quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 50

– Que bom, que você esqueceu o que você estava sentindo de ruim, eu odeio te ver chorar! Só quero ver você sorrindo para mim! – ele disse e me aconchegou nos seus braços, me fazendo encostar a cabeça no seu peito.

– Eu te amo! Te amo tanto, você não imagina o que me custou estar separada de você esse tempo todo! – eu disse.

Nós ficamos algum tempo abraçados, e curtindo apenas de estarmos ali abraçados e juntos, sem ninguém, para nos separar! Estavamos a recuperar o tempo que estivemos afastados. Com o calor dele, quase que tava pegando no sono, me sentia tão bem junto dele, que eu esquecia o mundo lá fora, era como só existissemos nós os dois ali.

– Meu amor? Vamos tomar banho e refazer esse curativos? – ele disse passando a mão nos meus cabelos.

– Vamos sim! – eu disse me levantando.

Eu liguei a água da banheira, e ele me abraçou por trás, colocando as mãos na minha cintura.

Me virei e o encarei sorrindo, passei a mão no peito dele com carinho.

– Eu vou buscar a maleta de primeiros socorros, para limpar esses machucados. – ele disse e me deu um beijo no canto da minha boca.

– Ok. – eu me sentei na beira da banheira e fiquei olhando a água encher a banheira.

– Aqui está! – ele disse.

– Amor, não é necessário! Eu cuido disso! – eu disse tirando a maleta das mãos dele.

– Não, eu cuido! Eu quero cuidar de você! – ele disse sério e me encarou, retirando a maleta das minhas mãos.

– Tudo bem! Eu não quero te contrariar! – eu disse.

– Muito bem! – ele disse e sorriu. Ele nem imagina como o sorriso dele pode ser tão encantador.

Eu me sentei no chão, e ele se sentou comigo. Começou a retirar os curativos, um por um. Eu tinha machucados quase no corpo todo, tirando o rosto que estava intacto.

– Você ainda tem muitas dores? – ele me perguntou.

– Não, já quase não doi! – eu disse, eu estava mentindo, eu não queria que ele se preocupa – se ainda mais. Mas a minha voz acho que me denunciou.

– Não mente, para mim! – ele disse num tom mais sério e alto. O pior de tudo eu estava mais frágil emocionalmente do que fisicamente.

– Desculpa! - eu disse baixinho e encostei o joelhos contra o peito e encostei a cabeça nos joelhos.

– Me desculpa, meu bem! Eu não quis falar assim com você! – ele disse, e se levantou voltando a sentar – se mas de frente para mim.

– Não tem problema nenhum, não! – eu disse ainda encostada.

Ele me puchou para mais perto dele, e beijou os meus cabelos.

– Você tá frágil e não queria falar assim! Mas por favor sê sincera comigo! Eu sei que você não quer me preocupar, mas isso tá feio ainda, tá muito machucado! – ele disse me envolendo nos braços dele.

– Eu sei, mas eu não quero que você fique o tempo todo, pensando nisso! – eu disse.

– O que importa não sou eu, é você! Deixa de se preocupar comigo o tempo todo! – ele disse e beijou os meus lábios, me acalmando. Começamos a aprofundar o beijo, enquanto isso eu passava uma das mãos no pescoço dele e a outra estava no peito dele, junto do coração. Ele segurava os meus cabelos com uma das mãos e com a outra me aproximava colando – a nas minhas costas.

Depois entramos na banheira juntos, ele se sentou atrás de mim, e eu no colo dele. Encostei a cabeça no peito dele, e ele brincava com mechas do meu cabelo, as enrolando nos dedos. O corpo quente dele, assim como a água que estava deliciosa, quentinha, eu estava bem confortável. O banheiro estava em silêncio, e eu acabei por adormecer no peito dele, só que ele não percebeu.

– Amor deveriamos nos apressar para ir comer! Eu tou morrendo de fome, e você também tem fome? Tava pensando em comermos um bom café da manhã e depois irmos passear juntos, o que você acha? – ele disse animado.

O silêncio continuou no banheiro.

– Amor? – ele disse e se inclinou elevando um pouco o meu rosto com uma das mãos para me ver. Depois que percebeu que eu adormeci, sorriu.

– Você fica linda dormindo! – ele disse no meu ouvido.

Eu me remexi na água e me aconcheguei nos braços dele, ele me abraçou contra o peito dele, e pegou uma esponja. Com a esponja ele ficou passando a espuma do sabão no meu corpo com suavidade, e depois começou a lavar os meus cabelos. Estava cuidando de mim
como se fosse uma autêntica boneca de porcelana que se poderia quebrar a qualquer segundo.

Ele colocou novamente a esponja no lugar onde estava, e passou a mão no meu rosto, em todos os traços do meu rosto, percorrendo os meus olhos, o meu nariz, acariciando as minhas bocheichas, com as costas da mão e com um dedo contornou os meus lábios, e por fim passou o dedo no meu queixo, o que me arrepiou. Acabei por abrir os olhos, e vi o rosto dele tão sereno e calmo concentrado nos traços do meu queixo, que
ele nem percebeu que eu estava o olhando. Peguei – o distraído e roubei um beijo dele, bem carinhoso.

– Desculpa se te acordei! - ele disse sorrindo.

– Não te que se desculpar meu bem! – eu disse sorrindo para ele.

– Que saudades desse sorriso, que é só meu! – ele disse.

– Tudo o que eu tenho é só seu! Eu te pertenço para sempre! – eu disse e ele sorriu para mim.

Acabamos de tomar o nosso banho e saimos enrolados em toalhas. Secamo – nos e eu me aproximei da maleta de primeiros socorros e começei a me preparar para realizar novos curativos, ele tirou a maleta das minhas mãos.

– Eu faço! – ele disse sorrindo para mim.

Eu concordei com a cabeça.

Ele começou a limpar os machucados todos, com muito cuidado, e depois foi fazendo pacientemente os curativos. Mas para mim olhar para aqueles curativos era como reviver tudo, e não conseguia impedir as lágrimas, eu respirei bem fundo para me aliviar da tensão que aquilo
me proporcionava.

– Calma amor, já estou terminando! – ele disse e eu confirmei com a cabeça.

– Você não tá chorando por causa dos curativos! Está chorando por aquilo que eles te fazem lembrar não é? – ele disse concentrado em acabar o último curativo.

Eu me surpreendi, como ele sabia.

– Eu te conheço, eu vejo isso nos teus olhos! Você não precisa falar para eu te entender! – ele disse e aquilo me tocou.

Nós saimos do banheiro e nos vestimos. Eu coloquei umas calças jeans, com uma blusa de manga comprida e quente, e calçei uns ténis.

– Vamos comer? – ele disse sorrindo.

– Eu não tou com fome! – eu disse.

– Ah, mas você vai comer, não pode ficar assim sem nada no estomâgo! Eu só vou sossegar quando te vir comer, ouviu bem moçinha? – ele disse me puchando pela mão.

– Mas… eu não quero, eu posso comer mais tarde, qualquer coisa! – eu disse insistindo.

– Não! Você se lembra como foi em Nova Iorque, quando você quase nem comia nada!? Então vai comer, nunca mais quero apanhar um susto daqueles! Ver você sem vida, sem acordar, sem se mexer é
horrível! Nunca mais quero ter que viver isso! – ele me disse sério.

– Tudo bem se isso te deixa mais feliz, ok! – eu disse desistindo de continuar com aquela conversa.

– Isso mesmo! – ele disse fechando a porta do quarto.

Descemos até ao restaurante do hotel e nos sentamos os dois numa mesa. Após uns 30 minutos aparece o resto da galera, que se sentou na nossa mesa.

– Oi! – disse todo o mundo em coro.

– Oi!- eu e o Tom dissemos.

–Só vieram comer a essa hora seus safadinhos? – disse Bill rindo. Mas honestamente eu ainda nem tinha humor para isso, me deixei ficar quieta no meu canto.

Eles se entreolharam, pois eu nem respondi nada. Apenas olhava para o prato e brincava com a comida. Até que a dona do hotel aparece junto da nossa mesa.

– Oi! Tudo bem garotos? Senhorita, a policia deixou isso para si! É aquilo que encontraram ainda intacto depois da explosão do barco do seu irmão! Estava boiando na água! – ela disse me entregando uma caixa de plástico nas minhas mãos, eu respirei fundo. Ganhei forças e a peguei!

– Oi! Muito obrigada! – eu disse e ela se afastou.

Eu abri a tampa da caixa, e vi imensas fotos minhas, outras em que estavas só nós os dois! Também havia cartas, cheias de declarações de amor, meu deus! Voltei a fechar a caixa e me levantei sem dizer nada.

Eles vieram atrás de mim, e foram me seguindo. Eu caminhei até à praia, e entrei vestida dentro do mar com a caixa na mão, e quando já estava com a água até ao peito, abri a caixa e espalhei as fotos no mar, assim como as cartas e tudo o que a caixa tinha.

– Espero que você descanse em paz! Aqui ficam as cartas e as fotos de onde nunca deveriam ter saido! Encontre a paz de espirito necessária! – eu disse.

Depois fui caminhando e saindo do mar. Deitei - me na areia como se o peso de toda a aquela história estivesse se diluindo e passando para a areia.

Eu me aproximei deles e me sentei ao lado deles.

– Agora sim, essa história está encerrada para sempre! – eu disse séria olhando o mar.

– Vamos voltar para o hotel, você ainda nem se alimentou direito! – disse Bill, que me abraçou forte.

– Olha essa coisa de transmissão de pensamentos entre vocês os dois, é muito assustadora! – eu disse rindo.

– Saudade de te ouvir rir desse jeito! – disse a Chris que sorriu.

– Agora tudo vai voltar ao que era! Vamos então? – eu disse.

Nós voltamos para o hotel, depois de trocar de roupa, voltei para o restaurante, me sentei junto deles.

– Como você está? – perguntou o Ge.

– Eu estou bem! – eu disse sorrindo.

– Tem certeza? – ele disse me encarando assim como os outros.

– Absoluta! – eu disse.

– Aquelas fotos não deviam ter vindo parar nas suas mãos! – disse Gus.

– Não diz isso! Ainda bem que elas vieram parar nas minhas mãos, eu tinha que encerrar esse assunto e essa foi a melhor maneira! – eu disse séria.

– Agora sim vamos comer e falar de coisas mais alegres! – eu disse sorrindo.

– Essa sim, é a Gabi! – disse a Angel sorrindo para mim.

– Como vocês se conheceram e se tornaram amigas? – disse o Ge curioso.

– Nossa, você se lembra Angel? Que coisa doida! – eu disse rindo.

– Como eu ia esquecer, hurricane! – ela disse rindo.

– Hurricane? – disseram todos em coro e nós as duas rimos.

– É o meu apelido de faculdade! – eu disse sorrindo de canto.

– Bem, a Angel estava fazendo umas fotos na minha faculdade, era…- eu sorri envergonhada- para uma reportagem, de umas coisas que tavam acontecendo lá, foi ai que nós nos conhecemos! É uma histótria e tanto! – eu disse meio que fugindo do assunto e ela só ria.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 49

O calor foi me invandindo pelas cobertas e eu consegui descansar por várias horas, já estava recuperando as minhas energias. Acordei mais tarde, um pouco mais disposta.

Me levantei, e quando me olhei no espelho nem me reconhecia, parecia outra pessoa, a garota tinha morrido naquele barco, eu era a mesma por fora mas completamente diferente por dentro. Eu tive que me tornar mais corajosa, mais forte, mais mulher, as lembranças daqueles dias anteriores ficavam me assaltando na minha mente, sem um minuto de descanso. Eu não queria admitir mas toda aquela situação mexeu tanto comigo, que eu ainda podia sentir um sufoco dentro do coração, eu passei as mãos nos meus cabelos tentando afastar aquelas lembranças que estavam ainda me magoando. Acabei por não poder evitar e as lágrimas começaram a correr pelo meu rosto, eu me sentia completamente usada por aquelas pessoas que eu julgava até à uns meses terem sido a minha verdadeira família! Fora todas as mentiras que tinha descoberto em tão pouco tempo, todo aquele sofrimento ainda me estava corroendo sem dó nem piadade.

Limpei as lágrimas, e tentei me concentrar a não deixar escapar mais nenhuma lágrima, por toda aquela situação e baixei a cabeça, segurando o móvel que estava na minha frente com as mãos. Até que senti alguém colocando as mãos sobre as minhas, e as acariciando.

– Deixa de se esconder, de tentar superar tudo sozinha! Para mim, você é como as águas cristalinas de um rio! Eu sinto quando você está sofrendo, me deixa cuidar de você, meu bem! Tira essa máscara pelo menos comigo, meu amor! – disse Tom no meu ouvido, e encostando o seu rosto no meu pescoço e colando o seu peito nas minhas costas.

– Já é bom de mais você estar comigo aqui, isso para mim já me ajuda muito! Gosto quando você está por perto, me faz sentir bem e segura! Eu te amo! Eu vou tentar não me esconder de você, mas isso
é apenas uma forma de eu me proteger! – eu disse o encarando pelo espelho.

– Eu sei, meu anjo! Mas eu quero que você me deixe ver quando você precisa de mim e está fragil! – ele disse dando um beijo no meu pescoço.

– Obrigada, por não ter desistido de mim! – eu disse com o olhar triste.

