quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Como - Capítulo 3


Ficar mais de um mês com a mesma pessoa, entregar-se depois de ter saído com o mesmo cara por mais de vinte vezes não é algo errado, é? Dizer eu te amo com plena certeza de seus sentimentos não é nada errado também. Ou será que é?
Não entendo! Será que eu fiz algo de errado? Talvez tenha sido o eu te amo, talvez ele tenha se assustado com isso... Não devia ter dito aquilo! Tom não é desse tipo, jamais ele diria algo assim para mim, afinal ele é... Ah, e por que ele não me procurou? Provavelmente ele não sente o mesmo, deve ser isso... Mas e se não for? E se ele apenas estiver confuso? E se... ? Ah, não sei o que pensar, não sei o que fazer!
Então, uma semana depois daquilo, decidi procurá-lo. Não porque estava morrendo de vontade de falar com ele (mentira), mas eu queria uma explicação daquilo, do porquê de ele ter sumido.
Fui a um show da banda, Tom tinha me dado ingressos vips antes de tudo aquilo e é claro que eu tinha guardado-os. Talvez ele imaginasse que eu não iria depois de ele ter sumido, mas ledo engano, Senhor Kaulitz. Quando cheguei ao local, os seguranças me reconheceram e me levaram até a porta do camarim deles que estava meio aberta, pude ouvir uma conversa que não deveria ter ouvido.
– Melhora essa cara, você ganhou, não está feliz? – ouvi a voz de Georg.
– Eu sei, e estou feliz, quero isso muito bem pago. – Tom respondeu meio amargurado.
– Haha, e terá, não se preocupe. Não é todo dia que alguém como você consegue levar uma garota que nem ela para a cama. – Georg riu.
– Tem razão, sou um vencedor. – Tom falou sem animação.
– É um babaca, isso sim. – pude ouvir a voz irritada de Bill.
– Ele não é um babaca. – Georg falou num tom irônico – Ele conseguiu levar Kylie para cama, ganhou a aposta. – o quê? O que Georg queria dizer com isso?
– Eu sei, mas acho que devia conversar com ela... – o canalha pareceu se levantar.
– Kylie ficará arrasada quando descobrir que tudo não passou de uma aposta. – Bill falou tristemente – E ela era tão legal, bem diferente das putas que você trazia antigamente.
Senti lágrimas escorrerem pelos meus olhos, então era isso? Eu não passava de uma aposta para ele? Canalha! Saí correndo de lá sem me importar em bater nas pessoas, queria ir pra fora daquele lugar, para fora de tudo aquilo que me ligava a ele. Peguei o primeiro táxi que vi pela frente e quando cheguei em casa, chorei, chorei muito mesmo. Não passei de mais uma aposta para Tom Kaulitz, mais uma conquista, mais uma garota que leva pra cama. É, para ele eu era apenas mais uma.


– Eu fiz tudo certo, mas... Kylie não foi só uma aposta, ela não foi só isso para mim. No início sim, mas depois... – Tom falou – Eu me apaixonei por ela.
– Você o quê? – Georg perguntou como se não acreditasse no que o outro falava.
– Eu me apaixonei por Kylie e quero apenas ficar com ela... Nenhuma garota está mais me importando, foi por isso que não consegui ficar com aquela ruiva na noite passada. – o de tranças respondeu passando as mãos pelo rosto.
– Eu não sabia, cara... Por que não me contou antes? Podíamos ter cancelado essa coisa toda, ninguém sairia perdendo... – Georg falou meio bravo.
– Eu não tinha certeza ainda, mas agora que passei um tempo longe dela eu percebi o quão necessária ela tinha se tornado para mim. Sinto-me um lixo por ter feito isso com ela... Kylie não merecia ter sido fruto de uma aposta, mas se não fosse isso... – o Kaulitz lamentou-se – Eu vou conversar com ela, ser sincero, vou contar tudo para ela, não posso deixar as coisas como estão. – ele falou decidido – Após o show vou procurá-la, vou contar-lhe tudo, mesmo que ela nunca me perdoe, ela precisa saber da verdade...
– Finalmente fará algo certo. – o outro gêmeo falou – Então vamos logo fazer esse show para que você possa resolver essa sua vida complicada.

Estava agarrada ao meu travesseiro. Não sei quanto tempo passou, não sei se ele ainda estava no show, se já era de manhã... Eu simplesmente estava no meu mundo depressivo. Fazia muito tempo que eu não chorava daquele jeito, muito tempo mesmo. Eu estava arrasada, despedaçada por dentro. Sabia que não podia confiar em homem algum, mas fui tola de confiar nele, no pior dos piores... Kylie, você é uma burra mesmo!
Uma batida na porta me fez parar com a minha batalha interna. Ergui meus olhos para a porta ainda fechada.
– Quem é? – perguntei me sentando na cama e esfregando os olhos.
– Sou eu, Kylie. É o Tom. – o que ele estava fazendo aqui? Já não bastava ter vencido a aposta, agora vinha esfregar isso na minha cara? Canalha! – Eu posso entrar? – perguntou.
– Não. – respondi assumindo uma pose séria.
Como eu sabia que ele não ia respeitar a minha vontade, puxei o primeiro livro que vi pela frente, ia fingir que estava lendo e que pouco me importava com ele ali. Tom abriu a porta e entrou no meu quarto fechando-a em seguida como eu imaginava que ele faria. Não ergui meus olhos para ele, não ia encarar aquela face nunca mais, só queria que ele me esquecesse, que me deixasse em paz.
– Nós precisamos conversar. – ele falou sentando-se na beirada da minha cama.
– Não temos nada para conversar, vá embora, Tom. – pedi sem desviar os olhos do livro.
– Kylie, eu preciso te contar uma coisa. – falou puxando o livro das minhas mãos.
– Não precisa me contar nada, eu já ouvi tudo. – encarei-o pela primeira vez desde que ele havia entrado no quarto.
– O que você quer dizer com isso? – perguntou-me temeroso.
– Sei que tudo que ouve entre a gente não passou de uma aposta. – respondi sorrindo sem humor – Não precisa se desculpar, nem me explicar nada, não guardo ressentimentos.
– Você não sabe de tudo. – desviou o olhar.
– Sei o bastante para não desejar mais você na minha vida. – falei fechando os olhos – Saia do meu quarto e não me procure mais.
– Não, Kylie, me deixa explicar... – começou.
– Eu não quero saber. Apenas saia, por favor, me deixa em paz. Não quero mais te ver, não quero mais você. – falei friamente puxando o livro das mãos dele.
– Kylie, eu...
– Saia daqui, agora! – alterei um pouco a minha voz.
– Eu vou, mas depois eu voltarei. – prometeu se levantando da minha cama e saindo do quarto.
Não disse mais nada, deixei que ele se fosse com a esperança de que não me procurasse nunca mais. Quando a porta se fechou, senti as lágrimas que eu segurava escorrerem pelo meu rosto e caírem no livro aberto. Olhei por um momento a marca que elas fizeram no papel antes de fechá-lo e jogá-lo com toda a minha força na porta por onde ele havia saído.
Levantei-me da cama e comecei a ter um acesso de raiva. Taquei as almofadas, meu travesseiro, meus outros livros, tudo que vi pela frente taquei no chão. Baguncei a cama e depois que havia feito a maior zona no meu quarto, escorreguei pela parede até me sentar ao chão e agarrei as minhas pernas. Chorei tanto que pensei que fosse desidratar.
Como ele pôde brincar com os meus sentimentos dessa forma? Como ele pôde fazer isso comigo? Como eu pude me apaixonar por alguém assim?
Eu te odeio, Tom Kaulitz. Odeio sentir isso que eu sinto por você!

A semana passou rapidamente e ele não me procurou mais. Mas no sábado, um Audi me seguiu pelo caminho que eu fazia de volta para casa após o trabalho. Lógico que não dei atenção, segui o meu caminho como se não tivesse o visto. Sabia que era o Tom, mas não ia parar por ele, nunca!
Quando fui atravessar a rua, o Audi parou na minha frente e ele abriu o vidro do passageiro para mim.
– Entra no carro. – pediu.
Comecei a contornar o carro sem dar atenção ao pedido dele, mas ele deu ré e não me deixou continuar.
– Entra no carro. – pediu novamente.
– Não vou entrar. Saia do meu caminho, me deixe ir para casa. – falei tentando dar a volta no carro novamente.
– Kylie, eu não vou te deixar em paz enquanto não conversar com você, será que dá para entender isso? – insistiu fazendo o carro derrapar na minha frente.
– Não temos nada para conversar. – falei lhe dando as costas e seguindo pelo caminho que eu viera.
Ia atrás de um táxi, ele não ia me impedir de chegar em casa. Mas bem que eu podia me esconder em alguma loja também... Entretanto, antes que eu pensasse em algum jeito bom de fugir dele, ouvi a porta do carro se fechando num banque e o barulho de um alarme ligado, ele estava vindo atrás de mim. Eu não ia correr dele, mas apressei meu passo. E quem disse que isso adiantou? Mesmo com aquelas roupas largas, ele me alcançou e me virou pelo braço para encará-lo.
– Deixe-me ir, Tom. Não quero falar com você. – tentei me soltar.
– Não, eu não vou deixar você ir. – ele falou me segurando pelos pulsos.
– Por quê? Deixe-me ir, Tom, facilite as coisas para ambos. – falei sentindo que ia começar a chorar.
– Não, eu não vou deixar você ir, nunca mais vou deixar você ir, sabe por quê? – perguntou-me, mas eu não dei atenção, desviei meus olhos dos dele – Porque eu amo você, então não vou deixar que você saia da minha vida. – falou sério.
– O quê? – olhei-o perplexa – Você está mentindo! Isso é outra aposta? – perguntei olhando-o incrédula e tentando me soltar.
– Não é, essa é a verdade. E quer saber outra verdade? Eu não me arrependo daquela aposta. Se não fosse ela, eu não teria me apaixonado por você. – disse me fazendo ficar mais perto dele – E mais uma coisa, você pode me odiar nesse momento, mas eu não vou desistir de você. Não mesmo.
Eu fiquei sem reação. Não sabia como reagir, não sabia se reagia contra ou a favor... Não sabia o que fazer. Minha cabeça estava uma confusão e eu não percebi ele se aproximar mais de mim, só percebi quando ele tomou os meus lábios num beijo urgente.
Droga, eu tinha sentindo muita falta daquilo, dos lábios dele sobre os meus, daquelas mãos junto à minha pele, mas... Eu era uma aposta e eu o amava...
Não reagi contra, eu o correspondi com urgência também. Tinha sentido tanta falta dele que pouco me importava aquela aposta e o que viria a seguir, eu apenas queria continuar com ele... E que se danasse o resto.
Fim.

