quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 49

O calor foi me invandindo pelas cobertas e eu consegui descansar por várias horas, já estava recuperando as minhas energias. Acordei mais tarde, um pouco mais disposta.

Me levantei, e quando me olhei no espelho nem me reconhecia, parecia outra pessoa, a garota tinha morrido naquele barco, eu era a mesma por fora mas completamente diferente por dentro. Eu tive que me tornar mais corajosa, mais forte, mais mulher, as lembranças daqueles dias anteriores ficavam me assaltando na minha mente, sem um minuto de descanso. Eu não queria admitir mas toda aquela situação mexeu tanto comigo, que eu ainda podia sentir um sufoco dentro do coração, eu passei as mãos nos meus cabelos tentando afastar aquelas lembranças que estavam ainda me magoando. Acabei por não poder evitar e as lágrimas começaram a correr pelo meu rosto, eu me sentia completamente usada por aquelas pessoas que eu julgava até à uns meses terem sido a minha verdadeira família! Fora todas as mentiras que tinha descoberto em tão pouco tempo, todo aquele sofrimento ainda me estava corroendo sem dó nem piadade.

Limpei as lágrimas, e tentei me concentrar a não deixar escapar mais nenhuma lágrima, por toda aquela situação e baixei a cabeça, segurando o móvel que estava na minha frente com as mãos. Até que senti alguém colocando as mãos sobre as minhas, e as acariciando.

– Deixa de se esconder, de tentar superar tudo sozinha! Para mim, você é como as águas cristalinas de um rio! Eu sinto quando você está sofrendo, me deixa cuidar de você, meu bem! Tira essa máscara pelo menos comigo, meu amor! – disse Tom no meu ouvido, e encostando o seu rosto no meu pescoço e colando o seu peito nas minhas costas.

– Já é bom de mais você estar comigo aqui, isso para mim já me ajuda muito! Gosto quando você está por perto, me faz sentir bem e segura! Eu te amo! Eu vou tentar não me esconder de você, mas isso
é apenas uma forma de eu me proteger! – eu disse o encarando pelo espelho.

– Eu sei, meu anjo! Mas eu quero que você me deixe ver quando você precisa de mim e está fragil! – ele disse dando um beijo no meu pescoço.

– Obrigada, por não ter desistido de mim! – eu disse com o olhar triste.

– Eu nunca desistiria de você! Nunca, você ouviu bem, era incapaz de desistir de te procurar! Obrigada digo eu a você, depois de tudo o que você passou, você cuidou de mim, e eu te dei o maior trabalho ontem! – ele disse, roçando o rosto no meu pescoço.

– Não foi trabalho… - eu disse mas ele me interrompeu.

– Não diz isso! Que o Bill me contou, o que aconteceu! Me desculpe, ter que fazer você passar por aquilo depois de tudo o que você teve que viver esses dias! – ele disse.

– Você nunca me dá trabalho! Eu vou cuidar de você sempre, todos os dias da minha vida! – eu disse e ele sorriu com as minhas palavras.

– Eu te amo! Eu tenho tanta sorte de ter você ao meu lado! – ele disse sorrindo.

Aí eu não aguentei mais, não consegui me segurar mais e as lágrimas simplesmente voltaram a descer pelo meu rosto. Eu baixei o meu rosto, mas aquele gesto simplesmente me denunciou. Ele me virou de
frente para ele, e me abraçou bem forte, tentando me acalmar de uma forma muito doce. Conseguia sentir a respiração dele no meu pescoço, e o perfume dele me acalmava. Tudo o que eu precisava era sentir ele junto de mim, ele não precisava dizer nada! Estava apenas cansada, cansada de sofrer e de machucarem o tempo todo! Um dia eu não ia conseguir sarar os meus machucados como sempre!

– Eu que tenho sorte de você ser tão incrivel comigo, saber ser tudo o que preciso, e dizer o que está certo na hora certa! – eu sussurei.

Ele continuava me aconchegando nos seus braços. Enquanto isso ele entrelaçava os dedos no meu cabelo, e ficava me beijando no pescoço e a minha nuca. Eu apenas fechei os meus olhos e envolvi o seu tronco com os meus braços. Apenas precisava guardar aquele momento, para
recuperar as minhas forças!

– Eu vou tomar um banho! – eu disse.

