domingo, 13 de maio de 2012

You Are So Special - Capítulo 19 - Tom

Tom Bill e Georg me levaram para o hotel em que minha tia trabalhava, que coragem deles me levarem até lá. Eu vou ir para a casa da minha tia enquanto eles não estiverem olhando! Pensei maliciosamente.
_ O que vamos fazer aqui? Perguntei curiosa.
_ Nada! Disse Tom ainda estupidamente.
_ Vamos ficar aqui até...! Disse Bill começando a falar.
_ CALA BOCA BILL, QUE DROGA! Disse Tom gritando, interrompendo Bill.
Bill revira os olhos e retruca alguma coisa em alemão que não consegui o escutar o que era.
Georg sai do carro, entra no hotel e fica alguns minutos lá, enquanto isso Bill e Tom pareciam que iriam se matar só pela cara que os dois olhavam um pelo outro. Ainda bem que Georg não demorou muito, ele volta e abre a porta de trás onde estávamos sentados.
_ Tom já podemos ir! Disse Georg para Tom.
_ Beleza, quanto mais rápido sairmos daqui melhor! Disse ele normalmente.
_ Para onde vamos? Perguntei assustada.
_ Você vai ver! Disse Tom.
_ Eu quero saber agora não depois! Disse estupidamente, já estava me cansando daquilo.
Tom ficou em silêncio, provavelmente estava pensando em alguma resposta para me dar.
_ Não importa se você quer agora ou depois, não vou te responder! Disse ele estupidamente saindo do carro.
_ Ai que idiota! Exclamei enquanto ele saia do carro.
Bill ri de meu comentário.
_ Vivo repetindo isso para mim mesmo! Disse ele ainda enquanto ria.
_ Bill você parece ser bem legal, você por acaso deixaria eu sai... Esquece! Disse revirando os olhos e olhando para o outro lado.
_ Vai nessa! Disse ele sorrindo.
_ Sério? Disse ainda não acreditando.
_ Tom me obrigou a vir com ele, gostaria que você ficasse aqui, mas se você quer voltar para o Brasil não posso fazer nada! Disse ele sorrindo.
_ Obrigada Bill! Disse explodindo de felicidade. _ A porta esta aberta não está? Perguntei curiosa.
_ Acredito que sim! Disse ele a analisando.
_ Então, tchau Bill! Disse dando um beijo em sua bochecha, abrindo a porta e saindo também.
Eu comecei a dar passos largos e rápidos pela calçada, rezava enquanto andava para que Tom não me visse, com certeza ele viria atrás de mim, mas ele nunca saberia onde me encontrar se eu fosse para a casa da minha tia.
Eu ainda não estava muito longe do hotel, e isso me deixou nervosa, estava pensando em correr, mas não seria uma boa idéia com aquele chão molhado. Provavelmente tinha chovido naquela parte de Berlim. Achava tão estranho quando chovia em só uma parte da cidade.
_ Hey! Grita alguém atrás de mim.
Ah que se dane o chão molhado! Pensei enquanto começava a correr. Enquanto corria feito uma maluca, sentia que o chão da calçada parecia um sabonete. Dei mais alguns passos e escorrego me fazendo cair em cima da minha perna. Pela dor que senti provavelmente teria me cortado.
_ Mas que merda você tem na cabeça, era pra você ter ficado no carro! Disse Tom amargamente me puxando para cima pelo braço.
_ Não preciso de ajuda, e o que você está pensando, me levando por ai como uma boneca? Disse brava me soltando dele.
_ Quero te ajudar! Disse ele me pegando pelo braço novamente.
_ Mas eu já disse que não preciso de ajuda! Disse me soltando dele novamente.
_ Mas como você é chata e teimosa! Disse ele bravo.
_ Nem tanto quanto você! Disse amargamente. _ E porque você fez isso? Perguntei estupidamente.
_ Vim atrás de você?
_ Não faça perguntas em cima das minhas! Disse brava. _ E não se faça de idiota porque você sabe do que eu estou falando, porque você não me deixou ir para o Brasil? Porque você...!
_ Porque esse interrogatório todo? Disse ele me interrompendo. _ Sua perna está sangrando! Disse ele espantado olhando para meu joelho.
E realmente estava, quando cai já havia sentido que talvez tivesse machucado.
_ Não é nada! Vai me ignorar e não vai me responder! Perguntei curiosa.
Tom fica me encarando como se eu tivesse feito a pergunta mais estúpida do mundo. Pela cara dele, ele não iria me responder.
_ Ok, tchau! Disse me virando e voltando a andar em direção a casa da minha tia.
_ COMO ASSIM TCHAU? Pergunta ele indignado. _ Aonde você vai? Pergunta ele bravo.
Tentei segurar o riso, mas não consegui, soltei uma risada sem graça.
_ Como assim aonde eu vou? Perguntei ainda rindo. _ Te perguntei antes uma três vezes aonde nós íamos e você não me respondeu! Disse brava parando de rir.
Ele revirou os olhos, chegou mais perto de mim colocou as suas grandes mãos em minha cintura, e jogou meu tronco em seu ombro.