Postado por: Grasiele | Fonte

Como - Capítulo 2


– Vem. – ele me puxou pela mão para a entrada do prédio.
– Mas, Tom, seu irmão estará lá... Sabe que tenho vergonha de ficar perto do Bill quando você fica me assediando. – falei corando e não deixando que ele me puxasse mais.
– Bill não estará lá, ele foi visitar a dona Simone em Hamburgo. Seremos apenas nós dois essa noite. – puxou-me enquanto falava.
– Está tentando tirar a minha pureza, Tom Kaulitz? – perguntei vendo-o apertar várias vezes o botão do elevador.
– Você não é pura, meu bem. Então, eu não tiraria nada. – sorriu malicioso me encarando enquanto a porta do elevador se abria.
Tom me puxou para o lado, dando passagem para as pessoas. Alguns me olharam por um momento, outros deram pouca importância. Mas quando o elevador se esvaziou por completo, Tom me puxou para dentro dele e, quando as portas se fecharam, ele me prensou na parede apertando o botão do andar do apartamento que ele dividia com o irmão. Sedento para me beijar, ele procurou meus lábios, mas, rindo da pressa dele, eu desviei da boca dele, fazendo com que ele me beijasse na bochecha.
– Muito apressado você. – falei empurrando-o delicadamente e encarando-o.
– E você é muito má, querida. – reclamou apertando a minha cintura.
– Oh, prometo que serei boazinha quando o elevador chegar ao seu andar... – falei sorrindo meigamente – A não ser que queira que eu seja malvada. – insinuei me aproximando dele para, em seguida, morder a sua orelha.
– Hm. – ele gemeu – Seria muita ganância querer os dois? – perguntou apertando mais a minha cintura, fazendo com que os nossos corpos se colassem mais.
– Não, mas eu tenho uma condição. – disse acariciando-lhe a nuca delicadamente – Quero o Tom sem reservas, exatamente como ele é. Nada de se segurar comigo. – pedi sussurrando sedutoramente ao ouvido dele.
– Pois você terá. Tudo o que quiser, terá. – prometeu com a voz meio rouca, fazendo com que o hálito quente dele batesse no meu pescoço me arrepiando.
Eu ri dele e nos separamos rapidamente quando o elevador parou no sétimo andar. As portas se abriram e uma menininha segurando fortemente a mão de uma senhora, entrou no elevador. Tom estava impaciente ao meu lado. Enquanto o elevador subia, ele praguejava baixinho por morar quase no último andar e por não tem o elevador apenas para nós.
Quando as portas se abriram no vigésimo sétimo andar, Tom saiu do elevador feito um furacão com as chaves na mão. Desejei boa noite às duas que ainda estavam no elevador e segui para o apartamento onde estava uma porta aberta esperando pela minha entrada. Assim que entrei e, em seguida, fechei a porta, ele me agarrou e me prensou na porta, trancando-a. Ri fracamente da pressa dele, mas, quando tomou os meus lábios, concentrei-me em correspondê-lo e na língua dele brincando com a minha. Tom estava tão intenso, me beijava lascivamente e sem reservas como eu mesma pedira. Eu gostei, é, era realmente assim que o queria.
Tom, enquanto nos beijávamos, me guiou para o quarto que nem era muito longe da porta. Estávamos sozinhos e realmente faríamos aquilo. Eu o queria o tanto que ele me queria, se não mais. Por mais impulsivo e rápido que tudo aquilo fosse, eu já o amava.
Ele separou-se de mim, meio relutante, e me fez sentar na cama de casal do quarto. Estava escuro, então não consegui ver muitas coisas, mas, como todo quarto de um homem, se encontrava meio bagunçado. Eu não estava preocupada em reparar no quarto dele e sim nele, que estava parado a minha frente. Ele me deu um sorriso meio travesso antes de tirar aquela camiseta enorme.
Ofeguei surpresa e mordi o lábio inferior, mas, mesmo envergonhada, não consegui desviar meus olhos do corpo perfeito dele. Oh, céus, aquela barriga toda trabalhada, o peitoral musculoso, mas sem exageros... Enlouquecedor, é. Tom sorriu para mim e eu me afastei para o meio da cama.
A vergonha foi deixada de lado quando comecei a subir lentamente a minha blusa. Os olhos dele pareciam devorar cada pedaço que eu descobria. Sorri maliciosa para ele quando joguei a peça num canto qualquer do quarto. Tom me comia com os olhos ainda parado na beirada da cama, isso começou a me incomodar...
Não vai me atacar logo, é?
Chamei-o para a cama, coisa que foi muito bem cumprida por ele, que veio rapidamente para a cama me cobrindo com o seu corpo e grudando aquela boca a minha, me beijando lascivamente.
Os toques ficaram mais intensos. Livramo-nos do resto das roupas com pressa. Foi tudo rápido e intenso, como eu sempre imaginei que ele fosse. A mão boba dele logo invadiu a minha calcinha. Estávamos apenas com as peças íntimas, ele tinha se cansado da minha coxa. Ele tocou a minha intimidade, me fazendo gemer e arranhar as costas desnudas dele. O calor estava intenso, já podia sentir nossos corpos molhados, excitados.
Tom desceu a boca pelo meu pescoço, raspando aquele piercing do lábio pela minha pele. Eu gemi alto com aquilo. Logo ele abandonou a minha intimidade e me livrou do sutiã. Hum, aquilo foi realmente prazeroso. Ele brincou com os meus seios, me fazendo sentir coisas que eu nunca sentira antes, ora mordia, ora tocava-os... Delirante.
Tom sabia exatamente como dar prazer a uma mulher, ele era experiente enquanto eu era uma aspirante. Eu queria dar prazer a ele sim, mas, quem sabe numa próxima vez?
Oh, minha mente pervertida estava tomando conta de mim! Nem fizemos isso ainda e eu já estou pensando na próxima vez! Hum, mas ele fazia um trabalho realmente bom e que me fazia querer mais e mais.
Ele falou algo em meu ouvido, não me lembro o que era, mas sei que concordei e depois ele puxou a minha calcinha enquanto eu o ajudava a se livrar da boxer preta. Tom voltou a brincar com a minha intimidade introduzindo um dedo lá e me fazendo me mover conforme ele, o arranhando os braços. Ele gemeu com isso, não sei se foi de dor ou de prazer, mordeu meu ombro antes de começar a respirar próximo ao meu ouvido.
– Confia em mim? – perguntou com a voz rouca, fazendo com que eu me arrepiasse.
– Ah, confio. – respondi entre gemidos.
Então, ele se afastou de mim retirando o dedo de lá e pegou alguma coisa no criado-mudo, o que eu supus ser uma camisinha. Saiu momentaneamente de cima de mim antes de voltar com mais pressa do que o comum.
Tom ergueu o meu queixo, me fazendo encará-lo antes de me beijar com vontade e, em seguida, me penetrou de uma só vez. Ah, dor foi o que eu senti inicialmente, me segurei para não gritar. Não queria que ele parasse, então me concentrei no beijo. Beijei-o com vontade e fui me esquecendo da dor, que se tornou num incrível prazer... Ah, eu comecei os movimentos de vai-e-vem e, em seguida, ele aumentou as estocadas. Tom gemeu meu nome, foi tão bom ouvir aquilo que o fiz gemer e me chamar mais vezes. Arranhei-lhe fortemente as costas em meio aquele nosso ato, não estava me importando se ia ficar marcado ou não.
Quando chegamos ao ápice, eu primeiro e depois ele, desmoronamos na cama. Tom foi jogar a camisinha fora e eu me levantei procurando as minhas peças íntimas. Ao menos ia vesti-las, é. Entretanto, vesti apenas a calcinha e coloquei a camiseta dele que estava jogada no chão. Ficou enorme em mim, mas eu gostei. O cheiro dele estava impregnado nela. Ele apareceu de volta ao quarto quando eu estava voltando para a cama. Agarrou-me e me derrubou na cama, me beijando.
– Não imagina o quão sexy está vestindo essa camiseta. – falou antes de morder meus lábios.
Eu ri do elogio dele e acariciei-lhe as costas.
– Você também não está nada mal com essa boxer. – falei dando um selinho nele – Está muito gostoso, é.
– Hum, eu sei que sou muito gostoso. – falou todo convencido me apertando pela cintura – Agora eu quero dormir agarradinho a você. – apertou-me contra ele me fazendo rir novamente.
– Claro, claro, seu desejo é uma ordem, senhor muito gostoso. – falei me aconchegando no peitoral dele.
Tom acariciou os meus cabelos e beijou o topo da minha cabeça, puxou o lençol para nos cobrir e me abraçou mais apertado. No meu último momento de lucidez, eu o chamei e disse as três palavras que havia guardado por muito tempo.
– Eu te amo. – declarei-me.
A última coisa que vi foi um Tom sorrindo verdadeiramente para mim.

Acordar foi meio decepcionante. Pensei que iria acordar com ele ao meu lado ou que ele me acordaria, mas não. Quando me sentei na cama, procurando por Tom, não tinha ninguém lá. As roupas não estavam espalhadas pelo chão e tinha um papel no travesseiro dele. Peguei-o rapidamente e li.
“Você foi maravilhosa essa noite, obrigado.
PS. Deixe a chave na portaria, te ligo mais tarde,
Tom.”
Sorri para o papel e me levantei indo para o banheiro do quarto. Tomei um banho rápido e me sequei com uma das toalhas dele. Quando fui para a cozinha, encontrei uma bandeja com um café da manhã e uma rosa cor-de-rosa, com outro bilhete: Coma tudo. Comi tudinho como ele me pedira e levei a rosa comigo quando fui embora. Deixei as chaves na portaria e peguei um táxi.
A rosa não se abriu, murchou no segundo dia. Tom não me ligou naquele dia e nem nos outros dias que se passaram. Uma semana se passou, a rosa estava no lixo e meu coração despedaçado. Decidi procurá-lo para resolvermos isso, estava cansada de esperar um sinal de vida que ele não me dava. Entretanto, devia ter deixado tudo como estava, pelo menos a decepção não teria sido tão grande.

