domingo, 13 de maio de 2012

You Are So Special - Capítulo 20 - The End

Assim que entramos no hotel fiquei pensando em o que aconteceria comigo dali para frente, minha mãe provavelmente nunca me perdoaria pelo o que eu tinha acabado de fazer...
_ Catherine? Chama-me Bill segurando o elevador para que eu entrasse.
_ Desculpe estou um pouco distraída! Disse entrando no elevador.
_ Está pensando no Brasil? Pergunta ele curioso.
_ Sim, não sei o que minha mãe irá fazer comigo por não ter voltado! Disse distraída
_ Ela não pode brigar com você, eu que te obriguei a vir até aqui. Se ela quiser reclamar com alguém tem que ser comigo! Disse Tom normalmente olhando fixamente para a porta do elevador. Ele quase estava invisível naquele canto.
Fiquei calada até que a porta do elevador se abrisse, não soube o que responder...
_ É... Catherine aqui está à chave do seu quarto! Disse Bill me entregando a chave para mim.
_ Vou mesmo ter que dormir aqui?
_ No Brasil é que você não vai! Disse Tom estupidamente passando por mim.
Bill faz uma careta para Tom.
_ Sim, mas é só por esta noite! Disse Bill sorridente. _ Enfim tivemos uma longa viajem é melhor irmos dormir! Disse ele indo para seu quarto.
_ Verdade, então boa noite ou sei lá meninos! Disse rindo para Bill Georg e Gustav, passando por eles e entrando no meu quarto.

Assim que entrei em meu quarto comecei a pensar em um plano de fuga... Tive vários por um momento, mas parece que todos iriam fracassar. Mas quem sabe um mais simples não daria certo. Fiquei mais uns minutos em meu quarto e resolvi colocar um dos meus planos em pratica. Fui até a porta e a abri uns centímetros para ver se alguns dos meninos ainda estavam no corredor, e por minha sorte não estavam. Sai rápido do meu quarto e fui direto para o elevador. Quase quebrei o botão que o chama de tanto que apertei. Ainda bem que ele não demorou...
O elevador estava fechando quando uma mão para a porta, enquanto ela voltava a abrir, revela Tom olhando espantado para mim.
_ Você iria fugir? Pergunta Tom indignado entrando no elevador se colocando ao meu lado.
_ Talvez... O que você está fazendo aqui? Respondi rapidamente, tentando mudar de assunto.
_ Não estou com sono, e esqueci algumas coisas no ônibus e resolvi ir buscar-las! Disse ele estupidamente. _Talvez... Você talvez fosse? Repete ele.
_ Não importa, não faz diferença Tom, olha eu quero voltar para o Brasil ta legal? Vai ser melhor assim! Disse brava saindo do elevador que tinha acabado de chegar ao térreo do hotel.
_ Melhor para quem? E... Você quer mesmo voltar? Disse ele vindo atrás de mim, segurando-me pelo braço.
Não soube o que responder... Tentei pensar rápido em uma resposta convincente.
_ Quer? Repete ele impacientemente.
_ Quero! Menti, já sentindo que as lagrimas iriam cair e uma grande dor no peito por mentir para ele.
Tom coloca a mão na testa e fecha os olhos, que me fez pensar no que tinha acabado de fazer.
_ Vem aqui! Disse ele me puxando pelo braço até chegar um a um jardim que havia do lado do hotel. _ Quero que preste atenção no que eu vou te falar agora! Disse ele parecendo nervoso.
_Tudo bem! Disse um pouco tremula.
_ Eu nunca acreditei em amor a primeira vista, até a primeira vez em que eu te vi. Você passou pelo o meu lado com aquele sorriso maravilhoso de todos os dias, e aquele seu jeito descontraído. Eu nem ao menos fazia idéia de quem era você, e quando descobri, quando te conheci, a única diferença que fez foi fazer pensar mais ainda em você. Você me conquistou com o seu primeiro olhar e a sua primeira risada. E agora eu não consigo te esquecer, e dói pensar que você vai ficar tão longe de mim! Disse ele rapidamente, e ainda nervoso. Sua respiração estava bastante acelerada. _ Entende agora porque eu não quero que você volte para o Brasil garota? Droga...! Disse ele se virando afastando-se de mim, colocando as duas mãos na cabeça.
_ O que houve? Disse um pouco rouca ainda do choque do que ele tinha acabado de dizer.
_ Você não sente nada por mim não é...? Disse ele sem olhar para mim.
_ Escuta! Disse indo até ele, e me colocando-se em sua frente para que ele olhasse para meus olhos. _ Eu pensei que a distância não machucava tanto assim você, mas quando criança eu descobri que é uma das coisas que mais machucam no mundo. Eu pensei que tinha um limite de querer alguém perto, mas você o ultrapassou de tal maneira, que agora eu me sinto totalmente vazia por dentro. Eu já não suporto mais sua boca longe da minha, não suporto a falta do seu abraço e nem mesmo seu olhar fora do meu alcance. E Sim, eu sinto algo por você seu estúpido! Assim que tinha acabado de pronunciar as palavras, Tom me segura pela cintura me fazendo colar meu corpo no seu.
_ Então você me ama? Disse ele calmamente, com seu rosto colado ao meu, eu conseguia sentir sua respiração acelerada.
_ Você me ama? Disse bem perto de seus lábios.
_ Seria idiota se não! Disse ele finalmente tocando em meus lábios, começou com um pequeno selinho, que evoluiu para um beijo ardente de desejo, Tom não era muito delicado com seu beijo, mas era um beijo cheio de amor, que eu estava a uma eternidade esperando e sinceramente era exatamente como eu esperava.
(...)
Fiquei mais uns minutos no jardim com Tom. Mais tarde voltamos para cima e assim que saímos do elevador encontramos Bill andando de um lado para o outro no corredor do hotel.
_ Onde vocês estavam? Pergunta Bill preocupado.
_ Fomos dar uma volta, mas por quê? Disse Tom normalmente.
_ Porque, Catherine a Thaís me ligou...! Disse ele com sua aceleração se acelerando.
_ Pêra ai, você tem o número dela? Interrompi Bill e perguntei-lhe sem conseguir esconder meu sorriso malicioso.
_ Tenho, mas isto não importa agora, parece que a mãe dela ligou para sua tia que contou para sua mãe, que entrou em desespero e está vindo para a Alemanha! Disse ele sem conseguir esconder seu nervosismo.
_ Minha mãe está vindo para cá? Disse em pânico.
_ Sim, parece que ela chega hoje de tarde ou de noite, não sei ao certo! Disse ele ainda nervoso.
_ Mas... Você disse para Thaís que eu estou com vocês? Perguntei ainda em pânico.
_ Sim! Disse ele bem baixo, mal deu pra escutar.
_ Não disse que não era pra falar pra ninguém! Gritou Tom do meu lado.
_ Eu não ia deixar el...! Começou Bill.
_ Foi melhor mesmo ele ter falado, me sinto melhor que ela saiba... pelo menos ela! Disse passando por Bill indo em direção a meu quarto.
_ Aonde você vai? Pergunta Tom atrás de mim.
_ Vou ligar para Thaís tenho que falar com ela...!
_ Sobre o que? Nem pense em falar onde você está com certeza ela vai contar para sua mãe e...!
_ Confie em mim! Disse entrando em meu quarto.
Assim que entrei em meu quarto, peguei meu celular e comecei a teclar os números de Thaís, tive um pouco de dificuldade, estava um pouco tremula...
_ Alô? Disse a voz delicada de Thaís enquanto atendia o celular.
_ Thaís, como você está? Eu disse nervosa.
_ Cath? Estou bem, mas como você está? Pergunta ela preocupada.
_ Estou bem também, então... Minha mãe esta indo pra Berlim?
_ É o que parece, cara você me deu um susto, eu achei que você tinha sido seqüestrada ou algo do tipo. Mas quando descobri que foi o Tom me senti muito mais aliviada de que tenha sido ele do que qualquer um!
_ Eu também não sabia que tinha sido Tom, quando descobri quis matá-lo. Mas acabei que mudei de idéia. ÉÉ Thaís você sabe se minha mãe vai ficar na casa da minha tia?
_ Provavelmente, mas por quê? Pergunta ela curiosa.
_ Quero que você fale para minha mãe que eu estou em Magdeburgo e fale que eu não quis ir para o Brasil, e se possível, também fale sobre o Tom!
_ Está louca? Pergunta ela indignada.
_ Não, foi quase isso mesmo que aconteceu. Quero que ela saiba a verdade. E além do mais eu não queria ir mesmo!
_ Irei falar já que você quer mesmo... Olhe minha mãe está indo na casa da sua tia, acho que provavelmente sua mãe já chegou. Então tchau, mas antes de eu ir você tem mesmo certeza?
_ Sim! Disse confiante do que acabava de fazer. _ Então até depois, eu te ligo pra saber novidades!
_ Ok tchau! Disse ela desligando o celular.
Assim que desliguei meu celular, ouvi alguém bater na porta. Fui até ela e a abri.
_ Oi! Disse abrindo a porta para Tom.
_ Então o que você disse? Perguntou ele curioso enquanto entrava no meu quarto.
_ Contei tudo, pedi a Thaís que contasse para minha mãe onde eu estou! Disse ainda confiante.
_ Está louca? Pergunta ele indo em minha direção me pegando pelo braço com cara de espanto.
_ Não! Disse me soltando dele. _ Não pedi que confiasse em mim?
_ E eu não pedi que não contasse onde estávamos? Disse ele estupidamente.
_ Tom escuta! Disse chegando mais perto dele. _ Eu quero falar com minha mãe, quero pedir para ela para ficar aqui, não quero voltar, não gosto de um país tropical, gosto daqui!
_ E eu gosto de você aqui, ela provavelmente vai fazer voltar! Disse ele ferozmente.
_ Não acabei de dizer que vou conversar com ela?
_ Escuta! Disse ele me pegando pelo braço novamente, abaixando a cabeça olhando para o chão. _ Eu... Vou falar com ela! Disse ele agora olhando em meus olhos.
_ O que você vai falar? Perguntei curiosa.
_ Confie em mim!
(...)
Thaís no dia seguinte havia me ligado para me contar que minha mãe havia chegado à Alemanha e surtou quando descobriu que eu estava em Magdeburgo, e assim que ela havia contado para minha mãe ela me disse que ela pegou o primeiro vôo para cá. Thaís também disse que havia dado o endereço do hotel que eu havia passado por uma mensagem.
Eu estava descendo uma grande escadaria com os meninos quando recebo uma nova mensagem de Thaís.
“ Cath, sua mãe ligou para sua tia e disse que já está ai, daqui a pouco ela irá chegar ai, cuidado, e boa sorte pra você, espero do fundo do meu coração que ela deixe você ficar, Küsse”
Ótimo em poucos minutos acontecerá minha morte...
_ Quem era? Pergunta Tom do meu lado.
_ Thaís, minha já está vindo para cá! Disse nervosa.
_ Tudo bem! Disse ele calmamente. “Como ele pode estar tão calmo? - Pensei” _ Vamos esperar ela aonde? Pergunta ele ainda calmamente.
_ Por mim tanto faz! Disse ainda mais nervosa.

