quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 41

Eu sentei – me do lado dele e enrosquei nos seus braços, estava um pouco tensa com aquela ligação. Será que era mesmo o meu irmão na saida do restaurante? Será que a minha suspeita estava certa? Quem teve a coragem de fazer aquela ligação? Eu estava completamente mergulhada nestas perguntas e nos meus receios.

– Amor? Amor? – Tom estava chamando – me.

– Sim, desculpa, eu estava distraida. – eu disse agarrando - me forte à camiseta dele e encostando a cabeça no seu peito.

– É que estavas tão na lua, parecia que não estavas cá! Não fiques com medo, eu estou aqui. – disse ele olhando – me

– Obrigada, amor! Mas essa ligação mexeu um pouco comigo! Até parece que foi de propósito, tão perto da data que os meus pais adoptivos e o meu irmão morreram. – eu disse um pouco assustada.

– Parece mesmo! Que coisa mais esquisita. – ele disse passando as mãos no meu cabelo.

Nós ficamos abraçados durante algum tempo, e depois bateram na porta. Eu fui atender, mas não era ninguém, era uma encomenda que deixaram para mim na porta.

Eu tirei a encomenda de lá, fui à cozinha buscar uma faca e abri o pacote. O pacote tinha coisas muito esquisitas, eram um CD de uma banda que eu e o meu irmão escutavamos juntos. Por acaso era um CD igual aquele que ele me ofereceu num dos meus aniversários, aquilo tinha um siginficado especial para mim. Depois tinha fotos nossas juntos todas cobertas de sangue, que coisa macabra. Eu assustei – me e deixei cair o pacote no chão, as minhas mãos tremiam, o meu corpo tremia também. Eu cai de joelhos no chão de tão bambas que as minhas pernas estavam, as lágrimas caiam sem parar.

– Amor, quem era na porta? – Tom perguntou da sala. Mas eu não consegui responder.

– Amor, está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – ele perguntou preocupado por eu não ter respondido nada.

Ele veio até à cozinha e se assustou, quando me viu no chão de joelhos e chorando.

– O que aconteceu? – ele perguntou e veio correndo para perto de mim. Eu olhei - o com os olhos vermelhos.

Ele olhou o pacote e depois dirigiu o olhar para mim.

– Calma, princesa. Vamos sair daqui. – ele disse me ajudando a levantar.

– Tom…Tom…aquelas fotos cheias de sangue. – eu disse.

– Shhh…eu estou aqui.- ele abraçou – me forte e os soluços já diminuiam, mas eu continuava nervosa.

– O que isso quer dizer? Qual o significado dessa encomenda? – eu disse ainda atropelando as palavras.

– Eu não sei. Mas quem fez isso, é muito nojento. Brincar com as memórias e usar a imagem de quem morreu, que horror. Mas amor, tem calma, eu sei que é dificil, mas eu sempre vou estar aqui para te proteger. – ele disse enquanto voltavamos para a sala.

– Obrigada, meu anjo. Mas isso me deixou mal. – eu disse limpando os restos das lágrimas que ainda estavam no meu rosto.

– Eu sei, mas nós vamos sentar bem juntos aqui, e vais acalmar – te. Nervosa desse jeito, é que não dá! – ele disse aconchegando – me perto dele no sofá, e cobrimo – nos os dois novamente com a coberta.

– Obrigada amor. – eu encostei a cabeça no peito dele.

– Está tudo bem, eu estou contigo. Nada de ruim vai acontecer, eu não vou deixar. – ele disse passando a mão no meu rosto e dando um beijo terno nos meus lábios.

– Eu te adoro muito. – eu dei mais um beijo nele e coloquei os meus braços no pescoço dele. Ele fez – me sentar no seu colo e começou a acariciar as minhas coxas suavemente, o que me estava a arrepiar.

– Eu te amo, meu amor. Não vou deixar te assustarem dessa maneira. Nós vamos descobrir quem anda fazendo essas brincadeiras idiotas. – ele disse no meu ouvido.

– Não é preciso incomodares - te, provavelmente pode ser alguém que não tem mais o que fazer. – eu disse e coloquei o meu rosto junto do pescoço dele.

– Agora vamos aproveitar esse tempo que estamos sozinhos, sem mais ninguém para nos interromper. – ele disse sorrindo para mim.

– Vamos sim, meu amor. – eu disse e fiz carinhos no rosto dele.

Ele começou a beijar o meu pescoço e passar a mão nos meus cabelos, e a outra mão estava a apertar a minha coxa.