– Posso ir com você, meu bem? – ele disse calmo e sorrindo.

– Pode sim, mas…eu não sei se…- eu disse meio a medo. Eu tinha medo que me tocassem, eu tava com nojo do mim mesma. Além disso, eu tinha o corpo todo cheio de machucados, e eu estava toda magoada! O
corpo ainda não estava recuperado.

– Não se preocupa, eu vou até onde você estiver confortável, meu bem! Eu sei que você tá com medo! Além disso eu quero ver se seus machucados tão bem cuidados. – ele disse segurando o meu rosto com a
mão.

– Obrigada, só vai com calma, ok! – eu disse timida.

Eu abanou a cabeça afirmativamente, e me beijou com calma nos lábios. Foi um beijo terno, calmo, carinhoso e sem forçar nada.

Nós fomos até ao banheiro e eu fiquei parada no meio do banheiro, sem me mexer. Eu estava muito tensa, quase nem conseguia respirar de tanto medo que tava sentindo.

– Calma amor, sou só eu! Você precisa de relaxar um pouco! – ele disse me tocando nos ombros com as mãos.

– Eu sei, mas… deixa para lá! Eu não quero você fique se preocupando o tempo todo comigo! – eu disse.

Ele me olhou bem sério, e depois desfez a expressão dele, se aproximando de mim e foi passando as mãos na minha cintura com delicadeza! Ele estava sendo cuidadoso, com medo de me machucar.
Retirou a minha blusa com cuidado, e depois arregalou os olhos. Eu percebi a expressão dele de susto, e me senti como um patinho feio. Ele não tinha culpa, eu estava horrível. Eu peguei a minha blusa das mãos dele.

– Eu tou horrível, acho melhor deixar isso sarar! – eu disse vestindo de novo a blusa e saí quase correndo do banheiro.

– Não, amor! Não é isso! Eu não sabia que você tava com todos esses machucados! Nunca pensei que ele tivesse levado isso a esse extremo! – ele disse tentando me segurar pelo braço.

Eu me sentei na cama, e fiquei encarando o chão, sem dizer nada.

– Pelo amor de deus, meu bem, não fica triste desse jeito! Eu te amo de qualquer forma, eu não ligo para esses machucados, mas me deixa refazer esses curativos! – ele disse se ajoalhando na minha frente, e tentando encarar os meus olhos.

– Tom, você não precisa fazer isso! Meu amor, não se preocupe, eu estou bem! Não é necessário se preocupar! – eu disse baixinho.

– Como não? Eu te adoro, não vou ficar assistindo você sofrer e não fazer nada para te animar, ok! Não precisa ficar com vergonha de mim, e se achando horrível! Nem que você quisese, você ficaria horrível, meu amor! Você é tão linda, tão delicada, você é tudo para mim, meu amor! – ele disse e se sentou do meu lado.

Eu não disse nada, e nós nos abraçamos muito forte. Ele me pegou pela a cintura e me fez enlaçar as minhas pernas na cintura dele. Encostei o rosto no ombro dele e ele me agarrava forte contra o peito dele, como se estivesse me protegendo.

– Obrigada, por me amar desse jeito! – eu disse no ouvido dele.

Ouvi a sua respiração se acelarar um pouco, e pudia jurar que ele sorriu ligeiramente. Chegamos novamente no banheiro, e ele me pousou no chão com cuidado. Me olhou nos olhos, começou a acariciar a minha cintura com cuidado, e retirou novamente a minha blusa delicadamente.

Ele me olhou e começou dando um beijo em cada curativo que eu tinha, e os acariciando lentamente com as mãos. Depois ele desceu as mãos até ao feicho das calças e eu fechei os olhos, tentando me acalmar. Senti as mãos dele percorrendo as minhas coxas, e fazendo descer as minhas calças pelas minhas pernas de uma forma muito suave. Eu levantei as pernas para retirar as calças, assim que as calças foram retiradas, ele foi contornando com as mãos as cada centímetro da minha pele, com carinho. Ele se levantou e me beijou ardentemente, unindo os nossos lábios de uma forma desesperda, as nossas linguas estavam matando todas as saudades, enquanto isso, ele tinha uma das mãos no meu cabelo, e a outra mão na minha cintura.