– Eu nunca desistiria de você! Nunca, você ouviu bem, era incapaz de desistir de te procurar! Obrigada digo eu a você, depois de tudo o que você passou, você cuidou de mim, e eu te dei o maior trabalho ontem! – ele disse, roçando o rosto no meu pescoço.

– Não foi trabalho… - eu disse mas ele me interrompeu.

– Não diz isso! Que o Bill me contou, o que aconteceu! Me desculpe, ter que fazer você passar por aquilo depois de tudo o que você teve que viver esses dias! – ele disse.

– Você nunca me dá trabalho! Eu vou cuidar de você sempre, todos os dias da minha vida! – eu disse e ele sorriu com as minhas palavras.

– Eu te amo! Eu tenho tanta sorte de ter você ao meu lado! – ele disse sorrindo.

Aí eu não aguentei mais, não consegui me segurar mais e as lágrimas simplesmente voltaram a descer pelo meu rosto. Eu baixei o meu rosto, mas aquele gesto simplesmente me denunciou. Ele me virou de
frente para ele, e me abraçou bem forte, tentando me acalmar de uma forma muito doce. Conseguia sentir a respiração dele no meu pescoço, e o perfume dele me acalmava. Tudo o que eu precisava era sentir ele junto de mim, ele não precisava dizer nada! Estava apenas cansada, cansada de sofrer e de machucarem o tempo todo! Um dia eu não ia conseguir sarar os meus machucados como sempre!

– Eu que tenho sorte de você ser tão incrivel comigo, saber ser tudo o que preciso, e dizer o que está certo na hora certa! – eu sussurei.

Ele continuava me aconchegando nos seus braços. Enquanto isso ele entrelaçava os dedos no meu cabelo, e ficava me beijando no pescoço e a minha nuca. Eu apenas fechei os meus olhos e envolvi o seu tronco com os meus braços. Apenas precisava guardar aquele momento, para
recuperar as minhas forças!

– Eu vou tomar um banho! – eu disse.

– Posso ir com você, meu bem? – ele disse calmo e sorrindo.

– Pode sim, mas…eu não sei se…- eu disse meio a medo. Eu tinha medo que me tocassem, eu tava com nojo do mim mesma. Além disso, eu tinha o corpo todo cheio de machucados, e eu estava toda magoada! O
corpo ainda não estava recuperado.

– Não se preocupa, eu vou até onde você estiver confortável, meu bem! Eu sei que você tá com medo! Além disso eu quero ver se seus machucados tão bem cuidados. – ele disse segurando o meu rosto com a
mão.

– Obrigada, só vai com calma, ok! – eu disse timida.

Eu abanou a cabeça afirmativamente, e me beijou com calma nos lábios. Foi um beijo terno, calmo, carinhoso e sem forçar nada.

Nós fomos até ao banheiro e eu fiquei parada no meio do banheiro, sem me mexer. Eu estava muito tensa, quase nem conseguia respirar de tanto medo que tava sentindo.

– Calma amor, sou só eu! Você precisa de relaxar um pouco! – ele disse me tocando nos ombros com as mãos.

– Eu sei, mas… deixa para lá! Eu não quero você fique se preocupando o tempo todo comigo! – eu disse.

Ele me olhou bem sério, e depois desfez a expressão dele, se aproximando de mim e foi passando as mãos na minha cintura com delicadeza! Ele estava sendo cuidadoso, com medo de me machucar.
Retirou a minha blusa com cuidado, e depois arregalou os olhos. Eu percebi a expressão dele de susto, e me senti como um patinho feio. Ele não tinha culpa, eu estava horrível. Eu peguei a minha blusa das mãos dele.

– Eu tou horrível, acho melhor deixar isso sarar! – eu disse vestindo de novo a blusa e saí quase correndo do banheiro.

– Não, amor! Não é isso! Eu não sabia que você tava com todos esses machucados! Nunca pensei que ele tivesse levado isso a esse extremo! – ele disse tentando me segurar pelo braço.

Eu me sentei na cama, e fiquei encarando o chão, sem dizer nada.

– Pelo amor de deus, meu bem, não fica triste desse jeito! Eu te amo de qualquer forma, eu não ligo para esses machucados, mas me deixa refazer esses curativos! – ele disse se ajoalhando na minha frente, e tentando encarar os meus olhos.

– Tom, você não precisa fazer isso! Meu amor, não se preocupe, eu estou bem! Não é necessário se preocupar! – eu disse baixinho.

– Como não? Eu te adoro, não vou ficar assistindo você sofrer e não fazer nada para te animar, ok! Não precisa ficar com vergonha de mim, e se achando horrível! Nem que você quisese, você ficaria horrível, meu amor! Você é tão linda, tão delicada, você é tudo para mim, meu amor! – ele disse e se sentou do meu lado.

Eu não disse nada, e nós nos abraçamos muito forte. Ele me pegou pela a cintura e me fez enlaçar as minhas pernas na cintura dele. Encostei o rosto no ombro dele e ele me agarrava forte contra o peito dele, como se estivesse me protegendo.

– Obrigada, por me amar desse jeito! – eu disse no ouvido dele.

Ouvi a sua respiração se acelarar um pouco, e pudia jurar que ele sorriu ligeiramente. Chegamos novamente no banheiro, e ele me pousou no chão com cuidado. Me olhou nos olhos, começou a acariciar a minha cintura com cuidado, e retirou novamente a minha blusa delicadamente.

Ele me olhou e começou dando um beijo em cada curativo que eu tinha, e os acariciando lentamente com as mãos. Depois ele desceu as mãos até ao feicho das calças e eu fechei os olhos, tentando me acalmar. Senti as mãos dele percorrendo as minhas coxas, e fazendo descer as minhas calças pelas minhas pernas de uma forma muito suave. Eu levantei as pernas para retirar as calças, assim que as calças foram retiradas, ele foi contornando com as mãos as cada centímetro da minha pele, com carinho. Ele se levantou e me beijou ardentemente, unindo os nossos lábios de uma forma desesperda, as nossas linguas estavam matando todas as saudades, enquanto isso, ele tinha uma das mãos no meu cabelo, e a outra mão na minha cintura.

Depois do beijo, eu encostei a cabeça no peito dele, escutando o som do coração dele, que batia com força e rápidamente. Passei a mão no peito dele acariciando - o, depois subi a mão para o rosto dele, e ele fechou os olhos.

– Eu nunca esqueceria o seu toque, suave, delicado, calmante! Eu tinha tantas saudades, de um simples toque seu, meu anjo! – ele disse sussurando.

Eu estava começando a relaxar e a perder a tensão que estava até à minutos atrás no meu corpo, como se fosse um veneno que estava se diluindo devido ao antidoto estar fazendo o seu efeito.
– Nunca se esqueça, você vai ser sempre o melhor que eu tenho na minha vida! – eu disse.

Ele me puchou para mais um beijo, mais romântico, cheio de sentimento, um momento mágico,cheio de carinho.

– Fecha os olhos! – ele disse calmo.

Eu olhei um pouco receosa.

– Se quiser que eu pare, é só dizer! Nunca irei fazer nada que você não queira! Eu prometo! – ele disse e eu apenas abanei a cabeça afirmativamente.

Eu fiz o que ele me pediu e fechei os olhos. Começei a sentir as mãos dele sobre os meus ombros, que desceram para os meus braços, sempre fazendo carícias neles. Depois ele entrelaçou as nossas mãos
e as beijou.

– Nós somos, como as nossas mãos estão agora, um só, sempre seremos um só! – ele me disse e depois deu um beijo mais demorado.

Ele prelongou o beijo, e desceu percorrendo o meu pescoço com beijos, mas com muita calma. Foi fazendo um caminho de beijos em todo o meu corpo, nos meus seios, no meu abdómen, em todo o meu corpo, depois puchou as alças do meu sutiã com calma, tirou – o do meu corpo e passou as mãos nos meus seios. O calor dele estava aquecendo o meu
corpo que estava gelado, de tão nervosa que eu estava.

– Minha linda, está tudo bem? Posso continuar? – ele disse meio ofegante.

– Está tudo bem, sim! Pode continuar, você tá sendo maravilhoso! – eu disse ainda com os olhos fechados e dando um pequeno sorriso.

Ele colocou as mãos na minha calcinha e foi descendo – a devagar, percorrendo as minhas pernas com as mãos. Aí, eu abri os olhos e o encarei.

– Desculpa, fui depressa de mais? – ele disse assutado.

Eu acenei com a cabeça negativamente, e beijei o pescoço dele com calma, que fez com que joga – se a cabeça um pouco para trás, dei pequenas mordidas e passava as mãos calmamente debaixo da camiseta dele, acariciando todo o tronco dele. Nós tiramos juntos a camiseta dele e depois fui abrir a calça jeans dele com delicadeza, e ele jogou as calças a um canto.

Ele foi me deitando no chão do banheiro, colocando a mão debaixo da minha cabeça, nunca parou de me beijar, me fazendo esquecer todos os meus medos, receios, e sobretudo o choque que tinha ficado por causa daquela maldita tentativa de estupro.

Eu começei a acariciar o pénis dele com calma, que o fez ofegar e gemer junto do meu ouvido, quando eu parei, ele me olhou de uma forma tão diferente, tão carinhosa.

Depois ele acariciou a minha intimidade bem de leve, como se estivesse medindo a intensidade de cada movimento, me fazendo contorcer de prazer e indo quase à loucura.

Quando a situação já estava ficando impossível para os dois, e nenhum de nós os dois já estava mais aguentando, ele me penetrou começando devagar, mas ele estava estava com uma expressão que estava se tentando controlar ao máximo, para não ir mais depressa.

– Amor, você já fez o meu medo ir embora! Não precisa se controlar mais! – eu disse rouca.

Ele me olhou e eu sorri carinhosa para ele, aí ele foi aumentando o velocidade das estocadas gradualmente para eu ir me acostumando. Acabamos atingindo o clímax juntos e acabamos por relaxar nos minutos seguintes abraçados.

Quando começamos a normalizar as nossas respirações, ele dirigiu o olhar para mim.

– Meu anjo, eu não te machuquei pois não? – ele disse.

– Não, meu amor! Você foi tão carinhoso comigo, foi maravilhoso! Você me fez esquecer tudo de ruim que eu estava sentindo! – eu disse dando um beijo na testa dele.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 48

No quarto com as Garotas…

Os garotos tinham ido um pouco ao bar do hotel relaxar e nós decidimos nos juntar no quarto da Chris.

– Ainda bem, que você está de volta! Eu nunca me perdoaria se te acontece –se alguma coisa! – disse a Chris com as lágrimas a correrem pelo o rosto sem parar.

– Ei, ei, não tens culpa de nada, que aconteceu! Não fiques assim, partes o meu coração! – eu disse limpando o rosto dela.

– Mas se eu não tivesse ficado a fazer o trabalho da faculdade e tivesse ido com você para casa, nada disso tinha acontecido! – ela disse continuando a chorar.

– Amiga, não fica assim! Eu tou bem, tudo acabou bem! Eu estou aqui com você, enxuga essas lágrimas, espanta essa tristeza, eu não gosto de ver você assim! – eu disse a abraçando forte.

– Eu gosto de você como se fosse a irmã que eu nunca tive, eu não iria suportar te perder! – ela disse me apertando no abraço.

– Eu também gosto muito de você, também como se fosse minha irmã de verdade! – eu disse e segurei as mãos dela.

– Amiga, ainda bem que você já está aqui connosco! – a Angel disse e ela e a Bárbara me abraçaram também muito forte. Eu estava me segurando para não chorar e não por tudo o que eu sentia para fora. Eu tinha que parecer que estava bem, mas estava péssima, tudo o que eu tinha passado até agora, ficava rodando que nem um filme na minha cabeça. Mas eu não queria assustar os meus amigos, que estavam muito frágeis emocionalmente, e não era para menos. Eu tenho só que me segurar, não era tão dificil pois não!? Só tinha que ser forte, mais um pouco e respirar, não é!?

– Você tem que descansar um pouco agora! Foi muita coisa que você passou em pouco tempo! Além disso, você precisa de um banho e tirar essas roupas! – disse a Bárbara que me encarou com um sorriso.

– Sim, estou precisando mesmo! Obrigada, minhas amigas, vocês são muito fofas, adoro vocês, nunca se esqueçam disso! Nunca! – eu disse.

– OWWnnnn! – elas disseram em coro e me abraçaram em grupo.

– Eu vou indo então tomar um banho e cuidar desses machucados! – eu disse.

Me levantei, fui até ao quarto que eu estava com o Tom, entrei e respirei fundo. Olhei em todo o quarto e eles ainda não tinham voltado do bar. Agora podia me libertar emocionalmente, eu me escostei na porta do banheiro, e toda aquela fortaleza e aquela imagem que tinha tentado sustentar até à cerca de 2 segundo atrás, simplesmente se desfez,
eu começei a chorar compulsivamente. Eu estava chorando sem parar, soluçava de uma forma incontrolável, estava limpando a minha alma, de tudo o que tinha vivido. Começei a tirar as minhas roupas que estavam ainda molhadas, todas rasgadas e sujas, era como se estivesse me despindo da minha própria pele, e me renovando. Aquilo significava que estava deixando para trás parte daquela mágoa que estava colada em mim, era uma tristeza sem fim. Eu tinha que me livrar daquela angústia sem fim que eu estava sentindo! Entrei dentro da banheira, e começei a relaxar um pouco, depois começei a observar os meus machucados. Era
como se não fosse apenas simples machucados, não era apenas feridas no meu corpo, mas também feridas na minha alma, era como se cada uma delas fosse o espelho de tudo o que eu tinha sofrido. Limpei com cuidado todos os machucados, depois de tomar banho, eu enrolei uma toalha no meu corpo. Começei a secar – me com cuidado, pois o meu corpo doia muito fiz um curativo em cada um dos machucados, e vesti umas calças jeans e uma blusa mais quente. Agora sim, eu estava pronta para me sentir outra! Resolvi me distrair um pouco e ir ao bar ter com os garotos! Precisava relaxar mesmo, tudo menos confusão era o que eu
precisava!