Postado por: Grasiele

Como - Capítulo 1


Sentei-me na cama jogando o cabelo para trás e observei o meu reflexo no espelho. Eu estava nervosa, muito nervosa. Suspirei pesadamente e olhei para o vestido ao meu lado estendido na cama. Chegava a ser angelical, mas nunca que eu iria colocar aquele vermelho lindo que a minha mãe falara que eu deveria vestir, não para sair com ele. Olhei novamente para o meu reflexo no espelho. Ia sair com Tom Kaulitz.
Você deve estar se perguntando com eu cheguei a isso. Bem, vou lhe contar bem resumidamente o que aconteceu.
Eu dei um fora em Tom Kaulitz. Sim, eu disse um não para ele. Disse que não queria sair com ele e, depois disso, Tom começou a me perseguir, mandar presentes, flores e chocolates. Não que eu o achasse feio. Ele era lindo de morrer, super sedutor, mas eu não queria sair com ele. Não queria me enganar por uma noite apenas. Minha casa lotou-se de chocolate e presentes, sempre eu me via comendo um daqueles chocolates caros e deliciosos – na verdade, estava comendo um até há pouco... Então, eu, Kylie Nausch, disse um não para ele, que não sossegou até conseguir um sim, que eu dei naquela semana. Tinha aceitado ir com ele a uma festa de um amigo da banda. Tom ficou radiante com aquilo e prometeu fazer tudo certinho, coisa que eu duvidava muito que o fizesse.
Puxei o vestido rosa e retirei o roupão, vestindo-o em seguida. Procurei as sandálias prateadas pelo meu quarto, que se encontrava uma bagunça, peguei uma bolsa preta onde coloquei meus documentos, chaves e celular. Coloquei as bijus que estavam em cima da cômoda e ajeitei melhor o meu cabelo. Fiz uma maquiagem leve e passei um perfume suave. Quando estava colocando as pulseiras, meu celular começou a tocar. Achar a bolsa foi fácil, atender a ligação é que não foi...
– Alô? – falei meio receosa.
Oi! – ele estava animado – Já está pronta? – perguntou.
– Quase. – respondi colocando a pulseira que faltava.
Eu já estou chegando. – informou-me – Pode me esperar lá fora?
– Claro. – atrapalhei-me com uma bolsa que estava jogada no chão quando tentava sair do quarto – Já estou indo para a porta. – e, nesse momento, a campainha tocou.
Desliguei o celular e fechei a porta do meu quarto. Apressei-me em descer a escada estranhando o fato. Não podia ser o Tom, ele disse que estava chegando... E a minha avó? Mamãe tinha ido buscá-la no aeroporto... Teriam elas se desencontrado?
Ao abrir a porta, me surpreendi ao encontrar Tom parado lá. Ele sorriu ao me ver e me estendeu uma única rosa vermelha.
– Boa noite. – falou num tom gentil enquanto eu o olhava com cara de boba.
– Ah, boa noite. – apressei em falar pegando a rosa.
Não estava acostumada com galanteios e com sair acompanhada de homens. Só estava saindo com aquele deus grego porque ele tinha insistido demais e eu tinha esperança de que ele estragasse tudo, assim eu poderia ir embora mais cedo. Estava tão acostumada em dar foras... todos os homens eram iguais e, com certeza, Tom Kaulitz não seria a exceção. Assim como meu pai traiu a minha mãe, todos os outros me trairiam também, era tão óbvio isso. Não podia confiar neles, em nenhum deles.
– Já podemos ir? – ele me perguntou num tom gentil, ainda sorrindo para mim.
– Claro... É, só tenho que trancar a porta. – virei-me nervosa para trás, fechei e tranquei-a.
Tom esperou o tempo todo ao meu lado, quando me virei, ele sorriu abertamente e caminhou em direção ao Audi preto parado na entrada da minha casa. Eu o segui, mas ele parou na porta do passageiro, abriu-a para mim... Só então que eu fui prestar atenção no que ele vestia. Uma faixa preta, blusa de moleton enorme preta, uma camiseta grande também preta com uns escritos em rosa, calça jeans desbotada e relógio Rolex. Ele sorriu para mim, me fazendo uma pequena reverência indicando o banco do carro. Eu ri do gesto dele e entrei lá. Sentei-me comportada no banco puxando o cinto de segurança. Observei-o dar a volta no carro e sentar-se no banco do motorista.
O caminho para a festa foi silencioso, não falamos nada e ficamos apenas ouvindo o rap de Samy Deluxe de que ambos gostávamos. Ao chegarmos à festa, descemos do carro e entramos na casa. Tom, todo empolgado, cumprimentava a todos. Sorria, acenava e fazia gestos com as mãos. Senti-me uma pouco deixada de lado, mas logo ele me fez ficar parada num canto e prometeu que logo voltava com as bebidas. Pedi que ele não me trouxesse nada alcoólico.
Tom voltou com as bebidas e, animado, me puxou para um sofá vazio. Conversamos por um tempo sobre as coisas da festa. Ele me falava banalidades, me fazia rir e tocava delicadamente meu queixo horas e outras. Quando estava prestes a rolar um clima, coisa que eu não ia resistir com ele todo atencioso comigo, algo aconteceu.
Ele me deu toda a atenção dele, que nem um bobo da corte tentando conquistar a alegria do rei, mas eu tinha me esquecido que havia competição pelo guitarrista do Tokio Hotel. Uma garota sentou-se ao lado dele e começou a se insinuar. Como nenhum homem resiste a pernas bonitas, principalmente se ele for Tom Kaulitz, ele começou a dar atenção para ela e me deixou de lado.
Desculpe querida, não vou insinuar como você, fique com o prêmio. Sim, eu quase falei aquilo, mas bati em retirada. Como pensava, ele não ia jamais ficar comigo a noite inteira. Levantei do sofá e fui para o meio da tal festa. Droga, por que fui me deixar levar sabendo que ia dar nisso?
Fiquei um bom tempo sentada num banquinho observando a festa. Vou aproveitar um pouco também, deve ter algum garoto dando bandeira, querendo apenas uma ficada... Passei meus olhos pela festa em busca de alguém interessante. Encontrei então o ‘alguém interessante’, mas ele estava ocupado demais rodeado de garotas. Aproveite, garanhão. Joguei a toalha. Divirta-se com as suas meretrizes.
Revirei os olhos. Tão comum isso. Fui idiota de pensar que poderia ser diferente. Mas, para a minha surpresa, ele se livrou das garotas e caminhou decidido na minha direção.
– Ei. – falou sentando-se no banquinho ao meu lado – Eu não quero a companhia de nenhuma daquelas garotas. Essa noite, eu quero apenas me divertir com você. – segurou meu queixo me fazendo encara-lo.
Não consegui não sorrir para ele depois do que me disse. Deixei meu copo no balcão e Tom me puxou para a pista, fomos dançar. Dançamos por vários minutos. Nada de tentativas de beijos, mãos bobas... Eu estranhei mesmo! E, depois, todo cavalheiro, ele me puxou para fora da casa.
A área da piscina estava cheia de pessoas. Alguns tinham invadido a piscina e outros apenas estavam sentados na beirada dela, assim como nós fizemos, conversando. Surpreendi-me ao perceber que Tom não olhou para as garotas de biquíni que passaram por nós, ele apenas continuou a contar sobre a gravação do DVD Humanoid City Tour. Todo fofo, ele não tirou os olhos de mim e prestou atenção em tudo que eu falava. Estava demais de surpresa com as atitudes dele.
Um tempo depois, voltamos para a pista. Dessa vez dançamos mais colados e com toques mais ousados. Tinha hora que quase nos beijávamos, mas ele sorria e desviava o rosto, como se quisesse me deixar com vontade e estava conseguindo.
Teve uma hora que o DJ mexeu errado nos discos, foram só reclamações. Tom mesmo reclamou e eu ri do jeito dele. Depois que tudo se normalizou, dançamos mais um pouco e eu fui para o banheiro. Nós nos perdemos e, quando o encontrei, ele conversava com uma garota e estavam perto demais... Eu senti ciúmes. Ele estava comigo, pelo menos por aquela noite estava. Dei as costas e decidi ir embora de vez, ele que ficasse com a garota.
Quando fui para a saída da festa, ele veio atrás de mim. Puxou-me num meio abraço e deu um demorado beijo na minha bochecha, o que me fez sorrir e corar ao mesmo tempo, ele estava comigo novamente.
– Vou te levar para casa. – ele falou suavemente antes de me guiar para o carro.
Novamente, abriu a porta do passageiro para mim e me levou embora. Fizemos o caminho em silêncio, mas toda hora que nossos olhares se encontravam, sorriamos um para o outro meio sem jeito. Tom me entregou em casa, sem agarros, ataques, me trouxe completamente intacta e sem tentar nada de desrespeitoso comigo.
Fiquei tão surpresa com aquilo que até dei um adeuzinho para ele, o primeiro de vários. Tom me esperou entrar em casa e só depois, quando eu já estava em segurança dentro dela, ele subiu os vidros escuros do Audi e partiu para o apartamento dele.
Depois daquela noite, não pude negar outras saídas com ele. Eu queria sair acompanhada dele e de todas aquelas gentilezas! Começamos a sair mais e mais vezes, nosso caso ficou conhecido na Alemanha, no mundo...
Teria eu conseguido conquistar o coração de Tom Kaulitz?
Não.

Postado por: Grasiele

Como

Como
"Então, eu, Kylie Nausch, disse um não para ele, que não sossegou até conseguir um sim, que eu dei naquela semana."

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Personagens: Georg Listing, Tom Kaulitz
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Sexo
Capítulos: 3
Autora: julythereza

Almost Unreal - Capítulo 8


– Fala Tom, por favor... – implorei. Lágrimas já estavam sendo formadas embaçando meus olhos verdes.
– Rose eu menti que ainda estamos juntos, e que um dia estivemos, por que... – ele se aproximou de mim e passou a mão em meu rosto enxugando uma lágrima teimosa – Por que é o que eu gostaria que fosse a minha verdade.
Tom me beijou, não com malícia, mas com verdadeiro amor. Podia ser imaginação minha esse amor, mas pouco me importou naquele momento. O cheiro único que ele possuía me passava uma sensação de estar protegida contra qualquer coisa que não envolvesse Tom.
Ele me deitou delicadamente no sofá beijando meu pescoço.
Foi naquele momento profano que eu percebi o quanto eu queria e esperava por aquilo. O corpo dele clamava pelo meu e o meu respondia sem excitar.
– Eu amo você. – Tom murmurou em meu ouvindo enquanto eu sentia meu corpo sendo completado pelo dele.
Não consegui disser nada tamanho era o meu prazer, mas desejei disser o mesmo a ele de todo coração.
Aquela noite foi mágica como nenhuma outra, mas o dia sempre chega acabando com nossos sonhos...

Na manhã seguinte Tom não estava em nenhuma parte do quarto de hotel dele. Quando desci até a recepção e perguntei sobre ele, a mocinha me disse que ele havia saído cedo sem deixar nenhum recado.

Eu esperei então que ele me ligasse naquele dia... no dia seguinte... e no outro... e no outro... Mas minhas esperas foram todas em vão.

– Rose, você tem que sair dessa fossa amiga. – Barbie tentava me convencer de sair com ela numa noite após dias sem noticias de Tom.
– Não quero, não vou. – falei irritada com um bote de sorvete na mão e ainda de pijama.
– Você é quem sabe. – ela deu de ombros quando a campainha tocou, Barbie correu para atendê-la toda animada.
Bem que eu vi que ela estava arrumada demais pra quem só queria “sair pra dançar”, ela estava esperando alguém.
Enquanto ela ia até a cozinha pegar a bolsa que havia esquecido lá, eu fui até a porta ver quem era o felizardo.
– Bill? – meu queixo caiu ao deparar com o menino de cabelo estranho parado na porta.
– Ah... Rose... – ele pareceu constrangido – Oi.
– Rose, eu me esqueci de falar que eu sairia com o Bill hoje. – Barbie se juntou a Bill fora do apartamento enquanto eu ainda continuava boquiaberta segurando a porta.
– Cuidado Barbie, os homens da família Kaulitz não passam de enganadores e aproveitadores baratos. Use ele antes que ele use você! – desabafei nervosa fechando a porta na cara dos dois espantados.
Não queria ver nenhum casal apaixonado, muito menos meu suposto ex-cunhado e minha melhor amiga.

Chorei rios e oceanos assistindo Titanic e me entupindo de sorvete de chocolate.
– Jack seu idiota. – falei em lágrimas.
O filme acabou e eu fiquei trocando de canal à toa, até que eu vi um certo garoto de dreads num clipe da banda do mesmo, “Monsoon” era a musica. Assim que eu vi a cara daquele idiota dentro daquele helicóptero ridículo, com aquele olhar provocante que parecia me sedu...
– Cachorro! Desgraçado! – gritei me levantando e jogando o pote de sorvete na tela da televisão - Droga!
Comecei a soluçar de tanto chorar. Chorava de raiva, de ódio, de amor...
Decide ir afundar minhas lágrimas em litros de uísque.
Me “arrumei”, e nesse “arrumei” eu coloco mil aspas, pois a única coisa que fiz foi tirar o pijama colocando uma calça jeans e uma blusa enorme de moletom, calcei um tênis velho, prendi meus cabelos ruivos bagunçados em um rabo de cavalo e sai sem rumo.
Algo me guiou pra maldita boate onde eu conheci aquele infeliz.
Entrei e me sentei no bar, no mesmo lugar daquela noite.
Pedi um copo de uísque duplo e sem gelo, e fiquei lá, feita “cachorro abandonado”.
Eu não podia negar que amava Tom, mesmo depois de ter sido usada pelo mesmo. Eu o amava, e esse amor não era pouco. Era tão grande o que eu sentia por ele, que chegava a doer.

– Hm... Olá rosa vermelha... – a voz melodiosa e masculina fez-se ouvir no banco ao meu lado – Eu não a conheço de algum lugar?
Tom sorriu um sorriso que secou minhas lágrimas de dor fazendo brotar as de felicidade.
Ele me abraçou quando não pude impedir de que uma lágrima caísse.
– Eu tive medo, Rose. Do compromisso, do desconhecido – ele sussurrou em meu ouvido – Espero que você possa me perdoar um dia, porque eu t...
– Ah... - o interrompi - Eu amo você, seu traste. – sorri entre lágrimas – Amo tanto, que chega a ser quase irreal...

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Almost Unreal - Capítulo 7


O elevador abriu. Eu empurrei Tom pra longe de mim e sai do elevador sem disser nada.
– Qual o numero do seu quarto? – perguntei friamente.
– Hm... Difícil... É o 53. – ele respondeu irritado indo até o quarto de número correspondente.
– Consegue abrir a porta? – indaguei vendo a dificuldade dele.
– Claro. – ele respondeu meio incerto.
– Sei. Me dá isso daqui logo. – eu o empurrei e tomei a chave abrindo a porta em seguida.

