
Eu olhei em seus olhos e sorri de leva, ele também sorriu de volta com os olhos brilhantes.

–Acho que podemos ser amigos, que tal? Meu nome é David, David Collen!Mas pode me chamar de Dave...

Eu abri minha boca para falar o meu nome, mas fui interrompida.

–O seu é Alana Hillen, eu sei, não precisa falar- Ele olhou-me divertido- Olha uma grande amizade sempre começa com um abraço, então vamos lá!

Foi engraçado ele trouxe minha cabeça e encostou em seu peito eu não tive ação nenhuma a não ser deixar ele fazer aquilo, me senti envergonhada porem feliz meus braços estavam soltos e ele colocou eles em volta do seu pescoço.

–É assim que se abraça!

Eu dei uma risada baixa e descansei minha cabeça em seu ombro.

–Obrigada- Sussurrei.

Fim do Flesh Back

A partir daquele momento ele se tornou meu melhor amigo, ele me guiou, me sustentou me ajudou me divertiu, ele era a minha luz na escuridão que estava minha vida virei dependente dele. Ele me fez rir nas horas mais tristes, e quando eu estava deprimida era ele quem ia à minha casa me convidar para um simples passeio, mas que alegrava todo meu dia, eu já o amava só por ser meu amigo, mas acredito que o amava também de outro jeito.
Ele era puro e sincero comigo, era encantador a forma que nos relacionávamos bem
Em pouco tempo fui esquecida pelas pessoas, finalmente não lembravam mais de mim e era aquilo mesmo que queria, conseguir viver a vida em paz.
David em algum tempo de nossa amizade começou a ficar estranho comigo e eu com ele, se atrapalhava todo na hora de falar e ficou mais estabanado do que já era, até que um dia ele me convidou para um jantar em um restaurante um tanto requintado do que éramos acostumados comparados com nossas idas no Mcdonalds quase freqüentes.



15 de Setembro de 2014 - Flash Back

Estava tão frio, mas a luz daquela vela sobre a mesa nos aquecia, estávamos na sacada do restaurante, apenas nós dois estávamos lá, era algo um pouco incomodo.
David estava nervoso e aquela situação me incomodava me deixando também nervosa. Ele mal me olhava nos olhos sempre encarando os pés e suas mãos tremulas, eu teimava em puxar assunto e suas respostas saiam embaralhadas.
Mas em algum momento ele me olhou diretamente nos olhos  e disse rádio.

–Quernamorarcomigo?- E desviou o olhar.
–O que você disse?- Peguei a taça de vinho e dei um gole.
–Você quer namorar comigo?

Acho que engasguei, mas não, não era, olhei para ele com os olhos arregalados, acho que fiquei mais branca que o normal, meu coração pareceu pular para fora e de alguma forma eu fiquei feliz.

–Olha, eu sei tudo bem se disser não, mas acho que ta mais que na cara que eu gosto de você, não só como  amiga, mas daquele jeito, na verdade eu acho que sempre gostei de você daquele jeito, eu acho até que amo você...

Eu ainda olhava incrédula para ele, e ele também me olhava assim, acho que também não acreditava em suas próprias palavras.
Estava demorando a responder alguma coisa, a fixa não tinha caído muito bem, acredito que demorei muito sem perceber.

–Eu acho que você não...

Dave desviou dos meus olhos colocando sua mão no bolso apanhando sua carteira, ele queria parar por ali.

–Você não me esperou responder. – Coloquei minha mão sobre a dele.

Ele me olhou com os olhos avermelhados, um pouco tristes, eu sorri divertida para ele, se era para começar de novo, Dave era a pessoa ideal, eu tinha que esquecer meu passado, e Dave havia me ajudado e iria me ajudar ainda mais.

–É claro que aceito seu bobo – Gargalhei.