Até que ouço alguém bater à porta…

Estranho, o Tom tinha a chave do quarto, porque precisaria de bater na porta!? Eu fui até à porta e quando abro vejo o Bill me olhando um pouco envergonhado. Estranho isso!

– Oi, Bill! O que foi? Tá tudo bem? – eu perguntei.

– Comigo tá tudo bem! Você tem os olhos vermelhos, teve chorando!? – ele disse sério.

– Não, Bill eu não tive chorando, foi a espuma do banho entrou nos meus olhos, e eles ficaram irritados. – eu disse desviando o olhar.

– Sei! Eu sei que você teve chorando, eu te conheço! Você não me consegue enganar! Eu sou seu amigo há tanto tempo, você quer me enganar!? – ele disse sério.

– Não quero te enganar, mas não se preocupa, tudo passa! Eu tou ótima! – eu sorri para ele.

– Sei, sempre com a pose de durona! Nunca querendo que cuidem de você, e sempre cuidando de todo o mundo! – ele disse.

– Não diz uma coisa dessas, Bill! Os amigos cuidam dos amigos, eu adoro cuidar de todos vocês com todo o meu carinho! – eu disse sorrindo.

Ele me abraçou bem forte. Quando nos separamos, ele me olhou bem envergonhado, como que se tivesse se preparando para me contar alguma coisa.

– Bill, querido, o que o Tom fez? – eu perguntei rindo.

– Como você sabe? – ele perguntou espantado.

– Ué, agora sou eu que te faço a mesma perugunta que você me fez há poucos minutos atrás! Há quanto tempo nós somos amigos, e que eu te conheço!? O que ele fez? Aquele safadinho! – eu perguntei e ele também riu.

– Me ajuda, ele bebeu de mais, e agora se jogou com roupa e tudo dentro da piscina do hotel! Começou a cantar dentro da piscina, e ninguém consegue tirá – lo de lá! Ele diz que só sai quando você vier!- ele disse envergonhado. Eu começei a rir.

– Ai, meu deus! Esse garoto é muito engraçado! Vamos lá, eu te ajudo sim! Ainda agora tomei banho, já me vou molhar toda de novo! – eu disse rindo.

–É duvido, que você consiga tirá –lo de lá sem se molhar! – ele disse rindo.

– Tudo bem, não tem problema! Eu vou dar um jeito nessa bebedeira dele, e cuidar dele. Amanhã ele vai tar um pouco melhor! – eu disse sorrindo.

Nós fomos os dois até à piscina e lá tava o Tom cantando alto que nem um louco! Nossa ele ficava muito engraçado, todo molhado e cantando. Enquanto o Georg e o Gustav gritavam para ele parar e sair da piscina, mas não adiantava de nada.

Eu me aproximei da beira da piscina para falar com ele, já que ele resolveu complicar a coisa e ficar no meio da piscina.

– Tom, sai dai por favor! Você vai ficar resfriado! – eu disse séria. Mas vocês acham que ele me ouviu e que adiantou de alguma coisa!? Claro que não!

– Amooooooooooooooooooorrrrrrrrrrrrrrrr! Eu não vou sair! – ele disse e depois riu.

– Ai, meu deus! Mas ele não tá bebado, ele tá mega bebado! –eu disse e os garotos baixaram a cabeça constrangidos.

Ele não queria sair dali de jeito nenhum então eu tirei a roupa, fiquei apenas com as minhas roupas intimas, e mergulhei na piscina. Depois de um dia destes, ainda mais essa!

– Nossa você, tá tão gostosssssssssssssssssa! Eu te quero! – disse Tom tropeçando nas palavras e rindo.

–Tom, anda! – eu disse o puchando.

– Com você, eu vou! Com eles não! – ele dizia e ria descontrolado.

Com algum esforço eu consegui tirá – lo da piscina, e ele se apoiava em mim para andar.

– Garotos, podem levar as minhas roupas por favor, enquanto eu o levo para cima!? – eu perguntei enquanto o Tom se apoiava em mim, quase me derrubando. Ele é maior que eu e era pesado, quase que nós caimos os dois no chão.

– Claro que sim! Não se preocupa! – disse o Gus que sorriu para mim.

– Obrigada! Isto hoje ainda vai durar! – eu disse rindo.

– Desulpa, nós não conseguimos controlá – lo! – disse o Ge.

– Tudo bem!- eu disse sorrindo.

Nós entramos dentro do hotel e fomos no elavador, mas ele não parava quieto, ponha as mãos em todo o meu corpo, e ria muito.

– Tom, pára quieto só um pouquinho! – eu disse séria.

– AH, não dá! VOCÊ É MUITO LINDAAAAAAAAAAAAA! – ele ria e
gritava as frases.

Meu deus, me tirem daqui! Me salvem disso! Finalmente o elevador abriu, graças a deus! Vocês já imaginaram se entra alguém no elavador e nos vem naquelas firguras!? Nem quero pensar ainda bem que isso não aconteceu! Pior que eu estou tão apaixonada por ele, que nem que quise
– se conseguiria brigar agora com ele, por ele ter bebido de mais! Ele parece frágil ao mesmo tempo, dá vontade de nunca mais sair de perto.

– Anda, Tom, temos que ir para o quarto! – eu disse séria. Mas o que eu fui dizer! Não devia ter dito nada!

– WEEEEEEEEEEEEEEE! NÓS VAMOS PARA O QUARTO, FAZER COISAS GOSTOSAS E VOCÊS NÃO! – ele gritou a frase e continuava rindo.

– Se cala um pouquinho! Tá furando o meu timpano! – eu disse.

Nós chegamos na porta do quarto e eu consegui abrir a porta. Consegui arrasta – lo para o quarto a muito custo, depois ainda o consegui dar um banho gelado nele, o pior é que eu tive que tomar o banho com ele também. Sim, porque ele fez questão de querer sair da
banheira um monte de vezes! Eu tive que entrar para conseguir dar banho nele, cara ele é muito forte, tive que fazer imensa força para o conseguir manter na banheira.

Depois acalmou - se um pouco e o sequei com as toalhas, parecia que estava cansado.

– Tá cansado, amor? – eu perguntei.

Ele afirmou com a cabeça como uma criança, que fofo!

– Vou te buscar um café ok! – eu disse e dei um beijo na cabeça dele.

– Ok! – ele disse meio arrastado.

Antes de sair com a minha ajuda, ele conseguiu se trocar. Eu coloquei também algumas roupas, já que não dava para ir de langerie, não é!? Fui à cozinha do hotel e pedi uma caneca de café bem forte e amargo.

– Muito obrigada pelo café! – eu disse à dona do hotel.

– Que é isso! Me desculpe a pergunta, é para você ou para o garoto que estava cantando na piscina? – ela disse sorrindo.

– Bem, é para ele! – eu disse timida.

– Você tá cuidando dele? – ela parecia surpresa.

– Sim, ele é meu amigo! – eu disse sorrindo.

– Nossa! – ela disse espantada.

– Boa noite! Eu vou indo! – eu disse sorrindo.

– Boa noite! Espera! Toma, isso é para a ressaca, se não amanhã ele vai ter umas dores de cabeça infernais! Sorte dele ter uma amiga que cuida dele. – ela disse sorrindo.

– Ele merece que eu cuide dele. Adeus e muito obrigada!- eu disse.

– Adeus, boa noite! – ela disse.

Sai e fui para o quarto.

– Amor, o café! – eu disse, mas quando vi ele estava dormindo. Owwwwwwwwwnnnnnnnnnn! Estava todo encolhido, nas cobertas.

– Você parece uma criança grande! Você é o melhor que eu tenho na minha vida, meu bem! – eu disse sorrindo e dei um beijo no rosto dele.

Eu me deitei no sofá, já que ele resolveu ocupar a cama toda, fiquei a olhar as estrelas que estavam a brilhar no céu! Que saudades de estar com essa paz e silêncio! Acabei por dormir ali mesmo, com a caneca na
mão.

No dia seguinte…

– Tom! Tom! Mano acorda! – disse o Bill que entrou no nosso quarto, já que eu tinha deixado a porta destrancada. Já sabia que provavelmente o Bill iria querer ver dele.

– Ah!? Me deixa , quero dormir! A minha cabeça doi muito! Como eu vim parar no quarto e na cama? Eu não me lembro de nada! – disse Tom pondo a mão na cabeça.

– Quem você acha que cuidou de você, e te trouxe para cima? – disse Bill apontando com o queixo na minha direcção.

– Sério!? – disse Tom sorrindo.

– Sim, sério! Ela te foi buscar a piscina, você tava gritando e cantando! Bebeu de mais! - disse

– Mas ela dormiu ali!? Tadinha, do meu anjo! – ele disse se levantando e vindo em direcção ao sofá, onde eu estava toda encolhida do frio. Só tinha as roupas do corpo e mais nada.

–É dormiu, e ficou com o café na mão que era com certeza para você! – disse Bill que se aproximou e tirou a chicara da minha mão.

Tom foi buscar algumas cobertas para mim, e as colocou sobre o meu corpo, eu me aconcheguei, já que estava com muito frio.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 47

Eles foram até à rocha, e nem acreditaram no que estavam vendo.

– Tom, olha ali! Viu como foi bom tentar! Olha! – disse Bárbara com animo na voz e sorrindo.

– Olhar o que!? Para ter outra decepção novamente!? – disse Tom desanimado com o olhar baixo.

– Tom é sério! Eu juro que não se vai arrepender! - disse Gus também animado.

Ele levantou o olhar e não acreditou quando encontrou um rosto que ele conhecia tão bem!
Eu estava com as ondas batendo no meu rosto, já só tinha os ombros e o rosto fora de água, o resto do corpo estava todo submerso. O meu corpo ardia dos cortes do chicote em contacto com a água salgada, a minha cabeça doia de tanto apanhar sol e chuva! O tempo ali variava muito, estava exausta de tentar não desistir nunca!

O barco da policia foi – se aproximando de mim.

– Amor! Você está bem? – disse Tom um pouco mais aliviado.

– Estou bem sim, meu bem! Mas eu tou toda amarrada, não consigo nem me mexer! – eu disse com a voz baixa.

Eu tenho que parecer minimamente bem para ele não se assustar ainda mais, ele já sofreu tanto nessa história! Eu o arrastei para uma coisa, que se pudesse nunca teria deixado ele sofrer nada disso!

– Nós vamos te tirar dai! Eu vou pular! – disse Tom tirando a camiseta.

– Não! Não pula! Deixa a policia resolver isso! Eu estou presa bem no fundo e o mar está agressivo! Me promete que não vai pular? Promete? Eu tou bem, dá para aguentar! – eu disse num tom alto e sério.

– Mas amor… Eu quero te ajudar! – ele disse baixando o olhar.

– Nem mas nem meio mas! Você vai ficar quieto ai, ouviu bem? – eu disse séria e bem firme.

– Tudo bem! Mas se eu vir que não está a resultar, eu vou pular! Mesmo você não querendo! – ele disse sério.

– Ótimo! Vai se anima está tudo bem! – eu disse sorrindo.

– Amor, eu queria te dizer que te amo! – ele disse tímido.

– Ah, nossa! Agora quem me animou foi você! Eu também tenho que te contar um segredo! – eu disse sorrindo.

–Qual? Me conta que eu tou curioso! – disse ele sorrindo carinhoso.

– Eu também te amo, meu anjo! – eu disse sorrindo.

Eu tentava conversar para ele se distrair um pouco da situação que estava acontecendo ali, eles não conseguiam ver mas o mergulhadores estavam com dificuldades em me desamarrar, e neste momento eu já tava com água até à boca. Tinha que os distrair a todo o custo, sobretudo o Tom se não ele ia querer pular, e isso podia ser pior para os dois! Respirei fundo tentando ganhar mais um pouco de forças! Mais um pouco não custa nada, já consegui resistir com calma até aqui, portanto só tenho que me concentrar por mais uns minutos e tudo se vai resolver!

A policia estava tentando me soltar, mas para vocês verem eu fiquei uma
meia hora coversando, tentando me manter à superfície, para distrair o Tom
daquela ideia maluca de pular! Ele era muito fofo, mas nunca me perdoaria se ele se machuca – se! A água estava subindo muito e o barco deles estava também balançando muito. Até que os mergulhadores conseguiram me desamarrar do tronco de madeira. As cordas ainda estavam nos meus pulsos e nos meus pés, apesar de eu já estar solta do tronco, o meu corpo relaxou um pouco, e aí surgiram as dores.