_ ME COLOCA NO CHÃO SEU ESTÚPIDO! Disse gritando para Tom.
Ele me ignorou e começou a andar de volta para o hotel.
_ ME COLOCA NO CHÃO! Gritei novamente.
_ Dá para parar de gritar! Disse ele amargamente.
Eu comecei a balançar minhas pernas freneticamente para que ele me largasse.
_ PARA! Disse ele me balançando. _ Isso ta me irritando! Disse ele bravo enquanto ainda andava.
Eu voltei a balançar as minhas pernas.
Ele parou de andar, me pegou pela cintura, passou a mão pelo meu joelho, e com a outra passou meu braço direito pelo seu pescoço me fazendo ficar bem perto de seu tórax.
_ Agora você para de me irritar! Disse ele estupidamente voltando a andar em direção ao hotel.
_ Eu te irrito? Perguntei normalmente para ver qual resposta ele me daria.
_ Às vezes! Disse ele normalmente sem olhar para mim.
Eu achei que ele ia dizer que sim, mas vamos a outra pergunta:
_ Você então me acha legal?
_ Não disse isso, disse que às vezes você não me irrita, mas você é bem irritante! Disse ele estupidamente, com um sorriso idiota.
Mas que babaca esse Tom, cansei desse jogo que inventei.
_ Você também não é uma das pessoas mais legais do mundo fique sabendo disso! Disse também estupidamente.
Ele revira os olhos.
_ Tom...? Tentei falar com jeito doce.
_ O que? Disse ele estúpido arqueando uma sobrancelha
_ Me coloca no chão?
_ Acha que nasci ontem? Pergunta ele rindo. _ Claro que não, já estamos chegando!
Voltei a balançar minhas pernas freneticamente.
_ MAS QUE SACO, PARA! Disse ele me fuzilando com os olhos.
_ Me coloca no chão que eu paro! Disse amargamente.
_ Não! Disse ele voltando a andar.
Tom me leva de volta ao hotel e me coloca a força dentro do carro, desta vez eu fiquei com Georg lá dentro, Georg não era muito de puxar assunto, e é claro que ele não me deixou sair. Depois de alguns segundos que Tom me deixará lá dentro com Georg volta Bill e Tom para lá. Desta vez, Bill foi dirigindo o carro e Georg e Tom no banco de trás comigo.
_ Aonde vamos Bill? Perguntei para Bill enquanto ele se concentrava na estrada.
_ Magdeburgo! Disse Bill.
_ AONDE? Perguntei assustada.
_ CALA BOCA BILL! Disse Tom bravo.
_ Isso é seqüestro você sabia? Disse assustada para Tom.
Ele revirou os olhos.
_ Não importa, nós temos que ir para lá fazer um show, e você vai conosco. E, alias você queria mesmo ir para o Brasil? Pergunta ele curioso.
Eu o ignorei.
_ Achei que era você que queria que eu respondesse todas as suas perguntas. Responde a minha? Disse ele estupidamente.
_Você não respondeu as minhas perguntas! Disse também estupidamente.
_ Você queria que eu te largasse: Eu te larguei, Você queria saber aonde nós iríamos: agora você já sabe. Que pergunta eu não te respondi? Responde a minha! Disse ele amargamente.
Não soube o que responder.
_ Tem uma sim!
_ Qual é...? Disse ele estupidamente.
_ E porque você não me deixou ir para o Brasil? Eu te perguntei antes e você me ignorou!
Ele não respondeu nada, acho que ele estava pensando no que iria falar a seguir.
_ Me responde primeiro.
_ Eu te perguntei antes!
Tom revirou os olhos, provavelmente ele não iria me responder.
_ Não, eu não queria ir! Disse por fim.
Ele me olha com cara de espanto. Acho que ele pensou que eu não o responderia. Antes que eu ou ele abríssemos a boca novamente. Bill nos interrompe falando que já havíamos chegado, eu achei que teríamos chegado a Magdeburgo, mas não, era o nosso transporte até Magdeburgo. Nós iríamos com o ônibus do Tokio Hotel para lá. Sim o ônibus era bem grande, parecia mais uma casa móvel. Eu curti bastante ele.
Tom mais uma vez me tirou a força do carro. Porque ele não me deixa andar? Idiota! Pensei. O ônibus era mais legal ainda por dentro, ele era todo caramelo com uma cozinha, banheiro, e umas poltronas que pareciam bastante confortáveis.
_ Oi... Catherine, certo? Disse uma voz assim que entrei no ônibus.
_ Olá! Disse procurando quem era.
_ Me chamo Gustav! Era o cara loiro que usava óculos que dormiu do meu lado no hotel da minha tia. Ele veio até mim e me cumprimentou.
_ Me chamo... Acho que você já sabe! Disse com um sorriso sem graça, acho que minhas bochechas coraram.
_ Sim eu sei, Tom fala bastante de você. Ele me disse que você era bonita, mas não disse que era tanto! Disse ele sem graça.
_ Gustav cala boca seu mentiroso! Disse a voz de Tom atrás de mim. _ Ele é muito mentiroso não acredite nele! Disse Tom passando por mim.
_ É verdade! Disse Gustav cochichando para mim.