Sua expressão mudou na hora e logo vi aqueles olhos grandes me olhando de novo, Dave se levantou me olhando sedutoramente e pegou minha mão e me puxou para perto de si, me prensando em seu corpo, ele sorria e suas mãos estavam na parte baixa das minhas costas cada vez nos aproximando mais, ele acariciou meu rosto e eu tremi pelo contado logo depois sentindo seus lábios encontrarem os meus timidamente, sua língua invadiu minha boca delicadamente e senti o seu gosto quente minhas mãos se voltaram em seu pescoço o trazendo mais para frente, eu me senti viva de novo...

Fim do Flash Back

David e eu acabamos o ultimo ano de faculdade, sempre juntos ele me amava de maneira integra e eu tentava fazer o mesmo. Um pouco antes de terminar resolvemos morar juntos, demoramos a tomar essa decisão tinha medo de ser impulsiva novamente, mas já nos conhecíamos há tanto tempo e a confiança que eu tinha por ele era tão grande,  ele estava tão entusiasmado e eu acabei por aceitar.
Ele nunca soube de Bill, e assim iria ser, não queria contar pra ele, isso já foi apagado.
Há seis meses morávamos juntos em uma casa pequena, mas linda, ela era repleta de amor, ele me amava loucamente e eu também a ele, porem não do mesmo jeito que ele por mim, temia por não ser louca por ele como ele é por mim, mas um dia irei alcançar tudo àquilo que ele demonstra sentir.

Tornei-me uma grande jornalista de uma das revistas mais importantes do mundo, minha especialização era música sendo assim era eu quem entrevistava as grandes bandas, era legal conheci diversas pessoas interessantes, sou muito bem requisitada e bem paga por ter apenas 22 anos, me sentia realizada, as coisas não poderiam  ser melhores. Dave conseguiu um emprego na mesma revista que eu, ele repórter de Moda&Festas já que era tão estilizo e diferente, adorava aquele jeito dele.O bom de trabalharmos no mesmo lugar era sempre nos encontrar e nos beijar, estávamos sempre nos amando.
Minha vida agora era calma e tranqüila, principalmente ao lado de Dave sempre tão atencioso e romântico eu o amava muito e daria tudo por ele, ele trouxe a felicidade de volta pra mim e isso nunca será esquecido.

Mas essa tranqüilidade estava perto de acabar porque daqui a poucos dias a banda TOKIO HOTEL voltaria a Alemanha seu país natal para uma série de shows, e é claro que a nossa revista seria a primeira a conseguir matéria exclusiva com eles, e havia mais um detalha quem seria a entrevistadora seria eu Alana Hillen.

Postado por: Jhenyfer

Untouched - 13º Capítulo - Incomplete

 


Música:Incomplete
Artista:Backstree boys
Eu tentei continuar como se nunca tivesse te conhecido
Estou acordado mas meu mundo esta meio adormecido
Eu rezo para que meu coração pare de doer
Mas sem você eu vou ficar incompleto



E agora estou aqui, é um pouco mais que nove da manhã e permaneço sentada na cama em que passamos nossa ultima noite juntos refletindo sobre os momentos que tivemos, e como vou viver sem a maior parte de mim. Ele está do meu lado, mas tão distante de mim que é impossível enxergá-lo, dorme como um anjo tranqüilo tão diferente do monstro que foi ontem.
Eu estou em transe, nada parece estar ao meu alcance, permaneço quieta e fria, eu me sinto tão intocada.
Minhas lágrimas teimam em sair de meus olhos ardendo em minha face gelada a descongelando.Seguro aquele colar, aquele maldito colar que me foi dado  há dois anos quando prometera me amar pra sempre e cuidar de mim, aquelas promessas foram falças, ele me enganou, ele não cuidou de mim, ele me destruiu.
O colar não era prova de amor nenhuma para mim, então o arranquei com raiva no meu pescoço e coloquei com força em cima da mesa, Bill acordara com o barulho.
Ele não me olhou,  continuou a fitar a parede em sua frente, eu não tinha mais nada o que fazer ali então me cobri com o lençol e levantei da cama, Bill já me vira nua muitas vezes, mas aquela era diferente, eu não queria mostrar meu corpo, eu sentia vergonha eu estava suja.Queria tomar um banho para tirar aquela sujera de mim, mas não havia tempo.
Fui ao closet com passos leves e calmos, coloquei qualquer roupa que vi na minha frente, e logo adiante estava a mala que tinha feito na noite passada, a fechei e fui com ela de volta ao quarto deixei-a do lado da porta do banheiro e entrei nele para fazer a higiene matinal.