Depois do beijo, eu encostei a cabeça no peito dele, escutando o som do coração dele, que batia com força e rápidamente. Passei a mão no peito dele acariciando - o, depois subi a mão para o rosto dele, e ele fechou os olhos.

– Eu nunca esqueceria o seu toque, suave, delicado, calmante! Eu tinha tantas saudades, de um simples toque seu, meu anjo! – ele disse sussurando.

Eu estava começando a relaxar e a perder a tensão que estava até à minutos atrás no meu corpo, como se fosse um veneno que estava se diluindo devido ao antidoto estar fazendo o seu efeito.
– Nunca se esqueça, você vai ser sempre o melhor que eu tenho na minha vida! – eu disse.

Ele me puchou para mais um beijo, mais romântico, cheio de sentimento, um momento mágico,cheio de carinho.

– Fecha os olhos! – ele disse calmo.

Eu olhei um pouco receosa.

– Se quiser que eu pare, é só dizer! Nunca irei fazer nada que você não queira! Eu prometo! – ele disse e eu apenas abanei a cabeça afirmativamente.

Eu fiz o que ele me pediu e fechei os olhos. Começei a sentir as mãos dele sobre os meus ombros, que desceram para os meus braços, sempre fazendo carícias neles. Depois ele entrelaçou as nossas mãos
e as beijou.

– Nós somos, como as nossas mãos estão agora, um só, sempre seremos um só! – ele me disse e depois deu um beijo mais demorado.

Ele prelongou o beijo, e desceu percorrendo o meu pescoço com beijos, mas com muita calma. Foi fazendo um caminho de beijos em todo o meu corpo, nos meus seios, no meu abdómen, em todo o meu corpo, depois puchou as alças do meu sutiã com calma, tirou – o do meu corpo e passou as mãos nos meus seios. O calor dele estava aquecendo o meu
corpo que estava gelado, de tão nervosa que eu estava.

– Minha linda, está tudo bem? Posso continuar? – ele disse meio ofegante.

– Está tudo bem, sim! Pode continuar, você tá sendo maravilhoso! – eu disse ainda com os olhos fechados e dando um pequeno sorriso.

Ele colocou as mãos na minha calcinha e foi descendo – a devagar, percorrendo as minhas pernas com as mãos. Aí, eu abri os olhos e o encarei.

– Desculpa, fui depressa de mais? – ele disse assutado.

Eu acenei com a cabeça negativamente, e beijei o pescoço dele com calma, que fez com que joga – se a cabeça um pouco para trás, dei pequenas mordidas e passava as mãos calmamente debaixo da camiseta dele, acariciando todo o tronco dele. Nós tiramos juntos a camiseta dele e depois fui abrir a calça jeans dele com delicadeza, e ele jogou as calças a um canto.

Ele foi me deitando no chão do banheiro, colocando a mão debaixo da minha cabeça, nunca parou de me beijar, me fazendo esquecer todos os meus medos, receios, e sobretudo o choque que tinha ficado por causa daquela maldita tentativa de estupro.

Eu começei a acariciar o pénis dele com calma, que o fez ofegar e gemer junto do meu ouvido, quando eu parei, ele me olhou de uma forma tão diferente, tão carinhosa.

Depois ele acariciou a minha intimidade bem de leve, como se estivesse medindo a intensidade de cada movimento, me fazendo contorcer de prazer e indo quase à loucura.

Quando a situação já estava ficando impossível para os dois, e nenhum de nós os dois já estava mais aguentando, ele me penetrou começando devagar, mas ele estava estava com uma expressão que estava se tentando controlar ao máximo, para não ir mais depressa.

– Amor, você já fez o meu medo ir embora! Não precisa se controlar mais! – eu disse rouca.

Ele me olhou e eu sorri carinhosa para ele, aí ele foi aumentando o velocidade das estocadas gradualmente para eu ir me acostumando. Acabamos atingindo o clímax juntos e acabamos por relaxar nos minutos seguintes abraçados.

Quando começamos a normalizar as nossas respirações, ele dirigiu o olhar para mim.

– Meu anjo, eu não te machuquei pois não? – ele disse.

– Não, meu amor! Você foi tão carinhoso comigo, foi maravilhoso! Você me fez esquecer tudo de ruim que eu estava sentindo! – eu disse dando um beijo na testa dele.

Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog