segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Untouched - 11º Capítulo - Leave out all the rest

 

 


Música: Leave out all the rest
Artista:Linkin Park
Eu sonhei que estava desaparecido
Você estava tão assustada
Mas ninguém escutava
Pois ninguém mais se importava
Depois do meu sonho
Eu acordei com esse medo
O que eu deixarei
Quando eu morrer?

Então, se você me perguntar, eu quero que você saiba


Quando minha hora chegar,
Esqueça os erros que cometi
Ajude-me a deixar pra trás algumas
Razões que deixem saudades

Não fique ressentida comigo
Quando se sentir vazia
Lembre-se de mim,
Deixe todo o resto para trás


Não tenha medo
De levar a minha derrota
Eu compartilhei o que fiz
Eu sou forte por fora
Não completamente
Nunca fui perfeito
Mas nem você ao menos foi


Esquecendo
Todo o sofrimento que você aprendeu a esconder tão bem
Fingindo
Que alguém pode chegar e me salvar de mim mesmo

Eu não posso ser quem você é!




Já se passara três meses deis da nossa ultima briga, nós tivemos uma longa conversa no dia seguinte   ele me prometeu que nunca mais iria colocar um gole de álcool na boca, eu tinha até levantado a hipótese de que ele poderia freqüentar clinicas de apoio a alcoólatras ou algo do gênero, mas ele disse que ficaria tudo bem e não precisava de nada disso, ele disse que eu estando ao seu lado seria a melhor cura.
E assim foi feito, eu dei toda minha atenção a Bill, fazendo o possível para que ele não tivesse nenhuma recaída, ele foi forte enfrentando até mesmo festas, que agora eu voltei acompanhá-lo sem ingerir nada. Minha vida estava totalmente dedicada a ele, nada mas me importava a não ser Bill, eu havia jurado a Deus que iria tirar ele dessa e assim iria ser. 
Porem ontem ele me decepcionou tanto.

Sai um pouco mais cedo da faculdade, entrei no meu Porsche e dirigi tranquilamente até em casa, eu estava feliz, mas não completamente algo ainda me incomodava em Bill, talvez fosse o fato dele não estar tão feliz quanto eu, apenas satisfeito.
Cheguei naquela linda casa branca e estacionei o carro, fiquei um pouco dentro dele tentando respirar o máximo de ar possível até ele invadir meu pulmão o machucando, sabia que lá dentro algo iria tirar ele todo de mim. A leve brisa esparramava meus cabelos negros os fazendo tampar minha visão, aquilo era tão bom, queria ter ficado cega para sempre.
Caminhei até a porta da entrada  e a abri, dei uma leva olhada na sala e logo subi as escadas que levava até meu quarto.
Quando entrei vi Bill de costas sentado na poltrona olhando a janela da varanda, eu fui dar um beijo nele, mas não acreditei quando me deparei com o que tinha em suas mãos.

–Eu não acredito no que você está fazendo- Eu apontava para o copo cheio de whisky – Bill eu confiei em você, o que você tem na cabeça? –Disse alterada.


Ele não falou nada apenas me olhou com desprezo como se não estivesse ouvindo o que eu dizia. A fúria subiu diretamente ao meu cérebro, o que ele tinha feito? Dediquei-me tanto para que ele parasse com aquele vicio e no que adiantou? Minha vontade era de gritar com ele, e foi isso mesmo que fiz.

–Presta atenção em mim droga!- Dei um tapa extremamente forte em seu braço fazendo cair no chão o copo que ele segurava. Era aquela minha intenção.

Bill me olhou nos olhos, ele não tinha se assustado sua expressão era nula, eu preferia que ele tivesse gritado comigo, o silêncio fazia meu inferno. Mas eu não parava de falar, despejava toda minha raiva mesmo que ele não ouvisse uma palavra que eu dizia.

–Você é um idiota Bill, não vê o que ta fazendo? Está se matando seu estúpido- Palavras quaisquer saiam de mim. - Eu tentei de ajudar, mas você não se importou você é um imbecil sabia? Um completo imbecil- Apontava para ele e gritava.

Tentei tomar um pouco de fôlego, mas queria explodir um pouco mais, não estava satisfeita.

– Eu não te suporto mais, pra mim já chega! – Disse baixo.

Quase não pude terminar a fala, pois Bill se irritou e deu um murro na garrafa que estava a sua frente fazendo que ela se quebrasse em cima da mesa de vidro que também se quebrou com a pancada, ele estava enfurecido levantou rápido da poltrona e virou o que restava da mesa fazendo um grande barulho. Podia ver seu rosto vermelho, ele veio para cima de mim e eu temi que ele fosse me machucar, mas ele começou a falar descontroladamente.

– Quem não te agüenta mais sou eu, já chega pra mim! Você ta tentando mandar na minha vida merda! Você não manda em mim, eu não sou sua propriedade. – Ele gritava forte, pensei que meus ouvidos fossem explodir.