Escovei meus dentes e penteei o cabelo, arranquei muitos fios devido a minha mão que estava treemula e violenta. Tinha vergonha de me olhar no espelho, mas quando me perdi nele vi o retrato da mulher mais desprezível do mundo, não agüentei e chorei colocando minhas mãos sobre a pia a forçando para baixo, as lágrimas foram rápidas.
Sai do banheiro e rapidamente peguei minha mala e a arrastei para descer as escadas, temi olhar para ele, mas fui firme e resisti porem eu sabia que ele agora se encontrava sentado na cama, seus olhos estavam perdidos ele não olhava nada a não ser sua alma, queria tanto que ele tivesse falado alguma coisa, entretanto nada disse, não me impediu, me deixou partir.

Bill

Eu queria gritar como se pudesse fazer com que ela ficasse, queria ir até ela e de algum modo impedi-la de ir, mas meus lábios estavam grudados e eu não sentia nenhuma parte do meu corpo, minhas pernas e mãos não se mexiam, até meu coração deve ter parado de bater, porem minha mente estava sã e eu queria trazê-la de volta pra mim, mas não fui capaz.
Eu queria chorar, mas nem disso fui capaz, pelo menos assim ela perceberia que eu ainda a amava, isso não aconteceu.
Minha vida estava sendo levada de mim, ela a levou, sem ela, sem minha menina eu não seria capaz de seguir em frente, eu não poderia lutar, ela foi embora com minha vida, eu agora estava incompleto.
A vi saindo pela porta e logo depois ela se fechou, e eu sabia que ela não iria mais voltar. Encontrava-me imóvel, meu corpo não obedecia ao meu comando, e eu a deixei ir, mesmo lutando com todas as forças para impedir.
A única reação que tive foi pegar a corrente que ela deixou na mesa ao lado e a apertar, então as lágrimas começaram a escorrer, porem agora já era tarde de mais.

Alana

Por um momento tive esperanças de que ele me impedisse, o olhar dele pelo menos queria fazer isso, ele parecia querer dizer algo, apesar de que naquele estado nada que ele me dissera iria concertar os erros. Estava enganada, ele nada disse me deixou partir como se eu não tivesse sido nada em sua vida, acho que realmente não fui. Senti que estava deixando a metade de mim lá dentro, ou até mesmo eu por inteira.
Desci as escadas e a cada degrau parecia que estava deletando cada minuto da minha vida com ele. Não quis olhar pela ultima vez em torno da sala, eu apenas abri a porta e sai.
Lá fora o carro de Tom estava estacionado e ele já tinha saído desse, eu não queria que ele me visse naquele estado, mas ele foi rápido e quando percebi já estava sentido o calor do seu abraço.
Senti seu corpo quente junto a meu era reconfortante, seus braços fortes me sustentavam porque eu não sentia mais meu corpo, ele agora me carregava, mas ele não foi capaz de parar a dor.
Eu odiava aceitar o fato de que nunca mais iria ver meu amigo, porem isso era o certo a fazer, causaria menos dor a todos.
Tom sabia o que tinha acontecido, ele me conhecia bem o suficiente para entender o que se passava comigo antes mesmo de pronunciar  qualquer palavra.

–Eu tenho que ir... -Disse ainda encostada em seu peito manchando sua blusa com minhas lágrimas.

