quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 44

– Não, você não me entende! Eu amo ela! – Will gritou com o Nando.

– Isso não é amor, é doença! Você está muito obcessecado! – disse o Nando tentando chamá – lo à razão. Mas nada adiantava, ele queria porque queria ficar comigo!

– Já que você não me vai ajudar mais, eu vou embora com ela daqui! – Disse o Will indo em direcção ao quarto de hóspedes.

– Will, ela está mal! Eu não sei se ela vai aguentar essas viagens que você quer fazer! – disse Nando alertando – o.

– Eu vou cuidar dela, ela vai aguentar, sim! – disse Will abrindo a porta do quarto de hospedes.

O Nando lembrou – se que o Will tinha falado com alguém no celular e que deveria estar preocupado, provalvelmente poderia ajudá – lo a retirar essa ideia maluca da cabeça dele, o que ele não sabia é que era com o Tom com que ele tinha falado. Retirou o número do último contacto que foi recebido e guardou no bolso da calça jeans, tinha que impedir que isso tivesse consequências maiores do que estava tendo.

– Will, pensa direito, daqui a nada a polícia vai vir atrás de você! Você vai ser preso, se devolver ela agora, talvez as consequências não sejam tão graves! – disse Nando tentando desesperadamente que ele desisti – se desse plano maluco.

– Eu vou embora, e nada me vai impedir de ficar com ela só para mim! – ele disse me pegando no colo.

– Will, isso vai dar errado! Ela pode morrer no caminho! – Nando tentou uma última vez.

– Eu já pensei e tomei uma decisão! – Will disse saindo comigo no colo em direcção ao carro.

– Para onde você vai!? – Nando perguntou tentando pelo menos saber para onde estavam indo.

–Para um sítio, que ninguém nos irá incomodar! – ele disse, colocando - me
no banco traseiro do carro.

Entrou dentro do carro, e arrancou a toda a velocidade.

O Nando ficou olhando o carro partindo, e sentindo - se culpado de não denunciar o que estava acontecendo. Mas lembrou – se do número de celular que ele anotou, resolveu ligar, poderia ser a esperança para me tirarem das garras do Will. O Nando entrou dentro de casa e resolveu ligar para aquele número. Inicio a ligação, tocou umas duas vezes, até que ouviu a viz do Tom no celular.

– Oi! – disse o Tom.

– Oi, daqui é o Nando, um amigo do Will! Você falou à pouco com ele! – disse o Nando tentando parecer calmo.

O Tom pos a ligação no viva voz, pois estava todo o mundo ansioso por notícias.

– Sim, eu falei com ele. Eu queria saber o que ele fez com a minha namorada? Onde eles estão? Ela está bem? Ele me disse que ela está morrendo! – disse Tom muito nervoso, não conseguindo controlar o
choro.

– Olha eu posso te tentar ajudar, ele tá muito obsecado por ela. Posso te adiantar que ela está fraca, mas quando saiu daqui parecia tentar com todas as forças querer recuperar. Mas se você pudesse vir a minha casa eu te explico melhor o que aconteceu aqui! - disse Nando.

– Tudo bem! Me passa o endereço, que eu vou para aí! – disse Tom que anotou o endereço e desligou a ligação.

No apartamento da Galera…

– Tom me perdoa, eu não devia ter deixado ela sozinha! – disse a Chris chorando no peito do Bill.

– Não devia mesmo! Eu estava com medo que isso acontece – se e todos sabiam disso! E agora, se ela morre? – ele disse desesperado chorando.

– Calma, esse tal de Nando disse que ela estava tentando recuperar! Não vai adiantar nada, ficar aqui discutindo! Vamos até lá! Estamos perdendo tempo, e esse Will está ganhando margem para leva – la para longe! – disse Bill passando as mãos nos cabelos da Chris.

Todos sairam no carro do Bill e do Georg, porque o Tom nem conseguia raciocionar de tão nervoso e agoniado que estava.

Na casa do Nando…

Como ele faz issso com aquele garoto? O cara estava desesperado e chorando pelo o que eu percebi! Ele ama ela! Pela que obcessão louca que o Will tem por ela, ele vai causar um sofrimento sem fim. Eu vou ajudá – lo a encontrá –la! Isso tem que parar, o Will tem que se tratar! Isso é tudo uma loucura!

45 minutos depois…

Todos sairam do carro e o Tom bateu na porta da casa do Nando, ele abriu a porta, e olhou e viu uns 4 garotos e mais umas 3 garotas.

– Foi com você que eu falei no celular? – Perguntou o Nando para o Tom.

– Sim, sou eu! Pelo amor de deus, me ajuda, a encontrar a minha namorada! Eu não consigo viver sem ela! – disse Tom desesperado.

– Nos ajuda, ela é mais que nossa amiga! Ela é como se fosse da família! – disse o Gus sentindo os olhos lacrimegarem, enquanto a Bárbara fazia o tentava consolar.

– Calma, eu vou vos ajudar! Entrem! – disse Nando.

Eles entraram e todos se acomodaram na sala, o melhor que conseguiram.

– Bem, ele apareceu com a sua namorada aqui, e ela estava bem mal. O coração dela estava parando, e com a respiração fraca de mais, ele tinha dado uma dose de droga para adormece – la. Mas ele exagerou e deu uma dose bem grande e o coração dela quase não aguentou. Eu sou médico, e nunca tinha visto ninguém resistir a uma dose tão grande! Depois, ela entrou em parada cardíaca, mas eu fiz a massagem cardíaca e ao fim de algum tempo consegui fazer ela voltar. Tentei impedi – lo de continuar com essa loucura, mas ele nem me quis ouvir! Ele tá muito obsecado, vocês não tem noção! Eu disse – lhe que ele se a leva – se ela podia não aguentar mas nem quis saber. – disse Nando, que ainda contou mais uns pormenores.
– Você tem alguma ideia de para onde ele levou ela? – disse a Chris que tinha também os olhos maregados.