Eu tinha dores no corpo todo, mas consegui me aproximar do barco, com a ajuda de todos consegui subir para dentro do barco. Todos me abraçaram
bem forte, num abraço de grupo, apesar de eu ainda não conseguir me mexer por estar presa com as cordas.

A policia começou tentar cortar as cordas e me soltar, eu tinha marcas da corda na minha pele. Assim que me soltaram eu me deitei no chão do barco e respirei fundo, nem acreditei que estava solta. Graças a Deus que me encontraram! Ai começaram as perguntas que tava tentando fugir para não preocupa –los, mas seria impossível fugir de contar o que aconteceu na realidade!

– Que cortes são estes? – perguntou Bill pegando no meu braço.

– Ah…Já passou não liga para isso, depois eu trato disso! – eu disse tentando desviar o assunto. Tentativa falhada, ainda mais com o Bill! Quando ele mete uma coisa na cabeça, esqueçe ele não vai descansar enquanto não souber de tudo, até ao mais pequeno pormenor! Nem vale a pena tentar fugir, mas não custa tentar!

– Não! Eu quero saber, de onde veem esses cortes!? – disse Bill me encarando sério.

– Tudo bem, ele me amarrou aqui e depois me deu uma surra com um chicote! - eu disse séria olhando fundo nos olhos dele.

– Meu deus! Que cara doido! – disse a Chris.

– Amor, eu quero você bem perto de mim! – disse Tom me abraçando.

– Claro meu bem! Só não me aperta muito, que o meu corpo doí. – eu disse.

– Ah, desculpa! Eu vou cuidar desses machucados todos com muito cuidado! – ele disse me olhando com mais cuidado.

– Não se preocupa isso vai sarar com o tempo! – eu sorri para ele.

– Eu vou cuidar de você com muito carinho! – ele disse me beijando os lábios com tanta delicadeza.

– Você é muito fofo! Por saber o que eu ia encontrar se sobrevive – se é que eu lutei tanto, para poder ver todos vocês! Vocês todos muito especias para mim! – eu disse fazendo um carinho no rosto do Tom. Depois todo o mundo voltou a me abraçar.

– Senhorita, se importaria de ainda vir à delegacia prestar algumas declarações? – disse um dos policiais.

– Claro que não, eu faço todas as declarações que forem necessárias! Muito obrigada pelo o trabalho de todos vocês! São muito competentes, me ajudaram muito, muito obrigada! Se eu estou viva, foi gaças também ao esforço que vocês fizeram nas buscas! – eu disse encarando o policial que sorriu para mim.

– Nós é que agradeçemos o elogio ao nosso trabalho, você é muito simpática moça! E você garoto, cuida bem dela, saiu a sorte grande a você! Vai ser dificil achar outra igual a ela, com essa força de vontade, determinação e coragem, além de muito bonita, não me leve a mal! Mas é a mais pura verdade o que eu estou dizendo! – o policial disse e eu corei um pouco.

– Pode deixar, essa garota é mesmo muito especial! Só se eu fosse muito burro, é que a deixaria escapar, um doce destes! Mas amor você não prefere descansar e depois fazer as declarações amanhã!? – disse Tom me encarando.

– Não diz isso, eu não sou nada de especial, sou normal, igual a qualquer outra garota que anda por aí! Eu é que tive a sorte de encontrar você! Mas não tem qualquer problema, eu vou fazer as declarações, quanto mais depressa isso se resolver melhor! – eu disse sorrindo para ele e me encolhendo com o frio. Nós já estavamos indo em direcção ao porto
dos barcos.

– Tá com frio, meu bem? – o Tom me perguntou indo tirar a camiseta para me dar.

– Não! Eu não tou com frio, meu anjo! Não tira a camiseta, você vai ficar doente! – eu disse sorrindo de canto.

–Meu bem, você tá tremendo! – ele disse.
– Não se preocupe, eu estou ótima! Daqui a nada estamos no hotel e eu tomo um banho quente! – eu disse passando a mão nas tranças dele.

– Tudo bem! - ele disse mais animado. Nossa, agora ele relaxou pelo menos um pouco, que bom! Ele estava muito assustado. Pelo menos ficou mais tranquilo!

Nós saimos todos do barco e de repente o policial recebe uma ligação e nos pede para pararmos de andar. Mas o que vai acontecer agora? O Policial me encarou bem sério! O que vem mais por aí!?

– Olha tenta manter a calma e se senta um pouco! Eu sei que o que você passou até agora foi muito dificil! – disse o policial me dando uma garrafa de água para a mão.

– Diga logo o que aconteceu, por favor! – eu disse calma.

– Bem, o barco do seu irmão tinha um furo no depósito, e então o barco explodiu com ele lá dentro! Sorte sua de não estar lá dentro! Sinto muito, ele morreu! – ele me disse calmo e segurando as minhas mãos, que largaram a garrafa no chão.

Eu juro que eu não sabia como reagir, se fica aliviada por saber essa história de perseguição estava no fim e que nem eu, nem mais ninguém estava correndo perigo mais, ou se ficava triste por ele ser meu irmão. É que ele nem sempre foi assim, só agora é que eu descobri que ele tinha essa obcessão maluca por mim! Para além disso eu podia ter morrido com ele dentro daquele barco, eu no meio desse azar tudo até que tive muita sorte
mesmo! Mas acho que apesar de tudo, o alivio predominava nos meus sentimentos! Eu estava com os meus pensamentos bem confusos, e nem estava escutando ninguém! Agora eu começei a sentir a sensação de liberdade e de libertação de um peso das minhas costas, uma sensação de conforto e finalmente segurança!

– Gente ajudem a vossa amiga! Ela precisa de descansar! Não se preocupe com as declarações você pode ir amanhã na delegacia se quiser parar fazer as suas declarações! – disse o policial.

Todo o mundo me olhava na espectativa de uma reacção, eu olhei – os, respirei bem fundo, passei a mão no rosto!

– Está tudo bem! Ele escolheu a pior opção para a vida dele, quando decidiu me perseguir! Não se preocupem, eu sei que vocês estão aliviados, não fiquem achando que eu vou ficar sentida porque ele era meu irmão por vocês quererem comemorar! Obrigada, muito obrigada a todos pela dedicação que tiveram comigo, para me encontrar, cuidar de mim, eu estou muito grata! Eu faço as declarações agora, eu quero encerrar esse assunto de uma vez! – eu disse sorrindo de leve.

– Nossa, os seus amigos bem que me disseram que a senhorita era muito surpreendente, mas eu estou vendo que eles tem razão mesmo nisso! – disse o policial completamente espantando.

– Que é isso! Não se preocupe, o que importa é que está tudo bem! Vamos logo, que eu tou morrendo de vontade de comer bolo de chocolate com os meus companheiros de doces! – eu disse e pisquei o olho para a galera que riu.

Eu fui na delegacia e fiz todas as declarações que eram necessárias, expliquei toda a história para eles, respondi a todas as perguntas que eles me fizeram! Toda a vila estava já sabendo da minha história, incrível como as coisas se espalham tão rápido.

Depois voltei para o hotel com todo o mundo, eles foram muito legais, me acompanharam na delegacia, ficaram me esperando aquele tempo todo! Nem que eu fosse ao fim do mundo eu conseguiria arranjar um amigos tão legais como eles! Eu sou muito sortuda, eles são a melhor familia postiça que eu poderia ter, isso me deixava feliz!

A senhora do hotel tinha feito bolo de chocolate, dizia que era para me fazer sentir em casa, que legal! As meninas me emprestaram logo algumas roupas, já não tinha mais nada sem ser aquela que trazia vestida! Já sabe, assim que a mulherada se junta, é conversar e fofocar até não ter mais assunto, se é que isso é possível!

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 46

– Bem, por incrível que pareça eu vim nadando! – eu disse.

– Como assim? – disse a Chris.

–É, eu vim nadando, alías as minhas pernas e braços até doem! Bem, para ser mais específica eu parti um jarro na cabeça dele, e deixei – o amarrado no barco! – eu disse rindo.

– Nossa, mas com esse temporal! – disse o Gus apontando para a janela.

–Sim! Eu não iria desistir! Nunca, vocês me conhecem! Eu não iria me render nunca! – eu disse e sorri.

– Eu não disse! Que ela iria conseguir! Gabi, você é a minha idola! – disse o Georg rindo.

– Foi difícil! Mas agora eu tou de volta! – eu disse.

– Sim, que bom meu amor! Mas que marcas são essas no seu corpo? – disse Tom me apertando contra ele.

– Bem…eu levei uma surra de cinto! – eu disse.

– O que? – gritaram todos. Eles ficaram olhando para mim muito sérios, ou seja não tinha como fugir do assunto!

– É! Mas já passou! – eu disse

– Como ele foi capaz? Porque ele fez isso? – disse Bill incrédulo.

– Bem, nós estavamos brigando, e ele quis me estuprar e eu resisti. Então como não conseguiu, ele para se vingar me deu uma surra de cinto! – eu disse.

– Que horror, amiga! – disse a Angel espantada.

– Mas o que importa é que está tudo bem! – eu disse sorrindo.

– Você me surpreende sempre! – Disse o Bill.

– Que é isso! Não foi nada de mais, eu apenas dei a volta por cima, quer dizer, mais nadando! – eu ri. Eu tava rindo para não assusta – los, porque eu tinha ficado bem assustada com tudo o que aconteceu!

– Meu deus! Você ainda consegue rir depois de tudo isso? – disse o Gus.

– Ué, se eu chorar vai adiantar alguma coisa!? – eu perguntei.

– Não! – eles disseram em coro.

– Então pronto! Se vocês querem saber, foi assustador sim! Se eu tive medo, claro morri de medo! Mas não podia desistir de jeito nenhum! - eu disse séria.
– Eu adoro a sinceridade dela! – disse a Bárbara.

– Amor!? Eu fiquei morrendo de medo de te perder! - disse Tom.

– Não fica assim o pior já passou! Amanhã vou ainda à policia e ajudar eles na prisão dele! - eu disse.

– Eu vou com você! – disse Tom.

– Não é necessário! Eu vou e volto logo, vou amanhã cedo! – eu disse passando a mão no rosto dele.

– Não! Da última vez que você foi sozinha tudo deu errado! Eu vou de qualquer jeito! Quase que você morre! – disse Tom sério.

– Tudo bem, mas não fica mais pensando nisso, Ok? Você fica nervoso, eu não quero! – eu disse.

– Você ainda tem energia para cuidar dos outros!? – disse o Ge.

–Claro, sempre! Se precisam de mim, porque não! – eu disse.

– Mas conta mais! – disse o Gus.

Eu contei a história toda com mais detalhes , eles estavam escutando com atenção, até que o meu estomâgo fez barulho.

– Nossa, eu esqueci de você! – eu disse depois do meu estomâgo reclamar e eles riram.

– É esqueceu mesmo! Também o cara te deixou sem comer esse tempo todo! Mas agora vai se alimentar direitinho! – disse o Bill puchando a minha mão e me guiando até à mesa de jantar onde tinham comida.

– Ok! Também com uma sirene dessas reclamando por comida, não dá para disfarçar a fome! – eu disse.

Começei a comer, bem eu pensava que não tinha fome, mas tava morrendo de fome! Parecia que não via comida há séculos.

– Meu deus! Vou explodir! – eu disse começei a bocejar.

– Tá com uma carinha de sono, amor! – disse Tom sorrindo.

– Tou cansada, mas é só um pouquinho! – eu disse. Sinceramente eu tava com muito sono mesmo. Eles começaram a rir.

– Vem, vou te levar para dormir! – disse Tom que pegou a minha mão.

Eu me despedi deles e sai com ele em direcção ao quarto, ele abriu a porta, e eu entrei.

– Amor, vou tomar um banho! Me espera um pouqinho, eu juro não demorar! – ele disse e entrou no banheiro.

– Ok! Eu espero, eu nem tou tão cansada assim! – eu disse e me sentei no sofá.

Ele demorou mais do que eu esperava e acabei por adormecer completamente no sofá.

– Amor, você tá me escutando? Pode me passar uma camiseta por favor!? – ele disse.

Depois ele veio para o quarto porque eu não estava respondendo.

– Ah! Ok, por isso não respondias! – ele sorriu quando me viu dormindo no sofá.

– Que bom, que você está bem e de volta! Morri de saudade! Nunca mais me faz passar essa agonia! – ele disse no meu ouvido, e ficou passando a mão no meu rosto.

Ele pegou – me ao colo depois de se vestir e me colocou na cama. Ficamos a dormir os dois abraçados, eu estava em segurança de novo! Pelo menos era o que eu pensava e todo o mundo também!

No meio da noite sinto baterem no meu ombro e taparem a minha boca, eu abri os olhos assustada e ouvi alguém dizendo no meu ouvido: - Caladinha, fica quieta! Um grito ou alguma gracinha e eu acabo com ele! Achavas que ias escapar de mim? Se eu não posso ficar contigo, ele também não vai ficar! Agora vem comigo!

Senti uma arma nas minhas costas, eu me levantei devagar para não acordar o Tom, e não dar tudo errado! Eu prefiria morrer no lugar dele! Eu trocaria a minha vida pela dele sem pensar duas vezes! Ele deixou um bilhete na almofada, lá estava eu sendo levada pelo o Will de novo! Mas isso nunca vai acabar, a minha resistência está acabando!