– Amor, assim fica dificil de controlar. – eu disse um pouco ofegante.

– Eu não quero que te controles. Eu quero que esqueças o mundo lá fora, e te lembres que apenas existimos nós os dois e mais ninguém. Quero – te a 100% só para mim. – ele disse entre os beijos.

– Mas eu sou 100% tua, para sempre meu amor. – eu disse e ele sorriu carinhoso.

– Eu também sou todo teu para sempre. – ele disse, e eu sorri.

Ele deitou – se sobre mim no sofá, estava a beijar o meu rosto e a minha boca. Eu tinha as mãos sobre o seu peito, e depois dei um jeito de ficar por cima.

– Achas que vai ser fácil assim? – eu disse rindo e ele arquiou a sombrançelha não entendendo nada.

– Vais ter que me pegar. – eu disse rindo ainda.

– Eu vou te pegar rapidinho, sua doida. – eu sai correndo e ele veio correndo atrás de mim. Até que me prensou contra a parede da sala.

– Te peguei. És minha agora. – ele disse num tom grave junto do meu ouvido. Como ele diz uma coisa dessas, com a voz assim tão sexy, fiquei toda arrepiada.

Eu beijei - o como se estivesse com sede dele, de senti – lo e quase suguei os lábios dele, que pareciam mel. Ele passou a mão debaixo da minha blusa, acariciando a minha barriga e depois começou a acariciar as minhas costas com as duas mãos. Aquilo já me estava enloquecendo, o toque de fogo que ele tinha nas mãos. Enquanto isso as minhas mãos passiavam entre o seu peito, abdómen e as tranças. As mãos dele agora queriam subir para o meus seios, mas eu disse:

– Amor, assim a minha blusa vai rasgar! – eu disse e começei a tirá – la.

– Melhor assim, muito melhor. – ele disse sorrindo travesso.

Voltou a colocar as mãos no meu tronco, passou -as novamente para os meus seios. Ele retirou o meu sutiã rapidamente e começou a contornar os meus seios com cuidado, como se a minha pele fosse muito delicada. As minhas mãos ajudaram a tirar a camiseta dele e eu beijei os ombros dele, todo o seu peito e abdómen, a respiração dele estava cada vez mais acelarada. Puchei – o pelas calças até ao quarto, mas iamos pelo caminho meios descontrolados, quase derrubando tudo pelo caminho. Até que chegamos no meu quarto, ele derrubou tudo o que tinha no meu móvel, pegou na minha cintura e sentou – me em cima dele. Depois passei a tentar desapertar as calças dele, a erecção dele estava bem evidente. Continuamos nos beijando sem parar, até que a minha mão entrou dentro do box dele, fiquei acariciando o membro dele, e ele jogou a cabeça para trás ofegando cada vez mais. Quando começei a parar, ele olhou - me de uma forma maliciosa, e começou a tentar tirar a minha calça jeans de uma forma desesperada, assim que conseguiu, ele disse que iria se vingar. Baixou – se e começou a beijar – me desde os meus pés, até chegar às minhas coxas, e começou a lamber a parte interna da minha coxa, ele estava a provocar – me cada vez mais. Com as duas mãos começou a retirar a minha calcinha com muita calma, num movimento rápido enfiou os seus dedos, e começou a fazer movimentos rápidos, penetrando – me, fazendo – me gemer que nem uma louca descontrolada. Ele foi parando os movimentos e se baixou procurando o preservativo nas calças, assim que encontrou, colocou – o e olhou – me com um olhar faminto de desejo. Pegou – me pela cintura, eu coloquei as pernas em volta da sua cintura, foi – se dirigindo comigo no colo para a cama e ele deitou – se por cima de mim. Continuou com os percursos de beijos , e começou a entrar em mim, apertando – me forte contra ele. As estocadas foram aumentando de velocidade, os nossos gritos e gemidos saiam de uma forma meia descontrolada e altos. Ao fim de algum tempo atingimos os dois juntos o climax, ficamos agarrados um no outro, sentindo o bater frenético dos nossos corações, e ouvindo apenas o acompanhamento das nossas respirações ainda descompassadas. Acabamos por nos deitar na cama e adormecemos abraçados.

Ao longo da noite começei a ficar agitada, ficava me mexendo muito na cama, virando – me de um lado para o outro, estava suando muito, e ele apercebeu – se que devia estar com algum pesadelo. Passou a mão na minha cabeça e nos meus cabelos tentando me acalmar, até que acordei gritando. O meu coração batia descontrolado, a respiração estava muito rápida.