Ele segurou meus ombros me afastando dele, e segurou meu rosto com suas grandes mãos.

–Não Alana,não tem! Me deixa conversar com ele, ele vai ver que errou. Esse imbecil do meu irmão tem que ver...
–Tom acabou!- Coloquei minhas mãos por cimas das deles que seguravam meu rosto, o apertando mais,  fechei os olhos deixando algumas lágrimas rolarem.
–Alana eu não posso te deixar ir, você é a irmã que eu nunca tive. -Seus olhos se encheram d’água.
–Eu te amo Tom!- Disse dando um beijo rápido em suas mãos.

Sai correndo em direção do Taxi que tinha pedido minutos antes e logo entrei me jogando no banco do passageiro, não queria olhar para trás, pois não conseguiria ver as lembranças desaparecerem de forma tão dolorosa.

–Para onde senhorita? – O homem de meia idade dizia.

Eu não respondi de imediato, olhei pela janela e lá estava Tom me olhando com tristeza, também vi a casa branca da qual eu sentiria saudades, ou não.

–Senhorita?- Ele rugiu.

–Aeroporto Internacional.

Minutos depois...

Ultima chama para o Vôo 248 com destino a Berlim - Alemanha, embarcar no portão principal.

Senti que muitas pessoas me conheciam naquele lugar, mas simplesmente não liguei.Subi no avião sem me preocupar com nada que deixei para trás, iria viver minha antiga vida, como se nunca a tivesse deixado, como se Bill nunca tivesse existido, como se eu nunca tivesse o amado...

Postado por: Jhenyfer

Untouched - 12º Capítulo - Attack

Música:Attack
Artista:30 Seconds to Mars
Suas promessas
Elas parecem mentiras
Sua honestidade é
Como as costas que escondem uma faca
Te prometo



Quando me deixou descer eu tentei virar para o lado e pegar minhas roupas no chão sem dizer nenhuma palavra, mas ele encontrou meus lábios e começou a me beijar novamente ,agora mais profundamente que antes. Segurou  em minha cintura  colocando toda força do seu peso em cima de mim me  arrastando para a cama fazendo tudo que estava pelo caminho ser derrubado, foi se deitando seu corpo por cima do meu o encostando  na cama, beijava todo ele. Mas ele não tinha levado em conta que eu estava exausta,não se importou ,continuou a me torturar.
Bill já havia me feito sofrer de mais, então eu não iria me importar com ele também, era minha vez de machuca-lo, agora eu que assumiria o controle.
Em um grande impulso consegui ficar por cima dele segurando seu pulso do lado da sua cabeça como se não quisesse que ele escapasse, ele seria meu prisioneiro.Forcei minhas unhas nele, o fazendo sangrar novamente, era bom ver aquele sague.
Então sentei por cima do seu membro ereto que entrou diretamente em mim, eu gemi baixinho de dor, não de prazer,  logo comecei a cavalgar em cima dele. Soltei as suas mãos e instantaneamente elas foram parar em minha cintura a apertando forte cravando as unhas em meu contorno, ele me ajudou a me movimentar forçando ainda mais do que eu já estava fazendo, eu sentia meu corpo prestes a explodiar. Meus movimentos eram fortes,porem ao invés de machucá-lo era eu que estava ficando ferida, aquilo me doía tanto, mas a raiva me fazia fazer isso. A dor não era somente  no corpo, mas também na alma.Comecei a chorar,meu cabelo grudava no rosto devido ao suor junto as lágrimas, entretando  Bill não reparou nisso.Ele queria ver meus olhos que estavam tampados então passou a mão em meu rosto para poder me olhar e reparou nas lágrimas que escorriam em minha face junto ao  suor .Ele me olhou com pena, percebeu que me machucara, então colocou suas mãos em minhas pernas me fazendo desprende-las das dele, tentei ser mais forte e ao mesmo tempo descontrolada consegui me contintuir não desgrudando de seu corpo, mas ele foi mais forte e  me empurrou para o lado me fazendo cair com tudo na cama, com a respiração ofegante e meu rosto banhado em lágrimas, eu não olhei pra ele, a dignidade que ainda restava não deixou.
Me virei para o lado e comecei a chorar descontroladamente aos soluços ferindo minha própria garganta, abracei meu corpo colocando minhas pernas por dentro dos braços como se quisesse me esconder, me proteger não deixar com que ele me machucasse.Ele estava do meu lado mas também não olhou pra mim e nem me tocou, ficou calado por toda noite.
A noite inteira eu chorei, tantas lágrimas foram derramadas que acabei adormecendo.

