domingo, 13 de maio de 2012

You Are So Special - Capítulo 20 - The End

Assim que entramos no hotel fiquei pensando em o que aconteceria comigo dali para frente, minha mãe provavelmente nunca me perdoaria pelo o que eu tinha acabado de fazer...
_ Catherine? Chama-me Bill segurando o elevador para que eu entrasse.
_ Desculpe estou um pouco distraída! Disse entrando no elevador.
_ Está pensando no Brasil? Pergunta ele curioso.
_ Sim, não sei o que minha mãe irá fazer comigo por não ter voltado! Disse distraída
_ Ela não pode brigar com você, eu que te obriguei a vir até aqui. Se ela quiser reclamar com alguém tem que ser comigo! Disse Tom normalmente olhando fixamente para a porta do elevador. Ele quase estava invisível naquele canto.
Fiquei calada até que a porta do elevador se abrisse, não soube o que responder...
_ É... Catherine aqui está à chave do seu quarto! Disse Bill me entregando a chave para mim.
_ Vou mesmo ter que dormir aqui?
_ No Brasil é que você não vai! Disse Tom estupidamente passando por mim.
Bill faz uma careta para Tom.
_ Sim, mas é só por esta noite! Disse Bill sorridente. _ Enfim tivemos uma longa viajem é melhor irmos dormir! Disse ele indo para seu quarto.
_ Verdade, então boa noite ou sei lá meninos! Disse rindo para Bill Georg e Gustav, passando por eles e entrando no meu quarto.