Havíamos trocado os papéis quem explodia agora era somente ele, e eu apenas ficava quieta estava muito assustada pra falar alguma coisa.

–E outra coisa...Deis de quando você se importa comigo? –O ar dele estava faltando-Porque eu sei que isso nunca foi verdade, pode parar de fingimento. – Ele tomou um pouco de fôlego, mas voltou a falar-. Não sei no que estava pensando quando trouxe uma garotinha pra morar comigo, uma criança...Mas pra uma criança você parece ser bem inteligente não? – ele se fixou em meus olhos- Você é como uma vadia qualquer, uma vaca, você sempre só se interessou pelo meu dinheiro, eu te dava presentes e você virava um melzinho, você só quer arrancar coisas de mim. Você é uma qualquer!- sua voz era vacas querendo me ferir.

Minhas mãos começaram a tremer todo meu ar havia desaparecido eu esqueci que podia respirar, afinal o que ele estava dizendo? De onde ele tirou tudo aquilo?Mas não ia suportar tanta humilhação, antes de pensar em qualquer coisa dei um tapa no rosto dele que ficou vermelho na hora. Ele me olhou furioso e pegou meu pulso com tanta força que senti meus ossos serem moídos, com essa força lançou meu braço para baixo, meu ombro saiu do lugar, aquilo doeu tanto mas não como as palavras que ele me disse.

–Você nunca me amou... – Ele dizia firme, mas calmo, ainda segurando meu pulso porem agora com minha mão mais perto do seu corpo.

As palavras foram suaves, mas foi pior do que ele ter me ofendido, Bill nunca esteve tão enganado. Aquelas palavras me fizeram soltar lágrimas que desceram quentes como se fosse ácido corroendo todo meu  rosto, eu o olhei nos olhos com tanta magoa, sua expressão ainda era de ódio, entretanto alguma coisa em meu rosto fez esse ódio desmanchar.
Eu peguei em sua mão que ainda prendia meu pulso firmemente e arranquei seus dedos  com força o machucando ele os prendia forte como se não quisesse me soltar, Bill não sentiu dor alguma mesmo que minhas unhas estivessem fazendo seus dedos sagrarem, quando meu sangue voltou a circular começou a doer , ele olhou para meu pulso e percebeu que tinha me machucado.
Sem falar  nada olhei pra ele pela ultima vez e depois me dirigi ao closet, eu estava sem emoção alguma alguém tinha arrancado minha alma mas eu ainda podia chorar, peguei a primeira mala que vi pela frente e comecei a tacar minhas roupas lá dentro , iria colocar o máximo delas que podia, pois não iria voltar mais pra pega-las. Enquanto colocava com força as minhas roupas dentro dela chorava descontroladamente enfiava elas  com força como se pudesse cessar  as lágrimas em forma de violência.

Narração de Bill
Eu sacudi a minha cabeça, aquele não era eu, agora sim eu havia voltado ao normal e me toquei na merda que tinha feito, eu era um monstro e por mais que eu fizesse alguma coisa sabia que a minha menina não iria me perdoar.

–Meu Deus o que eu fiz? O que eu disse? É claro que ela me ama. Seu idiota, canalha.-Meu ar acabou-Será que você não enxerga tudo que ela fez com você?Você machucou quem prometeu que iria proteger pra sempre... – Eu me culpava, mas não tinha tempo pra isso.

Dei um soco no vidro da janela, ela se partiu no meio, mas não antes de ferir meu punho, senti o sangue escorrendo pelas costas da minha mão senti vontade de chorar, mas sei que não era exatamente por causa do corte.

–Eu não vou deixá-la ir, não antes de...

Corri para dentro do closet onde ela tinha ido, minha respiração estava tão alta que o ar que entrava me arruinava por dentro, isso era o de menos eu estava preocupado com as ruínas que deixei nela.
Eu a vi colocando suas roupas de forma violenta dentro de uma pequena mala, ela era rápida, e ela... Ela chorava, como pude machucar tanto alguém?
Com receio de assustá-la ainda mais me aproximei devagar e encostei minha mão em seu pulso que ainda estava vermelho, eu o aproximei de meus lábios e comecei a beijá-lo cuidadosamente para tentar curar sua ferida.

Narração de Alana

Ele pegou em meu pulso, fechei os olhos, já estava preparada pra sentir a dor novamente.

–Por favor, de novo não... -Minha voz era fraca e eu implorei.

 Porem ele não tentava me machucar, ao contrário começou a beijar minha pele fina avermelhada. Era melhor se ele estivesse o apertando de novo.
Porque ele fazia estava fazendo isso? Já não me machucará de mais?

–Meu amor, me desculpa eu te amo tanto, me perdoa, eu não queria dizer aquilo... Você não merecia, eu sou mesmo um imbecil como você disse, eu não te mereço eu entendo que você queira ir embora e te dou razão, mas eu te amo de mais, eu não quero que você vá, mas não vou te culpar por isso, eu mereço sofrer eu mereço morrer... Eu mereço que você me deixe... - Eu suplicava olhando em meus olhos.