Nós entramos no quarto. Eu joguei Tom debaixo de uma ducha fria – congelante, aliás – e fiquei na sala esperando ele se arrumar. O quarto de hotel era bem luxuoso, isso não me surpreendeu, Tom deveria estar acostumado com tudo do bom e do melhor, ele era definitivamente e totalmente o oposto de mim.
Fui até o quarto de Tom e ele já estava deito na cama.
– Deita aqui comigo Rose. – ele pediu com cara de santo, só cara mesmo.
– Ah, se pensa que eu sou louca? O bêbado aqui é você. Ainda estou normal. – falei rindo.
– Por favor... – foi a primeira vez que eu o ouvi dizendo essas duas palavras de uma maneira absolutamente sincera.
– Está bem. Mas não me venha com gracinha, se não eu vou embora. – alertei.
– Pode deixar. – ele sorriu enquanto eu me deitava ao lado dele.
Ficamos um olhando pro outro até que Tom decidiu quebrar o silêncio.
– Eu devo ser um monstro mesmo pra você me odiar tanto. – ele fez uma careta.
– Eu não te odeio. – respondi rapidamente.
– Não? Então você senti o que por mim?
– Eu... – gaguejei – Eu não sei... – admiti.
Tom passou a mão em meu rosto e me beijou. Eu não resisti, nem ao menos tentei.
– Eu também não sei o que sinto por você... – ele murmurou antes de se virar e dormir.
Eu acabei pegando no sono ali mesmo.

Na manhã seguinte eu acordei com Tom me olhando assustado.
– Bom dia. – eu falei estranhando a careta que ele fazia.
– Rose posso te fazer uma pergunta? – ele falou cauteloso.
– Mais uma? – eu ri – Vai em frente. Se vir com pornografia, vou meter a mão na sua cara.
– Errr... A gente... Por acaso...
– Se a gente transou? – eu comecei a rir.
– É.
– Você não se lembra? – desconfiei.
– Mais ou menos. Minha cabeça tá meio confusa. – ele respondeu.
– Nossa Tom, não acredito que você esqueceu. Foi tão bom. Principalmente aquela parte... – brinquei.
– Qual parte? – ele perguntou animado.
– A parte que você virou pro lado e dormiu feito uma mula. – respondi ainda rindo.
– Então agente não fez? – ele se mostrou decepcionado.
– Não mesmo. – me levantei e me preparei para ir embora.

– Não quer que eu te leve pra casa? – Tom sugeriu quando me viu quase saindo do quarto.
– Não. Eu pego um taxi. – respondi.
– Rose. – ele me chamou antes de eu fechar a porta atrás de mim.
– O que?
– Ah... Sobre o que eu disse ontem, eu acho que eu sei sim o que eu sinto por você. – ele falou um pouco sem graça.
– Então você está se lembrando? – zombei – Eu também sei o que eu sinto por você Tom.
Sorri e recebi um sorriso em troca, logo depois fui embora.

Passaram-se várias semanas sem que eu visse Tom. Ele me ligou uma vez apena para disser que o suposto namoro estaria sendo terminado naquele dia.
Eu não sabia o que sentir. Se devia sentir alivio por tudo ter acabado, ou tristeza por tudo ter terminado.

Depois de alguns dias do fim do namoro. Eu liguei a TV por acaso em uma entrevista com meu “ex”.
– Então Tom, - o entrevistado começou com um tom de voz indicando que lá vinha pomba – você estava namorando, mas pelo que parece o namoro acabou. Isso é verdade?
Tom mudou de expressão imediatamente e respirou fundo demonstrando desconforto.
– Bem... – ele começou – Não devemos acreditar em tudo que se ouve. – ele sorriu – Meu namoro está ótimo, se é isso que vocês querem saber.
– Então ainda está namorando? – o entrevistado insistiu.
– Sem dúvida. – ele confirmou.

Meu chão pareceu sumir. O que tinha dado na cabeça daquele garoto pra mentir daquela maneira.
Foi então que eu decidi agir.

Fui até o hotel onde Tom estava hospedado e falei com a recepção que concordaram em me ajudar na minha “surpresa para meu namorado”.

– Rose? - Tom entrou na própria sala de estar chamando por mim.
– Surpreso? – perguntei assim que ele ligou a luz da sala e meus olhos verdes se chocaram com os olhos cor de mel.
– Obvio. – ele com certeza estava surpreso – A recepção disse que a minha namo...
– É, eu entrei no seu jogo mais uma vez. – sorri – Por que você mentiu?
– Sobre? – ele se fez de desentendido.
– Sobre nós dois. Sobre o suposto namoro. – me levantei para encará-lo.
Tom ficou em silêncio, um silêncio que estava acabando com meu coração.

Postado por: Grasiele

Almost Unreal - Capítulo 6


Depois de algum tempo, Tom simplesmente sumiu de minhas vistas, de uma maneira que eu não consegui encontrá-lo em canto algum do salão de festas. Isso me deixou estranhamente preocupada e, essa preocupação fez com que eu odiasse a mim mesma. Eu só poderia estar ficando louca, com certeza o idiota do Tom deveria estar ciscando por ai, e eu me preocupando com ele...
Fui ao banheiro desistindo de procurar por Tom. Lavei meu rosto tentando afastar o sono e tédio que estavam tomando conta de mim por inteira, logo depois eu fui até um dos compartimentos do banheiro e acendi um cigarro. Quando meu cigarro já estava quase no fim eu escutei um barulho estranho vindo de fora do compartimento, um barulho parecido com tosses fortes de alguém que estaria vomitando.
Abri a porta e avistei Tom com a cara enfiada na pia do banheiro vomitando enquanto a torneira ligada jorrava água que lhe escorria pelo rosto.
– Rose... – ele murmurou levantando a cabeça para me olhar – Eu tava te procurando, daí eu senti o cheiro do seu cigarro...
Ele voltou a pia vomitando mais uma vez.
– Affs, em tudo o que você faz você tem que extravasar? – indaguei indo ajudá-lo – Alias isso daqui é o banheiro feminino, não sei se você reparou.
– É claro que eu vi. – ele falou colocando o braço em volta do meu pescoço me fazendo praticamente carregá-lo – Mas o que eu posso fazer se você estava justamente aqui?
– É melhor você ir pra casa. – declarei enquanto levava Tom para fora do banheiro – Onde está seu irmão?
– Ele já foi. – Tom respondeu como se isso fosse obvio.
– Como assim “ele já foi”? – eu perguntei num grito.
– Não grita. – ele levou a mão até a cabeça – Ele tava cansado e foi embora faz tempo.
– Era só o que me faltava. – respirei fundo – Não tem ninguém mais pra te levar pra casa?
– Tem sim.
– Graças a Deus. – revirei os olhos – Quem?
– Você. – ele disse sorrindo.
– Tá louco? – indaguei surpresa me pondo de frente para Tom fazendo com que ele cambaleasse por perder o apoio dos meus ombros.
– Não. – ele riu – Eu tô bêbado.
– Isso é notável. – falei o apoiando novamente em meu pescoço.
– É intrigante como tudo para a senhorita Rose é notável. – ele ironizou.
Eu revirei meus olhos enquanto carregava o enorme “fardo” até o carro do mesmo.

– Me dá a chave. – pedi assim que paramos ao lado do Cadillac preto.
– Hm... – ele pensou um pouco – Tá no meu bolso, pega ai.
– O que? – eu perguntei boquiaberta.
– Vai logo. – ele disse rindo.
Eu tomei coragem e enviei minha mão no bolso da frente da calça de Tom. O pior era que as calças dele são enormes – acho que todos sabem disso –, por isso, eu demorei um século pra encontrar as chaves enquanto ele ria da minha cara.
– Ufa... – me recompus assim que encontrei a chave.
Abri porta do carona empurrando Tom, que ainda ria, para dentro do carro.

– Hm, você se aproveitou da situação pra passar a mão em mim, assuma Rose. – Tom disse rindo enquanto eu ligava o carro.
– Se você não calar a boca, eu te largo no meu da rua sem me importar nem um pouco. – falei irritada com o carro já em movimento.
– Você não faria uma coisa dessas comigo: um pobre bêbado desprotegido. – ele me olhou fazendo um bico ridículo.
– Primeiro: você não é pobre, muito menos desprotegido. Segundo: você duvida? Experimenta... – o desafiei.
– Não tá mais aqui que falou. – ele se endireitou no banco do carona ficando sério – E vê se toma cuidado com o meu carro. Se você dirigir como você trata um homem... Tenho até medo.
– Vou tratar o seu carro como você me trata. – argumentei.
– Hm... Se você quisesse fazer com o meu carro, o que eu quero fazer com você... – ele suspirou.
Eu ignorei o comentário infeliz e continuei prestando atenção na estrada e seguindo as coordenadas de Tom para chegar até o hotel onde ele estava hospedado.

Chegamos ao hotel e eu carreguei Tom até a entrada. Ninguém no hotel teve a coragem de ajudá-lo a subir, sobrando assim pra mim.
Entramos no elevado e eu apertei o botão do andar 11, como Tom me indicou.

– Eu estava enganado sobre você Rose. – Tom sussurrou quase em meu ouvido enquanto me olhava sério – Você não é uma princesa, e sim uma flor, uma verdadeira rosa. E como toda rosa você tem espinhos, e não me intimidarei em passar por todos esses espinhos, contanto que, no fim, eu consiga chegar até suas macias pétalas...
Eu me arrepiei por inteira e senti meu rosto corar enquanto Tom levava os lábios carnudos e sedutores de encontro aos meus que tremiam pelo receio de não conseguir resistir ao irresistível...

Postado por: Grasiele

Almost Unreal - Capítulo 5


Entramos no elevador. Tom não tirava aquele olhar de tarado de cima de mim.
– Você está mesmo perfeita. – ele falou me olhando dos pés a cabeça.
– Quantas vezes você vai repetir isso? – perguntei revirando os olhos.
Ele se aproximou de mim me prendendo entre ele e o espelho do elevador.
– Quantas vezes forem necessárias. – ele disse antes de me beijar.
Tom finalizou o beijo mordendo meu lábio inferior com força.
– Ai, seu idiota! – gemi o empurrando e passando os dedos no lábio.
O retardado tinha conseguido tirar sangue.
– Olha Rose – Tom falou sem se importar assim que o elevador abriu – não se esqueça de que você é minha namorada, querida. Seja mais gentil.
– Vou ser tão gentil quanto você. – alertei já saindo do elevador.

Entramos no carro de Tom e seguimos até o local onde teria o tal jantar.
Ele tentou puxar assunto durante o caminho, mas eu me recusei a lhe dirigir uma palavra que fosse.

Assim que o carro parou, Tom desceu e me ajudou a descer também.
Ele pegou na minha mão sorrindo sinicamente e me levou a um tipo de salão de festa onde havia uma fila de pessoas esperando para entrarem.
– Eu pensei que seria um jantar só para que eu pudesse conhecer seu irmão. – falei entre os dentes enquanto entravamos no salão e vários fotógrafos tiravam fotos de nós.
– E você acreditou. – ele me olhou como se estranhasse – Rá... Eu sou Tom Kaulitz. Ou você se esqueceu disso?
– Não me diga. – eu disse irônica – Impossível de esquecer esse detalhe repugnante.
Lá dentro havia varias mesas e pessoas sentadas ou conversando no bar.
– Eu te odeio. – falei ainda entre dentes.
– Hm... Isso já um começo. – ele disse sorrindo – Não dizem que o amor e o ódio andam de mãos dadas?
Logo eu avistei um menino de cabelos pretos e espetados – de uma maneira um tanto diferente – vindo em nossa direção com o sorriso mais amarelo que alguém é capaz de fazer.
– Então você é minha nova cunhada? – ele me perguntou.
– Sim Bill, essa é Rose. – Tom se antecipou em responder.
Eu sorri um sorriso tão amarelo quanto o do meu novo “cunhadinho”.
– Você é mesmo muito bonita. – Bill me elogiou.
– Obrigada. – eu agradeci.
Nós seguimos até o bar e nós sentamos em três bancos. Bill e Tom pediram algo como um enérgico e eu pedi logo um copo de uísque puro e duplo. Os dois me olharam como se eu fosse a pessoa mais estranha do mundo depois que eu fiz meu pedido. O que eu podia fazer, só bebendo mesmo pra agüentar aquela situação ridícula.
– Então Rose, o que você faz? – Bill perguntou assim que fomos servidos e eu tomei meu uísque em dois goles.
Tom também me olhou com interesse esperando por minha resposta.
– Bom... Err... Eu sou estudante de Direito. – respondi.
– Ah sim. – Bill exclamou.