Tom foi até a recepção do hotel e deu a eles o nome da minha mãe, e pediu também que era pra pedir para que ela fosse até o quarto onde eu e ele estávamos esperando.
Eu e Tom ficamos esperando uma eternidade lá dentro sozinhos até que finalmente minha mãe chegasse. Ela nós pegou desprevenidos...
_ CATHERINE! Rugiu minha mãe ferozmente enquanto entrava no quarto.
_ Eu posso explicar! Disse me levantando da poltrona em que estava sentada ao lado de Tom.
_ Explicar? Explique! Porque você não voltou para casa, quando eu te disse que...
_ Foi tudo minha culpa senhora! Disse Tom se levantando também e se colocando a meu lado.
_ Então quer dizer que você não voltou para casa, por causa de um rapaz que...
_ Ela não fez nada, ela estava indo embora assim como você pediu e eu a “seqüestrei”...
_ E PORQUE VOCÊ FEZ ISTO?
_ Eu a amo! Disse ele com um tom de voz mais baixo.
Engoli em seco, não esperava que ele dissesse aquilo, muito menos naquela hora...
_ E eu não quero voltar, você não pode me obrigar, em pouco tempo serei livre e voltarei para cá mais cedo ou mais tarde! Minha voz saiu mais baixa do que eu esperava.
Minha mãe fez careta.
_ Você não quer voltar? Pergunta ela brava.
_ Não! Afirmei.
_ Tudo bem, quer ficar aqui, fique! Disse ela estupidamente. _ Mas aqui com ele você não fica! Disse ela brava.
_ O QUE? Aumentei meu tom de voz. _ POR QUÊ?
_ Namorados nunca devem viver juntos antes do casamento, se você quer ficar aqui neste país, você vai ter que voltar para a casa da sua tia e...! Disse ela ainda estupidamente.
_ Então eu me caso com ela, não tem problema! Disse Tom com seu tom de voz um pouco mais alto.
Fique sem voz com o que ele tinha acabado de falar...
_ É serio? Pergunta minha mãe desconfiada.
_ Sim! Disse Tom confiante.
_ Então tudo bem! Disse minha mãe por fim. _ Eu irei voltar para meu hotel, tive um longa viajem atrás de você senhorita! Disse ela indo até a porta. _ E mais um coisa... Nem pense que você vai ficar aqui com ele, você mais tarde pode ir lá no meu hotel comigo, não quero você aqui dormindo com ele! Disse ela fuzilando Tom com os olhos antes de sair.
_ Não precisava dizer aquilo! Disse para Tom assim que minha mãe saiu.
_ Claro que precisava, e é serio! Disse ele pegando as minhas mãos e as segurando-as. _ Mas primeiramente, você quer... Casar comigo? Disse ele com um tom de voz mais baixo que o normal.
_ Quero! Afirmei com um sorriso enorme em meu rosto. Aproximei-me dele, e beijei levemente seus lábios.
_ Depois te dou seu anel! Disse ele sorrindo enquanto me beijava.

Fim.

Postado por: Jhenyfer | Fonte: x

You Are So Special - Capítulo 19 - Tom

Tom Bill e Georg me levaram para o hotel em que minha tia trabalhava, que coragem deles me levarem até lá. Eu vou ir para a casa da minha tia enquanto eles não estiverem olhando! Pensei maliciosamente.
_ O que vamos fazer aqui? Perguntei curiosa.
_ Nada! Disse Tom ainda estupidamente.
_ Vamos ficar aqui até...! Disse Bill começando a falar.
_ CALA BOCA BILL, QUE DROGA! Disse Tom gritando, interrompendo Bill.
Bill revira os olhos e retruca alguma coisa em alemão que não consegui o escutar o que era.
Georg sai do carro, entra no hotel e fica alguns minutos lá, enquanto isso Bill e Tom pareciam que iriam se matar só pela cara que os dois olhavam um pelo outro. Ainda bem que Georg não demorou muito, ele volta e abre a porta de trás onde estávamos sentados.
_ Tom já podemos ir! Disse Georg para Tom.
_ Beleza, quanto mais rápido sairmos daqui melhor! Disse ele normalmente.
_ Para onde vamos? Perguntei assustada.
_ Você vai ver! Disse Tom.
_ Eu quero saber agora não depois! Disse estupidamente, já estava me cansando daquilo.
Tom ficou em silêncio, provavelmente estava pensando em alguma resposta para me dar.
_ Não importa se você quer agora ou depois, não vou te responder! Disse ele estupidamente saindo do carro.
_ Ai que idiota! Exclamei enquanto ele saia do carro.
Bill ri de meu comentário.
_ Vivo repetindo isso para mim mesmo! Disse ele ainda enquanto ria.
_ Bill você parece ser bem legal, você por acaso deixaria eu sai... Esquece! Disse revirando os olhos e olhando para o outro lado.
_ Vai nessa! Disse ele sorrindo.
_ Sério? Disse ainda não acreditando.
_ Tom me obrigou a vir com ele, gostaria que você ficasse aqui, mas se você quer voltar para o Brasil não posso fazer nada! Disse ele sorrindo.
_ Obrigada Bill! Disse explodindo de felicidade. _ A porta esta aberta não está? Perguntei curiosa.
_ Acredito que sim! Disse ele a analisando.
_ Então, tchau Bill! Disse dando um beijo em sua bochecha, abrindo a porta e saindo também.
Eu comecei a dar passos largos e rápidos pela calçada, rezava enquanto andava para que Tom não me visse, com certeza ele viria atrás de mim, mas ele nunca saberia onde me encontrar se eu fosse para a casa da minha tia.
Eu ainda não estava muito longe do hotel, e isso me deixou nervosa, estava pensando em correr, mas não seria uma boa idéia com aquele chão molhado. Provavelmente tinha chovido naquela parte de Berlim. Achava tão estranho quando chovia em só uma parte da cidade.
_ Hey! Grita alguém atrás de mim.
Ah que se dane o chão molhado! Pensei enquanto começava a correr. Enquanto corria feito uma maluca, sentia que o chão da calçada parecia um sabonete. Dei mais alguns passos e escorrego me fazendo cair em cima da minha perna. Pela dor que senti provavelmente teria me cortado.
_ Mas que merda você tem na cabeça, era pra você ter ficado no carro! Disse Tom amargamente me puxando para cima pelo braço.
_ Não preciso de ajuda, e o que você está pensando, me levando por ai como uma boneca? Disse brava me soltando dele.
_ Quero te ajudar! Disse ele me pegando pelo braço novamente.
_ Mas eu já disse que não preciso de ajuda! Disse me soltando dele novamente.
_ Mas como você é chata e teimosa! Disse ele bravo.
_ Nem tanto quanto você! Disse amargamente. _ E porque você fez isso? Perguntei estupidamente.
_ Vim atrás de você?
_ Não faça perguntas em cima das minhas! Disse brava. _ E não se faça de idiota porque você sabe do que eu estou falando, porque você não me deixou ir para o Brasil? Porque você...!
_ Porque esse interrogatório todo? Disse ele me interrompendo. _ Sua perna está sangrando! Disse ele espantado olhando para meu joelho.
E realmente estava, quando cai já havia sentido que talvez tivesse machucado.
_ Não é nada! Vai me ignorar e não vai me responder! Perguntei curiosa.
Tom fica me encarando como se eu tivesse feito a pergunta mais estúpida do mundo. Pela cara dele, ele não iria me responder.
_ Ok, tchau! Disse me virando e voltando a andar em direção a casa da minha tia.
_ COMO ASSIM TCHAU? Pergunta ele indignado. _ Aonde você vai? Pergunta ele bravo.
Tentei segurar o riso, mas não consegui, soltei uma risada sem graça.
_ Como assim aonde eu vou? Perguntei ainda rindo. _ Te perguntei antes uma três vezes aonde nós íamos e você não me respondeu! Disse brava parando de rir.
Ele revirou os olhos, chegou mais perto de mim colocou as suas grandes mãos em minha cintura, e jogou meu tronco em seu ombro.
_ ME COLOCA NO CHÃO SEU ESTÚPIDO! Disse gritando para Tom.
Ele me ignorou e começou a andar de volta para o hotel.
_ ME COLOCA NO CHÃO! Gritei novamente.
_ Dá para parar de gritar! Disse ele amargamente.
Eu comecei a balançar minhas pernas freneticamente para que ele me largasse.
_ PARA! Disse ele me balançando. _ Isso ta me irritando! Disse ele bravo enquanto ainda andava.
Eu voltei a balançar as minhas pernas.
Ele parou de andar, me pegou pela cintura, passou a mão pelo meu joelho, e com a outra passou meu braço direito pelo seu pescoço me fazendo ficar bem perto de seu tórax.
_ Agora você para de me irritar! Disse ele estupidamente voltando a andar em direção ao hotel.
_ Eu te irrito? Perguntei normalmente para ver qual resposta ele me daria.
_ Às vezes! Disse ele normalmente sem olhar para mim.
Eu achei que ele ia dizer que sim, mas vamos a outra pergunta:
_ Você então me acha legal?
_ Não disse isso, disse que às vezes você não me irrita, mas você é bem irritante! Disse ele estupidamente, com um sorriso idiota.
Mas que babaca esse Tom, cansei desse jogo que inventei.
_ Você também não é uma das pessoas mais legais do mundo fique sabendo disso! Disse também estupidamente.
Ele revira os olhos.
_ Tom...? Tentei falar com jeito doce.
_ O que? Disse ele estúpido arqueando uma sobrancelha
_ Me coloca no chão?
_ Acha que nasci ontem? Pergunta ele rindo. _ Claro que não, já estamos chegando!
Voltei a balançar minhas pernas freneticamente.
_ MAS QUE SACO, PARA! Disse ele me fuzilando com os olhos.
_ Me coloca no chão que eu paro! Disse amargamente.
_ Não! Disse ele voltando a andar.
Tom me leva de volta ao hotel e me coloca a força dentro do carro, desta vez eu fiquei com Georg lá dentro, Georg não era muito de puxar assunto, e é claro que ele não me deixou sair. Depois de alguns segundos que Tom me deixará lá dentro com Georg volta Bill e Tom para lá. Desta vez, Bill foi dirigindo o carro e Georg e Tom no banco de trás comigo.
_ Aonde vamos Bill? Perguntei para Bill enquanto ele se concentrava na estrada.
_ Magdeburgo! Disse Bill.
_ AONDE? Perguntei assustada.
_ CALA BOCA BILL! Disse Tom bravo.
_ Isso é seqüestro você sabia? Disse assustada para Tom.
Ele revirou os olhos.
_ Não importa, nós temos que ir para lá fazer um show, e você vai conosco. E, alias você queria mesmo ir para o Brasil? Pergunta ele curioso.
Eu o ignorei.
_ Achei que era você que queria que eu respondesse todas as suas perguntas. Responde a minha? Disse ele estupidamente.
_Você não respondeu as minhas perguntas! Disse também estupidamente.
_ Você queria que eu te largasse: Eu te larguei, Você queria saber aonde nós iríamos: agora você já sabe. Que pergunta eu não te respondi? Responde a minha! Disse ele amargamente.
Não soube o que responder.
_ Tem uma sim!
_ Qual é...? Disse ele estupidamente.
_ E porque você não me deixou ir para o Brasil? Eu te perguntei antes e você me ignorou!
Ele não respondeu nada, acho que ele estava pensando no que iria falar a seguir.
_ Me responde primeiro.
_ Eu te perguntei antes!
Tom revirou os olhos, provavelmente ele não iria me responder.
_ Não, eu não queria ir! Disse por fim.
Ele me olha com cara de espanto. Acho que ele pensou que eu não o responderia. Antes que eu ou ele abríssemos a boca novamente. Bill nos interrompe falando que já havíamos chegado, eu achei que teríamos chegado a Magdeburgo, mas não, era o nosso transporte até Magdeburgo. Nós iríamos com o ônibus do Tokio Hotel para lá. Sim o ônibus era bem grande, parecia mais uma casa móvel. Eu curti bastante ele.
Tom mais uma vez me tirou a força do carro. Porque ele não me deixa andar? Idiota! Pensei. O ônibus era mais legal ainda por dentro, ele era todo caramelo com uma cozinha, banheiro, e umas poltronas que pareciam bastante confortáveis.
_ Oi... Catherine, certo? Disse uma voz assim que entrei no ônibus.
_ Olá! Disse procurando quem era.
_ Me chamo Gustav! Era o cara loiro que usava óculos que dormiu do meu lado no hotel da minha tia. Ele veio até mim e me cumprimentou.
_ Me chamo... Acho que você já sabe! Disse com um sorriso sem graça, acho que minhas bochechas coraram.
_ Sim eu sei, Tom fala bastante de você. Ele me disse que você era bonita, mas não disse que era tanto! Disse ele sem graça.
_ Gustav cala boca seu mentiroso! Disse a voz de Tom atrás de mim. _ Ele é muito mentiroso não acredite nele! Disse Tom passando por mim.
_ É verdade! Disse Gustav cochichando para mim.