– Calma, já passou, foi só um pesadelo. Eu estou aqui. – ele disse enquanto eu ainda estava ofegando assustada.

– Eu sonhei com aquele pacote maldito e a quela ligação. Desculpa, ter – te acordado. – eu disse assustada.

– Tá tudo bem, não tem problema nenhum, meu amor. – ele disse e puchou – me para mais perto dele, e me acolheu nos braços dele.

– Eu vou beber um chá, qualquer coisa para me acalmar. – eu disse me levantando, ele também se levantou e vestiu o box. Eu vesti a minha langerie e uns shorts, com uma blusa.

Quando iamos caminhando para a sala, ele me abraçava de lado, como que me protegendo e ouvimos a porta da rua abrir.

– Oi. – Disseram a Chis e o Bill.

– Oi. – Dissemos nós os dois.

– O que aconteceu aqui? Passou algum furação por aqui ou que? – Perguntou Bill rindo.

Eu fiquei corada e bem envergonhada, enquanto o Bill e a Chris se divertiam com aquilo. Mas eu também não tava com cabeça para responder, não agora.

– Ah, qual é, cara! Eu também não fiquei perguntando o que aconteceu de tarde naquele quarto com vocês os dois, pois não? – Disse o Tom rindo.

– Tudo bem, deixa isso pra lá. – Disse Bill.

– Vamos para a cozinha então! – Disse Tom.

– O que aconteceu amiga? Estás estranha! – Disse a Chris, o que fez com que o Bill me olha – se com mais atenção.

– Nada, Chris. Não aconteceu nada. – eu disse com a voz baixa.

Eu desprendi – me do braço do Tom fui andando até à cozinha para fazer o chá e olhava o pacote de lado, e os outros entraram na cozinha.

– Que horror! Que pacote é esse? – Perguntou Bill assustado com a mão na boca.

– Bill, deixa isso! – eu disse um pouco nervosa.

– Não! Me explica o que é isso? Quem mandou isso? – Ele disse olhando – me sério.

– Eu não sei quem mandou. – Depois começei a contar o que aconteceu de tarde e ele olhou – me preocupado. Enquanto isso, ele ia – me fazendo perguntas também do que tinha acontecido.

– Bill, pára de perguntar sobre isso para ela! Ela já tá nervosa o suficiente! – disse Tom olhando – o sério.

– Desculpa, eu entendo, isso deve mexer contigo! – Disse Bill baixando o olhar.

– Tá tudo bem Bill! Não se preocupem, isso não vai dar em nada. – eu disse baixando a cabeça.

– Não fica assim, amiga! Nós estamos aqui contigo! Vamos te proteger do sacana que está fazendo isso contigo! – Disse a Chris que me passava o chá para a mão.

– Obrigada. – eu disse.

– Amor, não fiques triste! Eu não aguento te ver assim, isso me machuca! –Disse Tom beijando as minhas mãos.

– És um doce. – eu peguei as mãos dele e acariciei – as.

Bebi o chá até ao fim e eu já estava ficando com sono, quase que adormecia na mesa da cozinha. Encostei a cabeça no ombro do Tom e o abraçei de lado.

– Amor, vamos! Precisas de dormir! – ele disse e levantamo – nos. Despedimo - nos de todo o mundo. Fomos andando até ao meu quarto, e nos deitamos juntos.

Abraçamo – nos e eu com o calor do corpo dele, adormeci rápido. O cheiro dele era tão bom, tão calmante, me deixava tranquila, segura, me sentia protegida. Não voltei a acordar, consegui dormir tranquilamente, eu também estava cansada, e precisava de uma boa noite de descanso.

No dia seguinte senti o sol batendo no meu rosto, e alguém beijando os meus lábios delicadamente, aos poucos começei a abrir os olhos.

– Bom dia, meu doce! – eu disse com a voz sonolenta.

– Bom dia, amor! – ele disse sorrindo.

Dei um beijo nos lábios dele, sorri e o abraçei bem apertado. Eu estava com algum medo do que poderia acontecer de aqui para a frente, não sabia se essa história das encomendas e tudo mais iria ficar por aqui. Enquanto isso só me afecta – se a mim tudo bem, e se esse maluco resolve mexer com quem me rodeia, com os meus amigos, com o meu amor!? Eu não ia aguentar isso, eu estou com medo! Tenho que tentar relaxar um pouco pelo menos, se não vou endoidecer de vez.

Postado por: Grasiele

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