Nós fomos pela porta dos fundos do hotel, estava tudo com as luzes apagadas. Ele me amarrou as mãos e os pés dentro do carro e tapou a minha boca com um pano! Respirei fundo e fechei os olhos por uns instantes, não podia desistir de fugir! Mas como ia fazer para me livrar dele? Ele foi dirigindo novamente para o porto dos barcos e parou o carro. Depois, saiu do carro, foi abrir a porta do meu lado, e pegou – me ao colo já que eu estava toda amarrada! Levou – me com ele para dentro do barco e começou a afastar o barco do porto, fomos nos afastando e quando dei por mim estavamos no meio do nada. Mas mais à frente estava uma rocha, onde tinha um tronco de madeira em pé com uns pregos, coisa estranha! Ele parou o barco aí e voltou a sair comigo nos braços.
– Agora você vai me pagar por não me ter escolhido, sua vadia! – ele gritou comigo. O que ele ia fazer? Ele estava bebado, transtornado, os olhos estavam cheios de ódio e de raiva. Mais essa!

Ele saiu andando para perto do tronco de madeira, prendeu as cordas que estavam amarradas a mim nos pregos do tronco, e fiquei de costas para ele. Ouvi um barulho, mas não podia acreditar no que ia acontecer no momento seguinte! De repente senti umas chicotadas nas costas, e não só, no corpo todo! Ele tava me dando uma surra com um chicote, as dores eram insuportáveis, eu estava ficando com dores de inferno no corpo! Ainda nem tinha recuperado da outra surra, agora ainda estava apanhando mais, muito mais!

– Agora você vai sofrer! Ele nunca vai te encontrar viva, porque você vai ficar aqui há chuva, ao sol, à fome e à sede! Vai ser uma morte lenta como você merece! Você podia ter tudo, ser feliz comigo, mas você não me escolheu! Escolheu aquele palhaço! – ele disse continuando a me chicotear.

Depois ele saiu de lá de barco me deixando ali presa toda acorrentada, no tronco! Agora como eu saio daqui!?

Enquanto na manhã seguinte no hotel…

O Tom começou a acordar e a procurar - me com a mão na cama, e não
encontrou nada! Depois começou o desespero, a agonia tudo de novo!

– Gabi!? Amor!? Onde estás? – ele perguntou, começou a procurar no quarto, no banheiro nada. Depois o seu olhar seguiu até ao travesseiro onde tinha um bilhete. Ele rápidamente pegou no bilhete e o leu: “ Você pensava que eu desistir dela? Achava mesmo seu idiota? Já que eu não a posso ter, você também não a vai ter! Se prepare esse é o seu pior pesadelo!” Will

Ele saiu desesperado até ao quarto do irmão, ainda de box, bateu na porta frenéticamente. Assim que o irmão abriu a porta…

– Bill! Me ajuda! Me ajuda! - ele disse abraçando o irmão, e caindo num
choro completamente desconsolado.
– O que aconteceu? O que foi Tom? – perguntou Bill, encarando os olhos aflitos do irmão.

– Ele levou ela de novo! Ele tirou ela de mim para sempre! Olha esse bilhete! – disse Tom entregando o bilhete a Bill com a mão tremendo.

– Calma, Tom! Nós vamos encontra – la antes que o pior aconteça! Vamos falar com a policia agora mesmo! – Disse Bill abraçando o irmão bem forte.

– Obrigado! - Disse Tom nos braços do irmão.

Enquanto no mar…

O mar estava subindo, eu já estava com água pelos joelhos! Eu vou morrer afogada e agora!? Como alguém vai descobrir que eu estou aqui!? Eu tenho que tentar manter a calma, pode ser que passe algum barco, alguma coisa! O sol queimava a minha pele, eu tinha sede, cansaço, dores em todo o corpo!

Já com a Galera…

Eles foram com a polícia tentar me encontrar, e começaram pelo porto dos barcos, decidiram dar uma volta de barco pelas redondezas.

Andaram horas pelo mar me procurando, mas nada! Até que a Bárbara vê qualquer coisa!

– Gente! Olhem ali! – ela disse apontando para uma rocha.

– Ah, eu não sei! Porque ele a levaria para aquela rocha? – Disse o Tom desanimado.

– Tom, não custa ir ver! Pode ser que tenhamos sorte! Vamos até lá! – Incentivou a Bárbara, tentando passar alguma confiança nas palavras dela.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 45

Enquanto no Barco do Will…

Eu tenho que conseguir sair daqui de qualquer jeito, tenho que pensar numa maneira de escapar. Eu estou sintindo tanta falta de todo o mundo, do Tom então, eu estou sintindo que ele está muito mal, eu tenho certeza. Eu olhei o colar que ele me deu com o anjo com o meu nome, quando ele estava tentando me reconquistar, eu me lembro perfeitamente daquele dia. Depois baixei o olhar para minha mão onde tenho o nosso anel de namoro, foi um dia muito feliz o dia em que ele me ofereceu, eu vou lutar com todas as minhas forças para sair daqui.

O barco estava - se a afastar da costa eu conseguia ouvir o barulho dos motores a trabalharem, aquele estúpido acha que esta história vai durar para sempre, só pode mesmo ser doido! Nunca que isso vai resultar! De repente, oiço a porta do quarto abrir – se, eu estava sentada no chão e fiquei a ver qual seria a ideia daquele monstro agora!

– Amor? – ele me chamou.

– Para de me chamar assim! Eu sou apenas sua irmã mais nada! – eu disse séria.

– Ah, por favor! Não me trata assim! – ele disse triste.

– Como queres que te trate!? Depois disto tudo!? Do que me estás a fazer sofrer!? Estás me a magoar mais que nunca! Will, por favor pára com esse plano maluco! Eu te adorava como o meu irmão mais velho, super carinhoso, protector, sempre o meu ídolo. Eu contava contigo para tudo! Sabes o que eu sofri quando eu pensei que tinhas morrido? Aqueles presentes horríveis que me mandas – te, aquela carta, sabes o quanto tu me fizes – te sofrer!? O que fizes – te com o meu irmão, eu tenho certeza que ele ainda está aí, dentro do teu coração! – eu disse triste.

– Pára, pára com isso! Eu não quero ouvir nada disso! Esse Will morreu de verdade! – ele começou a ficar nervoso.

– Não! Eu tenho certeza que não morreu! Esse Will é um garoto super bacana, super legal, deixa ele voltar! Eu odeio esse novo Will! Eu quero o meu irmão de volta! – eu gritei com ele.

– O irmão morreu, só ficou o homem! – ele gritou comigo e começou a abanar – me. Eu vi agústia, revolta e tristeza nos olhos dele.

– Me solta! Você está me machucando de novo! Você não era violento, nunca foi! Você odiava homem que maltratava uma garota, agora estás irreconhecível! – eu gritei com ele.

– Desculpa, eu me descontrolei! – ele me soltou e depois olhou para os meus braços que tinha as marcas das mãos dele, estavam vermelhos.

– Me perdoa, eu não queria te machucar! – ele disse arrependido.

– Como não? Desde que voltas –te só me tens machucado!? Você queria me estuprar! Depois ainda me deu uma surra de cinto! Olha! OLHA COM OS SEUS OLHOS AS MARCAS QUE VOCÊ FEZ NO MEU CORPO! VOCÊ
ACHA QUE ISSO É AMOR? – eu continuava gritando com ele e as marcas eram visíveis em todo o meu corpo.

– EU NÃO QUERIA TER FEITO ISSO, MAS VOCÊ ME OBRIGOU A ISSO! – ele gritou comigo.

– EU TE OBRIGUEI? VOCÊ FICOU LOUCO? VOCÊ NÃO SABE O QUE É AMAR ALGUÉM! QUEM AMA CUIDA, NÃO FAZ COISAS DESSAS! Desiste
disso pelo amor de deus, ainda vai a tempo! – eu disse.

– Eu não vou desistir e você vai me obedecer! Além disso nós já estamos longe, você nunca mais vai ver os seus amiginhos e muito menos o seu namoradinho que não vale nada! – ele disse sério.

– Não fala assim deles! O meu namorado, é muito mais homem que você! Eles são a minha família não você! - eu disse séria

Ele levantou a mão e me deu um tapa no rosto, eu pus a mão no rosto e olhei para ele.

– EU TE ODEIO! NUNCA ODIEI TANTO ALGUÉM! EU TENHO NOJO DE VOCÊ! AQUILO QUE VOCÊ NÃO CONSEGUE VOCÊ RESOLVE NA VIOLÊNCIA!? COVARDE! – eu disse irada e empurrei ele com muita força, fazendo – o carir no chão.

– Não diz isso, eu…não sei o que me deu! – ele disse baixinho.

Eu começei a abrir a correr e abri a porta, ele veio correndo atrás de mim, eu tentava correr para longe dele. Depois vi um jarro grande e peguei nele.

– Eu juro que eu parto isso na sua cabeça! – eu disse – lhe.

– Você não vai conseguir sair daqui nunca! – ele disse tentando se aproximar de mim. Estava começando a chegar uma tempestade, e o barco balançava muito, me fazendo escorregar e cair pois o piso estava muito molhado.
Eu tenho que ser forte, um último esforço garota! Daqui a nada eu saio daqui, respirei fundo e me pus em pé de novo, ele vinha na minha direcção tentando me agarrar, eu joguei o jarro na cabeça dele, e ele apagou no chão! Finalmente! Eu o puchei e o amarrei com umas cordas que estavam lá, eu tinha que sair daquele barco. Quando ele acorda – se ia ser pior, muito pior!

Eu pulei para dentro do mar e sai nadando, eu não tinha escolha, se não ele ia me enloquecer ali quando acorda – se. Eu só tinha que tentar encontrar
alguma vila próxima dali, qualquer sítio. Eu nadei durante duas horas seguidas, mas estava ficando cansada, ainda por cima o mar estava violento, e me balançava muito nas ondas, não podia desistir! Eu nunca iria desistir! O meu sofrimento estava perto do fim, isso me fazia querer lutar para continuar a nadar, apesar de chover muito e o temporal estar muito forte! As ondas estavam ficando bem grandes, mas eu daria conta do recado! O pior já tinha passado! Isso me deixava aliviada!

Enquanto com a Galera…

– Eles não estão aqui no porto dos barcos? – disse o Tom num tom desesperado.

– Espera! Vamos perguntar ali ao segurança! – disse a Bárbara apontando para o homem junto de um portão.
Ela foi até ao segurança ainda algumas informações e depois voltou junto de todos.

– Então o que ele disse? – disse o Bill ansioso.

– Bem, ele diz que os viu sair num barco, ele a empurrou para dentro do barco! Pelo o que ele disse eles estavam discutindo feio. – ela disse.

– Vamos falar com a policia marítma! Vai ser mais fácil encontrá – la! - sugeriu a Angel.

– Boa ideia! Vamos então! – disse o Gus.

Todos se dirigiram para a policia marítima e contaram tudo o que estava acontecendo. O chefe da policia maritima passou o recado a todas as tropas para vasculharem a costa toda. Eles deram a foto do barco e uma foto minha e do Will para saberem quem procurar. As buscas começaram e a galera estava exausta de tudo aquilo, decidiram procurar um lugar onde passarem a noite, já estava bastante tarde quando eles sairam de lá.

– Eu não estou aguentando mais, essa agonia! – Disse Tom para Bill.

– Eu sei! Mas pelo menos sabemos que ela está melhor! Eles estavam discutindo pelo o que o segurança disse! Ela vai dar luta, eu tenho certeza disso! Ela vai fazer tudo, para voltar! Nunca te esqueças, ela te ama! – Disse Bill passando a mão nas costas do irmão.

– Bill, eu tenho medo! – disse Tom escondendo o rosto com as mãos.

– Não tenhas, nós vamos encontrá – la! Aquele cara vai ser preso! O nosso anjinho vai voltar, eu garanto! – disse Bill sério.

– Tom, é isso mesmo! Ele é dura na queda!Tenho certeza que a policia os vai encontrar! Se não é que ela já não deu um jeito naquele cara! – disse o Ge.

– Eu também acho! Se anima, as coisas vão melhorar com toda a certeza! Daqui uns dias estaremos de volta a casa, ela fazendo o nosso café da manhã como sempre! – disse o Gus.

– Obrigada a todos, eu sei que isso está sendo dificil para todo o mundo! Mas eu estou tão cansado, que já nem consigo raciocionar! Preciso de beber qualquer coisa para relaxar! – disse Tom triste.

– Ok, mas pouco! Nada de exageros! – Disse Bill encarando o Tom.

– Tudo bem! – disse Tom enchendo o copo com whisky. Bebeu e ficou olhando a chuva na janela do quarto do hotel.

Enquanto no mar…

Eu continuava nadando, tinha que achar alguma coisa! Eu ia conseguir! Apesar do cansaço, a minha força de vontade era bem maior! E a minha vontade de ver todo o mundo e eu só precisava me esforçar!

Nadei durante mais algum tempo e já estava bem escuro, mas começei a ver umas luzes, acho que encontrei alguma coisa! Continuei , e fui – me direccionando para as luzes.
Assim que me aproximei, percebi que era luzes de uns candieiros, tinha que chegar lá de qualquer jeito apesar de as minhas pernas e os braços estarem doendo muito. Vamos lá um último esforço! Eu sou capaz, já fiz o mais dificil que foi sair de lá!

Passado algum tempo cheguei na costa, e finalmente consegui sentir terra debaixo dos meus pés! Sai andando e encontrei uma estrada, até que um carro pisca umas luzes para mim. Ai meu deus, o que será agora!? Era a policia! Mais essa agora, só me falta ser presa! Ainda vou passar a
noite numa cela, para completar o cenário! Mas o que a polícia quer comigo!?

Eles pararam o carro…

– Boa noite, senhorita!

– Boa noite senhor agente! – eu disse.

– A senhorita se chama Gabriela Fritz? – ele perguntou checando alguns papeis.

– Sim, sou eu! Algum problema!? – eu perguntei preocupada. Agora que eu consegui alguma paz e fugi de um psicopata, já me vou meter em problema de novo! Será que isso nunca mais acaba!

– Não, mas sabia que a senhorita tá sendo procurada. Os seus amigos e o seu namorado estão morrendo de preocupação! Pode nos contar o que aconteceu? – o guarda me encarou.
– Ai, que alivio! Alguém para me ajudar finalmente! Nossa, eu tava ficando assustada! – eu disse suspirando de alivio. Eu contei tudo o que aconteceu ao policial, e ele foi tirando notas do que eu tava dizendo.

– Pronto, ok! Já tenho toda a informação comigo! Eu posso deixa – la no hotel onde eles tão para a senhorita também poder descansar e falar com eles! - ele sorriu simpático.

– Ah, que bom! Muito obrigada pela a sua ajuda! – disse aliviada.

– Amanhã, passe pela policia, para nos ajudar com mais detalhes, para apanharmos esse sujeito! Agora você precisa de descansar e os seus amigos também precisam de ve – la! – ele disse sorrindo.

Nós entramos no carro da policia e o policial foi dirigindo em direcção ao hotel. Assim que ele parou o carro, eu agradeci por tudo e me desejou sorte
para o meu reencontro com a galera e sorriu.

Eu entrei no hotel, e falei com a senhora da recpção que sorriu pois a minha foto estava espalhada por todo lado na vila. Eu perguntei em qual andar e quartos eles estão hospedados. Ela me disse onde eles estavam e que estavam jantando todos juntos num quarto ainda.

Eu subi no elevador, e fui até ao andar, não queria acreditar que ia ver todo o mundo. Que bom! Que saudades! Sai quase correndo do elevador e fui até à porta do quarto. Bati de leve e ouvi passos.

Já estavam abrindo a porta e quem eu vejo primeiro na porta era o Georg que fez uma cara de assustado quando me viu. Eu o abraçei bem forte, ele retribui o abraço sem dizer nada, eu senti ele nervoso e chorando de alivio!

– Meu deus! Eu não acredito! – ele olhou – me e voltou – me a abraçar.

– Galera! Venham à porta rápido! – ele gritou bem alto.

– Já vamos! Mas não grita desse jeito! – disse Tom de mau humor.

Eles dirigiram – se para a porta e quando chegaram na porta ficaram surpresos. O Tom abraçou – me angustiado com muita força, e pegou no meu rosto dando vários beijos repetidamente.

– Meu deus! Você tá bem? É mesmo você? Diz que eu não tou sonhando! – ele disse ainda aflito.
– Sou eu sim, meu amor! Eu tou bem sim! Não você não tá sonhando! – eu disse carinhosa.

– Ai, meu deus! – ele agarrava –se com força a mim.

– Tom, deixa a gente também matar saudades! – disse o Bill.

– Ok! – ele disse mais animado e sorrindo para mim.

Depois cada um me abraçou bem forte, e muito apertado. Que saudades deles! Cada um deles era especial para mim.

– Vamos entrar! Não vamos ficar na porta! – Disse Bill que colocou um dos braços sobre os meus ombros.

Eu entrei e me sentei no sofá.

– Conta tudo! Você tá toda molhada! Como você conseguiu sair de lá e veio parar aqui?- disse Tom pegando nas minhas mãos.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 44

– Não, você não me entende! Eu amo ela! – Will gritou com o Nando.

– Isso não é amor, é doença! Você está muito obcessecado! – disse o Nando tentando chamá – lo à razão. Mas nada adiantava, ele queria porque queria ficar comigo!

– Já que você não me vai ajudar mais, eu vou embora com ela daqui! – Disse o Will indo em direcção ao quarto de hóspedes.

– Will, ela está mal! Eu não sei se ela vai aguentar essas viagens que você quer fazer! – disse Nando alertando – o.

– Eu vou cuidar dela, ela vai aguentar, sim! – disse Will abrindo a porta do quarto de hospedes.

O Nando lembrou – se que o Will tinha falado com alguém no celular e que deveria estar preocupado, provalvelmente poderia ajudá – lo a retirar essa ideia maluca da cabeça dele, o que ele não sabia é que era com o Tom com que ele tinha falado. Retirou o número do último contacto que foi recebido e guardou no bolso da calça jeans, tinha que impedir que isso tivesse consequências maiores do que estava tendo.

– Will, pensa direito, daqui a nada a polícia vai vir atrás de você! Você vai ser preso, se devolver ela agora, talvez as consequências não sejam tão graves! – disse Nando tentando desesperadamente que ele desisti – se desse plano maluco.

– Eu vou embora, e nada me vai impedir de ficar com ela só para mim! – ele disse me pegando no colo.

– Will, isso vai dar errado! Ela pode morrer no caminho! – Nando tentou uma última vez.

– Eu já pensei e tomei uma decisão! – Will disse saindo comigo no colo em direcção ao carro.

– Para onde você vai!? – Nando perguntou tentando pelo menos saber para onde estavam indo.

–Para um sítio, que ninguém nos irá incomodar! – ele disse, colocando - me
no banco traseiro do carro.

Entrou dentro do carro, e arrancou a toda a velocidade.

O Nando ficou olhando o carro partindo, e sentindo - se culpado de não denunciar o que estava acontecendo. Mas lembrou – se do número de celular que ele anotou, resolveu ligar, poderia ser a esperança para me tirarem das garras do Will. O Nando entrou dentro de casa e resolveu ligar para aquele número. Inicio a ligação, tocou umas duas vezes, até que ouviu a viz do Tom no celular.

– Oi! – disse o Tom.

– Oi, daqui é o Nando, um amigo do Will! Você falou à pouco com ele! – disse o Nando tentando parecer calmo.

O Tom pos a ligação no viva voz, pois estava todo o mundo ansioso por notícias.

– Sim, eu falei com ele. Eu queria saber o que ele fez com a minha namorada? Onde eles estão? Ela está bem? Ele me disse que ela está morrendo! – disse Tom muito nervoso, não conseguindo controlar o
choro.

– Olha eu posso te tentar ajudar, ele tá muito obsecado por ela. Posso te adiantar que ela está fraca, mas quando saiu daqui parecia tentar com todas as forças querer recuperar. Mas se você pudesse vir a minha casa eu te explico melhor o que aconteceu aqui! - disse Nando.

– Tudo bem! Me passa o endereço, que eu vou para aí! – disse Tom que anotou o endereço e desligou a ligação.

No apartamento da Galera…

– Tom me perdoa, eu não devia ter deixado ela sozinha! – disse a Chris chorando no peito do Bill.

– Não devia mesmo! Eu estava com medo que isso acontece – se e todos sabiam disso! E agora, se ela morre? – ele disse desesperado chorando.

– Calma, esse tal de Nando disse que ela estava tentando recuperar! Não vai adiantar nada, ficar aqui discutindo! Vamos até lá! Estamos perdendo tempo, e esse Will está ganhando margem para leva – la para longe! – disse Bill passando as mãos nos cabelos da Chris.

Todos sairam no carro do Bill e do Georg, porque o Tom nem conseguia raciocionar de tão nervoso e agoniado que estava.

Na casa do Nando…

Como ele faz issso com aquele garoto? O cara estava desesperado e chorando pelo o que eu percebi! Ele ama ela! Pela que obcessão louca que o Will tem por ela, ele vai causar um sofrimento sem fim. Eu vou ajudá – lo a encontrá –la! Isso tem que parar, o Will tem que se tratar! Isso é tudo uma loucura!

45 minutos depois…

Todos sairam do carro e o Tom bateu na porta da casa do Nando, ele abriu a porta, e olhou e viu uns 4 garotos e mais umas 3 garotas.

– Foi com você que eu falei no celular? – Perguntou o Nando para o Tom.

– Sim, sou eu! Pelo amor de deus, me ajuda, a encontrar a minha namorada! Eu não consigo viver sem ela! – disse Tom desesperado.

– Nos ajuda, ela é mais que nossa amiga! Ela é como se fosse da família! – disse o Gus sentindo os olhos lacrimegarem, enquanto a Bárbara fazia o tentava consolar.

– Calma, eu vou vos ajudar! Entrem! – disse Nando.

Eles entraram e todos se acomodaram na sala, o melhor que conseguiram.

– Bem, ele apareceu com a sua namorada aqui, e ela estava bem mal. O coração dela estava parando, e com a respiração fraca de mais, ele tinha dado uma dose de droga para adormece – la. Mas ele exagerou e deu uma dose bem grande e o coração dela quase não aguentou. Eu sou médico, e nunca tinha visto ninguém resistir a uma dose tão grande! Depois, ela entrou em parada cardíaca, mas eu fiz a massagem cardíaca e ao fim de algum tempo consegui fazer ela voltar. Tentei impedi – lo de continuar com essa loucura, mas ele nem me quis ouvir! Ele tá muito obsecado, vocês não tem noção! Eu disse – lhe que ele se a leva – se ela podia não aguentar mas nem quis saber. – disse Nando, que ainda contou mais uns pormenores.
– Você tem alguma ideia de para onde ele levou ela? – disse a Chris que tinha também os olhos maregados.

– Não, ele me disse que iam para um sítio onde ninguém os pode – se incomodar! – disse Nando.

Nos minutos seguintes todo mundo estava calado, a Chris se encostou com a Angel na janela da casa, e começaram a procurar algo que as pudesse ajudar num antigo diário da amiga. Tinha fotos dos pais de adoptivos e algumas frases. Até que algo chamou a atenção delas, era a mesma
frase que o Nando tinha dito à poucos segundos. “ Um sítio onde ninguém nos vai incomodar!”, com a foto de um barco.

– Gente, acho que temos uma pista! – Disse a Angel para todos na sala.

– Como assim? Me mostra! – disse o Tom se levantando num pulo.

– Olha isso! – disse a Chris, que lhe passou o diário. Ele viu a foto do barco, e a frase. Ele se recordava daquele barco.

–Eu conheço esse barco! Bill, nós fomos lá quando os pais adoptivos dela ainda eram vivos! Era…espera, é naquele porto daquela cidade pequena que ele está! Vamos para lá! Eu não quero perder mais um minuto aqui!- Disse Tom sacudindo o Bill.

Todos sairam da casa do Nando e foram directos para o carro, a cidade ainda era longe, era na outra ponta do país.

Após dois dias no carro do Will…

Já estavamos na cidade onde estava o barco, eu ainda estava meio fraca.

– Onde eu estou? – eu perguntei confusa começando a acordar.

– Você acordou! Que bom! – Disse Will sorrindo.

– Will!? – eu estava totalmente baralhada. Depois começei a juntar as peças, e a lembrar – me do que aconteceu.

– Sim, amor! Ninguém vai nos incomodar mais! Você vai ser minha para sempre! – disse Will firme.

– Eu já te disse eu não vou ser tua nunca! – eu disse e tentei abrir a porta do carro mas estavam trancadas, tentei destrancá – las mas estava impossível.

– Pára com isso! Ninguém sabe onde você está! Ninguém te vai tirar de mim! – disse ele com os olhos e a voz agressiva.

Ele parou o carro junto do porto dos barcos, e depois saiu do carro. Abriu a porta de trás e pegou no meu braço com foça, eu tentava me libertar de qualquer jeito mas não estava conseguindo.

Depois fomos andando para junto do barco e ele me jogou dentro de um quarto, começou a me olhar dos pés à cabeça. Eu estava a assustada mas não ia largar a minha pose de durona nunca! Ele nem pense que ele vai ter o que quiser de mim! Que nojice de tudo isso!

Ele trancou a porta do quarto, e começou a me prensar contra a parede. Tentou me beijar mas eu fechava os lábios com força, e fechava os olhos, mas as lágrimas começaram a cair. Na minha cabeça só vinha as imagens do Tom, dos nossos melhores momentos juntos, assim como dos meus amigos que eu tanto amava! Eu queria sair daqui!

– Você vai ser minha a bem ou a mal! – ele disse e começou a forçar a abertura do minha calça jeans, enquanto eu tentava desesperadamente afastá – lo de mim.

– Você pode até ter o meu corpo, mas nunca o meu amor! EU AMO O TOM! EU TE ODEIO, COM TODAS AS MINHAS FORÇAS! VOCÊ É A PESSOA QUE EU MAIS DESPREZO! – eu gritei com ele, ele ficou com os olhos em
chamas de raiva.

Ele parecia que estava ainda mais doido, os olhos ficaram furiosos, ele arrancou o cinto das calças dele, e começou a me bater com ele. Ele me estava dando uma surra de cinto bem forte, eu tentava fugir, mas eu começei a sangrar das costas, estava com dores insuportáveis em todo o corpo. Ele estava me batendo em todo o lado, tudo doia, eu não tava aguentando de tanta dor. Os meus gritos ecoavam naquele quarto.