–Não Bill você estava certo, eu não te amo mais, eu nem ao menos sei mais quem você é, você não é o Bill que eu amava, você é outra pessoa... – Eu olhei bem pra ele falando em voz baixa.

–Eu sei que você ainda me ama, não pode ter acabado de uma hora pra outra, era tão forte. – Eu o interrompi.

–Não Bill. Não te amo! Agora não mais, você quis assim. - Eu olhei pra baixo recomeçando a chorar.

Eu já tinha acabado minha mala, então me virei em direção dela o deixando pra trás e comecei a arrastá-la, então ele pegou em minha mão e me puxou de volta pra si.

–Você não pode ir antes de me deixar te sentir uma ultima vez.

Ele colocou suas mãos que tremiam em meu rosto e aproximou seus lábios dos meus, senti seu hálito quente soando nos meus, eu não tinha forças para mantê-lo afastado de mim e muito menos vontade queria sentir aquele gosto só hoje. Seus lábios espremiam de leve os meus, eles estavam trêmulos assim como os dele, nossos rostos se encaixavam delicadamente e grudavam um no outro, pois eles continham restos de lágrimas. A suavidade acabou, ele conseguiu aprofundar o beijo mexendo sua língua desesperadamente em contado com a minha que também se desesperava, suas mãos que estavam em meu rosto escorregaram até minhas costas espremendo meu corpo junto ao dele, ele estava ansioso de mais e com medo também, mas isso não importava foi o melhor beijo que ele já me dera, deve ser porque sabia que nunca mais iria ter outro. Ele então parou de me beijar e aproximou sua boca do meu ouvido e sussurrou.

– Seja minha, só minha, apenas essa noite se entregue a mim, deixa eu te sentir em mim, me deixa fazer com que você me sinta- Ele disse alavra por palavra cuidadosamente e logo começou a descer do meu ouvido ao pescoço.

Não era possível resistir eu sabia que queria meu coração e meu corpo pediam pelo corpo dele, não havia mais nada a fazer a não ser me entregar a ele pela ultima vez.

Bill começou a morder meus lábios que aos poucos sangraram, esse me levou com rapidez até a parede e me jogou nela, eu bati a cabeça com a pancada mas ele não se importou, foi frio. Depois me prensou nela fazendo com que seu corpo espremesse o meu e o sentisse me esmagando, fechei os olhos pra não sentir a dor na consciência. Ele mordia meu pescoço e amassava ferozmente meus seios e logo tirou minha blusa e depois a sua e continuou a me beijar com pressa não se importando com o que eu estava sentindo. Bill segurava em minha cintura enquanto descia seus lábios por toda extensão do meu abdômen me mordiscando, quando chegou a minha calça abriu o zíper e se livrou dela rapidamente passando às mãos pelas minhas pernas. Eu deixei com que ele me dominasse, não fiz absolutamente nada. Ele já tinha feito demais, estava muito apressado então se levantou e tirou sua calça levando junto sua boxer, mas ele fez isso de costas virada pra mim, eu estava de cabeça baixa e lágrimas queriam sair, porem ele não deixou começou a me beijar novamente fazendo nossas línguas delirarem depois sugando meu pescoço e deixando marcas, tirou meu sutiã com desespero e quando acabou mordiscou meus seios me fazendo gemer, entretanto ele tinha pressa e parou rápido com aquilo.

Aquele não era o meu Bill, ele não era estúpido comigo.

Então deslizou as mãos em minha barriga e em um único segundo rasgou minha calcinha, suas mãos frias tocaram minha intimidade.
Bill colocou as mãos em cada coxa minha as arranhando, e as forçou no contorno do seu corpo, então ele me ergueu em torno do seu quadril e eu o abracei com minhas pernas, esse me forçou um pouco mais na parede fazendo com que eu não pudesse cair, então penetrou em mim violentamente, eu bati minha cabeça na parede e entrelacei meus braços em seu pescoço forçando sua cabeça em meus seios que ele sugava sem dó. Então ele apertou ainda mais minhas coxas e forçou ainda mais dentro de mim, me senti explodindo e gemi alto, os movimentos se aceleraram ao ponto de ficar insuportável, meus olhos se fechavam de tanto prazer e dor,  eu puxava seu cabelo cabeço para trás e ele também puxava o meu sem dó alguma me fazendo gritar, eu arranhei suas costas tão forte que senti um liquido quente escorrer em meus dedos, era o sangue dele, nossa sintonia era forte, aquilo doía muito, pois ele não teve dó, quanto mais prazer maior a dor era. Os dois estavam com raiva, não estávamos fazendo amor àquilo era violência.

Em algum momento eu percebi que não agüentava mais, estava exausta, mas ele não, porem não agüentava mais e comecei a afrouxar minhas pernas já sem força alguma de seu quadril, ele me deixou descer porem ele queria mais,  aquilo não estava terminado.
Ele queria-me ver acabada...

Postado por: Jhenyfer

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