Bill me fez varias perguntas. Parecia que ele queria uma ficha completa da minha vida.
Logo depois eu fui apresentada aos outros integrantes da banda. Estes não mostraram interesse em mim e no meu suposto namoro com Tom. Tom sempre me abraçava e me beijava, deixando bem claro que eu era sua namorada e que ele tinha total controle de tudo a sua volta.

Quando eu e Tom ficamos sozinhos eu o olhei com uma careta de nojo.
– Estamos indo bem, amanhã mesmo todos sabe... – Tom ficou calado de repente com o olhar fixo na entrada do salão.
– O que foi? – eu olhei pra mesma direção que ele olhava e pude ver o motivo da cara de surpresa dele.
A mesma morena da noite da boate vinha na nossa direção com um sorriso sínico estampado no rosto.
– Olá Tom, querido. – ela o comprimento lhe beijando o rosto.
Aquilo não devia, mas me deixou nervosa. Só me faltava essa, sentir ciúmes daquele imbecil.
Ela olhou pra mim e o sorriso sumiu.
– Hm... Você não é a ruiva da boate? – ela perguntou indiferente.
– O nome dela é Rose. – Tom respondeu por mim – Ela é minha namorada, Larissa.
– Namorada? – ela começou a rir – Bom quando eu a vi pensei que fosse só mais um de seus casinhos Tom. Mas isto está durando de mais...
– Talvez seja por que eu não sou mais um do “casinhos de Tom”. – eu a interrompi – E sim sua namorada. Única e legítima, por sinal.
Tanto Tom como a tal de Larissa me olharam boquiabertos. Ela, por eu ter acabado de cortar as asinhas. Ele, por nunca esperar uma atitude dessa vinda de mim. Nem eu esperava, afinal não sentia nada por ele.
– Bom, que seja. Eu sei que isso não vai durar muito. – ela falou se recompondo – Tenho que ir agora. Adeus.
Assim que Larissa sumiu de nossas vistas, Tom me olhou me aplaudindo.
– Parabéns! – ele falou sorrindo – Você acaba de defender o que é seu por direito.
– Cala boca! – exclamei nervosa.

Postado por: Grasiele

Almost Unreal - Capítulo 4


– Como é que é? – perguntei assustada.
– Calma. – ele falou se sentando no meu sofá como se estivesse na própria casa – Nem vai se animando, não quero que você seja minha namorada de verdade...
– Ótimo. – me senti aliviada.
– Só de mentirinha. – ele completou.
– Do que é que você está falando? – perguntei irritada.
– Rose, qual foi à primeira coisa que você pensou quando me viu? – ele perguntou, esperou por uma resposta, mas, como ela não veio, ele continuou – “Mas que garoto impertinente! Ele com certeza nunca amou ou amará alguém de verdade.”- ele afinou a voz como se me imitasse.
– Não exatamente. – admiti.
– É, eu sei que você pensou coisa pior. – ele falou revirando os olhos.
– Mas o que isso tem a ver? – perguntei ainda sem entender aonde ele queria chegar com aquela conversinha.
– Bom, eu vou ser direto. – ele falou serio – Eu quero que você finja ser minha namorada até que todos, incluindo a mídia, acreditem que eu estou perdidamente apaixonado por você. Depois disso, você minha querida, me dará um fora que me deixará completamente deprimido e carente. Todos vão saber que eu tenho sim sentimentos. E, como todos já sabem, só se consegue esquecer um amor arranjando um novo.
– Tá, e por que eu faria isso? – o desafiei.
– Simplesmente por que você está em divida comigo. – ele falou em tom de ameaça – Você pode pagar essa divida me fazendo esse favor, ou eu mesmo me darei o trabalho de transformar sua vida num verdadeiro inferno.
Ele sorriu.
Pensei por alguns segundos. Mas, no fim, eu não tinha escolha nenhuma.
– Está bem. Eu farei o que você está me pedindo. – me rendi – Por onde começamos?
– Minha família. Eles acham que eu estou namorando a duas semanas. – ele sorriu maliciosamente.
– Você disse que estava namorando sem que eu aceitasse participar disso? – perguntei surpresa.
– Mas é claro. Você não teria como recusar. – ele piscou me provocando – O fato é: haverá um jantar amanhã em um restaurante perto do hotel onde eu e o resto da banda estamos hospedados. Como minha família está mesmo na Alemanha, você só poderá ser apresentada a meu irmão, Bill. Conhece?
– Conheço. – respondi revirando os olhos. Pelo menos a reputação do irmão gêmeo era melhor do que a dele.
– Então é isso. Esteja preparada, o Bill é legal, você só precisar ser gentil. Quero que você pareça ser a mulher mais interessante com quem eu já sai. – exigiu ele.
– Eu não preciso “parecer”, meu querido. – falei enquanto levantava e abria a porta para que ele fosse embora – Eu sou. Disso eu tenho certeza. Eu estarei preparada. Agora por favor, queira se retirar do meu apartamento.
– Você quer mesmo que eu vá? – ele perguntou e eu o olhei como se isso fosse obvio – Está bem então. Apesar de que eu adoraria alongar essa noite.
Ele se levantou.
– Adeus minha querida. – ele tentou me roupar um beijo, que é claro eu não permiti – Lembre-se que amanhã você é minha namorada.
Ele mexeu no piercing daquela maneira provocante e foi embora.

Quando Barbie chegou da festa, o que não demorou muito, eu lhe contei tudo. Ela de um lado achou que isso seria uma honra pra mim – o que definitivamente não era – mas logo admitiu que fosse um “pouco” exagerado da parte de Tom me pedir algo assim.

Na manhã seguinte, apesar de eu não querer, Barbie me levou as compras. Ela insistiu que eu deveria estar “apresentável” para conhecer Bill Kaulitz. Isso pra mim não representava grandes coisas.
No fim eu acabei comprando um vestido vermelho.

Eu já estava pronta quando a campainha do meu apartamento tocou. Abri a porta e Tom estava lá de braços cruzados.
– Você está perfeita. – ele elogiou me olhando dos pés a cabeça.
– Que bom pra você. – falei fazendo uma careta.
– Vamos? – ele me estendeu a mão.
– Quanto mais cedo começar... – ignorei a mão dele andando sozinha até o elevador – Mais cedo irá acabar.

Postado por: Grasiele

Almost Unreal - Capítulo 3


– Tenho que admitir que você foi muito esperta modificando seu nome Rose, não foi assim que ela te chamou? – sua voz tinha tons fortes de vitória, ele entrou sem ser convidado no meu apartamento – Mas o nome da sua amiga era verdadeiro. É claro que foi um pouco trabalhoso encontrar a senhorita Barbie Shaw, mas nada que eu não pudesse resolver.
– Eu não me lembro de ter convidado você pra entrar.  Não tenho nada pra falar com alguém como você. – falei nervosa pelo sorriso sínico que ele embolsava no rosto.
– Ai é que você se engana. Temos muito para conversa. Até por que eu perdi duas semanas e muito, muito dinheiro pra te achar senhorita...
– Sartre – respirei fundo – Rose Sartre.
– Agora sim. Estamos começando a nos entender. – ele falou antes de se voltar para Barbie – A senhorita Shaw pode ir pra festinha dela agora.
– Eu não vou a lugar nenhum. – Barbie disse o encarando com coragem.
– Está tudo bem, Barbie. – eu assegurei sabendo que seria pior ter a histérica da Barbie por perto.
– Fala serio, Rose. – ela disse em tom de irritação – Esse moleque tá fazendo um show só por causa de uma brincadeirinha boba...
– Brincadeirinha boba? – ele pareceu decepcionado – E eu aqui acreditando que meu charme fatal tivesse funcionado mais uma fez. Principalmente depois daquele bilhetinho no espelho...
– Hã? – indaguei me fazendo de desinformada.
– “Adeusinho, paixão. Quem sabe um dia, não voltemos a nos encontrar para matar as saudades. De sua apaixonada...” – ele falou em um tom zombeteiro – Já ouviu uma mensagem mais reveladora que está? Pois, digamos, que eu vim matar as saudades.
Meu sangue corria numa velocidade imensa. Pelo jeito ele tem uma memória ótima.
– Como você parecia estar louquinha pra me ver de novo Rose, ou devo dizer Caroline... Isso me confundi um pouco... O importante é que aqui estou eu.
– Mas como é ridículo... – eu disse o olhando incrédula.
– Eu não acredito que você esteja em posição moral para dizer o que é ou não ridículo. – ele me lembrou – E agora, faça o favor de pedir para sua amiga se retirar, temos um probleminha a ser solucionado.
– Pode ir Barbie. Eu resolvo isso sozinha. – pedi.
– Rá! Tudo bem... Se é isso que você quer... – ela falou já saindo do apartamento.
Assim que fiquei sozinha com Tom respirei fundo, tomando coragem.
– Fala logo o que você quer, e me esquece de uma vez.
– Tudo o que eu quero, “paixão” – ele falou enquanto se aproximava de mim – É matar as saudades que você deixou explícita no bilhete de despedidas. Não se lembra?
Ele se aproximou mais, e quando seus lábios estavam prontos para tocar os meus eu protestei.
– Hey! Pode ir parando por aqui!
– Parar? – ele se mostrou surpreso – Nunca! Foi você quem começou com a brincadeira, agora é só aproveitar.
Sem que eu pudesse impedi-lo, Tom me beijou a força. Logo vi que nada adiantaria eu protestar.
– Muito bem. – ele disse levantando a cabeça assim que eu fiquei imóvel – Vejo que apreende muito rápido.
– Você me dá nojo! – falei sem nenhuma certeza na voz.
– Você deve ter se achado muito esperta depois daquela brincadeira idiota, não é mesmo? – ele disse sem me soltar.
– Nem tanto.
– Pois devia. Se estivesse concorrendo ao Oscar, com certeza, teria ganhado. – ele me soltou por fim – Mas eu não estou aqui para falar de cinema, e sim de negócios.
– Negócios? – perguntei surpresa.
– Sim. – ele confirmou – Quero que seja minha namorada.