_ Sabia que você está quebrando uma de nossas regras? Disse Bill se sentando em uma poltrona, eu me sentei em seu lado para não ficar em pé.
_ E qual seria essa regra? Perguntei curiosa.
_ Nada de meninas no ônibus da banda! Disse Georg rindo se sentando em nossa frente.
Eu, Bill e Gustav também rimos.
O ônibus começa a andar.
_ Quem está dirigindo, Tom? Perguntei curiosa para Bill.
_ Ele não sabe dirigir ônibus, é o motorista da banda, é... Não lembro o nome dele, David contratou ele recentemente!
_ Quem é David? Perguntei curiosa.
_ Nosso empresário! Disse Georg se espreguiçando em sua poltrona.

Não havia muitas coisas para fazer no ônibus, somente conversar e ver televisão, como eu não gostava de ver televisão não havia nada para fazer. O ônibus era bem grande e eu não havia visto nem metade dele, pensei em explorá-lo um pouco. Enquanto bisbilhotava o ônibus dos meninos, pensei em onde estaria Tom, dês que entrei no ônibus ele sumiu! Pensei.
Abri uma porta e vi Tom dormindo em um “quarto”. Talvez ele estivesse cansado, já parecia ser tarde. Fechei novamente a porta tentando não fazer barulho por mais que ele me irritasse não queria acordá-lo. Consegui com sucesso. Assim que fechei a porta do quarto, fui indo em direção onde os outros integrantes da banda estavam.
_ O que houve? Disse Tom com uma voz de sono abrindo novamente a porta do quarto. Será que ele ouviu? Pensei
_ Nada! Disse me virando para ele.
Ele fez uma careta e voltou para o quarto fechando a porta. Voltei para a sala onde os meninos estavam conversando sobre... Não entendi direito sobre o que era, acho que eram instrumentos musicais. Peguei meu celular esquecido em meu bolso, havia setenta e oito ligações perdidas, metade da Thaís e outra metade da minha mãe, eu ignorei as ligações, olhei no relógio e eram meia noite e cinco já era tarde, e sim, eu estava morrendo de sono.
_ Quer dormir ou tomar banho Catherine? Pergunta Bill.
_ Não tenho roupa pra tomar banho! Disse dando um sorriso sem graça.

_ Quer uma camiseta emprestada? Pergunta Tom entrando na “sala”.
_ Não vai servir!
_ Mas não precisa servir, é só por hoje! Disse ele indo em direção a umas malas que estavam jogadas perto da porta.
_ Não está conseguindo dormir? Pergunta Bill para Tom.
_ Não, o ônibus balança muito! Disse ele mexendo em uma mala.
_ Também não consigo dormir em ônibus! Disse Bill se virando para Georg.
_ Aqui! Disse Tom jogando uma camiseta enorme dele para mim. Acho que ele escolheu a maior de propósito, mas todas as dele são enormes sua pateta! Discuti comigo mesma.
_ Er... Obrigada! Disse me levantando de onde estava sentada e indo em direção ao banheiro.
Ao entrar no banheiro, tomei um longo banho. O banheiro era minúsculo, era tudo grudado praticamente: Pia, sanitário, e chuveiro, um do lado do outro. Você não tinha como se mover direito lá. Era estranho.
Assim que terminei de tomar meu banho frio, sim frio, porque eu não sabia como mexer naquele chuveiro diferente, ele tinha um monte de botões, eu estava esfriando mais ainda a água enquanto mexia então deixei quieto e tomei um banho frio. Eu coloquei a camiseta do Tom. MEU DEUS! Pensei me vendo no pequeno espelho do banheiro. A camiseta dele estava passando um pouco do meu joelho, tinha ficado e-n-o-r-m-e. Mas eu não iria reclamar.
Quando sai do banheiro, só estavam Bill e Tom na sala conversando, Georg e Gustav, pelo jeito já tinham ido dormir.
_ Não estão com sono? Disse enquanto me sentava do lado de Bill.
_ Não! Disse Bill. _ Até que você não ficou feia com essa camiseta enorme.
Eu fiz careta.
_ Obrigada... Eu acho! Disse rindo.
Bill riu.
_ Está com sono? Pergunta Bill curioso.
_ Um pouco! Disse dando de ombros. _ Mas não quero ir dormir.
_ Se quiser dormir, pode ir dormir no quarto em que estava não estou conseguindo dormir, acho que não vou usar a cama afinal! Disse Tom finalmente falando alguma coisa.
_ Tudo bem, mas não vou dormir agora!
_ Se está com sono, acho melhor ir, amanhã temos um longo dia de viagem pela frente! Disse Bill.
Eu pensei um pouco.
_ Se é assim então eu vou! Disse me levantando. _ É... Boa noite meninos! Disse indo em direção ao quarto.
_ Boa noite! Bill respondeu.
_ Tom dumm! Cochichei comigo mesma.
Ao entrar no quarto, me deitei na cama em que Tom estava à cama tinha o cheiro dele, sim, era bom. PARA CATHERINE OLHA O QUE VOCÊ JÁ ESTÁ PENSANDO, é isso que ele quer sua pateta, ficar com você e te lagar depois não se esqueça! Pensei voltando à realidade. Adormeci rápido com aquele cheiro viciante.
(...)
Na manhã seguinte acordei tonta, acho que foi por causa do ônibus. O “quarto” estava escuro, ao me levantar coloco a mão em algo duro do meu lado e me levanto assustada.
_ O que houve? Pergunta uma voz familiar também assustada no escuro. _ Catherine?
Já sabia de quem pertencia àquela voz.
_ O que você esta fazendo? Pergunto ainda assustada.
_ Estava dormindo, até que uma louca se levanta do meu lado! Disse ele estupidamente.
_ LOUCA? Repito indignada. _ Louco é você. Você não disse que não estava conseguindo dormir?
_ Mas me deu sono, e acabaram as camas! Disse ele ainda estupidamente.
_ Não podia ter ido dormir com Bill? Pergunto brava.
_ Podia, mas o que tem eu dormir aqui com você?
Não soube o que responder. Sai do quarto e fui em direção ao banheiro. Fiquei uns minutos vagando pelo pequeno banheiro. Terminei de usá-lo e sai. Bill, Georg e Gustav estavam sentados na mesa da “cozinha” conversando.
_ Bom dia! Disseram os três assim que sai do banheiro.
_ Bom dia meninos! Disse com um sorriso sem graça para eles.
_ Catherine, ali tem umas roupas que talvez você possa usar! Disse Bill apontando em cima do armário da cozinha, que tinha uma pilha de roupas.
_ Obrigada! Disse com um sorriso.
_ Compramos em uma loja quando paramos a alguns metros atrás!
_ Vocês pararam em algum lugar? Perguntei assustada.
_ Sim, algum problema? Pergunta Bill curioso.
_ Não, claro que não. Vou tirar essa camiseta enorme! Disse voltando para o banheiro.
Na pilha havia: um vestido, um short e duas camisetas. Como não sou muito de usar vestido, coloquei o short e uma das camisetas. Sai do banheiro novamente, e Tom estava sentado completamente afastado de todo mundo com uma cara fechada e com os braços cruzados.
_ O que houve com ele? Perguntei curiosa para Georg, enquanto me sentava do lado dele na mesa da “cozinha”.
_ Não sei, dês que saiu do seu quarto ta com aquela cara, vocês brigaram? Pergunta Georg curioso. Todos os três me olhavam com um olhar estranho.
_ É...! Fiquei sem graça. _ Sim! Afirmei com a cabeça.
_ Ele está estranho ultimamente! Cochicha Bill para mim. _ Ninguém está mais agüentando ele.
_ Verdade! Pensei comigo mesma.
(...)
Já eram cinco e meia da tarde quando finalmente chegamos a Magdeburgo, segundo Bill demoramos bastante.
Fomos para um hotel bem luxuoso no centro da cidade. Nós mal tínhamos chegado ao hotel e já havia milhares de fãs lá na frente, com cartazes e Cia. Era um pouco assustador. Eu e os rapazes entramos pelo fundo do hotel, parece que não era seguro entrar pela frente com aquela quantidade de fãs que havia lá.

Postado por: Jhenyfer

You Are So Special - Capítulo 18 - Seqüestradores

Fiquei desesperada, ta, era um pouco obvio o que ele iria fazer, mas ele não podia me impedir de voltar, se eu não voltar minha mãe me mata!

Voltei até o quarto de Thaís, que arrumava as malas, toda sorridente, afinal, ela iria para um país tropical, seria uma experiência incrível para ela.
_ Thaís? Disse entrando no quarto correndo.
_ O que houve? Pergunta ela parando o que estava fazendo.
_ O Tom me ligou! Disse não conseguindo respirar.
_ O que ele disse?
_ Eu contei tudo para ele, e ele claro ficou bravo, e acho que agora ele esta vindo para cá, o que eu faço?
_ Nada, ele terá que entender!
_ Nada? E se ele tentar me impedir de ir?
_ Você ou eu reagimos, ou ele vai conosco! Disse ela com um sorriso malicioso.
_ HAHA, ele não vai querer ir!
_ Como você sabe? Você o convidou?
_ Não, mas ele não querer!
Thaís revirou os olhos.
_ Eu irei o convidar, se ele aceitar, iremos todos juntos, o que acha?
Pensei por uns estantes na possibilidade.
_ O que acha? Pergunta Thaís impaciente
_ Não acho nada, quer saber, você que sabe não irei te impedir, faça o que você quiser! Disse dando de ombros. _ Irei terminar de arrumar minhas malas! Disse saindo do quarto.
_ Eu irei amar! Cochichei comigo mesma ao sair do quarto.
Voltei ao quarto de hospedes e terminei de jogar as ultimas coisas que faltavam dentro da mala. Olhei para o relógio faltava meia hora, resolvi começar a levar minhas malas para baixo. As malas de Thaís já estavam lá. Ela estava na cozinha cochichando algo com a mãe dela, resolvi não me intrometer na conversa das duas, acabei me sentando no sofá para esperar Thaís sair da cozinha para irmos. Assim que me sentei ela não demorou muito e já apareceu na sala.
_ Eu estava indo te chamar! Disse ela saindo da cozinha. _ Um taxi já irá vir nos buscar!
_ Achei que iríamos com sua mãe, mas tudo bem, não me importa! Disse forçando um sorriso.
_ Ela não quer levar, “não gosta de despedidas em aeroportos” entende? Disse ela revirando os olhos.
_ Sim, vai demorar muito?
_ Acho que não, está com pressa? Pergunta ela confusa.
_ Não, queria que demorasse o maior tempo o possível! Disse forçando outro sorriso.
Thaís soltou uma risada escandalosa.
_ Eu quase acreditei que você estava querendo ir! Disse ela ainda rindo.
_ Por mim morava aqui com vocês!
Enquanto eu e Thaís jogávamos conversa fora, a Dona Olga nos avisa que o taxi já estava no portão nos esperando. DROGA! Sussurrei comigo mesma. Thaís saiu pela porta toda saltitante levando a maioria das nossas malas, me deixando apenas duas para levar, mas a Dona Olga, resolveu ajudar, o que não me restou nada. Sai pela porta da casa de Thaís observando tudo, afinal, talvez eu nunca mais voltasse. Senti uma grande dor no coração ao sair.
Fui em direção ao taxi tentando andar o mais lento o possível, Thaís já estava lá dentro. Ela parecia estar amando tudo aquilo, tentei ficar feliz por ela, mas era um pouco impossível.