– Não, ele me disse que iam para um sítio onde ninguém os pode – se incomodar! – disse Nando.

Nos minutos seguintes todo mundo estava calado, a Chris se encostou com a Angel na janela da casa, e começaram a procurar algo que as pudesse ajudar num antigo diário da amiga. Tinha fotos dos pais de adoptivos e algumas frases. Até que algo chamou a atenção delas, era a mesma
frase que o Nando tinha dito à poucos segundos. “ Um sítio onde ninguém nos vai incomodar!”, com a foto de um barco.

– Gente, acho que temos uma pista! – Disse a Angel para todos na sala.

– Como assim? Me mostra! – disse o Tom se levantando num pulo.

– Olha isso! – disse a Chris, que lhe passou o diário. Ele viu a foto do barco, e a frase. Ele se recordava daquele barco.

–Eu conheço esse barco! Bill, nós fomos lá quando os pais adoptivos dela ainda eram vivos! Era…espera, é naquele porto daquela cidade pequena que ele está! Vamos para lá! Eu não quero perder mais um minuto aqui!- Disse Tom sacudindo o Bill.

Todos sairam da casa do Nando e foram directos para o carro, a cidade ainda era longe, era na outra ponta do país.

Após dois dias no carro do Will…

Já estavamos na cidade onde estava o barco, eu ainda estava meio fraca.

– Onde eu estou? – eu perguntei confusa começando a acordar.

– Você acordou! Que bom! – Disse Will sorrindo.

– Will!? – eu estava totalmente baralhada. Depois começei a juntar as peças, e a lembrar – me do que aconteceu.

– Sim, amor! Ninguém vai nos incomodar mais! Você vai ser minha para sempre! – disse Will firme.

– Eu já te disse eu não vou ser tua nunca! – eu disse e tentei abrir a porta do carro mas estavam trancadas, tentei destrancá – las mas estava impossível.

– Pára com isso! Ninguém sabe onde você está! Ninguém te vai tirar de mim! – disse ele com os olhos e a voz agressiva.

Ele parou o carro junto do porto dos barcos, e depois saiu do carro. Abriu a porta de trás e pegou no meu braço com foça, eu tentava me libertar de qualquer jeito mas não estava conseguindo.

Depois fomos andando para junto do barco e ele me jogou dentro de um quarto, começou a me olhar dos pés à cabeça. Eu estava a assustada mas não ia largar a minha pose de durona nunca! Ele nem pense que ele vai ter o que quiser de mim! Que nojice de tudo isso!

Ele trancou a porta do quarto, e começou a me prensar contra a parede. Tentou me beijar mas eu fechava os lábios com força, e fechava os olhos, mas as lágrimas começaram a cair. Na minha cabeça só vinha as imagens do Tom, dos nossos melhores momentos juntos, assim como dos meus amigos que eu tanto amava! Eu queria sair daqui!

– Você vai ser minha a bem ou a mal! – ele disse e começou a forçar a abertura do minha calça jeans, enquanto eu tentava desesperadamente afastá – lo de mim.

– Você pode até ter o meu corpo, mas nunca o meu amor! EU AMO O TOM! EU TE ODEIO, COM TODAS AS MINHAS FORÇAS! VOCÊ É A PESSOA QUE EU MAIS DESPREZO! – eu gritei com ele, ele ficou com os olhos em
chamas de raiva.

Ele parecia que estava ainda mais doido, os olhos ficaram furiosos, ele arrancou o cinto das calças dele, e começou a me bater com ele. Ele me estava dando uma surra de cinto bem forte, eu tentava fugir, mas eu começei a sangrar das costas, estava com dores insuportáveis em todo o corpo. Ele estava me batendo em todo o lado, tudo doia, eu não tava aguentando de tanta dor. Os meus gritos ecoavam naquele quarto.

– Agora você vai aprender a me respeitar e a fazer o que eu quiser! – ele disse pegando no meu rosto, enquanto eu estava deitada no chão do quarto, sem conseguir me levantar de jeito nenhum.

– Eu te odeio! Você pode me dar mil surras! Até pode me matar com essas surras, mas eu nunca te vou amar, seu porco nojento! Eu amo outra pessoa, e você sabe disso! – eu cuspi as palavras para ele.

– Você sempre foi rebelde e díficil de dobrar! Mas eu sou paciente, você não vai aguentar com tanta dor! Eu te amo, e odeio ter que fazer isso! Você me obriga a fazer isso com você! – ele disse.

– Outra coisa, hoje você não vai comer, para pensar melhor no que aconteceu aqui hoje! Talvez isso te ajude a pensar no que é melhor para a sua vida. – ele disse e depois me fechou dentro do quarto.

Eu deixei - me ficar deitada no chão, esperando a dor aliviar no corpo, eu não ia conseguir ficar em pé, estava tudo ardendo, o meu corpo parecia queimar de dor, mas eu suportaria! Eu ira conseguir dar um jeito de escapar daquele idiota estúpido!

Enquanto no carro do Bill…

– Ainda estamos um pouco longe, temos que chegar lá o quanto antes! Eu quero tira – la de lá o quanto antes. – disse Tom.

– Calma Tom, mais duas horas e estaremos lá! – Disse Bill tentando dirigir o mais rápido que podia.

Postado por: Grasiele

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