Assim que entrei em meu quarto comecei a pensar em um plano de fuga... Tive vários por um momento, mas parece que todos iriam fracassar. Mas quem sabe um mais simples não daria certo. Fiquei mais uns minutos em meu quarto e resolvi colocar um dos meus planos em pratica. Fui até a porta e a abri uns centímetros para ver se alguns dos meninos ainda estavam no corredor, e por minha sorte não estavam. Sai rápido do meu quarto e fui direto para o elevador. Quase quebrei o botão que o chama de tanto que apertei. Ainda bem que ele não demorou...
O elevador estava fechando quando uma mão para a porta, enquanto ela voltava a abrir, revela Tom olhando espantado para mim.
_ Você iria fugir? Pergunta Tom indignado entrando no elevador se colocando ao meu lado.
_ Talvez... O que você está fazendo aqui? Respondi rapidamente, tentando mudar de assunto.
_ Não estou com sono, e esqueci algumas coisas no ônibus e resolvi ir buscar-las! Disse ele estupidamente. _Talvez... Você talvez fosse? Repete ele.
_ Não importa, não faz diferença Tom, olha eu quero voltar para o Brasil ta legal? Vai ser melhor assim! Disse brava saindo do elevador que tinha acabado de chegar ao térreo do hotel.
_ Melhor para quem? E... Você quer mesmo voltar? Disse ele vindo atrás de mim, segurando-me pelo braço.
Não soube o que responder... Tentei pensar rápido em uma resposta convincente.
_ Quer? Repete ele impacientemente.
_ Quero! Menti, já sentindo que as lagrimas iriam cair e uma grande dor no peito por mentir para ele.
Tom coloca a mão na testa e fecha os olhos, que me fez pensar no que tinha acabado de fazer.
_ Vem aqui! Disse ele me puxando pelo braço até chegar um a um jardim que havia do lado do hotel. _ Quero que preste atenção no que eu vou te falar agora! Disse ele parecendo nervoso.
_Tudo bem! Disse um pouco tremula.
_ Eu nunca acreditei em amor a primeira vista, até a primeira vez em que eu te vi. Você passou pelo o meu lado com aquele sorriso maravilhoso de todos os dias, e aquele seu jeito descontraído. Eu nem ao menos fazia idéia de quem era você, e quando descobri, quando te conheci, a única diferença que fez foi fazer pensar mais ainda em você. Você me conquistou com o seu primeiro olhar e a sua primeira risada. E agora eu não consigo te esquecer, e dói pensar que você vai ficar tão longe de mim! Disse ele rapidamente, e ainda nervoso. Sua respiração estava bastante acelerada. _ Entende agora porque eu não quero que você volte para o Brasil garota? Droga...! Disse ele se virando afastando-se de mim, colocando as duas mãos na cabeça.
_ O que houve? Disse um pouco rouca ainda do choque do que ele tinha acabado de dizer.
_ Você não sente nada por mim não é...? Disse ele sem olhar para mim.
_ Escuta! Disse indo até ele, e me colocando-se em sua frente para que ele olhasse para meus olhos. _ Eu pensei que a distância não machucava tanto assim você, mas quando criança eu descobri que é uma das coisas que mais machucam no mundo. Eu pensei que tinha um limite de querer alguém perto, mas você o ultrapassou de tal maneira, que agora eu me sinto totalmente vazia por dentro. Eu já não suporto mais sua boca longe da minha, não suporto a falta do seu abraço e nem mesmo seu olhar fora do meu alcance. E Sim, eu sinto algo por você seu estúpido! Assim que tinha acabado de pronunciar as palavras, Tom me segura pela cintura me fazendo colar meu corpo no seu.
_ Então você me ama? Disse ele calmamente, com seu rosto colado ao meu, eu conseguia sentir sua respiração acelerada.
_ Você me ama? Disse bem perto de seus lábios.
_ Seria idiota se não! Disse ele finalmente tocando em meus lábios, começou com um pequeno selinho, que evoluiu para um beijo ardente de desejo, Tom não era muito delicado com seu beijo, mas era um beijo cheio de amor, que eu estava a uma eternidade esperando e sinceramente era exatamente como eu esperava.
(...)
Fiquei mais uns minutos no jardim com Tom. Mais tarde voltamos para cima e assim que saímos do elevador encontramos Bill andando de um lado para o outro no corredor do hotel.
_ Onde vocês estavam? Pergunta Bill preocupado.
_ Fomos dar uma volta, mas por quê? Disse Tom normalmente.
_ Porque, Catherine a Thaís me ligou...! Disse ele com sua aceleração se acelerando.
_ Pêra ai, você tem o número dela? Interrompi Bill e perguntei-lhe sem conseguir esconder meu sorriso malicioso.
_ Tenho, mas isto não importa agora, parece que a mãe dela ligou para sua tia que contou para sua mãe, que entrou em desespero e está vindo para a Alemanha! Disse ele sem conseguir esconder seu nervosismo.
_ Minha mãe está vindo para cá? Disse em pânico.
_ Sim, parece que ela chega hoje de tarde ou de noite, não sei ao certo! Disse ele ainda nervoso.
_ Mas... Você disse para Thaís que eu estou com vocês? Perguntei ainda em pânico.
_ Sim! Disse ele bem baixo, mal deu pra escutar.
_ Não disse que não era pra falar pra ninguém! Gritou Tom do meu lado.
_ Eu não ia deixar el...! Começou Bill.
_ Foi melhor mesmo ele ter falado, me sinto melhor que ela saiba... pelo menos ela! Disse passando por Bill indo em direção a meu quarto.
_ Aonde você vai? Pergunta Tom atrás de mim.
_ Vou ligar para Thaís tenho que falar com ela...!
_ Sobre o que? Nem pense em falar onde você está com certeza ela vai contar para sua mãe e...!
_ Confie em mim! Disse entrando em meu quarto.
Assim que entrei em meu quarto, peguei meu celular e comecei a teclar os números de Thaís, tive um pouco de dificuldade, estava um pouco tremula...
_ Alô? Disse a voz delicada de Thaís enquanto atendia o celular.
_ Thaís, como você está? Eu disse nervosa.
_ Cath? Estou bem, mas como você está? Pergunta ela preocupada.
_ Estou bem também, então... Minha mãe esta indo pra Berlim?
_ É o que parece, cara você me deu um susto, eu achei que você tinha sido seqüestrada ou algo do tipo. Mas quando descobri que foi o Tom me senti muito mais aliviada de que tenha sido ele do que qualquer um!
_ Eu também não sabia que tinha sido Tom, quando descobri quis matá-lo. Mas acabei que mudei de idéia. ÉÉ Thaís você sabe se minha mãe vai ficar na casa da minha tia?
_ Provavelmente, mas por quê? Pergunta ela curiosa.
_ Quero que você fale para minha mãe que eu estou em Magdeburgo e fale que eu não quis ir para o Brasil, e se possível, também fale sobre o Tom!
_ Está louca? Pergunta ela indignada.
_ Não, foi quase isso mesmo que aconteceu. Quero que ela saiba a verdade. E além do mais eu não queria ir mesmo!
_ Irei falar já que você quer mesmo... Olhe minha mãe está indo na casa da sua tia, acho que provavelmente sua mãe já chegou. Então tchau, mas antes de eu ir você tem mesmo certeza?
_ Sim! Disse confiante do que acabava de fazer. _ Então até depois, eu te ligo pra saber novidades!
_ Ok tchau! Disse ela desligando o celular.
Assim que desliguei meu celular, ouvi alguém bater na porta. Fui até ela e a abri.
_ Oi! Disse abrindo a porta para Tom.
_ Então o que você disse? Perguntou ele curioso enquanto entrava no meu quarto.
_ Contei tudo, pedi a Thaís que contasse para minha mãe onde eu estou! Disse ainda confiante.
_ Está louca? Pergunta ele indo em minha direção me pegando pelo braço com cara de espanto.
_ Não! Disse me soltando dele. _ Não pedi que confiasse em mim?
_ E eu não pedi que não contasse onde estávamos? Disse ele estupidamente.
_ Tom escuta! Disse chegando mais perto dele. _ Eu quero falar com minha mãe, quero pedir para ela para ficar aqui, não quero voltar, não gosto de um país tropical, gosto daqui!
_ E eu gosto de você aqui, ela provavelmente vai fazer voltar! Disse ele ferozmente.
_ Não acabei de dizer que vou conversar com ela?
_ Escuta! Disse ele me pegando pelo braço novamente, abaixando a cabeça olhando para o chão. _ Eu... Vou falar com ela! Disse ele agora olhando em meus olhos.
_ O que você vai falar? Perguntei curiosa.
_ Confie em mim!
(...)
Thaís no dia seguinte havia me ligado para me contar que minha mãe havia chegado à Alemanha e surtou quando descobriu que eu estava em Magdeburgo, e assim que ela havia contado para minha mãe ela me disse que ela pegou o primeiro vôo para cá. Thaís também disse que havia dado o endereço do hotel que eu havia passado por uma mensagem.
Eu estava descendo uma grande escadaria com os meninos quando recebo uma nova mensagem de Thaís.
“ Cath, sua mãe ligou para sua tia e disse que já está ai, daqui a pouco ela irá chegar ai, cuidado, e boa sorte pra você, espero do fundo do meu coração que ela deixe você ficar, Küsse”
Ótimo em poucos minutos acontecerá minha morte...
_ Quem era? Pergunta Tom do meu lado.
_ Thaís, minha já está vindo para cá! Disse nervosa.
_ Tudo bem! Disse ele calmamente. “Como ele pode estar tão calmo? - Pensei” _ Vamos esperar ela aonde? Pergunta ele ainda calmamente.
_ Por mim tanto faz! Disse ainda mais nervosa.