Estava prestes a entrar no taxi, quando dois homens encapuzados me abordam me segurando pelo braço me arrastando até dentro de um carro preto. Fiquei em pânico, ESTOU SENDO SEQÜESTRADA! Tentei gritar, mas não saiu voz, o que me fez ficar mais ainda desesperada. Thaís sai do taxi para me ajudar, mas já era tarde, já estava dentro do carro preto, ao lado dos meus seqüestradores. Na verdade eles estavam em três, um para dirigir o carro e os outros dois para me abordarem.
_ Was wollen Sie? Disse segurando o choro.
_ Regen Sie sich ab! Disse uma voz um pouco familiar, pêra ai, familiar? Eu devo estar ficando louca, estou tendo alucinações.
_ WAS?
_ Catherine, cala boca! Disse Tom tirando o capuz.
_ O que você está fazendo? Perguntei preocupada. _ Está louco?
_ Te salvando.
_ Me salvando? Sim, você deve estar louco, volta o carro agora, tenho um vôo para pegar! Disse brava.
O outro “seqüestrador” que estava do meu outro lado também tira o capuz. Era Bill, não acredito!
_ Bill? Você também está nessa? Disse ainda brava.
_ Tom me obrigou...! Disse Bill calmamente.
_ Você não vai pegar vôo nenhum hoje! Disse Tom interrompendo Bill. _ Bill cala boca! Disse ele rudemente.
Bill revira os olhos.
_ Eu tenho que pegar esse vôo. Agora de meia volta!
_ Não sou eu que estou dirigindo, não tem como! Disse Tom estupidamente.
_ Você que está dirigindo volta agora para casa da Thaís! Disse brava.
_ Me chamo Georg! Disse Georg também tirando seu capuz.
Enquanto ele tirava seu capuz me lembrei dele, ele era o cara com cabelos maravilhosos que vi no hotel em que minha tia trabalha.
_ Hallo Georg jetzt zurück bitte! Ordenei.
_ Não, ele não vai voltar! Disse Tom ainda estupidamente.
_ dumm! Cochichei comigo mesma.
_ Eu ouvi isso!

Postado por: Jhenyfer

You Are So Special - Capítulo 17 - I will always miss you

Tom não dirigia muito rápido o carro nem muito devagar, mas por ele ser o Tom acho que ele estava bem lento.
_ Acelera! Disse Bill com uma voz séria para Tom.
_ Não estou com pressa, porque você está? Disse ele rudemente.
_ Não, mas você está a vinte! Disse ele apontando para o painel do carro.
_ Como disse agora pouco não estou com pressa, não quero acelerar! Disse Tom dando de ombros.
_ Pra quem costuma andar a cem em uma estrada de sessenta, deve ter acontecido alguma coisa, você está se sentindo bem? Disse Bill colocando a palma da mão na testa de Tom para “brincar” com ele.
_ Sim estou, para de graça Bill! Disse ele batendo na mão de Bill.
Bill começou a gargalhar histericamente.
Tom se vira para Bill e o fuzila com os olhos, enquanto Bill morria de rir. Como Tom não andou mais rápido chegamos bem tarde ao nosso destino. Parecia um tipo de balada pela musica que balançava as paredes, era um lugar bem diferente, nunca tinha visto um lugar daqueles lá no Brasil, parecia um porão era bem legal.
Todos nós descemos as escadas e entramos no local, sim era um tipo de balada, havia gente bebendo em dançando por toda a parte, não havia muito espaço para você andar.
_ Costumava vir aqui todos os finais de semana com meu irmão! Cochicha Tom em meu ouvido enquanto “tentávamos” passar com todas aquelas pessoas dançando.
_ É um lugar bem diferente, gostei daqui! Disse em voz alta para Tom.
Ele sorri.
_ Podemos vir aqui mais vezes! Diz ele animado.
_ Sim! Disse para ele também animada.

B-R-A-S-I-L! Por algumas horas nem estava lembrando que teria que voltar que teria que deixar tudo que vivi ali, deixar Tom, Thaís, Bill, Minha tia... Todo mundo. Não queria voltar, não agora, gostaria de ficar ali por mais ou menos alguns dias, semanas, quem sabe anos, gosto de Berlim, não era justo voltar agora!

_ Catherine! Grita Thaís me chamando, interrompendo meu devaneio.
_ Pêra ai! Disse indo até ela, ela estava sentada no bar ao lado de Bill.
_ Quer alguma coisa? Pergunta ela.
_ Não estou bem! Disse forçando um sorriso.
_ Certeza? Não parece, esta passando mal? Pergunta ela preocupada.
_ Sim, estou ótima, só estou um pouco cansada mais logo passa! Disse ainda com meu sorriso forçado no rosto.
_ Quer dançar? Pergunta Tom me puxando pelo braço até a pista de dança.
_ Não sei dançar! Disse rindo.
_ Também não! Disse ele também rindo.

Nós dois inventamos um paçinhos ridículos e ficamos “dançando” até o dia clarear. Tom levou eu e a Thaís para casa já era quase quatro da manhã. Thaís estava quase dormindo em pé, eu tive que ajuda- lá a subir as escadas ou com certeza, ela sairia rolando até o chão. Eu não tive coragem de contar para Tom que amanhã iria embora, estava pensando em contar algumas horas antes de ir embora, assim não ficaria com remorso depois de ter que partir.
Dormi no mesmo quarto que Thaís queria dormir com ela pela ultima vez. Não é justo, não é justo! Pensei repetidas vezes antes de dormir.


No dia seguinte acordei com meu celular tocando, era minha mãe.
_ Bom dia, já está pronta? Pergunta ela animada.
_ Pra que? Disse ainda dormindo.
_ Pra voltar, você esqueceu? O vôo sai daí uma hora, e é bom você estar nele! Disse ela séria.
_ Mas não era amanhã? Disse me colocando de pé em um pulo.
_ Faz dois dias que te liguei e te avisei ta perdida no tempo? Disse ela rindo.
_ Talvez! Disse preocupada.
­_ Então ta, não se esquece, Uma hora, não fale com ninguém durante o vôo beleza, beijos te amo! Disse ela normalmente.
_ Ok, Também, tchau! Disse desligando o celular.

_ Droga! Disse batendo a mão na testa.
_ O que houve? Pergunta Thaís.
_ Você já estava acordado o que você ouviu? Perguntei assustada.
_ Não muita coisa, era sua mãe?
_ Sim, irei voltar hoje! Disse triste.
_ Nossa nem estava lembrando, você não quer voltar né? Disse ela se sentando do meu lado e passando o braço direito por minha cintura para me abraçar.
_ Eu também não estava, claro que não quero voltar, gosto daqui! Disse correspondendo o abraço.
_ Já pensou que legal se eu fosse com você? Disse ela se soltando de mim e dando um pulo de alegria.
_ Seria incrível, mas e sua mãe? Disse preocupada.
_ Não seria definitivo, ficarei lá até você voltar para cá, não irá demorar muito tempo, não é? Pergunta ela curiosa.
_ Acho que não, logo irei fazer dezoito e serei livre, meus pais não iram poder me impedir, posso fazer faculdade aqui! Disse me animando.
_ Então! Disse ela muito animada. _ Já venho! Disse ela correndo até a porta.
_ Aonde você vai! Perguntei curiosa antes de ela sair.
_ Pedir permissão! Diz ela ainda animada.

_ Gostaria que Tom também fosse! Cochichei comigo mesma.

_ Sério? Diz Thaís gritando de outro cômodo da casa.
Ela voltou correndo até o quarto.
_ Ela deixou! Disse ela feliz vindo me abraçar.
_ Que ótimo, mas e a sua passagem? Perguntei curiosa.
_ Compraremos quando chegar lá! Disse ela dando de ombros.
_ Vamos arrumar as malas? Ela me convida.
_ Sim! Disse dando um sorriso forçado.
_ O que houve? Pergunta ela curiosa.
_ Nada! Disse dando de ombros.
Ela faz uma careta de quem não acredita muito e vai até o seu closet e tira umas três malas lá de dentro.
_ Quer alguma emprestado? Disse ela apontando para as malas.
_ Acredito que não tenho roupas aqui o suficiente para encher mais alguma mala, as minha já são suficiente, obrigada! Disse sem graça.
_ Tudo bem, quer ajuda? Pergunta ela animada.
_ Tudo bem, irei lá ao quarto de hospedes organizar as minhas coisas, você deve ter bastante coisa pra arrumar! Disse saindo do quarto.

Ao entrar no quarto de hospedes, peguei minhas coisas e taquei tudo de qualquer jeito dentro das malas, não queria ir embora, e muito menos arrumar mala, não estava com paciência.
Meu celular começa a tocar. Era Tom, respirei fundo antes de atender, afinal, teria que contar a “novidade” para ela agora.
_ Catherine, tenho que te contar uma coisa! Disse Tom animado enquanto eu atendia o celular.
_ Eu também tenho! Disse tentando não parecer infeliz, mas acho que não deu muito certo.
_ Você esta bem? Pergunta ele preocupado.
_ Comigo sim, mas conte o que você ia contar!
_ Não, me fala primeiro, aconteceu alguma coisa? Ele pergunta ainda preocupado.
_ Está bem, estou indo para o Brasil em...! Disse olhando para o relógio que estava no criado mudo. _ Uma hora e meia, eu ia te contar ontem, mas não tive coragem, desculpa! Disse triste.
Ficou um silencio por uns segundos.
_ Porque você só me contou isso agora? Disse ele bravo.
_ Como acabei de dizer eu ia te falar ontem, mas...! As palavras saíram muito rápido da minha boca.
_ Eu sei eu escutei! Disse ele me interrompendo. _Mas... QUE DROGA! Disse ele batendo em alguma coisa.
_ Tom? Disse preocupada.
_ Onde você está? Disse ele bravo.
_ Em casa, por quê? Disse ainda preocupada.
_ Por nada! Disse ele desligando o celular.
_ TOM?

Postado por: Jhenyfer

You Are So Special - Capítulo 16 - Surpresas

Como ele é pontual! Pensei descendo os primeiros de graus da escada. Enquanto terminava de descer as escadas já pude ver Tom sentado num sofá bem na frente da escada. Senti minhas bochechas corarem conforme eu descia.
_ Como você é pontual! Disse para ele.
Ele riu.
_ Aproveite, nem sempre sou assim! Disse ele com um sorriso malicioso.
Comecei a rir de seu comentário.
_ Então vamos? Disse ele se levantando do sofá.
_ Sim! Disse indo até a porta, á abrindo e saindo.
Eu acompanhei Tom até seu carro, desta vez ele estava com o mesmo carro branco que ele me deu carona no dia de chuva. Nós entramos no carro e ele começa a dirigir, fiquei observando ele enquanto dirigia.
_ Aonde você quer ir? Pergunta ele se virando para mim.
_ Er... Não conheço muito bem a Alemanha, na verdade não conheço nada, você que sabe! Disse dando um sorriso sem graça.
_ Tudo bem! Disse ele.
_ Aonde vamos? Perguntei rindo.
_ Você vai ver! Disse ele com um sorriso malicioso enquanto dirigia.
Eu ri.

Tom para no estacionamento de um restaurante, nós descemos e entramos lá, assim que entramos já veio um garçom em nossa mesa perguntar o que queríamos, eu sinceramente não estava com fome, então não sabia o que pedir, eu disse que pediria o que Tom pedisse. Ele pediu Yakisoba com Shimeji. – Yakissoba? Ele vai pediu Yakissoba? Pensei assustada. Achei que ele pediria algo completamente diferente daquilo.
_ Você gosta de Yakissoba? Eu disse assim que o garçom saiu.
_ Sim, assim que você vira vegetariano você começa a comer coisas diferentes! Disse ele rindo.
_ Você é vegetariano? Perguntei curiosa.
_ Sim! Disse ele olhando para algumas pessoas que passavam.