Postado por: Grasiele

Almost Unreal - Capítulo 2


Bem feito pra aquele conquistadorzinho barato. Ele era mesmo um playboy metido a besta. O que o sucesso e a fama não faz com um ser humano.
E parabéns pra mim. Eu havia mesmo feito o papel perfeito agindo como la femme fatale.
Sinto nojo de homens que usam mulheres como meros objetos de satisfação, e depois as descartam, com a mesma facilidade e rapidez com que as conquistam.
– Bonito e charmoso você pode até ser, Tom... – murmurei pra mim mesma enquanto me sentava em um sofá isolado no canto da boate – Só que pra mim isso não significa absolutamente nada!
– Você bebeu todas mesmo em, Rose? Tá até falando sozinha. – zombou Barbie se sentado ao meu lado numa situação pior que a minha.
– Olha quem fala. – eu disse dando risada – Aliás mocinha, onde você se meteu? Tô te procurando a um tempão.
– Estava no banheiro. Essa bebida toda não me vez nada bem.
– Sua cachaceira! – zombei.
– Mas e essa sua cara de vitória. O que você aprontou Rose? – ela perguntou num misto de curiosidade e receio.
– Eu? – me fiz de desentedia – Nada de mais. Só bati um “papinho” com Tom Kaulitz, “o magnífico”! – comecei a rir sem parar.
– Tom Kaulitz está aqui? – ela fez menção de gritar mais eu tapei sua boca antes.
– Pois fique sabendo que nosso papo foi muy caliente! – falei ainda dando risada.
– Oh! Ele falou mesmo com você? – ela disse abaixando o tom de voz – Eu queria tanto que tivesse sido comigo!
– Acredite minha amiga, eu também queria! – lamentei.
– Ai como você é mal agradecida. – ela fez um bico de desaprovação – Apesar de que, com uma ruiva dessas do meu lado... Você rouba o meu brilho Rose!
– E eu com uma loira igual a você do meu lado... Ainda consegui chamar a atenção de Tom Kaulitz!
Nós rimos juntas.
– Mas vamos ao que interessa. – ela sorriu maliciosamente – Como foi que ele chegou a você? E sobre o que falaram?
– Você conhece ele melhor do que eu, sabe o tarado que ele é. – sorri – Mas devo admitir que as cantadas dele não são nadas modernas. O que você acha de: “Eu não te conheço de algum outro lugar?”.
Barbie ficou boquiaberta com a revelação.
– Que triste! – ela riu.
– Se ele ficou triste, ou não, eu não sei. Mas que eu fiquei extremamente feliz com o que veio a seguir... Ah eu fiquei! – ri com cinismo e prazer me lembrando da cara de tonto dele antes de iniciar a narrativa sobre minha pequena diversão particular daquela noite.
As expressões que passaram pelo rosto de Barbie me fizeram rir, elas foram de “não acredito” até “você tá pronta pra camisa de força, garota”.
– Oh Rose - ela começou a falar, indignada após o fim da minha narrativa – Você endoidou de vez é? Onde já se viu dispensar um homem daqueles?
– Não sei de que homem está falando Barbie. – eu disse despreocupada – Porque o que eu vi ali foi um menininho mimado.
– Sei... Me engana que eu gamo. – ela disse desconfiada – Imagina se Tom, depois de descobrir sua farsa, tiver sede de vingança?
– Não viaja Barbie. – eu disse a estranhando – Nós nunca mais voltaremos a nos ver. Essas coisas são do tipo que só acontecem uma vez na vida.
– É. E você acaba de desperdiçar essa rara vez. – ela balançou a cabeça de um lado pro outro lamentando.
– Vamos embora agora, por favor? – eu implorei com medo de me deparar com os olhos castanhos esverdeados mais uma vez naquela boate.
– Tá bom, eu entendo que a presença dele aqui tenha mexido com você... – ela dizia enquanto nos dirigíamos até a recepção da boate.
– Cala a boca Barbie!
– Ai... – ela colocou a mão na boca como se fosse vomitar e saiu em disparada para o banheiro.
Sentei-me em um banco perto da saída da boate esperando ela sair do banheiro para irmos embora.
– Hm... Então a senhorita Shaw pensava em se livra de mim? – a voz te Tom fez-se ouvir me fazendo encará-lo com meus olhos verdes – Ou estou enganado, prinzessin de fogo? – perguntou se sentando ao meu lado.
– Não me faça rir. Eu nem me cha... – estava prestes a me entregar quando Barbie saiu do banheiro.
– Solta ela seu tarado! – ela disse olhando Tom com um olhar de assassina.
– Pelo jeito essa é amiga sua. – ele constatou como se quisesse insinuar alguma coisa – Minha querida...
– Shaw, Barbie Shaw. – ela falou num tom de “007”.
– Então vocês são parentes? – Tom perguntou sem se mostrar surpreso.
– Paren... O que? – Barbie ficou boquiaberta. Eu me esqueci de lhe contar que tive a ousadia de ousar o sobrenome dela, por isso percebi que era hora de intervir.
– Barbie, não se preocupe, ele não fez nada. – eu disse tentando acalmá-la.
– Ainda... – ele me olhou mexendo no piercing daquele modo malicioso e provocante.
Eu revirei os olhos tentando ignorá-lo.
– Sabe senhorita Shaw, eu só gostaria de saber o porquê dessa sua amiguinha, parente, ou sei lá o que, me colocar em uma situação nada agradável com minha namorada da noite.
Ele me olhou mostrando que as palavras ditas estavam sendo dirigidas a mim, e não a Barbie.
– Por que gente tosca me dá vertigem. – eu disse sem me preocupar – Você acha mesmo que pode conquistar uma mulher usando meia dúzia de palavras ensaiadas na frente do espelho?
– Funcionou até agora... – ele disse me olhando com interesse.
– Foi engraçado, não foi? – eu disse sorrindo irritada com o silencio que se seguiu – Ser assediado por alguém que só está pensando em se satisfazer sexualmente!
Ele cruzou os braços me olhando serio enquanto eu ria.
– Eu não achei graça nenhuma...
– A diversão dessa noite não foi feita pra você. Que peninha, não é mesmo? – declarei ficando seria também.
– É. O seu problema foi ter escolhido a mim como diversão dessa noite, mocinha! Eu não sou o idiota que você pensa que sou. – ele falou em tom de ameaça.
– Se liga Tom, ninguém aqui te considera um idiota... – Barbie começou a falar mais logo se calou percebendo que não havia verdade nenhum no que acabara de dizer.
– Claro, senhorita Shaw. – ele se mostrou irônico e logo o tom de ameaça voltou – Sua amiga vai ter o troco. Ouviu bem, minha prinzessin de fogo?
– Você acredita mesmo que eu tenho medo de você? – o desafiei.
– Pois se não tem, é melhor que comece a ter. – ele declarou.
Nós ficamos nos encarando como se estivéssemos num ringue.
– Oh! Acho que vou vomitar de novo! – Barbie exclamou tampando a boca com as mãos como da ultima vez.
– São duas atrizes então? – Tom falou rindo – Que jogo é este agora?
– Que mané jogo garoto! – eu garanti me levantando e amparando Barbie – Ela está mesmo mal essa noite.
– Certo, certo. – Tom murmurou com irritação enquanto fazia um sinal para um homem vestido de preto que não estava muito longe dele, a quem eu logo imaginei ser seu segurança – Field acompanhe essas duas até o banheiro, e fique na porta, para garantir que elas não sejam importunadas.
Então ele queria nos fazer de prisioneiras? Ora essa. Sei muito bem que aquilo tudo era para ter certeza de que não escaparíamos.

– Vamos logo Rose! – assim que a porta do banheiro se fechou atrás de mim e de Barbie, ela se livrou dos meus braços, e procurou encostar um banquinho de madeira junto ao imenso vitrô que havia no alto de uma das paredes.
– O que você está fazendo doida? – perguntei sem entender nada.
– Estou livrando você daquele Deus grego com sede de vingança, que a aguarda lá fora. – ela declarou – Venha logo, antes que ele perceba que estamos demorando de mais.
– Está pensando em fugir? – indaguei surpresa.
– Digamos que eu estou sugerindo que saiamos daqui o mais rápido possível, antes que nosso idolatrado Tom Kaulitz queira matá-la com as próprias mãos.
– Não seja exagerada. – eu disse erguendo a cabeça – Eu não vou fugir como um rato foge de um gatinho manhoso. Isso não é nada digno.
– Vai bancar a “digna” agora? Pelo amoré Rose! – ela me puxou me forçando a subir no banquinho – Vamos logo. Se você quiser se meter em encrenca, se meta sozinha! Hoje você está comigo, mocinha!
– Está bem. – eu disse enquanto pegava meu batom vermelho da bolsa – Mas antes, deixemos um bilhetinho para nosso querido Tom.
“Adeusinho, paixão. Quem sabe um dia, não voltemos a nos encontrar para matar as saudades.
De sua apaixonada,
Caroline Shaw.”
Escrevi com o batom no espelho do banheiro.
– Ele não vai gostar nada, nada disso Rose! – Barbie me alertou.
– Então eu terei alcançado meu objetivo. – eu disse sorrindo.
Nós fugimos, ou melhor, fomos embora sem despedidas pelo vitrô, encontrando lá fora um taxi e voltando para o apartamento onde morávamos juntas.

– Já pensou se Tom te encontrasse Rose? – Barbie falou enquanto assistíamos televisão dias depois do ocorrido na boate.
– Que nada! – eu disse sem me preocupar em pensar no que ele faria se me encontrasse – Ele não tem como me achar. Nem sabe meu nome.
– Oh é! Mais e se te encontrar estiver nos destinos de ambos? – agourou Barbie.
– Aff! Vira essa boca pra lá! – falei batendo na madeira da mesa de centro.

Semanas se passaram e – por mais que possa parecer estranho – o imbecil do Tom Kaulitz, não me saia da cabeça.
Naquela noite, Barbie havia me chamado para sair – como sempre fazíamos nas sextas-feiras – mas eu recusei, sabe-se lá por que.
Assim que ela saiu de nosso apartamento a campainha tocou.
– Aposto que ela esqueceu a chave. – resmunguei comigo mesma indo atender a porta.
Quando eu abri a porta Barbie me olhava, assustada.
– O que aconteceu Barbie? – indaguei estranhando a expressão de assombro dela.
– Rose, você não vai...
– Parece que sua amiguinha está passando mal, mais uma vez. – ironizou uma conhecida voz, conforme um garoto de dreads e boné surgia ao lado de Barbie.
Por um momento eu fiquei imóvel. Não conseguia tirar meus olhos verdes de Tom. E foi nesse mesmo momento que eu percebi que – de alguma forma – eu estava feliz em vê-lo.

Postado por: Grasiele

Almost Unreal - Capítulo 1


– Agora eu estou certo de que se tivesse visto esse rostinho antes, jamais teria me esquecido.
O guitarrista da famosa banda usava todo seu charme para puxar conversa comigo no bar de uma boate onde eu curava minha ressaca moral arranjando uma ressaca física.
– Esquecer? Com certeza não! – ele falou mexendo no piercing do lábio inferior de uma maneira maliciosa enquanto tinha a ousadia de empurrar para minhas costas meus cabelos ondulados e ruivos que estavam a esconder meu rosto.
Como aquele jeito autoconfiante dele estava me irritando. Com certeza ele merecia uma liçãozinha para aprender a não confiar tanto em si mesmo.
– Mas será que essa prinzessin de fogo não sabe falar? – zombou ele.
Mas como era impertinente!
Imediatamente botei a mente para funcionar e logo em seguida já estava colocando minha lição para aquele abusado em prática. Foi até fácil, levando em conta a ajuda dos vários copos de uísque que eu já havia bebido.
– Claro que sei falar, amor! – exclamei com a voz mais enjoada que pude – Sou Caroline Shaw, sua criada, querido! - eu pisquei o provocando.
Essa não era uma atitude natural minha, mas bem que o dom-juan pediu algo do gênero.
A autoconfiança evidente nos olhos dele deu lugar a uma surpresa absurda por estar agora no lugar da caça.
Como será para ele provar do próprio veneno?
– Você tá sozinha? Eu não vi ninguém ao seu lado então... – ele falou se mostrando desconfortável.
– Querido, é obvio que não estou mais sozinha, afinal, existe melhor companhia que você: Tom Kaulitz? – eu o interrompi.
– Hã... Bom, mais agora eu tenho que... – começou a falar, prontinho para se livrar das garras da fatal “Caroline”. Mas é claro que eu não deixaria as coisas tão fáceis assim para o lado dele.
– Mas o que é isso meu amor? Agora que nossa conversa está ficando cada vez melhor, você quer ir embora? – falei o puxando e o forçando a voltar a se sentar no banquinho ao lado do meu – Tenho certeza que podemos alongar essa conversa à noite inteirinha, queridinho. Ou melhor: pra que conversar, não é mesmo?
Ele me olhava boquiaberto, imaginando, ao certo, como uma moça, até então, tímida, poderia mudar de atitude tão bruscamente assim.
No começo eu não pretendia ir tão longe, mais estava começando a me divertir com a cara de idiota dele. Que idiota mais lindo! Que tal Tom Kaulitz se sentir no lugar das incontáveis mulheres que ele já havia conquistado com sua beleza e extremo charme?
Ele não me conhecia, mais eu conhecia ele, por revistas e jornais, é claro. E tenho que admitir que ele estava fazendo jus a reputação de conquistador imposta à ele.
Embora estivesse acompanhado naquela boate, aproveitara-se da distração da morena que não lhe perdia de vista, para vir usar sua magia comigo.
Como invocada pelos meus pensamentos, a tal morena tratou de abrir caminho entre as pessoas que dançavam na pista de dança da boate, seguindo na nossa direção.
Para fechar minha pequena encenação com chave de ouro, eu enlacei o pescoço dele, colocando meus lábios de encontro com a boca carnuda de Tom.
– Isto é para que não se esqueça de mim, paixão! – declarei triunfante acendendo um cigarro e sobrando a fumaça bem na cara dele.
– Tom! – ainda pude ouvir a talzinha que estava com ele gritando, indignada, enquanto eu me distanciava não antes de beijar a palma da minha mão e soprar na direção de Tom.
Sai de perto deles o mais rápido que pude rindo a toa a procura de Barbie para irmos embora.