Postado por: Jhenyfer

Untouched - 11º Capítulo - Leave out all the rest

 

 


Música: Leave out all the rest
Artista:Linkin Park
Eu sonhei que estava desaparecido
Você estava tão assustada
Mas ninguém escutava
Pois ninguém mais se importava
Depois do meu sonho
Eu acordei com esse medo
O que eu deixarei
Quando eu morrer?

Então, se você me perguntar, eu quero que você saiba


Quando minha hora chegar,
Esqueça os erros que cometi
Ajude-me a deixar pra trás algumas
Razões que deixem saudades

Não fique ressentida comigo
Quando se sentir vazia
Lembre-se de mim,
Deixe todo o resto para trás


Não tenha medo
De levar a minha derrota
Eu compartilhei o que fiz
Eu sou forte por fora
Não completamente
Nunca fui perfeito
Mas nem você ao menos foi


Esquecendo
Todo o sofrimento que você aprendeu a esconder tão bem
Fingindo
Que alguém pode chegar e me salvar de mim mesmo

Eu não posso ser quem você é!




Já se passara três meses deis da nossa ultima briga, nós tivemos uma longa conversa no dia seguinte   ele me prometeu que nunca mais iria colocar um gole de álcool na boca, eu tinha até levantado a hipótese de que ele poderia freqüentar clinicas de apoio a alcoólatras ou algo do gênero, mas ele disse que ficaria tudo bem e não precisava de nada disso, ele disse que eu estando ao seu lado seria a melhor cura.
E assim foi feito, eu dei toda minha atenção a Bill, fazendo o possível para que ele não tivesse nenhuma recaída, ele foi forte enfrentando até mesmo festas, que agora eu voltei acompanhá-lo sem ingerir nada. Minha vida estava totalmente dedicada a ele, nada mas me importava a não ser Bill, eu havia jurado a Deus que iria tirar ele dessa e assim iria ser. 
Porem ontem ele me decepcionou tanto.

Sai um pouco mais cedo da faculdade, entrei no meu Porsche e dirigi tranquilamente até em casa, eu estava feliz, mas não completamente algo ainda me incomodava em Bill, talvez fosse o fato dele não estar tão feliz quanto eu, apenas satisfeito.
Cheguei naquela linda casa branca e estacionei o carro, fiquei um pouco dentro dele tentando respirar o máximo de ar possível até ele invadir meu pulmão o machucando, sabia que lá dentro algo iria tirar ele todo de mim. A leve brisa esparramava meus cabelos negros os fazendo tampar minha visão, aquilo era tão bom, queria ter ficado cega para sempre.
Caminhei até a porta da entrada  e a abri, dei uma leva olhada na sala e logo subi as escadas que levava até meu quarto.
Quando entrei vi Bill de costas sentado na poltrona olhando a janela da varanda, eu fui dar um beijo nele, mas não acreditei quando me deparei com o que tinha em suas mãos.

–Eu não acredito no que você está fazendo- Eu apontava para o copo cheio de whisky – Bill eu confiei em você, o que você tem na cabeça? –Disse alterada.


Ele não falou nada apenas me olhou com desprezo como se não estivesse ouvindo o que eu dizia. A fúria subiu diretamente ao meu cérebro, o que ele tinha feito? Dediquei-me tanto para que ele parasse com aquele vicio e no que adiantou? Minha vontade era de gritar com ele, e foi isso mesmo que fiz.