O garçom volta em nossa mesa com o que tínhamos pedido, comemos, e ficamos um pouco lá conversando. Eram nove e quinze quando saímos do restaurante, assustei ao ver que tínhamos ficado três horas lá praticamente só conversando, descobri varias coisas sobre Tom, que ele é vegetariano e isso jamais passava em minha mente, que o cantor que canta em sua banda na verdade é seu irmão gêmeo idêntico e que eles dois são muito ligados, que uma vez ele pegou o carro do padrasto e o bateu... Adorei aquela noite e adorei conhecê-lo melhor.
Tom me leva de volta para a casa de Olga, se despede de mim muito educadamente por incrível que pareça e combina de sair comigo amanhã novamente, só que dessa vez era para levar Thaís junto porque ele iria levar seu irmão “caçula” Bill conosco.
_ Como foi? Disse Thaís descendo correndo pela escada vendo que eu tinha acabado de chegar.
_ Até que foi legalzinho! Menti, enquanto fechava a porta da frente.
_ Só legalzinho? Pergunta ele decepcionada.
_ Ta! Foi incrível, até que ele foi super educado comigo, e combinamos de sair amanhã novamente e você poderá ir conosco porque ele irá levar seu irmão gêmeo! Disse rindo.
_ Sério? Pergunta ela animada. _ Pêra ai, IRMÃO GÊMEO? Pergunta ela com um sorriso malicioso.
_ Sim! Disse rindo. _ Mas segundo ele, os dois tem estilos completamente diferentes!
_ Ah, mas se for parecido com ele então eu vou! Disse ela rindo e se sentando no mesmo sofá em que Tom havia sentado.
Eu ri.
_ Estou cansada! Eu disse enquanto sentava em seu lado.
_ Ele te beijou? Pergunta ela olhando para mim.
_ NÃO! Disse sentindo minhas bochechas corarem.
_ Mas você queria? Pergunta ela com um sorriso malicioso.
_ Olha, chega de perguntas sobre ele, ok? Disse me levantando.
_ Tudo bem! Disse ela também se levantando. _ Você vai dormir hoje do meu quarto? Pergunta ela animada.
_ Tudo bem! Disse enroscando meu braço no dela.
Thaís começa me puxar escada acima até seu quarto, chegando lá ela volta a fazer perguntas sobre Tom. Eu tentei a ignorar, mas era difícil. Enquanto Thaís fazia interrogatório completo sobre minha noite, meu celular começa a vibrar desesperadamente no criado mudo de Thaís.
_ Alo? Disse atendendo o celular.
_ Onde você está mocinha! Disse uma voz brava feminina, parecia a de minha mãe.
_ Mãe? Pergunto confusa.
_ Sim, não disse quando você saiu daqui que era pra me ligar todo dia? Eu te liguei um monte de vezes e sempre dava ocupada e outra vez um homem atendeu o que aconteceu! Disse ela ainda brava.
Nossa.” E outra vez um homem atendeu” Já sabia quem tinha atendido, será que ele falou alguma besteira para minha mãe?
_ Eu acabei perdendo meu celular, daí eu tive que ir caçá-lo, mas já o achei! Disse nervosa.
_ Hum! Disse ela não parecendo acreditar muito. _ Onde está sua tia? Pergunta ela curiosa.
Minha tia tinha avisado meus pais que não estava com ela e sim na casa de uma amiga dela? Ai. Não consigo lembrar e agora? Minto ou falo a verdade?
_ Ela...! Disse gaguejando. _ Ainda está viajando!
_ Hum... Sabe quando ela volta? Pergunta ela normalmente.
Ufa, ela sabia!
_ Não! Disse aliviada.
_ O que você anda fazendo ai? Pergunta ela curiosa.
_ Nada de mais, não sai muito ainda, sabe não conheço ninguém aqui e é tudo muito longe! Menti.
_ Legal, eu estava pensando em te contar depois, mas irei te contar agora mesmo, vai que você perde o celular de novo! Disse ela com um tom de voz rude. _ Eu e seu pai adiantamos a sua passagem de volta para casa, eu e ele vamos entrar de férias e também queremos viajar, estamos pensando em Paris ou Itália! Disse ela animada.
_ COMO ASSIM ADIANTARAM?! Disse assustada. _ PARA QUANDO? Disse quase gritando.
_ Daqui dois dias! Disse ela indiferente.
_ DAQUI DOIS DIAS? Gritei. _ Não posso ir embora, quero ficar aqui!
_ Como não quer ir embora? Disse ela brava. _ Você logo irá fazer dezoito anos e vai para onde quiser, enquanto isso você irá vir embora daqui dois dias, e final do ano se eu pensar bastante até lá você poderá voltar! Disse ela ainda brava.
_ Mas eu...! Disse começando a chorar. _ Não posso!
_ Claro que pode, porque não poderia? Pergunta ela brava.
Tentei pensar rapidamente em uma desculpa, não conseguia pensar em uma boa. “Eu estou trabalhando” Que tipo de desculpa é essa? Que ridícula. “Eu conheci alguém” Acho que essa também não iria dar certo.
_ E a Tia Úrsula? Mal passei tempo com ela? Disse, acho que essa desculpa iria dar certo.
_ Acho que ela não irá demorar mais muito tempo para voltar, assim que ela chegar você passa um tempinho com ela! Disse ela normalmente.
_ Mas não quero passar só um “tempinho” com ela. Eu gosto dela e quero ficar mais alguns dias aqui na Alemanha! Disse séria.
_ Só você pode viajar e curtir a vida? Eu também quero viajar, também quero curtir a vida. VOCÊ NÃO VAI FICAR MAIS AI, DAQUI DOIS DIAS VOCÊ ESTÁ INDO EMBORA E PONTO! Disse ela aumentando o tom de voz.
_ Mas porque vocês não vão viajar e me deixam aqui e o dia que vocês voltarem, eu volto no mesmo dia que vocês? Sugeri.
_ NÃO, VOCÊ TEM QUE VIR AQUI CUIDAR DA CASA, E ALÉM DO MAIS, SUAS AULAS JÁ VÃO COMEÇAR! Disse ela gritando.
_ EU JÁ PASSEI DE ANO! Disse também gritando. _ E PORQUE CUIDAR DA CASA?
_ CHEGA, se isso continuar você volta AMANHÃ! Disse ela brava.
_ Tudo bem eu volto em dois dias! Disse começando a chorar.
_ Beleza, tchau, beijos e se cuida! Disse ela.
_ Ta, tchau! Disse desligando o celular em sua cara.
Não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo. Voltar em dois dias? Isso era ridículo, se ela quer viajar. VIAJA PORRA! Pra que me fazer voltar!
_ O que aconteceu? Pergunta Thaís vendo que eu estava chorando.
_ Eu terei que voltar ao Brasil em dois dias! Disse chorando mais ainda.
_Mas já? Disse ela indignada.
_ Sim! Disse a abraçando.

Naquela noite fui dormir pensando em tudo que eu estava vivendo ali na Alemanha, e que em dois dias tudo aquilo passaria de lembranças. Estremeci ao pensar. Não queria deixar Thaís, não queria deixar minha tia, e por mais estranho que pareça não queria deixar Tom.

Na manhã seguinte, não acordei muito animada, Thaís também não parecia animada. Usei o banheiro, desci as escadas e fui até a cozinha, Olga já estava lá toda sorridente.
_ Bom dia meninas! Disse Olga enquanto eu e Thaís entravamos na cozinha.
_ Bom dia mãe! Disse Thaís normalmente.
_ Bom dia D. Olga! Disse tentando parecer animada.
_ O que houve Catherine? Disse ela séria.
_ Nada! Disse dando um sorriso forçado.
_ Não parece! Disse ela voltando a fazer o que estava fazendo antes de chegar. Acho que ela estava lavando a louça.
_ Está com fome? Pergunta Thaís para mim.
_ Não, e você? Perguntei curiosa me sentando em uma cadeira na mesa do lado dela.
_ Também não!

Eu e Thaís ficamos mais uns minutos lá na cozinha com a mãe dela e resolvemos subir até o quarto de Thaís.
_ O que você quer fazer antes de ir embora? Pergunta Thaís enquanto subíamos pela escada.
Por algumas horas eu nem estava lembrando que iria embora há dois dias, na verdade um.
_ Não sei! Disse dando de ombros. _ Você que sabe! Disse dando um sorriso forçado.
_ O que acha de fazermos compras para sairmos com os meninos hoje à noite? Pergunta ela animada.
_ Ótimo! Disse ainda com meu sorriso forçado.
_ Você não está feliz né? Disse ela parecendo triste.
_ Não! Disse.

Eu e Thaís acabamos indo ao mesmo shopping onde vi Tom pela terceira vez. O shopping desta vez estava lotado, as maiorias das lojas também estavam lotadas. Thaís vez eu comprar alguns vestidos e saias, duas peças de roupa que não eram uma das minhas favoritas. Perdemos bastante tempo no shopping, quando saímos já devíamos estar nos arrumando faz tempo, se estivéssemos na casa dela.
Ao chegarmos à casa dela, subimos as escadas loucamente, entramos no quarto dela e começamos a nós arrumar o mais rápido que pudemos. Estava terminando de fazer a maquiagem quando a mãe de Thaís aparece no quarto.
_ Meninas, tem gente esperando vocês lá em baixo! Disse ela com um sorriso.
_ Mas já? Disse Thaís saindo do closet dela feito louca, e sem sapatos.
_ Quer ajuda? Disse vendo o estado dela.
_ Já está pronta? Pergunta ela nervosa tentando arrumar seu cabelo.
_ Queria prender meu cabelo, mas posso te ajudar sim! Disse indo até ela.

Eu ajudei Thaís, ficamos mais uns três minutos no quarto dela depois que a mãe de Thaís veio nos avisar que eles já haviam chegado.
_ Como estou? Disse Thaís enquanto saímos loucamente de seu quarto.
_ Linda, e como estou? Disse sorrindo.
_ Maravilhosa! Disse ela rindo.

Descemos as escadas, e lá estava ele, lindo como sempre sentado no mesmo lugar em que ontem ele havia sentado, e do seu lado seu irmão, também muito lindo, como ele disse com um estilo diferente que o dele, mas ainda sim com sua beleza.
_ Eu sou pontual! Disse ele rindo enquanto eu e Thaís descíamos correndo as escadas.
_ Desculpe, eu não! Disse também rindo.
_ Esse é meu irmão Bill! Disse Tom apresentando ele para mim e para Thaís.
_ Muito prazer! Disse eu e Thaís juntas.
_ Sou Catherine e ela Thaís! Disse me apresentando e apontando para Thaís que estava do meu lado com um sorriso sem graça.
_ Muito prazer! Disse Bill com uma voz muito doce e com um sorriso também sem graça.
_ Então vamos? Disse Tom apresado segurando meu braço direito.
_ Sim! Disse eu, Thaís e Bill.
Tom andou em minha frente, ele foi direto para a porta do carona e parece que ficou esperando para que eu entrasse. Eu entrei. Tom foi dirigindo o carro, Thaís e Bill foram atrás. Os dois não paravam de conversar, e eu só fiquei observando Tom enquanto dirigia, ele franzia a testa enquanto dirigia, achava aquilo lindo.

Tom nós leva para um restaurante diferente do que ele tinha me levado ontem, aquele parecia ser muito mais sofisticado, todos nós entramos nele, ao chegar na mesa eu pensei em me sentar ao lado de Thaís eu puxei uma cadeira e fiz sinal para que ela sentasse do meu lado, mas quando olhei para a cadeira em que Thaís iria sentar, Tom já havia tomado conta da cadeira. Acho que fiz bico quando vi que ele havia sentado no lugar dela. Então eu falo para ela se sentar em minha frente. Nós mal tínhamos nos ajeitado em nossos lugares e o garçom chega perguntando o que queríamos comer, eu não estava com fome e Thaís também não, e acabamos dando a mesma responda para a pergunta do garçom.
_ Eu não quero nada!
Os meninos nos olham assustados.
_ Vocês não vão comer nada? Pergunta Bill perplexo.
_ Não estou com fome Bill, e você Thaís?
_ Também não! Disse ela rapidamente.
_ Bom eu estou! Disse Tom olhando o cardápio.
Bill e Tom pedem algo para comer, sinceramente não reparei direito o que era, mas não era salada. Fiquei conversando com Thaís enquanto eles comiam, eu queria tentar aproveitar o Maximo que pudesse afinal só tinha mais amanhã. Ficamos horas conversando com Bill e Tom, acho que sentiria saudade dele, até que depois que você o conhecia ele era bem legal.
_ O que acham de irmos a um lugar mais animado? Sugeri Bill.
_ Por mim tudo bem! Disse Thaís sorrindo para Bill, ele corresponde o sorriso.
_ Por mim também! Eu disse olhando para Tom.
_ Tudo bem então, irei pagar a conta! Disse ele levantando da mesa.
Fiquei observando Bill e Thaís conversarem, enquanto Tom não voltava. Às vezes um dos dois olhava para mim ou tentava puxar assunto, mas os dois estavam tão animados enquanto conversavam que resolvi nem me meter.
_ Vamos? Disse Tom enquanto voltava à mesa.