Postado por: Grasiele

Almost Unreal

Almost Unreal
"Para fechar minha pequena encenação com chave de ouro, eu enlacei o pescoço dele, colocando meus lábios de encontro com a boca carnuda de Tom.
- Isto é para que não se esqueça de mim, paixão! – declarei triunfante acendendo um cigarro e sobrando a fumaça bem na cara dele."

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Personagens: Tom Kaulitz
Gêneros: Comédia, Romance
Avisos: Heterossexualidade
Capítulos: 8
Aitora: S- BK

Minds (Mentes Psicopatas) - O Começo Do Fim!


Narradora on:

O sol avermelhado não demorou a amanhecer na cidade pacata de Pripyat. Os jovens estavam ansiosos para ir embora dali o mais rápido possível. Mas não seria tão fácil assim. Pois alguém que eles nem ao menos imaginavam estava do lado das Minds. E acabaria de contar todo plano deles á elas.

– Simples, eles irão sair de madrugada assim que todos forem dormir. - Disse ela se sentando numa cadeira de madeira no porão.

– E você vai? - Perguntou uma das Minds olhando sua espiã; sim era uma mulher; curiosa.

– É claro que vou.Cansei dos truquinhos de vocês. Não viu o que me aconteceu? Eu não quero mais saber disso. E não vou encobertar vocês mais. - Disse ela com um certo nervosismo e se retirou dali rapidamente.

– Temos mais um problema. - Cantarolou passando seu dedo pela faca afiada que brilhava ao entrar do sol pelas frestas da porta.

– Sim. Ela não deveria ter nos abandonado logo agora. Você vai ver... Ela pagará caro por isto. Nem que tenhamos de matar o "queridinho" dela. - Disse sorrindo maléfica.

–Nem pense nisso! Ele não. - Falou seu cúmplice com um certo medo de seu parceiro. Tinha medo de perder seu único amor. A única pessoa que ela realmente amou.

– Sinto muito querida. Mas é preciso. - Disse e se retirou dali.

(...)

Na cozinha Letícia tentava achar algum alimento que ainda prestasse ali. Mas era uma missão quase impossível. Os poucos alimentos que haviam conseguido no super mercado da cidade já havia acabado, e agora a única coisa que sobrara fora apenas verduras velhas.

"Pelo menos daria para fazer uma sopa" - Pensou ela.

–Hey! Onde esteve toda manhã? - Perguntou Gustav adentrando a cozinha com um sorriso fraco no rosto.

–Fui dar uma volta querido.Nada demais. Aliás, aqui tem uma floresta bem grande. - Disse ela enquanto descascava uma batata.

–Ah sei. Bem, falei com Thommas e está tudo certo para hoje a noite.Fugiremos e nunca mais iremos voltar para essa cidade pesadelo. - Gustavo disse e Letícia assentiu.

(...)

–Talvez haja uma saida. -  Falou William após ouvir a explicação de Thommas.

– Não há William.Iremos fugir hoje. Se você quiser pode muito bem voltar para buscar as garotas. Por que eu não volto nem amarrado. - Thommas disse e se retirou do quarto do irmão estressado.

Ele não entendia o porquê do irmão mais novo não querer ir. Com certeza não queria deixar Carine ou até mesmo Laíse. Pois Thommas sabia que William ainda sentia algo forte pela morena.

–Thommas? Posso falar contigo? - A voz de Gih é ouvida.

Thommas assentiu e seguiu com ela até a varanda da mansão.

–Fale. - Ele disse se sentando ali no chão mesmo. Logo sendo acompanhado por ela; que continha um sorriso bobo nos lábios.

–Então... Bem, eu queria te dizer que. Eu gosto muito de você sabe. E antes mesmo da Lay começar a te namorar... - Ela é interrompida pelo grito estridente de alguém.

Os dois se levantaram e seguiram para dentro da mansão.

Era Lay... A garota havia sido empurrada da escada após ver a cabeça da amiga Joyce; que até então estava "desaparecida";

– O que houve? - Pergunta Letícia chegando a sala com Gustavo.

– Lay? Está tudo bem? - Perguntou Laíse descendo as escadas rapidamente.

– Hey! O que aconteceu aqui? - Perguntou Thomas ajudando a garota a se levantar. Ela continha pequenos hematomas, nada demais.

– Eu... Eu vi... - Lay gaguejava e nem ao menos conseguia falar o que havia visto. Ela apenas apontou para o teto, onde os demais pode avistar a cabeça decepada de Joyce. E logo após o corpo de Caroline embaixo das escadas.

Uma das Minds olhou cinicamente para Lay; pois foi ela que a empurrou; E Lay sabia muito bem quem era as Minds. Quem estava por trás de todos os assassinatos. Só não queria se envolver novamente em assuntos que não era lhe respeito. Pois quem brinca com fogo pode se queimar. E foi isso que a havia acontecido uma certa vez.

– Essas pessoas não vão mesmo se cansar? - Grita William descendo as escadas rapidamente.

Os jovens ali presentes nem ao menos se assustaram tanto ao ver o corpo falecido de Caroline e a cabeça de Joyce.Pois de certa forma já haviam se acostumado com tal cena.

– Pelo visto não vão desistir nunca até ver todos mortos. - Laíse disse séria e todos a olharam.

– Tem razão. - Letícia diz e vai para o quarto rapidamente logo sendo acompanhada de Gustavo.

– Eu quero ir embora. - Lay sussurra nos braços de Tom.

– Quem não quer ir embora? Todos queremos ir. Mas parece que nem todos vão embarcar nessa viagem de volta para casa.-E mais uma vez a Mind atacada jogando indireta para os inocentes ali presentes.

– Laíse o que houve com você?Está estranha. - William comenta se aproximando da jovem,que apenas troca um olhar cúmplice a sua parceira.

Já estava decidido! O segredo seria revelado ali e agora.

–William, querido William... Você me ama certo? - Laíse disse passando sua mão ao rosto delicado do homem a sua frente.

Lay vendo onde isso iria chegar tratou de tirar Thommas dali.

– Vem... - Ela falou em seu ouvido e puxou Thommas correndo para fora da mansão.

– O que está acontecendo? - Thommas lhe pergunta parando na escadaria.

– Não percebeu ainda?Era elas...Laíse e Gih!São elas as Minds.As Mentes Psicopatas.-Ela grita em meio aos choros e tenta novamente puxar Thommas até o carro a frente.Mas ele se encontrava tenso,pasmo.Não acreditava em tais palavras ditas.Ou melhor,tentava não acreditar.

– Aonde pensam que vão? - Gih aparece pela porta de madeira assustando o casal.

– Fica longe! - Lay disse se posicionando a frente de Thommas.

– Estou morrendo de medinho de você queridinha. - Disse Gih e se aproximou mais.

– Thommas fuja! Vá chamar Gustavo e Leticia e fuja o mais rapido. - Lay grita e sem demora começa uma luta corporal com Gih. Sim, elas eram bem treinadas. Matadoras de aluguel, posso assim dizer.Era apenas um dos segredos dessa três garotas que cresceram juntas.

Thommas sem reação, viu que a garota tinha razão. Vendo Lay lutar contra Gih, ele chegou a conclusão de que estava mais em perigo do que imaginava, pois não fazia a noção de que sua namorada sabia lutar tão divinamente.

Correu para dentro da mansão e logo pode avistar Letícia lutando contra Laíse.Se viu surpreso e olhou em volta,onde viu Gustavo ao chão ferido ao tórax por uma bala.Não havia escutado tiro algum, mas perto do sofá pode ver uma arma silenciosa.

William estava ajoelhado e mantinha o amigo acordado.

– Thommas precisamos sair daqui agora!Gustavo precisa de um médico. - William gritou para o irmão,que correu até eles.

– Eu sei Will. Pegue Gustavo e o leve para o carro rapidamente. Eu cuido do resto. - Falou para o irmão que assentiu e ajudou Gustavo a se levantar.

 Thommas foi a caminho da arma. E decidido a pegou e sem demoras deu um tiro na direção das garotas que ali lutavam.Correu para fora da mansão e atirou em Gih, onde acertou sua perna esquerda.

– Vamos! - Gritou para Lay que negou com a cabeça.aA garota sangrava pela boca e estava caida ao chão.

–Não posso!Não posso ir Thommas.-Disse ela com a voz falha.Thommas lhe olhou confuso e se aproximou dela.

–É claro que você vai.Ande!Não posso te deixar aqui.Eu te amo.-Diz ele se ajoelhando a sua frente.

–Ama uma assassina? Que matou muitas pessoas sem ter ao menos piedade? Thommas você não sabe de meu passado... Você não sabe o porquê de eu começar a namorar contigo... Não sabe o motivo dessa viagem... Não sabe o motivo das garotas matarem seus amigos. - Ela falava enquanto lágrimas finas desciam por seu rosto.

–O que quer dizer com isto? Não entendo? - Thommas falou limpando suas lagrimas e com um certo medo da resposta que viria.

–Foi tudo planejado Thommas. Tudo... Cada encontro que tivemos... Cada palavra... Cada gesto... Desculpe... Era pra eu ter te matado... Mas eu fraquejei em minha missão. Sabe por que?... Eu me apaixonei. Agora por favor, vá embora e finja que eu não existo. Vá embora antes que eles cheguem e seja tarde demais.VÁ EMBORA THOMMAS! - Ela disse tudo friamente assustando o homem a sua frente.

–Eu não acredito em suas palavras...-Ele foi interrompido.

–EU MATEI GHEORGE!-Lay exclamou chorando fortemente.Claro,era mentira.Mas parecia ser a única maneira de Thommas nunca mais olhar-lhe a cara.Gheorge era seu grande amigo.

–VO...VOCÊ É UMA VADIA!ENTÃO TUDO ERA MENTIRA?ATÉ MESMO MEU FILHO?-Thommas disse exasperado.

–Não...Isso não...Tho...-Dessa vez quem interrompe é ele.

–É claro.Acredito muito em você.EU TE ODEIO GAROTA!TENHO NOJO DE VOCÊ!TE ODEIO!-Ele gritou mais uma vez com lágrimas nos olhos e correu em direção ao carro.Entrou no mesmo e deu partida, rapidamenteindo embora dali.

Lay ficou ali no chão apenas chorando e vendo o carro se distanciar.

–Tá vendo o que você fez?Tudo culpa sua.Se Nathan nos der uma lição,a culpa vai ser toda sua.E você irá receber a surra em dobro.-Gih gritou a ela e tentou entrar na mansão.

Laíse saiu dali arrastando Letícia pelos cabelos, que gritava de dor.

–Solte ela! - Lay disse se levantando.

–Ok. - Laíse diz e atira na garota;que rolou os lances de escadas e deu seu ultimo suspiro.

–Tá na hora de ir embora. - Laise diz e puxa a prima pelo braço.

–Pra onde agora?-Ela pergunta com um ar cansado.

–Noruega babe.-A morena se pronunciou sorrindo.


Mais uma missão haviam feito. Sim! Missão...

Mataram aqueles jovens friamente. As Minds são totalmente psicopáticas. Não irão descansar até matar aqueles 3 que acabaram fugindo...

Mas quem sabe em outra vida...

Foram 1 semana cansativa de mortes, sangue...

Tudo havia sido planejado!

Noruega espera essas três assassinas. Onde mais jovens inocentes poderão ser a vitima delas.

E se um reencontro inesperado acontecesse?

Em Minds (Mentes Malditas) Você irá saber todo o motivo de Minds (Mentes Psicopatas) existir... Os segredos serão revelados e novas mortes vão surgir.

Minds (Mentes Malditas) O Começo Do Fim...


Postado por: Grasiele | Fonte

Minds (Mentes Psicopatas) - Capítulo 10

Você acha que devemos matá-la?-Pergunta uma das Minds olhando Joyce;que se encontrava mais uma vez dopada por remédios.

Sim!Ela está ocupando nosso tempo.Sua morte será rápida.Não estou afim de joguinhos.-Respondeu seu(a) cúmplice logo indo pegar uma foice.

Ela é toda sua.-Diz sorrindo maléfica.