_ Sabia que você está quebrando uma de nossas regras? Disse Bill se sentando em uma poltrona, eu me sentei em seu lado para não ficar em pé.
_ E qual seria essa regra? Perguntei curiosa.
_ Nada de meninas no ônibus da banda! Disse Georg rindo se sentando em nossa frente.
Eu, Bill e Gustav também rimos.
O ônibus começa a andar.
_ Quem está dirigindo, Tom? Perguntei curiosa para Bill.
_ Ele não sabe dirigir ônibus, é o motorista da banda, é... Não lembro o nome dele, David contratou ele recentemente!
_ Quem é David? Perguntei curiosa.
_ Nosso empresário! Disse Georg se espreguiçando em sua poltrona.

Não havia muitas coisas para fazer no ônibus, somente conversar e ver televisão, como eu não gostava de ver televisão não havia nada para fazer. O ônibus era bem grande e eu não havia visto nem metade dele, pensei em explorá-lo um pouco. Enquanto bisbilhotava o ônibus dos meninos, pensei em onde estaria Tom, dês que entrei no ônibus ele sumiu! Pensei.
Abri uma porta e vi Tom dormindo em um “quarto”. Talvez ele estivesse cansado, já parecia ser tarde. Fechei novamente a porta tentando não fazer barulho por mais que ele me irritasse não queria acordá-lo. Consegui com sucesso. Assim que fechei a porta do quarto, fui indo em direção onde os outros integrantes da banda estavam.
_ O que houve? Disse Tom com uma voz de sono abrindo novamente a porta do quarto. Será que ele ouviu? Pensei
_ Nada! Disse me virando para ele.
Ele fez uma careta e voltou para o quarto fechando a porta. Voltei para a sala onde os meninos estavam conversando sobre... Não entendi direito sobre o que era, acho que eram instrumentos musicais. Peguei meu celular esquecido em meu bolso, havia setenta e oito ligações perdidas, metade da Thaís e outra metade da minha mãe, eu ignorei as ligações, olhei no relógio e eram meia noite e cinco já era tarde, e sim, eu estava morrendo de sono.
_ Quer dormir ou tomar banho Catherine? Pergunta Bill.
_ Não tenho roupa pra tomar banho! Disse dando um sorriso sem graça.

