segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Untouched - 19º Capítulo - Crawling back yo You

Música:Crawling back to you
Artista:Backstreet Boys
Todo mundo sabe que fui um bobo
Por ter deixado você ir
E querida, eu estava errado
Sim eu sei que disse que ficaríamos melhor sozinhos
Era a hora de seguir
em frente
Eu sei que parti seu coração
Eu não queria partir seu coração

Mas baby aqui estou
Batendo na sua porta
Com meu orgulho ao chão
Mãos e joelhos caídos
E gritando de volta pra você
Implorando por uma segunda chance
Você vai me deixar entrar?
Eu estava fugindo da verdade
Agora estou engatinhando de volta pra você


Eu sei que você está aí dentro
E pode me deixar esperar
Mas eu não vou partir
É o minimo que posso fazer
Apenas te dizer, cara a cara
Eu estava mentindo para mim mesmo
Agora estou morrendo neste inferno
Garota, eu sei que você está brava
Não posso te culpar por estar brava

Se você pudesse ver essas lágrimas que eu choro
Tocar essas mãos que não param de tremer
Ouvir meu coração que mal bate
Você veria um homem diferente


O dia inteiro tentei afastar qualquer pensamento que me viesse de Bill o nome cuja  tinha esquecido há tempos, tentava aniquilar qualquer lembrança do dia de ontem mesmo sabendo que isso seria quase impossível, eu não queria admitir mas aquilo me abalou de uma forma extrema.
Estava chovendo como em todos os dias porem não era um dia frio estava agradável exceto por ter passado todo ele em casa sozinha vendo televisão ou comendo bobagens, precisava de alguma distração se não iria ficar louca. Dave tinha ido trabalhar e ficou fora o dia todo, mas para me salvar ligou para mim há poucos minutos falando que chegaria em casa em pouco tempo e que hoje teríamos um jantar especial e que traria comida de fora, eu me animei um pouco.
Tomei um banho gelado e finalmente sai do pijama que permanecia deis da hora que acordei colocando um vestido verde lima curto de verão bem leve com um decote grande em V com alças enrugadas, calcei uma rasteirinha branca e deixei meus cabelos soltos como sempre, passei apenas um delineador e voltei à sala para esperar Dave.
Fui para a cozinha arrumar a mesa colocando uma toalha bordada, por algum motivo eu estava caprichosa hoje ou era mesmo o tédio que me fazia fazer as coisas bem feitas, então à campainha tocou, fui sem pressa abrir a porta sabia que era Dave e abri um imenso sorriso, mas esse logo se desmanchou...
Minha respiração acelerou notei que respirava tão forte que meu peito descia e subia velozmente, minha garganta ficou seca de uma hora para outro e meus pés não encontravam o chão, eu não conseguia sustentar o peso do meu próprio corpo pensei que fosse desmoronar no chão naquele exato segundo então me apoiei na maçaneta da porta apertando a forte ao ponto de esmagá-la.Todo o ar que respirava não estava entrando direito em mim, e eu o olhei de maneira assustada como uma criança olha um monstro, meus olhos se fecharam uma vez a abriram de novo para ter certeza que na era uma alucinação mas eles não estavam enganados era mesmo ele na minha frente.
Ele passou seus olhos sobre mim milhares de vezes até finalmente fixá-los nos meus, não teve reação seus olhos apenas estava cheios de algum tipo de sentimento estranho que eu não conseguia definir na hora parecia esperança misturando com admiração, ele parecia surpreso, mas ainda assim era tranqüilo e sereno, sua boca se abriu um pouco para falar algo eu temi por isso.

– Bill? – Gaguejei.

– Eu sei que não deveria estar aqui e que muito menos você queria que eu estivesse, mas eu ainda tenho muito que falar com você mesmo que você não queira ouvir é a minha obrigação fazer o que vim fazer. – Ele era confiante, até de mais.

Bill pegou em minhas mãos que estavam ao lado do meu corpo e
pois juntas  as apertando com as deles, um arrepio percorreu por toda minha espinha e eu estremeci, quis tirar minhas mãos das dele, mas não tive coragem.


–Me perdoa? – Ele disse devagar. - A única coisa que preciso para seguir minha vida é o seu perdão apenas isso, eu sei que não mereço e talvez você demore em conceder esse meu pedido ou talvez nunca me perdoe inteiramente, mas eu vou estar aqui quando você sentir que estiver pronta e que eu já estou perdoado, pode demorar uma vida inteira eu não me importo, mas fique sabendo que eu não vou desistir disso passe o que passar eu vou ficar aqui até ouvir de você que estou perdoado. – O resto foi mais rápido mais ainda claro.

Eu o olhei nos olhos nunca tinha o visto com tamanha segurança de si mesmo, ele estava mesmo mudado era outro Bill algo que eu nunca tinha lidado antes, eu estava tremendo meus olhos começaram a arder e minhas mãos se apertaram dentro das dele, eu não conseguia dizer nada.

–É só isso que quero só o seu perdão mais nada, só isso!- Afirmou. - Sei que te fiz sofrer como nunca ninguém fará não irei esquecer isso nunca, tenha certeza que isso me perseguiu durante esses dois anos que você foi embora à imagem de suas lágrimas escorrendo por sua face me torturou todas as noites e todos os dias, me perdoa! - Eu só espero que um dia você possa libertar minha alma da culpa, pois sem o seu perdão eu não vou seguir em paz, espero que um dia você consiga! Tenho esperança que sim!- Um pequeno sorriso brotou de seus lábios.