Tom foi até a recepção do hotel e deu a eles o nome da minha mãe, e pediu também que era pra pedir para que ela fosse até o quarto onde eu e ele estávamos esperando.
Eu e Tom ficamos esperando uma eternidade lá dentro sozinhos até que finalmente minha mãe chegasse. Ela nós pegou desprevenidos...
_ CATHERINE! Rugiu minha mãe ferozmente enquanto entrava no quarto.
_ Eu posso explicar! Disse me levantando da poltrona em que estava sentada ao lado de Tom.
_ Explicar? Explique! Porque você não voltou para casa, quando eu te disse que...
_ Foi tudo minha culpa senhora! Disse Tom se levantando também e se colocando a meu lado.
_ Então quer dizer que você não voltou para casa, por causa de um rapaz que...
_ Ela não fez nada, ela estava indo embora assim como você pediu e eu a “seqüestrei”...
_ E PORQUE VOCÊ FEZ ISTO?
_ Eu a amo! Disse ele com um tom de voz mais baixo.
Engoli em seco, não esperava que ele dissesse aquilo, muito menos naquela hora...
_ E eu não quero voltar, você não pode me obrigar, em pouco tempo serei livre e voltarei para cá mais cedo ou mais tarde! Minha voz saiu mais baixa do que eu esperava.
Minha mãe fez careta.
_ Você não quer voltar? Pergunta ela brava.
_ Não! Afirmei.
_ Tudo bem, quer ficar aqui, fique! Disse ela estupidamente. _ Mas aqui com ele você não fica! Disse ela brava.
_ O QUE? Aumentei meu tom de voz. _ POR QUÊ?
_ Namorados nunca devem viver juntos antes do casamento, se você quer ficar aqui neste país, você vai ter que voltar para a casa da sua tia e...! Disse ela ainda estupidamente.
_ Então eu me caso com ela, não tem problema! Disse Tom com seu tom de voz um pouco mais alto.
Fique sem voz com o que ele tinha acabado de falar...
_ É serio? Pergunta minha mãe desconfiada.
_ Sim! Disse Tom confiante.
_ Então tudo bem! Disse minha mãe por fim. _ Eu irei voltar para meu hotel, tive um longa viajem atrás de você senhorita! Disse ela indo até a porta. _ E mais um coisa... Nem pense que você vai ficar aqui com ele, você mais tarde pode ir lá no meu hotel comigo, não quero você aqui dormindo com ele! Disse ela fuzilando Tom com os olhos antes de sair.
_ Não precisava dizer aquilo! Disse para Tom assim que minha mãe saiu.
_ Claro que precisava, e é serio! Disse ele pegando as minhas mãos e as segurando-as. _ Mas primeiramente, você quer... Casar comigo? Disse ele com um tom de voz mais baixo que o normal.
_ Quero! Afirmei com um sorriso enorme em meu rosto. Aproximei-me dele, e beijei levemente seus lábios.
_ Depois te dou seu anel! Disse ele sorrindo enquanto me beijava.

Fim.

Postado por: Jhenyfer | Fonte: x

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