A Mind pegou a foice e se encaminhou para o corpo fraco de Joyce.Quando estava prestes a lhe degolar,uma batida estridente na porta de madeira é ouvido.
As Minds,claro se assustam. Mas é óbvio que alguém uma hora ou outra viria até o porão.

Tem alguém aí?-A voz de Caroline é ouvida.

O que fazemos?-Pergunta sussurrando.

A matamos!-Exclama calmamente se dirigindo até a porta. As Minds trocaram um olhar maléfico. Uma se escondeu atrás da porta com um estilete em mãos;com intuito de pegar Caroline de surpresa.Enquanto a outra abriria a porta.
E assim o fez.

O que faz aqui?-Caroline pergunta olhando a Mind curiosamente. Ela apenas soltou um sorrisinho irônico e puxou Caroline para dentro do porão.

Mate-a!-Exclama para seu cúmplice,que rapidamente sai de trás da porta e corta o pescoço de Caroline atingindo sua artéria. Enquanto o sangue saia violentamente,seus olhos estavam arregalados,assustados. Ela tentava dizer algo,mas nada saía de sua boca.

bye bye Caroline.-Dizia uma das Minds rindo. Caroline caiu ao chão e ali deu seu último suspiro. A garota havia morrido.

Uma já foi. Agora falta a outra. - Cantarola contente. Era mesmo uma Mente Psicopata. Uma das Minds se ajoelhou em frente ao corpo de Caroline ensanguentado. Molhou seus dedos no sangue vermelho e os levou a boca.Lambendo um por um.

É bom?-Pergunta a outra sorrindo enquanto observava a cena.

É quente... Não gostei!-Comenta e se levanta indo ao encontro de Joyce.

Vamos matá-la logo!-Exclama pegando novamente a foice.

Sim.Ela nem irá sentir dor.Morrerá dormindo.-Ri e observa os passos de seu cúmplice.

A Mind caminhou lentamente até Joyce e sem demora lhe degolou. A foice estava afiada,então no segundo golpe sua cabeça foi violentamente tirada. O sangue espirrava de seu corpo.

Vamos limpar isso.Antes que alguém suspeite de algo.-Disse e começaram a arrastar os corpos.

15H28min. No Jardim Da Mansão.

Tom conversava com Letícia e Gustav.Estavam armando um plano para saírem dali sem serem percebidos.

E os outros?-Pergunta Gustav ajeitando os óculos no lugar.

Que se danem.Eu não ligo para elas.-Tom diz tentando controlar a raiva dentro de sí.

Você está sendo egoísta Tom.-Letícia o repreende.

Nós podemos voltar para buscá-las.-Gustav propõe se sentando no gramado verde queimado pelo sol.

Eu não volto aqui! Esse lugar só nos trouxe sofrimento. Primeiro Georg que se foi.Depois Karol,e agora meu filho.E quase a Lay também.-Disse Tom nervoso e bufou.Os três ali presentes pararam um pouco e pareciam pensar.Realmente Tom tinha razão.Aquele lugar era um causador de desgraças.

15H48MIN. Quarto de Tom e Lay.

Ainda dói?-Pergunta Laíse à garota que permanecia em repouso;indicações de Letícia que cursava medicina.

Um pouco.-Fala Lay se ajeitando na cama com a ajuda de Bill.

Eu sinto muito Lay.Me desculpe por favor?-Carine suplicava segurando as mãos frias de Lay.

Agora não adianta pedir desculpas Carine.Você matou uma criança inocente.E agora quer se passar de vítima?-Disse Gih um tanto indignada encarando Carine com um misto de decepção e raiva. Aquele quarto pairava um ar tenso.
Todos olhavam para Carine. Inclusive Bill. Por mais que ele disse-se acreditar na garota,no fundo ele desconfiava de Carine.

Ótimo!Estão todos contra mim.-Disse a jovem e saiu correndo. Bill iria se levantar para seguir Carine,mas Laíse segurou sua mão o impedindo.

Não vi Caroline desde ontem a noite.-Comenta Gih tentando mudar de assunto.

Muito menos eu.-Laíse diz e se levanta puxando Bill junto de sí.

Aonde vão?-Lay pergunta c6 a voz fraca fazendo com que a morena se virasse e a olhasse.

Vou mostrar algo ao Bill.-Disse e se retirou junto ao loiro.

Lay se deitou a cama novamente e voltou a chorar. Parecia que não havia nada que a fizesse ficar melhor. As lágrimas silenciosas limpavam seu rosto pálido. Gih,que até agora não se pronunciara,permanecia quieta apenas observando a amigo no seu momento de dor.

Tom entra no quarto calmamente e com um simples gesto de mão pede para Gih se retirar. A garota consentiu e se retirou.

Liebe?-O Kaulitz mais velho chama sua garota. Mas é ouvido apenas um soluço da parte dela. Tom se deita à cama e a abraça escondendo seu rosto na nuca de Lay.

Tom...?-Disse ela com a voz fraca.

Sim.-Diz o moreno começando a dar leves beijos pela extensão de seu pescoço.

Eu não aguento mais esse lugar.-Sussurrou e se virou lentamente para de frente de Tom. Que agora a olhava cuidadosamente.

Eu também não liebe. Mas logo sairemos daqui. Eu tenho um plano.-Falou Tom confiante lhe transpassando confiança. Lay arqueá a sobrancelha desconfiada. O que fez Tom dar uma pequena risada gostosa. Mas contagiante,que fez a garota rir junto de sí.

Que plano é esse?-Pergunta Lay após se recuperar dos risos.

Eu,Gustav e Leticia estávamos conversando e chegamos a conclusão que amanhã à noite estaremos partindo.-Comenta Tom se sentando na cama e trazendo sua amada junto.

Todos iremos embora daqui?-Pergunta a garota esperançosa. O que fez Tom ficar tenso. Ele não poderia dizer a ela que sua prima e amigas não iriam. Então simplesmente mentiu.

Vão sim liebe.-Respondeu o moreno sem olhá-la.

Não vejo a hora de voltar para casa. Tenho saudades de Scott e Mary...-Ela comenta deitando a cabeça no colo de Tom,que lhe faz carinho.

Sim liebe.-O Kaulitz concorda.

18H53MIN. Em Hamburgo,Alemanha.

Já tem 2 semanas!2 semanas que não recebemos notícias de nossos. Eu não posso suportar isto.-Gritava Simone,mãe dos gêmeos Kaulitz. Estavam na casa da mãe de Georg, Sandry. Os pais todos reunidos,esperando uma notícia dos filhos.

Senhora se acalme por favor. Eu sei que é difícil.Minha filha também está já. Mas por favor mantenha a calma.-Disse o velho investigador da cidade. Todos se sentaram nos sofás e tentaram se acalmar.

Fomos para a ilha de Bahamas,onde seus filhos deveriam estar.Mas infelizmente nenhum deles embarcaram no avião. Muito menos Joyce Lopes,que tinha ido na frente. As investigações ainda continuam. Não temos nenhuma pista. Mas iremos e vamos conseguir encontrar seus filhos.-Diz o policial Shanter.

Ok,mas eu vos suplico!achem minhas filhas.-Disse Lena,mãe de Lay. Que considerava Laíse e Gih suas filhas também,desde o desaparecimento de seu irmão Christopher.

Iremos fazer até o impossível.-Investigador Fredy diz.

19H14MIN. Quarto de Laíse,na mansão de Pripyat.

Laíse por favor... Não posso!-Sussurrava Bill,enquanto a morena lhe beijava o pescoço e subia em cima de seu corpo.

É claro que pode Bill!Você quer eu quero. Você já a traiu uma vez lembra? E não é agora que irá bancar o "certinho".-Disse Laíse com uma voz sensual no pé de seu ouvido. E suas mãos nada bobas passavam por seu peitoral e descia até sua cintura. A morena aproximou seu rosto ao de Bill. Seus lábios frios encostaram lentamente ao dele. As respirações descompassadas se fundiam. Se beijaram sedentamente como se aquilo fosse dependente de ambos. Bill até poderia negar,mas Laíse era seu amor verdadeiro. Sempre seria.

Os jovens já se encontravam nus e seus corpos quentes se conectavam num prazer intenso e inexplicável. O quarto abafado só podia se ouvir os gemidos baixos de ambos. Bill rapidamente se colocou por cima da garota e começou com estocadas rápidas e provocantes. Logo chegaram ao seus limites. Laíse o abraçou assim que Bill deitou ao seu lado.

Eu te amo Bill.-A garota dire beijando seu peitoral.

Eu também te amo Laíse. Não posso negar que sempre te amei.- Bill diz lge olhando aos olhos.

BILL?-Carine grita da porta do quarto assustando os jovens.

Carine.M-me desculpe. eu....-Bill se embaraçava com as palavras. Visivelmente ele estava arrependido. Mas no fundo ele sentia que aquilo deveria ser feito.

Vaza daqui Carine! não vê que Bill não te ama?- Laíse diz se levantando da cama e vestindo a camisa do Kaulitz mais novo.

É...É verdade Bill?-Perguntou Carine em meio a soluços e as lágrimas saíam violentamente de seus olhos.

Me desculpe Carine...Mas eu nunca te amei.Foram apenas momentos bons. Você é uma ótima garota.-Bill disse após vestir-se. A garota deprimida apenas saiu correndo sem direção ao certo. Laíse sorriu vitoriosa e abraçou a Bill contente.

Você fez o certo meu lindo.-Disse e se sentou na cama sendo seguida de Bill.

Eu sei.-Falou ele e suspirou cansado.

22H42MIN. No jardim da mansão.

Carine sentada ao chão refletia sobre todos seus momentos com o Kaulitz. E agora caiu a ficha... Os momentos em que Bill dizia ir a casa da mãe,ou as viagens inesperadas... Tudo era apenas mentira. Ele mentia à ela para ir se encontrar com Laíse.

Ora ora ora! Olha quem encontramos aqui!-Diz ela, a Mind psychopat. As Minds caminharam lentamente até Carine. Que não moveu nenhum músculo até então.

Você merece morrer Carine!-Exclama a frente dela.

Eu sabia.Sabia que vocês eram as Minds,Mentes Psicopatas.-Falou Carine temerosa olhando as Minds.

Sabia?que bom. E por que não contou para os demais?-Se ajoelhou a frente dela puxando seu cabelo a forçando olhá-la.

Queria ver até onde isso daria.-Carine diz tirando a mão da Mind de seu cabelo bruscamente.

Vamos torturar... E matar!-Disse e puxou Carine pelos cabelos até a frente. A garota se debatia e gritava tentando inutilmente lutar contra as Minds. O capim junto de pequenas pedras a machucavam muito antes mesmo das torturas.

Cale a boca! Sua nojentinha.-E cuspiu em Carine. Chegaram em uma cabana. Bem arrumada por sinal;para estar ali naquela cidade abandonada e no meio de uma mata; era realmente raro. Ali do lado de fora mesmo,despiram a garota.

Vá pegar as 'coisas'.-Pede para seu cúmplice. Carine tremia de frio. Era até capaz da garota morrer ali,apenas pela temperatura que fazia.

Como se sente Carine? - Debocha da garota sorrindo maleficamente. Carine apenas lhe lançou um olhar mortal. E em 1 segundo a garota cai ao chão ao sentir aquela água gelada ser jogada com tudo em seu corpo Carine já estava vermelha. Seu corpo já não obedecia aos seus comandos. Com um aparelhinho de choque; Sempre usado por policiais para deter banditos; uma das Minds se aproxima da garota e lhe da choque. Causando uma dor agoniante e insuportável. Carine gritava de dor. E as Minds? Apenas riam de seu sofrimento. Com um pequeno frasco contendo cacos de vidro bem quebradiços,elas colocam em seus olhos negros. Fazendo assim a garota piscar inúmeras vezes causando ferimentos gaves em seus olhos. Podendo até a deixar cega. Amarraram os pulsos da garota numa corrente,que era ligada a uma moto potente. Montaram na moto e começaram a arrastar Carine,até sua morte. Seus músculos já dormentes,seus olhos sangrando e o corpo roxo e frio. Foi ali naquela mata em meio à madrugada que seu coração bateu uma última vez.

Postado por: Grasiele

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