–Presta atenção em mim droga!- Dei um tapa extremamente forte em seu braço fazendo cair no chão o copo que ele segurava. Era aquela minha intenção.

Bill me olhou nos olhos, ele não tinha se assustado sua expressão era nula, eu preferia que ele tivesse gritado comigo, o silêncio fazia meu inferno. Mas eu não parava de falar, despejava toda minha raiva mesmo que ele não ouvisse uma palavra que eu dizia.

–Você é um idiota Bill, não vê o que ta fazendo? Está se matando seu estúpido- Palavras quaisquer saiam de mim. - Eu tentei de ajudar, mas você não se importou você é um imbecil sabia? Um completo imbecil- Apontava para ele e gritava.

Tentei tomar um pouco de fôlego, mas queria explodir um pouco mais, não estava satisfeita.

– Eu não te suporto mais, pra mim já chega! – Disse baixo.

Quase não pude terminar a fala, pois Bill se irritou e deu um murro na garrafa que estava a sua frente fazendo que ela se quebrasse em cima da mesa de vidro que também se quebrou com a pancada, ele estava enfurecido levantou rápido da poltrona e virou o que restava da mesa fazendo um grande barulho. Podia ver seu rosto vermelho, ele veio para cima de mim e eu temi que ele fosse me machucar, mas ele começou a falar descontroladamente.

– Quem não te agüenta mais sou eu, já chega pra mim! Você ta tentando mandar na minha vida merda! Você não manda em mim, eu não sou sua propriedade. – Ele gritava forte, pensei que meus ouvidos fossem explodir.

Havíamos trocado os papéis quem explodia agora era somente ele, e eu apenas ficava quieta estava muito assustada pra falar alguma coisa.

–E outra coisa...Deis de quando você se importa comigo? –O ar dele estava faltando-Porque eu sei que isso nunca foi verdade, pode parar de fingimento. – Ele tomou um pouco de fôlego, mas voltou a falar-. Não sei no que estava pensando quando trouxe uma garotinha pra morar comigo, uma criança...Mas pra uma criança você parece ser bem inteligente não? – ele se fixou em meus olhos- Você é como uma vadia qualquer, uma vaca, você sempre só se interessou pelo meu dinheiro, eu te dava presentes e você virava um melzinho, você só quer arrancar coisas de mim. Você é uma qualquer!- sua voz era vacas querendo me ferir.

Minhas mãos começaram a tremer todo meu ar havia desaparecido eu esqueci que podia respirar, afinal o que ele estava dizendo? De onde ele tirou tudo aquilo?Mas não ia suportar tanta humilhação, antes de pensar em qualquer coisa dei um tapa no rosto dele que ficou vermelho na hora. Ele me olhou furioso e pegou meu pulso com tanta força que senti meus ossos serem moídos, com essa força lançou meu braço para baixo, meu ombro saiu do lugar, aquilo doeu tanto mas não como as palavras que ele me disse.

–Você nunca me amou... – Ele dizia firme, mas calmo, ainda segurando meu pulso porem agora com minha mão mais perto do seu corpo.

As palavras foram suaves, mas foi pior do que ele ter me ofendido, Bill nunca esteve tão enganado. Aquelas palavras me fizeram soltar lágrimas que desceram quentes como se fosse ácido corroendo todo meu  rosto, eu o olhei nos olhos com tanta magoa, sua expressão ainda era de ódio, entretanto alguma coisa em meu rosto fez esse ódio desmanchar.
Eu peguei em sua mão que ainda prendia meu pulso firmemente e arranquei seus dedos  com força o machucando ele os prendia forte como se não quisesse me soltar, Bill não sentiu dor alguma mesmo que minhas unhas estivessem fazendo seus dedos sagrarem, quando meu sangue voltou a circular começou a doer , ele olhou para meu pulso e percebeu que tinha me machucado.
Sem falar  nada olhei pra ele pela ultima vez e depois me dirigi ao closet, eu estava sem emoção alguma alguém tinha arrancado minha alma mas eu ainda podia chorar, peguei a primeira mala que vi pela frente e comecei a tacar minhas roupas lá dentro , iria colocar o máximo delas que podia, pois não iria voltar mais pra pega-las. Enquanto colocava com força as minhas roupas dentro dela chorava descontroladamente enfiava elas  com força como se pudesse cessar  as lágrimas em forma de violência.

