quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 46

– Bem, por incrível que pareça eu vim nadando! – eu disse.

– Como assim? – disse a Chris.

–É, eu vim nadando, alías as minhas pernas e braços até doem! Bem, para ser mais específica eu parti um jarro na cabeça dele, e deixei – o amarrado no barco! – eu disse rindo.

– Nossa, mas com esse temporal! – disse o Gus apontando para a janela.

–Sim! Eu não iria desistir! Nunca, vocês me conhecem! Eu não iria me render nunca! – eu disse e sorri.

– Eu não disse! Que ela iria conseguir! Gabi, você é a minha idola! – disse o Georg rindo.

– Foi difícil! Mas agora eu tou de volta! – eu disse.

– Sim, que bom meu amor! Mas que marcas são essas no seu corpo? – disse Tom me apertando contra ele.

– Bem…eu levei uma surra de cinto! – eu disse.

– O que? – gritaram todos. Eles ficaram olhando para mim muito sérios, ou seja não tinha como fugir do assunto!

– É! Mas já passou! – eu disse

– Como ele foi capaz? Porque ele fez isso? – disse Bill incrédulo.

– Bem, nós estavamos brigando, e ele quis me estuprar e eu resisti. Então como não conseguiu, ele para se vingar me deu uma surra de cinto! – eu disse.

– Que horror, amiga! – disse a Angel espantada.

– Mas o que importa é que está tudo bem! – eu disse sorrindo.

– Você me surpreende sempre! – Disse o Bill.

– Que é isso! Não foi nada de mais, eu apenas dei a volta por cima, quer dizer, mais nadando! – eu ri. Eu tava rindo para não assusta – los, porque eu tinha ficado bem assustada com tudo o que aconteceu!

– Meu deus! Você ainda consegue rir depois de tudo isso? – disse o Gus.

– Ué, se eu chorar vai adiantar alguma coisa!? – eu perguntei.

– Não! – eles disseram em coro.

– Então pronto! Se vocês querem saber, foi assustador sim! Se eu tive medo, claro morri de medo! Mas não podia desistir de jeito nenhum! - eu disse séria.
– Eu adoro a sinceridade dela! – disse a Bárbara.

– Amor!? Eu fiquei morrendo de medo de te perder! - disse Tom.

– Não fica assim o pior já passou! Amanhã vou ainda à policia e ajudar eles na prisão dele! - eu disse.

– Eu vou com você! – disse Tom.

– Não é necessário! Eu vou e volto logo, vou amanhã cedo! – eu disse passando a mão no rosto dele.

– Não! Da última vez que você foi sozinha tudo deu errado! Eu vou de qualquer jeito! Quase que você morre! – disse Tom sério.

– Tudo bem, mas não fica mais pensando nisso, Ok? Você fica nervoso, eu não quero! – eu disse.

– Você ainda tem energia para cuidar dos outros!? – disse o Ge.

–Claro, sempre! Se precisam de mim, porque não! – eu disse.

– Mas conta mais! – disse o Gus.

Eu contei a história toda com mais detalhes , eles estavam escutando com atenção, até que o meu estomâgo fez barulho.

– Nossa, eu esqueci de você! – eu disse depois do meu estomâgo reclamar e eles riram.

– É esqueceu mesmo! Também o cara te deixou sem comer esse tempo todo! Mas agora vai se alimentar direitinho! – disse o Bill puchando a minha mão e me guiando até à mesa de jantar onde tinham comida.

– Ok! Também com uma sirene dessas reclamando por comida, não dá para disfarçar a fome! – eu disse.

Começei a comer, bem eu pensava que não tinha fome, mas tava morrendo de fome! Parecia que não via comida há séculos.

– Meu deus! Vou explodir! – eu disse começei a bocejar.

– Tá com uma carinha de sono, amor! – disse Tom sorrindo.

– Tou cansada, mas é só um pouquinho! – eu disse. Sinceramente eu tava com muito sono mesmo. Eles começaram a rir.

– Vem, vou te levar para dormir! – disse Tom que pegou a minha mão.

Eu me despedi deles e sai com ele em direcção ao quarto, ele abriu a porta, e eu entrei.

– Amor, vou tomar um banho! Me espera um pouqinho, eu juro não demorar! – ele disse e entrou no banheiro.

– Ok! Eu espero, eu nem tou tão cansada assim! – eu disse e me sentei no sofá.

Ele demorou mais do que eu esperava e acabei por adormecer completamente no sofá.

– Amor, você tá me escutando? Pode me passar uma camiseta por favor!? – ele disse.

Depois ele veio para o quarto porque eu não estava respondendo.

– Ah! Ok, por isso não respondias! – ele sorriu quando me viu dormindo no sofá.

– Que bom, que você está bem e de volta! Morri de saudade! Nunca mais me faz passar essa agonia! – ele disse no meu ouvido, e ficou passando a mão no meu rosto.

Ele pegou – me ao colo depois de se vestir e me colocou na cama. Ficamos a dormir os dois abraçados, eu estava em segurança de novo! Pelo menos era o que eu pensava e todo o mundo também!