Não tinha como ser mentira o que ele estava dizendo as suas palavras nunca foram tão verdadeiras e carregas de emoção como estava sendo agora, seus olhos transmitiam verdade, ele não era ator e muito menos profissional ao ponto de conseguir encenar tudo aquilo, seus olhos trasbordavam de esperança e eu realmente estava sentida com suas palavras, apenas o que ele queria era um simples perdão, mas mesmo assim seria difícil.

– Não, não quero que responda nada agora sei que não é possível fazendo o que fiz conseguir isso tão rápido, e sei que também sofrendo o que você sofreu não vai conseguir conseguir me perdoar tão facilmente!- Seus olhar era profundo. – Como te disse tempo não é problema, leve o tempo que for necessário, não me importo. – Seu sorrido ainda brotava.

Ainda não tinha conseguido me mover, minhas lágrimas queriam escorrer e eu não deixei, ele estava sendo forte e eu também seria.

–Obrigada por isso e por tudo... – Ele libertou minhas mãos. – Quando for o momento me avise que eu virei correndo... – Sua voz era doce. – A propósito felicidades! – Mas isso não foi doce foi triste.

Foi então que fomos interrompidos pelo barulho do carro de Dave sento estacionado na frente da porta de casa eu me assustei um pouco com medo do que Dave fosse pensar já Bill ficou tranqüilo. Dave saiu do carro com um gigante sorriso no rosto e algumas sacolas em suas mãos, ele parecia eufórico, e eu até entendi, pois em outros casos qualquer um estaria, mas isso ainda parecia estranho.

–Bill Kaulitz!- Ele disse com entusiasmo deixando as sacolas no chão. –Ah que devo a honra da visita do maior pop star alemão? – Seus olhos brilhavam e ele estendeu a mão para cumprimentá-lo.

Bill ficou estático ele olhou para a mão de Dave alguns pares de segundos antes de entender a sua para aceitar o cumprimento depois dando um breve sorriso fraco porem simpático. Acho que era possível ele ter entendido que Dave não sabia de absolutamente nada.

–Ele... – Falei rápido antes de Bill dizer alguma besteira.
–Eu vim dar um oi para uma velha amiga. – Me interrompeu.
–Ah sim!Não falei que ele lembrava? – Dave teve que abrir a boca.
–Lembrava? Do que?- Bill arqueou a sobrancelha.
–De nada! – Respondi seca.

Dave olhou me reaprendendo, talvez tenha sido um pouco grossa, tenho certeza que fui.

– Ele já estava de saída... – Olhei para o chão.
–Sim eu estava! – Isso saiu baixo.
–Ah não, não estava não, vamos entre jante conosco hoje, seria um prazer ter a companhia de Bill Kaulitz. –Ele disse com ênfase. –Só iríamos comer massa, algo simples, espero que goste. - Seu sorriso era grande.
–Obrigada, mas...
– Dave ele tem muitas coisas para fazer!- O interrompi com cara de poucos amigos.
–Fique não é nada muito grande!- Dave insistiu.
–Na verdade acho que tenho uma hora livre... –Ele abriu um sorriso- Seria um Prazer... Dave!– Ele deu um sorriso desafiador em minha direção.

Ele só poderia estar querendo me irritar, não é possível tenho certeza que minha cara não ficou nada boa na hora devo ter ficado vermelha ou algo do gênero.

–Ah que bom, então entre!- Dave o empurrou para dentro. – Não é nada com o que você está acostumado, mas é um bom lugar. - Ele apontou para a casa.

Os olhos de Bill brilharam ao entrar lá dentro ele olhava fascinado por nossa simples casa que aos seus olhos parecia ser a mais luxuosa.

– Ela é linda... – Ele suspirou. –Bem a cara da Alana. – Um sorriso grande foi aberto.
–Sim também acho, ela que escolheu a casa e depois decorou tudo!- Também sorriu.

Eu estava a alguns passos deles ainda desorientada e com talvez um pouco de medo.

–Ah que droga esqueci o pão!- Dave fez uma careta aborrecida.
–Não precisa. –Eu implorei em minhas palavras.
–Vou buscar é rápido!- Já foi andando.
–Dave não é necessário...
–Já volto, ah Alana faz aqueles Drinks que você faz como ninguém, Bill vai adorar!

Bill olhou pra Dave dando um grande sorriso confirmando o que ele tinha dito, ele ainda andava pela casa.

–Tá... –Disse triste.

Dave veio correndo até mim e selou nossos lábios rapidamente.

–Te amo!- Sorriu
–Aham... - Eu sorri de leve com os braços cruzados.

Bill que olhava um porta retratos na estante nos encarou de uma maneira que conseguiu machucar meu coração, pois notei que aquilo também tinha machucado o dele, seus olhos foram pra baixo no mesmo instante em que ele percebeu que eu estava olhando para ele, então se virou de costas não querendo que eu percebesse alguma coisa, Dave acenou para Bill que acenou de volta, então saiu pela porta e só pude ouvir o barulho de carro sendo arrancado, e agora eu e Bill estávamos a sós, mas uma vez aquilo me fez temer mesmo que meu coração tenha disparado.

Postado por: Jhenyfer

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