Narração de Bill
Eu sacudi a minha cabeça, aquele não era eu, agora sim eu havia voltado ao normal e me toquei na merda que tinha feito, eu era um monstro e por mais que eu fizesse alguma coisa sabia que a minha menina não iria me perdoar.

–Meu Deus o que eu fiz? O que eu disse? É claro que ela me ama. Seu idiota, canalha.-Meu ar acabou-Será que você não enxerga tudo que ela fez com você?Você machucou quem prometeu que iria proteger pra sempre... – Eu me culpava, mas não tinha tempo pra isso.

Dei um soco no vidro da janela, ela se partiu no meio, mas não antes de ferir meu punho, senti o sangue escorrendo pelas costas da minha mão senti vontade de chorar, mas sei que não era exatamente por causa do corte.

–Eu não vou deixá-la ir, não antes de...

Corri para dentro do closet onde ela tinha ido, minha respiração estava tão alta que o ar que entrava me arruinava por dentro, isso era o de menos eu estava preocupado com as ruínas que deixei nela.
Eu a vi colocando suas roupas de forma violenta dentro de uma pequena mala, ela era rápida, e ela... Ela chorava, como pude machucar tanto alguém?
Com receio de assustá-la ainda mais me aproximei devagar e encostei minha mão em seu pulso que ainda estava vermelho, eu o aproximei de meus lábios e comecei a beijá-lo cuidadosamente para tentar curar sua ferida.

Narração de Alana

Ele pegou em meu pulso, fechei os olhos, já estava preparada pra sentir a dor novamente.

–Por favor, de novo não... -Minha voz era fraca e eu implorei.

 Porem ele não tentava me machucar, ao contrário começou a beijar minha pele fina avermelhada. Era melhor se ele estivesse o apertando de novo.
Porque ele fazia estava fazendo isso? Já não me machucará de mais?

–Meu amor, me desculpa eu te amo tanto, me perdoa, eu não queria dizer aquilo... Você não merecia, eu sou mesmo um imbecil como você disse, eu não te mereço eu entendo que você queira ir embora e te dou razão, mas eu te amo de mais, eu não quero que você vá, mas não vou te culpar por isso, eu mereço sofrer eu mereço morrer... Eu mereço que você me deixe... - Eu suplicava olhando em meus olhos.

–Não Bill você estava certo, eu não te amo mais, eu nem ao menos sei mais quem você é, você não é o Bill que eu amava, você é outra pessoa... – Eu olhei bem pra ele falando em voz baixa.

–Eu sei que você ainda me ama, não pode ter acabado de uma hora pra outra, era tão forte. – Eu o interrompi.

–Não Bill. Não te amo! Agora não mais, você quis assim. - Eu olhei pra baixo recomeçando a chorar.

Eu já tinha acabado minha mala, então me virei em direção dela o deixando pra trás e comecei a arrastá-la, então ele pegou em minha mão e me puxou de volta pra si.

–Você não pode ir antes de me deixar te sentir uma ultima vez.