_ Quer uma camiseta emprestada? Pergunta Tom entrando na “sala”.
_ Não vai servir!
_ Mas não precisa servir, é só por hoje! Disse ele indo em direção a umas malas que estavam jogadas perto da porta.
_ Não está conseguindo dormir? Pergunta Bill para Tom.
_ Não, o ônibus balança muito! Disse ele mexendo em uma mala.
_ Também não consigo dormir em ônibus! Disse Bill se virando para Georg.
_ Aqui! Disse Tom jogando uma camiseta enorme dele para mim. Acho que ele escolheu a maior de propósito, mas todas as dele são enormes sua pateta! Discuti comigo mesma.
_ Er... Obrigada! Disse me levantando de onde estava sentada e indo em direção ao banheiro.
Ao entrar no banheiro, tomei um longo banho. O banheiro era minúsculo, era tudo grudado praticamente: Pia, sanitário, e chuveiro, um do lado do outro. Você não tinha como se mover direito lá. Era estranho.
Assim que terminei de tomar meu banho frio, sim frio, porque eu não sabia como mexer naquele chuveiro diferente, ele tinha um monte de botões, eu estava esfriando mais ainda a água enquanto mexia então deixei quieto e tomei um banho frio. Eu coloquei a camiseta do Tom. MEU DEUS! Pensei me vendo no pequeno espelho do banheiro. A camiseta dele estava passando um pouco do meu joelho, tinha ficado e-n-o-r-m-e. Mas eu não iria reclamar.
Quando sai do banheiro, só estavam Bill e Tom na sala conversando, Georg e Gustav, pelo jeito já tinham ido dormir.
_ Não estão com sono? Disse enquanto me sentava do lado de Bill.
_ Não! Disse Bill. _ Até que você não ficou feia com essa camiseta enorme.
Eu fiz careta.
_ Obrigada... Eu acho! Disse rindo.
Bill riu.
_ Está com sono? Pergunta Bill curioso.
_ Um pouco! Disse dando de ombros. _ Mas não quero ir dormir.
_ Se quiser dormir, pode ir dormir no quarto em que estava não estou conseguindo dormir, acho que não vou usar a cama afinal! Disse Tom finalmente falando alguma coisa.
_ Tudo bem, mas não vou dormir agora!
_ Se está com sono, acho melhor ir, amanhã temos um longo dia de viagem pela frente! Disse Bill.
Eu pensei um pouco.
_ Se é assim então eu vou! Disse me levantando. _ É... Boa noite meninos! Disse indo em direção ao quarto.
_ Boa noite! Bill respondeu.
_ Tom dumm! Cochichei comigo mesma.
Ao entrar no quarto, me deitei na cama em que Tom estava à cama tinha o cheiro dele, sim, era bom. PARA CATHERINE OLHA O QUE VOCÊ JÁ ESTÁ PENSANDO, é isso que ele quer sua pateta, ficar com você e te lagar depois não se esqueça! Pensei voltando à realidade. Adormeci rápido com aquele cheiro viciante.
(...)
Na manhã seguinte acordei tonta, acho que foi por causa do ônibus. O “quarto” estava escuro, ao me levantar coloco a mão em algo duro do meu lado e me levanto assustada.
_ O que houve? Pergunta uma voz familiar também assustada no escuro. _ Catherine?
Já sabia de quem pertencia àquela voz.
_ O que você esta fazendo? Pergunto ainda assustada.
_ Estava dormindo, até que uma louca se levanta do meu lado! Disse ele estupidamente.
_ LOUCA? Repito indignada. _ Louco é você. Você não disse que não estava conseguindo dormir?
_ Mas me deu sono, e acabaram as camas! Disse ele ainda estupidamente.
_ Não podia ter ido dormir com Bill? Pergunto brava.
_ Podia, mas o que tem eu dormir aqui com você?
Não soube o que responder. Sai do quarto e fui em direção ao banheiro. Fiquei uns minutos vagando pelo pequeno banheiro. Terminei de usá-lo e sai. Bill, Georg e Gustav estavam sentados na mesa da “cozinha” conversando.
_ Bom dia! Disseram os três assim que sai do banheiro.
_ Bom dia meninos! Disse com um sorriso sem graça para eles.
_ Catherine, ali tem umas roupas que talvez você possa usar! Disse Bill apontando em cima do armário da cozinha, que tinha uma pilha de roupas.
_ Obrigada! Disse com um sorriso.
_ Compramos em uma loja quando paramos a alguns metros atrás!
_ Vocês pararam em algum lugar? Perguntei assustada.
_ Sim, algum problema? Pergunta Bill curioso.
_ Não, claro que não. Vou tirar essa camiseta enorme! Disse voltando para o banheiro.
Na pilha havia: um vestido, um short e duas camisetas. Como não sou muito de usar vestido, coloquei o short e uma das camisetas. Sai do banheiro novamente, e Tom estava sentado completamente afastado de todo mundo com uma cara fechada e com os braços cruzados.
_ O que houve com ele? Perguntei curiosa para Georg, enquanto me sentava do lado dele na mesa da “cozinha”.
_ Não sei, dês que saiu do seu quarto ta com aquela cara, vocês brigaram? Pergunta Georg curioso. Todos os três me olhavam com um olhar estranho.
_ É...! Fiquei sem graça. _ Sim! Afirmei com a cabeça.
_ Ele está estranho ultimamente! Cochicha Bill para mim. _ Ninguém está mais agüentando ele.
_ Verdade! Pensei comigo mesma.
(...)
Já eram cinco e meia da tarde quando finalmente chegamos a Magdeburgo, segundo Bill demoramos bastante.
Fomos para um hotel bem luxuoso no centro da cidade. Nós mal tínhamos chegado ao hotel e já havia milhares de fãs lá na frente, com cartazes e Cia. Era um pouco assustador. Eu e os rapazes entramos pelo fundo do hotel, parece que não era seguro entrar pela frente com aquela quantidade de fãs que havia lá.

Postado por: Jhenyfer

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog