quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 43

– E se ele te leva daqui? – disse o Tom me encarando sério.

– Eu vou ter que correr o risco, mas eu sozinha também sou forte e capaz de o enfrentar. Eu sei que eu sou capaz! – eu disse determinada respirando fundo.

–Eu amo essa tua determinação, mas tenho tanto medo de te perder! – ele disse baixando o olhar.

– Ele pode tentar separar – nos, mas não vai conseguir quebrar o que nós sentimos um pelo outro nunca. É demasiado forte. – eu disse. Toquei no coração dele e sorri.

– Eu sei meu anjo! Mas eu não vou conseguir aguentar se ele te leva para longe de mim! – ele disse triste.

– Nada vai acontecer, nada! Alías, isso é impossível, porque parte de mim já está contigo, meu amor! Sempre contigo! – eu disse e passei de leve a mão no rosto dele.

– Eu te amo tanto! – ele abraçou – me bem forte.

– Eu também te amo de mais! – eu disse no ouvido dele.

– Mas evita ficar sozinha e em sítios isolados! Qualquer coisa, me liga promete? – ele encarava – me sério.

– Prometo, se isso te deixa mais descansado. – eu disse.

– Nós vamos a uma entrevista, mas qualquer coisa me liga por favor! – ele disse meio a medo.

– Claro que sim, eu juro que te ligo! – eu disse

– Se não conseguires ligar para ele, liga para qualquer um de nós, ok? – disse o Gus.

– Ok, obrigada a todos pela preocupação. – eu disse tímida.

– Que isso! O nosso anjinho da guarda, agora somos nós que te vamos guardar! – Disse o Bill dando um beijo na minha testa.

– Nós as duas vamos para a faculdade, e eu não te vou deixar sozinha! – Disse a Chris que sorriu para mim.

Todos saimos de casa, com cuidado. Os garotos foram para a entrevista. Eu e a Chris fomos em direcção à faculdade, o dia foi bem calmo. No fim do dia, a Chris teve que ficar fazendo um trabalho na faculdade e eu fui pegar a moto para ir em direcção a casa, já que ela me disse que pegaria um táxi depois.

Eu ia no meio da estrada, quando um carro começa dando toques na mota, vários alias. Um deles parecia que me ia derrubar dela, eu encostei a moto, e o carro também encostou. Eu fui até lá bater no vidro do carro, mas quando desceram o vidro, para minha surpresa era o Will.

– Will? – eu disse surpresa.

Ele saiu do carro e me abraçou forte, eu começei por empurra – lo.

– Eu tinha tantas saudades de ti, Gabi! – ele disse sorrindo.

– Você é doido? Eu não tenho saudades nenhumas, eu tenho nojo, nojo de toda essa história! – eu disse alto.

–Não, eu sei que não tens nojo! Tu amas – me, só não sabes isso! Estás confusa, pois eles estavam te confundido! Eu vou te ajudar a descobrir a verdade, e a perceber que esse tempo todo tu estás apaixonada por mim, e não por aquele guitarrista! – ele disse com os olhos cheios de desejo por mim. Era doentio!

– Você ficou louco? Eu não estou apaixonada por ti! Eu amo o Tom e não a ti! Tu és meu irmão adoptivo, como foste capaz de te fazer de morto este tempo todo? Que nojo! – eu disse irritada.

– Eu estou louco por ti! Eu quero te possuir, e tu vais ser só minha e de mais
ninguém! Vais ser a minha bonequinha e vais fazer tudo o que eu quiser! És tão apetecível! – ele disse determinado e lambendo os lábios.

– Não! Eu tenho vontade própria, eu não vou ser tua nunca! Que obcessão é essa por mim? –eu disse incrédula.

– Vais sim! Tu vais me amar, mais do que aquele guitarrista! Eu tentei te esqueçer, mas não deu, por isso eu fingi estar morto! – ele disse.

– O que? Pára! Isso é muito mau! Eu vou embora daqui! - eu disse virando costas a ele e indo pegar a mota. Ele despiu o casaco e veio atrás de mim, me pegou pela cintura, para me tirar da moto onde eu já estava sentada.

– Me solta! – eu gritei.

– Não, eu nunca mais te vou soltar! Você é minha, meu anjo! – ele disse me apertando contra ele.

Eu dei uma cotovelada nele que o fez se dobrar, mas pegou a minha perna me fazendo cair no chão. Começou a me puxar para junto dele, eu dei alguns chutes nele, ele depois se levantou e me agarrou pelos braços. Eu estava tentando me libertar e esperniava até não aguentar mais,
dei uma joalhada numa das pernas dele, e ele me soltou. Eu corri para levantar a moto que estava derrubada no chão. Eu estava me montando na moto, mas ele rápidamente tirou um frasco do bolso da calça jeans dele e com uma seringa retirou o conteúdo do frasco sem eu ver enquanto eu estava de costas para ele. Eu estava com o capacete na mão, enquanto senti ele me tapar a boca e eu tentando desesperadamente me soltar.
Depois senti a seringa me picando no pescoço, e uns segundos depois senti
perder a consciência e pegar no sono.

– Pronto, meu amor! Agora sim, você está bem mais calminha! Assim é como eu gosto de te ver! – ele disse vitorioso, retirando - me da moto, e me pegou no colo. Colocou - me no banco traseiro do carro e me cobriu com o casaco dele. Ele entrou no carro e começou a dirigir, mas já passava algum tempo que eu não acordava. Não era previsto que eu fica – se tanto tempo sem reagir.
O Will achou bem estranho já que o cara que vendeu isso para ele, disse que dava para ficar uns 60 a 70 minutos sem acordar, mas já passava umas 2h 30 que eu não acordava.

– Gabi! Gabi! Você está pelo menos me escutando? – ele perguntou e ficou olhando pelo espelho.

Nada, nem me mexia, não o escutava, absolutamente nada. Ele parou o carro novamente e foi no banco traseiro.

– Gabi, amor? Bonequinha? – ele tentou me acordar, mas nada. Depois, foi buscar um pouco de água e passou no meu rosto com a mão, mas a situação era a mesma. Ele pegou no meu pulso e tentou medir a minha pulsação.

– Você está muito fraca, aguenta! O seu coração está quase parando! Meu deus, o que eu fiz com você! – ele disse assustado.

Ele entrou rápidamente no carro, e começou a dirigir rápido sempre olhando pelo espelho se havia alguma mudança. Ele bateu na casa de um amigo que era médico, trabalhava no hospital central da cidade e era o único que sabia que ele estava vivo, era o Nando.

– Nando, oi cara! – disse o Will assustado.

– Will, a essa hora? Oi! O que aconteceu? – perguntou o Nando esfregando os olhos de sono.

– Me ajuda cara! A minha irmã está muito mal, no meu carro! Ela está morrendo! - ele disse agoniado.

– Morrendo? Onde está o seu carro? O que aconteceu? – Disse o Nando com os olhos arregalados.

– Vamos, eu te levo até lá!– disse o Will saindo da casa e se dirigindo com o Nando para o carro em passo de corrida. Ele explicou resumidamente o que aconteceu ao Nando.

Eles chegaram no carro e o Nando checou o meu estado e ficou bem assustado com a situação.

– Will, me mostra o frasco do que você deu nela! – ele disse.

– Toma! – ele passou o frasco vazio para ele.

– Cara, isso é uma droga muito forte, você deu uma dose muito grande! Eu não sei se o coração dela vai aguentar! – disse o Nando arregalando os olhos e encarando o Will apavorado.

– Por favor, faz qualquer coisa! Não deixa ela morrer! Não deixa, eu imploro! – disse o Will passando as mãos pela cabeça frenéticamente e andando em circulos.

– Eu preciso leva – la para o hospital! – disse o Nando nervoso.

– Não! Hospital não! – disse o Will desesperado.

– Mas Will, ela não vai resistir! – disse o Nando assustado.

De repente, a situação ficou pior e o Nando que tinha o meu pulso na mão para controlar a pulsação se assustou ainda mais, e depois se abaixou para ver a minha respiração.

– Nando o que foi? O que está acontecendo? – perguntou Will ansioso.

– Merda, Will! Ela está entrando em parada cardíaca! – ele disse rasgando a minha blusa e fazendo a massagem para me ressuscitar.

– Não! Não me abandona, por favor! – disse Will desesperado.

Ele tentou a massagem cardíaca uma primeira vez mas não estava resultando, eu estava morrendo.

O meu celular tocava sem parar, era todo mundo ligando para saber o que tava acontecendo e onde eu estava. O will resolveu atender uma das ligações no desespero, nem percebeu o que estava fazendo exactamente.

– Oi! Gabi! Onde estás? – perguntou o Tom do outro lado.

– Oi! Não é ela! Parem de ligar o tempo todo! – disse Will nervoso.

– O que você fez com ela? – disse o Tom gritando.

– Pára de gritar, eu já estou nervoso o suficiente! - ele disse gritando também.

– Nervoso? O que está acontecendo? – gritou o Tom.

– Eu sinto muito, ela está morrendo! – ele soltou nervoso e começando a chorar.

– Morrendo? Como assim morrendo? – foi a última coisa que o Tom conseguiu perguntar antes dele desligar na cara dele.

Enquanto no Apartamento da Galera…

– Tom, o que foi? Você está bem? Onde ela está? – disse o Bill preocupado e chegando perto do irmão que estava muito assustado.

– Bill, eu estou perdendo ela ! Não foi só pelo o que ele me disse, mas eu estou sentindo, que ela está indo! – disse Tom meio envolvido nos pensamentos dele.

– Como assim? O que ele te disse? – disse o Bill, sentindo a angustia e o nervosismo do próprio irmão.

– Bill, ele me disse que sentia muito, mas que ela estava morrendo! – disse o Tom que olhou com os olhos marejados para o irmão.

– NÃO! – Gritaram os G´s em coro aflitos.

– Morrendo? Como assim morrendo? – disse Bill aflito.

– Eu não sei! Eu vou perde – la para sempre! – disse Tom chorando de desespero.

– Não, calma, ele pode estar jogando com os teus sentimentos! – disse o Ge, tentando aliviar um pouco o clima. Todos estavam muito tensos.

–É vamos esperar por mais noticias! – disse o Bill abraçando o irmão.

– Calma, ela é forte, ela vai aguentar! Você sabe que ela é uma força da natureza! Ela vai voltar sã e salva! – disse o Gus.

Enquanto que no carro do Will…

Ele tentou mais 2 vezes a masagem cardíaca e só no último segundo ele conseguiu me fazer voltar. Apesar da respiração estar bem fraca.

– Ela voltou! Mas a respiração está fraca. Essas 24 horas vão ser fundamentais, para ver a evolução dela! Se você não acreditava em milagre é melhor começar a acreditar, porque isso foi um! – disse o Nando olhando sério para o Will.

– Ai, meu deus! Que alívio, que ela voltou! Você acha que ela consegue recuperar? – disse o Will encarando o Nando.

– Ela vai ter que ficar aqui pelo menos uns 3 dias para precaução! Eu não sei se ela vai conseguir, mas ela vai ter que ficar de repouso sem emoções fortes. Por isso, se acalma porque ela não precisa de se estressar. Vou já avisando que ela está muito, mesmo muito fraca! Qualquer deslize e ela pode não resistir! Portanto se comporta direitinho e nada de maluquices! – disse o Nando encarando – o sério.

– Agora pega ela com cuidado no colo e trás ela para dentro de casa! – disse o Nando saindo do carro.

– Tudo bem! – disse o Will, que a pegou nos seus braços e a aconchegando a cabeça dela.

Eles seguiram até casa, entraram e o Will seguiu o amigo até ao quarto de hospedes e a colocou na cama, para ela descansar.

– Will, eu quero conversar com você sobre isso! – disse o Nando sério.

– Tudo bem! Vamos para a sala, para ela descansar! – disse o Will.

Os dois se afastaram e sairam do quarto. Chegaram na sala e o clima estava bem pesado.

– Will, chega dessa história! Isso quase foi o seu fim e o dela! Deixa a sua irmã viver a vida dela! Isso tá ficando obsessivo! – disse o Nando suspirando.

Postado por: Grasiele

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