Todos nós nos levantamos e fomos de volta ao carro. Desta vez fui no banco de trás com Thaís. Assim que Tom entra no banco do motorista e vê que eu não estou do lado dele, ele olha para mim e faz uma cara estranha. Parecia que ele não tinha gostado que eu fui no banco de trás. Mas que besteira tem diferença isso?

Postado por: Jhenyfer

You Are So Special - Capítulo 15 - Ajuda

Assim que terminei de falar com João pensei em dar uma volta com Thaís, quem sabe seria legal dar um volta com ela? Pensei animada.
Fui até a cozinha e encontrei Thaís sentada numa cadeira com a testa encostada na mesa.
_ Você está bem? Perguntei me sentando numa cadeira do lado dela.
_ Agora sim! Disse ela levantando a cabeça e dando um sorriso grande.
_ O que você tinha? Perguntei preocupada.
_ Só um mal estar, mas eu tomei uma aspirina e agora estou melhor! Disse ela se levantando da cadeira.
_ Que bem! Disse também me levantando e dando um sorriso para ela.
_ Quer fazer alguma coisa? Pergunta ela animada.
_ Pensei em darmos uma volta, o que você acha? Perguntei tentando parecer animada.
_ Legal, vamos a pé ou de carro?
_ Acho melhor irmos de a pé! Disse sorrindo.
_ Tudo bem! Disse ela pegando na minha mão e me levando para a porta.
_ Não vai avisar a sua mãe? Perguntei assustada enquanto andava.
_ Não, ela não liga! Disse ela se virando para mim e sorrindo.
_ Como não liga? Perguntei ainda assustada.
_ Dês que eu não demore ela não se importa! Disse ela ainda sorrindo.

Thaís me arrastou até a frente da sua casa.

_ Para que lado vamos? Pergunta ela curiosa.
_ Você que sabe! Disse dando de ombros.
_ Tudo bem, vamos por ali! Disse ela com um sorriso malicioso, me arrastando para o lado onde ficava a casa do Tom.
_ Por ai não! Disse me soltando dela.
_ Você disse que era para eu escolher, eu escolhi! Disse ela rindo.
_ Eu sei o que você está querendo fazer, e não vai dar certo, vamos pelo o outro lado! Disse também rindo.
Thaís revirou os olhos e começou a andar na outra direção.

_ Você está fugindo dele? Pergunta ela curiosa enquanto andava.
_ Não! Disse dando um sorriso sem graça, me virando para ela.
Ficaram uns minutos um grande silencio enquanto andávamos.
_ Você gosta dele? Pergunta ela novamente, quebrando o silencio.
_ Não! Disse rindo.
_ Eu penso o contrario! Disse ela também rindo.
_ Eu não gosto dele, ele não faz meu tipo! Disse ainda rindo.
_ E como seria seu tipo de garoto? Disse ela se virando para mim.
_Ao contrario do Tom, Educado, simpático, extrovertido... ! Disse também me virando para ela.
_ Mas você gosta dele, só que seu orgulho não deixa você admitir! Disse ela começando a rir.
_ NÃO GOSTO! Disse aumentado meu tom de voz.
_ Okey, desculpe não quis te estressar, só falei a verdade! Disse ela parando de rir.
_ Mas essa não é verdade! Disse séria.

Eu e a Thaís andamos mais um pouco e resolvemos voltar, parece que na volta o caminho era mais longo, e demoramos a chegar à casa de Thaís.

_ Você vai sair com ele hoje? Pergunta Thaís enquanto entravamos na sua casa.
_ Vou! Disse séria. _ Porque você não para de falar nele? Disse brava.
_ Porque eu quero saber sobre ele! Disse ela com um sorriso.
Eu revirei os olhos.
_ Já sabe com que roupa vai? Pergunta ela enquanto subia as escadas.
_ Nossa, nem estava lembrando! Disse preocupada batendo a mão na testa.
_ Quer ajuda? Disse Thaís animada se virando para me olhar de frente.
_ Claro! Disse tentando parecer animada.
_ Que horas você vai sair com ele? Pergunta ela enquanto entrava em seu quarto.
_ Ele virá vir me buscar as cinco! Disse entrando no seu quarto e fechando a porta.
_ Então melhor você começar a se arrumar porque já são três e cinqüenta e nove! Disse ela olhando para o relógio que tinha em seu criado mudo.
_ Já? Disse assustada.
_ Sim, tome banho no meu banheiro, para ir adiantando! Disse ela apontando para o banheiro.
_ Tudo bem! Disse indo até o banheiro e fechando a porta.

Como as horas na Alemanha passam rápido! Pensei enquanto entrava no chuveiro. Estava um pouco ansiosa e acabei tomando um banho super rápido.

_ Já separei algumas roupas para você ir! Disse Thaís animada apontando para uma pilha de roupas dela que estava em cima da sua cama.
_ Mas ai só tem vestido! Disse enquanto saia do banheiro, olhando para a pilha de roupas.
_ Sim, acho lindo vestidos, você não gosta? Pergunta ela curiosa.
_ Não é minha peça de roupa preferida, mas uso raramente! Menti, sorrindo para ela para parecer verdade.
_ Ah então, vê qual desses você acha mais bonito, e usa! Disse ela vindo na minha direção e me puxando pelo braço até a cama.
Comecei a olhar a enorme pilha, a maioria dos vestidos parecia camisetas de tão pequeno, de todos um branco tomara que caia me chamou a atenção.
_ Acho que irei com esse! Disse pegando o vestido na mão.
_ Que vestido é esse? Disse ela pegando. _ Acho que nunca usei esse vestido! Disse ela rindo.
_ Ele é novo? Disse curiosa.
_ Provavelmente não, lembro da maioria das ultimas roupas que comprei e tenho certeza que não o comprei, mas pode usa-ló! Disse ela ainda rindo.
_ Tudo bem! Disse também rindo e indo para seu closet para me trocar.
Fui até o closet da Thaís me troquei e voltei ao seu quarto.
_ Usa esse sapato! Disse ela tacando uma sandália preta toda fechada para mim.
_ Mas vai combinar? Perguntei curiosa.
Ela revirou os olhos.
_ Tudo bem! Disse colocando a sandália. _ Como estou? Perguntei animada.
_ Linda! Disse ela sorrindo. _ Mas precisa arrumar esse cabelo e fazer uma maquiagem! Disse ela rindo.
Eu revirei os olhos.
_ Claro que irei fazer! Afirmei.
_ Quer ajuda? Pergunta ela animada.
_ Claro! Disse sorrindo.
Thaís me pega pelo braço e me leva até o banheiro.
_ Como você quer fazer? Pergunta ela pegando um rímel na mão.
_ Você que sabe! Disse dando de ombros.
_ Tudo bem, feche os olhos! Disse ela pegando um lápis de olho.
Ela começou a fazer minha maquiagem, eu estava um pouco ansiosa para ver como iria ficar.
_ Vai demorar muito? Perguntei ansiosa.
_ Estou quase terminado! Disse ela séria. _ Ah, terminei! Disse ela dando uma risada.
Eu me olhei no espelho e sinceramente tinha ficado muito boa a maquiagem, o único problema é que ela tinha deixado meus olhos muito pretos, mas isso é só detalhe! Pensei.
_ Gostou? Pergunta ela animada.
_ Muito, obrigada por ajudar, eu teria feito tudo errado! Disse rindo.
_ De nada, mas e agora o que vai fazer no seu cabelo? Pergunta ela curiosa.
_ Pentear! Disse rindo.
Ela revirou os olhos. _ Sério, o que você está pensando em fazer? Pergunta ela ainda curiosa.
_ Mas é sério, não sei o que fazer! Admiti.
_ O que acha de fazer uma escova rapidinha? Sugeriu-a rindo.
_Tudo bem! Disse a vendo pegando o secador de cabelo.
Thaís começou a fazer a escova, acho que se não fosse ela, iria sair com o Tom de tênis, calça jeans uma camiseta simples e de cabelo solto! Pensei rindo.
_ Catherine, seu namorado está lá em baixo! Disse a mãe de Thaís entrando no quarto e indo direto ao banheiro.
_ Ele não é meu namorado Dona Olga! Disse séria.
Thaís começou a rir histericamente.
_ Bom... Ele está lá em baixo! Disse ela sem graça saindo do quarto.
_ Você disse para sua mãe que ele era meu namorado! Disse indignada para Thaís.
_ Eu não disse nada para ela, não sei da onde ela tirou isso! Disse ela ainda rindo. _ Olha Cath não dá mais tempo de fazer nada no seu cabelo, mas você está linda! Disse ela desligando o secador e dando um sorriso enorme.
_ Tudo bem, obrigada por me ajudar! Disse dando um sorriso.
_ Acho melhor você descer logo antes que ele já embora! Disse ela me empurrando para a porta.

Enquanto eu saia do quarto da Thaís, meu coração começa a bater mais rápido. Não sabia por que estava daquele jeito, mas eu estava bastante nervosa.

Postado por: Jhenyfer

You Are So Special - Capítulo 14 - Convite

Fiquei sentada lá no bosque por alguns minutos, era idiotice minha ficar fugindo dele, mas eu até que estava gostando de fugir dele.

Estava muito silencioso, havia alguns pássaros que ficavam cantando. Vi um carro virando a esquina e parando em frente ao bosque, era um carro diferente muito bonito, era um carro prata acho que não poderia ser Tom. Sinceramente fiquei com medo, e pensei em ir para a casa de Olga, mas meu orgulho não deixou.
A porta abre e não sai ninguém lá de dentro, não vou mentir mais fiquei curiosa para saber quem era. Demorou um pouco e sai Tom de dentro do carro, ele fechou a porta com bastante força pelo barulho, enquanto mais próximo de mim ele chegava mais rápido meu batimentos cardíacos aumentavam.
Como ele me achou? Como ele sabia que eu estava aqui! Pensei assustada enquanto ele se aproximava de mim.

_ Está fugindo de mim? Perguntou ele normalmente enquanto sentava em um banco de frente ao meu.
_ Não! Disse estupidamente.
Ele olhou para o chão, parecia que estava pensando no que iria falar.
_ Porque desligou na minha cara? Disse ele dando um sorriso torto.
Eu não agüentei e dei uma risada.
_ Quer fazer um interrogatório comigo? Perguntei ainda rindo. _ Desliguei porque quis!
Ele abaixou a cabeça e riu.
_ Quer isto? Disse ele tirando meu celular do seu bolso.
Revirei os olhos.
_ Quero! Disse esticando minha mão para ele me dar.
_ Não! Disse ele colocando de volta em seu bolso.
_ Mas que...! Disse brava.
_ Eu quero minha chave! Disse ele me interrompendo.
_ Qual? Fiz-me de sínica.
Ele revirou os olhos.
_ A do meu carro, que você roubou de mim, e nem teve a capacidade de avisar que estava com ela, você sabia que eu fiquei preocupado achando que eu tinha realmente perdido? Disse ele indignado.
Eu abaixei a cabeça, coloquei a mão na testa e comecei a rir.
_ Não roubei ela! Disse ainda rindo. _ Eu tinha esquecido que estava com ela, e sempre que te encontrava nem lembrava de avisar, sério desculpa! Disse colocando a mão na boca para parar de rir, ele estava com uma cara fechada enquanto morria de rir.
_ Tudo bem! Disse ele sério. _ Mas onde você a achou? Pergunta ele curioso.
_ No chão, quando eu esbarrei em você sem querer, você deve ter derrubado e eu não vi na hora de pegar as suas coisas! Disse parando completamente de rir.
_ Hum...! Disse ele. _ Você está com elas agora? Perguntou ele curioso.
_ Estou! Disse batendo no bolso do meu short.
Meu celular começa a tocar histericamente no bolso da calça do Tom.
_ Me dá! Disse esticando minha mão para que ele me desse.
_ Não...! Disse ele tirando o celular do seu bolso e atendendo.
_ Não, me dá, me deixa atender! Disse brava me levantando e indo em direção a orelha dele para tomar a força.
Ele me ficou me empurrando com as mãos para que eu não pegasse, afinal ele era mais forte que eu e conseguiu fazer isso facilmente.