No meio da noite sinto baterem no meu ombro e taparem a minha boca, eu abri os olhos assustada e ouvi alguém dizendo no meu ouvido: - Caladinha, fica quieta! Um grito ou alguma gracinha e eu acabo com ele! Achavas que ias escapar de mim? Se eu não posso ficar contigo, ele também não vai ficar! Agora vem comigo!

Senti uma arma nas minhas costas, eu me levantei devagar para não acordar o Tom, e não dar tudo errado! Eu prefiria morrer no lugar dele! Eu trocaria a minha vida pela dele sem pensar duas vezes! Ele deixou um bilhete na almofada, lá estava eu sendo levada pelo o Will de novo! Mas isso nunca vai acabar, a minha resistência está acabando!

Nós fomos pela porta dos fundos do hotel, estava tudo com as luzes apagadas. Ele me amarrou as mãos e os pés dentro do carro e tapou a minha boca com um pano! Respirei fundo e fechei os olhos por uns instantes, não podia desistir de fugir! Mas como ia fazer para me livrar dele? Ele foi dirigindo novamente para o porto dos barcos e parou o carro. Depois, saiu do carro, foi abrir a porta do meu lado, e pegou – me ao colo já que eu estava toda amarrada! Levou – me com ele para dentro do barco e começou a afastar o barco do porto, fomos nos afastando e quando dei por mim estavamos no meio do nada. Mas mais à frente estava uma rocha, onde tinha um tronco de madeira em pé com uns pregos, coisa estranha! Ele parou o barco aí e voltou a sair comigo nos braços.
– Agora você vai me pagar por não me ter escolhido, sua vadia! – ele gritou comigo. O que ele ia fazer? Ele estava bebado, transtornado, os olhos estavam cheios de ódio e de raiva. Mais essa!

Ele saiu andando para perto do tronco de madeira, prendeu as cordas que estavam amarradas a mim nos pregos do tronco, e fiquei de costas para ele. Ouvi um barulho, mas não podia acreditar no que ia acontecer no momento seguinte! De repente senti umas chicotadas nas costas, e não só, no corpo todo! Ele tava me dando uma surra com um chicote, as dores eram insuportáveis, eu estava ficando com dores de inferno no corpo! Ainda nem tinha recuperado da outra surra, agora ainda estava apanhando mais, muito mais!

– Agora você vai sofrer! Ele nunca vai te encontrar viva, porque você vai ficar aqui há chuva, ao sol, à fome e à sede! Vai ser uma morte lenta como você merece! Você podia ter tudo, ser feliz comigo, mas você não me escolheu! Escolheu aquele palhaço! – ele disse continuando a me chicotear.

Depois ele saiu de lá de barco me deixando ali presa toda acorrentada, no tronco! Agora como eu saio daqui!?

Enquanto na manhã seguinte no hotel…

O Tom começou a acordar e a procurar - me com a mão na cama, e não
encontrou nada! Depois começou o desespero, a agonia tudo de novo!

– Gabi!? Amor!? Onde estás? – ele perguntou, começou a procurar no quarto, no banheiro nada. Depois o seu olhar seguiu até ao travesseiro onde tinha um bilhete. Ele rápidamente pegou no bilhete e o leu: “ Você pensava que eu desistir dela? Achava mesmo seu idiota? Já que eu não a posso ter, você também não a vai ter! Se prepare esse é o seu pior pesadelo!” Will

Ele saiu desesperado até ao quarto do irmão, ainda de box, bateu na porta frenéticamente. Assim que o irmão abriu a porta…

– Bill! Me ajuda! Me ajuda! - ele disse abraçando o irmão, e caindo num
choro completamente desconsolado.
– O que aconteceu? O que foi Tom? – perguntou Bill, encarando os olhos aflitos do irmão.

– Ele levou ela de novo! Ele tirou ela de mim para sempre! Olha esse bilhete! – disse Tom entregando o bilhete a Bill com a mão tremendo.

– Calma, Tom! Nós vamos encontra – la antes que o pior aconteça! Vamos falar com a policia agora mesmo! – Disse Bill abraçando o irmão bem forte.

– Obrigado! - Disse Tom nos braços do irmão.

Enquanto no mar…

O mar estava subindo, eu já estava com água pelos joelhos! Eu vou morrer afogada e agora!? Como alguém vai descobrir que eu estou aqui!? Eu tenho que tentar manter a calma, pode ser que passe algum barco, alguma coisa! O sol queimava a minha pele, eu tinha sede, cansaço, dores em todo o corpo!

Já com a Galera…

Eles foram com a polícia tentar me encontrar, e começaram pelo porto dos barcos, decidiram dar uma volta de barco pelas redondezas.

Andaram horas pelo mar me procurando, mas nada! Até que a Bárbara vê qualquer coisa!

– Gente! Olhem ali! – ela disse apontando para uma rocha.

– Ah, eu não sei! Porque ele a levaria para aquela rocha? – Disse o Tom desanimado.

– Tom, não custa ir ver! Pode ser que tenhamos sorte! Vamos até lá! – Incentivou a Bárbara, tentando passar alguma confiança nas palavras dela.

Postado por: Grasiele

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