Ele colocou suas mãos que tremiam em meu rosto e aproximou seus lábios dos meus, senti seu hálito quente soando nos meus, eu não tinha forças para mantê-lo afastado de mim e muito menos vontade queria sentir aquele gosto só hoje. Seus lábios espremiam de leve os meus, eles estavam trêmulos assim como os dele, nossos rostos se encaixavam delicadamente e grudavam um no outro, pois eles continham restos de lágrimas. A suavidade acabou, ele conseguiu aprofundar o beijo mexendo sua língua desesperadamente em contado com a minha que também se desesperava, suas mãos que estavam em meu rosto escorregaram até minhas costas espremendo meu corpo junto ao dele, ele estava ansioso de mais e com medo também, mas isso não importava foi o melhor beijo que ele já me dera, deve ser porque sabia que nunca mais iria ter outro. Ele então parou de me beijar e aproximou sua boca do meu ouvido e sussurrou.

– Seja minha, só minha, apenas essa noite se entregue a mim, deixa eu te sentir em mim, me deixa fazer com que você me sinta- Ele disse alavra por palavra cuidadosamente e logo começou a descer do meu ouvido ao pescoço.

Não era possível resistir eu sabia que queria meu coração e meu corpo pediam pelo corpo dele, não havia mais nada a fazer a não ser me entregar a ele pela ultima vez.

Bill começou a morder meus lábios que aos poucos sangraram, esse me levou com rapidez até a parede e me jogou nela, eu bati a cabeça com a pancada mas ele não se importou, foi frio. Depois me prensou nela fazendo com que seu corpo espremesse o meu e o sentisse me esmagando, fechei os olhos pra não sentir a dor na consciência. Ele mordia meu pescoço e amassava ferozmente meus seios e logo tirou minha blusa e depois a sua e continuou a me beijar com pressa não se importando com o que eu estava sentindo. Bill segurava em minha cintura enquanto descia seus lábios por toda extensão do meu abdômen me mordiscando, quando chegou a minha calça abriu o zíper e se livrou dela rapidamente passando às mãos pelas minhas pernas. Eu deixei com que ele me dominasse, não fiz absolutamente nada. Ele já tinha feito demais, estava muito apressado então se levantou e tirou sua calça levando junto sua boxer, mas ele fez isso de costas virada pra mim, eu estava de cabeça baixa e lágrimas queriam sair, porem ele não deixou começou a me beijar novamente fazendo nossas línguas delirarem depois sugando meu pescoço e deixando marcas, tirou meu sutiã com desespero e quando acabou mordiscou meus seios me fazendo gemer, entretanto ele tinha pressa e parou rápido com aquilo.

Aquele não era o meu Bill, ele não era estúpido comigo.

Então deslizou as mãos em minha barriga e em um único segundo rasgou minha calcinha, suas mãos frias tocaram minha intimidade.
Bill colocou as mãos em cada coxa minha as arranhando, e as forçou no contorno do seu corpo, então ele me ergueu em torno do seu quadril e eu o abracei com minhas pernas, esse me forçou um pouco mais na parede fazendo com que eu não pudesse cair, então penetrou em mim violentamente, eu bati minha cabeça na parede e entrelacei meus braços em seu pescoço forçando sua cabeça em meus seios que ele sugava sem dó. Então ele apertou ainda mais minhas coxas e forçou ainda mais dentro de mim, me senti explodindo e gemi alto, os movimentos se aceleraram ao ponto de ficar insuportável, meus olhos se fechavam de tanto prazer e dor,  eu puxava seu cabelo cabeço para trás e ele também puxava o meu sem dó alguma me fazendo gritar, eu arranhei suas costas tão forte que senti um liquido quente escorrer em meus dedos, era o sangue dele, nossa sintonia era forte, aquilo doía muito, pois ele não teve dó, quanto mais prazer maior a dor era. Os dois estavam com raiva, não estávamos fazendo amor àquilo era violência.

Em algum momento eu percebi que não agüentava mais, estava exausta, mas ele não, porem não agüentava mais e comecei a afrouxar minhas pernas já sem força alguma de seu quadril, ele me deixou descer porem ele queria mais,  aquilo não estava terminado.
Ele queria-me ver acabada...

Postado por: Jhenyfer

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