_ Alo? Disse ele atendendo o celular. _ Sim, sim!
_ Não esse celular é meu, claro tudo bem, tchau! Disse ele desligando o celular.

_ Quem era! Disse brava ainda tentando pegar meu celular.
_ Sei lá! Disse ele me segurando.
_ Me dá minha chave que te dou seu celular novamente! Disse ele rindo.

Consegui me soltar dele, coloquei a mão no bolso, peguei sua chave e joguei-a em seu colo.
_ Agora me da meu celular! Disse brava.
_ Não! Disse ele com um sorriso enorme se levantando do banco.
_ O que? Disse brava. _ Eu te dei a droga da chave agora me dá meu celular! Disse quase gritando.
Ele começou a rir.
_ Como você é estressada! Disse ele parando de rir. _ Aqui! Disse ele colocando a mão no bolso e finalmente me dando meu celular.
_ Obrigada! Disse ainda brava.
_ Acho que é só isso! Disse ele se virando para seu carro.
_ Pêra ai! Disse indo atrás dele.

_ O que? Disse ele se virando para mim.
_ Er... Como você me achou? Afinal eu sai pelos fundos, como você sabia que eu estava aqui? Disse morrendo de vergonha.
Ele riu.
_ Fui à sua casa, e perguntei para uma mulher simpática que me atendeu! Disse ele ainda rindo.
_ Você foi na “minha” casa, me procurar? Perguntei indignada.
_ Sim! Disse ele sorrindo entrando no seu carro e deixando a porta aberta.
_ Er... O que você vai fazer hoje? Perguntou ele com um sorriso malicioso.
_ Acho que nada, por quê? Perguntei sentindo minhas bochechas corarem.
_ Então, quando fui à sua casa atrás de você a mulher me disse que seria uma boa idéia te chamar para sair, então... Você irá sair comigo hoje à noite, irei passar aqui lá pelas dezessete horas, esteja pronta! Disse dando um sorriso enorme, fechando a porta do motorista, ligando o carro e saindo.
Nem deu tempo de responder.
Ele nem me deu a oportunidade de responder se queria ir ou não! Pensei rindo.

Fui para a casa de Olga, eu não estava acreditando que ela me tinha dedurado daquele jeito.
_ Catherine um rapaz veio aqui atrás de você! Disse Olga toda sorridente enquanto entrava na sala.
_ É... Ele foi atrás de mim! Disse dando um sorriso bobo.
_ Se não se importar eu disse para ele te chamar para sair! Disse ela dando um sorriso enorme.
_ Pois é ele me chamou! Disse sem graça.
_ Você aceitou? Perguntou ela curiosa.
_ Ele não me deu oportunidade de responder, ou seja, ele me obrigou a ir com ele! Disse ainda sem graça.
_ Que legal, ele é muito simpático, adorei ele! Disse ela sorridente indo para a cozinha.

O TOM SIMPÁTICO? Pensei querendo morrer de rir, foi difícil, mas consegui segurar a risada.

_ Onde você foi? Pergunta Thaís descendo as escadas e se sentando num sofá branco da sala.
_ Fui fugir do Tom, mas sua mãe acabou contando para ele onde eu tava e ele foi atrás de mim, e me obrigou a sair com ele hoje à noite! Disse rindo.
_ Mas porque você estava fugindo dele? Pergunta ela curiosa.
_ Porque eu estava com a chave do carro dele e eu não queria devolver, mas ele estava com meu celular e acabamos fazendo uma troca! Disse ainda rindo.
_ Que estranho! Disse ela dando um sorriso forçado.
_ Você não está mais tão animada quanto ontem, o que houve? Perguntei me sentando do lado dela.
_ Estou morrendo de canseira, minha cabeça está girando! Disse ela se levantando e indo em direção a cozinha.
_ Vou tomar uma aspirina antes que desmaie! Disse ela enquanto andava.

Acho que estava um pouco ansiosa para que Tom fosse hoje à noite me buscar, mas porque eu estava tão ansiosa, é só o Tom? Perguntava-me.

Pensei em ligar para João, fazia tempo que não falava com ele, já estava morrendo de saudades. Peguei meu celular e comecei a discar os números.
Chamou, chamou, chamou, já estava desistindo daí ele atendeu.
_ Alo? Disse João com uma voz cansada.
_Oi seu lindo como você está? Disse morrendo de rir.
_ Catherine? Pergunta ele ainda com uma voz cansada.
_ É quem você achou que era? O papai Noel? Disse ainda rindo.
_ Cara, você sabe que horas são? Pergunta ele bravo.
_ Aqui são onze horas da manhã, por quê?
_ O fuso horário né sua besta, eu tava dormindo! Disse ele bravo.
_ Ixxi, desculpa nem lembrei! Disse rindo.
_ Tudo bem, como está Berlim? Disse ele com normalmente agora.
_ Bem, choveu um pouco esses dias, mas acho que não irá nevar! Disse rindo.
_ Aff, olha você pode dar um jeito, eu quero relar na neve! Disse ele rindo.
_ Então quando eu for para o Brasil, nós vamos para o Sul, lá neva! Disse rindo.
_ Não quero a neve do Sul, eu quero a neve de um país do exterior!
_ Aff, como você é difícil de agradar! Disse brava. _ Então vamos pro Alaska! Disse rindo.
_ Então vamos! Disse ele também rindo.
Ficou um silencio.
_ Estou com saudades! Disse ele.
_ Também estou, de todos vocês, já falou com a Bia? Perguntei animada.
_ Não vejo ninguém daquele povinho lá da escola faz dias, a Bia, o Rodrigo, a Julia, a Mari, ninguém, mas caso ver mando eles te ligarem ou mandarem um email pode ser? Sugeriu ele.
_ Pode ser! Disse tentando parecer animada.
_ Cath eu to morrendo de sono, eu posso te ligar depois para nós conversarmos? Pergunta João com um tom de voz cansado.
_ Pode então, até depois
_ Até! Disse ele desligando o celular.

Fiquei feliz em falar com o João, sempre ficava muito feliz em falar com alguém com meu idioma.

 
Postado por: Jhenyfer

You Are So Special - Capítulo 13 - Bosque

Amanhã logo cedo irei a casa dele e irei pegar de volta! Pensei ainda brava.
Resolvi ir dormir, já eram duas da manhã.



Pela manhã acordei com um barulho de algo pesado caindo no chão, eu fiquei assustada, e resolvi ver o que tinha acontecido. Dei uma ajeitava na juba que eu tinha no lugar do cabelo e desci correndo.
_ Te acordei? Pergunta a mãe de Thaís levantando algo no chão.
_ Não, eu já tinha acordado! Menti.
_ Eu sempre que passo por aqui me esqueço desse troço! Disse ela brava. _ Mas e ai como foi o show? Disse ela se levantando e se virando para mim.
Quando ela se levantou pude ver que ela tinha derrubado uma mesinha de vidro onde ficava um telefone sem fio.
_ Ah, foi legal!
_ Er, o que aconteceu com seu pé? Disse ela se aproximando de mim.
_ NADA! Disse assustada aumentando meu tom de voz e chegando mais perto da escada. _ Quer dizer, isto? Foi nada, eu tropecei em uma pedra enquanto eu e a Thaís íamos para o estacionamento e acabei machucando! Menti novamente.
_ Hum! Disse ela parecendo não acreditar no que eu disse. _ Mas ainda está doendo? Perguntou ela preocupada.
_ Não, já consigo andar normalmente!
Não tinha reparado, mas eu já estava conseguindo andar sem me apoiar em nada e sozinha, fiquei feliz com isso.
_ Então ta, eu tenho que dar uma ajeitada na cozinha que ta uma bagunça, você vai tomar café? Pergunta ela indo em direção a cozinha.
_ Não, na verdade não estou com fome, eu tenho que ir fazer umas coisas na rua! Disse subindo os primeiros de graus da escada.
_ Tudo bem! Disse ela se virando e indo para a cozinha.

Subi as escadas, fui para o quarto de hospedes, me troquei, fiz o que tinha que fazer no banheiro e resolvi dar uma ultima procurada no meu celular. E não! Ele não estava em canto nenhum.
Desci as escadas novamente e peguei o telefone que estava na mesa em que Olga havia derrubado. E liguei para meu celular, vai que ele ainda estava em algum canto da casa? Eu tinha quase certeza de que tinha entrado com ele. Começou a chamar e eu fui subindo as escadas para ver se escutava alguma coisa.
_ Alo? Disse uma voz cansada atendendo meu celular.
_ Alo! Disse com vergonha.
Ficou um pequeno silencio por um momento.
_ Quem é... ? Disse alguém com a voz ainda cansada.
_ A dona desse celular! Disse brava.
_ Não! Disse alguém bravo. _ Esse celular é do meu irmão, quem ta falando? Pergunta ele curioso.
_ Pêra ai! Disse ele, ficou um grande silencio por uns segundos.



_ Alo? Disse outra voz.
_ Esse celular é meu e eu quero de volta! Disse brava.
_ Eu te dei ontem, porque você o largou de novo no meu carro! Disse ele rindo, já sabia quem era.
_ Não larguei ele lá de propósito, preciso dele e o quero!
_ Não agora ele é meu! Disse ele rindo.
_ Se é assim, vou pegar aquela chave do seu carro bonitão pra mim também! Disse brava.
Droga! Ele não sabia que eu estava com a chave.
_ VOCÊ TA COM A CHAVE DO MEU CARRO? Disse ele aumentando meu tom de voz.
_ Não! Disse estupidamente.
_ Sabia que eu não ando com meu carro faz quatro dias? Disse ele bravo.
_ Não é problema meu, e você sabia que eu não falo com meus amigos porque estão todos na agenda do telefone faz quatro dias? Disse brava.
_ Também não é problema meu, olha estou indo ai na sua casa buscar minha chave! Disse ele estupidamente.
_ Vai perder viajem não estou lá! Disse também estupidamente.
_ Onde você está? Disse ele ainda estupidamente.
_ Não é dá sua conta, se quer tanto a sua chave me procure!
_ Por mim tudo bem, mas você pelo jeito vai ficar mais algum tempo seu falar com ninguém!
_ Não me importo!
_ Tudo bem, e alias eu estou indo na sua casa de qualquer jeito, alias já estou aqui! Disse ele com um tom de voz meio irônico.
_ Como disse antes vai perder viajem! Disse desligando o telefone na cara dele.

E agora? Pensei assustada. Quem sabe era mentira dele! Pensei indo até a janela e abrindo um pouco a cortina. Droga! Pensei brava vendo que o mesmo carro em que ele estava ontem estava do outro lado da rua.
Desci as escadas que nem uma louca e fui até a cozinha.
_ Olga? Disse que nem maluca.
_ O que aconteceu? Disse ela preocupada, parando tudo o que estava fazendo.
_ Nada de mais, por acaso tem alguma saída aqui na sua casa que não passe por essa rua aqui da frente? Perguntei nervosa.
_ Sim, nosso terreno é grande, olha ali! Disse ela apontando para um grande jardim que ela tinha. _ Ta vendo aquele banco velho de madeira? Um pouco mais pra esquerda tem um portão velho enferrujado porque ninguém usa que dá para a rua de trás, mas porque você não quer sair pela rua da frente? Disse ela desconfiada.
_ Estou com um pouco de medo sabe? Então acho que vou sair pelo fundo mesmo, olha obrigada e se por acaso alguém vir aqui procurar de mim você pode, por favor, dizer que eu não estou?
_ Claro, você vai demorar? Perguntou ela curiosa.
_ Não! Disse sorrindo e saindo pela porta dos fundos da cozinha.