– Agora você vai aprender a me respeitar e a fazer o que eu quiser! – ele disse pegando no meu rosto, enquanto eu estava deitada no chão do quarto, sem conseguir me levantar de jeito nenhum.

– Eu te odeio! Você pode me dar mil surras! Até pode me matar com essas surras, mas eu nunca te vou amar, seu porco nojento! Eu amo outra pessoa, e você sabe disso! – eu cuspi as palavras para ele.

– Você sempre foi rebelde e díficil de dobrar! Mas eu sou paciente, você não vai aguentar com tanta dor! Eu te amo, e odeio ter que fazer isso! Você me obriga a fazer isso com você! – ele disse.

– Outra coisa, hoje você não vai comer, para pensar melhor no que aconteceu aqui hoje! Talvez isso te ajude a pensar no que é melhor para a sua vida. – ele disse e depois me fechou dentro do quarto.

Eu deixei - me ficar deitada no chão, esperando a dor aliviar no corpo, eu não ia conseguir ficar em pé, estava tudo ardendo, o meu corpo parecia queimar de dor, mas eu suportaria! Eu ira conseguir dar um jeito de escapar daquele idiota estúpido!

Enquanto no carro do Bill…

– Ainda estamos um pouco longe, temos que chegar lá o quanto antes! Eu quero tira – la de lá o quanto antes. – disse Tom.

– Calma Tom, mais duas horas e estaremos lá! – Disse Bill tentando dirigir o mais rápido que podia.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 43

– E se ele te leva daqui? – disse o Tom me encarando sério.

– Eu vou ter que correr o risco, mas eu sozinha também sou forte e capaz de o enfrentar. Eu sei que eu sou capaz! – eu disse determinada respirando fundo.

–Eu amo essa tua determinação, mas tenho tanto medo de te perder! – ele disse baixando o olhar.

– Ele pode tentar separar – nos, mas não vai conseguir quebrar o que nós sentimos um pelo outro nunca. É demasiado forte. – eu disse. Toquei no coração dele e sorri.

– Eu sei meu anjo! Mas eu não vou conseguir aguentar se ele te leva para longe de mim! – ele disse triste.

– Nada vai acontecer, nada! Alías, isso é impossível, porque parte de mim já está contigo, meu amor! Sempre contigo! – eu disse e passei de leve a mão no rosto dele.

– Eu te amo tanto! – ele abraçou – me bem forte.

– Eu também te amo de mais! – eu disse no ouvido dele.

– Mas evita ficar sozinha e em sítios isolados! Qualquer coisa, me liga promete? – ele encarava – me sério.

– Prometo, se isso te deixa mais descansado. – eu disse.

– Nós vamos a uma entrevista, mas qualquer coisa me liga por favor! – ele disse meio a medo.

– Claro que sim, eu juro que te ligo! – eu disse

– Se não conseguires ligar para ele, liga para qualquer um de nós, ok? – disse o Gus.

– Ok, obrigada a todos pela preocupação. – eu disse tímida.

– Que isso! O nosso anjinho da guarda, agora somos nós que te vamos guardar! – Disse o Bill dando um beijo na minha testa.

– Nós as duas vamos para a faculdade, e eu não te vou deixar sozinha! – Disse a Chris que sorriu para mim.

Todos saimos de casa, com cuidado. Os garotos foram para a entrevista. Eu e a Chris fomos em direcção à faculdade, o dia foi bem calmo. No fim do dia, a Chris teve que ficar fazendo um trabalho na faculdade e eu fui pegar a moto para ir em direcção a casa, já que ela me disse que pegaria um táxi depois.

Eu ia no meio da estrada, quando um carro começa dando toques na mota, vários alias. Um deles parecia que me ia derrubar dela, eu encostei a moto, e o carro também encostou. Eu fui até lá bater no vidro do carro, mas quando desceram o vidro, para minha surpresa era o Will.

– Will? – eu disse surpresa.

Ele saiu do carro e me abraçou forte, eu começei por empurra – lo.

– Eu tinha tantas saudades de ti, Gabi! – ele disse sorrindo.

– Você é doido? Eu não tenho saudades nenhumas, eu tenho nojo, nojo de toda essa história! – eu disse alto.

–Não, eu sei que não tens nojo! Tu amas – me, só não sabes isso! Estás confusa, pois eles estavam te confundido! Eu vou te ajudar a descobrir a verdade, e a perceber que esse tempo todo tu estás apaixonada por mim, e não por aquele guitarrista! – ele disse com os olhos cheios de desejo por mim. Era doentio!

– Você ficou louco? Eu não estou apaixonada por ti! Eu amo o Tom e não a ti! Tu és meu irmão adoptivo, como foste capaz de te fazer de morto este tempo todo? Que nojo! – eu disse irritada.

– Eu estou louco por ti! Eu quero te possuir, e tu vais ser só minha e de mais
ninguém! Vais ser a minha bonequinha e vais fazer tudo o que eu quiser! És tão apetecível! – ele disse determinado e lambendo os lábios.

– Não! Eu tenho vontade própria, eu não vou ser tua nunca! Que obcessão é essa por mim? –eu disse incrédula.

– Vais sim! Tu vais me amar, mais do que aquele guitarrista! Eu tentei te esqueçer, mas não deu, por isso eu fingi estar morto! – ele disse.

– O que? Pára! Isso é muito mau! Eu vou embora daqui! - eu disse virando costas a ele e indo pegar a mota. Ele despiu o casaco e veio atrás de mim, me pegou pela cintura, para me tirar da moto onde eu já estava sentada.

– Me solta! – eu gritei.

– Não, eu nunca mais te vou soltar! Você é minha, meu anjo! – ele disse me apertando contra ele.

Eu dei uma cotovelada nele que o fez se dobrar, mas pegou a minha perna me fazendo cair no chão. Começou a me puxar para junto dele, eu dei alguns chutes nele, ele depois se levantou e me agarrou pelos braços. Eu estava tentando me libertar e esperniava até não aguentar mais,
dei uma joalhada numa das pernas dele, e ele me soltou. Eu corri para levantar a moto que estava derrubada no chão. Eu estava me montando na moto, mas ele rápidamente tirou um frasco do bolso da calça jeans dele e com uma seringa retirou o conteúdo do frasco sem eu ver enquanto eu estava de costas para ele. Eu estava com o capacete na mão, enquanto senti ele me tapar a boca e eu tentando desesperadamente me soltar.
Depois senti a seringa me picando no pescoço, e uns segundos depois senti
perder a consciência e pegar no sono.

– Pronto, meu amor! Agora sim, você está bem mais calminha! Assim é como eu gosto de te ver! – ele disse vitorioso, retirando - me da moto, e me pegou no colo. Colocou - me no banco traseiro do carro e me cobriu com o casaco dele. Ele entrou no carro e começou a dirigir, mas já passava algum tempo que eu não acordava. Não era previsto que eu fica – se tanto tempo sem reagir.
O Will achou bem estranho já que o cara que vendeu isso para ele, disse que dava para ficar uns 60 a 70 minutos sem acordar, mas já passava umas 2h 30 que eu não acordava.

– Gabi! Gabi! Você está pelo menos me escutando? – ele perguntou e ficou olhando pelo espelho.

Nada, nem me mexia, não o escutava, absolutamente nada. Ele parou o carro novamente e foi no banco traseiro.

– Gabi, amor? Bonequinha? – ele tentou me acordar, mas nada. Depois, foi buscar um pouco de água e passou no meu rosto com a mão, mas a situação era a mesma. Ele pegou no meu pulso e tentou medir a minha pulsação.

– Você está muito fraca, aguenta! O seu coração está quase parando! Meu deus, o que eu fiz com você! – ele disse assustado.

Ele entrou rápidamente no carro, e começou a dirigir rápido sempre olhando pelo espelho se havia alguma mudança. Ele bateu na casa de um amigo que era médico, trabalhava no hospital central da cidade e era o único que sabia que ele estava vivo, era o Nando.

– Nando, oi cara! – disse o Will assustado.

– Will, a essa hora? Oi! O que aconteceu? – perguntou o Nando esfregando os olhos de sono.

– Me ajuda cara! A minha irmã está muito mal, no meu carro! Ela está morrendo! - ele disse agoniado.

– Morrendo? Onde está o seu carro? O que aconteceu? – Disse o Nando com os olhos arregalados.

– Vamos, eu te levo até lá!– disse o Will saindo da casa e se dirigindo com o Nando para o carro em passo de corrida. Ele explicou resumidamente o que aconteceu ao Nando.

Eles chegaram no carro e o Nando checou o meu estado e ficou bem assustado com a situação.

– Will, me mostra o frasco do que você deu nela! – ele disse.

– Toma! – ele passou o frasco vazio para ele.

– Cara, isso é uma droga muito forte, você deu uma dose muito grande! Eu não sei se o coração dela vai aguentar! – disse o Nando arregalando os olhos e encarando o Will apavorado.

– Por favor, faz qualquer coisa! Não deixa ela morrer! Não deixa, eu imploro! – disse o Will passando as mãos pela cabeça frenéticamente e andando em circulos.

– Eu preciso leva – la para o hospital! – disse o Nando nervoso.

– Não! Hospital não! – disse o Will desesperado.

– Mas Will, ela não vai resistir! – disse o Nando assustado.

De repente, a situação ficou pior e o Nando que tinha o meu pulso na mão para controlar a pulsação se assustou ainda mais, e depois se abaixou para ver a minha respiração.

– Nando o que foi? O que está acontecendo? – perguntou Will ansioso.

– Merda, Will! Ela está entrando em parada cardíaca! – ele disse rasgando a minha blusa e fazendo a massagem para me ressuscitar.

– Não! Não me abandona, por favor! – disse Will desesperado.

Ele tentou a massagem cardíaca uma primeira vez mas não estava resultando, eu estava morrendo.

O meu celular tocava sem parar, era todo mundo ligando para saber o que tava acontecendo e onde eu estava. O will resolveu atender uma das ligações no desespero, nem percebeu o que estava fazendo exactamente.

– Oi! Gabi! Onde estás? – perguntou o Tom do outro lado.

– Oi! Não é ela! Parem de ligar o tempo todo! – disse Will nervoso.

– O que você fez com ela? – disse o Tom gritando.

– Pára de gritar, eu já estou nervoso o suficiente! - ele disse gritando também.

– Nervoso? O que está acontecendo? – gritou o Tom.

– Eu sinto muito, ela está morrendo! – ele soltou nervoso e começando a chorar.

– Morrendo? Como assim morrendo? – foi a última coisa que o Tom conseguiu perguntar antes dele desligar na cara dele.

Enquanto no Apartamento da Galera…

– Tom, o que foi? Você está bem? Onde ela está? – disse o Bill preocupado e chegando perto do irmão que estava muito assustado.

– Bill, eu estou perdendo ela ! Não foi só pelo o que ele me disse, mas eu estou sentindo, que ela está indo! – disse Tom meio envolvido nos pensamentos dele.

– Como assim? O que ele te disse? – disse o Bill, sentindo a angustia e o nervosismo do próprio irmão.

– Bill, ele me disse que sentia muito, mas que ela estava morrendo! – disse o Tom que olhou com os olhos marejados para o irmão.

– NÃO! – Gritaram os G´s em coro aflitos.

– Morrendo? Como assim morrendo? – disse Bill aflito.

– Eu não sei! Eu vou perde – la para sempre! – disse Tom chorando de desespero.

– Não, calma, ele pode estar jogando com os teus sentimentos! – disse o Ge, tentando aliviar um pouco o clima. Todos estavam muito tensos.

–É vamos esperar por mais noticias! – disse o Bill abraçando o irmão.

– Calma, ela é forte, ela vai aguentar! Você sabe que ela é uma força da natureza! Ela vai voltar sã e salva! – disse o Gus.

Enquanto que no carro do Will…

Ele tentou mais 2 vezes a masagem cardíaca e só no último segundo ele conseguiu me fazer voltar. Apesar da respiração estar bem fraca.

– Ela voltou! Mas a respiração está fraca. Essas 24 horas vão ser fundamentais, para ver a evolução dela! Se você não acreditava em milagre é melhor começar a acreditar, porque isso foi um! – disse o Nando olhando sério para o Will.

– Ai, meu deus! Que alívio, que ela voltou! Você acha que ela consegue recuperar? – disse o Will encarando o Nando.

– Ela vai ter que ficar aqui pelo menos uns 3 dias para precaução! Eu não sei se ela vai conseguir, mas ela vai ter que ficar de repouso sem emoções fortes. Por isso, se acalma porque ela não precisa de se estressar. Vou já avisando que ela está muito, mesmo muito fraca! Qualquer deslize e ela pode não resistir! Portanto se comporta direitinho e nada de maluquices! – disse o Nando encarando – o sério.

– Agora pega ela com cuidado no colo e trás ela para dentro de casa! – disse o Nando saindo do carro.

– Tudo bem! – disse o Will, que a pegou nos seus braços e a aconchegando a cabeça dela.

Eles seguiram até casa, entraram e o Will seguiu o amigo até ao quarto de hospedes e a colocou na cama, para ela descansar.

– Will, eu quero conversar com você sobre isso! – disse o Nando sério.

– Tudo bem! Vamos para a sala, para ela descansar! – disse o Will.