Fui até o portão e “tentei” abri-lo, mas o mato já tinha tomado o portão, consegui arrancar um pouco com a mão que o fez abrir, passei pelo portão e vi que havia um bosque bem perto dali, com bancos. Pensei em me sentar lá até que eu tivesse certeza que Tom não estaria mais na frente da casa de Olga me esperando.

Postado por: Jhenyfer

You Are So Special - Capítulo 12 - Perdas

_ Cath? Disse alguém gritando na escuridão.
_ To aqui! Disse para a pessoa. _ Me solta! Disse balançando histericamente minhas pernas para que ele soltasse.
Ele finalmente obedeceu ao que eu pedi.
_ Minha nossa você está bem? Disse Thaís se aproximando de mim.
_ Estou! Disse me segurando em Tom para não cair.
_ Oi! Disse Thaís com um sorriso bobo para Tom.
_ Olá! Disse ele estupidamente. _ Já estou vendo que você está em casa, até depois! Disse ele rudemente, indo para seu carro.
_ Até! Disse me segurando em Thaís agora.
Tom entra em seu carro, o liga, e sai.
_ Que estúpido ele! Disse Thaís.
_ Tentei te avisar! Disse rindo.
_ Mas ele não deixa de ser lindo! Disse ela dando um sorriso bobo. _ Vamos entrar? Vamos aproveitar que minha mãe saiu! Disse ela colocando meu braço esquerdo em volta do seu pescoço para me ajudar a andar.
_ Onde ela foi? Perguntei assustada.
_ Sei lá, amanhã perguntamos! Disse ela me levando até sua casa.
_ Mas você não se preocupa com ela? Perguntei ainda assustada.
_ Não, ela é grandinha, sabe se cuidar, e eu tenho que cuidar dela? Disse ela dando um sorriso torto.
Não respondi, só fiquei pensando no que a mãe de Thaís estaria fazendo.


Thaís me ajudou a entrar em sua casa, e nós duas fomos direto para seu quarto.
­_ Ta me conta, você beijou ele? Disse ela dando um sorriso e sentando em sua cama.
_ EU? Claro que não, e nem quero! Disse também dando um sorriso.
_ Como não quer? Você é louca ou coisa assim? Perguntou ela com um olhar curioso.
_ Não, só não quero beijá-lo, ele é famoso pode pegar quem ele quiser, porque ele ficaria comigo? Disse séria.
_ Porque ele te ajudou? Claro que ele quer ficar com você, e, além disso, você acabou de confessar que gostaria que ele beijasse você, você disse que “porque ele ficaria comigo” como se fosse uma coitada e estivesse triste com isso! Disse ela dando uma gargalhada.
_ O que? Não só disse isso porque ele é! E mesmo que ele me quisesse não ficaria. E ele só me ajudou porque cai na frente dele, ele não seria tão brutamontes de me deixar lá machucada não é? Disse séria.
_ Hum... ! Então você caiu na frente dele pra ele te ajudar não é? Perguntou ela com um sorriso malicioso.
_ NÃO! Olha você ta manipulando tudo o que eu digo, vamos acabar com o assunto por aqui e dormir, pode ser? Disse saindo do quarto.
_ Ok, você vai para o quarto de hospedes ou quer dormir aqui comigo? Disse ela dando um sorriso e vindo atrás de mim.
_ Se você não se importar prefiro dormir no quarto de hospedes hoje! Disse normalmente.
_ É porque eu disse alguma coisa que você não gostou? Perguntou ela com uma expressão curiosa.
_ O que? Claro que não, estou muito cansada, e se eu dormir no mesmo quarto que você não vamos conseguir dormir nada!
_ Ah, então eu te levo até lá... ! Disse ela me levando até o quarto de hospedes que não ficava muito longe do quarto dela.

Logo após Thaís sair, resolvi ligar meu notebook que estava na minha mala, para ver se tinha algum email.
Não havia nenhum então decidi escrever um para o João.

Lembra que eu comentei que teria que ficar na casa de uma estranha? Então, estou na casa dela, o nome da mulher é Olga e ela é uma fofa, a filha dela também tem a mesma idade que nós dezessete. Ela é um pouco maluquinha e animadinha, bem ao contrario de mim, mas fazer o que? :\
Hoje fui ao show do Tokio Hotel, uma banda daqui, ao sair do show, tropecei uma escadaria e machuquei o tornozelo, o baixista guitarrista da banda, me viu caindo e me levou a força ao hospital. ¬¬
Ta acho que era só isso que tinha pra te contar, aé recuperei meu celular, se quiser pode me ligar, e me responde logo, o que aconteceu, está sem internet? Estou com saudades *--* Catherine.

Aé o Tom devolveu meu celular! Pensei feliz.

Procurei no bolso do meu short, na cama, no chão, na pia banheiro, refiz todo meu caminho des que entrei na casa de Thaís, e até voltei ao quarto dela pra ver se não estava lá e não estava, será que consegui deixar mais uma vez esse danadinho no carro do Tom? Pensei brava voltando ao quarto de hospedes.

 Postado por: Jhenyfer

You Are So Special - Capítulo 11 - Hospital

Eu fiquei alguns minutos esperando até ser atendida, ao entrar no consultório o medico já falou de cara que talvez estivesse quebrada. Ele enfaixou meu tornozelo e disse que sentisse dor era pra ir imediatamente até lá. Mas eu não iria, odiava hospitais.

_ Como está se sentindo agora? Disse Tom me ajudando a sair do hospital.
_ Cansada! Resmunguei.
Ele deu um sorriso.
_ Eu já estou me sentindo melhor, o que acha de me colocar no chão? Perguntei sorridente, ele ainda estava me carregando em seu colo.
_ Não! Respondeu ele rapidamente.
_ Por quê? Disse brava.
_ Qual é, você nem agüenta andar, porque quer se fazer de forte? Perguntou ele indignado.
Eu o ignorei.

Ele me levou até o carro preto, acho que era um Audi q5, meu pai tinha um igual, só que o dele era prata.
Levou-me até o banco do carona e me sentou no banco.

_ Que horas são? Perguntei para Tom enquanto ele entrava no banco do motorista.
_ Uma e meia da manhã! Disse ele olhando o relógio em seu braço.
_ UMA E MEIA DA MANHÃ? Repeti indignada.
_ Sim, algum problema? Perguntou ele confuso.
_ Eu estava acompanhada de uma amiga, acho que ela deve estar ainda lá no lugar do show me procurando! As palavras saíram de uma vez da minha boca.
_ Calma, você tem o numero do celular dela? Perguntou ele calmamente.
Eu o fuzilei com os olhos por um momento.
_ Teria se alguém não tivesse roubado meu celular! Disse brava.
_ Já disse que eu não o roubei você tem o numero de algum conhecido dela ou coisa assim?
_ Acho que tenho! Disse procurando em minha pequena bolsa. _ Achei o dá mãe dela! Disse tirando um papelzinho de dentro da minha bolsa.
_ Me dá então! Disse ele arrancando o papel da minha mão e pegando seu celular no bolso da calça.
_ O que você vai dizer? Perguntei preocupada.
Ele fez sinal com as mãos para que eu fizesse silencio.
Tom falava muito rápido para que eu entendesse alguma coisa, ele desliga o celular.

_ O que você perguntou? Disse preocupada.
_ Que era um amigo da filha dela e que queria o numero do celular dela! Disse ele mexendo em seu celular.
_ E ELA TE DEU? Perguntei indignada.
_ Por incrível que pareça sim! Disse ele colocando o celular em sua orelha. _ Ta chamando!

Ficou um grande silencio.

_ Alo quem fala? Perguntou ele me encarando.
_ Espera um minuto! Disse ele esticando o celular para mim.
_ Alô? Disse com um pouco de medo.
_ Você é a pior amiga do mundo, o que aconteceu? Disse Thaís brava do outro lado da linha.
_ Eu torci meu tornozelo enquanto descia aquela escadaria que dava pra saída, e vim parar no hospital!
_ Sério? Disse ela com um tom de voz preocupado.
_ Sim, onde você está? Perguntei preocupada com ela.
_ Indo para minha casa, e quem é esse homem que está com você? Disse ela dando uma gargalhada.
_ Ele é o baixista lá do show! Eu disse.
_ GUITARRISTA! Disse Tom bravo para mim.
_ Ok, desculpe! Disse para Tom.
_ Guitarrista Thaís! Eu para Thaís.
Ela riu.
_ Ele que te levou até o hospital? Perguntou Thaís ainda rindo.
_ Sim!
_ Olha, vai para minha casa, que eu já estou indo para lá. E quando você chegar lá me o apresenta? Disse ela animada.
_ Tudo bem! Disse revirando os olhos.
_ Ok, tchau e até daqui a pouco! Disse ela desligando o celular.

Assim que terminei entreguei o celular para Tom.
_ Baixista e Guitarrista tem uma grande diferença fique sabendo! Disse ele ligando o carro.
_ Desculpe, se você é o guitarrista, quem é o baixista? Perguntei curiosa.
_ O Georg! Disse ele rapidamente.
_ Hum...! Disse não entendendo de quem ele falava.
_ Há quanto tempo você é fã do Tokio Hotel? Perguntou ele sorridente.
_ Um dia! Disse dando uma gargalhada.
_ Um dia? Repete ele indignado.
_ Sim, só fui ao seu show porque uma amiga minha me convidou! Disse envergonhada.
_ Nossa, então você não conhece quase nada sobre nós, não é? Perguntou ele me encarando.
_ Não! Disse ainda envergonhada. _ Isso é ruim?
_ Não! Disse ele rindo.
Eu senti minhas bochechas corarem.

_ Onde você está me levando agora? Perguntei quebrando o gelo.
_ Para minha casa! Disse ele.
_ PARA SUA CASA? Repeti indignada.
_ Sim, você quer ou não seu celular? Perguntou ele curioso.
_ Aé... quero! Disse rapidamente.

Tom passava por um caminho que eu conhecia, eu percebi que ele me levava até o residencial onde Thaís morava, será que ele morava lá também? Pensei assustada.

Tom passa pela casa de Thaís e depois de oito casas ele para em uma, ela era muito bonita, era grande, e com um quintal enorme.
_ Fique ai, eu já volto! Disse ele saindo do carro e batendo a porta.

Demorou uns quinze segundos e ele volta. Ele abre a porta do carona e estica o braço com meu celular em sua mão.

_ Tome! Disse ele dando meu celular. _ Espere mais uns segundos que eu já volto e te levo para casa! Disse ele fechando novamente a porta.

Eu já estava com meu celular, não precisava mais ficar ali! Pensei abrindo a porta. Ao dar meu primeiro passo já fui ao chão. Meu tornozelo ainda doía.
Apoiei-me no carro e levantei novamente, comecei a andar me apoiando nas muitas árvores que tinha no residencial. Começaram a escorrer lagrimas em meus olhos, meu tornozelo doía muito, eu sei que era maluquice o que eu estava fazendo, mas não queria mais ajuda de Tom.

Eu já estava vendo a casa da mãe de Thaís fiquei feliz por ter conseguido andar até lá.
Enquanto andava, começo a escutar um carro vindo em alta velocidade e cantando os pneus ao frear do meu lado, já sabia quem era.

_ NÃO MANDEI VOCÊ FICAR NA PORRA DO CARRO! Disse Tom gritando para mim e fechando a porta do carro com muita força.
_ Você não manda em mim! Disse com meu tom de voz alto.
Ele me ignorou. Ele chegou perto de mim bem rápido me pegou no colo brutamente e começou a me levar de volta para o carro.
  
Postado por: Jhenyfer

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