Os dois se afastaram e sairam do quarto. Chegaram na sala e o clima estava bem pesado.

– Will, chega dessa história! Isso quase foi o seu fim e o dela! Deixa a sua irmã viver a vida dela! Isso tá ficando obsessivo! – disse o Nando suspirando.

Postado por: Grasiele

Broken Heart - Capítulo 42

– Vamos levantar – nos? – eu Disse

– Sim, mas só se formos juntos. – Disse ele abrindo um sorriso maravilhoso.

– Claro que sim! – Disse sorrindo para ele.

Entramos no banheiro, e tomamos banho juntos, olhavamo – nos com paixão mas muito amor, os nossos olhos brilhavam com muita intensidade. Saimos, vestimo – nos com calma, e com muitas caricias pelo meio.
Fomos até à cozinha e encontramos 3 casais na cozinha. Nós entreolhamo – nos cumplices e começamos a rir.

– Bom dia a todos!

– Bom dia - disseram em coro.

–Ah! Estavamos a ver que o casalinho nunca mais vinha! – Disse Bill a sorrir
para o irmão.

– É estavamos a recuperar o tempo perdido! –Disse Tom para o irmão.

– Estamos mortos de fome! Ainda ninguém fez aquele cafá da manhã que tu sabes fazer! – Disse o Gus a fazer aquela careta tipica.

– Ok, já percebi! – Disse pegando no pão e começando a corta – lo para fazer torradas.

– Legal! – Gritaram todas na cozinha.

– Nossa, isso é que é animação. – eu disse sorrindo.

A campainha da porta tocou e eu pedi que um deles fosse abrir a porta. Era o Sr. Daniel o porteiro, que queria falar comigo. Coisa esquisita! Eu fui até à
porta.

– Oi, Sr. Daniel! Tudo bem com o senhor? A sua familia e os seus filhos, tudo bem com eles? – eu perguntei sorrindo.

– Oi, Senhorita Gabriela! Está tudo bem sim, com a minha familia e os meus filhos está tudo ótimo. Obrigada por perguntar, a senhorita é muito simpática. Olhe deixaram isso lá em baixo para a senhorita. – ele fez um sorriso e entregou – me uma carta.

– Ah, muito obrigada. Mas quem entregou isso? – eu perguntei séria.

– Eu não sei, deixaram na portaria sem eu ver. – ele baixou o olhar.

– Tudo bem, obrigada. – eu disse, ele se despidiu de mim, e saiu.

Eu fechei a porta da rua, e fiquei sentada nos primeiros degraus da escada para ler aquilo sozinha, não faziaideia do que poderia ser. Abri a carta, ansiosa para descobrir o que poderia ser. A carta vinha escrita à mão, a letra, eu conheço aquela caligrafia de algum lado. Respirei fundo e começei a ler:

Querida Gabi, minha pequena boneca de porcelana;

Eu tenho tantas saudades tuas, do teu cheiro, das nossas conversas, dos concelhos que me pedias quando eras pequena. Sempre foste uma gracinha!

Hoje vejo que estás uma linda mulher, determinada, indenpendente, adoro perceber que cresces – te tão bem e saudável. Eu sei que nunca percebes – te mas quando nós começamos a cresçer, eu apaixonei – me por ti, e até hoje o meu amor por ti nunca morreu. Eu sempre fui louco por ti, queria tocar – te, beijar – te, ter – te só para mim. Mas sempre me consideras – te como teu irmão nada mais que isso, isso me enchia de raiva e ódio.

Saber então que estás namorando esse guitarrista dessa banda, me encheu de vontade de te ir buscar aí e te fazer só minha para sempre. Saber que ele foi o teu primeiro homem, me frustrou. EU TINHA QUE SER O PRIMEIRO!O PRIMEIRO!

Eu sei que já sabes que foste adoptada e sinto muito por não ter podido contar - te antes. Isso me teria ajudado a me aproximar de ti de outra maneira. Espero que tenhas recebido os meus “presentinhos”, eu estou perto, muito perto de ti, para te tirar daí, e não permitir que continuem com essa lavagem cerebral que te estão a fazer! Eu quero – te só para mim para sempre e vou ter –te, meu amor!

Bjs quentes e apaixonados,
do Will
Eu não sabia o que pensar! Aquilo era doentio, ele guardou estes anos todos estes sentimentos por mim. Como ele foi capaz de se fazer passar por morto durante quase um ano inteiro? Ele sabia a verdade toda sobre eu ser adpotada e nunca me disse nada! Como ele foi capaz? Que nojo! Que nojo de toda esta história sórdida cheia de segredos e podres por todo o lado! Eu nem sabia como reagir! E ele parecia tão determinado nesta carta! Será que ele seria capaz de fazer mal ao Tom? Eu não ligaria se ele fizesse algo comigo, desde que ninguém que estivesse à minha volta sofresse!
Mas como ele sabia estas coisas todas sobre a minha vida, todos os meus passos?
Aquilo era assustador, horrível, toda aquela situação estava me apavorando, sem saber o que pensar como agir! O que eu faço agora?

Como ele pode simular a própria morte? Eu sofri por ele ter morrido! Me fizeram acreditar num monte de mentiras! Eu estava confusa, paralisada, os meu corpo estava pesado. Eu não conseguia sair do lugar de onde estava sentada, não tinha força para me levantar, parecia que tinham pregado os meus pés ao chão. Como eu faria para ninguém perceber o que
estava acontecendo? Era impossível esconder isso!

As lágrimas não paravam de descer pelo o meu rosto, a minha respiração estava muito acelarada, parecia até que o ar ia acabar! Parecia que o mundo estava todo parado à minha volta, a minha cabeça estava explodindo, com o turbilhão de emoções que estava a sentir. Estava tudo uma confusão na minha mente!

– Gabi! – o Gus me chamou, mas eu não ouvia nada. Estava num estado de choque total. Com tanta coisa acontecendo, tanta revelação na minha vida, eu tenho a sensação que vou enloquecer. Eu não sei se vou aguentar mais! Eu não tenho mais forças, elas estão acabando!

– Gabi, querida! Estás bem? – ele continuava perguntando da porta de casa, mas eu não estava com capacidade nem para pensar. Por muito que ele me chama – se, eu nem o conseguia ouvir, nem processar o que ele estava dizendo.

– Porque não respondes? Estás passando mal? – ele perguntou um pouco preocupado. Eu continuava sem escutar o que ele estava a dizer, nem conseguindo me mover de maneira nenhuma. Só estava sentada com a carta numa das mãos, sem me mexer nem um milimetro.

Depois mais alguém veio junto do Gus na porta, era o Georg.

– O que foi? O que aconteceu? – perguntou o Georg encarando o Gus.

– Eu não sei. Mas algo está errado! Ela não me responde, parece que não está me escutando e não se mexe! – o Gus disse para o Georg.

– Vamos lá ver, o que está acontecendo! – Disse o Georg saindo da porta do apartamento e vindo na minha direcção.

O Georg desceu alguns degraus da escada e ficou de frente para mim, ele se assustou quando me olhou.

– O que aconteceu? Estás a chorar desse jeito porque? – ele disse preocupado. Mas nem percebi metade do que ele disse, continuei na minha posição.

– O que te fizeram para estares assim? Deve ser sério Georg, ela nem consegue falar com a gente! Consegues ouvir – nos Gabi? – perguntou o Gus, ele estava bem preocupado.

Eu continuava como se tivessem tirado o chão dos meus pés, estava apática sem qualquer expressão.

– Que carta é essa? Isto deve a razão! – disse o Ge, que tirou a carta da minha mão. Ele leu – a do príncipio ao fim, ele ficou admirado e muito surpreso com tudo aquilo.

– O que foi cara? É tão grave assim? – perguntou o Gus ansioso, que tinha as minhas mãos nas dele e estava acariciando – as.

– Isto é doentio. Que nojo! Gabi, nós vamos te proteger! Esse cara não te vai levar a lado nenhum, nós não vamos deixar, querida! – ele abraçou – me forte e deu um beijo no meu rosto.

– Ge, o que essa carta diz? – Disse o Gus com uma certa ansiadade.

– Gus, le isto! Nem dá para descrever,o que está escrito nisso aí! –Disse o Ge passando para a mão do Gus a carta. Ele leu e também ficou surpreendido, nem queria acreditar no que estava escrito ali.
– Meu Deus! Como isso é possível? – ele disse incrédulo.

– Gabi! Querida vamos para casa! – Disse o Ge que pegou nas minhas mãos e me ajudou a por de pé. Ele colocou um braço em volta da minha cintura para me ajudar a equilibrar e a me manter em pé. Começamos a andar bem devagar, e entramos em casa. Todo o mundo estava rindo e gargalhando, mas eu só queria esqueçer tudo, até que existia.

Estava com uma tristeza e uma mistura de medo dentro de mim, sendo quase insuportável essa dor toda.

– Ge! – eu disse quase num sussuro.

– Sim? Que bom que voltas – te a falar! Estavas a assustar - me de verdade! – ele disse me encarando com um sorriso de leve nos seus lábios.

– Eu quero ficar um pouco sozinha, por favor! – eu disse com a cabeça baixa.

– Não, eu não te quero sozinha! Eu sinto que estás tão triste, tão mal! Eu nunca te vi tão pra baixo! – ele disse com a expressão carregada.

– Mas Ge! Por favor! – eu disse quase suplicando, ainda com lágrimas correndo pelo rosto.

– Não! Vamos nos sentar ali no sofá e pensar numa solução para isto! – ele disse sério.

Eu suspirei fundo e cansada, não ia conseguir ir contra a vontade dele. Ele foi me ajudando a caminhar até ao sofá, e sentamo - nos os dois. Ele estava a tentar acalmar – me, mas estava impossível.

Todas aquelas dúvidas martelavam sem parar na minha cabeça. Eu estava cansada de ter sido enganada por tanto tempo, eu me sintia usada como um objecto, como se eu não tivesse sentimentos, como se aquilo que fizeram não fosse ter consequências!

– Amor está tudo bem? – Perguntou Tom vindo ainda a rir da cozinha, acompanhado pela Bárbara, a Chris, a Angel e o Bill.

– Está sim, tudo ótimo. – eu disse tentando parecer firme nas minhas palavras.

– Não! – Disse o Ge num tom alto.

– Ge, por favor! Isto vai se resolver, não é preciso envolver mais ninguém nisso! Eu vou resolver sozinha! – eu disse séria, encarando – o. Eu sei que ele queria o meu bem, mas quanto menos gente se envolve – se nisso melhor!

Os restantes olhavam – nos sem entender absolutamente nada, todos estavam desconfiados que algo de muito errado estava acontecendo.

– Não, eu vou contar! Isso é grave, é muito sério! Como vais resolver tudo sozinha!? Nem pensar! Se te acontece algo, eu não vou me perdoar por não ter contado o que eu sabia. Me desculpa, mas eu vou contar! Ele prometeu que te ia tirar de nós! – ele disse sério e com a expressão carregada.

– Por favor! Eu estou implorando, não conta nada! Não vai acontecer nada, eu sei me virar sozinha! – eu disse implorando mesmo para ele não contar, mas nem isso o deteve.

– Não! Já disse que não! – ele gritou desesperado.

– Quem prometeu tirar ela de nós? – Disse o Bill com confusão no olhar como os outros. Eles ainda nem tinham visto o meu rosto, porque eu estava de costas para todos, menos para o Georg e o Gus.

O Ge entregou a carta a eles, e todos a leram.

– Como não me ias contar uma coisa destas? – Tom disse quase gritando.

– Tom, calma! Ela já está mal o suficiente! Ela estava tentando proteger todo o mundo dessa história! – Disse o Gus que colocou o seu braço nos meus ombros.

– Desculpa, eu não devia ter gritado! Eu só estou nervoso com essa história! - ele disse mais calmo.

– Tudo bem! Não te preocupes, tudo vai ficar bem! – eu disse tentando parecer o mais calma possível apesar de estar morrendo de medo e muito nervosa.

– Não está tudo bem, não! Ele quer te roubar de mim! Eu não posso te perder, de jeito nenhum! – ele disse nervoso e me abraçou muito forte.

– Amiga, temos que pensar em algo rápido! Esse cara é doido, como ele te persegue, sabe todos os teus passos e ainda finge a prórpria morte? – Disse a Chris assustada.

– Eu não sei! Isso é tudo tão confuso para mim ainda! – eu disse baixando a cabeça.

– Ele é doente! Que coisa maluca! – Disse a Angel.

Eu sentei – me de novo no sofá, eu estava exausta, a minha cabeça era como se fosse monte de nós apertados, sem qualquer possibilidade de se desfazerem. Eu precisava de pensar e rápido. O que eu ia fazer?

– Eu tive uma ideia! – Disse o Gus.

– Acho que sei o que ele tá pensando! – Disse a Bárbara.

– E se nós te pusessemos com seguranças! – ele disse.

– Não! Eu não vou ficar morrendo de medo o tempo todo de acontecer alguma coisa! Ele que venha me enfrentar como um homem, não como um rato que escreve e se enconde o tempo todo! Odeio gente
covarde! Eu não sou como ele! O que ele tiver que me dizer, me diga na cara, olhando nos meus olhos! Eu quero ver até onde vai essa coragem para fazer todas essas revalações! – eu disse séria.

Postado por: Grasiele

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